MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA - icmbio.gov.br · MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA ... Ameaças : Reunião da equipe. 7 ... relacionadas ao cotidiano dos participantes;

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO

PROGRAMA ÁREAS PROTEGIDAS DA AMAZÔNIA – ARPA

FUNDO BRASILEIRO DA BIODIVERSIDADE - FUNBIO

Elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional dos Campos Amazônicos

Etapa: Oficinas de Planejamento Participativo

Manicoré/AM, maio de 2009.

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Elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional dos Campos Amazônicos Etapa: Oficinas de Planejamento Participativo

Realização:

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO

PROGRAMA ÁREAS PROTEGIDAS DA AMAZÔNIA – ARPA FUNDO BRASILEIRO DA BIODIVERSIDADE - FUNBIO

As atividades constantes deste relatório foram realizadas pelo esforço e disponibilidade de técnicos e representantes do ICMBIO; instituições públicas dos governos Federal, do

Amazonas e de Rondônia; da prefeitura de Colniza/MT; de ongs de Porto Velho e Humaitá; organizações e comunidades de Machadinho DÓeste, Tabajara, Assentamento Santa

Maria II, Três Fronteiras, Estrada do Estanho, Santo Antonio do Matupi, Bela Vista do rio Guariba; das organizações indígenas que representam os povos do Alto Madeira, Tenharim

e Djahoy, que participaram das oficinas de planejamento participativo.

Manicoré/Amazonas, maio de 2009.

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Ficha Técnica:

Equipe responsável Lílian Letícia Mitiko Hangae – ICMBIO Ana Rafaela DÀmico – ICMBIO/PNCA

Erica Coutinho – ICMBIO/PNCA Renato Diniz Dumont – ICMBIO/PNCA

Aurelina Viana –ARPA/FUNBIO Leila Mattos – Pacto Amazônico

Laíze Pereira Magalhães – Pacto Amazônico Leda Luz – GTZ

Responsável pelo Relatório

Aurelina Viana - Lininha (ARPA/FUNBIO)

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Manicoré/Amazonas, maio de 2009. Índice Lista de Quadros ................................................................................................. 4 Lista de Anexos .................................................................................................... 4 Lista de Siglas e acrônimos .................................................................................. 5 Introdução ............................................................................................................ 7 Metodologia .......................................................................................................... 8 Oficina de Planejamento Participativo Geral ......................................................... 8

o Expectativas das Organizações Participantes .................................. 10 o Linha Histórica, Mapas Falados e Percepção ................................. 14 o Identificação das Oportunidades e Desafios .................................... 16 o Diagnóstico Ambiental ..................................................................... 17 o Elaboração das Propostas ............................................................... 18 o Revisita às Perguntas dos Participantes .......................................... 22 o Avaliação da Oficina ........................................................................ 22

Oficina de Planejamento Participativo Indígena .................................................. 23 o Encaminhamentos Iniciais ............................................................... 23 o Linha histórica e Mapas Falados das TIs ......................................... 23 o Revisão do relatório da reunião realizada em fevereiro/2009 ........... 25 o Oportunidades, Propostas e Responsáveis ..................................... 25 o Avaliação ......................................................................................... 26

Lista de Quadros Quadro 1 – Programa da oficina em Santo Antonio do Matupi Quadro 2 – Programa da Oficina Indígena Lista de Anexos ANEXO I - Organizações Participantes da Oficina em Santo Antonio do Matupi ANEXO II – Organizações e Lideranças que Participaram dos dois dias da Oficina Indígena.

Elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional dos Campos Amazônicos Etapa: Oficinas de Planejamento Participativo Relatório da Consultora/ARPA-FUNBIO

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Lista de Siglas e acrônimos AISAN Agente indígena de Saúde ABIN Agência Brasileira de Inteligência ADS/AM Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas AFEAM Agência de Fomento do Estado do Amazonas AMAZONASTUR Agência de Turismo do Estado do Amazonas APARP Associação dos Produtores Agrícolas do Rio Preto (Assentamento Santa

Maria II) APITEM Associação dos Povos Indígenas Tenharim Morogitá APRE Associação dos Produtores Rurais da Rodovia do Estanho ARPA Programa Áreas Protegidas da Amazônia ASMOREX Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Preto - Jacundá ASMSAM Associação das Mulheres de Santo Antonio do Matupi ASPROMAT Associação dos Produtores Rurais de Santo Antonio do Matupi ASRMT Associação do Ribeirinhos e Moradores de Tabajara BASA Banco da Amazônia BPA/RO Batalhão da Polícia Ambiental de Rondônia CEPLAC Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira CEUC Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas CONAB Companhia Nacional de Abastecimento COOPERAMA ??? CPT Comissão Pastoral da Terra DNIT Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte DNPM Departamento Nacional de Pesquisas Minerais EMATER Machadinho do DÓeste/RO Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural FORTIS Fortalecimento Institucional do Sul do Amazonas FUNAI Fundação Nacional do Índio FUNBIO Fundo Brasileiro da Biodiversidade GTZ Cooperação Técnica Alemã IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICMBIO Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade IDAM Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas IDEA Instituto de Defesa e Educação Ambiental de Mato Grosso INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária IPAAM Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas ITEAM Instituto de Terras do Amazonas MAPA Ministério da Agricultura MP Ministério Público OEMAS Órgãos Estaduais de Meio Ambiente ONGs Organizações Não-Governamentais OPIAM Organização das Populações Indígenas do Alto Madeira OSR Organização dos Seringueiros de Rondônia PF Polícia Federal PMMT Polícia Militar do Mato Grosso PNCA Parque Nacional dos Campos Amazônicos Rebio Jaru Reserva Biológica do Jaru SDS Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas SEAPE Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca SEDAM Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia SEDUC Secretaria Estadual de Educação


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SEMATUR Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Humaitá SEMED Secretaria Municipal de Educação SEPROR Secretaria de Produção do Amazonas SUSAM Superintendência de Saúde do Amazonas TI Terra Indígena TRE Tribunal Regional Eleitoral UC Unidade de conservação UEFS - BA Universidade Estadual de Feira de Santana - BA UFAM Universidade Federal do Amazonas


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1. Introdução O órgão gestor do Parque Nacional dos Campos Amazônicos estabeleceu a meta de publicar o Plano de Manejo da unidade no segundo semestre de 2009. Para cumpri-la foram realizadas a Oficina de Planejamento Participativo Geral, nos dias 6 e 7 de maio de 2009, no Salão da Igreja Católica, em Santo Antônio do Matupi, quilômetro 180 da BR-230 (Rodovia Transamazônica) município de Manicoré/AM, e a Oficina de Planejamento Participativo Indígena, nos dias 8 e 9 de maio de 2009, na Aldeia Campinho na Terra Indígena Tenharim Marmelo. Essas oficinas tiveram como objetivos (1) Estreitar relações do Instituto Chico Mendes com os segmentos sociais, instituições públicas e privadas com potencial de contribuir na gestão do PNCA; (2) Apresentar relatórios dos diagnósticos sócio e ambiental; (3) Identificar as oportunidades e desafios da gestão da unidade; (4) Identificar propostas de ações; (5) Identificar a contribuição das instituições na implementação das ações. Para atingir os objetivos e construir ambiente favorável para o desenvolvimento das atividades, a equipe responsável reuniu-se antes, durante e após as oficinas para nivelamento de informações, (re) planejar as atividades, avaliar e fazer as adequações metodológicas necessárias.

Quadro 1 – Programa da oficina em Santo Antonio do Matupi

Dias Manhã Tarde Noite 6 Abertura

Apresentações institucionais e perguntas

Objetivos, programação e acordos de convivência

Linha histórica, mapas falados (como era a região e a situação atual) e percepção dos participantes sobre o Parque

Apresentação dos grupos

Apresentação do diagnóstico ambiental

Identificação das Oportunidades e Ameaças

Reunião da equipe.

7 Apresentação do diagnóstico socioambiental

Propostas de ações a partir das ameaças e oportunidades

Identificar contribuição de cada organização presente na oficina

Respostas às perguntas iniciais

Avaliação da oficina Encerramento

Reunião da equipe.

Quadro 2 – Programa da Oficina Indígena

Dias Manhã Tarde Noite 8 Abertura

Apresentações Objetivos e programação Reunião entre a

representante do ICMBIO Brasília, Funai e instituições indígenas

Revisão do relatório das reuniões nas terras indígenas (contribuições e correções)

Linha do tempo, mapa falado e percepção dos indígenas sobre as áreas protegidas

Apresentação dos grupos

Reunião da equipe

9 Identificar oportunidades, ações e contribuição das instituições presentes

Apresentação do

Viagem para Porto Velho, Humaitá e Apuí.


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diagnóstico ambiental Avaliação e encerramento

2. Metodologia A metodologia utilizada nas oficinas seguiu a orientação do Termo de Referência (PNCA/ICMBio/ARPA/FUNBIO), com foco nos princípios da prática educativa emancipatória e transformadora; indivíduo como sujeito ativo do processo; autonomia e participação eqüitativa dos atores sociais envolvidos; construção coletiva do conhecimento; e, responsabilidade de todos (e não somente do poder público) sobre as questões ambientais. Além disso, o trabalho esteve centrado em: conduzir as discussões para temáticas relacionadas ao cotidiano dos participantes; estimular as potencialidades dos indivíduos e possibilitar o direito de expressão de todos; fortalecer a auto-estima dos atores envolvidos, respeitando saberes populares; promover a integração e união do grupo; incentivar e estreitar as relações sem reforçar as hierarquias existentes; mobilizar os atores envolvidos; aproximar a fala do moderador à dos participantes, através de formas de comunicação acessíveis; desmistificar a posição superior do moderador; estimular e valorizar as discussões, sem perder de vista os objetivos do trabalho; estabelecer seqüências de atividades que possibilitassem uma maior participação de todos; e favorecer um clima de trabalho baseado em lealdade, confiança, respeito e espontaneidade. As situações vivenciadas pelos participantes e as técnicas utilizadas como as discussões na plenária e trabalhos em pequenos grupos

Organizações

espelharam os temas abordados, ilustraram as situações debatidas e permitiram aos participantes exercitarem habilidades sociais como a tomada de decisão, a negociação, a cooperação e a mediação de conflitos. 2. Resultado das Oficinas 2.1. Oficina de Planejamento Participativo Geral, 6 e 7 de maio de 2009. A Chefe do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, Ana Rafaela DÀmico, e a representante do ICMBIO Brasília, Coordenadora do Bioma Amazônia, Lílian Hangae, fizeram a abertura da oficina dando as boas vindas aos presentes, agradecendo a presença e destacando a importância daquele momento para estreitar relações, construir parcerias e receber as contribuições para o plano de manejo da unidade. Em seguida, houve a apresentação e expectativa dos presentes, a exposição dos objetivos e programação da oficina e a construção dos acordos de funcionamento da oficina. A) Expectativas das Organizações Participantes

Perguntas Associação Renascer Quais benefícios o PNCA vai trazer para a comunidade de Três

Fronteiras IPAAM Como integrar a proteção do Parque com as ações do entorno? INCRA Quem pode fazer plano de manejo? Quais os documentos

necessários? BPA/RO Qual a atuação do ICMBio em relação a população afetada pelo

Parque? IBAMA Humaitá É possível unir as instituições em prol de objetivos comuns? Setor Madeireiro Aprovação de plano de manejo perto do parque ambiental? Loteamentos urbanos – Cristo Rei e Santa Luzia

Que tipo de apoio será fornecido no sentido de regularizar a situação dos ocupantes das terras não destinadas a reservas

EMATER - RO Qual a área total do Parque e qual a área já ocupada? Vicinal Maravilha Abertura de 30% no assentamento é possível?


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Comunidade Tabajara Que benefícios diretos trará o Parque para a Comunidade Tabajara?’

Associação Agroextrativista Aripuanã/Guaribas

Se o Parque funciona ou não, ou se vai ficar no papel?

COOPERAMA Qual a solução que a instituição pretende resolver a situação das pessoas afetadas com a implantação do Parque?

ASPROMAT Como ficará o processo produtivo no entorno da reserva, principalmente das pessoas atingidas pela criação do parque?

GTZ Como todos podem contribuir para a conservação do Parque e a qualidade de vida das comunidades?

IDAM e Vicinal Matupi Área de compensação realmente existe? Porque o governo federal não mecaniza 2 ha para cada assentado para diminuir o desmate anual?

Pacto Amazônico A gestão da UC será integrada? Secretaria de Agricultura de Colniza/MT

Quais atividades ambientais a serem tomadas pela comunidades no entorno do Parque

Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Prefeitura Municipal de Humaitá

Como fica o zoneamento agrícola da área afetada pela UC dos Campos Amazônicos

Associação de Pais em Defesa da Cidadania

Qual o primeiro passo ao se planejar uma reserva? A questão da população como é vista?

UEFS - BA Quais os benefícios que o plano de manejo produzirá para a comunidade local?

Comunidade Santa Luzia Os países da América só eles são pressionados sempre para cuidar do meio ambiente, quais são os outros países que existem floresta?

COOPERAMA O que vai sobrar para os produtores se as terras estão virando reserva?

Linha Triunfo Quero saber como vamos viver aqui com tantas reservas? O que faz quem é do assentamento Matupi?

Rancho Roosevelt O que está faltando para a liberação dos planos de manejo para as áreas ocupadas?

APARP Existe agricultura familiar dentro do Parque? Kanindé Quais os retornos que o Parque propõe para a comunidade do

entorno? Igreja Católica De que maneira se pode envolver a população no cuidado do

parque? SEDAM-RO De que forma contribuiremos? EMATER Machadinho do DÓeste/RO

Onde está a sustentabilidade econômica no eixo da estrada do estanho?

SEMATUR Prefeitura Municipal de Humaitá

Quando será regularizada a situação fundiária do entorno do parque para a realização de atividades produtivas?

UFAM Quais os estudos que o parque necessita para auxiliar o plano de gestão?

SDS Com a criação das UCs do sul do Amazonas há algum retorno social/financeiro para os municípios do entorno?

PNCA Como podemos somar forças para cuidar do Parque e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades do entorno?

ICMBio Como o PNCA vai se relacionar com seus vizinhos? Assentamento Linha Maravilha Sobre a documentação das terras, vai ou não documentar as

terras dos ocupantes mais antigos? Igreja Adventista do Sétimo Dia Qual apoio o parque dará para as famílias que vivem dentro e

no entorno dos mesmos? ASMOREX De acordo com o plano de manejo o que pode ser explorado no

Parque? Associação dos Produtores Rurais do Pito Aceso

Queremos uma fonte de renda para os produtores

ASMSAM Qual a finalidade para o desenvolvimento local? Rebio Jaru Como fazer a gestão integrada com o PNCA? APRE Gostaria de saber como fica a situação dos produtores para

voltar a atividade normal de trabalho?


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Juarez de Matupi O ICMBio criou a reserva perto do Matupi, que medida o governo tomou?

IDAM Matupi Como o PNCA poderia colaborar/conveniar com esta instituição para aprimorar a assistência técnica, extensão rural, social e ambiental aos produtores do entorno da UC Ex: convênio IDAM x INCRA, recursos para atender ao projeto de assentamento Matupi (cursos, produção e distribuição de mudas, assistência técnica e crédito rural) Convênio IDAM x MDA, recursos para atender determinadas comunidades da localidade (cursos, assistência técnica, produção de alimentos e crédito rural, contratação de pessoal, aquisição de transporte, veículos, carros, motos, embarcações e equipamentos, insumos (materiais de consumo e combustível)

Igreja católica de Santo Antônio do Matupi

O que o ICMBio vai fazer para acelerar a regularização fundiária?

Comissão Pastoral da Terra Como fica a situação de quem está no Parque e nas reservas? SEPROR - AM Qual a relação que o PARNA pretende estabelecer com os

produtores da agricultura familiar? B) Linha Histórica de 1990 a 2009, Mapas falados (como era a região e a situação atual) e Percepção dos participantes sobre o Parque Os participantes formaram grupos de discussão por cada sub-região do entorno do PNCA: 1) ASMOREX, Tabajara e Santa Maria II; 2) Três Fronteiras e Estrada do Estanho; 3) Santo Antonio do Matupi; 4) Bela Vista do rio Guaribas e Mosaico do Apuí; e, 5) Órgãos públicos e Ongs (visão macro). A linha histórica foi montada usando a técnica do “varal do tempo”, os fatos marcantes e quando aconteceram foram registrados em papel A4 e pendurados no varal de barbante. Em seguida, os grupos construíram dois mapas: um representando a região em 1990 e outro a de 2009. Para finalizar, o grupo respondeu as perguntas-norteadoras: o parque serve para que e para quem? A apresentação dos grupos se deu utilizando-se a “técnica do carrossel – passeando na galeria”. O registro desta etapa encontra-se abaixo: Grupo: ASMOREX, Comunidade de Tabajara e Assentamento Santa Maria II

Ano Fatos Marcantes 1990 Estrada – ligando Machadinho do Oeste à Tabajara

1990 -1994 Saída de parte da população de Tabajara (principalmente extrativista) 1996 Mudança nas atividades produtivas (fonte de renda)

Criação da RESEX Rio Preto Jacundá 1997 Abertura do PA Santa Maria II (assentamento rural) 1998 Expansão da agricultura e pecuária (Santa Maria II) 1999 Retorno de parte das atividades extrativistas

1999-2001 Abertura da Estrada que liga RO-MT-AM 2002 Invasão das Terras-Grilagem de terras (Projeto Sernambi) 2003 Desenvolve-se o Distrito Entre Rios (Santa Maria II) 2006 Chegada do ensino fundamental e médio (condução) que ajudou na

permanência da população e retorno de alguns Implantação da Escola Pólo (Santa Maria II)

2008 Combate da pesca predatória – reaparecimento de peixes e quelônios... 2009 Implantação do Parque Nacional Campos Amazônicos

O Parque serve para que? O Parque serve para quem? Preservar: peixes, rios, lagos e plantas; Exploração turística e pesquisa.

Comunidades do entorno, geração futuras e pesquisadores.


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Grupo: Três Fronteiras

Ano Fatos Marcantes 2001 Criação do Posto fiscal (Divisa do MT e RO) 2002 Abertura da MT 206, interligando Rondônia a Mato Grosso

Construção do Posto da SUCAM (malária) 2003 Chegada dos primeiros ocupantes inicia da formação da Vila Três Fronteiras

Início do funcionamento da balsa no Rio Machado – RO 2004 Início das atividades madeireiras e aumento da população 2005 Construção da escola na Vila Três Fronteiras 2007 Chegada do Auto Posto Centro Norte 3

Operação da Polícia Federal e órgãos ambientais (apreensão e prisões) Chegada de linha de ônibus

2008 Criação da Associação Renascer 2009 Reunião com a equipe do Parque

OPP no Km 180 O Parque serve para que? O Parque serve para quem?

Conservação do meio ambiente e pesquisa. Toda sociedade. Grupo: Bela Vista do rio Guariba e Mosaico do Apuí

Ano Fatos Marcantes 1950 - 1995 Extração de borracha nos rios Aripuanã, Guariba e Roosevelt e seus afluentes

Mapa Tabajara em 2009.

Mapa Tabajara em 1990.

Mapa de Três Fronteiras em 2001.

Mapa de Três Fronteiras em 2009.


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+ ou - 1973 Construção da Transamazônica 1975 - 1980 Funcionamento do garimpo do Mureru no rio Aripuanã 1983 - 1987 Funcionamento de garimpo no rio Guariba 1982 -1985 Funcionamento do garimpo Gavião no rio Roosevelt 1995 - 2009 Após o fim do garimpo e borracha entra a fase de exploração da copaíba e

castanha 2001 -2009 Grilagem de Terras nos rios Roosevelt, Guariba, Aripuanã e afluentes

2004 Criação do Mosaico do Apuí (municípios de Apuí e Novo Aripuanã) 2005 Expedição de identificação Florestal no Mosaico do Apuí

Criação do Projeto extrativista Aripuanã-Guaribas (aripuanã e guariba,margem direita do rio Roosevelt e afluentes)

2008 Expedição Guaribas (Resex Guariba e Parque Estadual Guariba) O Parque serve para que? O Parque serve para quem?

Conservação para a existência de animais e áreas verdes.

Preservação do meio ambiente Conservação e preservação do meio

ambiente e belezas cênicas e espécies endêmicas

Conter avanço do arco do desmatamento

Para as populações locais, para o Brasil e Mundo

Para as gerações Futuras

Grupo: Órgãos Públicos e ONGs

Ano Fatos Marcantes 1990 Inicio da ocupação irregular, por motivação e propaganda (Machadinho)

Aprovação do Sistema Estadual de UC – Mato Grosso 1999 Identificação de áreas prioritárias para conservação 1992 Rio 92 – Conferencia do meio ambiente e desenvolvimento – criação das políticas

públicas para as UCs 1993 Abertura das estradas, que aumenta a pressão sobre os recursos (principalmente

da pesca) 1993 - 1995 Aceso por estrada para Tabajara

1995 Criação do Assentamento Santo Antonio do Matupi 1997 - 1998 Implementação de Financiamento Público para a Agricultura no Sul Amazonas

1997 Criação da APRE – Estrada do Estanho Protocolo do Kyoto

1997 - 2000 Projeto III Ciclo do Estado do AM (incentivo para a produção de grãos) 1998 Criação da FLONA Humaitá

1998 - 2008 PGAI – Foco no ZEE e na identificação de áreas prioritária para criação de UC 199... Gleba Sepoti vira TI Sepoti (Tenharim) 199.... Gleba B vira TI 1999 Desestruturação do BPA de Machadinho – aumento do desmatamento 2000 Estruturação da estrada que liga Machadinho do Oeste a 3 Fronteiras

Aprovação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)

Mapa falado de Bela Vista do rio Guariba e Mosaico do Apuí antes e depois de 2004.


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2002 Criação do PDS Sernambi 2003 Estruturação das ações de fiscalização ambiental no sul do Amazonas 2004 Implantação do ARPA – criação de UCS

2004 - 2006 Criação das UCs da Amazônia Legal 2004 - 2009 Implantação do Projeto Conservação da Biodiversidade e CEUC estruturação das

bases no Apuí 2006 ALAP – BR 163 e BR 319, identificação de áreas para criação de UCs

PDS Sernambi vira fazendas Comercialização de TDs dos soldados da borracha Descaracterização das comunidades e invasão das RESEX Comprometimento da integridade do Parque

2007 Aprovação do Sistema Estadual de UC – Amazonas – SEUC Reestruturação do Garimpo de cassiterita da TI Igarapé Preto

2008 Criação do Território da Cidadania – Calha do Madeira Projeto FORTIS (fortalecimento Institucional)

2009 Usinas do Madeira – reflexos na região O Parque serve para que? O Parque serve para quem?

Serve para preservação da biodiversidade; Melhorar o conhecimento sobre a região; Resgatar o compromisso do Homem com o

Criador (aliança do Édem).

Serve para a perpetuação das espécies, inclusive do homem;

Melhor qualidade de vida das populações do entorno e da sociedade em geral, deixando um patrimônio natural.

Grupo: Santo Antonio do Matupi

Ano Fatos Marcantes 1986 - 1990 Regularização das terras próximas a BR 230

1990 Existiam as Linhas: Pito aceso, Golpinho, Baianos, União e inicio da Maravilha Vila habitada por três famílias

Relato pessoal De bom: foi trabalhar e sonhar em ter o meu pedaço de chão para plantar, trabalhar com dignidade, sustentar a família Ruim: Foi chegar aqui e ter dificuldade com área de documentação de terras e saúde como malária e as estradas, que as autoridades não se preocupam em arrumar e ajudar a nós aqui. Só se lembram de nós quando estão em campanha eleitoral.

1995 Criação do Assentamento Matupi Relato pessoal 1995 - Começou a formar a minha propriedade por minha conta própria.

1996 - Comecei me organizar fui ao INCRA pedir documentação para mim tira minha licença, para fazer o desmate. O INCRA alegou que só dava o documento depois de fazer benfeitorias. 2000 – O IBAMA vistoriou a área porque não tinha licença, agora será que a culpa foi minha ou do INCRA. De lá para cá eu estou aconselhando as pessoas a desmatarem só com licença previa.

1997 Alagamento do Km 25 da beira do rio Madeira, deixando Santo Antonio do

Mapa da região do PNCA em 1990.

Mapa da região do PNCA em 2009.


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Matupi totalmente isolado por mais de 40 dias. BR 230 interditada pela chuvas e má condições das mesmas

1998 O INCRA estimulou a vinda para a Vila e não ofereceu assistência 1999 Abandono do INCRA

Não tinha estrada, não tinha malha, a população chegou ao lugar, agora que esta começando a melhorar, a muito espero a melhora aqui

A chegada das serrarias aqui no 180 foi desenvolvendo a comunidade, foi marcante para os moradores

2000 Povoamento do Assentamento 2001 - 2004 Aumento da colonização da região do Matupi

Aumento de chegada de famílias de outras regiões para o Sul do Amazonas Grande perspectiva de crescimento socioeconômico para a região do Santo

Antonio do Matupi Relato pessoal Quando cheguei aqui tinha um posto de saúde, aonde funcionava a FUNAI, duas

salas de aula, tinha a Comunidade Santa Luzia 2002 Iniciou a migração para a formação da Vila

Organização do grupo que ocupou as terras 2003 Instalação dos loteamentos urbanos – Projeto Cristo Rei e Santa Luzia

Ampliação da escola Dom Pedro II e construção das escolas nas vicinais 2004 Ciclo Industrial Madeireiro

Visita do cartório Tabelião Segundo Oficio e entrega das primeiras escrituras de terrenos urbanos da vila (regularização dos loteamentos)

Homologação do Distrito - Já tem vereador pelo município Visita do INCRA nas terras onde foi criado o Parque

2005 Vinda do governador Eduardo Braga, alertando para não mais investir na região, e que solenemente elevou a Vila a Cidade

Criação da COOPERAMA Chegada da luz elétrica Visita do IDAM Construção de escola Matupi com grande potencial de crescimento O Povo de Matupi construiu uma delegacia, isso não existe a nível nacional

2005 - 2006 Realização de consultas públicas pelo IBAMA para a criação do PNCA, onde a comunidade não teve seus anseios atendidos

2006 Criação do PNCA, fantasma da criação de novas UCs Queda de investimentos na região do Matupi, estagnação socioeconômica da

região Repressão do IBAMA sobre a comunidade Inicio do funcionamento da energia elétrica – Programa Luz para todos – 24h Índio criou pedágio, foram impedidos de passar o exercito, juiz, PM,

ambulância e civis Instalada energia na vicinal Matupi, mas só 3 km para proprietários que

pagaram Houve o acontecimento do Parque, isso é bom mas também gera atrasos para

nossa comunidade, que é um distrito do município de Manicoré, mas a distancia veta, precisamos que municipalizem nosso distrito

Criação do Parque sem respeito ao direito daqueles que ocupavam a terra, que a constituição amparou.

Inicio das atividades do médico na Vila 2007 Grande aumento do setor madeireiro, com instalação de novas serrarias

Implantação e expansão da telefonia no Matupi de um para três orelhões Aumento da repressão do IBAMA Demarcação da FUNAI, sem o conhecimento e a participação da comunidade,

inclusive o próprio INCRA, alegando o não conhecimento do mesmo. Tendo a conseqüência deste ato pessoas com o laudo de vistoria e processo tramitando no INCRA desde 2002.

Construção da Escola Estadual Santo Antonio do Matupi (o governo nunca veio inaugurar)

Criação da Associação das Mulheres (ASMSAM) 2008 BR 230 interditada pela chuva e má conservação

Ampliação da TI Sepoti a esquerda da BR, com divisas ainda indefinidas


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Investimento do banco da Amazônia com o IDAM para a pecuária local, financiamento dos micro e pequenos produtores

Criação da ASPROMAT Primeira EXPOMAT Mudança da PM pela tortura e assassinato de uma pessoa da vila Inicio das aulas na escola estadual Parque de exposição que é muito importante para pecuaristas e produtores

rurais, podemos realizar muitos outros eventos 2009 Convênios entre COOPERAMA e SEPROR (abatedouro municipal de bovinos,

agroindústria de leite, recuperação de 129 km de vicinais) II EXPOMAT Convenio entre a ASPROMAT, CONAB e ADS (PAA com doação simultânea

de alimentos, serão atendidas 1829 pessoas com doação de 250 gr de alimentos por pessoa-dia, distribuída pela Igreja católica, Assembléia de Deus e Merenda escolar)

Criação da APDC em virtude da indefinição política de Manicoré A Vila é mantida pelo setor agropecuário e madeireiro Reunião com INCRA e pessoal do Parque Realização da OPP e presença do Estado na Vila

O Parque serve para que? O Parque serve para quem?

Para o Governo: Fonte de captação de recursos oriundos de outros países

Para Matupi: estagnação socioeconômica da região e afunilamento da área produtiva Matupi

Preservar os biomas, os animais, a fauna, a flora, o meio ambiente e todas as espécies que lá vivem

Para preservar os rios e igarapés Não sei Criação traumática Por que nós brasileiros somos obrigados a aceitar e

cumprir leis, sendo que muitos estrangeiros tem livre acesso inclusive a pesquisa. Qual o interesse deles...

Preservar para os americanos Com a legislação vem a conscientização, uma

caminha ao lado da outra O Povo é o melhor meio para preservação, uma

comunidade respeitada é uma comunidade participativa

Para preservar o oxigênio do carbono consumido pelo ser humano

Controlar o desmatamento e a grilagem Para beneficiar o grande e explorar o pequeno,

porque no nosso país não estamos tendo liberdade de viver

Para oxigênio, para mais vida

Para ambientalistas injetarem dinheiro no parque

Para pagar dividas ambientalistas de quem já destruiu o que tinha

Para os continentes que não se preocupou com seus biomas

Para a população principalmente os moradores da localidade do parque

Para os americanos pesquisar tudo que tem no parque

Para ambientalistas investir no parque Não sei Para os povos futuros Para os países desenvolvidos, que não

reserva hoje e necessitam do carbono e oxigênio

Para toda espécie viva do planeta que respira, pois gera oxigênio

Para os americanos, porque eles já desmataram tudo

Mapa de Santo Antonio do Matupi em 1990.

Mapa de Santo Antonio do Matupi em 2009.


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C) Diagnóstico Ambiental A Chefe do PNCA fez uma exposição-dialogada dos resultados do diagnóstico ambiental e da proposta de zoneamento da unidade. O conteúdo encontra-se com a equipe do Parna. D) Identificação das Oportunidades e Desafios Os grupos de discussão montaram painéis com tarjetas e localizaram nos mapas do PNCA as oportunidades e ameaças. O resultado encontra-se abaixo e os mapas ficaram com a equipe da unidade. Grupo: Bela Vista do rio Guaribas e Mosaico do Apuí

Oportunidades Desafios Rio Guariba Igarapé Aruanã (cachoeira/peixe) Igarapé São João (cachoeira alta/peixe) Igarapé Taboca (3 cachoeiras/animais – anta) Rio Guariba Igarapé Martelo Grande (cachoeria/peixe) 12

km da boca do Guariba Ribeirão – rio Guariba – resex Guariba Cachoeria grande/animais – onça) Rio Roosevelt Sumaúma – corredeira grande – 18 km (não é

bom de peixe e poucos animais)

Rio Guariba Demarcações ilegais Venda de terras Integridade da população local Rio Roosevelt Demarcações ilegais (poses) Garimpo Instalações de pousadas sem licença


Oportunidades Desafios Regularização fundiária do entorno com a

presença interinstitucional Promoção de eventos turísticos relacionados à

pesca esportiva e festas legais Estabelecimento de acordos de pesca em áreas

com este potencial/outros (entorno, Roosevelt, Machado)

Moradores do entorno parceiros na realização de atividades sustentáveis 180, Estanho, Colniza, Três Fronteiras, Tabajara, 2 de Novembro

Articulação institucional para atendimento às necessidades das comunidades locais

Conciliar produção, reserva legal e zona de amortecimento (proteção física e biológica)

Desafio às instituições em promover a regularização fundiária de imediato

Intensificar ações de combate à pesca predatória

Envolvimento interinstitucional visando manejo dos recursos naturais do entorno

Presença federal, estados (MT, RO e AM) e municípios

Articulação institucional para atendimento às necessidades das comunidades locais

Identificação dos produtores que desejam participar deste concílio

Grupo: Três Fronteiras e Estrada do Estanho

Oportunidades Desafios Parceria entre ocupantes do

entorno e parque Presença de técnicos para orientar

a comunidade Educação ambiental Geração de empregos (turismo,

pesquisa, serviços, brigada...) Capacitação técnica da

comunidade

Regularização fundiária na vila Três Fronteiras e Estrada do Estanho (fora do parque)

Priorizar a regularização nas áreas de entorno do parque

Cadastramento socioeconômico dos ocupantes do entorno

Priorizar o desenvolvimento sustentável nas áreas do entorno (assistência técnica, crédito, acesso à saúde, educação, estradas, fiscalização, energia...)


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Conciliar a produção madeireira e agropecuária com a conservação dos ambientes da região

Demarcação e divulgação dos limites do parque Demarcação dos limites estaduais/reconhecimento de

divisa Garantir a presença do estado Garantir a segurança pública para a região Transformar a vila Três Fronteiras em Distrito de

Colniza/MT Grupo: Santo Antonio do Matupi

Oportunidades Desafios Turismo ambiental Legalização das terras próximas ao

Parque Educação ambiental das diferentes

instituições Turismo na cachoeira dos macacos Se a área parque serviria para compensar

a área desmatada da agricultura familiar Reflorestamento, trabalho com crianças Requerer recurso do Governo Federal

para agricultura familiar Manejo florestal Legalização de manejo no entorno do

parque e regiões mais distantes Reaproveitamento de madeira (economia

sustentável) Igreja contribui com a inclusão digital

Madeira legalizada (plano de manejo do entorno do parque)

Estrada para escoar a pecuária, agricultura, ecoturismo

Construção de hospital, escola, creche, pontes Documentos das terras fundiárias Ato de criação da escola do estado (existente) –

legal (anexo Manicoré) Conviver com a Funai demarcando terra em cima

da comunidade Conservação de estrada e pontes Saúde e educação da população no entorno do

parque Emancipação Energia para as vicinais – segunda etapa do Luz

para Todos

Grupo: Comunidade de Tabajara, Assentamento Santa Maria II e ASMOREX

Oportunidades Desafios Igarapés Marmelos, São João e São

Domingos Usos de trilhas seguindo os rios até as

matas Visitação As cachoeiras do rio Machado entre 2 de

Novembro e Tabajara (banho, pesca esportiva, etc.)

Visitação turística no objetivo de conhecer as comunidades tradicionais do entorno do parque

Visitação turística nos antigos seringais Piscicultura

Regularização fundiária em Santa Maria II Conscientização ambiental nas comunidades do

entorno Criação de uma escola que atenda da 5ª a 8ª

série em Tabajara Saneamento básico em Tabajara Reativação da Associação ASRMT

E) Diagnóstico Socioambiental A consultora Aurelina Viana fez uma exposição-dialogada dos resultados preliminares do diagnóstico sócioambiental, enfatizando as oportunidades, os obstáculos e os desafios de cada sub-região do entorno do PNCA.


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F) Elaboração das Propostas de Ação A partir das Ameaças e Oportunidades identificadas anteriormente, os grupos de discussão negociaram, elaboraram e apresentaram suas propostas em plenária. O resultado deste momento encontra-se abaixo: Grupo: Santo Antonio do Matupi

Ações Responsáveis Regularização Fundiária INCRA e ITEAM Licenciamento Ambiental IPAAM Construção do Hospital SUSAM Regularização de Títulos Eleitorais TRE Conservação de pontes e estradas DNIT Realizar o Fórum Social em Santo Antonio do Matupi Associação de Pais em

Defesa da Cidadania Implantação do Manejo florestal Sustentável Simplificado para o Pequeno Proprietário

IDAM e IPAAM

Implantação do Manejo Florestal Empresarial IPAAM Investimento na Agricultura familiar BASA, AFEAM e CONAB Estímulos de culturas de café e cacau IDAM e CEPLAC Investimento de melhoramento bovino MAPA e SEPROR Estímulo à piscicultura e apicultura SEPROR Liberação da barreira sanitária animal MAPA Área mecanizada para pequenos proprietários SEPROR Fim do Pedágio Indígena Ilegal MP, FUNAI e DNIT Georreferenciamento das áreas INCRA Estímulo de reflorestamento (palmeira dendê, biodiesel) SEPROR Ações de Educação Ambiental com o PNCA PNCA e Comunidade Reflorestamento e criação de viveiros Escola e Parceiros

Grupo: ASMOREX, Comunidade de Tabajara e Assentamento Santa Maria II

Ações Responsáveis Reativar a Associação (Ecoturismo Tabajara) Professor Diolécio e

Pedro Parente Criar Parcerias (Ecoturismo Tabajara) SEDAM, ASRMT, PNCA Criação de Horta Comunitária (Agricultura familiar – Santa Maria) APARP Correção do solo e Técnicas Agrícolas (Agricultura familiar – Santa Maria)

EMATER

Agregar valor à Produção da Agricultura familiar Secretaria de Agricultura Capacitação, criação de grupos de guias turísticos, criar estrutura para receber turistas

Universidades, PNCA, SEDAM e Prefeitura Municipal

Regularização Fundiária INCRA Piscicultura SEAPE Reunião com Instituições para discutir a regularização fundiária na Comunidade de Tabajara

Comunidade Tabajara com o apoio da SEDAM

Grupo: Estrada do Estanho e Três Fronteiras

Ações Responsável Realizar o cadastramento socioeconômico dos ocupantes APRE e Associação Renascer

em parceria com o PNCA Encaminhar resultados do cadastramento ao INCRA e INTERMAT

APRE e Associação Renascer em parceria com o PNCA

Acompanhar e cobrar do INCRA e ITEMAT o andamento do processo de regularização

APRE e Associação Renascer em parceria com o PNCA


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Levantar as principais demandas da assistência técnica para atividades da região

APRE e Associação Renascer (encaminhar para IDAM, IDEA e SEPROR)

Planejar a averbação das Reservas legais e APPs para garantir a conexão entre elas e o PNCA

APRE e Associação Renascer em parceria com o PNCA e IPAAM

Demarcar e divulgar os limites do PNCA PNCA Demarcar as divisas dos estados de RO e MT Associação Renascer com

apoio do PNCA Implementar o posto de Policia Militar junto ao posto Fiscal do IDEA e no entroncamento da Rodovia do Estanho

Polícia Militar do Mato Grosso

Implementar Posto de Fiscalização Agropecuário no entroncamento da Estrada do Estanho

IDEA

Viabilizar o funcionamento e melhora do posto de saúde em Três Fronteiras

Associação Renascer em parceria com o PNCA, Secretarias de Saúde Colniza/MT e Manicoré/AM

Realizar reuniões anuais dos técnicos do PNCA com as comunidades de Três Fronteiras e Estrada do Estanho

PNCA

Encaminhar documento à prefeitura de Colniza solicitando o reconhecimento da vila de Três Fronteiras como Distrito

Associação Renascer

Implementar a base de apoio do PNCA na Vila de Três Fronteiras (acesso a serviços em Machadinho do Oeste)

PNCA

Grupo: Bela Vista do Guariba e Mosaico do Apuí

Ações Responsáveis Demarcações ilegais: Levantamento da cadeia dominial Regularização Fundiária nas áreas do Estado e União Concessão (CDRU) e Titulação (quando for o caso)

INCRA e ITEAM

Demarcações ilegais: Fiscalização e Monitoramento permanentes

IBAMA, IPAAM, INCRA e ITEAM

Educação Ambiental SEDUC, SEMED, ONGs Ambientais (associações)

Garimpo: Fiscalização DNPM, IBAMA e IPAAM Integridade das Populações Tradicionais: Regularização Fundiária (concessões) INCRA e ITEAM Geração de Renda INCRA, ICMBIO, CEUC e ONGs Capacitação em manejo de recursos extrativistas SDS/CEUC, ICMBIO, ONGs e

Associações locais Intercâmbios comunitários CEUC/SDS,ICMBIO,

Associações locais, Prefeitura de Apuí

Busca de mercado CEUC/SDS, ICMBIO, Associações locais, ADS e SEPROR

Fortalecimento da associação local e comunitário SDS/CEUC, ICMBIO, FORTIS e ONGs

Venda de Terras: Monitoramento e fiscalização freqüente INCRA, ITEAM, PF e ABIN Investigação PF e ABIN Turismo desordenado: Verificar a situação da pousadas existentes AMAZONASTUR e ICMBIO Levantar as potencialidades para turismo comunitário AMAZONASTUR, ICMBIO,

CEUC e ONGs Capacitação das populações locais AMAZONASTUR, ICMBIO e

CEUC Elaborar projetos para dotar as comunidades com

infraestrutura Associações Locais, ICMBIO, CEUC e ONGs


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Ações Responsáveis Disponibilizar informações às comunidades sobre a regularização fundiária

INCRA e parceiros

Elaborar um folheto informativo sobre a situação atual da regularização fundiária

INCRA e parceiros

Parceria entre UFAM e INCRA para georreferenciar as propriedades do entorno do PNCA

INCRA e UFAM

Informar sobre o uso da propriedade (RL, APP, Área de manejo, etc.)

IBAMA, PNCA e OEMAS

Esclarecer a situação para produzir no entorno - propriedade regularizada - licença ambiental (IPAAM, SEMA MT, SEDAM) - Produção Orientada (IDAM)

IBAMA, PNCA e OEMAS

Estreitar relações institucionais visando o alinhamento das ações ICMBIO Criar o conselho consultivo do PNCA ICMBIO Parceria UFAM e IDAM para assistência técnica no entorno (universidades federais do entorno)

UFAM

Articular um programa de Educação ambiental com as ONGs, ICMBio e organizações governamentais estaduais

UFAM

Criação de novos assentamentos na margem do rio Machado, contemplando a Comunidade de Tabajara

INCRA, ICMBIO, IBAMA, SEDAM, ASMOREX, 0SR e ASRMT

Articular o aprimoramento do processo de licenciamento ambiental do manejo florestal (IDAM, IPAAM, ICMBIO, PNCA, INCRA e SEDAM)

ICMBIO e Instituições de licenciamento

Criar força tarefa para acelerar o processo de licenciamento ICMBIO e Instituições de licenciamento

Planejamento conjunto de ações de fiscalização no entorno do PNCA

ICMBIO, IBAMA e OEMAs

G) Contribuição das Organizações Presentes na Oficina Cada organização escreveu em tarjeta de que forma vai contribuir para implementar o plano de manejo do PNCA e apresentou aos demais participantes.

Organizações De que forma vai contribuir GTZ Apoiar o processo de formação/implementação do conselho

Apoiar a produção de material de divulgação/informação ASPROMAT Orientar os produtores para melhorar a cadeia produtiva

Defesa do setor produtivo do Matupi Buscar junto aos órgãos públicos ações e melhorias para o setor

produtivo Associação Extrativista Aripuanã-Guariba

Conhecimento, informação, mobilização, apoio e levantamento de demandas

COOPERAMA Identificar e encaminhar as reivindicações da nossa comunidade aos órgãos competentes

IPAAM Participar das ações de esclarecimento sobre averbação de reserva legal, APP e manejo;

Levantar as demandas de licenciamento; Apoiar as ações de educação ambiental; Melhorar as ações de fiscalização na região.

Vicinal Matupi Divulgação da oficina SDS/CEUC Articulação e apoio para execução das atividades;

Levantamento de demandas locais; Infra-estrutura e equipe técnica para ajudar nas ações.

Secretaria de Agricultura e Dar suporte à Associação Renascer e áreas no entorno de Colniza/MT


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Meio Ambiente de Colniza-MT

com atividades fundiárias e outras aqui debatias, fazendo ligação com o ICMBio PARNA para sucesso das negociações deste projeto.

INCRA Buscar parceria junto ao PNCA, UFAM, SEDAM/RO e MT e moradores em geral;

Buscar apoio junto à SR 15 no sentido de apressar a regularização fundiária e articular junto à SR 17 e Incra/MT.

Associação Renascer Participar do processo de gestão do Parque: conselho, divulgação e proteção.

SEPROR/AM Sustentabilidade ambiental; A contemporaneidade científica e tecnológica; A eficiência econômica; Lutar pela justiça social.

Comunidade Tabajara Preservação, orientação e ajudar na fiscalização. Ramal do Pito Aceso Seguir corretamente como rege as leis do Parque conservando o meio

ambiente, mas respeitando também os nossos direitos. Área urbana: Loteamentos Cristo Rei e Santa Luzia

Mapeamento e legalização de terrenos urbanos dos loteamentos

Associação de Pais em Defesa da Cidadania

Colaborar na mobilização da população para a realização do Fórum Social em Santo Antonio do Matupi

Vicinal Maravilha Participação nas atividades e reuniões. Linha Triunfo Participação nas atividades Vicinal Matupiri Repassar para as pessoas o que se passou na oficina da melhor

maneira possível. Linha Triunfo com Bom Futuro

Contribuição de mudas para o viveiro.

Igreja Católica Apoiar e ajudar nas diferentes iniciativas das associações e instituições locais (formação e informação)

APRE-Associação dos Produtores da Rodovia do Estanho

Conscientização da população, apoio logístico, apoio no combate do fogo, ajudar na conservação dos acessos ao Parque.

Setor Madeireiro Trabalho legalizado, contribuir com a proteção do meio ambiente, geração de empregos e renda, contando com a cooperação das instituições de licenciamento.

ASMOREX Divulgar o PNCA e trabalhar a conscientização no sentido de preservar IDAM Matupi Desenvolvimento rural sustentável através de parcerias

Assistência técnica e extensão rural, social e ambiental (crédito rural) Capacitação de produtores Apoio aos produtores (alimentos)

APARP (Assentamento Santa Maria II)

Ajudar a preservar e conscientizar.

Prefeitura Municipal de Humaitá – Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMATUR)

Orientação técnica e apoio na busca pelo licenciamento ambiental das atividades produtivas na região. Por ser um município estratégico, contribuir no repasse das informações.

Pacto Amazônico (Humaitá)

Produzir e disponibilizar informações; Viabilizar a capacitação em manejo florestal de impacto reduzido; Colaborar com o processo de organização social no entorno do

PNCA. EMATER-RO Contribuir com a divulgação do Parque e suas medidas de

sustentabilidade. Kanindé Educação ambiental Parque Nacional dos Campos Amazônicos (PNCA)

Contribuir para a ação coordenada de instituições e comunidades no entorno do Parque.

ICMBIO Coordenação Amazônia

Apoiar a equipe do PNCA no cumprimento dos compromissos assumidos.

SEDAM Escritório Regional de Machadinho DÓeste

Monitoramento no entorno; Ações reestruturantes da Comunidade Tabajara; Educação ambiental; Repovoamento natural do rio Machado.

IBAMA Orientar as comunidade e associações em prol da legalização de


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atividades sustentáveis. Pousada Rancho Roosevelt

Apoiar e contribuir na fiscalização e proteção do Parque.

UFAM Educação voltada para a conservação da natureza; Orientação técnica em meio ambiente e agropecuária e

georreferenciamento. Batalhão da Polícia Ambiental de Rondônia (BPA/RO)

Educação ambiental

Igreja Adventista do Sétimo Dia

Ensinar adultos e crianças para o crescimento da comunidade

Consultora Lininha Divulgar as informações e a situação do PNCA e entorno; Contribuir na criação do conselho.

H) Revisita às Perguntas dos Participantes A representante do ICMBIO Brasília, Lílian Hangae, conduziu a leitura, esclarecimentos e posicionamentos institucionais às perguntas elaboradas pelos participantes no início da oficina. Encaminhamentos: ICMBIO articular uma reunião em Santo Antonio do Matupi com os responsáveis pela

criação de unidades de conservação federais. I) Avaliação da oficina Aramis – agradeceu de coração o convite para participar da oficina e colocou a

Associação Renascer à disposição para contribuir nas ações. Lílian – que bom o ambiente de diálogo, que pena a situação de Santa Antonio do Matupi

e as escolas paralisadas e que tal colaborarmos todos para começar a resolver os problemas.

Carlos – que bom o evento para o progresso da comunidade; que pena que os resultados não sejam rápidos; que tal o INCRA e o IDAM e outros órgãos vejam nossa situação.

Nardeli – que bom o evento; que pena o parque ter inviabilizado nossas terras; que tal trazer algo para nós.

Dr. Rogério – que bom ter recebido vocês; que pena algumas situações não poderem ser resolvidas e a comunidade estar desorganizada; que tal vocês participarem da feira agropecuária em julho.

João (Três Fronteiras) – obrigado aos parceiros que lutaram para participar e estamos de braços abertos para recebê-los na nossa comunidade, esperamos que todos possam colher os frutos futuramente desta nossa reunião, vamos deixando os amigos e foi muito bom desde a comunidade até as autoridades presentes.

Irmã Olga – que bom a diversidade e ótima metodologia; que pena que nem todas as instituições vieram; que tal continuar essa parceria e diálogo.

Érica – que bom que as instituições contribuíram e fomos bem recebidos; que pena sermos poucos; que tal continuar este exercício de pensar mais amplo.

Júlio (SEPROR) – lamentou não estar no primeiro dia da oficina e enfatizou a importância do evento, falou das dificuldades de acesso e parabenizou a presença de todos, lembrou que é importante lembrar que entre a legalidade e a justiça é bom optar pela justiça.

Anchieta (EMATER/RO) – que bom Elizeu (SEDAM/R) – que bom que todos estão pensando no meio ambiente; que pena a

fragilidade da comunidade de Tabajara; que tal repensarmos nossas práticas para errar menos.

Artemísia (IPAAM) - que bom ter vindo e começarmos a separar o verdadeiro e justo interesse das comunidades; que pena que ainda há muitas questões que ainda demoram a serem solucionados, porém hoje as instituições conversaram desarmadas; que tal


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continuar assim e a comunidade buscar o fortalecimento e o relacionamento com as instituições.

Ricardo (Associação de Pais em Defesa da Cidadania) – que bom a presença de todos; que pena que nem todos os problemas foram resolvidos; que tal na próxima.

José (Prefeitura de Colniza/MT) – lembrou as dificuldades de alguns para chegar, por isso a importância do evento; que pena que vamos embora; que tal se tudo que propomos seja concretizado.

Lininha (Consultora) – que bom ter estado aqui; que pena estar indo embora; que tal visitarem Santarém. Agradeceu encerrando e reafirmando o seu compromisso na divulgação e auxiliar nos desafios da criação do conselho do parque e agradeceu a paciência, a tolerância e a oportunidade.

Rafaela (Chefe do PNCA) – que bom ter vindo e ter a presença do Parque e que tivemos ajuda das comunidades e instituições; que pena que nem todos os convidados vieram; que tal todos ajudarem a regar a semente que foi plantada e que todos que ficaram comprometidos possam somar esforços. Fiquei feliz com o resultado para garantir o material que vai entrar no plano de manejo

2.2. Oficina de Planejamento Participativo Indígena, 08 e 09 de maio de 2009. Após a apresentação dos representantes institucionais e as lideranças indígenas, foram negociados alguns encaminhamentos iniciais. A) Encaminhamentos Iniciais

Encaminhamentos Responsáveis Apoiar ações para garantir a proteção do PNCA e das TIs

FUNAI, IBAMA, APITEM e ICMBio

Disponibilizar a infra-estrutura (carros, voadeiras, etc.) na realização do Diagnóstico Etnoambiental

FUNAI, APITEM e ICMBio

Articular pesquisadores para participar do Diagnóstico

FUNAI, APITEM e ICMBio

Fazer documento solicitando apoio técnico do ICMBio

Organizações Indígenas

Articular em Brasília-DF junto ao ICMBio e FUNAI ações conjuntas e doze passagens aéreas até Brasília

FUNAI (seis passagens) e ICMBio

B) Linha histórica de 1960 a 2009 e Mapas falados das Terras Indígenas Tenharim e Djahoy Etnia Djahoy

Ano Fatos Marcantes 1960 Conhecimento dos meios de transporte terrestres e fluviais 1970 Grandes dificuldades devido ao contado com os não índios

Vivíamos de caça e pesca A rodovia (transamazônica) cortou as aldeias no meio Muitas doenças desconhecidas pelos indígenas

1971 Passamos grandes dificuldades pelo desconhecimento do dinheiro para comprar remédios, roupas, etc.

1972 As doenças aumentam devido a poluição do meio ambiente, água e terra 1984 Começou a escola e o posto de saúde (FUNAI) 1991 Começo da luta pela Demarcação das TIs junto com a FUNAI 1992 Houve conflitos com fazendeiros. A luta foi iniciada por 5 meninas,1menino,2

mulheres e 5 homens adultos 2003 Demarcação das TIs.


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Qual a importância do Parque para a

Integridade das TIs? Qual a importância das TIs para a integridade

do Parque? Para a parceria do Parque com a TI para a proteção do meio ambiente.

Se não tivesse TIs os fazendeiros invadiriam o Parque.

Etnia: Tenharim Marmelo

Ano Fatos Marcantes 1969 Pesquisa de Garimpo nas terras indígenas Tenharim pela empresa ALMADA;

Impacto Social 1970 Abertura da Transamazônica 1978 Missionários Estrangeiros nos Tenharins e Parintintins – Evasão da Cultura 1992 Criação da Associação e Organização indígena APITEM 1997 Decreto 1775/97 da Autoria do ex-ministro Nelson Jobim.

Deputado Aldo Rebelo PC do B relator das TIs e da mudança dos direitos adquiridos pela Constituição Federal de 1988.

Não citaram o ano

Avanço da tecnologia e mundo globalizado nas aldeias Invasão das terras indígenas por colonos Governo declara que a terra demarcada é de uso fruto dos indígenas mas a terra é da União Luta pela conservação das florestas, sem nenhuma compensação Reconhecimento da Educação indígena diferenciada

Não citaram o ano

Preocupação com a saúde indígena, por falta de recursos adequados nos orçamentos Ameaças às lideranças indígenas que estão a frente do movimento indígena Falta de consideração com os povos indígenas pelo Governo Federal Manifestação do ex-presidente FHC contra os indígenas na Cambrália nos 500 de massacre Demarcação da terra indígena Tenharim, ficando partes da terra fora da demarcação Posicionamento do Ministro Gilmar Mendes contra a cobrança da compensação do uso das terras dos Tenharins e Djahoy

15 setembro de 2006

A questão da cobrança de compensação pela limitação ao direito de uso fruto exclusivo da TI Tenharim e Djahoy

2008 Queimadas nos campos, destruindo as paisagens, afastando a caça e outros animais

2009 Policia Federal, Forças Armadas, empresas e outros, entram nas TIs sem autorização da FUNAI, autorizados pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal

Mapa falado da TI Djahoy.


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ferindo a Constituição Federal de 1988

Qual a importância do Parque para a Integridade das TIs?

Qual a importância das TIs para a integridade do Parque?

Preservar a Natureza Contar com o ICMBio como parceiro Futuramente usufruir do Parque (turismo) O Parque irá garantir mais alimento para a

comunidade (caça e pesca) Para os estudantes indígenas pesquisar e

apreciar o Parque Para os estudantes indígenas pesquisar e

apreciar o Parque

Para proteção do Parque Impedir a entrada de pessoas estranhas Acompanhar todos os trabalhos do Parque

C) Revisão e Contribuições ao Relatório da Reunião com os Tenharim realizada em fevereiro de 2009

As lideranças indígenas sugeriram alterações principalmente quanto à nomenclatura indígena, dados educacionais e localização das Terras Indígenas. O resultado constará do diagnóstico sócioambiental do PNCA. D) Oportunidades, Propostas de Ações e Responsáveis Grupo Institucional (ICMBIO/PNCA, GTZ, Pacto Amazônico, UFAM, Kanindé, OPIAM,

FUNAI Humaitá e SDS/CEUC)

Oportunidades Ações Responsáveis Somar forças para proteção das TIs e do PNCA

Realizar expedições conjuntas de sinalização (reativar e colocar novas); Construir Posto de Vigilância Conjunto no Rio Branco (TI); Capacitar os indígenas na prevenção e combate aos incêndios (troca de conhecimentos); Planejar ações conjuntas para prevenção e combate de incêndios; Dotar os postos de vigilância de equipamentos de rádio e comunicação.

FUNAI, Organizações Indígenas, ICMBio/PNCA e IBAMA

Capacitar sobre a Legislação Ambiental e a abordagem educativa, GPS e mapeamento.

FUNAI, Organizações Indígenas, ICMBio/PNCA,

Mapa falado da TI Tenharim Marmelo.


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IBAMA, UFAM, Pacto Amazônico, Kanindé

Buscar acordo entre o BPA-RO e AM para atuarem juntos com a FUNAI de Humaitá-AM.

BPA/RO e FUNAI

Manter o espaço de diálogo entre o PNCA e as TIs no Conselho da UC.

Criar o Conselho do PNCA e garantir a participação da representação indígena.

FUNAI, Organizações Indígenas, ICMBIO/PNCA, GTZ e Pacto Amazônico

Somar forças para melhorar o conhecimento da região

Troca de informação e experiências sobre turismo ecológico (Uso Público);

Troca de informação e experiências sobre Diagnósticos e Planejamento Etnoambiental;

Participar e apoiar a elaboração do Projeto e Execução do Diagnóstico Etnoambiental.

FUNAI, Organizações Indígenas, ICMBIO/PNCA, Kanindé, UFAM, Pacto Amazônico

Grupo das Lideranças Indígenas (Tenharim e Djahoy)

Oportunidades Ações Responsáveis Turismo Ecológico Capacitação de guias

turísticos indígenas; Contrato de indígenas

treinados.

FUNAI, Organizações Indígenas, ICMBio/PNCA,UFAM, MMA,IBAMA, Pacto Amazônico, BPA/RO, SDS/CEUC, IDAM, IPAAM, SEDUC, Kanindé, DNIT, INCRA, MEC, entre outras instituições.

Recursos Naturais

Cumprir a Constituição Federal - Lei de 1988 (231 e 232) Decreto 169 OIT;

Licenciamento ambiental; Comercialização dos

Recursos Naturais devidamente manejados e licenciados.

Direitos Humanos Defesa dos direitos indígenas

Apoio para as associações: APITEM,OPIAM e APIJ

Assessoria Técnica.

E) Avaliação Neide – que bom estar aqui, conhecer pessoalmente as etnias, espero que estejamos

juntos; que pena foi pouco tempo; que tal honrar os compromisso e fazer o melhor para o PNCA e as terras indígenas.

Rafaela – que bom construímos juntos; que pena que erramos; que tal continuar junto na luta e na caminhada.

Neco – que bom vocês terem liderança; que pena pouco tempo para pedir e mostrar as dificuldades; que tal continuar unidos, procurando se unir entre povos indígenas e entorno para ter paz e conservação do meio ambiente.

Souza (BPA/RO) – que bom conhecer vocês; que pena foi só um dia e meio; que tal continuar o que começamos aqui.

Valmir (Funai) – que bom a integração entre a Funai e o ICMBio; que pena que o Incra não ficou para aprender; que tal trazer o BPA do Amazonas, o Incra até o final, a equipe ficar e dormir na aldeia.

Beto – que bom conhecer todos vocês; que pena não sou um Tenharim; que tal continuar a luta sendo todos guerreiros.

Lininha - ????


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Aurélio – que bom que queremos a paz e termos nos conhecido; que pena foi só um dia e meio, mas atingimos todos os objetivos; que tal trazer o pessoal do município, se unir mais, assegurar apoio técnico (Rafaela se comprometeu)

Leda – muito obrigada pela gentileza de receber, o Cacique Ivan é ótimo anfitrião; que pena que foi só um dia e meio; que tal continuar o diálogo.

Izac – que bom ter construído algo para fazer a base, falta fazer as paredes e cobrir; que pena foi só um dia e meio, as outras instituições não estiveram presentes; que tal a humanidade ter o mesmo ideal dos indígenas.

Rogério – que bom que fiquei, que não fui para Humaitá; que pena não ter vindo antes; que tal fazer acontecer o que foi dito.

Alan – que bom a oficina, a participação das lideranças indígenas, das consultoras, da equipe do Parque; que pena que está acabando, vamos embora; faltaram instituições, acidente (picada de cobra); que tal botar a mão na massa e fazer acontecer.

Irmã Olga – que bom conhecer as pessoas, que teve a oportunidade de pedir desculpas, de aprender e crescer; que tal outras instituições participarem.

Assessor da Saúde Indígena – primeira oficina que participou, gostou muito, agradeceu a Leila que faz parte do conselho e é grande defensora da saúde indígena.

Cassiano Tenharim – agradeceu a participar e desejou boa viagem Aldeia Kwari – que bom alcançamos os objetivos, agradeceu o Ivan e rogou bênçãos aos

viajantes. Cacique Pedro – as propostas foram boas, continuar daqui para frente, chegou para

conhecer, batalhar para se organizar. Cacique Lobato – teve bastante orientação, agradeceu a todos e cantou uma música,

documento muito importante. Cacique da Vila Nova – muito bom conhecer todos aqui; que pena o tempo foi curto; que

tal dormir na aldeia. Cacique da Marmelo – construindo o trabalho; o tempo foi curto; que tal se conhecer

melhor e continuar construindo. João Sena – que bom houve o evento; que pena o pessoal de BSB não ter ficado; que tal

da próxima vez trazer mais parceiros. Cacique Aldeia Marmelo II – o tempo curto, continuar a conversa. Cacique Bela Vista – agradeceu, gostou muito da oficina; pena não ficarem mais tempo. Cacique da Aldeia Taboca – que bom construir trabalho junto para o futuro; que pena que

nem todos os parceiros vieram e os parentes do Igarapé Preto; que tal fazer de tudo para envolver mais gente, para fazer melhor.

Cacique Aldeia Mafuí – que bom aconteceu oficina de planejamento para discutir o rumo da terra indígena e do parque, se solidarizou com a emoção da consultora; que pena foi só um dia e meio, as vezes é difícil o entendimento por causa da diferença da língua; que tal no futuro chegarmos lá e onde estiver Deus proteja a todos.

Cacique Margarida – que bom começamos a costurar os interesses; que pena os prefeitos não vieram, que tem responsabilidade com a educação dos indígenas, que pena a equipe não ter dormido na aldeia que tal continuarem se esforçando para mais parceiros vierem, que pena o Incra não ficou até o final, dizer para o IBAMA que não ficou claro como o órgão vai contribuir; que bom a consultora está de coração com a gente a gente está de coração com ela. Agradeceu a todos e desejou boa viagem.

Cacique Aldeia Castanheira – agradeceu e disse que a equipe é bem vinda, espera união e trabalho junto.

Cacique Aldeia Caranaí – que bom todos unidos; que pena pouca gente; que tal mais organizações participarem da outra vez.

APITEM – que bom o contato com o Pacto e o ICMBio começou a ouvir a comunidade indígena, terem construído planejamento das terras indígenas, outros órgãos nunca fizeram só a Funai; que pena que cheguei atrasado, que foram poucos dias; que tal começar a levar aos órgãos públicos a realidade dos Tenharim, tirar a calúnia dos povos, fazer acontecer os direitos indígenas.

Zelito – que bom conhecemos outras instituições, que estão se aproximando e direcionando os problemas para serem solucionados, a responsabilidade é grande e tem


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muita tarefa, mas juntos vamos resolver os problemas de interesse das terras indígenas e do parque. Precisa melhorar as falhas; que pena não ter trazido todas as instituições; que tal articular melhor as instituições e deixar mais tempo, existem as dificuldades da língua, nós somamos com os ribeirinhos, pequenos produtores e indígenas; desejou boa viagem, agradeceu a luta, parabenizou a Rafaela.

Cacique Ivan (Aldeia Campinho) – que bom que recebi vocês presentes e indígenas, que gostaram do trabalho, muito importante pra gente fazer essa construção, parceria das instituições; que pena as instituições não ficarem até o final para concluir o trabalho como o Incra e o Secretário de Agricultura que tinha informações importantes para nós, que pena o Igarapé Preto não veio, que o Nilson saiu e não concluiu a participação nesta oficina; que tal ter outras oficinas, continuar mandando convite para os prefeitos de Humaitá e Manicoré, convidando instituições federais e organizações que trabalham.

Leila Matos – agradeceu e colocou o Pacto Amazônico à disposição para continuar contribuindo com as causas indígenas.

Rafaela – agradeceu às lideranças e instituições que participaram da oficina, falou de seus aprendizados e entregou os mapas do Parque às Terras Indígenas Tenharim e Djahoy.

Manicoré/AM, maio de 2009.


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ANEXO I - Organizações Participantes da Oficina em Santo Antonio do Matupi

LOCAL Quant Apuí, Amazonas 2 Brasília 2 Colniza/MT 2 Humaitá, Amazonas 5 Ji-Paraná/RO 1 Machadinho DÓeste/RO 4 Manaus, Amazonas 2 Porto Velho, Rondônia 3 Salvador, Bahia 1 Manicoré, Amazonas 19

Total das Organizações 41

Organizações Local Não Gov Gover

APARP-Associação dos Produtores Agrícolas de Rio Preto

Machadinho DÓeste, Rondônia (Assentamento Santa Maria II) 1

APRE-Associação dos Produtores da Rodovia do Estanho Manicoré, Amazonas 1 ASMOREX-Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Machadinho DÓeste/RO 1 ASMSAM-Associação das Mulheres de Santo Antonio do Matupi

Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

ASPROMAT-Associação dos Produtores Rurais de Santo Antonio do Matupi


Assentamento Linha Maravilha Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Associação Agroextrativista Aripuanã/Guaribas Apuí, Amazonas 1 Associação de Pais em Defesa da Cidadania


Associação dos Produtores Rurais do Pito Aceso


Associação Renascer Colniza/MT 1 BPA/RO – Batalhão da Polícia Ambiental de Rondônia Porto Velho, Rondônia 1

CPT-Comissão Pastoral da Terra Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Comunidade Santa Luzia Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Comunidade Tabajara Machadinho DÓeste/RO 1

COOPERAMA Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

EMATER Machadinho do DÓeste/RO Machadinho DÓeste/RO 1 GTZ Cooperação Técnica Brasil-Alemanha Brasília 1 IBAMA Humaitá Humaitá, Amazonas 1 ICMBio Brasília 1 IDAM-Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas


Igreja Adventista do Sétimo Dia Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Igreja Católica Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

INCRA-Instituto Nacional de Colonização e Humaitá, Amazonas 1


30

Reforma Agrária IPAAM-Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas Manaus, Amazonas 1 Kanindé Porto Velho, Rondônia 1

Linha Triunfo Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Loteamentos urbanos – Cristo Rei e Santa Luzia


Pacto Amazônico Humaitá, Amazonas 1 PNCA-Parque Nacional dos Campos Amazônicos Porto Velho, Rondônia 1

Rancho Roosevelt Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Rebio Jaru Jaru/RO 1 SDS/CEUC-Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas/Centro Estadual de Unidades de Conservação Apuí, Amazonas 1 Secretaria de Agricultura de Colniza/MT Colniza/MT 1 SEDAM-Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia Machadinho DÓeste/RO 1 SEMATUR – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Humaitá Humaitá, Amazonas 1 SEPROR – Secretaria Estadual de Produção Rural do Estado do Amazonas Manaus, Amazonas 1

Setor Madeireiro Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

UEFS – BA Salvador, Bahia 1 UFAM - Universidade Federal do Amazonas Humaitá, Amazonas 1

Vicinal Maravilha Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Vicinal Matupi Santo Antonio do Matupi, Manicoré 1

Total 25 16 % 61 39

ANEXO II – Organizações e Lideranças que Participaram dos dois dias da Oficina Indígena

1. FUNAI Escritório Regional de Humaitá 2. ICMBIO/PNCA 3. UFAM Campos de Humaitá 4. ICMBIO Brasília 5. IBAMA Escritório Regional de Humaitá 6. SDS/CEUC 7. Kanindé 8. Pacto Amazônico 9. Irmã Olga, Santo Antonio do Matupi 10. Cacique Sebastião Djahoy - Aldeia Kwaiari 11. Liderança – Antonio Lobato Djahoy 12. Cacique Pedro Djahoy – Aldeia Jui 13. Professora Elda Djahoy 14. Cacique Domingo Tenharim – Aldeia Vila Nova 15. Professor Wilis Tenharim 16. Liderança AlbertinhoTenharim – Aldeia Marmelo II 17. Professor Valeriano Tenharim 18. Professor Mandezinho Tenharim


31

19. Vice-Cacique Léo Tenharim – Aldeia Marmelo III 20. Liderança – Lindomar Tenharim 21. Marcio Tenharim 22. Gilena Tenharim 23. Vice-Cacique Aristeu Tenharim – Aldeia Bela Vista 24. Professora Nilda Tenharim 25. AISAN – Clebson Tenharim 26. Cacique Ivan Tenharim – Aldeia –KãpinhoHû 27. Vice- Cacique Macedo Tenharim 28. Liderança - Arlindo Tenharim 29. Professor Gilvan Tenharim 30. Professor Marco Tenharim 31. Professora Daiane Tenharim 32. Cacique João Bosco Tenharim – Aldeia Mafui 33. Liderança - Margarida Tenharim 34. Professor Marinho Tenharim 35. Cacique Domiceno Tenharim – Aldeia Taboca 36. Professora Ester Tenharim 37. Professora Luciana Tenharim 38. Cacica Maria Tenharim – Aldeia Castanheira 39. Liderança - Monaliza Tenharim 40. Professora Andreia Tenharim 41. Cacique Izaque – Aldeia Karanaí 42. Vice-Cacique Terezinha 43. Coordenador do Alto Madeira OPIAM - Aurélio Tenharim 44. Coordenador da APITEM – Ivanildo Tenharim 45. Assessor indígena de Saúde - Tarciano Tenharim

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