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Ministério Público

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Ministério Público. A principal função do MP no processo de execução é a fiscalização da execução da pena e da medida de segurança. Assim, cabe ao representante do MP, fiscalizar todo o andamento da execução penal até que seja declarada extinta a punibilidade do condenado. - PowerPoint PPT Presentation

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• A principal função do MP no processo de execução é a fiscalização da execução da pena e da medida de segurança.

• Assim, cabe ao representante do MP, fiscalizar todo o andamento da execução penal até que seja declarada extinta a punibilidade do condenado.

• Além de oficiar no processo executivo, cabe também ao MP atuar nos incidentes da execução.

• Art. 67, LEP.

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• De acordo com o art. 68 da LEP, cabe ainda ao MP:

I) Fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de internamento;

II) Requerer:

a) Todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo;

b) A instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução;

c) A aplicação de medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de segurança;

d) A revogação da medida de segurança;

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e) A conversão de pena, a progressão ou regressão nos regimes e a revogação da suspensão condicional da pena e do livramento condicional;

f) A internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;

III) Interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária, durante a execução.

Parágrafo único – o órgão do Ministério Público visitará mensalmente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio.

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Conselho Penitenciário

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• O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena.

• A composição desse conselho é feita por parte de membros nomeados pelo governador do Estado, dentre professores e profissionais da área de direito penal, processual penal, penitenciário e ciências correlatas.

• Além desses membros, a LEP informa sobre a necessidade de existirem representantes da comunidade.

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• A regulamentação do Conselho Penitenciário será feita por lei federal e estadual, que disciplinarão o seu funcionamento.

• O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de quatro anos.

• De acordo com o art. 70 da LEP incumbe ao Conselho Penitenciário:

I) Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, com exceção do pedido de indulto com base no estado de saúde do preso.

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II) Inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;

III) Apresentar, no primeiro trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior.

IV) Supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

• Cabe ainda ao Conselho Penitenciário emitir parecer nos pedidos de livramento condicional (art. 131, LEP), embora no rol de atribuições do art. 70 da LEP nada seja mencionado a esse respeito.

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1) Conselho Penitenciário da PB

• Um psiquiatra

• 2 advogados

• 3 cidadãos

• 1 procurador da república

• 1 promotor de justiça

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→ Indulto

• É o perdão concedido pelo Presidente da República, por decreto (art. 84, XII, CF), provocando a extinção da punibilidade do condenado (art. 107, II, CP).

• Quando o Conselho Penitenciário é chamado a opinar, o Presidente da República já editou o decreto de indulto, cabendo ao Conselho avaliar se o condenado preenche os seus requisitos.

→ Comutação de pena

• É a redução da pena ou sua substituição por outra, mais branda, sem acarretar a extinção da punibilidade.

• O parecer do Conselho não vincula o juiz da execução penal.

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Dos Departamentos Penitenciários

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1) Do Departamento Penitenciário Nacional

• Órgão executivo da política penitenciária nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, encontrando-se subordinado ao Ministério da Justiça (art. 71, LEP).

• De acordo com o art. 72 da LEP, são atribuições do Departamento Penitenciário Nacional:

I) Acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo o território nacional.

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II) Inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais;

III) Assistir tecnicamente as unidades federativas na implementação dos princípios e regras estabelecidos na LEP;

IV) Colaborar com as unidades federativas, mediante convênios, na implantação de estabelecimentos e serviços penais;

V) Colaborar com as unidades federativas para a realização de cursos de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado.

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VI) Estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagas existentes em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas privativas de liberdade aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para presos sujeitos a regime disciplinar.

Parágrafo único – incumbe também ao Departamento a coordenação e supervisão dos estabelecimentos penais e de internamento federais.

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• Além dessas atribuições previstas na LEP, a Portaria nº. 156, de 6 de fevereiro de 2006, do Ministro da Justiça, estabelece outras atribuições:

a) Planejar e coordenar a política penitenciária nacional;

b) Processar, estudar e encaminhar, na forma prevista em lei, os pedidos de indultos individuais.

c) Gerir os recursos do Fundo Penitenciário Nacional – FUNPEN.

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2) Departamento Penitenciário Local

• A LEP autoriza a legislação estadual a criar um Departamento Penitenciário local ou órgão similar, com as atribuições que a lei venha a estabelecer.

• O Departamento Penitenciário local terá como finalidade supervisionar e coordenar os estabelecimentos penais da unidade da Federação a que pertencer.

• O Estado da Paraíba não possui Departamento Penitenciário.

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Do Patronato

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• O patronato destina-se a prestar assistência aos albergados (condenados em regime aberto) e aos egressos (aqueles que deixam o presídio pelo prazo de um ano, bem como aquele que se encontra em livramento condicional), podendo ser público ou privado.

• Sua composição se dá por membros da comunidade, tendo função fiscalizadora e social.

• Segundo o art. 79, LEP, incumbe ao patronato:

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I) Orientar os condenados à pena restritiva de direitos.

II) Fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de serviço à comunidade e de limitação de fim de semana.

III) Colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da suspensão e do livramento condicional.

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Do Conselho da Comunidade

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• É uma forma de engajar membros da sociedade no processo de ressocialização do preso, devendo existir um conselho em cada comarca.

• O conselho será composto por, no mínimo, um representante de associação comercial ou industrial, um advogado indicado pela OAB e um assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais.

• Na falta da representação proposta pela lei, ficará a critério do juiz da execução penal a escolha dos integrantes do referido Conselho.

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• De acordo com o art. 81, LEP, incumbe ao Conselho da Comunidade:

I) visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

II) Entrevistar presos;

III) Apresentar relatórios mensais ao juiz da execução e ao Conselho Penitenciário;

IV) Diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.