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Ministério Público Federal
Rodrigo Janot Monteiro de Barros
Procurador-Geral da República
Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Vice-Procuradora-Geral da República
Lauro Pinto Cardoso Neto
Secretário-Geral do MPF
Flávio Oliveira Barboza
Secretário-Geral Adjunto do MPF
3ª Câmara de Coordenação e Revisão – Consumidor e Ordem Econômica
Coordenador
José Elaeres Marques Teixeira
Membro Titular
Roberto Luís Oppermann Thomé
Membro Titular
Sady D'Assumpção Torres Filho
Membro Suplente
Franklin Rodrigues da Costa
Membro Suplente
Alcides Martins
Membro Suplente
Maria Hilda Marsiaj Pinto
5ª Câmara de Coordenação e Revisão – Combate à Corrupção
Coordenador
Nicolao Dino de Castro e Costa Neto
Secretário-Executivo
Ronaldo Pinheiro de Queiroz
Membro Titular
Denise Vinci Túlio
Membro Titular
Ana Borges Coelho Santos
Membro Suplente
Márcio Andrade Torres
Membro Suplente
Francisco Rodrigues dos Santos Sobrinho
Membro Suplente
Marcelo Antônio Moscogliato
Ministério Público Federal
Procuradoria Geral da República
SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C
Telefone: + 55 - 061 - 3105-5100
70050-900 – Brasília-DF
www.pgr.mpf.mp.br
Elaboração e organização
Álvaro André Santarém Amorim
Bruna Pereira de Alencar
Júlia Furiati Camargo
Márcia Maria da Silva Dutra
Tathyana Vieira Flores Sales
Projeto gráfico e diagramação
Comitê da Qualidade
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Brasil, Ministério Público Federal, Procuradoria Geral da República.
Manual da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal
– Brasília: MPF, 2015.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA
MANUAL DA QUALIDADE DAS
CÂMARAS DE COORDENAÇÃO E
REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL
BRASÍLIA| DF| 2015
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AMGE Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica
CCR Câmara de Coordenação e Revisão
CQ
CSMPF
Comitê da Qualidade
Conselho Superior do Ministério Público Federal
CVE Central de Viagens e Eventos
DC Documento Complementar
DE Documento Externo
FCFO Ficha de Controle de Formulários
GLPI Gestionnaire Libre de Parc Informatique
GCONS Gerador de Consultas
IC Inquérito Civil
ID Indicador de Desempenho
LM Lista Mestra de Documentos
LRQ Lista de Registros da Qualidade
MPF Ministério Público Federal
MPU Ministério Público da União
MQ Manual da Qualidade
MNP Manual de Normas e Procedimentos
NBR Norma Brasileira
NF Notícia de Fato
PA Procedimento Administrativo
PEAD Proposta de Elaboração de Alteração de Documentos
PGR Procurador-Geral da República
PIC Procedimento Investigatório Criminal
PMI Project Management Institute
PP Procedimento Preparatório
PR Procuradoria da República
PRM Procuradoria da República no Município
PRR Procuradoria Regional da República
PS Procedimento de Sistema
RD Representante da Direção
RNC Registro de Produto Não Conforme
RQ Registro da Qualidade
SA Secretaria de Administração
SACV Solicitação de Ação Corretiva
SAPV Solicitação de Ação Preventiva
SEA Secretaria de Engenharia e Arquitetura
SECOM Secretaria de Comunicação Social
SEDEP Secretaria de Educação e Desenvolvimento Profissional
SEJUD Secretaria Jurídica e de Documentação
SG Secretaria Geral
SGP Secretaria de Gestão de Pessoas
SGQ Sistema de Gestão da Qualidade
STIC Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação
ÍNDICE DE IMAGENS
Figuras
Figura 1 – Interação dos Processos com o Sistema de Gestão da Qualidade 28
Figura 2 – Estrutura Organizacional da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF 30
Figura 3 – Estrutura Organizacional da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF 31
Figura 4 – Estrutura do Sistema de Gestão da Qualidade das Câmaras de Coordenação
e Revisão do Ministério Público Federal 32
Figura 5 – Pirâmide de Hierarquia dos Documentos 34
Figura 6 – Macrofluxo Triagem e Distribuição 50
Figura 7 – Macrofluxo Elaboração de Proposta de Enunciados 51
Figura 8 – Macrofluxo Elaboração de Minutas de Votos 53
Figura 9 – Macrofluxo Gestão de Eventos 54
Figura 10 – Macrofluxo Gestão de Projetos 55
Figura 11 – Macrofluxo Gestão dos Autos Distribuídos 56
Figura 12 – Responsabilidades acerca da Documentação 83
Figura 13 – Fluxo de Elaboração/Alteração de Documentos da Qualidade 85
Tabelas
Tabela 1 – Referência Normativa 17
Tabela 2 – Indicadores de Desempenho dos Objetivos da Qualidade 40
Tabela 3 – Matriz de Responsabilidade do Sistema de Gestão da Qualidade 42
Tabela 4 – Providências Adotadas para o Desenvolvimento dos Servidores 46
Tabela 5 – Alterações no Documento 97
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................................................................... 12
1.1 Generalidades ........................................................................................................... 12
1.2 Escopo ...................................................................................................................... 13
1.3 Aplicação................................................................................................................... 15
1.3.1 Justificativas das Exclusões ................................................................................. 15
2. Referência Normativa ................................................................................................... 16
3. Termos e Definições ...................................................................................................... 20
3.1 Termos Relacionados com a ISO 9000:2005 .......................................................... 20
3.2 Termos Relacionados com a Gestão da Qualidade ............................................... 22
3.3 Termos Relacionados com o SGQ das Câmaras de Coordenação e Revisão ..... 23
3.4 Termos Relacionados com os Processos que são Escopo do SGQ das Câmaras
de Coordenação e Revisão do MPF .............................................................................. 23
4. Sistema de Gestão da Qualidade .................................................................................. 27
4.1 Requisitos Gerais ..................................................................................................... 27
4.2 Requisitos da Documentação ................................................................................. 33
4.2.1 Generalidades ..................................................................................................... 33
4.2.2 Manual da Qualidade ........................................................................................... 33
4.2.3 Controle de Documentos ..................................................................................... 34
4.2.4 Controle de Registros .......................................................................................... 35
5. Responsabilidade da Direção ....................................................................................... 36
5.1 Comprometimento da Direção ................................................................................ 36
5.2 Foco no Cliente ........................................................................................................ 36
5.3 Política da Qualidade ............................................................................................... 37
5.4 Planejamento ............................................................................................................ 38
5.4.1 Objetivos da Qualidade ........................................................................................ 38
5.4.2 Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade ............................................. 39
5.5 Responsabilidade, Autoridade e Comunicação ..................................................... 41
5.5.1 Responsabilidade e Autoridade ........................................................................... 41
5.5.2 Representantes da Direção ................................................................................. 44
5.5.3 Comunicação Interna ........................................................................................... 44
5.6 Análise Crítica pela Direção .................................................................................... 45
5.6.1 Generalidades ..................................................................................................... 45
5.6.2 Entradas para a Análise Crítica ............................................................................ 46
5.6.3 Saídas da Análise Crítica ..................................................................................... 46
6. Gestão de Recursos ...................................................................................................... 47
6.1 Provisão de Recursos .............................................................................................. 47
6.2 Recursos Humanos .................................................................................................. 47
6.2.1 Generalidades ..................................................................................................... 47
6.2.2 Competência, Treinamento e Conscientização .................................................... 47
6.3 Infraestrutura ............................................................................................................ 48
6.4 Ambiente de Trabalho .............................................................................................. 48
7. Realização do Produto .................................................................................................. 50
7.1 Planejamento da Realização do Produto ................................................................ 50
7.1.1 Macrofluxo: Triagem e Distribuição ...................................................................... 51
7.1.2 Macrofluxo Elaboração de Proposta de Enunciados ............................................ 51
7.1.3 Macrofluxo Elaboração de Minutas de Votos ....................................................... 53
7.1.4 Macrofluxo: Gestão de Eventos ........................................................................... 53
7.1.5 Macrofluxo: Gestão de Projetos ........................................................................... 54
7.1.6 Macrofluxo: Gestão dos Autos Distribuídos .......................................................... 55
7.2 Processos Relacionados com Clientes .................................................................. 56
7.2.1 Determinação de Requisitos Relacionados com o Produto .................................. 56
7.2.2 Análise Crítica dos Requisitos Relacionados com o Produto ............................... 57
7.2.3 Comunicação com o Usuário ............................................................................... 57
7.3 Projeto e Desenvolvimento ...................................................................................... 58
7.3.1 Planejamento de projeto e desenvolvimento ........................................................ 60
7.3.2 Entradas de projeto e desenvolvimento ............................................................... 60
7.3.3 Saídas de projeto e desenvolvimento .................................................................. 60
7.3.4 Análise crítica de projeto e desenvolvimento ....................................................... 61
7.3.5 Verificação de Projeto e Desenvolvimento ........................................................... 61
7.3.6 Validação de Projeto e Desenvolvimento ............................................................. 61
7.3.7 Controle de alterações de Projeto e Desenvolvimento ......................................... 62
7.4 Aquisição .................................................................................................................. 62
7.4.1 Processo de Aquisição......................................................................................... 62
7.4.2 Informações da Aquisição .................................................................................... 64
7.4.3 Verificação do Produto Adquirido ......................................................................... 64
7.5 Produção e Prestação do Serviço ........................................................................... 65
7.5.1 Controle de Produção e Prestação de Serviço ..................................................... 65
7.5.2 Validação dos Processos de Produção e de Prestação de Serviço...................... 65
7.5.3 Identificação e Rastreabilidade ............................................................................ 66
7.5.4 Propriedade do Cliente ........................................................................................ 67
7.5.5 Preservação do Produto ...................................................................................... 68
7.6 Controle de Equipamento de Monitoramento e Medição ...................................... 68
8.Medição, Análise e Melhoria .......................................................................................... 69
8.1 Generalidades ........................................................................................................... 69
8.2 Monitoramento e Medição ........................................................................................ 69
8.2.1 Satisfação do Cliente ........................................................................................... 69
8.2.2 Auditoria Interna................................................................................................... 70
8.2.3 Monitoramento e Medição dos Processos............................................................ 71
8.2.4 Monitoramento e Medição do Produto ................................................................. 71
8.3 Controle de Produto Não Conforme ........................................................................ 71
8.4 Análise de Dados ...................................................................................................... 72
8.5 Melhoria ..................................................................................................................... 72
8.5.1 Melhoria Contínua ................................................................................................ 72
8.5.2 Ação Corretiva ..................................................................................................... 72
8.5.3 Ação Preventiva ................................................................................................... 73
9. Procedimentos do Sistema .......................................................................................... 74
9.1 Procedimento do Sistema para Controle de Registros ......................................... 74
9.1.1 Identificação dos Registros .................................................................................. 74
9.1.2 Armazenamento dos Registros ............................................................................ 75
9.1.3 Proteção dos Registros ........................................................................................ 75
9.1.3 Recuperação dos Registros ................................................................................. 76
9.1.4 Tempo de Retenção de Registros ........................................................................ 76
9.1.5 Informações Relevantes sobre os Registros ........................................................ 76
9.1.6 Responsabilidades acerca dos Registros ............................................................ 77
9.2 Procedimento do Sistema para Controle de Documentos ..................................... 78
9.2.1 Elaboração ou Alteração de Documentos ............................................................ 78
9.2.2 Apresentação de Proposta de Documentos ......................................................... 79
9.2.3 Análise Crítica dos Documentos .......................................................................... 79
9.2.4 Identificação dos Documentos ............................................................................. 80
9.2.5 Codificação dos Documentos ............................................................................... 80
9.2.6 Revisão e Aprovação da Documentação ............................................................. 80
9.2.7 Controle de Versão e Distribuição da Documentação .......................................... 80
9.2.8 Controle de Obsolescência da Documentação .................................................... 81
9.2.9 Manutenção/Guarda da Documentação ............................................................... 81
9.2.10 Utilização da Documentação.............................................................................. 81
9.2.11 Implantação da Documentação .......................................................................... 81
9.2.12 Controle de Documentos Externos..................................................................... 82
9.2.13 Responsabilidades acerca da Documentação ................................................... 82
9.2.14 Fluxo de Elaboração/Alteração de Documentos da Qualidade ........................... 85
9.3 Procedimento de Sistema de Auditoria Interna ...................................................... 86
9.3.1 Programação de Auditorias .................................................................................. 86
9.3.2 Seleção e Qualificação de Auditores .................................................................... 86
9.3.3 Preparação de Auditoria ...................................................................................... 87
9.3.4 Execução de Auditoria ......................................................................................... 87
9.3.5 Relatório de Auditoria .......................................................................................... 87
9.3.6 Acompanhamento ................................................................................................ 88
9.3.7 Responsabilidades acerca do Procedimento de Auditoria Interna ........................ 88
9.3.8 Registros Relativos à Identificação e à Rastreabilidade ....................................... 89
9.4 Procedimento de Sistema para Controle de Produto Não Conforme ................... 90
9.4.1 Identificação, Disposição e Reinspeção de Não Conformidade ........................... 90
9.4.2 Registro de Não Conformidade ............................................................................ 90
9.4.3 Não Conformidade Interna ................................................................................... 91
9.4.4 Não Conformidade Externa .................................................................................. 91
9.4.5 Controle do Produto Não Conforme/Análise Crítica ............................................. 91
9.4.6 Responsabilidade acerca do Controle de Produto Não Conforme ....................... 91
9.4.7 Registros Relativos ao Controle de Não Conformidades ...................................... 92
9.5 Procedimento de Sistema para Ação Corretiva e para Ação Preventiva .............. 93
9.5.1 Solicitação de Ação Preventiva ............................................................................ 93
9.5.2 Solicitação de Ação Corretiva .............................................................................. 94
9.5.3 Investigação das Causas e Elaboração do Plano de Ação .................................. 94
9.5.4 Implementação de Ações Preventivas ................................................................. 94
9.5.5 Implementação de Ações Corretivas .................................................................... 95
9.5.6 Verificação da Implementação e da Eficácia ........................................................ 95
9.5.7 Responsabilidades Comitê da Qualidade:............................................................ 96
9.5.8 Registros Relativos à Ação Corretiva e à Preventiva ........................................... 96
10. Alterações ................................................................................................................ 97
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
12
Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
1. Introdução
1.1 Generalidades
Este Manual da Qualidade (MQ) apresenta o Sistema de Gestão da Qualidade
(SGQ) da 3ª e 5ª Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal
com base nos requisitos da Norma NBR ISO 9001:2008.
O SGQ das Câmaras contempla na 3ª CCR – Consumidor e Ordem
Econômica – os processos Elaboração de Proposta de Enunciados, Elaboração de
Minuta de Votos e Triagem e Distribuição, e na 5ª CCR – Combate à Corrupção –, os
processos Gestão de Eventos, Gestão de Projetos e Gestão dos Autos Distribuídos.
A unidade da 3ª CCR que está diretamente envolvida nos processos-escopo
do SGQ é a Assessoria de Revisão. A Assessoria Administrativa e o Colegiado
participam dos processos de trabalho elencados, porém não são objeto do escopo da
certificação.
As unidades da 5ª CCR que estão diretamente envolvidas nos processos do
escopo do SGQ são a Assessoria de Coordenação e a Assessoria Administrativa. A
Assessoria de Revisão e o Colegiado participam dos processos de trabalho
elencados, porém não são objeto do escopo da certificação.
O presente Manual detalha o escopo, a estrutura, o fluxo, a interação entre os
processos do SGQ das Câmaras e as justificativas para as exclusões de subitens do
item 7 da Norma em referência. Nele também estão descritos a estrutura
organizacional e os procedimentos documentados adotados pela 3ª e 5ª CCR.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
13
Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
1.2 Escopo
O escopo do Sistema de Gestão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do
MPF abrange a gestão dos processos Triagem e Distribuição, Elaboração de Proposta
de Enunciados e Elaboração de Minuta de Votos.
O escopo do Sistema de Gestão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do
MPF abrange a gestão dos processos Gestão de Eventos, Gestão de Projetos e
Gestão dos Autos Distribuídos.
Os usuários externos da 3ª e 5ª CCR são os membros do MPF lotados nas
Procuradorias da República nos Estados e nas Procuradorias Regionais da República.
Em uma abordagem mais ampla, a grande beneficiária do escopo é a
sociedade, uma vez que a eficiência dos processos em referência evidencia o
compromisso com a promoção da justiça e com a defesa do Estado Democrático de
Direito.
Como usuários internos, pode-se citar a Assessoria de Modernização e
Gestão Estratégica e os membros das Câmaras, a Assessoria de Revisão da 3ª CCR
e as Assessorias de Coordenação e da Administrativa da 5ª CCR.
A legislação e as normas que determinam os requisitos estatutários e
regulamentares do Sistema de Gestão da Qualidade das Câmaras são:
- Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
- Dicionário de Competências do Ministério Público Federal;
- Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, que dispõe sobre a
organização, as atribuições e o estatuto do MPU;
- Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico
dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas
federais;
- Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que trata do acesso a
informações;
- Manual de Normas e Procedimentos Elaboração de Proposta de
Enunciados;
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
14
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- Manual de Normas e Procedimentos Elaboração de Minutas de Votos;
- Manual de Normas e Procedimentos Triagem e Distribuição;
- Manual de Normas e Procedimentos Gestão de Eventos;
- Manual de Normas e Procedimentos Gestão de Projetos;
- Manual de Normas e Procedimentos Gestão dos Autos Distribuídos;
- Portaria PGR/MPF nº 543, de 9 de julho de 2014, que institui o Manual de
Redação e a Padronização de Atos Oficiais do Ministério Público Federal;
- Portaria PGR/MPF nº 19, de 23 de janeiro de 2013, que aprova o Plano de
Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade e a Destinação de
Documentos do Ministério Público Federal;
- Portaria PGR/MPF nº 54, de 8 de fevereiro de 2013, que regulamenta a
utilização e o funcionamento do Sistema Único de Informações no âmbito do Ministério
Público Federal;
- Portaria PGR/MPF nº 198, de 15 de abril de 2011, que regulamenta o
Programa de Treinamento, Desenvolvimento e Educação do Ministério Público da
União;
- Portaria SG/MPF nº 720, de 10 de agosto de 2015, que estabelece a
estrutura organizacional das Câmaras de Coordenação e Revisão e da Secretaria de
Apoio Pericial, com emprego das alocações, transformações e remanejamentos;
- Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do
Ministério Público, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a instauração e
tramitação do inquérito civil;
- Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério
Público Federal, que regulamenta a tramitação do Inquérito Civil no âmbito do MPF; e
- Resolução nº 102, de 2 de fevereiro de 2010, do Conselho Superior do
Ministério Público Federal, que dispõe sobre o Regimento Interno da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;
- Resolução nº 145, de 5 de agosto de 2013, do Conselho Superior do
Ministério Público Federal, que dispõe sobre o Regimento Interno da 3ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
15
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1.3 Aplicação
Todos os requisitos da Norma NBR ISO 9001:2008 são aplicáveis ao SGQ
das Câmaras, exceto os itens 7.3.1 a 7.3.5 e 7.3.7.
1.3.1 Justificativas das Exclusões
O escopo do SGQ das Câmaras não abrange diretamente todas as atividades
de projeto e desenvolvimento. Os itens 7.3.1 a 7.3.5 e 7.3.7 são realizados na
instituição, mas não são aplicados diretamente na 3ª Câmara pelas equipes dos
processos Triagem e distribuição, Elaboração de proposta de enunciados e
Elaboração de minuta de votos e, na 5ª Câmara, pelas equipes dos processos Gestão
de eventos, Gestão de projetos e Gestão dos autos distribuídos.
Ressalta-se que as exclusões não afetam a capacidade de as Câmaras de
Coordenação e Revisão fornecerem os produtos de acordo com os requisitos do
usuário, os estatutários e os regulamentares aplicáveis.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
16
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2. Referência Normativa
O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), como definido neste Manual, é
baseado na NBR 9001:2008, vigente desde 28 de dezembro de 2008. A Norma ISO
9001:2008 especifica os requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade, no qual
a organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos e serviços
que atendam aos requisitos do usuário e aos estatutários e regulamentares aplicáveis,
com o objetivo de aumentar a satisfação do usuário.
A correspondência entre os itens da Norma NBR 9001:2008 e a
documentação do SGQ das Câmaras de Coordenação e Revisão está descrita na
Tabela de Referência Normativa a seguir:
Tabela 1 – Referência Normativa
Referência Normativa
Requisito da Norma Documento Síntese do requisito
1. Objetivo
2. Referência normativa
3. Termos e definições
Manual da
Qualidade (MQ)
Descrição de generalidades e
da abrangência de aplicação
da Norma, identificação de
sua vigência e termos
aplicáveis em sua última
versão.
4. Sistema de gestão da
qualidade
Apresentação da estrutura do
SGQ.
4.1 Requisitos de
documentação
- Procedimento de
Sistema (PS) nº 2,
item 9.2 do MQ
(Controle de
Documentos); e
Identificação dos documentos
exigidos no SGQ, forma de
elaboração e aprovação, além
do controle de sua
manutenção e descarte.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
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Referência Normativa
Requisito da Norma Documento Síntese do requisito
- PS nº 1, item 9.1
do MQ (Controle de
Registros)
5. Responsabilidade da
Direção
MQ
Nomeação dos Responsáveis
da Direção, compromisso da
Direção, foco no cliente,
definição e medição dos
processos e suas inter-
relações, comunicação,
análise crítica.
6. Gestão de recursos MQ
Ambiente de trabalho,
provisão de recursos,
treinamento de Recursos
Humanos, infraestrutura geral.
7. Realização do produto
MQ
Macrofluxo de processos de
trabalho.
Determinação e análise crítica
de requisitos, e comunicação
com o usuário.
7.3 Projeto e
Desenvolvimento
Aplica-se parcialmente
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
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Referência Normativa
Requisito da Norma Documento Síntese do requisito
7.5.2 Validação dos
processos de produção e
prestação de serviço
Não se aplica
7.6 Controle de
equipamento de
monitoramento e
medição
Não se aplica
8. Medição, análise e
melhoria
MQ
Manutenção de
procedimentos voltados à
demonstração da
conformidade do
produto/serviço e à garantia
do SGQ e de sua eficácia.
8.3 Controle de Produto
Não Conforme
PS nº 4, item 9.4
do MQ (Controle de
Produto Não
Conforme)
Definição de controles e
responsabilidade para lidar
com produtos não conformes.
8.5.1 Ação Corretiva PS nº 5, item 9.5
do MQ (Ação
Corretiva e Ação
Preventiva)
Identificação dos documentos
exigidos no SGQ, forma de
elaboração e aprovação, além
do controle de não
conformidade, preocupação
ou oportunidade de melhoria.
8.5.2 Ação Preventiva
Identificação dos documentos
exigidos no SGQ, forma de
elaboração e aprovação, além
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
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Referência Normativa
Requisito da Norma Documento Síntese do requisito
do controle de possível falha
ou situação de risco.
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF, com base na ISO 9001:2008.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
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3. Termos e Definições
Os termos e as definições apresentados estão relacionados com a Norma ISO
9000:2005 (Sistema de Gestão da Qualidade - fundamentos e vocabulário), com os
princípios da gestão da qualidade e com a gestão dos processos Elaboração de
proposta de enunciado, Elaboração de minuta de votos e Triagem e distribuição, da
3ª Câmara, e Eventos, Gestão de projetos e Gestão dos autos distribuídos, da 5ª
Câmara, escopo do SGQ das referidas Câmaras de Coordenação e Revisão (CCRs).
3.1 Termos Relacionados com a ISO 9000:2005
Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou
de outra situação indesejável.
Ação preventiva: ação para eliminar a causa de uma não conformidade potencial ou
de outra situação potencialmente indesejável.
Alta Direção: pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no
mais alto nível.
Ambiente de trabalho: conjunto de condições sob as quais um trabalho é realizado.
Análise crítica: atividade realizada para determinar a pertinência, a adequação e a
eficácia do que está sendo examinado, para alcançar os objetivos estabelecidos.
Cliente: organização ou pessoa que recebe um produto. Neste manual, será utilizado
o termo usuário para se referir a cliente.
Correção: ação para eliminar uma não conformidade identificada.
Direção/Administração: pessoa ou grupo de pessoas com autoridade e
responsabilidade para conduzir e controlar uma organização.
Documento: meio por meio do qual a informação é disponibilizada.
Eficácia: realização de atividades planejadas e alcance de resultados planejados.
Fornecedor: organização ou pessoa que fornece um produto.
Medição: quantificação de dimensão, quantidade, desempenho por comparação com
uma unidade padronizada ou com um padrão.
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REVISADO POR: Bruna Pereira de Alencar
APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
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Melhoria contínua: é a ação contínua que visa alterar as rotinas da organização para
obter desempenho melhor.
Monitoramento: observação e verificação de algo periodicamente.
Não conformidade: não atendimento a um requisito.
Objetivo da qualidade: aquilo que é buscado ou almejado no que diz respeito à
qualidade.
Organização: grupo de instalações e de pessoas com um conjunto de
responsabilidades, autoridades e relações.
Parte interessada: pessoa ou grupo que tem interesse no desempenho ou no
sucesso de uma organização.
Política da qualidade: intenções e diretrizes globais de uma organização relativas à
qualidade, formalmente expressas pela Alta Direção.
Procedimento: forma especificada de executar uma atividade ou um processo.
Procedimento documentado: um procedimento que é documentado, não
importando a forma ou o meio.
Processo: conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam
insumos (entradas) em produtos (saídas).
Produto: resultado de um processo.
Projeto e desenvolvimento: conjunto de processos que transformam requisitos em
características especificadas ou na especificação de um produto, processo ou
sistema.
Qualidade: satisfação de requisitos preestabelecidos.
Registro: documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de
atividades realizadas.
Requisito: necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma
implícita ou obrigatória.
Satisfação do cliente: percepção do usuário quanto ao grau de atendimento dos
requisitos preestabelecidos.
Sistema de gestão: sistema para estabelecer políticas e objetivos, e para atingir
esses objetivos.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
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Sistema de gestão da qualidade: sistema de gestão para dirigir e controlar uma
organização no que diz respeito à qualidade.
Validação: comprovação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, de que os
requisitos para aplicação ou uso específicos pretendidos foram atendidos.
Verificação: comprovação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, de que
requisitos especificados foram atendidos.
3.2 Termos Relacionados com a Gestão da Qualidade
Abordagem factual para tomada de decisão: decisões eficazes são baseadas na
análise de dados e de informações.
Abordagem sistêmica para a gestão: identificação, entendimento e gerenciamento
dos processos inter-relacionados como um sistema que contribui para o atingimento
de objetivos de uma organização, de forma eficaz e eficiente.
Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores: uma organização e seus
fornecedores são interdependentes, e uma relação de benefícios mútuos aumenta a
capacidade de ambos agregarem valor.
Envolvimento das pessoas: pessoas de todos os níveis são a essência de uma
organização, e o envolvimento destas possibilita que suas habilidades sejam usadas
para o benefício da organização.
Foco no cliente: organizações dependem de seus usuários e, portanto, é
recomendável que atendam às necessidades atuais e futuras dos usuários, aos seus
requisitos, e procurem exceder às suas expectativas.
Liderança: líderes estabelecem a unidade de propósito e o rumo de uma organização.
Convém que eles criem e mantenham um ambiente interno, no qual as pessoas
possam estar totalmente envolvidas com o propósito de atingir os objetivos da
organização.
Melhoria contínua: é a ação contínua que visa alterar as rotinas da organização para
obter desempenho melhor.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
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3.3 Termos Relacionados com o SGQ das Câmaras de
Coordenação e Revisão
Análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade: avaliação da adequação do
Sistema de Gestão da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão (CCRs) à
Política e aos objetivos da qualidade.
Indicadores de Desempenho (ID): consistem em informações que quantificam os
recursos, insumos, produtos e desempenho do escopo.
Manual de Normas e Procedimentos (MNP): documento que detalha as atividades,
os materiais necessários e os resultados esperados com a realização da tarefa.
Manual da Qualidade (MQ): documento que descreve a política e os objetivos do
Sistema de Gestão da Qualidade, as funções envolvidas direta ou indiretamente no
escopo, assim como aqueles que as desempenham e o compromisso em atender a
cada um dos requisitos apresentados.
Procedimentos de Sistema (PS): descrevem os métodos aplicáveis para que as
atividades se realizem de acordo com os padrões da qualidade. Nas Câmaras de
Coordenação e Revisão, os procedimentos de sistema estão consolidados no item 9
do Manual da Qualidade.
Registro da Qualidade (RQ): documentos que fornecem evidências objetivas de
atividades realizadas ou resultados obtidos e que comprovam a implementação do
Sistema de Gestão da Qualidade.
3.4 Termos Relacionados com os Processos que são Escopo do
SGQ das Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
Arquivamento: ocorre quando já foram realizados todos os atos que poderiam ser
praticados pelas partes e o auto é encaminhado ao arquivo.
Conflito de competência: ocorre entre autoridades que não têm competência. É
comum o conflito de atribuições entre membros do Ministério Público da União e/ou
membros do Ministério Público dos Estados.
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Declínio de atribuição: é o envio de peças informativas para outro membro do MPF,
para outro ramo do MPU ou, ainda, para o MP dos Estados.
Designação: é a vinculação, no Sistema Único, do processo a determinado servidor,
que deverá analisar os autos e confeccionar minuta de voto.
Distribuição interna: é a divisão do trabalho revisional no âmbito da 3ª Câmara.
Consiste na atribuição dos processos extrajudiciais aos servidores encarregados
desse mister.
Enunciado: é o meio pelo qual o colegiado expressa entendimento sobre determinado
tema e pode, ainda, firmar matéria repetitiva. A orientação, sem caráter vinculante,
visa manter, precipuamente, a uniformidade do exercício funcional.
GCONS: sistema de Geração de Relatórios do Sistema Único.
Índice: coletânea de minutas de votos enviadas para apreciação do colegiado.
Inquérito Civil (IC): procedimento de natureza unilateral e facultativa, instaurado para
apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério
Público, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas
funções institucionais.
Notícia de Fato (NF): qualquer expediente, notícia ou informação submetido à
apreciação do Procurador-Geral da República, conforme as atribuições das
respectivas áreas de atuação que ainda não tenha gerado um feito interno ou externo.
Podem ser formulados presencialmente ou não, entendendo-se como tal a entrada de
atendimentos, notícias, documentos e representações.
Prevenção: é a distribuição de auto de procedimento extrajudicial, sempre que
possível, ao mesmo servidor que elaborou a minuta do voto anterior apresentado em
sessão de julgamento, quando verificada a existência de manifestação anterior do
colegiado da 3ª CCR.
Procedimento de Alta Complexidade: são os procedimentos extrajudiciais que
tratam de matéria ou irregularidade cuja complexidade e relevância jurídica e social
demandam mais tempo para análise em relação aos demais procedimentos, ou que
demandam o desenvolvimento de tese jurídica ou o exame mais aprofundado da
doutrina e da jurisprudência.
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Procedimento de Acompanhamento: documento utilizado para o acompanhamento
de fiscalizações, de cunho permanente ou não, de fatos e instituições e de políticas
públicas e demais procedimentos não sujeitos a inquérito civil, instaurados pelo
Ministério Público, que não tenham o caráter de investigação cível ou criminal de
determinada pessoa, em função de ilícito específico.
Procedimento de Baixa ou Média Complexidade: são os procedimentos que
versam sobre matéria que já tenha sido objeto de apreciação e deliberação pelo
colegiado da 3ª CCR e que, por isso, já tenham sido alvo de padronização de voto,
bem como os procedimentos que tratam de teses jurídicas não complexas ou
permitem a confecção de votos simplificados e sem relatório detalhado.
Procedimento Investigatório Criminal (PIC): procedimento de natureza
administrativa e inquisitorial, instaurado por membros, que tem como finalidade apurar
a ocorrência de infrações penais de natureza pública. Serve, pois, como preparação
e embasamento para o juízo de propositura, ou não, de ação penal ou de outras
medidas processuais.
Procedimento Preparatório (PP): procedimento formal, prévio ao inquérito civil, que
visa apurar elementos para identificação dos investigados ou dos fatos.
Projeto: empreendimento temporário, planejado, devidamente aprovado pela
autoridade competente, com recursos quantificados previamente, realizado de
maneira coordenada, que visa alcançar uma finalidade específica
Recurso: é o meio voluntário de impugnação de decisões judiciais dentro do prazo,
antes do trânsito em julgado, visando à reforma, cassação, esclarecimento ou
integração da decisão.
Sistema Único de Informações: sistema de informações criado para registrar e
controlar as informações judiciais, extrajudiciais e administrativas no âmbito do
Ministério Público Federal (MPF). Trata-se de uma ferramenta de serviços eletrônicos
que contempla entre outras funcionalidades o registro, a autuação, a distribuição, a
instrução e a gestão de informações, de expedientes e de processos.
Triagem: é a atividade de separação de processos de acordo com critérios pré-
estabelecidos pelo Assessor-Chefe de Revisão das CCRs.
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Voto: posição individual do membro manifestada no julgamento de um processo.
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4. Sistema de Gestão da Qualidade
4.1 Requisitos Gerais
A 3ª e a 5ª Câmaras de Coordenação e Revisão estabelecem, documentam,
implementam e mantêm o Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), que busca sua
eficácia e melhoria contínua por meio da Política e dos objetivos da qualidade.
Com base nas normas de gestão da qualidade, objeto da família NBR ISO
9000, utilizam-se os seguintes princípios da qualidade na condução das suas
atividades:
Abordagem de processos: sistema de gestão implementado em uma organização,
o qual se relaciona com a identificação, o mapeamento e o desenho de processos e
com as interações entre eles, visando ao alcance dos resultados desejados.
Abordagem factual para tomada de decisão: as Câmaras de Coordenação e
Revisão buscam tomar decisões eficazes baseadas na análise de dados e
informações.
Abordagem sistêmica para a gestão: as Câmaras se propõem a identificar, entender
e gerenciar os processos inter-relacionados como um sistema que contribui para o
atingimento de objetivos de uma organização, de forma eficaz e eficiente.
Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores: as Câmaras visam
estabelecer uma relação de benefícios mútuos com seus fornecedores, visando
aumentar a capacidade de ambos agregarem valor.
Envolvimento das pessoas: pessoas de todos os níveis são a essência de uma
organização, e o total envolvimento destas possibilita que suas habilidades sejam
usadas para o benefício da organização.
Foco no cliente: as Câmaras visam atender às necessidades atuais e futuras dos
usuários, os seus requisitos, e procuram exceder às suas expectativas.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Liderança: as Câmaras buscam manter um ambiente interno, no qual as pessoas
possam estar totalmente envolvidas com o propósito de atingir os objetivos da
organização.
Melhoria contínua: é a ação contínua que visa alterar as rotinas da organização para
obter desempenho melhor.
Figura 1 – Interação dos Processos com o Sistema de Gestão da Qualidade
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF, com base na ISO 9001:2008.
A interação entre os processos–escopo do Sistema de Gestão da Qualidade
dá-se da seguinte forma:
1. Os requisitos para a realização do produto são:
a) Especificados pelo usuário;
b) Não declarados pelo usuário;
c) Estatutários e regulamentares relacionados com o produto; e
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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d) Adicionais determinados pelos coordenadores das Câmaras de Coordenação
e Revisão.
2. A Alta Direção tem foco na satisfação dos requisitos dos usuários, garantindo
que sejam determinados e cumpridos.
3. A realização dos produtos é monitorada, medida e analisada com vistas a
assegurar a conformidade e a melhoria contínua do SGQ. Para isso, podem ser
utilizados os resultados de auditorias, a análise de dados, as ações corretivas e
preventivas e a análise crítica da Alta Direção.
4. A satisfação do usuário com os serviços prestados é monitorada, com o objetivo
de coletar informações necessárias para a implementação de melhorias.
5. As melhorias identificadas para o SGQ devem fomentar o comprometimento da
Alta Direção com o desenvolvimento e a implementação do Sistema.
6. Os recursos necessários à implantação, manutenção e melhoria contínua da
eficácia do SGQ, bem como ao aumento da satisfação do usuário mediante o
atendimento aos seus requisitos são garantidos pela Alta Direção.
7. Recursos de tecnologia da informação, humanos, de infraestrutura, entre
outros, são fornecidos de acordo com os requisitos definidos para a realização do
produto. Esses recursos são identificados e disponibilizados para sua aplicação,
conforme necessidades estabelecidas pelo SGQ das Câmaras.
8. Os serviços são fornecidos conforme os requisitos especificados pelo usuário,
aumentando sua satisfação.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Os parâmetros de monitoramento e os indicadores de desempenho dos
processos foram definidos com a finalidade de medir se os objetivos estão sendo
atingidos e de implementar as ações necessárias para atingir os resultados
planejados.
A 3ª e a 5ª Câmaras de Coordenação e Revisão são organizadas em
Assessoria Administrativa, Assessoria de Coordenação e Assessoria de Revisão, que
trabalham na instrução dos processos e procedimentos de competência das Câmaras,
conforme demonstrado nas figuras 2 e 3.
Figura 2 – Estrutura Organizacional da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF
Fonte: Elaboração pelo Comitê de Qualidade do MPF, com base na Portaria SG nº 720, de 10 de
agosto de 2015.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Figura 3 – Estrutura Organizacional da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF, com base na Portaria SG nº 720, de 10 de
agosto de 2015.
O Sistema de Gestão da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão
tem a seguinte composição:
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Figura 4 – Estrutura do Sistema de Gestão da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão do
Ministério Público Federal
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF
A Alta Direção é representada pela Secretaria Geral do Ministério Público
Federal, responsável pela melhoria contínua do SGQ. O Secretário-Geral, enquanto
membro do MPF, é quem realiza a interlocução direta com os Coordenadores das
Câmaras de Coordenação e Revisão, fornecendo informações sobre a melhoria
contínua do SGQ.
Diretamente ligado à Alta Direção, está o Comitê da Qualidade, representado
pelo Escritório de Processos, que fomenta as iniciativas da qualidade na 3ª e 5ª CCR,
bem como monitora e analisa a conformidade dos documentos e dos registros. O
Comitê é responsável por fornecer insumos para as reuniões de análise crítica da Alta
Direção, bem como auxilia a coordenação do SGQ.
O Representante da Direção faz a interlocução da Alta Direção com os
operacionalizadores do Sistema de Gestão da Qualidade e é o responsável pela
promoção da conscientização sobre requisitos do usuário em toda a organização.
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As equipes das Assessorias Administrativa, de Revisão e de Coordenação
representam as interações do SGQ das Câmaras de Coordenação e Revisão,
incluindo o escopo, os clientes e o fluxo de informações.
4.2 Requisitos da Documentação
4.2.1 Generalidades
Os documentos que compõem o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) são
necessários às Câmaras de Coordenação e Revisão para garantir planejamento,
operação e controle eficazes dos seus processos, conforme registros solicitados pela
Norma NBR ISO 9001:2008.
Os documentos declaram a política, os objetivos, bem como o Manual da
Qualidade.
4.2.2 Manual da Qualidade
O Manual da Qualidade (MQ) tem como objetivo atender aos requisitos da
Norma NBR ISO 9001:2008, demonstrar a competência da 3ª e da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão em satisfazer os requisitos dos usuários e descrever
sinteticamente o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
Dessa forma, este Manual representa um trabalho conjunto entre servidores
da Assessoria de Revisão da 3ª CCR, da Assessoria Administrativa da 5ª CCR e da
Assessoria de Coordenação da 5ª CCR e do Comitê da Qualidade (CQ), o qual é
responsável pela posse, guarda, controle, disponibilização e garantia de sua efetiva
utilização.
O MQ inclui o escopo do SGQ, a política da qualidade, os objetivos da
qualidade, as responsabilidades dos envolvidos, além dos requisitos determinados
pela Norma NBR ISO 9001:2008.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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4.2.3 Controle de Documentos
O controle de documentos está definido e mantido no PS nº 2, item 9.2 do
MQ, e possui suas descrições quanto à elaboração, à adequação, à análise crítica e
às atualizações, às alterações (incluindo novas versões), à manutenção (incluindo
legibilidade e identificação), ao controle de obsolescência, à guarda, à garantia de
acesso à versão atualizada dos documentos e dados relacionados ao SGQ. Além
disso, garante acesso a documentos de origem externa que são necessários para
planejamento e operação do sistema no órgão, bem como evita o uso não pretendido
de documentos obsoletos.
Quanto à obsolescência dos documentos, vale destacar que não é sempre
que a versão atual será aplicada/adequada ao caso concreto em respeito ao princípio
do “Tempus Regit Actum”, expressão jurídica segundo a qual os atos jurídicos se
regem pela lei da época em que ocorrem. Cabe ao responsável analisar a pertinência
da legislação adequada ao caso.
Figura 5 - Pirâmide de Hierarquia dos Documentos
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF
DE Documento Externo MQ Manual da Qualidade
PS Procedimento de Sistema MNP Manual de Normas e Procedimentos
DC Documento Complementar RQ Registro de Qualidade
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4.2.4 Controle de Registros
Os registros da qualidade são demonstrados em procedimento documentado
(PS nº 1, item 9.1 do MQ) e mantidos para prover evidências da conformidade com
os requisitos da Norma de referência e da operação eficaz do SGQ.
O procedimento documentado em referência estabelece os controles
necessários para identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de
retenção e eliminação dos registros da qualidade.
As Câmaras mantêm os registros necessários à operação do trabalho
legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis.
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5. Responsabilidade da Direção
5.1 Comprometimento da Direção
A Alta Direção demonstra seu comprometimento com o desenvolvimento, a
implementação e a melhoria contínua da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade
(SGQ) por meio:
Do atendimento dos requisitos dos usuários, dos regulamentares e dos
estatutários;
Do estabelecimento da política e dos objetivos da qualidade;
Da realização das Reuniões de Análise Crítica;
Da disponibilização dos recursos necessários à efetividade do SGQ; e
Do diálogo, da divulgação e da conscientização dos servidores e dos membros
das Câmaras quanto à relevância da satisfação do usuário para a instituição.
5.2 Foco no Cliente
A atividade desenvolvida nas Câmaras contribui para promover a realização
da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado Democrático de Direito. A
realização do escopo tem como stakeholders os usuários internos - os membros das
Câmaras, a Assessoria de Revisão da 3ª Câmara, as Assessorias Administrativa e de
Coordenação da 5ª CCR e a Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica - e
externos, os membros que atuam na temática das Câmaras de Coordenação e
Revisão na 1ª e 2ª instância.
O atendimento a este requisito da Norma NBR ISO 9001:2008 também pode
ser observado no item 7 (Realização do Produto), pois vários requisitos das partes
interessadas são explanados de modo a demonstrar o constante foco nos usuários
internos e externos.
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5.3 Política da Qualidade
A Política da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão retratada no
presente manual demonstra o propósito dos colegiados, o comprometimento com o
atendimento dos requisitos do cliente, a estrutura para estabelecimento e análise
crítica dos objetivos da qualidade, além atestar a cultura organizacional da qualidade.
Dessa forma, a política está definida da seguinte forma:
“A Política da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão busca a
excelência na promoção da justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção,
por meio da melhoria contínua dos processos internos, com base:
- na promoção de modelo de gestão que promova a eficácia, a eficiência, a efetividade
e a transparência nas ações das CCR;
- no atendimento às demandas da sociedade, com celeridade e qualidade;
- no fortalecimento de iniciativas que estimulem a transparência e o diálogo com a
sociedade civil e com os órgãos governamentais;
- na capacitação contínua de membros e servidores nos temas de atuação das CCRs,
de modo a construir uma cultura de unidade institucional e um sentimento de
engajamento;
- no fomento ao uso de ferramentas de Tecnologia da Informação que possibilitem a
efetividade e a eficiência da atuação;
- no aprimoramento da gestão da informação e do conhecimento, com foco em
resultados, para o compartilhamento de boas práticas;
- na articulação e atuação conjunta das CCRs, visando a uma atuação coordenada e
efetiva; e
- no estímulo à atuação preventiva e à promoção de soluções extrajudiciais para os
conflitos, com compromisso e profissionalismo”.
A Política da Qualidade das Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
será analisada criticamente a cada ano pelos Coordenadores das Câmaras em
exercício, de modo a revisá-la para homologação ou retificação. A atual Política foi
aprovada em 29 de outubro de 2015.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
Além de estar disponível no sítio da modernização
(www.modernização.mpf.mp.br), também está afixada nas dependências da 3ª e da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, devidamente datada e aprovada pela Alta
Direção.
5.4 Planejamento
5.4.1 Objetivos da Qualidade
Os objetivos da qualidade são estabelecidos pela Alta Direção, que, por meio
deles, visa atender aos requisitos do produto e assegurar que sejam estabelecidos
nas funções e nos níveis pertinentes da 3ª e da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão
do MPF.
Os objetivos são coerentes com a Política da Qualidade e em cada área que
interage e contribui para a realização do produto na 3ª e na 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão do MPF.
Vale apontar que os objetivos em comento, cujas formas de mensuração
estão disponíveis na tabela 2 (Indicadores de Desempenho dos Objetivos da
Qualidade), são estes:
a) Investir na qualificação profissional dos servidores;
b) Garantir infraestrutura adequada às atividades do escopo;
c) Buscar a celeridade dos serviços e a eficácia da realização do produto;
d) Certificar que a prestação dos serviços seja realizada de modo adequado; e
e) Proporcionar a melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade.
Todos os objetivos têm pertinência com a Política da Qualidade determinada
pela Alta Direção para a 3ª e a 5ª CCR. A mensuração dos indicadores dos objetivos
pode ser verificada no sítio da Modernização (http://www.modernizacao.mpf.mp.br/) e
também está disponível no diretório T:AMGE/ISSO 9001-CCRs/RQ - Registros da
Qualidade\ID – Indicadores.
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VERSÃO 3
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
Para garantir que os servidores estejam direcionados para a melhoria
contínua, as equipes das Câmaras de Coordenação e Revisão estabelecem metas
bianuais de atuação em seus planejamentos temáticos, além de possuírem
indicadores de desempenho dos processos de trabalho do escopo da certificação.
5.4.2 Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade
O planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) é estabelecido
para satisfazer os requisitos do produto, os objetivos da qualidade, a integridade do
sistema, o planejamento e a implementação de mudanças.
O planejamento consiste em preparar, organizar e estruturar as diversas
áreas das Câmaras de Coordenação e Revisão para o alcance dos objetivos
estabelecidos. Portanto, inclui a documentação, a implementação e a busca da
melhoria contínua por meio do atendimento aos requisitos da Norma em referência.
O Comitê da Qualidade é formado pelos seguintes servidores:
Bruna Pereira de Alencar;
Júlia Furiati Camargo;
Márcia Maria da Silva Dutra; e
Tathyana Vieira Flores Sales.
O Comitê tem as seguintes responsabilidades:
Identificar quais processos devem ser aplicados ao SGQ;
Determinar, em nível macro, como ocorrerá a sequência e a interação dos
processos;
Determinar métodos e sistemáticas que demonstrem o controle eficaz desses
processos de trabalho;
Assegurar interação com a Alta Direção para prover recursos e informações
necessárias à operação e ao monitoramento dos processos do SGQ;
Monitorar, mensurar e analisar os processos; e
Auxiliar equipes na implementação das ações que forem necessárias ao
alcance dos resultados planejados, bem como na melhoria contínua do SGQ.
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Sinteticamente, o planejamento estabelecido está demonstrado a seguir:
Tabela 2 – Indicadores de Desempenho dos Objetivos da Qualidade
Requisitos
Relação com
Objetivos da
Qualidade
Indicador de
Desempenho
P
5. Responsabilidade
da Direção
Investir na
qualificação
profissional dos
servidores
Média de capacitações
realizadas por servidor.
D
6. Gestão de
Recursos
Garantir
infraestrutura
adequada às
atividades do
escopo
Percentual de GLPIs
direcionados à Secretaria
de Engenharia e
Arquitetura (SEA) e
solucionados pela
Secretaria.
Buscar celeridade
dos serviços e a
eficácia da
realização do
produto
Quantidade de
enunciados propostos por
ano.
Satisfatoriedade da
Triagem.
Tempo de permanência
dos procedimentos até a
sessão de revisão.
Tempo de saída do auto.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Requisitos
Relação com
Objetivos da
Qualidade
Indicador de
Desempenho
Percentual dos eventos
realizados.
Percentual das entregas
programadas e realizadas
em cada projeto.
C
7. Realização do
Produto
Certificar que a
prestação dos
serviços seja
realizada de modo
adequado
Número de não
conformidades
detectadas na realização
do trabalho, conforme
respectivo Manual de
Normas e Procedimentos.
A
8. Medição, Análise e
Melhoria
Proporcionar a
melhoria contínua
do Sistema de
Gestão da
Qualidade
Número de ações
corretivas e preventivas
realizadas, conforme
período definido, de
acordo com plano de
melhorias.
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF
5.5 Responsabilidade, Autoridade e Comunicação
5.5.1 Responsabilidade e Autoridade
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A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades
estejam definidas e comunicadas na instituição. Compõem a Alta Direção: o
Secretário-Geral do MPF e o Secretário-Geral Adjunto do MPF.
Conforme estabelecido pela Alta Direção, o Comitê da Qualidade é o órgão
responsável pela correta execução do Sistema de Gestão da Qualidade das Câmaras
de Coordenação e Revisão do MPF. Ele é submetido diretamente à Secretaria Geral
e é composto pelos integrantes do Comitê da Qualidade do MPF e pelo Representante
da Direção.
A servidora Bruna Pereira de Alencar, Assessora de Modernização e Gestão
Estratégica, fica designada como Presidente do Comitê da Qualidade.
As responsabilidades estabelecidas pela Alta Direção em relação aos
requisitos da Norma NBR ISO 9001:2008 estão demonstradas na tabela a seguir. Vale
assinalar que o fundo verde se refere ao responsável e o amarelo, ao colaborador. O
traço (-) significa que não há interação do agente para atendimento ao requisito da
Norma.
Tabela 3 – Matriz de Responsabilidade do Sistema de Gestão da Qualidade
Requisito da Norma Comitê da
Qualidade Servidores
4.1 a 4.2.1 – Requisitos Gerais do Sistema de
Gestão da Qualidade -
4.2.2 – Manual da Qualidade
4.2.3 – Controle de Documentos
4.2.4 – Controle de Registros
5.1 – Comprometimento da Direção -
5.2 – Foco no Cliente
5.3 – Política da Qualidade -
5.4 – Planejamento -
5.5.1 – Responsabilidade e Autoridade -
5.5.2 – Representante da Direção -
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Requisito da Norma Comitê da
Qualidade Servidores
5.5.3 – Comunicação Interna -
5.6 – Análise Crítica pela Direção -
6 – Gestão de Recursos -
7.1 – Planejamento da Realização do Produto -
7.2 – Processos Relacionados a Clientes
7.3 – Projeto e Desenvolvimento Não se aplica
7.3.1 – Planejamento de projeto e desenvolvimento Não se aplica
7.3.2 – Entradas de projeto e desenvolvimento Não se aplica
7.3.3 - Saídas de projeto e desenvolvimento Não se aplica
7.3.4 – Análise crítica de projeto e desenvolvimento Não se aplica
7.3.5 – Verificação de projeto e desenvolvimento Não se aplica
7.3.6 – Validação de projeto e desenvolvimento
7.3.7 – Controle de alterações de projeto e
desenvolvimento Não se aplica
7.4 – Aquisição -
7.5.1 – Controle de Produção e Prestação de
Serviço -
7.5.2 – Validação dos Processos de Produção e
Prestação de Serviço Não se aplica
7.5.3 a 7.5.5 – Identificação e Rastreabilidade;
Propriedade do Cliente; Preservação do Produto -
7.6 – Controle de Equipamento de Monitoramento e
Medição Não se aplica
8.1 – Medição, Análise e Melhoria: Generalidades -
8.2.1 – Satisfação do Cliente
8.2.2 – Auditoria Interna -
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Requisito da Norma Comitê da
Qualidade Servidores
8.2.3 a 8.2.4 – Medição, Monitoramento de
Processos e de Produto -
8.3 – Controle de Produto Não Conforme -
8.4 – Análise de Dados -
8.5.1 – Melhoria Contínua
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF
5.5.2 Representantes da Direção
Os Representantes da Direção são servidores da organização que exercem,
cumulativamente com suas atividades rotineiras, as atribuições atinentes ao Sistema
de Gestão da Qualidade (SGQ), sendo responsáveis por:
a) Assegurar que os processos necessários para o SGQ sejam estabelecidos,
implementados e mantidos;
b) Relatar à Alta Direção o desempenho do SGQ, bem como qualquer
necessidade de melhoria; e
c) Assegurar a promoção da conscientização sobre requisitos do usuário em toda
a organização.
Nesse contexto, fica designado como Representante da Direção o servidor
Álvaro André Santarém Amorim e, como seu substituto, o servidor Weslei Gomes de
Sousa.
5.5.3 Comunicação Interna
A comunicação interna nas CCR é estabelecida por meio de correio
eletrônico, intranet, boletins internos, internet e telefone.
A eficácia do SGQ é divulgada por meio de indicadores de desempenho dos
objetivos da qualidade na intranet da CCR.
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Nas Câmaras, a comunicação interna dos autos e procedimentos
extrajudiciais é feita por meio do Sistema Único na 3ª CCR, que gerencia todos os
documentos incluídos nos processos, bem como indica despachos a realizar,
localização dos feitos e distribuição. Na 5ª CCR, por sua vez, a comunicação interna
é coordenada por meio de relatórios GCONS e planilhas compartilhadas no Diretório
de Rede.
O Sistema Único foi desenvolvido para agilizar e unificar o trâmite de
documentos judiciais, extrajudiciais e administrativos. Objetiva, entre outras coisas,
proporcionar uma visão consolidada para a Alta Direção, de forma a oferecer meios
de responder a questões estratégicas que possibilitem uma noção quantitativa e a
melhoria qualitativa da gestão do MPF.
5.6 Análise Crítica pela Direção
5.6.1 Generalidades
A análise crítica realizada pela Alta Direção objetiva avaliar a eficácia do
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), de modo que seja assegurada a melhoria
contínua, de acordo com a Política e com o Objetivos da Qualidade instituídos neste
Manual.
Essa análise será realizada por meio de reuniões a serem realizadas, pelo
menos, uma vez por ano. Nessas reuniões, são avaliados os principais aspectos do
SGQ, acompanhamento de ações preventivas e corretivas, mudanças que possam
afetar o sistema, avaliação de indicadores, entre outros. As reuniões são conduzidas
pela Presidente do Comitê da Qualidade, com participação do Representante da
Direção e, quando necessário, de outros servidores que interajam com o escopo do
SGQ.
Todas as análises são registradas em atas de reuniões que, após
homologação do Presidente, são publicadas pela Presidente do Comitê da Qualidade
no diretório T:AMGE/ISO 9001-CCRs.
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5.6.2 Entradas para a Análise Crítica
As entradas para análise crítica pela Alta Direção incluem informações
sobre:
a) Resultados de auditorias;
b) Realimentação de usuário;
c) Desempenho de processo e conformidade do produto;
d) Situação das ações preventivas e corretivas;
e) Ações de acompanhamento sobre análises críticas anteriores pela Alta
Direção;
f) Mudanças que possam afetar o SGQ; e
g) Recomendações para melhoria.
5.6.3 Saídas da Análise Crítica
As saídas da análise crítica pela Alta Direção incluem quaisquer decisões e
ações relacionadas com a:
a) Melhoria da eficácia do SGQ e de seus processos;
b) Melhoria do produto em relação aos requisitos do usuário; e
c) Necessidade de recursos.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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6. Gestão de Recursos
6.1 Provisão de Recursos
Os recursos necessários para implementar e manter o Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ), melhorar continuamente sua eficácia, bem como para aumentar a
satisfação dos usuários são providos pela Alta Direção. Os recursos necessários são
apontados nas Reuniões de Análise Crítica e providos pelos diferentes fornecedores
institucionais.
6.2 Recursos Humanos
6.2.1 Generalidades
Todas as atividades diretamente relacionadas com os requisitos do produto
são realizadas por servidores competentes que possuem os requisitos legais de
escolaridade (educação), treinamentos, habilidades e experiência necessários.
6.2.2 Competência, Treinamento e Conscientização
As atividades referentes a recursos humanos são realizadas em conjunto com
a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) e a de Educação e Desenvolvimento
Profissional (SEDEP). Essas áreas auxiliam as Câmaras de Coordenação e Revisão
na adequação dos servidores à competência necessária ao desenvolvimento das suas
atividades, por meio de métodos e de ações cujos objetivos estão dispostos a seguir,
com as providências adotadas.
Os membros do Comitê da Qualidade receberam treinamento externo de
capacitação referente à ISO 9001:2008 e são os responsáveis por prover os
treinamentos necessários aos demais servidores da organização no que se refere à
norma em referência, favorecendo métodos de capacitação por meio de instrutoria
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interna. Para tanto, há necessidade de envio de Projeto Básico do Treinamento à
SEDEP, que é a unidade responsável por atender às demandas de capacitação
inerentes ao SGQ.
Além disso, cabe ao Representante da Direção e ao Comitê da Qualidade
identificar necessidades de treinamento para o SGQ e, quando necessário, ministrar
treinamentos em serviço.
Há também a avaliação da necessidade de capacitação nas Reuniões de
Análise Crítica do SGQ.
6.3 Infraestrutura
As instalações prediais são monitoradas pela Secretaria de Administração
(SA) e a de Engenharia e Arquitetura (SEA), de modo a garantir a adequação, a
segurança e os recursos físicos para a infraestrutura do trabalho.
Os servidores das Câmaras de Coordenação e Revisão podem solicitar
reparo de mobiliários, aquisição de mobiliário e ajustes na infraestrutura por meio de
sistema informatizado existente na instituição.
As Câmaras de Coordenação e Revisão possuem estrutura física composta
por microcomputadores, que são renovados conforme Política de Tecnologia da
Informação; mesas; cadeiras; estantes; armários; telefones; impressoras; e os devidos
softwares necessários à operação do escopo do Sistema de Gestão da Qualidade
(SGQ).
6.4 Ambiente de Trabalho
Há preocupação com o bem-estar dos servidores. Para tanto, a satisfação e
a motivação de todos os servidores são verificadas por meio da pesquisa de clima
organizacional, elaborada anualmente, pela Secretaria de Educação e
Desenvolvimento Profissional (SEDEP).
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
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Com as informações da pesquisa, são elaboradas ações e iniciativas
necessárias à melhoria contínua da qualidade no ambiente de trabalho.
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DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
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7. Realização do Produto
7.1 Planejamento da Realização do Produto
O planejamento para realização do produto baseia-se na Norma NBR ISO
9001:2008. Os requisitos necessários à realização do produto são definidos em leis,
portarias, autos, e nos Manuais de normais e procedimentos dos processos que são
objeto do escopo do SGQ das Câmaras.
A 3ª e a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) definiram ao planejar a
realização do produto:
a) Os objetivos da qualidade;
b) Os requisitos do produto;
c) Os processos e documentos necessários;
d) A provisão dos recursos específicos para a realização do produto;
e) As formas de verificação, validação, monitoramento, medição e inspeção
específicos para o produto; e
f) Os registros necessários para fornecer evidência de que os processos de
realização e o produto resultante atendem aos requisitos.
Os principais registros associados à realização do produto são a Guia da
Movimentação; e o Livro de Protocolo.
Os macrofluxos dos processos de trabalho Triagem e distribuição, Elaboração
de proposta de enunciados e Elaboração de minuta de votos, da 3ª CCR, e os
macrofluxos Gestão de eventos, Gestão de projetos e Gestão dos autos distribuídos,
da 5ª CCR, estão descritos nos respectivos Manuais de Normas e Procedimentos, em
detalhes.
Os Manuais estão disponíveis em diretório de rede, em T:AMGE/ISO 9001-
CCRs.
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7.1.1 Macrofluxo: Triagem e Distribuição
O fluxograma a seguir demonstra o processo de trabalho Triagem e
Distribuição, que compreende o recebimento físico dos autos, a análise do conteúdo
dos procedimentos extrajudiciais, a verificação de manifestação anterior do colegiado
e, por fim, a sugestão de encaminhamento dos autos, considerando declínios de
atribuição, arquivamento, conflitos e recursos e a complexidade da matéria.
Figura 6 – Macrofluxo Triagem e Distribuição
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
7.1.2 Macrofluxo Elaboração de Proposta de Enunciados
O fluxograma a seguir demonstra o processo de trabalho Elaboração de
proposta de enunciados, que envolve a preparação da informação que será submetida
à deliberação do colegiado, para uniformizar o entendimento da Câmara a respeito de
determinada matéria e orientar os membros que atuam nos feitos daquela temática.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Figura 7 – Macrofluxo Elaboração de Proposta de Enunciados
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF
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7.1.3 Macrofluxo Elaboração de Minutas de Votos
O fluxograma a seguir demonstra o processo de trabalho Elaboração de
minuta de votos, que se inicia com o recebimento físico dos autos triados. Em seguida,
realiza-se a análise do conteúdo e do mérito com o objetivo de identificar possível
diretriz para elaboração de voto, avaliação da matéria (se é objeto da 3ª CCR e se
permite atuação federal) e, por fim, a elaboração da minuta de voto, que será
submetida à deliberação do colegiado.
Figura 8 – Macrofluxo Elaboração de Minutas de Votos
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
7.1.4 Macrofluxo: Gestão de Eventos
O fluxograma a seguir demonstra o processo de trabalho Gestão de eventos,
que envolve a preparação dos eventos regionais e nacionais a serem realizados pela
Câmara para coordenar as atividades planejadas anualmente, além de acompanhar
a execução do encontro.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
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Figura 9 – Macrofluxo Gestão de Eventos
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
7.1.5 Macrofluxo: Gestão de Projetos
O fluxograma a seguir demonstra o processo de trabalho Gestão de projetos,
que envolve a avaliação das propostas de projetos, sua aprovação, elaboração do
plano de projeto, acompanhamento e gerenciamento da execução, suporte necessário
para a realização das atividades e acompanhamento do seu encerramento.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
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Figura 10 – Macrofluxo Gestão de Projetos
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
7.1.6 Macrofluxo: Gestão dos Autos Distribuídos
O fluxograma a seguir demonstra o processo de trabalho Gestão dos autos
distribuídos, que envolve o encaminhamento, a guarda e o acompanhamento dos
autos distribuídos na 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
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Figura 11 – Macrofluxo Gestão dos Autos Distribuídos
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
7.2 Processos Relacionados com Clientes
7.2.1 Determinação de Requisitos Relacionados com o Produto
As Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF determinam os requisitos:
a) Especificados pelo usuário;
b) Não declarados pelo usuário;
c) Estatutários e regulamentares relacionados com o produto; e
d) Adicionais determinados pelas Câmaras.
Para os usuários das CCRs, são considerados os seguintes requisitos:
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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a) Celeridade do serviço prestado;
b) Adequada prestação de informações processuais; e
c) Garantia de distribuição igualitária entre membros atuantes na área, levando
em conta as características de cada auto.
Por seu turno, os requisitos atinentes aos servidores da Câmara são:
a) Instalações, mobiliário e equipamentos adequados à realização das funções;
b) Realização de treinamentos para constante aperfeiçoamento;
c) Cordialidade nas relações interpessoais;
d) Clareza de regras e diretrizes na condução dos trabalhos; e
e) Transparência nas decisões que impactem o trabalho da equipe.
O escopo do SGQ, como mencionado, consiste nos processos Triagem e
Distribuição, Elaboração de Proposta de Enunciados e Elaboração de Minuta de Votos
na 3ª CCR; Gestão de eventos, Gestão de Projetos e Gestão dos Autos Distribuídos
na 5ª CCR.
7.2.2 Análise Crítica dos Requisitos Relacionados com o Produto
As Câmaras de Coordenação e Revisão analisam criticamente os requisitos
relacionados com o produto. Essa análise crítica assegura que os requisitos estão
definidos segundo as diretrizes dos Manuais de Normas e Procedimentos.
São mantidos registros dos resultados da análise crítica e das ações
resultantes dessa análise nas Atas de Reunião de Análise Crítica.
Quando os requisitos do produto são alterados, as Câmaras de Coordenação
e Revisão asseguram que os documentos a ele referentes são complementados e é
disponibilizada a versão atualizada.
7.2.3 Comunicação com o Usuário
Para a comunicação com o usuário estão definidos os seguintes canais:
memorandos, ofícios, contatos telefônicos, correio eletrônico e intranet.
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Esses canais permitem a rastreabilidade do andamento dos procedimentos,
das ações, dos enunciados, dos votos, dos eventos e dos projetos que possibilitam o
acesso às informações referentes aos processos que são escopo da certificação.
Quando necessário, são implementadas providências no que diz respeito à
realimentação de clientes, conforme PS nº 5, item 9.5 do MQ, que trata das ações
corretivas e preventivas.
7.3 Projeto e Desenvolvimento
Os principais projetos aplicados referem-se ao desenvolvimento de novas
funcionalidades no Sistema Único, utilizado para a realização da distribuição dos feitos
judiciais, movimentação de autos, juntada de documentos e para a finalização de
procedimentos, no caso dos expedientes extrajudiciais.
O planejamento de projetos relativos ao Sistema é realizado pela Governança
do Sistema Único, conforme disposto na Portaria MPF/PGR nº 357, de 5 de maio de
2015. A Governança é um grupo de trabalho constituído por membros do MPF e pela
Secretaria Geral, com apoio da Sejud e da STIC. Além disso, o Secretário-Geral pode
designar membro ou servidor para auxiliar a realização das atividades administrativas.
As entradas para o desenvolvimento do Sistema correspondem às sugestões
de melhorias das diversas áreas recebidas pela Governança, por meio de documentos
oficiais, e-mails ou GLPIs. Após consolidar as sugestões, a equipe prioriza demandas
a serem atendidas, conforme os módulos do Sistema – judicial, extrajudicial, processo
administrativo, documento e geral.
As saídas desse desenvolvimento incluem as demandas priorizadas,
considerando as demandas sugeridas pela Sejud e as demandas reprimidas. Cada
demanda priorizada será acompanhada por meio do Sistema Jira, aplicativo para
registro e acompanhamento de pedidos de melhoria e de correção do Sistema Único.
Nas reuniões da Governança, são avaliadas a capacidade de atendimento
dos requisitos do Sistema, bem como a pertinência das mudanças requeridas pelas
diversas áreas do MPF. Na análise das informações, não há preferências de
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
atendimento a áreas específicas, pois o grande objetivo do Sistema é unificar a
atuação do MPF e verificar as soluções que melhor atendam à necessidade geral do
MPF. Eventuais problemas ou ações necessárias à realização do desenvolvimento do
Sistema, são debatidas e definidas as responsabilidades pelo atendimento das ações,
em que a situação deve ser evidenciada na próxima reunião da Governança.
Além disso, são verificados se os resultados gerados, em termos de
demandas executadas, estão de acordo com as demandas priorizadas. Os casos que
não cumprirem esse requisito são devidamente justificados, e, normalmente, estão
relacionados a impedimentos técnicos, identificados durante o desenvolvimento de
determinada funcionalidade. Esses impedimentos deverão ser relatados por escrito
pela STIC e enviados, com as devidas justificativas e, se possível, com proposta de
alteração do prazo de desenvolvimento e/ou pedido suspensão, à Sejud, antes do
encerramento da fase de desenvolvimento, para comunicação à Governança.
Na análise das informações, não há preferências de atendimento a áreas
específicas, pois o grande objetivo do Sistema é unificar a atuação do MPF e verificar
as soluções que melhor atendam a necessidade geral do MPF. Eventuais problemas
ou ações necessárias a realização do desenvolvimento do sistema, são debatidas e
definidas as responsabilidades pelo atendimento das ações, em que a situação deve
ser evidenciada na próxima reunião da Governança.
Diretamente relacionado ao escopo do SGQ, há o projeto “e-MPF” relacionado
ao processamento eletrônico dos expedientes extrajudiciais, que proporcionará
agilidade na instrução processual, otimização do fluxo de trabalho e economia de
recursos. O projeto ainda está em andamento e tem previsão de término em dezembro
de 2015.
O controle do desenvolvimento é feito por meio de procedimento de gestão
administrativa e do Jira. Além disso, o próprio Sistema, em sua página inicial, indica
as alterações que foram feitas para que todos os usuários sejam devidamente
informados das alterações realizadas.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Dessa forma, os itens de 7.3.1 a 7.3.5 e o 7.3.7 são de responsabilidade da
Governança e, assim, não se aplicam aos integrantes do escopo da certificação, pois
não há competência definida para a execução dessas ações.
Destaca-se, ainda, que todos os projetos em desenvolvimento no MPF,
contidos no portfólio do Escritório de Projetos do MPF, seguem os parâmetros
metodológicos do Project Management Institute (PMI), garantindo a gestão da
interface entre os diferentes grupos envolvidos nos projetos, a gestão e documentação
dos requisitos do produto, o monitoramento da adequação das saídas do projeto e a
realização de reuniões de governança que analisam os projetos. A metodologia do
Escritório de Projetos está disponível no endereço
http://www.modernizacao.mpf.mp.br/escritorio-de-projetos/processo-metodologia/.
7.3.1 Planejamento de projeto e desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das
Câmaras de Coordenação e Revisão, conforme justificado no item 1.3 Aplicação deste
Manual.
7.3.2 Entradas de projeto e desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das
Câmaras de Coordenação e Revisão, conforme justificado no item 1.3 Aplicação deste
Manual.
7.3.3 Saídas de projeto e desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das
Câmaras de Coordenação e Revisão, conforme justificado no item 1.3 Aplicação deste
Manual.
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7.3.4 Análise crítica de projeto e desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das
Câmaras de Coordenação e Revisão, conforme justificado no item 1.3 Aplicação deste
Manual.
7.3.5 Verificação de Projeto e Desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das
Câmaras de Coordenação e Revisão, conforme justificado no item 1.3 Aplicação deste
Manual.
7.3.6 Validação de Projeto e Desenvolvimento
A validação do projeto e desenvolvimento deve ser executada, conforme
definido pela Governança para assegurar que as funcionalidades desenvolvidas
sejam capazes de atender aos requisitos para aplicação especificada ou uso
pretendido, onde conhecido. Onde for praticável, a validação deve ser concluída antes
da entrega ou implementação do produto. Devem ser mantidos registros dos
resultados de validação e de quaisquer ações necessárias.
Os registros podem ser obtidos por meio de GLPIs direcionados ao
atendimento negocial do Sistema Único. Esses GLPIs podem conter relatos de erros,
necessidades de adequação, bem como outras informações relevantes. Além disso,
são disponibilizados, no Wiki MPF, manuais, que demonstram um roteiro para a
realização das atividades relacionadas ao sistema único.
Os registros podem incluir:
GLPIs;
Wiki MPF; e
Jiras.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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7.3.7 Controle de alterações de Projeto e Desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das
Câmaras de Coordenação e Revisão, conforme justificado no item 1.3 Aplicação deste
Manual.
7.4 Aquisição
7.4.1 Processo de Aquisição
As Câmaras de Coordenação e Revisão asseguram que o produto adquirido está
conforme os requisitos especificados na aquisição. O tipo e a extensão do controle
aplicados ao fornecedor e aos produtos adquiridos levam em consideração o produto
final.
As unidades da Procuradoria Geral da República não envolvidas no escopo e
que fornecem insumos para a realização do escopo das Câmaras são consideradas
fornecedoras institucionais.
Dessa forma, os principais fornecedores das Câmaras são:
A Central de Viagens e Eventos (CVE), que fornece suporte aos membros e
servidores na compra de passagens, no pagamento de diárias e na realização
de eventos, encontros ou atividades afins.
A Secretaria de Administração (SA), que provê aquisições de materiais, bens e
serviços solicitados pelas Câmaras, além do mobiliário necessário.
A Secretaria de Comunicação Social (Secom), responsável pela divulgação de
notícias e elaboração de projetos gráficos referentes à atuação das Câmaras.
Secretaria de Educação e Desenvolvimento Profissional (SEDEP), que
organiza e disponibiliza as capacitações necessárias ao desenvolvimento das
competências dos servidores e membros das Câmaras.
A Secretaria Jurídica e de Documentação (Sejud), que fornece soluções
negociais para o sistema de distribuição, movimentação e acompanhamento
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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de procedimentos e disponibiliza informações estatísticas sobre a atuação
funcional dos membros do Colegiado.
A Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), que fornece recursos humanos
para realização das atividades concernentes às Câmaras, bem como é
depositária dos registros funcionais dos servidores das Câmaras.
A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), que
disponibiliza soluções de software e hardware necessárias à atuação das
Câmaras.
O fornecimento de serviços, materiais e equipamentos que influenciam a
qualidade dos produtos/ serviços consiste em atestado de que estão em conformidade
com os requisitos especificados pelas Câmaras.
As Câmaras não desqualificam fornecedores institucionais.
A qualificação ou desqualificação de fornecedores externos observa normas
legais aplicáveis às aquisições e é realizada pela SA.
As solicitações de materiais – a exemplo de mobiliário, equipamentos de
informática, materiais de consumo – podem ser realizadas por meio de memorando
destinado à SA, quando específicos; pelo Sistema ASI WEB, que disponibiliza a
relação dos principais materiais de consumo que podem ser solicitados; ou pelo
Sistema GLPI. Caso não haja o bem ou o material, a SA realiza seus procedimentos
específicos para a aquisição do material e envio às Câmaras.
As solicitações de serviços internos de informática são feitas por GLPI,
destinados à Coordenadoria de Atendimento e Relacionamento/ STIC.
As solicitações de treinamento são enviadas à SEDEP. Normalmente, esses
pedidos são realizados no fim do ano, com as solicitações para o próximo ano, e
consolidados no Plano Anual de Capacitação.
A SEJUD é responsável por fornecer informações processuais em estatísticas
de atuação e produtividade.
Se julgar conveniente, o Comitê da Qualidade pode convidar para reunião os
fornecedores com maior impacto para realização do produto das Câmaras, visando à
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integração contínua e ao apontamento de pontos positivos e de oportunidades de
melhorias.
7.4.2 Informações da Aquisição
As informações de aquisição das Câmaras de Coordenação e Revisão
descrevem o produto a ser adquirido e também incluem, se apropriado, requisitos de:
aprovação do produto, dos procedimentos, dos processos e dos equipamentos;
qualificação de pessoal; e sistema de gestão da qualidade.
Os serviços prestados pelos fornecedores institucionais são avaliados quanto
à eficácia e celeridade, com base em informações repassadas pelo Representante da
Direção envolvido no Sistema de Gestão da Qualidade e pelos demais servidores.
7.4.3 Verificação do Produto Adquirido
As Câmaras de Coordenação e Revisão, por meio das Assessorias
Administrativa, de Coordenação e de Revisão, estabelecem e implementam ações
necessárias para assegurar que o produto adquirido atenda aos requisitos de
aquisição especificados.
No caso de contratações realizadas com fornecedores externos, o solicitante
é o responsável por verificar se o produto ou serviço adquirido atende às
especificações solicitadas.
Podem ser realizadas reuniões específicas para a definição dos requisitos
necessários às soluções que visem garantir o bom andamento do Sistema de Gestão
da Qualidade (SGQ).
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7.5 Produção e Prestação do Serviço
7.5.1 Controle de Produção e Prestação de Serviço
As Câmaras de Coordenação e Revisão planejam e realizam a produção e o
fornecimento de serviço sob condições controladas, que incluem:
a) A disponibilidade de informações que descrevam as características do
produto;
b) A disponibilidade de Manuais de Normas e Procedimentos, quando
necessária;
c) O uso de equipamento adequado;
d) A disponibilidade e o uso de dispositivos para monitoramento e medição;
e) A implementação de medição e monitoramento; e
f) A implementação da liberação, entrega e atividades pós-entrega.
A execução das atividades pode ser verificada nos Manuais de Normas e
Procedimentos, os quais estão disponíveis, no diretório T:AMGE/ISO 9001-
CCRs/MNP – Manuais de Normas e Procedimentos, para acesso pelos servidores
da instituição. Esses manuais descrevem a realização do produto e o processo de
realização do trabalho pelos servidores que participam do escopo do SGQ.
Os requisitos necessários à adequada realização do produto podem ser
obtidos por informações constantes da Lei e dos autos e por meio dos manuais.
7.5.2 Validação dos Processos de Produção e de Prestação de Serviço
Ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das Câmaras de Coordenação e
Revisão este requisito não é aplicável, conforme disposto no item 1.3 deste Manual.
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7.5.3 Identificação e Rastreabilidade
Na 3ª CCR, os procedimentos físicos tramitam também no Sistema
Único. Dessa forma, o acesso ao Sistema possibilita a identificação dos autos
e documentos, bem como garante a rastreabilidade dos procedimentos trabalhados.
No processo de elaboração de minutas de votos, as minutas são
confeccionadas em editores de texto e, quando aprovadas, são incluídas no Sistema
Único. Esses documentos podem ser recuperados por meio do diretório de rede do
setor, em que são gravados todos os documentos elaborados que componham
procedimentos extrajudiciais. Informações processuais sobre procedimentos
extrajudiciais mais antigos podem ser consultados no sistema Aptus. Além disso, as
informações processuais constam do portal da transparência do MPF, em consulta
Judicial e Extrajudicial (www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-
judicial-e-extrajudicial).
O salvamento, a guarda e a recuperação de dados (backup) é de competência
da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC).
No processo de elaboração de proposta de enunciados, as informações
elaboradas são armazenadas no diretório de rede.
Para o processo de triagem e distribuição, as informações dos processos
constam nas guias de movimentação. Todas as áreas que atuam no processo, por
mais que não façam parte do escopo, devem movimentar os processos quando
finalizada sua atuação naquele feito.
Aos demais servidores da 3ª CCR envolvidos diretamente no escopo cabe a
rastreabilidade e a conferência dos processos e dos procedimentos sob sua
responsabilidade, bem como a adequada movimentação para garantir o registro da
tramitação dos processos no Sistema Único.
No processo de gestão dos autos distribuídos, os procedimentos físicos têm
sua movimentação controlada por meio de relatório extraído do GCONS, cujos dados
são consolidados em tabelas para acompanhamento da movimentação. Esse controle
garante a rastreabilidade dos autos trabalhados.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
No processo de gestão de eventos, os documentos gerados em virtude da
organização e produção dos eventos são anexados ao processo administrativo
principal autuado, além de existir controle por meio de tabela e correio eletrônico.
Esses documentos podem ser analisados dentro do processo físico autuado.
Para o processo de gestão de projetos, as informações dos processos
constam no Sistema Channel. A 5º CCR atua no processo e alimenta o sistema com
as informações pertinentes à execução do projeto, suas entregas, seus prazos e
participantes e outras informações relevantes.
Aos demais servidores da 5ª CCR envolvidos diretamente no escopo cabe a
rastreabilidade e a conferência dos processos e dos procedimentos sob sua
responsabilidade, bem como a adequada movimentação para garantir o registro da
tramitação dos processos na planilha de controle.
7.5.4 Propriedade do Cliente
Nas Câmaras, as peças que constituem os autos e procedimentos
extrajudiciais são propriedades das unidades do MPF (PGR, PRRs, PRs e PRMs),
que são partes do processo identificadas por meio de sistema informatizado.
Há procedimentos específicos, por exemplo, para tratamento das informações
que estejam protegidas por sigilo. Estas tramitam no sistema de forma sigilosa –
confidenciais e reservados. Somente usuários que possuam autorização interna
podem acessá-los, garantindo a guarda e o adequado manuseio das informações de
propriedade do usuário.
A guarda e localização dos processos é monitorada por meio do Sistema
Único ou pelo uso de planilhas de controle.
Qualquer extravio ou dano das peças processuais é informado às partes
(usuários do SGQ), com procedimentos para regularização do trâmite processual.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
7.5.5 Preservação do Produto
A preservação dos autos e procedimentos extrajudiciais é garantida por meio
da identificação os autos; adequado manuseio, de forma a manter sua integridade,
quando em meio físico; adequado acondicionamento; armazenagem em locais
próprios; e garantia da adequada proteção dos autos contra danos físicos.
O armazenamento e a proteção dos autos e procedimentos extrajudiciais são
feitos em local apropriado (mesas, salas, estantes, prateleiras e armários) até a
destinação adequada.
Os documentos e autos tramitam, sejam físicos ou eletrônicos, no Sistema
Único. Em caso de indisponibilidades temporárias do sistema, que impossibilitem a
distribuição interna ou a consulta do processo, são solicitadas providências aos
fornecedores institucionais (STIC e SEJUD), para normalização do sistema e
retomada da tramitação normal do processo.
7.6 Controle de Equipamento de Monitoramento e Medição
Ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) das Câmaras de Coordenação e
Revisão este requisito não é aplicável, conforme disposto no item 1.3 deste Manual.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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8.Medição, Análise e Melhoria
8.1 Generalidades
As Câmaras de Coordenação e Revisão planejam e implementam os
processos necessários de monitoramento, medição, análise e melhoria para:
a) Demonstrar a conformidade com os requisitos do produto;
b) Assegurar a conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ); e
c) Melhorar continuamente a eficácia do SGQ.
Isso inclui a determinação dos métodos aplicáveis e técnicas estatísticas.
Existe procedimento documentado o qual trata de ações corretivas e
preventivas (PS nº 5, item 9.5 do MQ) e demonstra os métodos para monitoramento,
medição e análise para assegurar a conformidade e a melhoria contínua do SGQ.
8.2 Monitoramento e Medição
8.2.1 Satisfação do Cliente
Na 3ª CCR, são realizadas pesquisas de satisfação com os membros e os
usuários internos que sejam clientes dos processos-escopo da certificação. A
periodicidade da pesquisa é, pelo menos, anual.
Há formulário próprio com os itens a serem avaliados que devem ser
preenchidos pelo público-alvo da pesquisa. Com as informações levantadas, é
elaborado relatório de satisfação dos serviços prestados.
Na 5ª CCR, são realizadas pesquisas de satisfação com os clientes internos
e externos dos processos que são escopo da certificação.
A pesquisa é realizada ao final de cada evento na Gestão de Eventos e
semestralmente na Gestão dos Autos distribuídos e na Gestão de Projetos.
Há formulário próprio com os itens a serem avaliados que devem ser
preenchidos pelo público-alvo da pesquisa.
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8.2.2 Auditoria Interna
É estabelecido e mantido procedimento documentado (PS nº 3, item 9.3 do
MQ) para a preparação e a realização das auditorias internas da qualidade, a
elaboração de relatório e o acompanhamento da implementação das ações.
As auditorias internas têm por objetivo verificar se o Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ) está em conformidade com as disposições planejadas, com os
requisitos da ISO 9001:2008 e com os requisitos do próprio SGQ estabelecidos pelas
Câmaras. Além disso, é verificado se o SGQ está mantido e implementado
eficazmente.
É planejado anualmente um programa de auditoria. Os critérios de auditoria,
escopo, frequência e métodos são definidos nesse planejamento.
A seleção dos auditores e a execução das auditorias asseguram objetividade
e imparcialidade do processo de auditoria, pois as atividades são executadas por
pessoal qualificado e independente daqueles que têm responsabilidade direta pela
área auditada.
As responsabilidades e os requisitos para o planejamento, a execução de
auditorias, o relato dos resultados e a manutenção dos registros são definidos em
procedimento documentado (PS nº 3, item 9.3 do MQ).
Os resultados das auditorias internas são registrados em relatórios
específicos e levados ao conhecimento dos responsáveis pelas áreas auditadas,
visando gerar ações corretivas e/ou preventivas.
O responsável pela área auditada assegura que as ações corretivas sejam
executadas, no prazo definido, para eliminar não conformidades detectadas e suas
causas em tempo hábil. As atividades de acompanhamento incluem a verificação das
ações executadas e o relato dos resultados de verificação. As evidências objetivas
das ações corretivas e seu acompanhamento estão registradas nas Solicitações de
Ações Corretivas (SACV) ou nas Solicitações de Ações Preventivas (SAPV).
Os relatórios de auditoria servirão, ainda, como fonte de informação para as
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Reuniões de Análise Crítica.
8.2.3 Monitoramento e Medição dos Processos
As Câmaras de Coordenação e Revisão aplicam métodos adequados para o
monitoramento e a medição dos processos que são escopo do SGQ. Os métodos
demonstram a capacidade dos processos em alcançar os resultados planejados.
Quando os resultados planejados não são alcançados, são efetuadas correções
visando assegurar a conformidade do produto.
8.2.4 Monitoramento e Medição do Produto
As Câmaras de Coordenação e Revisão medem e monitoram as
características do produto para verificar se seus requisitos são atendidos. Isso é
realizado nas fases apropriadas do processo de realização do produto, de acordo com
as providências planejadas e as disposições dos Manuais de Normas e
Procedimentos.
A evidência de conformidade com os critérios de aceitação é mantida em
registros. Os registros indicam as pessoas autorizadas a liberar o produto.
8.3 Controle de Produto Não Conforme
As Câmaras de Coordenação e Revisão estabelecem critérios para o controle
e o tratamento de não conformidades identificadas no Sistema de Qualidade (SGQ),
a fim de prevenir o uso ou a entrega não intencionais de produtos não conformes.
Há procedimento documentado (PS nº 4, item 9.4 do MQ) que define os
controles, as responsabilidades e as autoridades relacionadas para lidar com produtos
não conformes. Além disso, mantêm-se registros da identificação dos produtos não
conformes e das ações subsequentes executadas.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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8.4 Análise de Dados
As Câmaras de Coordenação e Revisão determinam, coletam e analisam os
dados necessários para demonstrar a adequação e a eficácia do Sistema de Gestão
da Qualidade (SGQ) e para avaliar em que aspectos podem ser realizadas melhorias
contínuas da eficácia do SGQ. Isso inclui dados gerados como resultado de
monitoramento e medições, além de outras fontes pertinentes.
A análise de dados fornece informações relativas a:
a) Satisfação dos usuários;
b) Conformidade com os requisitos do produto;
c) Características e tendências dos processos; e
d) Fornecedores.
8.5 Melhoria
8.5.1 Melhoria Contínua
As Câmaras de Coordenação e Revisão buscam sempre melhorar
continuamente a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), por meio da
política e dos objetivos da qualidade, dos resultados das auditorias, da análise de
dados, das ações corretivas e preventivas, além da análise crítica pela Alta Direção.
8.5.2 Ação Corretiva
Ações corretivas são executadas para eliminar as causas de não
conformidades, de forma a evitar sua repetição. As ações corretivas são apropriadas
aos efeitos das não conformidades encontradas.
Está estabelecido e mantido um procedimento documentado (PS nº 5, item
9.5 do MQ) que define requisitos para:
a) Análise crítica de não conformidades;
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b) Determinação das causas da não conformidades;
c) Avaliação da necessidade de ações para assegurar que as não
conformidades identificadas não ocorram novamente;
d) Determinação e implementação de ações necessárias;
e) Registro dos resultados das ações executadas; e
f) Análise crítica da eficácia da ação corretiva executada.
As soluções adotadas devem agir, obrigatoriamente, sobre as causas dos
problemas.
8.5.3 Ação Preventiva
O Comitê da Qualidade se reúne trimestralmente para discutir necessidade
de alteração nos documentos, planejar prioridades e verificar possíveis itens
desconformes antes que a desconformidade ocorra de fato. As ações preventivas são
personalizadas e proporcionais aos efeitos dos problemas potenciais.
As causas de problemas e não conformidades, tanto reais quanto potenciais,
devem ser analisadas e ações preventivas devem ser tomadas, com a finalidade de
evitar que o problema se concretize. Além disso, cada ação deve ser estabelecida
observando proporcionalidade e coerência com a não conformidade/problema
relacionado.
As ações preventivas que forem implantadas passam por monitoramento e
controle para verificar sua eficácia e os resultados esperados. Está estabelecido
procedimento documentado que trata de ação preventiva (PS nº 5, item 9.5 do MQ).
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9. Procedimentos do Sistema
9.1 Procedimento do Sistema para Controle de Registros
A Norma ISO 9000:2005, que descreve os fundamentos do Sistema de
Gestão da Qualidade e estabelece várias terminologias para esse sistema, conceitua
registros como “documentos que fornecem evidência objetiva de atividades realizadas
ou de resultados alcançados”. Tal disposição está contida no item 2.7.2, alínea “f”.
A Norma ISO 9001:2008, por sua vez, dispõe que deverá haver controle de
registros, de modo que estes sejam estabelecidos e mantidos para prover evidências
da conformidade com requisitos e da operação eficaz do sistema de gestão da
qualidade.
Também é critério para o estabelecimento e a manutenção dos registros que
estes sejam legíveis, prontamente identificáveis, além de recuperáveis.
Dessa forma, este procedimento documentado visa estabelecer rotinas
padronizadas para a identificação, o armazenamento, a proteção, a recuperação, o
tempo de retenção e a eliminação dos registros do Sistema de Gestão da Qualidade
(SGQ).
O disposto neste procedimento é aplicável a todos os servidores das Câmaras
de Coordenação e Revisão e está disponível no sítio da Modernização
(http://www.modernizacao.mpf.mp.br/).
9.1.1 Identificação dos Registros
Os registros da qualidade são identificados por meio de nome e sigla contidos
na Lista de Registros da Qualidade (LRQ).
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9.1.2 Armazenamento dos Registros
Os registros da qualidade são armazenados em consonância com os
requisitos da Norma e obedecendo a:
Ordem alfabética;
Descrição do registro;
Forma de arquivamento (se fisicamente ou em meio eletrônico);
Local de arquivamento; e
Responsável pelo arquivamento.
Todas essas informações devem estar compiladas na LRQ.
9.1.3 Proteção dos Registros
Os registros da qualidade são armazenados de modo a permitir a proteção
contra danos, perdas ou deterioração por condições ambientais.
Na 3ª CCR, os procedimentos extrajudiciais permanecem sob a guarda da
Assessoria de Revisão, entre a distribuição e a sessão do colegiado, ressalvada
eventual movimentação temporária aos Gabinetes por solicitação de membro do
coleado. Após a sessão, serão destinados à Assessoria Administrativa que realizará
a guarda e movimentação dos procedimentos.
As guias de movimentação são armazenadas em pastas apropriadas
localizadas na Assessoria de Revisão.
Quando em meio eletrônico, os registros ficam disponíveis no próprio Sistema
Único, a fim de que os servidores possam acessá-los.
Na 5ª CCR, os autos permanecem sob a guarda da Assessoria Administrativa
entre o recebimento e a entrega ao cliente (Assessoria de Revisão) e depois de
devolvidos pela Assessoria de Revisão, após sessão, até sua expedição conforme
deliberações.
Ressalvam-se eventuais movimentações temporárias aos gabinetes por
solicitação de membro do colegiado.
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As listas com relatórios de distribuição geradas pelo GCONS e os índices são
armazenados em pastas apropriadas na Assessoria Administrativa.
Os procedimentos de acompanhamento dos eventos e dos projetos são
armazenados na Assessoria de Coordenação; os e-mails, mantidos em pastas
próprias no Groupwise; e os documentos produzidos, arquivados no diretório de rede
G.
9.1.3 Recuperação dos Registros
É garantida a recuperação das informações para demonstrar a conformidade
com os requisitos especificados e para comprovar a efetiva implantação do SGQ.
9.1.4 Tempo de Retenção de Registros
Os registros da qualidade devem ser mantidos para demonstrar conformidade
com os requisitos especificados e para comprovar a efetiva implantação do SGQ.
Cada registro da qualidade possui período específico de retenção, em arquivo
físico ou eletrônico, levando-se em conta o tempo de utilização, conforme descrito na
LRQ e na tabela de temporalidade dos documentos da instituição.
9.1.5 Informações Relevantes sobre os Registros
Todos os servidores das Câmaras de Coordenação e Revisão podem
demonstrar os comprovantes de capacitação pessoal no Sistema de Gestão de
Pessoas. Além de estarem disponíveis nesse Sistema, os comprovantes também
estão armazenados no diretório de rede do setor.
Ademais, a Secretaria de Gestão de Pessoas mantém pasta funcional com os
documentos relevantes a respeito de cada servidor, tais como: curriculum vitae, cópia
do diploma de conclusão de curso, cópia de comprovantes de treinamentos, cópia de
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
portaria de indicação para exercer função de confiança ou cargo em comissão. Todos
esses documentos encontram-se disponíveis na área de cadastro da instituição.
9.1.6 Responsabilidades acerca dos Registros
Os registros da qualidade das Câmaras estão previstos na LRQ.
Cabe aos servidores envolvidos com o SGQ o cumprimento das disposições
previstas na LRQ.
É competência do Comitê da Qualidade manter atualizada a LRQ quanto à
criação, à supressão ou à modificação de registros, para que seja garantida a
operacionalização efetiva do SGQ.
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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9.2 Procedimento do Sistema para Controle de Documentos
O item 4.2.3 da Norma ISO 9001:2008 versa sobre o controle de documentos
do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). De acordo com a Norma, os documentos
exigidos pelo SGQ devem ser controlados.
Este procedimento é estabelecido para definir controles necessários para:
a) Aprovar documentos quanto à sua adequação, antes da sua emissão;
b) Analisar criticamente, atualizar, quando necessário, e reaprovar documentos;
c) Assegurar que as alterações e a situação da revisão atual dos documentos
sejam identificadas;
d) Assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam
disponíveis nos locais de uso;
e) Assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente
identificáveis;
f) Assegurar que documentos de origem externa determinados pela organização
como necessários para o planejamento e a operacionalização do SGQ sejam
identificados e que sua distribuição seja controlada; e
g) Evitar uso não pretendido de documentos obsoletos e aplicar identificação
adequada nos casos em que eles forem retidos por qualquer propósito.
Este procedimento aplica-se às Câmaras de Coordenação e Revisão no
escopo do SGQ e está disponível no sítio da Modernização
(http://www.modernizacao.mpf.mp.br/).
9.2.1 Elaboração ou Alteração de Documentos
As proposições de alteração ou a elaboração de formulários devem ser
encaminhadas por e-mail de Proposta de Elaboração de Alteração de Documentos
(PEAD).
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
Seja qual for a elaboração ou alteração, ela deve ser realizada conforme o
fluxo descrito no item 9.2.15 deste Procedimento de Sistema, com a posterior
publicação eletrônica pela Presidente do Comitê da Qualidade (CQ).
Cabe ao proponente formalizar a proposta de alteração por e-mail com a
finalidade de que o Comitê proceda à análise crítica e à aprovação da proposta
submetida. Cada uma das folhas dos documentos do SGQ recebe numeração
sequencial, e a data de emissão e a versão correspondente também são indicadas.
Os Documentos Externos ou Complementares possuem formatos próprios a
serem seguidos, não cabendo ao órgão interferências.
9.2.2 Apresentação de Proposta de Documentos
Todos os servidores com acesso ao diretório de rede T:AMGE/ISO 9001-
CCRs podem apresentar proposta de criação ou edição de documentos do SGQ. Para
tanto, deve-se encaminhar e-mail para [email protected]. Antes de
inserir o assunto, deve-se colocar a sigla de Proposta de Elaboração e Alteração de
Documentos, a saber: PEAD.
9.2.3 Análise Crítica dos Documentos
Todos os documentos que se relacionam com o SGQ e o influenciam devem
ser analisados criticamente e, caso seja interessante e oportuno, aprovados quanto a
sua adequação.
O Comitê da Qualidade deve analisar criticamente as propostas de alteração
nos quesitos adequação ao Sistema de Gestão da Qualidade e aos requisitos da
Norma ISO 9001:2008, e seus membros podem propor alterações no conteúdo. Feita
a análise, os e-mails de PEADs serão salvos no diretório T:AMGE/ISO 9001-
CCRs/RQ-Registros da Qualidade/PEADs-Propostas de Elaboração ou
Alteração de Documentos/PEADs Aprovadas.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.2.4 Identificação dos Documentos
Serão utilizados códigos para a identificação dos documentos do SGQ:
Manual da Qualidade: MQ Tipo de documento
Manual de Normas e Procedimentos: MNP – 00 Sequencial
9.2.5 Codificação dos Documentos
A codificação dos documentos é a seguinte: Manual da Qualidade (MQ) e
Manual de Normas e Procedimentos (MNP).
Os Documentos Externos (DE) e os Documentos Complementares (DC) têm
identificação própria.
9.2.6 Revisão e Aprovação da Documentação
A fase seguinte à elaboração e à identificação dos documentos é a revisão e
a aprovação. Se aprovadas, as alterações são registradas em campo específico do
documento original, mantendo registro da alteração e identificação da nova versão,
quando necessário. No rodapé das páginas, deve ser identificado o responsável pela
aprovação do documento.
9.2.7 Controle de Versão e Distribuição da Documentação
A versão anterior de documento permanece válida até a publicação da nova
versão. Todas as atualizações de versões estão acessíveis em meio eletrônico, na
rede interna das Câmaras de Coordenação e Revisão.
Caso sejam necessárias a reprodução e a distribuição de cópias controladas,
será feita a seguinte identificação no texto: CÓPIA CONTROLADA. As versões dos
documentos e formulários são mantidas por meio da Lista Mestra de Documentos
(LM) e da Ficha de Controle de Formulários (FCFO), contendo a relação dos
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
documentos e formulários aplicáveis ao SGQ e suas atualizações. Tanto a LM quanto
a FCFO deverão ser atualizadas sempre que documentos ou formulários forem
atualizados, ou em caso de cancelamento ou substituição.
9.2.8 Controle de Obsolescência da Documentação
Em caso de aprovação de nova versão do documento, a anterior é transferida
para o diretório T:AMGE/ISO 9001-CCRs/RQ-Registros da Qualidade/DO-
Documentos Obsoletos. Caso haja cópias controladas, elas deverão ser entregues
com o recolhimento da última versão para a eliminação no prazo de cinco dias.
Em caso de cancelamento de documento, o anterior é transferido para o
diretório T:AMGE/ISO 9001-CCRs/RQ-Registros da Qualidade/DCN-Documentos
Cancelados. Caso ocorra a entrega de cópias controladas, a última versão deve ser
recolhida para eliminação no prazo de cinco dias.
9.2.9 Manutenção/Guarda da Documentação
As versões atualizadas dos documentos do SGQ serão mantidas, em meio
eletrônico no drive T: AMGE/ISO 9001-CCRs, pela Presidente do Comitê da
Qualidade.
9.2.10 Utilização da Documentação
Todos os servidores das Câmaras de Coordenação e Revisão (3ª e 5ª CCR)
têm acesso aos documentos do SGQ, porém a edição e a impressão são restritas.
9.2.11 Implantação da Documentação
Para fins de geração de registros, os documentos são considerados válidos a
partir da data de sua publicação.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.2.12 Controle de Documentos Externos
O Comitê da Qualidade é o responsável pelo controle (versão, validade e
obsolescência) dos documentos. Entre as tarefas desse Comitê, também se encontra
a manutenção de referência e a identificação dos documentos externos por meio
eletrônico.
O sítio da Presidência da República (http://www4.planalto.gov.br/legislacao) é
a referência para atualização da legislação federal.
9.2.13 Responsabilidades acerca da Documentação
As PEADs podem ser analisadas, revisadas e aprovadas pelo Presidente do
Comitê da Qualidade. Caso haja alguma proposta aprovada, deverá ser apresentada
em reunião seguinte, para a ciência dos demais membros do CQ. Se houver
discordância com as alterações, poderá ser apresentada nova proposta para análise,
na mesma reunião.
As outras responsabilidades estão definidas no quadro a seguir, cabe informar
que as relativas aos formulários são as mesmas que as atribuídas aos Manuais de
Normas e Procedimentos (MNP).
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
Figura 12 – Responsabilidades acerca da Documentação
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
O Representante da Direção (RD) é responsável pelos documentos
específicos e a Presidente do CQ é responsável pelos documentos corporativos.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.2.14 Fluxo de Elaboração/Alteração de Documentos da Qualidade
Figura 13 – Fluxo de Elaboração/Alteração de Documentos da Qualidade
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.3 Procedimento de Sistema de Auditoria Interna
Este procedimento tem como objetivo estabelecer diretrizes para a
preparação e a realização de auditoria interna, a fim de garantir que o Sistema de
Gestão da Qualidade (SGQ) esteja em conformidade com as disposições planejadas
e com os requisitos da Norma de referência, e que será efetivamente implementado e
mantido.
Este procedimento aplica-se às Câmaras de Coordenação e Revisão no
escopo do SGQ e está disponível no sítio da Modernização
(http://www.modernizacao.mpf.mp.br/).
9.3.1 Programação de Auditorias
As auditorias internas ocorrem anualmente e são programadas nas Reuniões
de Análise Crítica, levando-se em conta a situação e a importância dos processos e
das áreas a serem auditadas, assim como o resultado de auditorias anteriores.
9.3.2 Seleção e Qualificação de Auditores
Com a antecedência necessária, é selecionada a equipe de auditores
internos, buscando garantir a objetividade e a imparcialidade no processo de auditoria.
Os auditores não auditam suas próprias atividades. Apresentam qualificação
específica evidenciada por meio do certificado de participação no curso de auditores
internos.
O auditor líder é escolhido entre os auditores internos que têm qualificação
específica comprovada.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.3.3 Preparação de Auditoria
A preparação de auditoria interna obedece às seguintes etapas:
a) Obtenção de detalhes sobre a auditoria (objetivo, tipo, escopo, tempo de
duração);
b) Análise de informações sobre auditorias anteriores;
c) Análise de informações sobre a situação dos processos a serem
auditados; e
d) Obtenção de informações/documentos do Sistema de Qualidade.
9.3.4 Execução de Auditoria
Na primeira etapa da auditoria, é realizada a coleta de dados, inclusive
verificando-se o cumprimento do requisito 8.2.2 do Manual da Qualidade e
registrando-se todas as evidências claras e objetivas.
Os dados coletados são, então, analisados pela equipe auditora, que deverá,
mediante consenso, consolidar parecer com todas as observações relevantes e as
não conformidades detectadas, confirmando ou não a eficácia do Sistema de
Qualidade.
Concluída a auditoria, o auditor líder encaminha por e-mail ao presidente do
Comitê da Qualidade os resultados encontrados, destacando os aspectos positivos,
apresentando as não conformidades e observações eventualmente encontradas, e
solicitando a definição de planos de ação, se for o caso.
9.3.5 Relatório de Auditoria
O relatório final de auditoria deve ser elaborado de forma precisa e objetiva e
conter descrição dos aspectos positivos detectados, das não conformidades
eventualmente encontradas, de outras observações relevantes e do parecer
consolidado da equipe de auditoria. O relatório será entregue ao Comitê da Qualidade,
que deverá dar publicidade aos resultados encontrados.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.3.6 Acompanhamento
Para as não conformidades registradas no Relatório de Auditoria, será
elaborado plano de ação no formulário Solicitação de Ação Corretiva (SACV) e/ou
Solicitação de Ação Preventiva (SAPV), visando à eliminação das causas e à busca
da melhoria contínua.
Verifica-se, ainda, se as ações planejadas, por ocasião de auditorias
anteriores realizadas para a solução de não conformidades ou observações, foram
efetivamente implementadas e eficazes.
9.3.7 Responsabilidades acerca do Procedimento de Auditoria Interna
Auditor Líder:
a) Coordenar a equipe auditora;
b) Elaborar e entregar o relatório final ao Comitê da Qualidade; e
c) Solicitar ao Comitê da Qualidade plano de ação para as não conformidade
presentes no Relatório de Auditoria.
Equipe de auditores:
a) Preparar a auditoria interna, tomando por base a documentação aplicável
ao Sistema da Qualidade;
b) Acompanhar as atividades executadas e verificar junto aos servidores a
aplicação da documentação e a adequação do Sistema da Qualidade; e
c) Analisar e registrar todas as observações relevantes, e consolidar parecer
consensual sobre a auditoria.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
Presidente do Comitê de Qualidade:
a) Indicar e selecionar os integrantes da equipe auditora;
b) Repassar o relatório da auditoria ao Comitê da Qualidade, por ocasião das
Reuniões de Análise Crítica do SGQ;
c) Realizar análise crítica das não conformidades identificadas nas auditorias
com o Representante da Direção, descrevendo as causas geradoras, o
tipo de ação a ser adotada e o plano a ser implementado;
d) Sugerir programação anual de auditorias internas a ser aprovada pelo
Comitê da Qualidade; e
e) Garantir a implementação das ações sem atraso injustificado, a fim de
eliminar as não conformidades detectadas e suas causas.
9.3.8 Registros Relativos à Identificação e à Rastreabilidade
a) Programa Anual de Auditorias; e
b) Relatório de Auditoria Interna.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.4 Procedimento de Sistema para Controle de Produto Não
Conforme
As Câmaras de Coordenação e Revisão garantem que produtos não
conformes com requisitos estabelecidos sejam identificados e controlados, de modo
a evitar seu uso ou entrega não pretendidos.
O procedimento documentado a ser descrito a seguir define os controles e as
responsabilidades e as autoridades relacionadas para lidar com os produtos não
conformes.
Este procedimento aplica-se às Câmaras no escopo do SGQ e está disponível
no sítio da Modernização (http://www.modernizacao.mpf.mp.br/).
9.4.1 Identificação, Disposição e Reinspeção de Não Conformidade
As não conformidades podem ser identificadas por meio da operacionalização
do Sistema da Qualidade, da inspeção e das reclamações de usuários.
Identificada a não conformidade por meio de inspeção, o servidor envolvido é
comunicado. Em momento posterior, é feita a reinspeção.
Caso a não conformidade seja oriunda de outra unidade, detectada na
reinspeção ou proveniente de reclamação de usuário, o servidor que a identificou
preenche o formulário de Registro de Produto Não Conforme (RNC) e relata, no
campo “descrição da não conformidade”, o problema identificado, o qual será
repassado para o fornecedor institucional por e-mail.
9.4.2 Registro de Não Conformidade
Os registros de não conformidade são compilados no diretório T:AMGE/ISO
9001-CCRs/RQ-Registros da Qualidade/RNC-Registro de Não Conformidade
para que o Representante da Direção possa analisá-los na Análise de Dados.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.4.3 Não Conformidade Interna
Será apontada no formulário de não conformidade e de inspeção de não
conformidade, disponível no diretório T:AMGE/ISO 9001-CCRs/RQ-Registros da
Qualidade/FM-Formulários.
9.4.4 Não Conformidade Externa
Será apontada no formulário de não conformidade e de inspeção de não
conformidade, disponível no diretório T:AMGE/ISO 9001-CCRs/RQ-Registros da
Qualidade/FM-Formulários, e servirá para análise dos fornecedores institucionais.
Os registros recorrentes serão encaminhados à unidade que originou a não
conformidade.
9.4.5 Controle do Produto Não Conforme/Análise Crítica
Os Registros de Não Conformidade concluídos são submetidos ao Comitê de
Qualidade para análise da frequência e da relevância das não conformidades
identificadas, e para avaliação da necessidade de adoção de ações corretivas.
9.4.6 Responsabilidade acerca do Controle de Produto Não Conforme
Qualquer servidor é responsável por identificar eventuais não conformidades
durante a execução das atividades de sua competência e adotar a disposição imediata
para correção. Deve, ainda, preencher o formulário de não conformidade, disponível
no diretório T:AMGE/ISO 9001-CCRs.
Cabe ao Representante da Direção, dentre outras atribuições, identificar
produto não conforme; avaliar a eficácia do formulário de não conformidade; compilar
os registros de não conformidades e submetê-los ao Comitê da Qualidade para
Análise de Dados.
Por fim, é responsabilidade do Comitê da Qualidade a análise crítica da
frequência e da relevância das não conformidades para tomada de ações corretivas.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.4.7 Registros Relativos ao Controle de Não Conformidades
a) Registro de Produto Não Conforme (RNC).
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.5 Procedimento de Sistema para Ação Corretiva e para Ação
Preventiva
Este procedimento visa estabelecer padrões para a implementação e a
verificação da eficácia de ações preventivas e corretivas, necessárias à contínua
melhoria da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), ao atendimento da
política e aos objetivos da qualidade.
Em relação às ações preventivas, é possível registrar os possíveis problemas
do sistema, antecipar situações de risco e traçar planos de ação para evitar que
cenários indesejados aconteçam. Quanto às ações corretivas, é possível registrar as
ações a serem implementadas, acompanhar a respectiva situação, verificar o
responsável, ter conhecimento da data de registro da ação e seu prazo de
implantação.
Este procedimento aplica-se às Câmaras de Coordenação e Revisão no
escopo do SGQ e está disponível no sítio da Modernização
(http://www.modernizacao.mpf.mp.br/).
9.5.1 Solicitação de Ação Preventiva
Os possíveis problemas ou situações indesejadas são previstos e analisados
criticamente, com a finalidade de se verificar a necessidade de abertura de Solicitação
de Ação Preventiva (SAPV).
As ações Preventivas são registradas em formulário (SAPV) por verificação
de possível erro ou não conformidade, falha potencial, reclamação ou sugestão
relevante do usuário, surgimento de novas regras ou diretrizes e resultados de
auditorias do SGQ.
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
9.5.2 Solicitação de Ação Corretiva
As não conformidades do SGQ são analisadas criticamente, com a finalidade
de se verificar a necessidade da abertura de uma Solicitação de Ação Corretiva
(SACV).
As ações corretivas são registradas em formulário (SACV) por incidência de
não conformidade, reclamação, sugestão relevante de usuário, novas regras /
diretrizes, e como resultado de auditorias internas e externas, e de Reuniões de
Análise Crítica do SGQ.
9.5.3 Investigação das Causas e Elaboração do Plano de Ação
Caso a solução da não conformidade seja uma ação imediata, não é
necessária a emissão de uma SACV. Quando for ação preventiva, será analisada a
necessidade de criar documentação e emitir SAPV.
Nas Reuniões de Análise Crítica são identificadas, para ações preventivas, as
ameaças potenciais e, para as corretivas, as causas das não conformidade reais,
elaborando-se, em ambos os casos, Plano de Ação adequado às consequências dos
problemas, no qual se indicam os responsáveis para implementação das ações e se
estabelecem os prazos para a conclusão.
O Comitê da Qualidade (CQ) e o Representante da Direção têm,
extraordinariamente, autonomia para abrir SACV e SAPV em período anterior à
Reunião de Análise Crítica, sendo necessária sua inclusão na pauta da próxima
reunião para cumprimento do artigo anterior.
9.5.4 Implementação de Ações Preventivas
A implementação das ações preventivas é feita, em conjunto, pelos servidores
das Câmaras de Coordenação e Revisão e pelo CQ, e pode envolver outras unidades
para garantir sua efetividade.
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Essas ações têm como finalidade principal evitar o surgimento de situações
indesejadas que comprometam o funcionamento eficiente do SGQ.
9.5.5 Implementação de Ações Corretivas
A implementação das ações é feita pelos servidores das Câmaras e pelo CQ,
e pode envolver outras unidades para garantir a efetividade das ações, contanto que
essas unidades estejam no Plano de Ação.
As ações possuem como finalidade cessar a causa da não conformidade e
assegurar que não voltem a acontecer.
9.5.6 Verificação da Implementação e da Eficácia
O controle da implementação e da eficácia é feita por meio da ficha de controle
da Solicitação de Ação Corretiva (FC-SACV) e Solicitação de Ação Preventiva (FC-
SAPV).
Quando a implementação não for concluída na data prevista poderá ser
prorrogado o prazo, desde que o responsável apresente justificativas, e haja acordo
com o Comitê da Qualidade. O novo prazo deverá ser registrado no campo
“verificação da implementação da ação” e as fichas de controle FC-SACV/FC-SAPV
deverão ser atualizadas.
Concluída a implementação, define-se a data que será feita a avaliação da
eficácia, mediante registro nas FC-SACV/FC-SAPV. Na data determinada, será
considerado se as possíveis falhas e as causas das não conformidades foram, de fato,
eliminadas, por meio da coleta de evidências objetivas dos resultados das ações
implementadas e o seu respectivo registro.
Caso as ações sejam consideradas ineficazes, o Comitê da Qualidade deverá
emitir uma nova SACV e SAPV.
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9.5.7 Responsabilidades Comitê da Qualidade:
a) Realização de análise crítica da não conformidade, decidindo a abertura de
SACV e SAPV;
b) Elaboração do Plano de Ação, mediante investigação das causas; e
c) Verificação da eficácia do Plano de Ação.
Responsável indicado na SACV e SAPV:
a) Implementação das ações definidas no Plano de Ação.
Presidente do Comitê da Qualidade:
a) Verificação da Implementação do Plano de Ação; e
b) Realização do controle das SACV e SAPV emitidas pelo Comitê.
9.5.8 Registros Relativos à Ação Corretiva e à Preventiva
a) Ficha de Controle da Solicitação de Ação Corretiva (FC-SACV); e
b) Ficha de Controle de Solicitação de Ação Preventiva (FC-SAPV).
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DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
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Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
10. Alterações
Tabela 5 – Alterações no Documento
Data Versão Descrição Página
11/11/2015 1
Inclusão, no expediente, do Secretário-Executivo da 5ª CCR, Sr. Ronaldo Pinheiro de Queiroz.
-
Exclusão do servidor Bruno Gouveia de Lima dos participantes da elaboração e da organização do Manual da Qualidade.
-
Atualização da lista de siglas. -
Atualização dos termos relacionados com os processos que são escopo do SGQ das Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF.
23 a 25
Inclusão dos “membros” nesta frase: “Do diálogo, da divulgação e da conscientização dos servidores e dos membros das Câmaras quanto à relevância da satisfação do usuário para a instituição”.
34
Exclusão do servidor Bruno Gouveia de Lima dos integrantes do Comitê da Qualidade.
37
Inclusão de indicadores para medir o objetivo “Buscar celeridade dos serviços e a eficácia da realização do produto”.
38
Atualização da Tabela 2 - Indicadores de Desempenho dos Objetivos da Qualidade.
39
Substituição de “Representantes da Direção” por “Representante da Direção” e adequações de português devido a mudança.
39, 43, 61, 86, 87, 90
Reformulação de frase. “Nesse contexto, fica designado como Representante da Direção o servidor Álvaro André Santarém Amorim e, como seu substituto, o servidor Weslei Gomes de Sousa”.
42
Exclusão de “Procedimento de Gestão Administrativa” da lista relativa ao que os registros podem incluir.
58
Inclusão da CVE e da Secom como fornecedores das CCRs e reorganização da ordem alfabética.
59
Substituição de frase, que passou a ser “Informações processuais sobre procedimentos extrajudiciais mais antigos podem ser consultados no sistema Aptus”.
62
Adequação do nome do processo. Em vez de “elaboração de minuta de enunciados” passou a ser “elaboração de proposta de enunciados”.
63
Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF
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APROVADO POR: Álvaro André Santarém Amorim
DATA DE EMISSÃO: 30/11/2015
VERSÃO 3
98
Este documento não poderá ser copiado ou cedido sem prévia autorização da Presidente do CQ.
Data Versão Descrição Página
Substituição de frase, que passou a ser “As peças que constituem os autos e procedimentos extrajudiciais são propriedades das unidades do MPF (PGR, PRRs, PRs e PRMs), que são partes do processo identificadas por meio de sistema informatizado”.
64
Inclusão de texto referente à satisfação do cliente. 66
A programação de auditorias é feita anualmente e não, trimestralmente.
72
Atualização de texto sobre proteção dos registros. 83
Adequação do sítio referência para atualização da legislação federal.
89
26/11/2015 2
Atualização da lista de normas e legislação que regulamentam o SGQ das CCRs.
13 e 14
Inclusão dos termos “prevenção”; “procedimento de alta complexidade” e “procedimento de baixa ou média complexidade” na lista de termos relacionados com os processos que são escopo do SGQ das CCRs.
24 e 25
Atualização do nome de indicadores. “Quantitativo de capacitações realizadas” passou a ser “Média de capacitações realizadas por servidor”. “Satisfatoriedade dos formulários de triagem” passou a ser “Satisfatoriedade da Triagem”
39
Alteração do fluxo do processo Elaboração de Proposta de Enunciado.
52
Alteração do fluxo do processo Gestão de Eventos. 54
Atualização da figura 12 (Responsabilidades acerca da Documentação).
83
Fonte: Elaboração pelo Comitê da Qualidade do MPF