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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
FERNANDA TROMBETTA PEDRAÇA
TOQUE DA BORBOLETA – UMA ALTERNATIVA, NÃO MEDICAMENTOSA, PARA
ALÍVIO DA DOR
Sinop-MT
2019
FERNANDA TROMBETTA PEDRAÇA
TOQUE DA BORBOLETA – UMA ALTERNATIVA, NÃO MEDICAMENTOSA, PARA
ALÍVIO DA DOR
Trabalho apresentado ao Curso de
Bacharelado em Enfermagem da Universidade
Federal de Mato Grosso – Campus de Sinop,
como requisito para Conclusão do Curso de
Graduação.
Orientadora: Emiliane Silva Santiago
Sinop-MT
2019
RESUMO
A procura por terapias holísticas, como ferramenta adjuvante, ao tratamento convencional
para diversas patologias, advém da característica do tratamento ser individualizado e abranger
as necessidades do sujeito como um todo. Este projeto de intervenção disponibilizou através
das Práticas Integrativas e Complementares na Associação de Pais e Alunos Excepcionais de
uma cidade do norte de Mato Grosso, um outro olhar frente às dores crônicas sofridas por
indivíduos com necessidades especiais, sendo uma intervenção sem custo e com importante
impacto na qualidade de vida desses. Para a realização desse estudo, foram ofertadas 10 sessões
de massagem “toque da borboleta” para cada um dos 5 participantes, concomitante a isso, os
responsáveis pelas crianças responderam um questionário semanal para acompanhamento da
evolução do quadro de cada um, o período de realização do estudo foi de 10 semanas. Com a
análise dos dados observacionais e dos questionários, pudemos observar o impacto da
massagem na melhora da qualidade de vida dos participantes, através das respostas obtidas nos
questionários entregues, sendo possível observar o padrão de sono, alimentação e os quesitos
relacionados a dor.
Descritores: Terapia Toque da Borboleta; Massagem; Alívio da dor e Qualidade de vida.
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO: 4
2. INTRODUÇÃO 6
3. JUSTIFICATIVA 8
2.1 JUSTIFICATIVA DA POPULAÇÃO AMOSTRAL 8
4. OBJETIVOS 10
3.1 OBJETIVO GERAL 10
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 10
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
5.1 PRATICAS INTEGRATICAS E COMPLEMENTARES DE SAÚDE11
5.2 TOQUE TERAPÊUTICO 12
5.3 MASSAGEM CLÁSSICA 12
5.4 TOQUE DA BORBOLETA 13
5.5 BIOENERGÉTICA 13
5.6 DOR 13
5.7 IMPLICAÇÕES DA PARALISIA CEREBRAL 14
6. METODOLOGIA 15
6.1 MATERIAS E MÉTODOS Erro! Indicador não definido.
6.2 ASPECTOS ÉTICOS 19
7. RESULTADOS 20
7.1 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL POR PARTICIPANTE 20
7. 2 DADOS DOS QUESTIONÁRIOS E DISCUSSÃO 29
8. CONCLUSÃO 46
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 48
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 49
APÊNDICES 51
ANEXOS ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4
1. APRESENTAÇÃO:
Relato de descoberta - O “TOQUE DA BORBOLETA” na criação de vínculos e
mudança de vida:
O “toque da borboleta” chegou a minha vida pelo grupo de apoio do CAPS, na cidade de
Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. A época minha tia estava gestante de aproximadamente 30
semanas, apresentando algumas morbidades gestacionais, a incluir a depressão. Durante as
consultas de pré-natal ela foi direcionada a essa terapia comunitária. Devido a nossa fortíssima
ligação e a insegurança dela em participar de terapias novas, ela me convidou a participar com
ela. A partir desse momento, passei a ser assistida por essa terapia, participando semanalmente
como massageada e massageadora. O grupo em questão era bastante heterogêneo em relação a
gênero, idade e desordem mental dos participantes.
Participamos da terapia semanalmente, até o findar da gestação da minha tia. Durante
esse processo eu pude aprender a massagem completa e tive segurança para replica-la fora do
ambiente onde a aprendi. Essa técnica terapêutica era desenvolvida por uma psicopedagoga do
município, que a aprendeu fora do país e começou a utiliza-la no tratamento de hiperatividade
de seu filho. Devido ao meu interesse em aprender a técnica, entrei em contato com essa
profissional que me passou as referências teóricas que utilizou para aprende-la.
Pude notar uma modificação no comportamento da minha prima, intra-útero, durante a
massagem e com o tempo as reações dela a minha voz, e foi nesse momento que nosso vínculo
consolidou-se. Além do mais, participar das rodas de terapias, como massageada, trouxe-me
inúmeros benefícios, sendo o mais expressivo a redução das minhas crises de enxaqueca e,
como massageadora, a sensação de realização e bem-estar por levar alento as pessoas que eu
massageava.
Minha tia possui síndrome do ovário policístico e apresentava, diabetes gestacional,
edema em membros inferiores, polidramnia, alteração da pressão arterial e depressão. Em
detrimento ao seu quadro, o método de parto escolhido pela equipe de saúde foi uma cesariana.
No seu pós operatório eu apliquei a massagem nela e na minha prima, a priori pelo efeito
relaxante da técnica. Mesmo não sendo uma massagem de drenagem e tendo aplicação de
pressão quase nula, o edema de membros inferiores da minha tia reduziu consideravelmente e
a evolução do pós operatório foi muito tranquila, tanto em fatores físicos quanto nos
emocionais. O resultado da massagem na minha prima foi ainda mais expressivo, ela possuía
um sono muito tranquilo, ausência de episódios de cólicas e nenhum episódio de hipoglicemia.
5
Eu apliquei a massagem na minha priminha todos os dias no mesmo horário por
aproximadamente 4 meses, até que eu tive que me mudar de cidade. Nesse período ela não
apresentou episódios fortes de dor e quando os tinha, eu a massageava e o desconforto sessava
ou diminuía drasticamente. Fui morar em Cuiabá e fiquei distante dela por 8 meses. Quando eu
retornei à minha cidade ela reconheceu minha voz e meu toque. Tornei a fazer a massagem
nela, por uns 3 meses, até que novamente tive que me mudar e fui para outro estado, onde morei
por 1 ano. Durante esse período de distância física, as impressões emocionais permaneceram
fortes. Quando perguntavam pra ela onde eu estava ela apontava minhas fotos pela casa e
associou minha imagem a uma boneca que ela carregava pra todo canto. Quando eu retornei
pra Lucas do Rio Verde e fui visita-la, ela me reconheceu imediatamente, sem ninguém
sugestionar quem eu era.
Os reflexos dessa terapia, feita com ela intra-útero e nos primeiros meses de vida, se
exacerbam até hoje. Minha prima está com 7 anos de idade, temos um vínculo sólido de amor,
confiança e segurança. Tornei-me uma figura de autoridade e respeito para ela, de modo que
ela apresenta um respeito e admiração muito grandes por mim e é visível o amor fraterno que
temos uma pela outra. O vínculo com a minha tia também cresceu e nossa relação tornou-se
mais fluida e próxima.
Mas a massagem não teve efeito terapêutico só pra ela. Eu fui diagnosticada com
enxaqueca aos 9 anos de idade e de lá pra cá a dosagem de medicação e a frequência das crises
foram só aumentando. Quando a massagem chegou a minha vida, eu apresentava crises de até
40 dias seguidos de dor, hospitalizações recorrentes, quase que diárias, e comecei a fazer uso
de opiódes, na vã tentativa de extinguir minha dor. Com 3 semanas de massagem toque da
borboleta, aplicando e recebendo a técnica, minhas crises reduziram, ao meu ver, em 70% em
intensidade e incidência. Com o passar do tempo eu tinha crises absurdamente esporádicas e
com duração máxima de algumas horas, sessando com uso de AINES em pequena dosagem, ou
até mesmo remissão espontânea, sem uso de fármacos, apenas com umas horinhas de sono.
Essa técnica mudou o curso da minha história, ao trazer qualidade de vida pra mim e para
as pessoas próximas a mim, tanto pelo expressivo desenvolvimento da minha prima, quanto
pela redução do meu sofrimento. Quando uma pessoa que amamos sofre, toda a família padece
junto. Os reflexos dessa terapia atingiram muitas pessoas e todas elas são gratas, direta ou
indiretamente por isso.
6
2. INTRODUÇÃO
A dor é uma sensação desagradável, danosa, prejudicial e que muitas vezes deixa o sujeito
incapacitado de desenvolver atividades básicas de sua rotina. A "Organização Mundial de
Saúde" (OMS, 1946) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não somente ausência de afecções e enfermidades". Mas, como alguém pode manter
um estado de bem-estar sendo acometido por uma dor crônica e por vezes latejante?
Estudos indicam que a técnica “O toque da borboleta” possui efeito terapêutico
significativo no tratamento de enfermidades psicomotoras, em quadros de desnutrição,
nascimento prematuro entre outros, e que traz, além de desenvolvimento cognitivo e emocional,
uma plena sensação de bem-estar, prazer e felicidade (GIANNOTTI, 2004).
De maneira empírica, essa técnica foi utilizada para alívio da dor em enfermidades como
cólicas em neonatos e enxaquecas em adultos. Constatou-se nesses casos uma significativa
redução na intensidade da dor sentida e na frequência que a mesma acometia o indivíduo
massageado.
A massagem oferecida e divulgada no Brasil pela, pedagoga e especialista em
Bioenergética suave, Maria A. A. Giannotti no livro Massagens para bebês e crianças “TOQUE
DA BORBOLETA” (2004), tem por intuito auxiliar no desenvolvimento emocional e social de
crianças que tiveram complicações durante a gestação, parto ou puerpério, e traz como principal
efeito terapêutico a sensação de prazer e relaxamento. Desta forma pode-se inferir que atua no
alívio da dor, proporcionando ao indivíduo uma melhor qualidade de vida.
O toque da borboleta foi instituído em creches e Associação de Pais e Alunos
Excepcionais (APAEs) do Estado de São Paulo e demonstrou, através de relatos, uma melhora,
significativa, na qualidade de vida dos massageados e de forma indireta aos massageadores, por
propiciar um melhor ambiente de trabalho. A diminuição do estresse enfrentado pelos
colaboradores destas entidades fez com que os serviços por eles prestados tivessem maior
empenho e qualidade, posto que parte de sua rotina era o desenvolvimento de uma técnica de
relaxamento e o resto de seu expediente a colheita dos benefícios proporcionados pela mesma
(GIANNOTTI, 2004).
A principal proposta desse trabalho é avaliar metodologicamente a eficácia desta técnica
no alívio da dor em indivíduos com necessidades especiais, a fim de proporcionar uma melhor
7
qualidade de vida a eles, seus familiares e a todas as pessoas direta ou indiretamente envolvidas
com os mesmos.
O intuito de buscar maneiras alternativas de alivio não medicamentoso da dor advém de
observações empíricas e científicas, que demonstram a nocividade, e em vezes ineficiência, do
alivio da dor por fármacos. Essa técnica traz a proposta de aliviar o incômodo causado pela dor
evitando o uso de medicamentos, diminuindo, desta forma as chances do indivíduo desenvolver
dependência ou resistência medicamentosa e, em alguns casos insuficiência renal por uso de
anti-inflamatórios não esteroidais (BATLOUNI, 2010).
8
3. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho se justifica como uma ferramenta simples, acessível e pouco, ou
quase nada, invasiva para o alivio da dor, que ao mesmo tempo é capaz de influir na melhoria
da qualidade de vida das pessoas que participam da massagem como um todo. Deste modo essa
técnica não atinge seus efeitos terapêuticos apenas nos receptores, mas se amplia a todos que
participam do processo, massageados e massageadores. Buscar formas de diminuir desgastes
gerados pela dor, como estresse, é buscar mecanismos alternativos que contribuam para uma
alimentação, sono, lazer e vida mais sadia.
Ademais, os estudos nessa área é escasso e demanda de muita investigação, investimento
e desenvolvimento teórico. Sendo assim, a presente pesquisa, servirá como embasamento
norteador para o realização de estudos futuros e o desenvolvimento de teorias voltadas as
terapias holísticas, não invasivas, que contribuam para uma melhor evolução no quadro dos
indivíduos assistidos.
3.1 JUSTIFICATIVA DA POPULAÇÃO AMOSTRAL
Em seu artigo “A dor na criança com paralisia cerebral”, Catarina Matos e Clara Loff
(2013), nos trazem que “A dor na criança com PC tem uma prevalência entre 60 e 78%.” Esses
dados foram obtidos através de pesquisas baseadas em relatos de crianças com paralisia cerebral
(PC) e de seus responsáveis. Os resultados apresentados foram obtidos por intermédio de uma
pesquisa envolvendo seis países e um total de 818 crianças com idade entre os 8 e 12 anos.
Deste modo, vê-se a necessidade de levar ferramentas de baixo custo e acessíveis, que sejam
eficazes no alívio da dor e possam ofertar uma melhora na qualidade de vida do público
elencado.
Matos (2013), ainda nos traz em seu estudo que, a não avaliação e tratamento precoce da
dor na criança com PC, pode corroborar para a instalação de um quadro de cronicidade.
Atrelado a isso, expressam-se danos na qualidade de vida do sujeito e das pessoas a esse
vinculadas, posto que resultam em complicações musculo-esqueléticas, respiratórias, gastro-
intestinais, imunológicas e a longo prazo, danos psicológicos e perturbações comportamentais.
9
Associado aos argumentos expostos e a demanda apresentada pela APAE Sinop,
deliberamos por realizar a pesquisa com crianças entre 6 e 11 anos que se enquadravam no
diagnóstico de Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor (ADNPM) por paralisia cerebral,
segundo informação colhida (SIC) escola. Foram convidados a participar da pesquisa 10
crianças e destas, cinco, tiveram a participação sancionada pelos responsáveis, sendo 3 do sexo
feminino e 2 do sexo masculino. Todas as crianças apresentavam, como principal mecanismo
de expressão dolorosa, o choro.
10
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os efeitos terapêuticos da massagem “O Toque da Borboleta” em crianças, com
necessidades especiais, que apresentem dores crônicas.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Auxiliar no alívio da dor crônica em crianças com necessidades especiais.
Colaborar no desenvolvimento cognitivo e psicossocial da criança.
Desenvolver mecanismos não farmacológicos capazes de aliviar o desconforto e
incômodos causados pelas dores.
11
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 PRATICAS INTEGRATICAS E COMPLEMENTARES DE SAÚDE
A Portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº 971, de 03 de maio de 2006, foi responsável
por consolidar a prestação de atendimentos por meio de práticas integrativas e complementares
(PIC) no sus, caracterizando-as como medicinas tradicionais e complementares. Com a
crescente adesão a métodos de terapia não convencionais, viu-se a necessidade de revisar a
referida portaria adicionando a mesma outras técnicas terapêuticas bem quistas pela
comunidade, em especial, leiga. Sendo assim em 2017 através da Portaria GM/MS nº 849/2017
foram integradas ao programa mais 14 modalidades de terapia, totalizando 19 práticas na
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
Destas modalidades as mais próximas a esta proposta de projeto são a reflexoterapia,
reiki, shantala (BRASIL,2018), sendo estas técnicas que trabalham com a bioenergética e com
a terapia do toque. Todavia, não é pertinente esmiuçá-las, posto que, trabalharemos com outra
modalidade. A importância das mesmas para formulação do projeto dá-se como um lastro para
reafirmar a adesão da comunidade a tratamentos não convencionais advindos dessa vertente
metodológica.
O Ministério da Saúde (BRASIL, 2015) traz no manual de práticas integrativas e
complementares em saúde, que estas, tem por objetivo principal estimular os mecanismos
naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e
seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na
integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
Tais práticas tem sido implementadas em diversos ambientes de interação interpessoal,
não se restringindo a hospitais ou unidades básicas de saúde. Giannotti (2004) relata em seu
livro Massagens para bebês e crianças “O toque da borboleta”, que o uso de práticas
complementares auxiliam no desenvolvimento do comportamento em crianças agressivas e em
outra esfera, que crianças de baixo peso e prematuras, submetidas a essa técnica de massagem
terapêutica, tem uma melhor evolução e desenvolvimento psico-cognitivo e afetivo quando
comparadas a crianças que recebem atendimento padrão das unidades.
12
5.2 TOQUE TERAPÊUTICO
Uma nova linha de estudos traz-nos a relevância do toque terapêutico em várias esferas,
sendo elas físicas, emocionais e espirituais. Essa técnica consiste em movimentar as mãos sobre
o sujeito, não necessitam toca-lo, atuando pela transmissão energética do terapeuta ao sujeito.
A prática mais conhecida do toque terapêutico é também denominada de REIKI, (JAQUES
2006).
Através do toque terapêutico, independente da técnica utilizada, há uma estimulação do
hipotálamo, possibilitando observa que, por essa ação “[...] há liberação de endorfinas e
encefalinas, que têm ação similar à da morfina, atuando sobre a dor e gerando sensação de
prazer” (RAMADA, et al. 2013).
Devido as diferenças morfológicas as fibras responsáveis pelo estímulo tátil são mais
mielinizadas, ou seja, são fibras mais grossas, o que faz com que a condução desse estímulo
seja mais rápida em comparação as do estímulo doloroso, que é transportado por fibras finas e
menos mielinizadas. Sendo assim, o estímulo tátil acaba por inibir o estímulo doloroso.
Ademais, o tato não se restringe somente aos aspectos físicos do sujeito, ele também é
responsável por uma vivência afetiva. “Isso se deve ao fato de que os receptores nervosos, que
são elementos sensoriais do tato, induzem a mudanças neurológicas, glandulares, musculares e
mentais que, combinadas, podem produzir ou despertar uma emoção” (RAMADA, et al. 2013).
5.3 MASSAGEM CLÁSSICA
As técnicas de massagem clássica tem como base “movimentos de deslizamento
superficial e profundo e, com menor frequência utiliza-se o amassamento, a fricção e a
tapotagem” (RAMOS, 2014). É sabido que a técnica clássica também é capaz de reduzir a dor
além de proporcionar o relaxamento, redução do estresse, diminuição da ansiedade, insônia e
depressão (MANSO, 2013).
“É incontestável a importância da massagem clássica para o bem-estar e para a saúde do
corpo e alma” (DURAN, 2016). A aplicação dessa técnica, em todas as suas nuances, reflete
positivamente na melhora da qualidade de vida do sujeito que a recebe por seus efeitos
relaxantes e terapêuticos.
13
5.4 TOQUE DA BORBOLETA
A Bioenergética Suave é uma técnica criada por Eva Reich, que tem como princípio o
estímulo mínimo e muito sutil, de tal modo que nem arrancaria as escamas da assa de uma
borboleta, sendo assim não necessita do uso te óleos para realização da técnica, assim
denominada Toque de Borboleta (GIANNOTTI, 2004; REICH, 1998). Parafraseando a autora
Reich (1998), essa técnica também tem como objetivo a liberação das couraças que impedem
o fluxo normal de energia vital, trabalhando todos os segmentos já citados.
5.5 BIOENERGÉTICA
Conceituando a bioenergética Rego (1992), alega que “concorda-se em que há uma
bioenergia, que esta interfere na fisiologia e na fisiopatologia do organismo humano, que existe
um campo energético (aura) que vai além dos limites da pele, [...]”, tendo como base a leitura
de Boyesen (1985), Lilienfeld (1983), Lowen (1977) E Reich (1975, 1984).
5.6 DOR
Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da dor (1987), a dor é conceituada como
“experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou
potencial dos tecidos”, enquanto que a dor crônica se caracteriza por “apresentar duração
prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre
associada a um processo de doença crônica”.
A experiência dolorosa, por vezes, gera quadros que levam a incapacidade física e podem
ocasionar imobilismo prolongado e crença do medo e evitação, (LIN, 2001), ou seja, deixar ou
evitar a realiação de algum movimento ou atividade por medo da vivencia dolorosa. Deste
modo, técnicas relaxantes e que reduzam essa vivência tendem a trazer melhoras em todos os
aspectos que contemplam o ser em suas esferas psicológica, fisiológica e sociaL (CRUZ, 2005).
A dor deve ser avaliada em relação a média das intensidades, a mais intensa e a mais
fraca, no momento da entrevista, sua ocorrência nas últimas 24 horas, na última semana quanto
sua magnitude (LIN, 2001). A portaria nº 19, de 03 de janeiro de 2002, nos traz que é de
responsabilidade dos profissionais que trabalham com cuidados paliativos, propor alternativas
14
assistenciais e medidas necessárias ao aprimoramento da assistência à dor/cuidados paliativos
no âmbito do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2002).
5.7 IMPLICAÇÕES DA PARALISIA CEREBRAL
A incidência dolorosa, de origem fisiológica ou orgânica, nas crianças com paralisia
cerebral advém de debilidades musculo-esquelética, neuromuscular, gastrointestinal,
estomatológica, otorrinológica, dermatológica, fisiológica, infeciosa e/ou Traumática,
(MATOS et all, 2013).
Os indicadores de dor na criança com PC podem ser observados via expressão verbal ou
não verbal, como listado no quadro abaixo, extraído do artigo “Dor na Criança com Paralisia
Cerebral” de Catarina Matos e Clara Loff, publicado em 2013. De modo que a dor não está
apenas ligada a sensação nociva, mas também, gera comportamentos característicos nessa
população.
Indicadores comportamentais de dor na criança
Categorias Exemplos
Expressões faciais Franzir a fronte, boca fechada, surpresa,
adejo nasal, bochecha trémula
Vocalizações Choro, gemidos, gritos
Movimentos
Mãos cerradas, mãos apertadas entre si,
massagem de uma área corporal, membros
inferiores em flexão, gestos de afastamento,
pontapé
Alterações do tónus Hipertonia, espasmos, hipotonia
Alterações do afeto, do sono e/ou da
alimentação
Irritabilidade, isolamento, não colaboração,
agitação, prostração, sono agitado,
ansiedade, inconsolabilidade, recusa
alimentar
Comportamentos atípicos em crianças com
compromisso neurocognitivo
Riso, bater as palmas, morder o próprio,
beliscar o próprio
FONTE: C. Matos, et al.: Dor na Criança com Paralisia Cerebral. Centro Hospitalar de Lisboa Central. Lisboa. v. 21, n. 4 (2013), p. 25.
15
6. METODOLOGIA
Estudo com abordagem quali-quantitativo, do tipo descritivo, longitudinal experimental.
Este estudo ofertou durante dez semanas, cinquenta sessões de massagens a um público de 5
crianças da APAE de uma cidade da região norte do estado de Mato Grosso. Deste modo,
estivemos na escola por 10 semanas consecutivas, constituindo um período de
acompanhamento e análise satisfatórios para garantir a veracidade dos resultados obtidos.
A pesquisa toque da borboleta – uma alternativa não medicamentosa para alivio da dor,
foi desenvolvida na escola APAE, no período de 04/09/2018 a 14/11/2018, no horário das 13:30
às 17:00 horas, às quartas-feiras. As atividades foram realizadas na sala de atividades da turma,
das crianças selecionadas para a pesquisa.
Para estruturação e avaliação dos dados referentes a pesquisa foram entregues aos
responsáveis de cada participante 11 questionários, de um total de 55. Semanalmente os
questionários eram enviados junto ao material escolar das crianças para que os pais
respondessem e devolvem-se na semana seguinte. O primeiro questionário foi entregue antes
da realização da primeira sessão de massagem no intuito de nivelar as respostas subsequentes.
A priori, os questionários seriam respondidos por entrevista, escrita e gravada, que seria
transcrita na íntegra para incorporação ao trabalho, sendo assim, uma colaboradora manteve-se
à disposição para colher as entrevistas nos dias em que as massagens fossem realizadas. O
intuito desse método de obtenção de dados era de aproximar os cuidadores dos cuidados,
convidando-os a responder a pesquisa e acompanhar o processo de massagem. Sendo assim,
acreditamos que despertaríamos um desejo de aprender a massagem e continua-la ao fim do
estudo. Todavia, os pais não puderam e/ou não quiseram participar ativamente do processo
terapêutico o que refletiu na obtenção de dados para análise.
Foram ofertadas 10 sessões de massagem “toque da borboleta” a cada um dos cinco
participante da pesquisa. Em relação ao número de sessões ofertadas e da participação efetiva
das crianças no processo, tivemos a realização de 26 sessões de massagem das 50 ofertadas pela
pesquisa. Em detrimento as demandas da escola e a imprevistos dos responsáveis, nenhuma das
crianças realizou as 10 sessões terapêuticas.
Os dados obtidos foram tabulados de modo que agruparam todas as respostas por
participante a cada pergunta realizada, expressando a evolução do quadro de cada criança,
descrito pelos responsáveis e pelas observações e relatadas, semanalmente, pela pesquisadora.
16
O toque da borboleta é desenvolvido em 31 passos. A massagem se inicia na cabeça e
abrange todo o corpo com movimentos suaves e simétricos em ambos os lados. Para alcançar
os efeitos esperados é necessário realizar a massagem pelo menos uma vez na semana durante
30 minutos a 40 minutos (GIANNOTTI, 2004).
A massagem foi desenvolvida em um ambiente calmo, adequadamente iluminado e
climatizado.
6.1 PROTOCOLO DA MASSAGEM
1º - Tocar toda a cabeça com movimentos circulares bem suaves, como se estivesse
fazendo cafuné;
2º - Colocar suavemente as duas mãos no rosto da criança, descendo até o queixo.
Levantar uma mão e depois a outra. Repetir o movimento 3 vezes;
3º - Colocar dois dedos de ambas as mãos no meio da testa. Descer até as têmporas. Volte
a mesma posição, uma mão de cada vez. Repita 3 vezes;
4º - Fazer um grande círculo em torno dos olhos com o dedo indicador, começando pela
sobrancelha. A outra mão apoia a cabeça. Repetir 3 vezes. Depois fazer pequenos círculos em
volta dos olhos, como se desenhasse uma flor. Fazer o movimento apenas uma vez;
5º - Com dois dedos de cada mão, deslizar do nariz até as orelhas. Voltar uma mão, depois
a outra. Repetir 3 vezes;
6º - Com o dedo indicador fazer grandes círculos em volta da boca. A outra mão apoia a
cabeça. Repetir 3 vezes. Depois fazer pequenos círculos em torno da boca, como se desenhasse
uma flor. Fazer o movimento apenas uma vez;
7º - Com ambas as mãos, fazer pequenos círculos no maxilar, a partir da ponta da orelha
até o queixo. Repetir 3 vezes.
8º - Deslizar uma mão suavemente pelo pescoço, a partir do queixo. A outra mão toca a
cabeça. Repetir 3 vezes.
9º - Com a mão aberta acariciar cada lado da cabeça, passando pela orelha até o ombro.
Um lado de cada vez. Repetir 3 vezes de cada lado.
10º - Tocar com ambas as mãos atrás do pescoço, na região occipital, abrindo do centro
para fora. Repetir 3 vezes.
17
11º - Massagear cada braço da criança do ombro até as mãos. Faça uma leve pressão
quando chegar na mão, abrindo-a e virando para cima. Depois deslizar sobre cada dedo. Repetir
3 vezes.
12º - Vibrar, pinçando levemente entre o polegar e os outros dedos, a musculatura dos
braços, a partir dos ombros até as mãos. Repetir 3 vezes.
13º - Usando duas mãos bem abertas, uma em cada ombro, deslizar pelo tronco todo, indo
até a pélvis. Subir uma mão de cada vez. Paralelamente as duas mãos descem novamente.
Repetir 3 vezes.
14º - Na linha mediana do corpo, descer com os dois dedos até a pélvis. A outra mão toca
algum outro lugar do corpo da criança. Repetir 3 vezes.
15º - Deslizar pelas costelas horizontalmente, com a ponta dos dedos, a partir do osso
esterno, desde a clavícula até o fim das costelas. Dar atenção especial a linha do diafragma.
Repetir 3 vezes.
16º - Massagear a barriga com uma mão, fazendo grandes círculos, no sentido horário;
17º - Com o dedo indicador de ambas as mãos, deslizar do centro para os dois lados pela
região da base abdominal. Repetir 3 vezes.
18º - Massagear cada perna da criança a partir da coxa até o pé. Pressionar a sola do pé,
deslizando até os dedos. Repetir 3 vezes de cada lado. Deslizar suavemente sobre cada dedo do
pé, pressionando com o indicador e o polegar, um de cada vez.
19º - Vibrar, pinçando levemente entre o polegar e os outros dedos a musculatura da
perna, a partir da coxa até o tornozelo. Repetir 3 vezes.
20º - a) Integrar, tocando levemente com ambas as mãos, a partir da cabeça, passando
pelos ombros, braços até a ponta dos dedos da mão. Repetir 3 vezes.
20º - b) Integrar, tocando levemente com ambas as mãos, a partir da cabeça, deslizando
por toda parte anterior do corpo (cabeça, peito, barriga, pernas, até a ponta dos pés);
Deitado de bruços:
21º - Colocar a criança de bruços. Com as mãos abertas, tocar a cabeça, passando pela
orelha e terminando nos ombros. A outra mão toca alguma outra parte do corpo da criança.
Repetir 3 vezes de cada lado.
18
22º - Tocar com ambas as mãos a base da cabeça, abaixo da saliência óssea, na região
occipital, deslizando do centro para fora. Repetir 3 vezes.
23º - Deslizar a mão sobre cada braço, iniciando no ombro e indo até a mão. Pressionar
levemente a palma da mão. Repetir 3 vezes.
24º - Pinçar levemente a musculatura do braço e vibrar do ombro até a mão. Repetir 3
vezes.
25º - Com ambas as mãos bem abertas deslizar sobre as costas, a partir do ombro até as
nádegas. Subir primeiro uma mão, depois a outra. Descer as mãos paralelamente. Repetir 3
vezes.
26º - Deslizar os dedos sobre as costelas com ambas as mãos, do centro para fora,
iniciando no ombro até a cintura. Repetir 3 vezes.
27º - Fazer uma rotação leve em cima de cada vértebra, a partir do pescoço até o cóccix.
Esse toque é feito apenas uma vez.
28º - Deslizar sobre a perna da criança, a partir da coxa até o pé. Quando atingir a sola do
pé, fazer uma leve pressão com o polegar. Repetir 3 vezes.
29º - Pinçar levemente a musculatura da perna, descendo da coxa até o tornozelo. Repetir
3 vezes.
30º - Integrar, tocando levemente com ambas as mãos a partir da cabeça, passando pelo
ombro, braços até a ponta das mãos. Repetir 3 vezes.
31º - Partindo do alto da cabeça, deslizar levemente as mãos pelo pescoço, costas, quadris,
pernas, até a ponta dos pés. Repetir 3 vezes.
32º - Depois da massagem, sentados, o massageador abraça a criança e a embala em
movimento pendular ou circular.
19
6.2 ASPECTOS ÉTICOS
Como se trata de uma pesquisa que envolve seres humanos, o projeto foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos: Humanidades/UFMT sob nº 1.450.518 De
acordo com a Resolução 466/2012. De acordo com a referida resolução, que institui normas de
pesquisa com seres humanos, foi garantindo o anonimato dos participantes, sendo os sujeitos
identificados por códigos definidos pelas pesquisadoras. Foi garantido aos sujeitos a liberdade
para participar do estudo, assim como a desistência em qualquer momento da pesquisa. Os
dados dos questionários e das entrevistas foram arquivados pelas pesquisadoras, sendo a
divulgação dos mesmos apenas para fins científicos, como garante o Termo de Compromisso
de Divulgação e Publicação de Resultados.
A fim de resguardar as identidades das crianças participantes, todos tiveram seu nome
substituído por nomes de borboletas. A “Imperador da Índia” tem como característica ser
observadora, tendo como hábito matinal voar por sobre as árvores para observar os demais. A
“Morpho Azul”, caracteriza-se por refletir um esplêndida cor azul e pode atingir até incríveis
20 cm de envergadura. A “Tigre Laranja” apresenta uma coloração em suas asas que assemelha-
se a pelagem dos tigres mostrando sua personalidade. A “Monarca” é uma borboleta de hábito
migratório e chega a voar 4.000 km durante esse processo. Para Finalizar, vem a “Asas de
Cristal” é um espécie de borboleta rara, que possui as asas transparente e transmite um linda
imagem de leveza e suavidade.
Por tratarem-se de menores, os pais ou responsáveis forão convidados a receberem
esclarecimentos sobre a técnica da massagem e os benefícios esperados. Os que aceitaram,
receberam um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, que foi preenchido e
assinado, consentindo que a acadêmica de enfermagem-pesquisadora realizasse o questionário,
a entrevista e a massagem na criança.
20
7. RESULTADOS
7.1 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL POR PARTICIPANTE
Imperador da Índia
Descrição inicial
Com idade de 11 anos, sexo feminino, patologia de base síndrome de Wolf-hischhorn,
SIC mãe. Nos questionários ficou evidente que a criança apresenta episódios frequentes de
choro e dor não específica. Nas observações colhidas no primeiro atendimento à criança, foi
possível constatar que a mesma se automutilava, com arranhões, mordidas e tapas, ademais,
apresenta-se ativa, responsiva e resistente à técnica terapêutica proposta. Em aspecto geral,
aparenta ser bem cuidada, não apresentando quaisquer lesões por pressão ou negligência. Como
condição da patologia de base, não apresenta adequado desenvolvimento psicomotor para a
idade.
Evolução semanal
Primeira sessão – Data 11.09.2018
Criança pouco responsiva, chorosa, aversa ao toque. Apresenta arranhões por todo o
membro superior esquerdo. A mesma arranha-se e fica repetindo o movimento, como se
estivesse se estapeando, por vários períodos. Recusou receber a massagem, apresentando vários
episódios de choro em cada tentativa. O episódio de choro começa com expressão facial álgica,
evoluindo para face chorosa, gemido e murmúrio. A evolução do episódio de choro ocorreu
mesmo com a retirada do estímulo, levando em torno de 15 a 20 minutos até completar o ciclo.
Foram realizadas três tentativas de contato, na cabeça, nas costas e na perna, em todos a resposta
foi a mesma.
Segunda sessão – Data 18.09.2018
Criança irritadiça, chorosa, agitada. Apresenta arranhões em toda lateral esquerda do
corpo, em membro superior e membro inferior. Não aceitou a massagem na cabeça,
demonstrando face álgica e iniciando choro na tentativa do toque. No início da massagem rangia
os dentes e batia as mãos contra si mesma, esses atos diminuíram gradativamente com a
evolução da massagem. Aceitou bem o embalo. Demonstrou-se calma ao fim da massagem.
Não apresentou mais episódios de choro.
21
Terceira sessão – Data 26.09.2018
Criança calma, responsiva. Aceitou a massagem completa. Permanece com movimentos
de tapas contra si. Todavia, não apresentou contrações da mandíbula, nem episódios de
arranhar-se. Sonolenta, dormiu após a massagem. Não apresentou episódios de choro no
período.
Quarta sessão – Data 10.10.2018
Criança calma e responsiva. Aceitou bem a massagem completa. Permanece com
movimentos de tapas contra si. Feridas dos arranhões completamente cicatrizadas e não
apresenta novas lesões.
Quinta sessão – Data 17.10.2018
Criança irritadiça e agitada. Aceitou bem a massagem, demonstrando-se mais calma ao
fim da massagem.
Sexta sessão – Data 24.10.2018
Criança chorosa e irritadiça. Não aceitou a massagem.
Sétima sessão – Data 31.10.2018
Criança agitada, irritadiça, chorosa, recusava a massagem. Foi alimentada, hidratada e
teve a fralda trocada. Tornou-se receptiva e aceitou a massagem por completo. Ao fim da
massagem demonstrou-se calma e sonolenta. Teve episódio de gemido, irritação e choro quando
a professora tentou estimula-la em atividade com tinta nos pés.
Descrição final
Após a participação em 7 das 10 sessões ofertadas, a criança não apresentava novos sinais
de automutilação, bem como apresentou a cicatrização de todas as lesões inicias. Em conversa
informal com a esquipe da escola, colhi relatos de que a criança começou a aceitar o toque dos
outros profissionais da escola, como a equipe de fisioterapia, a fonoaudióloga e dos
profissionais pedagógicos da escola em caso de substituição da pedagoga responsável pela
turma. Em minhas observações a participante, pude presenciar episódios onde a mesma tolerou
melhor o toque. Todavia, houve uma aversão ao toque na semana subsequente a qual a mesma
não compareceu a terapia.
Devolutiva dos questionários 4 de 11.
22
Morpho Azul
Descrição inicial.
Com idade de 13 anos, sexo masculino, patologia de base paralisia cerebral, SIC APAE.
Nos questionários ficou evidente que a criança apresenta episódios de choro, dor não
especificada e irritabilidade. Nas observações clínicas colhidas no primeiro atendimento a
criança, foi possível constatar que a mesma é bem ativa, responsiva e aceptível a técnica
terapêutica proposta. Em aspecto geral, apresenta ser bem cuidada, não apresentando quaisquer
lesões por pressão ou negligência. Como condição da patologia de base, não apresenta
adequado desenvolvimento psicomotor para a idade.
Evolução semanal
Primeira sessão – Data 11.09.2018
Criança ativa, sorridente, responsiva a estímulos sonoros e ambientais. No início da
massagem apresentou face dolorosa ao toque na cabeça e face, tendo redução dessa expressão
ao longo do processo. Apresenta rigidez em membros inferiores reduzida, minimamente, ao fim
da massagem. Apresentou boa aceitação da terapia, não houve episódio de choro ou expressão
álgica ao fim da sessão. Ao fim da massagem apresentou-se relaxado e sonolento. Todavia,
continuou responsivo e não dormiu. Por não ter se alimentado bem após a massagem, ficou
estabelecido que seu horário de atendimento será após o almoço.
Segunda sessão – Data 18.10.2018
Criança ativa, um pouco apática, responsiva aos estímulos do meio. Pulmão pouco
secretivo, observável pelo frêmito e em respiração profunda. Aceitou bem a massagem,
sorrindo a cada vez que recebia o toque. Demonstrou-se mais calmo ao fim da massagem.
Terceira sessão – Data 26.10.2018
Criança ativa e responsiva. Aceitou bem a massagem. Sorriu durante toda a massagem.
Demonstrou-se mais calmo ao fim da sessão.
Quarta sessão – Data 03.10.2018
Sala com alunos de outra turma. Sala barulhenta e agitada, som ato na escola. Criança
aceitou bem a massagem. Todavia, manteve-se muito agitada em todo o período.
23
Quinta sessão – Data 10.10.2018
Criança agitada, responsiva, sorridente. Aceitou bem a massagem. Apresentou-se mais
calmo ao fim da sessão.
Sexta sessão – Data 18.10.2018
Criança agitada, responsiva e sorridente. Aceitou bem a massagem. Apresentou-se mais
tranquilo ao fim da terapia.
Sétima sessão – Data 24.10.2018
Criança agitada, responsiva, sorridente. Aceitou bem a massagem. Apresentou-se mais
calmo e continua comunicativo e sorridente.
Oitava sessão – Data 31.10.2018
Criança agitada, responsiva e sorridente. Aceitou bem a massagem, sorrindo em todo o
processo. Escola com som alto. Apresentou-se mais calmo ao fim da massagem, ficando mais
concentrado e focado nas atividades realizadas pela professora com ele e com a colega.
Continua sorridente, responsivo e comunicativo.
Descrição final
Esse participante teve participação efetiva em 8 das 10 sessões ofertadas. Devido a sua
participação a terapia e a rotina do processo, viu-se que a criança assimilou o dia e horário da
massagem, demonstrando demasiada alegria no período em que a mesma desenvolvia-se. Em
conversa informal com a equipe, constatou-se que a criança demonstrou-se mais alegre,
participativa e calma no dia a dia.
Devolutiva dos questionários 5 de 11.
24
Tigre Laranja
Descrição inicial
Com idade de 06 anos, sexo feminino, patologia de base ADNPM (atraso no
desenvolvimento neuropsicomotor), SIC APAE. Nos questionários ficou evidente que a criança
apresenta episódios de choro e dor inespecífica. Nas observações clínicas colhidas no primeiro
atendimento, foi possível constatar que a mesma é bastante ativa, responsiva e aceptível a
técnica terapêutica proposta. Em aspecto geral, apresenta ser bem cuidada, não apresentando
quaisquer lesões por pressão ou negligência. Como condição da patologia de base, não
apresenta adequado desenvolvimento psicomotor para a idade.
Evolução semanal
Primeira sessão – Data 11.09.2018
Criança alerta, sorridente, responsiva ao meio, sons e movimento. No início da massagem
demonstrou receio ao toque na região da cabeça e da face, sorrindo ao sentir que o toque era
suave e não doloroso. Aceitou bem a massagem como um todo, não demonstrando dor ou
desconforto durante o processo. Apresenta rigidez em ambos os punhos, com limitação
considerável dos movimentos. Ao fim da massagem demonstrou-se mais calma e sonolenta.
Não houve alteração na qualidade das respostas aos estímulos ofertados pelo meio.
Segunda sessão – Data 18.09.2018
Criança apática, pouco sorridente, apresentou episódios de choro e face álgica. Aceito
bem a massagem. Apresenta pulmão secretivo. Punho esquerdo com rigidez moderada e punho
direito com rigidez leve. Ao chegar na escola apresentou tremores espasmáticos nos membros
inferiores, característicos de crises convulsivas, associado a rigidez de membros superiores e
olhar vago. Não apresentou outros episódios espasmáticos após a massagem.
Terceira sessão – Data 26.09.2018
Criança calma, sonolenta, responsiva aos estímulos. Aceitou bem a massagem completa.
Pulmão pouco secretivo. Presença de frêmito em base do pulmão, bilateral. No começo do
período apresentou episódio espasmático, com contração de membros superiores e olhar vago.
Não teve mais episódios após a massagem.
25
Quarta sessão – data 03.10.2018
Sala com alunos de outra turma. Ambiente agitado e barulhento, som alto na escola.
Criança pouco agitada, responsiva. Aceitou bem a massagem. Demonstrou-se mais calma após
a massagem.
Quinta sessão – Data 10.10.2018
Criança tranquila, responsiva e sorridente. Ambiente agitado e som alto na escola.
Aceitou bem a massagem. Demonstrou-se mais calma após a massagem.
Sexta sessão – Data 24.10.2018
Criança agitada, sorridente e responsiva. Ambiente agitado e som alto na escola. Aceitou
bem a massagem. Demonstrou-se mais calma após a massagem.
Descrição final
A participante em questão foi assistida em 6 das 10 sessões de massagem ofertadas,
devido a sua participação na terapia e a rotina de desenvolvimentos das atividades, a criança
assimilou o dia e horário da massagem, demonstrando demasiada alegria no período em que a
mesma desenvolvia-se. Em conversa informal com a equipe, constatou-se que a criança
demonstrou-se mais calma, alegre e participativa nas atividades propostas pela pedagoga.
Devolutiva dos questionários 7 de 11.
26
Monarca
Descrição inicial
Com idade de 07 anos, sexo masculino, patologia de base microcefalia e paralisia
cerebral, SIC APAE. Nos questionários ficou evidente que a criança apresenta episódios de
choro e dor inespecífica. Nas observações clínicas colhidas no primeiro atendimento, foi
possível constatar que a mesma é bastante ativa, responsiva e um pouco resistente a técnica
terapêutica proposta. Em aspecto geral, apresenta ser bem cuidada, não apresentando quaisquer
lesões por pressão ou negligência. Como condição da patologia de base, não apresenta
adequado desenvolvimento psicomotor para a idade.
Evolução semanal
Primeira sessão – Data 11.09.2018
Criança agitada, inquieta e pouco responsiva aos estímulos do meio. Aceitou bem a
massagem, demonstrando desconforto em ficar em decúbito dorsal. Com a evolução da terapia
demonstrou-se mais calmo e o desconforto diminuiu. Apresenta certa rigidez nos tornozelos,
aliviada com os movimentos da técnica. Demonstra desconforto realizando movimentos
repetidos com as mãos e os pés, batendo-os contra o colchão. Pulmão secretivo, com presença
de frêmito bilateralmente. Ao fim da massagem, demonstrou-se mais calmo e com redução do
desconforto respiratório. A professora da criança relatou que o abdome da criança estava menos
inchado e mais flácido. Não houve demonstração de face dolorosa em todo o processo
terapêutico.
Segunda sessão – Data 18.09.2018
Criança agitada, irritadiça, pulmão hipersecretivo. Recusou receber a massagem na
cabeça e na face. Demonstrou desconforto em receber a massagem nos pés e demonstrou
desconforto e dificuldade respiratória em decúbito dorsal. Decúbitos mais confortáveis, a
escolha da criança, são o decúbito ventral e decúbito lateral esquerdo. Ao fim da massagem,
demonstrou-se mais calmo e dormiu. O abdome evoluiu de pouco rígido a flácido durante a
massagem, com flatulência no período.
Terceira sessão – Data 03.10.2018
Sala com alunos de outra turma, ambiente agitado, som alto na escola. Não aceitou
massagem no rosto e na cabeça. Criança muito agitada e irritadiça. Apresentou resistência em
27
receber massagem pelo corpo. Aceitou bem o embalo. Pulmão hipersecretivo, demonstra
desconforto respiratório em decúbito dorsal. Demonstra-se mais calmo em decúbito ventral.
Descrição final
O Monarca foi assistido por 3 das 10 sessões de massagem ofertadas. Inicialmente
tivemos que fazer uma adequação de execução da técnica proposta, posto que, a criança
apresentava dificuldade respiratória quando colocada em decúbito dorsal. Sendo assim a
massagem foi realizada com a criança em decúbito lateral e dorsal e alguns passos foram
executados com a criança no colo. Ao fim das massagens a mesma apresentava-se tranquila e
sonolenta, dormindo em algumas ocasiões. Em conversa informal com a equipe da escola não
colhi relatos que indicassem mudança significativa de comportamento, apenas indicações que
de a criança demonstrava-se mais calma ao fim das sessões.
Devolutiva dos questionários 3 de 11.
28
Asas de cristal
Descrição inicial
Com idade de 06 anos, sexo feminino, patologia de base microcefalia, SIC APAE. Nos
questionários ficou evidente que a criança apresenta episódios de choro e dor não específica.
Nas observações clínicas colhidas no primeiro atendimento, foi possível constatar que a mesma
é apática, pouco responsiva a estímulos sonoros e ambientais e aceptível a técnica terapêutica
proposta. Em aspecto geral, apresenta ser bem cuidada, não apresentando quaisquer lesões por
pressão ou negligência. Como condição da patologia de base, não apresenta adequado
desenvolvimento psicomotor para a idade.
Evolução semanal
Primeira sessão – Data 18.09.2018
Criança calma, pouco responsiva a estímulos do meio. No início da massagem
demonstrou desconforto ao toque na cabeça e na face, murmurando ao ser tocada em alguns
pontos da face e cabeça. Aceitou bem a massagem. Ao fim da sessão apresentou-se mais ativa,
emitindo sons quando alguém se aproxima ou se afasta dela. Apresenta leve rigidez das mãos,
mantendo os dedos dobrados e rigidez dos tornozelos, sendo os dois envergados medialmente.
Segunda sessão – Data 26.09.2018
Criança calma, pouco responsiva. Aceitou a massagem na cabeça, mas demonstrou
incomodo com o toque na face. Aceitou a massagem em todo o resto do corpo. Durante a
massagem do abdome apresentou flatulência. Pulmão secretivo: frêmito palpável por toda
extensão torácica.
Descrição final
Devido à baixa adesão a terapia, 2 de 10 sessões e a baixa devolução dos questionários,
não foi possível realizar uma avaliação aprofundada da criança. O que pode ser observado, após
as sessões de massagem, é que a mesma apresentava-se mais responsiva e comunicativa ao
meio.
Devolutiva dos questionários 2 de 11.
29
7. 2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sono
O primeiro grupo de questões apresentadas, referiam-se sobre as características do sono
de cada um dos participantes, no tocante a horas por noite, dificuldades para dormir ou acordar
e qualidade do mesmo. A qualidade do sono interfere diretamente nos sistemas fisiológicos do
ser. Posto que é nesse período que hormônios específicos são secretados, além de ser o
momento de descanso do qual o corpo necessita para se recuperar, MATOS et all, 2013.
Um padrão de sono ineficiente pode corroborar com quadros de alteração emocional. Não
obstante, dormir é um processo fundamental, não só para a sobrevivência, mas também para o
bem-estar físico, psíquico e existencial e para garantir as capacidades cognitivas e criativas
(PAIVA; PENZEL, 2011).
Questão 01 – Quantas horas de sono, por noite, a criança dormiu nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 9 a 10 9 a 10 >10 9 a 10
02 9 a 10 7 a 8 7 a 8 7 a 8 7 a 8
03 >10 9 a 10 >10 >10 7 a 8 >10 >10
04 7 a 8 7 a 8 7 a 8
05 9 a 10 9 a 10
Quando questionado sobre a quantidade, de horas por noite, de sono que cada criança
apresentava, observou-se que o padrão não se alterou com expressividade, a exceção da criança
2 que teve um redução nas horas de sono, passando de 9 a 10 para de 7 a 8 por todo o período
no qual participou da terapia.
Questão 02 – Como você descreve o sono da criança nos últimos sete dias?
Imperador da Índia
Questionário 01: Dorme a noite toda, sono tranquilo, (SIC, responsável).
Questionário 03: tem tossido um pouco a noite, (SIC, responsável).
Questionário 04:Tranquilo, (SIC, responsável).
Questionário 06: As três últimas noites acordou chorando a noite, (SIC, responsável).
30
Morpho Azul
Questionário 01: ele tem um sono muito bom, mas as vezes chora muito e fica um bom tempo
sem dormir, mas é bom, (SIC, responsável).
Questionário 03: tranquilo dormi a noite inteira algumas vezes, (SIC, responsável).
Questionário 04: tranquilo, as vezes, (SIC, responsável).
Questionário 06: bem tranquilo, (SIC, responsável).
Questionário 08: tranquilo, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: nos últimos dias o sono dela é bem tranquilo, (SIC, responsável).
Questionário 02: nos últimos sete dias ela acordou várias vezes, chorando... (SIC, responsável)
Questionário 03: tranquilo, (SIC, responsável).
Questionário 04: nesses últimos dias foram bem, (SIC, responsável).
Questionário 05: chorando, desconforto, (SIC, responsável).
Questionário 06: ela dorme normal, (SIC, responsável).
Questionário 07: ela dorme noite toda, (SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: tranquilo, (SIC, responsável).
Questionário 04:bom, porém nem sempre dorme com facilidade, (SIC, responsável).
Questionário 05:tem o sono bom, (SIC, responsável).
Asas de cristal:
Questionário 02: tranquilo, mais tem madrugada que ela passa algumas horas ou minutos
acordada, (SIC, responsável).
Questionário 04: tranquilo, (SIC, responsável).
A segunda pergunta inferiu sobre o modo como o responsável pela criança descreve o
sono da mesma. O termo mais utilizado foi “tranquilo”, aparecendo em 52,38% das resposta.
Respostas que indicaram uma boa qualidade do sono da criança apareceram em 80,95% dos
questionários. O impacto da terapia no padrão de sono dos participantes fica evidente na análise
31
cronológica das resposta onde a responsável pelo “Morpho azul” responde no primeiro
questionário “ele tem um sono muito bom, mas as vezes chora muito e fica um bom tempo sem
dormir, mas é bom”, no terceiro “tranquilo dormi a noite inteira algumas vezes” e no último
“tranquilo”. Bem como do “Tigre Laranja”, que apresenta no questionário 2, a resposta “nos
últimos sete dias ela acordou várias vezes, chorando...” e no questionário 7 “ela dorme noite
toda”.
Questão 03 – A criança apresentou dificuldade para dormir?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Não Não Não Sim
02 Sim Não Não Não Não
03 Não Sim Não Não Sim Não Não
04 Sim Sim Não
05 Não Não
A pergunta subsequente infere sobre a dificuldade para dormir dos participantes, observa-
se alteração significativa, no padrão da criança 2, evidenciando uma dificuldade para dormir no
questionário de nivelamento e não apresentando mais essa condição após o início da terapia e
na criança 4, que apresentava dificuldade para dormir no começo da terapia e obteve melhora
no quadro com a realização da massagem. Apenas a criança 1 não apresentava dificuldade para
dormir no começo da pesquisa e apresentou dificuldade para dormir em seu último questionário
entregue.
Questão 04 – A criança apresentou dificuldade para acordar?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Não Não Não Não
02 Não Não Não Não Não
03 Não Não Não Não Não Não Não
04 Não Não -
05 Sim Sim
Em relação a dificuldade para acordar, a criança 5 apresentou e manteve essa condição,
não sendo observado comportamento similar nos demais participantes durante todo o curso da
terapia.
32
Vasques (2011) nos traz que estudos recentes, realizados por meio de ensaio clínico, no
viés de analisar a efetividade do toque terapêutico na melhoria do padrão de sono, obtiveram
êxito quantitativo em comprar relevância estatística em latência, duração, eficiência habitual,
entre outros quesitos. Os autores responsáveis por esse estudo relacionam a melhora desses
pontos com a redução da dor, efeito esse, encontrado no presente estudo.
Alimentação e peso
Esse bloco de questões, ficou composto por 5 questionamentos referentes a número de
refeições por dia, intervalo entre uma refeição e outra, as características dos alimentos
consumidos pela criança e se houve ganho ou perda de peso.
Questão 05 – Refeições por dia nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 +4 +4 +4 +4
02 +4 +4 +4 +4 +4
03 3 a 4 1 a 2 3 a 4 3 a 4 1 a 2 +4 +4
04 +4 +4 +4
05 3 a 4 3 a 4
Questão 06 – Qual o intervalo entre uma refeição e outra?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 2h 2h 2h 2h
02 3h 3h 3h 3h 3 a 4
03 3h 3h 3h 2h 2h 2h 2h
04 3h 3h 3h
05 3h 3h
Questão 07 – O que a criança come em cada refeição?
Imperador da Índia
Questionário 01: de manhã leite e as outra papinha salgada, (SIC, responsável).
Questionário 03: leite e papa salgada, (SIC, responsável).
Questionário 04: leite e comida pastosa, (SIC, responsável).
Questionário 06: leite e comida pastosa, (SIC, responsável).
33
Morpho Azul
Questionário 01: pela manhã a multi faber, as 9 insure com frutas, 11:30 almoço normal e a
tarde como na escola e a noite mama e janta, (SIC, responsável).
Questionário 03: pela manhã ao acorda mama insure, as 09 hs banana com mamão as 11:30
almoça normal e depois come na escola, (SIC, responsável).
Questionário 04: ao acordar toma leite com multi faber, ou insure entre 9 a 9:30 come mamão
ou banana às 11:30 almoça comida normal, (SIC, responsável).
Questionário 06: ao acordar suplemento as 9:00 hs fruta, as 11:30 almoço comida normal depois
meio dia é na escola, (SIC, responsável).
Questionário 08: ao acorda leite com suplemento, as 9 uma banana ou mamão, as 11 almoço
normal e a tarde é na escola, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: mamadeira, iogurte, arroz, carne, feijão, melancia, (SIC, responsável).
Questionário 02: leite, ovo, batatinha, feijão abóbora, carne no molho, mamadeira, (SIC,
responsável).
Questionário 03: leite, suco, almoço, melancia, janta, (SIC, responsável).
Questionário 04: arroz, feijão, batata, ovo, suco de acerola, de melancia, (SIC, responsável).
Questionário 05: feijão, arroz, leite, frutas, iogurte, (SIC, responsável).
Questionário 06: arroz, feijão, batata, ovo, (SIC, responsável).
Questionário 07: iogurte, fruta, arroz, feijão, (SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: dieta liquida nutrison multi fiber, (SIC, responsável).
Questionário 04: nutrison, multi fiber, (SIC, responsável).
Questionário 05: dieta nutrison multi fiber, (SIC, responsável).
34
Asas de cristal:
Questionário 02: café da manhã: pedi assure, lanche da manhã: água para hidratação, almoço:
comida batida, lanche da tarde: pedi assure ou leite fermentado, janta: comida batida, (SIC,
responsável).
Questionário 04: café da manhã: nutren junior 114 mL, almoço: legume, arroz, feijão, carne ...
lanche da tarde: nutren junior ou yakut, jantar: legume, arroz, e carne. E também tem água para
hidratação durante todo o dia.
Questão 08 – A criança ganhou peso nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Não Não Não Não
02 Sim Não - Não Não
03 Sim Não Não Sim Não Sim Não
04 - - -
05 - Não
Questão 09 – A criança perdeu peso nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Não Não Sim Não
02 Não Não - Não Não
03 Não Sim Não Não Sim Não Não
04 - Não -
05 - Sim
Todas as crianças mantiveram um padrão de mais de quatro refeições diárias, em um
intervalo de 2 a 3 horas entre elas e mantiveram a dieta diária semelhante durante todo o
processo. Em relação ao ganho ou perda de peso, não foi possível obter respostas conclusivas
para análise, devido ao fato de que as respostas que alegaram ganho ou perda de peso, não
informavam a quantidade em gramas ou quilogramas dessa alteração.
Matos et all (2013), demonstraram que a dor na criança com PC pode e, por muitas vezes
interfere, negativamente, nos hábitos alimentares do indivíduo. Devido a recusa alimentar ou a
má nutrição, colaboram para a exacerbação de proeminências ósseas por emagrecimento.
Associando essa condição a imobilização prolongada são um fator de risco para que a pressão
prolongada seja exercida sobre essas extremidades, gerando uma fonte de dor e eventual
ulceração.
35
Sendo assim, é imprescindível avaliar comportamento e hábitos alimentares na criança
com PC, afim de verificar a evolução no controle da dor associada a melhora do quadro de sono
e nutricional.
Dor
Esse último subgrupo, composto por onze perguntas, refere-se especificamente as
nuances da dor vivenciada pela criança e os mecanismos utilizados pelos responsáveis para
aliviar essa condição. Contemplando a forma de expressão, frequência de incidência,
intensidade dos episódios, fármacos utilizados para alivio da dor e quais práticas
complementares incorporam a rotina da criança.
Questão 10 – Como a criança manifesta dor/desconforto?
Imperador da Índia
Questionário 01: chora muito sentida, (SIC, responsável).
Questionário 03: choro, (SIC, responsável).
Questionário 04: com choro, (SIC, responsável).
Questionário 06: através do choro, (SIC, responsável).
Morpho Azul
Questionário 01: chora sem controle, fica muito agitado, grita muito alto, (SIC, responsável).
Questionário 03: fica muito agitado nervoso, grita muito, chora, (SIC, responsável).
Questionário 04: ele chora muito grita bastante, (SIC, responsável).
Questionário 06: grita, choro e nervosismo, (SIC, responsável).
Questionário 08: com gritos e irritação, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: Quando chora, (SIC, responsável).
Questionário 02: Chorando inquieta, (SIC, responsável).
Questionário 03: Chorando, (SIC, responsável).
Questionário 04: Chorando, (SIC, responsável).
36
Questionário 05: Chorando, (SIC, responsável).
Questionário 06: Chorando, (SIC, responsável).
Questionário 07: Ela costuma chorar, (SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: se mantem agitado, inquieto, (SIC, responsável).
Questionário 04: fica inquieto, (SIC, responsável).
Questionário 05: fica agitado, resmungando, (SIC, responsável).
Asas de cristal:
Questionário 02: chorando, (SIC, responsável).
Questionário 04: chorando e gemendo, (SIC, responsável).
O primeiro questionamento refere-se a forma como a criança manifesta a dor. O termo
mais utilizado como resposta foi o “choro”, presente em 76,19% dos questionários. Outros
termos como gritos (P 2; Q 1), irritação (P 2; Q 8) e gemendo (P 5; Q 4) também compuseram
as respostas.
Questão 11 – Quantas vezes no dia a criança manifestou dor, nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 2 2 a 3 0 3
02 Nos
últimos
sete
dias
quase
sempre
Tem
dias que
várias
vezes,
mas tem
dias que
são duas
a três
vezes
depende.
Fica
horas
chorando
mais ou
menos
uns 4
dias
3
a
4
Bem
pouco
essa
semana
umas
duas
vezes
somente.
03 0 3 7 0 7 1 0
04 2 2 Não
manifestou
05 - 1
37
Em relação a quantidade de vezes que a criança apresentou dor nos últimos sete dias, as
respostas foram bastante incisivas. A participante apresentou 2 episódios semanais no
questionário de nivelamento, com duas sessões de massagem os episódios foram a zero, e
tornaram a reincidir, 3 vezes na semanas, após a criança não participar da terapia segundo
cronograma proposto. A criança 2 apresentou “Nos últimos sete dias quase sempre” no
questionário de nivelamento e “Bem pouco essa semana umas duas vezes somente” no último
questionário entregue. A criança 3 teve resultados muito discrepantes entre uma semana e outra,
não apresentando um padrão ou uma relação observável entre etiologia dos episódios e a
terapia. A criança 4 demonstrou melhora no quadro, apresentando inicialmente 2 episódios
dolorosos na semana e finalizando sua participação sem novos episódios. A criança 5 não teve
essa questão respondida no primeiro questionário o que impossibilita comparação com a
resposta subsequente.
Questão 12 – Como você descreve a dor da criança?
Imperador da Índia
Questionário 01: choro, (SIC, responsável).
Questionário 03: choro sentido e prolongado, (SIC, responsável).
Questionário 04: depende onde dói ela se comporta de maneira diferente através do choro, (SIC,
responsável).
Questionário 06: o choro é diferente, (SIC, responsável).
Morpho Azul
Questionário 01: não sei explicar, (SIC, responsável).
Questionário 03: não sei dizer direito, (SIC, responsável).
Questionário 04: ele geme fica irritado e logo começa o choro, (SIC, responsável).
Questionário 06: ele fica muito nervoso, irritado e muito choroso, (SIC, responsável).
Questionário 08: de 0 a 10, 4, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: Quando chora e fica inquieta, desconforto, (SIC, responsável).
Questionário 02: Chorando, (SIC, responsável).
38
Questionário 03: Choro, (SIC, responsável).
Questionário 04: Chorando, (SIC, responsável).
Questionário 05: Chorando, (SIC, responsável).
Questionário 06: Chorando, (SIC, responsável).
Questionário 07: Desconforto, (SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: devido ao intestino preguiçoso, quase sempre sofre com prisão de ventre,
gases, um desconforto, (SIC, responsável).
Questionário 04: não sente dor intensa, só desconforto intestinal, (SIC, responsável).
Questionário 05: não teve dor, (SIC, responsável).
Asas de cristal:
Questionário 02: ela não é de chorar, então quando chora é porque o incomodo é grande ou a
dor, (SIC, responsável).
Questionário 04: ela fica inquieta e reclamando. Gemente, (SIC, responsável).
Em relação ao modo como os cuidadores descrevem a dor da criança, o termo mais
utilizado foi pelo “choro”, que apareceu em 57,14% das respostas entregues como em “ela não
é de chorar, então quando chora é porque o incomodo é grande ou a dor” (P5; Q2) e “depende
onde dói ela se comporta de maneira diferente através do choro” (P1; Q4). Sentenças como “ele
fica muito nervoso, irritado e muito choroso” (P2; Q6) e “não teve dor” (P4; Q5), também
surgiram ao longo do processo.
Questão 13 – Como você classifica a dor da criança?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 L CHORO De
acordo
com o
choro
Através do
choro
02 M M M-6 M-5 M-
4
03 Muito
choro
Quando
muito
agoniada,
choro
Quando
muito
agoniada,
choro
Muito
choro
Chorando,
desconforto.
Pelo
desconforto
Se ela
chora
muito
39
04 M F -
05 Pelo choro
alto
F
A décima terceira pergunta diz respeito a como o responsável classifica a dor da criança.
As respectivas responsáveis pela criança 1 e pela criança 3, alegam classificar pelo choro, não
discriminando a intensidade da dor observada. A mãe da segunda criança descreve que a criança
apresenta um dor média no questionário de nivelamento e que com a evolução da terapia a
intensidade diminui, onde ela atribui, em uma escala de 0 a 10, a intensidade ir de 6 a 4 em três
semanas. A criança 4 apresentou uma dor moderada no primeiro questionário entregue e não
apresentou dor na semana de entrega do último questionário, que deu-se com 3 sessões da
massagem. Já a criança 5 as respostas foram “pelo choro” no primeiro questionário e forte no
último. Nesse tópico pode-se observar uma redução na intensidade da dor apresentada pelas
crianças 2 e 4, não havendo expressão de dor no último participante citado.
Questão 14 – A criança fez uso de medicação pra dor nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Não Não Não Sim
02 Sim Sim Sim Sim Sim
03 Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim
04 Sim Sim Sim
05 Não Não
Questão 15 – Quais medicações?
Imperador da Índia
Questionário 01: Não informado.
Questionário 03: Não informado.
Questionário 04: Não informado.
Questionário 06: Buscopan composto - 11 gotas – 8/8 horas, (SIC, responsável).
Morpho Azul
Questionário 01: Dipirona – 18 gotas – 2 x e cetoprofeno – 18 gotas – 12/12, (SIC, responsável).
Questionário 03: Ibuprofeno – 22 gotas – 2 x dia e dipirona – 22 gotas- 2 x dia, (SIC,
responsável).
40
Questionário 04: Ibuprofeno – 22 gotas – 8 em 8 horas e dipirona – 22 gotas – 8 em 8 horas,
(SIC, responsável).
Questionário 06: Dipirona – 22 gotas 8 em 8 horas, (SIC, responsável).
Questionário 08: Ibuprofeno – 12 em 12 horas, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: Dipirona – 14 gotas – 2 vezes dia, (SIC, responsável).
Questionário 02: Dipirona – 15 gotas – 3 x dia; Ibuprofeno – 15 gotas – 2 x dia; Bromoprida –
15 gotas – 1 x dia; lacrejilm (ouvido) – 2 gotas – 2 x dia, (SIC, responsável).
Questionário 03: Dipirona – 15 gotas – 3 x dia, (SIC, responsável).
Questionário 04: Não informado.
Questionário 05: Dipirona – 15 gotas – 2 x dia, (SIC, responsável).
Questionário 06: Dipirona – 15 gotas – 3 x dia, (SIC, responsável).
Questionário 07: Dipirona – 1 vez, (SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: minilax – 1 frasco – 1 vez, (SIC, responsável)
Questionário 04: lactulona – 5mL – 1 vez, (SIC, responsável)
Questionário 05: minilax – não é ingerido, é aplicado no bumbum – 1 vez, (SIC, responsável).
Os fármacos minilax e lactulona citados nos questionários do “Asas de cristal” tem ação
laxativa, não podendo seu uso ser associados a analgesia.
Asas de cristal:
Questionário 02: -
Questionário 04:-
As questões seguintes referiam-se ao de uso de fármacos para analgésicos, quais eram
estes, em posologia, dose e em frequência diária de uso. Em 28,57% dos questionários o
fármaco utilizado não foi especificado. Apenas o “Tigre Laranja” faz uso regular da medicação
(dipirona). Fármacos como Buscopan Composto (P1; Q6) e Ibuprofeno (P2; Q3) foram citados
durante o processo.
41
Questão 16 – Apresentou choro nos últimos sete dias, por causa da dor?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Sim Sim Não Sim
02 Sim Sim Sim Sim
03 Não Sim Sim Não Sim Sim Não
04 Não Não Não
05 Não Sim
Questão 17 – Quantas vezes a criança chorou por dor nos últimos sete dias?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 2 2 a 3 0 3
02 4 4 3 a 4
03 0 3 7 0 7 1 1
04 - - -
05 - 2
As perguntas 16 e 17 inferiam sobre a criança ter ou não apresentado episódio doloroso
nos últimos sete dias, e em caso positivo quantos episódios diários ocorreram. O resultados
mais expressivo nesses questionamento foi observado na criança 1 que inicialmente apresentou
2 episódios, reduzidos a 0 com duas sessões de massagem. Todavia a criança tornou a
apresentar episódio doloroso após não comparecer a uma sessão da terapia.
Questão 18 – Como você descreve o choro de dor da criança?
Imperador da Índia
Questionário 01: bastante sentido com lágrimas, (SIC, responsável).
Questionário 03: olho fica vermelho e lágrimas constantes, (SIC, responsável).
Questionário 04: com lágrimas e continuo, mesmo no colo continua chorando, (SIC,
responsável).
Questionário 06: sentindo com lágrimas, (SIC, responsável).
Morpho Azul
Questionário 01: é um choro forte, às vezes geme, (SIC, responsável).
Questionário 03: grita muito alto, às vezes geme muito fica desinquieto, (SIC, responsável).
Questionário 04: ele fica muito irritado, grita muito, chora muito alto, (SIC, responsável).
Questionário 06: grita muito alto, fica muito irritado, (SIC, responsável).
42
Questionário 08: ele fica muito irritado grita muito alto, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: quando o choro dela é muito intenso, (SIC, responsável).
Questionário 02: chorando, inquieta, (SIC, responsável).
Questionário 03: chorando, inquieta, (SIC, responsável).
Questionário 04: desconforto, chorando, (SIC, responsável).
Questionário 05: chorando desconforto, (SIC, responsável).
Questionário 06: desconforto, (SIC, responsável).
Questionário 07: ela choraminga ou faz começo de choro quando ela não “tá” sentindo bem,
(SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: o “Monarca” quase nunca chora.
Questionário 04: –
Questionário 05: –
Asas de cristal:
Questionário 02: quanto mais ela grita, mais está doendo, (SIC, responsável).
Questionário 04: ela fica dura, incomodada e gemente. Se a dor for muito intensa ela chora
muito, (SIC, responsável).
Quando questionamos a forma como as responsáveis descreviam o choro, de dor, da
criança as respostas se concentraram em “bastante sentido com lágrimas” (P1; Q1), “ele fica
muito irritado, grita muito, chora muito alto (P2; Q4), “ela fica dura, incomodada e gemente.
Se a dor for muito intensa ela chora muito” (P5; Q4), entre outras de mesmo cunho.
Questão 19 – Você utiliza outro método para aliviar a dor da criança além da medicação?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
01 Sim Sim Sim Sim
02 Sim Sim Sim Sim
03 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
04 Sim Sim Sim
05 Sim Sim
43
Questão 20 – Qual método?
Imperador da Índia
Questionário 01: pego no colo, sempre ajuda, (SIC, responsável).
Questionário 03: colo, (SIC, responsável).
Questionário 04: colo, (SIC, responsável).
Questionário 06: colo, (SIC, responsável).
Morpho Azul
Questionário 01: faço massagem no corpinho, (SIC, responsável).
Questionário 03: massagem, (SIC, responsável).
Questionário 04: faço massagem todo dia, (SIC, responsável).
Questionário 06: faço massagem no corpinho, (SIC, responsável).
Questionário 08: faço massagem com gel, (SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: massagem, chá, (SIC, responsável).
Questionário 02: chá, massagem, (SIC, responsável).
Questionário 03: massagem e chá, (SIC, responsável).
Questionário 04: massagem, (SIC, responsável).
Questionário 05: chá, massagem, (SIC, responsável).
Questionário 06: massagem, chá, (SIC, responsável).
Questionário 07: massagem, conversa com ela, (SIC, responsável).
Monarca
Questionário 03: massagem na barriga, (SIC, responsável).
Questionário 04: massagem, (SIC, responsável).
Questionário 05: massagem, (SIC, responsável).
44
Asas de cristal:
Questionário 02: depende se a dor for intestino presso ela chora, ai vou dar mais água, fazer
massagem na barriga, sentar ela, tudo pra ajudar o intestino a funcionar melhor... (SIC,
responsável).
Questionário 04: colo, banho, ar livre, (SIC, responsável).
Questão 21 – Nos últimos sete dias, quantas vezes você utilizou esse método para aliviar a
dor da criança?
Imperador da Índia
Questionário 01: sempre que ela chora sentida, (SIC, responsável).
Questionário 03: várias, (SIC, responsável).
Questionário 04: 0
Questionário 06: sempre que necessário, (SIC, responsável).
Morpho Azul
Questionário 01: várias vezes, (SIC, responsável).
Questionário 03: sempre estou fazendo não tem dia nem hora certa, (SIC, responsável).
Questionário 04: faço massagem todo dia, (SIC, responsável).
Questionário 06:faço massagem no corpinho, (SIC, responsável).
Questionário 08: umas 3 vezes por que quando ele tá resmungando muito eu penso que é dor,
(SIC, responsável).
Tigre Laranja
Questionário 01: nenhuma, (SIC, responsável).
Questionário 02: 3 vezes chá, massagem todos os dias pela manhã, (SIC, responsável).
Questionário 03: 3 vezes na semana, (SIC, responsável).
Questionário 04: nenhuma, (SIC, responsável).
Questionário 05: umas 5 vezes, (SIC, responsável).
Questionário 06: 1 dia só, (SIC, responsável).
Questionário 07: 1 vez, (SIC, responsável).
45
Monarca
Questionário 03: 4 ou 5 vezes, (SIC, responsável).
Questionário 04: todos os dias, até como forma de prevenção, (SIC, responsável).
Questionário 05: todos os dias, (SIC, responsável).
Asas de cristal:
Questionário 02: -
Questionário 04: duas vezes, (SIC, responsável).
Em relação ao uso de PICS para alivio da dor, a resposta “Sim” apareceu em 100% dos
questionários. As práticas mais utilizadas foram massagem 76,19%, seguindo de colo 23,80%
e chá 23,80%. A última pergunta do questionário questionava a quantidade de vezes que a
prática complementar foi utilizada nos últimos sete dias, as respostas circundaram entre
“sempre que necessário” (P1; Q1:), “sempre estou fazendo não tem dia nem hora certa” (P2;
Q3) e “todos os dias, até como forma de prevenção” (P4; Q4). A partir dessas respostas,
podemos observar que o uso das PICS faz parte da rotina dessas crianças, e que uma das
cuidadoras faz uso das mesmas como forma de prevenir episódios dolorosos.
Ramada (2013), nos apresenta, em seu artigo, que através do toque terapêutico é possível
propiciar um estado de relaxamento e por conseguinte o alivio da dor vivenciada pelo sujeito.
Sendo assim essa prática apresenta-se como uma poderosa ferramenta de humanização,
promovendo conforto, alivio da dor e estreitamento de laços afetivos e entre esses, os familiares.
Não obstante, em seu estudo ela nos demonstra que o score de avaliação da dor apresentado
pelos participantes reduziu-se a zero ao fim da sessão de toque terapêutico.
A instituição de terapias não farmacológicas como adjuvantes no tratamento
farmacológico para manejo da dor é fundamental durante todo o curso da patologia. A
abordagem holística, visa propiciar uma maior qualidade de vida, ofertando conforto e alívio
dos sintomas. Outro diferencial, é o fato de essa abordagem terapêutica demandar de uma
equipe multidisciplinar, que acaba por ofertar olhares diferenciados sobre o sujeito,
possibilitando uma assistência mais completa e que contemple suas necessidades, (SEUBERT;
VERONESE, 2008).
46
8. CONCLUSÃO
Com o desenvolver dessa pesquisa, concomitante ao encontrado nos referenciais teóricos,
foi possível constatar a importância da incorporação das práticas integrativas e complementares
de saúde na assistência, com ênfase, nos tratamentos paliativos para crianças com necessidades
especiais, bem como o impactos que estas promovem na qualidade de vida dos envolvidos, não
apenas por proporcionar o alivio da dor, como estruturar vínculos afetivos, proporcionar o
relaxamento e a vivência de uma assistência voltada à pessoa.
Com a análise dos dados, adquiridos durante o estudo, ficou evidente que a prática “o
toque da borboleta” trouxe benefícios para os participantes de maneira direta, e para os
profissionais envolvidos com as mesmas no tocante a mudança de comportamento que algumas
crianças apresentaram. De modo que a rotina das atividades se tornasse mais tranquila.
Deste modo, podemos inferir que o “toque da borboleta”, bem como o toque terapêutico
ofertam experiências sensoriais positivas aos participantes do estudo, o que propicia uma
melhora estatística no padrão e qualidade do sono. Essa relevância não foi demasiada expressiva
no presente estudo devido a uma baixa adesão ao processo. Todavia, os dados obtidos
expressam a importância de aplicar o método proposto com maior frequência, afim de
potencializar os efeitos terapêuticos na melhoria da qualidade do sono dos massageados.
Os estudos na área abordada ainda são escassos. Sendo assim, os dados obtidos até o
momento explicitam que essa população abrangida necessita de um olhar mais aprofundado.
Ademais, os resultados revelados demonstram de maneira muito positiva o impacto das PICS
como ferramenta básica, simples e absurdamente eficaz para potencializar a promoção da
qualidade de vida dos assistidos por elas.
A enfermagem desenvolve um papel fundamental na prevenção, promoção e recuperação
da saúde, levando melhorias na assistência a pessoa, que abrange todas as esferas do indivíduo,
sendo elas biológicas, mentais e espirituais. Somos também a linha de frente, responsável por
acolher, avaliar e prescrever os melhores e mais humanizados cuidados que a pessoa deva
receber. Incorporar as PICS na rotina assistencial, auxilia a compor um olhar individualizado,
holístico e empático ao cidadão.
Durante a pesquisa, esbaramos em dificuldades inerentes ao processo, muitas vezes
inevitáveis, no tocante a adesão e interesse da população em contribuir com o desenvolvimento
do tema a ser estudado. Desta forma, muitas lacunas não foram fechadas e novas acabaram por
47
abrirem-se com os resultados obtidos. Sendo assim, é de suma importância que novas pesquisas
sejam realizadas nesse tópico, possibilitando o desenvolvimento de metodologias que melhor
se adequem a tal necessidade e consigam, por tanto, resultados mais detalhados passiveis de
maiores análises e entendimentos.
48
9. Cronograma de Execução
Atividades a
serem executadas
Cronograma de Execução
Ano 2018/2019
Ago set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
APROVAÇÃO CEP
X
COLETA DE
DADOS X X X X X
ANÁLISE
X X X X
CONCLUSÃO
X X X
PREPARO E
ENVIO DO ARTIGO
X X
49
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Vasculares e Renais. Arq Bras Cardiol. São Paulo. v. 94, n. 4, p. 556-563. 2010.
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51
APÊNDICES
52
Apêndice A: Questionário quali-quantitativo da pesquisa
Nome:__________________________________________________ nº amostral_____
Data de Nascimento:___________________ Idade: _______________ Sexo: ________
Naturalidade:____________________________ Peso:_________ Altura:___________
Sono
1. Quantas horas de sono, por noite, a criança dormiu nos último sete dias?
□ Menos de 4 □ 4 a 6 □ 7 a 8 □ 9 a 10 □ Mais de 10
2. Como você descreve o sono da criança nos últimos sete dias?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________
3. A criança apresentou dificuldade para dormir? □ Sim □Não
4. A criança apresentou dificuldade para acordar? □Sim □Não
Alimentação e peso
5. Refeições por dia nos último sete dias
□ 1 a 2 □ 3 a 4 □ Mais de 4
6. Qual o intervalo de uma refeição a outra? __________________________
7. O que a criança come em cada refeição? ____________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________
8. A criança ganhou peso nos últimos sete dias? _________ Quanto peso? __________
9. A criança perdeu peso nos últimos sete dias? _________ Quanto peso? __________
Dor
10. Como a criança manifesta a dor/desconforto_________________________________
53
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________
11. Quantas vezes no dia a criança manifestou dor, nos último 7 dias? ________________
12. Como você descreve a dor da criança? ______________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________
13. Como você classifica a intensidade da dor da criança? _________________________
14. A criança fez uso de medicação para a dor no últimos 7 dias? □ Sim □Não
15. Quais medicações?
Nome da Medicação Dosagem da medicação Vezes por dia
16. Apresentou choro nos últimos sete dias, por causa da dor? □Sim □Não
17. Quantas vezes a criança chorou por dor nos últimos sete dias? ___________________
18. Como você descreve o choro de dor da criança? ____________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
______________________________________________________
19. Você utiliza de outro método para aliviar a dor da criança além da medicação? ______
20. Qual método? _______________________________________________________
21. Nos últimos sete dias, quantas vezes você utilizou esse método para aliviar a dor da criança?
____________________________________________________________
54
Apêndice B:TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE
TOQUE DA BORBOLETA
UMA ALTERNATIVA, NÃO MEDICAMENTOSA, PARA ALÍVIO DA DOR.
Declaro que fui satisfatoriamente esclarecido pela pesquisadora acadêmica de
Enfermagem Fernanda Trombetta Pedraça, em relação a minha participação no projeto de
pesquisa intitulado, “TOQUE DA BORBOLETA – UMA ALTERNATIVA, NÃO
MEDICAMENTOSA, PARA ALÍVIO DA DOR”, cujo objetivo é comprovar a eficácia da
massagem “toque da borboleta” no alívio de dor crônica associado a terapias convencionais. O
estudo é qualitativo do tipo descritivo exploratório que utilizará análise documental e
entrevistas que serão gravadas e transcritas e quantitativo do tipo que utilizará dados obtidos a
partir de questionários previamente aplicados. Estou ciente e autorizo a realização dos
procedimentos citados e a utilização dos dados originados (texto, gravação, filmagem ou
resultados dos exames) para fins didáticos, museológicos e de divulgação em revistas científicas
brasileiras ou estrangeiras. Tenho ciência que esse material fará parte do arquivo da instituição,
futuros estudos ou confecção de materiais para divulgação da técnica poderão ser realizados,
para que outros indivíduos tenham acesso. Sua utilização será autorizada após aprovação pelo
Comitê de Ética em Pesquisa. Não há previsão de riscos ou prejuízos a minha pessoa. É possível
retirar o meu consentimento a qualquer hora e deixar de participar do estudo sem que isso me
traga qualquer prejuízo. Desta forma, concordo voluntariamente e dou meu consentimento, sem
ter sido submetido a qualquer tipo de pressão ou coação.
Eu, ____________________________________________, RG ________________após
ter lido e entendido as informações e esclarecido todas as minhas dúvidas referentes a este
estudo CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, a participar do mesmo.
Local , data / / .
________________________________________
Assinatura do responsável
56
Apêndice C: MODELO DE TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM
MENORES DE IDADE
Eu___________________________________________________, nacionalidade
________________, estado civil ________________, portador da Cédula de identidade RG
nº.______________, inscrito no CPF sob nº ________________, residente à Av/Rua
___________________________________ , nº. _________, município de Sinop, estado de
Mato Grosso. Responsável pelo(a)
________________________________________________, nacionalidade
________________, estado civil _________________, portador da cédula de identidade RG nº
____________________, CPF __________________ residente à Av/Rua
___________________________________ , nº. _________, município de Sinop, estado de
Mato Grosso. AUTORIZO o uso da imagem do menor pelo qual sou responsável, em todo e
qualquer material entre imagens de vídeo, fotos e documentos, para ser utilizada com fins de
produção científica, no projeto TOQUE DA BORBOLETA- UMA ALTERNATINA NÃO
MEDICAMENTOSA PARA ALÍVIO DA DOR, desenvolvido pela Profa. Dra. Emiliane Silva
Santiago e pela pesquisadora, estudante de enfermagem da Universidade Ferderal de Mato
Grosso, Fernanda Trombetta Pedraça. A presente autorização é concedida a título gratuito,
abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo território nacional e no exterior, das
seguintes formas: (I) out-door; (II) busdoor; folhetos em geral (encartes, mala direta, catálogo,
etc.); (III) folder de apresentação; (IV) anúncios em revistas e jornais em geral; (V) home page;
(VI) cartazes; (VII) mídia eletrônica (painéis, vídeos, televisão, cinema, programa para rádio,
entre outros).
Fica ainda autorizada, de livre e espontânea vontade, para os mesmos fins, a cessão de direitos
da veiculação das imagens não recebendo para tanto qualquer tipo de remuneração.
Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que
nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer outro, e
assino a presente autorização em 02 vias de igual teor e forma.
______________________, dia _____ de ______________ de ___________.
(assinatura do responsável)
Nome da criança:
Por seu Responsável Legal:
Telefone p/ contato:
_____________________________________________________________
Fernanda Trombetta Pedraça