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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES - antt.gov.br · PDF file2 Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Setor de Clubes Esportivo Sul - SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla, Polo

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1

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO 2015

Relatório de Gestão do Exercício de 2015, apresentado aos

órgãos de controle interno e externo e à sociedade como

Prestação de Contas Ordinária a que está obrigada esta

Unidade Prestadora de Contas, conforme termos do

parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.

Elaborado de acordo com as disposições das Instruções

Normativas TCU nº 63/2010 e 72/2013, das Decisões

Normativas TCU n.º 146/2015, 147/2015, da Portaria TCU

nº 321/2015 e da Portaria CGU nº 522/2015.

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO

Brasília - DF, 2016

2

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Setor de Clubes Esportivo Sul - SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla, Polo 08.

Brasília - DF

CEP 70200-003

Ouvidoria

0800 610 300; [email protected]; tridígito 166

Diretoria Colegiada

Jorge Luiz Macedo Bastos

Carlos Fernando do Nascimento

Marcelo Vinaud Prado

Marcelo Bruto da Costa Correia

Sérgio de Assis Lobo

Superintendente de Gestão

Elisabeth Alves da Silva Braga

Gerente de Planejamento e Orçamento

Flávia Klüppel Carrara Wouters

Superintendência de Gestão

Gerência de Planejamento e Orçamento

(61) 3410-1367

[email protected]

www.antt.gov.br

3

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 17

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 19

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL 45

4. GOVERNANÇA 160

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 180

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 187

7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 190

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE 249

9. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 261

10. ANEXOS E APÊNDICES 271

4

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AASP Auto-Atendimento do Setor Público

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABPF Associação Brasileira de Preservação Ferroviária

ACP Ação Civil Pública

AI Autos de Infração

ALL América Latina Logística

ALLMN América Latina Logística Malha Norte S.A.

ALLMO América Latina Logística Malha Oeste S.A.

ALLMP América Latina Logística Malha Paulista S.A.

ALLMS América Latina Logística Malha Sul S.A.

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

ANP Agência Nacional de Petróleo

ANTAQ Agência Nacional de Transporte Aquaviário

ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres

ASCOM Assessoria de Comunicação Social

ATIT Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre

AUDIT

CDA

Auditoria Interna

Certidão de Dívida Ativa

CEDOC Centro de Documentação

CFC Conselho Federal de Contabilidade

CGSIC Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicações

CGTI Comitê Gestor de Tecnologia da Informação

CGU Controladoria-Geral da União

CIOT Códigos Identificadores das Operações de Transportes

CND Conselho Nacional de Desestatização

CNSO Centro Nacional de Supervisão Operacional

CNSOIg Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais

CNTU Companhia Brasileira de Trens Urbanos

COAFI Coordenação de Administração e Finanças

COFER Coordenação de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviários de Cargas

CONADE Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

CONCEBRA Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A.

CONCER Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio S.A.

CONFAZ/ENCAT Conselho Nacional de Política Fazendária/Encontro Nacional de

Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais

CONSIAFI

COREG Corregedoria

CPF Cadastro de Pessoa Física

CPGF Cartão de Pagamento do Governo Federal

CRAT Centro de Referência Ambiental e Turística

CRO Concessionária Rota do Oeste S.A.

CS Centro de Supervisão

CSF Centro de Supervisão Ferroviária

CTC Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas

DBR Declaração de Bens e Renda

5

DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito

DER Departamento de Estradas e Rodagens

DG Diretor Geral

DN Decisão Normativa

DNER Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DOU Diário Oficial da União

DPRF Departamento de Polícia Rodoviária Federal

EFC Estrada de Ferro dos Carajás

EFVM Estrada de Ferro Vitória a Minas

e-Gov Governo Eletrônico

e-Mag Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico

EPL Empresa de Planejamento e Logística S/A

ETC Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas

EVTEA Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Socioambiental

FAPIR Formulário de Análise Preliminar de Impacto Regulatório

FCA Ferrovia Centro Atlântica

FNS Ferrovia Norte-Sul

FTC Ferrovia Tereza Cristina

GAB Gabinete do Diretor

GEAFI Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira

GEATO Gerência de Atos Normativos e de Outorgas

GEAUD Gerência de Controle de Atividade da Auditoria Interna

GEAUT Gerência de Processamento de Autos de Infração e Apoio à JARI

GECC Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

GECOF Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestrutura de Transporte

Ferroviário de Cargas

GEDUC Gerência da Defesa do Usuário e da Concorrência

GEFAE Gerência de Transporte Fretado de Passageiros e de Acompanhamento

Econômico

GEFIN Gerência de Finanças e Contabilidade

GEFIS Gerência de Fiscalização

GEFOR Gerência de Fiscalização e Controle Operacional de Rodovias

GEHAB Gerência de Habilitação de Transporte de Passageiros

GEIMO

GEMEQ

GEINF

Gerência de Inovação e Modernização Institucional

Gerência de Melhoria da Qualidade Regulatória

Gerência do Conhecimento e da Informação

GEINT Gerência de Inteligência e Planejamento da Fiscalização

GEINV Gerência de Engenharia e Investimentos de Rodovias

GELIC Gerência de Licitações e Contratos

GELOG Gerência de Recursos Logísticos

GEPER Gerência de Transporte de Passageiros Permissionado

GEPES Gerência de Gestão de Pessoas

GEPFER Gerência de Projetos Ferroviário

GEPLA Gerência de Planejamento e Orçamento

GEPRO Gerência de Projetos de Rodovias

GERAR Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e

Multimodal de Cargas

GERES Gerência de Estudos

GERET Gerência de Regulação do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas

6

GEROF Gerência de Regulação e Outorgas Ferroviárias

GEROR Gerência de Regulação e Outorga da Exploração de Rodovias

GEROT Gerência de Regulação e Outorga de Transporte de Passageiros

GETAU Gerência de Transporte de Passageiros Autorizados

GERPE Gerência de Pesquisa

GesANTT Sistema de Gestão Estratégica ANTT

GESIC Gerência de Sistematização de Informações dos Órgãos de Controle do

Governo Federal

GETAE Gerência Técnica de Assessoramento

GETIN Gerência de Tecnologia da Informação

GFF Grau de Fiscalização Ferroviária

GIGFER Gestão de Ativos Ferroviários com Inteligência Geográfica

GL Sistema de Geração de Licitação

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

ICP Inquérito Civil Público

INFOCONV Sistema de Informações para Convenentes

LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA Lei Orçamentária Anual

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

MF Ministério da Fazenda

MGIC Modelo de Gestão da Informação e do Conhecimento

MMA Ministério do Meio Ambiente

MONOTRIIP Monitoramento Automatizado da Operação dos Serviços de Transporte

Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros

MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

MPU Ministério Público da União

MRS MRS Logística S.A.

MT

MT GM

Ministério dos Transportes

Ministério dos Transportes Gabinete do Ministro

N/A Não se Aplica

NBC Nota Brasileira de Contabilidade

NBR Norma Brasileira

NI Notas de Infração

OFI Operador Ferroviário Independente

OS Ordem de Serviço

OTM Operadores de Transporte Multimodal de Cargas

OUVID Ouvidoria

PAAV Plano Anual de Aquisição de Veículos

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PAD Processos Administrativos Disciplinares

PAS Processos Administrativos Simplificados

PCI Programa de Concessão de Bolsas de Estudos de Idiomas

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PEF Pagamento Eletrônico de Frete

PEP Programa de Exploração de Ponte

PER Programa de Exploração Rodoviária

PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

PFA Posto de Fiscalização e Atendimento

PIAF Posto Integrado e Automatizado de Fiscalização

7

PIL Programa de Investimento em Logística

PMI Procedimento de Manifestação de Interesse

PND Programa Nacional de Desestatização

PO Plano Orçamentário

PoSIC Política de Segurança da Informação e Comunicação

PPA Plano Plurianual

PREMEF Programa de Redução de Custos Logísticos

PRF Polícia Rodoviária Federal

PRG Procuradoria Geral

Projeto Brasil ID Projeto Brasil de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias

PROPASS Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e

Internacional de Passageiros

PTI Plano Trienal de Investimentos

RDC Regime Diferenciado de Contratação

RFB Receita Federal do Brasil

RNTRC Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas

RP Restos a Pagar

SAFF Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transporte Ferroviário

SAF Secretaria de Administração Federal

SCC Sistema de Controle Centralizado

SCT Sistema de Cadastro de Taras

SEAE Secretaria de Acompanhamento Econômico

SEFAZ/MT/SEP Secretarias de Fazenda/Ministério dos Transportes/Secretaria Especial de

Portos

SEGER Secretaria Geral

SEP Secretaria Especial de Portos

SFC Secretaria Federal de Controle Interno

SGDView Sistema de Confirmação de Recebimentos de AR´S

SGM Sistema de Gestão de Multa

SGP Sistema de Gerenciamento das Permissões

SGRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos

SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

SIC Serviço de Informações ao Cidadão

SICAD Sistema de Cadastro de Demandas

SICOF Sistema de Custos Operacionais Ferroviários

SICONV Sistema de Convênios

SIFAMA Sistema de Fiscalização, Autuação, Multas e Arrecadação

SIGA Sistema Informatizado de Gestão Ambiental

SIGEF Sistema para Gerenciamento da Fiscalização

SIOP Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

SIREF Sistema de Disponibilização de Referências

SISAUT Sistema de Autorização de Viagem

SISAUT_FC Sistema de Controle de Transporte Fretado Contínuo de Passageiros

SISDAP Sistema de Controle dos Dados dos Serviços de Transporte

SISFIS Sistema de Apoio a Fiscalização

SISFRET Sistema de Controle de Fretamento Contínuo e Eventual ou Turístico

SISFROTA Sistema Cadastro de Frota de Veículos

SISLOG Sistema Logístico e de Transportes

SISMOT

Sistema de Cadastro dos Motoristas das Empresas Permissonárias ou

Autorizatárias

8

SISMULTAS Sistema de Multas

SISPASS Sistema de Passageiros

SLTI Sistema de Logística e Tecnologia da Informação

SMD Sistema de Movimentação de Documentos

SOF Secretaria de Orçamento Federal

SPE Sociedades de Propósito Específico

SPIUnet Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União

SRC Sistema de Rastreamento de Cargas

STII Sistema de Tratamento de Indícios e Irregularidades

STN Secretaria do Tesouro Nacional

SUDECO Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste

SUDEG Superintendência de Gestão

SUCON Superintendência de Tecnologia da Informação e Conhecimento

SUEXE Superintendência Executiva

SUFER Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de

Cargas

SUFIS Superintendência de Fiscalização

SUINF Superintendência de Exploração da Infraestrutura Rodoviária

SUPAS Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros

SUREG Superintendência de Governança Regulatória

SUROC Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de

Cargas

TA Termo Aditivo

TAC Transportadores Autônomos de Cargas

TAC Termos de Ajustamento de Conduta

TAV Trem de Alta Velocidade

TBP Tarifa Básica de Pedágio

TCT Termo de Cooperação Técnica

TCU Tribunal de Contas da União

TI Tecnologia da Informação

TLSA Transnordestina Logística S.A.

TRC Transporte Rodoviário de Cargas

TRIC Transporte Rodoviário Internacional de Cargas

TRIIP Transporte Interestadual e Internacional de Passageiros

TRO Termos de Registro de Ocorrência

TRPP Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos

UFF Universidade Federal Fluminense

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

UG Unidade Gestora

UGO Unidade Gestora Orçamentária

UPC Unidade Prestadora de Contas

URBA Unidade Regional da Bahia

URCE Unidade Regional do Ceará

URCN Unidade Regional Centro-Norte

URMA Unidade Regional do Maranhão

URMG Unidade Regional de Minas Gerais

URPE Unidade Regional de Pernambuco

URRJ Unidade Regional do Rio de Janeiro

URRS Unidade Regional do Rio Grande do Sul

URSP Unidade Regional de São Paulo

9

URSC Unidade Regional de Santa Catarina

VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.

10

LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS

FIGURAS

Figura 01 - Organograma

Figura 02 – Governança Regulatória na ANTT

Figura 03 – Processo de Revisão dos Indicadores e Iniciativas Estratégica do Planejamento Estratégico

2014/2017

Figura 04 – Project Model Canvas para as Iniciativas Estratégicas

Figura 05 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2014/2017

Figura 06 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2009/2012

Figura 07 - Responsabilidades na Aplicação de Multas

GRÁFICOS

Gráfico 01 – Arrecadação: Fonte 174 – 2011 a 2015

Gráfico 02 – CIOTs Emitidos – PEF

Gráfico 03 - Termos de Registro de Ocorrência – 2015

Gráfico 04 - Autos de Infração – 2015

Gráfico 05 - Notificações de Infração – 2015

Gráfico 06 - TRO/km - 2015

Gráfico 07 - AI/km - 2015

Gráfico 08 - NI/km - 2015

Gráfico 09 - TRO/Elementos - 2015

Gráfico 10 - AI/Elementos - 2015

Gráfico 11 – Total de Projetos Protocolados em 2015

Gráfico 12 – Comportamento da Receita em 2015

Gráfico 13 – Comparativo da Receita Realizada

Gráfico 14 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação- 2014

Gráfico 15 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação - 2015

Gráfico 16 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2014

Gráfico 17 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2015

Gráfico 18 – Comparativo de Limite e Pagamento

Gráfico 19 – Eventos de Capacitação

Gráfico 20 – Servidores Capacitados

Gráfico 21 – Participação por Unidade Regional

Gráfico 22 – Participação por Unidade Organizacional

QUADROS

Quadro 01 - Organograma

Quadro 02 - Macroprocessos finalísticos - Gestão de Concessão e Permissão

Quadro 03 - Macroprocessos finalísticos - Gestão da Fiscalização

Quadro 04 - Objetivo fixado pelo PPA (130)

Quadro 05 - Objetivo fixado pelo PPA (1002)

Quadro 06 - Objetivo fixado pelo PPA (148)

Quadro 07 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –

OFSS (2348)

11

Quadro 08 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –

OFSS (869U)

Quadro 09 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –

OFSS (128D)

Quadro 10 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –

OFSS (20UB)

Quadro 11 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –

OFSS (2907)

Quadro 12 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –

OFSS (214E)

Quadro 13 - Ação/Subtítulos – OFSS (13EJ)

Quadro 14 - Ação/Subtítulos – OFSS (8785)

Quadro 15 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UA)

Quadro 16 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UC)

Quadro 17 - Ação/Subtítulos – OFSS (00O7)

Quadro 18 - Ação/Subtítulos – OFSS (00OA)

Quadro 19 - Ação/Subtítulos – OFSS (00P5)

Quadro 20 - Ação/Subtítulos – OFSS (09HB)

Quadro 21 - Ação/Subtítulos – OFSS (20TP)

Quadro 22 - Ação/Subtítulos – OFSS (2012)

Quadro 23 - Ação/Subtítulos – OFSS (2011)

Quadro 24 - Ação/Subtítulos – OFSS (2010)

Quadro 25 - Ação/Subtítulos – OFSS (2004)

Quadro 26 - Ação/Subtítulos – OFSS (00M1)

Quadro 27 - Ação/Subtítulos – OFSS (2000)

Quadro 28 - Ação/Subtítulos – OFSS (4641)

Quadro 29 - Ação/Subtítulos – OFSS (0181)

Quadro 30 - Ação/Subtítulos – OFSS (0284)

Quadro 31 - Ação/Subtítulos – OFSS (0005)

Quadro 32 - Ação/Subtítulos – OFSS (00G5)

Quadro 33 – Restos a Pagar Não Processados

Quadro 34 – Restos a Pagar Processados

Quadro 35 - Despesas por modalidade de contratação

Quadro 36 - Despesas por grupo e elemento de despesa

Quadro 37 – Força de Trabalho da UPC

Quadro 38 – Distribuição da Lotação Efetiva

Quadro 39 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UPC

Quadro 40 - Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 41 – Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento

Quadro 42 - Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento Decorrentes do Julgamento de Contas

Anuais

Quadro 43 - Despesas com Publicidade

TABELAS

Tabela 01 – Riscos de Mercado e Estratégias para Mitigá-los

Tabela 02 - Códigos Identificadores das Operações de Transportes – CIOT – PEF

Tabela 03 – Projeção das metas globais julho/2015 a junho/2016

Tabela 04 – Projeção das metas intermediárias julho/2015 a junho/2016

Tabela 05 - Metas globais julho/2014 a junho/2015

12

Tabela 06 - Metas intermediárias julho/2014 a junho/2015

Tabela 07 – Indicadores Estratégicos da ANTT no Planejamento Estratégico do Setor Transportes/MT

Tabela 08 – Iniciativas Estratégicas do Planejamento Estratégico 2014/2017

Tabela 09 – Descrição dos Objetivos Estratégicos do Planejamento Estratégico 2014/2017

Tabela 10 – Concessões Rodoviárias – Terceira Etapa

Tabela 11 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 0130

Tabela 12 – Estudos para Concessão – Meta 2 – Objetivo 1002

Tabela 13 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 1002

Tabela 14 - Trechos inspecionados pela COFER CE

Tabela 15 - Trechos inspecionados pela COFER RS

Tabela 16 - Trechos inspecionados pela COFER MG

Tabela 17 - Trechos inspecionados pela COFER SP

Tabela 18 - Termos de Registro de Ocorrência – TRO - 2015

Tabela 19 – Autos de Infração – AI - 2015

Tabela 20 – Notificação de Infração – NI - 2015

Tabela 21 – TRO/km - 2015

Tabela 22 –AI/km - 2015

Tabela 23 –NI/km - 2015

Tabela 24 –TRO/Elementos - 2015

Tabela 25 –AI/Elementos - 2015

Tabela 26 – Execução por PO – Ação 2000

Tabela 27 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita

Tabela 28 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita

Tabela 29 - Comparação Da Receita Realizada - 2012 a 2015

Tabela 30 - Limite - Despesas Discricionárias + Pac

Tabela 31 - Execução Total - 2015

Tabela 32 - Acompanhamento Autos Inscritos Serasa X Pagos

Tabela 33 - Dados De Arrecadação De Multas

Tabela 34 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - Prg

Tabela 35 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - Prg

Tabela 36 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade – Lei dos

Caminhoneiros

Tabela 37 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00) – Lei

dos Caminhoneiros

Tabela 38 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade

Tabela 39 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00)

Tabela 40 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS

Tabela 41 - Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2013-TCU-Plenário

Tabela 42 - Resultado dos Indicadores Estratégicos - 2015

Tabela 43 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Cargas Rodoviárias

Tabela 44 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento URSP

Tabela 45 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Ferrovia

Tabela 46 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Gestão

Tabela 47 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Rodovia

Tabela 48 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Transporte de Passageiros

Tabela 49 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – URSS

Tabela 50 – Relatórios de Auditoria Interna – Tecnologia da Informação

Tabela 51 – Relatórios de Auditoria Interna – Planejamento Estratégico e Indicadores de Desempenho

Tabela 52 – Relatórios de Auditoria Interna – Termos de Execução Descentralizada

Tabela 53 – Relatórios de Auditoria Interna – Capacitação

13

Tabela 54 – Relatórios de Auditoria Interna – Agenda Regulatória

Tabela 55– Relatórios de Auditoria Interna – Outros Assuntos

Tabela 56 – Gestão de Riscos e Controles Internos

Tabela 57 – Meios de Contato

Tabela 58 – Tipos de Manifestação

Tabela 59 - Limite Financeiro para Pagamento - Exercício 2015

Tabela 60 - Pagamentos Realizados - Exercício 2015

Tabela 61 – Distribuição da Lotação Efetiva

Tabela 62 - Qualificação da Força de Trabalho

Tabela 63 - Servidores por Nível de Escolaridade

Tabela 64 – Eventos de Capacitação

Tabela 65 – Licenças

Tabela 66 – Vacâncias - 2015

Tabela 67 – Indicador Rotatividade

Tabela 68 – Ingressos X Egressos

Tabela 69 – Indicador Absenteísmo

Tabela 70 – Ausências

Tabela 71 – Indicador Taxa de Capacitação

Tabela 72 - Quantitativo de contratos de estágio vigentes

Tabela 73 - Contratos de Prestação de Serviços

Tabela 74 – Frota de Veículos

Tabela 75 – Composição de Custos da Manutenção

Tabela 76 – Empresas Contratadas – Prestação De Serviços De Transporte

Tabela 77 – Gastos com Abastecimento

Tabela 78 – Edifício Sede - Características

Tabela 79 – Custos Dos Imóveis Locados De Terceiros - Ano 2015

Tabela 80 – Composição Comitê Gestor de TI

Tabela 81 – Sistemas de Informação da UPC

Tabela 82 – Plano de Capacitação do Pessoal de TI

Tabela 83 - Enquadramento dos colaboradores na área de TI

Tabela 84 – Descrição dos Projetos de TI

Tabela 85 – Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Tabela 86 – Valores Publicidade Legal - 2015

Tabela 87 – Principais Atos Publicados - 2015

Tabela 88 – Produção e Impressão Gráfica

14

LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES

Balanço Financeiro - Todos os Orçamentos - Exercício 2015

Balanço Orçamentário - Todos os Orçamentos - Exercício 2015

Balanço Patrimonial - Todos os Orçamentos - Exercício 2015

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Todos os Orçamentos - Exercício 2015

Demonstrações das Variações Patrimoniais - Todos os Orçamentos - Exercício 2015

CGU-PAD Relatório de Procedimentos por Situação

CGU-PAD Relatório de Resultados de Julgamentos por Situação 01/01/2015 a 31/12/2015

CGU-PAD Relatório de Procedimentos por Assunto 01/01/2015 a 31/12/2015

CGU-PAD Relatório de Procedimentos Instaurados

CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Indiciamento/Citação

CGU-PAD Relatório de Procedimentos Encaminhados para Julgamento

CGU-PAD Relatório de Procedimentos Julgados

CGU-PAD Relatório de Procedimentos Anulados Administrativamente

CGU-PAD Relatório de Procedimentos Anulados Judicialemtne

CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Revisão

CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Reconsideração/Recurso Hierárquico

CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Decisão Reconsideração/Recurso Hierárquico

CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Acoação/Requisição pela CGU

CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Decisão Revisão do Processo

15

ÍNDICE

SUMÁRIO 3

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES 4

LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS 10

LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES 14

1. APRESENTAÇÃO 17

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 19

2.1 Finalidade e Competências 19

2.2 Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade 22

2.3 Ambiente de Atuação 25

2.4 Organograma 33

2.5 Macroprocessos finalísticos 41

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL 45

3.1 Planejamento Organizacional 45

3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício 53

3.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico 55

3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos 58

3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados alcançados 59

3.3 Desempenho Orçamentário 59

3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados 59

3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

74

3.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário 127

3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivos créditos autorizados no orçamento 128

3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores 128

3.3.6 Informações sobre a realização das receitas 129

3.3.7 Informações sobre a realização das despesas 134

3.4 Desempenho Operacional 138

3.5 Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização 138

3.6 Renúncia de receitas 154

3.7 Apresentação e análise de indicadores de desempenho 154

4. GOVERNANÇA 160

4.1 Descrição das estruturas de governança 160

4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados 164

4.3 Atuação da unidade de auditoria interna 164

4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos 173

4.5 Gestão de riscos e controles internos 176

4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados 178

4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada 179

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 180

5.1 Canais de acesso do cidadão 180

5.2 Carta de Serviços ao Cidadão 181

5.3 Aferição do grau de satisfação do cidadão-usuário 182

5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade 184

5.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações 185

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 187

6.1 Desempenho financeiro no exercício 187

6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação

e mensuração de ativos e passivos 188

16

6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade 189

6.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas 189

7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 190

7.1 Gestão de Pessoas 190

7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade 190

7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal 199

7.1.3 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos 200

7.1.4 Gestão de riscos relacionados ao pessoal 200

7.1.5 Indicadores Gerenciais sobre Gestão de Pessoas 201

7.1.6 Contratação de pessoal de apoio e estagiários 205

7.1.7 Contratação de consultores com base de cooperação técnica com organismos internacionais 215

7.2 Gestão do Patrimônio e infraestrutura 216

7.2.1 Gestão da frota de veículos 216

7.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso 227

7.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União 227

7.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades 227

7.2.5 Informações sobre imóveis locados de terceiros 229

7.2.6 Informações sobre as principais obras e serviços de engenharia relacionados à atividade-fim 231

7.3 Gestão da Tecnologia da Informação 233

7.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade 248

7.5 Gestão de Fundos e Programas 248

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE 249

8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU 249

8.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno 257

8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário 257

8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art.

5º da Lei 8.666/1993 257

8.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela

desoneração da folha de pagamento 257

8.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda 258

9. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 261

10. ANEXOS E APÊNDICES 271

17

1. APRESENTAÇÃO

A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT apresenta o Relatório de Gestão do

Exercício de 2015 com a síntese das principais realizações alinhada à boa governança para todo o setor

regulado, além de evidenciar as dificuldades encontradas para o alcance dos objetivos traçados ao

longo do ano.

O presente relatório obedece a uma sequência lógica de apresentação do conjunto de itens e

subitens de informações atribuídos no Anexo II da Decisão Normativa TCU 146/2015 e demais normas

gerais e específicas referentes às contas do exercício.

O exercício de 2015 foi marcado por fortes restrições orçamentárias e financeiras que

impactaram diretamente na consecução dos objetivos da Agência, uma vez que os limites autorizados

comprometeram a assunção de novas despesas e a programação anual de suas diversas áreas.

Dentre as contratações previstas, ressalta-se a dificuldade da Agência na implantação do

Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais - CNSOIg e dos Centros

Regionais de Supervisão Operacional - CRSO que, não obstante os esforços para aprovação do crédito

suplementar, restou inviabilizada devido à indisponibilidade dos limites orçamentários, frustrando,

além do processo de contratação em curso, o atendimento completo de medida determinativa do

Tribunal de Contas da União, por meio dos Acórdãos nº 3237/2013 - Plenário e Acórdão nº 31/2015 -

Plenário.

Mesmo diante desse cenário de desafios, houve a implantação de importante projeto -

Fiscalização Eletrônica, que tem como objetivos automatizar a fiscalização e o processamento de

multas, reduzir o tempo de fiscalização e possibilitar a integração com as ações de fiscalização de

trânsito e tributária e com outros projetos, tais quais: Observatório Nacional de Transportes (EPL),

Projeto Brasil ID (CONFAZ/ENCAT), PIAF (DNIT), RNTRC (ANTT), CNSOIG (ANTT) e projeto-

piloto (SEFAZ/MT/SEP), para o escoamento da safra no Porto de Santos.

Merecem destaque as ações voltadas à execução e ao acompanhamento do Programa de

Investimento em Logística (PIL) Rodovia e Ferrovia, que teve sua segunda etapa lançada no primeiro

semestre de 2015. O programa caracteriza-se pela participação da iniciativa privada em projetos de

concessão que ampliem a capacidade de rodovias, com duplicação e implantação de melhorias (vias

marginais, passarelas, intersecção em desnível e contornos). Quanto ao PIL Ferrovia, busca-se,

essencialmente, expandir a capacidade de transporte da malha ferroviária nacional, resgatar a ferrovia

como alternativa logística e reduzir fretes.

A ANTT administra atualmente 21 concessões rodoviárias, divididas em três etapas,

totalizando 9.969,9 km. Cabe destacar o leilão realizado e o contrato assinado em maio de 2015 da

nova concessão da BR-101/RJ, Ponte Rio-Niterói, que permitiu além da redução da tarifa para os

usuários, a inclusão de novas obras nos sistemas viários adjacentes.

No âmbito das concessões ferroviárias, a Agência é responsável por gerir e fiscalizar 14

contratos de concessão e um contrato de subconcessão ferroviária. Quanto à atuação da fiscalização,

em 2015, foram inspecionadas 12 Concessionárias, 01 Subconcessionária e 03 Autorizatárias, com

realização de 150 fiscalizações em 24.425,0 km de via permanente.

Além das fiscalizações rotineiras, teve continuidade a Operação Safra com o objetivo de

contribuir para a chegada programada de veículos de transporte rodoviário de cargas ao Porto de

Santos, com ênfase na fiscalização do transporte de soja, bem como a regulamentação de pontos de

18

parada e descanso para os condutores de veículos de transporte rodoviário de cargas e passageiros,

prevista na Lei nº 13.103, de 02/03/2015, conhecida por “Lei do Caminhoneiro”.

Foram desenvolvidos importantes instrumentos regulatórios que modificaram os procedimentos

de delegação dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros,

decorrentes da publicação da Lei nº 12.996/2014, que culminou na publicação da Resolução ANTT nº

4.770, em 30 de junho de 2015 e da Resolução ANTT nº 4.777, publicada em 8 de julho de 2015.

Destaca-se o início da implantação do Sistema de Monitoramento do Transporte Rodoviário

Interestadual e Internacional Coletivo de Passageiros (Monitriip). Por meio da Reunião Participativa nº

002/2015, em abril de 2015, foi discutido o projeto de regulamentação dos procedimentos e requisitos

relativos à avaliação de conformidade para o seu escopo.

Importante mencionar o segundo ciclo do Planejamento Estratégico da Agência 2014-2017,

aprovado com a publicação da Deliberação nº 63, de 27/03/2014. Foram realizados, em 2015, os ciclos

trimestrais de avaliação e o acompanhamento dos indicadores e iniciativas estratégicas, com a produção

de relatórios e a realização de um seminário de planejamento aberto a todos os servidores e que contou

com a presença de todo o corpo diretivo e gerencial da ANTT, além de representantes do Ministério dos

Transportes.

Em mais um ano de relacionamento com a sociedade, somente em um dos nossos canais de

comunicação com o cidadão, o tridígito 166, foram recepcionados 729.011 atendimentos, ampliando,

ainda mais, a nossa eficiência na prestação dos serviços da Ouvidoria.

A apresentação das ações e dos demais resultados do ano de 2015 serão melhor detalhados no

conteúdo deste Relatório de Gestão e reflete a busca permanente de seu corpo funcional em tornar a

ANTT referência em regulação e fiscalização com a finalidade de cumprir sua missão institucional de

“assegurar aos usuários a adequada prestação de serviços de transporte terrestre.”

19

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

2.1 Finalidade e Competências

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi criada pela Lei nº 10.233, de 05 de

junho de 2001, e começou a atuar em 13 de fevereiro de 2002, a partir da publicação do Decreto

Presidencial nº 4.130, mesmo vinculada ao Ministério dos Transportes (MT), sua natureza autárquica

lhe confere as prerrogativas de independência administrativa, autonomia financeira e a estabilidade de

seus dirigentes.

Tem como objeti2vo a implantação das políticas formuladas pelo Conselho Nacional de

Integração de Políticas de Transporte e pelo Ministério dos Transportes e sua finalidade institucional

é ser órgão regulador da atividade de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e da

atividade de prestação de serviços de transporte terrestre.

Competência Institucional:

Concessão: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado à exploração da

infraestrutura;

Permissão e Autorização: Com a publicação da Lei 12.996/2014, de 18/06/2014, que

alterou a 10.233, de 5 de junho de 2001, passaram a vigorar as seguintes alterações:

“Art. 13..........................................................................................

IV – permissão, quando se tratar de:

a) prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual semiurbano de

passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura;

b) prestação regular de serviços de transporte ferroviário de passageiros desvinculados da

exploração de infraestrutura;

V – autorização, quando se tratar de:

.........................................................................................................

e) prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e internacional de

passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura.

..............................................................................................” (NR)

Áreas de atuação:

Transporte Ferroviário:

Exploração da Infraestrutura Ferroviária;

Prestação do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas;

20

Prestação do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Passageiros.

Transporte Rodoviário:

Exploração da Infraestrutura Rodoviária;

Prestação do Serviço Público de Transporte Rodoviário de Passageiros;

Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas.

Transporte Dutoviário:

Cadastro de Dutovias.

Transporte Multimodal:

Habilitação do Operador de Transportes Multimodal.

Terminais e Vias:

Exploração.

A regulação e a supervisão dessas atividades são pautadas na garantia da movimentação de

pessoas e bens, em cumprimento aos padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade,

pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas e pela harmonização dos objetivos dos usuários, das

empresas concessionárias, permissionárias, autorizatárias e de entidades delegadas, arbitrando

conflitos de interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da

ordem econômica, preservando acima de tudo o interesse público.

Para o efetivo cumprimento de suas finalidades institucionais a ANTT, entre outras

providências:

a) Emite atos regulatórios e fiscaliza as atividades por ela reguladas, bem como o

cumprimento dos contratos de concessão/permissão, impedindo a prática de

competição imperfeita e infração à ordem econômica;

b) Aperfeiçoa permanentemente as ações de fiscalização e os instrumentos utilizados,

buscando evidenciar, para a sociedade, sua presença na defesa dos direitos dos

usuários que utilizam os transportes rodoviário e ferroviário;

c) Acompanha permanentemente o mercado, no âmbito de sua competência, a fim de

identificar a necessidade de novas concessões, permissões ou autorizações, ou de

adoção de novas medidas para atendimento às necessidades identificadas;

d) Nas concessões/permissões, cuida para que as cláusulas editalícias e contratuais sejam

factíveis, não restritivas à participação de interessados na licitação e, ao mesmo tempo,

que incorporem regras e condições que garantam a supremacia do interesse público,

o atendimento às necessidades da sociedade e o respeito aos direitos dos usuários,

além de compatibilizar os interesses das concessionárias/permissionárias com as

necessidades dos usuários, inclusive mediante a cobrança de tarifas módicas;

e) Na fiscalização dos contratos de concessão/permissão, ou diante de denúncias ou

manifestações da sociedade, arbitra conflitos eventualmente gerados no

relacionamento entre as concessionárias/permissionárias e os usuários dos serviços

concedidos/permissionados.

21

Nesse mesmo sentido, procura conhecer todos os aspectos do negócio concedido à exploração

por permissionários e concessionários, com o objetivo de reduzir a assimetria de informações entre ela

e os entes por ela regulados. Além disso, estabelece ações de acompanhamento econômico e

financeiro, especialmente por intermédio de fiscalizações nas empresas concessionárias e

permissionárias, inspecionando a correção dos registros efetuados e o cumprimento de obrigações

previstas nos editais e contratos, no que se refere aos investimentos pactuados e aos custos decorrentes

de tais obrigações.

Tais ações de acompanhamento econômico e financeiro permitem à ANTT identificar, sob esse

ponto de vista, as ações executadas pelas concessionárias, efetuando a comparação entre os

investimentos pactuados e o cronograma estabelecido, requerendo correções, se necessário. O

conhecimento minucioso das receitas por elas auferidas permite à Agência realizar uma análise melhor,

mais consciente e objetiva na concessão de reajustes periódicos das tarifas, de forma a garantir, ao

mesmo tempo, o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão/permissão, e a cobrança

de tarifas mais acessíveis e justas.

Quanto ao modo de atuação das concessionárias/permissionárias, é importante ressaltar a

realização dos programas de fiscalizações nos modais, que visam verificar o nível de conformidade

dos aspectos legais, administrativos, econômico-financeiros e operacionais das concessionárias e/ou

permissionárias com o estabelecido nos editais de licitação e nos respectivos contratos.

Visando à melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados, busca-se aperfeiçoar e

intensificar as ações de fiscalização nos modais de transporte terrestre com o intuito de combater o

transporte irregular interestadual e internacional de passageiros e evitar o excesso de peso no transporte

de cargas nas rodovias federais concedidas.

22

2.2 Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade

Normas Relacionadas à Unidade Prestadora de Contas

Normas de criação e alteração da Unidade Prestadora de Contas

Lei nº 10.233 de 05 de junho de 2001, publicada no DOU de 06 de junho de 2001, que dispõe

sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de

Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência

Nacional de Transportes Aquaviário e o Departamento Nacional de Infraestrutura de

Transportes, e dá outras providências.

Lei nº 12.996, que altera a Lei nº 10.233/2001, publicada no DOU, em 20 de junho de 2014, que

trata do regime de permissão e do regime autorização dos serviços de transporte rodoviário

interestadual de passageiros, operados por ônibus do tipo rodoviário e dos serviços

internacionais.

Lei nº 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços

públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal.

Lei nº 9.074/95, que estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões

de serviços públicos e dá outras providências.

Lei nº 9.277/96 (Lei das Delegações), que autoriza a União a delegar aos municípios, estados da

Federação e ao Distrito Federal a administração e exploração de rodovias e portos.

Lei nº 9.491/97, que altera procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização.

Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Prestadora de Contas

Decreto nº 94.002/1987, que dispõe sobre a concessão de obra pública, para construção,

conservação e exploração de rodovias e obras rodoviárias federais;

Decreto nº 1.054/1994, que regulamenta o reajuste de preços nos contratos da Administração

Federal direta e indireta;

Decreto nº 2.444/1997, que dispõe sobre a inclusão, no Programa Nacional de Desestatização -

PND, das rodovias federais que menciona;

Decreto nº 2.594/1998, que regulamenta a Lei nº 9.491/97, que dispõe sobre o Programa

Nacional de Desestatização;

Decreto nº 4.130/2002, publicado no DOU de 14 de fevereiro de 2002 que aprova o Regulamento

e o Quadro Demonstrativo dos Cargos Comissionados e dos Cargos Comissionados Técnicos da

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, e dá outras providências;

Decreto nº 8.129/2013, que institui a política de livre acesso ao Subsistema Ferroviário Federal;

dispõe sobre a atuação da VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, para o

desenvolvimento dos sistemas de transporte ferroviário; e dá outras providências;

Lei nº 12.527/2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no

inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112,

de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei

no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências;

Lei nº 12.667/2012, que altera a Lei nº 11.442, a qual dispõe sobre o transporte rodoviário de

cargas por conta de terceiros mediante remuneração;

23

Lei nº 12.996/2014, que altera a Lei nº 10.233 instituindo: o regime de permissão para a prestação

regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual semiurbano de passageiros

desvinculados da exploração da infraestrutura e para prestação regular de serviços de transporte

ferroviário de passageiros desvinculados da exploração de infraestrutura; e b. O regime de

autorização para prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e

internacional de passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura;

Portaria nº 368/1996 do Ministério dos Transportes, que estabelece os procedimentos para a

delegação de rodovias federais aos estados entre outras definições;

Portaria MT GM nº 009/2012, que estabelece o procedimento de aprovação dos projetos de

investimento considerados como prioritários em infraestrutura no setor de transportes, para efeito

do Decreto nº 7.603, de 9 de novembro de 2011;

Portaria Interministerial MMA/MT nº 288/2013, institui o Programa de Rodovias Federais

Ambientalmente Sustentáveis - Profas, para fins de regularização ambiental das rodovias

federais;

Resolução ANTT nº 3.000/2009, que aprova o Regimento Interno e a estrutura Organizacional

da Agência e suas alterações posteriores;

Resolução ANTT nº 4.130/2015 – que dispõe sobre as características, especificações e padrões

técnicos a serem observados nos ônibus utilizados na operação dos serviços de transporte

rodoviário interestadual e internacional de passageiros e sobre os multiplicadores tarifários dos

serviços diferenciados;

Resolução ANTT nº 4.540/2015 - que regulamenta as Taxas de Depreciação e de Amortização

Anuais Para os Ativos das Concessionárias Verticais

Resolução ANTT nº. 4.592/2015 - altera a Resolução nº 3.658, de 19 de abril de 2011, que

regulamenta o art. 5º-A da Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que “dispõe sobre o transporte

rodoviário de cargas por conta de terceiros mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10

de julho de 1980”;

Resolução ANTT nº 4.597/2015 - que institui a Agenda Regulatória no âmbito da Agência

Nacional de Transportes Terrestres para o biênio 2015/2016

Resolução ANTT nº 4.624/2015 - que regulamenta a contratação e manutenção de seguros pelas

Concessionárias de Prestação de Serviços Transporte Ferroviário de Cargas associados à

Exploração da Infraestrutura;

Resolução ANTT nº 4727/2015 - que dispõe sobre a remuneração dos custos administrativos das

Concessionárias de rodovias federais em função dos encargos incluídos ou excluídos dos

contratos de concessão;

Resolução ANTT nº 4.770/2015 - que dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço

regular de transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros, sob o

regime de autorização

Resolução ANTT nº 4.777/2015 - que dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de

transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros realizado em regime

de fretamento;

Resolução ANTT nº 4799/2015 - que regulamenta os procedimentos para inscrição e

manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC);

Resolução ANTT nº 4.810/2015 - que estabelece metodologia e publica parâmetros de referência

para cálculo dos custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por

conta de terceiros;

24

Resolução ANTT nº 4.898/2015 - Dispõe sobre as medidas técnicas e operacionais para

viabilizar a isenção da cobrança de pedágio sobre os eixos suspensos de veículos de transporte

de carga que circulam vazios;

Resolução ANTT nº 4903/2015 - que atualiza e revisa a Metodologia para Cálculo da Taxa de

Retorno do Fluxo de Caixa Marginal - WACC; e

Resolução ANTT nº 4.953/2015 - Dispõe sobre as características, especificações e padrões

técnicos a serem observados nos ônibus utilizados na operação dos serviços de transporte

rodoviário interestadual e internacional de passageiros e sobre os multiplicadores;

Manuais Operacionais de Macroprocessos Relevantes da Unidade Prestadora de Contas:

Guia do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC);

Guia Fácil de Procedimentos para o Transporte Multimodal (uso interno);

Guia Fácil de Procedimentos para o Transporte Rodoviário Internacional de Carga;

Guia de Orientações para as entidades conveniadas: cadastramento e recadastramento do

RNTRC.

Manual de Procedimentos de Fiscalização do Registro Nacional dos Transportadores

Rodoviários de Cargas (RNTRC);

Manual de Fiscalização dos Serviços de Transporte Ferroviário de Passageiros – TFP;

Manual Transporte Rodoviário Internacional de Cargas – TRIC;

Manual de Procedimentos do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos;

Manual de Procedimentos de Fiscalização a ser utilizado nos Postos de Pesagem Veicular;

Manual de Apoio para a Fiscalização do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de

Passageiros;

Manual da Agenda Regulatória;

Manual de Impacto Regulatório;

Manual de Participação e Controle Social;

Manual de Contabilidade do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas e Passageiros;

Manual de Fiscalização da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte

Ferroviário de Cargas;

Manual de Inspeções da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário

de Cargas;

Manual Interno de Procedimentos de Acompanhamento para Implantação de Projetos de

Infraestrutura Ferroviária;

Manual de Fiscalização das Concessionárias do Serviço de Exploração de Infraestrutura

Rodoviária Federal: Aspectos Econômico-Financeiros;

25

2.3 Ambiente de Atuação

a) Caracterização e Mercado de Atuação:

A Agência Nacional de Transportes Terrestres tem como função principal o desenvolvimento

de ações que visem regular ou supervisionar as atividades de exploração da infraestrutura ferroviária

e rodoviária federal e a prestação de serviços de transporte terrestre exercidas por terceiros. Essas

ações, desempenhadas em suas Unidades Organizacionais, buscam dar garantia de movimentação de

pessoas e bens, bem como harmonizar os objetivos dos usuários, das empresas concessionárias,

permissionárias, autorizatárias e arrendatárias, e de entidades delegadas, arbitrando conflitos de

interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da ordem

econômica.

Para tal, constitui objeto de atuação da Agência: a) o transporte ferroviário de passageiros e

cargas ao longo do Sistema Nacional de Viação; b) a exploração da infraestrutura ferroviária e o

arrendamento dos ativos operacionais correspondentes; c) o transporte rodoviário interestadual e

internacional de passageiros; d) o transporte rodoviário de cargas; e) a exploração da infraestrutura

rodoviária federal; f) o transporte multimodal e g) o transporte de cargas especiais e perigosas em

rodovias e ferrovias.

No que se refere à sua atuação no mercado de transporte rodoviário nacional e internacional de

cargas, assim como no transporte multimodal de cargas, ressalta-se que essa é composta por diversos

agentes, como embarcadores, Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas – ETC, Cooperativas de

Transporte Rodoviário de Cargas – CTC, Transportadores Autônomos de Cargas – TAC, entidades e

associações do setor.

A Agência também se faz presente na regulação de Serviços de Transporte Terrestre

Interestadual e Internacional de Passageiros, relacionando-se com empresas que atuam no transporte

rodoviário e no transporte semiurbano, e, ainda, com empresas do transporte fretado de passageiros. O

transporte rodoviário e o transporte semiurbano possuem ao todo 2.959 linhas, transportando cerca de

96,4 milhões de passageiros por ano. O transporte fretado de passageiros atinge mais de 286.680 mil

autorizações de viagens/ano, transportando cerca de 10,5 milhões de passageiros.

Cabe à ANTT administrar, atualmente, 21 concessões de rodovias, totalizando 9.969,6 km. A

Agência regula ainda o sistema brasileiro de ferrovias sob outorga da União, abarcando a totalidade

do transporte ferroviário de cargas, excluídos os trechos de transporte de passageiros realizados por

metrôs e trens metropolitanos.

Encontra-se ainda sob sua égide a gestão e a fiscalização de 14 contratos de concessão

ferroviária e 1 Contrato de Subconcessão, entre eles estão a América Latina Logística Malha Norte

S.A, América Latina Logística Malha Oeste S.A., América Latina Logística Malha Paulista S.A.,

América Latina Logística Malha Sul S.A., Estrada de Ferro Carajás, Estrada de Ferro Paraná Oeste

S.A., Estrada de Ferro Vitória a Minas, Ferrovia Centro-Atlântica S.A., Ferrovia Tereza Cristina S.A.,

Ferrovia Transnordestina Logística S.A., MRS Logística S.A., Transnordestina Logística S.A.,

VALEC S.A. - Ferrovia de Integração Oeste-Leste, VALEC S.A. - Ferrovia Norte Sul (FNSTN e

FNSTC) e a Subconcessionária Ferrovia Norte e Sul.

26

b) Principais Empresas e Organismos Públicos Ofertando Produtos e Serviços Similares:

Considerando a existência de Agências Reguladoras no país que atuam no mercado de

transporte ou de regulação de infraestrutura, tais como: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC),

Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e Agência Nacional de

Telecomunicações (ANATEL), entende-se que esses órgãos podem exercer uma regulação econômica

e ofertar produtos e serviços similares aos oferecidos pela ANTT, porém em outros mercados ou

modalidades de transporte.

As rodovias federais não concedidas estão a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura

de Transportes - DNIT, que também atua no controle de ativos ferroviários arrendados. As linhas

ferroviárias suburbanas que ainda não passaram por um processo de estadualização/municipalização,

seguem sob a responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU (Ministério das

Cidades).

Ressalta-se ainda a existência de Agências Reguladoras Estaduais e Órgãos Internacionais

similares.

c) Contextualização dos Produtos e Serviços Ofertados em Relação ao seu Ambiente de Atuação:

Tendo em vista as atribuições da ANTT, a atuação das diversas unidades organizacionais se

concentram em:

Elaboração do Plano e de Relatórios Anuais de Fiscalização;

Implementação de Procedimentos de Apuração de Irregularidades;

Atendimentos aos Usuários nos Principais Terminais Rodoviários;

Processamento dos Autos de Infração;

Cobrança de multas;

Cadastro de veículos de carga no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;

Habilitação do Transportador Rodoviário Internacional de Cargas e do Operador de Transporte

Multimodal;

Habilitação de Administradoras de Pagamento Eletrônico de Frete e de fornecedores de Vale-

Pedágio;

Regulamentação do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos;

Reajustes e revisões tarifárias (rodoviária, ferroviária, passageiros e pedágio);

Acompanhamento ao cumprimento dos contratos de concessão;

Emissão de certificados de fretamento e autorizações de viagens;

Delegação para operação de trens turísticos;

Elaboração de resoluções para regulamentação do setor e editais para novas concessões e

permissões; e

Elaboração de termos de execução descentralizada e de cooperação técnica;

27

d) Ameaças e Oportunidades:

Verificam-se as seguintes ameaças:

Ausência de apoio policial nas operações de fiscalização, incluindo infraestruturas (postos e

viaturas) inadequadas;

Confiabilidade das informações oriundas da fiscalização;

Risco à integridade física dos fiscais;

Atrasos e dificuldades operacionais no desenvolvimento e melhorias dos Sistemas

informatizados utilizados nas atividades de fiscalização e nas atividades de processamento dos

autos de infração;

Vasta capilaridade do mercado de transporte rodoviário de cargas no país;

Mudanças de regulamentação do transporte rodoviário de cargas não ocorrerem conforme o

esperado;

Assimetria de informações;

Captura do ente regulador;

Regulação e instrumentos ineficazes;

Paralisação dos serviços por caso fortuito ou força maior - greves, manifestações, vandalismo

- ou pela descontinuidade de prestação de serviços pelas empresas de transporte, causada pela

deterioração de sua frota, bem como de aspectos operacionais ou econômico-financeiro;

Deficiência de pessoal na ANTT para atender às demandas das empresas de transporte; e

Perda de mercado do transporte coletivo de passageiros para outros meios de transporte e para

o transporte aéreo.

Dentre as oportunidades destacam-se:

Convênios com outros órgãos para aumentar a abrangência da fiscalização, descentralizando

as atividades;

Uso de tecnologias para melhorar a eficiência e capacidade de fiscalização;

Fiscalização como elo entre o mercado regulado e o agente regulador;

Possibilidade de melhorias na regulamentação do setor, com melhorias no controle, tornando

o transporte mais eficiente;

Desenvolver instrumentos eficazes de coleta de informações do mercado regulado,

neutralizando a assimetria de informações e aperfeiçoando os instrumentos de regulação;

O desenvolvimento de projetos para o transporte regular ferroviário de passageiros e cargas.

e) Relacionamento com os Principais Clientes:

28

A ANTT tem como principais clientes, os seguintes:

Sociedade, Usuários de serviços e Representantes de Classe;

Setor regulado;

Outros órgãos de fiscalização;

Órgãos de Controle Internos e Externos;

Ministério dos Transportes, da Fazenda, do Planejamento, das Cidades e Casa Civil;

Outros organismos públicos (EPL, DNIT, ANTAQ, VALEC, IBAMA);

Líderes políticos;

ANTT (como cliente interno todas as Unidades Organizacionais);

Instituições conveniadas (públicas e privadas);

Instituições Acadêmicas;

Governos do Distrito Federal e demais Estados da Federação.

f) Riscos de Mercado e Estratégias para mitigá-los:

Tabela 01 – Riscos de Mercado e Estratégias para Mitigá-los

Riscos de Mercado Estratégias para mitigá-los

Atendimento ineficiente e oneroso aos clientes do

Transporte Ferroviário de cargas por parte das

Concessionárias prestadoras desse serviço

Manter abertos os canais de comunicação com os

usuários do Transporte Ferroviário de Cargas e antecipar

ações nocivas ao equilíbrio do mercado.

Desmotivação das Concessionárias em prover recurso na

manutenção, ampliação e modernização do Sistema

Ferroviário

Otimizar a fiscalização das Concessões, inclusive com

presença mais próxima das Coordenações

Ferroviárias - COFER’s.

Promover alternativas para a exploração das

concessões e sua desconcentração (com a

desverticalização, por exemplo).

Implementar regras claras para a reversibilidade,

depreciação e indenização dos investimentos.

Restrições Orçamentárias constituem altos riscos a não

implantação de projetos inovadores, além da falta de

investimentos na aquisição e manutenção de equipamentos

e dispositivos de suporte à fiscalização, com a agregação

de novas tecnologias que venham a impactar diretamente

o resultado das ações de fiscalização.

Extrapola o poder de atuação da ANTT, no entanto, é

feita a gestão junto ao Ministério dos Transportes

visando autorizar a proposta orçamentária na

integralidade das demandas das áreas finalística e

meio, bem como liberação dos limites em custeio e

PAC contingenciados, quando houver.

Estabelecer mecanismos de priorização da aplicação

de recursos, com a finalidade de viabilizar os

objetivos previstos, em especial das áreas finalísticas.

Insuficiência de recursos humanos para a realização das

ações de fiscalização em nível desejado.

Obtenção de autorização para preenchimento do

quadro de servidores estabelecido em lei.

Ações de mitigação realizadas:

o Solicitações de autorização para realização de

novo concurso público. Encaminhamento do

Ofício nº 453A/2014/DG ao Ministério dos

29

Transportes. Inclusão no orçamento 2016

negada, conforme documento (Ofício SEI nº

28894/2015-MP encaminhado à ANTT por

meio do Ofício nº 14/2016-SE/MT)

o Tratativas com equipe MPOG sobre o assunto.

Em 30.6.2015 ocorreu reunião no MPOG, na

qual também estava presente um membro da

Diretoria da ANTT, para tratar da

possibilidade de autorização de novas vagas.

o Solicitações de autorização excepcional de

provimento (aproveitamento do cadastro

excedente do 3º concurso público).

Encaminhamento dos Ofícios nº 470/2015/DG

ao MPOG; Ofício nº 540/2015/DG ao MPOG;

nº 928/2015/DG ao MPOG; nº 929/2015/DG

ao MT.

A Assimetria de Informações entre o prestador do serviço

e o órgão contribui para dificultar o diagnóstico do setor,

seus problemas, seus gargalos e aumenta os riscos de

insucesso nas ações fiscalizatórias.

Investir recursos e esforços no objetivo de diminuir a

assimetria de informações. Projetos como o CNSOIg tem

essa finalidade, todavia dependem de recursos

orçamentários para sua implementação.

Prazo prescricional das multas aplicadas pela Agência

Publicação de resolução que estabelece prazo para os

devedores apresentarem manifestação de interesse de

conciliação de seus débitos.

No mercado de atuação da ANTT podem ocorrer riscos

de monopólio e oligopólios

Melhoria de acesso à prestação dos serviços de transporte

a partir do aprimoramento da regulamentação do setor Fonte: SUEXE/GEPLA

g) Principais Mudanças de Cenários nos Últimos Exercícios:

As mudanças observadas ficam mais bem entendidas quando vistas por área de atuação. Nas

concessões de rodovias pode-se citar a evolução na modelagem de licitação, resultado da experiência

acumulada pela ANTT e de influências (ambiente externo). A necessidade de fazer frente aos

investimentos requeridos ao crescimento do país, mormente por meio de investimentos privados, vem

dinamizando o mercado de concessões, possibilitando uma série de novos estudos de viabilidade e

incrementando a carteira de projetos de concessão. Em paralelo, a Agência vem conseguindo, por meio

de uma gestão contratual mais participativa e com uma visão mais proativa, reverter as inexecuções

contratuais até então significativas.

Na fiscalização dos serviços de transportes rodoviário terrestre de cargas e passageiros,

observou-se um incremento na arrecadação da Fonte 174, referente às multas decorrentes do poder de

polícia da Agência, decorrentes não somente do crescimento do setor, mas, sobretudo, de uma melhoria

na gestão interna dos recursos, ainda que escassos.

Gráfico 01 – Arrecadação: Fonte 174 – 2011 a 2015

30

Fonte: GEFIN

Em relação ao mercado de transporte rodoviário interestadual de passageiros, com a publicação

da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014 (alterando a Lei nº 10.233/2001) a outorga da “prestação

regular dos serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e internacional de passageiros

desvinculados da exploração da infraestrutura” passou a se dar por meio de autorização, sem a

necessidade da realização de licitação, bem como mudou a dinâmica do mercado e impactou

significativamente a forma de atuação da ANTT, que está se reestruturando para se adequar ao novo

cenário. Em 2015, a ANTT deu continuidade à licitação dos serviços semiurbanos, com promoção de

Audiência Pública para colher contribuições para aperfeiçoar o plano de outorga, as minutas do Edital

de Licitação e de Contrato de Permissão dos Serviços Regulares de Transporte Rodoviário

Interestadual Semiurbano de Passageiros, que atendem o Distrito Federal e municípios de seu entorno,

operados por ônibus do tipo urbano.

No transporte rodoviário de cargas, pode-se citar a regulamentação do Pagamento Eletrônico

do Frete, em 2011. A regulamentação gerou aumento do número obtido do cadastramento de uma

operação de transporte (CIOT) que é feita por meio de uma Administradora de Meios de Pagamento

Eletrônico de Frete. Os primeiros CIOTs foram gerados a partir de setembro de 2011. Os registros

apresentados no quadro abaixo abrangem clientes e não clientes das Administradoras de Meios de

Pagamento Eletrônico de Frete - PEF e apresentam o nº total de CIOTs gerados em 2015, comparado

aos totais de 2011 a 2014.

Tabela 02 - Códigos Identificadores das Operações de Transportes – CIOT – PEF

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

100.000.000

2011 2012 2013 2014 2015

ARRECADAÇÃO: FONTE 174

2011 a 2015

Período Quantidade

Jan 2015 508.540

Fev 2015 481.960

Mar 2015 613.772

Abr 2015 537.944

Mai 2015 562.657

Jun 2015 551.914

Jul 2015 591.334

Ago 2015 596.834

Set 2015 572.032

31

Fonte: SUEXE

Out 2015 595.131

Nov 2015 567.873

Dez 2015 529.209

TOTAL 6.709.200

32

Gráfico 02 – CIOTs Emitidos – PEF

Fonte: SUEXE

As mudanças na legislação, mormente às relacionadas à chamada “Lei do Caminhoneiro”,

também geram impactos no setor, com reflexos na atuação da Agência.

No setor ferroviário as principais mudanças estão sistematizadas nos itens a seguir:

Fortalecimento do corpo técnico da ANTT;

Implantação do novo modelo de Concessões Ferroviárias (PIL);

Continuidade do processo de implantação das Coordenações Ferroviárias regionais; e

Crescimento dos investimentos em Ferrovias.

2011

12.001

2012

2.908.882

2013

5.311.525

2014

6.402.659

2015

6.709.200

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

Ciots emitidos -

PEF

CIOTS EMITIDOS - PEF

33

2.4 Organograma

Quadro 01 - Organograma

Superintendência Executiva - SUEXE Inicio Fim Cargo Competências

Titular Fabio Rogerio Teixeira Dias de A. Carvalho 16/01/13 13/10/15 Superintendente Planejar e coordenar a execução de projetos de

natureza especial, propor à Diretoria Colegiada a

priorização de atividades e projetos a serem

desenvolvidos, adotar mecanismos com vistas a

assegurar a transparência das ações institucionais.

Titular VAGO 13/10/15 -

Substituto Felipe Freire da Costa 14/11/12 13/10/15 Substituto

Substituto Luis Claudio Santana Montenegro 13/10/15

Substituto

Gerência de Articulação Institucional - GEART Inicio Fim Cargo Competências

Titular Luis Claudio Santana Montenegro 13/10/15 Gerente Tem como atividade central coordenar e

acompanhar a execução de projetos de natureza

especial e disciplinar a gestão de acordos de

cooperação e instrumentos congêneres.

Substituto Maria Cecilia Sant'Anna Lacerda 19/10/15 11/11/15 Substituto

Substituto Silvio Barbosa da Silva Junior 11/11/15

Substituto

Superintendência de Tecnologia, Informação e Conhecimento - SUCON (criada de

acordo com a Resolução nº 4.875 de 30.09.2015 DOU de 09.10.15) Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Fabio Rogerio Teixeira Dias de A. Carvalho 13/10/15 Superintendente Promover a gestão do conhecimento e da

informação; propor à Diretoria Colegiada a

priorização de atividades e projetos, a partir do

levantamento de necessidades junto às Unidades

Organizacionais, entre outras.

Substituto Felipe Freire da Costa 27/10/15

Substituto

Gerência de Informação - GEINF (criada de acordo com a Resolução nº 4.875 de

30.09.2015 DOU de 09.10.15) Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Felipe Freire da Costa 13/10/15 Gerente Tem como atividade central acompanhar e avaliar

os programas e projetos de gestão do conhecimento

e da informação, entre outras. Substituto Rozangela Gasparini Freire Araujo

13/10/15 Substituto

Gerência de Tecnologia da Informação - GETIN (criada de acordo com a

Resolução nº 4.875 de 30.09.2015 DOU de 09.10.15) Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Francisco Paulo Soares Lopes 13/10/15 26/11/15 Gerente Tem como atividade central o planejamento e

acompanhamento da implantação, suprimento e

suporte de recursos de tecnologia da informação e

comunicação para toda ANTT, entre outras.

Titular VAGO 26/11/15 -

Substituto Symball Rufino de Oliveira 13/10/15

Substituto

Superintendência de Marcos Regulatórios – SUREG

(Superintendência de Governança Regulatória - SUREG - alterado de acordo com

a Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)

Inicio Fim

Cargo

Competências

Titular Renata Batista Junqueira Nogueira 25/06/12 Superintendente Propor à Diretoria diretrizes e procedimentos

voltados para a governança regulatória; propor a Substituto Sergio Stancioli Costa Couto 05/11/12 Substituto

34

alteração ou a adoção de ação regulatória pela

ANTT, entre outras.

Gerência de Atos Normativos e de Outorgas – GEATO

(Gerência de Melhoria da Qualidade Regulatória - GEMEQ - alterado de acordo

com a Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)

Inicio Fim

Cargo

Competências

Titular Nara Kohlsdorf 28/06/12 Gerente Coordenar o desenvolvimento e implementação do

Planejamento Estratégico; acompanhar e avaliar os

programas e projetos de organização e inovação

institucional, entre outras.

Substituto Claude Soares Ribeiro de Araujo 03/10/12

Substituto

Gerência da Defesa do Usuário e da Concorrência - GEDUC Inicio Fim Cargo Competências

Titular Sergio Stancioli Costa Couto 29/06/11 Gerente Desenvolver metodologias e ferramentas para

promover a defesa dos interesses dos usuários dos

serviços de transportes terrestres; avaliar a

concorrência no mercado de transportes terrestres e

sugerir a adoção de medidas de preservação da

competitividade; assistir às unidades

organizacionais da Agência em relação aos

assuntos da defesa e proteção dos direitos dos

usuários e da concorrência.

Substituto Bruno Ribeiro Alvarenga 29/06/11

Substituto

Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros - SUPAS Inicio Fim Cargo Competências

Titular Alexandre Munõz Lopes de Oliveira 30/10/14 Superintendente Promover a regulamentação dos serviços de

transporte interestadual e internacional de

passageiros; elaborar, propor e fiscalizar padrões

técnicos e a execução dos serviços de transporte de

passageiros, bem como, avaliar e propor

regulamentações específicas que propiciem o

desenvolvimento dos serviços e o melhor

atendimento das necessidades de movimentação de

pessoas nos modais terrestres, entre outras.

Substituto Karla Campos do Carmo 10/01/13

Substituto

Gerência de Habilitação de Transporte de Passageiros - GEHAB Inicio Fim Cargo Competências

Titular Rodrigo Marques de Oliveira 20/11/14 Gerente Tem como atividades centrais analisar

requerimentos de habilitação à prestação dos

serviços de transporte de passageiros e manter o

cadastro das empresas, motoristas e frota.

Substituto Levina Aparecida Machado Silva 20/11/14

Substituto

Gerência de Transporte de Passageiros Permissionado - GEPER Inicio Fim Cargo Competências

Titular Ismael Souza e Silva 20/11/14 Gerente Tem como atividades centrais propor e aplicar a

regulamentação da prestação de serviços

permissionados de transporte de passageiros e

acompanhar o desempenho econômico e financeiro

dos serviços permissionados.

Substituto Juliano de Barros Samor 20/11/14 04/09/15 Substituto

Substituto Helio Roberto Silva de Sousa 05/10/15

Substituto

Gerência de Transporte de Passageiros Autorizado - GETAU Inicio Fim Cargo Competências

Titular Anderson Paulino Araujo Couto 20/11/14 03/08/15 Gerente

35

Titular Renato de Miranda Santos 04/09/15 Gerente Tem como atividades centrais propor e aplicar a

regulamentação da prestação dos serviços

autorizados de transporte de passageiros.

Substituto Renato de Miranda Santos 20/11/14 04/09/15 Substituto

Substituto Mauro Rodrigues Sanjad 04/09/15 Substituto

Gerência de Regulação e Outorga de Transporte de Passageiros - GEROT Inicio Fim Cargo Competências

Titular Ricardo Timoteo Antunes 28/02/13 04/09/15 Gerente Tem como atividades centrais promover a

regulamentação e propor a licitação dos serviços de

transporte de passageiros.

Titular Juliano de Barros Samor 04/09/15 Gerente

Substituto Mauro Rodrigues Sanjad 28/02/13 04/09/15 Substituto

Substituto Anderson Lousan do Nascimento Poubel 04/09/15 Substituto

Gerência Técnica de Assessoramento - GETAE (criada de acordo com a

Resolução nº 4.825 de 27.08.2015 DOU de 04.09.2015) Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Karla Campos do Carmo 04/09/15 Gerente Tem como atribuições centrais a integração e

harmonização dos atos emitidos pela

Superintendência e a gestão dos processos

administrativos de apuração de irregularidades que

ensejam aplicação de penalidade de natureza grave.

Substituto Patrícia Caldas Monteiro 04/09/15

Substituto

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de

Cargas - SUFER Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Alexandre Porto Mendes de Souza 08/09/14 Gerente Acompanhar e fiscalizar a prestação de serviços e

da exploração de infraestrutura de transporte

ferroviário de cargas outorgadas, assegurando o

cumprimento das normas e dos contratos de

concessão; acompanhar e fiscalizar o uso, a

conservação, a manutenção e a reposição dos bens

e ativos operacionais vinculados às outorgas de

ferrovias, no âmbito das competências específicas

da ANTT para o transporte ferroviário de cargas,

entre outras.

Substituto Jean Mafra dos Reis 08/09/14 30/06/15 Substituto

Substituto Fernando Augusto Formiga 30/06/15

Substituto

Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestruturas de Transporte

Ferroviário de Cargas – GECOF

(Gerência de Controle e Fiscalização de Infraestrutura e Serviços - nome alterado

de acordo com a Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)

Inicio Fim

Cargo

Competências

Titular VAGO 01/01/15 01/03/15 -

Tem como atividade central acompanhar e

fiscalizar a prestação de serviços e a exploração de

infraestrutura de transporte ferroviário de cargas.

Titular Mauricio Giraldelle Martins 02/03/15 Gerente

Substituto Antonio Ricardo Pereira de Jesus 25/06/13 12/04/15 Substituto

Substituto Jean Mafra dos Reis 13/04/15 30/06/15 Substituto

Substituto Leandro Fraga Guimarães 30/06/15 Substituto

Gerência de Regulação e Outorga de Infraestrutura e Serviços de Transporte

Ferroviário de Cargas – GEROF

(Gerência de Regulação e Outorgas Ferroviárias - nome alterado de acordo com a

Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)

Inicio Fim

Cargo

Competências

Titular Marianne Trindade Câmara 08/09/14 30/09/15 Gerente

Titular Jean Mafra dos Reis 30/09/15 Gerente

36

Substituto Aroldo Cardoso de Araujo Filho 18/09/14 27/08/15 Substituto Tem como atividade central promover a regulação

da prestação dos serviços e da exploração da

infraestrutura de transporte ferroviário de cargas.

Substituto Jean Mafra dos Reis 27/08/15 30/09/15 Substituto

Substituto Sonia Torres Catão 13/10/15

Substituto

Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira das Outorgas de Infraestrutura e

Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas – GEAFI

(Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira - nome alterado de acordo com a

Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)

Inicio Fim

Cargo

Competências

Titular Emidio Adonias Santana Mota 08/09/14 Gerente Tem como atividade central acompanhar e

fiscalizar o desempenho econômico e financeiro do

setor de transporte ferroviário de cargas. Substituto Carlos Alexandre da Silva Nader Motta

08/09/14 Substituto

Gerência de Projetos de Transporte Ferroviário de Cargas – GPFER

(Gerência de Projetos Ferroviários - nome alterado de acordo com a Resolução nº

4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)

Inicio Fim

Cargo

Competências

Titular Andre Luis Oliveira de Melo 16/01/13 Gerente Tem como atividade central analisar e acompanhar

os projetos e investimentos no âmbito das outorgas

estabelecidas, entre outras. Substituto Lorena Cristina Martins Batista

17/04/14 Substituto

Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas -

SUROC Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Marcelo Vinaud Prado 06/06/13 22/07/15 Superintendente Acompanhar o mercado de transporte multimodal e

rodoviário nacional e internacional de cargas;

efetuar o registro de transportadores rodoviários no

Registro Nacional dos Transportadores

Rodoviários de Cargas - RNTRC; acompanhar os

fretes praticados no transporte rodoviário de

cargas; propor a habilitação, autorizar a operação e

fiscalizar as empresas fornecedoras de Vale-

Pedágio obrigatório e as Administradoras de Meios

de Pagamento Eletrônico de Frete, entre outras.

Titular Tito Livio Pereira Queiroz e Silva 27/07/15 Superintendente

Substituto Rosimeire Lima de Freitas 27/01/14 01/06/15 Substituto

Substituto Thais Maria de Andrade Villela 01/06/15 03/08/15 Substituto

Substituto Rosimeire Lima de Freitas

03/08/15

Substituto

Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal

de Cargas - GERAR Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Wilton Costa Drumond Sousa 08/07/13 Gerente Tem como atividades centrais propor a habilitação

e registrar os Operadores de Transporte

Multimodal; propor a habilitação e registrar o

transportador rodoviário de produtos perigosos,

entre outras.

Substituto Cynthia Bertholini Santos 08/07/13 16/09/15 Substituto

Substituto Sylvia Cotias Vasconcellos 16/09/15

Substituto

Gerência de Regulação do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas -

GERET Inicio Fim

Cargo Competências

Titular Anna Paola Alleone Luksevicius 24/06/13 Gerente Tem como atividades centrais propor a

regulamentação para os serviços de transporte

multimodal e rodoviário nacional e internacional

de cargas; propor a regulamentação para o

RNTRC; propor medidas que visem assegurar a

Substituto Jose Aires Amaral Filho 31/10/13

Substituto

37

competitividade dos serviços de transporte

rodoviário de cargas, entre outras.

Superintendência de Fiscalização - SUFIS Inicio Fim Cargo Competências

Titular José Altair Gomes Benites 02/06/14 Superintendente Tem como competência fiscalizar a execução de

serviços de transporte rodoviário de passageiros em

rodovias, terminais e garagens, elaborar os

respectivos planos de fiscalização, estabelecendo

metas, bem como efetuar o seu acompanhamento e

avaliações periódicas, visando uma atuação

integrada e multifuncional, fiscalizar as atividades

do transporte rodoviário de cargas, realizar estudos

para subsidiar o estabelecimento de critérios e

procedimentos de fiscalização, coibir o transporte

clandestino interestadual e internacional de

passageiros, entre outras atribuições.

Substituto Rodrigo Pinto Igreja 14/05/14

Substituto

Gerência de Fiscalização - GEFIS Inicio Fim Cargo Competências

Titular Leandro Rodrigues e Silva 06/06/13 10/08/15 Gerente

Fiscaliza as áreas sob a responsabilidade da

Superintendência, emitindo os respectivos Autos

de Infração – AI.

Titular João Paulo de Souza 10/08/15 Gerente

Substituto João Paulo de Souza 18/08/14 10/08/15 Substituto

Substituto Leandro Rodrigues e Silva 10/08/15 11/11/15 Substituto

Substituto José da Silva Santos 11/11/15 Substituto

Gerência de Inteligência e Planejamento da Fiscalização - GEINT Inicio Fim Cargo Competências

Titular Tito Livio Pereira Queiroz e Silva 29/03/12 27/07/15 Gerente Tem como atividades centrais planejar, coordenar e

controlar as atividades de fiscalização, bem como

analisar e propor melhorias para o

desenvolvimento das atividades, entre outras.

Titular Eduardo José Marra - interino 30/07/15 26/08/15 Gerente

Titular Basílio Militani Neto 26/08/15 Gerente

Substituto Sylvia Cotias Vasconcellos 28/01/14 09/09/15 Substituto

Substituto Rodrigo Pinto Igreja 09/09/15 Substituto

Gerência de Processamento de Autos de Infração e Apoio à JARI - GEAUT Inicio Fim Cargo Competências

Titular Eduardo José Marra 06/06/13

Gerente Tem como atividades centrais a coordenação das

atividades de processamento de autos de infração

na Sede e nas Unidades Regionais e o apoio e

representação da ANTT na JARI, entre outras.

Substituto Flavia Rocha Melo 11/06/13 Substituto

Superintendência de Exploração de Infra-Estrutura Rodoviária - SUINF Inicio Fim Cargo Competências

Titular Viviane Esse 09/10/12 29/09/15 Superintendente Regulamentar a infraestrutura outorgada, fiscalizar

as condições da infraestrutura rodoviária

outorgada, bem como fiscalizar a execução dos

contratos de outorga, entre outras atribuições.

Titular Luiz Fernando Castilho 29/09/15 Superintendente

Substituto Érico Reis Guzen 07/06/13 20/10/15 Substituto

Substituto Luciano Esteve Ferreira de Assis 20/10/15 Substituto

Gerência de Regulação e Outorgas da Exploração de Rodovias - GEROR Inicio Fim Cargo Competências

Titular Erico Reis Guzen 09/10/12 27/10/15 Gerente Promove a regulação e elaborar planos de outorga

dos serviços de exploração da infraestrutura

rodoviária.

Titular Mirian Ramos Quebaud 27/10/15 Gerente

Substituto Stephane Louis Georges Quebaud 23/10/14 16/11/15 Substituto

38

Substituto Nelicia Murari Borges 16/11/15 Substituto

Gerência de Fiscalização e Controle Operacional de Rodovias - GEFOR Inicio Fim Cargo Competências

Titular Mirian Ramos Quebaud 23/10/14 27/10/15 Gerente

Tem como atividade central fiscalizar a execução

dos contratos de concessão de exploração da

infraestrutura rodoviária.

Titular Luciano Esteve Ferreira de Assis 27/10/15 Gerente

Substituto VAGO 01/01/15 08/02/15 -

Substituto Nelicia Murari Borges 09/02/15 27/10/15 Substituto

Substituto Fernando Nunes Carneiro Rios 27/10/15 Substituto

Gerência de Engenharia e Investimento de Rodovias - GEINV Inicio Fim Cargo Competências

Titular Cristiano Della Giustina 09/10/12 Gerente Promove a gestão técnico-operacional dos

contratos de concessão da exploração da

infraestrutura.

Substituto Leonardo Villela Teixeira 12/02/14 20/10/15 Substituto

Substituto Fernando de Freitas Bezerra 20/10/15 Substituto

Gerência de Projetos de Rodovias - GEPRO Inicio Fim Cargo Competências

Titular Wallace Vargas Roque 26/03/15 23/10/15 Gerente Tem como atividade central analisar e avaliar

estudos e projetos de obras e/ou serviços de

engenharia no âmbito das outorgas para a

exploração da infraestrutura rodoviária.

Titular Luciano Lourenço da Silva 22/12/15 Gerente

Substituto Fernando de Freitas Bezerra 26/03/15 20/10/15

Substituto

Superintendência de Gestão - SUDEG Inicio Fim Cargo Competências

Titular Elisabeth Alves da Silva Braga 02/10/09 Superintendente Tem como competência executar as atividades

relacionadas aos Sistemas Federais de Orçamento,

de Administração Financeira, de Contabilidade, de

Serviços Gerais, de Administração dos Recursos de

Informação e Informática e de Pessoal e do

Sistema de Organização e Inovação Institucional e

Coordena o Planejamento Estratégico, entre outras

atribuições.

Substituto Allan Kardek Apolinário de Sá 28/07/14

Substituto

Gerência de Planejamento e Orçamento - GEPLA Inicio Fim Cargo Competências

Titular Flávia Kluppel Carrara Wouters 06/08/13 Gerente Coordena o Planejamento da ANTT e seu

acompanhamento, bem como a elaboração e o

controle do Orçamento, entre outras atribuições.

Substituto Claudia Fatima da Fonseca Alves 07/11/13 11/09/15 Substituto

Substituto Valteno de Souza Marques 11/09/15 Substituto

Gerência de Finanças e Contabilidade - GEFIN Inicio Fim Cargo Competências

Titular José Ennio de Araújo 21/05/08 Gerente Programa, controla e acompanha a execução das

atividades financeiras e contábeis da Agência, entre

outras atribuições.

Substituto José Fernandes Melis 14/04/09 07/08/15 Substituto

Substituto Luciana Andrade dos Santos 13/08/15 Substituto

Gerência de Recursos Logísticos - GELOG Inicio Fim Cargo Competências

Titular Maria das Graças Aureliano 24/10/02 Gerente Administra o fornecimento de materiais e serviços

para todas as áreas da ANTT, entre outras

atribuições. Substituto Gilda Léa Barbosa Freire

25/02/09 Substituto

Gerência de Gestão de Pessoas - GEPES Inicio Fim Cargo Competências

Titular Cleber Dias da Silva Junior 27/04/12 Gerente Administra o recurso de pessoal e o

desenvolvimento e a retenção de talentos, entre

outras atribuições. Substituto Marcia Rodrigues dos Santos

23/04/13 Substituto

Gerência de Licitações e Contratos - GELIC Inicio Fim Cargo Competências

39

Titular Allan Kardek Apolinário de Sá 16/11/10 Gerente Realiza a aquisição de bens, materiais, contratação

de serviços e a gestão de contratos administrativos,

entre outras atribuições.

Substituto Adão Cabral Formiga 03/03/10 11/09/15 Substituto

Substituto Suzy Mary Costa Vaz 11/09/15 Substituto

Fonte: GEPES/GEPLA

40

Figura 01 - Organograma

41

2.5 Macroprocessos finalísticos

Quadro 02 - Macroprocessos finalísticos - Gestão de Concessão e Permissão

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

Gestão de Concessão e

Permissão

Gerir contratos de outorga

de passageiros e de

infraestrutura rodoviária e

ferroviária concedida

Planejamento aprovado

Concessionárias e a Sociedade

Superintendência de Exploração e

Infraestrutura Rodoviária –

SUINF, Superintendência de

Infraestrutura e Serviços de

Transporte Ferroviário de Cargas

– SUFER e Superintendência de

Serviços de Transporte de

Passageiros – SUPAS.

Pareceres Técnicos

Notas Técnicas

Ofícios

Memorandos

Relatório anual de avaliação

Relatório Mensal de

acompanhamento da execução

contratual de cargas (PTI)

Novas metas

Atualização do Sistema de

acompanhamento e fiscalização do

transporte ferroviário – SAFF

Tabelas tarifárias atualizadas

Resolução do reajuste tarifário

Ofício MF/SEAE

Projetos aprovados/não aprovados

Deliberação de autorização

Comunicação da receita alternativa

Programa de Exploração da

Rodovia (PER)

Cronograma atualizado

Revisões da Tarifa Básica de

Pedágio - TBP

Proposta de soluções de conflitos e

decisões arbitrárias

42

Fonte: SUDEG

Quadro 03 - Macroprocessos finalísticos - Gestão da Fiscalização

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

Gestão da Fiscalização

Gerenciamento das atividades de

fiscalização ao longo do ano. Envolve

a elaboração, aprovação, execução e

acompanhamento do planejamento

mensal de operações e atividades de

fiscalização dos transportes

ferroviário e rodoviário de cargas e

passageiros, e a infraestrutura

outorgada. Assim como, a liberação

de recursos financeiros para as

atividades de fiscalização.

Plano Estruturado de

Fiscalização

Gabinete SUFIS, GEFIS,

COFIS, Equipes de

Fiscalização, GEINT e a

Sociedade

GEFIS, Coordenadores

Temáticos, Coordenadores de

Fiscalização e Gabinete SUFIS.

Registros relativos às

fiscalizações

Relatórios periódicos

Instruções de serviços

Celebração de convênios

Programações Física e

Financeira de operações e

rotinas de fiscalização. Fonte: SUDEG

43

Os macroprocessos finalísticos de “Gestão de Concessão e Permissão” e “Gestão de

Fiscalização” são tratados como prioritários na Agência, auxiliando no cumprimento de sua missão,

qual seja “Assegurar aos usuários adequada prestação de serviços de Transporte Terrestre”.

O macroprocesso “Gestão de Concessão e Permissão” tem por objeto os contratos de outorga

de transporte e de infraestrutura rodoviária e ferroviária, visando garantir condições permanentes de

circulação, segurança e conforto no trânsito de veículos e usuários, além da promoção de melhor fluxo

de cargas, com maior eficiência e menor custo operacional.

Para tanto, realiza o acompanhamento da execução contratual da infraestrutura concedida, por

meio da análise e aprovação dos planos de execução e da gestão do equilíbrio econômico-financeiro

dos contratos firmados entre a ANTT e as concessionárias, além de gerenciar os conflitos que ocorrem

durante as concessões.

No ano de 2015, o Programa de Investimento em Logística – PIL, que consiste na participação

da iniciativa privada em projetos de concessão que ampliem a capacidade das rodovias, consolidou-se

com a prestação de serviços operacionais aos usuários, como serviços de socorro médico e mecânico,

e com a execução de obras de duplicação nas rodovias concedidas.

Dentre os produtos e serviços resultantes do processo de Análise e Aprovação dos Planos de

Execução Rodoviários, inicial e recorrente, estão o planejamento aprovado dos três primeiros anos e

o planejamento anual aprovado. Enquanto no acompanhamento da execução contratual de

infraestrutura rodoviária as saídas consistem em pareceres técnicos, notas técnicas, ofícios e

memorandos.

Na aprovação dos planos de execução de cargas, com o estabelecimento e a revisão de metas,

os produtos gerados são o relatório anual de avaliação, o relatório mensal de acompanhamento da

execução contratual de cargas (PTI), novas metas e atualização do Sistema de Acompanhamento e

Fiscalização do Transporte Ferroviário- SAFF, além das tabelas tarifárias atualizadas, resolução do

reajuste tarifário e do ofício MF/SEAE.

Quanto à autorização de projetos, dentre os produtos e serviços gerados estão os projetos

aprovados ou não aprovados, a deliberação de autorização, a comunicação da receita alternativa e os

ofícios às concessionárias.

Já a gestão do equilíbrio econômico-financeiro resulta nas seguintes saídas: Programa de

Exploração da Rodovia (PER), com cronograma atualizado, resolução, ofícios e revisões ordinárias e

extraordinárias (emergencial) da Tarifa Básica de Pedágio (TBP).

Com vistas a assegurar a prestação adequada do serviço público, foram introduzidos

mecanismos de avaliação de desempenho dos serviços dos concessionários, quando da não realização

dos investimentos, cabendo destacar os mecanismos de desconto para reequilíbrio das tarifas de

pedágio e a previsão de modicidade tarifária.

A gestão de conflitos nas concessões consiste em saída que gera proposta de soluções e decisões

arbitradas.

Os principais beneficiários (clientes) desse macroprocesso são as concessionárias e, sobretudo,

a sociedade. Sendo a Superintendência de Exploração e Infraestrutura Rodoviária – SUINF, a

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transportes Ferroviário de Cargas – SUFER e a

Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros – SUPAS as unidades com maior

participação no processo.

44

O macroprocesso “Gestão da Fiscalização” envolve a elaboração, aprovação, execução e o

acompanhamento do planejamento mensal da atividade de fiscalização. São contempladas as ações de

planejamento da fiscalização dos serviços de transportes ferroviário e rodoviário de cargas e de

passageiros, e da infraestrutura outorgada. Finda a etapa de planejamento, inicia-se a etapa de execução

da fiscalização, tanto no que tange ao transporte de cargas e passageiros, quanto à fiscalização

econômico-financeira das empresas concessionárias. Ademais, ocorre o acompanhamento do resultado

das operações de fiscalização realizadas.

Um dos mais relevantes produtos e serviços que resultam desse macroprocesso consiste na

elaboração das programações física e financeira de operações e rotinas de fiscalização, tudo isso

visando realizar a fiscalização de maneira mais eficiente e eficaz.

O presente macroprocesso tem como principal beneficiário (cliente) a sociedade. Além da

Superintendência de Fiscalização – SUFIS, Gerência de Fiscalização – GEFIS, Coordenadoria de

Fiscalização – COFIS, Equipes de Fiscalização, Gerência de Inteligência e Planejamento da

Fiscalização - GEINT que são unidades diretamente envolvidas nesse processo.

Esses macroprocessos convergem diretamente para o desenvolvimento do Programa de

Investimentos em Logística – PIL, do Governo Federal, que visa ampliar a escala de investimentos

públicos e privados em infraestrutura rodoviária e ferroviária. Adicionalmente, auxiliam no alcance

de grande parte dos objetivos estratégicos da ANTT, apresentados em seu Mapa Estratégico, como

“Assegurar a Adequada Atuação do Mercado Regulado”, “Promover a Melhoria Contínua da

Operação e Serviços de Transportes” e “Aperfeiçoar a Fiscalização para a Efetividade da

Regulação”.

45

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

3.1 Planejamento Organizacional

O ciclo 2014-2017 do Planejamento Estratégico da ANTT iniciou-se com a publicação da

Deliberação nº 063, de 27 de março de 2014. Em 26 de fevereiro de 2015, a Resolução nº 4.621, que

alterou seu regimento Interno, oportunidade em que foi criada a Superintendência de Governança

Regulatória, que recepcionou as atribuições referentes à coordenação do desenvolvimento e

implementação do Planejamento Estratégico da Agência. A redistribuição foi realizada com o objetivo

de alinhar todos os instrumentos de Governança regulatória, conforme figura apresentada a seguir:

Figura 02 – Governança Regulatória na ANTT

A primeira atividade desenvolvida, neste novo contexto, foi a solicitação e a consolidação das

informações dos indicadores de desempenho e das iniciativas estratégicas. Como resultado, foi

realizada a 1ª Reunião de Gestores para Avaliação Estratégica em 08 de junho de 2015, que contou

com a presença de representantes do corpo diretivo e gerencial. A reunião teve por objetivo apresentar

a nova equipe de coordenação do desenvolvimento e implementação do Planejamento Estratégico e

apresentar o resumo dos resultados do 1º Trimestre de 2015, bem como expor e debater sobre os

próximos passos a serem seguidos. Na oportunidade, foram apresentadas as ações propostas pela

SUREG para a condução do Planejamento Estratégico da ANTT, dentre as quais, destacamos as

46

seguintes: diagnóstico e proposta de substituição do Sistema GesANTT, que agrega as informações

relacionadas ao Planejamento Estratégico ; encaminhamento ao corpo diretivo e gerencial de

formulário de priorização dos objetivos estratégicos; revisão dos indicadores de desempenho e

iniciativas estratégicas, posto que na fase de recolhimento das informações as unidades organizacionais

solicitaram que os indicadores e iniciativas previstos na Deliberação nº 063/2014 fossem revistos face

às alterações nos contextos político e econômico do ano em curso.

Desta forma, considerando que o planejamento estratégico “é um processo organizacional

compreensivo de adaptação, através da aprovação, tomada de decisão e avaliação” (CHIAVENATTO,

2006)1, iniciou-se o processo de revisão dos indicadores e iniciativas, com a previsão de a realização

de três ciclos de reuniões com as unidades organizacionais. O primeiro com o objetivo de mapear os

indicadores candidatos. O segundo com o escopo de discutir e validar as propostas levantadas pelas

áreas. O terceiro e último ciclo com o objetivo de discutir e validar as propostas de iniciativas

estratégicas.

Saliente-se que, embora o planejamento estratégico esteja relacionado com a adequação da

organização a um ambiente mutável, a flexibilidade é apenas adaptativa. Portanto, a revisão considerou

o Mapa Estratégico da ANTT, aprovado pela citada Deliberação.

Para a realização da revisão dos indicadores de desempenho e iniciativas estratégicas, fez-se

necessário adotar uma metodologia para a condução dos trabalhos. Para tanto, foi observado,

principalmente, o contido no Guia Metodológico de Indicadores de Programas da Secretaria de

Planejamento e Investimentos Estratégicos, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e no

Relatório nº 2014.06947 da Controladoria Geral da União - CGU, relativo à Prestação de Contas Anual

da ANTT de 2013. Ainda, para a revisão das iniciativas estratégicas foram utilizados conceitos

extraídos da metodologia Project Model Canvas.

A elaboração da metodologia e o desenvolvimento das etapas de revisão dos indicadores de

desempenho e das inciativas estratégicas tiveram como norte o fortalecimento da gestão para

resultados, fundamentada nos pressupostos de::

• Aprendizado, melhorias e amadurecimento;

• Decisões baseadas em evidências;

• Prospecção, formulação, implementação e avaliação; e

• Transparência e responsabilização.

As etapas previstas para a condução dos trabalhos referentes à revisão dos indicadores de

desempenho são representadas no seguinte quadro:

1 CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 6ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

47

Figura 03 – Processo de Revisão dos Indicadores e Iniciativas Estratégica do Planejamento

Estratégico 2014/2017

Outro pressuposto considerado na revisão foi a governança pública como “um processo de

geração de valor público a partir de determinadas capacidades e qualidade institucionais; da

colaboração entre agente públicos e privados na coprodução de serviços, políticas e bens públicos; e

da melhoria do desempenho.” (MARTINS; MARINI, 2014)2. Os critérios para seleção dos indicadores

utilizados nesta revisão foram alinhados aos critérios constantes do Relatório de Auditoria Anual de

Contas nº 201406947/2014 da Controladoria-Geral da União – CGU, a saber:

1) Completude: deve representar a situação que se pretende medir e de refletir os resultados das

intervenções efetuadas na gestão;

2) Economicidade: atentar para a razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação

aos benefícios para a melhoria da gestão;

3) Acessibilidade: verificar a facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de

compreensão dos resultados pelo público em geral;

4) Confiabilidade: verificar a confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do

indicador, avaliando, principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento

e divulgação é transparente e replicável; e

5) Comparabilidade: atentar para a possibilidade de medição da situação pretendida ao longo do

tempo, por intermédio de séries históricas.

Após a conclusão da revisão dos indicadores, iniciou-se a etapa de revisão das iniciativas

estratégicas, utilizando-se para tanto a metodologia Project Model Canvas:

2 MARTINS, Humberto Falcão; MARINI, Caio. Pública Contemporânea: uma tentativa dissecação conceitual. In:

Revista do TCU. Mai/Ago, 2014.

Avaliar objetivos e

metas

Definir tipos de indicadores

Definir critérios de

seleção

Mapear indicadores candidatos

Realizar análise de trade-off

Validar os indicadores

selecionados

Cadastrar indicadores

48

Figura 04 – Project Model Canvas para as Iniciativas Estratégicas

Assim, pretendeu-se favorecer uma melhor visualização e compreensão das possíveis

alternativas, com uma representação suficientemente abrangente para identificar e verificar se a

proposta pode contribuir para o alcance ou manutenção das condições essenciais para o êxito dos

objetivos estratégicos. Tal projeção teve como objetivo, ainda, possibilitar uma análise preliminar da

viabilidade de implementação de tais projetos ou programas.

O processo de revisão das iniciativas e indicadores não foi concluído em 2015 e, portanto, o

resultado constará no relatório de gestão de 2016. Porquanto, os indicadores e iniciativas

acompanhados durante 2015 permanecem os mesmos constantes da Deliberação nº 063, acrescidos da

Iniciativa Estratégica “Desenvolvimento da Governança Regulatória na ANTT” que foi

incorporada pela Deliberação nº 345, de 19 de novembro de 2015.

Ademais, em atenção à Portaria nº 199, de 29 de julho de 2010, que estabelece critérios e

procedimentos específicos para fins de concessão da Gratificação de Desempenho de Atividade de

Regulação – GDAR, da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa em

Regulação – GDATR e da Gratificação de Desempenho dos Planos Especiais de Cargos das Agências

Reguladoras – GDPCAR, foi realizado o ciclo de avaliação das metas globais e intermediárias

referentes à avaliação de desempenho institucional da ANTT, que, junto à avaliação de desempenho

individual dos servidores, compõem os resultados dessas gratificações. Considerando a necessidade

de estabelecer as metas para o Ciclo de Avaliação Institucional 2015/2016, foram consolidadas as

propostas das áreas técnicas e submetidas ao Diretor-Geral, resultando na aprovação da Portaria nº

294, de 29 de junho de 2015.

Essas informações podem ser visualizadas na tabela abaixo, onde as metas previstas foram

divididas por semestre.

Tabela 03 – Projeção das metas globais julho/2015 a junho/2016

49

PROJEÇÃO DAS METAS GLOBAIS 2015/2016

AÇÃO DO PPA PREVISTO UNIDADE

JAN a JUN

2015

20UB PO 0001:

Fiscalização dos Serviços

de Transporte Rodoviário

Interestadual e

Internacional de

Passageiros

151.541 (Cento e

cinquenta e um mil, e

quinhentos e quarenta e

um)

Procedimentos de

Fiscalização

JUL a DEZ

2015

20UB PO 0001:

Fiscalização dos Serviços

de Transporte Rodoviário

Interestadual e

Internacional de

Passageiros

268.180 (Duzentos e

sessenta e oito mil, e cento

e oitenta)

Procedimentos de

Fiscalização

JAN a JUN

2015

20UB PO 0002:

Fiscalização dos Serviços

de Transporte Rodoviário

de Cargas

6.135.042 (Seis milhões e

cento e trinta e cinco mil, e

quarenta e dois)

Procedimentos de

Fiscalização

JUL a DEZ

2015

20UB PO 0002:

Fiscalização dos Serviços

de Transporte Rodoviário

de Cargas

6.135.042 (Seis milhões e

cento e trinta e cinco mil, e

quarenta e dois)

Procedimentos de

Fiscalização

Fonte: GEPLA

A seguir, consta o quadro de Metas Intermediárias retirado integralmente da Portaria nº 249,

de 29 de junho de 2015, onde é possível observar os indicadores e as metas estabelecidas para o ciclo

avaliativo, o qual consiste no período de julho de 2015 a junho de 2016.

Tabela 04 – Projeção das metas intermediárias julho/2015 a junho/2016

METAS INTERMEDIÁRIAS 2015/2016

INDICADOR META

Índice de acompanhamento dos serviços e

infraestrutura rodoviária concedidos

85% [nº inspeções realizadas / nº de inspeções programadas

no Plano Anual de Fiscalização Rodoviária] x 100

Quantidade de dias de inspeção em ferrovias, por

Coordenações Ferroviárias (COFER’s) 80% (sobre a previsão do Plano de Fiscalização da GECOF)

Aderência às inspeções planejadas em ferrovias

80% [nº Inspeções realizadas por COFER / nº Inspeções

programadas no Plano Anual de Fiscalização Ferroviária] x

100

Taxa de Capacitação de Servidores 50% [Nº de servidores capacitados /Nº total de servidores] x

100

Nível de Desempenho da Gestão dos Serviços de

Transporte de Passageiros

0,40 [IDG = 1-

(P1*RR/VR+P2*CPAat/CPA+P3*REGat/REG+P4*RF/VA)]

Nível de Atendimento das Demandas Internas

80% [In = (Nº de mensagens concluídas no prazo

regulamentar do período) /(Nº total de mensagens

cadastradas no período) X 100%]

Onde:

In=Índice do período de interesse Fonte: SUREG

Nota: Com relação ao quadro de metas intermediárias de acordo com a Portaria nº 249, de 29 de junho de 2015, observa-se que os

indicadores e as metas estabelecidas para o ciclo avaliativo refere-se ao período de julho/2015 a julho/2016.

Com relação ao Ciclo de 2014/2015, após a devida aferição, também foi submetido ao Diretor-

Geral e resultou na publicação da Portaria nº 309, de 09 de julho de 2015, com a homologação final.

50

Tabela 05 - Metas globais julho/2014 a junho/2015

Fonte: SUREG

51

Tabela 06 - Metas intermediárias julho/2014 a junho/2015

Fonte: SUREG

Com o intuito de conferir a devida transparência e no dever de prestar contas, iniciou-se, em

2015, o desenvolvimento de um sistema de gestão estratégica da ANTT, utilizando o Project e Share

Point, instrumentos já adquiridos pela ANTT e que vêm sendo desenvolvidos e utilizados por outras

áreas que trabalham com gestão de projetos. O Sistema servirá para a gestão interna dos indicadores e

iniciativas estratégicas, possibilitando a consulta dos dados a qualquer tempo pelo público interno e

externo.

Assim, considerando que o Planejamento Estratégico da ANTT constitui uma parte do

Planejamento Estratégico do Setor Transportes, são acompanhados pelo Ministério dos Transportes os

seguintes indicadores:

Tabela 07 – Indicadores Estratégicos da ANTT no Planejamento Estratégico do Setor

Transportes/MT

INDICADOR FAROL META REALIZADO

Km de ferrovias concedidos no ano período em análise 1210 0

Extensão da malha ferroviária em operação

2.256 27.509

Km de rodovias concedidos no ano período em análise 1320 13,2

52

Número de registros de Operador de Transporte Multimodal –

OTM*

503 508

Movimentação de cargas por ferrovias 115 122

Percentual de cumprimento da agenda regulatória 50 60,15

Fonte: SUREG

Aprovadas pela Deliberação nº 063/2014, as Iniciativas Estratégicas e seu respectivo

desempenho são apresentados, conforme quadro abaixo:

Tabela 08 – Iniciativas Estratégicas do Planejamento Estratégico 2014/2017

Iniciativas Percentual de Conclusão em

31/12/2015

1 Gerenciamento das Novas Concessões Rodoviárias Federais – 3ª Etapa 18,7%

2 Implantação das Novas Concessões de Rodovias 6,0%

3 Programa de Investimento em Logística na área de Ferrovias 0,0%

4 Implementação da Agenda Regulatória 2013/2014 100,0%

5 Centro Nacional de Supervisão Operacional - CNSOiG 24,2%

6 Definição do Marco Regulatório para o Serviço de Transporte

Ferroviário de Passageiros

0,0%

7 ProPass Brasil – Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário

Interestadual de Passageiros – serviços interestaduais semiurbanos

47,92%

8 Revisão e elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação -

PDTI

100,0%

9 Qualidade de Vida no Trabalho - QVT 9,1%

10 Revisão dos Contratos de Concessões Ferroviárias 28,6%

11 Fiscalização das Ferrovias Federais Concedidas 0,0%

12 Política da Comunicação da ANTT 100,0%

13 Desenvolvimento e Implantação da Gestão por Competências 0,0% Fonte: SUREG

Entretanto, encontra-se em curso processo de atualização das Iniciativas Estratégicas, que estão

sendo repensadas e reavaliadas em função das novas prioridades estabelecidas e da restrição

orçamentária do último ano.

Em relação às Iniciativas, o Ministério iniciou um processo de escolha das que irão compor o

portfólio do Planejamento Estratégico do Setor Transportes, cujo processo de priorização se encontra

em curso.

Atente-se para as dificuldades de se institucionalizar e de se consolidar o Planejamento

Estratégico em um cenário de constantes mudanças nas diretrizes das políticas públicas. Ademais, a

instabilidade econômica em muito tem impactado alguns indicadores como “Volume de

investimentos” e “Estudos realizados”. As Unidades Organizacionais vêm se mostrando bastante

envolvidas no processo de revisão dos indicadores e iniciativas, especialmente, quanto à identificação

de como os instrumentos de gestão são importantes para a própria condução dos trabalhos,

gerenciamento de tempo e resultados esperados. Entretanto, permanece um ambiente em que as

53

atividades urgentes da áreas finalísticas se sobrepõem às funções de planejamento e gestão,

especialmente, em função do reduzido quadro de servidores.

3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício

Os Objetivos Estratégicos da ANTT encontram-se consubstanciados em seu Mapa Estratégico,

aprovado pela Deliberação nº 063/2014, de 27 de março de 2014, conforme abaixo:

Figura 05 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2014/2017

Tabela 09 – Descrição dos Objetivos Estratégicos do Planejamento Estratégico 2014/2017

Objetivo Estratégico Descrição

ASSEGURAR ADEQUADA ATUAÇAO DO

MERCADO REGULADO

Acompanhar o desenvolvimento dos serviços públicos

delegados e assegurar a efetividade do marco regulatório,

garantindo a qualidade dos serviços aos usuários e o

respeito aos direitos estabelecidos e tornando o mercado

de transportes terrestres atraente para investimentos.

PROMOVER A MELHORIA CONTÍNUA DA

OPERAÇÃO E SERVIÇOS DE TRANSPORTES

Atuar, com tempestividade, nos serviços de transportes

terrestres no país, garantindo ao usuário segurança e

contínua manutenção, a fim de proporcionar atendimento

de excelência, em quantidade suficiente e a preços

módicos

54

PROMOVER A EFICIÊNCIA LOGÍSTICA

Atuar, no que tange as atribuições da ANTT, no

aprimoramento e integração do transporte multimodal em

articulação com as demais entidades públicas,

contribuindo para a redução dos custos logísticos, criação

de valor e melhoria nos níveis de serviço de transporte

terrestre

OTIMIZAR A PARTICIPAÇÃO PRIVADA

Incentivar a participação do investimento privado no setor

de transportes terrestres

APERFEIÇOAR O PROCESSO DE OUTORGA

Desenvolver e agregar mecanismos que potencializem a

eficiência do processo, desde os estudos de viabilidade

técnica e econômica até a pactuação do acordo com a parte

outorgada.

APRIMORAR INSTRUMENTOS DE OUTORGA

Revisar e aperfeiçoar os instrumentos que estabelecem as

diretrizes e meios para a outorga de serviços de transportes

terrestres, visando garantir a flexibilidade necessária à

adaptação aos cenários econômicos e sociais.

APERFEIÇOAR O MARCO REGULATÓRIO

Construir e fomentar instrumentos, como a Análise de

Impacto Regulatório e a Agenda Regulatória, que

agreguem qualidade ao marco regulatório

APERFEIÇOAR A FISCALIZAÇÃO PARA

EFETIVIDADE DA REGULAÇÃO

Aperfeiçoar e formalizar métodos e técnicas de

fiscalização para tornar os processos de trabalho mais

eficientes e capazes de gerar resultados mais efetivos

APERFEIÇOAR A FISCALIZAÇÃO PARA

EFETIVIDADE DA REGULAÇÃO

Aperfeiçoar e formalizar métodos e técnicas de

fiscalização para tornar os processos de trabalho mais

eficientes e capazes de gerar resultados mais efetivos

MITIGAR ASSIMETRIAS DE INFORMAÇÕES

Aprimorar mecanismos de mitigação das imperfeições das

informações prestadas pelos entes regulados, que favoreça

a atividade regulatória na busca do equilíbrio da relação

entre a qualidade do serviço prestado à sociedade e o

retorno financeiro ao mercado privado

GARANTIR ATUALIDADE TECNOLÓGICA

Promover a incorporação de novas tecnologias, com base

nas demandas do setor, em estudos prospectivos, em

benchmark externo e baseado nas melhores práticas do

setor. O resultado esperado, é o aumento da produtividade

e da qualidade, a redução de custos, a sustentabilidade e a

preservação dos recursos naturais.

AMPLIAR INTERAÇÃO COM MERCADO

REGULADO, USUÁRIOS E DEMAIS PARTES

INTERESSADAS

Aumentar e aperfeiçoar os canais de comunicação com os

agentes do setor e usuários, bem como o relacionamento

com entidades privadas e públicas (Federal, Estadual e

Municipal), promovendo maior acessibilidade à ANTT e

permitindo maior participação nas ações da Agência.

Ser proativo na comunicação com a sociedade e promover

a integração entre os agentes do mercado de transportes

terrestres.

Consolidar a gestão por resultados:

Gestão estratégica

Gestão de projetos

Gestão de processos

Gestão de riscos

Fortalecer cultura focada em resultados, aprimorar e

alinhar a maturidade quanto à gestão entre as áreas,

visando a mudança comportamental, o comprometimento

e o engajamento necessários à consecução dos objetivos

estratégicos da ANTT e a melhoria da gestão da Agência

como um todo

55

APRIMORAR A DISPONIBILIDADE, QUALIDADE E

INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Desenvolver e implantar sistemas de informação, com o

objetivo de ampliar a eficiência dos processos de trabalho

da ANTT. Garantir a existência de atributos de integração

de informações entre os diversos sistemas.

ASSEGURAR A TRANSPARÊNCIA ATIVA DA

GESTÃO

Prover transparência ativa da gestão, se antecipando às

demandas das partes interessadas (sociedade e entes

regulados), por meio do acesso às informações sobre a

atuação da Agência, oferecendo oportunidade de

acompanhar tempestivamente o desenvolvimento suas

solicitações, além das ações institucionais e a aplicação

dos recursos. Criar mecanismos de coleta, análise e

devolutiva das contribuições encaminhadas pelas partes

interessadas.

DESENVOLVER E IMPLANTAR A GESTÃO POR

COMPETÊNCIAS

Prospectar, identificar e definir as competências

necessárias para que a ANTT alcance suas metas.

Desenvolver as competências individuais para que as

pessoas possam executar o seu trabalho e agregar valor a

si e à ANTT. Propiciar as bases para uma alocação eficaz

de recursos humanos.

GARANTIR AMBIENTE ORGANIZACIONAL

PROPÍCIO:

COMUNICAÇÃO EFETIVA

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

Melhorar o clima organizacional, por meio da valorização

e motivação do corpo funcional, estimulando a integração

entre as diversas unidades organizacionais da ANTT,

formando equipes multidisciplinares e

interdepartamentais. Fortalecer a comunicação interna,

direcionada aos distintos públicos, para disseminação

tempestiva de informações relevantes, possibilitando criar

sinergias entre as diversas áreas da instituição, com o

objetivo de atingir resultados mais efetivos.

Fonte: SUREG

Os Objetivos Estratégicos estabelecidos estão estritamente vinculados às competências legais

atribuídas pela Lei nº 10.233, de 05 de junho de 2001, artigos 24 a 26, resultando na convergência de

ações para a realização da missão e alcance da visão estabelecidas.

Assim, todos os objetivos constantes dos Planos de Trabalho das Unidades Organizacionais,

bem como os indicadores e iniciativas são construídos tendo em vista os objetivos traçados no Mapa

Estratégico.

3.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico

O primeiro processo de gestão estratégica foi instituído por meio da Portaria nº 203, de 29 de

abril de 2009, com o objetivo de implantar e acompanhar as estratégias e desenvolver o Plano

Estratégico Corporativo da Agência.

A partir da publicação da portaria, foram realizadas reuniões com os Gestores e em que se

definiu a Missão e os Objetivos Estratégicos que representavam a estratégia necessária para a criação

de valor, buscando o alcance da missão e a geração de impactos sociais benéficos às partes relacionadas

a esta Agência Reguladora: Governo, Sociedade e Entes Regulados.

56

Como resultado, foi publicada a Deliberação nº 206, de agosto de 2009, que aprovou o primeiro

ciclo do Planejamento Estratégico da ANTT (2009/2012), composto por 21 Objetivos Estratégicos, 46

Indicadores de Desempenho e 36 Projetos Estruturantes.

Deste trabalho resultou o Mapa Estratégico, a seguir

:

Figura 06 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2009/2012

Em 2010, foi realizada a primeira revisão e validação dos indicadores, reduzindo a carteira para

43 indicadores, dentre os quais 63% alcançaram as metas estipuladas. Em 2011, ocorreu a segunda

revisão do Planejamento, reduzindo a carteira para 21 projetos estruturantes e 36 indicadores. Neste

primeiro ciclo, foram realizados 7 Ciclos de Avaliação, com 2 Seminários Anuais de Planejamento

Estratégico.

Com o apoio de consultoria contratada pelo Ministério dos Transportes e em atendimento à

Deliberação nº 271, de 14 de dezembro de 2011, iniciou-se em agosto de 2012 as ações necessárias à

construção do ciclo 2013-2016, buscando alinhar a estratégia da Agência com a daquele Ministério.

A partir da publicação do mapa do setor transportes, a ANTT elaborou seu Mapa Estratégico

com os objetivos estratégicos já adequados ao novo cenário, e que incluiu elementos inexistentes no

mapa anterior, tais como a Visão e seus atributos de valor, os quais representam, respectivamente, a

descrição do futuro almejado e os princípios que orientarão a execução dos processos e atividades.

Com a publicação da Deliberação nº 063, de 27 de março de 2014, iniciou-se o ciclo 2014-

2017. A Resolução nº 4.621, de 26 de fevereiro de 2015, que alterou o seu Regimento Interno,

momento em que foi criada a Superintendência de Governança Regulatória – SUREG, recepcionou as

atribuições referentes à coordenação do desenvolvimento e implementação do Planejamento

Desenvolver e Implantar

Sistemas de Informação

Integrados

Internalizar a Identidade ANTT

no Ambiente de Trabalho

Desenvolver Comunicação

Interna Ágil e Eficaz

Desenvolver

e Reter Talentos

Implantar Gestão

por Processos

Implantar Gestão

Orientada a Resultados

Desenvolver e

Implantar

Metodologia

de Análise

do Mercado

Promover Ações

de P&D Geradoras

de Inovações

Tecnológicas

Ampliar

Conhecimento

do Mercado

Regulado

Unificar e Padronizar

Procedimentos de

Fiscalização

Aperfeiçoar Arcabouço

Jurídico de Sanções

e Penalidades

Aperfeiçoar o Processo

de Fiscalização

Aperfeiçoar

instrumentos

de Outorga

Aperfeiçoar o

Marco RegulatórioAmpliar o

Reconhecimento

da Agência pela

Sociedade

Ampliar Interação

com Agentes

do Setor e Usuários

Aperfeiçoar

Mecanismos

de Transparência

Ser Referência na Regulação

de Transportes Terrestres

Ser Agente de Integração

do Mercado de Transportes

Terrestres

Garantir a Adequada

Atuação do Mercado

Regulado

Garantir o Atendimento

às Demandas do Usuário

Pro

cessos I

nte

rnos

Clie

nte

sS

ocie

dad

e

Pesquisa e Desenvolvimento Regulação

Fiscalização

Relacionamento com a

Sociedade

Administração

Pessoas,

Apre

ndiz

ado e

Cre

scim

ento

57

Estratégico. Essa redistribuição foi realizada com o objetivo de alinhar todos os instrumentos de

Governança Regulatória.

Atualmente, o Planejamento Estratégico está em processo de revisão dos indicadores e

iniciativas estratégicas, por solicitação das Unidades Organizacionais, que apontaram desalinhamento

entre estes e os novos cenários político e econômico do ano de 2015. O ciclo de mapeamento dos

indicadores de desempenho foi concluído, ainda, em 2015 com a realização de diversas reuniões com

as áreas envolvidas.

Apesar do processo supramencionado de revisão dos indicadores e iniciativas estratégicas, para

que não haja descontinuidade nos indicadores, durante 2015 foram realizados os ciclos trimestrais de

avaliação e acompanhamento dos indicadores e iniciativas estratégicas, com a produção de relatórios

e a realização de um Seminário de Planejamento.

O 3º Ciclo de Avaliação Estratégica, referente ao 1º trimestre de 2015, consolidou as

informações atinentes aos indicadores e iniciativas, as quais foram apresentadas na 1ª Reunião de

Gestores para Avaliação Estratégica, ocorrida em 08 de junho de 2015, que contou com a presença de

representantes do corpo diretivo e gerencial da Agência. A reunião teve por objetivo apresentar a nova

equipe de coordenação do desenvolvimento e implementação do Planejamento Estratégico, apresentar

o resumo dos resultados do 1º Trimestre de 2015, bem como expor e debater sobre os próximos passos

a serem seguidos. Na oportunidade, foram apresentadas as ações propostas pela SUREG para a

condução do Planejamento Estratégico, entre as quais, destacamos as seguintes: diagnóstico e proposta

de melhorias ou substituição, se for o caso, do Sistema GesANTT, que agrega as informações

relacionadas ao Planejamento Estratégico; encaminhamento ao corpo diretivo e gerencial de

formulário de priorização dos objetivos estratégicos; revisão dos indicadores de desempenho e das

iniciativas estratégicas.

Na oportunidade do 4º Ciclo de Avaliação Estratégica, referente ao 2º trimestre de 2015, após

a consolidação das informações prestadas pelas áreas responsáveis pelos indicadores e iniciativas

estratégicas, foi realizada, em 17 de agosto de 2015, a 2º Reunião de Gestores para Avaliação

Estratégica, que contou com a presença de representantes do corpo diretivo e gerencial. A reunião teve

por fim apresentar o Planejamento Estratégico da ANTT aos diretores recém empossados, bem como

os resultados do 2º trimestre, da Priorização dos Objetivos Estratégicos e da Avaliação de Desempenho

Institucional 2014/2015.

O 4º Ciclo de Avaliação Estratégica teve como objetivo expor e debater os resultados com o

servidores da Agência, foi realizado o Seminário de Avaliação Institucional em 31 de agosto de 2015.

O evento, realizado no Auditório Eliseu Resende, contou também com a presença de representantes

do corpo diretivo e gerencial, bem como de representantes do Ministério dos Transportes que

apresentaram ao público presente o Planejamento Estratégico do Sistema Transportes.

Em relação aos 5º e 6º Ciclos de Avaliação Estratégica, referentes ao 3º e 4º trimestres de

2015, respectivamente, optou-se pela não realização de Reunião com os Gestores e apresentação do

Seminário de Avaliação Estratégica, mantendo-se, no entanto, todos os procedimentos para garantir a

manutenção histórica e a coleta de informações relativas aos indicadores nos dois ciclos, computando-

se o resultado no sistema GesANTT.

Ainda, ao recepcionar o Planejamento Estratégico, e em reuniões com a Superintendência de

Tecnologia da Informação e Conhecimento - SUCON e com a Diretoria, foi concluído que o GesANTT

possui falhas e empecilhos ao acompanhamento eficiente do instrumento, inclusive em relação à

atualização do sítio eletrônico e, por conseguinte, à transparência. Por essa razão, aventou-se, junto à

Gerência de Tecnologia a busca pela solução dos problemas. Foi acordado pelas áreas que será

utilizado o MsProject e Share Point, instrumentos já adquiridos pela ANTT e que vêm sendo

58

desenvolvidos e utilizados por outras áreas que trabalham na Gestão de Projetos. O levantamento de

requisitos para desenvolvimento das funcionalidades iniciou-se no quarto trimestre de 2015 e a

previsão da área responsável é que essas ferramentas estejam prontas para utilização no primeiro

trimestre de 2016. Por oportuno, essas ferramentas possibilitarão o acompanhamento do Planejamento

Estratégico da ANTT por todos os interessados.

3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

O Plano Estratégico da Agência encontra-se estritamente vinculado às suas competências legais

e aos consubstanciados no Plano Plurianual - PPA 2012/2015. O Mapa estratégico, acima, demonstra

em suas perspectivas e em seus objetivos estratégicos tanto as atribuições legais previstas de

competência da Agência quanto as estabelecidas no próprio Plano, como por exemplo: “Aperfeiçoar

o Processo de Outorga, Aprimorar os Instrumentos de Outorga, Aperfeiçoar o Marco Regulatório e

Aperfeiçoar a Fiscalização para a efetividade da Regulação.”

A descrição dos Objetivos relacionados aos programas temáticos do Plano Plurianual 2012-

2015, estão detalhados no item “Objetivos estabelecidos no PPA sob a responsabilidade da Unidade e

resultados alcançados.”

59

3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados alcançados

O monitoramento do Planejamento Estratégico é realizado por meio dos Ciclos de Avaliação

Trimestrais, momento em que são auferidos os resultados dos indicadores e é realizado o

acompanhamento das iniciativas estratégicas. Ademais, o relatório contendo o consolidado é

apresentado à Diretoria Colegiada e ao público interno.

Os indicadores que não atingem as metas ou as ultrapassam são levados para reflexão

acerca das vulnerabilidades e que impactaram no alcance dos resultados, o próximo passo é a

construção das possíveis soluções.

A Agência escolheu um Diretor com a atribuição específica de acompanhar o Planejamento

Estratégico e Agenda Regulatória de modo a possibilitar uma maior aproximação ante as dificuldades

enfrentadas e mapeadas por cada uma das Unidades Organizacionais e as diretrizes da Diretoria. O

processo é de extrema importância para o monitoramento dos resultados.

Ademais, a Auditoria Interna se utiliza dos instrumentos do Planejamento Estratégico e

da Agenda Regulatória para acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Unidades e os resultados

são acompanhados pelo GesANTT. Após a finalização do novo Portal da Gestão Estratégica será

possível acompanhar, em tempo real, a execução das iniciativas estratégicas e o resultado dos

indicadores.

A Agência monitora a execução dos seus projetos, bem como os resultados, por meio dos

Indicadores da Agenda Regulatória e dos Processos de Participação e Controle Social - PPCS.

3.3 Desempenho Orçamentário

3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados

O Plano Plurianual 2012/2015 atribuiu à Agência Nacional de Transportes Terrestres sua

vinculação a dois Programas Temáticos: Transporte Rodoviário (2075) e Transporte Ferroviário

(2072). Ambos os programas são compostos por Objetivos, Metas e Iniciativas que são monitorados

por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), cujo objetivo é refletir a

condução das políticas públicas.

Os programas contemplam ações que visam a concessão da exploração da infraestrutura

rodoviária e ferroviária e a fiscalização. Como órgão responsável pela execução das políticas voltadas

à ampliação da infraestrutura de transportes, a Agência responde, diretamente, pelos seguintes

Objetivos:

Objetivo 130: Ampliar a oferta da prestação de serviços aos usuários das rodovias federais,

propiciando mais segurança e qualidade no deslocamento, por meio de contratos de concessão,

desconcentrando a gestão da malha, tendo como responsável a Superintendência de Exploração

da Infraestrutura Rodoviária (SUINF);

Objetivo 148: Fomentar adequação dos trechos ferroviários existentes, os quais limitam a

integração da malha e crescimento da capacidade, por meio de alteração de bitola, mudança de

60

geometria ou duplicação de linhas, tendo como responsável a Superintendência de

Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário (SUFER); e

Objetivo 1002: Ampliar a oferta da prestação de serviço aos usuários das ferrovias federais,

propiciando mais segurança e qualidade no deslocamento, por meio de contratos de concessão,

tendo como responsável a Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte

Ferroviário (SUFER).

Quadro 04 - Objetivo fixado pelo PPA (130)

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Ampliar a oferta da prestação de serviços aos usuários das rodovias federais, propiciando mais segurança e

qualidade no deslocamento por meio de contrato de concessão, desconcentrando a gestão da malha

Código 130 Órgão Ministério dos Transportes

Programa Transporte Rodoviário Código 2075

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a)Prevista

2015

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Conceder 8.044 km de rodovias km 8.044 00,0 5.348,7 66,5%

Regionalização da Meta Unidade

medida

a)Prevista

2015

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Região Nordeste km 772,3 0,00 0,00 0,00%

2 Região Norte km 368,9 0,00 179,7 49,0%

3 Região Centro-Oeste km 3.458 0,00 2.910,9 84,0%

4 Região Sudeste km 3.445,2 0,00 2.258,1 65,0% Fonte: SIOP/Fevereiro de 2016

Análise Situacional do Objetivo:

Em meados dos anos 90, o Brasil iniciou o programa de concessões de rodovias federais com

o objetivo de oferecer vias de transporte capazes de prestar serviço de melhor qualidade aos usuários.

Desse modo, houve a transferência da gestão de parte da malha rodoviária à iniciativa privada como

forma alternativa de investimentos.

O programa de concessão rodoviária está estruturado em três etapas. Atualmente, o Governo

Federal administra 21 concessões rodoviárias, totalizando 9.969,6 km.

A Primeira Etapa do Programa de Concessões de Rodovias Federais é composta por seis

trechos, perfazendo uma extensão total de 1.315,9 km.

Com a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Segunda Etapa

do Programa de Concessões de Rodovias Federais, em sua Fase I, abrange 2.624,4 km, englobando

sete trechos rodoviários. Já a Fase II compreende a concessão de um trecho rodoviário com a extensão

de 680,6 km.

Em 2013, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assinou com as

concessionárias da Segunda Etapa, oito Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para execução das

obras com cronogramas em atraso. Com isso, foi acordada a realização de 571 obras nas oito

concessões da Segunda Etapa – Fases I e II. Das 199 obras em andamento em 2015, 76 foram

finalizadas, totalizando 393 obras concluídas. Essas obras resultarão em uma melhora significativa da

fluidez nas rodovias federais concedidas.

61

A Terceira Etapa do Programa de Concessão de Rodovias Federais, também integrante do PAC,

está dividida em três fases, com extensão total de 7.313,3 km, que contempla 5.348,7 km já concedidos

e 1.964,6 km em fase de análise e estudo.

Em agosto de 2012, foi lançado o Programa de Investimentos em Logística (PIL) que passou a

contemplar nove trechos referentes às Fases I e III da Terceira Etapa do Programa de Concessões

Rodoviárias Federais. Ressalta-se que o trecho contemplado na Fase II teve o seu leilão realizado em

janeiro de 2012 e, portanto, não fez parte do PIL.

As principais características do PIL envolvem realização de estudos ambientais pelo Governo

Federal como forma de agilizar o processo de licenciamento ambiental, seleção do concessionário pela

menor tarifa de pedágio ofertada, investimentos concentrados nos primeiros cinco anos da concessão

(grandes extensões de duplicações, contornos, travessias e obras de arte especiais), tráfego urbano não

pedagiado e início da cobrança de pedágio após a implantação de 10% das obras de duplicação

previstas nos Programas de Exploração de Rodovias (PER).

As empresas concessionárias de rodovias federais devem cumprir uma gama de obrigações

previstas nos contratos de concessão e nos PER, bem como orientar esforços para atingir parâmetros

pré-estabelecidos de desempenho para os elementos físicos e operacionais. Com base nesses

parâmetros são obrigatórias intervenções ao longo de todo o período de concessão, tais como:

recuperação, operação, manutenção, conservação, monitoramento e melhoramentos.

No ano de 2014, também no âmbito do PIL, empresas interessadas em elaborar estudos para

concessões de quatro novos trechos puderam apresentar Propostas de Manifestação de Interesse (PMI).

As empresas habilitadas foram autorizadas pelo Ministério dos Transportes (MT) para elaborar estudos

que abrangem atividades de engenharia, operação, meio ambiente, modelagem econômico-financeira,

além de apoio na elaboração de minutas de documentos, em conformidade com o Termo de Referência

disponibilizado para cada Edital de Chamamento. Em 2015, esses estudos se encontravam em fase

final de ajuste, com previsão de realização dos leilões em 2016. Os trechos contemplados são:

BR-163/230/MT/PA, Entroncamento MT-220 – Porto de Miritituba/PA (976,0 km);

BR-364/060/MT/GO, Rondonópolis/MT – Jataí/GO – Goiânia/GO (703,7 km);

BR-364/365/GO/MG, Jataí/GO – Divisa GO/MG – Uberlândia/MG (437,0 km);

BR-476/153/282/480/PR/SC, Lapa/PR – Irani/SC – Chapecó/SC (398,9 km).

Ainda em 2015, o Governo Federal lançou a Segunda Etapa do Programa de Investimentos em

Logística (PIL) contemplando 11 lotes rodoviários distribuídos por 11 estados brasileiros. Na

sequência, o Ministério dos Transportes publicou os respectivos editais de chamamento público,

autorizando que empresas privadas promovessem novos estudos técnicos e de viabilidade. Tais

estudos, que serão apresentados em 2016, serão utilizados nas modelagens de potenciais concessões

nos trechos a seguir discriminados, que totalizam 4.552,1 km:

BR-101/BA, Gandú/BA – Entroncamento BR-324 (próximo à Feira de Santana) (199,4 km);

BR-262/381/MG/ES, Entroncamento BR-101/ES – João Monlevade/MG – Belo

Horizonte/MG (485,9 km);

BR-267/MS, Entroncamento BR-163 (Nova Alvorada do Sul/MS) – Divisa MS/SP (Presidente

Epitácio/SP) (249,3 km);

62

BR-262/MS, Entroncamento BR-163 (Campo Grande/MS) – Divisa MS/SP (Três Lagoas/MS)

(326,8 km);

BR-101/232/PE, novo arco metropolitano de Recife, BR-101: Divisa PB/PE – Divisa PE/AL e

BR-232: Entroncamento BR-101 (Recife/PE) – Cruzeiro do Nordeste/PE (564,5 km);

BR-101/493/465/RJ/SP, BR-101: Entroncamento BR-465 (B)/RJ-071/097 (Santa Cruz) – Praia

Grande, no município de Ubatuba/SP; BR-465, Entroncamento BR-101 – Entroncamento BR-

116; e BR-493: Entroncamento BR-101 – Entroncamento BR-040/116 (B) (356,9 km);

BR-101/116/290/386/RS; BR-101: Divisa RS/SC – Osório/RS; BR-116: Entroncamento BR-

290 (B) (para Arroio dos Ratos) – Entroncamento BR-470/RS-350 (para Camaquã); BR-290:

Osório/RS – Entroncamento BR-116 (para Guaíba) e BR-386: Entroncamento BR-116 (B)/290

(Porto Alegre) – Entroncamento BR-377 (A) (para Carazinho) (581,3 km);

BR-101/SC, Ponte sobre o Rio da Madre – Divisa SC/RS (220,0 km);

BR-280/SC, Porto de São Francisco do Sul – Divisa SC/PR (306,6 km);

BR-470/282/SC, BR-470: Navegantes/SC – Divisa SC/RS e BR-282: Entroncamento BR-470

(Campos Novos) – Entroncamento BR-153 (Irani) (455,1 km);

BR-364/RO/MT, Entroncamento BR-174 (A) (Comodoro/MS) – Porto Velho (acesso Ulisses

Guimarães) (806,3 km);

Cabe destacar que, em 2015, a concessão da BR-101/RJ, Ponte Rio-Niterói foi renovada no

âmbito do PIL pelo leilão realizado em março e teve o contrato assinado em maio. O novo contrato

permitiu a redução da tarifa, com deságio de 36,67% e a inclusão de novas obras nos sistemas viários

adjacentes, como a alça de ligação da Ponte com a Linha Vermelha, a Avenida Portuária que propiciará

a ligação com a Avenida Brasil e o mergulhão na Avenida Feliciano Sodré, em Niterói, no estado do

Rio de Janeiro.

O incremento da prestação de serviços operacionais aos usuários (serviços de socorro médico

e mecânico) e a execução de mais 259,8 km de obras de duplicação em 2015, nas rodovias federais

concedidas, são importantes avanços percebidos pelo cidadão.

Meta 006X: Conceder 8.044 km de rodovias

A Meta referente ao Objetivo 0130 do Programa Transporte Rodoviário contempla todos os

trechos pertencentes às três fases da Terceira Etapa do Programa de Concessões Rodoviárias, conforme

a seguir:

Fase I compreende as rodovias BR-040/MG/GO/DF, no trecho entre Brasília/DF e Juiz de

Fora/MG, com extensão de 956,0 km e BR-116/MG, no trecho entre a Divisa dos Estados

BA/MG e a Divisa dos Estados MG/RJ, com extensão de 816,7 km.

Fase II compreende a rodovia BR-101/ES/BA, no trecho entre Divisa RJ/ES a Mucuri/BA, com

extensão de 461,0 km.

Fase III compreende as rodovias BR-163/262/267/MS: BR-163/MS, no trecho entre a Divisa

PR/MS a Divisa MS/MT, BR-262/MS, no trecho entre Entroncamento BR-163 a Divisa MS/SP

e BR-267/MS, no trecho entre Entroncamento BR-163 a Divisa MS/SP, com extensão total de

1.423,3 km; BR-163/MT, no trecho entre a Divisa MS/MT a Sinop/MT, com extensão 821,6

km; BR-153/GO/TO e TO-080, no trecho entre Entroncamento BR-060 (Anápolis/GO) a

63

Palmas/TO, com extensão de 814,0 km; BR-060/153/262/DF/GO/MG: BR-060/DF, no trecho

entre Brasília/DF a Divisa DF/GO, BR-060/GO, no trecho entre Divisa DF/GO a Goiânia/GO,

BR-153/GO, no trecho entre Goiânia/GO e Divisa GO/MG, BR-153/MG, no trecho entre

Divisa GO/MG a Divisa MG/SP e BR-262/MG, no trecho entre Entroncamento da BR-163/MG

a Betim/MG, com extensão total de 1.176,5 km; BR-101/BA, no trecho entre Feira de

Santana/BA a Mucuri/BA, com extensão de 772,3 km; BR-050/GO/MG, no trecho entre

Cristalina/GO a Divisa MG/SP, com extensão de 425,8 km; BR-262/ES/MG, no trecho entre

Viana/ES a João Monlevade/MG, com extensão 376,9 km.

Após a conclusão dos estudos de viabilidade, o escopo original acima descrito evoluiu com as

seguintes considerações:

No que se refere à concessão das BR-163/262/267/MS, o Governo Federal concluiu pela

retirada dos trechos das BR-262/267/MS (576,1 km);

Com relação à concessão do trecho BR-163/MT, a extensão inicial foi alterada de 821,6 km

para 850,9 km com a inclusão do trecho Sinop/MT ao Entroncamento MT-220;

Quanto à concessão das BR-153/TO/GO e TO-080, foi realizada audiência pública em

dezembro de 2013, concluindo-se pela retirada dos trechos na BR-153/TO, entre

Entroncamento TO-070 (Aliança do Tocantins) a Entroncamento TO-080 (Paraíso do

Tocantins) e TO-080, entre Paraíso de Tocantins a Palmas (189,2 km);

Em se tratando da concessão do trecho BR-050/GO/MG, a extensão inicial foi alterada de 425,8

km para 436,6 km, em virtude de mudança de traçado com passagem pelo Contorno de

Uberlândia;

No que se refere à concessão do trecho BR-262/ES/MG, houve supressão de 1,3 km devido ao

trecho coincidente com a BR-116/MG.

Assim, as extensões preliminares referentes aos trechos relativos à terceira Etapa do Programa

de Concessões Rodoviárias foram redefinidas, passando de 8.044 km para 7.313,3 km. Desse total,

5.348,7 km tiveram o processo licitatório consolidado, resultando em expressivos deságios sobre a

tarifa máxima estipulada, conforme quadro a seguir:

64

Tabela 10 – Concessões Rodoviárias – Terceira Etapa

Concessões Rodoviárias - Terceira Etapa

Rodovia

Br Estado Km Fase Situação Atual Empresa Vencedora Deságio

Tarifa A

Preço Inicial

R$/100 Km

040 MG/GO

/DF 936,8 I

Contrato assinado em

março de 2014

Investimentos e Participações

em Infraestrutura S/A -

INVEPAR

61,13% 3,787

116 MG 816,7 I Em análise - - -

101 ES/BA 475,9 II Contrato assinado em

abril de 2013 Consórcio Rodovia Capixaba 45,63% 3,391

163 MS 847,2 III Contrato assinado em

março de 2014

Companhia de Participações

em Concessões - CPC 52,74% 4,381

163 MT 850,9 III Contrato assinado em

março de 2014 Odebrecht Transport S/A 52,03% 2,638

153 TO/GO 624,8 III Contrato assinado em

setembro de 2014 Galvão Engenharia S.A. 45,99% 4,979

060/153/2

62

DF/GO/

MG

1.176,

5 III

Contrato assinado em

janeiro de 2014

Triunfo Participações e

Investimentos 52,00% 2,851

101 BA 772,3 III Em estudo - - -

050 GO/MG 436,6 III Contrato assinado em

dezembro de 2013 Consórcio Planalto 42,38% 4,534

262 ES/MG 375,6 III Em estudo - - -

TOTAL 7.313,3

Fonte: ANTT/SUINF/Janeiro de 2016.

A meta prevista e o percentual realizado para o Objetivo 0130 podem ser visualizados no

quadro a seguir:

Tabela 11 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 0130

Descrição Da

Meta 2012 -

2015

Unidade

De

Medida

Meta

Prevista*

2012 - 2015

Meta Realizada Até ** % Da Meta

Total 2012-

2015

Realizada **

Fonte Das

Informações 2012 2013 2014 2015

Conceder

7.313,3 km das

rodovias

Km 7.313,3 0 912,5 5.348,7 5.348,7 73,14% SIOP, janeiro de

2016.

Fonte: ANTT/SUINF/Janeiro de 2016.

*Considera-se meta prevista a meta readequada

**Considera-se meta realizada o contrato de concessão assinado

Vale mais uma vez ressaltar que o desenvolvimento dos projetos de concessão resultou na

redução de 730,7 km (9,08%) da meta inicialmente prevista no PPA, sem diminuição dos esperados

benefícios à sociedade. Contribuíram para o avanço de 5.348,7 km verificado até 2015, os 912,5 km

referentes à assinatura de contratos de leilões realizados em 2013 e os 4.436,2 km referentes à

assinatura de contratos realizados em 2014.

Dentre as obras que estão sendo realizadas para melhoria das condições de fluidez do tráfego,

segurança e conforto dos usuários nas rodovias já concedidas, destacam-se as seguintes:

65

BR-116/BA, duplicação, trecho Feira de Santana – BA-242/BA (68,8 km) – executados 0,78%

em 2015, com execução física acumulada de 81,74% e previsão de conclusão em 2016;

BR-116/BA e BR-324/BA, duplicação, Contorno Sul de Feira de Santana (7,0 km) –

executados 0,76% em 2015, com execução física acumulada de 98,78% e previsão de

conclusão em 2016;

BR-040/DF/GO/MG, duplicação (557,2 km) – executados 9,89% em 2015, com execução

física acumulada de 11,58% e previsão de execução de 7,86% em 2016;

BR-060/153/262/DF/GO/MG, duplicação (647,80 km) – executados 5,48% em 2015, com

execução física acumulada de 11,28% e previsão de execução de 4,71% em 2016;

BR-050/GO/MG, duplicação (218,5 km) – executados 7,21% em 2015, com execução física

acumulada de 19,18% e previsão de execução de 9,93% em 2016;

BR-163/MS, duplicação (806,3 km) – executados 12,25% em 2015, com execução física

acumulada de 13,0% e previsão de execução de 4,52% em 2016;

BR-163/MT, duplicação (453,6 km) – executados 21,51% em 2015, com execução física

acumulada de 24,51% e previsão de execução de 15,41% em 2016;

BR-116/PR, duplicação, trecho Curitiba – Mandirituba (25,4 km) – concluída em 2015;

BR-040/RJ, construção, nova subida da Serra de Petrópolis (21,0 km) – executados 15,76% em

2015, com execução física acumulada de 37,57% e previsão de conclusão em 2016;

BR-101/RJ, ampliação, Avenida do Contorno (2,4 km) – concluída em 2015;

BR-101/RJ, duplicação, trecho Macaé – Entroncamento RJ Via Lagos (176,6 km) – executados

33,06% em 2015, com execução física acumulada de 51,92% e previsão de conclusão em 2016;

BR-290/RS, execução da 2ª Etapa da implantação da 4ª faixa (19,6 km) – concluída em 2015;

BR-101/SC, construção, contorno de Florianópolis (49,0 km) – executados 8,00% em 2015,

com execução física acumulada de 9,97% e previsão de execução 19,99% em 2016;

BR-116/SP, duplicação, Serra do Cafezal, Rodovia Régis Bittencourt (30,3 km) – executados

24,00% em 2015, com execução física acumulada de 79,09% e previsão de execução 16,54%

em 2016;

BR-153/SP, duplicação (34,3 km) – executados 25,44% em 2015, com execução física

acumulada de 33,76% em 2015 e previsão de execução 35,72% em 2016.

Em 2015, foi autorizada a cobrança de pedágio nas rodovias abaixo relacionadas, que

cumpriram as condições estabelecidas no programa de concessão, cujo principal quesito é a realização

de no mínimo 10% das obras de duplicação:

BR-040/DF/GO/MG – Trecho Brasília/DF – Juiz de Fora/MG;

BR-050/GO/MG – Entroncamento BR-040 (Cristalina/GO) – Divisa MG/SP;

66

BR-060/153/262/DF/GO/MG – Trecho de 1.176,50 km das rodovias BR-060, BR-153 e BR-

262;

BR-163/MS – Divisa MT – Divisa PR; e

BR-163/MT – BR-163 e MT-407 do MS até o entroncamento com a MT-220.

Quanto à BR-101/BA e à BR-262/ES/MG, salienta-se que estes lotes rodoviários, após

adequação de escopo, foram objeto de Editais de Chamamento Público em 2015, para que empresas

interessadas apresentassem estudos de viabilidade técnica, visando subsidiar a concessão desses

trechos.

Com relação à BR-116/MG, o Ministério dos Transportes está adequando seu escopo a fim de

obter um melhor projeto que viabilize a concessão do trecho.

O avanço em direção ao cumprimento da meta agrega benefícios sociais como a eliminação de

gargalos, a ampliação da capacidade de transporte, a redução dos custos operacionais dos veículos, a

integração da malha viária estratégica, o aumento da competitividade nacional, o crescimento

sustentável, a geração de empregos e a arrecadação de tributos.

Quadro 05 - Objetivo fixado pelo PPA (1002)

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Ampliar a oferta da prestação de serviço aos usuários das ferrovias federais, propiciando mais segurança e

qualidade no deslocamento, por meio de contratos de concessão.

Código 1002 Órgão Ministério dos Transportes

Programa Transporte Ferroviário Código 2072

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

1

Realizar estudos para concessão de

10.417 km em trechos ferroviários

federais.

km 10.417

648 10.975 105%

Regionalização da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015*

c) Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Vetor Logístico Leste km 3.959 * 3.434 87%

2 Vetor Logístico Centro-Sudeste km

3.327 * 2.443 73%

3 Vetor Logístico Nordeste

Meridional

km

1.101 * 1.357

123%

4

Vetor Logístico Nordeste

Setentrional

km

400 * 446 115%

5 Vetor Logístico Sul km 1.150 * 1.868 162%

6 Vetor Logístico Centro-Norte km 480 * 1.427 297%

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

2 Implantar novo modelo de

concessão ferroviária - - * - -

Fonte: SIOP/Janeiro de 2016

67

*A meta realizada em 2015, por vetor logístico segregado, não poderá ser calculada dado que houve remanejamento entre os trechos

estudados, alterando o que foi realizado nos vetores logísticos. O cálculo é feito entre o realizado acumulado até 2014 (menos) o realizado

acumulado até 2015.

Análise Situacional do Objetivo:

Na década de 90, o Estado Brasileiro instituiu o Programa Nacional de Desestatização (PND),

por meio da Lei nº 8.031/1990 que foi revogada pela Lei nº 9.491/1997. Dentre os objetivos

apresentados pelo PND, estava a reordenação da posição estratégica do Estado na economia brasileira,

transferindo à iniciativa privada algumas atividades outrora exploradas pelo setor público.

Nesse sentido, a exploração do serviço público de transporte ferroviário e a exploração da

infraestrutura ferroviária foram objeto de descentralização estatal, por meio de outorga, que culminou

na celebração de contratos de concessão com vigência de até 30 (trinta) anos, podendo ser prorrogada

por igual período. Isso só foi possível a partir da edição do Decreto nº 473/1992 que incluiu a extinta

Rede Ferroviária Federal (RFF S/A) no PND. No que se refere ao modo ferroviário, o PND tinha os

seguintes objetivos básicos: a desoneração do Estado; a melhoria da alocação de recursos; o aumento

da eficiência operacional; o fomento ao desenvolvimento do mercado de transportes; e a melhoria da

qualidade dos serviços prestados.

Para o acompanhamento da evolução das concessionárias ferroviárias, o Poder Concedente

estabeleceu dois parâmetros: as metas regulamentares de produção e as metas regulamentares de

segurança.

Para avançar no processo de modernização da infraestrutura e da logística ferroviárias do país,

o Governo Federal, em agosto de 2012, lançou o Programa de Investimentos em Logística (PIL),

visando ampliar os investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes. Nesse sentido,

foram apresentadas as prioridades do Governo Federal no que se refere ao modo ferroviário, quais

sejam: concessão das novas estradas de ferro construídas; indução de novos investimentos no âmbito

das concessões já existentes; e fomento e garantia da interoperabilidade do Subsistema Ferroviário

Federal (SFF).

A Primeira Etapa do PIL contemplava a construção de novas Estradas de Ferro (EF),

perfazendo cerca de 10 mil quilômetros de ferrovia a serem construídas em bitola larga. A intenção

inicial era permitir a exploração dessas novas malhas ferroviárias federais por meio de um novo

modelo de concessão, o qual ficou conhecido como Modelo Horizontal. Esse modelo previa a

separação entre a prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas e a atividade de construção,

manutenção e exploração da infraestrutura ferroviária. O modelo previa também a prestação do serviço

de transporte ferroviário de cargas pelos Operadores Ferroviários Independentes (OFI) em regime de

competição no SFF.

Em junho de 2015, o Governo Federal anunciou a Segunda Etapa do PIL, a qual considera o

aperfeiçoamento do modelo de concessão já existente (Modelo Vertical), permitindo que os OFI

adquiram capacidade ociosa diretamente das concessionárias verticais, estimulando, assim, a

interoperabilidade do SFF. A Segunda Etapa do PIL inclui a concessão de novas ferrovias e novos

investimentos em concessões existentes. Essas ações totalizam R$ 86,4 bilhões de investimentos

projetados.

Objetivando celebrar novos contratos de concessão com os agentes econômicos, o Governo

Federal almeja construir as seguintes Estradas de Ferro:

68

Lucas do Rio Verde/MT – Sinop/MT – Miritituba/PA (com estimados 1.100 km – a construir);

Ouro Verde de Goiás/GO – Estrela d’Oeste/SP (682 km – em obras), integrante da Ferrovia

Norte Sul, e trecho Estrela d’Oeste/SP – Três Lagoas/MS (288 km – a construir), totalizando

cerca de 970 km;

Porto Nacional/TO – Anápolis/GO (855 km – concluído) e Açailândia/MA – Barcarena/PA

(575 km – a construir), totalizando cerca de 1.430 km, ambos integrantes da Ferrovia Norte

Sul;

Rio de Janeiro – Espírito Santo, com aproximadamente 580 km; e

Campinorte/GO – Lucas do Rio Verde/MT – Sapezal/MT – Porto Velho/RO – Peru, integrantes

da Ferrovia Bioceânica, com aproximadamente 3.500 km, a construir no lado brasileiro, cuja

conexão ao litoral peruano permitirá acesso aos mercados asiáticos. Já se encontra concluído o

Projeto Básico para o trecho Lucas do Rio Verde/MT - Campinorte/GO (900 km).

A indução de novos investimentos no âmbito das concessões ferroviárias já existentes conta

com o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária

(REPORTO) (Lei nº 11.033/2004) e o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da

Infraestrutura (REIDI) (Lei nº 11.488/2007).

Por fim, a interoperabilidade do Subsistema Ferroviário Federal, assegurada por meio do

compartilhamento da infraestrutura ferroviária, na modalidade de Tráfego Mútuo (TM) e de Direito

de Passagem (DP), será fomentada aos novos Operadores Ferroviários Independentes na prestação de

serviços, mediante autorização, em qualquer ponto do SFF.

Meta 1: Implantar novo modelo de concessão ferroviária

O novo modelo de concessão ferroviária proposto originalmente pelo Governo Federal e

descrito anteriormente (Modelo Horizontal) previa, dentre outras premissas, a possibilidade de

prestação do serviço público de transporte ferroviário de cargas por meio dos Operadores Ferroviários

Independentes (OFI), serviço esse desvinculado da exploração da infraestrutura ferroviária (vide Lei

nº 12.743/2012).

Cumpre dizer que os OFI poderão atuar em regime de competição com as concessionárias

ferroviárias verticais no âmbito do Subsistema Ferroviário Federal (SFF).

Para a viabilização da implantação do Modelo Horizontal, seria necessária a aquisição, pela

VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, de capacidade operacional das concessionárias

horizontais, bem como aquisição de capacidade ociosa das concessionárias verticais, para posterior

oferta pública aos OFI.

Contudo, a implantação do novo modelo de concessões ferroviárias mostrou-se incompatível

com o agravamento das condições fiscais e econômicas enfrentadas pelo país, haja vista o grande

esforço financeiro que seria exigido da União, caso se optasse pela adoção do modelo horizontal. O

modelo horizontal previa alocar a assunção de todos os riscos econômicos dessa operação à VALEC,

a quem caberia o ônus de assumir o risco de demanda, garantindo a remuneração do capital investido

pelas concessionárias horizontais.

69

Nesse cenário, optou-se pelo aperfeiçoamento do atual Modelo Vertical de concessão

ferroviária, equiparando os Operadores Ferroviários Independentes às atuais concessionárias verticais

para fins de aquisição e uso da capacidade ociosa existente no Subsistema Ferroviário Federal. Assim,

esses operadores poderão celebrar Contratos Operacionais Específicos (COE) diretamente com as

concessionárias verticais, visando ao compartilhamento da infraestrutura ferroviária federal que lhe é

concedida, o qual poderá ocorrer na modalidade de Tráfego Mútuo (TM) e de Direito de Passagem

(DP). Importante consignar que esses COE regularão os direitos e as obrigações das partes referentes

aos aspectos técnicos, econômicos, de segurança, de utilização de capacidade, dentre outros.

O aperfeiçoamento do referido modelo de concessão passa, necessariamente, por adequações e

revisões: do Decreto nº 8.129/2013, que institui a política de livre acesso ao Subsistema Ferroviário

Federal e dispôs sobre a atuação da Valec para o desenvolvimento dos sistemas de transporte

ferroviário; do Decreto nº 8.134/2013, que estruturou a Valec para a execução das atividades de

desenvolvimento dos sistemas de transporte ferroviário; da Resolução ANTT nº 3.695/2011, que

aprovou o Regulamento das Operações de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo no Subsistema

Ferroviário Federal; e da Resolução ANTT nº 4.348/2014, que aprovou o Regulamento do Operador

Ferroviário Independente para a prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas não associado

à exploração da infraestrutura ferroviária.

Meta 2: Realizar estudos para a concessão de 10.417 km em trechos ferroviários federais

A Meta 2 referente ao Objetivo 1002 abrange os estudos do seguintes trechos ferroviários:

Tabela 12 – Estudos para Concessão – Meta 2 – Objetivo 1002

Lote de Estudo - PIL Extensão (Km) Situação do Estudo

1 Açailândia - Barcarena 457 Concluído

2 Estrela D'Oeste - Dourados 659 Concluído

3 Lucas do Rio Verde - Campinorte 883 Concluído

4 Maracaju - Lapa 989 Concluído

5 Nova Iguaçu - Vila Velha 572 Concluído

6 Feira de Santana - Ipojuca 882 Concluído

7 Prudente de Morais – Campos dos Goytacazes* 648 Concluído

8 Anápolis - Corinto 775 Concluído

9 Mairinque - Rio Grande 1653 Concluído

10 Belo Horizonte - Candeias 1102 Concluído

11 Lapa - Paranaguá - Pontal do Paraná 198 Concluído

12 Ferroanel Norte (Perus - Jundiaí; Perus -

Manoel Feio) - A licitar

13 Feira de Santana - Juazeiro - Parnamirim 621 Concluído

14 Ferrovia Norte Sul (Ouro Verde - Estrela

D'Oeste; Porto Nacional - Anápolis) 1536 Concluído

TOTAL 10.975

Fonte: ANTT/SUFER/janeiro de 2016.

70

*Substituiu o trecho Corinto – Campos.

As metas previstas e realizadas para o Objetivo 1002 podem ser visualizadas no quadro a

seguir:

Tabela 13 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 1002

Descrição Da Meta

2012 - 2015

Unidade

De

Medida

Meta

Prevista

2012 - 2015

Meta Realizada Até % Da Meta

Total 2012-

2015

Realizada

Fonte Das

Informações 2012 2013 2014 2015

Realizar estudos para a

concessão de 10.417 km

em trechos ferroviários

federais

Km 10.417 0 10.327 10.975 10.975 105,36% SIOP/Janeiro

de 2016.

Fonte: ANTT/SUFER/janeiro de 2016.

Até 2015, foram realizados estudos de viabilidade em 10.975,0 km, conforme quadro acima.

Vale ressaltar que os trechos Ouro Verde – Estrela d'Oeste (681 km) e Porto Nacional – Anápolis (855

km), pertencentes à Ferrovia Norte Sul, apesar de já terem seus estudos realizados anteriormente à

criação do Programa de Investimentos em Logística (PIL), foram readequados ao novo programa.

Destaca-se também, que o trecho Prudente de Morais – Campos dos Goytacazes substituiu o trecho

inicialmente proposto, Corinto – Campos.

Quanto ao trecho do Ferroanel Norte (Perus-Jundiaí; Perus-Manoel Feio), em 2015 foi firmado

Termo de Compromisso entre a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a empresa

Desenvolvimento Rodoviário S/A (DERSA) para realização dos estudos técnicos ao planejamento do

Tramo Norte do Ferroanel Metropolitano de São Paulo contemplando: elaboração dos estudos

ambientais para fins de elaboração do EIA/RIMA; elaboração do Projeto Básico de Engenharia.

Entre os meses de Maio a Outubro de 2015, a DERSA conduziu um estudo comparativo de

implementação do Ferroanel Norte em via dupla versus via singela, baseando-se no incremento de

tráfego esperado no plano logístico de transporte da Região Metropolitana de São Paulo.

O Ministério dos Transportes, em dezembro de 2015, solicitou a alteração no nível de

detalhamento dos estudos em consonância com os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI),

fato que ensejou a necessidade de um Termo Aditivo ao TC nº 001/15, ora em fase de celebração.

Após o ajuste serão contratados os serviços para elaboração de Projeto de Engenharia. A elaboração

dos estudos ambientais que subsidiam a produção do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de

Impacto Ambiental (EIA/RIMA) está em fase de licitação pela DERSA, com a abertura do edital de

chamamento tendo ocorrido em 29/12/2015.

Com a consolidação do PIL, objetiva-se implantar no Brasil um sistema de transporte integrado,

e de maior capacidade, com articulação entre os modais logísticos e as cadeias produtivas.

Quadro 06 - Objetivo fixado pelo PPA (148)

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Fomentar a adequação dos trechos ferroviários existentes, os quais limitam a integração da malha e o

crescimento da capacidade, por meio de alteração de bitola, mudança de geometria ou duplicação de linhas

71

Código 148 Órgão Ministério dos Transportes

Programa Transporte Ferroviário Código 2072

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada até

2015

d) %

Realização

(c/a)

1 Adequar 150 km de trechos

ferroviários km 150 36,25 169,70 113%

Regionalização da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b)Realizada

em 2015

c)Realizada até

2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Vetor Logístico Centro - Norte km 150 36,25 169,70 113% Fonte: SIOP/Janeiro de 2016.

Análise Situacional do Objetivo:

A malha ferroviária brasileira se desenvolveu ao longo do tempo com características distintas,

o que não favorece a integração de trechos ferroviários e de regiões do país e reduz o número potencial

de rotas que clientes e operadores poderiam utilizar.

Diferentes padrões e alternativas de traçado, raios de curvatura e principalmente bitolas foram

adotados (a bitola é um termo ferroviário para designar a distância entre as faces internas dos trilhos

sobre os quais os trens trafegam), para que se viabilizassem, à época, novas ferrovias pela iniciativa

privada e governamental, a partir de cenários econômicos restritivos para o investimento em

infraestrutura ferroviária.

Com a mudança para um cenário econômico mais propício, no início da década de 70, optou-

se por padronizar a expansão da nossa malha férrea em bitola larga. Este novo conceito ganhou força

devido à aptidão desta bitola para a maior produtividade do transporte ferroviário. Com a implantação

de um terceiro trilho, tornando a via férrea em bitola mista; com a mudança de geometria ou a

duplicação de linhas e ampliação de trechos em bitola larga, fortalecem-se as ligações entre as regiões

brasileiras.

Existe um plano de investimentos e/ou recuperação de ativos, o qual visa ao aumento de

capacidade e melhoria na segurança operacional dos trechos ferroviários, embasado pela pactuação de

metas de desempenho, dentre as quais, o aumento no volume de transporte e a redução no índice de

acidentes. Neste contexto as concessionárias estão implementando os seguintes projetos:

1) Malha concedida à TLSA: as obras da ferrovia Nova Transnordestina foram subdividas

em vários trechos, em diferentes estágios de execução. A nova previsão de entrega para a obra

completa é dezembro de 2018. Até o momento, as obras se desenvolvem com aproximadamente 55%

de execução física do total do empreendimento. O Trecho Missão Velha – Salgueiro, com 96 km de

extensão, e o trecho Salgueiro – Trindade, com 163 km de extensão, estão em fase de conclusão. O

Trecho Missão Velha – Pecém, com 526 km de extensão, já iniciou as obras. O Trecho Eliseu Martins

- Trindade, com 423 km de extensão, está com as obras em andamento. O Trecho Salgueiro – Porto de

Suape, com 544 km de extensão, está com as obras paralisadas.

2) Malha concedida à ALLMS: a Concessionária desenvolve projetos no Estado do Rio

Grande do Sul para a reativação do tráfego ferroviário comercial, no âmbito da Deliberação ANTT nº

302/2012, entre os pátios de: Dilermando de Aguiar e Santiago, Santiago e São Luiz Gonzaga, Cruz

Alta e Passo Fundo, Maringá e Cianorte, Santiago e São Borja, Marques dos Reis e Joaquim Murtinho,

72

Mafra e Porto União, Porto União e Passo Fundo, Ramal de Cachoeira do Sul, Santo Ângelo e São

Luiz Gonzaga e Entroncamento e Livramento. Os serviços de reativação estão em andamento.

3) Malha concedida à ALLMN: a Ferrovia no trecho Alto Araguaia - Rondonópolis

encontra-se em operação.

4) Malha concedida à FCA: o projeto de modernização da ligação ferroviária entre Horto

Florestal (Belo Horizonte/MG) e General Carneiro (Sabará/MG) encontra-se concluído.

5) Malha concedida à EFVM: as obras de melhoria operacional e capacitação da ferrovia

entre Barão de Cocais e Santa Bárbara, em Minas Gerais, estão suspensas em virtude da realocação de

investimentos na Malha Ferroviária.

6) Malha concedida à MRS: encontram-se concluídas as obras de duplicação entre

Valongo (SP) e Perequê (SP) e as obras da Segregação Leste, entre Manoel Feio/SP e Suzano/SP.

7) Malha concedida à EFC: as obras de duplicação do projeto de Capacitação Logística

Norte, entre o Porto de Ponta da Madeira (MA) e Parauapebas (PA), estão em andamento, com

previsão de conclusão em dezembro de 2018.

Meta - Adequar 150 km de trechos ferroviários

Foi alcançado 113% da meta, com a execução (até dezembro de 2015) de um total de 169,7 km

de via, considerando todos os segmentos do Projeto Capacitação Logística Norte CLN S11D, que

inclui as fases CLN 150 e S11D Expansão Estrada de Ferro Carajás.

A extrapolação da meta se deu em razão da Concessionária impor um ritmo mais acelerado da

obra em relação ao inicialmente previsto.

Adequação de Ferrovia – Estrada de Ferro Carajás/MA/PA

O projeto de duplicação da linha singela, Estrada de Ferro Carajás - EFC, entre Parauapebas

(PA) e São Luís (MA) - Programa de Capacitação Logística Norte (CLN 150 MTPA) - tem sua

implantação em 221 km dos 891,4 km da ferrovia. Foi autorizado pela Resolução ANTT nº 3.728/11

de 19 de outubro de 2011.

O projeto de implantação pela EFC, com extensão de 221 km, tem sua execução em duas fases.

Na primeira fase, denominada Fase 1 – 150 MTPA, estão sendo duplicados os segmentos 6 -7, 20 –

21, 24 – 25, 27 – 28, 30 – 31, 36 –37, 37 – 38, 47 – 48, 48 – 49 e 53 – 54 com toda a infraestrutura de

via permanente, de sinalização e telecomunicações. Os demais segmentos serão duplicados na segunda

fase, denominada S11D. O projeto prevê a construção de 5 (cinco) pontes ferroviárias e 1 (um) viaduto

ferroviário.

As obras evoluem com grande mobilização de pessoal e maquinário, de acordo com os projetos

autorizados pela ANTT. Os segmentos 6–7 com 15,142 km, 24–25 com 18,134 km,26-27 com 12,64

km, 27–28 com 14,444 km e 37–38 com 2,7 km encontram-se prontos e em operação. Até o final do

ano de 2014 tinha sido executado um total de 133,45 km de via, considerando todos os segmentos do

CLN S11D (CLN 150 e S11D Expansão EFC).

73

Ao final do ano de 2015, a situação é de aproximadamente 40% da Estrada de Ferro Carajás

concluída. Em relação ao Trecho 1 (km 000 ao 265) o percentual é de aproximadamente 34%. O trecho

2 (km 265 ao 633) e o trecho 3 (km 633 ao 892), apresentam, respectivamente, avanço físico de 44%

e 24%. Foram concluídos total ou parcialmente os seguintes segmentos: 11-12, 20-21, 53-54, 55-56,

15-16 e 57-58, somando-se 36,25 km de via férrea.

74

3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da

unidade

PROGRAMA 2072 – TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Quadro 07 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da

UPC – OFSS (2348)

Identificação da Ação

Código 26.125.2072.2348.0001 Tipo: Atividade

Descrição Fiscalização da Exploração da Infraestrutura Ferroviária

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Transporte Ferroviário

Código: 2072 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do

exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 16.375.437,00 16.375.437,00 3.856.158,81 3.274.240,04 3.211.434,88 62.805,16 581.918,77

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Concessionária Fiscalizada Unidade 12 - 12

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro Valor Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 5.510.659,64 2.530.487,14 0,00 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

O orçamento da Ação permaneceu inalterado no exercício. A execução orçamentária e

financeira apresentou um baixo percentual, com pouco mais de 23% em relação à dotação aprovada.

Do montante empenhado – R$ 3.856.158,81– houve liquidação em termos percentuais de 84,9%,

resultando em inscrição de Restos a Pagar Não Processados - RAP de R$ 581.918,77, ao final de 2015.

O principal fator para a baixa execução foi a impossibilidade de contratação prevista para

ocorrer ainda no exercício, visto que não houve tempo hábil para realização dos ajustes recomendados

pelo órgão jurídico da Agência, restando alguns pontos pendentes de adequação ao final de 2015, o

que impossibilitou sua efetivação naquele exercício. O valor que seria utilizado na contratação,

estimado em R$ 11.400.000,00, traria um impacto considerável na execução da Ação.

Com a evidência da não realização da despesa, e considerando o corte orçamentário atribuído

à Agência, os limites fixados para aquela Ação foram objeto de remanejamento de forma a se

contemplar outras despesas igualmente prioritárias.

75

A Ação 2348 está voltada atualmente para trechos já concedidos e futuramente contemplará

aqueles que estão em processo de concessão.

A meta física foi realizada em sua totalidade, representado um atingimento de 100% do previsto

na LOA. A fiscalização realizada no decorrer de 2014 contemplou todas as concessões ferroviárias,

em número de doze, incluindo a subconcessão da VALEC (Ferrovia Norte-Sul).

A existência de Restos a Pagar Não Processados relativa a exercícios anteriores deve-se às

despesas que dão suporte e apoio à fiscalização, mas que não interferem diretamente na contabilização

da meta física da Ação. Já quanto ao saldo existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto

8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.

Em virtude desse Decreto, que dispõe sobre o bloqueio dos restos a pagar inscritos até o

exercício de 2014, os saldos das notas de empenho inscritos em RP até o dia 31/12/2014 foram

bloqueados automaticamente e transferidos para a conta contábil 63.151.0000 – RPNP a Liquidar

Bloqueados por Decreto.

Após manifestação das áreas da Agência, bem como de suas Unidades Regionais, quanto à

intenção do desbloqueio desses restos a pagar, foram desbloqueados os saldos que seriam utilizados

foram desbloqueados, sendo que os demais, conforme o parágrafo 4º do Art. 2º do referido Decreto,

seriam cancelados automaticamente pela STN, motivo pelo qual o cancelamento manual não foi

providenciado.

Ocorre que, o saldo permanece em função das prorrogações desse prazo, que, conforme a

última alteração do Dec. 8551/2015, será até fevereiro/2016.

A Superintendência de Infraestrutura e Serviço de Transporte de Cargas – SUFER é a

responsável, no âmbito da ANTT, por gerir e fiscalizar 14 contratos de concessão ferroviária e 1

Contrato de Subconcessão, entre eles estão a América Latina Logística Malha Norte S.A, América

Latina Logística Malha Oeste S.A., América Latina Logística Malha Paulista S.A., América Latina

Logística Malha Sul S.A., Estrada de Ferro Carajás, Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A., Estrada de

Ferro Vitória a Minas, Ferrovia Centro-Atlântica S.A., Ferrovia Tereza Cristina S.A., Ferrovia

Transnordestina Logística S.A., MRS Logística S.A., Transnordestina Logistica S.A., VALEC S.A. -

Ferrovia de Integração Oeste-Leste, VALEC S.A. - Ferrovia Norte Sul (FNSTN e FNSTC) e a

Subconcessionária Ferrovia Norte e Sul.

O plano de fiscalização objetiva orientar as atividades de fiscalização, no sentido de

acompanhar a prestação dos serviços de transportes de cargas outorgados, de maneira que, via de regra,

e para determinado trecho de linha, tais atividades contemplem as verificações relativas ao estado de

conservação e de segurança das vias férreas, juntamente com as observações do estado de conservação

dos ativos arrendados (edificações, vagões, locomotivas e outros), das operações dos trens e ainda, das

condições das oficinas de manutenção do material rodante.

Dentro de sua atuação de Fiscalização, são considerados dois parâmetros: o desempenho

operacional e o desempenho econômico-financeiro.

Quanto ao desempenho operacional, foram realizadas 150 fiscalizações no ano de 2015 e,

assim, inspecionou-se 12 Concessionárias do transporte público ferroviário de cargas, 1

Subconcessionária e 03 Autorizatárias totalizando a inspeção de 24.425 km de via permanente. Esses

ciclos de fiscalizações programadas ocorrem anualmente, além das inspeções pontuais. Quanto aos

76

contratos de Concessão junto a VALEC S.A. - Ferrovia de Integração Oeste-Leste e Transnordestina

Logística S.A. não há acompanhamento operacional, pois as mesmas encontram-se, em construção.

Vale ressaltar, que além das fiscalizações rotineiras, realizaram-se as inspeções do trecho

Gurupi/TO – Anápolis/GO, da Ferrovia Norte-Sul; do contorno Ferroviário de Araraquara, da América

Latina Logística (ALL) – Malha Paulista; e da segregação Leste da MRS Logística, que culminaram

com a abertura ao tráfego público ferroviário de cargas nos referidos trechos.

A fiscalização econômico-financeira ordinária é efetuada pela Superintendência em dois ciclos

semestrais, que se encerram em 31 de maio e 30 de novembro, segundo o que prevê o Manual de

Fiscalização Econômico-Financeira, aprovado pela Deliberação nº 121, de 15 de abril de 2015. São

verificados de dezessete a trinta e um itens de fiscalização para cada concessionária, a depender das

obrigações contratuais, legais e regulamentares a que estão sujeitas. Aquelas que fizerem jus, ou seja,

(tiverem a totalidade dos itens de fiscalização avaliados como regulares ou regulares com ressalva)

terão seus Atestados de Regularidade emitidos naquelas duas datas.

No ano de 2015, foram fiscalizados 14 contratos de concessão ferroviária e 1 contrato de

subconcessão, correspondendo a 100% das outorgas de exploração da infraestrutura ferroviária. Para

o ano de 2016 está sendo finalizada a sétima revisão do Manual de Fiscalização Econômico-Financeira.

Quadro 08 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da

UPC – OFSS (869U)

Identificação da Ação

Código 26.125.2072.869U.0001 Tipo: Atividade

Descrição

Fiscalização de Bens Operacionais e Gestão dos Contratos de Arrendamento das Malhas

Ferroviárias

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Transporte Ferroviário

Código: 2072 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 5.000.000,00 5.000.000,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Bem Fiscalizado % 12 - 9,33

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro Valor Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 1.524.181,25 627.868,64 813.366,37 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

77

Não houve execução na Ação, pois em razão do corte orçamentário, e considerando os limites

para empenho e pagamento concedidos à Agência, fez-se necessária a reprogramação das despesas a

serem atendidas. Assim, o limite disponibilizado foi remanejado para a Ação 2000 – Administração

da Unidade, viabilizando a execução de despesas que se faziam imprescindíveis.

Com relação à meta física, foi cumprido o percentual previsto, ocorrendo a fiscalização de

9,33% dos bens arrendados, considerando edificações, pátios, terrenos, vagões e locomotivas. Foram

realizadas inspeções em 2.518 bens imóveis e 2.667 bens móveis, totalizando 5.185 bens ativos, além

de outras estruturas operacionais. Os procedimentos foram realizados pelas equipes alocadas na

Coordenações de Ferrovias – COFER nas Unidades Regionais.

O percentual apurado na realização da meta física desta Ação difere dos 12% registrados no

Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento – SIOP, devido à necessidade de reavaliação pela

área técnica responsável, o que ocorreu após o fechamento do sistema para atualização do módulo de

Acompanhamento Orçamentário, não permitindo alterações posteriores.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Fiscalização de Ativos Operacionais

A fiscalização dos bens operacionais, bem como a gestão dos contratos de arrendamento das

malhas ferroviárias em andamento, que são objeto da Ação Orçamentária, foram realizadas com

recursos da Ação 2348.

No âmbito dos ativos operacionais transferidos às concessionárias, que visam o cadastro,

acompanhamento e a gestão dos bens arrendados e os contratos de arrendamento das malhas

ferroviárias no ano de 2015, a fiscalização ocorreu no âmbito das 12 concessionárias, 1

subconcessionária e 3 autorizatárias.

Vale ressaltar que, além das fiscalizações rotineiras, foram realizadas as inspeções do trecho

Gurupi/TO – Anápolis/GO, da Ferrovia Norte-Sul; do contorno Ferroviário de Araraquara, da América

Latina Logística (ALL) – Malha Paulista; e da segregação Leste da MRS Logística, que culminaram

com a abertura ao tráfego público ferroviário de cargas nos referidos trechos.

Quanto os Contratos referentes à VALEC S.A. - Ferrovia de Integração Oeste-Leste e

Transnordestina Logística S.A. não há acompanhamento operacional, pois encontram-se, em

construção e ainda não há Contratos de Arrendamentos firmados entre essas e a ANTT.

Fiscalização dos Ativos Ferroviários

78

Regimentalmente, uma das atribuições da ANTT, no âmbito das concessões do transporte

ferroviário de cargas, é a fiscalização da prestação de serviços ferroviários e da manutenção e reposição

dos ativos arrendados

As atividades de fiscalização ferroviária são, atualmente, desempenhadas pelas Coordenações

de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviários de Cargas – COFER’s, sediadas nas Unidades

Regionais dos Estados do Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Eventualmente,

quando necessário, também há apoio da equipe técnica do Núcleo de Planejamento e

Acompanhamento de Fiscalização – NUPAF, lotado em Brasília.

Para bem atender a esse universo a ser fiscalizado, optou-se por dividir as atividades de

fiscalização em quatro grupos:

Grupo 1: via permanente;

Grupo 2: ativos (bens móveis e imóveis arrendados);

Grupo 3: operacional (CCO, inspeção embarcada na locomotiva, inspeção de pátios e oficinas,

entre outros);

Grupo 4: implantação e acompanhamento de plano de risco (em passagens em nível) e

inspeções eventuais.

Em atendimento à determinação da Diretoria Colegiada da Agência, a realização da inspeção

de ativos faz-se separadamente da inspeção de via permanente.

É importante observar, que os trechos a serem fiscalizados dentro da área de atuação de cada

COFER, possuem características próprias que devem ser levadas em consideração no planejamento da

fiscalização, tais como segmentos com grande intensidade de tráfego, e outros com pouca ou nenhuma

utilização, mas que possuem grande quantidade de bens arrendados, e portanto necessitam ser

fiscalizados, face à obrigação da concessionária em zelar pelo patrimônio público arrendado.

No exercício de 2015, foram emitidos 154 relatórios de inspeções, entre programadas e

eventuais. Emitiu-se 140 notificações solicitando providências das concessionárias para solução de

deficiências constatadas em inspeções realizadas (Programadas e Eventuais).

No âmbito das COFER’s foram emitidas um total de 208 Notificações de Infração/Auto de

Infração e, ao longo do ano em questão, foram emitidas 103 Notificações de Aplicação de Penalidade

(NAP).

Os trechos inspecionados podem ser observados nos quadros discriminados, por cada COFER,

apresentados a seguir.

79

Tabela 14 - Trechos inspecionados pela COFER CE

80

Tabela 15 - Trechos inspecionados pela COFER RS

81

Tabela 16 - Trechos inspecionados pela COFER MG

82

Tabela 17 - Trechos inspecionados pela COFER SP

Quadro 09 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da

UPC – OFSS (128D)

Identificação da Ação

Código 26.783.2072.128D.0001 Tipo: Projeto

Descrição Estudos para a Implantação do Trem de Alta Velocidade - TAV

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Transporte Ferroviário

Código: 2072 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

83

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 1.000.000,00 1.000.000,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Estudo Realizado Unidade 5 - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro Valor Liquidado

Valor

Cancelado

Descrição da

Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Os recursos alocados para 2015 deram sustentação às negociações do Contrato de Empréstimo

nº 2681/OC-BR – Programa de Apoio ao Fortalecimento Institucional da ANTT para a Gestão do

Transporte Ferroviário, que encontra-se em processo de contratação junto ao BID.

Os trâmites para assinatura do citado contrato estão sendo conduzidos pelo Ministério dos

Transportes, ANTT e EPL. Está sendo discutido entre ANTT, EPL, BID, PGFN e SEAIN o ajuste do

objeto do contrato, priorizando nos estudos para modelagem de concessão os projetos de Parceria

Público-Privada nos setores ferroviário e rodoviário. Após esses ajustes e aprovação pelo BID e PGFN,

deverá ser encaminhado ao Senado Federal para aprovação da operação de crédito.

PROGRAMA 2075 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Quadro 10 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da

UPC – OFSS (20UB)

Identificação da Ação

Código 26.782.2075.20UB.0001 Tipo: Atividade

Descrição Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Transporte Rodoviário

Código: 2075 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira Nº do

subtítulo/

Localizado

r

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 45.975.328,00 45.975.328,00 35.968.381,75 20.988.623,00 20.432.061,70 556.561,30 14.979.758,75

Execução Física da Ação

84

Nº do

subtítulo/

Localizado

r

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Veículo Fiscalizado Unidade 12.573.167 - 16.930.373

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizad

or

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 21.830.264,67 10.477.528,11 665.424,66 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Para viabilizar a execução individualizada por tipo de fiscalização foram criados Planos

Orçamentários distintos para a Ação Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário – 20UB, que

foi subdividida em dois planos orçamentários: PO 0001 - Fiscalização dos Serviços de Transporte

Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros, e PO 0002 - Fiscalização dos Serviços de

Transporte Rodoviário de Cargas.

A dotação incialmente alocada não sofreu alteração orçamentária e o corte, devidos aos limites

de movimentação de empenho atribuídos à Agência, foi acima de 20%, alcançando a quantia de R$

9.770.957,00.

Dos recursos aprovados na Ação, o montante empenhado de R$ 35.968.381,75 representou

uma execução de 78,23%. Considerando a execução do limite de movimentação e empenho fixados,

o desempenho da ação foi de 99,34%. Do valor empenhado, R$ 14.979.758,75 foram inscritos em

Restos a Pagar Não Processados, representando um percentual de 41,64%.

O percentual de inscrição de Restos a Pagar Não Processados deve-se, em sua maioria, aos

baixos limites financeiros impostos à Agência no exercício de 2015.

A execução das despesas inscritas em RAP nos exercícios anteriores é relativa ao suporte e

apoio à fiscalização, e não interfere diretamente na contabilização da meta física da ação. Já quanto ao

saldo existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser

objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.

Em relação à execução física da ação “Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário

Interestadual e Internacional de Passageiros” (26.782.2075.20UB.0001 - PO 0001) não foi possível

realizar a reprogramação da meta informada no 1º semestre de 2014 para o exercício de 2015, a saber

303.082 procedimentos de fiscalização, uma vez que o valor final especificado para a meta de 2015 é

estabelecido no Plano Anual de Fiscalização que tem sua elaboração e aprovação no 2º semestre de

2014 e o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP) não permitiu neste período a

realização de ajustes nos valores conforme anos anteriores. Sendo assim, registra-se que o valor correto

da meta para o exercício de 2015 é de 511.205 procedimentos de fiscalização.

Foram realizados, em 2015, 511.043 procedimentos de fiscalização do Transporte Rodoviário

Interestadual e Internacional de Passageiros (TRIIP). O resultado obtido representa execução de

99,97% em relação à meta física para o período (511.205 procedimentos de fiscalização). Essas

fiscalizações resultaram na lavratura de 49.486 autos de infração.

85

A partir de 2015, as fiscalizações dos serviços de TRIIP passaram a ser contabilizadas pelo

indicador “procedimentos de fiscalização” em substituição ao indicador “veículos fiscalizados”

utilizados até então.

Além da fiscalização de veículos, a prestação de serviços de transporte também demanda a

fiscalização de outros elementos igualmente importantes de forma a garantir que os usuários tenham

acesso a um serviço de qualidade. Assim, além da fiscalização de veículos, que verifica as condições

gerais dos veículos, itens e equipamentos obrigatórios, documentação e situação cadastral, são

verificadas informações sobre a oferta de serviços em sítios eletrônicos e outros meios de divulgação

utilizados pela transportadora e comparadas com as informações cadastradas no(s) sistema(s) da

ANTT. Os serviços prestados pela transportadora são verificados desde sua contratação até o

embarque, incluindo a conformidade da estrutura de venda de bilhetes nos guichês dos terminais. São

verificados os procedimentos de embarque e desembarque de passageiros. São verificados também

itinerário, frequência, lotação, cumprimento do esquema operacional, procedimentos dos prepostos em

geral, jornada de trabalho dos motoristas e o cumprimento das exigências legais relacionadas ao

serviço de atendimento ao consumidor (SAC) das transportadoras.

Por sua vez, referente à ação “Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário de Carga”

(26.782.2075.20UB.0001 - PO 0002) não foi possível realizar a reprogramação da meta informada no

1º semestre de 2014 para o exercício de 2015, a saber 12.270.085 procedimentos de fiscalização, uma

vez que o valor final especificado para a meta de 2015 é estabelecido no Plano Anual de Fiscalização

que tem sua elaboração e aprovação no 2º semestre de 2014 e o Sistema Integrado de Planejamento e

Orçamento (SIOP) não permitiu neste período a realização de ajustes nos valores conforme anos

anteriores. Sendo assim, registra-se que o valor correto da meta para o exercício de 2015 é de

14.784.431 procedimentos de fiscalização.

Foram realizados 16.419.330 procedimentos de fiscalização no segmento Transporte

Rodoviário de Cargas (TRC) no ano de 2015. O resultado obtido representa execução de 111,06% da

meta para o período (14.784.431 procedimentos de fiscalização). A partir de 2015, as fiscalizações do

segmento Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) passaram a ser contabilizadas em procedimento de

fiscalização aplicado sobre uma operação de transporte realizada por Combinação de Veículos de

Cargas (CVC), independente da CVC ser composta por um ou mais veículos, seja unidade de tração,

reboque ou semi-reboque. Essas ações de fiscalização resultaram na lavratura de 212.751 autos de

infração.

Além das fiscalizações rotineiras, teve continuidade a Operação Safra com o objetivo de

contribuir para a chegada programada de veículos de transporte rodoviário de cargas ao Porto de

Santos, com ênfase na fiscalização do transporte de soja. Em 2015 essa operação foi realizada entre os

meses de fevereiro a abril, em seis pontos de fiscalização: Paranaíba/MS, Aparecida do Taboado/MS,

Araraquara/SP, Limeira/SP, Igarapava/SP e Corumbataí/SP, resultando em 11.725 procedimentos de

fiscalização e lavratura de 148 autos de infração.

Quadro 11 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da

UPC – OFSS (2907)

Identificação da Ação

Código 26.125.2075.2907.0001 Tipo: Atividade

Descrição Fiscalização da Exploração da Infraestrutura Rodoviária

86

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Transporte Rodoviário

Código: 2075 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados - 60.648.283,00 60.648.283,00 47.790.245,49 35.238.840,63 33.147.352,39 2.091.488,24 12.551.404,86

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada (*) Realizada

- Vistoria Realizada Unidade 2.016 672 657

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 7.906.433,57 3.112.962,29 307.680,85 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

O orçamento da Ação 2907 permaneceu inalterado no exercício. No entanto, sofreu restrição

em virtude do limite de movimentação e empenho disponível, havendo corte da ordem de

12.595.268,00, ou seja, mais de 20%.

A execução orçamentária representou um percentual de 78,8%. Considerando a execução do

limite de movimentação e empenho disponível atribuído, R$ 48.053.015,00, o desempenho da ação

foi de 99,4%. O valor liquidado ficou em 73,7% do valor empenhado e em consequência, foi inscrito

em Restos a Pagar o valor de R$ 14.642.893,10.

Em relação ao desempenho físico da ação 2907, ressalta-se que a meta prevista na LOA 2015

de 2.016 vistorias foi reprogramada, devido a alterações promovidas no Plano Anual de Fiscalização

2015, aprovado pela Portaria SUINF nº 265, de 26/12/2014, tendo em vista que a previsão inicial

ocorreu com base no Plano Anual de Fiscalização 2014, em meados de maio do mesmo ano. Assim

sendo, considerando a previsão reprogramada das 672 vistorias de fiscalização no ano de 2015, foram

realizadas 657 inspeções in loco, resultando em cumprimento de 98% da meta reprogramada, o que

pode ser considerado bastante satisfatório.

É importante apontar que, a partir do ano de 2013, houve alteração da metodologia de

fiscalização, com consequente mudança no respectivo escopo. O Plano Anual de Fiscalização passou

a considerar como completa a vistoria quando o trecho rodoviário for percorrido e verificado

integralmente, com a finalidade de garantir a efetividade da fiscalização do cumprimento das

obrigações contratuais das concessões.

Deve-se esclarecer que a previsão de um número menor de inspeções no ano de 2015 em

comparação com o ano de 2014 ocorreu em virtude de adequação das equipes de fiscalização ao

aumento de 40% do número de concessões a serem vistoriadas, ampliando de 15 para 21 trechos

rodoviários concedidos, sendo que estas acarretaram em um aumento de 96% na extensão a ser

87

fiscalizada, sem que houvesse incremento proporcional no número de agentes de fiscalização.

Ademais, há atividades específicas nas fases iniciais da concessão que não são consideradas inspeções

rotineiras, sendo que apenas estas fazem parte do escopo do Plano Anual de Fiscalização. No entanto,

esta redução do número de vistorias não prejudicou o acompanhamento das concessões, pois além do

auxílio prestado às equipes de fiscalização pelas empresas supervisoras contratadas pela ANTT, houve

a realização de ajustes nos procedimentos das atividades da fiscalização com a finalidade de adequá-

los à nova realidade da Agência.

A existência de RAP de exercícios anteriores deve-se às despesas que dão suporte e apoio à

fiscalização, mas não interferem diretamente na contabilização da meta física da ação, tendo a apuração

das vistorias realizadas se dado integralmente no fechamento dos respectivos exercícios. Já quanto ao

saldo existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser

objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.

Concessões Rodoviárias

1. BR-050/GO/MG

Em 06 de fevereiro de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos

Trabalhos Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez

por cento) da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº

4.652, de 01 de abril de 2015, publicada no DOU em 02 de abril de 2015, a Diretoria da ANTT

autorizou o início da cobrança de pedágio da BR-050/GO/MG - Entroncamento com a BR-040

(Cristalina/GO) - Divisa MG/SP sob Concessão da MGO Rodovias, a partir de 12 de abril de 2015.

2. BR-060/153/262/DF/GO/MG

Em 02 de abril de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos Trabalhos

Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez por cento)

da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº 4.747, de

11de junho de 2015, publicada no DOU em 17 de junho de 2015, a Diretoria da ANTT autorizou o

início da cobrança de pedágio da BR-060/153/262/DF/GO/MG sob Concessão da CONCEBRA -

Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S. A., a partir de 27 de junho de 2015.

3. BR-163/070/MT

Em 17 de abril de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos Trabalhos

Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez por cento)

da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº 4.811, de

26 de agosto de 2015, publicada no DOU em 27 de agosto de 2015, a Diretoria da ANTT autorizou o

início da cobrança de pedágio, da BR-163/MT - BR-163 e MT-407 do MS até o entroncamento com a

MT-220 sob Concessão da CRO – Concessionária Rota do Oeste S. A., a partir de 06 de setembro de

2015.

88

4. BR-163/MS

Em 06 de maio de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos Trabalhos

Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez por cento)

da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº 4.826, de

03 de setembro de 2015, publicada no DOU em 04 de setembro de 2015, a Diretoria da ANTT

autorizou o início da cobrança de pedágio da BR-163/MS - Início na divisa com o estado do MT e

término na divisa com o PR sob Concessão da MS VIA – Concessionária de Rodovia Sul-

Matogrossense S. A., a partir de 14 de setembro de 2015.

5. BR-040/DF/GO/MG

Em 19 de junho de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos

Trabalhos Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez

por cento) da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº

4.787, de 17 de julho de 2015, publicada no DOU em 20 de julho de 2015, a Diretoria da ANTT

autorizou o início da cobrança de pedágio da BR-040/DF/GO/MG - Trecho Brasília-DF - Juiz de Fora-

MG sob Concessão da Via 040 – Concessionária BR 040 S. A., a partir de 30 de julho de 2015.

6. BR-153/GO/TO

Em 02 de dezembro de 2015, a Comissão de Vistoria realizou a vistoria em campo para

verificação dos parâmetros de desempenho previstos no PER. A Comissão verificou o não

cumprimento da fase dos Trabalhos Iniciais no trecho Anápolis/GO (BR-060) até Aliança do

Tocantins/TO (TO-070) sob Concessão da Concessionária de Rodovias Galvão BR 153 SPE S.A., com

a consequente notificação desta Concessionária referente às inconformidades detectadas para a

realização das devidas correções.

7. BR-101/RJ – Ponte Rio-Niterói

Em 18 de maio de 2015, a Concessionária Ponte Rio-Niterói S.A. – ECOPONTE assinou o

Contrato de Concessão do trecho de 13,2 km, compreendido pela Ponte Rio-Niterói e respectivos

acessos, com prazo de concessão de 30 anos. Por meio da Resolução ANTT nº 4.706, de 26 de maio

de 2015, publicada no DOU em 27 de maio de 2015, a Diretoria da ANTT autorizou o início da

cobrança da Rodovia BR-101/RJ, trecho acesso à Ponte Presidente Costa e Silva (Niterói) - Entr. RJ-

071 (Linha Vermelha), sob concessão da Concessionária ponte Rio-Niterói S.A. – ECOPONTE, a

partir de 1º de junho de 2015.

8. Manual de Fiscalização

Iniciou-se uma revisão aprofundada do Manual de Fiscalização de 2015, pelo grupo de

Trabalho instituído pela Portaria DG/ANTT nº 353, de 04 de agosto de 2015. A análise realizada pelo

Grupo de Trabalho, que tem o objetivo de padronizar e aperfeiçoar o procedimento sancionatório de

Concessão de Rodovia, estava com conclusão prevista para 04 de novembro de 2015. Entretanto,

89

prorrogou-se o prazo para conclusão dos trabalhos da Portaria DG/ANTT nº 353/2015 por mais 90

(noventa) dias a contar do seu vencimento, através da Portaria DG/ANTT nº 584/2015. A nova data

prevista para conclusão dos trabalhos passou a ser 04 de fevereiro de 2016.

9. Fiscalização Técnico-Operacional das Concessões

A fiscalização dos Contratos de Concessão das Rodovias Federais sob responsabilidade da

ANTT foi realizada em função dos parâmetros de desempenho especificados nos respectivos Contratos

de Concessão e em conformidade com os planejamentos anuais apresentados pelas concessionárias,

nos quais constam as programações de obras e serviços a serem executados ao longo de cada mês.

Para a fiscalização dos serviços executados pelas concessionárias, consideram-se os Relatórios

Técnico-Operacionais e Físico – RETOF, bem como os relatórios de monitoração dos diversos

elementos da rodovia, apresentados pelas Concessionárias. Subsidiariamente, as empresas

supervisoras, contratadas pela ANTT, realizaram monitoração dos parâmetros de desempenho, por

amostragem.

Foram realizadas diversas ações de fiscalização em cumprimento ao Plano Anual de

Fiscalização. Entre janeiro e dezembro de 2015, foram efetuadas 657 (seiscentas e cinquenta e sete)

ações de fiscalização nas Rodovias Federais Concedidas.

Como resultados das atividades da Fiscalização foram emitidos 12.245 (doze mil e duzentos e

quarenta e cinco) Termos de Registro de Ocorrência – TRO, que são avisos de inadequações com prazo

de correção previsto em dispositivo regulatório. No mesmo exercício, foram lavrados 133 (cento e

trinta e três) Autos de Infração – AI e 148 (cento e quarenta e oito) Notificações de Infração – NI,

todos relativos a defeitos e inconformidades verificados nas rodovias ou nos relatórios de monitoração

ou inexecuções de obras e serviços.

Em 2015, foram autuados 273 (duzentos e setenta e três) Processos Administrativos

Simplificados – PAS para apuração de infração e aplicação de penalidades por descumprimento

contratual. Posteriormente, as inconformidades foram solucionadas pelas Concessionárias, mas a

correção da infração não eximiu a aplicação da penalidade, assim os PAS prosseguiram o rito

processual normal.

As tabelas e gráficos a seguir apresentam os dados acima, por concessionária, por km e por

elemento do sistema rodoviário.

90

Tabela 18 - Termos de Registro de Ocorrência – TRO - 2015

Termos de Registro de Ocorrência – TRO - 2015

PONTE 0

CONCER 196

CRT 159

CONCEPA 77

NOVA DUTRA 235

RODOVIA DO AÇO 373

ECOSUL 462

AUTOPISTA FLUMINENSE 466

VIABAHIA 573

TRANSBRASILIANA 968

AUTOPISTA LITORAL SUL 2013

AUTOPISTA FERNÃO DIAS 1026

AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 2437

AUTOPISTA PLANALTO SUL 1581

ECO 101 740

MGO 41

CONCEBRA 190

VIA 040 210

MSVIA 255

ROTA DO OESTE 234

GALVÃO 9 Fonte: SUINF

Gráfico 03 - Termos de Registro de Ocorrência – 2015

0196 159 77

235373 462 466 573

968

2013

1026

2437

1581

740

41190 210 255 234

90

500

1000

1500

2000

2500

3000

PO

NTE

CO

NC

ER

CR

T

CO

NC

EPA

NO

VA

DU

TRA

RO

DO

VIA

DO

O

ECO

SUL

AU

TOP

ISTA

FLU

MIN

ENSE

VIA

BA

HIA

TRA

NSB

RA

SILI

AN

A

AU

TOP

ISTA

LIT

OR

AL

SUL

AU

TOP

ISTA

FER

O D

IAS

AU

TOP

ISTA

REG

IS…

AU

TOP

ISTA

PLA

NA

LTO

SU

L

ECO

10

1

MG

O

CO

NC

EBR

A

VIA

04

0

MSV

IA

RO

TA D

O O

ESTE

GA

LVÃ

O

91

Tabela 19 – Autos de Infração – AI - 2015

Autos de Infração – AI - 2015

ECOSUL 0

PONTE 0

CONCEPA 0

CRT 3

RODOVIA DO AÇO 1

FLUMINENSE 1

CONCER 1

NOVA DUTRA 3

AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 10

TRANSBRASILIANA 0

VIABAHIA 38

AUTOPISTA FERNÃO DIAS 17

AUTOPISTA LITORAL SUL 13

AUTOPISTA PLANALTO SUL 9

ECO 101 19

MGO 0

CONCEBRA 1

VIA 040 0

MSVIA 3

ROTA DO OESTE 4

GALVÃO 10 Fonte: SUINF

Gráfico 04 - Autos de Infração – 2015

0 0 03

1 1 13

10

0

38

1713

9

19

0 1 03 4

10

0

5

10

15

20

25

30

35

40

ECO

SUL

PO

NTE

CO

NC

EPA

CR

T

RO

DO

VIA

DO

O

FLU

MIN

ENSE

CO

NC

ER

NO

VA

DU

TRA

AU

TOP

ISTA

REG

IS…

TRA

NSB

RA

SILI

AN

A

VIA

BA

HIA

AU

TOP

ISTA

FER

O…

AU

TOP

ISTA

LIT

OR

AL…

AU

TOP

ISTA

ECO

10

1

MG

O

CO

NC

EBR

A

VIA

04

0

MSV

IA

RO

TA D

O O

ESTE

GA

LVÃ

O

92

Tabela 20 – Notificação de Infração – NI - 2015

Notificações de Infração – NI - 2015

ECOSUL 6

PONTE 1

CONCEPA 1

CRT 3

RODOVIA DO AÇO 3

FLUMINENSE 1

CONCER 4

NOVA DUTRA 3

AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 19

TRANSBRASILIANA 8

VIABAHIA 13

AUTOPISTA FERNÃO DIAS 10

AUTOPISTA LITORAL SUL 13

AUTOPISTA PLANALTO SUL 28

ECO101 6

MGO 0

CONCEBRA 1

VIA 040 2

MSVIA 0

ROTA DO OESTE 0

GALVÃO 26 Fonte: SUINF

Gráfico 05 - Notificações de Infração – 2015

Tabela 21 – TRO/km - 2015

6

1 13 3

14 3

19

8

1310

13

28

6

0 1 20 0

26

0

5

10

15

20

25

30

ECO

SUL

PO

NTE

CO

NC

EPA

CR

T

RO

DO

VIA

DO

O

FLU

MIN

ENSE

CO

NC

ER

NO

VA

DU

TRA

AU

TOP

ISTA

REG

IS…

TRA

NSB

RA

SILI

AN

A

VIA

BA

HIA

AU

TOP

ISTA

FER

O D

IAS

AU

TOP

ISTA

LIT

OR

AL

SUL

AU

TOP

ISTA

PLA

NA

LTO

ECO

10

1

MG

O

CO

NC

EBR

A

VIA

04

0

MSV

IA

RO

TA D

O O

ESTE

GA

LVÃ

O

93

TRO / km – 2015

PONTE 0,00

CONCER 1,09

CRT 1,12

CONCEPA 0,64

NOVA DUTRA 0,58

RODOVIA DO AÇO 1,86

ECOSUL 1,01

AUTOPISTA FLUMINENSE 1,46

VIABAHIA 0,84

TRANSBRASILIANA 3,01

AUTOPISTA LITORAL SUL 4,96

AUTOPISTA FERNÃO DIAS 1,83

AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 6,07

AUTOPISTA PLANALTO SUL 3,83

ECO 101 1,55

MGO 0,09

CONCEBRA 0,16

VIA 040 0,22

MSVIA 0,30

ROTA DO OESTE 0,28

GALVÃO 0,01 Fonte: SUINF

Gráfico 06 - TRO/km - 2015

Tabela 22 –AI/km - 2015

AI / km - 2015

0,00

1,091,120,640,58

1,86

1,011,46

0,84

3,01

4,96

1,83

6,07

3,83

1,55

0,090,160,220,300,280,010,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

PO

NTE

CO

NC

ER

CR

T

CO

NC

EPA

NO

VA

DU

TRA

RO

DO

VIA

DO

O

ECO

SUL

AU

TOP

ISTA

FLU

MIN

ENSE

VIA

BA

HIA

TRA

NSB

RA

SILI

AN

A

AU

TOP

ISTA

LIT

OR

AL

SUL

AU

TOP

ISTA

FER

O D

IAS

AU

TOP

ISTA

REG

IS…

AU

TOP

ISTA

PLA

NA

LTO

ECO

10

1

MG

O

CO

NC

EBR

A

VIA

04

0

MSV

IA

RO

TA D

O O

ESTE

GA

LVÃ

O

94

ECOSUL 0,00

PONTE 0,00

CONCEPA 0,00

CRT 0,02

RODOVIA DO AÇO 0,00

FLUMINENSE 0,00

CONCER 0,01

NOVA DUTRA 0,01

AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 0,02

TRANSBRASILIANA 0,00

VIABAHIA 0,06

AUTOPISTA FERNÃO DIAS 0,03

AUTOPISTA LITORAL SUL 0,03

AUTOPISTA PLANALTO SUL 0,02

ECO 101 0,04

MGO 0,00

CONCEBRA 0,00

VIA 040 0,00

MSVIA 0,00

ROTA DO OESTE 0,00

GALVÃO 0,02 Fonte: SUINF

Gráfico 07 - AI/km - 2015

Tabela 23 –NI/km - 2015

NI / km - 2015

ECOSUL 0,01

0,000,000,00

0,02

0,000,000,010,01

0,02

0,00

0,06

0,030,03

0,02

0,04

0,000,000,000,000,00

0,02

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

ECO

SUL

PO

NTE

CO

NC

EPA

CR

T

RO

DO

VIA

DO

O

FLU

MIN

ENSE

CO

NC

ER

NO

VA

DU

TRA

AU

TOP

ISTA

REG

IS…

TRA

NSB

RA

SILI

AN

A

VIA

BA

HIA

AU

TOP

ISTA

FER

O D

IAS

AU

TOP

ISTA

LIT

OR

AL

SUL

AU

TOP

ISTA

PLA

NA

LTO

SU

L

ECO

10

1

MG

O

CO

NC

EBR

A

VIA

04

0

MSV

IA

RO

TA D

O O

ESTE

GA

LVÃ

O

95

PONTE 0,08

CONCEPA 0,01

CRT 0,02

RODOVIA DO AÇO 0,01

FLUMINENSE 0,00

CONCER 0,02

NOVA DUTRA 0,01

AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 0,05

TRANSBRASILIANA 0,02

VIABAHIA 0,02

AUTOPISTA FERNÃO DIAS 0,02

AUTOPISTA LITORAL SUL 0,03

AUTOPISTA PLANALTO SUL 0,07

ECO101 0,01

MGO 0,00

CONCEBRA 0,00

VIA 040 0,00

MSVIA 0,00

ROTA DO OESTE 0,00

GALVÃO 0,04 Fonte: SUINF

Gráfico 08 - NI/km - 2015

Tabela 24 –TRO/Elementos - 2015

TRO / ELEMENTOS - 2015

0,01

0,08

0,01

0,020,01

0,00

0,02

0,01

0,05

0,020,020,02

0,03

0,07

0,01

0,000,000,000,000,00

0,04

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

0,07

0,08

ECO

SUL

PO

NTE

CO

NC

EPA

CR

T

RO

DO

VIA

DO

O

FLU

MIN

ENSE

CO

NC

ER

NO

VA

DU

TRA

AU

TOP

ISTA

REG

IS…

TRA

NSB

RA

SILI

AN

A

VIA

BA

HIA

AU

TOP

ISTA

FER

O D

IAS

AU

TOP

ISTA

LIT

OR

AL

SUL

AU

TOP

ISTA

PLA

NA

LTO

SU

L

ECO

10

1

MG

O

CO

NC

EBR

A

VIA

04

0

MSV

IA

RO

TA D

O O

ESTE

GA

LVÃ

O

96

Pavimento 5804

Sinalização 2539

Elementos de Proteção e Segurança 1128

Dispositivos de Drenagem 1338

Faixa de Domínio 504

Obras-de-Arte Especiais 152

Encostas e Taludes 153

Operação 184

Sistemas Elétricos e de Iluminação 212

Edificação 21

Outros 210 Fonte: SUINF

Gráfico 09 - TRO/Elementos - 2015

Tabela 25 –AI/Elementos - 2015

AI / ELEMENTOS - 2015

Pavimento 16

Pavimento47%

Sinalização21%

Elementos de Proteção e Segurança

9%

Dispositivos de Drenagem11%

Faixa de Domínio4%

Obras-de-Arte Especiais1%

Encostas e Taludes1%Operação

2%

Sistemas Elétricos e de Iluminação

2%

Edificação0%

Outros 2%

97

Sinalização 10

Elementos de Proteção e Segurança 2

Dispositivos de Drenagem 6

Faixa de Domínio 10

Obras-de-Arte Especiais 9

Encostas e Taludes 1

Operação 31

Outros 48 Fonte: SUINF

Gráfico 10 - AI/Elementos - 2015

Gestão dos Contratos de Exploração das Rodovias Concedidas:

Acompanhamento dos Convênios com a PRF

Pavimento12%

Sinalização8%

Elementos de Proteção e Segurança

1%

Dispositivos de Drenagem4%

Faixa de Domínio8%

Obras-de-Arte Especiais7%Encostas e Taludes

1%

Operação23%

Outros 36%

98

Este convênio visa, por meio de recursos fornecidos pelas Concessionárias, ao aparelhamento

da Polícia Rodoviária Federal necessário à execução dos serviços de policiamento e apoio à

fiscalização nas rodovias que compõem a 1ª Etapa, 2ª Etapa, fases I e II e 3ª Etapa, fases I e III de

Concessões.

Os recursos serão utilizados para aquisição de materiais, equipamentos e serviços de

manutenção e recuperação de veículos, equipamentos de informática, aparelhos e instrumentos de

fiscalização, equipamentos de telefonia e comunicação, dispositivo de sinalização viária, algemas,

lanternas, trenas, coletes de proteção balística, cassetetes, bastões retráteis, botas, capacetes, luvas,

serviços de manutenção de bens, serviço de limpeza e conservação predial, locação de bens e seguro

de veículos.

Revisão dos Programas de Exploração das Rodovias

Foram concluídas as análises das Propostas de Revisão dos PERs, apresentadas pelas

Concessionárias de Rodovias Federais, com a elaboração de 43 Notas Técnicas, submetidas à Diretoria

da ANTT para apreciação.

Nas Notas Técnicas, foram propostas as alterações nos cronogramas físico-financeiro das obras

e serviços previstos, as alterações dos textos do PER, além de apresentar todas as justificativas técnicas

para essas alterações.

Com o objetivo de ampliar a transparência das informações aos usuários, são atualizados os

textos dos Programas de Exploração das Rodovias, considerando-se as últimas revisões aprovadas, as

quais são disponibilizadas no site da ANTT.

Análise das inexecuções referentes ao Ano Concessão Anterior

Foram concluídas as análises das inexecuções das Concessionárias de Rodovias Federais em

relação às obrigações estabelecidas nos Programas de Exploração das Rodovias – PER, em 2015, as

quais resultaram na postergação dos cronogramas de obras e serviços obrigatórios dos Contratos de

Concessão.

Destacamos que a análise das inexecuções foi realizada utilizando as informações dispostas

nos relatórios das obras executadas no Ano Concessão Anterior, apresentados pelas Concessionárias e

pelas Coordenações de Infraestrutura das Unidades Regionais (URMG, URSP, URBA, URRJ e

URRS).

Foram concluídas as análises das Propostas de Inexecução das Concessionárias de Rodovias

Federais, com a elaboração de 35 Pareces Técnicos, que foram submetidas à Superintendência para

apreciação.

Análise e aprovação dos planejamentos anuais

O Planejamento Anual tem por objetivo a definição de um programa de obras e serviços a

serem executados e acompanhados pelas equipes de fiscalização e de gestão dos Contratos de

Concessão.

99

Cabe esclarecer que é por meio do Planejamento Anual que a Concessionária apresenta sua

programação, distribuída mensalmente, para execução das obras previstas no Programa de Exploração

da Rodovia em determinado ano da Concessão.

Foram analisadas as propostas de Planejamento Anual apresentadas por 20 Concessionárias

para o ano de 2015. Após os esclarecimentos fornecidos por elas, e após as correções realizadas, as

propostas foram aceitas pela ANTT.

Análise de Projetos dos Trechos Rodoviários Federais Concedidos:

Análise de Projetos Executivos

Deve-se destacar que em 2015, por meio da Resolução nº 4.621, de 25 de fevereiro de 2015,

que alterada a Resolução n° 3.000, de 28 de janeiro de 2009, que aprovou o regimento interno da

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, na qual foi criada a Gerência de Projetos de

Rodovias – GEPRO. O artigo 83-A estabeleceu que a GEPRO teria como atividade central analisar e

avaliar estudos e projetos de obras e/ou serviços de engenharia no âmbito das outorgas para exploração

da infraestrutura rodoviária.

Essa resolução representou um marco para Superintendência Exploração de Infraestrutura

Rodoviária, pois além de alterar sua estrutura organizacional, firmou a posição da Agência no que se

refere à importância das análise de projetos de rodovias.

Isto possibilitou organizar e padronizar os procedimentos de análise de projetos o que culminou

em maior eficiência no que se refere às respectivas análises.

Durante o ano de 2015, foram gerados 1.751 Relatórios de Análise de Projetos, dos quais 925

foram emitidos com pareceres favoráveis a aprovação dos projetos.

100

Gráfico 11 – Total de Projetos Protocolados em 2015

Uso e ocupação da Faixa de Domínio

A partir da Deliberação n.º 157/2010, de 12/05/2010, publicada no DOU, em 18 de maio de

2010, a Superintendência de Exploração da Infraestrutura Rodoviária – SUINF passou a autorizar o

uso e a ocupação das faixas de domínio das Rodovias Federais Concedidas, tendo em vista a delegação

dessa competência, que antes era da Diretoria.

Durante todo o ano de 2015, foram publicadas 337 Portarias da SUINF com autorizações de

uso e ocupação das faixas de domínio, todas referentes a autorizações originárias, de modo que é

possível verificar um elevado aumento na média anual, de aproximadamente 63%, considerando

somente esse tipo de autorização, uma vez que foram publicadas 206 durante o ano de 2014.

Decretos Expropriatórios

As propostas de Declaração de Utilidade Pública são apresentadas pelas Concessionárias e

geram processos administrativos, que tramitam não somente no âmbito da Agência Nacional de

Transportes Terrestres – ANTT, mas também no Ministério dos Transportes e na Casa Civil da

Presidência da República, antes da expedição dos Decretos Presidenciais.

Desde a abertura dos processos até a publicação dos Decretos Presidenciais, as propostas

passam por análises pela área técnica e jurídica da ANTT, sendo que o encaminhamento das propostas

ao Ministério dos Transportes pressupõe a aprovação pela Diretoria Colegiada da Agência, por meio

da publicação de Deliberações.

As análises técnicas geraram, durante o ano de 2015, 102 Pareceres Técnicos, tendo sido

encaminhadas, ao Ministério dos Transportes, 124 propostas de Declaração de Utilidade Pública,

referentes a áreas cuja desapropriação se faz necessária para a execução de obras nas Rodovias

Federais Concedidas. Durante o período, 86 Decretos Presidenciais foram publicados a partir de

propostas encaminhadas.

101

Quadro 12 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da

UPC – OFSS (214E)

Identificação da Ação

Código 26.782.2075.214E.0001 Tipo: Atividade

Descrição Manutenção e Operação do Sistema de Fiscalização Eletrônica do Transporte Rodoviário

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Transporte Rodoviário

Código: 2075 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 500.000,00 500.000,00 425.587,40 - - - 425.587,40

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Sistema Mantido Unidade 1 - 1

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A Ação 214E foi criada exclusivamente para atender contratação que tem como objeto a

solução de apoio eletrônico à fiscalização do transporte rodoviário de cargas e passageiros –

Fiscalização Eletrônica, em rodovias e terminais rodoviários de passageiros. Entretanto, não foi

possível sua suplementação e os 02 contratos firmados para execução da fiscalização eletrônica se

deram basicamente com recursos alocados em outras ações.

Primeiramente, em 2014, foi firmado o Contrato nº 080/2014, que teve como objeto a instalação

de 07 pontos de fiscalização. Em 2015, esse contrato foi renovado, no valor de R$ 7.743.710,20, e para

tanto, foi utilizado desta ação específica 214E o montante de R$ 425.587,40, sendo o restante

viabilizado com recursos das Ações 20UB e 8785.

Adicionalmente, em 18 de dezembro de 2015, foi firmado o Contrato nº 032/2015, no valor de

R$ 65.499.256,00 cujos recursos foram provenientes de crédito suplementar aprovado pela Portaria

MPOG Nº 586, de 14 de dezembro de 2015 e alocados na Ação 8785 – Gestão e Coordenação do

Programa de Aceleração do Crescimento.

O projeto de Fiscalização Eletrônica da ANTT foi efetivamente implementado a partir do

Contrato nº 080/2014 e conta, atualmente, com 07 pontos de fiscalização em operação. Tais pontos

possuem câmeras para captura de imagens e reconhecimento de caracteres, sistemas de laços indutivos

para separação de veículos pesados de transporte de cargas e passageiros, de veículos pequenos, assim

102

como antenas de RFID, que serão utilizadas na fiscalização dos veículos de carga após o

recadastramento da frota do RNTRC com etiquetas eletrônicas.

O contrato foi renovado no fim do ano de 2015, tendo como objeto a execução de serviços de

manutenção da fiscalização eletrônica nos 07 pontos instalados. Outras aplicações para o projeto de

Fiscalização Eletrônica da ANTT incluem a identificação de corredores logísticos, que podem

subsidiar a formulação de indicadores, e o auxílio ao escoamento da safra por meio da verificação de

agendamento prévio dos veículos para descarregamento em portos.

Para esse contrato, foi utilizado o modelo de prestação de serviço, poupando a Agência quanto

à manutenção de equipamentos, instalações, problemas de transmissão e diversos contratempos, os

quais demandariam uma equipe especializada. Ademais, no contrato, está prevista a coleta de OCR

(câmeras), a coleta de RFID (antenas) e o processamento dos dados em um fluxo completo, inclusive

com o repasse da sugestão de lavratura de auto de infração para a validação, a ser realizada por um

fiscal da ANTT, e auxílio em todas as obrigações relativas à lavratura de autos de infração, tais como:

os serviços de apoio ao processamento de defesa prévia (1ª instância), dos recursos (2ª instância),

controle financeiro e dívida ativa.

A partir do Contrato nº 032/2015, a ANTT vislumbra começar a utilizar o sistema de

processamento e instalar 40 (quarenta) novos pontos de fiscalização eletrônica em 2016. Tendo em

vista que sua assinatura ocorreu já ao final do exercício, sua execução ainda está nas etapas iniciais.

PROGRAMA 2126 – GESTÃO E MANUTENÇÃO DOS MINISTÉRIOS DOS TRANSPORTES

Quadro 13 - Ação/Subtítulos – OFSS (13EJ)

Identificação da Ação

Código 26.572.2126.13EJ.0001 Tipo: Projeto

Descrição Implantação do Centro Nacional de Supervisão Operacional - CNSO

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenh

ada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

- 500.000,00 23.204.000,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Centro Implantado % de Execução

Física

1 - 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - -

103

Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A Ação foi criada em 2013 visando à implantação do Centro Nacional de Supervisão

Operacional e Informações Gerenciais – CNSOig e dos Centros Regionais de Supervisão Operacional

– CRSO.

O CNSOig tem o objetivo de apoiar a fiscalização da exploração da infraestrutura e dos

serviços de transporte terrestre, por meio da implantação de estrutura dotada de recursos tecnológicos,

computacionais e de comunicação, voltada à integração on-line de sistemas de dados corporativos das

concessionárias e dos órgãos públicos relativos à segurança, ao volume de tráfego, às variações de

velocidade média, aos níveis de serviço e de atendimento aos usuários, aos avisos de incidentes, dentre

outros. Consiste ainda em medida determinativa estabelecida pelo Tribunal de Contas da União por

meio dos Acórdãos nº 3237/2013 - Plenário e Acórdão nº 31/2015 - Plenário.

Os recursos alocados na ação nos anos de 2013 e 2014 eram insuficientes frente à estimativa

de gasto, gerando solicitações de crédito suplementar que não foram autorizados, inviabilizando a

realização da ação proposta naqueles exercícios.

Em 2015, os recursos alocados na ação eram, da mesma forma, bem aquém do que o necessário

para a consecução do objeto e a Ação deveria ser complementada por meio de crédito suplementar, a

ser solicitado no decorrer do exercício.

O projeto para implantação do CNSOig iniciou-se por meio da adesão à Ata de Registro de

Preços nº 007/2014, licitado através do pregão 32/2014, com valor global de R$ 42.842.796,20, sendo

o montante de R$ 23.203.417,65, para a implantação do Centro Nacional e o restante para implantação

dos Centros Regionais previstos no Edital. O vencimento da Ata se daria em 09/12/2015.

Durante o exercício de 2015, foram realizados todos os procedimentos necessários à

formalização do contrato, tais como consulta e solicitação de regularização dos documentos de

regularidade fiscal de todas as empresas consorciadas e solicitação de empenho de despesa, conforme

disciplina a legislação vigente, após análise e chancelas do instrumento contratual pela Procuradoria-

Geral da Agência, e aguardava somente a aprovação do crédito suplementar.

Finalmente, os recursos foram disponibilizados por meio da Portaria MPOG 557/2015, de

08/12/2015, em montante de R$ 22.704.000,00, sendo publicada no último dia da vigência da Ata de

Registro de Preços nº 007/2014, ou seja, em 09/12/2015. Entretanto, embora o processo estivesse em

condições de formalização do contrato, os limites orçamentários não foram disponibilizados no SIAFI,

impossibilitando a emissão dos empenhos e, consequentemente, a celebração do contrato em questão,

tempestivamente, implicando ainda na não execução da Ação.

Quadro 14 - Ação/Subtítulos – OFSS (8785)

Identificação da Ação

Código 26.122.2126.8785.0001 Tipo: Atividade

Descrição Gestão e Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

104

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados - 14.651.100,00 80.150.356,00 77.845.204,97 2.964.095,77 2.964.095,77 - 74.881.109,20

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 30.009.269,99 25.570.878,33 0,01 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Dentre as despesas realizadas na Ação, o montante de R$ 8.006.468,72 está relacionado aos

contratos da Gerência de Tecnologia da Informação, visando atender ao Plano de Renovação e

Manutenção de Infraestrutura da Informação 2015 e a implantação de projetos estruturantes das

diversas áreas da Agência.

As demais despesas incluídas nessa Ação decorrem das renovações dos contratos continuados

firmados pela ANTT.

A Ação foi objeto de crédito suplementar em recursos de Custeio, na ordem de R$

65.499.256,00, autorizado por meio da Portaria MPOG nº 586/2015, de 14/12/2015, destinado a

atender o Contrato nº 032/2015, firmado em 18 de dezembro de 2015, para contratação de solução de

apoio eletrônico à fiscalização do transporte rodoviário de cargas e passageiros – Fiscalização

Eletrônica - em rodovias e terminais rodoviários de passageiros.

Os recursos foram provenientes de anulação de ações orçamentárias do Departamento Nacional

de Infraestrutura de Transportes - DNIT.

A execução das despesas foi da ordem de 97,12%, entretanto, ao considerarmos que o crédito

suplementar correspondeu a 81,72% da dotação e que sua aprovação ocorreu somente em dezembro,

resultando na execução tardia da maior parte das despesas, a inscrição em Restos a Pagar Não

Processados foi bastante acentuada, alcançando o percentual de 96,2% em relação ao valor

empenhado.

A execução de Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores refere-se a despesas

administrativas realizadas no âmbito da Ação e, ainda, estão inseridas àquelas relativas à prestação de

serviços especializados de acompanhamento dos serviços e das obras a serem realizados pelas

Concessionárias nos trechos das ferrovias federais. Já quanto ao saldo existente, este encontra-se

bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

105

Quadro 15 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UA)

Identificação da Ação

Código 26.122.2126.20UA.0001 Tipo: Atividade

Descrição Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes - PAC

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados - 82.525.800,00 73.625.800,00 38.781.982,00 20.330.763,30 20.330.763,30 - 18.451.218,70

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Estudo Realizado Unidade 21 - 15

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 24.277.494,04 11.609.114,19 - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Da dotação inicial alocada na Ação, o montante de R$ 8.900.000,00 foi remanejado via crédito

suplementar, aprovado pela Portaria MPOG 557/2015, de 08/12/2015, para a Ação 13EJ - Implantação

do Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais – CNSO, como parte dos

recursos destinados à implantação do Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações

Gerenciais – CNSOig e dos Centros Regionais de Supervisão Operacional – CRSO.

Do saldo remanescente, destaca-se ainda o contingenciamento existente em 2015, que

englobou inclusive as ações do PAC, resultando em limite de movimentação e empenho disponível

para esta Ação de R$ 38.781.982,00, mesmo valor empenhado no exercício, e que representa uma

execução de 52,7%, da dotação da Ação.

Os recursos da Ação são aplicados parcialmente na realização de estudos objeto de Termos de

Cooperação e Termos de Execução Descentralizada firmados pela ANTT, o que implicou na

descentralização de créditos na ordem de R$ 2.658.091,00, no decorrer do exercício, sendo os

resultados individualizados apresentados à frente. Na contabilização dos valores empenhados está

incluído o valor descentralizado.

Está ainda inserida no escopo da Ação a contratação, sob o regime de empreitada por preços

unitários, dos serviços técnicos especializados de apoio às atividades de competência legal da ANTT,

de acompanhamento e supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das rodovias federais

concedidas. No âmbito desta contratação os trabalhos vêm sendo realizados conforme o cronograma

definido.

106

Com relação à inscrição em Restos a Pagar não Processados, observa-se um percentual elevado

de 47,5% justificado pela alteração no cronograma de alguns estudos, na demora na apuração das

despesas relativas aos contratos de serviços de acompanhamento e supervisão das obras e serviços

realizados nos trechos das rodovias federais concedidas, e ainda, na formalização em dezembro de

alguns contratos. Assim, a execução da meta física apresentou realização de 71,4% do previsto.

A execução de Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores na ação da mesma

forma resultou da ampliação do cronograma de alguns estudos decorrente do adiamento das entregas

referentes às etapas de estudos previstas e iniciadas em 2014 que foram postergadas para 2015. Ainda

contribuiu para o elevado saldo a demora na apuração das despesas relativas aos contratos de serviços

técnicos especializados de apoio às atividades de competência legal da ANTT, de acompanhamento e

supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das rodovias federais concedidas, bem como de

serviços especializados de acompanhamento dos serviços e das obras a serem realizados pelas

Concessionárias nos trechos das ferrovias federais. Quanto ao saldo ainda existente, este encontra-se

bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Encontram-se no âmbito da Ação 20UA os seguintes Projetos, Termos de Cooperação e

Termos de Execução Descentralizada:

- Apoio ao acompanhamento e supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das

rodovias federais concedidas.

Foram realizadas despesas no ano de 2015 relativas aos 4 contratos de serviços técnicos

especializados de apoio às atividades de competência legal da ANTT, de acompanhamento e

supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das rodovias federais concedidas. Tais serviços

são prestados de maneira continuada e tem seguido o cronograma previsto.

- EVTEA Rondonópolis-Cuiabá-Santarém

Objeto do Termo de Cooperação 01/2013, firmado com a Universidade Federal de Santa

Catarina – UFSC, foi concluído em abril de 2015, com todos os produtos correspondentes entregues e

pagos. O último produto estava previsto para o ano de 2014 e foi pago em 2015 com Restos a pagar.

- Termo de Cooperação nº 03/2013

Também firmado com a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, tem como objeto a

realização de estudos e pesquisas que visam subsidiar o aprimoramento do arcabouço regulatório do

transporte ferroviário de passageiros. Foram concluídas as atividades de levantamento e consolidação

da legislação vigente, bem como o levantamento de informações que subsidiarão a construção da

Conceituação e Organização Sistêmica do Serviço de Transporte Ferroviário de Passageiros no Brasil.

Dos produtos previstos para 2014, três deles foram adiados para 2015, porém somente um dos produtos

foi entregue e pago. Os demais, inclusive os previstos para 2015, encontram-se em andamento,

devendo ainda passar por reavaliação quanto ao seu cronograma de entrega.

- Termo de Cooperação nº 02/2013

Firmado com a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, trata de apoio à ANTT em

estudos sobre reversibilidade de bens; taxas de depreciação e metodologia para cálculo das tarifas de

direito de passagem (inclusive estudo de caso) das atuais concessões ferroviárias de cargas, bem como,

apoio para revisão metodológica das estimativas de demanda para os trechos incluídos no PIL, para a

107

realização de simulações operacionais desses trechos e realização de análise de custo-benefício. Em

2015, não houve execução física, nem financeira, mantendo-se 97% concluído.

- SICFER – Sistema de Cálculo de Custos Referenciais de Investimentos Ferroviário

No âmbito do SICFER, foram apresentados 12 Relatórios Mensais de Progresso contendo os

resultados parciais dos estudos contratados, dos quais, 10 foram aceitos. No objetivo Composições

foram analisadas (revisão) 1.821 composições das 2.920 previstas. No objetivo Pesquisa de Preços foi

feita especificação/mapeamento dos insumos e realizada pesquisa de cerca de 500 insumos. No

objetivo Índices foi iniciada a estruturação e ponderação dos índices.

- Projeto ANTT 3.0

Trata de contrato firmado em 31/12/2014, que visa a prestação de serviços de tecnologia da

informação para o fornecimento de Solução Integrada de Suporte à Comunicação e Gestão

Corporativa. Durante o ano de 2015, foram realizadas todas as etapas constantes do processo de

contratação de consultoria para Solução integrada de Suporte à comunicação e Gestão corporativa. Na

primeira etapa, entre janeiro e março, foram realizados esforços para instalação da solução da nova

intranet no ambiente tecnológico da ANTT, assim como foram entregues o produto do software e seu

código fonte, que a ANTT passa a ser detentora. Foram ainda realizadas atividades de preparação do

ambiente de produção, preparação do ambiente de homologação, instalação da solução no ambiente

de produção, integração com o sistema diretório, carga inicial de dados apontados pela Agência, testes

funcionais em ambientes de homologação e produção e disponibilização da ferramenta em produção.

Após essas tarefas para ativação da nova intranet, iniciou-se os serviços acessórios à implantação

estratégica e operacional da solução, incluindo as etapas de nivelamento estratégico, diagnóstico

situacional e planejamento estratégico operacional. Essa etapa englobou inúmeras tarefas como

apresentação do projeto à todas as áreas da ANTT, levantamento dos processos de comunicação e

trâmite das informações de cada setor da agência, identificação das políticas de segurança em

utilização, levantamento da arquitetura de informações, formulação de metas e ações setoriais,

definição de metodologias para gestão da informação, projetos e processos. Após o levantamento de

todas as necessidades das áreas, iniciou-se a atividade de desenvolvimento dos módulos customizados

para a ANTT, identificados no levantamento de necessidades e diagnóstico situacional feitos na etapa

anterior. Foram desenvolvidos 4 (quatro) novos módulos para a ferramenta, que já encontram-se em

ambiente de produção. A nova intranet, que é uma rede colaborativa interna encontra-se disponível

para utilização pelos servidores da ANTT.

Quadro 16 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UC)

Identificação da Ação

Código 26.121.2126.20UC.0001 Tipo: Atividade

Descrição Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes - PAC

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

108

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados - 5.200.952,00 5.200.952,00 5.175.434,00 1.505.443,38 1.505.443,38 - 3.669.990,62

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Estudo realizado Unidade 11 - 6

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

de janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 13.413.507,41 11.592.826,36 4,02 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A dotação da Ação permaneceu inalterada ao longo do exercício e a execução orçamentária

correspondeu a 99,5% da dotação.

Na contabilização dos valores empenhados constam as descentralizações de créditos realizadas

em favor de Órgãos/Entidades que têm Termos de Cooperação e Execução Descentralizada firmados

com a Agência, para a realização de estudos, no montante de R$ 3.167.583,50.

Dos valores empenhados, foram liquidados 29%, sendo inscritos em Restos a Pagar Não

Processados a quantia de R$ 3.669.990,62 dos quais 47,5%, são relativos a recursos descentralizados

por meio de Termos de Cooperação e Execução Descentralizada e inscritos em RAP em outra Unidade

Gestora. Os 52,5% restantes referem-se a etapas de estudos realizados diretamente pela ANTT que

tiveram cronograma alterado com prorrogação das ações previstas para entrega em 2016 e ainda, a

processos licitatórios finalizados somente em dezembro.

Com isso, a realização da meta física alcançou um percentual 54,5%.

A execução de Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores resultou da entrega de

etapas de estudos previstas e iniciadas em 2014 que foram postergadas para 2015. Quanto ao saldo

ainda existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser

objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.

Abaixo são apresentados os resultados qualitativos da ação.

Projeto EVTEA Brasília-Anápolis-Goiânia.

Os estudos foram realizados, com entrega e aprovação de todos os produtos. Assim, considera-

se que o projeto foi 100% concretizado e, consequentemente, pago.

Em 17/5/2013, foi assinado pela ANTT o contrato com o Consórcio EGIS-

VEJA/LOGIT/JGP/MMSO, para a elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e

socioambiental (EVTEA), necessários à outorga da exploração do serviço público de transporte

ferroviário regular de passageiros e de cargas no trecho Brasília/DF – Anápolis/GO – Goiânia/GO.

109

Ao longo dos anos de 2014 e 2015, os representantes da SUPAS participaram de diversas

reuniões sobre o assunto, colaborando com a realização dos estudos e, em especial, com a análise dos

produtos. Dos 12 produtos previstos para serem entregues, 8 já foram recebidos e 4 estão em processo

de ajustes finais. A previsão de conclusão dos estudos é para janeiro de 2016.

Termo de Cooperação nº 06/2012 – SAFF

Tem como objeto o apoio técnico à implantação do Centro de Supervisão Ferroviária – CSF e

novas aplicações no sistema de informações SAFF. Das ações previstas, foram realizadas 98%. O

relatório final foi entregue, porém encontra-se em análise.

Termo de Execução Descentralizada nº 01/2014

Celebrado com a UFSC, trata do desenvolvimento de metodologia para fiscalização de bens

arrendados, elaboração e implementação de sistema de indicadores para monitoramento e avaliação da

qualidade do transporte ferroviário de cargas prestado pelas concessionárias verticais, e definição de

regras para a cessão da capacidade de tráfego das concessionárias verticais e horizontais. O Termo de

Execução Descentralizada foi publicado em 15/12/14. Dos 3 (três) produtos previstos, apenas 1 (um)

foi entregue. Os demais estão sendo reavaliados, bem como seu cronograma de execução físico-

financeira.

Termo de Execução Descentralizada nº 02/2014

Firmado com a UFSC, tem como objeto o aprimoramento do marco regulatório e fiscalizatório

do transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros. Foi publicado em 15/12/14. Devido a

ajustes nos requisitos de negócios, o Termo de Execução Descentralizada foi aditado em 14/12/2015,

prorrogando-se o prazo de vigência até 15/06/2016, sem alteração no montante dos valores previstos

no plano de trabalho original. Dos 03 (três) produtos previstos, 02 (dois) foram entregues, aprovados

e pagos. O produto restante foi entregue e encontra-se sob análise.

RN3

Trata da construção de uma solução tecnológica integrada de gestão do transporte rodoviário

de cargas visando a integração do sistema de suporte do Transporte Rodoviário Internacional de Cargas

– TRIC ao Sistema do RNTRC, de forma a permitir o cadastramento e gestão em uma única base,

evitando a divergência de dados entre os dois sistemas e a duplicação de esforços quando da habilitação

de uma empresa nacional ao transporte internacional e quando da atualização da frota das empresas

nacionais. Não houve execução em 2015.

Estudos sobre viabilidade do transporte ferroviário de passageiros no trecho

Luziânia (GO) – Brasília (DF).

Em 2014, foi firmado Acordo de Cooperação Técnica entre a Sudeco e a ANTT, com o objetivo

de “estabelecer a estrutura necessária para realizar o acompanhamento técnico dos estudos de

viabilidade técnica, econômica e ambiental – EVTEA”. Segundo este Acordo, cabia à ANTT apoiar a

110

Comissão de Acompanhamento da Sudeco na avaliação dos produtos resultantes do EVTEA,

contratado em 19/12/2013 pela Sudeco, em elaboração pelo Consórcio Trem Passageiros DF-Luziânia,

composto pelas empresas VETEC Engenharia Ltda. e OFICINA – Engenheiros Consultores

Associados Ltda. Foram realizadas análises de versões preliminares dos produtos “Produto 1 –

Diagnóstico” e “Produto 2 – Caracterização do Transporte”, de um total de oito produtos contratados.

Em 15/9/2015, a Sudeco informou que o referido contrato estava sendo rescindido, sem a conclusão

de qualquer produto.

Considerando-se a importância da realização do EVTEA, a ANTT, em 17/9/2015, publicou o

Aviso de Chamamento Público nº 04/2015, com objetivo de “selecionar pessoas físicas ou jurídicas

de direito privado a realizarem estudos acerca da viabilidade da exploração de serviço de transporte

ferroviário de passageiros no corredor Luziânia/GO - Brasília/DF, na forma, respectivamente, de

edital e termo de referência especifico”.

A Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros – SUPAS analisou a

documentação apresentada pelas interessadas sendo encaminhada à Diretoria Colegiada da ANTT para

decisão.

Quadro 17 - Ação/Subtítulos – OFSS (00O7)

Identificação da Ação

Código 26.846.2126.00O7.0030 Tipo: Operação Especial

Descrição

Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão da BR-

040 – Rio de Janeiro-RJ – Juiz de Fora/MG

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 504.997.324,00 504.997.324,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A LOA 2015 estabeleceu a Ação 26.846.2126.00O7.0030 para atender a Recomposição do

Equilíbrio Econômico Financeiro do Contrato de Concessão da BR-040 – Rio de Janeiro/RJ - Juiz de

Fora/MG.

111

O 12º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-138/95-00 de Concessão de Serviço Público, celebrado

entre a ANTT e a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio S.A. CONCER, incluiu no

Contrato de Concessão novos investimentos em complementação à verba já prevista para a execução

da Nova Subida da Serra de Petrópolis.

Considerando os referidos investimentos, o 2º aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (ii) do 12º

Termo Aditivo, era de R$ 148.507.597,16, a preços abril/1995 (R$ 669.910.345,41, a preços de

dez/2015), correspondente à execução da obra até 30/11/2015.

Para atendimento do previsto no Termo, foi consignado na LOA 2015 o valor de R$

504.997.324,00.

Considerando que a dotação aprovada na LOA foi objeto de contenção, conforme o Decreto nº

8.456, de 22/05/2015, ao longo do exercício, foi solicitada manifestação do Ministério dos Transportes

sobre a perspectiva, na esfera orçamentária, de efetivação do aporte previsto no TA, tendo em vista a

atualização do valor do aporte e a verificação preliminar de que seria inferior ao previsto para atender

a integralidade do repasse definido para 2015 no 12º Termo.

O acompanhamento das obras é realizado pela fiscalização da ANTT desde o seu início,

baseado em projeto e orçamento disponibilizado à fiscalização.

A apuração financeira é realizada pela GEINV que, baseada no valor aprovado da obra e no

percentual apresentado pela fiscalização, calcula o valor financeiro correspondente e, ainda, consolida

a prestação de contas apresentada pela Concessionária referente às verbas previstas no 12º Termo

Aditivo.

A Gerência de Regulação e Outorga da Exploração de Rodovias - GEROR, baseada nos valores

apresentados pela Gerência de Engenharia e Investimentos de Rodovias - GEINV, promove o

reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato, considerando os custos operacionais, taxas e impostos

inerentes ao fluxo de caixa da concessão.

A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução das obras foi

realizada pela GEINV, assim como a análise da prestação de contas dos valores das verbas relativas

ao remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e plano básico

ambiental/compensação ambiental, previstas no 12º Termo Aditivo.

O percentual de execução da obra da Serra foi determinado considerando o acompanhamento

da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT (COINF/URRJ). Assim, foram apurados os

percentuais de avanço da obra no ano, até o final do novembro de 2015.

A partir dos percentuais executados das obras, do item de mobilização/desmobilização e

canteiro de obras e da apuração das verbas previstas, a GEINV, considerando o valor aprovado da

obra, constante no 12º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou o cálculo de investimento efetivamente

executado até 30/11/2015 e atestado pela fiscalização, no valor de R$ 37.332.382,67 (abril/95).

Salienta-se que o valor apurado pela GEINV refere-se ao valor de investimento da obra, isto é,

não considerou os custos operacionais (taxas de risco e administração), previstos no 12º Termo

Aditivo, e nem os impostos e tributos inerentes ao fluxo de caixa de concessão.

Em resumo:

112

• Valor Previsto no 12º Termo Aditivo para o pagamento dos investimentos realizados até

novembro/15 é de R$ 148.507.597,16 (abril/95), o que equivale ao valor de R$ 669.910.345,41,

a preços de dezembro/15;

• Foi apurada realização, até 30/11/2015, do valor de investimento de R$ 37.332.382,67

(abril/95), que corresponde ao valor de R$ 168.404.510,68, a preços de dezembro/15, dos quais

R$ 30.350.506,25 foram alocados no fluxo de caixa original e R$ 6.981.876,42 no fluxo de

caixa marginal. Considerando os custos operacionais, impostos e tributos, resulta no aporte de

R$ 11.156.937,68 (abril/95).

• Tendo em vista a não disponibilização dos limites financeiros no exercício de 2015, não foi

efetivado o pagamento do aporte nos termos do 12º TA.

Quadro 18 - Ação/Subtítulos – OFSS (00OA)

Identificação da Ação

Código 26.846.2126.00OA.0035 Tipo: Operação Especial

Descrição

Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão

EF-364/SP

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 900.000,00 900.000,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

de janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Trata-se de ação criada na LOA 2014 para viabilizar o ressarcimento à concessionária América

Latina Logística do Brasil S.A. ALL EF-364, pela execução de obras de construção da nova oficina

ferroviária no pátio de Tutóia em Araraquara/SP, de forma a restabelecer as condições de operação

ferroviária provocada pela desativação das oficinas existentes no centro da cidade de Araraquara, que

foram transferidas de local pela alteração do traçado da ferrovia.

113

Em 2014, a ação não foi objeto de execução em virtude do projeto para implantação do

Complexo de Oficina de Tutóia não ter sido autorizado pela ANTT devido às inconsistências técnicas

e ainda aos questionamentos jurídicos e regulamentares, o que inviabilizou qualquer empenho de

recursos referente à recomposição do Reequilíbrio Econômico Financeiro do Contrato de Concessão

com a ALL Malha Paulista naquele exercício.

Existia ainda a previsão de um saldo a executar em 2015, o qual não se concretizou, pois o

referido projeto foi retirado da pauta de prioridades do Governo Federal com o lançamento do

Programa de Investimento em Logística - PIL (2ª Etapa) – Ferrovias. Dentre os investimentos previstos

neste programa, estão os Novos Investimentos nas Concessões Existentes (NICE), investimentos estes

a serem antecipados pelas concessionárias em troca da prorrogação dos atuais contratos de concessão.

Os processos de prorrogação estão em andamento e podem vir a absorver este projeto em referência.

Quadro 19 - Ação/Subtítulos – OFSS (00P5)

Identificação da Ação

Código 26.846.2126.00P5.0043 Tipo: Operação Especial

Descrição

Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão

BR-290/RS Osório – Porto Alegre – Entroncamento BR-116/RS

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

(X) Sim

( ) Não

Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 248.302.677,00 248.302.677,00 248.302.677,00 - - - 248.302.677,00

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Previst

a Reprogramada (*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A LOA 2015 estabeleceu a Ação 26.846.2126.00P5.0043 para atender a Recomposição do

Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão BR-290/RS Osório – Porto Alegre –

Entroncamento BR-116/RS.

O 13º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-016/97-00 - TA de Concessão de Serviço Público

Precedida de Obra Pública, celebrado entre a ANTT e a Concessionária da Rodovia Osório-Porto

114

Alegre S/A – CONCEPA, incluiu no Contrato de Concessão novos investimentos para a execução da

4ª faixa entre Porto Alegre e Gravataí.

Considerando os referidos investimentos, o aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (i) do 13º TA,

era de R$ 53.493.111,63, a preços de novembro/1994 (R$ 281.350.896,30, a preços de dez/2015),

correspondente à execução total da obra.

Para atendimento do previsto no Termo, foi consignado na LOA 2015 o valor de R$

248.302.677,00.

Considerando que a dotação aprovada na LOA foi objeto de contenção, conforme o Decreto nº

8.456, de 22/05/2015, ao longo do exercício foi solicitada a manifestação do Ministério dos

Transportes sobre a perspectiva, na esfera orçamentária, de efetivação do aporte previsto no TA, tendo

em vista a atualização do valor do aporte e a verificação preliminar de que seria inferior ao previsto

para atender a integralidade do repasse definido para 2015 no 13º Termo.

O acompanhamento das obras é realizado pela fiscalização da ANTT desde o início da obra,

baseado em projeto executivo disponibilizado à fiscalização.

A apuração financeira é realizada pela Gerência de Engenharia e Investimentos de Rodovias -

GEINV de acordo com o valor aprovado da obra e no percentual apresentado pela fiscalização, calcula

o valor financeiro correspondente e, ainda, consolida a prestação de contas apresentada pela

Concessionária referente às verbas previstas no 13º Termo Aditivo.

A Gerência de Regulação e Outorga da Exploração de Rodovias - GEROR, baseada nos valores

apresentados pela GEINV, promove o reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato, considerando

os custos operacionais, taxas e impostos inerentes ao fluxo de caixa da concessão.

A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução da obra da 4ª faixa

entre Porto Alegre e Gravataí foi realizada pela GEINV, assim como a análise da prestação de contas

dos valores das verbas relativas ao remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e

plano básico ambiental/compensação ambiental, previstas no 13º Termo Aditivo.

O percentual de execução da obra da 4ª faixa entre Porto Alegre e Gravataí foi determinado

considerando o acompanhamento da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT

(COINF/URRS). Assim, foram apurados os percentuais de execução final da obra, no final do

novembro de 2015.

Os recursos foram empenhados em sua totalidade, considerando que as obras estavam em fase

de conclusão, todavia, o aporte propriamente dito estaria condicionado à manifestação da fiscalização

frente ao que fosse efetivamente executado.

A partir dos percentuais executados da obra, do item de mobilização/desmobilização e canteiro

de obras e da apuração das verbas previstas, a GEINV, considerando o valor aprovado da obra,

constante no 13º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou o cálculo de investimento efetivamente

executado e atestado pela fiscalização após a finalização da obra, no valor de R$ 35.880.161,70

(novembro/94).

Salienta-se que o valor apurado pela GEINV refere-se ao valor de investimento da obra, isto é,

não considerou os custos operacionais (taxas de risco e administração), previstos no 13º Termo

Aditivo, e nem os impostos e tributos inerentes ao fluxo de caixa de concessão.

115

Em resumo:

• Valor Previsto no 13º Termo Aditivo é de R$ 53.493.111,63 (novembro/1994), o que equivale

ao valor de R$ 281.350.896,30, a preços de dezembro/2015.

• Foi apurada realização, após o término da obra, do valor de investimento de R$ 35.880.161,70

(novembro/1994) que, somado aos custos operacionais, impostos e tributos, corresponde ao

valor de R$ 46.785.157,45, a preços de novembro/1994, ou R$ 241.686.367,15, a preços de

dezembro/2015.

Por fim, do montante de R$ 248.302.677,00 inscrito em Restos a Pagar tendo em vista a não

disponibilização dos limites financeiros naquele exercício, propôs-se o pagamento de R$

241.686.367,15. A previsão do Ministério dos Transportes é que esses limites sejam liberados em

março de 2016.

Quadro 20 - Ação/Subtítulos – OFSS (09HB)

Identificação da Ação

Código 26.122.2126.09HB.0001 Tipo: Atividade

Descrição

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para Custeio de Regime de

Previdência dos Servidores Públicos Federais

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processa

dos Não Processados

- 31.378.702,00 33.278.702,00 32.985.402,42 32.985.402,42 32.985.402,42 0,00 0,00

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A Ação foi suplementada em R$ 1.900.000,00 por força da publicação do Decreto s/nº de

26/05/2015, passando a dotação final para R$ 33.278.702,00. A ampliação se deu somente para

complementação da folha de pagamento e a execução atingiu 99,1% da totalidade da dotação.

116

Quadro 21 - Ação/Subtítulos – OFSS (20TP)

Identificação da Ação

Código 26.122.2126.20TP.0001 Tipo: Atividade

Descrição Pagamento do Pessoal Ativo da União

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados - 169.864.750,00 179.978.255,00 178.862.458,31 177.479.038,48 177.479.038,48 0,00 1.383.419,83

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 126.641,76 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A ação para custeio das despesas com Pessoal Ativo foi objeto de créditos suplementares no

montante de R$ 10.113.505,00 aprovados pelos Decretos s/nº, de 26/05/2015 e 21/10/2015, resultando

na dotação final de R$ 179.978.255,00. Da mesma forma que a Ação 09HB, a suplementação ocorreu

somente para que a Agência pudesse arcar com a folha de pagamento até o final do exercício.

Assim, o montante empenhado representou 99,37% da dotação, as despesas liquidadas foram

da ordem de 99,22% e a inscrição em Restos a Pagar, no montante de R$ 1.383.419,83.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela

Secretaria do Tesouro Nacional - STN durante o exercício de 2016.

Quadro 22 - Ação/Subtítulos – OFSS (2012)

Identificação da Ação

Código 26.306.2126.2012.0001 Tipo: Atividade

Descrição Auxílio Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

117

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 5.640.000,00 5.640.000,00 5.477.860,27 5.431.908,18 5.431.908,18 - 45.952,09

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Servidor Beneficiado Unidade 1129 - 1201

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

de janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 71.205,54 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A dotação inicial da Ação foi suficiente para o pagamento do benefício aos servidores durante

o exercício. Os valores pagos representaram 97,1%, estando dentro da normalidade para a Ação.

Percebe-se incremento de 6,3 % entre o realizado e o previsto da meta. Essa variação se deu

em virtude dos ingressos de novos servidores ocupantes de cargos efetivos e servidores nomeados para

ocupação de cargos comissionados.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Quadro 23 - Ação/Subtítulos – OFSS (2011)

Identificação da Ação

Código 26.331.2126.2011.0001 Tipo: Atividade

Descrição Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 840.000,00 840.000,00 581.706,75 412.519,35 412.519,35 0,00 169.187,40

Execução Física da Ação

Descrição da meta Meta

118

Nº do

subtítulo/

Localizador

Unidade de

medida Prevista Reprogramada (*) Realizada

- Pessoa Beneficiada Unidade 395 - 116

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 21.711,2 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

No que se refere a essa ação, ressalta-se que o número de servidor beneficiado (116) foi menor

que a meta inicial (395), tendo em vista o processo de recadastramento do auxílio-transporte,

realizados em todas as Unidades Regionais e Sede ao longo do exercício de 2015.

Outro fator que reduziu o quantitativo foi o reajuste da remuneração dos servidores, cujo valor

é base de cálculo para o desconto do auxílio-transporte (6%). Por conta disso, a incidência do desconto

aumentou em valores absolutos, desestimulando a solicitação do benefício, e nos casos em que o valor

final resulta negativo para o servidor, o SIAPE não gera dados de pagamento.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Quadro 24 - Ação/Subtítulos – OFSS (2010)

Identificação da Ação

Código 26.365.2126.2010.0001 Tipo: Atividade

Descrição Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 312.000,00 312.000,00 279.281,65 272.420,10 272.420,10 0,00 6.861,55

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Criança Atendida Unidade 241 - 311

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

119

Nº do

subtítulo/

Localizador

Valor em 1º

de janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 3.524,04 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

A dotação da Ação não sofreu alteração e foi suficiente para o pagamento do benefício no

exercício, resultando em empenho de 89,5 % da dotação final.

No que se refere a essa Ação, cabe ressaltar que a realização maior que o previsto deveu-se a

dois fatores: a) a entrada de novos servidores no exercício, oriundos do concurso público realizado em

2013 e pela entrada de servidores nomeados para ocupação de cargos comissionados, b) maior parte

dos servidores da Agência, 44,9%, encontram-se na faixa etária de 31 a 40 anos, o que justifica o

percentual elevado de crescimento de dependentes crianças de 0 a 6 anos.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Quadro 25 - Ação/Subtítulos – OFSS (2004)

Identificação da Ação

Código 26.301.2126.2004.0001 Tipo: Atividade

Descrição

Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados e Militares e seus

Dependentes

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 1.825.200,00 1.885.200,00 1.885.200,00 1.818.748,30 1.818.748,30 0,00 66.451,70

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- Pessoa Beneficiada Unidade 1683 - 1.376

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

de janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 194.572,39 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

120

Desde 2013, a ação de Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus

Dependentes passou a incorporar as despesas relativas à Ação Assistência Médica - Exames Periódicos

- 26.301.2126.2004.0001, sendo sua operacionalização individualizada em Planos Orçamentários.

A dotação da Ação 26.301.2126.2004.0001 fui suplementada em R$ 30.000,00 por meio do

Decreto de 21/10/2015 e R$ 30.000,00 por meio da Portaria MPOG 21/12/2015. Foram remanejados

pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF entre os PO’s o valor de R$ 144.455,00, totalizando no

PO 0001 R$ 1.884.455,00. A execução da Ação atingiu o percentual de 100% e a meta física foi da

ordem de 81,7%

No que se refere ao PO 0001, Assistência à Saúde Suplementar do Servidor, a execução física

realizada está relacionada com a inclusão de servidores titulares e dependentes nos planos de saúde

oferecidos pela Agência, contando com dois planos de saúde.

Além disso, a Agência está vinculada ao Convênio único com a GEAP AUTOGESTÃO e

também possui servidores com o benefício recebido através da Portaria Normativa nº 5, de 11 de

outubro de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, referente ao ressarcimento

de despesas com assistência médica.

A execução física realizada menor que a prevista se justifica, pelo menos, por dois fatores: a)

leve diminuição da força de trabalho da Agência, em comparação com o exercício de 2014 e; b)

desistência do plano de saúde, por conta de reajustes das mensalidades numa média superior a 30%.

Em relação ao PO 0002 – Exames Médicos Periódicos, a ANTT realizou processo licitatório

em dezembro de 2014 e foram contratadas duas empresas para a realização dos Exames Médicos

Periódicos dos servidores – Sede e 8 Unidades Regionais – registradas nos Contratos Administrativo

nº 54 e 55, cuja execução se deu no ano de 2015.

Para essa ação, a Agência trabalhou com uma previsão de atendimento de 412 servidores na

Sede, abarcando as cidades Brasília/DF, Goiânia/GO, Cuiabá/MT, Manaus/AM, Porto Velho/RO e

Boa Vista/RR, conforme consta no Contrato Administrativo nº 054/2014, bem como previsão de

atendimento de 385 servidores no conjunto das Unidades Regionais do Rio de Janeiro, São Paulo,

Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco.

Conforme controle do Sistema SIAPENET, 301 servidores concluíram o processo com a

emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), sendo todos considerados aptos para as atividades

laborais.

Diante disso, obteve-se o atendimento completo de 37,8 % do público previsto. Esse percentual

de conclusão do Exame Médico Periódico deve ser considerado, tendo em vista o seguinte: a) o Exame

Médico Periódico deve ser oferecido obrigatoriamente pelo órgão ao servidor, todavia o servidor não

é obrigado a realiza-lo, não havendo nenhuma medida punitiva ao servidor que não possui o ASO; b)

o percentual de atendimento apresentado considera apenas os servidores que completaram todo o ciclo

do exame médico periódico, comprovado por meio do ASO, não contemplando os servidores que

realizaram partes dos procedimento médicos, mas não compareceram para avalição e emissão do ASO;

c) conhecendo esses fatores, a Agência estabeleceu em contrato que o pagamento às empresas

ocorreria para cada procedimento concluído.

Em suma, constata-se a necessidade de estabelecer algum instrumento que obrigue o servidor

a realizar o Exame Médico Periódico integralmente.

121

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Quadro 26 - Ação/Subtítulos – OFSS (00M1)

Identificação da Ação

Código 26.331.2126.00M1.0001 Tipo:

Descrição Benefícios Assistenciais decorrentes do auxílio-funeral e natalidade

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 116.208,00 116.208,00 54.928,70 33.640,18 33.640,18 0,00 21.287,52

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta física. - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 23.927,86 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

A Ação 26.331.2126.00M1.0001 foi criada em 2014, possibilitando individualizar os gastos

com auxílio funeral e natalidade, que antes eram custeados no âmbito da Ação de Administração da

Unidade.

A dotação aprovada na LOA 2015, em função do número elevado de falecimentos em 2014,

teve sua previsão majorada. Assim, em 2015 a execução foi relativamente baixa, tendo sido

empenhado no exercício o percentual de 47,3%. Houve apenas um pagamento de auxílio funeral. Em

relação ao Auxílio Natalidade houve 47 pagamentos.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

Quadro 27 - Ação/Subtítulos – OFSS (2000)

Identificação da Ação

Código 26.122.2126.2000.0001 Tipo: Atividade

Descrição Administração da Unidade

122

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 102.000.000,00 102.000.000,00 87.574.097,41 60.557.018,55 58.434.289,83 2.122.728,72 27.587.103,46

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada (*) Realizada

- A ação não possui meta -- - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 9.277.608,51 590.013,94 522.128,08 - -- -

Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Os recursos alocados na Ação 26.122.2126.2000.0001, foi da ordem de R$ 102.000.000,00 não

havendo suplementação adicional no exercício. A aplicação dos recursos em relação à sua dotação foi

da ordem de 85,85%, tendo as despesas liquidadas representado 69% do montante empenhado. Os

valores inscritos em Restos a Pagar representaram 34,43% do valor total empenhado, sendo R$

2.122.728,72, relativos a RAP Processados e R$ 27.587.103,46, RAP Não Processados.

Dentre as despesas realizadas na Ação, o montante de R$ 22.844.352,69 está relacionado aos

contratos da Gerência de Tecnologia da Informação, visando atender ao Plano de Renovação e

Manutenção de Infraestrutura da Informação 2015 e a implantação de projetos estruturantes das

diversas áreas.

Na execução, esta ação compõe-se de 2 Planos Orçamentários, sendo o PO 0001 relativo aos

recursos alocados para Capacitação dos Servidores Públicos Federais e o PO 0002, aos recursos

destinados à Administração da Unidade. Abaixo, temos apresentada a execução individualizada por

PO.

Tabela 26 – Execução por PO – Ação 2000

Plano Orçamentário Dotação Empenhada Liquidada Paga RAP

0001 - Capacitação 900.000,00 779.256,70 604.310,20 604.310,20

0002 - Administração 101.100.000,00 86.794.840,44 59.952.708,35 57.829.979,63 29.884.777,68

TOTAL 102.000.000,00 87.574.097,41 60.557.018,55 58.434.289,83 30.059.724,18 Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Em relação ao PO 0001 – Capacitação de Servidores Públicos Federais, em 2015, foram

capacitados 887 servidores, de um total de 1.274 de servidores ativos (excluídos os cedidos a outros

órgãos). Além desses, foram capacitados 82 servidores egressos e 4 cedidos no exercício.

123

Em 460 eventos de capacitação, foram ofertadas 2.707 oportunidades de capacitação aos

servidores, sendo que, dessas oportunidades, 1.981 se deram em turmas fechadas, 596 em turmas

abertas e 130 no Programa de Concessão de Bolsas de Estudos em Idiomas – PCI 1º semestre de 2015.

Ainda estão incluídas nessa Ação as despesas decorrentes das renovações dos contratos

continuados firmados pela ANTT.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

.

Quadro 28 - Ação/Subtítulos – OFSS (4641)

Identificação da Ação

Código 26.131.2126.4641.0001 Tipo: Atividade

Descrição Publicidade de Utilidade Pública

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes

Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítul

o/

Localiz

ador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 200.000,00 200.000,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizad

or

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizad

or

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Não houve execução na Ação uma vez que a Publicidade de Utilidade Pública é realizada pela

Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Em relação as despesas decorrentes de

serviços gráficos e produção de material de divulgação de suas atividades, as despesas foram

executadas por meio do contrato nº 035/2010. Entretanto, em decorrência do contingenciamento não

foi disponibilizado limite orçamentário para a ação.

124

PROGRAMA 0089 – PREVIDÊNCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO

Quadro 29 - Ação/Subtítulos – OFSS (0181)

Identificação da Ação

Código 09.272.0089.0181.0001 Tipo: Operação Especial

Descrição Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Previdência de Inativos e Pensionistas da União

Código: 0089 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 6.464.666,00 8.868.860,00 8.810.544,71 8.724.769,99 8.724.769,99 - 85.774,72

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- 14.664,10 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Em função da suplementação derivada de créditos adicionais no valor total de R$

2.404.194,00, aprovados mediante a publicação dos Decretos s/nº de 26/05 e de 21/10/2015, a dotação

final da Ação totalizou R$ 8.868.860,00.

A necessidade de recursos adicionais foi originada pelo acréscimo do número de servidores

inativos e beneficiários de pensão comparado ao exercício anterior. Com relação ao número de

servidores aposentados de 31/12/2014 a 31/12/2015, houve uma ampliação de 8 aposentadorias e 1

falecimento, totalizando o número de 69 beneficiários. A aplicação dos recursos em relação à dotação

final foi da ordem de 99,3%.

O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se

bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN

durante o exercício de 2016.

PROGRAMA 0906 – OPERAÇÕES ESPECIAIS: SERVIÇOS DA DÍVIDA EXTERNA (JUROS E

AMORTIZAÇÕES)

Quadro 30 - Ação/Subtítulos – OFSS (0284)

Identificação da Ação

Código 28.844.0906.0284.0001 Tipo: Operação Especial

Descrição Amortização e Encargos de Financiamento da Dívida Contratual Externa

125

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Operações Especiais: Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações)

Código: 0906 Tipo: Operações Especiais

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

- 328.300,00 328.300,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Não houve execução na Ação 28.844.0906.0284.0001. A dotação alocada deve-se à previsão

de pagamento relativa ao Contrato de Empréstimo nº BR-L1288 entre o Banco Interamericano de

Desenvolvimento e o Governo Federal, destinado a contribuir para o processo de ampliação da

participação do modo ferroviário na matriz modal de transporte do Brasil, no valor de R$

50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). No entanto, a contratação do empréstimo ainda encontra-

se em fase de aprovação pelo Senado Federal.

PROGRAMA 0901 – OPERAÇÕES ESPECIAIS: CUMPRIMENTO DE SENTEÇAS JUDICIAIS

Quadro 31 - Ação/Subtítulos – OFSS (0005)

Identificação da Ação

Código 28.846.0901.0005.0001 Tipo: Operação Especial

Descrição Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgado

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais

Código: 0901 Tipo: Operações Especiais

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 76.848,00 81.255,00 - - - - -

Execução Física da Ação

126

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

de janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Os recursos desta ação não são executados diretamente pela ANTT e foram objeto de

descentralização automática no valor de R$ 81.255,00 para o Tribunal Regional Federal - 4ª Região

(segundo informações do Tesouro Gerencial, trata-se de descentralização automática proveniente do

processamento do arquivo ESB0041 em cumprimento ao artigo 24 da LDO 2014).

PROGRAMA 0909 – OPERAÇÕES ESPECIAIS: OUTROS ENCARGOS ESPECIAIS

Quadro 32 - Ação/Subtítulos – OFSS (00G5)

Identificação da Ação

Código 28.864.0909.00G5.0001 Tipo: Operação Especial

Descrição

Contribuição da União, suas Autarquias e Fundações para o custeio do Regime de

Previdência dos Servidores Públicos Federais decorrente do pagamento de Precatórios e

Requisições de Pequeno Valor - Nacional

Iniciativa N/A

Objetivo N/A Código: N/A

Programa

Operações Especiais: Outros Encargos Especiais

Código: 0909 Tipo: Operações Especiais

Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Ação Prioritária

( ) Sim

(X) Não

Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

- 5.917,00 5.917,00 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do

subtítulo/

Localizador

Descrição da meta

Unidade

de

medida

Meta

Prevista Reprogramada

(*) Realizada

- A ação não possui meta - - - -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do

subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de

janeiro

Valor

Liquidado

Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

- - - - - - -

127

Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP

Análise Situacional

Os recursos da ação não foram executados diretamente pela ANTT, tendo sido objeto de

descentralização automática para o Tribunal Regional Federal - 4ª Região (segundo informações do

Tesouro Gerencial, trata-se de descentralização automática proveniente do processamento do arquivo

ESB0041 em cumprimento ao artigo 24 da LDO 2014).

3.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

O exercício de 2015 foi marcado por fortes restrições orçamentárias e financeiras que

impactaram diretamente na consecução dos objetivos da Agência, uma vez que os limites autorizados

comprometeram a assunção de novas despesas e a programação de atividades das suas diversas áreas.

O orçamento aprovado pela Lei Orçamentária Anual - LOA 2015 para a ANTT totalizou R$

1.305.629.492,00 e com os acréscimos efetuados pelo Decreto s/ Nº de 26/05/2015 e 21/10/2015,

Portarias MPOG nº 492 de 10/11/2015, 557 de 8/12/2015, 610 de 21/12/2015 e 586 de 14/12/2015

num total de R$ 93.785.362,00, a dotação final passou para R$ 1.399.414.854,00.

Os limites para movimentação e empenho estabelecidos pelo Decreto nº 8.456, de 22 de maio

de 2015, atribuídos às despesas discricionárias e PAC da Agência, tornaram a situação ainda mais

complicada, quando representaram apenas 47,9% da necessidade frente à dotação aprovada na LOA

2015. Cabe mencionar ainda os limites impostos às Despesas de Funcionamento, em atendimento à

Portaria MP 172/2015, que restringiu a contratação de bens e serviços e concessão de diárias e

passagens no âmbito da Agência.

O corte imputado à ANTT atingiu principalmente as ações orçamentárias relativas ao Programa

de Aceleração do Crescimento – PAC, uma vez que na aprovação da LOA já houve corte da ordem de

R$ 58,6 milhões em relação aos referenciais monetários aprovados no PLOA 2015. O

contingenciamento destas despesas foi de R$ 608.536.157,00 e atingiu principalmente as ações

orçamentárias relativas às recomposições de equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de

concessão, comprometendo o pagamento dos aportes previstos contratualmente e importando na

extensão do prazo dos contratos, medida que o Tribunal de Contas da União- TCU e o Ministério

Público Federal - MPU desaprovam, por considerar uma opção não vantajosa para a Administração

Pública.

Não ocorreu execução na Ação 13EJ, devido à impossibilidade de assinatura do contrato que

tinha por objeto a implantação do CNSOig em razão de não terem sido disponibilizados os limites

orçamentários tempestivamente à vigência da respectiva Ata de Registro de Preços, embora já

houvesse crédito suplementar aprovado e o processo estivesse em condições plenas de formalização

do contrato.

Outro fator complicador para o orçamento da Agência foram os limites para pagamento

estabelecidos também em função da publicação do Decreto Nº 8.456/2015 (e adicionalmente aos

limites impostos para movimentação e empenho) que atingiram não só as dotações constantes da Lei

Orçamentária 2015, mas também os montantes inscritos em Restos a Pagar na sua integralidade. A

ausência de lastro financeiro implicou o não pagamento das despesas realizadas no exercício, bem

como a inscrição elevada de restos a pagar, podendo comprometer o limite financeiro de 2016.

128

3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivos créditos autorizados no orçamento

Esta situação não ocorreu no exercício corrente.

3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores

Quadro 33 – Restos a Pagar Não Processados

Restos a pagar não processados

Ano de

Inscrição Montante 01/01/2015 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2015

2014 137.404.774,94 120.554.527,48 1.269.140,91 15.581.106,55

2013 6.060.278,78 940.525,84 1.290.574,48 3.829.178,46

2012 790.183,21 3.168,45 748,00 786.266,76

2011 428.970,53 190.080,51 209.919,49 28.970,53

2010 224.551,94 14.451,00 0,00 210.100,94

2009 27.172,47 0,00 0,00 27.172,47

2008 44.244,50 0,00 0,00 44.244,50

TOTAL 144.980.176,37 121.702.753,28 2.770.382,88 20.507.040,21

Fonte: GEFIN

Quadro 34 – Restos a Pagar Processados

Restos a pagar processados

Ano de

Inscrição Montante 01/01/2014 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2015

2014 1.236.674,79 808.933,24 0,00 427.741,55

2013 15.600,09 10.604,95 0,00 4.995,14

2012 6.943,95 156,19 0,00 6.787,76

2011 3.750,90 0,00 0,00 3.750,90

2010 6.149,23 0,00 0,00 6.149,23

TOTAL 1.269.394,49 819.694,38 0,00 449.700,11

Fonte: GEFIN

Os valores inscritos em Restos a Pagar relativos a exercícios anteriores foram liberados em

tempo hábil para liquidação e pagamento no exercício de 2015, para os quais foram utilizados os

recursos financeiros destinados a tais compromissos. Dessa forma, não houve comprometimento na

gestão financeira da Unidade em relação à execução do orçamento do exercício corrente.

Em virtude do Decreto 8.407, de 24/02/2015, que dispõe sobre o bloqueio dos restos a pagar

inscritos até o exercício de 2014, os saldos das notas de empenho inscritos em RP até o dia 31/12/2014

foram bloqueados automaticamente e transferidos para a conta contábil 63.151.0000 – RPNP a

Liquidar Bloqueados por Decreto.

Após o desbloqueio dos saldos que seriam utilizados, os demais remanescentes, conforme o

parágrafo 4º do Art. 2º do referido Decreto, serão cancelados automaticamente pela STN no decorrer

do exercício de 2016, motivo pelo qual não foi providenciado o cancelamento manual.

Com relação à permanência de saldos de Restos a Pagar de exercícios anteriores, outros

motivos são os seguintes:

SEDE (UG 393001) – O saldos existentes referente às notas de empenhos de 2012

foram anulados em fevereiro de 2016.

129

URRJ (UG 393038) – O saldo de Restos a Pagar se refere a provisões de encargos e

demandas trabalhistas de contrato. Estes valores foram colocados à disposição da

Justiça do Trabalho, para futuras execuções. Há também saldo referente a despesas

decorrentes de retificação de termo aditivo de contrato, para o qual estão aguardando

provisão de documentação.

URSP (UG 393047) – Os restos a pagar dos exercícios anteriores se referem a

contratos que não possuem termo de quitação e possuem ações trabalhistas em

andamento.

URMG (UG 393048) – os restos a pagar processados estão pendentes de pagamento

para atender à solicitação de bloqueio por determinação judicial.

URRS (UG 393092) – os restos a pagar se referem a empresas terceirizadas que já

encerraram seus contratos, mas, que ainda possuem demandas trabalhistas pendentes.

3.3.6 Informações sobre a realização das receitas

A receita prevista e arrecadada no exercício de 2015 está apresentada na tabela abaixo. Pelo

que se verifica, nas principais naturezas de receita relacionadas às atividades finalísticas da Agência

Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, o total arrecadado atendeu ao valor previsto na

LOA/2015.

Tabela 27 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de

Receita

Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita

Fonte Natureza da Receita Receita Prevista Receita Bruta Receita Líquida

LOA 2015 JAN A DEZ 2015 JAN A DEZ 2015

129 1331.01.01 Receita de Outorga dos Serviços de

Transportes Ferroviário 33.767.907 34.524.411 34.524.371

174

1919.28.00

Multas Decorrentes da Operação do

Transporte Rodoviário Interestadual

e Internacional de Passageiros e

Cargas

62.000.000 90.735.058 89.925.183

1919.31.00 Multa de Tarifa de Pedágio 4.650.000 3.195.333 3.179.594

250

1600.13.00 Serviços Administrativos 1.392.623 793.578 775.014

1600.14.00 Serviços de Inspeção e Fiscalização 111.114.110 128.829.424 128.826.472

1918.99.00 Outras Multas e Juros de Mora 178.683 94.544 91.772

1919.27.00 Multas e Juros Previstos em

Contratos 1.025.259 13.421.806 4.797.318

1922.07.00 Recup. Desp. Exerc. Anteriores 0 180.153 180.153

7922.01.00 Restituição de Convênios 0 5.733 5.733

TOTAL 214.128.582 271.780.040 262.305.610

Fonte: GEFIN

Em relação à composição das fontes de recursos, destaca-se que:

130

A fonte 129, classificada como receita patrimonial da Agência, se refere às arrecadações de

outorgas/concessões de ferrovias e outorgas de serviços de transportes de passageiros. A maior

receita desta fonte se deve às parcelas trimestrais de concessões das malhas de ferrovias;

A fonte 174 é composta pelas arrecadações decorrentes das infrações ocorridas na prestação de

serviços de transportes rodoviários de passageiros e de cargas. São multas decorrentes do Poder

de Polícia.

Já a fonte 250 é composta em sua quase totalidade pela verba anual das concessionárias

destinada a cobrir as despesas com fiscalização das concessões rodoviárias. Essa fonte é

classificada como receita própria da ANTT.

O comportamento da receita líquida ao longo do exercício de 2015 está demonstrado na tabela

a seguir:

131

Tabela 28 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita

Comportamento Da Receita Líquida Ao Longo Do Exercício – 2015

Modal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

129

Conc. Ferroviárias 6.428.211 95.427 1.452.138 6.424.575 95.427 1.490.857 6.548.004 102.492 1.510.650 6.876.162 102.863 1.590.066 32.716.872

Verbas Alt. Ferrov. 18.925 22.991 16.262 11.412 22.465 20.921 23.723 66.773 16.572 17.737 48.189 28.977 314.947

Antt-Outorga Serv Rod. 125.017 126.192 127.227 128.550 129.772 104.190 132.459 39.998 135.509 165.101 138534,22 140.003 1.492.552

174 Multas Transp Rodov.

Terrestre 7.883.600 6.118.669 5.264.069 5.308.053 10.259.722 7.139.665 7.031.808 8.276.257 11.868.139 11.068.634 6.808.915 6.077.244 93.104.777

250

Conc. Rodoviárias 9.693.708 10.811.858 10.608.291 10.821.194 10.876.241 11.003.128 10.726.736 10.736.963 10.855.157 10.899.037 10.894.593 10.899.567 128.826.472

Serv. Administrativos 121.804 96.539 74.519 127.588 107.020 91.896 93.250 51.658 31.573 29.923 28.413 100.985 955.167

Multas Contratuais/

Regulatórias 400.284 328.321 267.458 552.768 296.154 282.967 514.116 403.558 476.922 487.341 460.478 418.723 4.889.091

Restit. Recur. Convênio Ex. Anterior

- - - - - - - - - - 5.733 - 5.733

Total Arrecadado 24.671.549 17.599.997 17.809.965 23.374.140 21.786.801 20.133.625 25.070.095 19.677.698 24.894.521 29.543.935 18.487.718 19.255.565 262.305.610

Fonte: GEFIN

132

Gráfico 12 – Comportamento da Receita em 2015

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Comportamento da Receita em 2015

129 Outorgas Ferroviárias e de Serviços Transp. Passageiros 174 Multas Transp. Rodoviário Terrestre 250 Concessões Malha Rodoviária

Visando apresentar uma análise comparativa da arrecadação nos últimos quatro anos,

demonstramos abaixo os valores arrecadados, por fonte de recursos, nos exercícios de 2012 a 2015.

Tabela 29 - Comparação Da Receita Realizada - 2012 a 2015

Comparação Da Receita Realizada - 2012 a 2015

Fonte Descrição Da Receita 2012 2013 2014 2015

129 Concessões Ferroviárias 28.240.684 30.670.645 32.556.714 34.524.371

174 Multas Poder De Polícia 60.455.156 64.974.762 90.994.486 93.104.777

250 Concessões Rodoviárias 73.254.416 76.883.138 120.495.868 134.676.462

Total Arrecadado 161.950.255 172.528.545 244.047.068 262.305.610

Fonte: GEFIN

Gráfico 13 – Comparativo da Receita Realizada

A partir de 2014, percebe-se um aumento significativo na arrecadação da fonte 174 em razão

da otimização do processamento das multas e, também, da inscrição do autuado no SERASA,

independentemente do valor da multa aplicada. Na fonte 250, o acréscimo se deve à inclusão das novas

concessões da malha rodoviária federal.

Outro impacto que afetou a receita, especialmente a partir de agosto 2014, foi a possiblidade

do parcelamento de débitos decorrentes do REFIS regido pela Portaria da Advocacia Geral da União

– AGU, n.º 247, de 14/07/2014 e pela Lei n.º 13.047, de 13/11/2014.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2012 2013 2014 2015

17% 18% 13% 13%

37% 38%37% 35%

45% 45% 49% 51%

Comparativo da Receita Realizada - 2012 a 2015

129 - Concessões Ferroviárias 174 - Multas Poder de Polícia 250 - Concessões Rodoviárias

134

3.3.7 Informações sobre a realização das despesas

Quadro 35 - Despesas por modalidade de contratação

Despesas por modalidade de contratação

Unidade orçamentária: Código UO: UGO:

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2015 2014 2015 2014

1. Modalidade de Licitação

(a+b+c+d+e+f+g) 101.367.180,55 94.784.561,03 97.018.357,12 92.920.456,56

a) Convite - - - -

b) Tomada de Preços - - - -

c) Concorrência 15.990.320,44 3.793.549,61 15.990.320,44 3.783.056,27

d) Pregão 85.376.860,11 90.991.011,42 81.028.036,68 89.137.400,29

e) Concurso - - - -

f) Consulta - - - -

g) Regime Diferenciado de

Contratações Públicas - - - -

2. Contratações Diretas (h+i) 26.500.610,10 38.190.145,25 26.015.850,11 36.835.633,38

h) Dispensa 18.688.296,76 30.158.981,30 18.342.202,65 28.804.469,43

i) Inexigibilidade 7.812.313,34 8.031.163,95 7.673.647,46 8.031.163,95

3. Regime de Execução Especial 75.949,83 72.545,83 75.949,83 72.545,83

j) Suprimento de Fundos 75.949,83 72.545,83 75.949,83 72.545,83

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 228.862.532,86 205.031.136,41 228.862.532,86 205.004.430,16

k) Pagamento em Folha 225.420.839,94 200.259.334,38 225.420.839,94 200.232.628,13

l) Diárias 3.441.692,92 4.771.802,03 3.441.692,92 4.771.802,03

5. Outros 15.292.339,20 210.484.053,92 15.292.339,20 210.480.496,82

6. Total (1+2+3+4+5) 372.098.612,54 548.562.442,44 367.265.029,12 545.313.562,75 Fonte: GEPLA

Quadro 36 - Despesas por grupo e elemento de despesa

Despesas por grupo e elemento de despesa

Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

11-Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 173.961.429,94 159.586.244,39 173.528.245,24 159.472.605,61 433.184,70 113.638,78 173.528.245,24 159.445.899,36

13 - Obrigações Patronais 34.516.998,57 31.763.520,04 34.475.085,98 31.636.789,89 41.912,59 126.730,15 34.475.085,98 31.636.789,89

Demais elementos do grupo 12.179.976,93 9.522.758,01 11.185.879,67 9.149.938,88 213.260,02 372.819,13 11.185.879,67 9.149.938,88

2. Juros e Encargos da Dívida

Nome do elemento de despesa - - - - - - - -

Demais elementos do grupo - - - - - - - -

3. Outras Despesas Correntes

39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

216.966.907,56

142.582.558,75

87.854.370,41

81.740.957,33

129.112.537,15 60.841.600,92 84.229.494,40 80.212.939,56

37 – Locação de Mão-de-obra

51.015.725,49

41.742.819,83

42.452.379,67

36.070.995,15

8.563.345,82 5.671.824,08 41.244.889,94 35.297.792,07

Demais elementos do grupo 26.434.941,19 50.488.427,67 20.904.749,34 40.245.607,57 5.530.191,85 10.242.820,10 20.904.160,44 39.324.655,48

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

51 – Obras e Instalações

248.302.677,00

237.360.000,00

0

182.999.000,00

248.302.677,00 - 0 182.999.000,00

Demais elementos do grupo 6.197.789,19 28.427.484,10 194.356,99 7.246.547,51 6.003.432,20 21.180.936,59 193.728,21 7.246.547,51

5. Inversões Financeiras

Nome do elemento de despesa

Demais elementos do grupo

6. Amortização da Dívida

Nome do elemento de despesa

Demais elementos do grupo

Fonte: GEPLA

Análise Crítica

Em relação à execução da despesa por modalidade de contratação, excluídas aquelas relativas

a pagamento de pessoal, observa-se uma concentração maior naquelas realizadas por meio de pregão

e dispensa de licitação. Ao compararmos com 2014, podemos observar uma diminuição significativas

nos valores contratados por modalidades (exceto Concorrência), devido aos decretos e portarias

emitidos pelo MPOG determinando a redução dos gastos em 20%, afetando as novas contratações e

principalmente os contratos em andamento no âmbito da ANTT.

Ao considerarmos os valores executados por Grupo Despesa temos um incremento relevante

nos recursos de investimento, principalmente aqueles alocados no PAC, oriundos da referida Ação de

Recomposição do Equilíbrio Econômico Financeiro do Contrato de Concessão da BR-290 – Rio

Grande do Sul/RS. Os recursos de investimento das ações discricionárias tiveram uma redução em

comparação aos valores de 2014 devido aos limites orçamentários disponibilizados para Agência em

2015.

As despesas com Pessoal e Benefícios são diretamente controladas pela Secretaria de

Orçamento Federal, e operacionalizadas através do SIAPE - Sistema Integrado de Administração de

Recursos Humanos, ficando a cargo da ANTT a execução, acompanhamento e solicitações de

necessidades de créditos adicionais. Sua execução alcançou 99,3% da dotação alocada, e o incremento

ao longo do ano foi em decorrência da última parcela do reajuste salarial concedido aos servidores

públicos federais.

Na execução de Outras Despesas Correntes é importante destacar que a Ação 8785 - Gestão e

Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento foi objeto de crédito suplementar em

dezembro, conforme Portaria MPOG nº 586, de 14/12/2015.

A ANTT tem pautado sua execução orçamentária em estrita consonância aos limites

orçamentários estabelecidos pela Setorial Orçamentária do Ministério dos Transportes, sendo esses

limites distribuídos em conformidade com a programação de suas necessidades.

Conforme Decreto nº 8.456, de 22/05/2015, o limite final para movimentação e empenho

atribuído às despesas discricionárias e PAC da Agência totalizou R$ 559.544.000,00, representando

47,9% da necessidade frente a uma dotação de R$ 1.168.080.157,00. Em 2015, o contingenciamento

impactou inclusive as despesas do PAC.

A seguir é apresentado o demonstrativo da composição do limite liberado pelo Ministério dos

Transportes.

Tabela 30 - Limite - Despesas Discricionárias + Pac

Limite - Despesas Discricionárias + Pac

Especificação Recursos do

Tesouro

Recursos

Próprios Total Dotação Contingenciamento

Custeio 98.736.000,00 90.875.000,00 189.746.000,00 213.700.000,00 -23.954.000,00

Capital 0,00 4.865.000,00 4.865.000,00 22.200.000,00 -17.335.000,00

PAC 364.933.000,00 0,00 364.933.000,00 932.180.157,00 -567.247.157,00

Total 463.669.000,00 95.875.000,00 559.544.000,00 1.168.080.157,00 -608.536.157,00

Fonte: GEPLA

* Limite Final conforme Ofício nº 32/2016-SPO/SE-MT, de 15.01.2016.

Na tabela a seguir são apresentados os valores de dotação, limite autorizado, montante

empenhado e percentual de execução em relação à dotação e ao limite fixado. Observa-se que do

orçamento final da ANTT - R$ 1.399.414.854,00 - foi empenhado o montante de R$ 769.576.446,00

137

representando uma execução de 55%. Considerando o corte de R$ 608.536.157,00 nas Ações

Discricionárias e PAC a execução do exercício foi da ordem de 97,3%.

Tabela 31 - Execução Total - 2015

Execução Total - 2015

Grupo De Despesa

Dotação Inicial

Dotação

Atualizada Limite Autoriz. Empenhado % Exec.

Dotação

% Exec.

Limite Lei + Créditos

(A) (B) (C) (D) (E)=(D/B) (F)=(D/C)

1 - Pessoal E Encargos

Sociais 207.790.883 222.212.989 222.212.989 220.658.405 99% 99%

Ativos 169.864.750 179.978.255 179.978.255 178.862.458 99% 99%

Inativos 6.464.666 8.868.860 8.868.860 8.810.545 99% 99%

Setenças 82.765 87.172 - - - -

Outros Encargos 31.378.702 33.278.702 33.278.702 32.985.402 99% 99%

2 - Juros E Encargos Da

Dívida 328.300 328.300 328.300 - - -

Dívidas 328.300 328.300 328.300 - - -

3 - Outras Despesas

Correntes 289.845.208 350.508.464 313.836.731 294.417.575 84% 94%

Outros Custeios 214.200.000 218.204.000 189.746.000 170.844.412 78% 90%

Benefícios Aos

Servidores 8.733.408 8.793.408 8.793.408 8.278.976 94% 94%

Pac 66.911.800 123.511.056 115.297.323 115.294.187 93% 99,99%

4 – Investimentos 807.665.101 826.365.101 254.500.677 254.500.466 31% 99,99%

Investimentos/Pac 785.465.101 804.165.101 249.635.677 249.635.677 31% 100%

Investimentos/Adm 22.200.000 22.200.000 4.865.000 4.864.789 22% 99,99%

Total 1.305.629.492 1.399.414.854 790.878.697 769.576.446,00 55% 97,35%

Fonte: GEPLA

Neste exercício, da mesma forma que 2014, foram estabelecidos limites à contratação de bens

e serviços e à concessão de diárias e passagens no valor de R$ 106.781.952,11, conforme Ofício nº

641/2015-CGFC/SPO/SE-MT.

138

3.4 Desempenho Operacional

O conteúdo a ser apresentado acerca do Desempenho Operacional da UPC está contemplado

nos subitens:

Planejamento Organizacional:

o Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício.

o Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico.

o Vinculação dos Planos da Unidade com as Competências Institucionais e outros

Planos.

Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos;

Desempenho Orçamentário:

o Objetivos Estabelecidos no PPA e Resultados.

3.5 Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização

Demonstração da estrutura de controles da atividade de arrecadação das multas aplicadas:

A estrutura de controle e dos procedimentos sobre a gestão das multas aplicadas em decorrência

da atividade de fiscalização e regulação é constituída por conjunto de atividades que visam ao

lançamento, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das receitas administradas pela Agência.

Conforme estabelecido no Regimento Interno é de competência da Gerência de Finanças e

Contabilidade - GEFIN, subordinada à Superintendência de Gestão - SUDEG, somente gerir os

créditos advindos das multas aplicadas pelas áreas finalísticas.

O processo de apuração e cobrança da arrecadação é realizado pelas Superintendências

Finalísticas, a saber: Superintendência de Fiscalização (SUFIS/GEAUT), Superintendência de Marcos

Regulatórios (SUREG), Superintendência de Serviços e Transportes de Passageiros (SUPAS),

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas (SUFER) e

Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária (SUINF).

As atividades de gestão das multas, no tocante ao processamento e à cobrança compreendem:

a) Aplicação das multas pelas áreas finalísticas decorrentes das infrações de serviços de

transportes rodoviários de cargas e passageiros (Fonte 174); e do descumprimento contratual e

regulatório (Fonte 250).

b) Identificação do agente passivo da obrigação;

c) Apuração do valor a ser arrecadado pela Agência;

d) Fixação da data de vencimento, com emissão das notificações das infrações, ou por Guias de

Recolhimento da União – GRU, com a postagem dos boletos bancários;

e) Geração das notificações de lançamentos dos devedores, realizada de forma sistêmica, por

meio dos sistemas de gestão de multas (SGM / SIFAMA e SISMULTAS - em interface com

139

o Sistema de Arrecadação). Tais informações registram o montante de recursos a serem

arrecadados e contabilizados oriundos da arrecadação das multas;

f) Para os casos em que as notificações pessoais restarem frustradas, são gerados editais de

notificação no Diário Oficial da União para os inadimplentes, de forma a cumprir os ritos

processuais e legais;

g) Efetivação da instrução e análise das impugnações e/ou recursos relativos aos créditos de

competência das multas aplicadas pela ANTT;

h) Emissão dos processos inadimplidos para registro na SERASA, de forma a ser efetuada

cobrança extra judicial;

i) Verificação prévia dos registros de devedores inadimplentes, após 45 dias do vencimento, para

fins de confirmação da liquidez e certeza do crédito, com vistas à inscrição no Cadastro

Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público (Cadin); e

j) Elaboração de procedimentos preparatórios de registro de devedores nos sistemas de gestão de

multas, com encaminhamento de processos administrativos à Procuradoria Geral Federal -

PRG/ANTT, para fins de inscrição em dívida ativa e cobrança judicial dos valores devidos à

Agência.

Após o cumprimento dos ritos de processamento e cobrança, compete à área financeira a gestão

dos créditos recebidos com as seguintes atividades:

a) Acompanhar e administrar todas as receitas da ANTT, no que se refere ao lançamento,

arrecadação e restituição;

b) Contabilizar, analiticamente, a receita oriunda das multas, além de outros recursos, de acordo

com a legislação da matéria;

c) Promover o registro e controle das inscrições e baixas de responsabilidade no Cadastro

Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público (Cadin), por solicitação das

Superintendências Finalísticas, com exceção das multas processadas pela Superintendência de

Fiscalização – SUFIS, a qual processa os registros e exclusões no Cadin das multas afetas à

sua área de competência; e

d) Elaborar relatórios de arrecadação das receitas, a partir da constituição definitiva do crédito, de

acordo com os registros consignados no SIAFI e outros sistemas legados da ANTT.

Assim, as Superintendências (SUFIS, SUPAS, SUFER, SUREG e SUINF) efetuam a geração

dos créditos e sucessivas ações de cobrança dos créditos constituídos ou vencidos, com o

acompanhamento da instrução dos processos administrativos.

Após a instrução dos processos pelas áreas, as atribuições de gestão dos créditos são dissociadas

e geridas pela GEFIN/SUDEG.

O quadro abaixo ilustra a responsabilidade pela cobrança e gestão dos créditos:

Figura 07 - Responsabilidades na Aplicação de Multas

140

Controles da UPC para a gestão do processamento das multas

A ANTT possui contratos de serviços de apoio administrativo com locação de mão-de-obra

para apoio às diversas unidades.

Em especial, para o processamento das multas rodoviárias de cargas e passageiros, tendo em

vista o grande volume de autos a serem processados, notificados e cobrados administrativamente, foi

celebrado contrato para prestação de serviço de apoio ao processamento de autos de infração (Planalto

Service Ltda, Contrato nº 36/2014).

Em sequência, para procedimentos de execução fiscal, foi formalizado o contrato de prestação

de serviços de apoio administrativo às atividades da Procuradoria Federal junto à Agência Nacional

de Transportes Terrestres (G4F Soluções Corporativas LTDA-EPP, Contrato nº 041/2014).

Além de serviços de apoio administrativo, necessários para gestão da arrecadação na área

financeira e de contabilidade, como apoio às atividades rotineiras.

Gestão dos riscos relacionados à atividade

Os riscos relacionados à atividade de processamento e cobrança das multas está diretamente

relacionado ao risco de prescrição punitiva, intercorrente e executória dos autos lavrados.

Cabe destacar que a prescrição punitiva é a perda do direito de punir. Ou seja, quando existir

inércia do Estado em face do não exercício da pretensão de punir o ato infracional.

Nos processos administrativos das multas lavradas pela ANTT, a prescrição punitiva pode

ocorrer quando os autos lavrados não tiverem seus devedores devidamente notificados dentro do prazo

legal. Quanto a prescrição intercorrente refere-se ao intervalo de atos dentro do processamento em si.

No tocante à prescrição executória, que é o efetivo direito de executar a cobrança durante certo

período de tempo, no âmbito da Administração Pública, o prazo prescricional para o ajuizamento da

execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa é de cinco anos, contados do momento

em que se torna exigível o crédito.

141

Sendo assim, a gestão de riscos a que se submete a ANTT, na questão das multas aplicadas é

que não haja risco de prescrição punitiva, intercorrente ou executória.

De acordo com as planilhas apresentadas a seguir, atualmente, não há risco de prescrição das

multas no âmbito da ANTT, pois, todo o processamento está sendo realizado de forma tempestiva,

célere e antecipada levando-se em conta todo o contexto prescricional.

Com relação à gestão do risco na segurança dos processos físicos, tomou-se a decisão de

implantar o SIFAMA, sistema que possibilita o processamento eletrônico dos autos lavrados pela

Agência.

Medidas usuais para garantir bons índices de arrecadação

O TCU, no Acórdão nº 1.817/2010 determinou que a ANTT aprimorasse seus mecanismos de

cobrança administrativa.

Com a finalidade de cumprir as medidas determinadas pelo Tribunal, a Agência tem buscado

incrementar a capacidade de arrecadação das multas. A ação de melhoria inclui a implantação ou

ampliação de atividades de cobrança administrativa, que têm sido conduzidas pelas próprias áreas

responsáveis, com vistas à quitação do débito em esfera administrativa ou extrajudicial, a fim de evitar-

se a tramitação na via judicial.

Conforme amplamente estudado por diversos órgãos da Administração Pública (governo dos

Estados do PR, PA, PE, ES e SP) a cobrança extrajudicial tem sido amplamente aplicada, com a adoção

de protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA) ou mesmo de inclusão de devedores nos cadastros de

órgãos de proteção ao crédito, por ser meio menos gravoso para o devedor.

Assim, tem-se verificado que, alguns entes da Administração Pública já adotaram a inscrição

de débitos em aberto, tanto tributários quanto os não tributários, em órgãos de proteção ao crédito, com

a justificativa de combate à evasão fiscal, com melhoria na arrecadação, além de ser mais uma etapa

administrativa para regularização das pendências, reduzindo sobremaneira o número de execuções

fiscais.

A SERASA por possuir atividade precípua de caráter público, quando inscreve os devedores

em seus cadastros serve como ferramenta de agilização nos processos de cobrança, reduzindo a

execução fiscal, sendo um meio de cientificar o devedor de sua dívida, já que se trata somente de mera

indicação de pendência perante o ente credor, lembrando que o crédito é público, passível de inscrição

em dívida ativa e cadastro de inadimplentes com a Fazenda Pública.

Ademais, a negativação do devedor do crédito exequendo contribui para dinamizar e

aperfeiçoar a cobrança de créditos públicos, posto que evita a propositura de execuções de valores

antieconômicos, as quais impactam no volume de trabalho das Procuradorias Federais, e demais

instâncias envolvidas na cobrança judicial.

A inscrição e o registro da inadimplência são um meio legítimo e facilitador administrativo.

Porém, o que vem prevalecendo na ANTT, nas Procuradorias de Fazenda e demais órgãos da

Administração Pública, é que a inserção do nome do devedor em banco de dados de proteção ao

crédito, tais como SPC e SERASA, não viola a Constituição Brasileira, bem como a consulta a esses

órgãos que armazenam dados sobre inadimplência é ato meramente informativo, de responsabilidade

exclusiva das pessoas que buscam essas informações.

Foi adotado pela Agência o procedimento de inscrição dos devedores, anteriormente à emissão

de CDA e à inscrição em Dívida Ativa, por meio da celebração do contrato nº 029/2011 e,

142

posteriormente, com o Contrato nº 052/2014 entre a ANTT e a SERASA S.A., devidamente aprovado

pelas instâncias necessárias, conforme Parecer nº 424-4/2014/PF-ANTT/PGF/AGU, como meio de

recuperar os créditos em aberto, e reduzir a quantidade de processos passíveis de prescrição sem

nenhuma ação de cobrança, ou mesmo de ações judiciais de valores inexpressivos e inferiores a R$

500,00 (quinhentos reais).

Como demonstração prática e quantitativa desse aprimoramento, desde que os débitos vencidos

e não pagos, relativos às multas processadas pela Agência, passaram a ser inscritos na SERASA

(2011), foi possível um acréscimo substancial na arrecadação.

No exercício de 2015, houve empenho por parte da Agência em conduzir com agilidade o

processo gradual de ampliação de atividades de cobrança administrativa, decorrente do aprimoramento

implementado em 2011. Naquele ano, os débitos vencidos e não pagos passaram a ser inscritos na

SERASA. A evolução do gerenciamento da arrecadação das multas aplicadas traduz-se nos resultados

a seguir demonstrados.

Tabela 32 - Acompanhamento Autos Inscritos Serasa X Pagos

Período Qtde AI´s

Inscritos

Qtde AI´s

Pagos por

cobrança

%

Valor recebido

por cobrança

administrativa

R$

Valor

Arrecadado na

Fonte 174

R$

%

20

11 Outubro (a partir de

17.10.11) 1.757 675 38% 434.465,46 1.774.621 24%

Novembro 5.089 870 17% 730.389,94 3.144.047 23%

Dezembro 6.098 3.511 58% 1.327.310,14 4.300.013 31%

TOTAL 12.944 5.056 39% 2.492.165,54 9.218.681 27%

20

12

Janeiro 6.794 3.944 58% 1.110.037,05 4.636.144 24%

Fevereiro 2.717 2.888 106% 560.254,75 4.515.367 12%

Março 7.025 2.259 32% 1.145.523,94 3.204.527 36%

Abril 3.500 2.269 65% 1.117.751,94 4.033.574 28%

Maio 5.434 4.158 77% 922.161,54 5.931.665 16%

Junho 4.055 3.309 82% 837.946,36 5.592.919 15%

Julho 2.804 1.443 51% 705.702,95 5.190.168 14%

Agosto 5.667 1.449 26% 2.243.524,42 8.680.058 26%

Setembro 1.442 1.755 122% 3.050.216,86 4.364.360 70%

Outubro 2.796 1.015 36% 1.801.673,98 5.668.299 32%

Novembro 5.042 972 19% 3.144.193,94 4.733.299 66%

Dezembro 3.231 1.156 36% 2.364.159,59 3.904.591 61%

TOTAL 50.507 26.617 53% 19.003.147,32 60.454.971 31%

20

13

Janeiro 6.169 1.314 21% 2.993.603,74 4.749.764 63%

Fevereiro 5.956 1.177 20% 1.495.358,45 3.370.064 44%

Março 3.884 1.025 26% 889.463,54 4.576.655 19%

Abril 4.207 2.630 63% 6.367.098,17 8.550.750 74%

Maio 5.310 1.347 25% 1.878.238,72 4.555.301 41%

Junho 2.373 3.331 140% 1.437.566,45 4.299.090 33%

Julho 9.967 610 6% 1.557.727,98 4.784.009 33%

Agosto 7.688 2.125 28% 1.559.750,64 5.300.235 29%

Setembro 4.606 1.116 24% 1.324.682,84 5.592.648 24%

Outubro 6.161 2.826 46% 4.260.316,27 6.718.895 63%

Novembro 2.755 2.444 89% 3.269.245,63 5.547.183 59%

Dezembro 5.917 1.628 28% 4.162.979,53 6.930.167 60%

TOTAL 64.993 21.573 33% 31.196.031,96 64.974.761 48%

20

14

Janeiro 5.594 1.461 26% 3.707.971,64 6.069.802 61%

Fevereiro 5.079 1.335 26% 3.069.357,72 4.887.922 63%

143

Março 0 2.393 2.969.440,83 4.578.250 65%

Abril 15.684 1.689 11% 1.503.858,22 4.622.526 33%

Maio 15.851 4.293 27% 3.424.683,15 6.541.941 52%

Junho 15.847 4.341 27% 4.825.820,28 8.842.262 55%

Julho 16.426 6.363 39% 5.274.483,10 8.361.964 63%

Agosto 17.475 5.603 32% 4.631.479,54 12.207.532 38%

Setembro 15.070 5.440 36% 5.903.556,66 9.777.304 60%

Outubro 58 3.842 2.810.797,00 9.059.703 31%

Novembro 0 2.195 1.565.453,94 7.448.340 21%

Dezembro 5.344 1.589 30% 1.229.530,98 8.082.136 15%

TOTAL 112.428 40.544 36% 40.916.433,06 90.479.681 45%

20

15

Janeiro 3.727 3.458 93% 1.922.970,77 7.988.660 24%

Fevereiro 871 2.131 245% 2.557.772,00 6.182.161 41%

Março 0 1.516 1.199.988,35 5.323.512 23%

Abril 2.489 1.035 42% 949.867,70 5.343.075 18%

Maio 4.360 2.986 68% 3.172.761,57 10.306.687 31%

Junho 0 1.834 1.707.144,74 7.167.770 24%

Julho 3.530 2.762 78% 2.211.305,07 7.055.235,00 31%

Agosto 17.597 2.906 17% 2.756.875,42 8.309.587,00 33%

Setembro 2.912 3.604 124% 3.760.418,38 11.895.287,00 32%

Outubro 599 2.442 408% 5.013.295,20 11.086.369,00 45%

Novembro 3.759 1.949 52% 1.626.599,98 6.825.776,00 24%

Dezembro 3.625 1.727 48% 1.213.425,26 6.093.532,00 20%

TOTAL 11.447 12.960 113% 11.510.505,13 42.311.865 27%

TOTAL 2011 a 2015 240.872 93.790 39% 93.607.777,88 225.128.094,45 42%

Fonte: GEAUT/SUFIS - REF.: 31/12/2015

Obs.: FONTE 174: receita de multas decorrentes das infrações dos serviços de transportes rodoviários de cargas e

passageiros.

Tabela 33 - Dados De Arrecadação De Multas

Anos: 2008 à Dezembro/2015

FONTE MULTAS 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

174

ATIT PASSAGEIROS 6.947,88 18.738,35 11.838,49 74.559,27 145.887,90 57.051,88 210.576,00 168.536,00

VALE PEDÁGIO 2.100.637,26 2.594.724,89 2.925.991,79 2.474.925,22 4.874.026,01 4.781.569,05 5.053.004,00 3.179.594,00

EXCESSO DE PESO 2.046.596,86 4.461.323,71 8.191.170,18 15.589.952,38 27.409.611,80 22.203.817,34 17.745.974,00 8.987.287,00

TRIP PASSAGEIROS 6.848.280,60 3.554.473,87 4.879.398,81 8.686.107,25 15.578.623,70 24.254.832,91 43.071.552,00 51.745.775,00

ATIT CARGAS 227.841,89 194.147,16 172.380,11 63.321,50 356.096,68 1.037.460,36 2.450.299,00 1.627.606,00

RNTRC 1.266.575,99 1.347.511,51 320.582,94 1.873.754,43 12.090.909,59 12.640.029,99 22.460.774,00 27.395.978,00

PRODUTOS PERIGOSOS 1.663,48 0,00

PEF 643,00 0,00

ARRECADADO 12.496.880,48 12.170.919,49 16.501.362,32 28.762.620,05 60.455.155,68 64.974.761,53 90.994.485,48 93.104.776,00

FONTE MULTAS 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

250 Multas Contratuais/Regulatórias 304.820,64 85.248,95 152.860,19 2.922.477,41 1.112.236,83 2.254.249,95 21.482.673,00 4.889.091,00

ARRECADADO 304.820,64 85.248,95 152.860,19 2.922.477,41 1.112.236,83 2.254.249,95 21.482.673,00 4.889.091,00 Fonte: SIAFI GERENCIAL - GEFIN/SUDEG - Ref.: 31/12/2015

Ademais, outras medidas usuais para garantir bons índices de arrecadação em relação ao

volume de multas aplicadas foi a adoção de célere encaminhamento dos processos para cobrança

judicial, sendo relevante destacar:

Tabela 34 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - PRG

Ref.: quantidade de processos

Atividade 2004 a 2013 Realizado

2014

Realizado

2015

PR

G

CT

04

1/2

01

4

Triagem/arquivo/instrução 30.000 45.000

Registro Certidão Dívida Ativa - CDA - 7.443 35.037

Inscrição em Dívida Ativa 19.464 7.443 35.037 Fonte: Coord. Dívida Ativa – PRG-ANTT. Ref.: 31/12/2015

Durante o exercício de 2014 foram inscritos na Dívida Ativa apenas 7.443 processos, em razão

da escassez da estrutura e falta de pessoal. Destacando-se que a Coordenação-Geral de Cobrança e

Recuperação de Créditos da ANTT contava, àquela época, com apenas 2 Procuradores Federais, 2

servidores e 34 colaboradores.

No entanto, ao final de 2014 foi firmado contrato de terceirização para prestação de serviço de

apoio administrativo às atividades da Procuradoria Federal junto à ANTT (CT nº 041/2014), que

permitiu expandir o número de colaboradores, com consequente agilidade nos procedimentos para

aumento no número de inscrições.

Embora a atividade de inscrição na Dívida Ativa seja privativa dos membros da AGU (e a

Coordenação de Cobrança tenha continuado com apenas 2 Procuradores e dois servidores) as

atividades administrativas inerentes ao fluxo dos processos, como recebimento em sistemas, triagem,

prévia verificação de conformidade documental, cadastramento e expedição foi auxiliada pelos

colaboradores contratados em 2014/2015, o que possibilitou a inscrição de 35.037 multas na Dívida

Ativa no ano de 2015.

As ações acima referenciadas possibilitaram melhoria na gestão de riscos e medidas para

garantir a arrecadação e celeridade processual e afastaram o risco prescricional das multas

definitivamente constituídas, vez que, ao final de 2015, já haviam sido concluídas as inscrições de

todos os processos recebidos pela Procuradoria, cujo prazo de prescrição executória ocorreria em 2016.

Ou seja, com mais de um ano de antecedência e, ao final de 2015, já havia sido iniciada a inscrição

dos processos que teriam o risco de prescrição executória em 2017.

Cabe ainda salientar que, embora a Procuradoria não disponha atualmente de sistema

apropriado para a inscrição na Dívida Ativa e gerenciamento de dados (o que se utiliza atualmente é

um banco de dados e planilhas), está previsto para o 1º semestre de 2016 o lançamento do sistema

SAPIENS-Dívida, no âmbito da Advocacia-Geral da União, no qual está previsto que a Procuradoria

Federal junto à ANTT iniciará como projeto piloto. O referido Sistema da AGU deverá,

oportunamente, ser integrado ao Sistema Integrado de Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação

(SIFAMA) da ANTT, o que garantirá maior agilidade e melhor gerenciamento das multas aplicadas,

bem como melhor desempenho nas atividades de cobrança.

Encontra-se em fase de conclusão de desenvolvimento e implementação o Sistema Integrado

de Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação (SIFAMA). O sistema foi criado em maio de 2014, e

foi implantado inicialmente nas balanças de todos os postos de fiscalização das rodovias federais

concedidas que verificam o excesso de peso nos veículos em circulação pelas vias.

146

O Sistema já está em funcionamento para emissão dos autos de excesso de peso, com módulos

de autuação, notificação e arrecadação concluídos e, pela automatização facilita os procedimentos de

notificação, defesa e interposição de recursos administrativos, além do pagamento de multas.

Os módulos implementados estão em fase de incremento de aplicativos, principalmente os

relacionados a fase recursal e de arrecadação.

Antes, o auto de infração, que segue o processo de lavratura, notificação, defesa, recurso e

inscrição na dívida ativa, era processado em média por dois anos e meio, com o SIFAMA, o tempo foi

reduzido para cinco meses e meio.

A notificação do auto lavrado, por exemplo, antes poderia chegar a 30 dias e, hoje, ocorre em

tempo real e por meio eletrônico.

Conforme registrado, após a implementação, foi consignado pagamento de auto lavrado por

meio de tal sistema em menos de 02 (dois) meses de sua lavratura.

Indicação da área responsável pela cobrança e pela inclusão dos inadimplentes no cadastro Informativo

de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) e na Dívida Ativa;

Para as multas decorrentes de descumprimentos de contratos de concessão e/ou regulatório, as

áreas responsáveis pela cobrança são as próprias Superintendências que aplicam as penalidades.

As multas (autos de infração lavrados) são registradas nos sistemas de gestão de multas, a saber:

Transporte rodoviário de cargas e passageiros –

o Excesso de Peso: Sistema de gestão de Multas/SGM e Sistema Integrado de

Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação/ SIFAMA;

o Passageiros/RNTRC/Vale Pedágio/Transporte Rodoviário Internacional de

Cargas (TRIC) e de passageiros (TRIP)/Produtos Perigosos/PEF: sistema

SISMULTAS

Todo o processamento para registro financeiro e contabilização dos débitos é realizado por

meio dos referidos sistemas, em paralelo ao Sistema Arrecadação.

A gestão dos créditos e responsabilidade pela inscrição no CADIN é da Gerência de Finanças

e Contabilidade - GEFIN/SUDEG, sob demanda de cada área finalística.

No tocante às multas decorrentes das infrações de serviços de transportes rodoviários de cargas

e passageiros a área responsável pela cobrança, inscrição no CADIN e elaboração de todos os

procedimentos de cobrança extrajudicial ou preparatório para inscrição em Dívida Ativa é da Gerência

de Processamento de Autos de Infração – GEAUT, subordinada à SUFIS.

Tal atividade é realizada pelo sistema SISBACEN do Banco Central do Brasil, o qual não

permite a extração de relatórios gerenciais. Dessa forma, os controles são realizados por planilhas em

Excel, em cumprimento ao parágrafo único, do art. 5º da Lei 10.522/02, que dispõe sobre a

responsabilidade do órgão pelo cadastro e controle das informações detalhadas sobre as operações que

tenham registro no CADIN.

Uma vez finalizados os procedimentos de constituição creditícia e incluídos os nomes dos

devedores no CADIN, o processo é remetido à Procuradoria Federal junto à ANTT para inscrição em

147

Dívida Ativa da União e promoção da execução fiscal, nos termos da Lei nº 6.830/80 e demais

normativos sobre a matéria.

Demonstramos, abaixo, o crescimento na gestão das inscrições dos débitos inadimplidos, com

as devidas inscrições do CPF/CNPJ no CADIN, de forma comparativa dos exercícios de 2014 e 2015:

Tabela 35 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - PRG

INSCRIÇÕES NO CADIN

MODAL ANO 2014 ANO 2015

QTDE R$ QTDE R$

EXCESSO PESO 430 1.174.829,88 516 1.283.474,19

RNTRC 356 612.522,76 1460 3.364.584,05

VALE PEDÁGIO 8 15.488,38 31 42.290,68

PASSAGEIROS 835 3.969.088,64 936 5.511.701,94

ATIT PASSAGEIROS 0 0,00 0 0,00

ATIT CARGAS 0 0,00 6 44.528,45

TOTAL 1629 5.771.929,66 2949 10.246.579,31 Fonte: GEAUT/SUFIS – Ref.: 31/12/2015

Impacto da Lei dos Caminhoneiros – Lei nº 13.303, de 02/03/2015

Cabe destacar a edição da Lei dos Caminhoneiros, que deve ser considerado como

marco exponencial no processamento dos Autos de Infração de Excesso de Peso, pois impacta

diretamente nos dados do Relatório de Gestão de 2015 e, consequentemente, nos dados informados no

Relatório de Gestão de 2014.

Conforme disposto no Art. 2º, § 3º do Decreto nº 8.433, que regulamenta a Lei dos

Caminhoneiros, ficou estabelecido que:

“§ 3º Para as vias rodoviárias federais concedidas, a regulamentação de que trata o § 1º será

publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT no prazo máximo de cento e

oitenta dias, contado da publicação deste Decreto, observada a viabilidade econômica e o interesse

público“.–

“Art. 3º As penalidades a que se refere o art. 22 da Lei no 13.103, de 2015, ficam convertidas

em advertências, conforme os procedimentos estabelecidos:

§ 2º A restituição de valores pagos pelas penalidades referidas no caput deverá ser solicitada

por escrito e autuada em processo administrativo específico junto ao órgão responsável pelo

recolhimento.

Art. 6º A regulamentação das disposições dos incisos I ao IV do caput do art. 10, do art. 11

e do art. 12 da Lei no 13.103, de 2015, compete:

I – à ANTT, para as rodovias por ela concedidas;”

Obs.: regulamentação relativa à implementação dos eixos suspensos nas rodovias concedidas

– SUINF (grifo nosso).

Dessa forma, os processos administrativos deverão ser autuados na ANTT, com pedido de

reembolso e análise com o devido enquadramento legal, para posterior restituição aos interessados.

148

Os números que representam os autos de infração que foram convertidos e seus respectivos

valores encontram-se na planilha específica das multas de Excesso de Peso – “ Lei dos

Caminhoneiros”.

Tabela 36 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade – Lei dos Caminhoneiros

ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade – Lei dos Caminhoneiros

QUANTIDADES DE MULTAS

Multas Aplicadas Arrecadadas Canceladas

Administrativamente

Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação

Suspensas Administrativamente

Multas não

inscritas no

CADIN

Multas com

Risco de Prescrição

Executória

Outras

Total das Multas

Exigíveis e Definitivamente

Constituidas

Demais Situações Multas Aplicadas

por Período

Competência

Período de

Competência Quantidade

Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

2015 0 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 -

2014 30.522 7.971 7.464 4 1 112 86 7.399 12.270 0 0 5.356 5.827 12.755 18.097 2.215 4.874 30.522 30.522

Total 30.522 7.971 7.464 4 1 112 86 7.399 12.270 0 0 5.356 5.827 12.755 18.097 2.215 4.874 - -

Validação do Estoque de

Multas Aplicadas 30.522 30.522

Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER

Tabela 37 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00) – Lei dos Caminhoneiros

ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - Valores (R$ 1,00) - Lei dos Caminhoneiros

MONTANTE FINANCEIRO (R$)

Multas Aplicadas Descontos Arrecadadas Canceladas

Administrativamente

Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação

Suspensas Administrativamente

Multas Exigíveis e

Definitivamente

Constituidas

Demais Situações Multas Aplicadas por

Período de Competência

Período de Competência

Valores Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

2015 0,00 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 -

2014 6.564.717,06 0,00 0,00 1.538.964,19 1.413.752,92 947,00 90,45 31.745,56 26.074,18 2.896.346,19 4.132.693,13 682.870,75 992.106,38 6.564.717,06 6.564.717,06

Total 6.564.717,06 0,00 0,00 1.538.964,19 1.413.752,92 947,00 90,45 31.745,56 26.074,18 2.896.346,19 4.132.693,13 682.870,75 992.106,38 - -

Validação do Estoque de Multas Aplicadas 6.564.717,06 6.564.717,06

Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER

Cabe destacar que os quantitativos apresentados no demonstrativo referem-se somente às 1ª

Notificações de Penalidade cujos autos foram devidamente enquadrados no dispositivo da legislação.

Não sendo demonstradas todas as multas aplicadas e abarcadas pela vigência da Lei nº 13.303/2015,

cujo estimativa é de mais de 200.000 autos lavrados a serem “convolados” - termo oriundo do Decreto

nº 8.433/2015, define em seu artigo 3º que as penalidades a que se refere o artigo 22 da Lei nº 13.103,

de 2015), ficam convertidas em advertências).

Análise crítica da gestão das multas

A ANTT possui um volume bastante considerável de multas aplicadas e em processamento,

que foram quantificadas em conformidade com os conceitos e determinações do Acórdão nº 1215/2015

– TCU Plenário, sendo que no período de análise, de 2014 a 2015, são 511.249 processos, cujo

montante financeiro é de R$ 975.339.575,16.

Os controles estão sendo incrementados, anualmente, de forma a possibilitar o

acompanhamento dos processos de aplicação, cobrança administrativa e extrajudicial, com reflexo

direto nas atividades de regulação e fiscalização, além de melhorar os índices de arrecadação dos

processos autuados.

Avaliamos que a ANTT, apesar de todas as dificuldades e entraves constatados na

operacionalização dos procedimentos, tem cumprido com eficiência e celeridade os procedimentos de

monitoramento das multas e sua arrecadação, em cumprimento aos Acórdãos da matéria, bem como

tem dado direcionamentos visando a efetividade das ações de arrecadação das multas, com melhora

sensível na fiscalização e controle.

a) Conjunto de tabelas sugeridas pelo TCU – Acompanhamento da Arrecadação de Multas 2014/2015

Tabela 38 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade

ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - Quantidade

QUANTIDADES DE MULTAS

Multas Aplicadas Arrecadadas

Canceladas

Administrativamen

te

Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação

Suspensas

Administrativamen

te

Multas não

inscritas no

CADIN

Multas com

Risco de

Prescrição

Executória

Outras

Total das

Multas

Exigíveis e

Definitivamente

Constituidas

Demais Situações Multas Aplicadas por Período

Competência

Período de

Competência Quantidade

Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

2015 265.454 2.678 - 2.318 - 37.034 - 63 - 0 - 697 - 760 - 222.664 - 265.454 -

2014 245.795 7.277 3.429 1.356 3.384 37.742 27.741 3.460 1.236 0 0 12.110 3.373 15.570 4.609 177.037 206.632 245.795 245.795

Total 511.249 9.955 3.429 3.674 3.384 74.776 27.741 3.523 1.236 0 0 12.807 3.373 16.330 4.609 399.701 206.632 - -

Validação do Estoque de Multas

Aplicadas 511.249 245.795

Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER

Tabela 39 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00)

ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - Valores (R$ 1,00)

MONTANTE FINANCEIRO (R$)

Multas Aplicadas Descontos Arrecadadas Canceladas

Administrativamente

Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação

Suspensas Administrativamente Multas Exigíveis e

Definitivamente Constituidas Demais Situações Multas Aplicadas por Período de

Competência Período de

Competência

Valores

Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

2015 457.731.048,42 0,00 - 3.575.457,76 - 10.330.921,66 - 248.091.028,34 - 2.372.870,25 - 193.360.770,41 - 457.731.048,42 -

2014 517.608.526,74 0,00 0,00 11.603.165,01 5.171.185,92 44.674.682,61 29.208.597,53 212.741.599,97 140.294.317,53 62.386.471,98 13.231.053,57 151.822.823,72 329.703.372,19 517.608.526,74 517.608.526,74

Total 975.339.575,16 0,00 0,00 15.178.622,77 5.171.185,92 55.005.604,27 29.208.597,53 460.832.628,31 140.294.317,53 64.759.342,23 13.231.053,57 345.183.594,13 329.703.372,19 - -

Validação do Estoque de Multas

Aplicadas 975.339.575,16 517.608.526,74

Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER

Tabela 40 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS

ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS

ARRECADAÇÃO EFETIVA (R$)

152

Período de Competência da

Multa Aplicada

Valores efetivamente arrecadados

Exercícios

2015 2014

2015 87.091.881,04 -

2014 11.581.937,61 112.477.159,00

Total 98.673.818,65 112.477.159,00 Fonte: GEFIN

Tabela 41 - Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2013-TCU-Plenário

Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2013-TCU-Plenário

Subitem do Acórdão Unid. Multas Fórm. 2015 2014

9.6.1 Número absoluto e percentual de pessoas

físicas ou jurídicas pendentes de inscrição no

Cadin.

Qtde Não inscritas no Cadin a 3.523 1.236

Qtde Exígíveis e Definitivamente Constituídas b 16.330 4.609

% Físico a/b x 100 21,57% 26,82%

9.6.2 Número absoluto e percentual de

processos de cobrança de multas que (...) sofram

maiores riscos de prescrição.

Qtde Risco de Prescrição Executória a 0 0

Qtde Exígíveis e Definitivamente Constituídas b 16.330 4.609

% Físico a/b x100 0,00% 0,00%

9.6.3 Quantidade de multas canceladas em

instâncias administrativas, os valores associados

a estas multas e os percentuais de cancelamento

em relação ao total de multas aplicadas

anualmente.

Qtde Canceladas a 3.674 3.384

Qtde Aplicadas b 511.249 245.795

% Físico a/b x 100 0,72% 1,38%

R$ Canceladas c 55.005.604,27 29.208.597,53

R$ Aplicadas d 975.339.575,16 517.608.526,74

% Financeiro c/d x 100 5,64% 5,64%

9.6.3 Quantidade de multas suspensas em

instâncias administrativas, os valores associados

a estas multas e os percentuais de suspensão em

relação ao total de multas aplicadas anualmente.

Qtde Suspensas a 74.776 27.741

Qtde Aplicadas b 511.249 245.795

% Físico a/b x 100 14,63% 11,29%

R$ Suspensas c 460.832.628,31 140.294.317,53

R$ Aplicadas d 975.339.575,16 517.608.526,74

% Financeiro c/d x 100 47,25% 27,10%

9.6.4 Percentuais de recolhimento de multas (em

valores e em número de multas recolhidas)

Qtde Arrecadadas a 9.955 3.429

Qtde Aplicadas b 511.249 245.795

153

% Físico a/b x 100 1,95% 1,40%

R$ Arrecadadas c 15.178.622,77 5.171.185,92

R$ Aplicadas d 975.339.575,16 517.608.526,74

% Financeiro c/d x 100 1,56% 1,00%

Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER

154

3.6 Renúncia de receitas

Não se aplica à ANTT.

3.7 Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho apresentados na “Tabela 42 - Resultado dos Indicadores

Estratégicos para 2015” apresentam as informações relativas ao resultado do ano de 2015 e sua

respectiva análise crítica.

155

Tabela 42 - Resultado dos Indicadores Estratégicos - 2015

Objetivo Indicador Periodicidade Fórmula Resultado

2014*

Meta

2015

Resultado

2015

Missão: Assegurar aos

usuários adequada prestação

de serviços de transportes

terrestres

Percentual de

satisfação dos

usuários e

concessionários

Anual Média simples de todos os índices de Satisfação

Global dos Serviços

68,50 60,74% 68,50 (valor

replicado de

2014, posto que

a pesquisa não

foi aplicada

novamente em

2015).

Objetivo: Assegurar a

adequada atuação do

mercado regulado

Índice de integração

da malha ferroviária

Trimestral DP + TM (TKU)/TKU

8,51 8,75 8,37

Índice de

acompanhamento

dos serviços

concedidos

Trimestral Nº inspeções realizadas / Nº inspeções

programadas no Plano Anual de Fiscalização

Rodoviária) x 100

85,75% 85% 104%

Promover a melhoria

contínua da operação e

serviços de transportes

Índice de segurança

operacional

ferroviária

Trimestral (número ocorrências/milhão trem.km)x10³

12,35 15 15,03

Nível de

desempenho da

gestão dos serviços

de transporte de

passageiros

Trimestral IDG = 1-(P1*RR/VR+P2*CPAat/CPA+

P3*REGat/REG+P4*RF/VA)

RR = qtde reclamações dos serviços regulares;

VR = tde viagens programadas dos serv.

regulares;

RF = qtde reclamações dos serviços fretados;

VA = qtde autorizações de viagens emitidas;

CPAat = qtde CPA's em atraso;

CPA = qtde CPA's em andamento;

REGat = qtde regulações em atraso;

REG = qtde regulações em andamento;

0,31 0,40 0,26

Promover a eficiência

logística

(Rodovia/Ferrovia/Multimo

dalidade/Integração com

portos e terminais)

Número de

Registros de

Operador de

Transporte

Multimodal

Trimestral Número absoluto acumulado de registros 491

503 508

Otimizar a participação

privada

Volume do

investimento

Trimestral Investimento privado no período X /

Investimento privado no período X -1

0,99bi 1,5bi 1,59bi

156

privado realizado -

ferrovias

Volume do

investimento

privado realizado -

rodovias

Trimestral Investimento privado no período 5,6bi 0,17bi 1,53bi

Otimizar a participação

privada

Movimentação de

cargas por ferrovias

Trimestral Valor em TU movimentado de cargas pelas

Concessões de Transporte Ferroviário de Cargas

401,44 115 122

Aperfeiçoar o processo de

outorga

Quantidade de

estudos realizados -

ferrovias

Trimestral Nº de estudos realizados 10 Indicador descontinuado em

função da adoção do PMI pelo

Ministério dos Transportes

para o PIL ferrovias a partir de

2015.

Percentual de

estudos realizados -

rodovias

Trimestral (Estudos realizados/estudos previstos) x 100

100% 60% 100%

Aprimorar os instrumentos

de outorga

Quantitativo de

contratos de

concessão ajustados

Trimestral número de contratos vigentes revisados

(repactuação).

3 5 0

Aperfeiçoar o marco

regulatório

Percentual de

cumprimento da

Agenda Regulatória

Trimestral ∑[(nº de atividades concluídas no período/nº de

atividades previstas para serem concluídas no

período)]/ nº projetos avaliados x 100

40,58% 50% 60,15%

Uso do Formulário

de Análise

Preliminar de

Impacto

Regulatório no

âmbito da Agenda

Regulatória

Trimestral (Nº projetos concluídos no âmbito da Agenda

Regulatória com o preenchimento do FAPIR/Nº

projetos concluídos no âmbito da Agenda

Regulatória)x100

0% Procedimentos de AIR em

revisão no âmbito da ANTT

levaram à descontinuidade do

indicador

Aperfeiçoar a fiscalização

para a efetividade da

regulação

Índice de eficiência

da fiscalização de

excesso de peso

Trimestral (Nº de fiscalizações de Excesso de Peso em

balanças seletivas + número de fiscalizações por

verificação de peso em nota fiscal) / Quantidade

de fiscais lotados em Postos de Pesagem

Veicular

33.925 25.613 27.077

Índice de eficiência

da fiscalização de

TRIIP e TRC

Trimestral (Nº de veículos fiscalizados no TRIIP + nº de

fiscalizações no TRC (RNTRC + VP + PEF +

TRIC + TRPP)/ quantidade de fiscais lotados

nas COFIS, nos Postos de Fiscalização de

287,59 255,89 273,23

157

Fronteira e Postos de Fiscalização e

Atendimento)

Mitigar assimetria de

informações

Grau de

implementação do

CNSOig

Trimestral Percentual de informações sistematizadas no

projeto CNSOIg

25% 50% Projeto em

suspenso por

restrição

orçamentária

Garantir atualidade

tecnológica

Índice de

acompanhamento

da aplicação de

recursos do

Desenvolvimento

Tecnológico RDT

Anual 30% x Nº de workshop de RDT realizado no

ano + 70% x [ (Nº de Relatórios de fiscalização

in loco de RDT no ano) / (Nº de concessionárias

com projeto de RDT aprovado até maio do ano

e com atividades sendo iniciadas até novembro

do ano)

96% 90% 92%

Ampliar interação com o

mercado regulado, usuários

e demais partes interessadas

Nível de

atendimento das

demandas internas

Trimestral (N° de mensagens concluídas no prazo

regulamentar do período/N° total de mensagens

cadastradas no período) x 100%

70,33% 80% 79,8%

Nível de satisfação

do usuário no canal

da Ouvidoria da

ANTT

Trimestral Nota 88,78% 4 4,89

Consolidar a gestão por

resultados

Percentual de

conclusão das

iniciativas

estratégicas

Trimestral ∑[(nº de atividades concluídas no período/nº de

atividades previstas para serem concluídas no

período)]/ nº projetos avaliados x 100

Sem apuração em função da revisão das

iniciativas iniciada em 2015.

Aprimorar a disponibilidade,

qualidade e integração das

informações

Percentual de

execução das ações

do Plano Diretor de

Tecnologia da

Informação – PDTI

Trimestral Percentual de execução das ações do Plano

Diretor de Tecnologia da Informação -

Em revisão devido à reestruturação do PDTI

Assegurar a transparência

ativa da gestão

Indicador de

Processos de

Participação e

Controle Social

Trimestral (Nº de Tomadas de Subsídio tn + nº de Reuniões

Participativas tn + nº de Consultas Públicas tn +

nº de Audiências Públicas tn)/ (Nº de Tomadas

de Subsídio tn-1 + nº de Reuniões Participativas

tn-1 + nº de Consultas Públicas tn-1 + nº de

Audiências Públicas tn-1))-1)*100

133,5% 40% 60%

Desenvolver e implantar a

gestão por competências

Percentual de

Implantação da

Trimestral [Realizado (d) / Previsão do Projeto (d)] x 100

Em revisão devido à reestruturação do projeto.

158

Gestão por

competências

Taxa de capacitação

de servidores

Trimestral (Nº de servidores que alcançaram a meta anual

de horas de capacitação/Nº total de servidores) x

100

51,23% 35% 50,18%

Garantir ambiente

organizacional propício

Percentual de

implantação das

ações de QVT

Semestral Cumprimento de cronograma Em revisão devido ao desmembramento das

ações previstas no projeto.

Fonte: SUREG

* Os dados são parciais para o exercício de 2014.

159

Alguns indicadores relacionados ao desenvolvimento de Iniciativas Estratégicas foram

prejudicados pela descontinuidade ou necessidade de revisão desses projetos, são eles: “Percentual de

satisfação dos usuários e concessionários”, “Grau de implementação do CNSOig”, “Percentual de

conclusão das iniciativas estratégicas”, “Percentual de implantação das ações de QVT”, “Percentual

de Implantação da Gestão por competências” e “Percentual de execução das ações do Plano Diretor de

Tecnologia da Informação – PDTI”.

O indicador “Nível de satisfação do usuário no canal da Ouvidoria da ANTT” teve uma

mudança na fórmula de cálculo e passou a ser medido pela nota dada pelo usuário ao atendimento

direto na URA do callcenter.

O indicador “Quantitativo de contratos de concessão ajustados” refere-se ao processo de

repactuação dos contratos de concessões ferroviárias. De acordo com a Resolução nº 4.975/2015, agora

as análises devem ser provocadas por um pedido das concessionárias. Como o desempenho do

indicador depende do número de pedidos, e esses não podem ser previstos o indicador deverá ser

descontinuado após a revisão em andamento.

Observe-se que os resultados apresentados na Tabela 42 reforçam o argumento do processo de

revisão das iniciativas e indicadores em andamento, com conclusão prevista para março de 2016.

Para acompanhamento dos resultados concernentes aos indicadores e iniciativas do

Planejamento Estratégico, foi criado login e senha para consulta dos servidores:

i. Login: consulta.geral

ii. Senha: consultageral

Por meio do menu, no campo “projetos estratégicos”, é possível visualizar as iniciativas estratégicas

e os respectivos resultados; e por meio do menu, no campo “resultados”, é possível pesquisar, por

área, os indicadores de desempenho e os respectivos resultados.

160

4. GOVERNANÇA

4.1 Descrição das estruturas de governança

Legislação

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, instituída pela Lei n° 10.233, de 5 de

junho de 2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.130, de 13 de fevereiro de 2002, é entidade integrante

da Administração Pública Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, com

personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e

funcional e mandato fixo de seus dirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, com a qualidade

de órgão regulador da atividade de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e da

atividade de prestação de serviços de transporte terrestre, com sede e foro no Distrito Federal, e

unidades administrativas regionais.

O Regimento Interno da ANTT foi aprovado pela Diretoria conforme Resolução nº 001, de 20

de fevereiro de 2002 (publicada no Diário Oficial da União de 20 de março de 2002), em conformidade

com o disposto no Parágrafo único do art. 60 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e o Decreto nº

4.130, de 13 de fevereiro de 2002. Posteriormente, foram editadas as Resoluções nº 104, de 17 de

outubro de 2002; nº 240, de 3 de julho de 2003; nº 399, de 8 de janeiro de 2004, nº 432, de 12 de

fevereiro de 2004, nº 756, de 29 de setembro de 2004, nº 1.613, de 5 de setembro de 2006, alterando a

Resolução nº 001/2002. As últimas alterações ocorreram por meio das Resoluções nº 3.000, de 28 de

janeiro de 2009; nº 3.192, de 8 de julho de 2009; nº 3.471, de 23 de março de 2010; nº 3.557, de 4 de

agosto de 2010; nº 3.816, de 16 de maio de 2012; nº 3.953, de 5 de dezembro de 2012; nº 3.974, de

19 de dezembro de 2012; nº 4.039 de 15 de fevereiro de 2013; nº 4.115, de 29 de maio de 2013; nº

4.489, de 19 de novembro de 2014; nº 4.621, de 25 de fevereiro e 2015; nº 4.767, de 25 de junho de

2015; nº 4.825, de 27 de agosto de 2015; nº 4.875-A, de 30 setembro de 2015; e 4.969, de 15 de

dezembro de 2015.

Sistema de Correição

As atividades funcionais da ANTT são fiscalizadas pela Corregedoria, a qual realiza correição

nos órgãos e unidades da estrutura organizacional da Agência e sugere medidas necessárias à

racionalização e à eficiência dos serviços. Além disso, aprecia representações relativas às atuações dos

servidores e instaura sindicâncias e processos administrativos disciplinares relativos aos servidores.

Ética no Serviço Público

Os padrões comportamentais são regidos pelo Código de Ética ANTT, aprovado pela

Deliberação nº 284/09, de 5 de novembro de 2009. Compete à Comissão de Ética da ANTT – CEANTT

a orientação sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio

público.

O Código de Ética da ANTT pretende servir como guia orientador e estimulador do

comportamento dos servidores, tanto no relacionamento pessoal como no desenvolvimento da

instituição.

161

Instâncias de Governança

As Instâncias Internas de Governança, bem como as de apoio, estão inseridas na estrutura da

ANTT, composta pela Direção, Assessoramento e Apoio Administrativo, e Superintendências de

Processos Organizacionais

Instância Interna de Governança

A Agência tem a sua Diretoria Colegiada como órgão máximo de sua estrutura organizacional.

O órgão é composto por um Diretor-Geral e quatro Diretores, sendo seus membros brasileiros, de

reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos a

serem exercidos, que cumprirão mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução,

nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea

“f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal. À Diretoria da ANTT compete, em regime de

colegiado, analisar, discutir e decidir, em instância administrativa final, as matérias de competência da

Autarquia. Todas as decisões regulatórias importantes passam pela Diretoria Colegiada. O processo

decisório da ANTT deve obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência.

O Diretor-Geral é nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Diretoria, e

investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação. Em caso de vacância no curso do mandato,

este será completado pelo sucessor investido na forma prevista no § 1º do art. 53 da Lei nº 10.233, de

2001. O Decreto Presidencial nº 7.703, de 20 de março de 2012, incluiu o §6º do art. 8º do Anexo I do

Decreto nº. 4.130, de 13 de fevereiro de 2002, que aprovou o Regulamento e o Quadro Demonstrativo

dos Cargos Comissionados e dos Cargos Comissionados Técnicos da ANTT. Desta forma, restou

estabelecido que, durante o período de vacância de cargo de Diretor que impeça a existência de quórum

para as deliberações da Diretoria, o Ministro de Estado dos Transportes poderá designar servidor do

quadro de pessoal efetivo da ANTT como interino até a posse do novo membro da Diretoria. Cabe ao

Diretor-Geral a representação da ANTT, o comando hierárquico sobre pessoal e serviços, exercendo a

coordenação das competências administrativas e a presidência das reuniões da Diretoria, entre outras.

Agentes Responsáveis

Os diretores da ANTT, com mandatos vigentes, posição de 31 de dezembro de 2015, são os

seguintes:

Jorge Luiz Macedo Bastos (Diretor Geral) - nomeado por Decreto Presidencial de

16.4.2015, com mandato até 18.2.2018, publicado no DOU, Seção 2, de 16.4.2015.

Carlos Fernando do Nascimento - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com

mandato até 18 de fevereiro de 2016, publicado no DOU, Seção 2, de 21.7.2015.

Marcelo Bruto da Costa Correia - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com

mandato até 18 de fevereiro de 2016, publicado no DOU, Seção 2, de 21.7.2015.

Marcelo Vinaud Prado - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com mandato até

18 de fevereiro de 2017, publicado no DOU, Seção 2, de 21.7.2015.

Sérgio de Assis Lobo - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com mandato até

18.2.2019, conforme DOU, Seção 2, de 21.7.2015.

162

Instâncias Internas de Apoio à Governança

A Diretoria Geral conta com órgãos de assessoramento direto e consultoria, como Gabinete,

Procuradoria-Geral, Ouvidoria, Corregedoria e Auditoria Interna, assim como apoio administrativo e

assessoria (Secretaria Geral, Assessoria de Comunicação, Parlamentar, Técnica e Centro de

Documentação). Estão vinculadas ao Diretor-Geral a Superintendência Executiva, à qual compete

coordenar, de acordo com as orientações da Diretoria, o alinhamento das ações e atividades das

Superintendências e órgãos da ANTT com os objetivos e missão da Agência; e a Superintendência de

Tecnologia, Informação e Conhecimento à qual compete suprir e dar suporte às áreas da Agência com

recursos de tecnologia da informação e comunicação, dentre outras competências.

A Diretoria Geral também cria as Comissões de Outorga, com finalidades específicas de

preparar editais e licitar concessões e permissões para exploração da infraestrutura de transporte e para

prestação de serviços de transporte, dentro do âmbito de atuação e competências da ANTT.

As comissões e comitês também compõem as instâncias internas de apoio à governança:

Comitê Gestor da Agenda Regulatória 2015/2016, criado pela Portaria do Diretor-Geral nº 315, 15 de

agosto de 2014; Comissão de Ética, constituída por meio da Deliberação nº 001/2004, de 8 de janeiro

de 2004, cuja composição atual encontra-se formalizada pelas Portarias do Diretor-Geral nº 599/2013,

475/2014, 666/2015; Comissões de Processo Administrativo criadas ao longo do exercício para

apreciar as representações à atuação dos servidores; Comitê Gestor de Tecnologia da Informação,

instituído pela Portaria do Diretor-Geral, nº 400, de 17 de junho de 2013; Comitê Gestor de Segurança

da Informação e Comunicações – Portaria do Diretor-Geral nº 334, expedida em 26 de agosto de 2014;

Comissão de Avaliação de Desempenho, criada pela Portaria do Diretor-Geral nº 334, de 21 de

novembro de 2012.

Além disso, o sistema de controle interno da Agência conta com os trabalhos da Auditoria

Interna, que está subordinada diretamente à Diretoria Colegiada. A Auditoria Interna fiscaliza o

desempenho da gestão da ANTT, assessora os gestores no acompanhamento da execução dos

programas de governo; propõe medidas preventivas e corretivas para os desvios detectados;

acompanha a implementação das recomendações e determinações provenientes da Controladoria Geral

da União - CGU e do Tribunal de Contas da União - TCU; acompanha os atos relativos a processos de

outorgas, visando a comunicação ao TCU; e examina e emite parecer sobre a prestação de contas da

ANTT e tomadas de contas especiais

As atividades finalísticas e de gestão da Agência estão a cargo das Superintendências de

Processos Organizacionais, que, além das atribuições específicas constantes do Regimento Interno,

têm as seguintes atribuições comuns: planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades

de regulação e fiscalização da atividade de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal

e da atividade de prestação de serviços de transporte terrestre. As Unidades Organizacionais

Finalísticas trabalham com programas, planos de ações, metas e objetivos, conforme detalhados em

outros itens deste Relatório de Gestão, que são controlados e monitorados por indicadores. Cabe às

unidades administrativas regionais as atividades de fiscalização em todos os Estados.

Instâncias Externas de Apoio à Governança

Com relação à interação com a sociedade e partes interessadas, existe espaço específico, no site

da Agência, na internet, que apresenta procedimentos para a busca de sugestões, críticas e de

163

manifestações sobre assuntos de relevância para o setor de transportes terrestres, além de instrumentos

de cidadania e transparência como as Audiências Públicas, as Consultas Públicas, publicação de

Relatórios e informações de utilidade pública.

A ANTT possui uma Ouvidoria organizada que desempenha a função de intermediadora de

interesses, buscando promover a interligação entre a sociedade e os setores da Agência. Todas as

manifestações recebidas pela Ouvidoria, independentemente do canal utilizado, são cadastradas em

banco de dados, protocoladas, analisadas e respondidas.

Instâncias Externas de Governança

No contexto do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e sob a ótica de

serem os trabalhos executados por órgão não integrante da estrutura da ANTT, esta sujeita-se a dois

tipos de auditoria, especificamente. Uma, de caráter interno no âmbito do Poder Executivo Federal,

executada pela Secretaria Federal de Controle Interno. Outra, de caráter externo, exercida pelo

Tribunal de Contas da União.

O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem por finalidade, dentre outras,

apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, conforme prescrito no inc. IV do

art. 2º, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2.000.

164

4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados

Diretoria Colegiada

A ANTT tem a sua Diretoria como órgão máximo de sua estrutura organizacional. Atuando em

regime de Colegiado, conta, também, com um Procurador-Geral, um Ouvidor, um Corregedor e um

Auditor-Chefe. O órgão é composto por um Diretor-Geral e quatro Diretores, sendo seus membros

brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade

dos cargos a serem exercidos, e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado

Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, que cumprirão

mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução.

O Diretor-Geral é nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Diretoria, e

investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação. Os membros da Diretoria cumprem

mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução e, em caso de vacância no curso

do mandato, este será completado pelo sucessor investido na forma prevista no § 1º do art. 53 da Lei

nº 10.233, de 2001.

4.3 Atuação da unidade de auditoria interna

a) Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades

descentralizadas.

A Auditoria Interna planeja a sua atuação por meio do Plano Anual de Auditoria Interna –

PAINT, quando é elaborada matriz de risco. Em decorrência do planejamento realizado em 2014, para

execução em 2015, os exames de auditoria foram distribuídos contemplando contemplaram os

seguintes segmentos abrangidos pela competência institucional:

Segmento de Cargas – Fiscalização, Regulação e Outorga;

Segmento de Ferrovias – Fiscalização, Regulação e Outorga;

Segmento de Gestão – Administrativa, Planejamento, Finanças, Tecnologia da Informação e

Gestão de Pessoas;

Segmento de Passageiros – Fiscalização, Regulação e Outorga;

Segmento de Rodovias – Fiscalização, Regulação e Outorga.

O comando das atividades inseridas nos segmentos elencados anteriormente compete às

Superintendências de Processos Organizacionais, localizadas na Sede da ANTT. Assim, em 2015,

todos os principais processos de trabalho desenvolvidos pela Sede da ANTT foram contemplados nas

ações de auditoria.

Em 2015, as Unidades Regionais de São Paulo e do Rio Grande do Sul foram examinadas nas

Ações de Auditoria nos 03/AO/2015 e 12/AO/2015, respectivamente. Além da limitação de recursos

humanos para realização de auditorias anuais nas Unidades, considerou-se o custo-benefício, visto que

165

os processos de trabalho operacionais mais simples das Regionais demandam maior intervalo de tempo

para verificação e comparação de resultados.

b) Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das

auditorias e/ou fiscalizações realizada

c) s em 2015.

Em 2015 foram realizadas 12 ações de auditoria que envolveram os seguimentos de rodovias,

ferrovias, passageiros, cargas e gestão, conforme informações quantitativas e qualitativas detalhadas a

seguir:

Tabela 43 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Cargas Rodoviárias

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

1 1º.2.2015 a

31.3.2015

Cargas

Rodoviárias

Fiscalização dos serviços

de transporte de cargas

rodoviárias nas concessões

SUFIS 2 624

2 1º.2.2015 a

31.3.2015

Regulação e outorga dos

serviços de transporte de

cargas rodoviárias,

multimodais e dutovias;

tratamento da informação

ao usuário e das demandas

da sociedade

SUROC

SUEPE

SUFIS

SUREG

OUVID

ASCOM

2 624

TOTAL NO SEGMENTO CARGAS 4 1.248 Fonte: AUDIT

Tabela 44 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento URSP

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

3 1º.2.2015 a

31.3.2015 URSP

Pessoal, Logística,

Suprimento, Tecnologia da

Informação, Orçamento.

URSP

COAFI

COAUT

COINF

COFIS

COFER

SUDEG

SUINF

SUFIS

SUFER

2 624 Serviços de transporte de

cargas rodoviárias nas

concessões, exploração de

rodovias, serviços de

transporte de passageiros

Fonte: AUDIT

Tabela 45 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Ferrovia

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

4 1º.4.2015 a

15.6.2015 Ferrovia

Fiscalização técnico-

operacional e econômico-

financeira da exploração de

ferrovias e dos ativos

ferroviários.

SUFER

SUFIS

SUPAS

3 960

166

5 1º.4.2015 a

15.6.2015

Regulação técnica e

econômico-financeira da

exploração de ferrovias;

outorga; gestão (agenda

regulatória, planejamento

estratégico e Termos de

Cooperação); relação com

a sociedade

SUFER

SUREG

SUEPE

SUEXE

OUVID

ASCOM

3 960

TOTAL NO SEGMENTO FERROVIAS 6 1.920

Fonte: AUDIT

Tabela 46 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Gestão

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

6 16.6.2015 a

14.8.2015

Gestão

Pessoal, suprimentos,

logística, documentação e

comunicação

SUDEG

CEDOC

SUEXE

3 1.032

7 16.6.2015 a

14.8.2015

Tecnologia da Informação,

planejamento, orçamento,

finanças e contabilidade

SUDEG

SUEPE 4 1.032

TOTAL NO SEGMENTO GESTÃO 7 2.064

Fonte: AUDIT

Tabela 47 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Rodovia

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

8 17.8.2015 a

15.10.2015

Rodovia

Fiscalização técnico-

operacional e econômico-

financeira das rodovias

concedidas.

SUINF 4 1.344

9 17.8.2015 a

15.10.2015

Regulação técnica e

econômico-financeira da

exploração de rodovias;

outorga; gestão das

concessões rodoviárias;

tratamento da informação ao

usuário e das demandas da

sociedade

SUINF

SUREG

SUEPE

SUDEG

OUVID

ASCOM

3 1.008

TOTAL NO SEGMENTO RODOVIAS 7 2.352 Fonte: AUDIT

Tabela 48 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Transporte de Passageiros

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

10 16.10.2015 a

1º.12.2015 Transporte de

Passageiros

Fiscalização técnico-

operacional e econômico-

financeira dos serviços de

transporte de passageiros

SUFIS

SUPAS 2 496

11 16.10.2015 a

1º.12.2015

Regulação técnica e

econômico-financeira da

exploração de rodovias;

SUPAS

OUVID

SUREG

2 496

167

outorga; gestão das

concessões rodoviárias;

tratamento da informação ao

usuário e das demandas da

sociedade

SUEPE

ASCOM

TOTAL NO SEGMENTO PASSAGEIROS 4 992 Fonte: AUDIT

Tabela 49 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – URSS

AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES

ENVOLVIDAS

QTD.

AUDITORES

TOTAL

HOMENS-

HORA

12 16.10.2015 a

1º.12.2015 URRS

Pessoal, Logística,

Suprimento, Tecnologia da

Informação, Orçamento

URRS

COAFI

COAUT

COINF

COFIS

COFER

SUDEG

SUINF

SUFIS

SUFER

3 496 Serviços de transporte de

cargas rodoviárias nas

concessões, exploração de

rodovias, serviços de

transporte de passageiros

Fonte: AUDIT

d) Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa

entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as

principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade.

Durante o exercício de 2015, foram executadas todas as atividades planejadas no Plano Anual

de Atividades de Auditoria Interna – PAINT 2015.

Destacamos os seguintes trabalhos como mais relevantes:

1) Relatório de Auditoria nº 06/AO/AUDIT/2015

Período de realização dos exames: 16.06.2015 a 14.08.2015

Assuntos examinados:

Pessoal: seleção, admissão e cadastro; movimentação, distribuição e composição; capacitação

e avaliação de desempenho; despesas e consistência da folha de pagamento; benefícios, vantagens e

gratificações; contratos e convênios na área de pessoal; consistência dos processos de pagamento;

processos administrativos e judiciais.

Suprimentos: licitações, dispensas e inexigibilidades; contratações com recursos externos;

consistência dos processos de pagamento; contatos e aditivos.

Logística: serviços gerais e de apoio; consistência dos processos de pagamento; transporte;

avaliação objetiva sobre gestão do patrimônio imobiliário, execução de contratos na área de logística.

Áreas Envolvidas: Superintendência de Gestão: Gerência de Pessoas, Comitê de Qualidade

de Vida no Trabalho, Gerência de Licitações e Contratos, Gerência de Recursos Logísticos, Gerência

168

de Tecnologia da Informação, Superintendência de Estudos e Pesquisas (extinta por ocasião da

alteração regimental – Resolução nº 4.875-A, de 30 de setembro de 2015).

2) Relatório de Auditoria nº 07/AO/AUDIT/2015

Período de realização dos exames: 16.06.2015 a 14.08.2015

Assuntos examinados:

Tecnologia da Informação: políticas, plano de ação e recursos; sistemas e programas de

informática; equipamentos de informática; execução e gestão dos contratos de TI; consistências dos

processos de pagamento; PDTI e POSIC; desempenho do Comitê Gestor de Segurança da Informação

e Comunicações (CGSIC); cumprimento das atribuições regimentais. Gestão de Planejamento e

Planejamento: Planejamentos Estratégico; controle e acompanhamento das metas de governo

– PPA; metas e indicadores; recursos e resultados; cumprimento das atribuições regimentais.

Orçamento: LDO, PPA, LOA; programação, plano de ação e recursos; limites, empenhos e

execução orçamentária; cumprimento das atribuições regimentais.

Finanças e Contabilidade: fixação, limites e execução das despesas; receitas e arrecadação –

previsão, execução e controle; diárias e passagens; contabilidade; cumprimento das atribuições

regimentais.

Áreas Envolvidas: Superintendência de Gestão: Gerência de Tecnologia da Informação

(atualmente subordinada à Superintendência de Tecnologia da Informação e Conhecimento), Gerência

de Planejamento e Orçamento. Superintendência de Marcos Regulatórios (atualmente

Superintendência de Governança Regulatória).

3) Relatório de Auditoria nº 08/AO/AUDIT/2014

Período de realização dos exames: 17.08.2015 a 15.10.2015

Assuntos examinados:

Estrutura da Fiscalização e Controle Operacional das Rodovias: organização regimental; força

de trabalho e distribuição; capacitação da força de trabalho; infraestrutura tecnológica – sistemas;

execução e controle do contrato das supervisoras.

Planejamento da Fiscalização: malha concedida e postos de fiscalização; orçamento da

fiscalização das concessões rodoviárias; Plano Anual de Fiscalização Técnica e Operacional; manuais

de fiscalização; distribuição/descentralização das atividades nas Unidades Regionais, Plano Anual de

Fiscalização Econômico-financeira.

Execução da Fiscalização: avaliação entre o executado em relação ao planejado; relatórios de

fiscalização; Termos de Ajustamento de Conduta – TAC; inexecuções contratuais; execução da

fiscalização econômico-financeira.

169

Controle e Acompanhamento: Termos de Registro de Ocorrência – TROs; penalidades

aplicadas; relatórios de impacto ambiental; relatórios de monitoração; Relatórios Técnico-

Operacional/Físico Financeiro – RETOFs; Processos Administrativos Simplificados – PAS.

Arrecadação: execução da garantia contratual; montante autuado e arrecadado.

Áreas Envolvidas: Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária – SUINF;

Superintendência de Gestão: Gerência de Gestão de Pessoas; Unidades Regionais: Coordenações de

Infraestrutura Rodoviária.

Estão demonstradas, nos quadros a seguir, as principais constatações e providências referentes

às ações de auditoria empreendidas durante o exercício de 2015 e que geraram benefícios percebidos

pela Auditoria Interna em decorrência de sua atuação.

Tabela 50 – Relatórios de Auditoria Interna – Tecnologia da Informação

1) TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO

Relatório nº

01/AO/AUDIT/2015 –

Fiscalização de Cargas

Rodoviárias

3.3 – DEFICIÊNCIAS EM

SISTEMAS DE

INFORMÁTICA PODEM

COMPROMETER

PROCESSAMENTO DE

AUTOS DE INFRAÇÃO.

Por força de alteração regimental, a GETIN foi vinculada à

SUEXE e posteriormente à atual SUCON. Foram realizadas

reuniões com a nova Superintendência à respeito das

deficiências identificadas, focando o SIFAMA, esclarecendo

sobre a necessidade de elaboração de cronograma único com

elementos fundamentais de modo a conduzir ao objetivo de

conclusão do SIFAMA. Com isso, definiu-se pela elaboração

de roadmap no qual seriam definidos os módulos e a

priorização estabelecida. Estão sendo promovidas interações

entre a AUDIT, a GETIN e as áreas demandantes de modo à

conduzir ao efetivo planejamento e a comunicação aos

interessados.

Foi recomendado à SUFIS que elaborasse documento contendo

a situação detalhada das deficiências em termos de sistemas de

Informática que a área tem enfrentado, os impactos em suas

atividades, os riscos associados, as providências adotadas, as

respostas das áreas envolvidas e outros aspectos julgados

relevantes e encaminhá-lo à Diretoria.

Como providência, foi enviado em 17.7.2015, juntamente com

a Nota Técnica nº 746/GEAUT/SUFIS, Memorando nº

216/SUFIS, com documentos que relatam alguns problemas,

impactos e riscos envolvidos caso ocorresse a interrupção ou

indisponibilidade orçamentária para continuidade de sistemas e

contratos utilizados na fiscalização.

Relatório de Auditoria

07/AO/AUDIT/2015 -

Planejamento,

Finanças, Orçamento e

Tecnologia da

Informação

3.3 – ATUAÇÃO DO

COMITÊ GESTOR DE

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO – CGTI

ESTÁ DESALINHADA

COM A PORTARIA

ANTT Nº 262/2009.

A ANTT fez alteração no seu regimento interno e elevou a área

de informação ao nível de superintendência, percebendo a

necessidade de aprimorar a governança e a gestão de TI. Entre

as medidas em estudo encontra-se a delimitação do papel do

CGTI, conferindo-lhe mais efetividade, e a própria revisão do

PDTI, deixando-o aderente às novas políticas de governança

digital do Governo Federal.

Relatório de Auditoria

07/AO/AUDIT/2015 -

Planejamento,

3.4 – PROCESSO DE

DESENVOLVIMENTO

DE SOFTWARE DA

ANTT APRESENTA

A SUEXE expediu documento informando aos gestores sobre

atualização de diretrizes de TI, com vistas a otimizar a gestão

das demandas e do Processo de Desenvolvimento de Software

170

Finanças, Orçamento e

Tecnologia da

Informação

DEFICIÊNCIA DE

GESTÃO E LIMITAÇÕES

PARA APRESENTAR

RESULTADOS.

- PDS. Com a criação da SUCON e suas novas atribuições foi

revisto o PDS.

3.5 – CONTRATAÇÕES

DE SOLUÇÕES DE

TECNOLOGIAS

APRESENTAM

INCONFORMIDADES

REINCIDENTES E

FRAGILIDADES NA

GESTÃO DE RISCO

DURANTE O PROCESSO

LICITATÓRIO.

A partir de 2015 a GETIN passou a utilizar o DOD como início

da fase de Planejamento da Contratação, conforme instruído

pela IN nº 04/2010 - SLTI. Além disso, estão sendo

contempladas no PDS as exigências da referida IN.

Todos os processos da GETIN, a partir de 2015, passaram a ser

precedidos de estudos técnicos preliminares, bem como as

necessidades passaram a ser descritas no PDTI, cuja previsão

para os exercícios de 2015 a 2017 foi aprovada por meio da

Deliberação nº 129, de 17.04.2015.

Quanto ao Processo nº 50500.032963/2014-13, que trata do

contrato nº 081/2014, celebrado com a empresa João Eduardo

Nery de Oliveira – ME, para atender à recomendação de

auditoria, a SUDEG realizou nova diligência e não se apôs

quanto à validade e suficiência dos documentos apresentados

pela empresa João Eduardo Nery de Oliveira – ME, avaliada

pela GETIN. Posteriormente, a Diretoria Geral, por meio do

Ofício nº 1.116/2015, de 18.12.2015, informou à empresa não

haver interesse na renovação do Contrato. Fonte: AUDIT

Tabela 51 – Relatórios de Auditoria Interna – Planejamento Estratégico e Indicadores de

Desempenho

2) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E INDICADORES DE DESEMPENHO

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO

Relatório de Auditoria

02/AO/AUDIT/2015 -

Regulação de Cargas

Rodoviárias.

3.1 - INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO E

MONITORAMENTO DA

SUROC APRESENTA

DEFICIÊNCIAS.

De modo geral, sobre a necessária avaliação da Auditoria

Interna quanto aos Indicadores de Desempenho utilizados, a

AUDIT capacitou seus auditores na elaboração de Indicadores

Institucionais, em curso promovido pela ENAP, conforme

demonstrado no item 8.9 deste RAINT. Adicionalmente, uma

servidora participou de Especialização de Auditoria em

Organizações do Setor Público, com trabalho conclusivo em

Indicadores de Desempenho. Com base no conhecimento

técnico adquirido e no conhecimento organizacional, obtido

pela interação com as unidades organizacionais que elaboram

os IDs da ANTT, foram promovidas articulações junto à

SUREG e as áreas que elaboram, alimentam e utilizam-se dos

IDs, no âmbito dos exames ordinários fornecendo avaliações

de modo que todos os Indicadores estão sendo revistos.

Relatório de Auditoria

05/AO/AUDIT/2015 -

Regulação de Cargas

Ferroviárias.

3.1 – INDICADORES DE

DESEMPENHO

CARECEM DE

UTILIDADE E

REPRESENTATIVIDADE.

Está observação está relacionada à Observação 3.1 do Relatório

02/AO/AUDIT/2015, comentada anteriormente. Representa

um conjunto de ações que envolveu recomendações de

auditoria e reuniões no sentido de agregar valor ao trabalho

liderado pela SUREG no processo de aprimoramento dos

Indicadores da Agência, no contexto do Planejamento

Estratégico.

Relatório de Auditoria

07/AO/AUDIT/2015 -

Planejamento,

Finanças, Orçamento

e Tecnologia da

Informação

3.1 – PROCESSO DE

CONTROLE E

DIVULGAÇÃO DE

RESULTADOS DOS

CICLOS DE AVALIAÇÃO

ESTRATÉGICA

Foi recomendado à SUREG que interagisse com as áreas para

divulgar as informações a respeito da condução das Iniciativas

Estratégicas e com os dados dos resultados das medições de

indicadores de desempenho que estejam incompletos, de modo

a aprimorar a transparência do Planejamento Estratégico. Á

área está adotando ações para implementação da medida.

171

APRESENTA

FRAGILIDADES Fonte: AUDIT

Tabela 52 – Relatórios de Auditoria Interna – Termos de Execução Descentralizada

3) TERMOS DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA – TEDs

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO

Relatório de Auditoria

02/AO/AUDIT/2015 -

Regulação de Cargas

Rodoviárias

3.3 – TERMO DE

EXECUÇÃO

DESCENTRALIZADA Nº

002/2014/ANTT

DESCUMPRE

DELIBERAÇÃO Nº

074/2014.

Foi recomendado à ASTEC que promovesse objetivamente os

ajustes e as respostas aos questionamentos apontados na Nota

Técnica nº 021/2014/SUEPE/ANTT, de 21.11.2014, ajustasse

o Plano de Trabalho e o Termo de Referência, saneando as

inconformidades demonstradas no Relatório de Auditoria,

demonstrando claramente as providências adotadas e

encaminhar o processo para apreciação da SUEXE para que

possa verificar os ajustes recomendados e então ajustá-lo, caso

seja possível, aos ditames definidos na Deliberação nº

074/2014. A medida está em implementação.

Relatório de Auditoria

05/AO/AUDIT/2015 -

Regulação de Cargas

Ferroviárias.

3.2 – TERMO DE

EXECUÇÃO

DESCENTRALIZADA Nº

001/2014/ANTT

DESCUMPRIU

DELIBERAÇÃO Nº

074/2014.

Neste caso, a SUFER, área demandante do Termo, está

adotando ações, depois de interação promovida com a SUEXE,

unidade gestora dos TEDs, no intuito de sanear as

inconformidades detectadas. Por meio da Nota Técnica nº

78/2015/GEROF/SUFER, de 24.12.2015, foi comunicada

elaboração do 1º Aditivo ao TED com a finalidade de suprimir

parte do escopo do objeto e consequente readequação do

orçamento. Muitas atividades originais previstas foram

excluídas ou excluídas do escopo para serem desenvolvidas

pela SUFER. A medida está em implementação. Fonte: AUDIT

Tabela 53 – Relatórios de Auditoria Interna – Capacitação

4) CAPACITAÇÃO

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO

Relatório de Auditoria

03/AO/AUDIT/2015 -

Unidade Regional de

São Paulo

3.1 – MAIORIA DOS

SERVIDORES DA URSP

NÃO CUMPRIU META

DE CAPACITAÇÃO EM

2014.

A COAFI/URSP monitorou a capacitação dos servidores com

o objetivo de buscar garantir o cumprimento efetivo da meta

estabelecida no Plano Anual de Capacitação para 2015.

Relatório de Auditoria

06/AO/AUDIT/2015 -

Gestão Administrativa

3.1 – PLANO ANUAL DE

CAPACITAÇÃO NÃO É

EXECUTADO

CONFORME

PLANEJADO.

A SUDEG/GEPES, fruto da busca conjunta de soluções

empreendida pela AUDIT, que adotou medidas de articulação

com a Diretoria da ANTT para que houvesse a designação de

um servidor de cada Superintendência e Unidades

Organizacionais equivalentes, com atribuições definidas,

objetivando o cumprimento do PLAC 2016.

Relatório de Auditoria

12/AO/AUDIT/2015 -

Unidade Regional do

Rio Grande do Sul

3.2 – URRS NÃO

EXERCE GESTÃO

SOBRE AS AÇÕES DE

CAPACITAÇÃO.

Foi recomendado à COAFI/URRS que estabelecesse, em

conjunto com a GEPES, ações que objetivem, no mínimo, o

atingimento das metas de capacitação definidas ou, na falta

destas, adote medidas para que 100% de seus servidores

participem de eventos de capacitação. A medida está no prazo

de implementação. Fonte: AUDIT

Tabela 54 – Relatórios de Auditoria Interna – Agenda Regulatória

5) AGENDA REGULATÓRIA

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO

Relatório de Auditoria

3.4 – SUROC

DESCUMPRIU MANUAL

A SUROC que instruiu adequadamente os processos que tratam

de temas definidos na Agenda Regulatória, conforme instruções

172

02/AO/AUDIT/2015 -

Regulação de Cargas

Rodoviárias.

DE PROCEDIMENTOS

DA AGENDA

REGULATÓRIA.

do Manual de Procedimentos da SUREG, especialmente no

constante à elaboração de Plano de Projeto e Termo de

Encerramento.

Relatório de Auditoria

05/AO/AUDIT/2015 -

Regulação de Cargas

Ferroviárias.

3.3 – AGENDA

REGULATÓRIA

APRESENTA FALHA NA

DIVULGAÇÃO DE

CRONOGRAMAS NO

SÍTIO DA ANTT.

Foram adotadas medidas por parte da GEROF/SUFER e

GEROT/SUPAS de modo a manter atualizados os cronogramas

e demais informações relativas ao desenvolvimento dos eixos

temáticos, colaborando para a transparência das informações

aos interessados.

Fonte: AUDIT

Tabela 55– Relatórios de Auditoria Interna – Outros Assuntos

6) OUTROS ASSUNTOS

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO

Relatório de Auditoria

04/AO/AUDIT/2015 -

Fiscalização de Cargas

Ferroviárias.

3.4 – PRAZOS NOS

JULGAMENTOS DOS

PROCESSOS

ADMINISTRATIVOS

SIMPLIFICADOS ESTÃO

EM DESACORDO COM

OS ESTABELECIDOS

NA RESOLUÇÃO

442/2004.

A SUFER estabeleceu comunicação mais estreita com as áreas

de fiscalização, com intuito de utilização de procedimentos

padronizados, e com isso melhorar a qualidade das análises de

1ª e 2ª instâncias. Definiu também mobilização de servidores

numa força tarefa para reduzir o quantitativo dos processos

pendentes de instrução, apresentando redução no estoque e o

tempo de análise desses processos.

Relatório de Auditoria

06/AO/AUDIT/2015 -

Gestão Administrativa

3.3. GESTÃO DE

CONTRATAÇÕES É

EXECUTADA

INADEQUADAMENTE.

Conforme recomendação da AUDIT, a dinâmica das atividades

da área de gestão de contratos foi alterada, com distribuição dos

processos entre servidores, atividade anteriormente focada em

um servidor apenas. A equipe de licitação foi orientada a ter

maior critério na revisão das cláusulas de sanções constantes

dos Termos de Referência encaminhados pelas áreas

demandantes, inclusive com devolução dos processos para

adequações, quando identificada a inaplicabilidade de suas

disposições. Tal medida visa garantir o caráter de

coercibilidade e efetividade no cumprimento das obrigações

contratuais contraídas. Foi elaborada instrução circular, com

base nos manuais e normativos da AGU e TCU, sobre a

fiscalização de contratos, como forma de ratificar as

responsabilidades de cada fase e dos agentes dos processos de

contratação.

Relatório de Auditoria

08/AO/AUDIT/2015 –

Fiscalização de

Infraestrutura

Rodoviária

3.4 – PLANILHA DE

CONTROLE DE

PENALIDADES DA

SUINF ESTÁ

DESATUALIZADA.

A SUINF adotou instrumento de acompanhamento de

penalidades mais adequado por meio de sistema informatizado,

denominado SISPAS, comprometendo-se com a atualização.

Fonte: AUDIT

e) Eventuais adequações na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive

reposicionamento na estrutura da entidade, demonstrando os ganhos operacionais deles

decorrentes.

Em 2015 não houve reestruturação da Auditoria Interna da ANTT.

173

4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

A Corregedoria da ANTT, conforme disposto no Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005,

integra o Sistema Correcional do Poder Executivo Federal, na qualidade de Unidade Seccional, e

responde pela fiscalização das atividades funcionais de servidores efetivos, requisitados e

comissionados, e em seu campo de atuação, aplica os seguintes normativos:

Lei nº. 8112/1990, que disciplina o Processo Administrativo Disciplinar a partir do artigo

143;

Regimento Interno da ANTT, que disciplina a competência da Corregedoria, em seus artigos

44 e 45;

Portaria ANTT nº 202/15, que cria, no âmbito da Corregedoria, as Coordenações de

Prevenção e Correição, de Investigação Preliminar e de Procedimento Administrativo Disciplinar e

Sindicâncias;

Portaria nº. 335/2006 da Controladoria-Geral da União, que regulamenta o Sistema de

Correição do Poder Executivo Federal;

Instrução Normativa CGU nº 12/2011, que regulamenta a adoção de

videoconferência na instrução de processos e procedimentos disciplinares no âmbito do

Sistema de Correição do Poder Executivo Federal;

Deliberação nº. 288/2012, que aprovou a Norma Administrativa NA-001/2012/COREG,

dispondo sobre a instauração, instrução e julgamento de Processo Administrativo de Natureza

Disciplinar no âmbito da ANTT; e

anual de Processo Administrativo Disciplinar da Controladoria-Geral

da União.

Consta nos artigos 44 e 45, do Regimento Interno, aprovado por intermédio da Resolução nº

3.000/2009, que a Corregedoria adotará duas formas distintas de ação: a preventiva e a corretiva. Para

execução da primeira, cuja responsabilidade fica a cargo da Coordenação de Prevenção e Correição -

COPEC, utiliza-se de instrumentos como palestras, solicitação ou mesmo convocação de servidores

para prestarem informações ou esclarecimentos, além dos trabalhos de Correições Ordinárias e

Extraordinárias, em áreas específicas ou nas Unidades Regionais da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas

Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Unidade Regional

Centro-Norte.

Na condução dos trabalhos corretivos, os quais objetivam apurar responsabilidade de suposto

desvio de conduta praticado por servidor, a Corregedoria em conjunto com a Coordenação de

Procedimento Administrativo Disciplinar e Sindicâncias - COPAD são as responsáveis pela promoção

das Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares – PADs, regularmente instituídos por meio

da Lei nº 8.112/1990, em especial os Títulos IV – Do Regime Disciplinar e V – Do Processo

Administrativo Disciplinar.

Conta, ainda, com o instrumento da “Investigação Preliminar”, criado por meio da Portaria nº

335/CGU, o qual busca elementos que possam ensejar a instauração de procedimento mais gravoso,

também disciplinado nesta Agência por Normativo Interno. A execução das investigações é de

responsabilidade da Coordenação de Investigação Preliminar – COINP.

174

Neste sentido, no ano de 2015, foram instaurados 6 (seis) procedimentos de Investigação

Preliminar, dos quais, 1 (um) foi convertido em Processo Administrativo Disciplinar e 5 (cinco) ainda

estão em andamento.

Por outro lado, também no exercício de 2015 foram instaurados 6 (seis) Processos

Administrativos Disciplinares, decorrentes de Investigações Preliminares do mesmo ano e também de

exercícios anteriores. Foram julgados 3 (três) PAD’s, instaurados no ano de 2014, que resultou em

uma absolvição, uma aplicação de penalidade de Suspensão e outro de reconsideração de decisão, que

culminou em manter a penalidade de Demissão de Cargo Efetivo, conforme exemplificado nos quadros

a seguir, cujas informações foram extraídas do sistema CGU-PAD:

CGU-PAD

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS INSTAURADOS

Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres

Período: 01/01/2015 a 31/12/2015

Procedimentos Disciplinares Número de Procedimentos

Total de Procedimentos Instaurados 6

Total de Processos Administrativos Disciplinares 6

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) 0

Total de Ritos Sumários 0

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05) 0

CGU-PAD

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS JULGADOS

Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres

Período: 01/01/2015 a 31/12/2015

Quadro Consolidado Número de Procedimentos

Total de Procedimentos Julgados 3

Total de Processos Administrativos Disciplinares Julgados 3

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) Julgados 0

Total de Ritos Sumários Julgados 0

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05)

Julgadas 0

CGU-PAD

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS JULGADOS

Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres

Período: 01/01/2015 a 31/12/2015

Quadro Consolidado Nº Agentes Alcançados

Total Absolvidos: 1

Total Submetidos a outro processo: 0

Total Penalidades prescritas: 0

175

Total Apenados: 2

Total Advertências: 0

Total Suspensões: 1

Total Suspensões Convertidas em multa: 0

Total Demissões em Cargo Efetivo: 1

Total Demissões por Justa Causa: 0

Total Demissões sem Justa Causa: 0

Total Destituições de Diretor da Empresa: 0

Total Cassações de Aposentadoria: 0

Total Destituições de Cargo em Comissão: 0

Total Destituições de Fundo Comissionada: 0

CGU-PAD

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS ANULADOS ADMINISTRATIVAMENTE

Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres

Período:01/01/2015 a 31/12/2015

Quadro Consolidado Nº de Procedimentos

Total de Procedimentos Anulados Administrativamente 0

Total de Proc. Adm. Disciplinares Anulados Administrativamente 0

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) Anuladas Administrativamente 0

Total de Ritos Sumários Anulados Administrativamente 0

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05) Anuladas

Administrativamente 0

CGU-PAD

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS ANULADOS JUDICIALMENTE

Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres

Período: 01/01/2015 a 31/12/2015

Quadro Consolidado Nº de Procedimentos

Total de Procedimentos Anulados Judicialmente 0

Total de Proc. Adm. Disciplinares Anulados Judicialmente 0

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) Anuladas Judicialmente 0

Total de Ritos Sumários Anulados Judicialmente 0

Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05) Anuladas

Judicialmente 0

Ressalta-se que não ocorreu prescrição punitiva ou anulação de processos, seja pela via judicial,

seja pela via administrativa.

Por último, cabe relatar que ainda no exercício de 2015 foram realizadas inspeções

correcionais, denominadas internamente como “Correição Ordinária”, nas Unidades Regionais da

ANTT nos estados do Rio Grande do Sul, Ceará e de Pernambuco. Já no Posto de Pesagem Veicular

– PPV de Sapucaia-RJ, foi realizada uma “Correição Extraordinária”. No total, foram realizadas

reuniões e entrevistas com 179 (cento e setenta e nove) servidores.

176

O objetivo desse trabalho é conhecer e avaliar a forma de atuação das equipes técnicas e

administrativas, quanto ao aspecto funcional, no desenvolvimento de suas atribuições, e, em especial,

às relacionadas com a fiscalização dos serviços de transporte terrestres, de modo a prevenir condutas

irregulares. Os servidores são orientados, à luz da legislação e normativos internos vigentes, a observar

as normas internas; a postura no ambiente de trabalho e quando do atendimento ao público e as

empresas fiscalizadas.

Também é verificada se a infraestrutura disponibilizada pela ANTT (instalações físicas dos

postos, equipamentos de informática, uniformes, viaturas, entre outros) supre a necessidade funcional

dos servidores para o desenvolvimento de suas atividades.

A Corregedoria disciplinou o uso do sistema CGU-PAD, por intermédio da Portaria nº

17/COREG/ANTT, de 03/04/2008.

Quanto ao cumprimento pela Instância de Correição da Portaria nº. 1.043/2007 da CGU, a

Corregedoria da ANTT está em consonância com o preceituado nos artigos 4º e 5º da referida Portaria,

pois atualiza as informações relativas aos processos disciplinares no “CGUPAD” de forma regular.

Informamos ainda que o Relatório Anual dos Processos Administrativos Disciplinares do

exercício de 2015, oriundo do Sistema CGU-PAD, encontra-se em anexo, conforme orientação da

Diretoria de Normas e Gestão de Contas do Tribunal de Contas da União.

4.5 Gestão de riscos e controles internos

Tabela 56 – Gestão de Riscos e Controles Internos

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES

INTERNOS A SEREM AVALIADOS

VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles

internos como essenciais à consecução dos

objetivos da unidade e dão suporte

adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle

instituídos pela UPC são percebidos por

todos os servidores e funcionários nos

diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UPC é adequada

e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de

conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções

operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou

incentivam a participação dos funcionários

e servidores dos diversos níveis da estrutura

da UPC na elaboração dos procedimentos,

das instruções operacionais ou código de

ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência

são acompanhadas de definições claras das

responsabilidades. X

177

8. Existe adequada segregação de funções nos

processos e atividades da competência da

UPC. X

9. Os controles internos adotados contribuem

para a consecução dos resultados planejados

pela UPC. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade

jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos

para a consecução dos objetivos e metas da

unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos

riscos (de origem interna ou externa)

envolvidos nos seus processos estratégicos,

bem como a identificação da probabilidade

de ocorrência desses riscos e a consequente

adoção de medidas para mitiga-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de

riscos operacionais, de informações e de

conformidade que podem ser assumidos

pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma

contínua, de modo a identificar mudanças

no perfil de risco da UPC ocasionadas por

transformações nos ambientes interno e

externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e

classificados de modo a serem tratados em

uma escala de prioridades e a gerar

informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que

sejam decorrentes de fragilidades nos

processos internos da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática

da unidade instaurar sindicância para apurar

responsabilidades e exigir eventuais

ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades

de guarda, estoque e inventário de bens e

valores de responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza

preventiva ou de detecção, para diminuir os

riscos e alcançar os objetivos da UPC,

claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela

UPC são apropriadas e funcionam

consistentemente de acordo com um plano

de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela

UPC possuem custo apropriado ao nível de

benefícios que possam derivar de sua

aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela

UPC são abrangentes e razoáveis e estão

diretamente relacionadas com os objetivos

de controle.

X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

178

23. A informação relevante para UPC é

devidamente identificada, documentada,

armazenada e comunicada tempestivamente

às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes

pela UPC são dotadas de qualidade

suficiente para permitir ao gestor tomar as

decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível para as unidades

internas e pessoas da UPC é apropriada,

tempestiva, atual, precisa e acessível. X

26. A Informação divulgada internamente

atende às expectativas dos diversos grupos

e indivíduos da UPC, contribuindo para a

execução das responsabilidades de forma

eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa

todos os níveis hierárquicos da UPC, em

todas as direções, por todos os seus

componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UPC é

constantemente monitorado para avaliar sua

validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UPC tem

sido considerado adequado e efetivo pelas

avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UPC tem

contribuído para a melhoria de seu

desempenho. X

Análise Crítica: Os resultados apresentados foram obtidos a partir da consolidação das informações obtidas junto às

diversas áreas da ANTT e representam o que foi identificado em relação aos controles internos.

As atividades de controle têm sido objeto de crescente formalização e aprimoramento no âmbito da Agência. A alta

administração tem consciência da sua importância, e o quanto são essenciais ao atingimento dos objetivos da Entidade,

e dá o suporte adequado ao seu funcionamento, mas, de forma geral, esses mecanismos não atingem a todos os servidores

nos diversos níveis da estrutura organizacional.

Tema relevante atualmente na Agência é a formalização do processo de avaliação de risco, que está em desenvolvimento.

O diagnóstico de risco e todas as atividades correlatas têm sido tratados como prioridade, visto que são o ponto mais

frágil nos mecanismos de controle da Agência.

Percebe-se que os mecanismos gerais de controle ainda não são absorvidos por todos os servidores e funcionários nos

diversos níveis da estrutura da Agência e as informações relevantes para a ANTT, embora devidamente identificadas e

documentadas, ainda não perpassam todos os níveis hierárquicos, em todas as direções, por todos os seus componentes

e por toda a sua estrutura.

Em suma, mesmo observando os pontos citados, podemos concluir que o sistema de controle interno da ANTT é

considerado adequado e efetivo.

Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados

Não se aplica.

179

4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada

Não se aplica.

180

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

5.1 Canais de acesso do cidadão

A Ouvidoria da ANTT disponibiliza a sociedade os seguintes meios de contato:

Telefone 166

A central de atendimento funciona ininterruptamente, de segunda-feira a domingo, 24 horas

por dia (inclusive feriados). Recebe chamadas originadas de telefones fixos e móveis que são gratuitas

para o cidadão.

Formulário eletrônico “Fale Conosco”

Disponível no site da ANTT no link:

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5149/Fale_Conosco.html

E-mail

Os interessados podem enviar manifestações para o e-mail [email protected].

Atendimento online

Está disponível no site da ANTT no link:

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5149/Fale_Conosco.html

A principal vantagem deste canal é o atendimento às demandas das pessoas com deficiência

auditiva e/ou da fala.

Atendimento presencial

A Sala do Cidadão funciona no Edifício-Sede da ANTT, de segunda a sexta-feira, em horário

comercial.

Correspondência

A Ouvidoria da ANTT recebe manifestações, por meio de cartas endereçadas à sede da ANTT,

localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla Polo 8 – Brasília

– DF CEP: 70200-003.

Assim como nos anos anteriores, o tridígito 166 foi o meio de comunicação mais utilizado

pelos usuários para contato com a ANTT, em 2015.

Tabela 57 – Meios de Contato

Meio De Comunicação 2014 2015

166 557.777 729.011

Internet

Fale Conosco 8.421 11.580

E-Mail 23.093 30.909

Chat 14.048 18.682

Carta 129 73

Atendimento Presencial 156 346

Total 603.624 790.601 Fonte: OUVID

181

A Ouvidoria da ANTT desempenha um papel de intermediadora de interesses, buscando

promover a interligação entre toda sociedade e os setores finalísticos da Agência. Nossos atendentes

são treinados para responder diretamente a maioria dos questionamentos e dúvidas que nos chegam e,

atualmente, mais de 80% das manifestações são encerradas na Ouvidoria. As solicitações que

dependem de análise, resposta ou atuação técnica são encaminhadas aos setores competentes para

providências e posterior resposta ao interessado.

Outro ponto a ser destacado foi a mudança, a partir de 2014, do modo de realizar a pesquisa de

satisfação do usuário, que passou a ser aplicada em todos os atendimentos registrados pela Central de

Atendimento (166).

Tabela 58 – Tipos de Manifestação

Tipo De Manifestação 2011 2012 2013 2014 2015

Pedido De Informação 275.162 243.091 161.977 145.780 199.000

Outras* 97.046 44.614 219.838 433.437 560.558

Reclamação 26.295 28.965 22.807 23.448 29.655

Sugestão 1.202 846 1.863 779 1.135

Elogio 128 74 83 75 121

Denúncia 141 125 205 105 132

Total 399.974 317.715 406.773 603.624 790.601 Fonte: OUVID

*Outras: Ocorrências consideradas como “trotes”, “perda de ligação” e “ligação finalizada por desrespeito do usuário”.

5.2 Carta de Serviços ao Cidadão

A Carta de Serviços ao Cidadão foi implementada pela Agência, em 2010, após a publicação

do Decreto nº 6.932, de agosto de 2009, com o objetivo de informar ao cidadão quais os serviços

prestados, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos com o atendimento e os

padrões de atendimento estabelecidos. Para conhecer os serviços acesse o sítio eletrônico -

www.antt.gov.br -, opção “Acesso à informação”, clicar na guia “Carta de Serviços”.

Ao consultá-la, é possível identificar a nomenclatura, a finalidade, os usuários, o canal de

acesso e o prazo de atendimento dos serviços prestados e estão assim estruturados:

• Marcos Regulatórios;

• Transporte de Passageiros;

• Infraestrutura Rodoviária Federal Concedida;

• Transporte de Cargas;

Sugestões e críticas para melhorias na prestação dos serviços podem ser direcionadas a

[email protected] ou pelo campo “Fale Conosco” no site http://www.antt.gov.br.

182

5.3 Aferição do grau de satisfação do cidadão-usuário

Pesquisa de Satisfação do Usuário - PSU

A Pesquisa de Satisfação Usuários realizada em 2014 teve como objetivo aferir a percepção

dos cidadãos sobre os serviços regulados pela ANTT. Foram aplicados mais de 89.000 questionários,

em todo o território nacional, para os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de

passageiros; transporte ferroviário de passageiros e cargas; e rodovias federais concedidas.

Como exemplo, os resultados da referida pesquisa apontaram grau de satisfação de 71 pontos

(em escala de 0 a 100 pontos) dos usuários do transporte rodoviário interestadual de passageiros de

longa distância. Para os usuários das rodovias concedidas, a satisfação média é de 62 pontos.

Todos os resultados pormenorizados da Pesquisa de Satisfação dos Usuários de 2014, por

empresa e atributos, estão disponíveis no endereço eletrônico da ANTT em relatórios descritivos e por

meio de uma ferramenta de consulta criada pela própria Agência com o intuito de otimizar a análise e

interpretação dos dados.

Em razão de inúmeros acessos aos resultados da pesquisa por interessados de outros países, em

breve será disponibilizada uma versão da referida ferramenta no idioma inglês. O site pode ser

acessado pelo link:

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/36485/Pesquisa_de_Satisfacao_dos_Usuarios

_2014.html.

Em 2015, vários estudos específicos foram desenvolvidos para utilização dos resultados da

pesquisa como subsídios para o aprimoramento das ações fiscalizatórias e regulatórias da ANTT. Por

exemplo, destacamos a utilidade dos dados como insumo para a elaboração do Plano Anual de

Fiscalização da Agência, além da produção dos relatórios analíticos setoriais com recomendações para

as Superintendências.

Pesquisa de Satisfação do Atendimento - PSA

A partir de 2014, a Ouvidoria alterou a forma de realizar a pesquisa de satisfação do usuário,

passando a realizá-la em todos os atendimentos registrados pela Central de Atendimento (166).

A pesquisa busca avaliar a satisfação dos cidadãos-usuários quanto ao atendimento prestado

pelos atendentes, bem como saber se sua manifestação foi solucionada, resolvida e ou esclarecida.

Em anos anteriores, a pesquisa de satisfação era realizada da seguinte forma:

Pergunta 1: Sr. poderia participar da nossa pesquisa de qualidade? São apenas duas

perguntas.

Pergunta 2: Sua duvida ou solicitação foi esclarecida ou resolvida?

Pergunta 3: Numa escala de 1 a 5, onde 1 é totalmente insatisfeito e 5 é totalmente satisfeito,

que nota o Sr. dá ao profissional que lhe atendeu?

Atualmente, a pesquisa de satisfação é realizada em todas as chamadas. Todos os usuários são

transferidos para que possam responder à pesquisa, podendo eles continuarem ou não em linha para a

sua conclusão. As perguntas foram reduzidas para duas:

183

Pergunta 1: Sua dúvida ou solicitação foi esclarecida ou resolvida?

Pergunta 2: Numa escala de 1 a 5, onde 1 é totalmente insatisfeito e 5 é totalmente satisfeito,

que nota o Sr. dá ao profissional que lhe atendeu?

Abaixo, o resultado da pesquisa nos últimos três anos.

Pergunta 1: Sua dúvida ou solicitação foi esclarecida ou resolvida?

Gráfico 14 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação- 2014

Gráfico 15 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação - 2015

Pergunta 2: Numa escala de 1 a 5, onde 1 é totalmente insatisfeito e 5 é totalmente satisfeito,

que nota o Sr. dá ao profissional que lhe atendeu?

1.295 1339

2139

3093

20211616

3260

4266

3739

3077

2478 2395

14 11208 234 170 117

287 409 339 280 205 202

SIM NÃO

3.366

2536

141

1050

1951

893

1358 13531138 1211 1243

789

328 20919 77 107 27 65 49 45 47 40 17

SIM NÃO

184

Gráfico 16 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2014

Gráfico 17 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2015

5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

Os Acessos às informações sobre a Agência podem ser encontrados nos seguintes links:

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5221/Noticias.html;

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/11420/Contatos.html;

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBROOUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBROOUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO

185

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5149/Fale_Conosco.html;

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/13003/Carta_de_Servicos.html;

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4880/Relatorios_Anuais.html;

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4882/Processos_de_Contas_Anuais.html;

http://agendaregulatoria.antt.gov.br/;

Serviços ao Cidadão – Autuações e Multas, Passageiros, Cargas, Infraestrutura:

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4727.html;

Consulta Seguro de Responsabilidade Civil:

https://appweb1.antt.gov.br/srcConsulta/frmConsultarDadosSRC.aspx

Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de

Passageiros - ProPass Brasil:

http://propass.antt.gov.br/

5.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Acessibilidade à Estrutura Predial da ANTT

O edifício sede da ANTT é constituído de 4 torres com andar térreo, 3 superiores e 2 subsolos,

que atendem os requisitos de acessibilidade estabelecidos em Lei, Decreto e Norma (ABNT). São

disponibilizadas vagas de garagem e estacionamentos próximas aos acessos às instalações internas,

devidamente sinalizadas e em quantitativo definido na legislação pertinente. Os acessos ao interior da

edificação são livres de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a

acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. A entrada principal

conta com uma plataforma (elevador) para uso dos portadores de necessidades especiais, tendo em

vista o desnível existente entre o piso de embarque/desembarque e a Recepção. As demais áreas de

acesso são dotadas de rampas. Para o acesso aos andares são disponibilizados 3 elevadores instalados

em cada torre, com abertura das portas em conformidade com as normas pertinentes. Todo pavimento

possui banheiro acessível aos portadores de necessidades especiais. O Auditório possui rampa de

acesso e espaço reservado para cadeirantes.

Acessibilidade ao Site da ANTT

O site atual atende a parte dos Requisitos de Marcação exigidos no e-Mag e contemplados no

padrão e-Gov:

1 Respeitar os padrões web;

2 Organizar o código HTML de forma lógica e semântica;

186

3 Utilizar corretamente os níveis de cabeçalho;

4 Ordenar de forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação;

5 Fornecer âncoras para ir direto a um bloco de conteúdo;

6 Não utilizar tabelas para diagramação;

7 Separar links adjacentes;

8 Dividir as áreas de informação;

9 Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário.

Canais de Acesso ao Cidadão

A Ouvidoria da ANTT, em seu atendimento ao cidadão 24 horas por dia, conta com a recepção de

demandas de pessoas com deficiência auditiva e/ou língua falada. Para o atendimento pessoal, o

usuário portador de deficiência ou mobilidade reduzida conta com uma estrutura acessível em

conformidade com a Lei 10.098/2000, em sua definição de acessibilidade, sendo a possibilidade e

condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e

equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por

pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em 2015, a Ouvidoria da ANTT,

capacitou mais 3 colaboradores na língua brasileira de sinais (Libras), ampliando para 5 o número de

pessoas da sua equipe capacitadas para atendimento aos usuários surdos. Os demais membros da

equipe estão iniciando sua capacitação a distância.

187

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1 Desempenho financeiro no exercício

A execução financeira da Agência é realizada de acordo com os parâmetros estabelecidos no

cronograma de desembolso da programação financeira que o Poder Executivo divulga anualmente, por

meio de decreto, sempre após trinta dias da publicação da lei orçamentária. Esse normativo dispõe

sobre os limites de empenho e de pagamento das despesas públicas no decorrer do exercício, inclusive

dos restos a pagar de exercícios anteriores.

No exercício de 2015, os limites financeiros foram divulgados por intermédio do Decreto nº

8.456/2015 e alterações. Com relação à ANTT, quem estabelece esses limites é o Ministério dos

Transportes, na qualidade de Órgão Superior, o qual descentraliza os montantes para as suas

respectivas Unidades e especifica os valores referentes a recursos do Tesouro Nacional e a recursos

próprios arrecadados pelo respectivo Órgão.

Na tabela abaixo estão demonstrados os montantes estabelecidos para a Agência, sendo, R$

299,6 milhões para as despesas do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, e R$ 170,1 milhões

para as demais despesas, excetuando-se os gastos com Pessoal e Encargos Sociais.

Tabela 59 - Limite Financeiro para Pagamento - Exercício 2015

R$ mil

Limite Financeiro para Pagamento - Exercício 2015

ESPECIFICAÇÃO Recursos do Tesouro

Nacional

Recursos Próprios da

ANTT

Total do Limite para

2015

Outras Despesas Correntes/

Investimentos Demais 82.070 88.096 170.166

Programa de Aceleração do

Crescimento - PAC 292.660 7.000 299.660

TOTAIS 374.730 95.096 469.826 Fonte: GEFIN

De acordo com a tabela abaixo e o gráfico seguinte, avalia-se que a execução financeira da

ANTT foi realizada com regularidade, visto que o total de pagamentos efetuados não extrapolou os

limites do Decreto nº 8.456/2015, ressaltando-se que os recursos disponibilizados atenderam as

demandas dos processos de pagamento.

Tabela 60 - Pagamentos Realizados - Exercício 2015

R$ mil

Pagamentos Realizados - Exercício 2015

ESPECIFICAÇÃO Recursos do Tesouro

Nacional

Recursos Próprios da

ANTT Total Pago em 2015

Outras Despesas Correntes/

Investimentos Demais 81.233 84.076 165.309

Programa de Aceleração do

Crescimento - PAC 292.660 6.998 299.658

TOTAIS 373.893 91.074 464.967 Fonte: GEFIN

188

Gráfico 18 – Comparativo de Limite e Pagamento

6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e

avaliação e mensuração de ativos e passivos

Os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 são aplicados na Agência com a

observância dos critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação e mensuração dos

ativos e passivos, quando for o caso.

A depreciação dos bens móveis é registrada mensalmente por meio de cálculos e critérios já

disponibilizados e estruturados no Sistema Integrado de Serviços – SIADS, utilizado pelo Ministério

da Fazenda.

O tempo de vida útil econômica do ativo é determinado em função do prazo em que é possível

obter o seu retorno econômico, levando-se em consideração o desgaste físico decorrente do uso e da

capacidade de geração de benefícios. Para aplicação da metodologia da tabela de vida útil padrão

disponibilizada pela Secretaria do Tesouro Nacional, considera-se a natureza de cada bem. Assim, os

ativos registrados como mobiliário em geral têm a vida útil estimada em 10 anos; os equipamentos de

processamento de dados em 5 anos; os veículos de tração mecânica em 15 anos.

O método de cálculo da depreciação e de amortização utilizado na ANTT é o das cotas

constantes. A partir da tabela de vida útil mencionada, identifica-se a taxa anual que será diluída

mensalmente ao longo do exercício financeiro, obtendo-se assim as taxas mensais que são aplicadas

sob o valor depreciável até o limite do valor residual.

No que tange à NBCT 16.10, as avaliações e mensurações dos elementos patrimoniais da

ANTT são registradas em observâncias às normas contábeis, nos casos em que forem pertinentes às

atividades da Agência.

As disponibilidades e os direitos constituídos dos créditos e dívidas são registradas pelo valor

original, em moeda corrente brasileira. Quanto aos estoques e ativo imobilizado a metodologia adotada

baseia-se no custo original de aquisição.

Os valores inscritos em dívida ativa da União são registrados de acordo com as informações

fornecidas pela PRG, a qual disponibiliza o saldo anterior, os valores baixados e inscritos no mês,

devidamente atualizados pela taxa SELIC com acréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor

- 100.000 200.000 300.000

Outras Despesas Correntes/ Investimentos Demais

Programa de Aceleração do Crescimento - PAC

Comparativo de Limite X Pagamento

Total do Limite para 2015 Total de pagamentos realizados em 2015

189

da dívida. As provisões são registradas, mensalmente, de acordo com as estimativas das prováveis

perdas de recebimento destes créditos.

Os bens intangíveis de softwares são registrados de acordo com o valor histórico de aquisição,

levando-se em consideração o prazo de vigência das licenças adquiridas.

Ressalta-se que, a adoção dos procedimentos de depreciação e amortização propicia dados

gerenciais importantes em vista da apuração dos custos operacionais decorrentes dos desgastes,

utilização dos ativos da entidade e da atualização dos créditos, com reflexo direto no resultado do

exercício, demonstrando o patrimônio mais próximo da realidade.

6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

A Agência Nacional de Transportes Terrestres ainda não implementou sistemática estruturada

de apuração e acompanhamento de custos dos produtos e serviços oferecidos.

Por meio de uma equipe de servidores designada especificamente para conduzir a

implementação de uma área específica de custos, a Agência vem participando de capacitações,

seminários e cursos visando adquirir um maior conhecimento acerca do desenvolvimento da apuração

dos custos dos produtos e serviços oferecidos pela ANTT. Em setembro de 2015, a equipe participou

do III Encontro de Gestão de Custos do Setor Público, que contou com vários painéis que apresentaram

diferentes métodos e estratégias de apuração de custos em diversos órgãos da administração pública.

Em novembro a agência esteve presente no Treinamento Entendendo e Utilizando o SIC – Sistema

Integrado de Custos, curso destinado ao sistema disponibilizado pelo governo federal e específico para

auxiliar a apuração de custos das unidades. Ambos os treinamentos ocorreram na Escola de

Administração Fazendária – ESAF.

Também durante o ano de 2015, a ANTT esteve na Advocacia Geral da União – AGU para

benchmarking, com o objetivo de conhecer e aprender as práticas relativas à metodologia de apuração

de custos adotada por aquele órgão. A Agência, a partir da consolidação das informações obtidas, está

realizando internamente estudos para uma maior adequação dos conhecimentos, procurando alcançar

a melhor forma de implementação e estruturação de uma metodologia de custos, sendo coletados

conhecimentos específicos das áreas para a criação dos parâmetros a serem utilizados.

6.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas

Constante no Anexo deste Relatório de Gestão.

190

7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

7.1 Gestão de Pessoas

7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade

Quadro 37 – Força de Trabalho da UPC

Força de Trabalho da UPC

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 1710 1226 52 63

1.1. Membros de poder e agentes políticos 05 05 03 02

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1705 1221 49 61

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão - 1131 14 33

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado - 25 12 13

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório - - - -

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas - 65 23 15

2. Servidores com Contratos Temporários - - - -

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - 84 19 21

4. Total de Servidores (1+2+3) - 1310 71 84

Fonte: SIAPE *No quadro acima não se encontra a tipologia “Cargos Natureza Especial”, na qual se enquadram os cargos de Direção desta ANTT e,

por conta disso, esses cargos foram aqui classificados como “Membros de poder e agentes políticos”. Em outros quadros deste Relatório,

onde houver tal tipologia, os cargos de direção da Agência serão tratados como Cargos de Natureza Especial. Cabe destacar ainda, que

2 (dois) dos “membros de poder e agentes políticos” são “servidores de carreira vinculados ao órgão” e, para evitar duplo registro, eles

foram preenchidos apenas no campo de “Membro de poder”.

Em 2015 continuaram ocorrendo posses de servidores de carreira, do quadro efetivo da

Agência, em virtude de aprovação no concurso público realizado por meio do Edital nº 01/2013, já que

ainda havia prazo de vigência do certame.

Mesmo com novos provimentos de servidores do quadro efetivo, podemos verificar, nos dados

acima indicados, que houve diminuição de 1,1% da força de trabalho, comparando com o ano de 2014,

quando havia 1325 servidores efetivos de carreira vinculada ao órgão na força de trabalho da Agência.

Cabe-nos enfatizar que, desmembrando o quantitativo do item 1.2.1, 127 servidores são

ocupantes do quadro específico, sendo 1004 servidores do quadro efetivo, entre eles 2 Diretores.

Assim, em relação ao quantitativo instituído pela Lei nº 10.871, de 2004, qual seja, 1705

servidores efetivos, a Agência contava em 31/12/2015 com 1004 servidores, ou seja, 59% da força de

trabalho estabelecida em lei, o que reforça a necessidade de investir nas tratativas com o Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão, no sentido de que a ANTT receba autorização para realização de

novos concursos a fim de prover a Agência com a força de trabalho técnico adequada para a realização

da missão institucional.

Cabe-nos aqui mencionar que a solicitação de autorização de novas vagas para concurso

público, encaminhada pela ANTT ao Ministério dos Transportes por meio do Ofício nº 453A/2014/DG

de 30.05.2014, teve resposta emitida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, cujo

Ofício SEI nº 28894/2015-MP, de 16.12.2015, encaminhado pelo Ofício nº 14/2016-SE/MT, de

191

12.01.2016, informou que a solicitação não foi contemplada na proposta de lei orçamentária anual de

2016.

Quadro 38 – Distribuição da Lotação Efetiva

Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 275 951

1.1. Servidores de Carreira (1.1.1+1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) - -

1.1.1 Membros de poder e agentes políticos 5 0

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 215 916

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 17 8

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 38 27

2. Servidores com Contratos Temporários 0 0

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 62 22

4. Total de Servidores (1+2+3) 337 973 Fonte: SIAPE

*No quadro acima não se encontra a tipologia “Cargos Natureza Especial”, na qual se enquadram os cargos de direção desta ANTT e,

por conta disso, esses cargos foram aqui classificados como “Membros de poder e agentes políticos”. Em outros quadros deste Relatório,

onde houver tal tipologia, os cargos de direção da Agência serão tratados como Cargos de Natureza Especial. Cabe destacar ainda, que

2 (dois) dos “membros de poder e agentes políticos” são “servidores de carreira vinculados ao órgão” e, para evitar duplo registro eles

foram preenchidos apenas no campo de “Membro de poder”.

Diante dos dados expostos, a área finalística da ANTT conta com 74,3% do quantitativo total

de servidores, enquanto a área meio conta com 25,7%. Dos servidores de carreira vinculada à Agência,

81% exercem suas atividades nas áreas finalísticas e 19% na área meio.

A área meio necessita também de atenção especial em relação ao incremento da força de

trabalho, uma vez que os processos administrativos ligados a áreas de contratos, serviços, gestão de

pessoas, orçamento, finanças e informática suportam todo o funcionamento e desempenho da Agência

em seu dever institucional, inclusive apoiando os processos finalísticos, sendo, portanto, área

fundamental ao alcance das atribuições legais e objetivos institucionais da Agência

Distribuição da força de trabalho por macroprocesso finalístico e de unidades e subunidades

descentralizadas

Tabela 61 – Distribuição da Lotação Efetiva

Unidades e Subunidades Quantitativo

SUFER 60

COFER 31

SUFIS 47

COAUT 37

COFIS 527

SUINF 44

COINF 112

SUPAS 71

SUREG 17

SUROC 27

TOTAL 973

192

Fonte: GEPES

*Os servidores lotados nas Coordenações: COFER, COAUT,

COFIS e COINF se encontram distribuídos nas Unidades

Regionais dos seguintes Estados: Rio de janeiro, São Paulo,

Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão, Bahia,

Pernambuco, Santa Catarina e Centro-Norte.

Quadro 39 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da

UPC

Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UPC

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções

Gratificadas

Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos

no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 140 136 53* 55*

1.1. Cargos Natureza Especial 5 5 3* 2*

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 135 131 50 53

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão “não há” 36 18 20

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado “não há” 5 1 2

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas “não há” 6 6 5

1.2.4. Sem Vínculo “não há” 84 25 26

1.2.5. Aposentados “não há” - - -

2. Funções Gratificadas 254 254 114 111

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão “não há” 214 97 84

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado “não há” 10 14 16

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas “não há” 30 3 11

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 394 390 167* 166*

Fonte: SIAPE

*Registre-se que não há mecanismos garantidos quanto à identificação de servidores aposentados que encontram em

exercício nesta ANTT. Os possíveis servidores aposentados encontram-se registrados no campo “sem vínculo”.

**Cumpre informar que na estrutura de cargos da Agência não há “função gratificada”, assumindo esse sentido os

Cargos Comissionados Técnicos (CCT’s), de ocupação exclusiva de servidores públicos efetivos.

Na ANTT, os cargos comissionados estão assim divididos: 35% são cargos em comissão de

livre nomeação e 65% são cargos comissionados técnicos (item 2 do quadro acima).

Com relação à distribuição de cargos comissionados, em 2015 a Agência contou com 27,5%

de servidores de carreira vinculada ao órgão ocupando Cargos em Comissão do Grupo Direção e

Assessoramento Superior e 84% ocupantes de Funções Gratificadas (CCTs) exclusivas de servidores

públicos efetivos.

A Agência vem procurando fortalecer seu quadro de pessoal, reconhecendo os servidores

efetivos pelo desempenho de suas atribuições, reforçando a identidade institucional da ANTT e

buscando o reconhecimento dos próprios servidores, bem assim da sociedade civil, com relação à

aplicação, o cumprimento e a importância de sua função institucional.

Análise Crítica

Observamos que, mesmo com a realização de três concursos públicos, a ANTT, contava em

31/12/2015, somente com 59% de seus cargos efetivos ocupados, demonstrando um déficit de 41% de

capital humano para a realização de suas atribuições legais e regimentais.

193

Ao se considerar as demandas e projeto na área de infraestrutura brasileira, em especial, no

tocante aos serviços regulados pela ANTT, deduz ser de extrema relevância a garantia de condições

básicas para que a Agência alcance os resultados esperados pelo governo federal, em especial no Plano

de Investimento e Logística. Nesse sentido, a existência de um corpo técnico efetivo para atuação tanto

na regulação, quanto na fiscalização dos serviços concedidos e, obviamente adequado quantitativo de

servidores nas áreas de suporte são essenciais para o êxito das ações no setor de transportes.

Dessa forma, com o déficit existente no quadro permanente de servidores da ANTT, não

constitui exageros afirmar que os riscos de não alcance dos resultados esperados são grandes, uma vez

que não há força de trabalho suficiente para tantas ações simultâneas, no curto espaço de tempo

previsto. Além disso, ao se proceder com novas outorgas, estabelece-se uma ação contínua relacionada

a fiscalização dos serviços, ajustes de contratos, dente outras, que pressionam a Agência a ampliar o

seu quadro funcional com vista a cobrir adequadamente o território nacional no tocantes aos serviços

de transportes terrestres (infraestrutura rodoviária e ferroviárias, transporte de cargas, transporte de

passageiros).

Tabela 62 - Qualificação da Força de Trabalho

Qualificação da força de trabalho quanto ao grau de escolaridade, especialização, tempo para aposentadoria, idade, e

outros aspectos relevantes no contexto da unidade

Tipologias do Cargo

Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos De 31 a

40 anos

De 41 a 50

anos

De 51 a 60

anos

Acima de

60 anos

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 161 569 246 157 93

1.1. Membros de poder e agentes políticos 1 1 1 2

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 160 568 245 157 91

1.2.1.Servidores de carreira vinculada ao órgão 156 556 231 118 70

1.2.2.Servidores de carreira em exercício

descentralizado 3 10 9 3 -

1.2.3.Servidores de carreira em exercício

provisório - - - - -

1.2.4.Servidores requisitados de outros órgãos e

esferas 1 2 5 36 21

2. Servidores com Contratos Temporários - - - - -

3. Servidores sem Vínculo com a Administração

Pública 8 19 17 24 16

4. Total de Servidores (1+2+3) 169 588 263 181 109

Fonte: GEPES

Tabela 63 - Servidores por Nível de Escolaridade

Quantidade de servidores por nível de escolaridade

Tipologias do Cargo

Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 +

1.2) - - - - 321 619 197 73 16

1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - - 3 2

1.2.Servidores de Carreira

(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) - - - - 321 616 197 71 16

1.2.1.Servidores de carreira vinculada ao

órgão - - - - 295 552 197 71 16

1.2.2.Servidores de carreira em exercício

descentralizado - - - - - 25 - - -

1.2.3.Servidores de carreira em exercício

provisório - - - - - - - -

194

1.2.4.Servidores requisitados de outros

órgãos e esferas - - - - 26 39 - - -

2. Servidores com Contratos Temporários - - - - - - - - -

3. Servidores sem Vínculo com a

Administração Pública - - - - 31 53 - - -

4. Total de Servidores (1+2+3) - - - - 352 672 197 73 16

LEGENDA

Nível de Escolaridade

1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou

técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós

Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

Fonte: GEPES

Qualificação Profissional

Os eventos de capacitação são apresentados neste documento, tendo em vista a classificação

como eventos abertos - realizado por instituição externa cuja participação do servidor se dá mediante

processo de inscrição individual ou em grupo efetuado pela Agência, ou eventos fechados - realizado

por servidor mediante pagamento de gratificação de encargo de curso ou concurso, capacitação em

serviço ou por contratação de instituição externa à ANTT, mas implica na realização do evento em

turma exclusiva de servidores da Agência.

Entre janeiro e dezembro de 2015 foram capacitados 887 servidores, de um total de 1.274

servidores ativos (excluídos os cedidos a outros órgãos) em 31 de dezembro de 2015. Além desses,

foram capacitados outros 82 servidores egressos e 4 servidores cedidos no exercício.

Em 460 eventos de capacitação, foram ofertadas 2.707 oportunidades de capacitação aos

servidores, sendo que, dessas oportunidades, 1.981 se deram em turmas fechadas, 596 em turmas

abertas e 130 no Programa de Concessão de Bolsas de Estudos em Idiomas – PCI 1º semestre de 2015.

Tabela 64 – Eventos de Capacitação

EVENTOS QUANTIDADE CARGA

HORÁRIA** PARTICIPAÇÕES

Eventos Fechados 80 20.273 1.981

Eventos Abertos 250 19.360 596

PCI 1º Semestre/2015 130 5.413 130

Total 460* 45.046* 2.707* Fonte: GEPES

*Valores sujeitos à alteração conforme comprovação de finalização dos processos de capacitação de 2015.

** Carga horária referente ao número de participações.

A situação da tabela acima é refletida no gráfico a seguir, onde se demonstra que a realização

de capacitação em eventos fechados possui um impacto maior em relação aos eventos abertos, pois

representou um maior número de participações e de carga horária ministrada.

Os cursos fechados geralmente são mais eficientes, pois servem para padronizar os

procedimentos e entendimentos, além de tratarem de conteúdos especificados internamente para

melhor atender às necessidades de desenvolvimento dos servidores para melhor realização das

atividades e atribuições imputadas à Agencia.

Os cursos abertos por sua vez, são válidos no sentido de atualização específica individual ou

de pequenos grupos que necessitam de conteúdo especializado, muitas vezes sem especificações

195

relacionados a procedimentos internos, mas que propiciam ao servidor a oportunidade de estabelecer

novas formas de atuação.

Considerando que no exercício houve um contingenciamento em torno de 60% do orçamento

destinado à capacitação, parte do planejamento teve de ser suspenso, ocasionando uma diminuição de

solicitações de cursos abertos que exigiam esforços para sua efetivação.

Devido ao cenário de restrição orçamentária buscou-se eventos gratuitos no mercado e

realização de cursos internos (gratificação por encargo de curso ou concurso, instrução em serviço, ou

eventos de disseminação de conteúdos relativos às competências das unidades organizacionais)

Gráfico 19 – Eventos de Capacitação

Especificamente para os servidores lotados em postos de fiscalização, a capacitação interna

mostra-se mais eficaz uma vez que o conhecimento a ser repassado permeia as atribuições da Agência.

Dadas as dimensões continentais do país e a abrangência da lotação dos servidores, que estão

lotados nos postos de fiscalização, capacitar esses servidores normalmente envolve altos custos de

deslocamento, tornando-se um desafio para a qualificação dessa força de trabalho.

Somente no primeiro semestre do exercício foi possível oferecer cursos de ensino a distância

com conteúdo específico da área finalística, uma vez que os recursos tecnológicos necessários para a

elaboração e disponibilização de tais cursos não estão disponíveis na Agência.

Considerando o descrito acima, a execução da capacitação da Agência no exercício de 2015

está exposta nos gráficos seguintes.

Gráfico 20 – Servidores Capacitados

17,39%

45,01%

73,18%

54,35%

42,98%

22,02%

28,26%

12,02%

4,80%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

Eventos Carga Horária Participações

EVENTOS DE CAPACITAÇÃO 2015

Eventos Fechados

Eventos Abertos

PCI - 1º semestre

196

*A força de trabalho é composta de servidores ativos em dezembro de 2015 mais os egressos e cedidos do exercício de 2015.

Neste gráfico é considerada a quantidade de servidores capacitados na Agência independente

de onde o servidor estava lotado no momento da capacitação, e reflete apenas onde ele está lotado no

final do exercício.

Como exemplo, a Unidade Regional de Santa Catarina – URSC foi criada em 12 de novembro

de 2015, e seus servidores foram capacitados enquanto estavam lotados em outras Unidades Regionais.

Gráfico 21 – Participação por Unidade Regional

* Neste gráfico após a criação da URSC (Deliberação nº 320/2015 - DG - de 12/11/2015) apenas um servidor se

capacitou, porém em consonância com o comentário do gráfico anterior, os servidores lotados nesta unidade participaram de capacitações quando lotados em outra unidade regional(URRS)

556

2344 59

31

103

33

198

81

41

191

399

1733 34 22

7826

87 65

26

100

0

100

200

300

400

500

600

SEDE URBA URCE URCN URMA URMG URPE URRJ URRS URSC URSP

SERVIDORES CAPACITADOS 2015

FORÇA DE TRABALHO

CAPACITADOS

1.590

64 70 72 73181

49167

255

1

185

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

SEDE URBA URCE URCN URMA URMG URPE URRJ URRS URSC* URSP

PARTICIPAÇÕES POR UNIDADE REGIONAL

Participações

197

Gráfico 22 – Participação por Unidade Organizacional

*Apesar de não existir mais a Superintendência de Estudos e Pesquisas - SUEPE, a mesma continuará a aparecer no quadro devido à participação dos servidores nos eventos de capacitação terem ocorrido antes de sua extinção.

Pós- Graduações iniciadas em 2015

Foi iniciada apenas uma Pós-graduação no ano de 2015, com ônus limitado.

Licença Capacitação 2015

A Licença Capacitação é remunerada e foi regulamentada pela Deliberação de nº 053/2011.

Poderá ser concedida por até 3 meses, ao servidor ocupante de cargo efetivo que tiver cumprido 5 anos

de efetivo exercício, com vistas à participação em ação de capacitação profissional, condicionada ao

planejamento interno da unidade organizacional, à oportunidade do afastamento, e à relevância para o

desempenho das atividades da ANTT.

A tabela seguinte apresenta as licenças que foram iniciadas entre janeiro e dezembro de 2015:

Tabela 65 – Licenças

Tipo de Ação para Licença Nº de Licenças

Elaboração de dissertação de Doutorado. 2

Elaboração de Dissertação de Mestrado 1

Elaboração de Monografia de Graduação. 6

Elaboração de monografia de Pós-graduação. 7

Participação em ação de capacitação profissional. 65

Total de Licenças 81

Fonte: GEPES

47 23 2465

10 18 20 26

300

1272

420

784

448

272

86 80

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

PARTICIPAÇÕES POR UNIDADE ORGANIZACIONAL

Participações

198

Programa de Concessão de Bolsas de Estudos em Idiomas - PCI

O PCI consiste na concessão de bolsa de estudo de idiomas e tem a finalidade de incentivar o

servidor em suas iniciativas de capacitação, assegurar a profissionalização e fomentar o contínuo

processo de desenvolvimento.

Em janeiro de 2015, a GEPES/SUDEG realizou o processo de ressarcimento dos servidores

contemplados no 2º semestre de 2014. Ao todo foram instruídos 147 (cento e quarenta e sete)

processos.

No período de 10 de março a 10 de abril, através do Edital nº 01/2015, a GEPES/SUDEG abriu

o período de inscrição no processo seletivo para participação no 1º semestre de 2015, sendo recebidos

151 processos. Em 29 de abril de 2015, foi publicado o Edital de Classificação nº 03/2014

contemplando 144 servidores, considerando a capacidade orçamentária disponível para o 1º semestre

de 2015 e as regras para participação.

Entre o período de 01 a 31 de julho de 2015, a GEPES/SUDEG recebeu as solicitações de

ressarcimento dos servidores contemplados no 1º semestre de 2015. Ao todo foram instruídos 130

(cento e trinta) processos para ressarcimento.

Devido à restrição orçamentária, não houve lançamento de edital de abertura do PCI para o

segundo semestre.

Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC

A Gratificação de Encargo de Curso ou Concurso é regulamentada pela Deliberação de nº

026/2013 e é a retribuição pecuniária ao servidor pelo desempenho eventual de atividades de

Facilitador de Aprendizagem.

No ano de 2015, foram realizados 22 eventos, totalizando 328 participações.

199

7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 40 - Demonstrativo das despesas com pessoal

R$

Tipologias/

Exercícios

Vencimentos e

Vantagens Fixas Despesas Variáveis

Despesas de

Exercícios

Anteriores

Decisões

Judiciais Total

(VB, GDTAR,

GDPCA, ETC.,

VPNI)

Retribuições

- cargo

comissionado

Gratificações

(GN, adicional

de férias)

Adicionais

(ATS, adicional

noturno, GEC)

Indenizações

(auxílio

alimentação e

auxílio pré-

escolar, auxílio

moradia e ajuda

de custo)

Benefícios

Assistenciais e

Previdenciários

(assistência médica,

abono permanência,

auxílio natalidade,

funeral)

Demais

Despesas

Variáveis

(remuneração

compensatória)

DDP

Membros de poder e agentes políticos

Exercíc

ios

2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade

Exercíc

ios

2015 137.291.766,25 7.529.639,35 22.477.013,98 2.800.377,10 5.482.304,29 2.682.970,43 0,00 92.495,78 22.256,72

178.378.823,90

2014 127.407.598,20 6.438.270,64 16.640.296,65 4.490.616,24 5.219.224,82 2.598.199,15 60.381,51 24.538,05 0,00 162.879.125,26

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade

Exercíc

ios

2015 0,00 1.955.419,18 283.014,87 0,00 231.583,14 24.884,88 0,00 0,00 0,00 2.494.902,07

2014 0,00 1.947.442,14 228.756,50 72.280,63 274.946,64 21.584,50 0,00 0,00 0,00 2.545.010,41

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercíc

ios

2015 0,00 5.521.382,42 803.384,83 0,00 R$ 794.761,46 392.666,73 0,00 0,00 0,00 7.512.195,44

2014 0,00 5.505.693,04 646.857,42 191.544,97 R$ 592.700,17 112.061,43 16.904,31 0,00 0,00 7.065.761,34

Servidores cedidos com ônus

Exercíc

ios

2015 5.414.160,67 2.530,17 871.031,15 56.887,44 132.904,40 94.358,49 0,00 0,00 0,00 6.571.872,32

2014 4.963.206,33 0,00 592.545,22 128.064,75 140.079,27 96.327,61 0,00 0,00 0,00 5.920.223,18

Servidores com contrato temporário

Exercíc

ios

2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: SIAPE/GEPES

Nota: Todos os Cargos Comissionados da ANTT estão incluídos na rubrica “Retribuições - Cargo Comissionado,” inclusive os Diretores. Todavia, os valores pagos estão distribuídos em cada uma das

rubricas constantes na tabela acima. A Diretoria Colegiada está assim constituída: Servidores de carreira vinculado ao Órgão, Servidores sem vínculo com a Agência e Diretor sem vínculo com a

Administração Pública.

200

7.1.3 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos

O controle para detecção de possível acumulação vedada de cargos, funções e empregos

públicos ocorre no âmbito do Sistema de Tratamento de Indícios e Irregularidades - STII gerenciado

pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.

No âmbito da ANTT, o controle é realizado por meio do formulário de acumulação de cargos

preenchido pelo servidor quando de seu ingresso e quando ocorrem críticas de acumulação entre

Órgãos integrantes do sistema SIAPE.

Além disso, há encaminhamentos específicos para os servidores que se encontram em licença

para trato de assuntos particulares, quanto ao exercício de outra atividade profissional, para avaliação

de conflito de interesses, tornando-se também um mecanismo de identificação de possíveis

acumulações.

Assim, como mencionado, e considerando que o Sistema Integrado de Administração de

Recursos Humanos – SIAPE critica vínculos duplicados e contribui neste controle, entende-se que o

procedimento realizado mostra-se útil e atende aos preceitos necessários à identificação de acumulação

de cargos.

Tendo em vista os controles utilizados, no período em questão, foi identificado apenas 1 (um)

caso de acumulação indevida do cargo efetivo com outra ocupação profissional. Nesse caso a

acumulação baseou-se no disposto nos incisos XVI e XVII, do artigo 37 da Constituição Federal, c/c

artigo 133, da Lei nº 8.112 de 1990, a vedação contida no art. 36-A da Lei n. 10.871, de 20 de maio de

2004, o entendimento do Ministério do Planejamento expresso na Nota Informativa nº

98/2010/COGES / DENOP/SRH/MP, que trata da impossibilidade de acumulação dos cargos efetivos

das Agências Reguladoras com o cargo de professor de Instituições Privadas de ensino.

Assim, foi solicitado ao servidor a apresentação de opção do cargo, no prazo de 10 (dez) dias

a partir da ciência da referida notificação e, o servidor atendeu prontamente à solicitação de opção do

cargo encaminhando documentos comprobatórios do seu desligamento do cargo de professorem

instituição privada.

Cabe-nos enfatizar que, no âmbito do acordo sindical assinado na mesa de negociação do

Ministério do Planejamento, reestruturando a estrutura remuneratória dos servidores das Agências

Reguladoras, há encaminhamento de Projeto de Lei (PL.4252/2015), em tramitação, sugerindo

alteração da Lei no que diz respeito à acumulação de cargos públicos ou privados, desde que não haja

conflito de interesses.

7.1.4 Gestão de riscos relacionados ao pessoal

De acordo com o formulário de requerimento de exoneração/vacância, 90% dos servidores,

considerando os quantitativos abaixo, informaram que a Remuneração ou Plano de Carreira foi o

motivo de saída da Agência.

Tabela 66 – Vacâncias - 2015

SERVIDORES DE CARREIRA VINCULADA AO ÓRGÃO

Aposentadoria 8

201

Falecimento 1

Exonerado 2

Exonerado - desistência estágio probatório 1

Posse em outro cargo 21 Fonte: GEPES

Em relação aos riscos relacionado à pessoal, destaca-se a rotatividade de servidores do quadro

permanente da Agência, 5.7% em 2015 especialmente servidores efetivos que solicitam vacância para

posse em outro cargo inacumulável.

Essa rotatividade causa sérios prejuízos ao andamento das atividades realizadas pela Agência,

especialmente por haver um número reduzido de servidores do quadro permanente (59 % da força de

trabalho estabelecida na Lei 10.871/2004) gerando graves empecilhos ao alcance dos resultados

esperados, em especial na fiscalização dos serviços de transportes terrestres outorgados.

Depreende-se que o principal motivo dessa rotatividade está no fato da estrutura remuneratória

da carreira não ser tão atrativa quanto a estrutura de outras carreiras destinadas também à execução de

atividades exclusivas de Estado.

Nesse sentido, verifica-se que nos últimos anos a remuneração dos cargos das Agências

Reguladoras sofreu desvalorização frente a outras carreiras da Administração Pública Federal, o que

causa grande migração entre órgãos quando da realização de concursos públicos.

Assim, a Agência vem tendo constantes perdas de servidores preparados e treinados para

executar as funções típicas da carreiras, uma vez que são realizados cursos de formação e capacitações

internas específicas para a atuação em suas respectivas áreas.

Além da rotatividade, destaca-se que o quantitativo reduzido de servidores na Agência

representa um grande risco à consecução do objetivos organizacionais e atribuições legais e

regimentais da ANTT, com o agravante de impactar negativamente nos desafios postos ao setor de

infraestrutura de transporte do país.

Registre-se que mesmo com a realização de três concursos públicos, a ANTT atualmente conta

apenas com 59% de seus cargos efetivos ocupados, demonstrando um quantitativo muito aquém das

necessidades de capital humano para a realização de suas atividades.

Diante disso, torna-se urgente o provimento dos cargos autorizados em lei, bem como a

distribuição adequada desses cargos, em especial, na área de fiscalização, visando à garantir adequada

prestação de serviços de transportes terrestres à sociedade, bem como atenção às atividade de suporte

(área meio), que atualmente conta com apenas 19% da força de trabalho desta ANTT.

7.1.5 Indicadores Gerenciais sobre Gestão de Pessoas

A Agência utiliza os seguintes indicadores relacionados à rotatividade funcional (turnover),

absenteísmo e Educação Continuada:

Tabela 67 – Indicador Rotatividade

NOME DO INDICADOR

202

Rotatividade Funcional

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA

(No de Ingressos + No de Egressos) / 2 / No de Servidores ativos no mês Percentual

FONTES DE INFORMAÇÃO

Planilha de controle interno - nomeações e exonerações/ vacâncias

RESULTADO

REALIZADO = 5,7 Fonte: GEPES

Tabela 68 – Ingressos X Egressos

Mês Ingressos

(A)

Egressos

(B) A + B A + B/2 Servidores Ativos Tx.

JANEIRO 2 2 4 2 1326 0,15%

FEVEREIRO 3 4 7 3,5 1325 0,26%

MARÇO 5 8 13 6,5 1322 0,49%

ABRIL 3 1 4 2 1324 0,15%

MAIO 2 3 5 2,5 1323 0,19%

JUNHO 3 6 9 4,5 1320 0,34%

JULHO 5 9 14 7 1316 0,53%

AGOSTO 11 8 19 9,5 1316 0,72%

SETEMBRO 4 7 11 5,5 1313 0,42%

OUTUBRO 12 8 20 10 1317 0,76%

NOVEMBRO 16 19 35 17,5 1315 1,33%

DEZEMBRO 2 7 9 4,5 1310 0,34%

Tx 2015 68 82 150 75 1319 5,7%

Fonte: GEPES

O indicador de rotatividade visa ao registro da movimentação de servidores no órgão,

basicamente considerando as entradas e saídas de servidores da Agência.

Assim, verificamos que houve grande movimentação de egressos nos meses de março, julho,

agosto, outubro e novembro, muito caracterizado pelas nomeações de servidores da ANTT em outros

cargos públicos.

No ano, acumulou-se 5,7% de rotatividade na força de trabalho da Agência, índice que

identifica necessidade de atenção às políticas remuneratórias e de cargos do Governo Federal para as

Agências Reguladoras, a fim de que seus quadros possam ser formados de forma mais permanente e o

desempenho de suas atribuições seja profissionalizada.

Trata-se de indicador que não constitui meta. Na maioria dos casos, o índice demonstra a

variação relativa a vacâncias e exonerações de servidores, aprovados em concursos para cargos

inacumuláveis.

A taxa de rotatividade no serviço público depende de muitos fatores. Todavia, possivelmente,

o principal fator seja a oferta de concursos públicos com remunerações e benefícios mais atraentes,

além de lotações e carga horária mais adequadas às necessidades dos interessados, especialmente nos

cargos de nível intermediário.

Esse indicador permite verificar a necessidade de recomposição do quadro permanente da

Agência, exigindo uma articulação mais efetiva junto ao Ministério do Planejamento no sentido de se

obter autorização para a realização de novos concursos públicos.

203

Tabela 69 – Indicador Absenteísmo

Nome Do Indicador

Absenteísmo Funcional

Fórmula Unidade De Medida

Tda / (Tdu X Ts) X 100

Tda: Total De Dias Ausentes

Tdu: Total De Dias Úteis

Ts: Total De Servidores

Percentual

Fonte De Informação

Planilha De Controle Interno

Siape

Sgrh

Resultado

Realizado = 3,12% Fonte: GEPES

Tabela 70 – Ausências

Mês Ausência Total De Servidores Ativos Dias Uteis Percentual

Janeiro 771 1326 22 2,64%

Fevereiro 938 1325 22 3,22%

Março 1020 1322 22 3,51%

Abril 884 1324 22 3,03%

Maio 832 1323 22 2,86%

Junho 894 1320 22 3,08%

Julho 1027 1316 22 3,55%

Agosto 1003 1316 22 3,46%

Setembro 866 1313 22 3,00%

Outubro 941 1317 22 3,25%

Novembro 847 1315 22 2,93%

Dezembro 832 1310 22 2,89%

Fonte: GEPES

Neste indicador busca-se identificar o percentual de ausências na jornada de trabalho.

Consideram-se aqui as ausências decorrentes de faltas injustificadas, licença para tratamento de saúde

e licença por motivo de doença de pessoa da família.

Assim, tem-se na coluna Ausência o número de ausências registrado no período, independente

mente do número de servidores que geraram o total delas.

Para composição da coluna “Dias Úteis”, consideramos o número fixo de 22 dias úteis por mês.

E para a coluna Total de Servidores considerou-se o total de servidores lotados na Agência em cada

mês.

204

Assim, verificamos uma média anual de 3,12% de ausências ao mês na ANTT, sendo um

quantitativo razoável, sem grandes impactos nas atividades desenvolvidas pela Agência.

Uma vez que o indicador não constitui meta, já que se trata de um dado para acompanhamento,

podemos analisar que, comparativamente aos anos anteriores, o indicador de 3,12% obtido em 2015

vem mantendo a coerência, já que em 2013 a taxa apresentada foi de 2,59% e em 2014 de 2,50.

Tabela 71 – Indicador Taxa de Capacitação

NOME DO INDICADOR

Taxa de Capacitação

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA

(Nº de servidores capacitados/Nº total de servidores) x 100 Percentual

FONTES DE INFORMAÇÃO

Planilha de registro de eventos de capacitação “per capta”

RESULTADO

REALIZADO = 48,9 % Fonte: GEPES

O indicador Taxa de Capacitação foi alterado em 2015, e tem o propósito de identificar

percentual de participação de servidores em eventos de capacitação promovidos/ofertados pela

Agência, demonstrando objetivamente a abrangência dos eventos de capacitação empreendidos, com

vista a gerar subsídios para o estabelecimento de ações que garantam aos servidores condições

mínimas para o desenvolvimento de suas competências individuais e organizacionais.

O indicador deve ser mensurado semestralmente e leva em consideração o número de

servidores apurados no fechamento do último mês de cada semestre mais os egressos no semestre e

servidores cedidos no período apurado, sendo que os valores poderão sofrer ajustes devido à data de

consolidação dos processos de capacitação.

Após reanálise, verificou-se a razoabilidade de alteração do indicador para que seja considerado

a quantidade de servidores capacitados, e não a quantidade de servidores capacitados com 30 horas de

capacitação, carga horária utilizada anteriormente para o cálculo da meta.

Isso se justifica ao considerar que um servidor pode participar de apenas um evento de

capacitação com carga horária inferior à meta estabelecida anteriormente, mas que atinge os objetivos

esperados quanto ao conteúdo e supre as necessidades de aprendizagem com a capacitação realizada.

Devido às restrições orçamentárias no ano de 2015, num montante de aproximadamente 60%

do previsto, a meta do indicador foi revista, sendo estabelecido o valor de 50% de servidores com

participação em eventos de capacitação.

Por fim, abaixo a apuração do indicador “Taxa de Capacitação” no exercício de 2015:

1º semestre/2015

TAXA DE CAPACITAÇÃO

SERVIDORES

CAPACITADOS

Nº TOTAL DE

SERVIDORES ATIVOS

Nº TOTAL DE SERVIDORES EGRESSOS (MAIS

SERVIDORES CEDIDOS NO PERÍODO)

205

574 1282 28

1310

[Nº de servidores capacitados/Nº total de servidores] x 100

43,81%

Fonte: GEPES

2º semestre/2015

TAXA DE CAPACITAÇÃO

SERVIDORES

CAPACITADOS

Nº TOTAL DE

SERVIDORES ATIVOS

Nº TOTAL DE SERVIDORES EGRESSOS (MAIS

SERVIDORES CEDIDOS NO PERÍODO)

722 1274 61

1335

[Nº de servidores capacitados/Nº total de servidores] x 100

54,08%

Fonte: GEPES

*Cabe registrar que os resultados apurados no indicador de Educação Continuada podem sofrer alterações à medida que as

comprovações das capacitações forem recebidas, tendo em vista a existência de pendência de comprovações de participação.

Assim, considerando o resultado anual em 48,9 % de servidores com participação em eventos

de capacitação, promovidos pela Agência, frente a meta estipulada, considera-se um resultado

satisfatório, em especial no exercício atípico em relação a disponibilidade orçamentária para eventos

de capacitação.

7.1.6 Contratação de pessoal de apoio e estagiários

A ANTT possui contrato com o Centro Integrado de Empresa Escola - CIEE, visando à

realização de estágio para estudantes de ensino médio, educação superior, educação profissional e da

educação especial dos anos finais do ensino fundamental e na modalidade profissional da educação de

jovens e adultos.

A contratação de estagiários é precedida de processo seletivo realizado pela GEPES visando a

compatibilização da área de formação dos estudantes com os interesses da ANTT, observadas as

exigências das Instituições de Ensino e do Agente de Integração, constando de entrevista com enfoque

nas competências observadas mediante avaliação do histórico escolar; elaboração pelo candidato de

texto redacional e entrevista técnica.

O percentual do número de estagiários é de até 20% do quadro de pessoal, sendo que a

distribuição feita por Unidade Organizacional da entidade concedente do estágio, reservando-se o

percentual de 10% desse quantitativo para estudantes portadores de deficiência, de acordo com as

disposições da Norma Administrativa NA/001-2010/SUAFI, que estabelece os critérios e

procedimentos para solicitação, seleção, contratação e acompanhamento de estagiários na ANTT, da

Orientação Normativa nº 4, de 04/07/2014 da SEGEP-MPOG e da Lei nº 11.788, de 25/09/08.

Na tabela a seguir, demonstramos o quantitativo de estagiários:

206

Tabela 72 - Quantitativo de contratos de estágio vigentes

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes

Despesa no

exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)

1. Nível superior 78 88 87 85 210.520,97

1.1 Área Fim 50 61 62 56 143.851,36

1.2 Área Meio 28 27 25 29 66.669,61

2. Nível Médio 53 56 52 52 72.183,45

2.1 Área Fim 27 30 27 26 36.909,22

2.2 Área Meio 26 26 25 26 35.274,23

3. Total (1+2) 131 144 139 137 282.704,42

Fonte: GEPES

207

Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da UPC

Tabela 73 - Contratos de Prestação de Serviços

Unidade Contratante

Nome: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

UG/Gestão: 39250

Informações sobre os Contratos

Ano do

Contrato Objeto

Empresa

Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de

Execução das Atividades

Contratadas

Nível de

escolaridade

mínimo exigido

dos

trabalhadores

contratados

Sit

Início Fim

2011

Prestação de serviços de Service Desk compreendendo o planejamento, implantação,

operação e gestão de suporte a serviços e estruturas para atendimento de retaguarda,

abrangendo serviço de suporte remoto (1º Nível), implementado mediante

atendimento remoto via central telefônica, e-mail e sistema de abertura de chamados,

serviço de suporte de retaguarda (2º Nível), implementado mediante atendimento

presencial de equipe técnica, serviços de gerenciamento operacional e da qualidade,

gerenciamento de incidentes e problemas, configuração e mudanças de modo a prover

a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, conforme Termo de

Referência, Anexo I do Edital.

65.599.953/0001-63

65.599.953/0004-06 15/12/2011 14/12/2016

Ensino Médio e

Ensino Superior

Completo

P

2011

Prestação de serviços continuados de vigilância (armada e desarmada) nas

dependências da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, em Brasília,

compreendendo alocação dos postos de trabalho com o Fornecimento de todos os

equipamentos, EPI’s e ferramentas necessárias à execução de serviços, conforme

especificações descritas no Termo de Referência, Anexo I do Edital.

09.267.406/0001-00 18/12/2011 17/12/2016 Ensino

Fundamental P

2011

Prestação de serviços de Operação e Sustentação a Infraestrutura, compreendendo

operação do funcionamento de ambiente tecnológico e gestão de serviços,

contemplando a operacionalização de serviços técnicos, operacionais e especializados,

de modo a assegurar o funcionamento ininterrupto da estrutura de tecnologia da

informação da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, conforme Termo

de Referência, Anexo I do Edital

65.599.953/0001-63

65.599.953/0004-06 29/12/2011 28/12/2016 - P

2011

Prestação de serviços de copeiragem a serem executados de forma contínua, com

Fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos, para atendimento das

demandas nas instalações ocupadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres

03.470.083/0001-70 30/12/2011 29/12/2016 Ensino

Fundamental e P

208

– ANTT, no Distrito Federal, de acordo com as condições e especificações constantes

do Termo de Referência, Anexo I do Edital.

Ensino Médio

completo

2011

Instalação e Gestão de Ambulatório para Prestação de serviços de Assistência Médica

Ambulatorial em local adequado e preparado, disponibilizado pela ANTT, conforme

especificações e condições descritas no Termo de Referência, Anexo I do Edital.

08.878.823/0001-26 30/12/2011 29/12/2016

Ensino Médio e

Ensino Superior

Completo

P

2011

Prestação de serviços de limpeza e conservação a serem executados de forma contínua,

com fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos, nas instalações

ocupadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Em Brasília,

Distrito Federal, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência, Anexo I do Edital

00.478.727/0001-89 30/12/2011 29/12/2016

Ensino

Fundamental e

Ensino Médio

completo

P

2012

Prestação de serviços técnicos de nutricionista e apoio à fiscalização da execução dos

serviços de restaurante, lanchonete e berçário, na nova Sede, no SCE/Sul, Lote 10,

Trecho 3, Projeto Orla, Polo 8, em Brasília – DF, conforme especificações constantes

do Termo de Referência.

10.408531/0001-71 13/02/2012 12/02/2016 Ensino Superior

Completo P

2014

Prestação de serviços de apoio administrativo ao processamento e cobrança de multas

lavradas manualmente, no âmbito da Gerência de Processamento de Autos de Infração

e Apoio à JARI – GEAUT/SUFIS, para atendimento das demandas da ANTT, em

Brasília-DF, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações

constantes do Termo de Referência

02.843.359/0001-56 13/11/2014 12/11/2016

Ensino Médio

Completo e

Ensino Superior

Completo e

Incompleto

P

2014

Prestação de serviços de apoio administrativo às atividades da Procuradoria Federal

junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres, conforme as condições e

especificações constantes do Termo de Referência

07.094.346/0001-45 08/12/2014 07/12/2016

Ensino Médio e

Ensino Superior

Completo

P

2014

Prestação de serviços de planejamento, implantação, operação e gestão de Central de

Atendimento, através de atendimento telefônico receptivo e ativo, nas formas de

atendimento eletrônica, humana e multimeios, abrangendo instalações físicas,

infraestrutura de engenharia de redes locais de computadores e rede interna (elétrica e

cabeamento estruturado), adequações ambientais, engenharia de telecomunicações

(equipamentos da plataforma de comunicação de voz e integração CTI - Computer

Telephony Integration), aplicações automatizadas para gestão de atendimento,

mobiliário, recursos humanos, treinamento e recursos para operação (logística e

materiais administrativos), conforme características, condições e especificações

técnicas constantes no Termo de Referência, Anexo I do Edital

24.935.454/0001-12 26/12/2014 25/12/2016

Ensino Médio e

Ensino Superior

Completo

P

2014

Prestação de serviços de Prevenção e Combate a Incêndio/Brigadista, com o

fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, conforme condições,

quantidades e exigências estabelecidas no Termo de Referência

10.811.374/0001-40 31/12/2014 30/12/2016 Ensino

Fundamental P

2012

Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, a serem executados de

forma contínua, nas dependências da Unidade Regional de São Paulo da ANTT, na

cidade de São Paulo - SP, com fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra

08.386.023/0001-98 06/12/2012 05/12/2016 - P

209

necessários à execução dos serviços, conforme especificações descritas no Termo de

Referência

2013

Prestação de serviços comuns de técnico em informática, a serem executados de forma

contínua, para atender as demandas da Unidade Regional de São Paulo –

URSP/ANTT, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações

constantes do Termo de Referência.

61.413.134/0001-29 30/09/2013 29/09/2016 Ensino Médio

Completo P

2013

Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, de recepção, e

transporte, a serem executados de forma contínua, para atender as demandas da

Unidade Regional de São Paulo - ANTT e nas cidades de Roseira/SP, Lins/SP,

Registro/SP, Mandirituba/PR e São José dos Pinhais/PR, nos quantitativos e de acordo

com as condições e especificações constantes do Termo de Referência

00.152.070/0001-65 30/09/2013 29/09/2016 Ensino Médio

Completo P

2014

Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, com fornecimento de

materiais e equipamentos, para atender às necessidades dos Postos de Fiscalização

circunscritos à Unidade Regional de São Paulo ANTT, nos estados de São Paulo e

Paraná, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas no Termo de

Referência

14.084.079/0001-90 10/04/2014 09/04/2016 Ensino

Fundamental P

2015

Prestação de serviços remanescentes de transporte para atendimento das demandas da

Unidade Regional de São Paulo da ANTT, no período de 01 de abril a 29 de setembro

de 2015.

03.022.122/0001-77 31/03/2015 30/03/2016 Ensino Médio

Completo A

2015

Prestação, de forma contínua, de serviços de copeiragem (copeiros), com

fornecimento de todos os materiais de consumo e equipamentos necessários, a serem

executados nas dependências da ANTT, na cidade de São Paulo-SP.

13.036.435/0001-38 31/07/2015 30/07/2016 Ensino

Fundamental A

2009

Prestação de serviços de caráter continuado de limpeza, conservação e higienização,

com Fornecimento de materiais e equipamentos, para atendimento das demandas da

Unidade Regional do Rio de Janeiro da ANTT

09.044.184/0001-66 31/12/2009 31/12/2016 Ensino

Fundamental E

2012

Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas de Suporte Técnico de

Informática para atendimento das demandas da Unidade Regional do Rio de Janeiro -

ANTT, nas localidades dos Postos e Sede do Rio de Janeiro, nos quantitativos e de

acordo com as condições e especificações constantes do Termo de Referência Anexo

I do Edital

36.084.895/0001-37 26/04/2012 25/04/2016 Ensino Médio

Completo P

2014

Prestação de serviços de copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos,

a serem executados de forma contínua no âmbito da ANTT, na cidade do Rio de

Janeiro - RJ, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência

01.407.134/0001-94 29/04/2014 28/04/2016 Ensino

Fundamental P

2014 Prestação de serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua no

âmbito da URRJ. 04.086.371/0001-99 28/08/2014 27/08/2016

Ensino

Fundamental P

2015 Prestação de serviços de serviços de Transporte, Auxiliares e Complementares de

Apoio Administrativo e Serviços de Secretariado, para atendimento das demandas da 07.094.346/0001-45 02/07/2015 01/07/2016

Ensino

Fundamental e A

210

Unidade Regional do Rio de Janeiro da ANTT, na cidade do Rio de Janeiro, e Postos

de Fiscalização/Atendimento localizados nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito

Santo, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência

Ensino Médio

Completo

2015

Prestação de serviços remanescentes de auxiliar técnico operacional para atendimento

das demandas da Unidade Regional de São Paulo da ANTT, no período de 01 de abril

a 29 de setembro de 2015.

00.152.070/0001-65 02/10/2015 01/10/2016 Ensino Médio

Completo E

2011

Prestação dos serviços continuados de vigilância armada, a serem executados de forma

contínua, no âmbito da Unidade Regional, na cidade de Porto Alegre/RS, em

conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, IN/SLTI/MP nº 02, de 30

de ABR de 2008 e alterações posteriores, e as Portarias SLTI/MP nº 22, de 11 de OUT

de 2010 e nº 07, de 09 de MAR de 2011, de acordo com as condições e especificações

constantes do Termo de Referência.

10.364.152/0002-08 21/10/2011 20/10/2016 Ensino

Fundamental P

2014

Prestação de serviços de copeiragem, a serem executados de forma contínua, com

fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos, nas instalações

ocupadas pela Unidade Regional do Rio Grande do Sul, da ANTT, na cidade de Porto

Alegre/RS, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência e deste Contrato - LOTES - IV

07.454.361/0001-57 30/12/2014 29/12/2016 Ensino

Fundamental P

2014

Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, a serem executados de

forma contínua, com fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos,

nas instalações ocupadas pela Unidade Regional do Rio Grande do Sul da ANTT, na

cidade de Porto Alegre/RS, bem como nos Postos de Fiscalização localizados nos

Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, de acordo com as condições

e especificações constantes do Termo de Referência e deste Contrato - LOTES I-II-III

08.091.559/0001-86 30/12/2014 29/12/2016 Ensino

Fundamental P

2014

Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, de recepção, de técnico

em informática e de transporte, a serem executados de forma contínua, para atender as

demandas da Unidade Regional do Rio Grande do Sul da ANTT, nas cidades de Porto

Alegre/RS, Pelotas/RS, Itapema/SC, São José/SC, de acordo com as condições e

especificações constantes do Termo de Referência.

07.454.361/0001-57 29/12/2015 28/12/2016 Ensino Médio P

2014

Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, a serem executados de

forma contínua, para atender as demandas da Unidade Regional do Rio Grande do Sul

– URRS/ANTT, nas cidades de Porto Alegre/RS, Pelotas/RS, Itapema/SC, São

José/SC, Curitiba/PR e Foz do Iguaçu/PR, de acordo com as condições e

especificações constantes do Termo de Referência.

79.283.065/0001-41 29/12/2014 28/12/2016 Ensino

Fundamental P

2011

Prestação de serviços auxiliares de recepção, operação de microcomputador, técnico

de informática, contínuo e transporte para atendimento das demandas da Unidade

Regional de Minas Gerais da ANTT na localidade de Belo Horizonte - MG, em

conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, Instrução

04.552.404/0001-49 28/12/2011 27/12/2016

Ensino

Fundamental e

Ensino Médico

Completo

P

211

Normativa/SLTI-MPOG nº 02, de 30 de ABR de 2008, e alterações posteriores, nos

quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência, Anexo I do Edital

2012

Prestação de serviços de copeiragem (Lote 1) e limpeza e conservação (Lote 2), ambos

com fornecimento de materiais e equipamentos, para atendimento das demandas do

Posto de Fiscalização e Atendimento da Rodoviária de Belo Horizonte e do escritório

sede (5º, 9º e 14º andares) da Unidade Regional de Minas Gerais - URMG, também

em Belo Horizonte, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo

de Referência

13.892.384/0001-46 20/12/2012 19/12/2016 - P

2012

Prestação de serviços auxiliares de recepção, transporte e operação de

microcomputador para atendimento das demandas da Unidade Regional de Minas

Gerais da ANTT – nas localidades de Pouso Alegre - MG, Carmópolis de Minas-MG,

Uberlândia-MG e Juiz de Fora - MG

12.904.815/0001-84 31/12/2012 31/12/2016 Ensino Médio

Completo P

2010

Prestação de serviços de copeiragem a serem executados de forma contínua, no âmbito

da Agência Nacional de Transportes Terrestres, na cidade de Fortaleza/CE em

conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, IN/SLTI-MPOG nº 02,

de 30 de ABR de 2008 e alterações posteriores de acordo com as condições e

especificações constantes do Termo de Referência, Anexo I do Edital.

07.188.842/0001-68 31/12/2010 30/12/2016 - P

2012

Prestação de serviços auxiliares de transporte no município de Teresina/PI, nos

quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes no Termo de

Referência - lote 03

05.485.352/0001-06 27/12/2012 26/12/2016

Ensino

Fundamental e

Ensino Médio

completo

P

2013

Prestação de serviços de vigilância armada e desarmada, a serem executados de forma

contínua, no âmbito da Agência Nacional de Transportes Terrestres, na cidade de

Fortaleza/CE, em conformidade com as condições e especificações constantes do

Termo de Referência

09.212.665/0001-33 24/12/2013 23/12/2016 Ensino

Fundamental P

2014

Prestação de serviços de limpeza, conservação, higienização, com fornecimento de

materiais e equipamentos, a serem executados de forma contínua, na sede da ANTT

em Fortaleza-CE, de acordo com as condições constantes do Termo de Referência

10.013.974/0001-63 13/02/2014 12/02/2016 - P

2014

Prestação de serviços comuns de auxiliares de operação de computador, de recepção,

de técnico em informática, de transporte, de secretariado e de contínuo, a serem

executados de forma contínua, para atender as demandas da Unidade Regional do

Ceará, da ANTT

05.333.566/0001-59 05/05/2014 04/05/2016

Ensino

Fundamental

Completo

P

2011

Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas de Recepção, Transporte,

Secretariado, Operador de Microcomputador e Técnico de Processamento de Dados,

para atendimento das demandas da Unidade Regional do Maranhão, em São Luís /

MA, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do

Termo de Referência, Anexo I do Edital.

11.794.559/0001-57 23/12/2011 22/12/2016

Ensino

Fundamental e

Ensino Médio

Completo

P

212

2012

Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização com fornecimento de

materiais e equipamentos, a serem executados de forma contínua no âmbito da URMA

da ANTT, na cidade de São Luis/MA, de acordo com as condições e especificações

constantes do Termo de Referência.

11.873.594/0001-61 31/12/2012 30/12/2016 - P

2013

Prestação de serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua, no

âmbito da URMA da ANTT, na cidade de São Luís - MA, conforme as condições e

especificações constantes do Termo de Referência

10.325.594/0001-64 07/08/2013 06/08/2016 Ensino

Fundamental P

2013

Prestação de serviços de copeiragem com fornecimento de materiais e equipamentos,

a serem executados de forma contínua no âmbito da URMA, na cidade de São Luis-

MA, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do

Termo de Referência.

11.873.594/0001-61 31/12/2013 30/12/2016 - P

2012

Prestação de serviços de copeiragem, com Fornecimento de materiais e

disponibilização de equipamentos, nas instalações ocupadas pela Unidade Regional

da Bahia da ANTT na cidade de Salvador-BA

16.364.275/0001-44 23/11/2012 22/11/2016 - P

2013

Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de recepção, técnico

de informática, condução de veículo leve e de assistente técnico operacional, a serem

executados de forma contínua, para atender as demandas da URBA, localizada na

cidade de Salvador - BA, de acordo com os quantitativos, condições e especificações

constantes do Termo de Referência, Anexo I do Edital.

02.780.863/0001-54 18/10/2013 17/10/2016 Ensino Médio

Completo P

2013

Prestação de serviços de limpeza, conservação, higienização a serem executados de

forma contínua, na Sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres, na cidade de

Salvador-BA.

08.386.023/0001-98 23/12/2013 22/12/2016

Ensino

Fundamental e

Ensino Médio

Completo

P

2013

Serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua, no âmbito da

Unidade Regional de Pernambuco, na cidade de Recife - PE, em conformidade com

as condições e especificações constantes deste Contrato.

15.195.617/0001-87 30/08/2013 29/08/2016 Ensino

Fundamental P

2014 Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, com fornecimento de

materiais e equipamentos, a serem executados de forma contínua, no âmbito da URPE 08.386.023/0001-98 03/02/2014 02/02/2016 - P

2015

Prestação de serviços de copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos,

a serem executados de forma contínua no âmbito da URPE da ANTT, na cidade de

Recife-PE.

11.108.001/0001-70 08/05/2015 07/05/2016 - A

2015

Prestação de serviços de Auxiliar Técnico Operacional, de Recepção, de Técnico em

Informática e de Transporte, a serem executados de forma contínua, para atender as

demandas da URPE da ANTT, na cidade de Recife-PE, conforme as condições e

especificações constantes do Termo de Referência.

12.754.301/0001-90 15/05/2015 14/05/2016 Ensino Médio

Completo A

2009

Prestação dos serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua,

no âmbito da URRJ da ANTT, em conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho

de 1997, IN/SLTI/MPOG nº 02, de 30 de ABR de 2008 e a Portaria SLTI/MPOG nº

39.537.063/0001-17 01/06/2009 31/05/2015 Ensino

Fundamental P

213

06, de 28 de DEZ de 2007, conforme especificações constantes do Termo de

Referência

2014

Serviços remanescentes de apoio ao processo de inscrição de devedores em Dívida

Ativa no âmbito da Procuradoria-Geral da ANTT, em conformidade com o Decreto

2.271, de 07 de julho de 1997, nos quantitativos e de acordo com as condições e

especificações constantes no Termo de Referência e do Edital de Licitação do Pregão

Eletrônico nº 23/2012

08.744.139/0001-51 18/10/2014 17/10/2015

Ensino Médio e

Superior

Completo

E

2010

Prestação de serviços de copeiragem (LOTE 02),com Fornecimento de materiais e

equipamentos, para atendimento das demandas da Unidade Regional do Rio Grande

do Sul – URRS, da ANTT, sediada na localidade de Porto Alegre/RS e Postos com

abrangência nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em

conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, IN/SLTI/MPOG nº 02,

de 30 de ABR de 2008

07.454.361/0001-57 08/04/2010 07/04/2015 - E

2011

Prestação de serviços auxiliares de transporte nos municípios de Recife/PE,

Salgueiro/PE nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações

constantes do Termo de Referência, Anexo I do Edital. (lote II)

13.384.388/0001-

13. 28/12/2011 27/06/2015

Ensino

Fundamental e

Ensino Médio

completo

E

2014 Prestação de serviços de copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos,

a serem executados de forma contínua, no âmbito da URPE 13.005.540/0001-00 03/02/2014 02/02/2015 - E

2011

Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas de Serviços de

Transporte, Serviços Auxiliares e Complementares de Apoio e Serviços de

Secretariado para atendimento das demandas da Unidade Regional do Rio de JAN –

URRJ da ANTT, nas localidades dos Postos e Sede do Rio de JAN/RJ, nos

quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência, Anexo I do Edital.

11.838.748/0001-84 28/03/2011 27/06/2015

Ensino

Fundamental e

Ensino Médio

Completo

E

2013

Prestação de serviços de transporte, a serem executados de forma contínua, para

atender as demandas da Unidade Regional de São Paulo – URSP/ANTT, nos

quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de

Referência

00.731.434/0001-61 30/09/2013 29/09/2015 Ensino Médio

Completo E

2013

Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, a serem executados de

forma contínua, para atender as demandas da Unidade Regional de São Paulo –

URSP/ANTT, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações

constantes do Termo de Referência

02.942.678/0001-19 30/09/2013 29/09/2015 Ensino Médio

Completo E

2010

Prestação de serviços de copeiragem a serem executados de forma contínua no âmbito

da ANTT, na cidade de São Paulo em conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de

julho de 1997, IN/SLTI-MPOG nº 02, de 30 de abril de 2008 e alterações posteriores

de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de Referência

03.623.340/0001-67 28/07/2010 27/07/2015 - E

214

2015

Prestação de serviços remanescentes de auxiliar técnico operacional para

atendiemento das demandas da URSP da ANTT, no período de 01 de abril a 29 de

setembro de 2015.

00.152.070/0001-65 01/04/2015 29/09/2015 Ensino Médio

Completo E

2014

Serviços remanescentes de apoio às atividades administrativas de Manejo de

Ascensores, Recepção, Serviços de Transportes, Reprografia, Serviços Auxiliares e

Complementares de Apoio, Serviços de Secretariado, Serviços de Secretariado

Executivo Bilíngüe, Operador de Som e Imagem, Fotógrafo e Técnico em Gestão da

Informação, para atendimento das demandas da Agência Nacional de Transportes

Terrestres, em Brasília – DF, nos quantitativos e de acordo com as condições e

especificações constantes do Termo de Referência.

04.248.842/0001-18 31/12/2014 28/05/2015

Ensino Médio e

Ensino Superior

Completo

E

2012

Prestação dos serviços de vigilância desarmada (diurna), a serem executados de forma

contínua, no âmbito da ANTT na cidade de Belo Horizonte - MG, de acordo com as

condições e especificações constantes do Termo de Referência.

14.428.415/0001-75 28/12/2012 28/12/2015 Ensino

Fundamental E

Fonte: GELIC/ANTT

215

7.1.7 Contratação de consultores com base de cooperação técnica com organismos internacionais

Durante o exercício de 2015, foi finalizado o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômico-

Financeira e Socioambiental - EVTEA para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário

de carga e passageiro no corredor Brasília – Anápolis – Goiânia, contratado com apoio técnico e

financeiro do Banco Mundial, em 2013, dentro do escopo do Componente B, Assistência Técnica à

ANTT, do Projeto PREMEF, com suporte de Recurso do Contrato de Empréstimo BIRD 7.383/BR,

assinado pela República Federativa do Brasil e o Banco Mundial, em 3 de dezembro de 2007.

Com a finalização do EVTEA, acima mencionado, foi encerrado a execução do Contrato de

Empréstimo 7.383/BR, destacando que o apoio técnico e financeiro do Banco Mundial foi muito útil

na fase de estruturação e fortalecimento institucional da ANTT.

A participação do Banco Mundial no desenvolvimento do Projeto possibilitou transferir

experiência internacional nas áreas de regulamentação, modelagem de parceria público-privada e

capacitação do técnico e gerencial da ANTT e atrair bons consultores individuais e empresas de

consultoria estrangeira no desenvolvimento dos vários Estudos contratados.

Durante a execução do Projeto houve participação nas atividades de fortalecimento

institucional da ANTT.

A ANTT foi estruturada com realização de concurso público para contratação de especialistas

de regulação, com programa de treinamento, foram criados sete Escritórios Regionais e vários postos

de fiscalização nos principais terminais de ônibus; promoveu-se revisão dos marcos regulatórios,

capacitação da área de fiscalização, pesquisa de satisfação dos usuários e com os embarcadores,

programa de treinamento gerencial, seminários técnicos com participação de especialistas

internacionais, elaboração do Projeto do Ferroanel de São Paulo e Assessoramento na elaboração do

Projeto e da Modelagem da Concessão de Transporte de Passageiro em Trem de Alta Velocidade.

Dos Estudos contratados com apoio financeiro do BIRD, dois foram finalizados após maio de

2013, data de encerramento do Contrato de Empréstimo: o Estudo do Projeto Ferroviário de Transporte

de Carga e Passageiro no corredor Brasília – Goiânia e Pesquisa de Satisfação dos Usuários.

O processo de seleção de consultores para a realização dos vários estudos seguiu as Diretrizes

de Contratação de Consultores de Mutuários do Banco Mundial, principalmente, na modalidade

Seleção Baseada na Qualidade e Custo – SBQC que estipula maior peso na qualidade dos consultores,

elaboração de pré-qualificação (short-list) com participação de empresas a nível internacional,

favorecendo a escolha de empresas com maior experiência e qualificação técnica.

216

7.2 Gestão do Patrimônio e infraestrutura

7.2.1 Gestão da frota de veículos

Frota de Veículos Automotores de Propriedade da Unidade Jurisdicionada

a) A frota de veículos é constituída e gerenciada de acordo com a Norma Administrativa nº

01/2015/SUDEG, de 19/08/2015, que regulamenta os procedimentos a serem observados quando da

utilização de veículos próprios ou terceirizados, na execução de serviços externos de interesse da

Agência, fixando critérios e responsabilidades para requisição e autorização do atendimento ao

serviço, bem como orientar nos procedimentos a serem adotados quando da ocorrência de acidentes

com veículos terrestres automotores oficiais, observando as disposições contidas na Instrução

Normativa SLTI Nº 3, de 15 de maio de 2008, na Instrução Normativa Nº 183/SAF, de 8 de setembro

de 1986, no Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008 e na Lei 9.327, de 9 de dezembro de 1996.

b) A disponibilização de veículos é imprescindível para que a ANTT possa cumprir as atribuições

legais de órgão regulador e fiscalizador dos serviços de transporte rodoviário e ferroviário interestadual

e internacional de passageiros e de cargas e da exploração da infraestrutura rodoviária e ferroviária

outorgadas. A indisponibilidade de veículos impacta diretamente a execução dos serviços de

fiscalização, realizada em todo o Território Nacional, como também compromete a realização dos

serviços administrativos externos demandados pelas Unidades Organizacionais para o atendimento de

suas rotinas.

c) A frota é composta por 24 veículos de serviços comuns, 158 veículos de serviços especiais, 6

veículos de transporte institucional, a seguir discriminados:

217

Tabela 74 – Frota de Veículos

Unidade Veículo Marca/Modelo Placa Chassi Ano/ Modelo Cor Combustível Classificação

SEDE

GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI JGE-3968 9BG138AX02C419685 2002/2002 Branca Gasolina

Grupo V

Serviços Especiais

GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI JGE-3978 9BG138AX02C419759 2002/2002 Branca Gasolina

GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI KTA-4862 9BG138AX04C408881 2003/2004 Branca Gasolina

GM Blazer 4x2 Advantage JFO-8008 9BG116GX07C409212 2007/2007 Branca Gasolina

GM Blazer 4x2 Advantage JFO-8018 9BG116GX07C409099 2007/2007 Branca Gasolina

GM Blazer 4x2 Advantage JFO-8028 9BG116GX07C409163 2007/2007 Branca Gasolina

PEUGEOT Boxer F350MH IPR-6932 936ZCPMNB92038014 2008/2009 Branca Diesel

FIAT Strada Fire IMJ-7806 9BDZ7801052457162 2005/2005 Branca Gasolina

SEDE

VW Saveiro 1.6 ALH-9529 9BWEB05XX44001666 2003/2004 Preta Gasolina

Grupo V

Serviços Especiais

FIAT Palio Weekend Locker JGL-4161 9BD17309T94267069 2009/2009 Branca Flex

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3686 3N1BB7AD6FY207023 2015/2015 Branca Flex

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3689 3N1BB7AD8FY206763 2015/2015 Branca Flex

MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3476 93XFNKA5TFCF10891 2015/2015 Branca Flex

MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3477 93XFNKA5TFCF10862 2015/2015 Branca Flex

NISSAN March 1.0 S PAF-3416 94DFFJK13FB101333 2015/2015 Branca Flex

VW Santana 1.8 MI N.Série 4P JGS-7849 9BWAC03X24P001397 2003/2004 Preta Álcool

Grupo IV

Serviços Comuns

VW Santana 1.8 MI N.Série 4P JGF-6156 9BWAC03X649001497 2003/2004 Preta Álcool

VW Santana 1.8 MI N.Série 4P JFS-1451 9BWAC03X64P001774 2004/2004 Preta Álcool

GM D-20 CUSTON L AGX-6612 9BG244RNLKC004998 1989/1989 Bege Diesel

FIAT Palio Weekend Locker JGL-4171 9BD17309T94267062 2009/2009 Branca Flex

FIAT Palio Weekend Locker JGL-4181 9BD17309T94267071 2009/2009 Branca Flex

FIAT Palio Weekend CMW-9702 9BD17301B54136123 2005/2005 Branca Flex

FIAT Palio Weekend ACF-1978 9BD178837V0203272 1997/1997 Branca Gasolina

NISSAN Frontier 4X4 XE JKH-5681 94DCMUD225J626860 2005/2005 Branca Diesel

NISSAN Frontier 4X4 XE JGH-5851 94DCMUD225J631056 2005/2005 Branca Diesel

FIAT Siena Hlx1.8 Dual Flex 4p JHG-6972 9BD17241TA3549939 2009/2010 Preta Flex Grupo III

Transporte Institucional

SEDE

FIAT Siena Hlx1.8 Dual Flex 4p JHG-6962 9BD17241TA3549772 2009/2010 Preta Flex

Grupo III

Transporte Institucional

GM Astra Sedan Advantage 2.0 JJE-0587 9BGTR69W07B191619 2006/2007 Preta Flex

GM Astra Sedan Advantage 2.0 JJE-0597 9BGTR69W07B194334 2006/2007 Preta Flex

GM Astra Sedan Advantage 2.0 JJE-0697 9BGTR69W07B194310 2006/2007 Preta Flex

GM Astra Sedan 1.8 JFP-3684 9BGTT69V02B133832 2002/2002 Preta Álcool

218

URBA

GM Blazer Colina 2.4 NTF-3410 9BG116HFOAC429779 2009/2010 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

GM Blazer Colina 2.8 Turbo NTF-5583 9BG116JJOAC434631 2009/2010 Branca Diesel

FIAT Palio Week.Trek.1.8 NTL-7116 9BD17350TA4315389 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 NTL-2850 9BD17350TA4316295 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 NTL-6584 9BD17350TA4316298 2009/2010 Branca Flex

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-3661 93YADCUL6BJ521835 2010/2011 Branca Diesel

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3690 3N1BB7AD7FY206852 2015/2015 Branca Flex

FIAT Siena Hlx 1.8 JSY-5301 9BD17241TA3545739 2009/2010 Preta Flex Grupo IV

Serviços Comuns

URCE

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3695 3N1BB7AD3FY206914 2015/2015 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

SCÂNIA K112 33S BRN-3512 9BSKC4X2B03453719 1985/1985 Prata Diesel

GM Blazer Colina 2.4 NUQ-1931 9BG116HFOAC429606 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.4 NUQ-2671 9BG116HFOAC429874 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.4 NUQ-2331 9BG116HFOAC429086 2009/2010 Branca Flex

URCE

GM Blazer Colina 2.8 Turbo NUQ-2221 9BG116JJOAC413960 2009/2010 Branca Diesel Grupo V

Serviços Especiais Nissan Frontier 4X4 SE LWC-9529 94DCMUD224J529200 2004/2004 Branca Diesel

VW Gol CL 1.6 AHA-7874 9BWZZ377VP546322 1997/1997 Branca Gasolina Grupo IV

Serviços Comuns FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1867 9BD17301A74189410 2006/2007 Branca Álcool

FIAT Siena HLX 1.8 NUO-4991 9BD17241TA3545930 2009/2010 Preta Flex

URMA

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3481 3N1BB7AD9FY206772 2015/2015 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

GM Blazer 2.8 Colina NMP-5351 9BG116JJ09C437524 2008/2009 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo NMZ-2732 9BG116JJOAC414609 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo NNA-5615 9BG116JJOAC439141 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.4 NMZ-1986 9BG116HFOAC428661 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 NNB-8366 9BD17350TA4316310 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 NNC-0621 9BD17350TA4316322 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 NNB-8336 9BD17350TA4315378 2009/2010 Branca Flex

SCÂNIA K112 CL CGR-0411 9BSKC4X2BH3455944 1987/1987 Azul Diesel

FIAT Siena HLX 1.8 NMY-6563 9BD17241TA3545726 2009/2010 Preta Flex Grupo IV

Serviços Comuns

URMG

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3692 3N1BB7AD6FY206888 2015/2015 Branca Flex Grupo V

Serviços Especiais MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3479 93XFNKA5TFCF10896 2015/2015 Branca Flex

VW Parati 1.6 MI City 4 P HBS-1799 9BWDB05X447056129 2003/2004 Branca Flex

URMG

VW Parati 1.6 MI City 4 P HBS-1768 9BWDB05X24T057070 2003/2004 Branca Flex Grupo V

Serviços Especiais FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P GMF-4925 9BD17301A74189311 2006/2007 Branca Flex

GM Blazer 4x2 Advantage GMF-5003 9BG116GX07C409180 2006/2007 Branca Gasolina

219

GM Blazer 2.8 Colina HKO-7650 9BG116JJ09C437315 2009/2009 Branca Diesel

GM Blazer 2.8 Colina HKO-7490 9BG116JJ09C437158 2009/2009 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.4 GMF-6236 9BG116HFOAC429763 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.4 GMF-6238 9BG116HFOAC429165 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6237 9BG116JJOAC414346 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6261 9BG116JJOAC438994 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6265 9BG116JJOAC439281 2009/2010 Branca Diesel

FIAT Palio Week.Trek.1.8 GMF-6350 9BD17350TA4316741 2010/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 GMF-6343 9BD17350TA4316324 2010/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 GMF-6344 9BD17350TA4316288 2010/2010 Branca Flex

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8731 93YADCUL6BJ522743 2010/2011 Branca Diesel

FIAT Siena HLX 1.8 HLF-2301 9BD17241TA3545980 2009/2010 Preta Flex Grupo IV

Serviços Comuns GM Vectra GLS LBX-3382 9BGJK19BWVB510156 1997/1998 Prata Gasolina

URPE NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3691 3N1BB7AD7FY206804 2015/2015 Branca Flex Grupo V

Serviços Especiais RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-3681 93YADCUL6BJ522768 2010/2011 Branca Diesel

URPE

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P JKH-8443 9BD17301A74189327 2006/2007 Branca Álcool Grupo V

Serviços Especiais GM Blazer Colina 2.8 Turbo NUQ-4161 9BG116JJOAC413988 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo NQQ-0224 9BG116JJ09C437534 2008/2009 Branca Diesel

URRJ

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3482 3N1BB7AD0FY207180 2015/2015 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3688 3N1BB7AD8FY206844 2015/2015 Branca Flex

MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3474 93XFNKA5TFCF10876 2015/2015 Branca Flex

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LQH-0142 9BWDB05X34T055960 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LSK-0188 9BWDB05X54T056480 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LRR-0111 9BWDB05X34T056025 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LOX-9391 9BWDB05XX4T056202 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LUE-0089 9BWDB05X34T061631 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LUE-0090 9BWDB05X94T061598 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LTD-0095 9BWDB05X84T061754 2003/2004 Branca Álcool

GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI KPE-0092 9BG138AX04C408901 2003/2004 Branca Gasolina

GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI KWC-0101 9BG138AX04C408917 2003/2004 Branca Gasolina

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P DMI-1380 9BWDB05X34T056767 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LRK-0122 9BWDB05X84T056084 2003/2004 Branca Álcool

GM Blazer 4x2 Advantage KZT-6764 9BG116GX07C409050 2006/2007 Branca Gasolina

URRJ

GM Blazer 2.8 Colina LKW-4605 9BG116JJ09C436757 2008/2009 Branca Diesel Grupo V

Serviços Especiais GM Blazer 2.8 Colina LUH-2635 9BG116JJ09C438256 2008/2009 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.4 KYJ-4591 9BG116HFOAC429149 2009/2010 Branca Flex

220

GM Blazer Colina 2.8 Turbo KYK-4804 9BG116JJOAC434736 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo KYJ-4590 9BG116JJOAC434715 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo KZP-3680 9BG116JJOAC439333 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo KVF-5954 9BG116JJOAC439219 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo KYK-4803 9BG116JJOAC434379 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6264 9BG116JJOAC439461 2009/2010 Branca Diesel

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8711 93YADCUL6BJ522793 2010/2011 Branca Diesel

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8721 93YADCUL6BJ521972 2010/2011 Branca Diesel

FIAT Palio Weekend ELX 1.3 4 P HCO-9055 9BD17301B54136107 2005/2005 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 KWV-3434 9BD17350TA4312964 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 KWY-2880 9BD17350TA4312682 2009/2010 Branca Flex

RENAULT Mégane Expression 2.0 JHN-8073 93YLM2N169J168531 2009/2009 Preta Gasolina Grupo IV

Serviços Comuns FIAT Siena HLX 1.8 LLA-7128 9BD17241TA3546083 2009/2010 Preta Flex

VW Santana 1.8 MI N.Série 4P LQJ-0214 9BWQC03X24P002128 2003/2004 Preta Álcool

URRS NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3693 3N1BB7AD5FY206915 2015/2015 Branca Flex Grupo V

Serviços Especiais

URRS

MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3478 93XFNKA5TFCF10869 2015/2015 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P ILO-6215 9BWDB05X447056244 2003/2004 Branca Álcool

VW Parati 1.6 MI GIII 4 P ILO-6202 9BWDB05X74T056805 2003/2004 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX 1.3 4 P IMJ-8546 9BD17301B54136258 2005/2005 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8516 9BD17301A74189291 2006/2007 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8521 9BD17301A74189310 2006/2007 Branca Álcool

GM Blazer Colina 2.4 IQO-0188 9BG116JJOAC429291 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0135 9BG116JJOAC437397 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0192 9BG116JJOAC436863 2009/2010 Branca Diesel

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8973 9BD17350TA4315391 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8979 9BD17350TA4315379 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8980 9BD17350TA4317304 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8981 9BD17350TA4315376 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8982 9BD17350TA4315381 2009/2010 Branca Flex

PEUGEOT 207 Passion XS AVY-1056 9362NN6AYDB013765 2012/2013 Prata Flex

VW Gol 1.0 G IV AVY-7236 9BWAA05W9DP054950 2012/2013 Prata Flex

FIAT Siena HLX 1.8 IQN-0996 9BD17241TA3545734 2009/2010 Preta Flex Grupo IV

Serviços Comuns

URSC FIAT Palio Weekend ELX 1.3 4 P IMJ-8553 9BD17301B54136191 2005/2005 Branca Álcool Grupo V

Serviços Especiais

221

URSC

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8457 9BD17301A74189278 2006/2007 Branca Álcool

Grupo V

Serviços Especiais

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8527 9BD17301A74189302 2006/2007 Branca Álcool

GM Blazer 2.8 Colina IPS-3294 9BG116JJ09C437118 2008/2009 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.4 IQO-0178 9BG116JJOAC429181 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0151 9BG116JJOAC438377 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0166 9BG116JJOAC439296 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0172 9BG116JJOAC438359 2009/2010 Branca Diesel

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8970 9BD17350TA4315375 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8972 9BD17350TA4317749 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8978 9BD17350TA4316284 2009/2010 Branca Flex

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-2881 93YADCUL6BJ522842 2010/2011 Branca Diesel

GM Celta Life 2P EJG-2064 9BGRZ0810AG110162 2009/2010 Preta Flex Grupo IV

Serviços Comuns

URSP

GM Blazer 4x2 Advantage NMZ-4795 9BG116HF0AC429449 2009/2010 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8451 9BD17301A74189345 2006/2007 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8465 9BD17301A74189350 2006/2007 Branca Álcool

GM Blazer 4x2 Advantage INN-2286 9BG116GX07C408937 2006/2007 Branca Gasolina

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8969 9BD17350TA4315373 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8974 9BD17350TA4315388 2009/2010 Branca Flex

URSP

FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8976 9BD17350TA4316285 2009/2010 Branca Flex

Grupo V

Serviços Especiais

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3687 3N1BB7ADXFY206750 2015/2015 Branca Flex

NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3694 3N1BB7AD2FY206838 2015/2015 Branca Flex

MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3475 93XFNKA5TFCF10884 2015/2015 Branca Flex

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1864 9BD17301A74189413 2006/2007 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1865 9BD17301A74189304 2006/2007 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1866 9BD17301A74189353 2006/2007 Branca Álcool

FIAT Palio Weekend ELX Flex JFQ-5305 9BD17301B54131904 2005/2005 Branca Flex

GM Blazer 4x2 Advantage DJP-4734 9BG116GX07C408841 2006/2007 Branca Gasolina

GM Blazer 2.8 Colina EEF-2304 9BG116JJ09C436943 2008/2009 Branca Diesel

GM Blazer 2.8 Colina EEF-2305 9BG116JJ09C436774 2008/2009 Branca Diesel

GM S-10 2.4 D DMB-7299 9BG138AX04C409402 2003/2004 Branca Gasolina

GM S-10 Colina D 4x4 DBS-6114 9BG138JC05C439885 2005/2005 Preta Diesel

GM Blazer Colina 2.4 DJL-1600 9BG116HFOAC429055 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.4 DJL-1595 9BG116HFOAC429889 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.4 DJL-1596 9BG116HFOAC429401 2009/2010 Branca Flex

GM Blazer Colina 2.4 DJL-1599 9BG116HFOAC429307 2009/2010 Branca Flex

222

Fonte: GELOG

GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1601 9BG116JJOAC435436 2009/2010 Branca Diesel

URSP

GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1598 9BG116JJOAC436087 2009/2010 Branca Diesel

Grupo V

Serviços Especiais

GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1597 9BG116JJOAC437355 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1594 9BG116JJOAC437028 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1603 9BG116JJOAC436986 2009/2010 Branca Diesel

GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1602 9BG116JJOAC437253 2009/2010 Branca Diesel

MITSUBISHI L200 4x4 GLS DMN-1138 9BG116GX07C409212 2006/2006 Preta Diesel

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4345 9BD17350TA4315333 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4347 9BD17350TA4315354 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4339 9BD17350TA4315355 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4342 9BD17350TA4315357 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4349 9BD17350TA4315358 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4344 9BD17350TA4315360 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4348 9BD17350TA4315366 2009/2010 Branca Flex

FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4341 9BD17350TA4315372 2009/2010 Branca Flex

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8001 93YADCUL6BJ521892 2010/2011 Branca Diesel

RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8011 93YADCUL6BJ521866 2010/2011 Branca Diesel

FIAT Marea ELX JKH-8241 9BD18523467068909 2006/2006 Preta Gasolina Grupo IV

Serviços Comuns FIAT Siena HLX 1.8 EEF-3912 9BD17241TA3545673 2009/2010 Preta Flex

223

d) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação definida pela

Agência:

Os veículos de transporte institucional rodam em média 9.233,05 km/ano

Os veículos de serviços comuns rodam em média 12.412,88 km/ano.

Os veículos de serviços especiais rodam em média 26.832,54 km/ano.

e) A Idade Média da frota, por grupo de veículos;

A idade média da frota total é de 7 anos e 7 meses.

A idade média dos veículos de serviços comuns é de 7 anos, 5 meses

A idade média dos veículos de serviços especiais é de 5 anos, 7 meses

A idade média dos veículos de transporte institucional é de 8 anos, 10 meses.

f) No exercício de 2015, os custos associados à manutenção da frota com os veículos oficiais

totalizaram R$ 1.707.938,00 (um milhão, setecentos e sete mil, novecentos e trinta e oito reais), assim

distribuídos:

Tabela 75 – Composição de Custos da Manutenção

Composição de Custos da Manutenção

SERVIÇOS VALOR (R$)

Seguro total 94.602,99

Manutenção geral 228.809,72

Abastecimento - Território Nacional 1.360.178,39

Seguro obrigatório 17.559,95

Licenciamentos 6.786,95

Total Geral 1.707.938,00 Fonte: GELOG

g) Plano de substituição da frota:

Não foi elaborado o PAAV – Plano Anual de Aquisição de Veículos em 2015 para a aquisição de

veículos visando à adequação da frota às demandas das áreas finalísticas, devido às restrições

orçamentárias impostas pelo Governo Federal.

h) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação:

A aquisição recai basicamente nos veículos utilizados para os serviços de fiscalização, que exigem

identificação e são dotados de equipamentos de sinalização (rotolight) e adesivagem, elementos que

inviabilizam a locação, principalmente pelas alterações provocadas na estrutura dos veículos.

224

i) Estrutura de controles para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte:

A ANTT conta com sistema de gerenciamento e administração da frota de veículos próprios e a serviço

da Agência, voltado ao controle do consumo e abastecimento. O sistema disponibiliza relatórios

cadastrais e gerenciais com dados por Unidade, por veículo, por data, e outros disponíveis ao Gestor.

O gerenciamento da execução dos serviços de manutenção da frota própria é realizado por meio de

utilização de sistema eletrônico de gerenciamento integrado, que oferece relatórios gerenciais, globais

e individualizado, demonstrando todos os dados referentes à manutenção dos veículos. As

manutenções preventivas são realizadas com base no plano de manutenção parametrizado no sistema

de gestão de frotas.

A requisição de veículos é por sistema informatizado, emitida por servidor credenciado, e a utilização

e o controle são realizados em conformidade com os critérios e procedimentos normatizados.

Frota de Veículos Automotores a Serviço da UPC, mas contratada de terceiros

a) Estudos técnicos realizados para a opção pela terceirização da frota e dos serviços de transporte:

Estudos técnicos realizados, inseridos nos Processos nº 50500.058556/2007-15 e

50500.089419/2012-81, evidenciaram que a locação de veículos de terceiros como a melhor opção

para suprir demanda do transporte institucional e para os atendimentos de serviços de fiscalização de

transporte terrestre, por comando, em municípios onde não há condições de se manter veículos

próprios para o atendimento.

b) Nome e CNPJ da empresa contratada para a prestação do serviço de transporte:

D.E Rebouças Eireli - EPP – CNPJ 03.105.598/0001-71 - Locação de 5 veículos em caráter

permanente para atendimento aos Diretores;

Pontual Auto Locadora Ltda. EPP – CNPJ 00.568.594/0001-31– Locação, em caráter eventual,

em todo Território Nacional;

Planalto Transportadora Turística Ltda - CNPJ 03.590.924/0001-83 - Locação de ônibus para

conduzir os servidores da ANTT no trecho Rodoviária/Sede/Rodoviária.

c) Tipo de Licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores

pagos desde a contratação até o exercício de referência do Relatório de Gestão:

Tabela 76 – Empresas Contratadas – Prestação De Serviços De Transporte

Empresas Contratadas – Prestação De Serviços De Transporte

Pregão-Eletrônico - Tipo Menor Preço Global Anual

Contrato Contratada Vigência

Despesas com Serviços

Valor Contratado

(R$)

Valor Pago

(R$)

063/2014 D.E Rebouças Eireli - EPP 31/12/2014 31/12/2015 207.580,00 172.983,30

085/2014 Pontual Auto Locadora Ltda. EPP 31/12/2014 31/12/2015 349.998,00 262.500,66

225

007/2012 Planalto Transportadora Turística

Ltda. 26/03/2015 26/03/2016 227.505,14 227.505,14

Fonte: GELOG

d) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos:

A frota de veículos é constituída e gerenciada de acordo com a Norma Administrativa nº

01/2015/SUDEG, de 19/08/2015, que regulamenta os procedimentos a serem observados quando da

utilização de veículos próprios ou terceirizados, na execução de serviços externos de interesse da

Agência, fixando critérios e responsabilidades para requisição e autorização do atendimento ao

serviço, bem como orientar nos procedimentos a serem adotados quando da ocorrência de acidentes

com veículos terrestres automotores oficiais, observando as disposições contidas na Instrução

Normativa SLTI Nº 3, de 15 de maio de 2008, na Instrução Normativa Nº 183/SAF, de 8 de setembro

de 1986, no Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008 e na Lei 9.327, de 9 de dezembro de 1996.

e) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UPC:

A complementação da frota com veículos contratados de terceiros é decorrente da avaliação da

melhor opção para atendimento de demandas específicas e são indispensáveis para que a ANTT possa

cumprir plenamente com suas atribuições legais de órgão regulador e fiscalizador dos serviços de

transporte rodoviário e ferroviário interestadual e internacional de passageiros e cargas. A

indisponibilidade de veículos afeta diretamente a execução dos serviços de fiscalização, realizada em

todo o território nacional, como também compromete o atendimento adequado do corpo diretivo

institucional nos compromissos externos.

f) Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja

dada pela UPC (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem

como sua totalização por grupo e geral:

GRUPO V – Serviços Especiais

São locações em caráter eventual, por solicitação de serviço. No exercício de 2015 foram 202

(duzentos e duas) requisições de locação.

GRUPO III – Serviços Institucionais

5 veículos em caráter permanente

GRUPO IV- Serviços Comuns

Serviços permanentes de 2 ônibus para transporte de servidores

g) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação referida no

atendimento da letra “f” supra:

226

GRUPO V – Serviços Especiais

Locações em caráter eventual – 72.612 Km/ano total

GRUPO III – Serviços Institucionais

5 veículos em caráter permanente – 40.464 Km/ano em média por veículo

GRUPO IV – Serviços Comuns

2 ônibus para transporte de servidores – 36.000 Km/ano cada

h) Idade média anual, por grupo de veículos:

Os veículos de transporte institucional contratados em caráter permanente são entregues 0km

e substituídos a cada 2 anos.

Os veículos de serviços comuns contratados em caráter permanente têm até 5 anos de

fabricação, conforme dispositivo contratual.

Os veículos locados em caráter eventual possuem até 2 anos de fabricação.

i) Custos associados à manutenção da frota (por exemplo: gastos com combustíveis e lubrificantes,

revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre

outros), caso tais custos não estejam incluídos no contrato firmado:

Os veículos locados para uso institucional e para atendimento de demandas eventuais geram

custos exclusivamente com abastecimento. O valor do contrato de locação dos ônibus inclui todos os

custos envolvidos.

Abaixo evidenciam-se os gastos com abastecimento dos veículos locados para transporte

institucional e para atendimento de demandas eventuais:

Tabela 77 – Gastos com Abastecimento

TIPO DE LOCAÇÃO DESPESA ANUAL MÉDIA MENSAL

Institucional R$ 66.765,56 R$ 5.563,79

Eventual R$ 20.956,45 R$ 1.746,37 Fonte: GELOG

j) Estrutura de controle existente na UPC para assegurar a prestação do serviço de transporte de forma

eficiente e de acordo com a legislação vigente:

227

O consumo de combustível é gerenciado pelo mesmo sistema utilizado para a frota própria. A

prestação dos serviços é acompanhada por fiscal designado para tal fim, que mantem todos os registros

necessários para o controle da execução do contrato.

7.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso

A Agência Nacional de Transportes Terrestres adota a política de alienação para a destinação

de veículos classificados como antieconômicos, inservíveis ou fora de uso, Os veículos recebem tal

classificação pelos valores envolvidos na sua manutenção (superior a 50% do valor de mercado); ou

por apresentarem rendimento precário decorrente do seu uso prolongado, desgaste prematuro ou

obsoletismo, conforme o Parágrafo Único do Art. 3º do Decreto 99.658/90.

Foram realizadas alienações por meio de Processos de Desfazimento de Bens, com a doação

de 4 (quatro) veículos automotores, ao longo do ano de 2015, conforme o Parágrafo 2º do Art. 4º do

Decreto 99.658/1990 e Norma Administrativa NA/001/SUDEG. Desses veículos, 3 foram recebidos

em doação por parte da Receita Federal, incorporados em 2007, e 1 recebido do extinto GEIPOT,

incorporado em 2002. Tais veículos foram classificados como inservíveis para uso desta Agência

Reguladora, sendo sua manutenção considerada como antieconômica pela Comissão de Avaliação para

a Alienação de Bens.

7.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União

A ANTT não utiliza imóveis da União, sua sede e as suas Unidades Regionais são instaladas

em imóveis locados, como descritos no item 8.2.6.

7.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades

No Edifício Sede da ANTT em Brasília/DF, apesar de se tratar de imóvel locado de terceiros,

há a cessão de espaços físicos, com as características a seguir:

228

Tabela 78 – Edifício Sede - Características

Identificação do imóvel: Edifício com 38.876,31 m2 de área privativa localizado no SCES, lote 10, trecho 3, Projeto Orla, Polo 8, Brasília – DF.

Cessionário Instrumento de

cessão Espaço cedido

Forma de

seleção do

cessionário

Finalidade da cessão Prazo da

cessão Critérios de rateio

Uso dos

benefícios

decorrentes das

cessão pela UPC

Associação dos

Servidores da

ANTT -

ASEANTT

Termo de Cessão

de Uso nº 21/2014

Sala de 26 m2

localizada no 1º

subsolo do

edifício

Não se aplica Funcionamento da

Associação dos

Servidores da ANTT -

ASEANTT

5 anos

prorrogáveis por

acordo entre as

partes, a contar

de 18/12/2014

Ressarcimento de despesas

com manutenção,

fornecimento de energia

elétrica e água e outras

despesas operacionais

advindas da utilização do

espaço

Ressarcido à

União mediante

GRU

Associação dos

Servidores da

ANTT -

ASEANTT

Termo de Cessão

de Uso nº 22/2014

Área de 50 m2

localizada no 2º

subsolo do

edifício

Não se aplica Utilização exclusiva

pela cessionária para

funcionamento de lava

jato em benefício dos

servidores da Agência

5 anos

prorrogáveis por

acordo entre as

partes, a contar

de 18/12/2014

Ressarcimento de despesas

com manutenção,

fornecimento de energia

elétrica e água e outras

despesas operacionais

advindas da utilização do

espaço

Ressarcido à

União mediante

GRU

Star Tur Turismo

LTDA

Termo de Cessão

de Uso nº

003/2015

Área de 536 m2

localizada no 1º

subsolo do

edifício

Licitação do tipo

Convite com a

seleção da

licitante que

ofertar o maior

valor para a taxa

de utilização do

espaço

Funcionamento de

restaurante e lanchonete

nas dependências da

Agência

12 meses a

contar de

10/09/2015

Ressarcimento de despesas

com vigilância,

fornecimento de energia

elétrica e água e de

telefonia

Ressarcido à

União mediante

GRU

Fonte: GELOG

229

7.2.5 Informações sobre imóveis locados de terceiros

Os imóveis foram locados pela ANTT conforme determina a Lei 8.666/93, artigo 24, inciso X,

e visaram ao atendimento das finalidades precípuas da administração pública, no atendimento das

necessidades de infraestrutura para o desenvolvimento das atividades finalísticas e administrativas que

lhe são afetas, tanto na Sede/DF como nas Unidades Regionais distribuídas nos estados, a seguir

identificados:

BRASÍLIA – Distrito Federal

O imóvel locado no Setor de Clube Especial Sul, Lote 10, Trecho 3, Projeto Orla, Polo 08,

Blocos A, C, E e G, teve por finalidade a instalação da Sede da ANTT, em local com área suficiente

para acomodar de forma adequada todas áreas e atividades desenvolvidas pela Agência, em

Brasília/DF, antes distribuídas em 3 endereços, além da Unidade Regional Centro Norte, responsável

pela fiscalização do Transporte Rodoviário de Passageiros em Brasília e no Entorno, além das regiões

de Amazonas (AM), Goiás (GO), Mato Grosso(MT) Roraima (RO), Boa Vista (RR) e Acre (AC).

SÃO PAULO – São Paulo

Os imóveis locados em São Paulo (SP), constituídos por 2 andares, em um mesmo Edifício,

abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável pela representação da Agência e

fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga e das rodovias concedidas, nos Estados de

São Paulo, (SP) parte do Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS).

MINAS GERAIS - Belo Horizonte

Os imóveis locados em Belo Horizonte (MG), constituídos por 3 andares, em um mesmo

Edifício, abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável pela representação da Agência e

fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e das rodovias concedidas, no Estado de

Minas Gerais(MG).

RIO DE JANEIRO- Rio de Janeiro

O imóvel locado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), constituído por 1 andar, abriga a Sede da

Unidade Regional da ANTT, responsável pela representação da Agência e fiscalização do transporte

terrestre de passageiro e carga, e das rodovias concedidas, nos Estados do Rio de Janeiro(RJ) e Espírito

Santo (ES).

MARANHÃO – São Luís

O imóvel locado em São Luis (MA) abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável

pela representação da Agência e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e rodovias

concedidas nos Estados do Maranhão (MA), Pará (PA), Tocantins (TO) e Macapá (AP).

230

CEARÁ - Fortaleza

O imóvel locado em Fortaleza (CE), abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável

pela representação e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e rodovias concedidas

nos Estados de Ceará (CE) e Piauí (PI).

RIO GRANDE DO SUL – Porto Alegre

O imóvel locado em Porto Alegre (RS), abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT,

responsável pela representação da Agência e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga,

e das rodovias concedidas, nos Estados do Rio Grande do Sul (RS), parte do Paraná (PR) e Santa

Catarina (SC).

BAHIA - Salvador

O imóvel locado em Salvador (BA) abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável

pela representação da Agência e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e das

rodovias concedidas, nos Estados de Bahia (BA) e Sergipe (SE).

PERNAMBUCO - Recife

O imóvel locado em Recife (PE) abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável

pela fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e das rodovias concedidas, nos Estados

de Pernambuco (PE), Paraíba (PB), Alagoas (AL), Rio Grande do Norte (RN) e parte da Bahia (BA).

Custos relacionados ao imóvel, decorrentes de locação e de manutenção do imóvel:

Tabela 79 – Custos Dos Imóveis Locados De Terceiros - Ano 2015

Custos Dos Imóveis Locados De Terceiros - Ano 2015

Localidade Unid. Nº Contrato

Valor Do

Aluguel Anual

(R$)

Custo De

Manutenção

(R$)

SCES-Lote 10, Techo 3, Projeto Orla, Polo 8-

BRASILIA/DF SEDE 001/2010 26.801.173,79 7.811.648,06

Av. Paulista Nº 37 - 8º andar - SÃO PAULO/SP URSP 001/2007 671.713,92 330.591,24

Av. Paulista Nº 37 - 9º andar -SÃO PAULO/SP URSP 073/2009 692.232,90

Av. Marechal Câmara Nº 160 - RIO DE

JANEIRO/ RJ URRJ 045/2002 859.376,32 252.574,48

Av. Ipiranga, nº 2897 - Bairro Santana - Porto

Alegre – Rio Grande do Sul URRS 057/2012 706.307,89 159.882,03

Av. Cristovão Colombo Nº 485, 14º ANDAR -

Belo Horizonte/MG URMG 035/2002 290.990,24

120.967,74 Av. Cristovão Colombo Nº 485, 9º ANDAR -

Belo Horizonte/MG URMG 010/2009 283.981,61

Av. Cristovão Colombo Nº 485, 5º ANDAR -

Belo Horizonte/MG URMG 055/2011 301.405,99

231

Av. Luciano Carneiro Nº 2255 -

FORTALEZA/CE URCE 038/2006 224.378,16

Rua 09, Nº 10 - São Luis MA URMA 089/2006 413.372,04 *

Av. Tancredo Neves, 1632 - Ed. Salvador Trade

Center - Torre Norte, Salas 611 a 617 - Caminho

das Árvores Salvador - Bahia

URBA 049/2009 151.730,48

109.425,32 Av. Tancredo Neves, 1632 - Ed. Salvador Trade

Center, Salas 604 a 606, Caminho das Árvores

Salvador, Bahia

URBA 001/2015 49.666,67

Av. Conselheiro Aguiar Nº 196 - RECIFE/PE

janeiro à junho URPE 001/2013 405.007,26

8.700,00 Av. Domingos Ferreira, Nº467-PINA-RECIFE -

PE julho à dezembro URPE 045/2014 131.364,00

Fonte: GELOG

* A URMA não paga condomínio e não há gastos com manutenção, uma vez que o contrato de locação inclui este serviço.

7.2.6 Informações sobre as principais obras e serviços de engenharia relacionados à atividade-

fim

Em 2015, não foram realizadas obras e serviços de engenharia diretamente pela ANTT.

Ressalta-se que os valores alocados na natureza de despesa 44.90.51 (obras e instalações) foram

oriundos das despesas relativas a Recomposição de Equilíbrio Econômico – Financeiro do Contrato

de Concessão da BR-040 – Rio de Janeiro/RJ – Juiz de Fora/MG e da Recomposição de Equilíbrio

Econômico – Financeiro do Contrato da Concessionária da Rodovia Osório-Porto Alegre S/A –

CONCEPA.

O 12º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-138/95-00 - TA de Concessão de Serviço Público,

celebrado entre a ANTT e a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio S.A. – CONCER,

incluiu no Contrato de Concessão novos investimentos em complementação à verba já prevista para a

execução da Nova Subida da Serra de Petrópolis.

A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em razão dos novos

investimentos inseridos, é realizada pelo PODER CONCEDENTE, por intermédio da ANTT, e

mediante aporte de recursos calculados nos termos do Anexo II do respectivo Termo Aditivo.

Considerando os referidos investimentos, o 2º aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (ii) do 12º

TA, era de R$ 148.507.597,16, a preços abril/95, (R$ 669.910.345,41, a preços de dez/15),

correspondente à execução da obra até 30/11/2015.

O acompanhamento é realizado pela fiscalização da ANTT desde o início da obra, baseado em

projeto e orçamento disponibilizado à fiscalização. A apuração financeira é realizada, baseada no valor

aprovado da obra e no percentual apresentado pela fiscalização, que calcula o valor financeiro

correspondente e, ainda, analisa a prestação de contas apresentada pela Concessionária referente às

verbas previstas no 12º Termo Aditivo.

Baseado nos valores apresentados é promovido o reequilíbrio econômico-financeiro do

Contrato, considerando ainda as taxas e impostos inerentes ao fluxo de caixa da concessão.

A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução da obra da Serra

foi realizada pela ANTT, assim como a prestação de contas dos valores das verbas relativas ao

remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e plano básico

ambiental/compensação ambiental, previstas no 12º TA.

232

O percentual de execução da obra da Serra foi determinado considerando o acompanhamento

da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT. Assim, foram apurados os percentuais de

avanço da obra no ano, até o final do novembro de 2015.

A partir dos percentuais executados das obras, do item de mobilização/desmobilização e

canteiro de obras e da apuração das verbas previstas, e considerando o valor aprovado da obra,

constante no 12º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou-se o cálculo de investimento efetivamente

executado até 30/11/2015 e atestado pela fiscalização, no valor de R$ 37.332.382,67 (abril/95), que

corresponde ao valor de R$ 168.404.510,68, a preços de dezembro/15.

O 13º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-016/97-00 - TA de Concessão de Serviço Público,

celebrado entre a ANTT e a Concessionária da Rodovia Osório-Porto Alegre S/A – CONCEPA,

incluiu no Contrato de Concessão novos investimentos para a execução da 4ª faixa entre Porto Alegre

e Gravataí.

A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em razão dos novos

investimentos inseridos, é realizada pelo PODER CONCEDENTE, por intermédio da ANTT, e

mediante aporte de recursos calculados nos termos do Anexo II do respectivo Termo Aditivo.

Considerando os referidos investimentos, o aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (i) do 13º TA,

era de R$ 53.493.111,63, a preços de novembro/94, a ser realizado até 31 de dezembro de 2015.

O acompanhamento da obra é realizado pela fiscalização da ANTT desde o início da obra,

baseado em projeto executivo disponibilizado à fiscalização. A apuração financeira é realizada,

baseada no valor aprovado da obra e no percentual apresentado pela fiscalização, que calcula o valor

financeiro correspondente e, ainda, analisa a prestação de contas apresentada pela Concessionária

referente às verbas previstas no 13º Termo Aditivo.

Baseada nos valores apresentados é promovido o reequilíbrio econômico-financeiro do

Contrato, considerando ainda as taxas e impostos inerentes ao fluxo de caixa da concessão.

A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução da obra da 4ª faixa

entre Porto Alegre e Gravataí foi realizada pela ANTT, assim como a prestação de contas dos valores

das verbas relativas ao remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e plano básico

ambiental/compensação ambiental, previstas no 13º TA.

O percentual de execução da obra da 4ª faixa entre Porto Alegre e Gravataí foi determinado

considerando o acompanhamento da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT. Assim,

foram apurados os percentuais de avanço da obra, no final do novembro de 2015.

A partir dos percentuais executados das obras, do item de mobilização/desmobilização e

canteiro de obras e da apuração das verbas previstas, e considerando o valor aprovado da obra,

constante no 13º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou-se o cálculo de investimento efetivamente

executado atestado pela fiscalização após a finalização das obras, no valor de R$ 35.880.161,70

(novembro/94), que somado aos custos operacionais, impostos e tributos, corresponde ao valor de R$

46.785.157,45, a preços de novembro/94, ou R$ 241.686.367,15, a preços de dezembro/15.

7.3 Gestão da Tecnologia da Informação

a) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor do TI (PDTI),

apontando o alinhamento destes planos com o Plano Estratégico Institucional.

233

A ANTT adotou o Plano Diretor de TI – PDTI, documento de planejamento que possibilita a

melhoria do desempenho funcional da Agência na área de Tecnologia da Informação. Por meio dele

serão apuradas as necessidades de recursos de tecnologia da informação para prover às áreas de

negócios da ANTT e possibilitar o alcance dos objetivos institucionais para os próximos exercícios.

O PDTI 2015-2017 da agência foi aprovado em 17 de abril de 2015 pelo Comitê Gestor de TI

instituído pela Portaria ANTT nº 400, de 17 de junho de 2013. Sua estrutura é baseada no modelo de

referência do SISP – Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação, adaptado

à realidade da ANTT.

Foi realizado, dentro da Unidade Gestora de TI, um exercício de planejamento estratégico que,

não sendo especificamente um PETI, gerou um Mapa Estratégico e uma matriz SWOT que balizariam

as ações propostas de metas e ações relacionadas às necessidades da área de TI.

Esse documento somado (i) ao levantamento dos instrumentos de planejamento estratégico da

agência, como os projetos estratégicos, indicadores estratégicos, Plano Plurianual; (ii) ao levantamento

da estrutura relativa à TI existentes (software comercial, hardware, infraestrutura de suporte, sistemas

proprietários das áreas) para fins de definição de necessidade de sustentação; e (iii) ao levantamento

das necessidades de software comercial, hardware, desenvolvimento de sistemas específicos para o

negócio, gerou uma lista de demandas que denominadas, no PDTI, de projetos estruturantes, dos quais

se originaram 38 ações (perpassando ou não os três anos), que por sua vez são acompanhadas pelo

Planejamento Estratégico da ANTT para 2014-2017, através do indicador Percentual de Execução das

Ações do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI, aprovado pela Deliberação nº 063, de

27 de março de 2014.

Constam também do PDTI projetos que, apesar de utilizarem a área da TI como interface, eram

relacionadas, naquele momento, à contratações relacionadas à projetos de áreas específicas.

Por outro lado, a definição dos projetos prioritários foi realizada externamente, utilizando o

alinhamento estratégico como peso, através de um levantamento feito com os gestores da ANTT.

b) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição, quantas

reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas.

Quanto às atribuições, composição e atividades realizadas, o Comitê Gestor de Tecnologia da

Informação – CGTI da ANTT foi instituído pela Portaria nº 400, de 17 de junho de 2013, tendo por

objetivo avaliar e propor políticas de Gestão de Tecnologia da Informação no âmbito desta Agência.

Dessa forma, dentre outras atribuições, compete ao CGTI:

Propor o Plano Anual de Ações Estratégicas na área de Tecnologia da Informação e

Comunicações – PAAETIC;

Avaliar e propor a aprovação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI e suas

revisões;

Propor a formulação de diretrizes da Política de Tecnologia da Informação e

Comunicações;

Analisar e aprovar propostas de padrões e procedimentos técnicos e operacionais para a

área de TI;

234

Analisar e propor metodologia e estrutura de indicadores para a avaliação da qualidade e

da produtividade dos recursos, dos produtos e dos sistemas em uso na área de informática,

aferindo também, o grau de satisfação de seus usuários;

Avaliar e propor a aprovação das ações necessárias à implementação da Política de

Segurança da Informação, POSIC, propostas pela Superintendência de Estudos e Pesquisas.

Sua composição foi definida pela Portaria nº 401, de 17 de junho de 2013, sendo indicados os

servidores abaixo:

Tabela 80 – Composição Comitê Gestor de TI

Nome Superintendência Função no CGTI

Francisco Paulo Soares Lopes SUDEG Coordenador

Symball Rufino de Oliveira SUDEG Secretário

Murshed Menezes Ali SUREG Representante

Jean Claude Michel Seillier SUEPE Representante

Alexandre Muñoz de Oliveira SUPAS Representante

Gilberto Guimarães Mendes SUFER Representante

Wilton Drumond Sousa SUROC Representante

Marcelo Vinaud Prado SUFIS Representante

Luiz Fernando Castilho SUINF Representante

Marne Lieggio Junior SUEXE Representante

Leonardo Mesquita Cavalcante OUVIDORIA Representante Fonte: SUCON

No ano de 2015, o CGTI reuniu-se em 06 de fevereiro. Essa reunião que teve como pauta a

aprovação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação. Constituíram pontos de discussão:

Referencial Estratégico de TI; Missão, Visão, Valores e Análise SWOT; Alinhamento com a Estratégia

da Organização; Inventário das Necessidades de TI; Mapa Estratégico de TI; Ações da Gerência de

Tecnologia da Informação Orientadas aos Objetivos Estratégicos; Plano de Gestão de Riscos; e Fatores

Críticos para Implantação do PDTI. Como resultado dessa reunião, o PDTI foi aprovado por

unanimidade.

235

c) Descrição dos principais sistemas de informação da UPC, especificando pelo menos seus objetivos, principais funcionalidades, responsável

técnico, responsável da área de negócio e criticidade para a unidade.

Tabela 81 – Sistemas de Informação da UPC

Item Sigla do Sistema Descrição do

Sistema Objetivo Principais Funcionalidades

Área

Gestora

Responsável

da Área de

Negócio

Criticidade Responsável

GETIN

1 ARRECADAÇÃO

Sistema de

Cobrança de

Multas

Controle da emissão,

cobrança e recolhimento de

multas em geral.

Controle de cobrança de multas, baixa

de pagamentos, parcelamento e

inscrição no SERASA. Emissão de

relatórios de movimentação e de

extratos de pagamentos.

SUDEG Williane

Maia Alta

Joselaine

Branchini /

Uendel

Tavares

2 FREQUÊNCIA Sistema de Ponto

Eletrônico

Sistema para controle de

frequência dos servidores da

ANTT.

Registro de Ponto de Servidores,

Emissão de boletim de controle de

frequência,

SUDEG Cleber Junior Alta Bruno

Oliveira

3 SGRH

Sistema de

Gestão de

Recursos

Humanos

Sistema para administração

de recursos humanos.

Cadastro e controle de servidores,

terceirizados, estagiários. SUDEG Cleber Junior Alta

Bruno

Oliveira

4 SGP

Sistema de

Gerenciamento

de Permissões

Sistema georeferenciado

que contém as linhas das

empresas permissionárias

do transporte interestadual e

internacional de

passageiros.

Cadastro e controle de linhas e frotas

do transporte rodoviário de

passageiros.

SUPAS Clóvis Torres Alta André

Nascimento

5 SISAUT

Sistema de

Autorização de

Viagens

Autorização de viagens de

fretamento eventual ou

turístico pela internet.

Emissão de licenças e

acompanhamento de viagens do

transporte fretamento eventual de

passageiros.

SUPAS Clóvis Torres Alta André

Nascimento

6 SISFRET Sistema de

Fretamento

Acompanhamento e

controle do registro

cadastral das empresas

transportadoras de

transporte rodoviário

interestadual e internacional

Cadastro e controle de empresas, frota

e motoristas do transporte fretado de

passageiros.

SUPAS Clóvis Torres Alta André

Nascimento

236

de passageiros sob o regime

de fretamento contínuo e

eventual ou turístico.

7 SIFAMA

Sistema

Integrado de

Fiscalização

Autuação Multas

e Arrecadação

Projeto de gerenciamento da

fiscalização de todos modais

de transporte terreste,

autuação, multas e

arrecadação da ANTT.

As funcionalidades implantadas são:

lavratura de autos de infração de

excesso de peso; processamento dos

autos de infração segundo o rito do

Código de Trânsito Brasileiro;

controle de arrecadação das multas

aplicadas; emissão de boletos para os

autuados.

São previstas também as seguintes

funcionalidades: integração com a

Fiscalização Eletrônica; lavratura e

processamento de autos de infração

dos modais regidos pela Resolução

442; solicitações de defesa e recursos

por meio eletrônico.

ANTT

Vários

conforme a

área de

negócio

envolvida.

Alta

Joselaine

Branchini /

Uendel

Tavares

8 SGM Sistema de

Gestão de Multas

Sistema de gestão de multas

do excesso de peso (até

março/2015).

Cadastro e controle de autuações do

excesso de peso do sistema legado. SUFIS

Eduardo

Marra Alta

Joselaine

Branchini /

Uendel

Tavares

9 SISMULTAS Sistema de

Multas

Sistema corporativo de

multas da ANTT. O sistema

mantém o cadastro das

multas de transporte

rodoviário interestadual e

internacional de

passageiros, RNTRC, TRIC

e Vale-pedágio.

Cadastro, controle e acompanhamento

de autuações do transporte rodoviário,

emissão de relatório de multas.

SUFIS Eduardo

Marra Alta

Joselaine

Branchini /

Uendel

Tavares

10 SISFIS Sistema de

Fiscalização

O objetivo do sistema é

controlar as várias formas

de fiscalização de transporte

de passageiros e gerar

estatísticas, contemplando o

cadastro e controle de

ordens de serviço,

Cadastro controle e acompanhamento

de fiscalização de comandos,

fiscalização de rotina, ordem de

serviço, emissão de relatórios de

fiscalização e de ordem de serviço.

SUFIS Gilberg

Pereira Alta

Joselaine

Branchini /

Uendel

Tavares

237

ocorrências, denúncias e

processos de fiscalização.

11 GIGFER

Gestão com

Inteligência

Geográfica de

Ferrovias

Acompanhamento,

monitoramento, fiscalização

e suporte operacional de

informação sobre ativos

operacionais e desempenho

do transporte.

Cadastro e controle de custos

ferroviários de insumos, composições,

fornecedores. Cadastro e controle de

patrimônio do ativos ferroviários

concedidos. Controle e

acompanhamento de gestão de

projetos ferroviários.

SUFER

Vários da

Sufer

conforme o

módulo do

sistema

Média Paulo

Milanez

12 SIREF

Sistema de

Regulação

Financeira

Sistema de cadastro das

informações econômico-

financeiras encaminhadas

e/ou solicitadas às

concessionárias ferroviárias.

Gerenciamento de centro de custo,

contas, transmissão de balancetes,

demonstração contábil, emite

balancete das concessionárias

ferroviárias e relatório de plano de

contas.

SUFER Eliécio

Santos Alta

Paulo

Milanez

13 RNTRC

Sistema de

Controle do

Registro

Nacional dos

Transportadores

Rodoviários de

Carga

Gerenciamento dos

transportadores rodoviários

de cargas.

Cadastro e controle do registro de

transportadores do transporte

rodoviário de cargas. Emissão de

relatórios de veículos de cargas.

SUROC Wilton Sousa Alta João Procópio

14 TAR

Termo de

Autorização de

Serviço Regular

Cadastramento de empresas

de transporte regular que

participarão do novo

modelo de outorga.

Cadastramento das empresas,

infraestruturas, mercados e linhas que

serão operadas nas novas permissões

SUPAS Rodrigo

Branchini Alta

André

Nascimento

15 SRC

Sistema de

Responsabilidade

Civil

Gerenciamento das apólices

de seguros de

responsabilidade civil do

transporte rodoviário de

passageiros.

Recebimento e processamento dos

arquivos com informações de apólices

de seguros fornecidas pelas

seguradoras. Consultar as informações

de vigência das apólices.

SUPAS Rodrigo

Branchini Alta

André

Nascimento

Fonte: SUCON/ANTT

238

d) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos efetivamente realizados no período.

Quanto à capacitação do pessoal de TI, a GETIN promoveu a participação de seus servidores em 17 cursos, que os capacitaram em diversos Eixos

Temáticos e Grupos de Conhecimento descritos no Plano Anual de Capacitação – PLAC-2015.

A tabela a seguir apresenta os cursos nos quais os servidores estiveram envolvidos naquele ano:

Tabela 82 – Plano de Capacitação do Pessoal de TI

Eixo Temático Grupo de Conhecimento Instituição Curso Tipo de Curso Carga

Horária

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação IBGP 1º FORUM IBGP DE SEGURANÇA E

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Complementar 16

Regulação Desenvolvimento da

Regulação ANTT/SUCON

1º FÓRUM NACIONAL DE

REGULAÇÃO TÉCNICA Complementar 7

Infraestrutura Ferroviária ANTT/SUFER 4º ENCONTRO TÉCNICO DA SUFER Complementar 3

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação PADRÃO IX - SISTEMAS

ABERTOS S/A

CAPACITAÇÃO CONCEITUAL E

TÉCNICA DA SOLUÇÃO

INTEGRADA DE SUPORTE À

COMUNICAÇÃO E GESTÃO

CORPORATIVA - INTRA (ANTT 3.0)

Complementar 3

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação NIVA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

CISO E-MAIL SECURITY E CISCO

WEB SECURITY Complementar 20

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação /

Modelos de Gestão ENAP

CURSO GESTÃO DE CONTRATOS

DE TI Complementar 30

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação ESCOLA SUPERIOR DE

REDES

CURSO SEGURANÇA DE REDES E

SISTEMAS Complementar 40

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação ALSARTTECNOLOGIA EM

REDES

F% NETWORKS LOCAL TRAFFIC

MANAGER Complementar 20

Desenvolvimento Institucional Modelos de Gestão ENAP GERENCIAMENTO DE PROJETOS Complementar 21

Desenvolvimento Institucional Comunicação WIZARD INGLÊS Complementar 35

239

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação RNP INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DE

REDES Complementar 40

Governança

Atos, Processos e

Procedimentos

Administrativos

ILB LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Complementar 12

Desenvolvimento Institucional Comunicação WIZARD LÍNGUA INGLESA Complementar 195

Desenvolvimento Institucional Modelos de Gestão ANTT/SUREG SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO

ESTRATÉGICA Complementar 3

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação ENAP SEMINÁRIO DE BOAS PRÁTICAS

EM LICITAÇÕES DE TI Complementar 7

Envolvimento Institucional Tecnologia da Informação UNIEURO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Graduação 3000

Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação UFSC/LABTRANS TREINAMENTO DE

ADMINISTRADOR - SISLOG 4 Complementar 14

Fonte: SUCON

240

e) Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI, especificando

servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade, servidores/empregados efetivos de

outras carreiras da unidade, servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros

órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros

órgãos/entidades, terceirizados e estagiários.

Na composição da força de trabalho da GETIN no ano de 2015, a gerência manteve um total

de 85 (oitenta e cinco) colaboradores, incluindo servidores efetivos da ANTT e de outros órgãos, além

de funcionários terceirizados e estagiários, conforme especificado na tabela a seguir:

Tabela 83 - Enquadramento dos colaboradores na área de TI

Enquadramento dos colaboradores na área de TI Quantidade

Servidores efetivos da carreira de TI da ANTT 4

Servidores efetivos de outras carreiras da ANTT 8

Servidores efetivos da carreira de TI de outros órgãos 1

Servidores efetivos de outras carreiras de outros órgãos 2

Terceirizados 68

Estagiários 2

TOTAL 85

A GETIN dispunha, em 2015, de 4 servidores efetivos para a carreira de Analista

Administrativo na área de Tecnologia da Informação. Outros 8 servidores da Gerência estão

distribuídos entre outras carreiras efetivas da ANTT.

Os servidores efetivos de outros órgãos são provenientes das seguintes instituições: Empresa

Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT; Superior Tribunal de Justiça; e Tribunal

Superior Eleitoral – sendo deste órgão o servidor pertencente a uma carreira de TI.

Os funcionários terceirizados contabilizados estavam vinculados a 8 diferentes empresas

prestadoras de serviço à ANTT. Finalmente, 2 estagiários de nível superior completaram o quadro de

colaboradores da GETIN.

f) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade, com

descrição da infraestrutura ou método utilizado.

A GETIN utiliza em seu ciclo de desenvolvimento o Processo de Desenvolvimento de Software

– PDS que estabelece uma metodologia para o desenvolvimento de software na ANTT, desenvolvido

com base no RUP - Rational Unified Process. Tem como objetivo padronizar o ciclo de vida de projeto

de desenvolvimento de sistema, definindo as atividades, os responsáveis, além dos artefatos. Em

consequência, aumenta o nível de produtividade das equipes técnicas envolvidas nos projetos,

formaliza a distribuição e as atribuições das atividades por cada papel desempenhado, além de ser um

mecanismo para obtenção de um produto com qualidade. O PDS também visa apoiar na definição de

acordos em contratos de prestação de serviço de desenvolvimento de software. Atualmente o PDS está

em processo de revisão para criação do PGDS – Processo de Gerenciamento e Desenvolvimento de

Software.

Ainda, no ano de 2015, a GETIN utilizou-se do SICAD – Sistema de Cadastro e

Acompanhamento de Demandas, para indicar e avaliar o quantitativo das demandas abertas pelos

usuários e do quantitativo das demandas tratadas no período. O mesmo sistema define o fluxo de

atendimento das demandas, gera as ordens de serviço, apresenta os pontos de função consumidos por

241

cada demanda, bem como o custo do serviço executado, bem como também gera os elementos para a

fatura das empresas prestadoras de serviços de TI.

Conforme estabelecido no PDTI 2015-2017, iniciou-se um processo de adequação no

gerenciamento dos contratos da GETIN. Em anuência aos princípios estabelecidos na Instrução

Normativa MP/SLTI Nº 4, os contratos com as empresas fornecedoras de soluções em TI são focados

no controle dos resultados, por meio de acordos de níveis de serviço estabelecidos. Nos novos contratos

de fábrica de software, de teste e de métrica, estão definidos os acordos de nível de serviço (SLA) para

cada empresa prestadora de serviço de TI.

Previu-se para o ano de 2016 a implantação do modelo ITIL v3 - Information Technology

Infrastructure Library, para gestão de serviços de TI e a estruturação de processo de gestão de projetos

baseada no PMBOK - Project Management Body of Knowledge.

g) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados, o

alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e

despendidos e os prazos de conclusão.

A descrição dos projetos de TI desenvolvidos no exercício de 2015, contendo os resultados, o

alinhamento estratégico e de TI, além dos valores e prazos de conclusão constam de tabela a seguir.

242

Tabela 84 – Descrição dos Projetos de TI

Projeto Serviço realizado Resultado

esperado Resultado obtido

Alinhamento

estratégico

Alinhamento de

TI Valor em R$

Prazo de

conclusão

Arrecadação

(Legado)

Conjunto de manutenções

corretivas e evolutivas para

aprimoramento do sistema.

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Previsto no

PDTI 241.783,47

Por demanda

ao longo do

ano.

Sistema de

Autorização

de Viagens

Conjunto de manutenções

corretivas e evolutivas para

aprimoramento do sistema.

Migração para banco de dados

mais atualizado.

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Outorga;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Previsto no

PDTI 328.536,20

Por demanda

ao longo do

ano.

BI

Construção de BI para auxilio

na tomada de decisão das

diversas áreas de negócio da

ANTT

Auxiliar na

tomada de decisão

BI construídos e

sendo utilizados

pelas área de

negócio apoiando a

tomada de decisão.

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Governança;

Previsto no

PDTI 1.049.243,50

Por demanda

ao longo do

ano.

Contratos

Construção de sistema para

gestão de contratos

administrativos conforme

solicitado em vários pontos de

auditoria

Melhorar a gestão

dos contratos da

ANTT

Projeto apenas em

fase de elaboração

da primeira entrega.

Conhecimento e

inovação;

Governança;

Previsto no

PDTI 138.769,12

Pendente de

priorização

pela Diretoria

243

Frequencia

Conjunto de manutenções

corretivas e evolutivas para

aprimoramento do sistema.

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento.

Evolução em

andamento.

Conhecimento e

inovação;

Governança;

Previsto no

PDTI 82.428,82

Por demanda

ao longo do

ano.

GIGFER

Evolução do sistema para

incorporação do módulo de

PTI/Projetos

Melhorar a gestão

de projetos de

concessão de

ferrovias

Projeto apenas em

fase de elaboração

da primeira entrega.

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Previsto no

PDTI 140.437,04

Pendente de

priorização

pela Diretoria

Outros

Conjunto de manutenções

corretivas e evolutivas para

aprimoramento dos diversos

sistemas da ANTT.

Estabilidade e

disponibilidade

dos diversos

sistemas da

ANTT.

Sistemas estáveis e

em pleno

funcionamento

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Pessoas;

Ambiente

organizacional.

Previsto no

PDTI 1.289.015,54

Por demanda

ao longo do

ano.

Ouvidoria

Construção do sistema para

apoio e atendimento de

Ouvidoria

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Projeto apenas em

fase de elaboração

devido paralisação

dos serviços de

fábrica de software

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Pessoas;

Ambiente

organizacional.

Previsto no

PDTI 201.572,00 ago/16

244

P&P

Construção de sistema para

gestão da promoção e

progressão

Gestão

automatizada da

promoção e

progressão dos

servidores

Conhecimento e

inovação;

Governança;

Ambiente

organizacional.

Previsto no

PDTI 42.857,39 jun/16

RN3

Levantamento técnico e

construção dos serviços para

comunicação com o RN3

Integração com o

sistema RN3

Integrações estaveis

e em pleno

funcionamento

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Previsto no

PDTI 50.393,00

Por demanda

ao longo do

ano.

SGRH

Manutenções evolutivas no

sistema Gerenciador de

Recursos Humanos

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Previsto no

PDTI 168.437,68

Por demanda

ao longo do

ano.

SIFAMA

inicio de novos módulos do

sistema e manutenções nos

módulos já desenvolvidos

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Previsto no

PDTI 1.462.472,59 dez/16

SIREF

Construção do módulo grupo

econômico e manutenções

corretivas nos módulos já

desenvolvidos

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Previsto no

PDTI 58.373,00 abr/16

SISHAB

Construção do primeiro

módulo do sistema de

habilitação do transporte de

passageiros

Gestão das

autorizações via

sistema

Módulos

desenvolvidos

estáveis e em

funcionamento.

Construção de

novos módulos em

andamento.

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Previsto no

PDTI 411.516,00 jul/16

245

Sismultas

Conjunto de manutenções

corretivas e evolutivas para

aprimoramento do sistema.

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Previsto no

PDTI 39.734,80

Por demanda

ao longo do

ano.

SRC

Conjunto de manutenções

corretivas e evolutivas para

aprimoramento do sistema.

Estabilidade e

disponibilidade do

sistema.

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Previsto no

PDTI 49.008,40

Por demanda

ao longo do

ano.

TAR

Construção do sistema para

cadastro do termo de

autorização de serviço regular

Cadastramento

das empresas,

infraestruturas,

mercados e linhas

que serão

operadas nas

novas permissões

Sistema estável e

em pleno

funcionamento

Outorga;

Regulação;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Previsto no

PDTI 157.458,00

Por demanda

ao longo do

ano.

Webservices

Construção e evolução dos

serviços para consumo dos

sistemas estratégicos

Disponibilização e

consumo de

informações de

sistemas.

Serviços estáveis e

em pleno

funcionamento

Outorga;

Regulação;

Fiscalização;

Conhecimento e

inovação;

Comunicação;

Governança;

Previsto no

PDTI 163.209,62

Por demanda

ao longo do

ano.

Fonte: SUCON

246

h) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas

que prestam serviços de TI para a Unidade.

Com o intuito de mitigar a dependência tecnológica de empresas terceirizadas prestadoras de

serviços de TI, a ANTT criou duas especializações em Tecnologia da Informação na carreira de

Analista Administrativo no último concurso realizado em 2013: especialidade Desenvolvimento de

Sistemas e especialidade Infraestrutura de TI.

Como resultado deste processo seletivo, foram criadas 5 vagas para a especialidade

Desenvolvimento de Sistemas, e 1 vaga para a especialidade Infraestrutura de TI. Destas, 2 encontram-

se bloqueadas em virtude de medida judicial;

A GETIN implantou as seguintes ações:

designou, para cada área de negócio, seja área finalística ou área meio, 1 servidor da área

de desenvolvimento de sistemas responsável por acompanhar os projetos.

definiu, na cláusula 7.7 do processo licitatório nº 40/2014 (Fábricas de Software, Testes e

Métrica), ser obrigatória a transferência de todo o conhecimento e tecnologia pós-

implementação, conforme trecho abaixo:

7.7 Transferência do conhecimento e tecnologia pós-implementação

Consiste no fornecimento de subsídios para que as equipes técnicas da ANTT

ou empresa por ela designada obtenham todos os conhecimentos necessários

para dar continuidade ao atendimento das solicitações de serviços da ANTT,

quando da rescisão do contrato firmado com a licitante vencedora.

A transferência de conhecimento e tecnologia é obrigatória, as licitantes

vencedoras deverão promover o repasse de todo o conhecimento adquirido ou

produzido na execução dos serviços para os técnicos da ANTT. Caberá à

licitante vencedora – Lote 1 (Fábrica de Software) transferir os conhecimentos

de sistemas desenvolvidos, sua codificação, integração e operação. Caberá à

licitante vencedora – Lote 2 (Fábrica de Testes) a transferência do

conhecimento no que tange aos resultados dos testes efetuados e processos de

teste utilizados. Caberá à licitante vencedora – Lote 3 (Fábrica de Métricas)

a transferência dos conhecimentos envolvidos nas contagens das demandas.

Toda e qualquer informação produzida no âmbito da execução do objeto do

contrato pelas empresas prestadoras de serviço será de propriedade da ANTT

e ficam as licitantes vencedoras obrigadas a documentar e registrar os

produtos, serviços e eventos, observando as metodologias e ferramentas

utilizadas na ANTT.

As licitantes vencedoras deverão entregar à ANTT toda e qualquer

documentação gerada em meio magnético e/ou físico em função dos serviços

prestados.

Será de inteira responsabilidade das licitantes vencedoras garantir o repasse

bem sucedido de todas as informações necessárias para a continuidade dos

serviços pela ANTT ou empresa por ela designada.

A transferência de conhecimento, no que tange ao Lote 1 , no uso das soluções

desenvolvidas pela licitante vencedora – Lote 1 aos usuários finais da ANTT,

deverá ser viabilizada, sem ônus adicionais para a ANTT, conforme Plano de

Treinamento (o qual fará parte do Plano de Implantação do Sistema)

247

fornecido pela licitante vencedora – Lote 1 durante a Fase de Homologação,

em eventos específicos de transferência de conhecimento, preferencialmente

em ambiente disponibilizado pela licitante vencedora – Lote 1, e baseado em

documentos técnicos e/ou manuais específicos da solução desenvolvida. O

cronograma e horários dos eventos deverão ser previamente aprovados pela

ANTT.

A licitante vencedora – Lote 1 deverá descrever a metodologia, conforme o

Plano de Treinamento, que será utilizada para transferir conhecimento aos

técnicos ou aos usuários finais da ANTT, os quais poderão ser multiplicadores

do conhecimento transferido a outros técnicos ou a usuários finais.

A transferência de conhecimento, direcionada para os técnicos indicados pela

ANTT deverá ser focado na solução adotada, de forma que haja transferência

do conhecimento da tecnologia utilizada em todo o processo de

desenvolvimento do sistema. Ao final da transferência, técnicos das ANTT

deverão estar capacitados para realizarem a instalação, a manutenção e a

evolução das funcionalidades do sistema.

Promover o repasse de conhecimento aos novos profissionais da licitante

vencedora – lote 1, em caso de substituição dos responsáveis pela execução

de serviços em andamento, minimizando problemas relacionados à

continuidade e qualidade dos serviços prestados é de responsabilidade única

da licitante vencedora – Lote 1.

Promover o repasse de conhecimentos aos novos profissionais da licitante

vencedora – Lote 2, em caso de substituição dos responsáveis pela execução

de serviços em andamento, minimizando problemas relacionados à

continuidade e qualidade dos serviços prestados é de responsabilidade única

da licitante vencedora – Lote 2.

Promover o repasse de conhecimentos aos novos profissionais da licitante

vencedora – lote 3, em caso de substituição dos responsáveis pela execução

de serviços em andamento, minimizando problemas relacionados à

continuidade e qualidade dos serviços prestados é de responsabilidade única

da licitante vencedora – Lote 3.

Em ocorrendo nova licitação, com mudança de fornecedor dos serviços, a

licitante vencedora substituída, signatária do contrato em fase de expiração,

assim considerado o período dos últimos três meses de vigência, deverá

repassar para a vencedora do novo certame, por intermédio de evento formal,

os documentos necessários a continuidade da prestação dos serviços, bem

como esclarecer dúvidas a respeito de procedimentos no relacionamento entre

a ANTT e a(s) nova(s) licitante(s) vencedora(s) conforme descrito no item

Transição Contratual. Em caso de descumprimento desta cláusula, a licitante

vencedora que faltar com a transferência de conhecimento será penalizada

com as sanções administrativas previstas neste Termo de Referência.

Assegurar a transferência de conhecimentos adquiridos ou produzidos,

relativamente a serviços em andamento, para outra(s) licitante(s)

vencedora(s) da ANTT, nos termos que venham a ser por esta definidos, no

caso em que a ANTT determine a passagem de serviços em andamento, a fim

248

de garantir a continuidade dos serviços é de responsabilidade única e

irrevogável da licitante vencedora vigente.

7.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Tabela 85 – Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação

Sim Não

1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)? X

2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a

associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? X

3. As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no

Decreto nº 7.746/2012? X

4. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto

7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. X

5.

A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de

novembro de 2012? À época foi constituída a referida comissão, mas não há mais nenhum

membro dela na ANTT. X

6. O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os

tópicos nele estabelecidos? X

7.

O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG

10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado.

8.

Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados

semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados

medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados.

Considerações Gerais

A ANTT observa os parâmetros estabelecidos pelo Decreto nº 7.746/2012 e pela IN SLTI/MPOG 10/2012, que

preveem critérios, práticas e diretrizes de sustentabilidade ambiental nas aquisições e contratações de bens e serviços.

Ademais, em 2013 a Agência passou a implementar o Plano de Gestão de Logística sustentável – PLS, contemplando

uma série de ações com vistas à racionalização do uso dos recursos com atuação nos seguintes temas: energia elétrica,

água, coleta seletiva solidária, material de consumo, compras e contratações sustentáveis. Em 2015, foi publicada a

Portaria DG nº 237/2015 que trata de esforços para o desenvolvimento de ações destinadas à melhoria da eficiência no

uso racional dos recursos públicos, em especial nas ações de eficiência energética nas edificações da Agência. Cita-se,

ainda, a escolha de seu edifício-sede, que é um prédio verde cuja estrutura assegura a eficiência energética e de

consumo de água. Com a Coleta Seletiva Solidária, a Agência doa mensalmente cerca de 1,1 toneladas de recicláveis

para catadores cooperados.

A política de sustentabilidade ambiental da ANTT contempla uma série de ações, a começar pela escolha de seu

edifício-sede, cuja estrutura assegura a eficiência energética e de consumo de água. Com a Coleta Seletiva solidária, a

Agência doa mensalmente cerca de 1,1 toneladas de recicláveis para catadores cooperados.

Fonte: GELOG

7.5 Gestão de Fundos e Programas

Não se aplica à ANTT.

249

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU

A AUDIT recepcionou e manteve o atendimento às equipes de auditoria do Tribunal de Contas

da União, bem como da Secretaria Federal de Controle Interno, recebendo todas as Solicitações de

Auditoria e acompanhando o seu atendimento pelas áreas responsáveis.

O acompanhamento na AUDIT é de responsabilidade da Gerência de Sistematização de

Informações dos Órgãos de Controle do Governo Federal – GESIC/AUDIT, que faz o

acompanhamento por meio de planilhas de controle de: demandas, prazos, respostas. O controle é feito

por 5(cinco) servidores que formam o quadro da GESIC/AUDIT.

Durante o exercício de 2015, o TCU adotou 30 Acórdãos em processos de interesse da ANTT.

As recomendações/determinações expedidas pelo Tribunal de Contas da União, nos citados Acórdãos,

foram objeto de ações com vistas ao respectivo atendimento, sendo acompanhadas pela AUDIT e pelos

responsáveis das respectivas áreas até o total cumprimento, observando-se a existência de ações que

requerem maior período de implementação e/ou representem características próprias de rotinas ou

ainda, que dependem de ações de outros órgãos ou empresas.

Ressalta-se que nem todas as deliberações do Tribunal de Contas da União, consubstanciadas

em acórdãos, resultam em determinações ou recomendações. Além disso, tais deliberações podem ser

exaradas visando eventos futuros, como por exemplo: “(...) determinar para que nos próximos editais,

observe-se (...)”

Do total de 30 (trinta) acórdãos adotados pelo TCU em 2015, 22 (vinte) acórdãos não possuem

determinações ou recomendações à esta ANTT, 01 (um) possui determinações atendidas e 01 (um)

possui recomendações atendidas. Os 6 (seis) Acórdãos apresentados nos quadros a seguir, possuem

determinações/recomendações cujas providências encontram-se em andamento, e contém as

justificativas das formas de implementação e dos prazos de conclusão, com pleno conhecimento do

Tribunal de Contas da União, conforme informações inseridas nos quadros a seguir.

Por fim, ainda de acordo com as orientações para elaboração do item “Tratamento de

determinações e recomendações do TCU”, foi incluído após os quadros com “Deliberações do TCU

que permanecem pendentes de cumprimento” um quadro contendo as medidas tomadas por esta ANTT

para atendimento do Acórdão nº 618/2014-TCU-Plenário, proferido nos autos do TC 033.297/2012-6,

que trata do julgamento das Contas da ANTT – Exercício 2009.

Quadro 41 - Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

010.769/2014-5 838/2015 9.1 0284/2015-

TCU/SeinfraHidroferrovia 5.5.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER

Descrição da Determinação / Recomendação

9.1. recomendar, com base no art. 250, inciso III, do Regimento Interno do TCU, à Agência Nacional de

Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que:

250

9.1.1. adotem medidas para fortalecer a estrutura organizacional da Coordenação de Cadastro Técnico e Patrimônio

(COCAP) e da Coordenação de Manutenção (COMAF), respectivamente, tendo em vista a quantidade de solicitações

e a complexidade dos processos de alterações patrimoniais sob a gestão dessas áreas;

9.1.2. instituam, para efeito de controle dos bens constantes do anexo II aos contratos de arrendamento, uma

base de dados única para o registro, o acompanhamento e as alterações dos bens ferroviários operacionais de carga,

estabelecendo rotinas de atualização, com permissões específicas;

9.1.3. realizem, quando a inspeção e/ou indenização relativa ao pedido de alteração patrimonial for feita por terceiros,

a conferência dos valores por servidores qualificados do DNIT, conforme metodologia instituída para este fim; e que a

ANTT somente aceite os cálculos para fins de emissão da GRU quando verificada essa condição;

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

Item 9.1.1 - A Coordenação de Cadastro Técnico e de Patrimônio — COCAP foi sucedida, nos termos da

Portaria nº 83-A, de 12/03/2015, pela Coordenação Especial de Controle de Ativos Ferroviários Arrendados — CECAF.

Essa nova Coordenação encontra-se vinculada à Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte

Ferroviário de Cargas — SUFER, e, ao analisar a situação de escassez de recursos humanos para cumprimento de suas

atribuições institucionais, elaborou a Nota Técnica nº 026/2015/CECAF/SUFER, de 10/07/15, a qual foi submetida à

apreciação da Diretoria Colegiada da ANTT para as contratações necessárias ao seu pleno funcionamento.

Item 9.1.2 - A base única que vem sendo desenvolvida pela ANTT é o sistema denominado Gestão com

Inteligência Geográfica de Ferrovias — GIGFER. Os esclarecimentos quanto ao atual estágio de desenvolvimento desse

sistema podem ser obtidos juntos à Gerência de Tecnologia da Informação — GETIN, integrante da Superintendência

de Tecnologia, Informação e Conhecimento — SUCON.

Item 9.1. 3- A CECAF/SUFER verificará, nas Memórias de Cálculo apresentadas pelo DNIT, a menção à

metodologia por ele utilizada e se o cálculo indenizatório foi devidamente realizado ou validado por servidor

qualificado por aquela Autarquia. Quanto à Guia de Recolhimento da União — GRU, cumpre esclarecer que esta vem

sendo emitida diretamente pelo DNIT às concessionárias para quitação dos débitos indenizatórios, cabendo à ANTT

tão somente as ações de cobrança desses débitos sempre que verificado o não pagamento, injustificado, na data de

vencimento.

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

010.769/2014-5 838/2015 9.3 0284/2015-

TCU/SeinfraHidroferrovia 5.5.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER

Descrição da Determinação / Recomendação

9.3. determinar, com base no art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU, à ANTT e ao DNIT, que

elaborem um plano de ação conjunto com atividades, responsáveis e prazos, a ser encaminhado em 90 dias a esta Corte

de Contas, contemplando:]

9.3.1. implementação do Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica, ou outro instrumento que julgar

conveniente, que contenha procedimentos e prazos para cada rotina de alteração patrimonial (incorporação,

desincorporação, substituição, modificação, ressarcimento) a serem cumpridos pelas partes;

9.3.2. cronograma para a conclusão dos procedimentos relacionados a todos os pedidos de alterações

patrimoniais protocolados pelas concessionárias até dez/2014, incluindo a assinatura dos termos aditivos aos

respectivos contratos de arrendamento; especificando, por processo, os responsáveis pelas análises, na ANTT e no

DNIT, e prazos para cada atividade;

9.3.3. eventual implementação das recomendações dos itens 9.1 e 9.2;

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

Item 9.3.1 – Atendido. O Ofício nº 583/2014/DG/ANTT, de 27.7.2015, encaminhou ao TCU o Despacho nº

088/2015/CECAF/SUFER/ANTT, de 24.7.2015, e anexos. No parágrafo 11 desse despacho a CECAF/SUFER/ANTT

informa o cumprimento do item 9.3.1.

Item 9.3.2. - Esclarecemos que com a implementação, consolidação e aperfeiçoamento dos procedimentos

definidos no 1º aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica, houve um considerável progresso no que se refere à análise

dos pedidos de mutação patrimonial, tanto em termos de celeridade quanto no tocante à qualidade de instrução

processual, o que resultou, num primeiro momento, na redução da quantidade de processos que ainda não vinham sendo

analisados. Ressalte-se ainda que com a criação da CECAF/SUFER/ANTT, a análise de processos passou a se dar

dentro dos prazos assinalados em cada rotina do aditivo. Estes processos são distribuídos pela CECAF/SUFER/ANTT

251

aos servidores e colaboradores disponíveis, observando-se a complexidade e a urgência do objeto, não sendo possível,

no momento, devido ao número reduzido de recursos humanos associar um responsável para cada processo.

Item 9.3.3 - Informa-se que o item 9.1 encontra-se respondido no quadro acima, e quanto ao item 9.2 trata-se

de recomendação direcionada somente ao DNIT.

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

004.253/2014-0 1537/2015 1.8 0550/2015-

TCU/SeinfraHidroferrovia 8.7.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER

Descrição da Determinação / Recomendação

1.8. Determinar à ANTT, nos termos do art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU (RI/TCU), que,

previamente à publicação do edital de licitação:

1.8.1. adote os custos dos insumos correspondentes às tabelas de preços de referência mais recentes em

vigência;

1.8.2. corrija os quantitativos, as origens e as distâncias médias de transporte (DMT) de brita para lastro,

atentando para a solução mais econômica para execução dos serviços de logística;

1.8.3. limite o procedimento de parametrização do orçamento aos dados dos lotes da FIOL cujos projetos

executivos de obras de arte especial tenham sido revisados e aprovados pela Valec, certificando-se de que a obtenção

do valor médio calculado considere amostra refinada por meio de exclusão de outliers que possam comprometer a

representatividade da amostra;

1.8.4. abstenha-se de incluir dentre os quantitativos de desapropriação aqueles correspondentes às áreas dos

caminhos de serviço;

1.8.5. corrija as inconsistências na memória de cálculo apresentada quanto ao custo da desapropriação e

aquisição de terras;

1.8.6. estabeleça expressamente no edital e/ou no contrato que a metodologia de verificação da capacidade

operacional relativa ao projeto executivo de engenharia a ser elaborado pela concessionária será idêntica àquela

estabelecida para a aferição de capacidade operacional efetiva para fins de remuneração da concessionária, e que ambas

serão apuradas com a utilização de software simulador de desempenho a ser definido pela ANTT;

1.8.7. caso opte por utilizar a metodologia da FRA para definir o nível de velocidade que as composições

poderão trafegar na ferrovia, utilize-a por completo ou comprove por meio de estudo fundamentado a correção das

adaptações efetuadas.

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

Em 9 de junho de 2015 foi anunciada pelo Governo Federal

(http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/apresentacoes-2015/ferrovias-pil2015) a segunda etapa do Programa

de Investimentos em Logística (PIL), dando continuidade ao processo de modernização da infraestrutura. Conforme as

diretrizes estabelecidas pelas políticas públicas de transportes, nesta nova etapa, o modelo de concessão ferroviária

deve ser aperfeiçoado. Também houve reconfiguração dos lotes a serem licitados. Portanto, é necessário que, caso o

Ministério dos Transportes determine a concessão do trecho ferroviário EF-354, entre os municípios de Lucas do Rio

Verde/MT e Campinorte/MT, seja instaurado novo processo no âmbito da ANTT e, após os procedimentos de

participação social, os estudos e minutas de contrato e edital sejam submetidos ao TCU.

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

015.638/2012-0 5330/2015 1.7 0842/2015-

TCU/SeinfraHidroferrovia 28.9.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER

Descrição da Determinação / Recomendação

1.7. Recomendar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transporte (DNIT) que:

252

1.7.1. reavaliem a aceitação de bens ferroviários nos pedidos de substituição que não são de propriedade das

concessionárias de transporte de carga e/ou sobre os quais incidam gravames ou ônus que impeçam a transferência de

propriedade à União;

1.7.2. utilizem nas fórmulas de substituição, para efeito de equivalência, as especificações técnicas do

fabricante dos bens ferroviários, anexando os documentos comprobatórios dessas especificações nos pedidos das

concessionárias.

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

Item 1.7.1 - A SUFER/ANTT vem atuando em conformidade com a recomendação do TCU, só emitindo

parecer favorável a novos pedidos de substituição quando neles não restam dúvidas de que os bens ofertados são de

titularidade da concessionária pleiteante.

Item 1.7.2. - A SUFER/ANTT vem condicionando a análise dos processos de substituição ao fornecimento

dos diagramas técnicos dos vagões e locomotivas ofertados pelas concessionárias à União.

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

002.461/2014-5 31/2015-P 9.2 0032/2015-

TCU/SeinfraRodovia 13.2.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária – SUINF

Descrição da Determinação / Recomendação

9.2. determinar à Agência Nacional de Transportes Terrestres, com fundamento no art. 250, inciso II, do

Regimento Interno do TCU, que elabore e encaminhe ao TCU, em trinta dias, plano de ação contendo ações a serem

tomadas, responsáveis pelas ações e prazos para implementação referentes à/ao:

9.2.1. adequação do art. 59 do Regulamento anexo à Resolução-ANTT nº 442/2004, de forma a harmonizá-lo com o

art. 61 da Lei nº 9.784/99, retirando o efeito suspensivo conferido indiscriminadamente aos recursos administrativos;

9.2.2. uso de instrumentos, instalações e outros meios adequados e suficientes para aferição das obrigações contratuais,

em conformidade com art. 24, inciso VIII, da Lei nº 10.233/2001;

9.2.3. implantação do Centro Nacional de Supervisão Operacional;

9.2.4. elaboração de manual de fiscalização das concessões de exploração da infraestrutura rodoviária federal, com

indicação dos normativos pertinentes à atividade, procedimentos a serem adotados e orientações sobre elaboração de

relatórios e documentos pertinentes;

9.2.5. uso de software adequados para análise de projetos;

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

9.2.1 A adequação do art. 59 do Regulamento anexo à Resolução ANTT nº 442/2004, de forma a harmonizá-

lo com o art. 61 da Lei nº 9.784/99, foi realizada por ocasião da elaboração da nova minuta do mencionado

Regulamento. Este projeto está em fase final de elaboração, tendo a minuta sido submetida à Audiência Pública e seu

Relatório Final elaborado e aprovado pela Procuradoria da ANTT.

Em novembro de 2015 os autos (Processo nº 50500.070494/2015-11) foram remetidos à Diretoria para

aprovação da nova norma.

9.2.2 Em análise.

9.2.3. O projeto para implantação do CNSOIG, oriundo do Processo nº 50500.150871/2013-33, foi licitado

através do Pregão 32/14, e teve como vencedor o Consórcio Transporte Integrado, com o valor global de R$

42.842.796,20 (Ata de Registro de Preço n º 07/2014, com validade de 12 meses - DOU 28/11/14, assinatura em

10/12/2014).

Até 09/12/2015, o processo encontrava-se pronto à efetiva formalização do contrato, contendo a regularidade

fiscal de todas as empresas consorciadas e solicitação de empenho de despesa, conforme preceitua a legislação vigente

e chancelado pela Procuradoria-Geral junto a esta Agência.

Dessa forma, a Portaria/MP nº 560 foi publicada no Diário Oficial da União em 09/12/2015, abrindo crédito

suplementar em favor do ministério dos Transportes – MT para atendimento da contratação do CNSO. Contudo, a

inserção do empreendimento no SisPAC não foi realizada pelo MT dentro da vigência da Ata de Registro de Preços nº

007/2014, cujo término ocorreu na mesma data.

253

O Ministério do Planejamento, por conseguinte, publicou a Portaria nº 561, em 10/12/2015, tornando sem

efeito a portaria precedente. Já em 11/12/2015, com a publicação da Portaria/MP 570, reabriu o crédito ao MT, no

mesmo valor, ainda sem a disponibilização orçamentária.

É consabido que a Lei 8.666/1993, art. 15, §3º, inc. III, delimita a um ano o prazo de vigência das Atas de

Registro de Preços e, de forma semelhante, o art. 12 do Decreto 7.892/2013 limita sua vigência a doze meses. Por outro

lado, a cláusula segunda da Ata de Registro de Preços nº 07/2014, a vigência da referida ata é de 12 (doze) meses,

contados da data de sua assinatura.

Nesse ínterim, o módulo Sistema de Registro de Preços – SISRP, constante do Sistema Integrado de

Administração de Serviços Gerais – SIASG, realiza o controle de todas as Atas de Registros de Preços celebradas no

âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal integrantes do SISG. Tal sistema está parametrizado

a não permitir a inclusão de vigência de atas com período superior a 01 (um) ano, conforme determinação legal.

Portanto, no caso da Ata de Registro de Preços nº 07/2014, que foi assinada no dia 10/12/2014, o SISRP delimitou,

automaticamente, o prazo de vigência da Ata do CNSO estritamente ao período de 10/12/2014 a 09/12/2015.

A fim de contornar a situação, o Ministro de Estado dos Transportes realizou a Consulta TC 035.713/2015-1

perante o Tribunal de Contas da União acerca da possibilidade de esta Agência Nacional de Transportes Terrestres

(ANTT) celebrar contrato decorrente da Ata de Registro de Preços 7/2014, cuja validade expirou em 9/12/2015. Ainda

que a consulta tenha sido refutada em juízo de admissibilidade por versar sobre caso concreto, o que refuga à

competência do TCU, esse Tribunal frisou sua jurisprudência: considera como irregularidade/impropriedade a adesão

a ata de registro de preços após o término da sua validade (Acórdão 1.674/2011-TCU-Plenário). Da mesma forma se

posiciona a Advocacia-Geral da União na Orientação Normativa – AGU 19, de 01/04/2011 (publicada no DOU de

02/05/2014).

Portanto, decidiu-se pelo arquivamento do Processo 50500.150871/2013-33, referente ao CNSO.

9.2.4. Está sendo elaborada uma revisão mais detalhada do Manual de Fiscalização de 2015, pelo grupo de

Trabalho instituído pela Portaria DG/ANTT nº 353, publicada em 06 de agosto de 2015, alterada pela Portaria

DG/ANTT nº 584, de 28 de outubro de 2015, que tem como objetivo padronizar e aperfeiçoar procedimento

sancionatório de Concessão de Rodovias. O prazo previsto para conclusão dos Trabalhos do Grupo é 06 de fevereiro

de 2016, conforme dispõe o Art. 2º da portaria DG/ANTT Nº 584.

Nesta ação estão sendo pormenorizados detalhes referentes à atividade fiscalizatória de análise dos relatórios

entregues pelas concessionárias, bem como o estabelecimento dos modelos de Relatórios de Monitoração, dessa forma,

imprimindo uma maior transparência e padronização ao processo.

Complementarmente, informamos que se encontram disponibilizados no site da Agência, no endereço

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/45542/Relatorios_de_Monitoracao_Padrao.html, os relatórios de

monitoração padrão dos elementos que constituem o Sistema Rodoviário, sendo um dos resultados deste Grupo de

Trabalho.

9.2.5. A GEPRO atualmente dispõe do pacote Autodesk adquirido pela ANTT bem como do COMPOR90 que

auxiliam consideravelmente nas análises. Além disso, solicitou-se, por meio do Memorando nº 173/2016, a aquisição

dos softwares complementares: Arcgis ou equivalente, Geo-Slope ou equivalente, HDM-4, HCS e ELSYM5 para

melhoria de suas ferramentas de análise.

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

033.019/2014-2 86/2015-P 9.2 0050/2015-TCU/SeinfraRodovia 13.2.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária – SUINF

Descrição da Determinação / Recomendação

9.2 determinar à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, c/c o art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU, que: 9.2.1. retifique os custos de mão-de-obra e de veículos contidos nas despesas operacionais do empreendimento para valores compatíveis com os custos incorridos pela atual concessionária, a exemplo daqueles constantes em relatórios de auditores independentes sobre demonstrações financeiras (peça 35) e em relatórios anuais (peça 44), ambos referentes à atual Concessionária da Ponte RJ-Niterói, sem prejuízo de outros dados que considerar cabíveis; 9.2.2. retifique os custos das obras da Alça de Ligação com a Linha Vermelha e da Avenida Portuária para valores compatíveis com os custos gerenciais médios do DNIT somados às devidas especificidades justificáveis ou com possíveis custos referenciais da ANTT para obras similares, em prestígio aos princípios da eficiência e da economicidade, insculpidos nos arts. 37 e 70 da Constituição Federal de 1988; 9.2.3. padronize, para efeitos de elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômico-Financeira e Ambiental

254

(EVTEA), critérios de dimensionamento para a estrutura organizacional (e.g. cargos; turnover; unidades como presidência, diretorias e gerências etc.) da empresa concessionária - reputada necessária, suficiente e eficiente para prestação dos serviços a serem concedidos, considerando a extensão, complexidade etc. dos trechos rodoviários -, de forma a conferir maior previsibilidade às estimativas de despesas operacionais, em conformidade com precedentes desta corte de contas plasmados nos Acórdãos 3.349/2012-Plenário e 1.656/2011-Plenário, apresentando ao TCU, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), normativo ou "manual" nesse sentido; 9.2.4 apresente ao Tribunal de Contas da União, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), Plano de Ação referente ao desenvolvimento de metodologia para cálculo do Fator X das recentes concessões rodoviárias, contendo, entre outros, cronograma de atividades e indicação dos respectivos responsáveis (por atividade);

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

As determinações 9.2.1 e 9.2.2 foram atendidas e devidamente detalhadas na Informação nº

005/2015/GEROR/SUINF e os seus anexos, encaminhada ao TCU pelo Ofício nº 119/DG/ANTT/2015, de 11 de

fevereiro de 2015.

A ANTT atendeu à determinação do item 9.2.3 do Acórdão 86/2015/Plenário, com o encaminhamento ao TCU

da Nota Técnica nº 107/2015/GEROR/SUINF com planilha anexa, pelo Ofício nº 610/DG/ANTT de 04/08/2015.

Ainda, sobre a determinação 9.2.4, o tema em questão está sendo tratado no âmbito da Agenda Regulatória

2015/2016.

(http://agendaregulatoria.antt.gov.br/index.php/content/view/1726/Eixo_Tematico_2.html ).

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

019.872/2014-3 1.215/2015-TCU-P 9.1 0171/2015-TCU/SEMAG 8.6.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Gestão – SUDEG

Descrição da Determinação / Recomendação

9.1 nos termos do art. 250, inciso II, determinar à Agência Nacional de Águas, à Agência Nacional de Aviação

Civil, à Agência Nacional de Telecomunicações, à Agência Nacional do Cinema, à Agência Nacional de Energia

Elétrica, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, à Agência Nacional de Saúde Suplementar,

à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, à Agência Nacional de Transportes Terrestres, à Agência Nacional de

Vigilância Sanitária, ao Banco Central do Brasil, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, à Comissão de

Valores Mobiliários, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e à

Superintendência de Seguros Privados, que, para o correto cumprimento da determinação contida no item 9.6 do

Acórdão 482/2012-TCU-Plenário, adotem, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da ciência, as

providências necessárias - incluindo, quando couber, a criação e o aperfeiçoamento de sistemas informatizados - para

viabilizar a apuração das receitas com arrecadação de multas conforme os conceitos de "multas exigíveis e

definitivamente constituídas" e de "multas aplicadas" definidos no item 33 do Relatório que integra este Acórdão,

associando os valores recebidos com os correspondentes períodos de competência das respectivas multas;

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

As informações foram inseridas no Relatório de Gestão de 2014, em cumprimento à Norma de Execução, com

dados extraídos de planilhas e sistemas de gestão de multas.

Em cumprimento ao Acórdão 1215/2015, e inserção dos dados no Relatório de Gestão 2015 cabe destacar que:

- Os sistemas existentes para monitoramento das multas são: Arrecadação, SIFAMA, Sismultas e SGM, os

quais somente registram as multas de transporte de cargas e passageiros, originadas pela fiscalização da

SUFIS - Superintendência de Fiscalização.

Todos os demais acompanhamentos são realizados por registros manuais e controles em planilhas em excel.

- No tocante aos sistemas de controle utilizados para auferir a quantidade e valor financeiro dos atos

infracionais exigíveis, as áreas destacaram que não são utilizados controles sistêmicos e informatizados, tendo sido

consignada a vulnerabilidade na utilização de planilhas excel.

- O sistema SIFAMA encontra-se em desenvolvimento, não sendo possível o completo atendimento ao

Acórdão quanto ao prazo de até 180 (cento e oitenta) dias para o aperfeiçoamento dos sistemas informatizados com

vistas a viabilizar a apuração das receitas com arrecadação de multas conforme os conceitos.

255

Quadro 42 - Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento Decorrentes do Julgamento de

Contas Anuais

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

033.297/2012-6 618/2014-TCU-P 9.3 0091/2014-

TCU/SecobRodovia 17.3.2014

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas – SUFER

Descrição da Determinação / Recomendação

9.3. determinar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, no prazo de 90 dias, encaminhe

ao Tribunal:

9.3.3. informações acerca das medidas adotadas e dos resultados obtidos para o cumprimento do item 9.6 do

Acórdão nº 6.324/2012 – 2ª Câmara, em especial as providências tomadas para a responsabilização e, se for o caso, o

ressarcimento dos valores referentes ao sucateamento e à retirada do material da via permanente de Praia Formosa;

Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento

A SUFER/ANTT reitera as explanações contidas no Memorando nº 016/2015/CECAF/SUFER, de 15/05/15,

já apreciado pelo Tribunal de Contas de União, e informa haver expedido ao DNIT o Ofício nº

002/2015/CECAF/SUFER, de 27/03/15, reiterado pelo Ofício nº 165/2015/CECAF/SUFER, 02/06/15, com o intuito

de adotar, se for o caso, os procedimentos de cobrança previstos à ANTT no vigente Acordo de Cooperação Técnica

ANTT/DNIT, de 20/07/2009.

Em razão de não havermos recebido resposta daquele Departamento, expedimos também o Ofício nº

310/2015/CECAF/SUFER, de 12/08/15, solicitando a emissão da Guia de Recolhimento da União — GRU à

concessionária Ferrovia Centro-Atlântica S.A. — FCA, necessária à quitação do montante de R$ 434.069,56, acrescido

das devidas atualizações monetárias.

O DNIT se manifestou nos termos do Ofício nº 757/2015/DIF/DNIT, de 19/10/15, informando estar em

tratativas com a FCA no que tange à forma de pagamento da indenização devida, e que tão logo sejam concluídas as

negociações, no que se refere às indenizações referentes ao Pátio de Praia Formosa/RJ, emitirá a GRU para quitação da

dívida pela concessionária.

Permanecemos no aguardo da emissão da GRU, para continuidade do Processo ANTT nº 50500.016169/2010-

07.

Caracterização da Determinação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência

034.062/2011-4 1.176/2015-TCU - P 9.4 Ofício nº 054/2015/AECI-MT 9.6.2015

Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação

Agência Nacional de Transportes Terrestres

Superintendência de Gestão – SUDEG

Descrição da Determinação / Recomendação

9.4. determinar a todos os órgãos, autarquias e fundações autárquicas da administração pública federal que, nos casos

em que os proventos de aposentadoria não estejam sendo pagos de acordo com as regras indicadas nos itens deste

Acórdão, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência desta deliberação, adotem as providências

cabíveis para a efetiva regularização desses pagamentos, com a observância, se necessário, do contraditório e da ampla

defesa, informando o TCU sobre o resultado dessas providências em item específico do correspondente relatório

de gestão nas respectivas tomadas ou prestações de contas anuais, observadas as seguintes regras:

9.4.1. aplicar o disposto no presente item para as aposentadorias ainda não encaminhadas ao TCU, desde que sua

concessão tenha ocorrido em prazo inferior a cinco anos;

9.4.2. no caso de a aposentadoria ainda não ter sido enviada ao TCU, concedida a mais de cinco anos, enviar o ato de

aposentadoria original e respectivo ato de alteração, com expressa menção ao presente acórdão;

256

9.4.3. no caso de a aposentadoria já tiver sido encaminhada ao TCU, ainda não apreciada e tendo ela prazo inferior a

cinco anos contados de sua concessão, solicitar o retorno do respectivo ato ao órgão concedente, ajustar o pagamento

e proceder à alteração devida no ato com posterior reenvio a este Tribunal, via controle interno;

9.4.4. no caso de a aposentadoria já tiver sido encaminhada ao TCU, ainda não apreciada e tendo ela prazo superior a

cinco anos contados de sua concessão, encaminhar ato de alteração com a especificação completa da alteração realizada,

fazendo expressa menção ao presente acórdão;

9.4.5. no caso de a aposentadoria já tiver sido registrada pelo TCU nos últimos cinco anos, enviar expediente a esta

Corte dando conta da necessidade de revisão dos pagamentos, para fins de o TCU adotar as providências internas

cabíveis.

Medidas Adotadas para Atendimento ao Item do Acórdão

Conforme consta do Despacho nº 607/GEPES/SUDEG/2015, de 7.10.2015, ao analisar o conteúdo do -Acórdão, foi

verificada a necessidade de orientação a respeito do assunto. Deste modo, foram instruídos 2 (dois) processos

administrativos, um a Procuradoria Federal junto à ANTT/PRG (processo nº 50500.263492/2015-74), e outro ao Órgão

Central do SIPEC (processo nº 50500.263492/2015-74).

Todavia, enquanto aguarda-se resposta às consultas formuladas no item acima, o Órgão Central do SIPEC emitiu por

meio do SIAPE o COMUNICADO nº 556314, de 22 de setembro de 2015, por meio do qual esclareceu o que se segue:

1. Que foram efetuados no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, os ajustes

necessários ao cumprimento da determinação contida no item 9.2.4 do Acórdão nº 1176/2015-TCU-Plenário,

que dispõe sobre o cálculo dos proventos de aposentadoria proporcional dos servidores titulares de cargo

efetivo, pela média das maiores remunerações, concedida com fundamento no art. 40, § 3º da Constituição

Federal (redação dada pela Emenda Constitucional, a partir da vigência da medida Provisória nº 167/2004,

convertida na lei 10.887/2004.

2. O valor resultante do cálculo pela média, relativo as aposentadorias com proventos proporcionais deverá ser

previamente confrontado com o valor da última remuneração em atividade, promovendo-se, posteriormente,

a aplicação correspondente ao disposto no art. 62, § 1º da Orientação Normativa MPS/SPS nº 2, de 31 de

março de 2009.

3. Para o recálculo dos proventos das aposentadorias proporcionais concedidas com base no referido fundamento

legal, cadastradas no SIAPE antes do ajuste sistêmico, o órgão deve proceder a alteração de proventos nos

dados da aposentadoria do servidor(a) por meio da transação CAALPROVEN. Na hipótese de redução no

valor dos proventos, observar o procedimento previsto na Orientação Normativa nº 4, de 21 de fevereiro de

2013.

Cabe esclarecer que foi enviada mensagem eletrônica ao setor de aposentadoria do Órgão Central do SIPEC solicitando

esclarecer sobre a forma de inclusão dos valores de contribuição do servidor no SIAPE, e que, para tanto, fosse

encaminhada planilha em excel para transformação de valores de remuneração, descritas nas certidões de tempo de

contribuição, em valores de contribuição.

Em resposta, foi informado de que o próprio sistema executa o cálculo do provento e aplica os reajustes de forma

automática, não tendo planilha extra-SIAPE para realizar a inclusão de remunerações.

Diante do exposto, foram verificados os proventos de aposentadoria dos servidores Paulo Perci Fonseca da Rocha,

Charlemagne Gerard Fontinati, Luiz Antônio Barbosa França e Luiz Novaes de Queiroz, nas transações CAEMTITINA

e CAATCOMPSS, conforme foi orientado pelo Órgão Central do SIPEC.

Deste modo, no tocante ao item 9.4 do Acórdão, que trata do envio dos autos dos processos de aposentadoria, quando

da realização de alterações desses atos, esclarecemos que esta Agência Reguladora não efetuou nenhuma alteração nos

proventos dos servidores, vez que de acordo com a mensagem eletrônica recebida do Órgão Central, citada acima, não

deveríamos incluir remunerações pois o próprio sistema (SIAPE) executaria o cálculo dos proventos e aplicaria os

reajustes de forma automática, de modo que, se não foi realizada nenhuma alteração nos proventos de nossos servidores

não vislumbramos a necessidade de reenvio dos atos de aposentadoria ao TCU.

Ademais, conforme consulta realizada no sistema SISAC/TCU constatamos que os atos de aposentadoria dos servidores

mencionados acima foram disponibilizados ao TCU por intermédio da Controladoria Geral da União-CGU, e

encontram-se, portanto, pendentes de julgamento por essa Corte de Contas.

257

8.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno

No âmbito da CGU, em razão de não ter ocorrido análise das contas da ANTT referente ao

exercício 2014, conforme Decisão Normativa – TCU 140, de 15 de outubro de 2014, e em razão das

auditorias em andamento em 2015 não terem apresentado relatórios finais naquele ano, não houve

recomendações da CGU à esta Agência, no exercício de 2015, para serem implementadas no mesmo

ano.

8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Além dos controles desenvolvidos pelas unidades da ANTT, para organizar seus próprios

processos de trabalho e evitar falhas, a Auditoria Interna – AUDIT analisa, ao longo do exercício, e de

acordo com o Plano Anual de Auditoria Interna - AUDIT, as estruturas de controle da Agência. Quando

necessário, a AUDIT propõem a elaboração de ações preventivas ou recomenda medidas corretivas

para as impropriedades detectadas e, havendo indícios de irregularidades, são requeridas as

providências junto às áreas competentes.”

A atuação da Corregedoria encontra-se descrita no item deste Relatório de Gestão intitulado

“Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos”.

8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto

no art. 5º da Lei 8.666/1993

Os pagamentos das obrigações da ANTT são realizados de acordo com a ordem de chegada

dos processos na Gerência de Finanças e Contabilidade – GEFIN, sempre observando as regras e os

prazos contratuais previstos.

Dessa forma, as notas fiscais protocoladas na Agência, pelos fornecedores, são encaminhadas

à Gerência de Licitações e Contratos - GELIC para instrução do processo de pagamento, o qual é

repassado ao respectivo fiscal do contrato para atesto da prestação do serviço ou da entrega do material,

verificando se objeto executado atendeu às especificações, prazos e demais obrigações contratuais.

Feito isso, o processo é devolvido à GEFIN, no prazo de até cinco dias úteis antes do

vencimento do compromisso, para que haja tempo hábil para análise documental, classificações

contábeis e retenções tributárias. Se estiverem em conformidade, os processos de pagamentos são

encaminhados para autorização e assinatura do Ordenador de Despesas e, posteriormente, a GEFIN

para efetivação da execução financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI.

8.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela

desoneração da folha de pagamento

258

No que tange às medidas decorrentes da determinação constante no art. 7º da Lei 12.546/2011

e no art. 2º do Decreto 7.828/2012, e em obediência ao Acórdão 2.859/2013 –TCU, informamos que

foi efetuada a análise dos escopos dos contratos celebrados pela ANTT e detectados, em 2014, 13

(treze) contratos que se enquadrariam nas especificidades listadas nos normativos legais, onde as

empresas foram devidamente notificadas e provocadas a apresentação de planilhas de custos

atualizadas e demais documentos comprobatórios relativos às desonerações das folhas de pagamento.

Ocorre que, de acordo com notícia divulgada em 1º de abril de 2015 no Portal de Compras do

Governo Federal, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), órgão vinculado ao

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, informou que diante da última decisão proferida

pelo TCU, os itens 9.2 e 9.3 do Acórdão nº 2.859/2013 estão suspensos

http://www.comprasgovernamentais.gov.br/noticias/01-04-2015-2013-suspensao-dos-itens-9-2-e-9-

3-do-acordao-no-2859-2013-tcu-plenario-desoneracao-da-folha-de-pagamento). Tal decisão foi

exarada nos autos do Processo TC 013.515/2013-6 pelo Relator, Ministro Raimundo Carreiro, que

conheceu o pedido de reexame com efeito suspensivo da matéria sobre a obrigatoriedade de revisão

dos valores contratuais.

Dessa forma, as ações relacionadas à desoneração foram sobrestadas e aguarda-se a expedição,

pela SLTI-MP, de orientações aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta,

autárquica e fundacional integrantes do SISG, após o exame final da matéria pelo Tribunal de Contas

da União.

Cabe registrar que das ações tomadas antes da suspensão, não obtivemos resultados que

interferiram nos valores contratuais vigentes, já que as empresas apresentaram documentos que

comprovaram o não beneficiamento com as desonerações.

8.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda

Quadro 43 – Despesas com Publicidade

Fonte: GEPLA

No exercício de 2015 as despesas com ações de publicidade e propaganda foram executadas da

seguinte forma:

a) A ANTT realiza as despesas de Publicidade Legal por intermédio do Contrato nº 50/2012

firmado com a Imprensa Nacional, tendo como objeto prestação de serviços de publicação

de matérias veiculadas no Diário Oficial da União - DOU.

Dos valores empenhados com despesas relativas à Publicidade Legal, em 2015, R$

1.875.000,00 referem-se às despesas do exercício e R$ 70.589,00, a despesas com reconhecimento de

dívida ocorridas em 2014. Em relação ao montante pago, R$ 1.285.966,00 ocorreram no ano de 2015,

Despesas com Publicidade

Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores empenhados

(R$) Valores pagos (R$)

Institucional - - -

Legal 2087.2348/2126.2000 1.945.589,00 1.356.555,00

Mercadológica - - -

Utilidade pública 2126.4641 - -

259

enquanto R$ 70.589,00 são Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) do ano de 2014 e R$ 301.725,95

referem-se a pagamento de Restos a Pagar inscritos em 2015.

Tabela 86 – Valores Publicidade Legal - 2015

Valores Publicidade Legal - 2015

CT 50/2012 Valores empenhados (R$) Valores pagos (R$)

Despesas de 2015 1.875.000,00 1.285.966,00

DEA 2014 70.589,00 70.589,00

Restos a Pagar - 301.725,95

TOTAL 1.945.589,00 1.658.280,95

Fonte: GEPLA/Tesouro Gerencial

O contrato nº 035/2010 teve sua vigência prorrogada para 14/07/2016 e o objeto da contratação

é para execução de serviços gráficos e produção de material de utilidade pública. No exercício foi

empenhado o montante de R$ 750.000,00, porém não foi possível a individualização de produção de

material na Ação de Publicidade de Utilidade Pública.

No exercício de 2015 não ocorreu despesas com Publicidade Institucional ou Mercadológica.

Além do caráter de utilidade pública, que se destina ao esclarecimento da população, o público-

alvo ou os beneficiários das ações de publicidade realizadas pela Agência são:

Os cidadãos-usuários dos transportes terrestres, as empresas do setor privado, as

concessionárias, as permissionárias, as autorizatárias, as adjudicatárias, os órgãos e

entidades públicas (federais, estaduais e municipais) e a sociedade em geral.

No quadro abaixo, apresentamos os principais atos publicados e que contribuíram para o

alcance dos Objetivos desta Unidade Prestadora de Contas:

Tabela 87 – Principais Atos Publicados - 2015

Principais Atos Publicados - 2015

Tipos de atos Beneficiários Resultados

Aviso de Tomada de

Subsídio

Usuários do setor regulado, Empresas do Setor

Privado, Órgãos e Entidades Públicas e demais

interessados

Tornar público e colher subsídio para a

avaliação das regras relativa a idade da

frota e operação dos veículos; Obter

contribuições para a Revisão da

Agenda Regulatória

Aviso de Reunião

Participativa

Empresas privadas interessadas no projeto, Usuários

do trecho concedido e Sociedade

Apresentação do projeto de concessão

aos interessados na apresentação das

Propostas de Manifestação de Interesse

- PMI

Comissões de Outorga

(publicação de atos relativos

a processos licitatórios)

Empresas do Setor Privado; Usuários do setor

regulado;

Dar transparência e publicidade dos

atos da Comissão de Outorga

(responsável pela preparação de

Editais de Concessão e das Licitações

para a exploração da infraestrutura de

transportes)

Deliberação Diretoria -

Chamamento Público Autorizatária Especial, Usuários

Selecionar empresas para operarem

serviços de transporte rodoviário

interestadual de passageiros

260

Edital de Notificação Autorizatária e Permissionária

Ciência e/ou julgamento de notificação

de penalidades de multas por

inobservância

Edital de Notificação Final

de Multa

Sociedade em geral, bem como o próprio poder

público e os infratores devedores não localizados

pela via postal que encontram-se em lugar incerto.

Ciência da notificação final de

penalidade de multa para não

paralização da tramitação processual

por falta de ciência do Autuado,

impedindo a prescrição dos processos

administrativos e garantindo a punição

para os infratores das legislações que

regulam o transporte no país.

Extrato de Arrolamento e

Transferência

Usuários do trecho concedido, Concessionária,

DNIT e Sociedade

Divulgação da assinatura do termo de

arrolamento e transferência dos bens

do sistema rodoviário para a

concessionária

Extrato de Compromisso -

Licenciamento Ambiental

Usuários do trecho concedido, Concessionária e

Sociedade

Divulgação da obtenção do

Licenciamento Ambiental necessário à

regularização ambiental das Rodovias

Federais

Extratos de Contratos de

Concessão Concessionária e Sociedade

Divulgação do extrato de Contrato de

Concessão

Portaria (Cautelares) Autorizatárias e Permissionárias Medidas adotadas em caso de urgência

Portarias Autorizatárias, Permissionárias, Concessionárias,

Usuários do Setor Regulado e Sociedade

Ciência aos operadores e usuários da

matéria regulamentada pelo ato

Resolução Aplicação de

penalidade Concessionárias, Permissionárias e Autorizatárias

Punir empresas por prática de

irregularidades, declaração de

inidoneidade;

Resolução Regulatória Autorizatárias, Permissionárias, Concessionárias,

Usuários do Setor Regulado e Sociedade

Divulgação do regramento

estabelecido pela Norma.

Resolução de Habilitação

Empresas prestadoras de serviço de transporte

rodoviário de passageiros interestadual e

internacional

Habilitar/Regulamentar empresas para

a prestação de serviços.

Resolução Implantação

Linha Autorizatárias Especial, Usuários

Ciência aos operadores e usuários dos

serviços

Termo de Autorização Autorizatárias Especial, Usuários

Autorizar a prestação não regular e

eventual de serviços de transporte

ferroviário de passageiros, de

finalidade turística, histórica e cultural

Fonte: GEPLA

261

9. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

INOVAÇÃO

Comprometidos com o alcance de melhores resultados a Superintendência de Serviços de

Transporte Rodoviário Multimodal de Cargas - SUROC, no ano de 2015, empreendeu esforços e

implementou mudanças significativas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas

- RNTRC, a fim de torná-lo ainda mais eficiente e seguro. Depois de amplo debate com o setor de

transportes, foi publicada a Resolução ANTT nº 4.799/2015, que trouxe, entre outras, as seguintes

inovações:

O registro do transportador diferencia os veículos componentes de sua frota entre automotores

e implementos rodoviários, limitando a três veículos automotores e a nove implementos no

RNTRC dos transportadores autônomos - TAC.

Novos parâmetros para comprovação de experiência e formação profissional do TAC e do

responsável técnico;

Maior controle das Cooperativas, exigindo que o registro de cada um de seus cooperados

dependa do cadastramento de ao menos um veículo automotor a ele vinculado. Ou seja, é a

eficiência e a segurança a favor do transportador e do transporte rodoviário nacional de cargas

o maior foco do RNTRC.

O transportador autônomo - TAC pode cadastrar os motoristas autorizados a conduzir veículos

registrados em sua frota que são chamados de TAC-Auxiliares.

A identificação do veículo será percebida por meio da instalação de dispositivos eletrônicos de

identificação, que serão afixados nos veículos cadastrados e permitirão identificar de maneira

automática a passagem dos veículos nas vias brasileiras, por meio de leitura de sinais de

radiofrequência.

Identificação do veículo em vez do transportador por meio de etiqueta contendo QRCODE,

possibilitando a passar de um transportador a outro sem ter de alterar o adesivo que vai na

cabine do caminhão, como ocorria até então.

A obrigatoriedade de emitir o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) como

documento que caracteriza a operação de transporte. Relacionado a essa inovação está também

a obrigatoriedade do transportador autorizar o acesso da ANTT a esse documento que

caracteriza a operação de transporte.

A parceira com os Fiscos Estaduais foi ainda mais estreitada, com o objetivo de modernizar os

processos fiscalizatórios da Agência, por meio do uso de informações de documentos eletrônicos

elaborados em conjunto.

262

JOGOS OLÍMPICOS DE 2016

Em relação aos Jogos Olímpicos de 2016, a Agência iniciou as ações preparatórias em 2015,

por meio de reuniões de deliberação sobre Segurança e Logística em conjunto com o Ministério dos

Transportes, do Esporte e Casa Civil visando com essas ações: a) definir os melhores trajetos a serem

percorridos no revezamento da Tocha Olímpica; b) garantir a boa pavimentação em cerca de 20,0 mil

km de rodovias federais, que serão percorridos, tanto pela Tocha, como pelos veículos que se

deslocarão para as cidades onde ocorrerão os eventos esportivos; e c) conceder permissões e

autorizações para transporte de passageiros e de cargas.

No que se refere às fiscalizações rodoviárias, a Superintendência de Fiscalização (SUFIS),

atuará em três frentes: i) operações de fiscalização nas principais entradas do estado do Rio de Janeiro

e nas rodovias BR-101, BR-116 e BR-040, com o objetivo de verificar a regularidade dos serviços de

transporte rodoviário sob regime de fretamento e combater o transporte irregular; ii) operações de

fiscalização nos principais pontos de fronteira com maior trânsito de passageiros, como nas cidades de

Foz do Iguaçu/PR e Dionísio Cerqueira/SC, para verificar a regularidade da prestação de serviço

referente ao transporte rodoviário internacional de passageiros; e iii) reforço da fiscalização do serviço

regular no Terminal Rodoviário Novo Rio/RJ, durante todo o período do evento.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

As ações de comunicação da Agência foram planejadas e executadas com base em

levantamento de necessidades aplicado em todas as Unidades Organizacionais. A partir do resultado

foi elaborado o Plano Anual de Comunicação - PAC, em cumprimento ao Decreto nº 6.555/2008 e à

Instrução Normativa SECOM-PR nº 02/2009, e ao Plano de Ação de 2015, contemplando todas as

atividades da Assessoria de Comunicação Social: imprensa, relações públicas e publicidade e

propaganda. As ações foram executadas de acordo com a demanda de cada área e dentro dos recursos

orçamentários e de pessoal.

A ANTT não possui contrato com qualquer agência de publicidade e propaganda. Dessa forma,

as ações que exigem essa participação, conforme estabelecido no art. 9º do Decreto 6.555, de 8 de

setembro de 2008, são executadas por meio de parceria com o Ministério dos Transportes, com a

Secretaria de Comunicação da Presidência da República ou mediante contratação.

Apoio Institucional:

Sem custo para ANTT:

3ª Conferência Internacional sobre Melhores Práticas para Pavimentos de Concreto (3rd

International - Conference on Best Practices for Concrete Pavements): 28 a 30 de outubro de

2015, Bonito/MS;

NT Expo – 18º Negócios nos Trilhos: 03 a 05 de novembro de 2015 - São Paulo/SP;

44ª Reunião Anual de Pavimentação: 18 a 21 de agosto de 2015 - Foz do Iguaçu/PR;

18º ENACOR – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária: 18 a 21 de agosto de 2015 -

Foz do Iguaçu/PR.

263

Eventos Institucionais:

As ações de imprensa se fizeram presentes nos principais eventos institucionais da Agência.

Esse tipo de atividade ocorreu nas audiências públicas, reuniões participativas, reuniões para

esclarecimento de editais e nas sessões públicas de leilões na BM&FBOVESPA. O trabalho foi

realizado em três etapas: divulgação do evento para a mídia; suporte durante a realização do evento e

divulgação do resultado. Além da divulgação pelo Sitio da Agência, na internet, houve envio de

notícias diretamente aos veículos.

Coube à Coordenação de Cerimonial e Eventos, a organização e a realização de todos os

eventos institucionais da Agência. Foram executados um total de 58 (cinquenta e oito), por intermédio

do Contrato Administrativo nº 033/2010 (Termos Aditivos nº 05 e nº 06), firmados com a Empresa de

Eventos GV2 Produções Ltda., totalizando um gasto de R$ 454.967,12. Segue abaixo, a listagem dos

eventos realizados:

Audiências Públicas:

Audiência Pública Nº 001/15 com o objetivo obter subsídios e informações adicionais para o

aprimoramento do ato regulamentar, a ser expedido pela ANTT sobre minuta de Resolução que

dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço regular de transporte rodoviário coletivo

interestadual e internacional de passageiros, sob o regime de autorização. 24/03/2015 – São

Paulo/SP;

Audiência Pública Nº 001/15 com o objetivo obter subsídios e informações adicionais para o

aprimoramento do ato regulamentar, a ser expedido pela ANTT sobre minuta de Resolução que

dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço regular de transporte rodoviário coletivo

interestadual e internacional de passageiros, sob o regime de autorização. 09/04/2015 –

Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 002/2015 com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais

para o aprimoramento da proposta do novo regulamento do Processo Administrativo

Sancionador, de que trata a Resolução ANTT nº 442, de 17 de fevereiro de 2004. 08/04/2015 -

Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 003/2015 com o objetivo de tornar pública e receber contribuições sobre

proposta de Resolução que tem como objetivo apresentar a metodologia e os parâmetros de

referência para cálculo dos custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de

cargas por conta de terceiros. 13/03/2014 - Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 004/15 – com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais para

o aprimoramento do ato regulamentar, a ser expedido pela ANTT sobre o Plano de Outorga e

as Minutas do Edital de Licitação e de Contrato de Permissão dos Serviços Regulares de

Transporte Rodoviário Interestadual Semiurbano de Passageiros que atendem o Distrito

Federal e municípios de seu entorno, operados por ônibus do tipo urbano. 04/08/2015 -

Brasília/DF;

Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao

aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se

dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do

Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de

Investimentos em Logística do Governo Federal. 03/07/2015 – Vitória/ES;

264

Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao

aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se

dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do

Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de

Investimentos em Logística do Governo Federal. 10/07/2015 – Rio de Janeiro/RJ;

Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao

aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se

dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do

Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de

Investimentos em Logística do Governo Federal. 17/07/2015 – Campos dos Goytacazes;

Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao

aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se

dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do

Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de

Investimentos em Logística do Governo Federal. 03/07/2015 – Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 006/2015 – com o objetivo de tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-476/153/282/480/PR/SC, composta

pelas rodovias BR-476/PR, no trecho entre Lapa e União da Vitória; BR-153, no trecho entre

União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282, no trecho entre o entroncamento com a BR-153 e

o entroncamento com a BR-480; e BR-480, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e

Chapecó. 23/07/2015 – Chapecó/SC;

Audiência Pública Nº 006/2015 – com o objetivo de tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-476/153/282/480/PR/SC, composta

pelas rodovias BR-476/PR, no trecho entre Lapa e União da Vitória; BR-153, no trecho entre

União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282, no trecho entre o entroncamento com a BR-153 e

o entroncamento com a BR-480; e BR-480, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e

Chapecó. 24/07/2015 – Curitiba/PR;

Audiência Pública Nº 006/2015 – com o objetivo de tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-476/153/282/480/PR/SC, composta

pelas rodovias BR-476/PR, no trecho entre Lapa e União da Vitória; BR-153, no trecho entre

União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282, no trecho entre o entroncamento com a BR-153 e

o entroncamento com a BR-480; e BR-480, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e

Chapecó. 29/07/2015 – Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 007/2015 – com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais

para o aprimoramento da minuta de Resolução que trata da Atualização/Revisão da

Metodologia para Cálculo da Taxa de Retorno do Fluxo de Caixa Marginal – WACC, de que

trata o artigo 5º da Resolução Nº 4.075, de 3 de abril de 2013. 10/08/2015 - Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 008/2015 com o objetivo de tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/365/GO/MG, no trecho entre o

entroncamento com a BR-060(A) (Jataí/GO) e o entroncamento com a LMG-479 (Contorno

Oeste de Uberlândia/MG). 24/09/2015 – Jataí/GO;

265

Audiência Pública Nº 008/2015 com o objetivo de tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/365/GO/MG, no trecho entre o

entroncamento com a BR-060(A) (Jataí/GO) e o entroncamento com a LMG-479 (Contorno

Oeste de Uberlândia/MG). 25/09/2015 – Uberlândia/MG;

Audiência Pública Nº 008/2015 com o objetivo de tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/365/GO/MG, no trecho entre o

entroncamento com a BR-060(A) (Jataí/GO) e o entroncamento com a LMG-479 (Contorno

Oeste de Uberlândia/MG). 29/09/2015 – Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 009/2015 com o objetivo de Tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/060/MT/GO, no trecho da BR-364

do entroncamento com a BR-163(A) (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060(A)

(Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364(A) (Jataí) até Goiânia. 07/10/2015 –

Rondonópolis/MT;

Audiência Pública Nº 009/2015 com o objetivo de Tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/060/MT/GO, no trecho da BR-364

do entroncamento com a BR-163(A) (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060(A)

(Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364(A) (Jataí) até Goiânia. 08/10/2015 –

Goiânia/GO;

Audiência Pública Nº 009/2015 com o objetivo de Tornar público, colher sugestões e

contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos

Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/060/MT/GO, no trecho da BR-364

do entroncamento com a BR-163(A) (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060(A)

(Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364(A) (Jataí) até Goiânia. 13/10/2015 -

Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 010/2015 - com o objetivo de Tornar pública e obter subsídios e

informações adicionais da proposta de resolução que altera a Resolução nº 4.777/2015, que

dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de transporte rodoviário coletivo

interestadual e internacional de passageiros realizado em regime de fretamento. 23/11/2015 -

Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 011/2015 com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais

para o aprimoramento da minuta de Resolução que institui fatores opcionais de acréscimo aos

multiplicadores tarifários dos serviços diferenciados do transporte terrestre interestadual e

internacional de passageiros, previstos na Resolução ANTT nº 4.130, de 3 de julho de 2013.

02/12/2015 – Brasília/DF;

Audiência Pública Nº 012/2015- com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais

para o aprimoramento da proposta do no regulamento do Processo Administrativo

Sancionador, de que trata a Resolução ANTT nº 442, de 17 de fevereiro de 2004. 15/10/2015

– Brasília/DF.

266

Reuniões Participativas:

Reunião Participativa Nº 001/2015 com o objetivo de apresentar esclarecimentos sobre

Autorização especial de Trânsito – AET – e receber contribuições das Concessionárias.

24/03/2015 - Brasília/DF;

Reunião Participativa Nº 002/2015 com o objetivo de apresentar projeto de regulamentação

dos procedimentos e requisitos relativos à avaliação de conformidade de Sistemas de

Monitoramento no âmbito do Monitriip e receber contribuições de Fornecedores e de

organismos de Avaliação. 23/04/2015 – Brasília/DF;

Reunião Participativa Nº 003/2015 com objetivo apresentar propostas para o Manual de

Fiscalização de operação Rodoviária, bem como as propostas de padronização dos Relatórios

de Monitoração. 27/08/2015 – Brasília/DF;

Reunião Participativa Nº 004/2015 apresentar os trabalhos do Grupo de Trabalho constituído

para padronizar e aperfeiçoar o procedimento sancionatório de Concessão de Rodovias, bem

como discutir e ouvir eventuais contribuições das concessionárias. 15/10/2015 – Brasília/DF;

Reunião Participativa Nº 005/2015 – com o objetivo de colher contribuições e subsídios

necessários com vista ao seu aprimoramento, a qual constitui uma Comissão para tratar dos

pedidos de prorrogação contratual de concessões de ferrovias. 26/11/2015- Brasília/DF;

Reuniões Bilaterais:

Reunião das comissões técnicas do Subgrupo de Trabalho de Transporte e Infraestrutura (SGT-

5) - Transporte MERCOSUL - Produtos Perigosos, Harmonização dos Procedimentos de

Fiscalização e Sistematização de Dados – Foz do Iguaçu/PR, 30 e 31/03/2015;

Reunião Técnica - preparação MERCOSUL - Brasília/DF, 23 e 24/04/2015;

XLVIII Reunião do SGT-5, Transporte - MERCOSUL – Gramado/RS, 14 e 15/05/2015;

Reunião Bilateral Brasil e Argentina – Foz do Iguaçu/PR, 20 e 21/08/2015.

Sessões Públicas de Recebimento da Documentação e de Abertura dos Envelopes do Edital de

Licitação nº 002/14, Semiurbano de Passageiros/ DF e seu Entorno:

Sessão Pública de abertura do envelope nº 01 dos lotes 2 do Edital nº 002/2014– Brasília/DF,

em 03/02/2015.

Sessão Pública de abertura do envelope nº 02 dos lotes 2 do Edital nº 002/2014– Brasília/DF,

em 11/03/2015.

Sessões Públicas de Leilão de Concessões de Rodovias Federais:

267

Leilão da Concessão Rodoviária da Ponte Rio/Niterói. BM&BOVESPA – São Paulo/SP, em

18/03/2015.

Distribuição de Publicidade Legal:

A publicidade legal da ANTT é executada por meio dos Contratos nº 029/2010 e nº 016/2015,

ambos com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em 2015, foram publicadas e divulgadas 53

matérias legais, conforme abaixo:

Jornais:

16 avisos referentes a audiências públicas;

01 aviso de consulta pública;

01 aviso de chamamento público;

01 aviso de publicação de edital;

16 avisos sobre de licitação;

01 aviso de tomada de subsídio;

01 aviso de comunicado; e

11 comunicados relevantes.

Rádios:

03 avisos referentes à audiência pública; e

02 avisos sobre chamamento público

Publicidade de Utilidade Pública:

As ações de Utilidade Pública destinam-se a divulgar direitos, produtos e serviços colocados à

disposição dos cidadãos com o objetivo de informar, educar, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar o

cidadão sobre seus direitos e deveres, e são realizadas por meio do Contrato nº 035/2010.

Produção e Impressão Gráfica:

Em 2015, foram executados, 47 produtos, totalizando o valor de R$ 430.431,02 (quatrocentos

e trinta mil, quatrocentos e trinta e um reais e dois centavos), conforme tabela a seguir:

268

Tabela 88 – Produção e Impressão Gráfica

Item Descrição Data Valores (R$)

01 Cartilha - Direitos e Deveres do Passageiros - 96x155mm -

500.000un 08/01/2015 190.699,57

02 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02

03 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02

04 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02

05 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02

06 Banner - Exposição - 1,50x2,00m 01un 15/04/2015 199,38

07 Folder - Leilão - Edital 001/2015 - 400 um 15/04/2015 497,66

08 Anttenado Aniversário ANTT - Jornal 12 pag - 4000 um 15/04/2015 6.459,60

09 Blocos Autos de Infração - Transporte Passageiros - 500un 15/04/2015 14.463,39

010 Bloco Logomarca da ANTT 75G/M2,210X150MM, 50 Folhas -

1.000un 15/05/2015 4.668,61

011 Capas de Processo, Cor Branca, em papel AP 250G - Formato

325X230MM - 14.000un 15/04/2015 12.036,43

012 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 240X340 -

Cores Pardo - 7.000un 15/04/2015 3.809,53

013 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 240X340 -

Cores Verde 2.000un 15/04/2015 1.627,11

014 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 200X280 -

Cores Verde - 1.000un 15/04/2015

869,90

015 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 200X280 -

Cores Pardo - 3.000un 15/04/2015 1.649,24

016 Impressão de Fotos Para Exposição ANTT 210X297 mm 4x0 cores

113un 15/04/2015 1.800,09

017 Adesivo Jatcado ANTT 2,55X0,60m 4x0 cores 1 um 15/04/2015 217,95

018 Adesivo Vinil Branco Sede ANTT 4,40x1,00m 4x0 cores 16 un 15/04/2015 10.028,48

019 Adesivos Vinil Amarelo Sede ANTT 1,00x0,90m 4x0 cores 3 um 15/04/2015 384,62

020 Vinis Adesivos para Canoplas 50x270 mm 4x0 cores 2 um 15/04/2015 76,92

021 Banner Mercosul 1,50x2,00 01un 08/05/2015 199,38

022 Blocos Autos de Infração - Transporte Passageiros - 500un 08/05/2015 14.463,39

023 Cartões de Visita 55x95mm 2000 un 13/07/2015 334,04

024 Cartilhas Direitos e Deveres 2ª Ed. (75 mil) 19/06/2015 28.868,03

025 Material Almoxarifado (3mil envelopes 240x340 e 2mil envelopes

200x280) 13/07/2015 3.608,77

026 Serviço de impressão e moldura 29/10/2015 421,96

027 Bloco de Auto de Infração - TRPP - talonários de fiscalização de

rotina (200) 18/08/2015 6.237,11

028 Impressão cartazes identificação adolescentes (5000) 29/10/2015 1.035,43

029 Cartões de visita diretores (3000) 29/10/2015 501,06

030 Banner ComunicAR (1,50x2m) 29/10/2015 199,38

031 Relatório Anual 2014 (500 unidades) 29/10/2015 18.820,61

032 3 Banner (1 SUFIS + 2 URSC) (1,50x2m) 29/10/2015 598,14

033 Anuário Primeiros concursados (500 unidades) 29/10/2015 10.486,33

034 Anttenado Especial Dia do Servidor (2500 un) 29/10/2015 7.327,75

269

035 Cartazes Forum de Regulação técnica 07/12/2015 605,52

036 Cartões de visita diretores (1000) 07/12/2015 167,02

037 Bloco de Talonário Fiscalização de Rotina (200) 29/10/2015 2.459,06

038 Impressão de Envelopes Timbrados ANTT - formato 24x4cm -

Papel Offset (3.000) 29/10/2015 2.250,10

039 Impressão de Envelopes Timbrados ANTT - formato 24x4cm -

Papel Kraft (7.000) 29/10/2015 3.809,53

040 Confecção de Capas de Processos - Formato Aberto 32,5x48,0

(8.400) 29/10/2015 9.750,16

041 Banners nova Intra (1,50x2m) (02) 07/12/2015 199,38

042 Cartões de visita Luis Fernando (1000 un) 07/12/2015 167,02

043 Cartões de visita Luis Montenegro (1000 un) 07/12/2015 167,02

044 Cartilha direitos idosos (500 mil) 07/12/2015 67.000,00

045 Confecção de Identidade Funcionais 21x30cm (74 un) 07/12/2015 348,38

046 Banner - Intercambio de Conhecimento Ferroviário 0,76x1,00 m

(01) 07/12/2015 50,51

047 Banner I Forum Nacional de Regulação Técnica 1,50x2,00 (01) 07/12/2015 199,38

TOTAL 430.431,02

Fonte: ASCOM

Custos:

Clipping Impresso – R$ 117.588,00

Clipping de Rádio e TV – R$ 88.020,92

Clipping EBC (Mídia Impressa) – R$ 44.390,89

Clipping EBC (Mídia Impressa Digital) – R$ 49.077,00

Serviço de Informação – R$ 335.683,80

Solução de Comunicação Digital - R$ 473.233,16

Ações de Imprensa - Serviços de Assessoria de Imprensa:

Atendimento Geral: 1.408

Entrevistas Individuais: 40

Ações de Comunicação Institucional:

Matérias produzidas para a imprensa e sociedade por meio do Sítio oficial da ANTT: 316;

Link: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5221/Noticias.html;

Postagens nos perfis oficiais nas redes sociais: 414;

270

Edições do ANTTENADO (Jornal interno): 18;

Notícias divulgadas nos painéis eletrônicos: 887.

Nova Intranet:

Este módulo consiste em transformar a atual Intranet da ANTT. Tem como objetivo alterar o

conceito de divulgação e de depositório estático de informações para uma plataforma colaborativa e

interativa de construção coletiva do conhecimento, tendo como foco os servidores e colaboradores.

Para tanto, será necessário adquirir uma solução de tecnologia da informação, um software a ser

customizado de acordo com as necessidades da ANTT, que possibilite um compartilhamento e

desenvolvimento de projetos coletivos, avaliação dos cursos feitos (banco de cursos), chats temáticos,

reuniões virtuais, banco de perfil, personalização da página, suporte de vídeo, compartilhamento de

agendas, compartilhamento de problemas para soluções coletivas, etc.

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1. ANEXOS E APÊNDICES

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