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SEMIN1RIO
MLTERIAS PRI FIBImAS PAM A INDUsTRIA IE CEWLOSE E Pflffi
COMISSAO TECNICA PERMANENTE DE CELULOSE DA ABCP
COMITE DE MATERIAS PRIMAS FIBROSAS
e
1
II
FORMA AO E VARIA AO DA ESTRUTURA
DE MADEIRA DE EUCALYPTUS
i
I
MARIO TOMAZELLO FILHO
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTUII II
RA LUIZ DE QUEIROZ USP
PIRACICABA
AGOSTO 88
01
FORMAGAO E VARIAGAO DA ESTRUTURA DE MADEIRA DE EUCALYPTUS
1 Introdu ao
o genero EucaZyptus possui aproximadamente 700 esp
cies variando de arvores a arbustos
Ocorre em diferentes condi9oes ecologicas do continen
te australiano e ilhas ao norte A vasta area de ocor
rencia confere as especies do genero a capacidade de
adapta9ao as diferentes condi9oes edafo climaticas to
pograficas
As diferen9as observadas na morfologia externa flor
fruto casca folhas etc sac tambem verificadas na
morfologia interna do lenho propriedades da madeira
Na sele9ao das especies de eucalipto para programas de
reflorestamento procura se associar os parametros de
crescimento das arvores incremento volumetrico e for
ma e de qualidade da madeira caracterIsticas anat5mi
cO fIsico quImicas
o presente trabalho tern como objetivos abordar
tos da forma9ao e da varia9ao da estrutura da
de eucaliptos
aspec
madeira
02
2 Estrutura da Madeira dos Eucaliptos
Caracteristicas gerais madeira com pouco brilho tex
tura media a fina moderamente dura a dura gra direi
ta e revessa cheiro e gosto indistintos
eis de Crescimento geralmente indistintos ou nao
bem definidos nas especies de eucaliptos que desenvol
vem se em baixas altitudes e sem deficit hidrico pronun
ciado etc Quando distintos saG constituidos por
anel de fibras de paredes mais espessas e baixa frequecia de vasos
Alburno regiao periferica do tronco estreita 1 5 4 0
em geralmente distinta do cerne clara cor
branco palha a bege clara a rosado com fun ao
fisiologica de transporte ascendente de seiva
mineral
regiao de armazenamento de compostos de reser
va amido apresentando baixa resistencia na
tural ao ataque de insetos e fungos pode ser
impregnada par extrativos por apresentar poros
vasos abertos
a porcentagem de alburno varia em fun ao da al
tura do tronco e da taxa de crescimento da ar
vore Em alguns casos nao ha varia ao no sen
tido base topo
EspecieIdade
Taxa de de Alburno
Crescimento Base Tronco Apice Tronco
E eamaZduZensis rapido 31 47
18 20 anos lento 16 26
03
Cerne regiao interna do tronco de cor variavel do
branco palha ao marron claro ate vermelho rosado com
funqao de sustentaqao do tronco Os extrativos confe
rem cor ao cerne sendo encontrados preenchendo os va
sos 0 parenquima radial
o cerne pode ser dividido em 2 partes externa e inter
na com base na cor estrutura e dureza Vma regiaointerna mais clara e uma externa mais escura Are
giao interna torna se facilmente atacada pelos fungos
decompositores da madeira pela menor de extrativos
Estrutura Anatomica Basica da Madeira a madeira das
especies de eucalipto e formada pelo arranjamento de d
ferentes elementos anatomicos que desempenham funqoesfisiologicas distintas no tronco das arvores
Elementos Funqao
Vasos
Fibras
Raio
Transporte de seiva mineral
Sustentaqao do tronco
Transporte e Armazenamento de Car
boidratos
Armazenamento de Carboidratosparenquima
A estrutura anatomica e responsavel em parte
propriedades fisico mecanicas da mad ira
pelas
A estrutura anatomic a da madeira varia de forma significativa em funqao da
especie variaqao entre e dentro
arvore variaqao base topo medula casca
taxa de crescimento das arvores
tratamentos silviculturais etc
04
Tabela 1
Proporyao dos elementos anatomicos estruturais exis
tern varia90es entre e dentro de especies quanto as po
centagens de elementos estruturais
Elementos Anatomicos Estruturais
EspeciesFibra Vaso Raio parEmquima
E grandis 52 72 9 21 6 14 6 11
56 81 5 23 9 38E viminalis
51 77 7 11 14 42
47 62 13 19 24 34
E camaldulensis39 40 11 17 44 49
E deglupta 50 0 28 0 22
varia9ao na de elementos anatomicos estruturais re
flete na varia9ao dos valores da densidade basica da
madeira
aumentos na e espessura da parede das fibras refle
tern aumentos na densidade basica aumentos na de p
renquima refletem diminui90es na densidade basica
05
FIGURA 1
CX1IPONENTES DEUMAARvOREE FLUXO DE SElVA BRUTA
E ELABORADA
DioxidoCarbono
JjJZ
atura
Oxigenicr
Case
CambiAlburno
erne
e hmrOnios
Compostos organieos Lem sol ucaQ sac
IdistribuTdos atravesIdo Floema Fluxo Des
eendente
Gxigenio
Agua e Sais Mine
rais sao transportados ate as folhas atra
yeS do xi lema Fluxo
laseendente
06
3 Forma ao da madeira
o crescimento em diametro das arvores e proporcionado
pela atividade do cambio 0 crescimento em altura e
proporcionado pela atividade do meristema apical
o cambio meristema lateral produz atraves de di
visoes longitudinais radiais 0 xilema lenho para 0
interior e 0 floema para 0 exterior
A atividade cambial e afetada pela taxa fotossinteti
ca carboidratos e hormonios Em consequencia toda
alteraao do meio ambiente afeta a producao de ma
deira Considera se como alteraao 0 conjunto de
variaveis como variaoes edafo climaticas praticasde manejo incidencia de pragas e doenas poluiao
fogo etc
As mudanas no cambio em funao da idade das arvores
induzem a formaao de 2 tipos basicos de madeira ju
venil e adulta A madeira adulta e produzida em tor
no do 109 ano de vida das arvores de eucalipto com
referencias na literatura de idades mais avanadas
209 ano
07
Figura 2
Forma ao da madeira atividade cambial promovendo cresci
mento em diametro
A
t
ca
O itm
ea W 10
LUJi I Cr lj 1 cf L
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XMMCMP
Zona ambial
B
1P
IE M M C M P
lEf2i x I MIE JI I
OOCXJ E
I I IL I E
I I I IcxJIL Ji E
II 11 n y3 4 5
Zona Floema Floema
Cambial em Diferenciasao Maduro
I
2
Xi lema
Maduro
Xi lema em
Diferencia ao
c CAMBro
M CBLULAS MlIES DO XILEMA au FLOEMA
10 cloWLAS B1 FASE DE CRESCIMENTO
Xl CloLULAS DE XILEMA B1 FASE DE ESPESSi1ENTO
X CDLULAS lvlfDURAS DE XILB1A
P CtWLAS MADlJRAS DE FLOB1A
08
4 Elementos Anatomicos Estruturais
Poros vasos elementos anatomicos largos parede fi
na e com pontua9oes abertos em suas extremidades im
portantes nos processos fisiologicos no alburno promo
vendo 0 fluxo ascendente de seiva mineral Importantes
nos processos de transforma ao e uso da madeira impre
na ao colagem secagem pintura etc
Nos eucaliptos sac encontradas varia9oes
diametro muito pequenos a medios
comprimento muito curtos a muito longos
forma ovalada a circular
frequencia poucos a muito numerosos
distribui9ao difusa geralmente solitarios ocorren
do multiplos em disposi ao obliqua ra
dial ou em cachos
placa de perfura ao simples
apendices presentes a ausentes
pontua9oes nas paredes intervasculares e radio vascu
lares
obstruidos tiloses no cerne
09
Tabela 2
Varia ao da frequencia e dimensoes dos vasos em especiesde eucalipto
EspeciesFrequencia Diametro Tangencial Comprimento
2l1m l1mn9 mm
E citriodora 11 6 18 125 75 173 462 238 710
E maculata 9 3 15 119 79 170 474 239 749
E grandis 15 11 21 128 88 164 670 374 984
E sa ligna 8 4 13 147 110 186 520 276 813
E robusta 9 5 14 123 87 161 539 308 848
E tereticornis 13 7 19 96 65 130 463 260 732
E camaldulensis 15 10 22 105 73 134 408 201 634
E UYophyUa 11 6 15 116 84 148 477 217 800
E paniculata 12 8 17 118 90 147 522 242 824
E siderophora 1113 19 106 58 153 511 280 850
10
Fibras elementos anatomicos estreitos parede espessa
e com pontuayoes fechados em suas extremidades impor
tantes no processo de sustentayao do tronco Importan
tes nos processos de transformayao e uso da madeira
fonte de celulose e papel energia etc
Nos eucaliptos sao encontradas variayoes
tipos fibrotraqueideos e fibras libriformes
comprimento extremamente curtas a curtas
largura estreitas a medias
espessura da parede delgadas a muito espessas
11
0jJ0
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1l riI
H1l
12
Tabela 4 Vanao ilo do cOl1lprimento das fibras ern porcentagem e em rnm
EspeCle Var iaoio do comprlmento ern e mm
15 7 ads f bras 0 54 0 8 1 rnrn
Eucalyptus gummifera 73 0 das fibras 0 84 1 44 mm
11 3 das fibras 1 44 1 74 mm
13 8 das fibras 0 51 0 71 mm
Eucalyptus microcorys 78 0 das f bras 0 71 1 51 mm
8 2 das ftbr as 51 1 91 mm
1 6 das fibras 0 54 0 64 mm
Eucalyptus pilular is 83 6 das f bras 0 64 1 24 mm
14 8 das fibras 1 24 1 54 mm
Tabela 5 Varia ao do comprimento das fibras em mOl
e em porcentagem
Especie Varia ao do comprimento em Olin e
f
Eucalyptus 2 6 96 da5 librasl 0 0 0 60 mm
srandis 90 4 96 das fibras 0 60 1 40 mm
7 das fibrasl 1 40 t 70 mm
Eucalyptus 1 1 96 das fibraS 0 48 0 58 mm
1811gna 89 2 96 das IIbrasl 0 8 1 38 mm
Austnllia 9 7 96 das fibrasl 1 38 1 72 mm
Eucalyptus 2 6 96 das flbras 0 48 0 8 mm
aaJ1sna 19 2 96 dB fibrasl O S 1 38 mm
Mairinque 9 7 96 des fibreS 1 38 1 72
mm
13
Parenquima 0 parenquima apresenta se em 2 tipos 0
radial raios e 0 longitudinal
o parenquima longitudinal pode ser abundante a esparso
vasieentrieo formando eonflueneias eurtas e obliquas
eventualmente aliformes apotraqueal difuso esparso A
quantidade de parenquima varia entre e dentro de esp
eies
Raios saG finos a extremamente finos poueo a muito nu
merosos extremamente baixos
14
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III 0 tl N oCl Cltl 1 tl tl Cl III tl tl
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M tIl1 kl kl kl kl kl kl kl kl
III
FIGUE 3
15
TIPOS DE CmJLAS COMPONENTES IX XILE1u SECUNUARIO DE FOLHOSA OBTIDAS DO LEirlO DISSOCI Ji
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Y
Iu
0
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I I
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CelulllS do 610
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0
F
I
f
ELFMEN1DS DE VASOLUMEN AMPLO A CLUMEN ESTREIID D F
FIBROTRAQUEIDEO G
F1BRAL1BR1FO ffi H
ELIMENWS DE RAIO I
parenquima radial
PARENQUIMA J
parenquima axial
Placa de perfuuui1o sImples
8
iiJut00
1G
B5
IJ
H
oSimples
FIGURlI 4
ELEMENTOS DE VASO PLACAS DE PERFURA AO
16
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CJ0
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0 p
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6
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0eE1 p
000 I 9
ifJoO CI
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t28
to
Q
7
Z
Escalariformes Reticulada Foraminada
17
PROPRIEDADES BASICAS DA MADEIRA DE EOCALYPTOS
Propriedades qUlrnicus
Varia oes existentes no genero Eucalyptus quanto aos
componentes qUlmicos
Cornponente QUlmico
Celulose
Hemicelulose
Lignina
40 62
12 22
15 22
Varia oes existentes entre especies no genero EucalYE
tus quanta aos componentes qUlmicos
50 62
14 20
20 27
E globulus
36 47
n d
n d
Componente QUlmico
Celulose
Hemicelulose
Lignina
E regnans
Varia oes face a ocorrencia da madeira de tensao em
E gonyocalyx
Componente QUlmico Madeira Normal Madeira Tensao
Celulose 44 0
Pentosanas 15 1
Lignina 29 5
57 3
11 0
13 8
18
Varia oes no alburno
No alburno a substancia metabolica armazenada e 0 ami
do Ha varia oes no teor de amido durante 0 ano em
fun ao da i produ ao de sementes ii crescimento
da parte aerea jraizes iii ataque de fungos e in
setos etc
varia oes nos teores de amido
Especiesinverno verao
E saligna 0 60 2 10
E fastigata 3 47 5 25
E viminalis 1 92 5 70
Varia oes no cerne
No cerne as substancias metabolicas armazenadas sao
os extrativos Ha varia oes nos teores de extrativos
em fun ao da i orienta ao base topo e medula casca
ii taxa de crescimento das arvores iii idade das
arvores Os extrativos afetam a qualidade da celulo
se ferramentas de corte promovem a corrosao dos
equipamentos Os extrativos influenciam na durabili
dade natural e na estabilidade da madeira
19
a Variacao medula casca base topo das arvores
EspeciesExtrativos
alburno cerne externo cerne interno
E pilularis
E eama du ensis
2 9
7 4
8 4
14 3
7 4
12 1
decresce base topo modelo de variacao mais comum
b Variacao taxa de crescimento das arvores
EspecieExtrativos
rapido crescimento lento crescimento
E pilularis 0 05 0 16 0 43
maiores taxas de crescimento menores teores de ex
trativos
c Variacao em funcao da idade
EspecieIdade
300
4 0
anos
E de egatensis
10 15
0 6 1 9
Conteudo de agua
Ha variacoes no conteudo de agua em funcao da i ori
entacao base topo e medula casca ii epoca do ano
etc
20
a Varia9ao medula casca base topo das arvores
Teor de aguaEs p2cies
alburno cerne externo cerne interno
E regnans
E vimina Us
92
118
93
80 103E aamaZduZensis
135
104
decresce base topo modelo de varia9ao mais comum
b Varia9ao em fun9ao da epoca do ano
teor de agua no alburno
Especieabril setembro
E aamaZduZensis 126 170
Teor de cinzas
Os teores de cinzas variam de 0 1 0 6 atingindo ate
1 9 em E degZupta Alguns numerais como 0 P e K d
crescem em elevada no lenho quando 0 alburno se
transforma em cerne
Teores de minerais
Especies Mineraisalburno cerne
E grandisP 0 0103 0 0007
K 0 1087 0 0238
E piZuZarisP 0 0043 0 0005
K 0 494 0 0007
21
4 Varia ao da estrutura da madeira
Variacao Radial
De urn modo geral verifica se para as especies de eu
calipto urn aumento no comprirnento das fibras no sen
tido medula casca A largura diametro do lumen e
espessura da parede das fibras tendern da mesma for
ma a aumentar no sentido medula casca
Verifica se urn aumento no diametro tangencial dos
2vasos e uma diminui9ao no numero de vasos mm no
sentido radial
Os valores de densidade basica da madeira das espe
cies de eucalipto aumentam no sentido medula casca
para a maioria das especies de eucalipto
22
TalJela 7 Varlaao do compnmento das flbras ern porcentagern e em mm no sentido
meduJa casca
Especle Posiao Sentido mm
0 medula 92 0 54 0 94
25
185 0 74 1 24
Eucalyptus gummifera 50 87 0 94 1 34
n n 0 94 1 44
100 casea 70 1 04 1 44
0 medula 88 0 51 0 81
25
182 0 71 1 01
Eucalyptus microcorys 50 86 0 91 1 31
75 75 1 11 1 51
100 casca 76 1 21 1 61
0 medula 90 0 64 0 94
25
193 0 64 1 04
Eucalyptus pilularis 50 86 0 84 1 24
n 86 0 94 1 34
100 casea 81 1 04 1 44
Tabela e Varla3o do comprilllento das Jibrasem mm eo porcentagem no sentldo medula casca
Especie Posif fto Sentido mm
0 medula 90 0 50 0 80n 8 0 70 1 00
Eo grandls 0 80 0 90 1 30
75 84 1 00 1 40100 casca 8 1 10 1 50
0 modulo 94 0 58 0 88
E sall na2 8 0 58 0 98
Australia0 86 0 88 28
75 9 0 98 1 48100 casca 72 1 18 1 48
0 modul 94 0 58 0 88
E sallgnaH 85 0 58 0 98
Malrinque0 86 0 8 1 28
7 9 0 93 1 48
100 cases 73 1 18 1 48
23
Tabelas 9 e 10
Especies de eucalipto idade e local referencias que indicam 0 aumento do
comprlmento das fibras no sentldo medula casca
Esp c Ie Idade Localidade Referenda
E regnans 0 Australia BISSET e DADSWELL 1949
E delegatensis Australia AMOS et aliI 1950
E globullls Portugal CARVALHO 1963
E t amaldulensis 1 30 Israel CHUDNOFF e TISCHLER 1963E gomphocephala 7 Israel STERN COHEN e FAHN 196
E calophyIla Australia RUDMAN e MALAJCZUK 1968E regnans E calophy Australia RUDMAN et alii 1969Ila E degluptaE camaldlllensis Austral ia RUDMAN 1970E robusta Srilanka ARULCHELUAM 1971
E deglupta Papua Nova Guine DAVIDSON 1972
E pilularis 30 Australia BAMBER e CURTIN 1978
E obliqua E regnans Australia NICHOLLS e GRIFFIN 1978E citriodora E pani Brasil ALFONSO 1983
cuJata E robllsta
Especie Idade anas Local idade Referenda
6 Brasil SANTOS 1961
t21 Brasil SANTOS NOGIJE11lA 197121 Brasil SANTOS NOGUEIIlA 197421 Brasil SANTOS NOGUEIRA 1977
III Angola SAIlOINHA HUGHES 1978 79
1 9 Brasil FOELKEL or alii 1983Brasil ALFONSO 1983
Australia BAMBEIl HUMPHIlEYS 1963
t4 SrUanka IlANATUNGA 1964
20 no AustrnJia F AMHER et alii 19697 ZAmbia HANS el alii 1972
III 15 20 Africa do Sui TAYLOR 197J D h c
Brasil BIlAS1L FEIlIlEIIlA 1979Brasil ALFONSO 198
24
Figuras 5 e 6 Varia9ao radial do diametro do lumen espessurada parede das fibras diametro tangencial e fre
quencia dos vasos
12
licetra luea
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II
II
IS s 100 POSCO111
E r IfHlili1 lIgna MdirlllquE saligna Australia
r aleDC D
E sWlmi6VtApU4W
Figuras 7 e 8
E gr ncliio
wlljl41 M tlrlllqll
E sall J Autraha
1 1 1
el c
o ld d
Iu vi
os
s
S
S
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25
Varia9 o radial da densidade bisica da madeira
comprimento e largura das fibras
00 01 1
E ceOlII IJE gunllli 1A4
I pilu1AJti6
II 109
11 u
I I I
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flbr tllfl
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OJ
B
1
II lOO ptSnl
II so 11 01
26
T belall Eucalyptus ptlularis Valores de deosldade ba lca da rnadelra e do comprlO1entO largura dlarnetro dolumen e espeS5ura da parede das libras no sent lljO lTI dula casca
Caracter Istlca Po w 3o 0 2 0 7 100
Media 0 421 0 41 J 0 448 0 01 0 19
Oensldade VarlaAo 0 360 0 58 0 345 0 515 0 3 0 6 0 427 0 601 0 458 0 635
Il e g em Oesvio Padr30 0 08 0 06 0 09 O O 0 07
Cod Variac o 19 02 15 21 20 00 14 98 13 49
Media 0 76 0 87 1 03 1 14 1 22
Comprlmento V rillaO 0 6 0 9 0 56 1 13 O 72J n 0 80 1 4 0 87 1 4
Fobr mm Oesvio Padrlo 0 04 0 06 0 06 0 0 0 07
Coer Vaflat o 06 6 74 J7 4 40 n
Media 19 8 20 8 22 0 23 0 23 7
Llrgura Vat lacAo 1 0 28 0 14 5 30 0 14 30 0 16 31 0 14 5 34 5
Flbr 11m DeiVIO Padr30 1 04 0 84 1 28 0 71 1 3
Coe Varlac o24 4 02 79 3 07 6 43
Media 10 2 10 9 11 4 11 6 11 6
Dllmetro Varla ilo 0 18 0 6 22 6 5 8 5 7 0 21 5 6 5 21
Lumen m DeSVIO Padr30 1 30 1 14 0 96 1 14 0 96
Cae Vana ao 12 78 10 46 8 44 9 83 8 29
M dia 4 8 4 9 3 7 6 0
Espessura Varia 3o 4 0 0 4 0 5 7 4 0 5 7 4 7 6 0 4 0 6
JP rede m Oe vio Padr30 0 27 0 21 0 27 0 37 0 48
Coer Varta jo 5 71 4 2 17 6 51 7 95
label12Eucalyptus saJigna Austnilia Valores de densidade basica da madelra e do comprimentq largura
diametro do lumen e espessura da parede das libras no sentido medula casca
Caracter Istica Posil30 0 21 10 71 100
Media 0 395 0 1163 0 477 0 575 0 594Oensldade Variat 3o 0 365 0 44 0 431 0 524 0 432 0 56 0 491 0 6 0 0 35 0 693Il ie g em Oesvio Padr3o 0 03 0 04 0 06 0 06 0 07
Coef Variacilo 7 87 8 11 11 81 10 17 12 14
Media 0 69 0 82 1 09 1 24 41
Comprimento Varlao O 2 0 9i 0 59 1 15 0 76 1 48 0 98 1 69 0 98 1 78Flbr mm Oesvio Padr3 o 0 02 0 11 0 07 0 06 0 24
Coef Varial o 3 40 13 82 6 21 4 8g 17 14
Media 16 9 17 0 17 7 18 7 19 7
largura Varlac Io 10 22 0 10 21 0 11 0 24 12 0 29 0 12 26Flbr m Desvio Paddlo 1 08 0 71 0 98 I ll 0 91
Coef Variat3o 6 41 4 16 1 9 38 4 61
Media 7 9 7 9 8 3 8 3 8 3Oilmetro Variaclo 11 0 1 J O 4 0 11 0 3 13 11 0 15 0 l 0 16Lumen m Desvlo PadrAo 0 82 0 65 0 76 1 04 0 76
Coer VarlaAo 10 40 8 25 9 14 12 49 9 14
Media 4 5 4 5 4 7 2 5 7
Espessura Variac 1Io 3 2 3 2 5 0 3 7 4 0 7 0 4 7 6 0Pared lum Oesvio Padrlo 0 18 0 21 0 27 0 37 0 41
Coer Variat o J 93 4 60 83 7 13 7 21
27
Tabela 13 EucalyptlJs grand is V lores de densidade baslca da madeira e do comprimento largura dikne
tro do lumen e espessLla da parede das fibras no sentido medula casca
Caracter Istlca PoSl aO 0 2l lO 7l 100
Media 0 346 0 401 0 359 0 386 0 434
Densidade Variac1Io 0 291 0 369 0 365 0 445 0 319 0 397 0 344 0 449 0 384 0 479
Basica g cmJ Desvio Padrao 0 03 0 03 0 03 0 04 0 04
Coet Variac o 9 19 8 09 8 n 10 53 9 70
Media 0 68 0 85 1 07 1 20 1 32
Comprimento Vartac o 0 46 0 93 0 63 1 09 0 72 1 41 0 89 1 52 1 04 1 80
Fibra mm Desvie PadrSo 0 02 0 07 0 12 O O 0 08
Coer Variac io 2 66 7 71 10 89 4 38 6 38
Media 19 3 18 6 21 1 23 0 24 1
largura Variac3o 12 0 26 0 12 0 26 0 14 0 28 0 17 0 13 17 0 31 0
Fibra Im Desvio Paddlo 0 98 1 19 0 96 1 17 1 29
Coe Variac o 05 6 42 4 6 1O 5 37
Media 10 0 9 5 10 8 12 2 12 0
Diametro Variac3o 16 0 16 0 6 18 0 7 O 23 6 0 19 0
lumen un Desvio Padr o 0 94 0 71 0 76 1 04 0 79
Coe VariaCao 9 35 7 44 7 02 8 50 6 9
Media 4 6 4 5 5 1 5 4 6 0
Espessura Variac3o 3 2 5 0 3 2 5 0 3 7 0 6 0 5 6 5
Parede m Desvio Padr o 0 29 0 41 0 55 0 22 0 37
Coef Variac o 6 13 9 03 10 64 4 14 6 13
T bela 14 Eucalyptus microcorys V4lore de dem dade ba lca da made Ira e do compnmento largura dlmetro do
lumen e e pe ura da parede da Ibrano sentldo medula ca ca
Caracter 1St Ica Po l 3o 0 25 50 75 100
Media 0 509 0 503 0 559 0 619 0 637
Densldade VanacAo 0 477 0 529 0 446 0 531 0 486 0 6J4 0 565 0 657 0 618 0 649
6 lca g cm Desvlo Padr30 0 02 O OI 0 06 0 04 0 01
Coet Varlac3o 70 6 99 10 47 6 1 82
Media o n 0 80 1 13 1 32 1 41
Comprlmento Varlac o0 2 1 02 0 63 1 24 0 78 1 63 0 95 1 91 1 09 1 91
Fibra mm Oesvlo PadrAo 0 05 0 06 0 07 0 07 0 06
Coef Varlac o 6 71 7 11 6 26 I 4 20
Media 17 3 18 7 19 4 19 8 20 8
largura Varlacao 11 5 26 5 1 J 5 27 5 13 5 27 5 11 0 29 14 0 28 0
fibre wn Desvlo Padrlo 1 04 0 67 0 82 0 76 1 44
Coef Vartac3o 99 3 59 4 24 3 8 6 9
Media 7 5 8 6 8 0 8 1 3 0
D ametro var lac 30 4 0 13 0 4 5 16 4 0 14 4 0 19 5 15 0
Lumen JJm Desvlo PadrAo 0 3 0 42 0 35 0 96 1 06
Coel Varia 471 4 86 4 42 12 17 13 26
Media 4 9 5 0 5 7 5 8 6 4
Espe iura Vana ilo 17 67 4 5 47 6 5 3 6 5 5 2 6 5
Parede vm Desvto Padr o 0 42 0 21 0 27 0 33 0 34
CoeVarlac ilo 8 4 4 14 4 81 6 48 24
Tabe1as 15 e 16 28
speCies de eucalipto idade c local referenclas que Indicam 0 aumento do
valor da densldade baSlca da made Ira no senttdo medula casca
Esper e Idade Localidade Referencia
E globulus 25 50 Portugal CARVALHO 1963
E calophylla Australia RUDMAN e MALAJCZUK 1968
E viminalis EUA PANSHIN e DE ZEEUW 1970E gllmmlfera E resi 24 Angola FONSECA 1971nifera E propinquaE deglllpta Papua Nova Guine DAVmSON 1972
E lIrophylla 5 7 Brasil FERREIRA 1970E robusta 34 44 Hawai SKOLMEN 1975
E obliqua E regnans Australia NICHOLS E GRIFFIN 1978E urophylla 7 9 Brasil FERREIRA et alii 1978E microcorys 8 Brasil SOUZA et alII 1979E citriodora Brasil NAHUZ et aliI 1980
E citriodora 7 20 Brasil CUNHA et alii 982
E regnans 4 17 Nova Zelandia FREDERICK et alii 982
E citriodora E pani ALFONSO 1983culata E robusta
E viminalis 9 5 Brasil GONZAGA et alii 1983 b
Especie Idade anos Localidade Refed ncia
24 Angola FONSECA 1972c 11 16 Brasil FERREIRA 1970 1972
m3 8 Brasil FERREIRA et alii 1978
Angola SARDINHA HUGHES 1978 1979III Brasil NAHUZ et alii 1980i Brasil ALFONSO 1983
9 Brasil BUSNARDO et alii 19838 Brasil CARPIM BARRICHELO 1983
9 Brasil FOELKEL et alii 1983
12 Africa do SuI BANKS 195125 25 Austrllla BAMIIER Ie HUMPHREYS 1963
20 45 250 Australia BAMBER et alii 1969VI 16 Brasil BRASIL FERREIRA 1972
7 Zambiaij 11 16 Brasil
HANS el alii 1972L FERREIRA 1970 1972
1 5 20 Africa do SuI TAYLOR 973 a b da 3 Brasil BRASIL 1976
3 9 Brasil FERREIRA et alii 1978Brasil NAHUZ 1 alii l980
9 Brasii GONZAGA et alII 19825 10 Brasil BARRICHELO el alii l98k5 8 Brasil CARIIM BARRICHELO 1983
29
c
FIQPl 09 Distribuiao da densidade
em tron s de E rowsta
FIGURA 10 Distribuiao do comprimezto das fibras em tron
de E regnans
0 5
00 6 0 8
J 0 8 0 1
0 7
r1nRE LENGTH mm
0 8
0 0 8 1 0
0 1 0 1 2
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W
BASIC DENSITY g cm3
to
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W
RADIUS em
II U n
RADIUS em
1 U
z RIPASA SA CELULOSE E PAPEL
MELHORAMENTO GENETICO DE urophylla S T BLAKE
ATRAV8S DE SELEtAO PRECOCE
Jose ZANI FILHO
Ripasa SfA Celulose e Papel
Edson Antonio BALLONI
Ripasa SfA Celulose e Papel
RESUMO 0 presente trabalho apresenta 0 programa de Melhorameg
to Genetico que a Ripasa Sf A Celulose e Papel vem desenvolven
do na regiao Centro Oeste Estado de Sao Paulo com 0 uro
phylla S T BLAKE de origem das Ilhas FI res e Timor utilizan
do a seleCao precoce de arvores supererior comb acelerador do
processo de melhoramento Apresenta se tambem 0 cronograma de
trabalho estudos pararelos com a especie e as linhas do pro
grama bem como a estimativa de ganhos dos metodos de melhora
mento envolvidbs
TRABALHO APRESENTADO NO SEMINARIO MATERIAS PRlMAS FIBROSAS
PARA A INDOSTRIA DE CELUL08E E PAPEL 8110 PAULO 09 08 1988
ESCRIT6RIO largo SAo Bento 64 4 0 7 andil CF P Q10 9 r S1 11 N12 ForHl 2 E1 l lot 50Paulo SP
FAeRICA BaillO do lageado Si LIIT1Il CorrspullrwrlClil 1 a l I FOlll O l UtlJ 61 802176151 e 61 8101 CEf 110170 Arm licana Sf
FA BRieEst ada de IlapecPllca da Sella Km 27 5 CErOf flIlO lOll 41t 7tlll qt 2S74 rrnhu
SP
MELHORAMENTO GEN TrCO DE E urophylla S T BLAKE ATRAV S
DE SELECAO PRECOCE
1 PORQUE MELHORAR E urophylla
Desenvolvimento Silvicultural regioes tropicais
Qualidade da Madeira celu ose energia serraria
Tolerancia deficit hidrico
Rebrota
Variabilidade especie
2 HIST6RICO
Nome alba
E decaisneana
E urophylla S T BLAKE 1979
rntroducao Navarro Andrade 1919
Jardim Botanico Bogar Java
r
Hibrido Rio Claro
Reintroduc ao Especie pura Decada 1970
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MJ
4 ASPECTO SILVICULTURAL
Crescimento
procedencias abaixo 1 200 m
Destaque M Egon 410 m Flores
Dili 580 m Timor
Densidade Sasica da Madeira db
db 0 50 0 60 g cm3
10 superior E grandis
Tolerancia ao Deficit Hidrico
E urophylla E qrandis E saligna
pragas e Doencas
coleoptero Psyllotoxus griseocintus anelamen
to
Coleoptero Platypus sp perfuracao de fuste
Fungo Gryphomectria cubensis cancro
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6 PROGRAMA DE MELHORAMENTO
wo
6 1 Objetivo 19 Gera ao
Aumentar 20 30 volume cilindrico
Reduzir 50 de tempo
6 2 Sele ao Precoce
Sele ao Normal 6 a 7 anos rota ao
Sele ao precoce 2 a 3 anos volume superior
300
Condicoes de Selecao Precoce
Ocorrencia de caracteristica
Reproduca da especie
Correlacao fase juvenil x adulto
E grandis Kageyama 1983
Selecao Precoce 2 5 anos 79 altura
2 5 anos 81 8 DAP
2 5 anos 89 6 Vol
6 3 Metodologia Sele ao
Parcela de Sele ao 49 plantas
x X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X 0 X X X
X X X uX X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X Estrato
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32 34I I
36 38
HATRIZ
FRTRA 1O
WADEHERES
FIGURA 1 Crescimento volumetrico media de 109
matrizes em rela ao ao estrato na re
giao de Ibate SP
Evolucio do Crescimento
VOL elL
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250
150
200
100
50ESTRATO
r r I I r rIlJ DE
14 16 18 70 22 24 26 28 30 32 34 36 3 MESES
FIGURA 2 Crescimento volumetrico medio de 37 matri
zes em relacio ao estrato na regiio de Boa
Esperancado SuI SP
Evolucao do Crescimento
350VOL ClL
dro
300
250
200
150
100
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14 1 18
lI
20 22 24 2 28 30 32 34 3 38
NAIR1Z
ESTRAIO
TlMDE
MESES
FIGURA 3 Crescimento volumetrico medio de 110 matri
zes em relacao ao estrato na regiao de Iti
rapina SP
1983
6 4 Cronograma e Linhas do Programa
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
PLANT10 OA POPULAcAO
1 1 5 000
COLIIElTA SEM
COMERC1AL SELECAO PRECOCE REHANESCENTE
AECS HATR1ZHATR1Z 256 HATRIZl72
PROPACAcAO PROPAGAcAO
VEGETATIVA 84 SEMENTES 135
P S C P S C TESTE TESTE
NAO TESTAIJO NAO TESTADO PROG N1E PROG NIE
FLORES 50 TIMOR 34 FLORES80 TlMOR55
TESTE CLONAL
BANCO CLONAL p s H18RlDO
ESIAQUIA
COLliEITA COLliEITA CORTE RASO
SEMENIEESIUDO
SEflENIE2 ROIAcAO
AVALIAcAO
SJ L1eJl a s e4 AVAL1ACAO
Sll desba t r
COLIIEITA
ANALISE JSEMENIE
PRELIMINARTESTE
PSC 25 PSC 25
TESTAIJO TESTAIJO
COLlIE lTA SEH COLIIElTA SEM
CONCLUSAO CONCLUSAO
162 F 94 IOUIROS ESIUDOS UIROS ESIUDO
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Considerando
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PARAMETRO OAP H AUTOR
Herdabilidade 0 24 0 36 PINTO JR 1984
Coef Variacao 0 27 19 1
Correlacao J x A 81 8 79 0 KAGEYAMA 1983
Selecao 1 50 i 2 02
1 2 i 0 80
8 CONCLUsAo
FIorescimento a partir 2 anos
SeIecao Fenotipica a partir 2 anos
Reducao do CicIo de MeIhoramento
Mitodo de maior Retorno AECS
I
I
soiation and Characterization of Starch fromBamboo Culm Guadua f1abellata
Starch Wil f lated from bamboo culm in R S yield The slarch ia
characterized hy poligonal granuks ranging n si7c from 1 1 112 11m andan a1lyl e COlllent of 24 Tne gr lrlulS were t lmpact wilh adln ilyof 1 531 Vern This probably reflected in low wc1ling power and
I luhihty in water and poor olubiiity If dimethyl ulfo idc DMSO
Brtbl wc r trnvlogram indicated Cln initial pa tinp tempLlaturc of Cneand l1 IjiC l uc ptiodjly to hreakdown by thermal andor mechamctlsheaf
1 Introduction
Even though bamhoo Guaduu f7abella a has great agriculturalpossibilities bt cau e its perennial habit of growth and highproduction of biomass per unit of area it IS mainly used as
cdluloiic raw material with cw level uf utilization in comparison with the wood species This fact i intimately related withtile hd of pecific knowledge of how to process this giantluminac The bamboo culm with 40 of fibrous tissue andVI of parenchymatolls tissue rirh in starch cannot be processed like wood by cunventional processes due to the high level of
starch trl the bamboo chips 20 30Yo which reduces the
ccllulot fiher yield and increases rhe consumption of chcmi
c ds during the dclignification process Investigations carried
out In the Institulo Agron6mico Campinas have demonstra
ted tlK pOisibilily of ahtaining from bamhooculm both starchand cellulosic fib r for papcrmaking This combined production introduces a new concept of bamboo utilization that can
increa e its value as an industrial raw matcrial The purpose ofthis study was 0 isolate bambuo starch and examine its physicallnd chemical properties
2 Material and Methods
2 1 Source of starch
A culm of bamboo of lhe varit Guadua flabella a grown in
the Centro Experimental do lnstituto Agron6mico Campinas
SP Brazil wa used in this study Tl1is variety was
obtainrd usinseeds brought from Mexico where it is known as
otate II
22 Starch isolation
Bamhoo chips were desintcgrah d ith cold water 25 Cl in a
Vi luing Blendor for approximately 30 The mixture a
filtered throullh finecheese cloth 120 mesh where the fibrous
and rroteil1c u frtctions w rc retained A few drop of formol
were addcd 10 the filtrate and the suspension was left overnightfor the elting of the STarch granules The extraction procedurewas repeated three times The supernatant was discarded and
the precipitate resuspended in water and centrifuged at
slarchftirke 39 1987 Nr 5 S 158 160 0 velVerJagsgt seHsd lft mbll D J40 Wcir1heim 1987 0039 9056f87IOS05Q158S02 SCW 1158
M C F Toledo A Azzini and
F G R Reyes Campinas Brasil
Isolierung und Charakterisierung der SUirke 8US Bambusstengeln Guadua flabel1sta Aus Bambusstengcln wurde die StArke inH 5i iger Ausheutc isoliert Die Starke WilT durch polygonale KOmchen charakterisicrl deren GroBe zwischen 1 und 12 JlID lag und derenAmylo cgehalt 24 bemlg Bei einer Dichte on 1 531 gjcm3 waren
die Korner sehr kompakt Dies zeigte sich offensichtlich inniedrigemOw lJvermbgcn und niedriger Loslichkeit in Wasser sowie in geriogerLlhlichkeit in Dimethylsulfoxid DMSO Das Brabender Amylograrnm zeiptc cine AnfangsVcrkleisterungstemperatur von 750Csowic cine hohc Empfindlichkeit hinsichtlich des Abbaues durchthcrmische undoder mechanische Scherbeanspruchung
10m g for 15 min The settled starch was separated washedwith a minimum amount of ethanol and dried at sooe for 9 h
2 3 Determination of soluble sugars starch and
pentosans in the culm
nle soluble sugars were extracted from the culm of bamboowhich was previously turned into sawdust with 80 ethanoland dctcmlined colorimetrically as glucose using the method ofphenol sulfunarid 2 The residue free of soluble sugars wastreated with 52co pcrchloric acid and the starch determined bythe method of phenol sulfuric acid 2J using potato starch as 8
standard The amount of pent sans was obtained according to
the method descrihed by Halward and Sanchez 3J24 Chemical analysis of starch
The determination of protein ash and moisture contents were
made according to the AOAC methods 4 The fat was
determined by extracting 10 g of sample with ethyl etherfollowed by extraction with methanol in a Soxhlet The fibercontent was determined according to the method of Van deKamer and Van Ginkel 5 and the amylose content accordingto the method of McCready and Hassid 6J using purified com
amylose as a reference standard
Hydrolysis products of starch were obtained by heating 2 g ofslarch in H s04 under reflux for 6 h 1be sugars were
examined by paper chromatography using ethyl acetate pyridine water RO 20 1O v v as the developing agent The glucosecontent of the hydrolysis products was determined using theglu osc oxidase method Merekotest E Merck DarmstadtFed Rep of Germany
25 Gelatinization temperature range
rhe gda1tnization Tempcr Hurc range of the starch slurriesO i was dctcflmned My microscopic observation under
polarized light according to the method described by MacMaHal 7
26 Swelling power and solubility
The s clling power and solubility was determined by the 1
mtthod of Leach et al 8
I
2 7 Solubility in dimethylsulfoxide
A modificdtiolJ of the method of Leach and Schoch 9
introduced b ReycJ e 31 lOj wa used to determine the
solubdity of hamboo starch in D1S0
28 Absolute density
Ah oluH denSIty was determined by the xylenc displaccmentmcthod of Schoch and Leach II
29 Microscopic Ilxamination of the starch
granules
f
A microscopic examination of bamhoo starch granules suspended in watr was compared with rice starch granules Both were
photugraphed tmder normal light with a magnification of 480 x
2 10 Starch pasting properties
f
Pasting propertis of bamboostarch were investigated using theBrabtnder amylograph with a cartridgc sensitivity of 700 cmg45 g d h or 55 g d b of starch in 450 ml of water were
used The starch slurry was heated at 1 5 C min in the amylograph howl up to 95 C kept at this temperature for 20 min andthen cooled to 50 C
3 Results and Discussion
The resulls of the chemical analysis of bamboo culm showedthai the variety G flabellaw has approximately 27 of polysaccarides determined as starch 160of pcnto ans and 7 8 of
soluble sugarsThe water extractable starch averagcd H 5 which represents32 l of the total starch present in the hamboo culm The low
yiclJ of extraction could be attributed to the fihrous nature of
bamboo thl introduced some difficulties in lhe extraction
step Chemical composition of the isolated bamboo slarch is
presented in Table 1 By paper chromatography only glucosewas detected in the hydrolysis product of the starch and
represented 98 3 of the isolated starch as determined hy the
glucosi oxidase method The amylose content of bamboo
siarch 24 was similar to cereal starches 12J
Table I
ChemIcal Composition of Bamboo Starch
umlponcnt Compoition Yo
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The swelling and solubility properties of bamhoo starch arc
illustrated in Figure 2 The bamboo starch presented practicallyno increase in swelling power between 30 and 800C and a
sharp increase in solubility above 650C
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Figure 2 Swelling power J O and solubility 00 of bamboostarch in water
ciubdiIA l JO TiJIt of bambo o and tapuxa itcJrches in DMSOHe presented in FIgure 3 Up to 17 h of digestion the rate ofsolubilization of the bamboo starch was lower than tapiocastarch This fact may be attributed to a poor DMSO penetrationin the bamboo starch granule due to its high absolute densityThe gelalinization temperature of bamboo starch ranged from
63to 67C which is within the range reported for tapiocastarch
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Figure 4 Brabender Hmylogram of hamboo starch at 10 w and12 2 1 w v
f14 The viscoamylogram ohtaincd for two concentrations ofbamboo starch is presented in Figure 4The initial pasting temperature was 750C and showed no
change upon increasing the concentration of the paste up to12 2 The swelling was fast at 12 2 resulting in a sharpincrease of the viscosity indicating the existence of homogeneous association forces maintaining the granule structure Aftermaximum viscosity was reached a gradual decrease in viscositywas observed during heating Viscosity at constant temperature950C showed nochange and practically no retrogradation was
detected during cooling It is therefore evident that the starchgranuleswere very susceptihle to breakdown by thermal andlormechanical shear indicating that the bonding forces within theswelled starch granules were very weak
The results obtained suggest that bamboo starch may findindustrial use in products where low retrogradation is desira1and or as a substitute of rice starch whenever small granule IIis desirable
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Addresses of authors Prof Dr Maria Cecilia Figu iredo Toledo andProf Dr Felix Guillermo R es Reyes Universidade EstaduaJ deCampinas Faculdadc de Engenharia de Alimentos C P 612113081 Campinas SP Brasil Amsio Azzini Instituto AgronOmica C P 28 13100 Campinas SP Brasil
Received November 11 1986
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RIPASA S A CELULOSE E F APEL
SEMINARIO MATtRIAS PRIMAS FIBROSAS PARA A
INDOSTRIA DE CELULOSE E PAPEL
SISTEMAS OPERACIONAIS PARA EXTRACAo DE MADEIRA
ARNALDO SALMERON
Engenheiro Florestal
Gerente de Exploracao Abastecimento
RIPASA S A CELULOSE E PAPEL
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ECRITORIO largoSao 8enlO 6A 4 ao 7 3ldal i C C f v 1 1011 f JrIf fJ
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RIPASA SA CELULOSE E PAPEL
I INTRODUC1O
Desde 0 inicio da atividade florestal em escala comercial no Brasil
objetivando a produ io de madeira as t cnicas silviculturais para
forma io e manejo das florestas sofre m notavel progresso 0 que
proporcionou a silvicultura brasileira alcan ar urn lugar de destaque
no cenario mundial Esse rapido desenvolvimento deveu se a diversos
fatores dentre os quais podemos citar
a Necessidade em se desenvolver tecnologia para implanta io de flo
restas de eucalyptus e pinus em condi oes brasileiras
b Orienta ao das escolas para forma io de t cnicos voltados a im
planta io e manejo florestal
c Notavel apoio dado pela pesquisa para 0 estabelecimento de novas
t cnicas de forma io e manejo florestal apoio esse de grande im
portancia atual e futura para 0 desenvolvimento do setor Consi
dere se aqui a importancia dos Institutos de Pesquisas e tamb m
das estruturas das proprias empresas voltadas exclusivamente para
investiga ao e desenu lvimento
Se por urn lado a implanta io teve esse avan o 0 ramo de atividade
florestal voltado para a explora io e 0 abastecimento industrial
nio teve 0 mesmo tratamento por razoes das quais pode se citar
Falta de t cnicos formados objetivamente para essa atividade
Disponibilidade de mio de obra farta e de baixo custo que per
mitiu a realiza ao dos programas de abastecimento com certa fa
cilidade Al m do mais boa parte desse potencial de trabalho
vem atrav s de empreiteiros pouco preocupados em estabelecer
t cnicas de alta produtividade de modo a promover a racionali
za ao e melhor aproveitamento dessa mio de obra
Avalia io dos sistemas mecanizados sempre comparados com siste
mas manuais tornando aqueles na maior parte dos casoS pouco
viaveis Nesse tipo de avalia ao frequente que 0 sistema
mecanizado nio tenha ainda atingido seu grau maxima de efici
0
f ii c p 1 17 l lc mil PECRIT6R10 la 9o Sao Bento 6 4 ao 10 nt l Ci L 1 JJ C f o 1182 Frn 2 fj
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003
0616
RIPASA SA CELUL OSE E PAPEL
2
encia pois 0 tempo para estabiliza ao de urn sitema e longo e
necessita de continuo desenvolvimento
Falta de sensibilidade das indfistriai quanto a necessidade de
tecniTica ao da explora ao julgando a sempre uma atividade
marginal passivel de ser realizada com pessoal pratico pre
sas a conceitos arcaicos e baseados em tecnicas de explora ao
madeireira bastante empiricas
Frotas moto mecanizadas frequentemente pouco assistidas nunca
permitindo a sua maxima utiliza ao operando em condi oes pre
carias e com niveis de eficiencia bastante abaixo dos exigidos
levando os custos das opera oes mecanizadas a valores sempre
superiores aqueles praticados manualmente para a mesma opera ao
Historicamente a explora ao e 0 transporte da madeira sempre tiveram
uma participa ao mais significativa no custo da madeira posta fabri
ca e ultimamente a participa ao do transporte aumentou de forma con
sideravel como mostra 0 quadro a seguir
participacao Percentual dos Custos de Madeira posta fabrica
Estado de Sao Paulo
COMPONENTES PARTICIPAC O NO CUSTO TOTAL
Madeira20 25
Explora ao 22 25
Transporte58 50
TOTAL100
Portanto fica bastante evidente a necessidade de se investir maci
amente no desenvolvimento dessas etapas que alem de proporcionarem
reflexos a curto prazo podem reduzir significativamente os custos
ECRIT6AIOLa goSaoBenlo 61 4 jO I 1d I i1 1 f
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da materia prima
Face ao expos to e em considera ao a evolu ao apresentada nos quadros
de custos das empresas temos a certeza que 0 setor florestal nos
proximos anos desenvolver se a principalmente na area de transporte
e explora ao madeireira com 0 objetivo de aumentar a viabilidade
desse importante segmento da economia nacional
Em fun ao dessas considera oes procuraremos apontar as variaveis
que influem no processo de abastecimento assim como a importancia da
participa ao do profissional da area florestal a frente desses pro
gramas
2 EVOLUCAo DOS CUSTOS DE MADEIRA
A tendencia dos custos de produ ao de madeira e crescente Para 0
periodo de 1970 a 1987 os pre os de madeira no Estado de Sao Paulo
aumentaram de US 7 para US 301m3 sic Fonte Jaakko p8yry En
genharia
Embora no momento atual devido a situa ao economica do pais a
pressao de demanda sobre 0 produto madeira nao seja elevada segura
mente e uma situa ao de transi ao que deve perdurar por pouco tempo
pois os fatos mostram outra realidade A escassez de madeira e au
mentos frequentes de pre os deverao ocorrer pelos seguintes fatores
a Aumento projetado das industrias de celulose e papel evidenciado
no 2Q EMPAPEL onde sao previstos a aplica ao do US 6 bilhoes
para aumento da capacidade produtiva elevando 0 consumo de ma
deira de 22 000 000 st em 1987 para 38 000 000 st ano em 1995
b A demanda de madeira para fins energeticos deve continuar eleva
da
c Termino dos incentivos fiscais para reflorestamento acarretando
maiores custos de produ ao de madeira propria
ESCR1TORIO Largo SrIBenio 6 40 an r ad II r i I
FABRICA BallfoooLilgeddo slro L n1e 3 Cr sllunl ilD H C
FABRICA FSI il030e1Iilnf CerocadaSe Km e I I 68 I Fnr fl
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RIP S CELLJ C SEf f A ELc u
4
d Ocupacao da area reflorestada para outros usos aumentando 0 pre
0 da terra
e Falta de sensibilidade tanto do governo como das empresas flo
restais quanto a uma politica adequada de reflorestamento A
expansao das industrias ja e fato concreto porem a base flo
restal para tal expansao e ainda uma duvida
f Os custos de exploracao devem crescer em funcao das exigencias
impostas pela Nova Constituicao a mao de obra rural
g Os custos de transporte tendem a crescer com 0 aumento constante
dos combustiveis e principalmente em funcao do aumento das dis
tancias medias de transporte
Todos estes fatores constituem reais ameacas a competitividade de
custo da industria de celulose e papel a base de Eucalyptus nota
damente para 0 Estado de Sao Paulo
No contexto mundial a posiCao brasileira quanto aos custos de mate
ria prima e mostrada nos seguintes quadros
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Quadro I Custos de Madeira Posta Fabrica
Madeira Fibra Longa US m3 sIc
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USA nordeste
USA suI
Canada Ieste
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Australia
Africa do SuI
Chile
60
54
52
50
40
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32
30 30
25
20
19
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10
BRASIL
Mj o 03IQ
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Fonte Jaakko p8yry Engenharia
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Quadro II
6
Custos de Madeira Posta Fabrica
Madeira Fibra Curta US m3 sic
Suecia
Finlandia
portugalUSA nordeste
Canada leste
USA suI
Australia
Africa do suI
60
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30 30
27
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22I
I
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III
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Fonte Jaakko p8yry Engenhariaf
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IRIPASA S A CELUI nSE E PAPEI
7
A analise destes quadros permite concluir que em termos de fibra
longa a posi ao brasileira e de alta competitividade quanto ao
custo da madeira colocada na industria Porem em termos de fibra
curta os niveis de custo praticados no Brasil ja tern varios con
correntes
Trabalho conduzido pela Jaakko P8yry conclue que se 0 custo da ma
deira posta fabrica atingir US 30 351m3 sic 0 Brasil tera per
dido a sua competitividade ganhando apenas dos paises escandinavos
Portanto e fundamental que as empresas se estruturem de forma a
produzir madeira a custos menores de forma a manter a competitivi
dade da celulose papel brasileiros
3 FATORES QUE INFLUEM NA QUALIDADE DA MAT RIA PRlMA
Alem das caracteristicas tipicas da madeira que influem na qualidade
da materia prima especie idade densidade basica composi ao
quimic etc existem os fatores ligados as tecnicas de explora ao
que influem diretamente na qualidade dessa materia prima
3 1 NtVEL DE DESCASCAMENTO
Com 0 objetivo de otimizar os sistemas de explora ao existe uma
tendencia para a utiliza ao da arvore integral para celulose pois
e uma forma de aumentar a produtividade da floresta e assim aumen
tar a disponibilidade de fibras ja escassas no mercado
Com a necessidade de se obter energia atraves da floresta esse ma
terial anteriormente descartado ou utilizado com restri oes pela
industria celulosica passou a ser urn sortimento importante na pro
du ao de energia que alem de influenciar negativamente na qualida
de da celulose sempre representa urn componente de custo a mais
quando a opera ao de descascamento e realizada em condi 6es de campo
Em fun ao do menor custo de descascamento na fabrica e com a necessi
ECRITORIO Largo Sao BerolO 64 4 l
FABRICA Ba rlQoolageaoo sin Lomfma
FAsRICA Estrada de ItapeCf 1C3 dOl Serr l
0030616
1 Po i I r 1
IPd 00 1 f 1 1 1 1
HI I r 1 l
lI I r r Ieomd
SP
RIPASASA CELUIUSE E PAPEL
8
dade de utilizacao desse material os sistemas de abastecimento es
tao sujeitos atualmente a mais uma condicao antes inexistente is
to e a obrigatoriedade de se colocar a madeira com tempo de pascorte definido na fabrica de forma a permitir niveis eficientes de
descascamento Portanto a interacao idade de corte com a eficien
cia do descascamento passa a influenciar significativamente na es
trategia de abastecimento conforme evidencia os resultados do quadroIII
Quadro III Influencia do Tempo de Corte sobre 0 Descascamento em
Tambor Rotativo Beloit Eucalyptus grandis Rio Cla
ro
TEMPO DE CORTE
dias
PESO DA MADEIRA
kg st
NlvEL DE DESCASCAMENTO
ate 10 675 100
20 667 86
30 630 50
40 604 32
180 460 73
Fonte Divisao de Pesquisa e Desenvolvimento Ripasa S A
o quadro III permite concluir que tem se apenas duas opcoes para se
obter niveis eficientes de descascamento na industria ou disponi
biliza se a madeira com maximo de 15 dias pas corte em algumas
epocas do ano ate menor ouespera se mais que 180 dias ocasionan
do altos niveis de estoques e custos elevados de estocagem
3 2 Teor de Umidade
o teor de umidade da madeira esta diretamente relacionado as condi
ESCR1TORIO 3fgoSao Bento 64 4 dO I a d Cf f r fF
FABRICA 8aulodo lageado 5n LIme Ccr p r J 0d a C I i cJ
FAeRleA Estrada de Ilaoecerlca da S I f 11F1j or onc 1Q 1
003 0616
Ih 11 J IC ln SP
IRIPASA SA CEl UIOSE E PAPEL
9
coes ambientais e tambem do tempo de corte as arvores A madeira
ideal para processo e aquela proveniente de arvores recem abatidas
em razao da melhor uniformidade do material manutencao das cara
cterisri cas basicas das fibras celulosicas e maior facilidade de
difusao do licor facilitando a desliguificacao da madeira Da
mesma forma a energia gasta na picagem das toras e menor obtendo se
cavaco de melhor qualidade melhorando a eficiencia dos picadores
Porem tanto a movimentacao da madeira como do cavaco e dificultada
em funcao do maior peso especifico
3 3 porcentagem de Toras Finas
Embora esteja comprovado que nao existem diferencas siginificativas
entre a qualidade da celulose obtida de madeira fina comparada a
celulose da madeira de toras mais grossas a presenca de urn volume
consideravel desse tipo de material contribui para 0 aumento de
lascas e serragem elementos que sao incovenientes no processo
Esse problema pode ser controlado facilmente com 0 uso de peneiras
selecionadoras que permitem a uniformizacao dos cavacos
Porem 0 maior reflexo da presenca de finos e na qualidade do des
cascamento no tambor rotativo conforme mostra os dados do quadro
a seguir
Quadro IV Nivel de Descascamento para Madeira com 30 Dias de
Corte em Funcao das Classes de Diametro dos toretes
para Eucalyptus grandis Rio Claro
CLASSE DE DrAMETRO
eM
DO VOLUME NlvEL DE DESCASCAMENTO
10
10 20
20
31
63
6
45
76
100
Fonte Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Ripasa S A
ECA T6A10 l3 90SaoBenc 64 4 r 7 jrrJr f
FABAICA Ba rrodoLageaoo sinO Llrf
FAaFllcA EShlldll 11apecerociI da S 2 i Tir 11
1 030616
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SP
RIPASA SA CELU WSE E PAPEL
10
3 4 Tempo de Armazenamento
A premissa basica da industria celulosica e que a melhor Madeira e
a Madeira verde recem abatida visto que esta permite maiores
rendimentos e celulose de melhor qualidade No entanto devido aos
custos de transporte e aos riscos da continuidade do processo prin
cipalmente ern funcao de precariedade dos sistemas de abastecimento
a maior parte das industrias operam frequentemente corn estoques
elevados de materia prima Embora existam trabalhos mostrando que
o tempo de armazenamento tern pequena influencia na qualidade da ce
lulose evidentemente dentro de prazos que garantam a nao deterio
rizacao do material existe uma tendencia para que as industrias
passem a operar com estoques cada vez menores ern face do al to cus
to do capital estocado Para que isso seja possivel duas premissas
basicas devem ser observadas na estrategia de abastecimento
3 4 1 Sistemas de exploracao corn riscos minimos de influencias
externas principalmente chuvas e flutuacao de mao de obra Para
tanto sao necessarios sistemas mecanizados e altamente produtivos
3 4 2 Sistemas de transporte de alta tonelagem de modo a baratear
o custo da ton km de madeira pois esta sistematica implica ern tra
balhar a Madeira corn umidade elevada
Sem atendimento dessas premissas dificilmente a reducao dos esto
ques de seguranca podera ser efetivada
3 5 Impurezas na Madeira
A imp1antacao de sistemasmecanizados aumenta 0 risco de impurezas
na madeira principalmente quando se explora florestas de baixa
qualidade corn sub bosque desenvolvido
ESCRIT6RIO Largo Silo Bemo 64 4 at 7 i1f la C i
FM RlcA Baorro 00 LaguOo sin LimeCorrW J
jolBRICA EsHacla doe 11aOllcer ca cia Serril Km 21 r
00301 16
11 CH I 1 pwla
9
z RIPASA SA CELULOSE E PAPEL
11
4 SISTEMAS BAsICOS DE EXPLORACAO
Sistema e urn conjunto de opera oes que podem ser realizados num so
local ou locais distintos cujas etapas devem estar perfeitamente
integradas entre si de modo a permitir 0 fluxo con stante de madei
ra e resultando 0 maximo rendimento de mao de obra e dos equipamen
tos envolvidos
4 1 Sistemas de Toras Curtas
Todas as opera oes sao feitas no canteiro de corte com a madeira
sendo processada em toras de 2 a 6 m de comprimento para trans
porte primario fundamental que a topografia permita a entrada
de equipamentos na floresta sendo portanto mais recomendado pa
ra topografia plana 0 sistema predominante no Brasil tanto
para locais planos como acidentados
4 2 sistemas de Toras Longas
No canteiro de corte e feito a derrubada desgalhamento e corte do
ponteiro A madeira assim obtida e entao arrastada para uma es
trada ou carreador ou patio da fabrica onde e processada
Exige mecaniza ao do transporte primario devendo se utilizar
equipamentos de maior potencia devido ao peso e as dimensoes das
pe as
urn sistema mais recomendado para topografia acidentada porem
pode ser utilizado com sucesso em areas mais planas
4 3 Sistemas de arvores Inteiras
A arvore e abatida e em seguida transportada para uma estrada ou
patio de processamento onde a madeira e preparada para transporte
Pode ser usado em qualquer topografia porem exige alto indice
de mecaniza ao Nao e muito recomendado para as condi oes brasi
leiras devido a exporta ao de nutrientes notadamente em florestas
ECRITORIO La 9oSAo BenlO 64 40010 I andil eir C Pn 1 F
FABRICA 8aorrodoLageado sin L me fil Cr r Jf 1 P 1 1 C p 4 r
FABAICA Eslradadel1apecer1cadaSe j K 7 C l OhHrJ Foc p 1g 1 41 q 1
0030616
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51
RIPASASA CELUlOSE E PAPEL
12
de cicIo curto como e 0 eucalypto
A tendencia de evolu ao dos sistemas e 0 aumento do comprimento das
toras visando eliminar a quantidade de trabalho no canteiro de
corte assim como diminuir a participa ao da mao de obra nos tra
balhos mais pesados e exaustivos
5 PONTOS IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS NOM SISTEMA MODERNO
DE ABASTECIMENTO
5 1 Buscar a auto suficiencia em madeira a medio e longo prazos
garantindo as possibilidades de expansao industrial Essa estrate
gia permitira uma estabiliza ao dos custos da madeira em pe em ni
veis competitivos eliminando se oscila oes perigosas de mercado
5 2 Diminuir 0 raio medio de transporte atraves da aquisi ao de
terras em raios economicos de atua ao
5 3 Aumentar a produtividade de floresta pois alem da redu ao
de custos da madeira em pe a redu ao dos custos de explora ao em
florestas de alta produtividade e bastante significativa
5 4 Aumentar 0 indice de mecaniza ao dos sistemas de explora ao
atraves da importa ao desenvolvimento de equipamentos especificos
Isto so sera possivel com estrutura de explora ao propria
5 5 Desenvolver sistemas de transportes de alta tonelagem e alta
eficiencia com tempos de pontas carga e descarga menores
5 6 Alterar os sistemas de recebimento e processamento de madeira
nas unidades industriais equipando as para opera ao com toras lon
E RtT6RIO largo Sao Bento 64 4 ao 70 In 1l CH J p
ABRICA Balfro do Lilgeado sf l me a Cl onde red r
FABRICA ES1 ijOarJe1tapllcerICil1 lS K CE P06flUfj 1
0030616
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1
RIPASI S A ClLULOSE E PAF EL
13
gas e descarga eficiente 0 maior obst culo no desenvolvimento de
sistemas de explora ao eficientes est dentro das f bricas
5 7 A estrutura operacional Ja se ressente da falta de equipamen
tos adequados para poder desenvolver as tarefas atuais de abasteci
mento t fundamental que as empresas florestais desenvolvam e ou
financiem esses equipamentos para seu proprio uso
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