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MODELAGEM DE UM SISTEMA DE
DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A
INCÊNDIO ATRAVÉS DE REDES DE
PETRI
Angelo Rocha de Oliveira (CEFET )
Daniel Pinheiro Teixeira (CEFET )
Layon Mescolin de Oliveira (CEFET )
Henrique Borges Rezende (CEFET )
Lindolpho Oliveira de Araujo Junior (CEFET )
A automação de sistemas de combate a incendios é fundamental para a
segurança das instalações e, sobretudo, para preservação de vidas
humanas. No Brasil, os sistemas internos de proteção contra incêndio
não acompanham a mesma tendência, o qque acarreta uma detecção
ou combate tardio, maximizando os prejuizos gerados por estes
eventos. A complexidade do sistema de detecção e combate varia de
acordo com a demanda do próprio sistema e as possíveis
consequências causadas. Assim sendo, a análise de segurança do
sistema deve ser realizada de forma modular, levando em consideração
as especificidades de cada ponto. Este trabalho apresenta a
modelagem formal de um sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
(SDAI) através de Rede de Petri, capaz de realizar a detecção do ponto
onde é iniciado o incêndio e realizar ou não seu combate, seja de
forma autônoma ou manual.
Palavras-chaves: Redes de Petri; Automação; SDAI.
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.
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1. Introdução
O desenvolvimento mundial e a globalização fizeram com que os países passassem por
um processo de crescimento industrial e urbano, acarretando maior aglomeração de pessoas
nos diversos setores da atividade humana, como ocorreu com a expansão das edificações
verticais. Desta forma, surgiram alguns dos riscos tecnológicos, como uma maior demanda no
consumo energia, uma grande concentração de cargas, materiais combustíveis, produtos
químicos, complexidade nas instalações eletricas, máquinas e equipamentos, aumentando
consideravelmente a vulnerabilidade para incêndios nas edificações, comprometendo assim a
segurança de instalações, equipamentos e sobretudo das pessoas que as utilizam.
Para garantir a segurança contra incêndios, são tomadas medidas que sempre
representam um investimento adicional, que em muitas das vezes são dispensados em função
de análises econômicas superficiais que consideram como custo inviável. Deixando o seguro
como a única alternativa viável a redução dos danos ocasionados pelo incêndio. Não se pode
negligenciar a segurança das pessoas, e para uma organização um incêndio pode levá-la a
enormes prejuízos ou até mesmo falência, pelos seus custos diretos e indiretos, os impactos
ambiental e social, e a perda de mercado.
No Brasil as normas de detecção de incêndio são elaboradas pela CE 24:202.03
Comissão de Estudo de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio do CB-24 Comitê
Brasileiro de Segurança Contra Incêndio vinculadas a ABNT. Outra associação de
normatização que é referência mundial na área de segurança contra incêndios é a National
Fire Protection Association (NFPA). Essa associação é responsável por 300 códigos e
padrões que são projetados para minimizar o risco e os efeitos do fogo, estabelecendo critérios
para a construção, transformação, design, serviço e instalação nos Estados Unidos, assim
como muitos outros países. Voluntários votam em propostas e revisões em um processo que é
credenciado pela American National Standards Institute (ANSI).
Com o auxílio de processos automáticos, é possível desenvolver um sistema de
detecção, alarme e combate a incêndio para garantir a segurança da estrutura física e dos
ocupantes das instalações protegidas. Utilizando o formalismo de Redes de Petri é possível
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ainda verificar a dinâmica do processo executado por sistemas inteligentes de proteção.
2. Sistema Supervisório de Detecção e Alarme de Incêndio
O sistema de detecção e alarme de incêndio (SDAI) é um sistema integrado e disposto
de forma planejada com o intuito de detectar os estágios iniciais de um incêndio. Além da
detecção, executa comandos de alarme, por meio de sinalização audiovisual, e atua no
processo de extinção das chamas. As ações de comando podem ser tanto manuais como
automáticas.
O sistema supervisório deve ser capaz de executar a distribuição de funções como
monitorar, controlar e utilizar, pela rede, a interface gráfica para o usuário. Sua arquitetura é
de Cliente - Servidor, com rede modular, de sistemas operacionais padrão, redes e protocolos.
O supervisório deve ser integrado por meio de uma rede WAN (Wide area network) que
ligará os pontos deste sistema. A operação e configuração remota deve se dar utilizando
comunicação padrão dial-up via modem. As conexões entre servidores pode se dar por meio
de rede WAN ou LAN (Local area network).
O supervisório deve permitir que vários pontos do SDAI possam ser controlados
remotamente a partir de servidores, em tempo real e baseado no histórico de eventos vindo de
qualquer servidor. Para que essa condição possa ser satisfeita é preciso que o supervisório
tenha os seguintes aspectos:
Acesso global aos dados do sistema. Isso faz com que usuários de determinada
estação de trabalho de um servidor tenha informações desejadas de qualquer
outro servidor do sistema;
Sistema de segurança/filtro onde se pode nomear pontos de acesso em um
servidor pelos usuários ou pelo próprio servidor, por meio de um banco de
dados.
É preciso que os alarmes, mensagens ou sinalizações emitidos pelo sistema em
um servidor possam ser vizualiazados por qualquer outro servidor;
O sistema deve ser capaz de gerar gráficos a partir de todas as ocorrências de
todos os servidores, simultaneamente, interligados a uma única planilha;
É necessário geração de relatórios e análises baseados nos dados enviados
pelos servidores. Mais uma vez essas informações devem estar disponíveis
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para qualquer servidor.
Os fluidos utilizados na extinção são o gás FM 200 (que suprime o fogo por inundação
total) e água. O SDAI deve ser completamente micro processado e sua arquitetura deve seguir
normas técnicas específicas para este tipo de sistema, NBR 17240 [4]. A arquitetura de um
SDAI deve ser composta de várias centrais de incêndio em rede interligadas a estações
gráficas de operação. Uma arquitetura de sistema arranjada desta maneira permite que ele
trabalhe de forma inteligente e integrada.
Entre os dispositivos que compõem a rede de um SDAI estão detectores de fumaça, de
temperatura, de chamas, acionadores manuais, módulos de controle e dispositivos de
sinalização.
2.1 Dispositivos de um SDAI
Dentre os principais dispositivos de um sistema supervisório de detecção e combate a
incêndio, podem-se destacar:
Detector de fumaça de alta sensibilidade por aspiração:
Este tipo de detector utiliza o sistema VESDA (Very Early Smoke Detection
Apparatus), que possui uma rede de dutos internos que, continuamente, aspiram o ar. Este ar
passa por dois filtros um deles para deter partículas de sujeira e o outro para evitar a
contaminação dos sensores.
Detector de fumaça pontual de alta sensibilidade a laser:
Este detector é um dispositivo com sensibilidade até 100 vezes maior do que sensores
tradicionais. Possui uma câmara sensora com um diodo a laser muito brilhante. É equipado
com um algoritmo de rejeição de alarme falso.
Detector de fumaça fotoelétrico inteligente:
Este tipo de dispositivo possui câmara óptica sensora capaz de detectar vários tipos de
fumaça, de acordo com a combustão que a provocou. Esses dispositivos se comunicam em
grupo, o que significa que, quando é detectada alguma informação diferente, a central de
processamento interrompe o processo de pesquisa nos dispositivos e se concentra na área da
pertubação.
Mini módulo monitor e módulo relé:
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É um módulo que tem a função de supervisionar dispositivos que fechem um contato
quando estão em alarme ou em atuação livre de potencial, como, por exemplo, a solenóide
que aciona o gás FM200, chaves de fluxo, detectores térmicos, pressostatos e outros. Ou seja,
transforma qualquer contato (NA ou NF) em um ponto endereçável. O módulo relé tem a
função de ligar ou desligar exaustores e ventiladores, abrir ou fechar damperes, que são
dispositivos que fecham a passagem de ar na tubulação de ar condicionado, comandar a
abertura de passagens restritas, entre outros comandos semelhantes.
Módulo isolador de curto circuito:
Na ocorrência de um curto-circuito entre os condutores de um laço, este dispositivo
permite que o sistema mantenha parte deste laço funcionando, deixando inativos somente
dispositivos ligados ao trecho do laço onde houver ocorrido a falha, voltando de forma
automática à operação normal quando os danos forem reparados.
3. Estudo de Caso
Como estudo de caso para a modelagem de um sistema de detecção e combate a
incêndio em Redes de Petri, foi escolhida a implantação do mesmo em uma sala com
equipamentos elétricos, como transformador de média tensão e sistemas de ar condicionado,
ou seja, equipamentos que requerem um sistema de detecção e combate à incêncios de alta
eficiência.
3.1 Caracterização do ambiente com projeto SDAI
O ambiente estudado consiste de 4 salas em um mesmo piso, a planta baixa com o
ambiente estudado é representada na Figura 1. A simbologia utilizada para representação
desta planta baixa dos setores onde foi implantado o SDAI é disposta na Tabela I.
TABELA 1 - Simbologia empregada no projeto do Sistema de detecção e alarme de incêndio
Dispositivo Simbologia
Sinalizador sonoro
Detector óptico de fumaça endereçável
Ponto de detecção por aspiração
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Chave bloqueio (abort)
Acionador manual Release
Detector por aspiração
Central de alarme de incêndio
Sinalizador sonoro visual
Módulo monitor endereçável
Módulo relé endereçável
Detector térmico
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FIGURA 1 - Sala elétrica com projeto SDAI
Na sala A (9m x 6m) foram projetados no teto 6 detectores ópticos, com espaçamentos
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entre os detectores de 3m e uma distância de 1,5m da parede, dentro do limite que a NBR
17240 exige, além de um detector por aspiração da unidade Vesda VLF-250, que cobre até
uma área de até 250 m² com 6 pontos de detecção com espaçamento entre eles de três metros.
O sistema de detecção por aspiração da Sala A é melhor retratado na Figura 2. O Vesda será
monitorado por três minimódulos monitores para endereçar alarme, pré-alarme e falha. O
detector óptico mais ao centro da sala terá uma base específica com módulo isolador
embutido, de modo que a atuação de um módulo isolador de falha desative apenas os
dispositivos a ele ligados, isolando as consequências de um curto circuito àquele trecho de
laço.
Figura 2 - Sistema de detecção por aspiração da Sala A
A central de alarme bem como um detector óptico de fumaça serão dispostos na sala B
(4m x1m) projetados de acordo com a norma anteriormente citada.
Na sala C (sala com ar condicionado) de 4x3 metros serão instalados um detector
óptico e um módulo relé, este último quando acionado fecha contato para o intertravamento
com o ar condicionado.
Por se tratar de uma sala com um tranformador a seco, na sala D (4m x 2m) será
utilizado um detector térmico para que seja evitado uma má detecção por queima da graxa. É
importante ainda salientar que apenas na Sala A será utilizado o gás FM-200 por se tratar de
uma sala com potencial incêndio classe C (incêndio com equipamentos elétricos energizados).
3.2 Descritivo operacional do sistema
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O sistema deverá funcionar de duas maneiras distintas, dependentes da necessidade da
sala. Distinguindo-se em sistema somente de detecção e sistema de detecção e combate.
3.2.1 Alarme de incêncio em ambientes apenas com detecção, sem combate a incêndio
Em ambientes onde é necessária somente a detecção, em caso de incêndio é acionado
o alarme sonoro e visual na sala central, com identificação do dispositivo e endereço lógico, o
que permite identificar o ponto exato da planta onde foi detectado incêndio. Neste caso não
será gerado nenhum disparo de sirene nos ambientes.
3.2.2 Alarme de incêndio em ambientes com detecção e combate a incêndio
Caso a presença do incêndio seja detectada somente pelo detector de fumaça presente
do piso ou no teto ou pelo alarme Vesda, é acionado alarme sonoro e visual na sala central,
com identificação do dispositivo e endereço lógico. A identificação do endereço lógico é de
vital importância para o bom funcionamento do sistema, pois através da mesma é capaz de se
obter com precisão o ponto exato onde foi detectado o incêndio.
A etapa seguinte é a ativação da sirene pré-alarme, indicando que a região está no
limiar de acionamento dos extintores.
Caso a presença das chamas seja detectada por mais de um detector de fumaça ou
alarme Vesda, o que significa que o incêndio tomou proporções maiores, o sistema de
detecção e combate age da seguinte forma:
Acionamento do alarme sonoro e visual na sala central, indicando os
dispositivos e endereços lógicos;
Acionamento do módulo de combate para desligar o sistema de ar
condicionado;
Ativa a segunda zona de cruzamento de incêndio, inicia o tempo de contagem
de 30 segundos onde a sirene de ALARME é ativada.
Após término de 30 segundos, será iniciado a descarga do gás no ambiente em
questão.
Ativação da sirene visual no ambiente, o som da sirene passa a ser mais intenso
e ativa a solenóide do cilindro de gás no ambiente afetado.
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Acionamento de alarme sonoro e visual na central de incêndio com
identificação do dispositivo e endereço lógico, a fim de indicar que a solenóide
está ativada.
Uma terceira situação possível seria a ativação manual do sistema de combate a
incêndio, onde o sistema é ativado pelo operador, independente do estado dos sensores. Para
este caso o algoritmo de combate à incêndios age da seguinte maneira
Acionamento de alarme sonoro e visual na central de incêndio com
identificação do dispositivo e endereço.
Identificação na central de incêndio como MANUAL e disparo de sirene de
ALARME.
Acionamento do módulo de comando para desligar o ar-condicionado do
ambiente afetado;
Ativação da sirene visual e a solenóide do cilindro de gás no ambiente afetado.
Acionamento de alarme sonoro e visual na central de incêndio com
identificação do dispositivo e endereço lógico, a fim de indicar que a solenóide
está ativada.
3.2 Modelamento em redes de Petri
Definida a lógica de funcionamento do sistema de detecção e combate a incêndios, a
etapa seguinte é o modelamento do sistema em redes de Petri.
Redes de Petri (RdP) surgiram da tese de doutorado de Carl Adam Petri, intitulada
Kommunication mit Automaten (Comunicação com Autômatos), apresentada à Universidade
de Bonn em 1962.
Porém, as primeiras aplicações de RdP aconteceram somente em 1968, no projeto
norte-americano Information System Theory, da A.D.R. (Applied Data Research, Inc.).
A rede de petri é atrativa para sistemas de controle sequencial e paralelo, pois pode
descrever facilmente exclusão mútua ou sincronização entre processo paralelo e possui
fundamentação teórica para análise de sistemas.
Existem para a planta em questão dois ambientes lógicos, como citados anteriormente,
os ambientes com combate e sem combate.
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Os ambientes sem combates são a sala do ar condicionado, sala do transformador e a
entre sala, sendo que cada uma contém apenas um detector. O sistema modelado em rede de
Petri para as salas onde não é necessário combate pode ser visualizado na Figura 3.
FIGURA 3 - Sistema sem combate a incêndio
Já o sistema com detecção e combate à incêndios, apresentado na Figura 4, por possuir
maior complexidade é dividido em três etapas.
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Figura 4 - Sistema com combate a incêndio
Na Figura 5 esta exemplificada a primeira zona do cruzamento de incêndio, em que os
sensores são ativados, a central de incêndio imediatamente é alarmada e identificando os
endereços dos dispositivos.
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Figura 5 - Zona de cruzamento de incêndio
Já no segundo quadrado demonstrado na Figura 6 é demonstrada a segunda zona do
cruzamento, em que é desligado o ar condicionado, liga a sirene sonora e começa a contar os
30 segundos para liberação do gás FM-200.
Figura 6 - Zona de prevenção
Na Figura 7, a imagem mostra o estágio da abertura da válvula do gás FM-200,
mudando-se o som da sirene sonora e ativando a sirene visual.
Figura 7 - Estágio de atuação
4. Considerações finais
Ao utilizar equipamentos automáticos e um sistema de proteção micro processado é
possível previnir e combater incêndios controlando prejuizos, fica demonstrado através da
Rede de Petri que o sistema pode ser isolado em diversas seções e o combate localizado não
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acarreta a paralisação total do ambiente. Ao final prova-se que um sistema de prevenção não
trata-se de um custo para as empresas e sim um investimento que pode evitar prejuizos
materiais e salvar vidas.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao MEC/SESu, FNDE, CAPES, FAPEMIG, Fundação CEFETMINAS e
CEFET-MG pelo apoio ao desenvolvimento deste trabalho.
Referências
ALMEIDA, E. D., Apostila do Sistema de Detecção, Alarme a Incêndio, Honeywell, 2010.
CARDOSO, J., VALLETE, R., “Redes de Petri”, Florianópolis, SC, 1997.
JUNIOR, G.G.P., SILVA, A.C.P., DUARTE, D.C.L., “Os impactos econômicos do incêndio na competitividade
global da empresa: O caso da realidade pernambucana”, XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção,
ENEGEP, Foz do Iguaçu, PR, 2007.
KAMAMURA, T, "Implementation od a Large Petri net by a group of Petri net controller", Yokohama National
University.
MACIEL, P. R. M., LINS, R. D. CUNHA, P. R. F., “Introdução às Redes de Petri e Aplicções”, X Escola de
Computação, Campinas, SP, 1996.
Norma Brasileira, “Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação e alarme de incêndio –
Requisitos”, ABNT 17240, 2010.
Sobre ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, Disponível em: http://www.abnt.org.br/, acessado em
12/03/2013.
Sobre NFPA, National Fire Protection Association, Disponível em: http://www.nfpa.org/, acessado em
13/03/2013.