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MODELO DE ESTRUTURAS DO CONHECIMENTO (MEC) Voleibol Professor Estagiário: João Carronha Professora Cooperante: Dra. Júlia Gomes Orientadora da FADEUP: Mestre Mariana Cunha Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Agrupamento de Escolas António Nobre/Escola EB 2/3 Nicolau Nasoni

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Modelo de Estruturas do Conhecimento (MEC)

Voleibol

Professor Estagiário: João Carronha

Professora Cooperante: Dra. Júlia Gomes

Orientadora da FADEUP: Mestre Mariana Cunha

Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

Agrupamento de Escolas António Nobre/Escola EB 2/3 Nicolau Nasoni

Ano letivo 2012/2013

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MEC Voleibol

Índice

1. Análise 3

1.1. Módulo 1 – Estrutura de Conhecimento 3

1.2. Módulo 2 – Envolvimento 30

1.3. Módulo 3 – Alunos 31

2. Decisões 32

2.1. Módulo 4 – Extensão e sequência da matéria 32

2.2. Módulo 5 – Objetivos 33

2.3. Módulo 6 – Configuração da Avaliação 36

2.4. Módulo 7 – Progressões de ensino 40

3. Aplicação 44

3.1. Módulo 8 – Unidade Didática 44

4. Bibliografia 47

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MEC Voleibol

1. Análise

1.1. Módulo 1 – Estrutura de Conhecimento

3

Diferenciação Cinestésica

Habilidades motorasConceitos psicossociais

Velocidade

Capacidades coordenativas

Equilíbrio Cooperação

Respeito

Empenho

Principais regras do

História

Caracterização da modalidade

Capacidades condicionais

Condição Física

Assiduidade e pontualidade

Fair-Play

Fisiologia do treino e condição física

Cultura desportiva

Resistência

Retorno à calma

Ativação geral

Ajustamento De frente, em apoio

1x1

Abrir espaço

Por baixo

Tática Técnica

Formas de jogo Deslocamentos

Diferenciação de papéis

Transição

Laterais(passo caçado)

2x2 Corrida

Voleibol

Posição fundamental

Passe Manchete

Prosseguir

Serviço

Antero – Posteriores

Flexibilidade

ForçaRitmo

Terminologia

FIVB

Arbitragem

Regras de segurança

Autoestima

ResponsabilidadeConcentração

Hábitos de higiene

Orientação espacial

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CULTURA DESPORTIVA

História da modalidade

O Voleibol foi criado em 1885, em

Massachussets, por William G. Morgan, responsável pela

Educação Física no Colégio de Holyoke, nos Estados

Unidos da América. O nome inicial deste desporto era

mintonette.

O ténis foi fonte de inspiração para a criação

deste desporto, pois o autor procurava que a sua

modalidade não exigisse tantos recursos materiais, que pudesse ser praticável

por todos.

Em Portugal

O Voleibol foi introduzido em Portugal pelas tropas norte-americanas

que estiveram estacionadas na Ilha dos Açores durante a 1ª Grande Guerra

Mundial. O Eng.º António Cavaco, natural dos Açores (Ilha de S. Miguel), teve

um papel preponderante na divulgação do Voleibol.

Marcos históricos:

A Federação Portuguesa de Voleibol nasceu no dia 7 de abril de 1947 em

Lisboa;

O primeiro Campeonato Nacional de Seniores Masculino disputou-se em

1946/47, tendo como vencedor a A.E.I.S. Técnico. A prova feminina apenas

começou em 1959/60, com a equipa do S.C. Espinho a sagrar-se campeã

nacional;

A estreia da seleção portuguesa em provas internacionais deu-se no

Campeonato da Europa de 1948 em Roma.

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MEC Voleibol

Caracterização da Modalidade

O jogo de Voleibol é caraterizado pela sua coletividade, em que se

defrontam duas equipas de seis jogadores efetivos e, no máximo, seis

suplentes. O jogo realiza-se num campo retangular, com a dimensão de 18x9

metros, dividido por uma rede a meio que é variável na sua altura conforme o

sexo e/ou categoria. A rede é constituída por duas varetas alinhadas pelas

linhas laterais do campo, limitando o espaço aéreo.

O objetivo do jogo é enviar a bola por cima da rede para o campo do

adversário, fazendo com que esta toque no solo.

Nesta modalidade o tempo não é um fator influente, ganhando o jogo a

primeira equipa a conseguir vencer três “sets”. Um “set” é conseguido quando

uma equipa atinge os 25 pontos, com pelo menos dois pontos de vantagem,

sendo que se assim não acontecer, o jogo prossegue até atingir a vantagem de

dois pontos. No Voleibol não há empates. Desta forma, em caso de empate em

“sets”, a 2-2, o quinto parcial é disputado só até aos 15 pontos, sendo também

necessária a diferença de dois pontos.

Um encontro é dirigido por uma equipa de arbitragem constituída por

um árbitro (principal), um 2º árbitro, dois a quatro juízes de linha e um

marcador.

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MEC Voleibol

FIVB

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) foi criada em 1947, sendo

eleito como presidente Paul Libaud (Francês).

A principal atividade da FIVB é o planeamento e a organização de

eventos de voleibol, por vezes em parceria com outras instituições

internacionais. Entre outros, esta organiza os seguintes eventos internacionais:

Torneio Olímpico de Voleibol; Campeonato Mundial; Copa do Mundo; Liga

Mundial; Grand Prix; Campeonato Mundial de Voleibol de Praia.

Marcos históricos:

A participação do Voleibol como modalidade Olímpica surgiu pela primeira vez

em Tóquio – 1964.

Principais Regras do JogoRotação

Quando a equipa que recebe ganha o direito ao serviço (faz ponto), os

jogadores efetuam uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos

ponteiros do relógio.

Marcar Um Ponto

Uma equipa marca um ponto:

Se colocar a bola no solo do campo adversário;

Quando a equipa adversária comete uma falta;

Quando a equipa adversária recebe uma penalização.

Ganhar Um Set

Um set (exceto o set decisivo – 5º) é ganho pela equipa que faz primeiro

25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos. Em caso de igualdade a 24-

24, o jogo continua até haver uma diferença de 2 pontos (26-24, 27-25, …).

Para Ganhar Um Jogo

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MEC Voleibol

Um jogo é ganho pela equipa que vença três sets. Em caso de igualdade

de sets 2-2, o set decisivo (5º) é jogado até aos 15 pontos com uma diferença

mínima de 2 pontos.

Bola em Jogo

A bola está em jogo a partir do momento do batimento no serviço após

autorização do árbitro.

Bola Fora de Jogo

A bola deixa de estar em jogo no momento em que se comete a falta

assinalada por um dos árbitros; no caso de não haver falta, a jogada termina ao

apito do árbitro.

Bola “Dentro”

A bola é “dentro” quando toca o solo do terreno de jogo adversário,

incluindo as linhas de delimitação.

Bola “Fora”

A bola é “fora” quando:

A superfície da bola que toca o solo está completamente fora das linhas

de delimitação;

Toca um objeto fora do terreno, o teto ou alguém estranho ao jogo;

Toca as varetas, cabos, postes ou a rede no exterior das bandas laterais.

Toques da Equipa

Um toque é qualquer contacto de um jogador com a bola. Cada equipa

tem direito a um máximo de três toques.

Toques Consecutivos

Um jogador não pode tocar duas vezes consecutivas na bola

(excecionalmente o pode fazer de o segundo toque for precedido de bloco).

Características do Toque de Bola

A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo;

A bola não pode ser agarrada e/ou lançada. Pode ressaltar para qualquer

direção;

A bola pode tocar várias partes do corpo, desde que esses contactos

ocorram simultaneamente.

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MEC Voleibol

Faltas no Jogo com a Bola

Quatro toques: uma equipa toca a bola quatro vezes antes de a reenviar;

Toque assistido: um jogador, dentro da área de jogo, apoia-se num

colega ou numa estrutura/objeto a fim de tocar a bola;

Bola retida: a bola é agarrada e/ou lançada; não ressalta após o toque;

Dois toques: um jogador toca sucessivamente a bola duas vezes ou a bola

toca sucessivamente várias partes do seu corpo.

Faltas do Jogador à Rede

Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço contrário, antes ou

durante o ataque do adversário;

Um jogador penetra no espaço contrário por baixo da rede e interfere na

jogada do adversário;

O(s) pé(s) do jogador penetra(m) completamente no campo adversário.

Um jogador interfere com o jogo adversário se (entre outros):

Toca no bordo superior da rede ou nos 80 cm das varetas acima da rede

durante a sua ação de jogar a bola;

Apoia na rede ao mesmo tempo que joga a bola.

Arbitragem

Gestos oficiais mais importantes:

Autorização para o serviço “Dois toques”

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MEC Voleibol

Deslocar a mão para indicar a

direção do serviço.

Levantar dois dedos afastados.

Bola “dentro”

Estender o braço e dedo em direção ao

campo.

“Quatro toques”

Levantar quatro dedos

afastados.

Fim do Set (ou encontro)

Cruzar os antebraços à

frente do peito com as mão abertas.

Regras de Segurança

Durante as aulas de Educação Física, é necessário cumprir algumas

regras e/ ou cuidados que permitirão a existência de maior segurança. Desta

forma, como rotinas de segurança temos:

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MEC Voleibol

Uso de equipamento (calçado e roupa desportiva);

Sinal do professor para iniciar as atividades;

Bolas paradas (debaixo do braço) quando o professor reunir a turma para

dar alguma indicação ou feedback geral;

Bolas que não estão em utilização no carrinho;

Qualquer material que não esteja a ser utilizado é colocado fora do

espaço em que os alunos estão em atividade;

Bolas não são pontapeadas;

Ninguém se pendura na rede;

Não é permitido o uso de adereços (brincos, anéis, etc.) nem de objetos

contundentes.

FISIOLOGIA DO TREINO/ CONDIÇÃO FÍSICA

O voleibol é uma modalidade que exige vários parâmetros físicos para

atingir o sucesso uma vez que é um jogo que pode demorar várias horas. Para

tal os alunos têm de estar preparados fisicamente para tal demanda física.

Existem três aspetos essenciais a ter em conta: aquecimento; condição

física e retorno à calma.

Aquecimento

O aquecimento é uma etapa essencial uma vez que corresponde à

primeira parte do aula e tem como objetivo preparar o organismo para o

exercício físico que vai realizar, funcionando como uma ferramenta de suporte.

Tem como funções principais prevenir lesões e atingir o estado ideal físico e

psicológico.

Existem dois tipos de aquecimento: o que visa a ativação geral, que

deve envolver os grandes/principais grupos musculares e o que visa a ativação

específica, que deve envolver a musculatura exigida numa determinada

modalidade, onde estão já inseridos movimentos semelhantes aos da atividade

a realizar.

Existem vários fatores que influenciam o aquecimento como a idade,

período do dia, temperatura ambiente, modalidade desportiva, entre outros.

Condição Física

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MEC Voleibol

A condição física engloba dois grandes conceitos: capacidades

condicionais (força, flexibilidade, velocidade, resistência) e capacidades

coordenativas (ritmo, equilíbrio, diferenciação cinestésica e orientação

espacial).

Capacidades condicionais:

Força – Traduz-se na capacidade dos músculos produzirem tensão, ou

contração muscular. Esta capacidade está bem presente no Voleibol e deve ser

trabalhada de acordo com as exigências da modalidade. Facilmente

identificável nos saltos, que exigem um bom nível de força dos membros

inferiores, e presente também nas várias habilidades motoras como o passe,

manchete, serviço, entre outros.

Flexibilidade – É a capacidade de realizar movimentos de grande

amplitude angular em torno de uma articulação, por intermédio de uma

contração muscular voluntária ou por ação de forças externas. Bons níveis de

flexibilidade implicam uma melhoria da postura e equilíbrio, preservam a

funcionalidade articular e ajudam na prevenção de lesões.

Velocidade – Consiste em realizar movimentos no mais curto espaço de

tempo possível. É importante que os alunos adquiram noções de que existem

diferentes tipos de velocidade. Pretende-se que estes adquiram uma boa

velocidade de reação, uma vez que o Voleibol exige-o, assim como, uma boa

velocidade de execução nas habilidades.

Resistência – É a capacidade de executar um esforço estático ou

dinâmico, sem decréscimo acentuado da eficácia, durante um período alargado

de tempo. A resistência pode ser anaeróbia ou aeróbia.

Capacidades Coordenativas:

Ritmo – Consiste na compreensão, acumulação e interpretação de

estruturas temporais e dinâmicas pretendidas ou contidas na evolução do

movimento.

Equilíbrio – Traduz-se na manutenção do corpo numa posição em

relação ao solo, desenvolvendo reflexos para acomodar o corpo ao movimento.

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MEC Voleibol

Diferenciação cinestésica – é a capacidade de diferenciar as

informações provenientes de diferentes estruturas corporais (músculos,

tendões e ligamentos) que nos dão informação sobre a posição do nosso corpo

num determinado momento e espaço, o que nos permite realizar ações

motoras de uma forma correta e económica, obtendo assim a coordenação dos

movimentos.

Orientação espacial – Baseia-se na reação a um estímulo externo em

termos de deslocação ou de estabilização postural.

Retorno à calma

O retorno à calma consiste no regresso progressivo dos sistemas

cardiovascular e respiratório à normalidade. Pode ser útil na prevenção de

lesões e corresponde ao final da sessão. Em contexto escolar, é muitas vezes

utilizado para os professores fazerem juntamente com os seus alunos, um

balanço sobre a aula, sobre os conteúdos que lecionaram, onde relembram

aspetos importantes para aulas seguintes, etc.

HABILIDADES MOTORAS

Técnica

Passe Frontal

É o gesto técnico mais frequentemente utilizado e aplicado no jogo de voleibol, devido a

uma maior facilidade em termos de execução, porque a bola encontra-se sempre na linha

de visão e beneficia de uma posição de equilíbrio (posição fundamental) com os pés bem

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MEC Voleibol

apoiados no solo, membros inferiores semi-fletidos que no momento da sua extensão

ajudam a colocar a bola no colega ou campo do adversário.

Componentes críticas Erros frequentes

Um pé ligeiramente avançado em

relação ao outro e afastados à largura

dos ombros;

Corpo colocado debaixo da bola com

os MI ligeiramente fletidos;

Flexão/extensão em simultâneo dos

membros inferiores e dos membros

superiores (mola);

MS em extensão;

Mãos em forma de concha (dedos

afastados e polegares orientados

para o rosto);

A zona de contacto com a bola é os

dedos;

O passe é feito acima e à frente da

cabeça;

Ligeira abdução, no final movimento

dos pulsos;

Cabeça levantada e olhar dirigido

para a frente.

Pés paralelos;

Extensão dos membros superiores e

inferiores;

Passe realizado a partir do peito;

Bola batida com a palma das mãos /

ausência de movimento de elevação

dos braços;

Falta de deslocamento para a bola.

Manchete

É uma técnica que se define por ser a mais utilizada em termos defensivos no voleibol. A

sua técnica traduz-se na reflexão da bola com os membros superiores unidos em completa

extensão, com superfície dos antebraços em supinação e mãos unidas. O movimento da

manchete deverá ser iniciado através de semi-flexão dos membros inferiores e é realizado

de baixo para cima numa posição que facilite a sua deslocação. Assume especial

importância nas bolas baixas.

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MEC Voleibol

Componentes críticas Erros Frequentes

Um pé ligeiramente avançado em

relação ao outro e afastados à largura

dos ombros;

Flexão dos membros inferiores (C.G.

baixo);

Ligeira inclinação do tronco à frente;

Membros superiores em extensão e

com altura inferior à da cintura

pélvica;

“Mãos dadas” (em supinação), uma

por cima da outra;

Rotação externa dos membros

superiores;

A zona de contato com a bola é a

superfície formada pelos dois

antebraços, que se encontra entre os

apoios;

Cabeça levantada e olhar dirigido

para a frente.

Pés paralelos;

Membros inferiores em extensão;

Batimento ou contacto com a bola

efetuado num plano demasiado

elevado ou lateral;

Membros superiores fletidos;

“Mãos dadas” lateralmente;

A zona de contacto com a bola é as

mãos;

Movimento demasiado amplo e

descontrolado dos braços, debaixo

para cima;

Inclinação do tronco atrás.

Serviço por Baixo

Serviço é o gesto técnico pelo qual começa o jogo de voleibol. Executado a partir da zona de

serviço, traduz-se por um movimento frontal, realizado a partir de uma linha ligeiramente

abaixo da anca, com a bola a ser impulsionada por um movimento semicircular do braço,

com o objetivo de transpor a rede e cair no campo adversário.

Componentes críticas Erros frequentes

Acentuada flexão do tronco; Colocação errada dos apoios;

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MEC Voleibol

Pé contrário à mão livre adiantado;

A bola deve estar colocada no

prolongamento do braço livre;

A mão que sustenta a bola situada

sensivelmente a nível da cintura;

A mão do batimento é colocada junto

à bola, executando posteriormente

um movimento para trás e para cima,

de modo a preparar o batimento;

O braço de batimento deve manter –

se em extensão durante o

movimento de trás para a frente;

A zona de contacto com a bola é a

palma da mão (mão rígida e dedos

fechados);

Após o batimento na bola, o peso do

corpo deve ser deslocado do apoio

atrás para o apoio mais adiantado;

Olhar dirigido para a zona alvo.

Bola colocada num plano demasiado

alto ou baixo;

Bola colocada demasiado longe do

corpo;

Bola não colocada no prolongamento

do braço de batimento, o que origina

um movimento lateral;

Peso do corpo sempre no apoio de

trás.

Deslocamentos

Os deslocamentos estão divididos em três tipos: Antero-posteriores

(frente/trás); Laterais (passo caçado) e corrida.

Permitem que haja continuidade nas ações, assim os mesmos encontram-se

relacionados com uma postura e correta execução técnica na abordagem à bola.

Sendo o paço caçado o deslocamento mais utilizado, não se pode dar menor

importância à corrida, porque muitas vezes devido à rapidez da bola os jogadores

correm para ajustar a sua posição.

Componentes críticas Erros frequentes

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MEC Voleibol

Um pé ligeiramente avançado em

relação ao outro e afastados à largura

dos ombros;

A planta do pé tem de estar em

contacto com o solo;

MI ligeiramente fletidos (C.G. baixo);

Tronco ligeiramente inclinado à

frente;

Olhar dirigido para frente.

Cruzamento dos apoios;

Pés paralelos;

Extensão dos MI;

Membros superiores descontraídos;

Saltar durante os deslocamentos.

Posição fundamental

A posição fundamental ou de base, é a posição de equilíbrio biomecânico a partir da qual o

corpo se encontra preparado para a execução da maioria dos gestos técnicos pertencentes

ao jogo, dado que permite através de uma coordenação segmentar adotar uma postura pré-

dinâmica, de intervenção. A partir da mesma o jogador pode deslocar-se em todas as

direções com maior rapidez e agilidade para estar corretamente colocado para jogar a bola,

isto é entre os apoios. A posição fundamental deve permitir uma organização funcional dos

segmentos tendo em vista um arranque rápido em qualquer direção.

Componentes críticas Erros frequentes

Um pé ligeiramente avançado em

relação ao outro e afastados à largura

dos ombros;

A planta do pé em contacto com o

solo;

MI ligeiramente fletidos (C.G. Médio);

Tronco ligeiramente inclinado à

frente;

Membros superiores à frente;

Olhar dirigido para a bola.

Pés paralelos;

Extensão dos membros inferiores;

Membros superiores descontraídos.

Tática

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MEC Voleibol

Ações táticas

Ações sem

bola

Objetivos Dificuldades

Abrir Espaço

Prende-se com a “Ocupação

de espaço oportuno para

intervir” (Griffin et al., 1997).

Os alunos devem

compreender que para jogar

a bola têm de se movimentar

para lá do seu raio de ação, a

fim de intervirem sobre a

mesma.

Os alunos adotam uma

postura estática, não

procurando a bola. Desta

maneira o número de

intervenções sobre a bola é

reduzido e

consequentemente a

conquista do ponto dá-se

fundamentalmente à custa

do serviço. São problemas

que se observam no primeiro

nível de jogo, e como tal tem

de ser ultrapassados na

primeira etapa de

aprendizagem.

Prosseguir

Os alunos devem tornar o

jogo contínuo, isto é, o jogo

não para após jogarem a bola

para o campo adversário.

Ações táticas

Ações sem

bola

Objetivos Dificuldades

Diferenciação de Papéis

Os alunos devem distinguir

entre Não

Recebedor/Distribuidor e

Recebedor/Atacante. Esta

perceção de que os

jogadores assumem vários

papéis, dependendo de

quem dá o primeiro toque, é

Os alunos encontram

dificuldades na relação com o

colega, sendo necessário

enfatizar a colaboração que

deve existir entre ambos.

Neste sentido, os três toques

por equipa são raros e

quando acontecem não são

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MEC Voleibol

fundamental. realizados da melhor forma.

Existe ainda uma aglutinação

no ponto de queda da bola,

fruto da indefinição das

zonas de intervenção. São

problemas que se observam

no segundo nível de jogo, e

como tal tem de ser

ultrapassados na segunda

etapa de aprendizagem.

Transição

O aluno após o contacto com

a bola estabiliza para nova

posição, ou seja, “ocupa

espaço para intervir depois

de receber” (Mesquita, 2006)

Ajustamento

O aluno deve promover a

“Adequação da posição

corporal às características da

trajetória da bola” (Griffin el

al., 1997), isto é, no decorrer

do jogo perante as

cateterísticas da bola, ocupar

espaço tendo em conta a sua

zona de responsabilidade.

Formas de jogo

Formas de jogo

1x1

Configura-se como a forma de jogo mais simples e de menor complexidade.

Permite aos alunos adquirirem a noção Espaço/Corpo/Bola, sendo a ação

técnica de passe a mais usada. Tem como grande vantagem aumentar o

número de intervenções sobre a bola e consequentemente o fluxo de jogo.

Esta forma de jogo é usada para o primeiro nível de jogo, de forma a

ultrapassar os problemas da primeira etapa de aprendizagem.

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MEC Voleibol

2x2

Configura-se como a forma de jogo mais simples na presença de cooperação,

dado que as ações são realizadas tendo em conta não só o adversário mas

também o colega. O conceito de zona de responsabilidade é aqui

introduzido, tal como os três toques por equipa devem ser respeitados. A

manchete surge como um elemento técnico necessário na

abordagem ao jogo. Esta forma de jogo é usada para o segundo

nível de jogo, de forma a ultrapassar os problemas da segunda

etapa de aprendizagem.

CONCEITOS PSICOSSOCIAIS

Assiduidade: A assiduidade regular à escola ajuda o aluno a obter

sucesso na sua vida futura. O desporto e as outras atividades físicas ajudam a

manter as crianças saudáveis. Espera-se que os alunos estejam presentes em

todas as aulas, incluindo as da disciplina de Educação Física. Frequentar a

escola todos os dias facilita a aprendizagem e ajuda os alunos a construírem e

manterem amizades. Tornar a assiduidade um princípio básico a cumprir, fará

dos alunos futuros cidadãos responsáveis.

Pontualidade: Chegar à escola e entrar na sala de aula ou pavilhão a

horas assegura que o aluno não perca importantes atividades de

aprendizagem, ajuda-o a aprender a importância da pontualidade e da rotina,

possibilita que o mesmo tenha tempo de falar com os seus amigos antes da

aula e, assim, reduzir a oportunidade de perturbação da aula.

Concentração: Segundo William James (1999 in Weinberg&Gould,

1999), a concentração é a capacidade de estar com atenção, permitida pela

mente. Manter a atenção durante todas as aulas não é nada fácil. Isso depende

da motivação enquanto aluno, das metas que deseja atingir, mas também de

uma aula que traga estímulo para toda a turma. Durante as aulas, os alunos

devem demonstrar um nível de concentração que lhes permita executar as

tarefas delegadas de forma eficiente.

Responsabilidade: O envolvimento do aluno no processo ensino-

aprendizagem é fundamental. O que se pretende é consciencializar os alunos a

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MEC Voleibol

serem responsáveis, exigindo dedicação e persistência nas aulas, bem como

uma participação ativa. Só dessa forma é possível acelerar, expandir e

consolidar o conhecimento adquirido. O professor de Educação Física deverá

guiar os seus alunos, tornando-os cidadãos responsáveis, por exemplo, através

da aquisição de alguns hábitos recomendados.

Autoestima: Segundo Maia (2005), autoestima é gostar de si mesmo,

valorizar-se, ter uma opinião positiva de si mesmo, ter uma boa imagem, ser

confiante, acreditar em si mesmo e nas suas capacidades. Autoestima é a

capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de sentir capaz de

enfrentar os desafios da vida, e saber expressar de forma adequada para si e

para os outros as próprias necessidades e desejos, e ter também amor-próprio

(TESSARI, 2005). Segundo Melgosa (2009), a atividade física é um medicamento

inquestionável na área da saúde, não apenas para prevenir doenças físicas e

mentais mas também para curá-las. Considerando a escola um dos locais

privilegiados de produção e reprodução do saber é muito importante cuidar da

saúde mental das crianças, criando alicerces de auxílio através das atividades

dadas nas aulas de educação física. A autoestima deverá ser trabalhada

regularmente, de forma implícita.

Fair-play: Na conceção de Parry (1994) o Fair-Play deve ser entendido

como uma virtude na adesão às regras, bem como, num compromisso de

competição alicerçada num espírito mais elevado do que aquele descrito nas

regras, devendo ainda incluir o respeito pelos outros, modéstia na vitória e

serenidade na derrota. O papel do professor de Educação Física deverá ser o de

promover o Fair-Play entre os seus alunos.

Respeito: O respeito mútuo é o dever e obrigação que se impõem à

conduta de todas as pessoas em vários contextos, somente assim é que se

torna possível a vida em sociedade. Durante as aulas de Educação Física, os

alunos deverão aceitar as decisões da arbitragem em situações de jogo,

identificando os respetivos sinais, bem como tratar com igual cordialidade e

respeito os colega de equipa, os adversários e o professor.

Cooperação: A competição e a cooperação são possibilidades de agir e

estar no mundo, por isso, a Educação Física, através dos seus conteúdos poderá

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contribuir plenamente para desenvolver em vez de um ser humano ultra

competitivo um outro mais cooperativo e solidário. Cooperar em todas as

atividades propostas nas aulas poderá ser um meio muito favorável para o

melhor aproveitamento do aluno e da turma.

Hábitos de higiene: A higiene é fundamental para a manutenção da

saúde. Numa disciplina, maioritariamente prática, como a Educação Física,

fomentar hábitos de higiene nos alunos é essencial.

Empenho: A participação e o empenho demonstrados pelos alunos nas

aulas de Educação Física são aspetos muito importantes para a autoestima do

próprio aluno e para um melhor aproveitamento físico e psicológico da

disciplina. O empenho pode ser estimulado criando critérios de sucesso na

execução das tarefas.

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1.2. Módulo 2 – Envolvimento

Na construção deste módulo as primeiras preocupações que surgem

relacionam-se com a gestão do equipamento e das condições e com a segurança.

A análise das condições de aprendizagem é importante, pois ajuda a

determinar estratégias pessoais de ensino, ajuda a conhecer detalhes do ambiente

físico e encoraja os professores e terem em conta e a pensarem no ginásio como o seu

(próprio) espaço.

Recursos Temporais

A carga horária semanal para a disciplina de Educação Física da respetiva turma

(9.º A) é de dois blocos: um de 90 minutos e outro de 45 minutos. A unidade didática

referente ao ensino do Voleibol está inserida no plano anual de matérias a lecionar

durante o terceiro período letivo, sendo-lhe destinada 11 blocos de aula.

Recursos espaciais

Para o ensino do Voleibol pode utilizar-se o pavilhão gimnodesportivo, assim

como o campo de jogos disponível no exterior. Atenção para o pavilhão que pode ser

dividido para utilização por duas turmas em simultâneo.

O pavilhão apresenta excelentes condições para a prática de várias

modalidades e na qual se inclui o Voleibol.

Recursos Materiais

Material QuantidadeBolas 2 + 10 (iniciação)Postes 2Sinalizadores 20 (pequenos) + 15 (grandes)Rede de transporte de bolas 2Coletes coloridos 24Elástico 1

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1.3. Módulo 3 – Alunos

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2. Decisões

2.1. Módulo 4 – Extensão e sequência da matéria

A sequência segundo a qual o conteúdo vai ser apresentado será do topo para a base,

uma vez que as habilidades motoras só fazem sentido se forem abordadas em

contexto de jogo, dando-lhes utilidade e, ao mesmo tempo potenciando a descoberta/

necessidade dos alunos de inserir novas habilidades que o jogo pede. Desta forma os

alunos não só exercitam as habilidades, como também as associam às diferentes

situações do jogo.

Cultura desportiva:

1. Regras de segurança;

2. Caracterização da modalidade;

3. História;

4. Terminologia.

Habilidades Motoras:

Formas de jogo

1. Jogo 2x2.

Ações sem bola

1. Prosseguir;

2. Abrir espaço;

3. Diferenciação de papéis;

4. Transição;

5. Ajustamento.

Habilidades motoras

1. Posição fundamental;

2. Passe;

3. Deslocamentos;

4. Manchete;

5. Serviço por baixo.

2.2. Módulo 5 – Objetivos

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Os objetivos assumem dois grandes fins no processo ensino-

aprendizagem: permitem ao professor a definição de uma linha de atuação,

através da definição de que metas os alunos devem atingir e,

complementarmente, servem também de referência aos alunos, no sentido de

“balizar” a sua performance tendo como referencial os objetivos definidos.

Objetivos Gerais

Os alunos devem:

Compreender o objetivo do jogo;

Utilizar a bateria de testes Fitnessgram, onde o principal objetivo, a nível dos

conceitos fisiológicos, é situar o aluno na “zona saudável” da bateria de testes

Fitnessgram;

Realizar tarefas com combinações de movimentos mais complexos;

Alternar ritmos e velocidades;

Deslocar-se bem no espaço;

Realizar as habilidades motoras abordadas: Passe, Manchete, Serviço por

baixo, Deslocamentos e Posição Fundamental Média;

Efetuar as habilidades motoras tendo em conta as suas componentes críticas;

Agir corretamente tendo em conta as ações sem bola no jogo 2x2;

Efetuar as habilidades motoras de forma contextualizada no jogo 2x2;

Cooperar com os companheiros;

Tratar com igual cordialidade e respeito os colegas de equipa e os adversários.

Objetivos Específicos

Fisiologia do treino e condição física

Os alunos devem:

Na resistência

Desenvolver e melhorar a resistência aeróbia e anaeróbia;

Ser capaz de realizar ações com durações e intensidades variadas;

Recuperar rapidamente do esforço.

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Na força

Desenvolver os seus índices de força.

Na velocidade

Desenvolver e aumentar a sua velocidade.

Na flexibilidade

Desenvolver e melhorar a sua flexibilidade;

Realizar diversas ações que exijam amplitude, mobilidade articular e

elasticidade muscular;

Cultura Desportiva

Os alunos devem:

Conhecer a história da modalidade e a sua evolução (figuras marcantes);

Conhecer e utilizar a terminologia específica do Voleibol e da Educação Física;

Identificar os elementos técnicos abordados;

Conhecer e aplicar em situação de jogo os conhecimentos relativos à

regulamentação básica da modalidade,

Conhecer os sinais de arbitragem abordados;

Compreender a dinâmica e o objetivo do jogo;

Demonstrar conhecimento sobre o modo de utilizar o material, quais os

cuidados a ter.

Psicossociais

Cada aluno deve:

Ser assíduo e pontual;

Interessar-se e apoiar os esforços dos companheiros com oportunidade,

promovendo a entreajuda;

Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do

grupo;

Aplicar as regras de higiene e de segurança;

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Cooperar com os companheiros, quer nos exercícios, quer no jogo;

Escolher as ações favoráveis ao êxito pessoal e do grupo;

Admitir as indicações que lhe dirigem;

Aceitar as opções e falhas dos seus colegas;

Aceitar as decisões da arbitragem, identificando os respetivos sinais;

Apresentar iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da atividade

individual e do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos

companheiros com interesse e objetividade.

Evidenciar capacidade de superação face às dificuldades existentes (espírito

competitivo);

Tratar com cordialidade e respeito o professor e os colegas;

Encarar com dignidade a vitória ou a derrota;

Aceitar as decisões da arbitragem;

Estar envolvido, empenhado e motivado para a aula;

Resolver os conflitos existentes através do diálogo e da compreensão;

Colaborar na preparação, preservação e arrumação do material.

Motores

Os alunos devem:

No passe:

Deslocar-se para debaixo da bola e orienta-se para o alvo;

Realizar a flexão/extensão em simultâneo dos membros inferiores e dos

membros superiores (mola);

Colocar as mãos em forma de concha (Dedos indicadores e polegares

formam um triangulo);

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Na manchete:

Orientar-se para o alvo numa posição estável;

Fletir os MI (C.G. baixo);

Coordenar a flexão/extensão dos MI;

Contatar a bola com os antebraços, as mãos unidas e os MS

estendidos.

No serviço por baixo:

Colocar o pé contrário à mão livre adiantado;

Colocar a mão que sustenta a bola sensivelmente a nível da cintura;

Ir com a mão de batimento de encontro à bola;

Manter o MS de batimento extensão durante o movimento de trás

para a frente;

Contactar a bola com a palma da mão (tensa e em extensão);

Após o batimento na bola, deslocar o peso do corpo para o apoio mais

adiantado.

Nos deslocamentos:

Ter como ponto de partida a posição fundamental;

Realizar Movimentos rápidos e controlados;

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Parar de forma equilibrada para intervir sobre a bola.

Na posição fundamental

Adotar uma posição média;

Colocar os apoios no chão com o terço anterior dos

pés;

Fletir os MS á altura da cintura;

Direcionar o olhar para a frente;

Na situação de 1x1:

Dar continuidade às jogadas;

Adotar a posição média de forma a aumentar o

número de intervenções sobre a bola;

Usar o serviço por baixo para iniciar o jogo.

Na situação de 2x2:

Ajustar-se às diferentes trajetórias de bola tendo em conta a sua zona

de responsabilidade;

Compreender os diferentes papéis no decorrer do jogo (NR – D; R – A);

Adotar uma posição dinâmica que contribua para a realização de três

toques.

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2.3. Módulo 6 – Configuração da Avaliação

A necessidade de avaliar é fulcral no processo de ensino e aprendizagem, na

medida em que só através desta tarefa é possível determinar os resultados da

aprendizagem dos alunos, e o grau de realização dos objetivos.

A avaliação é “o processo de reunir informação para fazer um julgamento sobre

produtos e processos na situação instrucional.” (Rink, 1993, p.). Revela-se, desta

forma, um fator fundamental do ato educativo. Sem a avaliação, nunca saberíamos se

o caminho percorrido foi, ou não, corretamente escolhido ou se o ensino deu origem a

uma aprendizagem real.

Assim, para além dos momentos formais de avaliação (diagnóstica e sumativa)

do desempenho motor, esta será realizada de modo informal e contínuo ao longo da

Unidade Didática. O instrumento de avaliação sumativa será o mesmo da avaliação

diagnóstica.

Já os parâmetros referentes ao domínio sócio-afetivo serão avaliados em todas

as aulas, com o recurso a grelhas elaboradas para o efeito.

Em relação ao domínio cognitivo, e apesar de ser avaliado de modo informal no

decorrer das aulas, este terá no teste escrito, a realizar no final do período, o seu

momento formal de avaliação.

Critérios de Avaliação

Alunos que realizam as aulas normalmente

Domínio Motor - 60% da nota final

Domínio Cognitivo - 15% da nota final (ex: perguntas feitas na aula aos alunos;

conhecimento das regras; entre outros)

Domínio Psicossocial – 25% da nota final:

Assiduidade/pontualidade – 10%

Motivação/Atenção/Envolvimento – 15%

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Alunos com atestado médico

Os alunos que não puderem realizar a aula e apresentarem atestado médico

devem permanecer na aula enquanto respondem a um relatório de observação da

mesma.

A avaliação sumativa terá em atenção os seguintes parâmetros:

Domínio de Conhecimento – 60%:

Relatórios de observação das aulas – 25%

Trabalho de desenvolvimento sobre um tema a definir pelo professor –

35%

Domínio de Ação – 20%:

Colaboração nas tarefas da aula (exemplo: preparar e arrumar o

material) – 10%

Ajudas específicas nos exercícios – 10%

Domínio de Atitude – 20%:

Assiduidade/pontualidade – 10%

Motivação/atenção/envolvimento – 10%

No fim de cada período somar-se-ão os resultados obtidos nos diferentes

domínios e nas diversas modalidades.

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2.4. Módulo 7 – Progressões de ensino

Segundo Vickers (1990, p. 140) é através de um desenho cuidadoso das

atividades de aprendizagem que conseguimos a atenção dos nossos alunos, fazendo

com que se sintam absorvidos na aula ou na atividade. Esta afirmação serve de

referência para a elaboração deste módulo, onde se pretende que os conteúdos a

abordar sejam desenvolvidos de forma a serem apreendidos pelos alunos.

Neste sentido, construímos uma progressão de ensino para os conteúdos

passe, manchete e serviço por baixo que servem de referência para o ensino dos

mesmos. Em todos eles, a preocupação passa por criar exercícios que levem os alunos

a melhorar o seu nível se execução, com o intuito de melhorar a performance em

situação de jogo.

Conteúdo Tarefa Situação de aprendizagem

Passe Informação

Pretende-se que os alunos realizem passe orientados para o

alvo. São enfatizadas as componentes críticas do mesmo

(Corpo debaixo da bola, mãos em forma de concha, ação de

“mola”) e estabilização da posição (após deslocamento),

com o corpo orientado para onde se pretende passar.

Passe Exercitação

Cada aluno com uma bola, lança a mesma e

capta-a em posição de passe orientado para o

professor.

Passe Aplicação

Em grupos de três com uma bola, os alunos formam um

triângulo. Realizam passes entre si, no sentido do ponteiro

do relógio. É permitido mais que um toque e o

passe tem de ser realizado sempre de frente

para o colega.

Passe ExtensãoEm situação de jogo 2x2, os alunos aplicam os conteúdos

abordados.

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Na situação de aprendizagem anterior o objetivo passa por criar uma

progressão de exercícios, em que o aluno tem de realizar passe orientado para o alvo.

Primeiramente é realçada a forma correta de execução do passe, sendo esta

demonstrada. Os dois exercícios seguintes seguem uma ordem de complexidade

crescente: no primeiro pretende-se que os alunos de uma forma simples, através de

uma bola por eles lançada para fora do seu raio de ação, se orientem para o alvo na

posição de passe; o segundo pressupõe a formação de um triângulo, obrigando os

alunos a orientarem-se sistematicamente para o colega que querem passar, dado que

não podem realizar passes laterais. Por fim, verifica-se em situação de jogo se os

conteúdos abordados foram assimilados.

Conteúdo Tarefa Situação de aprendizagem

Manchete Informação

Pretende-se que os alunos realizem manchete precedida de

deslocamento lateral. São enfatizadas as componentes críticas

da manchete (flexão dos MI, coordenação da flexão/extensão

dos MI, contatar a bola com os antebraços, as mãos unidas e

os MS estendidos) e do deslocamento lateral (a partir da

posição fundamental, sem cruzar os apoios).

Manchete Exercitação

Cada aluno com uma bola desloca-se pelo espaço enquanto

realiza sustentação de bola em manchete. O deslocamento é

feito lateralmente em passe caçado e a manchete realizada

entre os apoios.

Manchete Aplicação

No fundo do campo, após deslocamento lateral, intercetar a

bola lançada do outro lado da rede e realizar

manchete orientada para o colega que se

encontra na rede.

Manchete ExtensãoEm situação de jogo 2x2, os alunos aplicam os conteúdos

abordados.

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Através desta progressão de ensino pretende-se focar a técnica de manchete.

Numa primeira fase são explicadas as componentes criticas não só da manchete, mas

também dos deslocamentos, sendo ambos demonstrados conforme o pretendido. Isto

porque numa situação de jogo, e tendo em conta a nossa estruturação do MEC, do

topo para a base, os deslocamentos são indissociáveis das técnicas abordadas. Neste

sentido, os deslocamentos laterais (passe caçado) estão, tal como a manchete,

presentes na segunda etapa de aprendizagem. Na etapa de exercitação, os alunos

devem suster a bola em manchete, com preocupação em realiza-la corretamente,

podendo apenas deslocar-se lateralmente. A terceira situação prende-se com algo

mais próximo de um contexto de jogo, onde os alunos intervêm sobre a bola em

manchete após de deslocarem. Por último, verifica-se se no jogo 2x2 foram

apreendidos os conteúdos abordados.

Conteúdo Tarefa Situação de aprendizagem

Serviço

p/baixoInformação

Pretende-se que os alunos realizem serviço por baixo,

enfatizando as componentes críticas do mesmo (Contata a

bola com a palma da mão (tensa e em extensão), após o

batimento na bola desloca o peso do corpo para o apoio mais

adiantado).

Serviço

p/baixoExercitação

Os alunos dispõem-se em grupos de 2 com uma

bola. Frente a frente realizam serviço por baixo,

direcionado para o colega.

Serviço

p/baixoAplicação

Os alunos dispõem-se em grupos de 2 com uma bola.

Quem serve tenta acertar no alvo. Ganha quem

acertar mais vezes.

Serviço

p/baixoExtensão

Em situação de jogo 2x2, os alunos aplicam os conteúdos

abordados.

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Com estes exercícios pretende-se criar uma sequência de exercícios para o

serviço por baixo. Inicialmente é explicada e demonstrada a forma como este deve ser

realizado. De seguida os alunos devem servir um para o outro, não muito distantes, de

forma a aperfeiçoarem o gesto técnico. O terceiro exercício já compreende a utilização

da rede, tendo a bola que passar a mesma com o objetivo de acertar nos alvos.

Finalmente, em situação de jogo, já que este começa invariavelmente com serviço, é

verificada a performance dos alunos.

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3. Aplicação

3.1. Módulo 8 – Unidade Didática

Aula nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11Formas de Jogo

Jogo 2x2

Aval

iaçã

o Di

agnó

stica

I/E E E E E E E E C

Aval

iaçã

o Su

mati

va

Ações sem bolaProsseguir I/E E E E E E E E C

Abrir espaço I/E E E E E E E E CTransição I/E E E E C

Ajustamento I/E E E E CDiferenciação de papéis I/E E E E E E E E C

Habilidades MotorasPasse I/E E E E E E E E C

Deslocamentos I/E E E E E E E E CServiço por baixo I/E E E E E C

Manchete I/E E E E E E E E CPosição fundamental I/E E E E E E E E C

Cultura DesportivaRegras da modalidade

História Terminologia específica

Regras de Segurança Fisiologia do Treino e Condição Física

Capacidades condicionais

Força Flexibilidade Velocidade Resistência

Capacidades coordenativas

Ritmo Equilíbrio

Diferenciação Cinestésica

Orientação Espacial

Conceitos PsicossociaisAssiduidade/ Pontualidade

Concentração Fair-Play

Cooperação Responsabilidade

Respeito Empenho

Autoestima Hábitos de Higiene

Funções didáticas:

I – Introdução; E – Exercitação; C – Consolidação.

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Justificação da Unidade Didática

A proposta para a Unidade Temática passa por exercitar desde a primeira aula

os elementos técnicos de passe, manchete, deslocamentos (a posição fundamental

está implícita) contribuindo para uma boa fluidez e consistência no jogo de

cooperação. Apesar deste facto, considero que:

Os elementos técnicos fundamentais merecem atenção ao longo de todas as

aulas, uma vez que o nível dos mesmos não é, por norma, excelente;

O serviço por baixo será introduzido mais tardiamente, não por ser menos

importante, dado que é uma ação fundamental do jogo, mas porque, por

experiência, é um elemento técnico relativamente fácil de executar. Assim

sendo, nas primeiras aulas a importância dada a outras habilidades será maior.

A primeira aula será de avaliação diagnóstica de algumas técnicas mais básicas

do voleibol, como o passe, a manchete e o serviço por baixo. Esta avaliação será

realizada através da forma de jogo 2x2, pois é a situação de jogo que mais se adequa

ao que se pretende observar. Aliás, o 2x2 será a única forma de jogo abordada. A meu

ver jogar 1x1 não tem lógica, quando o voleibol é, manifestamente, um jogo de

cooperação. No que se refere às ações sem bola, o “prosseguir”, o “abrir espaço” e a

“diferenciação de papéis” serão avaliadas durante o jogo.

A avaliação será feita ao longo da UT, através da observação e registo da

prestação dos alunos fundamentalmente em situação de jogo.

A avaliação sumativa será feita na última sessão através da situação de jogo

2x2, abordada nas dez sessões anteriores. Nessa avaliação, é necessário ter em conta

todos os elementos técnicos e táticos abordados durante as aulas.

No voleibol o esforço durante o jogo é intermitente, utilizando um padrão de

locomoção diversificado (corrida frontal, à retaguarda, lateral, saltos). Este facto, faz

com que seja impossível definir de forma clara que capacidade condicional e

coordenativa será utilizada em cada aula. Assim, não fará sentido definir que

capacidades condicionais e coordenativas serão exercitadas de forma isolada, uma vez

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que, durante o jogo todas são necessárias para responder de forma eficiente e eficaz

ao que o jogo nos solicita num determinado momento.

Também os conceitos psicossociais deverão ser focados e avaliados ao longo das aulas de forma implícita.

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4. Bibliografia

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Jacinto, J., & Comédias, J., & Mira, J., & Carvalho, L., (2001). Ensino Básico 3º ciclo:

Programa Educação Física (reajustamento).

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http://www.efdeportes.com/efd166/autoestima-na-educacao-fisica-escolar.htm

http://www.efdeportes.com/efd117/aspectos-educativos-no-desporto-infanto-

juvenil.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Respeito_m%C3%BAtuo

http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=162&doc=12021&mid=2

47