Modelo Plano de Curso

Embed Size (px)

Citation preview

EIXO TECNOLGICO GESTO E NEGCIOS

PLANO DE CURSO DE NVEL TCNICO

HABILITAO: TCNICO EM ADMINISTRAO

Paraso do Tocantins fevereiro de 2009

APRESENTAO O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins (IFTO), institudo nos termos da LEI N- 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008, vinculado ao Ministrio da Educao, possui natureza jurdica de autarquia, sendo detentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didtico-pedaggica e disciplinar. O IFTO proveniente da transformao da Escola Tcnica Federal de Palmas ETFPALMAS, uma autarquia instituda nos termos da Lei n 8.670/93 de 30 de junho de 1993, regulamentada em conformidade com o Estatuto das Escolas Tcnicas Federais, aprovado pelo Decreto n 2.855, de 02 de dezembro de 1998, vinculada ao Ministrio da Educao, com sede e foro na cidade de Palmas TO. A Escola Tcnica Federal de Palmas ETF-PALMAS, agregou o Centro de Educao Profissional de Paraso do Tocantins, (hoje, IFTO - Campus de Paraso do Tocantins) construdo a partir de um convnio celebrado entre a Secretaria de Educao e Cultura do Estado de Tocantins e o PROEP/MEC (Convnio 063/2001), cujo processo de federalizao faz parte do plano de expanso I da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica. O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins Campus Paraso do Tocantins tem como finalidade formar e qualificar profissionais, nos vrios nveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia. Realizar pesquisas e desenvolvimento de novos processos, produtos e servios, em estreita articulao com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educao continuada atravs de um Ensino Profissional nas modalidades Mdio Integrado e subseqente e tambm ensino superior e ps-graduao.

Maria da Glria Laia Reitora Octaviano Sidnei Furtado Diretor Geral Pr-Tempore do Campus Paraso do Tocantins Carlos Henrique Monschau Funck Pr-Reitor de Ensino Jorge Luiz Passos Abduch Pr-Reitor de Ps-Graduao e Pesquisa Cheila Cristina Naves Barbiero Pr-Reitora de Extenso Ovdio Ricardo Dantas Pr-Reitor de Desenvolvimento Institucional Virley Lemos de Souza Pr-Reitor de Administrao

Equipe Tcnica Campus Paraso do Tocantins Antonio da Luz Jnior Gerente de Ensino Mrcio Eckardt Coordenador de Cursos Tcnicos Subsequentes Nayara Dias Pajeu Nascimento Coordenadora Tcnico-Pedaggica Rogrio Chaves Silva Coordenador de Ensino Mdio Integrado Florisvaldo Gama de Souza Coordenador Integrao Servio Escola-Empresa Karine Beraldo Magalhes Coordenador de Registros Escolares Lauro Santos Pinheiro Resp. Tc. do Eixo de Gesto e Negcios

3

PLANO DE CURSO CNPJ: Razo Social: Nome de Fantasia: Esfera Administrativa: Endereo (Rua, No, ): Cidade/UF/CEP: Telefone/Fax: Site da unidade: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins. IFTO Instituto Federal do Tocantins Campus Paraso do Tocantins FEDERALParque Agroindustrial de Paraso do Tocantins - Vila Santana PARASO DO TOCANTINS TO / CEP: 77.600-000 Fone: (63) 3361-7002 / Fone/Fax: (63) 3361-7123

http://paraso.ifto.edu.br

Eixo Tecnolgico do GESTO E NEGCIOS Plano:

Habilitao, qualificaes e especializaes: 01 Habilitao: Carga Horria: Estgio: 1.1 Qualificao: Carga Horria: 1.2 Qualificao: Carga Horria: 1.3 Qualificao: Carga Horria: Tcnico em Administrao 1000 horas 200 horas Fundamentos de Administrao 333,33 horas Assistente em Gesto das Organizaes 333,33 horas Assistente em Gesto de Micro e Pequenas Empresas 333,33 horas

4

SUMRIO 1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS .......................................................................................... 61.1. Justificativa ......................................................................................................................................6 1.2. Objetivos ........................................................................................................................................10

2. REQUISITOS DE ACESSO ..................................................................................................11 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO ....................................................................133.1. Habilitao: Tcnico em Administrao....................................................................................13 3.2. Habilidades....................................................................................................................................14

4. ORGANIZAO CURRICULAR........................................................................................ 154.1 Estrutura Modular ..........................................................................................................................15 4.2 Itinerrio Formativo .......................................................................................................................16 4.3 Fluxograma do Curso Tcnico em Administrao ...................................................................17 4.4 Competncias/Habilidades/Bases Tecnolgicas e Componentes Curriculares por Mdulo ................................................................................................................................................................19 4.5. Estratgias Pedaggicas.............................................................................................................36 4.7. Enfoque Pedaggico do Currculo.............................................................................................36 4.8. Prtica Profissional.......................................................................................................................36 4.9. Estgio Supervisionado...............................................................................................................37

5. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERINCIAS ANTERIORES ............................................................................................................................ 39 6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM ...................................................396.1. Avaliao de Conhecimentos / Competncias ........................................................................39 6.2. Conselhos de Anlise de Turma ................................................................................................40

7. INSTALAES E EQUIPAMENTOS.................................................................................427.1 Instalaes e Equipamentos existentes.....................................................................................42 7.2 Equipamentos de uso comum: ....................................................................................................44 7.3 reas Comuns: ..............................................................................................................................44

8. PESSOAL DOCENTE E TCNICO.....................................................................................488.1. Quadro Demonstrativo dos Docentes do Curso Tcnico em Administrao......................48 8.2. Quadro de Apoio Tcnico Administrativo .................................................................................48

9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ..........................................................................................49

5

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 1.1. Justificativa Vivemos uma era de transformaes rpidas, com profundos reflexos em todas as dimenses da vida social. O advento da chamada "sociedade ps-industrial" tem gerado uma complexa gama de oportunidades e desafios para as organizaes empresariais. Globalizao da economia, crescente concorrncia, rpida obsolescncia tecnolgica, mudanas culturais, polticas e econmicas, so alguns exemplos de fatos que influenciam diretamente o mundo dos negcios. Todas as organizaes precisam buscar incessantemente uma maior produtividade e competitividade, para que consigam manter-se e desenvolver-se. As rpidas e imprevisveis mudanas tm aumentado o nmero de solicitaes ao setor industrial conduzindo-o a produzir inovaes e aperfeioar as suas linhas de produo, com vista a que os produtos de sua manufatura sejam competitivos nos mercados. Neste cenrio que envolve constantes e bruscas mudanas sobressai o papel das empresas comerciais e de servios, como facilitadoras do processo de distribuio e tambm como prestadoras de servios to necessrios diferenciao empresarial. Acredita-se que mais do que capital e tecnologia, o desafio que se faz presente o da formao de mo-de-obra especializada. Com isso grande a necessidade da incluso do indivduo como ser atuante e capaz de atender a essas necessidades e tendncias, no mais emergentes e sim plantadas no mundo global. Com a introduo de novas tecnologias e as novas formas de organizao da produo, o contedo do trabalhador e a qualificao exigida dos trabalhadores, so as principais exigncias do mercado de trabalho do mundo atual. Um dos impactos mais preocupantes neste inicio de sculo, no setor educacional, o que se referem s relaes trabalho/educao, mercado de trabalho, economia, empregabilidade, etc. Uma sociedade baseada no conhecimento que valoriza, sobretudo, a inteligncia e a informao, os pases ou regies que incentivarem a educao como elemento primordial para a subsistncia estaro mais preparados para enfrentar os problemas sociais, como por exemplo, o desemprego. A competitividade de uma regio depende de sua capacidade de tirar vantagem das oportunidades nos mercados nacionais e internacionais. A necessidade de profissionalizao das diversas funes da empresa comercial, adaptando-as ao objeto da sua atividade comercializar fator crtico do sucesso para este setor de atividade. Dever ser encarada de modo especfico, pois tem sido na funo de compra e venda que as empresas esto garantindo o seu diferencial. Produtos certos, no local certo, na ocasio certa a principal demanda do consumidor moderno. O mesmo pode-se dizer das empresas de servios em franca expanso.

6

Este projeto vem atender solicitao de qualificao e formao bsica das pessoas, alavancando o comrcio e a industria regional, gerando mo-de-obra qualificada, novas frentes de trabalho, novos empregos, melhoria na qualidade dos servios prestados, sistematizao na resoluo dos problemas locais, com a possibilidade de manter as pessoas em suas cidades, diminuindo a migrao para outros lugares com melhor infra-estrutura, gerando possibilidades para o emprego e a empregabilidade. Ao oferecer este curso, o Campus Paraso do Tocanitins, tem como objetivo preparar tcnicos em Administrao que, acima de tudo, conheam e saibam aplicar os princpios e as tcnicas de Administrao especialmente para esses segmentos, pretensamente suprindo. Pretende, assim, contribuir para o suprimento de uma lacuna importante no contexto da evoluo econmica da regio centro oeste do estado do Tocantins, pois abre perspectivas para essas empresas encararem a nova economia, no que diz respeito globalizao de mercados, de forma agressiva, possibilitando o controle cada vez maior dos circuitos de comercializao para os seus produtos, e desta maneira, estabilizar o seu crescimento de forma sustentvel. O Estado do Tocantins foi criado em 1988, aps um sculo e meio de lutas em favor da separao do norte de Gois. Localizado no centro do Pas, na Regio Norte, com rea total de 277.620.014 km, o Tocantins faz divisa com os Estados de Gois, Bahia, Piau, Maranho, Par e Mato Grosso. A sua posio geogrfica, as riquezas naturais, as expanses comercial, industrial e econmica e o crescimento demogrfico fazem deste mais novo Estado brasileiro uma rica fonte de atrao de investimento, definindo para o seu perfil a competitividade. Segundo o IBGE, A taxa de urbanizao do Estado, que era de 39,71% em 1980, passou para 57,69% em 1991, atingindo 74,32% em 2000, representando uma taxa de crescimento de 46,57% em 20 anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do Tocantins, segundo o departamento de Contas Nacionais do IBGE, no perodo de 1996 a 2003, afirma que a economia tocantinense cresceu a uma taxa de 13,14% ao ano. Entre os setores econmicos do PIB destacase o tercirio com 28,8% e primrio com 15,7%, em 2003. O Sub-setor da Administrao Pblica, Defesa e Seguridade contriburam para o setor tercirio com 23,06%, seguido pelo comrcio com 7,16%. O grande objetivo do Estado no apenas produzir e exportar, mas desenvolver a agroindstria, que agrega valor produo e gera empregos, segundo a Pesquisa da Atividade Econmica Regional - Tocantins - PAER/TO/2000, realizada pela Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados - SEADE, afirma que o Estado do Tocantins no possui uma indstria expressiva. Algumas fbricas esto em expanso no estado, principalmente, nas reas de alimentos (sucos de frutas e refrigerantes, unidades para beneficiamento de leos comestveis, arroz, milho e outros gros) e de veculos (montadoras de caminhes, tratores e mquinas agrcolas). Tambm se espera que as obras de infra-estrutura que esto sendo desenvolvidas atraiam investimentos para o setor industrial do Estado.

7

A demanda por Educao Profissional obteve um crescimento significativo de escolas que se cadastraram no Cadastro Nacional de Cursos Tcnicos - CNCT, tanto em nvel nacional quanto regional. No Tocantins, esse crescimento foi da ordem de 66,7%. A oferta da Educao Profissional ainda pequena no Estado, considerando o nmero de concluintes do Ensino Mdio, das Escolas Pblicas e com pouca chance para o ingresso nas Universidades privadas, por questes socioeconmicas e tambm pelas limitaes de vagas nas Universidades Pblicas. Vale ressaltar que os alunos matriculados na rede de ensino pblico e no perodo noturno, na sua maioria so trabalhadores com baixa qualificao profissional. Atravs dos indicadores socioeconmicos do Tocantins/Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente/2004, observa-se que o Estado do Tocantins, desde a sua criao, apresenta tendncia vocacional direcionada para as atividades de agropecuria, meio ambiente, agroindstria, ecoturismo e prestao de servios. Destarte, a Educao Profissional, considerando a necessidade de ampliar a oferta de vagas optou-se em implantar a Unidade de Ensino Descentralizada com oferta de cursos nas reas vocacionais, acima mencionadas, no municpio de Paraso do Tocantins. O referido projeto incluir em sua rea de abrangncia os seguintes municpios: Barrolndia, Araguacema, Abreulndia, Divinpolis, Marianpolis, Caseara, Monte Santo, Chapada da Areia, Pium, Cristalndia, Lagoa da Confuso, Pugmil e Nova Rosalndia, Miranorte e Paraso do Tocantins. Mais tarde transformado em Campus Paraso do Tocantins. O Campus de Paraiso do Tocantins foi implantado no municpio de Paraso do Tocantins, na Regio Centro Oeste do Estado, considerando-se as reivindicaes do setor produtivo, do setor pblico do municpio de Paraso do Tocantins, pela carncia de cursos profissionalizantes na regio, bem como a necessidade da elevao da economia da referida regio, em virtude da proximidade da capital do Estado, objetivando propiciar o crescimento da capital tocantinense, Palmas, sem riscos do inchao das periferias. Para a escolha dos cursos do Campus de Paraso do Tocantins observou-se as possibilidades empregatcias dos profissionais, na regio, bem como nas demais regies do Estado considerando a demanda existente no mercado de trabalho conforme destaca-se a ocupao econmica das regies administrativas. A Pesquisa da Atividade Econmica Regional - Tocantins - PAER/TO/2000 afirma que as instituies de Educao Profissional ao definirem as reas para as quais vo planejar e desenvolver cursos, devam incluir as ligadas ao comercio, aos servios, a informtica, ao turismo, alm de novas atividades agropecurias com potencial de desenvolvimento no Estado (fruticultura e piscicultura). O setor empresarial do Estado do Tocantins aponta a qualificao profissional, a mo-de-obra e a rotatividade como os maiores complicadores de gesto. A maioria das empresas no realiza qualificaes especficas por dificuldade em encontrar

8

profissionais para tal tarefa ou instituies que consigam atender a toda a demanda da regio. Pode-se sintetizar o perfil competitivo do estado e as dificuldades apresentadas pelos empresrios pelas consideraes a seguir, extradas da publicao Mercoeste, Perfil Competitivo do Estado do Tocantins. Projeto Alavancagem do Mercoeste, SENAI, 2002, aplicada a 344 empresas.Dificuldade em relao mo-de-obra Falta de mo-de-obra Rotatividade Qualificao Absentesmo Outras Sem resposta Total Nmero de pessoas 101 59 250 21 20 30 481 Freqncia (%) 21,00 12,27 51,98 4,37 4,16 6,24 100

Perfil Microcompetitivo do Tocantins Critrio Descrio Boa conscincia das empresas, que reconhecem suas deficincias em termos de processos, pessoas e tecnologia, e pretendem investir nos prximos anos. As empresas possuem certo apoio da estrutura Tecnologia competitiva existente, mas ainda existem muitas oportunidades de atuao para essas instituies, sobretudo por parte das universidades e centros tecnolgicos*. H bom nvel de conscincia da grave situao da Administrao. As empresas parecem no encontrar Gesto o apoio necessrio e a ao proativa da estrutura competitiva existente, utilizando poucas ferramentas de gesto essenciais no dia-a-dia. A boa situao econmico-financeira das empresas coexiste com deficincias no sistema de Capital e gerenciamento da informao e na estrutura de apoio competitivo estadual. As empresas tm dificuldades Informao de acesso ao crdito de terceiros para expanso dos negcios. Existem deficincias em termos de qualificao e formao bsica das pessoas. As empresas investem pouco nesse item e demandam Recursos treinamentos especficos, no satisfeitos pela Humanos estrutura de apoio competitivo. Os indicadores da rotatividade dos recursos humanos apresentam-se bastante elevados. H bons ndices de idade dos equipamentos e de utilizao da capacidade instalada. As empresas Operaes apresentam deficincia nos processos operacionais, destacadamente na estrutura de fornecimento e na pequena integrao das empresas. O ndice de

Avaliao

Baixa/mdia

Baixa

Baixa/Mdia

Baixa

Mdia/baixa

9

refugos, embora menor do que em outras regies, alto.

As empresas localizadas nos municpios atuam predominantemente no comrcio local e, embora a evoluo rpida do crescimento empresarial, apenas 10,4% delas esto no setor industrial, sendo que a maioria so micro e pequenas empresas. Segundo o SEBRAE, 56,1% das empresas do Estado so consideradas informais e, na grande maioria, no apresentam atualizao tecnolgica. De uma maneira geral, as organizaes empresariais procuram atingir trs objetivos: aumentar a sua qualidade e produtividade, criar vantagem competitiva e aumentar a eficcia gerencial. Qualquer que seja a orientao que se d ao negcio, quaisquer que sejam os objetivos que se queira alcanar e quaisquer que sejam as aes a serem executadas, a Administrao tem papel preponderante nessa empreitada. Torna-se, portanto, uma necessidade imperiosa o desenvolvimento e a atualizao constante do corpo de colaboradores e dirigentes das organizaes. preciso que se busque um melhor entendimento da nova realidade social, uma percepo apurada das alternativas para a nova configurao dos processos organizacionais e a tomada de deciso. Dessa forma, verifica-se que a formao profissional no Estado insuficiente para a necessidade crescente dos municpios e a formao empresarial praticamente inexistente. A criao do Campus de Paraiso do Tocantins visa contribuir educacionalmente com o Estado e com a educao tecnolgica que preparar cidados para o exerccio profissional qualificado, atendendo demanda da regio. Dentro deste contexto, o Campus de Paraiso do Tocantins, ao criar o Curso Tcnico em Administrao, apresentou-se como uma resposta a essas novas demandas da comunidade e do mercado em expanso. O Curso est organizado buscando acompanhar de perto as reais demandas da Educao Profissional que ressalta a necessria vinculao ao mundo do trabalho.

1.2. Objetivos O Ensino na rea profissional de Tcnico em Administrao tem como objetivos: Adequar seu currculo s tendncias do mundo do trabalho, contextualizando os contedos das disciplinas realidade. Desenvolver, interdisciplinarmente e na prtica educativa, os princpios orientadores referentes aos valores estticos, polticos e ticos. Formar cidados que saibam pensar, criar, imaginar solues, possibilitando-lhe o prosseguimento de estudos e a capacidade de continuar aprendendo.

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Desenvolver no curso um ensino baseado na prtica, visando significativamente a ao profissional, com uma metodologia de ensino que contextualiza e pe em ao o aprendizado. Avaliar constantemente em seu curso, numa ao conjunta, os mtodos, os processos, contedos programticos, recursos didticos e fsicos, equipamentos para incorporar em seu currculo as mais recentes contribuies cientficas e tecnolgicas na rea profissional. Formar profissionais capazes de dominar os conhecimentos cientficos, objetivando aplic-lo de modo organizacional; aplicar os conhecimentos atravs de estratgias de procedimento para tomar decises; internalizar valores de responsabilidade social, justia e tica profissional. Formar profissionais aptos a coordenar e realizar trabalhos pertinentes a funo administrativa bem como utilizar recursos tecnolgicos com eficincia em seu processo de trabalho. Proporcionar aos alunos uma slida formao na rea da Administrao aliada a uma cultura geral; Formar profissionais com capacidade para propor cenrios estratgicos alternativos; Desenvolver, alm da capacidade analtica, executiva e decisria, condies de realizar pesquisas em busca de solues para os problemas existentes; Estimular a busca de novos mtodos e tcnicas administrativas, ordenando e aplicando, racionalmente, os recursos, com vistas execuo de fins imediatos e fundamentais das organizaes, qualquer que seja a sua natureza ou porte; Desenvolver a capacidade de assumir os diversos nveis de responsabilidades dentro da organizao, promovendo a integrao de seus membros; Formar profissionais com capacidade para planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar processos tcnicos que visem a otimizar as reas de recursos humanos, de finanas, de produo e de mercadologia com vistas melhoria das organizaes; Desenvolver e formular polticas, sistemas, mtodos e procedimentos de administrao e aplic-los no campo organizacional onde a empresa est inserida; Auxiliar programas de avaliao, polticas, planos e metas, oramentos, sistemas, mtodos e procedimentos, tendo em vista a eficincia e a eficcia da atividade administrativa, voltados para a implementao de empreendimentos; Desempenhar as funes de gerenciamento e administrao ligadas aos setores da rea de servios e produtos; Coordenar, analisar e elaborar planos para o desenvolvimento das organizaes, levando em conta s influncias de fatores econmicos, socioculturais, histricos e ambientais, polticos e tecnolgicos.

2. REQUISITOS DE ACESSO O ingresso no Curso Tcnico em Administrao dar-se- por meio de processo seletivo, para alunos que tenham concludo Ensino Mdio ou no mnimo, o 2 ano do mesmo.

11

O processo seletivo ser divulgado atravs de edital publicado na Imprensa Oficial, com indicao dos requisitos, condies e sistemtica do processo, alm do nmero de vagas oferecidas. As competncias e as habilidades exigidas sero aquelas previstas para o Ensino Mdio, nas trs reas do conhecimento: Cdigos, Linguagens e suas Tecnologias. Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias. Cincias Humanas e suas Tecnologias.

A coordenao de cursos do Eixo Tecnolgico de Gesto e Negcios organizar a oferta dos mdulos, propiciando o acesso dos candidatos aprovados aos mdulos integrantes dos blocos iniciais previstos no fluxograma do curso. O acesso aos demais mdulos dar-se- atravs de processo de matricula, em observncia oferta e s condies de pr-requisitos, conforme quadro a seguir:MDULO Fundamentos de Administrao Gesto das Organizaes Gesto de Micro e Pequenas Empresas PR-REQUISITO Aprovao no Processo Seletivo Mdulo Fundamentos de Administrao Mdulo Gesto das Organizaes

12

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO 3.1. Habilitao: Tcnico em Administrao

O tcnico na rea da Administrao o profissional que tem por caracterstica a capacidade de trabalho em conjunto, de forma proativa, tanto com pessoas como com a tecnologia disponvel no seu meio, conhecimento tcnico, formao tecnolgica e capacidade de mobilizao destes conhecimentos para atuar no mercado de trabalho de forma criativa, tica, empreendedora e consciente dos impactos scio-culturais. O perfil do profissional tcnico, com habilitao em Administrao, evidenciado pelo seguinte perfil: Dar suporte produo de servios em qualquer setor econmico; Exercer atividades de planejamento, operao, controle e avaliao dos processos que se referem a recursos humanos, materiais, ao patrimnio, produo, aos sistemas de informao, aos tributos, s finanas e a contabilidade de empresas pblicas e privadas; Auxiliar no gerenciamento e administrao de empresas privadas e rurais; Conhecer, compreender e aprender lidar com o sistema empresarial rural; Interpretar e aplicar a legislao; Operar equipamentos convencionais de micro-informtica, utilizando aplicativos de uso geral (editor de texto, planilha eletrnica e gerenciador de banco de dados). Identificador e avaliador de tipos e modelos de planejamento, buscando atualizao e inovao; Definidor de objetivos, avaliador e organizador de informaes, estruturando-as de forma a suprir o processo de planejamento; Identificador das caractersticas das estruturas societrias; Manipulador de livros societrios e estatutos, levantando os dados fundamentais quanto forma societria, valores, quotas, beneficirios; Levantador de informaes quantitativas e financeiras sobre o desempenho do mercado, produtos, custos, visando apoiar o processo de estudos mercadolgicos e econmicos; Caracterizador da poltica de recursos humanos, seus objetivos e abrangncia, identificando os elementos que a compem; Correlacionador da poltica de recursos humanos, tais como: processos de recrutamento, de seleo, de integrao, de capacitao, de avaliao, de plano de cargo e salrios; Interpretador das exigncias legais: previdenciria, trabalhista e tributria aplicvel ao ciclo de pessoal, particularmente no que se refere aos movimentos de entradas e sadas dirias, para elaborao de folha de pagamento; Caracterizar e diferenciar planejamento tributrio, financeiro e contbil; Identificador e caracterizador de sistemas de controles sobre registros contbeis e gerenciais de publicaes contbeis ou gerenciais, de mtodos de estornos,

-

-

-

-

-

13

-

-

-

-

ajustes ou classificaes de acordo com as normas e princpios de contabilidade, bem como sistemas de guarda e segurana de arquivos; Analista de contas do balano, atravs de sistemas informatizados; Definidor de planos de compras de materiais e servios, de movimento de materiais, de patrimnio e de seguros; Dominador de aplicativos relacionados ao gerenciamento de uma empresa e emprego de conhecimentos do hardware, dos perifricos e mestria no uso dos sistemas operacionais, o conhecimento e uso de redes e internet. Internalizar-se de valores de responsabilidade social, justia e tica profissional; Obter formao humanstica e viso global que o habilite a compreender o meio social, poltico, econmico e cultural onde est inserido e a tomar decises em um mundo diversificado e interdependente; Adquirir formao tcnica e cientfica para atuar na administrao das organizaes, alm de desenvolver atividades especficas da prtica profissional em consonncia com as demandas mundiais, nacionais e regionais; Desenvolver competncia para empreender, analisando criticamente as organizaes, antecipando e promovendo suas transformaes; Ser capaz de atuar em equipes multidisciplinares; Ser capaz de compreender as necessidades do contnuo aperfeioamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiana. Perceber a organizao na perspectiva de uma viso sistmica. Reconhecer e posicionar-se quanto s tendncias da Administrao. Levantar, analisar e fornecer informaes para subsidiar o processo decisrio. Analisar a viabilidade econmico-financeira de um negcio. Entender os princpios bsicos da Administrao Pblica, sua hierarquia e organizao. Compreender a responsabilidade na negociao e na tomada de deciso, como fator fundamental para o sucesso do negcio. Efetuar anlise dos indicadores de desempenho operacional. Liderar, coordenar e orientar equipes de trabalho. Aplicar tcnicas especficas de Benchmark, negociao, administrao do tempo, apresentao em pblico e conduo de reunies, em funo da Administrao.

3.2. Habilidades As habilidades que contribuem para a formao do perfil do profissional desejado envolvem: comunicao interpessoal e expresso correta nos documentos tcnicos especficos e de interpretao da realidade das organizaes; utilizao de raciocnio lgico, crtico e analtico, operando com valores e formulaes matemticas e estabelecendo relaes formais e causais entre fenmenos; interagir criativamente face aos diferentes contextos organizacionais e sociais; demonstrar compreenso do todo administrativo, de modo integrado, sistmico e estratgico, bem como de suas relaes com o ambiente externo; lidar com modelos de gesto inovadores; 14

-

-

resolver situaes com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios organizacionais; ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas e de identificar e dimensionar riscos; selecionar estratgias adequadas de ao, visando a atender a interesses interpessoais e institucionais; selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuao em prol de objetivos comuns.

4. ORGANIZAO CURRICULAR 4.1 Estrutura Modular

O Curso Tcnico em Administrao obedece ao disposto na Lei no 9394, de 20 de dezembro de 1996, na Portaria MEC no 646, de 14 de maio de 1997, na Portaria do MEC no 1.005, de 10 de setembro de 1997, no Parecer CNE/CEB no 17/97, de 03 de dezembro de 1997, no Parecer no 16/99, de 5 de outubro de 1999 e na Resoluo CNE/CEB no04/99 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional de Nvel Tcnico. A organizao curricular tem por caracterstica: Atendimento s demandas dos cidados, do mercado e da sociedade; Conciliao das demandas identificadas com a vocao, capacidade institucional e os objetivos da Unidade de Ensino Descentralizada de Paraso do Tocantins; Estrutura curricular que evidencie as competncias gerais da rea profissional e especficas de cada habilitao; Articulao modular das competncias; Flexibilidade curricular que permita a qualificao profissional ao trmino de cada mdulo, possibilitando certificao intermediria; Certificaes intermedirias proporcionadas a um conjunto de competncias tcnicas, identificadas no mercado de trabalho, permeadas por competncias que complementam a formao profissional; Carga horria semestral de 333,33 horas, programada de forma a otimizar o perodo total para a execuo do curso, respeitando a carga horria mnima de cada rea, de acordo com a legislao vigente; Projeto Integrador, que envolva as bases tecnolgicas especficas s suas competncias, apresentado pelo discente, coordenao do curso, ao final segundo e terceiro mdulos, para anlise dos docentes que ministram aula nestes mdulos de qualificao; Prtica Profissional de 200 horas, que poder envolver estgios supervisionados, administrada a partir do incio de qualquer um dos mdulos qualificadores, ou ao

15

final do curso. A prtica se faz necessria por no haver a possibilidade de simular todas as situaes que agregam experincia profissional aos estudantes apenas nos laboratrios da Instituio. O Regulamento da Prtica Profissional especificar todas as necessidades e exigncias para a realizao da mesma. 4.2 Itinerrio Formativo O Curso Tcnico em Administrao um curso profissionalizante de nvel mdio, com organizao curricular prpria, independente do Ensino Mdio. Est programado em trs mdulos de aprendizagem, articulados e estruturados de acordo com os Referenciais Curriculares do MEC/SETEC que analisam o processo de produo da rea de Gesto. Cada mdulo contempla um conjunto de competncias e habilidades, visando construo paulatina do perfil do profissional. As competncias, habilidades, bases tecnolgicas e componentes curriculares sero apresentados na estrutura curricular no item 4.3. O Curso Tcnico em Administrao composto de trs mdulos com 333,33 horas cada, acrescidos da Prtica profissional de 200 horas, assim discriminados: Mdulo Fundamentos de Administrao; Mdulo Gesto das Organizaes; Mdulo Gesto de Micro e Pequenas Empresas.

16

4.3 Fluxograma do Curso Tcnico em Administrao

Ao completar os trs mdulos e a prtica profissional, o aluno receber o Diploma de Tcnico em Administrao.Processo Seletivo

Mdulo: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAO 333,33 horas

Sem Certificao

Mdulo: GESTO DAS ORGANIZAES 333,33 horas

Mdulo: GESTO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 333,33 horasCertificado de Qualificao

Certificado de Qualificao

Prtica Profissional Administrada a partir da concluso do mdulo Gesto das Organizaes, ou ao final do curso. 200 horas

Diploma de Habilitao de Tcnico em: ADMINISTRAO1200 horas

MERCADO DE TRABALHO

17

DISTRIBUIO DO TEMPO POR UNIDADES CURRICULARES Na forma subseqente, em funo da habilitao profissional tcnica de nvel mdio, o curso ser planejado e desenvolvido em mdulos, com matrcula e concluso nicas para cada aluno. A arquitetura curricular constar dos seguintes indicadores: turno noturno; aulas de 50 minutos; 4 aulas dirias (19:00 s 22:40 horas); 200 dias letivos/ 40 semanas; carga horria total de 1000 horas/relgio. Excludo o perodo destinado ao estgio supervisionado que dever corresponder a 200 horas; durao total de 1 ano e 6 meses.

18

4.4 Competncias/Habilidades/Bases Tecnolgicas e Componentes Curriculares por MduloMdulo: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAO Eixo Tecnolgico: GESTO E NEGCIOSCOMPETNCIAS Compreender o significado da cincia administrao, seus processos e funes; Entender o significado de empresa e organizao, seus conceitos e estrutura; Ser capaz de trabalhar a administrao numa abordagem prtica e gerencial; Desenvolver a capacidade de tomar importantes decises para adaptar os objetivos e recursos da organizao ao seu ambiente empresarial; Identificar as funes organizacionais; Identificar as principais escolas de pensamento da administrao; HABILIDADES Definir administrao; Relacionar as funes organizacionais e suas atividades na empresa; Utilizar o processo administrativo para organizar a empresa; Utilizar as teorias da administrao na gesto de empresas.

Carga horria: 333,33 h Titulo da Qualificao: SEM QUALIFICAOBASES TECNOLGICAS COMPONENTE CURRICULAR

Definio de administrao; Administrao : cincia ou arte ? Definio de empresa, as organizaes , processo de tomada de deciso, processo administrativo: planejamento,organizao,direo e controle; Conceituao, diviso e as especializaes Fundamentos de administrativas; Administrao Funes organizacionais: finanas, recursos humanos, marketing, produo, materiais e logstica e organizao, mtodos e sistemas. Desenvolvimento do pensamento em administrao Enfoque nas principais escolas;

Porcentagem; Razo; Proporo; Regra de Trs; Progresses Numricas (PA e PG). Fundamentos de Matemtica Financeira (Diagrama das operaes financeiras; Noes de juros simples; Noes de juros compostos). Juros Simples (Valor Presente e Valor Futuro; Taxas de juros e perodos de capitalizao; Desconto bancrio ou comercial). Juros Compostos (Valor Presente e Valor Futuro; Taxas de juros e perodos de Matemtica capitalizao). Financeira Seqncias de Pagamentos (antecipados e postecipados). Taxas a juros compostos. Equivalncia de capitais e taxas a juros compostos. Amortizao de emprstimos (SAC; Sacre; Price).

19

Compreender sobre a importncia da apurao dos custos na empresa; Ser capaz de trabalhar a gesto de custos numa abordagem prtica e gerencial; Identificar os principais elementos dos custos de uma organizao; Entender a importncia do almoxarifado e das compras na gesto de custos; Saber escolher o melhor sistema de avaliao de estoque na gesto de custos de uma organizao; Saber utilizar os sistemas de inventrios; Identificar o melhor sistema de custeio a ser aplicado numa organizao;

Aplicar elementos de custos na gesto de organizaes; Saber usar tcnicas de custeio; Saber realizar inventrios peridicos ou permanentes; Utilizar os sistemas de avaliao de estoques; Realizar compras mais racionais; Aplicar o sistema de custeio mais adequado para uma organizao; Identificar e levantar informaes sobre os elementos a serem utilizados na apurao do custo de produtos; Levantar os gastos gerais de produo; Identificar perdas de materiais na produo; Apurar os custos de produtos numa empresa; Identificar formas de aproveitamento de subprodutos e sucatas na produo e reduzir custos.

Definio e conceitos bsicos de custos; Campo de aplicao da contabilidade de custos; Elementos de custos: materiais, mo de obra e gastos gerais de fabricao; Classificao: com relao aos produtos, com relao ao volume de produo; Materiais: conceito, classificao materiais diretos e indiretos; Almoxarifado; Compras: conceitos, fatos que alteram o valor das compras, despesas acessrias, descontos ou abatimentos incondicionais, devolues de compras ou compras anuladas; Impostos incidentes sobre as compras: ICMS e IPI; Expresses tcnicas: custeio direto e custeio por absoro, sistemas de custo, Gesto de Custos sistema de inventrio peridico, sistema de inventrio permanente; Critrios de avaliao dos estoques: introduo, PEPS, UEPS , Preo Mdio, custo ou valor de mercado; Sistema de inventrio peridico: introduo, esquema tcnico, apurao extra-contbil e contbil; Sistema de inventrio permanente: introduo, esquema tcnico para contabilizao do custo integrado; Transferncias para produo; Perdas de materiais; Subprodutos e sucatas; Mo-de-obra: conceito, classificao, mode-obra direta e indireta e sua contabilizao; Gastos decorrentes da folha de pagamento: frias, dcimo terceiro salrio, outros gastos

20

com pessoal; Gastos gerais de fabricao: conceito, classificao, gastos gerais diretos e indiretos, contabilizao dos gastos gerais de fabricao, rateio dos gastos gerais de fabricao; Custo departamental: introduo, mtodos de rateio, esquema tcnico para contabilizao do custo departamental; Custo padro: introduo, esquema tcnico para contabilizao do custo padro. Custo ABC : introduo, esquema de contabilizao do custo ABC.

Enfocar as relaes interprofissionais, as normas e a legislao que norteia e ampara o profissional em administrao, bem como o comportamento e posicionamento tico do administrador no contexto social em que est inserido; Compreender os processos inerentes s relaes entre capital e trabalho no setor produtivo; Situar crenas e valores que tm norteado a ao humana em diferentes contextos; Interpretar os vrios significados da ao laboral; Compreender as atitudes ticas necessrias ao bom desenvolvimento da sociedade;

Introduzir elementos tericos do campo da filosofia, da tica, seja ela no sentido filosfico ou da tica profissional e empresarial, de modo a discutir o ser humano a partir de sua gnese biolgica, filosfica e cultural; Discutir temas ou situaes atuais concernentes tica profissional. Ler e contextualizar, de modo significativo, textos diversos. Elaborar por escrito seu pensamento. Debater e argumentar uma idia com propriedade.

o o o

O sentido e a motivao para o trabalho; Relacionamento interpessoal e cidadania; O trabalho, a tcnica e a tecnologia: a competitividade no mercado de trabalho atual; Breve Histria da tica; Os Fundamentos da tica: Refletindo sobre o conceito de moralidade; tica Profissional Um debate sobre a axiologia; e Humanidades A moralidade como produto histrico e cultural; A tica, a Moral e o Direito; Discutindo tica Profissional: O Cdigo Profissional do Administrador

Conhecer processadores de textos, Digitar textos e informaes, dando- Planilhas eletrnicas. planilhas de clculos, softwares de lhes a forma de cartas, relatrios, Formatao, frmulas, grficos, funes, apresentao e banco de dados. tabelas, grficos e formulrios. condicionais, macros, noes de programao

Informtica bsica

21

Identificar programas para uso especfico. Aplicar softwares especficos. Conhecer aplicativos para apresentao de Analisar e definir o aplicativo mais trabalhos. indicado para a realizao de cada atividade. Conhecer conceitos de internet e suas Executar trabalhos a partir do aplicaes. conhecimentos de aplicativos como windows, word, excel, pawer point e internet. Desenvolver pesquisas pela internet Articular comunicao tcnica com Elaborar textos tcnicos expresso escrita em lngua portuguesa Elaborar relatrios, memorandos, Conhecer as especificidades de manuais correspondncia oficial e/ou comercial Redigir propostas tcnicas Interpretar fundamentos e objetivos do Redigir correspondncias oficiais processo de pesquisa. e/ou comerciais de acordo com a Interpretar estudos, relatrios e pesquisas norma culta da Lngua Portuguesa econmicas e de mercado Identificar corretamente a utilizao Elaborar memoriais, especificaes, de cada correspondncia oficial, projetos executivos e textos tcnicos tendo em vista os seus objetos e os Apresentar-se publicamente com destinatrios a que se referem movimentos, gestos, linguagem Redigir correspondncias oficiais adequados ao ambiente e ao tema e/ou comerciais de acordo com a convenientes norma culta da Lngua Portuguesa, obedecendo adequao ao assunto e ao remetente em questo Interpretar corretamente textos, preferencialmente correspondncias oficiais e comerciais, em Lngua Portuguesa Pesquisar assuntos conforme tema proposto Compor seu prprio texto a partir das pesquisas Interpretar as necessidades especficas de cada atividade Revisar e corrigir trabalhos realizados

com planilhas. Introduo e noes de softwares aplicativos.

As modalidades textuais. Problemas tcnicos das variantes de linguagem. Polissemia: as vrias possibilidades de leitura textual; nveis de leitura: a estrutura textual. Interpretao de textos. Coeso e coerncia textual Recursos gramaticais e disposio das palavras no texto. A originalidade. O estilo do discurso dissertativo de carter cientfico: principais caractersticas e expedientes argumentativos. A citao do discurso alheio. As tcnicas de estudo e a reproduo do conhecimento. A leitura e a documentao dos estudos: o esquema, o fichamento, o resumo, a resenha crtica. Redao tcnico-cientfica Correspondncias comerciais e oficiais O seminrio

Comunicao Lingstica

22

Leitura crtica de textos Produo de textos Capacidade de argio Capacidade de trabalhar em equipe Abstrair e reconstruir cognitivamente os conceitos abordados em aula Elaborar textos tcnicos Elaborar projetos e relatrios Aplicar metodologias com base cientfica Preparar, aplicar e avaliar tcnicas de apresentaes. Definir Tipos de Pesquisa Elaborar resumos cientficos, artigos e trabalhos didticos Utilizar NBR 10520 para citao em documentos Utilizar NBR 14724 para elaborao e apresentao de trabalhos acadmicos Utilizar NBR 6023 para elaborao de referncias Atividades acadmicas e cientficas Metodologia Cientfica Trabalhos acadmicos e cientficos Resumos Normas da ABNT para elaborao e confeco de trabalhos e atividades acadmicas Cadastro de currculum vitae na Plataforma Lattes Tcnicas de apresentao de trabalhos O projeto e relatrio de pesquisa A biblioteca como instrumento de estudo e pesquisa O funcionamento, os tipos e as fases da pesquisa.

Articular comunicao tcnica com expresso escrita em lngua portuguesa Adquirir perfil de pesquisador Desenvolver pensamento crtico tcnicocientfico Interpretar o Conhecimento, a Cincia e a Pesquisa Aplicar normas da ABNT para elaborao de trabalhos e atividades cientficas

23

Mdulo: GESTO DAS ORGANIZAES Eixo Tecnolgico: Gesto e Negcios Competncias Caracterizar e diferenciar planejamentos tributrio, financeiro e contbil; Identificar e analisar fundamentos, contedo, sentido e importncia do planejamento tributrio; Interpretar os objetivos dados e informaes do planejamento tributrio; Identificar o carter normativo da legislao tributria e seu processo de taxao, penalizao, iseno, suspenso e deferimento de impostos, assim como: perodo base, perodo fiscal, depsitos, correes de valores Identificar e caracterizar pontos essenciais de uma poltica financeira e sua utilidade para executores e usurios; Identificar a relao entre as polticas financeiras e a execuo financeira no processo de definio dos parmetros da poltica de financiamento comercial, industrial, etc; Identificar e caracterizar sistemas de controles sobre registros contbeis e gerenciais, de publicaes contbeis ou gerenciais, de mtodos de estornos, ajustes ou reclassificaes, de acordo com as normas e princpios de contabilidade a serem aplicados, bem como sistema de guarda e segurana dos arquivos; Compreender a poltica de crdito e cobrana

Carga horria: 333,33 h Titulo da Qualificao: Assistente em Gesto das Organizaes Componente Habilidades Bases tecnolgicas curricular Organizar servios especficos a serem executados para elaborao do planejamento financeiro e tributrio; Organizar informaes para estabelecer comparaes entre polticas financeiras e realidade das organizaes, tais como: resultado financeiro, custo real dos juros, receita real dos juros, descontos obtidos, descontos concedidos,penalidades de atraso,prmios de pontualidade,variveis de aplicao; Obter e localizar informaes sobre elementos financeiros a serem includos no planejamento financeiro; Executar a atividade de superviso dos controles do setor; Elaborar relatrio de no observncia de controles, citando: fatos, causas e conseqncias; Identificar o significado do tributo, sua abrangncia e o processo de recolhimento quanto forma e procedimentos; Montar e controlar com base na Introduo a administrao financeira: conceitos bsicos; Ambiente legal, operacional e tributrio da empresa; Intermedirios e mercados financeiros; Alavancagem: operacional, financeira e combinada; Administrao de capital de giro: conceitos, disponibilidades, duplicatas a receber, estoques; Fluxo de caixa; Sistemas e Mtodos de planejamento; Planejamento e execuo financeira; Noes Bsicas de contabilidade: histrico, conceitos, objetivos e finalidade; Princpios e normas contbeis; Componentes bsicos da contabilidade: ativo, passivo, despesa, receita, equao patrimonial; Contas: conceito, classificao e plano de contas; Lanamentos contbeis; Mecnica contbil: variaes patrimoniais, contabilizao das transaes e balancete; Livros contbeis e fiscais; Sistemas de controle contbil de estoques; Depreciao: conceitos e principais mtodos; Reservas patrimoniais: conceito e

Gesto Financeira, Contbil e Oramentria

24

e representar graficamente as tendncias e riscos; Caracterizar e definir as funes dos fluxogramas e cronogramas financeiros; Interpretar os relatrios financeiros de fluxo de caixa; Elaborar relatrios financeiros e gerenciais com resultados das aplicaes e financiamentos; Interpretar instrues para operacionalizar a entrada e sada de dados contbeis atravs de sistemas informatizados.

legislao, cronogramas de apurao e pagamentos, recolhimentos e retenes de tributos; Operar sistemas de crdito e cobrana; Elaborar informaes para o relatrio de fluxo de caixa a partir do saldo existente at o saldo final; Coletar e analisar dados e documentos de operaes de emprstimos e adiantamentos, ativos e passivos; Coletar e analisar dados e documentos relativos ao movimento do patrimnio lquido.

principais tipos; Provises : conceito, tipos e procedimentos; Estrutura do balano patrimonial : grupo de contas; Demonstraes financeiras.

Caracterizar poltica de recursos humanos, seus objetivos e abrangncia, identificando os elementos que a compem; Correlacionar a poltica e as aes de recursos humanos, tais como: processos de recrutamento, seleo, integrao, desenvolvimento e capacitao; Caracterizar objetivos, dados e informaes do planejamento de recursos humanos; Avaliar modelos inovadores de planejamento de recursos humanos.

Organizar os procedimentos definidos pela poltica de RH; Levantar dados para apoiar processo de planejamento de RH; Executar procedimentos capazes de viabilizar os objetivos do planejamento de RH; Elaborar rotinas definindo os mtodos particulares de execuo e controle do planejamento de RH; Organizar servios especficos a serem executados para o planejamento de recursos humanos; Selecionar indicadores de desempenho do planejamento de recursos humanos.

Fundamentos de Polticas de Recursos humanos; Instrumentos de controles internos para RH; Administrao de pessoal; Direitos e deveres do trabalhador (Noes de legislao trabalhista e previdenciria); Planos de benefcios; Planejamento de Recursos Humanos (planos, polticas e filosofia de RH); Sistema de avaliao para planejamento de RH; Manual operacional de RH; Metodologia de planejamento de recursos humanos; Manuais de sade e segurana no trabalho; Tcnicas de recrutamento, seleo e

Gesto de Pessoas

25

Compreender o verdadeiro significado do Marketing e o processo de marketing; analisando as oportunidades do mercado e selecionando os mercados-alvo; Ser capaz de trabalhar o marketing numa abordagem prtica e gerencial, atravs de exemplos e aplicaes prticas; Desenvolver a capacidade de tomar importantes decises para adaptar os objetivos e recursos da organizao s necessidades e oportunidades do mercado; Ressaltar o marketing como filosofia empresarial; Identificar os ambientes de marketing; Elaborar projetos de pesquisa de marketing; Identificar os tipos de mercado; Compreender o comportamento do mercado consumidor e do consumidor.

Definir marketing; Elaborar planejamento de marketing; Elaborar relatrios de pesquisa de mercado; Elaborar planilhas; Comparar e analisar os diversos tipos de mercado;. Elaborar relatrios de mercado consumidor; Identificar o pblico-alvo.

Definir e caracterizar a relao da produo com outros departamentos; Caracterizar processo produtivo identificando

Relacionar os elos das cadeias produtivas.

treinamento de pessoal; Sistemas informatizados de processamento de textos, planilhas eletrnicas e banco de dados. Introduo ao Marketing e Planejamento Estratgico; Criando valor e satisfao para o cliente O que Marketing?; Administrao de Marketing; Filosofias de Administrao de Marketing; Desafios do Marketing; Planejamento Estratgico e o Processo de Marketing; Planejamento Estratgico; Planejando o Portfolio de Negcios; O processo de Marketing; Administrao do esforo de Marketing; Noes sobre o ambiente de Marketing; O microambiente e o macroambinete da empresa; Pesquisa de Marketing e Comportamento do Consumidor (pesquisa e sistemas de informaes de Marketing, processos de pesquisa, comportamento do consumidor, tipos dos comportamentos de compra, processo de deciso do comprador para produtos novos, fronteiras internacionais; Mercado, Demanda e Pblico-Alvo (definio de mercado, Mercados Organizacionais, Mercados institucionais e governamentais, avaliao, previso de demanda atual e futura, segmentos do mercado, identificao do pblico-alvo , posicionamento para obter vantagem competitiva. Administrao da Produo: histrico; conceitos; situao atual; produo na organizao; papel da funo produo;

Gesto de Marketing

Gesto da Produo

26

suas falhas; Identificar a melhor disposio de mquinas e equipamentos no processo produtivo; Utilizar sistemas de informaes gerenciais; Verificar a melhor localizao para empresas; Acompanhar planejamento e controle da produo; Elaborar relatrios de desempenho da produo e mo-de-obra; Identificar caractersticas dos conceitos e planos de qualidade estabelecidos; Melhorar processos de controle da organizao, produtos, servios ou atendimento; Definir planos de compras de materiais e servios; Produzir informaes para subsidiar definio de polticas de estoques e de movimentao de materiais (documentao, estrutura fsica e fluxograma) e de produtos acabados de organizaes pblicas e privadas; Organizar controles de baixa dos bens; Identificar a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores.

introduo da Idia da Produo; Identificar os departamentos da Administrao da Produo na empresa; empresa. relao da Produo com outros Identificar a diversidade de departamentos; Melhoria da produo; atividades; Arranjo fsico: tipos de arranjo fsico Elaborar instrumentos para coleta e Produto X Servio; organizao de dados; S.I.G. Sistema de Informaes Gerenciais Planejamento da linha de produo; Exercer funes administrativas; Projeto de produtos e servios: Quantificar e compatibilizar a vantagem competitiva do bom projeto; necessidade de recursos por Localizao de empresas; projeto; Administrao de materiais : lote Executar atividades previstas no econmico; processo de compra; Planejamento e controle da produo: o planejamento; que planejamento e controle da produo; Tomar deciso quanto produo diferena entre planejamento e controle ou no; capacidade; Executar cronograma de atividades; Planejamento e controle de estoque: estoque; tipos de estoque; volume de Registrar a produtividade da mo- suprimento; de-obra por atividade e/ou processo Rede suprimentos: cadeia de suprimentos produtivo. e conceitos integrados; A produo e qualidade Sistemas : sistemas de qualidade; Just In Time; Pert CPM; KANBAM; MRP.

Identificar as caractersticas do processo de desmobilizao fsica e contbil de bens patrimoniais, seus propsitos, procedimentos e normas reguladoras; Justificar baixa e controle fsico da existncia dos bens a serem baixados; Organizar controles de baixa dos bens atentando para: a legislao pertinente ou normas internas; classificao contbil a

Identificar fisicamente bens patrimoniais destinados a baixa; Verificar exigncia dos protocolos de conferncia fsica e de baixa Verificar documentao para baixa contbil; Verificar processo de desplaquetear e baixar o termo de responsabilidade;

Processos de organizao administrativa. Sistemas de controle do patrimnio pblico e privado; Legislao especfica; Metodologia para coleta de informaes e tabulao de dados; Sistemas quantitativos de anlise; Indicadores de resultados; Anlise vertical e horizontal de resultados

Gesto de Materiais e Logstica

27

ser utilizada, apurao do valor do bem a ser baixado e, quando existir, o valor das depreciaes acumuladas, cancelamento do termo de responsabilidade do bem pelo ltimo usurio, elaborao do protocolo de baixa; Avaliar sistemas de acompanhamento do desempenho dos materiais no que concerne a investimento financeiro, qualidade, tecnologia dos materiais, nveis de estoque e perdas; Identificar caractersticas dos conceitos e planos de qualidade estabelecidos Identificar caractersticas dos processos de controle da organizao, produtos, servios ou atendimento; Analisar divergncia ocorrida, suas causas e conseqncias; Avaliar impacto das divergncias qualitativas nos produtos ou servios.

Verificar observncia dos processos legais sobre datas, quanto a venda, doao, leilo,quebra e outros; Comprovar inutilidade do bem por meio de exame fsico; Elaborar relatrio de baixas de bens; Proceder a processo de venda por leilo de bens baixados, incluindo a elaborao de editais e publicaes necessrias; Proceder a processo de doao de bens baixados, incluindo as providncias relativas a informaes, autorizaes e editais Proceder a destruio de bem baixado e sem valor residual; Avaliar , desvios de performance Elaborar ndices e parmetros para anlise e avaliao do desempenho dos materiais; Elaborar relatrios de avaliao e acompanhamento do desempenho de materiais; Elaborar planilhas que contemplem a ocorrncia, entre outras, de disfunes, falta de atendimento reclamaes, aes civis de reparao ou indenizao, denncias; Elaborar relatrios circunstanciados sobre as ocorrncias

em materiais; Manuais de materiais; Manuais de equipamentos; Manuais internos; Pesquisa de informaes tcnicas; Polticas, normas e controle de qualidade em produtos e servios; Organogramas, fluxogramas e cronogramas; Indicadores de resultados; Fluxos de documentos; Tcnicas de armazenamento; Planejamento patrimonial; Metodologia para elaborao de planejamento patrimonial; Processos de agendamento e cronogramas; Sistemas de relatrios e de coleta de informaes para o planejamento patrimonial; Controles internos patrimoniais; Sistema de cadastro de bens: materiais, equipamentos e mquinas, prdios e benfeitorias, mveis e utenslios, plantas, desenhos e projetos tcnicos, equipamentos de escritrio e de informtica, instalaes fixas e mveis em edifcios, arquivos fsicos, softwares e documentao, outros riscos.

28

Mdulo: GESTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Eixo Tecnolgico: Gesto e Negcios Competncias Conhecer os fundamentos de organizao, sistemas e mtodos; Entender a estrutura organizacional; Analisar o processo organizacional; Conhecer mtodos e tcnicas de organizao e de sistemas; Conhecer os sistemas empresariais bsicos.

Carga horria: 333,33 h

Titulo da Qualificao: Assistente em Gesto das Micro e Pequenas Empresas Componente Habilidades Bases tecnolgicas curricularAplicar conhecimentos bsicos de O,M e S; Levantar informaes para elaborao de fluxogramas e organogramas; Elaborar fluxogramas das atividades organizacionais; Elaborar organogramas; Elaborar formulrios e manuais das rotinas e atividades das organizaes; Conhecer os sistemas empresariais bsicos; Levantar informaes para subsidiar a elaborao de sistemas de informaes. Introduo ao estudo de Organizao, Sistemas e Mtodos; Fundamentos de organizao; Grficos de organizao e controle; Departamentalizao e estruturas organizacionais; Anlise funcional / estrutural; Anlise e distribuio do espao / "ambincia"; Tcnicas de levantamento; Anlise e distribuio do trabalho; Modelos de formulrios e manuais; Sistemas de Informao: conceitos, elementos e definies; Como as empresas usam os Sistemas de informao; Sistemas empresariais bsicos; Sistemas de suporte gerencial.

Organizao, Sistemas Mtodos

e

Compreender a importncia da cooperativa para o agronegcio; Entender o funcionamento de uma empresa cooperativa; Conhecer os fundamentos do cooperativismo e do associativismo e sua influncia no mundo atual.

Constituir associaes; Gerir associaes; Identificar uma cooperativa; Entender o funcionamento de uma cooperativa; Saber constituir e gerir uma cooperativa; Conhecer a formular o estatuto

As associaes e sua constituio; As associaes como sistema social; As associaes como sistema econmico; Princpios cooperativistas; Fundamentos do cooperativismo; Educao cooperativista; Constituio de uma cooperativa; Gesto de cooperativas;

Associativismo e Cooperativismo

29

social de uma cooperativa. Identificar e avaliar tipos e modelos de planejamento, buscando atualizao e inovao. Correlacionar planejamento estratgico, planejamento ttico e plano diretor. Definir objetivos dos planejamentos estratgico, ttico e plano diretor. Definir o padro e a natureza das informaes a serem levantadas nos diversos tipos de planejamento. Avaliar e organizar informaes, estruturando-as de forma a suprir o processo de planejamento. Conhecer os fundamentos, os objetivos, a estrutura, a organizao e o funcionamento da gesto. Organizar dados e informaes para o planejamento estratgico, ttico e plano diretor. Elaborar organogramas gerais e funcionogramas, visando definio dos parmetros das delegaes de funes e os limites de responsabilidades. Utilizar processos de seleo de procedimentos para implantao do sistema de planejamento. Definir processos analticos e indicadores de desempenho a serem acompanhados. Aplicar procedimentos necessrios para operacionalizao das atividades planejadas. Elaborar manuais e rotinas de trabalho, definindo os mtodos particulares de execuo a serem aplicados. Selecionar indicadores de desempenho para o planejamento. Elaborar sistemas analticos de acompanhamento de desempenho. Aplicar tcnicas de suporte aos sistemas burocrticos e operacionais no tocante formalizao e documentao do planejamento. Organizar plano de distribuio de trabalho, acompanhar a qualidade da execuo e observar prazos na elaborao do planejamento. Definir linhas de comando, rotinas

O estatuto social. Conceito de polticas. Teoria e princpios do planejamento: o Planejamento estratgico. o Planejamento ttico. o Plano diretor. Metodologia para elaborao do planejamento. Sistemas de organogramas, fluxogramas e demais representaes grficas dos processos de delegaes e atribuies de funes. Processos de agendamento e sistemas de modelagem de cronogramas. Sistemas de relatrios de acompanhamento de execuo. Sistemas de coleta de informaes para planejamento. Sistemas e procedimentos de controles internos administrativos e gerenciais. Sistemas de acompanhamento de desempenho quantitativo e financeiro. Sistemas de organizao e coleta de informaes financeiras e operacionais. Sistemas e mtodos de organizao de cronogramas. Noes de risco de gerenciamento. Sistemas de custos de processos administrativos e tecnolgicos. Estratgia Empresarial

30

Compreender as organizaes rurais sob o enfoque das cadeias de produo e do agronegcio; Integrar conceitos diversos nas prticas de gesto administrativa, enfocando a especificidade do setor agronegocial; Fomentar a discusso do objeto e da prtica da administrao rural; Discutir novas alternativas de negcios no espao rural; Pesquisa as atividades agropecurias e agroindustriais e de prestao de servios principais, secundrias e potenciais da regio; Analisar tendncias de mercado; Analisar os recursos disponveis e a situao tcnica, econmica e social da propriedade; Identificar as atividades a serem implementadas na propriedade.

de controle de fases e etapas das atividades especficas no plano diretor. Utilizar aplicativos de informtica nos diversos tipos de planejamento. Gerenciar empreendimentos rurais; Identificar os princpios bsicos do agronegcio; Relacionar os elos das cadeias produtivas; Identificar atividades tpicas da agricultura familiar; Identificar a diversidade de atividades; Cumprir legislao pertinente; Tomar deciso quanto comercializao; Elaborar instrumentos para coleta de dados e produo, produtividade, de recursos humanos, de prestao de servios e de infra-estrutura; Relacionar as agncias de crdito, fornecimento de insumos, armazenagem, difuso de tecnologia, presentes na regio.

Conceitos e princpios bsicos do Gesto de agronegcio; Empreendimentos Rurais Gerenciamento dos sistemas agroindustriais; A inter-relao entre os elos das cadeias produtivas; Gesto da produo rural no agronegcio. As caractersticas dos empreendimentos rurais; A pluriatividade; A agricultura familiar e desenvolvimento sustentvel; Critrios tcnico-econmicos para definio das atividades agropecurias, agroindstrias e prestao de servios.( Recursos naturais disponveis, Alternativas de produo, Tradio da propriedade, Polticas governamentais para a regio e setor, Mercado, Infra-estrutura,estradas, transporte, armazns, Riscos); Poltica Agrcola e de crdito agrcola; Custos de produo- (insumos, recursos humanos, custos diretos e indiretos, depreciao, amortizao, despesas e receitas, anlise de resultados; Comercializao: (conceito, importncia, estrutura; Mercado: (conceito, importncia, ndice de preos, comportamento, poltica governamental, intermediao, associativismo, CONCEX); Legislao (tributria, agrcola,trabalhista

31

Caracterizar as micro e pequenas empresas; Caracterizar o papel econmico e social das PMEs; Entender os principais aspectos da Administrao de micro e pequenas empresas; Conhecer as questes legais e burocrticas ligadas a abertura e funcionamento das empresas; Apresentar ao discente os referenciais tericos e as prticas sobre gerncia de pequenos negcios. Aprender conhecimentos bsicos sobre gesto estratgica; Desenvolver nos alunos uma viso acurada do universo das PME, bem como das principais variveis determinantes do seu sucesso e declnio. Discutir temas a respeito da importncia socioeconmica das PMEs; Fornecer aos alunos conhecimento sobre prticas de gesto mais adequadas realidade das PMEs;

e ambiental); Agro ecossistema. Pequenas e Microempresas: conceito, definies e aspectos relevantes;Origens e importncia da MPE; Empreendedorismo e as PMEs.

Proporcionar ao aluno a interpretar e analisar processos gerenciais e financeiros, de modo a permitir-lhe sua adequada anlise, avaliao, classificao e reconhecimento, de acordo com as normas e os princpios da Administrao; Entender como funciona o sistema de franquias;

Entender os conceitos bsicos da gesto de PMEs; Tomar conscincia da necessidade da pratica constante das ferramentas da administrao de pequenas e micro empresas para a prtica de uma boa gesto; Acompanhar e auxiliar os procedimentos de abertura de uma PME; Desenvolver estratgias para a otimizao da administrao da micro e pequena empresa. Organizar e desenvolver atividades de gesto de marketing, recursos humanos, operaes, materiais e finanas; Tomar deciso sobre escolhas de franquias para PMEs; Analisar mercado consumidor e concorrncia para PMEs; Implantar sistemas adequados de gesto para PMEs.

Importncia e caractersticas da micro e pequena empresa e do empresrio; Funo econmica e social da PME; Ser micro ou pequeno empresrio, implicaes legais; Cuidados ao abrir uma empresa: que tipo de empresa abrir? Procedimento para abertura de uma empresa e entidades de apoio, linhas de crdito e bancos de oportunidades; Aspectos legais e registro de empresas de pequeno porte. Prticas de gesto de micro e pequenas empresas; O empresrio da micro e pequena empresa e o processo de Gesto: administrao familiar X administrao profissional; O plano de negcio como instrumento de gerenciamento; Diferencial das micro e pequenas empresas e as principais dificuldades encontradas; As micro e pequenas empresas e o cenrio econmico e social no qual esto inseridas; Prticas de gesto de pequenos negcios: controle de vendas e de compras, controle de despesas, controle de estoques, controles financeiros e clculo e gesto do capital de giro;

Gesto de Micro e Pequenas Empresas

32

Gesto de marketing, recursos humanos, operaes, materais e finanas para MPE; Mercado consumidor e concorrncia para as MPEs; MPEs e o sistema de franquias; Gesto estratgica para MPEs; Sistema de gesto: conceitos e componentes do sistema de gesto, dificuldades para implantao e uso. Conceitos de empreendedorismo Empreendedorismo Caractersticas de empreendedores Planos de negcios Oportunidade de negcios na rea de Informtica e novas tecnologias Desenvolvimento de um plano de negcios Estudo de casos: negcios de sucesso e fracasso; Criatividade, viso e oportunidades aplicado ao estudo da viabilidade de negcios Pesquisa de mercado para identificar tendncias e oportunidades Incubadoras e financiamentos Estudo de estratgias de vendas e tcnicas de negociao Plano de Marketing Plano financeiro Analise de empreendimentos bem sucedidos Sistemas de pesquisa de mercado. Sistemas e frmulas aplicadas aos estudos econmicos e de mercado. Processos de coleta de dados econmicos e de mercado.

Exercer a identificao de oportunidades de negcio e a elaborao de planos de negcios. Conhecer e avaliar as caractersticas e comportamentos mais comumente encontradas nos empreendedores, bem como exercitar as atividades inerentes ao empreendedorismo, tais como negociao, marketing e estudos de viabilidade Identificar caractersticas e metodologias de pesquisas econmicas, de mercado e tecnolgicas. Interpretar fundamentos e objetivos do processo de pesquisa. Interpretar estudos, relatrios e pesquisas econmicas e de mercado. Avaliar novas tecnologias em relao quelas j utilizadas, levando em conta: o Agilidade do equipamento. o Diversidade de funes.

Estimular o esprito empreendedor. Compreender os fatores-chave de sucesso atravs do estudo de casos reais e da elaborao e apresentao de um Plano de Negcios. Ter viso de negcios Entender como concretizar seu empreendimento. Conhecer as caractersticas dos empreendedores, os fatores de sucesso e razes de fracasso. Levantar informaes quantitativas e financeiras sobre o desempenho do mercado, produtos, custos e demais dados, visando apoiar o processo de estudos mercadolgicos e econmicos. Organizar coleta de dados quantitativos e financeiros necessrios elaborao de estudos mercadolgicos e econmicos. Comparar resultados de tempo, qualidade, facilidade operacional, e custos entre novas tecnologias e as j utilizadas. Elaborar relatrios sobre os

33

resultados dos testes envolvendo avaliao de novas tecnologias administrativas. Saber desenvolver planilhas eletrnicas; Saber utilizar recursos avanados de uma planilha eletrnica (grficos, formataes, frmulas, funes, etc.); Saber utilizar um banco de dados para organizao de informaes empresariais; Saber desenvolver formulrios para insero de informaes e consultas em banco de dados; planilhas Editor de planilha eletrnica: Iniciar, salvar e fechar planilhas eletrnicas; fazer exportaes Informtica Aplicada para outros formatos (.xls, .pdf, .csv, .ods); Fazer grficos e clculos automatizados Visualizar impresso; Imprimir; Desfazer e Refazer aes; Recortar, copiar, colar e colar em planilhas eletrnicas; especial; Procurar e substituir; Utilizao de Operar um banco de dados para criao zoom; Inserir cabealho, rodap, nmero de de estruturas de armazenamento de pgina e figuras; Operaes com figuras; Formatao de clulas; Mesclar/dividir clulas; dados; Formatao de pgina; Correo ortogrfica e Criar interfaces para consultas e gramatical; Formatao de Fonte; Formatao insero de informaes em banco de condicional; Estilos de formatao de texto; Clulas com valor calculado (uso de frmulas dados. e funes); Insero de grficos; Operar um eletrnicas; editor de Introduo a Banco de Dados: tabelas; relacionamentos; registros; campos; chave primria; chave secundria; e chave estrangeira. Editor de Banco de Dados Access: criar e excluir banco de dados; criar e excluir tabelas; gerenciar relacionamento entre tabelas; modo estrutura e modo folha de dados; insero de dados em uma tabela; consultas; relatrios; importao e exportao de dados; macros.

34

MATRIZ CURRCULAR TCNICO EM ADMINISTRAO MDULO I FUNDAMENTO DE ADMINISTRAO COMPONENTES Fundamentos de Administrao Matemtica Financeira Gesto de Custos Informtica Bsica tica Profissional Metodologia Cientfica Comunicao Lingstica TOTAL HORA AULA 40 80 80 40 40 40 80 400AULAS / SEMANA

2 4 4 2 2 2 4 20

MDULO II GESTO DAS ORGANIZAES COMPONENTES Gesto Financeira, Contbil e Oramentria Gesto de Pessoas Gesto de Marketing Gesto da Produo Gesto de Materiais e Logstica TOTAL MODULO III GESTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMPONENTES Organizao, Sistemas e Mtodos Gesto de Micro e Pequenas Empresas Estratgia Empresarial Associativismo e Cooperativismo Gesto de Empreendimentos Rurais Empreendedorismo Informtica Aplicada TOTAL HORA AULA 40 80 80 40 80 40 40 400Hora Aula 1200AULAS / SEMANA

HORA AULA 80 80 80 80 80 400

AULAS / SEMANA

4 4 4 4 4 20

2 4 4 2 4 2 2 20Hora Relgio 1000

Total

35

4.5. Estratgias Pedaggicas Exerccios; Prticas de Campo; Visitas aos laboratrios e execues de ensaios; Visitas tcnicas a empresas e feiras da rea de Gesto; Interpretao e discusso de textos tcnicos; Apresentao de vdeos tcnicos; Apresentao de seminrios; Trabalhos de pesquisa; Trabalhos em equipe; Relatrios de ensaios e atividades desenvolvidas em aula ou atividade extra-aula; Execuo e apresentao de projetos; Realizao de um Projeto Integrador ao final dos mdulos II e III, que desenvolva e articule as competncias e habilidades trabalhadas durante todo o mdulo.

4.7. Enfoque Pedaggico do Currculo A metodologia proposta para desenvolver o currculo por competncias dever: conduzir aprendizagem significativa; ter critrios de referncia, no uma corrida de obstculos; dar nfase ao que o aluno j sabe, no em suas faltas; ter sentido de diversidade e no de homogeneidade; levar aprendizagem pessoal. A escolha de projetos de trabalho para desenvolver a aprendizagem, no currculo organizado por competncias, tem como objetivo favorecer a criao de estratgias de organizao dos conhecimentos escolares: em relao ao tratamento da informao; na interao dos diferentes contedos em torno de problemas ou hipteses que facilitam a construo de conhecimentos; na transformao das informaes, oriundas dos diferentes saberes disciplinares, em conhecimento prprio. O tema do problema ou projeto de trabalho poder ser selecionado da realidade social ou profissional, ou proposta pelos alunos ou pelo professor, dependendo da escolha de sua relevncia dentro do currculo.

4.8. Prtica Profissional A Prtica Profissional ser desenvolvida em empresas e nos laboratrios do Campus. 36

A Prtica Profissional ser includa na carga horria da Habilitao Profissional e no est desvinculada da teoria: ela constitui e organiza o currculo. Ser desenvolvida ao longo do curso por meio de atividades, como: estudos de caso, visitas tcnicas, conhecimento de mercado e das empresas, pesquisas, trabalhos em grupo e individual e elaborao de relatrios. O tempo necessrio e a forma para o desenvolvimento da prtica profissional, realizada na escola e nas empresas, sero explicitados na proposta pedaggica da Unidade Escolar e no plano de trabalho dos docentes. Entende-se que a prtica profissional se configura no como situaes ou momentos distintos do curso, mas como uma metodologia de ensino que contextualiza e pe em ao o aprendizado, principalmente, na rea de Informtica em que a palavra de ordem hoje acompanhamento tecnolgico contnuo. Para tanto, buscar-se-, a todo o momento, um estreito relacionamento com as empresas, criando alternativas metodolgicas inovadoras e dinmicas. Prtica profissional, considerando o desenvolvimento, ao longo de todo o curso, de atividades tais como: conhecimento do mercado e das empresas, atravs de visitas tcnicas supervisionadas por professores da rea; planejamento e execuo de projetos concretos e experimentais caractersticos da rea mediante superviso de professores da rea; participaes em seminrios, workshops, palestras com profissionais atuantes; participaes em feiras tcnicas mediante superviso de professores da rea. A prtica profissional buscar constantemente o estudo e a implantao de formas mais flexveis de organizao do trabalho escolar, visando associao entre teoria e prtica, bem como uma constante renovao ou atualizao tecnolgica, condio essencial para a educao profissional seja efetivamente um espao significativo de formao, atualizao e especializao profissional. 4.9. Estgio Supervisionado Na Habilitao Profissional de Tcnico em Administrrao, o estgio supervisionado, incluir 200 horas, que sero acrescidas s 1000 horas previstas para a totalizao do curso. O estgio profissional ter como objetivo preparar o aluno para o exerccio profissional competente, por meio da vivncia de situaes concretas de trabalho e poder ser realizado: na prpria escola, sob forma de projetos amplos ou de etapas tpicas do(s) processo(s) produtivo(s) da rea profissional; em empresas e em outras organizaes; em unidades de aplicao ou em empresas pedaggicas; sob a forma de atividades de extenso, mediante a participao dos alunos em empreendimentos ou projetos de interesse scio-comunitrio. Desenvolver-se-, depois de iniciado pelo menos um dos mdulos qualificados ou ao final do curso, sob a superviso de docente da escola.

37

Os alunos trabalhadores, quando inseridos em atividades produtivas relacionadas rea profissional do curso, podero ter essa efetiva prtica profissional reconhecida para fins do cumprimento da carga horria de Estgio Supervisionado, a partir da avaliao do relatrio a ser apresentado. A escola organizar o Plano de Estgio Supervisionado, mantendo os seguintes registros: acompanhamento, controle e avaliao; justificativas; metodologia; objetivos; previso de entidades cedentes, a serem contatadas (nmero e ramo de atividades); responsabilidade pela Superviso de Estgio; superviso do tempo de durao.

38

5. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERINCIAS ANTERIORES Poder haver aproveitamento de conhecimentos adquiridos na Educao Profissional, inclusive no trabalho, para fins de prosseguimento e de concluso de estudos: das disciplinas de carter profissionalizante cursadas no Ensino Mdio, at o limite de 25% da carga horria mnima do Ensino Mdio; de disciplinas ou mdulos cursados em outra habilitao profissional; de estudos da qualificao bsica; de estudos realizados fora do sistema formal; de competncias adquiridas no trabalho. O aproveitamento de estudos do Ensino Mdio, da Educao Profissional de nvel tcnico de disciplinas ou mdulos cursados inter-habilitaes profissionais, podero ser aproveitados, desde que relacionados ao perfil de concluso do tcnico. Os cursos feitos h mais de cinco anos, ou cursos livres de educao profissional de nvel bsico, cursados em escolas tcnicas, instituies especializadas, ONGs, entidades sindicais e empresas, podero ser aproveitados mediante avaliao pela comisso de professores e profissionais da rea. Sero aproveitadas as componentes cujos contedos e cargas-horrias coincidirem em, no mnimo, 80% (oitenta por cento) com os programas das componentes do respectivo curso oferecido pelo Campus de Paraso do Tocantins. O aproveitamento de estudos ser feito mediante avaliao de competncias por comisso formada por professores e profissionais da rea. Quando o aproveitamento tiver como objetivo a certificao de concluso, seguir-se-o as diretrizes apontadas pelo Sistema Nacional de Certificao, a serem definidas.

6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 6.1. Avaliao de Conhecimentos / Competncias A avaliao, parte integrante do processo de aprendizagem, tem como objetivos o acompanhamento e a verificao de construo de competncias trabalhadas pela escola. Constitui-se num processo permanente e contnuo, utilizando-se de instrumentos diversificados de anlise do desempenho do aluno nas diferentes situaes de aprendizagem, consideradas as competncias propostas para cada uma delas. 39

A avaliao em cada mdulo ser resultante de diversos instrumentos que permitam o diagnstico e a verificao do rendimento escolar e devero estar previstos no plano de ensino de cada componente curricular, definida (a avaliao) no planejamento estabelecido nas reunies do Conselho de Anlise de cada mdulo. A aprovao do aluno dar-se- de acordo com o estabelecido na Organizao Didtico-Pedaggica em vigncia no Campus no perodo em que o curso estiver sendo ofertado. No decorrer do mdulo sero disponibilizados mecanismos de recuperao para que o aluno possa construir gradativamente as competncias. Ter direito a seguir o itinerrio programado no projeto de curso, o aluno que tenha concludo com xito o(s) mdulo(s) previsto(s) no perodo letivo no qual esteja matriculado. O resultado final de cada mdulo, encaminhado pelo Conselho de Anlise de Turma ao Setor de Registros Escolares, ser expresso por uma das menes abaixo: Meno A EC Conceito Apto Definio Operacional O aluno desenvolveu as competncias. O aluno est em processo de desenvolvimento Em construo das competncias requeridas.

O resultado final de cada mdulo ser publicado em locais previamente comunicados aos alunos, at a data limite prevista em calendrio escolar.

6.2. Conselhos de Anlise de Turma 1. Os Conselhos de Anlise de Turma so rgos de carter deliberativo da Coordenao de cada Curso Tcnico, para as atribuies especificadas no item 5. 2. Cada perodo ou mdulo de curso ser supervisionado por um Conselho de Anlise, composto pelos seus respectivos professores, e presidido pelo Coordenador do Curso. 3. Os Conselhos de Anlise reunir-se-o duas vezes por ms no decorrer do mdulo ou por convocao do presidente, por solicitao prpria ou de outro professor, com, no mnimo, 24 (vinte e quatro) horas de antecedncia. 4. O nmero mnimo de membros para as deliberaes do Conselho de Anlise de 2/3 (dois teros) do total de professores de cada mdulo. 5. So atribuies do Conselho de Anlise de Turma: a) acompanhamento do processo ensino-aprendizagem; b) acompanhamento e avaliao permanente e integral da vida acadmica do corpo discente; c) articulao harmnica dos diversos elementos que compem o processo ensino-aprendizagem, para garantir a dimenso avaliativa do processo como um todo; 40

d) fornecimento de uma viso globalizada dos resultados da turma em relao s diversas atividades propostas; e) coordenao do processo de avaliao e estruturao dos trabalhos pedaggicos; f) proposio de novas metodologias quando necessrio; g) acompanhamento e avaliao dos aspectos disciplinares e de comportamento dos alunos; h) acompanhamento e avaliao da atuao dos professores; i) proposio de alternativas para: avaliao de alunos e professores; mecanismos de recuperao continuada; planejamento de ensino; alterao de ementrios; mudanas curriculares; planos de equivalncias; anlise de processos de Exame de Suficincia; garantia de interdisciplinaridade e transversalidade; preenchimento e arquivo permanente da ficha de acompanhamento da vida acadmica dos alunos; divulgao dos resultados das reunies aos alunos, com a presena de, no mnimo, 3 (trs) membros do Conselho; assessoria coordenao do curso quanto adaptao de alunos ao currculo do curso. Os Conselhos de Anlise de Turma devero contar com a presena de pelo menos um aluno representante da turma em anlise. Podero ser convidados outros professores e demais interessados para assistirem e participarem das reunies.

41

7. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 7.1 Instalaes e Equipamentos existentesAMBIENTE: Item Laboratrio de Informtica 01 Quantidade Especificao Microcomputador com processador compatvel com a arquitetura X86 freqncia de clock do processador de 3.0 Ghz, 64 bit, 24 memria principal DIMM (SDRAM) com capacidade mnima de 512 MB, disco rgido com capacidade mnima de 40 GB, ATA-100, 7200 RPM, Monitor LCD 15'' Tela Plana, Dot Pitch 0,29 mm, Resoluo Mxima 1024x768. Unidade de DVD-RWCD-RW 8x - 16x, placa de udio on-board, caixas de som, placa de rede 10/100 Mbps(off-board PCI padro Ethernet IEEE 802.3, conexes RJ-45 com LEDs indicativos de funcionamento da placa), drive 3 de 1.44 Mb, teclado Enhanced padro ABNT mini-dimm, 104 teclas com conjunto de caracteres da lngua portuguesa, mouse tico 2 botes 400 DPI mini-dimm. 1 Impressora jato de tinta, colorida, resoluo at 1200 x 1200 dpi, conectividade USB, Alimentao Bivolt. Estabilizador potncia nominal 300VA; Tenso de entrada Bivolt automtico e sada 115 volts; Filtro de linha interno (atenuao de EMI/RFI). Mnimo de 4 tomadas de sada. Aparelho de ar condicionado, tipo janela, 18.000 BTUs, 220V/60Hz, Classe A. 24 2

1

2 3 4

5

SWITCH, gerencivel, 24 portas 10/100 Mbps, compatvel com os padres IEEE 802.3 10Base-T, IEEE 802.3u 100Base1 TXFX e IEEE 802.3x fluxo de controle para padro Full Dplex, Conectores de rede com 24 portas RJ-45 10/100 Mbps., suporte aos cabeamentos Cat.4, 5 / 10BASE-T, Cat.5 / 10BASE-TX, porta de Uplink para expanso, 2 portas (slots gigabits) para mdulos de fibra tica, Leds para indicar velocidade, energia, link/atividade e full dplex/coliso, Dois ventiladores 40 x 40mm, compatibilidade com SNMP, Parafusos e Suportes. Garantia mnima de 01 (um) ano. Laboratrio de Informtica 02 Especificao Microcomputador com processador compatvel com a arquitetura X86 freqncia de clock do processador de 3.0 Ghz, 64 bit, memria principal DIMM (SDRAM) com capacidade mnima de 512 MB, disco rgido com capacidade mnima de 40 GB, ATA-100, 7200 RPM, Monitor LCD 15'' Tela Plana, Dot Pitch 0,29 mm, Resoluo Mxima 1024x768. Unidade de DVD-RWCD-RW 8x - 16x, placa de udio on-board, caixas de som, placa de rede 10/100 Mbps(off-board PCI padro Ethernet IEEE 802.3, conexes RJ-45 com LEDs indicativos de funcionamento da placa), drive 3 de 1.44 Mb, teclado Enhanced padro ABNT mini-dimm, 104 teclas com conjunto de caracteres da lngua portuguesa, mouse tico 2 botes 400 DPI mini-dimm. Impressora jato de tinta, colorida, resoluo at 1200 x 1200 dpi, conectividade USB, Alimentao Bivolt. Quantidade

AMBIENTE: Item

1

24

2

1

42

3 4

Estabilizador potncia nominal 300VA; Tenso de entrada Bivolt automtico e sada 115 volts; Filtro de linha interno (atenuao de EMI/RFI). Mnimo de 4 tomadas de sada. Aparelho de ar condicionado, tipo janela, 18.000 BTUs, 220V/60Hz, Classe A. SWITCH, gerencivel, 24 portas 10/100 Mbps, compatvel com os padres IEEE 802.3 10Base-T, IEEE 802.3u 100BaseTXFX e IEEE 802.3x fluxo de controle para padro Full Dplex, Conectores de rede com 24 portas RJ-45 10/100 Mbps., suporte aos cabeamentos Cat.4, 5 / 10BASE-T, Cat.5 / 10BASE-TX, porta de Uplink para expanso, 2 portas (slots gigabits) para mdulos de fibra tica, Leds para indicar velocidade, energia, link/atividade e full dplex/coliso, Dois ventiladores 40 x 40mm, compatibilidade com SNMP, Parafusos e Suportes. Garantia mnima de 01 (um) ano.

24 2

5

1

AMBIENTE: Item

Laboratrio de Informtica 03 Especificao Microcomputador com processador compatvel com a arquitetura X86 freqncia de clock do processador de 3.0 Ghz, 64 bit, memria principal DIMM (SDRAM) com capacidade mnima de 512 MB, disco rgido com capacidade mnima de 40 GB, ATA100, 7200 RPM, Monitor LCD 15'' Tela Plana, Dot Pitch 0,29 mm, Resoluo Mxima 1024x768. Unidade de DVD-RW-CDRW 8x - 16x, placa de udio on-board, caixas de som, placa de rede 10/100 Mbps(off-board PCI padro Ethernet IEEE 802.3, conexes RJ-45 com LEDs indicativos de funcionamento da placa), drive 3 de 1.44 Mb, teclado Enhanced padro ABNT mini-dimm, 104 teclas com conjunto de caracteres da lngua portuguesa, mouse tico 2 botes 400 DPI mini-dimm. Impressora jato de tinta, colorida, resoluo at 1200 x 1200 dpi, conectividade USB, Alimentao Bivolt. Estabilizador potncia nominal 300VA; Tenso de entrada Bivolt automtico e sada 115 volts; Filtro de linha interno (atenuao de EMI/RFI). Mnimo de 4 tomadas de sada. Aparelho de ar condicionado, tipo janela, 18.000 BTUs, 220V/60Hz, Classe A. SWITCH, gerencivel, 24 portas 10/100 Mbps, compatvel com os padres IEEE 802.3 10Base-T, IEEE 802.3u 100BaseTXFX e IEEE 802.3x fluxo de controle para padro Full Dplex, Conectores de rede com 24 portas RJ-45 10/100 Mbps., suporte aos cabeamentos Cat.4, 5 / 10BASE-T, Cat.5 / 10BASE-TX, porta de Uplink para expanso, 2 portas (slots gigabits) para mdulos de fibra tica, Leds para indicar velocidade, energia, link/atividade e full dplex/coliso, Dois ventiladores 40 x 40mm, compatibilidade com SNMP, Parafusos e Suportes. Garantia mnima de 01 (um) ano. Quantidade

1

24 1 24 2

2 3 4

5

1

43

AMBIENTE: Item

Biblioteca (Leitura, Acervo, Peridicos, Coordenao) Especificao Microcomputador com processador compatvel com a arquitetura X86 freqncia de clock do processador de 3.0 Ghz, 64 bit, memria principal DIMM (SDRAM) com capacidade mnima de 512 MB, disco rgido com capacidade mnima de 40 GB, ATA-100, 7200 RPM, Monitor LCD 15'' Tela Plana, Dot Pitch 0,29 mm, Resoluo Mxima 1024x768. Unidade de DVD-RW-CD-RW 8x - 16x, placa de udio on-board, caixas de som, placa de rede 10/100 Mbps(off-board PCI padro Ethernet IEEE 802.3, conexes RJ-45 com LEDs indicativos de funcionamento da placa), drive 3 de 1.44 Mb, teclado Enhanced padro ABNT mini-dimm, 104 teclas com conjunto de caracteres da lngua portuguesa, mouse tico 2 botes 400 DPI mini-dimm. IMPRESSORA LASER, MONOCROMTICA, resoluo at 1200 x 1200 dpi, velocidade de impresso at 22 ppm, capacidade de sada 100 folhas tamanho A4, memria padro mnima 16 mb, conectividade USB. Estabilizador potncia nominal 300VA; Tenso de entrada Bivolt automtico e sada 115 volts; Filtro de linha interno (atenuao de EMI/RFI). Mnimo de 4 tomadas de sada. 598 ttulos sendo 1383 Livros, 59 Peridicos sendo 232 exemplares, 676 textos, 377 folhetos, 40 CDs sendo destes 40 ttulos, 12 DVDs sendo destes 12 ttulos. Quantidade

1

6

2 3 4

1 6

7.2 Equipamentos de uso comum: 05 Projetores multimdia - resoluode1024x 768 (XGA); 02 Retroprojetores; 05 TV em cores 29"; 03 Equipamentos de DVD com MP3 E PHOTO;

7.3 reas Comuns: Auditrio para 104 pessoas; Sala de TV e Vdeo;

44

7.4 - Escritrio Modelo O Escritrio Modelo foi concebido visando a criao de ambiente de trabalho que aprofunde a formao dos alunos envolvendo-os em todas as etapas dos projetos. Misso Social A experincia demonstra que a procura de solues para os problemas da sociedade e das comunidades envolvidas obriga o desenvolvimento de solues criativas, de aplicao imediata, envolvendo recursos muitas vezes escassos, demandas e restries a serem analisadas e prazos a serem cumpridos. Podemos afirmar que a experincia do trabalho em equipe aproxima os membros do escritrio da realidade que iro enfrentar no mercado e evidencia a qualidade do trabalho desenvolvido por professores e alunos em sala de aula. Objetivos

Propiciar ambiente de trabalho que estimule a criatividade e capacidade crtica dos alunos, aprender a pensar e a propor solues aos problemas; Criar um ambiente semelhante a de um escritrio de projeto para realizao de atividades curriculares e extracurriculares com alunos de graduao; Desenvolver projetos voltados s comunidades carentes s