Modelo - PPRA

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    EMPRESA FICTCIA LTDA

    CNPJ: 00.111.222/0001-01

    CASCAVELPR

    PPRA PROGRAMA DE PREVENO DE

    RISCOS AMBIENTAIS

    ABRIL/2013

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    SUMRIO1 INTRODUO ............................................................................................................................... 3

    1.1 OBJETIVO............................................................................... ........................................ 3

    2 IDENTIFICAO DA EMPRESA ....................................................................................................... 5

    3 ATIVIDADES DA EMPRESA ............................................................................................................ 6

    4 AMBIENTES DE TRABALHO ........................................................................................................... 7

    4.1 CARACTERIZAO DOS AMBIENTES DE TRABALHO................................................................. 12

    4.2 DESCRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS........................... ................................................ 12

    4.2.1 Setor Fornalha ..................................................................................................... 12

    4.2.2 Setor Jardinagem ...................................................................... ........................... 12

    4.2.3 Setor Educao ........................................ ............................................................ 12

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    1 INTRODUO

    Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N. 25, aprovou o texto da

    Norma Regulamentadora, NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da

    elaborao e implantao, por parte de todos os empregadores e instituies

    que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Preveno dos

    Riscos AmbientaisPPRA.

    Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importncia

    para a segurana e sade dos empregados, proporcionando identificar as

    medidas de proteo ao trabalhador a serem implementadas e tambm serve

    de base para a elaborao do Programa de Controle Mdico e Sade

    OcupacionalPCMSO, obrigatrio pela NR-7.

    O PPRA tem tambm por finalidade atender s exigncias previstas

    nos Decretos, Ordens de Servio e Instrues Normativas oriundas do

    Ministrio da Previdncia Social - MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social

    INSS.

    1.1 OBJETIVO

    O PPRA tem como objetivo a preservao da sade e a integridadefsica dos trabalhadores, atravs do desenvolvimento das etapas de

    antecipao, reconhecimento, avaliao e consequentemente o controle da

    ocorrncia dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais

    de trabalho, levando-se sempre em considerao a proteo do meio ambiente

    e dos recursos naturais.

    O PPRA atua no campo da preservao da sade e da integridade

    fsica dos trabalhadores, estando articulado com o disposto nas demais

    Normas Regulamentadoras e Legislaes Previdencirias.

    Tendo tambm por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos

    empregados no exerccio de todas as suas funes e/ou atividades,

    determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes nocivos, com

    potencialidade de causar prejuzo sade ou a sua integridade fsica, em

    conformidade com os parmetros estabelecidos na Legislao Previdenciria

    vigente.

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    A caracterizao da exposio foi realizada em conformidade com os

    parmetros estabelecidos na Legislao Trabalhista e Previdenciria vigentes,

    e realizadas atravs de inspeo nos locais de trabalho do empregado

    considerando os dados constantes nos diversos documentos apresentados

    pela empresa.

    Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista

    nas normas especficas.

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    2 IDENTIFICAO DA EMPRESA

    Razo Social:Empresa Fictcia Ltda.

    CNPJ:00.111.222/0001-01

    CNAE:

    Atividade Principal:

    Grupo:

    Grau de Risco:

    Endereo:

    Telefone:

    Horrio de Funcionamento:

    Jornada Diria:

    Responsvel pela Empresa:

    Data do Levantamento de Campo:

    Responsvel pela Inspeo:

    Nome do Informante da Empresa:

    Nmero de Empregados:

    Empregados Afastados:

    Empregados Readaptados:

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    3 ATIVIDADES DA EMPRESA

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    4 DEFINIO DAS RESPONSABILIDADES

    4.1 DO EMPREGADOR

    O empregador o responsvel por estabelecer, implementar e

    assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa.

    Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios

    disponveis de proteo.

    NR 09.

    4.2 DOS EMPREGADOS

    Os trabalhadores tm como responsabilidade colaborar e participar na

    implantao e execuo do PPRA.

    Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do

    PPRA, e informar ao seu superior hierrquico direto as ocorrncias que, a seu

    julgamento, possam implicar em riscos sade dos trabalhadores.

    NR 09.

    4.3 DO SERVIO ESPECIALIZADO EM SEGURANA E MEDICINA DO

    TRABALHOSESMT

    (Quando houver). Assessorar as unidades do estabelecimento na

    efetiva implantao do PPRA e em todos os demais assuntos relacionados

    com a Engenharia de Segurana do Trabalho e Medicina do Trabalho, com a

    finalidade de promover a sade e proteger a integridade fsica dos funcionrios.

    Realizar anualmente junto com a administrao do estabelecimento e

    com a CIPA a reavaliao do PPRA.

    NR 09.

    4.4 INTEGRAO COM A CIPA

    (Quando houver). Os empregados tero participao efetiva no

    programa, atravs dos seus representantes da CIPA que estiver em gesto,

    dando sugestes e informando a administrao sobre condies que julgarem

    de risco.

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    O documento base, suas alteraes e complementaes devero ser

    apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo

    com a NR-5, sendo uma cpia anexada ao livro de ata dessa comisso.

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    5 DEFINIES

    5.1 HIGIENE OCUPACIONAL

    a cincia e arte dedicada preveno, reconhecimento, avaliao e

    controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais

    podem prejudicar a sade e o bem estar das pessoas no trabalho, enquanto

    considera os possveis impactos sobre o meio ambiente em geral.

    ASHO, ABHO.

    5.2 RISCOS AMBIENTAIS

    Para efeito da NR9, item 9.1.5, que trata do PPRA, so considerados

    riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos que, em funo de

    sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, forem

    capazes de causar dano a sade do trabalhador. De acordo com a IN-99/2003,

    artigo n 150, so consideradas condies especiais que prejudicam a sade

    ou a integridade fsica, conforme aprovado pelo Decreto n 3048, de 06 de

    maio de 1999, a exposio a agentes nocivos qumicos, fsicos ou biolgicos

    ou a exposio associao desses agentes, em concentrao ou intensidade

    e tempo de exposio que ultrapasse os limites de tolerncia ou que,dependendo do agente, torne a simples exposio em condio especial

    prejudicial sade.

    O ncleo da hiptese de incidncia tributria, objeto do direito

    aposentadoria especial, composto de:

    Inocividade, que no ambiente de trabalho entendida como situao

    combinada ou no de substncias, energias e demais fatores de riscos

    reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos sade ou integridadefsica do trabalhador;

    IIpermanncia, assim entendida como o trabalho no ocasional nem

    intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposio do

    empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja

    indissocivel da produo do bem ou da prestao do servio, em decorrncia

    da subordinao jurdica a qual se submete.

    Para a apurao do disposto no inciso I, h que se considerar se oagente nocivo :

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    a) apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de

    mensurao, constatada pela simples presena do agente no ambiente

    de trabalho, conforme constante nos Anexos 06, 13, 13-A e 14 da Norma

    Regulamentadora n 15 (NR-15) do Ministrio do Trabalho e Emprego

    MTE e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e nquel;

    b) quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos

    limites de tolerncia ou doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08,

    11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensurao da intensidade ou da

    concentrao, consideradas no tempo efetivo da exposio no ambiente

    de trabalho;

    O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poder ser

    considerado nocivo, mediante laudo de inspeo do ambiente de trabalho,

    baseado em investigao acurada sobre o caso concreto.

    Quanto ao disposto no inciso II, no quebra a permanncia o exerccio

    de funo de superviso, controle ou comando em geral ou outra atividade

    equivalente, desde que seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja

    nocividade tenha sido constatada.

    5.2.1 Agentes Fsicos

    So as diversas formas de energia a que possam estar expostos os

    trabalhadores.

    Devem ser considerados durante as avaliaes, os agentes fsicos que

    se apresentam nas seguintes formas de energia: rudo, vibrao, presses

    anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes; radiao no

    ionizante, infra-som e ultra-som.

    5.2.2 Agentes Qumicos

    So substncias compostas ou produtos que possam penetrar no

    organismo pela via respiratria, ou pela natureza da atividade de exposio

    possam ter contato atravs da pele ou serem absorvidos pelo organismo por

    ingesto, conforme abaixo: poeiras, fumos, nvoas, neblina, gases e vapores.

    Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razo da

    exposio a agentes qumicos, considerado o RPS vigente poca dos

    perodos laborados, a avaliao dever contemplar todas aquelas substncias

    existentes no processo produtivo.

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    5.2.3 Agentes Biolgicos

    So os seguintes os agentes biolgicos, que se apresentam nas

    formas de microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais

    como: bactrias, fungos, bacilos parasitas, protozorios e vrus, entre outros.

    5.2.4 Associao de Agentes

    O reconhecimento de atividade como especial, em razo de

    associao de agentes, ser determinado pela exposio aos agentes

    combinados exclusivamente nas tarefas especificadas, devendo ser analisado

    considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdncia Social,

    vigentes poca dos perodos laborados.

    5.3 CLASSIFICAO DO GRAU DE RISCO

    Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definies para os

    graus de riscos, que podem ser classificados em cinco nveis conforme a sua

    categoria:

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    6 AMBIENTES DE TRABALHO

    6.1 CARACTERIZAO DOS AMBIENTES DE TRABALHO

    A Tabela 1 apresenta as caractersticas fsicas dos ambientes onde

    ocorrem atividades laborais.

    Tabela 1 - Caracterizao fsica dos ambientes de trabalho.

    Setor LocalP

    DireitoParedes Piso Iluminao Ventilao

    FornalhaFundos

    daedificao

    3,00 m Alvenaria Azulejo Artificial Artificial

    JardinagemAmbiente

    externo- - - Natural Natural

    Educao Sala 3,00 m Alvenaria Mrmore Artifical/Natural Artificial/Natural6.2 DESCRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS

    6.2.1 Setor Fornalha

    Funo: Padeiro.

    Nmero de empregados masculinos:1.

    Nmero de empregados femininos:0.

    Atividade 1: Preparo da massa do po operando a batedeira, cilindro,

    modeladora e frma.

    Atividade 2: Colocar, retirar e reposicionar as formas dentro do forno.

    6.2.2 Setor Jardinagem

    Funo:Jardineiro.

    Nmero de empregados masculinos:1.

    Nmero de empregados femininos:0.

    Atividade:cortar grama, podar galhos de rvores e arbustos, regar eplantar flores e plantas em geral.

    6.2.3 Setor Educao

    Funo:Professor

    Nmero de empregados masculinos:1.

    Nmero de empregados femininos:0.

    Atividade:Trabalho em sala de aula, predominantemente em p.

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    Padeiro:

    Atividade 1

    Temperatura de globo: 24,7C Temperatura de bulbo mido: 22,3C

    Taxa de metabolismo: 440 kcal/h

    Tempo da atividade: todo o perodo em que no est sendo realizada a

    atividade 2.

    Atividade 2

    Temperatura de globo: 38,4C Temperatura de bulbo mido: 25,6C

    Taxa de metabolismo: 300 kcal/h

    Tempo da atividade: cada fornada tem durao de 20 minutos, neste

    perodo por 3 vezes a atividade realizada, sendo que em cada vez o tempo

    de exposio ao calor do forno de 30. Por dia trabalhado (8h) so realizadas

    12 fornadas.

    Memorial de clculo

    Equao 1

    Equao 2

    Equao 3

    Equao 4

    Equao 5

    Calculando-se as equaes de 1 a 4 de acordo com os dados

    indicados acima obteve-se os seguintes resultados.

    IBUTG1= 23,02C IBUTG2= 27,13C

    t2= 0,1875/h t1= 0,8125/h

    = 23,79C =413,75 kcal/h

    De acordo com o Quadro n 2 do Anexo 3 da NR 15 o IBUTG mximo

    para esta taxa de metabolismo de 25,86C.

    O agente de risco fsico Calor est em conformidade com a NR 15,

    anexo 3, da portaria 3214/78. Considera-se como condio salubre, portanto o

    funcionrio no faz juz ao adicional de insalubridade de 20%.

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    Jardineiro:

    Temperatura do globo: 26,4C Temperatura do bulbo seco:

    21,3C

    Temperatura do bulbo mido: 19,3C

    tempo de atividade: todo o perodo de trabalho.

    Taxa de metabolismo: 440 kcal/h

    Memorial de clculo

    Equao 6

    Calculando-se a Equao 6 obteve-se o seguinte resultado.

    IBUTG = 20,92CDe acordo com o Quadro n 2 do Anexo 3 da NR 15 o IBUTG mximo

    para esta taxa de metabolismo de 25,5C.

    O agente de risco fsico Calor est em conformidade com a NR 15,

    anexo 3, da portaria 3214/78. De acordo com a Resoluo n 186/12 do

    Tribunal Superior do Trabalho, que cita no item 1 que indevido o adicional de

    insalubridade ao trabalhador em atividade a cu aberto, por sujeio radiao

    solar, e no item 2 cita que o adicional de insalubridade ser dado apenas ao

    trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limites de

    tolerncia, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condies

    previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria n 3214/1978 do TEM. Considera-

    se como a atividade como condio salubre, portanto o funcionrio no faz juz

    ao adicional de insalubridade de 20%.

    Professor:

    Temperatura do globo: 26,0C Temperatura do bulbo mido:

    20,4C

    Temperatura do bulbo seco: 23,5C Velocidade do ar: 0,00 m/s

    Taxa de metabolismo: 150 kcal/h

    Memorial de clculo

    Calculando-se a Equao 6 obteve-se o seguinte resultado.

    IBUTG = 22,08C

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    De acordo com o Quadro n 2 do Anexo 3 da NR 15 o IBUTG mximo

    para esta taxa de metabolismo de 30,5C.

    Para o clculo de conforto trmico utilizou-se do baco de temperatura

    efetiva.

    Para uso deste baco foi necessrio converter as unidades de

    temperatura e velocidade do ar para unidades inglesas.

    Logo, a temperatura do bulbo seco medido foi de 74,3F e a

    temperatura do bulbo mido medido foi de 68,72F. A velocidade do ar medido

    foi de 0,00 ft/min.

    Pelo baco a temperatura efetiva do ambiente de 71F, convertido

    em 21,6C.

    O agente de risco fsico Calor est em conformidade com a NR 15,

    anexo 3, da portaria 3214/78. Considera-se como a atividade como condio

    salubre, portanto o funcionrio no faz juz ao adicional de insalubridade de

    20%.

    O agente Conforto Trmico est em conformidade com o item 17.5.2.

    da NR 17, da portaria 3214/78. Considera-se em tal estado de conformidade

    por apresentar temperatura efetiva dentro do padro de temperatura

    estabelecido e pela velocidade do ar no ambiente.