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02'(/26 '( 78725,$ KWWSVDEHUHVVHQDGROHJEUPRGERRNWRROSULQWLQGH[SKS"LG MODELOS DE TUTORIA MÓDULO III - MODELOS DE TUTORIA Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB Curso: Técnicas em Didática para EAD - Turma 01 Livro: MODELOS DE TUTORIA Impresso por: ygor leite Data: sábado, 10 Out 2015, 11:58 Sumário 1 MÓDULO III - MODELOS DE TUTORIA 2 Unidade 1 - Estratégias de ensino e aprendizagem on-line 3 Pág. 2 4 Pág. 3 5 Pág. 4 6 Pág. 5 7 Pág. 6 8 Pág. 7 9 Pág. 8 10 Pág. 9 11 Pág. 10 12 Unidade 2 - Rotina da tutoria 13 Pág. 2 14 Pág. 3 15 Pág. 4 16 Pág. 5 17 Pág. 6 18 Pág. 7 19 Pág. 8 20 Exercícios de Fixação - Módulo III 1 MÓDULO III - MODELOS DE TUTORIA Ao final deste módulo o aluno será capaz de: Diferenciar as principais estratégias favorecidas pela tutoria; e Discutir o exercício da tutoria;

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MODELOS DE TUTORIA

MÓDULO III - MODELOS DE TUTORIA

Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB

Curso: Técnicas em Didática para EAD - Turma 01

Livro: MODELOS DE TUTORIA

Impresso por: ygor leite

Data: sábado, 10 Out 2015, 11:58

Sumário1 MÓDULO III - MODELOS DE TUTORIA

2 Unidade 1 - Estratégias de ensino e aprendizagem on-line

3 Pág. 2

4 Pág. 3

5 Pág. 4

6 Pág. 5

7 Pág. 6

8 Pág. 7

9 Pág. 8

10 Pág. 9

11 Pág. 10

12 Unidade 2 - Rotina da tutoria

13 Pág. 2

14 Pág. 3

15 Pág. 4

16 Pág. 5

17 Pág. 6

18 Pág. 7

19 Pág. 8

20 Exercícios de Fixação - Módulo III

1 MÓDULO III - MODELOS DE TUTORIA

Ao final deste módulo o aluno será capaz de:

Diferenciar as principais estratégias favorecidas pela

tutoria; e

Discutir o exercício da tutoria;

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2 Unidade 1 - Estratégias de ensino e aprendizagem on-lineModelos de tutoria

A literatura nos apresenta três modalidades de tutoria: a presencial, a virtual e semipresencial ou bimodal.

Considera­se tutoria presencial o momento de contato do aluno diretamente com o seu tutor para dirimir dúvidas e demaisorientações acerca de um determinado projeto educacional.

A tutoria virtual tem sido utilizada em cursos a distância para capacitação e alinhamento profissional nas organizações queestão distribuídas em diferentes localidades.

A tutoria semipresencial, também chamada de bimodal, se caracteriza pelo atendimento virtual e presencial, alternadamente.

Conforme vimos na Unidade 2, a Portaria Ministerial nº 4.059, de dezembro de 2004, autorizou as instituições de ensino

superior a ofertarem, na modalidade a distância, 20% das disciplinas de cursos de graduação reconhecidos. Isto significa que

um quinto das grades curriculares poderá ser oferecida na modalidade on­line.

Art. 1º

§ 1º Para fins desta Portaria, caracteriza­se a modalidade semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou

unidades de ensino­aprendizagem centrados na auto­aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em

diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.

Os encontros presenciais são utilizados para a dinamização do conteúdo e das relações interpessoais, além de sanar as dúvidasdos alunos. Geralmente, no início, há um encontro de apresentação da metodologia, da ferramenta virtual a ser utilizada, doslocais onde se encontram os conteúdos temáticos, dos critérios de avaliação e das tarefas que serão mensuradas. No final dadisciplina os alunos novamente comparecem para a prova presencial, uma exigência do MEC, a partir do Decreto nº 2494, de1998, que regulamenta o artigo 80 da LDB 9394/96.

Caso tenha interesse em conhecer a íntegra do Decreto nº 2494, de 1998, Clique aqui.

3 Pág. 2Dependendo do projeto de curso adotado pela instituição que promove a EAD, poderá haver diferentes tipos de tutores:

Tutores locais ou regionais – atendem nos pólos espalhados por diferentes estados, cidades ou municípios. Dinamizam as

relações entre os alunos, participam dos encontros presenciais e mantêm contacto direto com outros tutores do sistema central

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relações entre os alunos, participam dos encontros presenciais e mantêm contacto direto com outros tutores do sistema centraldos cursos.

Tutores virtuais – são os professores que orientam os alunos, tiram as dúvidas e fazem o acompanhamento totalmente adistância. Esta tutoria deverá ser esmerada, já que não será possível conquistar a confiança e familiaridade com os alunospessoalmente.

Tutores especialistas em determinados temas – atualizam o material didático, indicam definição de termos, elaboram ecorrigem as atividades avaliativas, respondem dúvidas de conteúdos e participam de chats com os alunos. Eles tanto podemestar disponíveis totalmente a distância como podem aparecer em determinados pólos nos encontros presenciais agendados.

Tutores centrais – são aqueles que trabalham alinhados com os valores institucionais, participam das capacitações dosdemais tutores locais e mantêm com toda a rede tutorial um contato estreito de forma a manter o padrão da práticapedagógica estabelecida nos projetos de curso.

4 Pág. 3Construtivismo e linguagem dialógica

"O construtivismo se constitui numa tendência pedagógica contemporânea que se preocupa com o interacionismo entre osujeito que aprende e o objeto de estudo. Ele parte da premissa que a inteligência é uma habilidade adquirida, exercitada evisa transformar o sujeito até o ponto da auto­superação. Essa teoria tem servido de ancoragem para a estruturação de cursoson­line, daí a necessidade de uma imersão em seus pressupostos e rituais." (Sonia Véras)

Leitura complementar: leia mais sobre o construtivismo no texto: O tutor como coadjuvanteno processo de aquisição de conhecimento.

Estratégias motivacionais e facilitadoras da interação

Importante iniciarmos abordando que há fatores psicológicos importantes que favorecem o desenvolvimento do indivíduo: aemoção, o afeto, a cognição, a linguagem, o pensamento, a imaginação e a motivação. Vamos nos deter um pouco nesse últimofator.

A motivação é o impulso que move as nossas ações, o nosso comportamento social. O que está por detrás da motivação humana?Você já observou que quando estamos interessados por algum tema, focamos a nossa atenção neste objeto de aprendizagem?

As teorias da motivação prevêem três vertentes no direcionamento do comportamento humano no trabalho: teoria dasnecessidades, teoria das intenções e expectativas e teoria dos estímulos externos ou aprendizado social.

A teoria das necessidades enfatiza as condições internas e externas do indivíduo como forma de direcionar o comportamentohumano no trabalho. Aqui, o homem precisa traçar metas para viabilizar um projeto que se coloque como significativo para ele.As bases desta teoria estão em Maslow (1954), que analisa o homem como ser inacabado em busca de necessidadesconstantes: necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e reputação e auto­realização.

5 Pág. 4A teoria das intenções e expectativas explora a visão prospectiva do indivíduo sobre o resultado de determinada tarefa

organizacional. Essa teoria parte da premissa de que, quando o indivíduo tem uma intenção, esta é capaz de mobilizar seu

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organizacional. Essa teoria parte da premissa de que, quando o indivíduo tem uma intenção, esta é capaz de mobilizar seucomportamento para a ação. A intenção depende diretamente da percepção que o homem tem das coisas. Um objetivo a serconcretizado é o primeiro passo para esta teoria. Daí a necessidade de o profissional docente ater­se ao projeto institucional,acreditar nele e levá­lo ao término. As expectativas que os indivíduos carregam e a chance de serem alcançadas sãoproporcionais ao grau de satisfação destes no estudo e no trabalho.

A teoria dos estímulos externos ou aprendizado social procura definir fatores ambientais que influenciam ocomportamento do trabalhador. Estímulos e reforços são elementos populares ao trabalho porque mobilizam as energias dotrabalhador que passa a apresentar comportamentos na esperança de continuar a receber estes incentivos, por meio decomissões, gratificações, prêmios, destaques e reconhecimento social. Motta (1998) confirma quando diz que a melhor maneirade se manter um comportamento é pelo uso do reforço contínuo.

Peters e Waterman (1989) apresentam uma abordagem sobre a motivação similar à de Herzberg (1966) e Skinner (1969),quando afirmam que as pessoas não usam racionalidade para falarem de sí, gostam de se mostrar como vitoriosas e bem­sucedidas. São capazes de se auto­motivar e se julgam donas do próprio destino. Para eles, as pessoas atribuem o sucesso a sie o fracasso ao sistema.

Mayo (1945) concluiu em sua experiência que as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento e valorização deseus talentos, daí a urgência de o educador ressaltar as virtudes de seus alunos, tornando­os suscetíveis a estímulos positivos,favorecendo a exarcebação de habilidades.

6 Pág. 5Wallon (1973) confirma esta ideia de que o homem e o meio são interdependentes e estão vinculados pela emoção. Daí anecessidade de um estímulo para que as pessoas mantenham relações interpessoais harmoniosas, respeitosas, realizadoras egratificantes.

Você deve ter observado que o tema motivação é tratado sob diferentes óticas. Essa pluriconcepção bem descreve o carátercomplexo do tema.

Agora vamos tratar da interação. Interação indica aproximação de pessoas, seja pelo espaço físico, seja pela sintonia em termosde interesse temático, de formação acadêmica ou troca de experiências.

Sem interação não é possível a comunicação entre os indivíduos, somente o diálogo é capaz de aproximar e integrar emprofundidade duas pessoas. No diálogo, o homem interage com seu semelhante e a responsabilidade de um com o outroeclode.

Quando determinado grupo se configura como comunidade virtual é possível usar a expressão ­ interação colaborativa­ paradescrever o elo entre estes indivíduos.

Leitura complementar: para aprofundamento no tema, a sugestão de leitura é “A arte da

sedução pedagógica em Educação a Distância”, de Matias Souza.

7 Pág. 6Alguns procedimentos são facilitadores da interação dos alunos em comunidades de aprendizagem:

Criação de um ambiente confiável, onde as pessoas tenham informações sobre as demais e que estejam claros osobjetivos destas pessoas ao participarem de uma comunidade.

Manutenção de um clima de respeito entre os componentes da comunidade, no uso do vocabulário e imagens. Osgrupos devem manter um código de condutas e postagens virtuais, como, por exemplo, o respeito à diversidade.

Definição de um responsável por agregar as pessoas e conduzir o rumo das discussões.

Estabelecimento de uma plataforma de interatividade que viabilize a comunicação bidirecional entre emissor e

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Estabelecimento de uma plataforma de interatividade que viabilize a comunicação bidirecional entre emissor ereceptor.

8 Pág. 7Estratégias Cooperativas

Em educação a distância, cada vez mais, faz­se necessários o uso de estratégias cooperativas de ensino­aprendizagem. Devemser planejadas e organizadas de forma a incentivar os alunos a interagirem entre si, para a realização de tarefas e para oalcance dos objetivos propostos.

Vejamos, a seguir, alguns exemplos de estratégias cooperativas.

Fórum de discussão

Grande estratégia para análises e confrontação de ideias ou para gerar novas discussões. Amplia a visão sobre determinadoassunto, a partir da troca de experiência e participação do grupo.

É importante que o tutor formule boas questões, esclarecendo os objetivos do debate, indicar fontes de pesquisa para oaprofundamento do conhecimento sobre o assunto.

Estudo de casos

É uma atividade que estimula a articulação entre a teoria e a prática, possibilitando a interpretação da realidade. Na elaboraçãodo estudo de casos é necessário:

Descrição do assunto a ser investigado.Análise e interpretação dos pontos críticos.Identificação da solução aos pontos apurados.

9 Pág. 8Situação­problema

Ela vem sendo utilizada como elemento favorecedor da inteligência coletiva. Ela permite a aproximação do sujeito com seumeio, gerando certa interdependência entre ambos. “Conhecer é modificar, transformar o objeto e compreender o processodessa transformação e, conseqüentemente, compreender o modo como o objeto é construído“ (PIAGET, 1972:4). Para o autor ainteração não parte nem do sujeito nem do objeto, mas da interação indissociável que eles estabelecem.

A aprendizagem baseada em problemas foi concebida a partir da teoria interacionista que concebe a aprendizagem a partir daconstrução coletiva.

Existem algumas características próprias a esta concepção de aprendizagem:

1­ A escolha do tema é feita pelos dois personagens principais do lócus escolar – professor e alunos.2­ A realidade do aluno serve como ponto de partida e de chegada do currículo.

3­ As regras e decisões são compartilhadas entre professores e alunos.4­ O ponto de partida na determinação do tema da situação­problema é o interesse do aluno e sua prontidão.5­ O aluno é o agente do processo e o professor seu orientador da aprendizagem.

Um exemplo da implementação dessa estratégia no Ensino Superior está acontecendo no curso de Pedagogia daUNISINOS, conforme relato de Eliane Schlemmer, 2001, publicado pela Revista Colabora, volume 1.

Um exemplo da implementação dessa estratégia no Ensino Superior está acontecendo no curso de Pedagogia da UNISINOS,conforme relato de Eliane Schlemmer, 2001, publicado pela Revista Colabora, volume 1.

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O professor construtivista faz sempre muitas perguntas, mais do que afirmações definitivas, promovendo no aluno o ato detambém questionar, levantar dúvidas, instigar­se pela curiosidade de novos fatos esclarecedores.

10 Pág. 9Trabalho com Projetos

Mais do que uma estratégia cooperativa de ensino o trabalho com projetos é uma estratégia integradora de alunos, pois comoum trabalho coletivo, ela obriga os alunos a uma ação compartilhada. Assim os alunos aplicam o conhecimento adquirido pelasleituras e exercícios de determinadas áreas temáticas. Consequentemente, a escola cumpre sua missão final, ultrapassar oslimites da sala de aula para adentrar, atingir e beneficiar a comunidade em suas amplas vertentes. Há uma aproximação entreconhecimento e sociedade.

Quais são as suas etapas?

1ª) Planejamento – o professor levanta as necessidades dos seus alunos e os objetivos educacionais.

2ª) Tema do projeto – o professor indica um tema a partir de uma situação concreta a resolver. Partindo sempre dos

conhecimentos prévios dos alunos.

3ª) Fontes de pesquisa – o professor sugere os materiais e os procedimentos de pesquisa sempre em colaboração com os

alunos.

4ª) Definição dos grupos – o professor explica que a atividade deverá ser coletiva e que os alunos precisarão se organizar

em equipes.

5ª) Desenvolvimento dos projetos – Levantamento de hipóteses de trabalho e busca de estratégias. O professor aqui é

somente interventor, ele acompanha o desenvolvimento das ações de seu o controle do cumprimento de prazos nas diferentes

etapas do projeto. Os alunos apresentam relatórios parciais de suas ações.

6ª) Divulgação dos projetos – o professor define quando haverá apresentação entre os grupos de forma que sejam

compartilhados todos os projetos dos diferentes grupos.

7ª) Avaliação – neste momento os alunos explicitam como se sentiram, como se avaliam e como avaliam os demais, deixando

para o professor a tarefa de consolidar estas informações.

Nesta unidade, observamos que o tutor que consegue utilizar as várias estratégias de motivação, participação e interação, além

de oferecer diferentes modelos de acompanhamento, faz com que sua prática se destaque positivamente, a partir da

concretização do processo ensino­aprendizagem.

11 Pág. 10

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12 Unidade 2 - Rotina da tutoria

Recursos do ambiente virtual

Edméa Santos (apud SILVA, 2003:223) define um ambientevirtual como um “espaço fecundo de significação onde sereshumanos e objetos técnicos interagem, potencializandoassim a construção de conhecimentos, logo aaprendizagem”.Esses ambientes têm recebido algumas nomenclaturas como LMS, Learning

Management System – Sistema de Gerenciamento da Aprendizagem; ou

AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Muitos são os ambientes de ensino­aprendizagem disponíveis no mercado. Variam nos formatos e custos.

Geralmente, permitem a produção de conteúdos, canais de comunicação síncronos e assíncronos,

gerenciamento de banco de dados e controle de todas as informações disponibilizadas, tanto dos alunos

como dos tutores.

Apesar desses ambientes apresentarem recursos comuns, o que os diferencia não é a tecnologiapropriamente dita, e sim as concepções pedagógicas adotadas: currículo, comunicação e aprendizagem.

Santos (apud SILVA, 2003:225) ainda enfatiza algumas funcionalidades essenciais nos ambientes de ensino­aprendizagemvirtuais:

a) Intertextualidade, conexões com outros sites ou documentos; intratextualidade, conexões com o mesmo documento;multivocalidade, agregar multiplicidade de pontos de vista; navegabilidade, ambiente simples de fácil acesso etransparência nas informações; mixagem, integração de várias linguagens: sons, texto, imagens dinâmicas e estáticas,gráficos, mapas; multimídia, integração de vários suportes midiáticos.

b) Potencializar comunicação interativa síncrona (em tempo real) e assíncrona (a qualquer tempo).

c) Criar atividades de pesquisa que estimulem a construção do conhecimento a partir de situações­problema.

d) Criar ambiências para avaliação formativa, onde os saberes sejam construídos num processo comunicativo denegociações, onde a tomada de decisões seja uma prática constante para a (re)significação processual das autorias e co­autorias.

e) Disponibilizar e incentivar conexões lúdicas, artísticas e navegações fluidas.

Dentre as ferramentas de interatividade, tanto entre alunos, quanto com o material de ensino, podemos citar:

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Dentre as ferramentas de interatividade, tanto entre alunos, quanto com o material de ensino, podemos citar:

Chat – permite comunicação em tempo real todos­todos ou reservada, um­um.

Fórum – permite o registro e a comunicação assíncrona entre todos os atores do processo ensino­aprendizagem. Proporciona acriação de temas para discussão e troca de conhecimentos.Lista de discussão – tem quase as mesmas características do fórum, no entanto as mensagens são socializadas no formato decorreio eletrônico.

13 Pág. 2Blogs - são interfaces digitais fáceis de ser criadas onde é possível disponibilizar textos, imagens, sons a qualquer tempo einteragir com os outros, formando comunidades. É uma espécie de diário on­line.

Bibliotecas ­ São espaços que disponibilizam informação cujos conteúdos estão originalmente em forma eletrônica.

Glossário - Vocabulário de uso específico utilizado para elucidar o significado de termos pouco usados, técnicos ou restritos.

Enquetes - Pesquisa na qual as pessoas respondem uma pergunta escolhendo uma dentre algumas alternativas pré­definidas.

FAQ - lista com respostas de perguntas frequentes.

14 Pág. 3Procedimentos para a atividade de tutoria

Sabemos que não há receitas estruturadas para a tutoria. É necessário que haja certa flexibilidade para atender às diferençasindividuais dos alunos de diferentes públicos. No entanto, levando em consideração que todo ato educativo deve ter caráterintencional, será relevante determinar alguns procedimentos tutoriais indispensáveis a qualquer tipo de curso, de público­alvo,de mídia e de ambiente de ensino.

1 – O tutor como criador de ambiente permissivo à aprendizagem. No início da disciplina ou curso, o tutor deve apresentar­se ao grupo como alguém receptivo à função tutorial, preparadopara acolher e respeitar a diversidade, disponível para atender e sanar dúvidas gerando segurança e confiança na relaçãobidirecional nova que está estabelecendo.Precisa, ainda, ambientar os alunos nesse novo meio. Estimular a apresentação individual e coletar informações sobre asexpectativas de cada um.

2 – Exploração dos recursos.Os ambientes de ensino oferecem diferentes recursos pedagógicos. No início dos cursos os alunos deverão ser familiarizados sobre existência desses instrumentos facilitadores da aprendizagem.Cabe ao tutor a indicação e estimulação aos alunos da exploração dos recursos que se encontram disponíveis.

3 ­ Estimulação da participação.O tutor presente responde diariamente aos alunos, seja pelo correio eletrônico ou diretamente nos fóruns, demonstrando ointeresse por seus trabalhos e fazendo apreciações sobre os mesmos, indicando também outras fontes de pesquisa paraenriquecimento do processo de aprendizagem e estímulo à permanência no curso.

4 ­ Reforço ao desempenho positivo.O tutor que sabe reconhecer os talentos de seus alunos costuma destacar positivamente aqueles que apresentam pontualidadena entrega dos trabalhos, demonstram atitudes de interação com os demais colegas e constroem produções textuais

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relevantes. O tutor também pode utilizar determinadas competências dos alunos para o desempenho de determinados papéisno curso: líder, facilitador da comunicação interpessoal, questionador, etc.

5 ­ Animação da comunidade.O tutor animador apresenta comportamento pró­ativo, gosta do contato com o aluno e demonstra satisfação na troca deexperiências. Semanalmente envia reportagens interessantes relativas ao tema gerador das disciplinas. Mantém o bom humordo grupo, fazendo da alegria um componente do ambiente de aprendizagem.

6­ Fechamento das discussões.O tutor deve apresentar seus posicionamentos no final de cada debate de modo a consolidar as informações postadas.

7­ Avaliação.O tutor sinalizador do desempenho dos alunos informa com frequência como o aluno está sendo avaliado, tanto em relação àqualidade de sua performance discente quanto em termos quantitativos.

15 Pág. 48­ Avaliação formativa.O tutor deve revisar os conteúdos que os alunos apresentem dificuldades, utilizando novas estratégias de aprendizagem.

9 – Feedback aos alunos.O tutor que no ato da avaliação da aprendizagem consegue alertar os alunos para a incorreção e para uma retomada embusca do acerto com ética, com responsabilidade e com compromisso. Para se chamar a atenção de alguém com sentidoconstrutivo é preciso muita habilidade e, mais do que tudo,é necessário estar cônscio do temperamento do aluno para que sejabem recebida a recomendação.

10­ Atenção com a realização das atividades.Há alunos que não participam das atividades e precisam ser estimulados individualmente. São os que requerem atençãoespecial e diferenciada. O melhor meio de comunicação é o endereço eletrônico pessoal. O tutor deve estar atento ao momentode chegar até esse aluno, para evitar o abandono. O discurso dialógico, intimista e preocupado acaba gerando o envolvimentodo receptor. Nunca esperar a terceira tarefa por fazer.

Indicamos, para aprofundamento no tema, o relato da experiência de um Programa deacompanhamento de tutoria on­line. (Verifique).

Esses dez itens devem fazer parte do arsenal de atividades diárias. Assim, o aluno acaba dominando a forma de tutoria,prevendo o que pode esperar daquele profissional.

16 Pág. 5Registro de atividades

Uma atividade tutorial só se configura se houver registro das ocorrências. Esse registro poderá ser feito por meio de diferentesrecursos:

Diário, onde são arquivadas informações dos contatos e produções dos alunos todos os dias. Relatório de registros das dúvidas dos alunos, dos exercícios que apresentaram maior ou menor dificuldade, termos quegeraram dubiedade de interpretações, questionamentos acerca da ferramenta, observações que os alunos fazem ao curso, etc. Planilha para registros de dados sobre as atividades avaliativas.

Verifique um exemplo de planilha para acompanhamento das atividades avaliativas dos alunos.

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Legenda:

E=excelente

B=bom

I=insuficiente

17 Pág. 6Exemplos de práticas eficazes

Como exemplo de orientações tutorial, destacamos o Programa Progestão do Fundescola do MEC que bem conduziu seustutores na posição de avaliadores de alunos.

Estes tutores deveriam chamar a atenção dos alunos sobre fatos não incluídos no texto­base, mas que se referiam aosconteúdos da disciplina.Deveriam sugerir novas interpretações a determinados fatos. Promovendo a problematização dos temas.Deveriam indicar novas fontes de informação além dos livros e materiais contidos nas referências bibliográficas. Filmes,documentários, relatórios de pesquisa e entrevistas faziam parte deste arsenal alternativo de informações.Os tutores deveriam sempre chamar a atenção dos alunos para conclusões não justificadas ou com argumentaçõesincompletas.Os tutores deveriam sugerir comparação entre as produções anteriores e atuais dos alunos, facilitando assim apercepção da auto­criticidade.E, por fim, os tutores deveriam promover as habilidades dos alunos pessoais e profissionais. Solicitando que os alunosrefaçam uma tarefa utilizando novas abordagens ou outros vieses.

Reproduzimos, ainda, aspectos da entrevista do prof. Francisco Botelho diretor da Diretoria de Tecnologia Educacional daUniversidade Católica de Brasília, concedida em 2005 sobre as melhores práticas de um tutor no ambiente virtual:

Ser um grande animador do processo de aprendizagem, animador no sentido de estar sempre motivando o aluno a participardos processos interativos, a realizar tarefas, a pesquisar, busca autônoma do conhecimento, a aprender a aprender;Ser um mediador da aprendizagem no sentido dele ser um problematizador dos conteúdos, dele saber criar situações quefaçam com que o aluno pesquise, que façam com que o seu aluno precise buscar a produção do conhecimento a partir dasinformações que ele já tem.Acompanhar as tarefas dos alunos.Dar feedbacks que sejam consistentes, pois isso é também uma forma de mostrar cuidado, é uma forma de mostrar carinho,uma forma de mostrar respeito à opinião do aluno.Avaliar a produção do aluno e estimular o aluno a continuar a produzir.

Para finalizar, apresentamos na página seguinte as melhores práticas no ensino on-line, segundo Palloff&Pratt (2004:157-158).

18 Pág. 7Para finalizar, apresentamos as melhores práticas no ensino on­line, segundo Palloff&Pratt (2004:157­158), observe:

Foco no aluno virtual Melhores práticas da instituição e do professor

­ Solicitar no início do curso que os alunos se apresentem

para conhecê­los como pessoas;

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Entender quem são nossos alunos­ Criar um espaço social no curso;

­ Humanizar o site do curso, tornando­o caloroso e

convidativo;

­ Usar o humor como forma de incentivo.

Entender como os alunos aprendem

­ Saber lidar com as questões referentes ao trabalho comestilos de aprendizagem on­line;

­ Respeitar diferentes estilos de aprendizagem;

­ Oferecer atividades variadas para atender aos diferentes

estilos de aprendizagem;

­ Disponibilizar várias opções de trabalhos para escolha dos

alunos.

Ter consciência das questões que

afetam as vidas dos alunos e sua

aprendizagem e de como eles as

trazem para a sala de aula

­ incentivar os alunos a contatar o professor e o grupo

quando for necessário;

­ incentivar os alunos a contextualizar os conteúdos de

acordo com suas experiências;

­ ter ciência do impacto do isolamento do aluno em sua

aprendizagem e procurar flexibilizar.

Entender o que os alunos virtuais

precisam para dar apoio a sua

aprendizagem

­ desenvolver e oferecer programa amplo de serviços ao

aluno;

­ designar pessoal de apoio aos alunos;

­ oferecer suporte técnico 24h;

­ proporcionar treinamento técnico para o acesso fácil ao

curso;

­ avaliar as habilidades técnicas dos alunos antes de iniciar

o curso on­line.

Entender como ajudar os alunos virtuais

em seu desenvolvimento como

participantes reflexivos.

­ desenvolver atividades colaborativas que incentivem a

reflexão;

­ disponibilizar diretrizes para o desenvolvimento do

pensamento crítico e para os alunos darem e receberem

feedback;

­ realizar auto­avaliações durante o andamento do curso.

Encontrar um meio de envolver os

alunos virtuais na elaboração do curso

e na avaliação.

­ solicitar no início do curso que os alunos enviem seus

objetivos de aprendizagem e a forma que pretendem

alcançá­los;

­ solicitar feedback constante;

­ responder às sugestões e se puder, incorporá­las ao

curso;

­ incorporar resultados das avaliações dos alunos no curso,

tais como cartas aos próximos alunos, etc.

Respeitar os direitos dos alunos como

aprendizes e seu papel no processo de

aprendizagem.

­ respeitar a privacidade do aluno;

­ disponibilizar feedback imediato;

­ considerar as contribuições como propriedade intelectual

dos alunos;

­ capacitar os alunos a se responsabilizarem por seu

processo de aprendizagem.

Entender como desenvolver cursos ou

programas sem deixar de dar atenção à

­ desenvolver o curso com metodologia para o ensino­

aprendizagem on­line;

­ ser criativo no desenvolvimento de tarefas que

desenvolvam a colaboração e reflexão;

­ estar atento ao afastamento dos alunos e procurar trazê­

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melhora contínua da qualidade, de

forma que os alunos se envolvam com

o processo de aprendizagem e

progridam suavemente na direção de

suas metas, seus objetivos e seus

sonhos.

los de volta ao curso;

­ desenvolver cursos que tenham conteúdo relevante sejam

interativos;

­ lembrar que há pessoas do outro lado da linha que

precisam que seus professores sejam abertos, honestos,

flexíveis e respeitosos, que respondam aos pedidos e às

questões dos alunos, que os capacitem para o futuro e,

mais do que qualquer outra coisa, estejam presentes na

experiência de aprendizagem.

19 Pág. 8

20 Exercícios de Fixação - Módulo III

Parabéns! Você chegou ao final da Unidade 2 do Módulo III do curso Técnicas em Didática paraEAD.

Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma releitura do conteúdoe resolva os Exercícios de Fixação. O resultado não influenciará na sua nota final, porém, o

acesso aos Módulos seguintes está condicionado à resolução e envio das respostas.

Lembramos, ainda, que a plataforma de ensino faz a correção imediata das respostas!

Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, clique aqui.