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M M odelos odelos D D igitais igitais de de T T erreno erreno

Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

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MModelos odelos DDigitais igitais

de de TTerrenoerreno

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O Modelo Digital de ElevaçõesO Modelo Digital de Elevações

MDE da Austrália representado em pseudocôr

MDE

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Conceito deConceito deModelo Digital de ElevaçõesModelo Digital de Elevações

Um MDE é uma estrutura numérica de dados que representa a distribuição espacial de variáveis reais através de uma função contínua bivariável

z = (x , y) Aplica-se sobre um domínio espacial D : MDE

= (D, z) Normalmente no MDE a função resolve-se

segundo intervalos discretos de x e y pelo que é composto por um número finito de valores

MDE = (D, )x , y

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As estruturas de dados no MDEAs estruturas de dados no MDE

MATRIZESMATRIZES

QUADTREESQUADTREES

TINTIN

CONTORNOSCONTORNOS

VECTORIAIS

RASTER

Os valores organizam-se em estruturas de dados– as estruturas vectoriais

representam entidades ou objectos definidos pelas coordenadas dos nós e vértices

– as estruturas raster representam localizações que têm atribuído o valor médio da variável para uma unidade de superfície ou quadrícula

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Estruturas vectoriais:Estruturas vectoriais:

O MDE está formado por linhas de altitude constante ou isoipsas

As linhas representam-se como um vector de pontos

Cada ponto representa-se por um par de coordenadas (x, y)

O modelo pode completar-se mediante pontos cotados (linhas de um só elemento) e é conhecido por Modelo Digital do Terreno (MDT)

curvas de nívelcurvas de nível

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Estruturas vectoriais: TINEstruturas vectoriais: TIN

O MDT compõe-se duma rede de triângulos adaptada ao terreno

Os triângulos são irregulares e definem-se mediante os três vértices

Cada vértice representa-se por um terno de coordenadas (x,y,z)

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Estruturas Estruturas raster raster ::a matriz regulara matriz regular

O MDE é formado por uma matriz sobreposta ao plano de projeção da superfície

Cada célula ou quadrícula representa uma unidade de superfície

A cada célula associa-se o valor médio da variável da área coberta

O MDE não representa objectos mas sim propriedades de localizações espaciais

x

y

centros das quadrículaslimites do modelo

columna n

p1

p4

p3p2

latitud

longitud

pn

pi j

fila n

tesela

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Estruturas Estruturas raster raster ::a matriz regulara matriz regular

Page 9: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

MODELO RASTER

interpolação sobre pontos interpolação sobre TIN

Exemplo: Geração de Modelo Digital de Terreno

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Exemplo: Geração de Modelo Digital de Terreno

MODELO RASTER

interpolação sobre pontos interpolação sobre TIN

Page 11: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Exemplo: Geração de modelo raster

MODELO RASTER

interpolação sobre pontos interpolação sobre TIN

Page 12: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Exemplo: Geração de modelo raster

MODELO RASTER

interpolação sobre pontos interpolação sobre TIN

Page 13: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Exemplo: Geração de modelo raster

MODELO RASTER

interpolação sobre pontos interpolação sobre TIN

Page 14: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Interpolação da grid sobre o TIN

Exemplo: Geração de modelo raster

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A construção do MDT :A construção do MDT :geração da estruturageração da estrutura

O MDT constrói-se a partir dum conjunto de informação prévia:– dados de altitude em forma de

contornos ou pontos cotados– estruturas auxiliares como

linhas de inflexão e estruturais, zonas de altitude constante, etc.

Os métodos de construção do MDT variam em função da estrutura de dados adoptada TRIANGULAÇÃO DE

DELAUNAY

TRIANGULAÇÃO DE DELAUNAY

KRIGINGKRIGING

DISTÂNCIAS PONDERADASDISTÂNCIAS PONDERADAS

MODELO MATRICIAL

MODELO VECTORIAL

Page 16: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Dados auxiliaresDados auxiliares Os dados auxiliares permitem introduzir

informação complementar à contida nas curvas de nível – pontos singulares -vips-: cumes, fundos

(depressões), colos…– linhas estruturais com valores de altitude: estradas,

cumeadas…– linhas de rotura: rede hidrográfica (fluvial)– zonas vazias, com neve ou inundadas– zonas de altitude constante: aterros– zonas de recorte: limites

linha de rotura

rio

Page 17: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Distâncias ponderadasDistâncias ponderadas A altitude de cada célula estima-se em função dos

dados vizinhos com um peso inversamente proporcional à distancia :

z1

z j

zn

z2

d1j

raio r

zk

ponto problema

dados dentro de r

dado fora de r

zidij

altitude do ponto i

distância entre os pontos i e j

exponente de ponderação

i ij

i ij

i

j

d

dz

z

Page 18: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

KrigingKriging Os pesos de cada dado estimam-se com ajuda

do semivariograma, que mostra a variação da correlação espacial em função da distância

distância, h

variância real

variância teórica

= variânciah = distância entre dadosn = número de dados

Page 19: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Triangulação de DelaunayTriangulação de Delaunay A construção dum TIN realiza-se mediante a

triangulação dos dados

B

CD

A

E

D

B

C

A

D

B

C

A

O ponto E vai ser inserido na rede dentro do triângulo ABD, para o qual se divide traçando segmentos radiais a partir de E

Comprovam-se os triângulo recém formados e observam-se que os círculos inscritos em BCD e BDE contêm outros pontos da rede: o lado BD não é válido

Os triângulos CDE e BCE superam a prova já que os círculos inscritos não contêm outro ponto da rede: aceita-se a nova triangulação

Page 20: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

A informação nos MDTA informação nos MDT Os MDT contêm informação de dois tipos:

– informação explícita: expressa mediante um conjunto de dados que o compõem

– informação implícita: relativa às relações espaciais entre os dados, à distância e à distribuição espacial

Ambos os tipos de informação permitem a descrição e / ou análise das formas do relevo – com objectividade, devido ao carácter digital dos

dados e ao uso de algoritmos para a respectiva análise– com exaustividade, já que se aplica à totalidade dos

dados

Page 21: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

A A geomorfometriageomorfometria O estudo das formas do relevo denomina-se

geomorfometria– origem em Chorley et al. (1957)– desenvolvimento em Evans (1972)

A geomorfometria geral usa descritores globais e permite estabelecer parâmetros gerais dos MDT– por exemplo: sectorização em função da rugosidade

do relevo A geomorfometria específica usa descritores

locais e permite analisar e reconhecer formas específicas do relevo– por exemplo: reconhecimento da rede hidrológica

numa zona

Page 22: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

A parametrização do relevoA parametrização do relevo A tradução das formas do relevo a índices ou

variáveis denomina-se parametrização os parâmetros devem ser:

– interpretáveis: deve existir uma relação compreensível com os processos que geram e modelam o relevo ou com os respectivos resultados

– gerais, evitando a construção de variáveis ad hoc– independentes entre si, reduzindo ao mínimo a

informação redundante e a multiplicação dos índices– independentes da escala ou, em cada caso, deve

analisar-se a relação existente entre a escala e a magnitude da variável

Page 23: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Modelos derivados básicosModelos derivados básicos Os principais modelos derivados do MDT

descrevem variáveis de natureza topográfica– pendente, MDP: inclinação do terreno – orientação, MDO: sentido da máxima pendente – curvatura, MDC : concavidade / convexidade da

vizinhança– rugosidade, MDR: irregularidade do terreno

Os modelos derivados constroem-se mediante algoritmos a partir do MDT que, em muitos casos, se baseiam em operadores ou filtros de âmbito local

Page 24: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

A pendenteA pendente A pendente num ponto do terreno é o ângulo

entre o vector normal à superfície e a vertical Os métodos de cálculo são diferentes

– pendente máxima local com os 4 vizinhos mais próximos (Idrisi)

– pendente do plano de ajustamento ao terreno mínimos quadrados com os 4 vizinhos mais próximos mínimos quadrados com os 8 vizinhos (operadores de

Prewitt e de Sobel)

Page 25: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Os componentes do gradienteOs componentes do gradiente os componentes direccionais da

pendente são a base para o cálculo de outros modelos digitais que representam o terreno

1 2 1

0 0 0

-1 -2 -1

-1 0 1

-2 0 2

-1 0 1

operador de Sobel

MDTa10

a01

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O modelo digital de pendentesO modelo digital de pendentes

rio IbiasMDT

MDP

tg 1102

012a a

a10 a01

70°

Page 27: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

O modelo digital de orientaçõesO modelo digital de orientações

359°

MDT

tg 110 01a a

MDO

a10 a01

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MDT

d 2

-1 0 -1

0 4 0

-1 0 -1

MDO

convexo cóncavo

O modelo digital de curvaturaO modelo digital de curvatura

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liso rugosoMDP

x y zi i i 2 2 2

MDR

MDO

xi i i sen cos yi i i sen sen zi icos

R

n/R

O modelo digital de rugosidadeO modelo digital de rugosidade

Page 30: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

Os elementos do relevoOs elementos do relevocumeada colocanalpoço

LadeiraVertenteplanície pico

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Formas elementares: festosFormas elementares: festosA pendente não é

um critério determinante

A curvatura é nula no sentido da cumeada

A forma geral é convexa no sentido das ladeiras

A rugosidade é media ou alta

curvatura nula

convexidade

a pendente podeser não nula

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A pendente deve ser não nula (moderada ou forte)

A curvatura deve ser moderada em todos os sentidos

Podem existir ladeiras com diversas combinações de concavidade / convexidade

A rugosidade é baixa

pendente não nula

curvatura reduzidaem ambos os sentidos

Formas elementares: ladeirasFormas elementares: ladeiras

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A pendente não é um critério determinante

A curvatura é nula no sentido do canal

A forma geral é côncava no sentido das ladeiras

A rugosidade é média ou alta

curvatura nula

concavidade

a pendentepode ser não nula

Formas elementares: canaisFormas elementares: canais

Page 34: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

A curvatura é côncava no sentido do festo

A curvatura é convexa no sentido das ladeiras

A pendente não é um critério determinante

A rugosidade será média ou alta

concavidade

convexidade a rugosidadeé significativa

Formas elementares: colosFormas elementares: colos

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A curvatura é convexa em todas as direcciones

A rugosidade é média ou alta

A pendente não é um critério determinante

formas convexas em ambas as direcções

rugosidade não nula

Formas elementares: picosFormas elementares: picos

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A curvatura é convexa em todas as direcções

A rugosidade é média ou alta

A pendente não é um critério determinante

Concavidade em todas direcções

rugosidade não nula

Formas elementares: poçosFormas elementares: poços

Page 37: Modelos Digitais de Terreno. O Modelo Digital de Elevações MDE da Austrália representado em pseudocôr MDE

AgradecimentosAgradecimentosA presente apresentação resulta da adaptação A presente apresentação resulta da adaptação de um trabalho de José António Gutierrez da de um trabalho de José António Gutierrez da

Universidade da Extremadura, apresentado no Universidade da Extremadura, apresentado no Instituto Politécnico de Beja no âmbito do Instituto Politécnico de Beja no âmbito do

programa ERASMUSprograma ERASMUS

Adaptado por Luis Machado: ESTIG – IPBejaAdaptado por Luis Machado: ESTIG – IPBeja20052005