Modernismo paginado

8/18/2019 Modernismo paginado

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Escola Estadual Padre João Botelho

Weliton Martins de Oliveira

MODERNISMO

Belo Horizonte2!"


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Su#$rio

!% Modernis#o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%"

2% &uando' co#o e onde co#e(ou%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%"

"% )ases do Modernis#o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*

"%! Pri#eira )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*

"%2 Se+unda )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*

"%" ,erceira )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*

*%-aracter.sticas do #odernis#o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*

*%! -aracter.sticas da !/ )ase do Modernis#o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%0

*%2 -aracter.sticas da 2/ )ase do Modernis#o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%0

*%" -aracter.sticas da "/ )ase do Modernis#o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%1

0%Princiais 3rtistas%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%1

0%! Estran+eiros%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%4

0%2 Brasileiros%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%4

1% 3rtistas de cada )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%5 1%! Pri#eira )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%6

1%2 Se+unda )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%6

1%" ,erceira )ase%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%6

4% 3rtistas%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%!

4%! Mario de 3ndrade%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%!

4%2 Manoel Bandeira%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%!"

4%" Os7ald 3ndrade%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%!0

4%* -arlos Dru##ond de 3ndrade%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%!5

4%0 ,arsila do 3#aral%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%22

4%1 Murilo Mendes%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%20

4%4 -ec.lia Meireles%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%25

4%5 8in.cius de Moraes%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%"2


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4%6 9raciliano Ra#os%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%"1

4%! João 9ui#arães Rosa%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%"6

4%!! -larice :isector%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*"

4%!2 Jos; :ins do Re+o%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%*1

4%!" Rachel de &ueiroz%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%0

4%!*


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1- Modernismo

O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujoobjetivo era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arteacadêmica), a libertação estética, a eperimentação constante e, principalmente, aindependência cultural do país. !pesar da força do movimento literário modernista a

base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com desta"ue para a pintura.

# uma corrente artística "ue sur$iu na %ltima década do século X&X, como resposta 'sconse"ências da industrialiação, revaloriando a arte e sua forma de realiação*manual. O nome deste movimento deve+se ' loja "ue o alemão amuel -in$ abriu emaris no ano de /012* !rt 3ouveau. 3o resto da #uropa difundiram+se diferentestraduç4es* 5odernismo, na #span6a7 8u$endstil, na !leman6a7 ecessão, na 9ustria7 e5odern t:le, na &n$laterra e #sc;cia.

ncia de instituiç4es, noç4escomuns e "uadros de referência. #stes se inspiraram em normas reli$iosas encontradasno


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racionalismo na filosofia. #m particular, a visão dialética de Be$el da civiliação e da6ist;ria $erou respostas de Ariedric6 3ietsc6e e Cren Dier@e$aard, principal precursor do #istencialismo. !dicionalmente, i$mund Areud ofereceu uma visão dos estadossubjetivos "ue envolviam uma mente subconsciente repleta de impulsos primários erestriç4es contrabalançastes, e


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4.2 #arac$er%s$ica do modernismo 2& fase

! poesia da Reração de ST demonstra tanto uma liberdade formal "ue cultivava tanto osversos brancos e livres "uanto as formas tradicionais.

ur$em novos poetas e os autores da primeira fase literária apresentam uma obra maismadura.

odemos destacar como características das poesias desta se$unda fase literária* a ironia,a refleão sobre o destino do ser 6umano, a poesia lírica, o re$ionalismo, verso livre em

paralelo a formas fias, como o soneto.

Os temas das poesias são universais, pois os ol6ares estavam voltados 's vivências dasociedade a respeito das crises sociais "ue aconteciam no mundo, das $uerras, da luta

pela supremacia econImica.

4.3 #arac$er%s$ica da 3& fase

Fefiniu "ue a terceira fase do modernismo se iniciou em /1P2 e foi até /1UT, al$unsestudiosos nomeiam essa fase como ;s+moderna e se$undo os mesmo esta aindaestaria se desenrolando até a data atual, inicialmente abordaremos o modernismocomo o período de /1P2 ' /1UT. O período é representado principalmente pelarosa, na SV fase do modernismo 6á a publicação de vários contos, crInicas eromances. Bá também a continuidade de três tendências já ocorridas na HV fase domodernismo7

rosa Wrbana, contos "ue polariam e conflituam o individuam e o meio socialdestaca+se Falton Erevisan, =ubem -ra$a, J:$ia Aa$undes Eelles "ue também

produiu romance7

rosa &ntimista se concentra na sonda$em psicol;$ica, característica marcante das produç4es de


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os autores desta fase opun6am+se 's características radicais e enér$icas da rimeiraAase 5odernista, tendo um comportamento mais formal diante das produç4esliterárias.

Princi'ais ar$is$as

.1 s$rangeiros

+ Dandins@: (artista plástico russo), ablo icasso (pintor, escultor e desen6istaespan6ol), Ruillaume !pollinaire (escritor francês), 5arinetti (escritor e poetaitaliano), 8osep6 nico), 8ames 8o:ce (escritor irlandês), &$ortravins@i (compositor e pianista russo), Benri 5atisse (artista plástico francês),iet 5ondrian (pintor 6olandês), Je


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".3 !erceira fase

ão nomes famosos desta época*


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!ntes "ue c6e$asse a noite

e lembrasse de voltar.

Fisseram adeus pra todos

# se puseram de novos

elos atal6os da serra


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O casco pisara em falso.

Fão noiva e cavalo um salto

recipitados no abismo.

3em o ba"ue se escutou.

Aa um silêncio de morte,

3a altura tudo era pa...

ncia e seo,

-urro como uma porta*

Wm coi;.

5ul6er $ordaça, fil;,

Fe ouro por todos os poros

-urra como uma porta*

aciência... lutocrata sem consciência,

3ada porta, terremoto

Zue a porta de pobre arromba*

Wma bomba.


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Poemas da amiga

! tarde se deitava nos meus ol6os

# a fu$a da 6ora me entre$ava abril,

Wm sabor familiar de até+lo$o criava

Wm ar, e, não sei por"ue, te percebi.

Noltei+me em flor.

5as era apenas tua lembrança.

#stavas lon$e doce ami$a e s; vi no perfil da cidade

O arcanjo forte do arran6a+céu cor de rosa,

5eendo asas auis dentro da tarde.

Zuando eu morrer "uer ficar,

3ão contem aos meus ami$os,

epultado em min6a cidade, audade.

5eus pés enterrem na =ua !urora,

3o aissandu deiem meu seo, 3a Jopes


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Os ol6os lá no

8ara$uá !ssistirão ao "ue 6á de vir,

O joel6o na Wniversidade, audade...

!s mãos atirem por aí,

Zue desviavam como viveram,

!s tripas atirem pro Fiabo,

Zue o espírito será de Feus. !deus.


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.2 Manoe* andeira

5anuel


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#m /1TS a família se muda para ão aulo onde -andeira se matricula na #scolaolitécnica, pretendendo tornar+se ar"uiteto. #studa também, ' noite, desen6o e

pintura com o ar"uiteto Fomenico =ossi no Jiceu de !rtes e Ofícios.


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&nicia então, em /1HH, a se corresponder com 5ário de !ndrade. -andeira não participa da emana de !rte 5oderna, realiada em fevereiro em são aulo, noEeatro 5unicipal. 3a ocasião, porém, =onald de


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3o ano se$uinte tradu E6e 5atc6ma@er (!


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+ oesias (acrescida de O =itmo Fissoluto) + =io de 8aneiro, /1HP

+ Jibertina$em + =io de 8aneiro, /1ST (#dição do !utor)

+ #strela da 5an6ã + =io de 8aneiro, /1SU (#dição do !utor)

+ oesias #scol6idas + =io de 8aneiro, /1SG

+ (oesias


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+ ! Alauta de apel + =io de 8aneiro, /12G

+ &tinerário de asár$ada + Jivraria ão 8osé + =io de 8aneiro, /12G

+ rosa + =io de 8aneiro, /120

+ !ndorin6a, !ndorin6a + 8osé Ol:mpio + =io de 8aneiro, /1UU

+ &tinerário de asár$ada + #ditora do !utor + =io de 8aneiro, /1UU

+


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Eomarei ban6os de mar\

# "uando estiver cansado

Feito na beira do rio

5ando c6amar a mãe+d`á$ua

ra me contar as 6ist;rias

Zue no tempo de eu menino

=osa vin6a me contar

Nou+me embora pra asár$ada

#m asár$ada tem tudo

M outra civiliação

Eem um processo se$uro

Fe impedir a concepção

Eem telefone automático

Eem alcaloide ' vontade

Eem prostitutas bonitasara a $ente namorar

# "uando eu estiver mais triste

5as triste de não ter jeito

Zuando de noite me der

Nontade de me matar

[ Já sou ami$o do rei [

Eerei a mul6er "ue eu "uero

3a cama "ue escol6erei

Nou+me embora pra asár$ada.

Pneumo$ra

Aebre, 6emoptise, dispneia e suores noturnos.

! vida inteira "ue podia ter sido e "ue não foi.


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Eosse, tosse, tosse.

5andou c6amar o médico*

[ Fi$a trinta e três.

[ Erinta e três trinta e três trinta e três

[ =espire.

[ O sen6or tem uma escavação no pulmão es"uerdo e o pulmão direito infiltrado.

[ #ntão, doutor, não é possível tentar o pneumot;ra]

[ 3ão. ! %nica coisa a faer é tocar um tan$o ar$entino.

+ndorina

!ndorin6a lá fora está diendo*

[ assei o dia ' toa, ' toa\Q

!ndorin6a, andorin6a, min6a canti$a é mais triste\

assei a vida ' toa, ' toa

s Sa'os

#nfunando os papos,aem da penumbra,

!os pulos, os sapos.

! lu os deslumbra.

#m ronco "ue aterra,

-erra o sapo+boi*

[ 5eu pai foi ' $uerra\Q

[ 3ão foi\Q [ Aoi\Q [ 3ão foi\Q.

O sapo+tanoeiro,

arnasiano a$uado,

Fi* [ 5eu cancioneiro

M bem martelado.

Nede como primo


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#m comer os 6iatos\

Zue arte\ # nunca rimo

Os termos co$natos.

O meu verso é bom

Arumento sem joio.

Aaço rimas com


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.3 sa*d +ndrade

#m // de janeiro de /01T nasce em ão aulo 8osé Osald de ousa !ndrade, fil6o%nico de 8osé Osald 3o$ueira de !ndrade e &nês Benri"ueta &n$lês de ousa!ndrade.

&nicia seus estudos, em /1TT, na #scola 5odelo


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3asce o seu fil6o, 8osé Osald !ntInio de !ndrade (3onê), com Damiá, em /1/P.Eorna+se -ac6arel em


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Nisita seu fil6o na uíça, em março de /1H2. #m fevereiro e março fa curso dein$lês na -erlit c6ool, em aris. !ssiste ao festival atie, em aris. #m maio,viaja ao -rasil. articipa do jantar na Nila Aortunata (casa de =ené E6iollier) em6omena$em a F.Olivia Ruedes enteado. Nolta ' #uropa, passando em Jisboa. #m

jul6o vai a Feauville para al$uns dias de férias. ublica em aris pela editora !u

ans areil o livro de poemas au -rasilQ. #m a$osto retorna ao -rasil.


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car$ueiro !n$ola. ublica no jornal 5eio FiaQ as colunas ?-an6o de ol? e ?Feliteratura?. M o representante do jornal 5eio FiaQ em ão aulo. #screve para o8ornal da 5an6ãQ () uma série de reporta$ens sobre personalidades importantesda vida política, econImica e social de ão aulo. assa uma temporada em 9$uasde ão edro, perto de iracicaba (), em tratamento de sa%de.

#screve O lar do operárioQ.


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passa a se c6amar Oficina


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O modernismo não c6e$a a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros deFrummond, !l$uma poesia (/1ST) e -rejo das almas (/1SP), em "ue o poema+piadae a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. ! dominante é aindividualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda "ue sempre, efecundamente, contradit;rias. Eorturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele

se detém num presente dilacerado por este e por a"uele, testemun6a l%cida de simesmo e do transcurso dos 6omens, de um ponto de vista melanc;lico e cético.5as, en"uanto ironia os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seuamar$or e desencanto, entre$a+se com empen6o e re"uinte construtivo 'comunicação estética desse modo de ser e estar.

Nem daí o ri$or, "ue beira a obsessão. O poeta trabal6a sobretudo com o tempo, emsua cintilação cotidiana e subjetiva, no "ue destila do corrosivo. #m entimento domundo (/1PT), em 8osé (/1PH) e sobretudo em ! rosa do povo (/1P2), Frummondlançou+se ao encontro da 6ist;ria contempor>nea e da eperiência coletiva,

participando, solidariando+se social e politicamente, descobrindo na luta a

eplicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. !surpreendente sucessão de obras+primas, nesses livros, indica a plena maturidade do

poeta, mantida sempre.

Nárias obras do poeta foram traduidas para o espan6ol, in$lês, francês, italiano,alemão, sueco, tc6eco e outras lín$uas. Frummond foi se$uramente, por muitasdécadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também

publicado diversos livros em prosa.

#m mão contrária traduiu os se$uintes autores estran$eiros* -alac (Jes a:sans,/0P27 Os camponeses),


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! má"uina do mundo (incluído em


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5inas e Frummond. (ilustraç4es de _ara Eupinambá, Kilde Jacerda, Baroldo5attos, 8%lio #spíndola, 8arbas 8uare, 9lvaro !pocal:pse e -eatri


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!rte em #posição. =. de 8aneiro* alamandrag=ecord, /11T.

O !mor 3atural. (&lustraç4es 5ilton Facosta). =. de 8aneiro* =ecord, /11H.

! Nida assada a Jimpo. =. de 8aneiro* =ecord, /11P.

=io de 8aneiro (fotos de 5ic6ael onnenber$). Jiec6tenstein* Nerla$ Dunt undDultur, /11P.

Aareell. =. de 8aneiro* =ecord, /11U.

! en6a do 5undo. =. de 8aneiro* =ecord, /11U7 (reeditado em /110, pela =ecord,com o título de Nerso na rosa, rosa no Nerso).

!


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8á não pode fumar,


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5inas não 6á mais.

8osé, e a$ora]

e você $ritasse,

e você $emesse,

e você tocasse,

! valsa vienense,

e você dormisse,

e você cansasse,

e você morresse...

5as você não morre,

Nocê é duro, 8osé]

oin6o no escuro

Zual bic6o+do+mato,

em teo$onia,

em parede nua para se encostar, em cavalo preto "ue fuja do $alope,

Nocê marc6a, 8osé\ 8osé, para onde]

5es$ruiço

Os amantes se amam cruelmente

e com se amarem tanto não se vêem.

Wm se beija no outro, refletido.

Fois amantes "ue são]

Fois inimi$os.

!mantes são meninos estra$ados pelo mimo de amar*

# não percebem "uanto se pulveriam no enlaçar+se,

# como o "ue era mundo volve a nada.


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3ada. 3in$uém. !mor, puro fantasma

Zue os passeia de leve, assim a cobra

&mprime+se na lembrança de seu tril6o.

# eles "uedam mordidos para sempre.

Feiaram de eistir, mas o eistido


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. !arsi*a de +mara*

Earsila do !maral (/00U+/1GS) foi pintora e desen6ista brasileira. O "uadro?!baporu? pintado em /1H0 é sua obra mais con6ecida. 8unto com os escritoresOsald de !ndrade e =aul -opp, lançou o movimento ?!ntropofa$ia?, "ue foi omais radical de todos os movimentos do período 5odernista. O 5ovimento foiinspirado no "uadro ?!baporu? "ue si$nifica antrop;fo$o em tupi. obre seu "uadroEarsila di ?#ssa fi$ura primitiva e monstruosa nasceu de um son6o?. Earsilaofereceu esse "uadro ao namorado Osald de !ndrade, como presente deaniversário.

Earsila do !maral (/00U+/1GS) nasceu na Aaenda ão -ernardo, no município de


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como colunista nos Fiários !ssociados onde ilustra retratos de $randes personalidades. 3os anos 2T volta ao tema ?pau brasil?. articipa em /12/ da &-ienal de ão aulo. epara+se de Juis 5artins. #m /1US tem uma sala especial naN&& -ienal de ão aulo e no ano se$uinte tem participação especial na XXX&&-ienal de Nenea.

Earsila realia em /1GT, no =io de janeiro e depois em ão aulo, uma retrospectiva,?Earsila* 2T anos de intura?. =ecebeu o premio Rolfin6o de Ouro em /1G/.

Earsila do !maral faleceu em ão aulo no dia /G de janeiro de /1GS.

ras

átio,


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=eli$ião -rasileira, /1HG

! -oneca, /1H0

O Ja$o, /1H0,

!baporu, /1H0


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si$nificou uma síntese do 5ovimento 5odernista brasileiro, "ue "ueria moderniara nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O ?!baporu? foi a tela mais caravendida até 6oje no -rasil, alcançando o valor de W/.2TT.TTT. Aoi comprado pelocolecionador ar$entino #duardo


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." Muri*o Mendes

5urilo 5endes (/1T/+/1G2) foi poeta brasileiro. Ae parte do e$undo Eempo5odernista. =ecebeu o premio Rraça !ran6a com seu primeiro livro ?oemas?.articipou do 5ovimento !ntropofá$ico, revelando+se con6ecedor da van$uardaartística européia.

5urilo 5endes (/1T/+/1G2) nasceu em 8ui de Aora, 5ina Reral, no dia /S de maiode /1T/. &nicia seus estudos na terra natal, vai estudar no &nternato do nico?. #m /1PP, escreve a prosa ?O Fiscípulo de #ma%s?. Erabal6ouno 5inistério da Aaenda e no


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oemas, /1ST

Bist;ria do -rasil, /1SH

Eempo e #ternidade, /1S2 (em colaboração com 8or$e de Jima)

! oesia em >nico, /1S0

O Nisionário, /1P/

!s 5etamorfoses, /1PP

O Fiscípulo de #ma%s, prosa, /1PP

5undo #ni$ma, /1P2

oesia Jiberdade, /1PG

8anela do


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!o mec>nico, ao poeta, ao soldado,

!o santo e ao demInio,


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. #ec%*ia Meire*es


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ua formação como professora e interesse pela educação levaram+a a fundar a primeira biblioteca infantil do =io de 8aneiro no ano de /1SP. #screveu várias obrasna área de literatura infantil como, por eemplo, O cavalin6o brancoQ,


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-atu"ue + /12S

e"ueno Orat;rio de anta


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# efêmero o rosto meu,

3as lá$rimas do teu orval6o... # frá$il.

:e$ra$o

#u não tin6a este rosto de 6oje,

!ssim calmo, assim triste,

!ssim ma$ro,

3em estes ol6os tão vaios,

3em o lábio amar$o.

#u não tin6a estas mãos sem força,

Eão paradas e frias e mortas7

#u não tin6a este coração "ue nem se mostra.

#u não dei por esta mudança,

Eão simples, tão certa, tão fácil*

#m "ue espel6o ficou perdida a min6a face]

e?a

Jeve é o pássaro* e a sua sombra voante, mais leve.

# a cascata aérea de sua $ar$anta, mais leve.

# o "ue lembra, ouvindo+se desliar seu canto, mais leve.

# o desejo rápido desse mais anti$o instante, mais leve

. # a fu$a invisível do amar$o passante, mais leve.


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.

.@ in%cius de Morais

O bi;$rafo de Ninicius, 8osé


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para se ultrapassar e para se desmentir. ara se entre$ar totalmente e fu$ir, depois,em definitivo. ara jo$ar, enfim, com as ilus4es e com a credulidade, por saber "ue avida nada mais é "ue uma forma encarnada de ficção. Aoi, antes de tudo, umapaionado [ e as pai4es sabem desde os $re$os, é o terreno do indomável. Faí

por"ue faer sua bio$rafia era obra in$rata.

Fele disse


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amiade com seus cole$as 5oac:r Neloso

#m /1S0, é a$raciado com a primeira bolsa do nico para estudarlín$ua e literatura in$lesas na Wniversidade de Oford, para onde parte em a$ostoda"uele ano. Erabal6a como assistente do pro$rama brasileiro da --


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#stréia como crítico de cinema e colaborador no uplemento Jiterário do jornal ?!5an6ã?, em compan6ia de


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Nisita o poeta ablo 3eruda, no 5éico, "ue se encontrava $ravemente enfermo. !licon6ece o pintor Fio$o i"ueiros e reencontra o pintor Fi


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ublica Jivro de onetos, em edição de Jivros de ortu$al, em /12G. M transferidoda #mbaiada em aris para a Fele$ação do -rasil junto ' W3#nsito, ao -rasil.

#m /120, sofre um $rave acidente de autom;vel.


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roteiro do filme ?Rarota de &panema?, diri$ido por Jeon Birsman. Nolta ao s6ocom


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Jançado postumamente, no Jivro de Jetras, publicado em /11/, estão mais de STTletras de m%sicas de autoria de Ninícius, com melodias suas e de um sem n%mero decompositores, ou parceirin6os, como carin6osamente os c6amava.

#m /11H, é lançado um livro "ue 6ibernou anos junto ao poeta* =oteiro Jírico e

entimental da nsito e 5orre de !mor o oeta Ninicius de 5oraes.

3o ano se$uinte, uma colet>nea de poesias é publicada no livro !s


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Fecompor o espectro de um sorvete na asc6oal

Bouve tempo em "ue o amor era melancolia

# a tuberculose se c6amava consumpção

Fe $eométrico na cidade s; eistia

! palamenta dos ioles, de man6ã...

5as em compensação, "ue abund>ncia de tudo\

9$ua, son6os, marfim, náde$as, pão, veludo\

Bouve tempo em "ue apareceu diante do espel6o

! flapper c6eia de it, a esfuiante miss

! boca em coração, a saia acima do joel6o

empre a tremelicar os ombros e os "uadris

3os s6immies* a mul6er moderna... 3anc:\ 3ita\

Zue vos transformastes em díima infinita...

Bouve tempo... e em verdade eu vos di$o* 6avia tempo

Eempo para a peteca e tempo para o sonetoEempo para trabal6ar e para dar tempo ao tempo

Eempo para envel6ecer sem ficar obsoleto...

#is por "ue, para "ue volte o tempo, e o son6o, e a rima

#u fi de 6umor irInico, esta poesia acima.

+ :BS#+ PS6+ 5+ MB


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elo tri$o a nascer nas campinas de sol a terra amorosa elevou a face pálida doslírios

# os lavradores foram se mudando em príncipes de mãos finas e rostostransfi$urados...

O6, a mul6er amada é como a onda soin6a correndo distante das praias ousada nofundo estará ' estrela, e mais além.


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.9 Araci*iano ramos

Rraciliano =amos (/01H+/12S) foi escritor brasileiro. O romance ?Nidas ecas? foisua obra de maior desta"ue. M considerado o mel6or ficcionista do modernismo e o

prosador mais importante da se$unda fase do 5odernismo. uas obras emboratratem de problemas sociais do 3ordeste brasileiro, apresentam uma visão crítica

das relaç4es 6umanas, "ue as tornam de interesse universal. eus livros foramtraduidos para vários países. eus trabal6os ?Nidas ecas?, ?ão -ernardo? e?5em;rias do n$ulo, !la$oas, no diaHG de outubro de /01H. #ra o primo$ênito de "uine fil6os, de uma família de classemédia do sertão nordestino. assou parte de sua inf>ncia na cidade de -uí"ue, emernambuco, e parte em Niçosa, !la$oas. Ae seus estudos secundários em 5acei;.

3ão cursou nen6uma faculdade.

#m /1/T foi com a família, morar em almeira dos kndios, 5acei;, onde seu paiabriu um pe"ueno comércio. #m /1/P foi para o =io de 8aneiro trabal6ar como


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revisor dos jornais


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.107oo Auimares :osa

Rrande renovador da prosa de ficção, 8oão Ruimarães =osa marcou profundamente

a literatura brasileira. 3ascido na cidade de


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a$arana, contos, /1PU


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#m /1SG muda+se com a família para o =io de 8aneiro, indo morar no -airro da

Eijuca. &n$ressa no


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ncer no

ovário e foi enterrada no cemitério &sraelita do


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ras

erto do


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.12 7os8


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#m /1HS con6ece Rilberto Areire, "ue eerceu $rande influência na sua vida literária.

#m /1HP casou+se com Ailomena 5asa Jins do =e$o. #m /1H2, já formado, muda+se

para 5inas Rerais, onde eerce o car$o de promotor. #m /1HU muda+se para a cidade

de 5acei;. 5antém contato


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.13 :aDue* de Queiro?

=ac6el de Zueiro (/1/T+HTTS) foi escritora brasileira. ! primeira mul6er a entrar

para a !cademia -rasileira de Jetras, eleita para a cadeira n 2, em /1GG. Aoi

também jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatr;lo$a. &nte$rou o "uadro de

;cios #fetivos da !cademia


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escrever seu primeiro livro ?O Zuine?. ouco tempo depois, se$uiram para -elém

de ará, onde passaram dois anos.

Fe volta ' Aortalea, in$ressou no


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/101. Aoi a primeira mul6er a entrar para a !cademia -rasileira de Jetras, para a

cadeira n2, em P de a$osto de /1GG. &nte$rou o "uadro de s;cios #fetivos da

!cademia


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!s 5eninin6as e Outras


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nea "ue nem se sabe como foi escrita.

# ao mesmo tempo tão elaborada

Aeito uma flor na sua perfeição minuciosa,

Wm cristal "ue se arranca da terra

8á dentro da $eometria impecável

Fa sua lapidação.

Onde se conta uma 6ist;ria,

Onde se vive um delírio7

Onde a condição 6umana eacerba,

!té a fronteira da loucura,

8unto com Nincent e os seus $irass;is de fo$o,

sombra de #va -raun, envolta no mistério ao

5esmo tempo

Aácil e insol%vel da sua tra$édia.

im, é o encontro com a oesia.


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.14 rico er%ssimo

Mrico Neríssimo (/1T2+/1G2) foi um escritor brasileiro. ?Ol6ai os Jírio do


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romances de aberta reação ao sistema político do século XX, é o caso do ?en6or

#mbaiador?. 3o romance ?O risioneiro?, pretendeu o autor, como ele disse,

?faer uma espécie de parábola moderna sobre a $uerra e o racismo?.

Mrico Neríssimo foi para os #stados Wnidos, em /1P/, em missão cultural, a convitedo Fepartamento de #stado americano. Eemendo a ditadura do $overno Nar$as, em

/1PS, foi lecionar Jiteratura brasileira, na Wniversidade de -er@ele:, na


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!s !venturas de Eibicuera, romance didático, /1SG

O Wrso com 5%sica na -arri$a, /1S0

Ol6ai os Jírios do


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olo de


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-orboleta amarela,

#s"uilo fulvo.

.1 7orge +mado

8or$e !mado (/1/H+HTT/) foi escritor brasileiro. O romance ?Rabriela


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uor, /1SP

8ubiabá, /1S2

5ar 5orto, /1SU

neos da Jiberdade, /12P

Rabriela


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3ave$ação de


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assar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.Q

QAelies sou por"ue amo e sou amado

em ter "ue alterar nem ser alterado.

ou o "ue sou, e "uem me apontar

Os ecessos medirá os "ue são seus7

! prumo talve eu esteja, e eles ver$ados7

Os seus pensamentos não denunciam os meus atos.Q


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@ +;S

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6ttp*gg.revistabula.comg2UP+os+/T+mel6ores+poemas+de+manuel+bandeirag

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