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Proibições e Controles na Área Nuclear Roque Monteleone Neto [email protected] http://rmonteleo.wordpre ss.com Setembro/Novembro 2014 UNIFESP-DIS

Módulo I I- Proibições e controles na área nuclear.ppt

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  • Proibies e Controles na rea NuclearRoque Monteleone [email protected]://rmonteleo.wordpress.com

    Setembro/Novembro 2014UNIFESP-DIS

  • Classes de UrnioUrnio natural = 99,284%do istopo 238U+ 0,711% do istopo 235U Urnio pouco enriquecido = < 20% de 235UUrnio altamente enriquecido = > 20% de 235U ou 233U(reator nuclear)(arma nuclear ~ 90% de 235U ou 233U)

  • Tcnicas de EnriquecimentoDifusoGasosa (33% da produo anual de urnio enriquecido)TrmicaCentrifugao (54% da produo anual de urnio enriquecido)A gsZippe (URENCO, Paquisto)LaserSeparao Isotpica aLasereVapor AtmicoSeparao isotpica por Laser MolecularSeparao isotpica por excitao a Laser Outras tcnicasProcessos aerodinmicos Jato centrfugo (NUCLEI/NUSTEP)Separao isotpica eletromagntica (Calutron) Bomba de HiroshimaMtodos qumicosSeparao em plasma

  • Urnio Reao em CadeiaFissoFuso

  • Rotas de produo militar e civil

  • Tipos bsicos de armas nuclearesFissopor coliso Urnio enriquecido (Hiroshima)

    por imploso Plutnio (Nagasaki)

    Fisso Impulsionada (fuso fisso)Termonuclear Bomba de hidrognio (fisso fuso)

  • Algumas Caractersticas de InteresseFissopor coliso 235U

    por imploso 235U ou 239Pu

    Fisso Implusionada 235U ou 239Pu +2H e 3H

    Termonuclear Mais simples e mais fcil de projetar eproduzir. ~ 50 70 kg de 235U > 80%Artefato Nuclear ImprovisadoDifcil de projetar e produzir~ 25 kg de 235U > 90%~ 8 kg de 239Pu Bomba sujaProjetos muito complexos e sofisticadosProjetos de EstadoTipo de artefato nuclearRelevncia

  • Bomba termonuclear B-61

  • Nuclear Non-Proliferation and the NPT - TutorialsTutorial

  • TNP - Tratado de No-ProliferaoAberto para assinatura: 1 de julho de 1968 Entrada em vigor: 5 de maro de 1970Adeso do Brasil: 18 setembro 1998Depositrios: Estados Unidos, Reino Unido, RssiaEstados-Parte: 190 (07/2010)Objeto/ObrigaesEstados Nucleares: No transferir, no auxiliar, no induzir ou estimular qualquer Estado No-Nuclear a produzir ou adquirir armas nucleares ou outros artefatos explosivos nucleares.Todos os Estados-Partes:Participar e facilitar o intercmbio de equipamentos, materiais, informaes cientficas e tecnolgicas para o uso pacfico da energia nuclear;Negociar medidas relativas cessao da corrida nuclear, buscar o desarmamento nuclear e um tratado sobre o desarmamento geral, sob estrito controle internacional.Estados No-Nucleares:No produzir, no receber ou adquirir quaisquer armas nucleares ou outros artefatos explosivos nucleares;Submeter todos os materiais fsseis vinculados e todas as atividades nucleares pacficas ao regime de salvaguardas da AIEA.http://disarmament.un.org/treaties/t/nptTratado de No-Proliferao - TNP

  • Medidas de Verificao de CumprimentoO Artigo III, item 4, estabelece que os Estados No-Nucleares concluiro acordos com a AIEA, dispondo sobre a aplicao de salvaguardas a todas as fontes ou materiais fsseis especiais. Estabelece, tambm, o direito de qualquer grupo de Estados de concluir tratados regionais que assegurem a ausncia de armas nucleares em seus respectivos territrios. TNP - Tratado de No-Proliferao

  • TNP - Tratado de No-ProliferaoComentriosO Brasil depositou sua adeso em 18 de setembro de 1998.Para as finalidades de Tratado, o Artigo IX, item 3, so considerados Estados Nucleares aqueles que produziram e explodiram uma arma atmica ou outro artefato explosivo nuclear antes de 1 de janeiro de 1967. Esses estados so: China, Estados Unidos, Frana, Reino Unido e Rssia.De acordo com o Artigo III, Sesso B, dos Estatutos da AIEA, a Agncia deve submeter anualmente relatrios Assemblia Geral da ONU, e quando indicado ao Conselho de Segurana. O Artigo XII os Estatutos da AIEA estabelece tambm que os inspetores devem relatar ao Diretor-Geral da AIEA qualquer tipo de no cumprimento das salvaguardas, que por sua vez dever transmitir esse relatrio Junta de Governadores. Aps consulta ao Estado(s) envolvido, a Junta deve relatar o no-cumprimento a todos os Estados-Partes, ao Conselho de Segurana e Assemblia Geral da ONU.A Conferncia de Reviso e Extenso do TNP, em abril de 1995, decidiu que a durao do TNP ilimitada.

  • NSG - Grupo de Supridores NuclearesIncio: 1974Pases participantes: (46) (07/2010) frica do Sul, Alemanha, Argentina, Austrlia, ustria, Blgica, Bielorssia, Brasil, Bulgria, Canad, Cazaquisto, China, Chipre, Coria do Sul, Crocia, Dinamarca, Eslovquia, Eslovnia, Estnia, Espanha, Estados Unidos, Finlndia, Frana, Grcia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islndia, Itlia, Japo, Litunia, Letnia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Nova Zelndia, Polnia, Portugal, Reino Unido, Repblica Tcheca, Romnia, Rssia, Sucia, Sua, Turquia e Ucrnia. A Comunidade Europia membro observador permanente.ObjetivosAssegurar que as exportaes de material nuclear e outros itens conexos, especificados em listas, aprovadas pelos pases membros do grupo, sejam feitas sob salvaguardas apropriadas, proteo fsica adequada e compromisso de no-proliferao de armas nucleares.

  • ProcedimentosO NSG estabeleceu dois conjuntos de procedimentos: Exportao de itens especialmente projetados ou preparados para uso nuclear, que inclui:material nuclear;reatores nucleares e equipamentos conexos;material no-nuclear para reatores;usinas e equipamentos para reprocessamento, enriquecimento e converso de material nuclear, e fabricao de combustvel e produo de gua pesada; etecnologias associadas a cada um dos itens anteriores. INFCIRC/254, Part 1Exportao de itens nucleares-conexos de uso duplo, ou seja itens que podem contribuir para atividades no-salvaguardadas e relacionadas ao ciclo do combustvel nuclear ou com atividade nuclear explosiva, mas que tambm tenham utilizao no-nuclear. INFCIRC/254, Part 2http://www.nuclearsuppliersgroup.orgNSG - Grupo de Supridores Nucleares

  • NSG - Grupo de Supridores NuclearesComentriosO Brasil foi admitido como pas participante na reunio plenria de 25-26 de abril de 1996, realizada em Buenos Aires, Argentina.Inicialmente, a listagem de itens que compem a Parte 1 dos procedimentos, foi baseada nas recomendaes feitas pela Comisso Zangger.Um dos fatores relevantes que foram levados em considerao para a criao do grupo foi a exploso de um artefato nuclear pela ndia em 1974. O programa nuclear clandestino do Iraque, descoberto em 1991 pela UNSCOM/IAEA, foi um fator relevante para o estabelecimento da lista de itens que compem a Parte 2 dos procedimentos (Protocolo Adicional).

  • UNSCR 1540 (2004)A.Q. Khan em maro de 2001, o pai do programa nuclear paquistans colocado em priso domiciliar pelo governo do Paquisto sob acusao de ter vendido segredos nucleares Coria do Norte, Ir e Lbia, entre outros.Container Security Initiative(CSI) incio de 2002 Proliferation Security Initiative Dezembro, 2003Antecedentes

  • UNSCR 1540 (2004)Adotada por unanimidade, pelo Conselho de Segurana, em 28 de abril de 2004, sob a gide do Captulo VII da Carta das Naes.Primeira deciso formal adotada pelo Conselho de Segurana que considera a proliferao de armas destruio em massa como ameaa global paz e segurana internacionais.Impe profundas obrigaes, a todos os Estados-Membros, para adotarem medidas para prevenir a apropriao de ADM, seus meios de lanamento e materiais conexos, por atores no-Estatais, particularmente por terroristas.

  • UNSCR 1540 (2004)Preencher as lacunas existentes nos mecanismos internacionais de proibio e controle para prevenir e dissuadir atores no-Estatais de desenvolver, adquirir, transferir ou usar armas de destruio em massa e seus meios de lanamento.Prevenir e impedir o trfico de ADM, seus meios de lanamento e materiais conexos. Aprimorar a capacidade de resposta efetiva de todos os Estados s ameaas impostas pela proliferao de ADM.Objetivos

  • UNSCR 1540 (2004)Legislao nacional sobre proibiesControles domsticos e sanes (penalizao) Contabilidade, segurana, proteo fsica Controle de fronteiras Controle de exportao, re-exportao e transbordoAssistncia Promoo da adoo e implementao de tratados multilateraisPromoo do dilogo e da cooperaoRelatriosElementos Importantes

  • UNSCR 1540 (2004)Vetores/Means of delivery: msseis, foguetes e outros sistemas no tripulados capazes de lanar armas nucleares, qumicas ou biolgicas, que sejam especialmente projetas para este uso. Autor No-Estatal: indivduo ou entidade, que no agindo sob a autoridade legal ou de qualquer estado, conduz atividades dentro do escopo desta resoluo. Materiais conexos: materiais, equipamento e tecnologia abrangida por tratados ou arranjos multilaterais, ou includa em listas nacionais que podem ser utilizados para projetar, desenvolver, produzir ou uso de armas nucleares, qumicas e biolgicas e seus vetores.Definies ** Traduo no oficial Somente para os propsitos desta resoluo

  • O Comit 1540 publica os relatrios nacionais e outras informaes relevantes no seu website:

    http://www.un.org/sc/1540/UNSCR 1540 (2004)

  • AbrangnciaInstrumentos internacionais de controle de Armas Nucleares

  • CONSTITUIODA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASILTexto promulgado em 5 de outubro de 1988Captulo II Da UnioArt. 21. Compete Unio:I - manter relaes com Estados estrangeiros e participar de organizaes internacionais;II - declarar a guerra e celebrar a paz;III - assegurar a defesa nacional;VI - autorizar e fiscalizar a produo e o comrcio de material blico;XXIII - explorar os servios e instalaes nucleares de qualquer natureza e exercer monoplio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e condies:a) toda atividade nuclear em territrio nacional somente ser admitida para fins pacficos e mediante aprovao do Congresso Nacional;b) sob regime de concesso ou permisso, autorizada a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos medicinais, agrcolas, industriais e atividades anlogas;c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia de culpa;

  • Adeso ao TNPDecreto No.2.864, 7 de Dezembro de 1998

  • LEI N 9.112, de 10 de outubro de 1995 Dispe sobre a Exportao de Bens Sensveis e Servios Diretamente VinculadosArt. 1 - Esta Lei disciplina as operaes relativas exportao de bens sensveis e servios diretamente vinculados a tais bens. 1 - Consideram-se bens sensveis os bens de aplicao blica, os bens de uso duplo e os bens de uso na rea nuclear, qumica e biolgica: I - consideram-se bens de aplicao blica os que a legislao defina como de uso privativo das Foras Armadas ou que sejam de utilizao caracterstica dessas instituies, includos seus componentes, sobressalentes, acessrios e suprimentos; II - consideram-se bens de uso duplo os de aplicao generalizada, desde que relevantes para aplicao blica; III - consideram-se bens de uso na rea nuclear os materiais que contenham elementos de interesse para o desenvolvimento da energia nuclear, bem como as instalaes e equipamentos utilizados para o seu desenvolvimento ou para as inmeras aplicaes pacficas da energia nuclear; IV - consideram-se bens qumicos ou biolgicos os que sejam relevantes para qualquer aplicao blica e seus precursores. 2 - Consideram-se servios diretamente vinculados a um bem as operaes de fornecimento de informao especfica ou tecnologia necessria ao desenvolvimento, produo ou utilizao do referido bem, inclusive sob a forma de fornecimento de dados tcnicos ou de assistncia tcnica. O PRESIDENTE DA REPBLICA, Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

  • Conveno Internacional para a Supresso de Atos de Terrorismo Nuclear Aprovada: 13 Abril 2005 Aberta para assinatura: 14 Setembro 2005 Entrada em vigor: 7 Julho 2007Entrada em vigor no Brasil: 10 junho 2009 (Decreto Legislativo N 267)Nmero de Estados Parte: 69 Signatrios: 115 Signatrios que ainda no ratificaram: 46Depositrio: Secretrio-Geral das Naes Unidas

  • Material radioativo", "material nuclear", "urnio enriquecido nos istopos 235 e 233" e "instalao nuclear so definidos. Comete crime quem possuir material radioativo, produzir ou possuir dispositivo nuclear explosivo, com o objetivo de causar morte ou leses corporais graves, de causar considerveis danos materiais ou danos ao meio ambiente. Tambm comete crime o indivduo que utiliza ou danifica instalao nuclear de modo a provocar a emisso ou o risco de emisso de material radioativo. ainda considerado crime ameaar e exigir a entrega de material radioativo, de dispositivo ou de instalao nuclear mediante ameaa ilcita e intencionalmente. A co-participao considerada tambm crime de terrorismo nuclear, assim como a organizao ou a induo prtica do crime.A Conveno no se aplica aos crimes cometidos em um nico Estado, quando o suposto autor e as vtimas so nacionais desse Estado e quando o acusado estiver no territrio desse Estado. Tambm no so regidas pela Conveno, as atividades das foras armadas durante um conflito armado, ou no exerccio de suas funes oficiais, observados os direitos e obrigaes do direito internacional humanitrio. Conveno Internacional para a Supresso de Atos de Terrorismo Nuclear

  • Art . 19 - Constituem crimes na explorao e utilizao de energia nuclear os descritos neste Captulo, alm dos tipificados na legislao sobre segurana nacional e nas demais leis. Art . 20 - Produzir, processar, fornecer ou usar material nuclear sem a necessria autorizao ou para fim diverso do permitido em lei. Pena: recluso, de quatro a dez anos. Art . 21 - Permitir o responsvel pela instalao nuclear sua operao sem a necessria autorizao. Pena: recluso, de dois a seis anos. Art . 22 - Possuir, adquirir, transferir, transportar, guardar ou trazer consigo material nuclear, sem a necessria autorizao. Pena: recluso, de dois a seis anos. Art . 23 - Transmitir ilicitamente informaes sigilosas, concernentes energia nuclear. Pena: recluso, de quatro a oito anos. Art . 24 - Extrair, beneficiar ou comerciar ilegalmente minrio nuclear. Pena: recluso, de dois a seis anos. Art . 25 - Exportar ou importar, sem a necessria licena, material nuclear, minrios nucleares e seus concentrados, minrios de interesse para a energia nuclear e minrios e concentrados que contenham elementos nucleares. Pena: recluso, de dois a oito anos. Art . 26 - Deixar de observar as normas de segurana ou de proteo relativas instalao nuclear ou ao uso, transporte, posse e guarda de material nuclear, expondo a perigo a vida, a integridade fsica ou o patrimnio de outrem. Pena: recluso, de dois a oito anos. Art . 27 - Impedir ou dificultar o funcionamento de instalao nuclear ou o transporte de material nuclear. Pena: recluso, de quatro a dez anos. Dispe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares Lei N 6.453, de 17 de Outubro de 1977

  • Segurana e Proteo FsicaConveno Sobre a Proteo Fsica de Material Nuclear; Conveno sobre Pronta Notificao de Acidente Nuclear; Conveno sobre Assistncia no Caso de Acidente Nuclear ou Emergncia Radiolgica; Conveno sobre Segurana Nuclear; e Conveno Conjunta para o Gerenciamento Seguro de Combustvel Nuclear Usado e dos Rejeitos Radioativos.O Brasil parte das Convenes da AIEA relativas segurana e proteo fsica de material nuclear

  • Conveno Sobre a Proteo Fsica de Material NuclearAberto para assinatura: 3 Maro 1980 Entrada em vigor: 8 Fevereiro 1987Adeso do Brasil: 16 de abril de 1991 Objeto/Obrigaeshttp://www.iaea.org/Publications/Documents/Conventions/cppnm_status.pdf Proteo no transporte de material nuclear segundo nveis estabelecidos.Importao e exportao de material nuclear mediante autorizao e declarao de uso final.Cooperao e assistncia em operaes de recuperao e interveno em caso de remoo (inclusive furto ou roubo), uso, alterao ilcitos de material nuclear ou em caso de ameaa concreta de quaisquer desses atos.Estabelecer responsabilidade civil e criminal para o recebimento, posse, uso, cesso, alterao, deposio ou disperso, sem autorizao, furto ou roubo, desvio ou qualquer apropriao indbita de material nuclear, extorso, intimidao ou ameaa para a obteno de material nuclear ou co-participao em quaisquer desses atos.Facilitao da extradio.Depositrio: AIEAEstados-Parte: 143Signatrios: 45

  • Materiais nucleares explosivos e itens conexos de interesseBomba nuclear intactaPoro explosiva de uma bomba nuclearMaterial nuclear fssil e diretamente relacionado(NSG - INFCIRC/254, Part 1)Material no-nuclear conexo de uso duplo(NSG - INFCIRC/254, Part 2)

  • CenriosRoubo e exploso de uma arma nuclear intacta.Roubo ou aquisio de material nuclear fssil suficiente para a fabricao e exploso de uma arma nuclear rudimentar (IND).Ataque ou sabotagem a uma usina nuclear produtora de energia, causando a disperso de uma nuvem radioativa.Aquisio ilcita de material radioativo para produzir e detonar um dispositivo de disperso/emisso radiolgica (bomba suja).The Four Faces of Nuclear Terrorism. Ferguson C.D., Potter W.C., Sands A., Spector L.S., Wehling F.L... Monterey Institute of International Studies. Monterey, 2004http://www.nti.org/c_press/analysis_4faces.pdf

  • Focos da ao clandestinaEstados que dominam o processo de enriquecimento de urnio.Estados que possuam reatores nucleares para abastecimento de energia ou para pesquisa.Estados que possuem infra-estrutura industrial relacionada com material no-nuclear conexo.Estados que possuem armas nucleares. Estados com infra-estrutura de segurana alfandegria ou financeira ineficientes/ permissivas.

  • Meios de obtenoAtravs de um Estado nuclear de apoio.Atravs de um oficial de alta patente ou tcnico que tenham acesso a esses materiais.Atravs de uma ao clandestina/secreta ou pela fora ou aquisio no mercado negro.

  • AIEA Banco de Dados sobre Trfico de Material NuclearIncidentes Envolvendo Urnio Altamente Enriquecido HEU** selecionados/confirmados

  • Ilcito envolvendo material nuclear fssil e diretamente relacionado (1)Abdul Qadeer KhanEngenheiro metalrgico formado na Alemanha.1972 a 1975 - trabalhou para a Physics Dynamic Research Laboratory, empresa holandesa que prestava servios para a URENCO.1974 - a ndia testou com sucesso sua primeira bomba nuclear.1976 a 2001 - trabalhou para o programa nuclear paquistans.1983 - foi condenado in abstentia na Holanda por apropriao indevida de projetos de centrfugas de enriquecimento de urnio e outras informaes sensveis (lista de fornecedores). Absolvido posteriormente.1976 - duas empresas holandesas exportaram 6.200 rotores tubulares de ao inoxidvel martenslico para o Paquisto.1998 - o Paquisto testou com sucesso a primeira bomba nuclear.2001 - Demitido da funo de Diretor do laboratrio de pesquisas nucleares do Paquisto.2004 - O governo do Paquisto revela que dois cientistas importantes estavam envolvidos no mercado negro internacional de material nuclear e forneceram tecnologia sensvel Lbia e ao Ir. Conexo suspeita com a Coria do Norte.2004 - A.Q. Khan confessa publicamente na TV suas atividades ilcitas.

  • Ilcito envolvendo material nuclear fssil e diretamente relacionado (2)Apropriar-se de projetos e informaes nucleares sensveis.Estabelecer uma rede internacional de trfico desses materiais, inclusive atravs do estabelecimento de vrias empresas no Golfo Prsico (Dubai) e na Malsia, para realizar a intermediao ou a fabricao de componentes de centrfugas de enriquecimento de urnio.Em 2004, o navio de carga BBC China, de bandeira alem, interceptado a caminho da Lbia, transportando componentes de 1.000 centrfugas para enriquecimento de urnio. Os componentes foram fabricados na Malsia e enviados atravs de Dubai, por empresas da rede de A.Q.Khan.Atividades ilcitas desenvolvidas por A.Q.Khan:

  • Ilcito envolvendo material nuclear fssil e diretamente relacionado (3)Radioactive material stolen from lab in Mexico (12/06/2014)

  • Ilcito envolvendo material no-nuclear conexo de uso duploNo Canad, pela primeira vez, um iraniano com cidadania canadense, foi enquadrado em pelo menos 10 delitos por tentar exportar para o Ir, via Dubai, 2 de um conjunto de 10 sensores de presso, que foram comprados legalmente da empresa norte-americana Setra Systems Inc., de Massachusetts.Canadense considerado culpado de tentar enviar componentespara o programa nuclear do Ir (julho/2010)http://www.thestar.com/news/gta/article/812471--mounties-threatened-me-says-alleged-iran-nuclear-exporter#articleMaio de 2010