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Módulo IV: Projetos de MDL por setor/atividade produtiva
Pablo Fernandez
04 a 06/12/2006, FIERGS
Apresentação
• Por favor, se apresentem:– Nome– Empresa– Área de interesse– Objetivo
• Conceitos básicos:– Linha de base– Adicionalidade– Ciclo de projeto– Cálculo e monitoramento
Revisão - O Protocolo de Kyoto
Mudanças ClimáticasAumento de temperaturaAumento do nível do marMudança na precipitaçãoSecas e Cheias
Emissões e Concentrações
Gases de efeito estufa Aerossóis
Impactos nos Sistemas Naturais e Humanos
Água e comidaEcossistemas e biodiversidadeSaúde humanaHabitats
Caminhos Para o DesenvolvimentoSócio-Econômico
Crescimento econômicoTecnologiaPopulaçãoGovernabilidade
Adaptação
Ad
aptação
Mit
igaç
ão
É melhor prevenir que remediar!
Revisão – Os Mecanismos Flexíveis
• Países Anexo I (Paises desenvolvidos e economias em transição)
• Países não Anexo I (paises em desenvolvimento)
• Responsabilidade comum porém diferenciada
• Três mecanismos Flexíveis• Comércio de Emissões (CE) – Assigned Amount Unit (AAU)
• Implementação Conjunta (IC) – Emission Reduction Unit (ERU)
• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) – Certified Emission Reductions (CER)
CDM JI ET
Anexo I
Projetos
Revisão – Os Mecanismos Flexíveis
tempo
Emissões de GEE
1990 2008-2012
meta
nova meta
nova meta
Situação 1Situação 2
Revisão - O MDL
Mitigação do Efeito Estufa
DesenvolvimentoDesenvolvimento
SustentávelSustentável
Mecanismo FinanceiroNão é prêmio!
É uma Ajuda!
Revisão - O MDL – Quadro Institucional
•Linha de Base vs. Projeto
em
issõ
es G
EE
tempo
Data de Início
Nível de emissão de linha de base
Nível de emissão do Projeto
Créditos
Como identificar projetos de MDL?
??
Emissões de GEE
Novas TecnologiasRegras do MDL
Como identificar projetos de MDL?
Emissões de GEE
Identificação de Tecnologias para Redução de Emissão
Elegibilidade e viabilidade dentro das regras do MDL
Oportunidade
Projeto de MDL
Análise Setorial
• Identificação de Fontes de Emissão e Oportunidades de redução
• Setores:
– Energia
– Industria
– Pecuária
– Agricultura
– Biocombustíveis
– Transportes
Análise Setorial – Energia e Indústria
Análise Setorial – Energia
Operação
Construção
Outorgadas
Aumento da Participação de térmicas
Análise Setorial – Energia
• Sistema Interligado
• Sistemas Isolados
• Tecnologias Renováveis:
– Hidroelétrica
– Eólica
– Solar
– Biomassa
PROINFA !
Análise Setorial – Indústria
• Todo tipo de projeto
• C02 Maior potencialidade nos setores intensivos em energia
• CH4 Potencialidade nas indústrias que lidam com matéria orgânica
• Destaques:
– Sucro alcoleira
– Papel e Celulose
– Alimentos e Bebidas
– Siderúrgica
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Toca de combustível
Eficiência energética
Destruição de metano
Evitação de metano
Geração de energia renovável
Destruição de gases não CO2
Seqüestro de CO2
5 2 2 5 3 0 0 0 0
Indústria
Energia Renovável
Cogeração a Biomassa8 MW
ProjetoProjeto
1 t de óleo combustível 3,1 t de CO2e
1 t de gás natural 2,3 a 2,9 t de CO2e
Eficiência energética - Reciclagem
Eficiência Energética
Substituição de Processos
Energía de Fonte Fóssil (óleo combustível)
Matéria Prima Fase Líquida Fase Sólida PET
ReciclagemEmbalagens Alimentícias
Reciclagem PET
A: FibrasB: Embalagens AlimentíciasC: Embalagens não-alimentícias
Energia Requerida Fator de EmissãoGJ/ton tCO2e/ton
Materia Virgem 77,52 5,31Material Reciclado 44,13 3,02Material Reutilizado 8,09 0,55
Análise Setorial - Pecuária
• Criações Intensivas vs. Extensivas
• Decomposição Anaeróbicas vs. Aeróbicas
• Fermentação Entérica
• Criações intensivas:• Suinocultura• Gado leiteiro• Avicultura
• Qual o manejo dos dejetos de cada criação intensiva?
• Qual manejo para redução da fermentação entérica?
LULUCF Agricultura Energia
CO2 75% - 23%
CH4 14% 77% -
Análise Setorial - Agricultura
• Fontes de emissões:
– Resíduos agrícolas
• Casca de arroz
• Semente de algodão
• Outras cascas e sementes
– Resíduos florestais
– Consumo de combustível
– Fertilizantes
– Florestamento
– Previne a liberação do metano originado na digestão aeróbica através da queima do resíduo da biomassa
Análise Setorial – Agricultura // Indústria
Análise Setorial – Agricultura // Indústria
• Emissões de GEEs e tipos de Biomassa
Matéria Prima Madeira, carne, café, milho, soja, arroz, couro
Sem emissões associadas
Biocombustíveis Álcool, Biodiesel, Carvão Vegetal, Lenha, Biogás (até mesmo alguns resíduos sólidos)
CO2 na queima de combustíveis fósseis para serviços energéticos
Resíduos sólidos Casca de arroz, serragem, lixo urbano, bagaço de cana,
Metano – Digestão anaeróbica
Efluentes Líquidos Fezes de animais, esgoto, sebo, efluentes industriais
Metano – digestão anaeróbica
Análise Setorial – Agricultura // Indústria
Análise Setorial - Biocombustíveis
• Biocombustíveis Brasileiros:
• Sólidos
– Carvão Vegetal
– Resíduos
– Briquetes
• Líquidos
– Álcool
– Biodiesel
• Gasosos
– Biogás
Análise Setorial - Biocombustíveis
COMPOSIÇÃO DO CONSUMO DO ÓLEO DIESEL (% )
AGROPECUÁRIO
TRANSPORTES
OUTROS
0
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01
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04
Análise Setorial - Biocombustíveis
• Análise de ciclo de vida
• Altas emissões associadas ao projeto
Via metílica
Via etílica
Metanol Gás Natural Emissões de CO2 e CH4
Etanol Cana de açúcar Origem renovável
MetanolEletricidadeFertilizantesResíduos orgânicos
Via de produção
Análise Setorial - Biocombustíveis
• Eletricidade
• Fertilizantes
Sistema elétrico Renovável + Fóssil Emissões de CO2
Auto produção Possivelmente renovável Origem renovável
Fertilizante químico•Produção de compostos nitrogenados•Consumo de energia
Emissões de CO2 e N2O
Fertilizante orgânico Baixa emissão
Análise Setorial - Biocombustíveis
• Resíduos orgânicos
Disposição e tratamento anaeróbicos
•Lagoas de tratamento•Aterros sanitários
Emissões de CH4
Incineração/utilizaçãoGeração de eletricidade
Geração de calorReduções de emissão
Análise Setorial - Biocombustíveis
• Dupla contagem da redução de emissão
• Titularidade dos créditos
Políticas PúblicasProduçãoDistribuiçãoConsumo
Produção
Consumidor
Distribuição
Produtor
Consumo
Distribuidor
Análise Setorial - Biocombustíveis
Problema Característica
Via de Produção Via etílica
Eletricidade Matriz renovável
Fertilizantes Legislação permissiva
Resíduos Orgânicos Múltiplas soluções ?
Políticas Públicas Regulamentação crescente e
Ganhos para o governo
Ganhos para o consumidor
Biodiesel Brasileiro com um diferencial positivo
Análise Setorial - Transportes
COMPOSIÇÃO DO CONSUMO DO ÓLEO DIESEL (% )
AGROPECUÁRIO
TRANSPORTES
OUTROS
0
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04
Análise Setorial - Transportes
ESTRUTURA DO CONSUMO NO SETOR DE TRANSPORTES (% )
0
10
20
30
40
50
60
19
74
19
77
19
80
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19
86
19
89
19
92
19
95
19
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20
01
20
04
ÓLEO DI ESEL
GASOLI NA
ÁLCOOL
OUTROS
GÁS NATURAL
Análise Setorial - Transportes
• Transporte Urbano• Transporte de Carga
• Troca de Combustível– Álcool– Gás Natural– Biodiesel
• Aumento da eficiência dos sistemas de transporte– Mudanças no modal de transporte– Mudança de veículos– Manutenção de veículos– Otimização de deslocamento
Análise Setorial - Transportes
• Pontos importantes:
• Frota Bem definida mensuração e
monitoramento
• Abrangência bem definida Limites do projeto
• Diesel Sem álcool como concorrente
• Ex: Empresas de transporte rodoviário, transporte de
carga, aluguel de carros, etc.
Regras do MDL – Primeiros Passos
Início de um projeto
Utilização de uma Metodologia aprovada e publicada
Elaboração de Nova
Metodologia
LSC ou SSC?Small Scale (SSC)
Large Scale (LSC)
Metodologia aprovada?
NÃO SIM
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
• Processo Bottom - Up
Publicação de metodologias (www.unfccc.int/cdm)
CDM-EB
Painel de Metodologias
Proposição de metodologia feita pelos desenvolvedores de Projeto
Regras do MDL – Novas Metodologias
• Procedimentos de Proposição de nova metodologia (PDD, NMB, NMM)
1 ou 2
A, B ou C
A, B ou C
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e MonitoramentoNº Setor Metodologias aprovadas SSC
Metodologias Consolidadas
EODs
1Energy industries (renewable - / non-renewable sources)
AM0004; AM0005; AM0007; AM0010; AM0014; AM0015; AM0019; AM0024;AM0026; AM0029; AM0032; AM0035;
AM0036
AMS-I.A; AMS-I.B.; AMS-I.C.; AMS-I.D.; AMS-II.B.; AMS-III.B.
ACM0002; ACM0004; ACM0006; ACM0007; ACM0009
JQA; DNV-CUK; SGS-UKL; TUEV-SUED; TUEV-RHEIN; JACO; AENOR; BVQI; KPMG; RWTUV
2 Energy distribution AMS-II.A
JQA; DNV-CUK; SGS-UKL; TUEV-SUED; TUEV-RHEIN; JACO; AENOR; BVQI; KPMG; RWTUV
3 Energy demand AM0017; AM0018; AM0020AMS-II.C.; AMS-II.E.;
AMS-II.F.
JQA; DNV-CUK; SGS-UKL; TUEV-SUED; TUEV-RHEIN; JACO; AENOR; BVQI; KPMG; RWTUV
4 Manufacturing industriesAM0007; AM0008; AM0014; AM0024; AM0032; AM0033;
AM0036; AM0040AMS-II.D.
ACM0003; ACM0005; ACM0009
JQA; DNV-CUK; SGS-UKL
5 Chemical industriesAM0021;AM0027 ;
AM0028; AM0034; AM0037AMS-III.J JQA; DNV-CUK; SGS-UKL
6 Construction JQA; DNV-CUK; SGS-UKL7 Transport AM0031 AMS-III.C. JQA; DNV-CUK; SGS-UKL8 Mining/mineral production ACM0008 9 Metal production AM0030; AM0038
10 Fugitive emissions from fuels AM0009; AM0023; AM0037 AMS-III.D. ACM0008 JQA; DNV-CUK; SGS-UKL
11Fugitive emissions from production and consumption of HFCs and SF6
AM0001; AM0035 JQA; DNV-CUK; SGS-UKL
12 Solvent use JQA; DNV-CUK; SGS-UKL
13 Waste handling and disposal
AM0002; AM0003; AM0006; AM0010; AM0011; AM0012; AM0013; AM0016; AM0022;
AM0025; AM0039
AMS-III.D ;AMS-III.E; AMS-III.F; AMS-III.G; AMS-III.H; AMS-III.I.
ACM0001; ACM0010
JQA; DNV-CUK; SGS-UKL; TUEV-SUED; JCI
14 Afforestation and reforestationAR-AM0001 ; AR-AM0001;
AR-AM0002; AR-AM0003;AR-AM0004
AR-AMS0001
15 AgricultureAMS-III.E; AMS-III.H;
AMS-III.I. ACM0010 TUEV-SUED
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
• PDD Tem como objetivo documentar a demonstração de que o projeto leva a uma redução de emissões de GEEs e está enquadrado nas regras do MDL
• Procedimentos Padronizados– Duração do projeto– Período de creditação– Impactos Ambientais– Consulta as partes
• Procedimentos Variáveis– Linha de Base– Adicionalidade– Calculo de redução de emissão– Plano de Monitoramento
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
• Procedimentos Padronizados
• Procedimentos Variáveis
Documento de orientação para preenchimento de um PDD
1. Metodologia de Linha de Base
2. Metodologia de Monitoramento
SSC
Categoria
Metodologia
Ex: I.A, II.D, III.C
LSCAprovada (AM)Consolidada (ACM)Ex: AM 0003, ACM 0002
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
• Componentes das metodologias• Metodologia de linha de base
– Aplicabilidade (resultado de premissas e procedimentos)– Linha de base– Adicionalidade– Limites do projeto– Cálculo– Fuga
• Metodologia de Monitoramento– Plano de Monitoramento– Procedimentos de controle e qualidade
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
• Lista de Metodologias Aprovadas
– www.unfccc.int/cdm
• Ferramenta simples para procura de metodologias
– Insuficiente para checar aplicabilidade
• Procedimento muitas vezes complexo
• Tipologias de projeto com mais de uma opção
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
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Troca de combustível
Gas Natural L L L L L L L L L L L L L L L L L L LBiomassa S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Eficiência energética
Processo P P P PEnergia S S S S S S S S S S S S S S S S S S S L
Metano
Destruição L/S S L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/SEvitação S P S S S L/S S S S
Geração de eletricidade
Gás natural L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/SRenovável L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/S
Destruição de gases não CO2 L LOutros P L PSeqüestro de CO2 L
Indústria
Metodologias PropostasSilvicultura
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Troca de combustível
Gas Natural LBiomassa P S S S S S S S S S S
Eficiência energética
Processo PEnergia S S S S S S S S S S S P P
Metano
Destruição L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/S L/SEvitação L S S S S S S L/S S L/S L/S
Geração de eletricidade
Gás natural L/SRenovável L/S L/S L/S L/S
Destruição de gases não CO2 P POutros P P P P PSeqüestro de CO2 P
AgropecuáriaSetor
Elétrico
Resíduo Sólido e
Efluentes líquidos
Serviços
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
AnáliseSetor produtivo vs. Tipologia de projeto
Aplicável para SSC?
Escolha da Metodologia
Aplicável para LSC?
Escolha da Metodologia
Faltou apenas um detalhe?
Remendo em uma metodologia
aprovada
Elaboração de Nova metodologia
SIM
SIM
SIMNÃO
NÃO
NÃO
Tomar tabela anterior como ponto de partida
Regras do MDL –Metodologias de Linha de Base e Monitoramento
• Importante checar:– É aplicável?– Possui os dados necessários para linha de base e
adicionalidade?– Possui os dados necessários para calcular reduções de
emissão?– Monitoramento é viável e factível?
• Caso positivo em todas as perguntas Siga em frente!
• Estudos de Casos Práticos
Tempo para dúvidas e bate papoTempo para dúvidas e bate papo
Pablo FernandezEcoSecurities Brasil
Rua Lauro Muller 116 / Sala 4303 Botafogo, Rio de Janeiro, RJ,
Brasil CEP 22290-160
Tel: +55 21 22759570
Fax: +55 21 22759472 [email protected]
DUVIDAS?