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MONITORAMENTO DE PH E ALCALINIDADE TOTAL MONITORAMENTO DE PH E ALCALINIDADE TOTAL EM UM SISTEMA SIMPLIFICADO DE TRATAMENTO DE EM UM SISTEMA SIMPLIFICADO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PARA RE ESGOTO PARA RE Ú Ú SO AGR SO AGR Í Í COLA COLA INTRODU INTRODU ÇÃ ÇÃ O O A crescente demanda por água tem feito do reúso planejado um tema atual e de relevante importância, principalmente no setor agrícola. Além de reduzir a demanda sobre os mananciais, o reúso de efluentes sanitários tratados leva à diminuição da contaminação ambiental e do uso de fertilizantes. Para o tratamento do esgoto, foi utilizado um sistema alternativo, constituído por filtros anaeróbios com recheio de bambu e de coco, associados a filtros de areia. OBJETIVOS OBJETIVOS O presente trabalho teve como objetivo monitorar os parâmetros pH e alcalinidade total do sistema, visando avaliar o desempenho do tratamento. Também faz parte do estudo, avaliar a viabilidade da substituição do carbonato de sódio pelo de potássio, reagentes estes com função de correção do pH e da alcalinidade nos filtros de areia. RISSI, T. A. RISSI, T. A. 1 1 , CORAUCCI FILHO, B. , CORAUCCI FILHO, B. 2 2 , TONON, D., , TONON, D., CRUZ, L. M. O. CRUZ, L. M. O. 1 [email protected] (aluna da graduação), 2 orientador: Palavras–chave: pH – Alcalinidade – Reúso METODOLOGIA METODOLOGIA A pesquisa foi desenvolvida no terreno do Laboratório de Protótipos Aplicados ao Tratamento de Águas e Efluentes (LABPRO) da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp. O esgoto bruto proveniente do Hospital das Clínicas da Unicamp e região adjacente. Filtros anaeróbios TDH = 9 horas;Taxa hidráulica dos filtros de areia 600, 500, 400 e 300 L.m -2 .dia -1 . Aplicação em cada filtro de areia 100 mL da solução de carbonato de potássio (com concentração de 100g.L -1 ), a cada 50L de efluente aplicado. Análises realizadas pH e alcalinidade (APHA/AWWA/WEF. EATON, A.D, et. al, 2005). Os resultados foram comparados com a legislação federal – CONAMA 357/2005 (BRASIL, 2005). - Aplicação do sal BOMBA Esgoto Bruto Armazenamento Reatores Anaeróbios Armazenamento BOMBA Distribuição FA FA FA FA FA - Filtro de areia - Esgoto tratado Figura 1 Fluxograma simplificado do sistema de tratamento Figura 2 Vista geral do projeto Figura 3 pHmetro Termo Orion – Modelo 410 RESULTADOS RESULTADOS CONCLUS CONCLUS Ã Ã O O Após passar pelos filtros de areia, os efluentes obtiveram pH inferior a 4,0, devido ao processo de nitrificação e à não existência de um sistema tampão, evidenciado pelos baixos valores de alcalinidade total. Assim, com a utilização do carbonato de potássio, os valores de pH ficaram entre 6,0 e 9,0, conforme estabelecido pela resolução CONAMA 357/05. Deste modo, o atual estudo mostra que é viável a substituição do sódio pelo potássio, que é um macronutriente essencial às plantas. REFER REFER Ê Ê NCIAS BIBLIOGR NCIAS BIBLIOGR Á Á FICAS FICAS BRASIL, MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA 357/05. CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Brasília, 2005. PROSAB – Programa de pesquisa em saneamento básico. Disponível em: http://www.finep.gov.br/prosab/index.html. Acesso em: 10 de Agosto de 2009, 11h10min. CRUZ, L. M. O. Tratamento de esgoto sanitário em reator anaeróbio preenchido por casca de coco verde (Cocos nucifera) combinado com filtro de areia. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, UNICAMP, 2009. Dissertação de mestrado. Figura 4 Resultados obtidos no monitoramento de pH e Alcalinidade Total nos filtros anaeróbios e de areia, durante 50 semanas. Monitoramento do pH nos Filtros Anaeróbios 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Semanas pH Esgoto Bruto Filtro Anaeróbio Monitoramento da Alcalinidade Total nos Filtros Anaeróbios 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Semanas Alcalinidade Total (mg CaCO3/L) Esgoto Bruto Filtro Anaeróbio Monitoramento do pH nos Filtros de Areia - 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Semanas pH FA1 FA2 FA3 FA4 , Monitoramento da Alcalinidade Total nos Filtros de Areia 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Semanas Alcalinidade (mg CaCO3/L) FA1 FA2 FA3 FA4 Aplicação do K2CO3 Semanas SIM NÃO (1-8) X (9-13) X (14-22) X (23-36) X (37-38) X (39-50) X

MONITORAMENTO DE PH E ALCALINIDADE TOTAL EM UM … · PROSAB – Programa de pesquisa em saneamento básico. Disponível em: . Acesso em: 10 de Agosto de 2009, 11h10min

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MONITORAMENTO DE PH E ALCALINIDADE TOTAL MONITORAMENTO DE PH E ALCALINIDADE TOTAL EM UM SISTEMA SIMPLIFICADO DE TRATAMENTO DE EM UM SISTEMA SIMPLIFICADO DE TRATAMENTO DE

ESGOTO PARA REESGOTO PARA REÚÚSO AGRSO AGRÍÍCOLACOLA

INTRODUINTRODUÇÃÇÃOOA crescente demanda por água tem feito do reúso planejado um tema atual e de relevante importância, principalmente no setor agrícola. Além de reduzir a demanda sobre os mananciais, o reúso de efluentes sanitários tratados leva à diminuição da contaminação ambiental e do uso de fertilizantes. Para o tratamento do esgoto, foi utilizado um sistema alternativo, constituído por filtros anaeróbios com recheio de bambu e de coco, associados a filtros de areia.

OBJETIVOSOBJETIVOSO presente trabalho teve como objetivo monitorar os parâmetros pH e alcalinidade total do sistema, visando avaliar o desempenho dotratamento. Também faz parte do estudo, avaliar a viabilidade da substituição do carbonato de sódio pelo de potássio, reagentes estes com função de correção do pH e da alcalinidade nos filtros de areia.

RISSI, T. A.RISSI, T. A.11, CORAUCCI FILHO, B., CORAUCCI FILHO, B.22, TONON, D.,, TONON, D., CRUZ, L. M. O. CRUZ, L. M. O. [email protected] (aluna da graduação), 2orientador:

Palavras–chave: pH – Alcalinidade – Reúso

METODOLOGIAMETODOLOGIAA pesquisa foi desenvolvida no terreno do Laboratório de Protótipos Aplicados ao Tratamento de Águas e Efluentes (LABPRO) da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp. O esgoto bruto ⇒proveniente do Hospital das Clínicas da Unicamp e região adjacente. ⇒ Filtros anaeróbios ⇒TDH = 9 horas;Taxa hidráulica dos filtros de areia ⇒ 600, 500, 400 e 300 L.m-2.dia-1. ⇒ Aplicação em cada filtro de areia ⇒100 mL da solução de carbonato de potássio (com concentração de 100g.L-1), a cada 50L de efluente aplicado. ⇒ Análises realizadas ⇒pH e alcalinidade (APHA/AWWA/WEF. EATON, A.D, et. al, 2005). Os resultados foram comparados com a legislação federal – CONAMA 357/2005 (BRASIL, 2005).

- Aplicação do sal

BOMBAEsgoto Bruto Armazenamento

Reatores Anaeróbios

Armazenamento

BOMBA

Distribuição

FA FA FA FA

FA - Filtro de areia

- Esgoto tratado

Figura 1 Fluxograma simplificado do sistema de tratamento

Figura 2 Vista geral do projeto

Figura 3 pHmetro Termo Orion – Modelo 410

RESULTADOSRESULTADOS

CONCLUSCONCLUSÃÃOOApós passar pelos filtros de areia, os efluentes obtiveram pH inferior a 4,0, devido ao processo de nitrificação e à não existência de um sistema tampão, evidenciado pelos baixos valores de alcalinidade total. Assim, com a utilização do carbonato de potássio, os valores de pH ficaram entre 6,0 e 9,0, conforme estabelecido pela resolução CONAMA 357/05. Deste modo, o atual estudo mostra que é viável a substituição do sódio pelo potássio, que é um macronutriente essencial às plantas.

REFERREFERÊÊNCIAS BIBLIOGRNCIAS BIBLIOGRÁÁFICAS FICAS BRASIL, MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA 357/05. CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Brasília, 2005. PROSAB – Programa de pesquisa em saneamento básico. Disponível em: http://www.finep.gov.br/prosab/index.html. Acesso em: 10 de Agosto de 2009, 11h10min.CRUZ, L. M. O. Tratamento de esgoto sanitário em reator anaeróbio preenchido por casca de coco verde (Cocos nucifera) combinado com filtro de areia. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, UNICAMP, 2009. Dissertação de mestrado.

Figura 4 Resultados obtidos no monitoramento de pH e Alcalinidade Total nos filtros anaeróbios e de areia, durante 50 semanas.

Monitoramento do pH nos Filtros Anaeróbios

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

Semanas

pH

E sgo to B ruto

F iltro A nae rób io

M o n ito r am en to d a A lc a lin id a d e T o ta l n o s F ilt r o s An a e ró b io s

0 ,0

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5 0 0 ,0

6 0 0 ,0

1 3 5 7 9 1 1 1 3 1 5 1 7 1 9 2 1 2 3 2 5 2 7 2 9 3 1 33 35 37 39 41 43 45 47 49

S em a n a s

Alcalinidade Total (m

g

CaC

O3/L)

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F i ltro A na e ró b io

Monitoramento do pH nos F iltros de Are ia

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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

Semanas

pH

FA 1

FA 2

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M on ito ramen to da Alca lin idade T o ta l nos F ilt ros de Are ia

0 ,0

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1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 17 19 2 1 2 3 25 27 29 3 1 33 35 37 3 9 4 1 43 45 4 7 4 9

Semanas

Alcalinidade (m

g CaC

O3/L)

F A1

F A2

F A3

F A4

Aplicação do K2CO3Semanas SIM NÃO

(1-8) X(9-13) X(14-22) X(23-36) X(37-38) X(39-50) X