40
1 FACULDADE DE CERES CURSO DE FARMÁCIA NATHAN MACSUEL OLIVEIRA BARROS NELSON FERNANDES DA SILVA JÚNIOR USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs) EM UMA REDE PRIVADA NA POPULAÇÃO DE CARMO DO RIO VERDE – GO

Monografia Pronta

  • Upload
    nmob

  • View
    78

  • Download
    12

Embed Size (px)

Citation preview

1

FACULDADE DE CERES CURSO DE FARMCIA

NATHAN MACSUEL OLIVEIRA BARROS NELSON FERNANDES DA SILVA JNIOR

USO DE ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS (AINEs) EM UMA REDE PRIVADA NA POPULAO DE CARMO DO RIO VERDE GO

CERES GO 2012

2

NATHAN MACSUEL OLIVEIRA BARROS NELSON FERNANDES DA SILVA JNIOR

USO DE ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS (AINEs) EM UMA REDE PRIVADA NA POPULAO DE CARMO DO RIO VERDE GO

Trabalho de concluso de curso de Farmcia pela Faculdade de Ceres - FACERES.

Orientador: Prof. Msc. Menandes Alves de Souza Neto

CERES - GO 2012

3

NATHAN MACSUEL OLIVEIRA BARROS NELSON FERNANDES DA SILVA JNIOR

USO DE ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS (AINEs) EM UMA REDE PRIVADA NA POPULAO DE CARMO DO RIO VERDE GO

Trabalho apresentado como requisito parcial concluso do Curso de Farmcia pela Faculdade de Ceres - FACERES. Aprovado em Ceres em ____/____/_____, pela banca examinadora constituda pelos professores:

_____________________________________________ Orientador: Prof. Msc. Menandes Alves de Souza Neto

_____________________________________________ Prof. Adriane Ferreira de Brito

_____________________________________________ Prof. Luciano Ribeiro Silva

4

DEDICATRIA

Nathan Dedico este trabalho primeiramente, a Deus por tudo que me proporciona na vida, e em segundo, aos meus pais, Irson Esteves de Barros e Divina do Carmo Oliveira Barros, pelo eterno incentivo. Sei que eles no medem esforos para que meus sonhos se realizem. A eles alm da dedicatria desta conquista dedico a minha vida. Em terceiro, este trabalho dedicado s pessoas que sempre estiveram ao meu lado pelos caminhos da vida, me acompanhando, apoiando e principalmente acreditando em mim. Nelson DEUS, primeiramente, por ter me iluminado nas decises mais difceis e por ter me guiado ao longo do curso para trilhar o caminho mais correto possvel. Dedico a minha famlia, especialmente meus pais, Nelson Fernandes da Silva e Sidirene Batista da Silva, que sempre me deram fora, coragem e constante apoio para seguir em busca de meus objetivos.

5

AGRADECIMENTO Agradecemos inicialmente a DEUS, a quem devemos tudo o que somos. Aos nossos pais, pelo exemplo e amor, que ajudaram e muito e sempre nos apoiaram quando se fazia necessrio. Ao nosso orientador, Menandes Alves de Souza Neto, exemplo de professor, pela pacincia e pelas sugestes na realizao deste trabalho. Aos professores e a todos os integrantes do curso de Farmcia, que direta ou indiretamente contriburam para a concluso deste curso.

6

RESUMO Atualmente os anti-inflamatrios esto entre os medicamentos mais utilizados no dia a dia da populao, sendo eles usados tanto para dor quanto para inflamao ou leso tecidual. O processo inflamatrio ocorre como resposta do tecido leso celular e caracteriza-se por um fenmeno complexo, na qual pode se manifestar a partir de qualquer agente lesivo. O presente trabalho teve como finalidade de avaliar a populao local de Carmo do Rio Verde GO, sobre o uso racional de antiinflamatrios, independente de sua finalidade. Com a anlise dos dados obtidos pde-se ter uma viso mais ampla de como orientar os pacientes quanto ao uso correto dos anti-inflamatrios, bem como mencionar os possveis riscos causados por eles. Um questionrio contendo 06 perguntas discursivas e 06 perguntas objetivas foi aplicado na cidade de Carmo do Rio Verde. Foram entrevistadas 299 pessoas, a maioria entre 21 e 30 anos (34,5%). Ao todo 181 (60,5%) dos entrevistados so do sexo masculino, e 118 (39,5%) do sexo feminino. Entre os medicamentos utilizados pelos entrevistados destaca-se o Diclofenaco 10,4% (31 pessoas), o Nimesulida 8,7% (26 pessoas) e a Dipirona 8,7% (26 pessoas). A durao do tratamento com AINEs pela populao entrevistada, gira em torno de trs dias (17,4%). Em relao ao motivo de uso evidenciou-se as dores lombares (9,7%), sendo eles em sua maioria usados sem orientao mdica. Dessa forma, deve ocorrer a promoo do uso racional de AINEs na cidade de Carmo do Rio Verde - GO atravs de intervenes educativas. Palavras-chaves: farmacoepidemiologia Anti-inflamatrios no estereoidais; inflamao;

7

ABSTRACT Currently anti-inflammatory drugs are among the most widely used drugs on a daily population, and they used both for pain and for inflammation or tissue injury. The inflammatory process occurs as tissue response to cellular injury and is characterized by a complex phenomenon, which may manifest from any harmful agent. The present study was aimed to evaluate the local population of Carmo do Rio Verde - GO, on the rational use of anti-inflammatories, regardless of its purpose. With the analysis of the data obtained we could have a broader vision of how to educate patients about the use of anti-inflammatory as well as mentioning the possible risks caused by them. A questionnaire containing 06 questions discursive and 06 objective questions was applied to the city of Carmo do Rio Verde. We interviewed 299 people, most between 21 and 30 years (34.5%). Altogether 181 (60.5%) of respondents were male and 118 (39.5%) females. Among the drugs used by respondents highlight the Diclofenac 10.4% (31 people), Nimesulide 8.7% (26 people) and dipyrone 8.7% (26 people). The duration of treatment with NSAIDs for the population interviewed, revolves around three days (17.4%). Regarding the reason for use was evident back pain (9.7%), they are mostly used without medical supervision. Thus, there should be the promotion of rational use of AINEs in the city of Carmo do Rio Verde - GO through educational interventions. Keywords: Anti-inflammatories anti steroidal; inflammation; pharmacoepidemiology

8

SUMRIO 1. INTRODUO 1.1 Farmacologia 1.2 Mecanismo de ao 1.3 Inibidores seletivos da COX-2 1.4 Efeitos colaterais 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral 2.2 Objetivos especficos 3. METODOLOGIA 4. ARTIGO 5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 9 11 12 13 14 15 15 15 16 18 28

1. INTRODUO Conhecidos pela humanidade h muitos anos, os compostos antiinflamatrios no esteroides (AINEs) esto entre os agentes farmacolgicos mais

9

utilizados na prtica mdica. Apresentam um amplo espectro de indicaes teraputicas, como: analgesia, anti-inflamao, antipirese, profilaxia contra doenas cardiovasculares (KUMMER; COELHO, 2002). Inibem a sntese de prostaglandinas substncias endgenas intermedirias do processo inflamatrio mediante a inativao de isoenzimas denominadas cicloxigenases constitutiva (COX-1) e induzvel (COX-2). A primeira, presente em stios gstricos e renais, seria responsvel pela sntese de prostaglandinas que ali exercem proteo tecidual. A segunda surge nos locais de inflamao. A inibio de COX-1 por AINE convencionais acarretaria alguns dos efeitos adversos. Convm ainda citar que as COX conforme a nomenclatura oficial recebem o nome de PGHS ( prostaglandina sintetase) Os inibidores seletivos de cicloxigenase-2 celocoxibe, rofecoxibe, parecoxibe, valdecoxibe, eterocoxibe potencialmente representariam vantagem em relao aos AINE no-seletivos, pois permaneceria a eficcia anti-inflamatria, sem o aparecimento dos efeitos adversos consequentes inibio enzimtica no-seletiva (WANNMACHER; BREDEMEIER, 2004). Infeces e injria tecidual induzem uma cascata complexa de eventos fisiolgicos conhecida como resposta inflamatria, que promove proteo aos tecidos, restringindo os danos no local da infeco ou injria, mas podendo ter efeitos deletrios quando de forma exacerbada. Em geral, uma resposta inflamatria aguda de curta durao e, alm de uma reao local, ocorre tambm uma reao sistmica, chamada de resposta de fase aguda. A resposta local se inicia quando o dano tecidual e endotelial desencadeia vasodilatao e aumento da permeabilidade vascular. Com o aumento da permeabilidade vascular ocorre extravasamento de leuccitos para os stios inflamados. Em estgios iniciais da inflamao o tipo celular predominante o neutrfilo, em fases mais tardias moncitos e linfcitos tambm migram para o local, amplificando o processo inflamatrio. Vrios mediadores participam ativamente da resposta inflamatria: 1) quimiocinas realizam quimiotaxia de leucctios; 2) enzimas plasmticas, como bradicinina e fibrinopeptdeos, aumentam a permeabilidade vascular; 3) plasminina degrada cogulos em produtos quimiotticos e ativa protenas do sistema complemento e seus derivados, como anafilotoxinas que induzem desgranulao de mastcitos e consequente liberao de histamina, e opsoninas que induzem a opsonizao de microrganismos, facilitando a fagocitose; 4) mediadores lipdicos como tromboxanos, prostaglandinas

10

e

leucotrienos

participam

do

processo

de

vasodilatao

e

aumento

da

permeabilidade vascular; 5) citocinas (IL-1, IL-6 e TNF-) induzem efeitos locais, tais como induo da expresso de molculas de adeso e de quimiocinas, facilitando a migrao de leuccitos, e efeitos sistmicos como a induo de protenas de fase aguda, levando a febre (BILATE, 2007). Os AINEs no seletivos so os mais antigos, designados tradicionais ou convencionais. Nos ltimos anos, tem sido questionada a segurana do uso dos AINEs na prtica clnica, particularmente dos inibidores seletivos da COX-2 em presena de determinadas condies e doenas, o que levou retirada de alguns desses frmacos do mercado e a obrigatoriedade da reteno da receita contendo esses frmacos, segundo a Resoluo RDC n 79, publicada em 4 de novembro de 2008. (BATLOUNI, 2010). Os medicamentos ocupam um papel importante nos sistemas sanitrios, pois salvam vidas e melhoram a sade. A utilizao de medicamentos a forma mais comum de terapia em nossa sociedade, porm existem estudos demonstrando a existncia de problemas de sade cuja origem est relacionada ao uso de frmacos. s presses sociais as quais esto submetidos os prescritores, a estrutura do sistema de sade e o marketing farmacutico so habitualmente citados como fatores envolvidos nessa problemtica. Ter acesso assistncia mdica e a medicamentos no implica necessariamente em melhores condies de sade ou qualidade de vida, pois os maus hbitos prescritivos, as falhas na dispensao, a automedicao inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros. No entanto, evidente que a possibilidade de receber o tratamento adequado, conforme e quando necessrio, reduz a incidncia de agravos sade, bem como a mortalidade para muitas doenas (PEREIRA et al., 2006). O amplo uso de medicamentos sem orientao mdica, quase sempre acompanhado do desconhecimento dos malefcios que podem causar, apontado como o principal agente txico responsvel pelas intoxicaes humanas registradas no pas. Dessa forma, o uso indiscriminado de medicamentos tornou-se uma das grandes dificuldades enfrentadas pela sade no mbito mundial (PEREIRA et al., 2006; SOUZA et al., 2008). 1.1. Farmacologia

11

A

ao

dos

salicilatos

e

drogas

relacionadas,

no

mecanismo

fisiopatolgico da inflamao, tem sido explicada de diversas formas. Uma delas seria a possibilidade do bloqueio da formao de prostaglandinas pela inibio sobre a cicloxigenase (SILVA, 2010). Os AINEs no seletivos da COX inibem a produo de prostaglandinas na mucosa gastrointestinal, podendo causar gastroduodinite, lcera gstrica e sangramento digestivo. Esses AINEs, como a aspirina, reduzem a produo plaquetria de TXA2, devido ao bloqueio da COX-1, e previnem a trombose arterial. Recentemente, tem sido postulado que os inibidores seletivos da COX-2 aumentam o risco cardiovascular. Esses agentes no bloqueiam a formao de TXA2, nem exercem ao antiplaquetria, devido inibio mnima da COX-1, porm reduzem a produo de prostaciclina. O aumento do risco cardiovascular poderia resultar da no oposio s aes do TXA2 e da propenso trombose. Alm disso, vrios modelos experimentais tm mostrado o efeito cardioprotetor da COX-2, que poderia ser bloqueado pelos inibidores dessa isoforma. A COX-2 se expressa em nveis baixos pelas clulas endoteliais em condies estticas, porm induzida pelo estresse, leso celular e nos casos de infeces seguidas por leso. Esses achados sugerem que a reduo da produo de prostaciclina, secundria ao decrscimo da COX-2, pode aumentar o risco de aterognese focal em locais de bifurcao vascular (BATLOUNI, 2010). Os AINEs compem um grupo heterogneo de compostos, que consiste de um ou mais anis aromticos ligados a um grupamento cido funcional. So cidos orgnicos fracos que atuam principalmente nos tecidos inflamados e se ligam, significativamente, albumina plasmtica. Pacientes com hipoalbuminemia tm maiores concentraes da forma livre da droga, que corresponde sua forma ativa. Sua absoro rpida e completa, depois de administrao oral (exceto as preparaes entricas e de liberao lenta). No atravessam imediatamente a barreira hematoenceflica e so metabolizados principalmente pelo fgado. A indometacina, o meclofenamato e o sulindac apresentam recirculao heptica (MONTEIRO et al., 2008). Como j mencionado, os efeitos teraputicos dos AINEs so o resultado da inibio da COX-2, enquanto os efeitos txicos se devem principalmente inibio da COX-1. Diferentes AINEs exibem seletividade diferentes contra a COX-1

12

em comparao COX-2, o que explica a variao de efeitos colaterais dos AINEs (FONSECA et al., 2002). 1.2. Mecanismo de ao O principal mecanismo de ao dos AINEs ocorre atravs da inibio especfica da COX e consequente reduo da converso do araquidonato em prostaglandinas. Reaes mediadas pelas COXs, a partir do AA produzem PGG2, que sob ao da peroxidase forma PGH2, sendo ento convertidas s prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos (TXs) (MONTEIRO et al., 2008). A enzima ciclooxigenase apresenta trs isoformas intituladas COX-1, COX-2 e sendo pouco elucidada a PGHS3 ou COX-3. A partir de descobertas que rotulavam a COX-1 como fisiologicamente constitutiva, agindo como citoprotetora gstrica e mantenedora da homeostase renal e plaquetria e COX-2 ou indutiva, a qual surgia apenas em situao de trauma tissular gerando a inflamao, surgiu a ideia de que inibidores especficos da COX-2 impediriam o processo inflamatrio sem os efeitos colaterais indesejveis, principalmente distrbios gastrintestinais, advindos do bloqueio inespecfico da COX (KUMMER; COELHO, 2002). A aspirina aproximadamente 166 vezes mais potente como inibidor da COX-1 em relao COX-2. A aspirina acetila e inibe irreversivelmente a isoenzima COX-1, o que leva inibio plaquetria completa, pelo tempo de vida das plaquetas. Outros AINEs no seletivos, como naproxeno, ibuprofeno e piroxicam, causam inibio varivel da COX-1 e COX-2 e provocam inibio plaquetria reversvel. Tambm ocorre a acetilao na COX-2, porm em aminocidos diferentes (BATLOUNI, 2010). As prostaglandinas tm ao vasodilatadora. A PGD2 liberada de mastcitos ativados por estmulos alrgicos ou outros. A PGE2 inibe a ao de linfcitos e outras clulas que participam das respostas alrgicas ou inflamatrias. Alm de promoverem vasodilatao, sensibilizam os nociceptores (hiperalgesia) e estimulam os centros hipotalmicos de termorregulao. A prostaglandina I2 (prostaciclina) predomina no endotlio vascular e atua causando vasodilatao e inibio da adesividade plaquetria. O TX, predominante nas plaquetas, causa efeitos contrrios como vasoconstrio e agregao plaquetria (MONTEIRO et al., 2008).

13

1.3. Inibidores seletivos da COX-2 Os AINEs tradicionais existentes apresentavam srios efeitos colaterais que limitavam a sua utilizao, principalmente a mdio e a longo prazo, em enfermidades reumticas crnicas. Todos, de forma mais ou menos constante, trazem srios transtornos gstricos e intestinais. Tambm nos rins as complicaes eram to srias que os antigos a denominavam de nefropatia analgsica, caracterizada por necrose papilar, hipertenso arterial e, finalmente, insuficincia renal. O primeiro anti-inflamatrio lanado para comercializao a partir desse conceito foi o meloxicam, desenvolvido a partir de uma molcula que apresenta atuao inibindo seletivamente a COX-2, mantendo um bloqueio parcial da COX-1. Outros AINEs j em uso, como o etodolaco e a nimesulida, tambm se mostraram inibidores preferenciais ou seletivos para COX-2. Atualmente dispomos de alguns inibidores seletivos da COX-2: celecoxibe, lumiracoxibe, etoricoxibe (MONTEIRO et al., 2008; SILVA, 2010). Tais compostos foram intitulados COXIBEs. O primeiro composto a ser aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para uso nos Estados Unidos foi o celecoxib, em dezembro de 1998. Meses aps,em maio de 1999, foi introduzido outro inibidor especfico COX-2, chamado rofecoxib. Por pouparem a COX-1, os COXIBEs foram introduzidos como uma nova classe de anti-inflamatrios no esteroidais de eficcia equivalente e provvel menor ndice de complicaes que os tradicionais AINEs (KUMMER; COELHO, 2002). Este grupo de medicamentos carece de um grupo carboxlico presente na maioria dos AINEs e, por isso, capaz de orientar-se na enzima COX-2 de maneira seletiva, que difere daquela dos outros anti-inflamatrios. Apresenta baixa hidrossolubilidade, o que dificulta a sua administrao parenteral (MONTEIRO et al., 2008). 1.4. Efeitos colaterais Os COXIBEs so to ou mais eficazes que os AINEs no seletivos para o tratamento da inflamao e sintomas associados. Entretanto, como as plaquetas expressam primariamente a COX-1, esses frmacos no tm propriedades

14

antitrombticas. Com base em experimentos animais, observao de registros e ensaios clnicos, props-se que as mais importantes consequncias da inibio seletiva da COX-2 em relao ao corao so a propenso trombose, pelo desvio do balano pr-trombtico/antitrombtico na superfcie endotelial, alm da perda do efeito protetor da regulao superior da COX-2 na isquemia miocrdica e no infarto do miocrdio (BATLOUNI, 2010). O FDA, agncia norte-americana que controla o uso de medicamentos naquele pas, estima que lceras gastrointestinais, sangramentos e perfuraes ocorrem em aproximadamente 1% a 2% dos pacientes usando AINEs por trs meses e, aproximadamente, 2% a 5% naqueles usando por um ano. A maioria dessas complicaes ocorre em pacientes que no tinham histria pregressa de eventos gastrointestinais (MONTEIRO et al., 2008). Duas grandes meta-anlise, englobando mais de 90 ensaios clnicos, demonstraram que os AINEs podem elevar a presso arterial. Em ambas, a elevao ocorreu em maior magnitude nos pacientes hipertensos. Na anlise de Pope e Cols, indometacina e naproxeno elevaram a presso arterial mdia em 3,59 mmHg e 3,74 mmHg, respectivamente. O piroxicam exerceu aumento negligvel (0,49 mmHg) da presso arterial mdia. O aumento da presso arterial provocado pelos AINEs associou-se ao declnio significante das concentraes de prostaglandinas e renina (BATLOUNI, 2010). Em Carmo Do Rio Verde - GO, devido falha na assistncia sade, nos ltimos anos aumentou-se os casos de automedicao. Portanto, o intuito dessa pesquisa de verificar a incidncia do uso discriminado desses medicamentos, quais os AINEs mais comumente utilizados por essa populao local. Sendo assim, essa pesquisa poder contribuir para orientao farmacutica, de modo a informar a populao sobre os riscos que a automedicao pode trazer, principalmente nas drogarias da cidade local.

2. OBJETIVOS2.1.

Objetivo geral

15

Levantar o perfil dos usurios de AINEs na cidade de Carmo do Rio Verde- GO. 2.2. Objetivos especficos Verificar a renda, grau de escolaridade, profisso e gnero dos

usurios de AINEs em uma drogaria na cidade de Carmo do Rio Verde. Apontar a mdia de tempo que as pessoas fazem o uso dos

AINEs.

AINEs.

Qual a patologia que levaram os pacientes a fazerem o uso de

local.

Relacionar quais os AINEs mais utilizados pela populao

16

3. METODOLOGIA3.1 Tipo de estudo

Foi realizado um estudo de campo, exploratrio quali-quantitativo de corte transversal, na cidade de Carmo do Rio Verde GO, no perodo de Julho a Outubro do ano de 2012. 3.2 Populao Atravs de questionrios realizou-se entrevistas com a populao local, com o objetivo de identificar e relacionar os principais anti-inflamatrios utilizados no dia a dia dessas pessoas. Ao todo 299 pessoas participaram dessa pesquisa, sendo 118 do sexo feminino, e 181 do sexo masculino. Todos os entrevistados possuam acima de 18 anos, sendo uma maior parte entre 21 e 30 anos (34,5%). 3.3 Critrios de incluso e excluso Foram includos todos os entrevistados, devido o fato de nenhum se opuser a responder, sendo que todos os participantes responderam corretamente todas as perguntas de forma coerente. As entrevistas ocorreram em horrios comerciais, sendo das 07:00 s 17:00 horas, de segunda a sbado. 3.4 Anlise de dados O questionrio foi composto por 06 perguntas objetivas e 06 perguntas discursivas, na qual foram realizadas na cidade de Carmo do Rio Verde. Aps o termino das entrevistas utilizou-se o programa estatstico Epi-Info para a anlise dos dados. Os dados foram analisados por meio de grficos e tabelas.

17

18

USO DE ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS (AINEs) EM UMA REDE PRIVADA NA POPULAO DE CARMO DO RIO VERDE GO Nathan Macsuel Oliveira Barros1; Nelson Fernandes da Silva Jnior1; Menandes Alves de Souza Neto21 2

Acadmicos do Curso de Farmcia Da Faculdade de Ceres Professor do Curso de Farmcia Da Faculdade de Ceres

Contato - Email: [email protected] RESUMO O processo inflamatrio ocorre como resposta do tecido leso celular e caracteriza-se por um fenmeno complexo, na qual pode se manifestar a partir de qualquer agente lesivo. O presente trabalho teve como finalidade de avaliar a populao local de Carmo do Rio Verde GO, sobre o uso racional de antiinflamatrios, independente de sua finalidade. Um questionrio com 12 perguntas foi aplicado na cidade de Carmo do Rio Verde. Foram entrevistadas 299 pessoas, 181 (60,5%) dos entrevistados so do sexo masculino, e 118 (39,5%) do sexo feminino. Entre os medicamentos utilizados pelos entrevistados destaca-se o Diclofenaco 10,4% (31 pessoas), o Nimesulida 8,7% (26 pessoas) e a Dipirona 8,7% (26 pessoas). A durao do tratamento com AINEs pela populao entrevistada, gira em torno de trs dias (17,4%). Em relao ao motivo de uso evidenciou-se as dores lombares (9,7%), sendo eles em sua maioria usados sem orientao mdica. Dessa forma, deve ocorrer a promoo do uso racional de AINEs na cidade de Carmo do Rio Verde atravs de intervenes educativas. Palavras-chaves: farmacoepidemiologia Introduo Atualmente os compostos anti-inflamatrios no esteroidais (AINEs) esto entre os compostos farmacolgicos mais utilizados na prtica mdica. Possuem um Anti-inflamatrios no estereoidais; inflamao;

19

amplo espectro de indicaes teraputicas, como: analgesia, antipirese e antiinflamao (KUMMER; COELHO, 2002). A inflamao ocorre como resposta do tecido leso celular e caracteriza-se por um fenmeno complexo, dinmico e multimediado, que pode se manifestar de diversas maneiras dependendo do agente lesivo, tais como biolgico (micro-organismo, reaes imunolgicas), fsico (queimadura, radiao, trauma) ou qumico (substncia custica). A resposta inflamatria envolve uma cascata complexa de eventos bioqumicos e celulares, ocasionando um conjunto de sinais e sintomas, entre os principais esto o calor (aquecimento), rubor (vermelhido), tumor (inchao), perda da funo e dor (SILVA, 2010). Os AINEs inibem a sntese de prostaglandinas, substncias endgenas intermedirias do processo inflamatrio, devido a inativao de isoenzimas intermedirias denominadas cicloxigenase constitutiva (COX-1) e induzvel (COX-2). Sendo que a primeira est presente em stios gstricos e renais, sendo responsvel pela sntese de prostaglandinas que ali exercem proteo tecidual. J a segunda surge em resposta ao processo de inflamao. Sendo assim optar por inibidores seletivos COX-2 representa uma certa vantagem em relao aos no seletivos, pois permanecem a eficcia anti-inflamatria, sem o aparecimento dos efeitos adversos. Entre os AINEs seletivos COX-2 destaca-se o nimesulida, celocoxibe e o refecoxibe (WANNMACHER; BREDEMEIER, 2004). O tratamento desenfreado com anti-inflamatrios, inclusive com os de venda livre, sem o acompanhamento de profissionais como o mdico e o farmacutico pode mascarar algo mais grave que possa acontecer ao individuo. Mesmo quando usados para oferecer conforto fsico, as pessoas devem sempre levar em conta que o tratamento com AINEs pode oferecer riscos maiores do que benefcios. Quando o tratamento de qualquer patologia tem acompanhamento mdico s chances de cura so bem maiores, evitando assim, possveis desvios no tratamento prevenindo situaes de risco. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a populao quanto ao uso de anti-inflamatrios na cidade de Carmo do Rio Verde, a respeito da inflamao e do uso de medicamentos anti-inflamatrios, bem como avaliar quais so os medicamentos mais utilizados pelos entrevistados; se apresentavam prescrio ou no; e qual a patologia que levaram os pacientes a fazerem o uso de AINEs.

20

Metodologia Tipo de estudo Foi realizado um estudo de campo, exploratrio quali-quantitativo de corte transversal, na cidade de Carmo do Rio Verde GO, no perodo de Julho a Outubro do ano de 2012. Populao Atravs de questionrios realizou-se entrevistas com a populao local, com o objetivo de identificar e relacionar os principais anti-inflamatrios utilizados no dia a dia dessas pessoas. Ao todo 299 pessoas participaram dessa pesquisa, sendo 118 do sexo feminino, e 181 do sexo masculino. De todas as faixas etrias participaram desse estudo, sendo uma maior parte entre 21 e 30 anos (34,5%). Critrios de incluso e excluso Foram includos todos os entrevistados, devido o fato de nenhum se opuser a responder, sendo que todos os participantes responderam corretamente todas as perguntas de forma coerente. Anlise de dados O questionrio foi composto por 06 perguntas objetivas e 06 perguntas discursivas, na qual foram realizadas na cidade de Carmo do Rio Verde. Aps o termino das entrevistas utilizou-se o programa estatstico Epi-Info para a anlise dos dados. Os dados foram analisados por meio de grficos e tabelas. Resultados e Discusso A mdia de idade dos 299 participantes do estudo foi de 30 anos. A maioria (61%) pertencia ao sexo masculino. O resumo das caractersticas socioeconmicas dos entrevistados est apresentado na Tabela 1 e na Tabela 2. Em relao prescrio mdica se os entrevistados possuem, 162 entrevistados (54,2%) no possuem. O Brasil assume a quinta posio na listagem mundial de consumo de medicamentos, estando em primeiro lugar em consumo na Amrica Latina e ocupando o nono lugar no mercado mundial em volume financeiro. Tal fato pode est relacionado s 24 mil mortes anuais no Brasil por intoxicao

21

medicamentosa. A automedicao uma forma comum de auto-ateno sade, consistindo no consumo de um produto com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenas percebidos, ou mesmo de promover a sade, independentemente da prescrio profissional (SOUZA et al. 2008). Profisso Porcentagem Trabalhador rural 13,7% Aposentado 12,7% Estudante 12,0% No declarou 11,0% Do lar 7,4% Autnomo 6,7% Balconista 6,4% Secretaria 3,3% Comerciante 2,7% Motorista 2,7% Vendedor 2,0% Pecuarista 1,7% Entregador 1,3% Mecanico 1,3% Secretaria do lar 1,3% Outros 13,8% Tabela 1: Caractersticas socioeconmicas. Faixa de Renda Porcentagem No declarada 40,14% Acima de 5 salrios 1% At 1 salrio 24,08% At 3 salrios 29,43% At 5 salrios 5,35% Tabela 2: Caractersticas socioeconmicas. Observa-se na figura 1 o grau de escolaridade dos participantes, um total de 299 entrevistados 10 (3,3%) no declararam o nvel de escolaridade. 21 entrevistados (7%) apresentam nvel de escolaridade fundamental incompleto e 8 entrevistados (2,7%) apresentaram ensino fundamental completo. Com a maior frequncia observamos o nvel mdio composto por 222 entrevistados (74,2%), sendo mdio completo 155 (51,8%) e mdio incompleto 67 entrevistados (22,4%). Observou-se que 19 (6,4%) possuem um ensino superior completo e 19 (6,4%) que ainda no concluram o ensino superior.

22

180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 FUNDAMENTAL MDIO SUPERIOR D T AL D E R VIS AD 10 NO D CLAR AM O NIVE D O OT E NT E T OS E AR L E E COLAR AD S ID E

INCOMPLETO COMPLETO

Figura 1: Grau de escolaridade dos entrevistados. Quando se perguntou a quantidade de medicamentos AINEs utilizados, a maioria (81,6%) respondeu que era apenas um, na Tabela 3 mostra a frequncia com que os entrevistados utilizam os medicamentos. Segundo Melgao et al. (2010), em seu estudo de reviso, a deteriorao aguda da funo renal ocorre em 0,5 a 1% dos pacientes em uso crnico de AINEs 2,5 e at em 13% dos pacientes mais frgeis, como os idosos. O comprometimento renal constitui um dos principais responsveis pelo alto ndice de morbimortalidade associada ao uso indiscriminado dos AINEs. Aproximadamente 1 em 200 pacientes com mais de 65 anos ir desenvolver insuficincia renal aguda dentro de 45 dias aps o incio do terapia com os AINEs (MELGAO et al. 2010). Durao do tratamento Porcentagem No declarou 30,1% 1 Dia 1,3% 2 Dias 9,7% 3 Dias 17,4% 4 Dias 12,4% 5 Dias 10,7% 6 Dias 8,7% 7 Dias 6% 8 Dias 1,3% 9 Dias 0,3% 10 Dias 1,7% Continuo 0,3% TOTAL 100% Tabela 3: Frequncia do uso de AINEs.

23

Observou-se na tabela 4 os principais motivos pelos quais os entrevistados utilizam AINEs, na qual destaca-se a lombalgia (9,7%). Sucintamente, podemos definir a lombalgia como sendo um sintoma localizado na altura da cintura plvica, podendo ocasionar propores grandiosas. O seu diagnstico pode ser considerado simples, pois geralmente o quadro clnico da lombalgia constitudo por dor, incapacidade de se movimentar e trabalhar (TOSCANO; EGYPTO, 2001). Outro sintoma descrito pelos entrevistados na qual levaram a tomar algum tipo de AINEs, foi a cefaleia (8,7%), podendo relacionar-se ento ao elevado uso de dipirona (8,7%). A dipirona um derivado da aminopirina, possui excelente ao analgsica, antiartrtica e tambm antipirtica. Porm pode causar alguns efeitos adversos, vmitos, hemorragia gastrointestinal, anria e reaes alrgicas como asma e angioedema. Alm da dipirona, o paracetamol tambm um AINEs muito utilizado nos casos de febre. Porm, o paracetamol pode ocasionar hepatotoxicidade, sendo associado a altas doses administradas. Segundo Freitas et al. (2007), o tratamento desenfreado com antipirticos, inclusive com os de venda livre, sem o acompanhamento de profissionais como o mdico e o farmacutico pode mascarar algo mais grave FREITAS et al. 2007). Patologia Porcentagem Lombalgia 9,7% Cefaleia 8,7% Febre e dor no corpo 7,4% Dor no corpo 5,4% Colica mestrual 4,7% Dor de dente 4,7% Inflamao da garganta 4,3% Dor na coluna 3,7% Febre 3,7% Artrite 2,7% Colica renal 2,7% Faringite 2,7% Gota 2,7% Bursite 1,7% Outros 35,2% TOTAL 100,0% Tabela 4: Patologia que levaram os pacientes a usar algum tipo de AINEs. Mesmo quando usados para oferecer conforto fsico, os pacientes devem sempre levar em conta que o tratamento antipirtico pode oferecer riscos maiores do

24

que benefcios. Nesse sentido, as crenas e mitos criados sobre a febre e os tratamentos da mesma devem ser bem esclarecidos, evitando assim, possveis desvios no tratamento de distrbios graves e prevenindo situaes em que o principal prejudicado seja o paciente (SILVA 2010). Na Figura 2 est relacionado os principais medicamentos que os entrevistados utilizam, visto que os mais citados foram o diclofenaco (10,4%), dipirona (8,7%), o nimesulida (8,7%), o ibuprofeno (7,4%) e o paracetamol (7,4%). Esses medicamentos atualmente so vendidos em qualquer farmcia e drogaria sem prescrio mdica, facilitando assim a automedicao.

Figura 2: Frmacos utilizados pelos entrevistados. Durante a entrevista procurou-se identificar se entre os medicamentos utilizados tinha algum que era injetvel, sendo que a maioria (Figura 3) respondeu que no. SOUZA et al. (2008), destaca que necessrio alertar populao dos riscos da automedicao. A cefalia, principal motivador de automedicao pode ser sintoma relacionado a outro problema de sade mais grave e que pode requerer cuidados e/ou tratamento especficos, como por exemplo, a hipertenso arterial. (SOUZA et al. 2008).

25

Figura 3: Relao dos entrevistados que utilizam AINEs injetveis. Concluso Embora algumas pessoas apresentaram um certo conhecimento sobre as respostas inflamatrias, ainda foi considerado um alto consumo de medicamentos, sendo eles em sua maioria usados sem orientao mdica. Com isso o farmacutico o profissional mais apto a prestar orientaes sobre o uso correto do medicamento, com a inteno de conscientizar o indivduo/paciente que o medicamento pode trazer riscos a sade. claro que acabar com a automedicao impossvel, contudo possvel minimiz-la, devendo ter uma estreita relao entre profissional e paciente de modo a garantir o bem estar da populao de modo geral. Dessa forma, para a promoo do uso racional de AINEs na cidade de Carmo do Rio Verde h a necessidade de realizar intervenes educativas para melhorar o esclarecimento da populao.

USE ANTIINFLAMMATORIES ANTI STEROIDAL (AINEs) THE IN A NETWORK PRIVATE POPULATION OF CARMO DO RIO VERDE - GO

26

ABSTRACT The inflammatory process occurs as tissue response to cellular injury and is characterized by a complex phenomenon, which may manifest from any harmful agent. The present study was aimed to evaluate the local population of Carmo do Rio Verde - GO, on the rational use of anti-inflammatories, regardless of its purpose. A questionnaire was administered 12 questions in the city of Carmo do Rio Verde. 299 people were interviewed, 181 (60.5%) of respondents were male and 118 (39.5%) females. Among the drugs used by respondents highlight the Diclofenac 10.4% (31 people), Nimesulide 8.7% (26 people) and dipyrone 8.7% (26 people). The duration of treatment with NSAIDs for the population interviewed, revolves around three days (17.4%). Regarding the reason for use was evident back pain (9.7%), they are mostly used without medical supervision. Thus, there should be the promotion of rational use of AINEs in the city of Carmo do Rio Verde - GO through educational interventions. Keywords: Antiinflammatories anti steroidal; inflammation; pharmacoepidemiology Referncias bibliogrficas Freitas, S.L; Metzeker, F.S; Batista, R.O.F; Oliveira, L.C.A; Silva, T.M; Silva, C.M.S; Souza, F.H.V. Uso racional de antipirticos em crianas da cidade de Anpolis. Anpolis, 2007.

Kummer, L.C.; Coelho, T.C.R.B. Anti-inflamatrios no esterides inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2): aspectos atuais. Revista brasileira anestesiologia, Recife PE, Vol. 52, n. 4, Julho - Agosto, 2002. Melgao, S.S.C; Saraiva, M.I.R; Lima.T.T.C; Jnior, G.B.S; Dacher, E.F.

Nefrotoxicidade dos anti-inflamatrios no esteroidais. Medicina (Ribeiro Preto), 2010; 43 (4): 382-90. SILVA, P. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guabanara Koogan, 2010.

27

Souza, H.W.O; Silva, J.L; Neto, M.S. A importncia do profissional farmacutico no combate automedicao no Brasil. Revista eletrnica de farmcia. Vol 5 (1), 6772, 2008.

Toscano, J.J.O; Egypto, E.P. A influncia do sedentarismo na prevalncia de lombalgia. Revista brasileira medicina esporte, Vol. 7, N 4 Jul/Ago, 2001. Wannmacher, L; Bredemeier, M. Anti-inflamatrios no-esterides: uso

indiscriminado de inibidores seletivos de cicloxigenase-2. ISSN 1810-0791, Vol. 1, n 2, Braslia, Janeiro de 2004.

5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

28

Batlouni, M. Anti-Inflamatrios no esteroides: efeitos cardiovasculares, crebrovasculares e renais. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, So Paulo, 2010, p. 556-563. Bilate, A.M.B. Inflamao, citocinas, protenas de fase aguda e implicaes teraputicas. Temas de reumatologia clnica. vol. 8, n 2, pag 47-51, Junho de 2007. Fonseca, C.S; Viloria, M.I.V; Repetti, L. Alteraes fetais induzidas pelo uso de antiinflamatrios durante a gestao. Cincia Rural, Santa Maria, vol.32, n.4, p.529534, 2002. Kummer, L.C.; Coelho, T.C.R.B. Anti-inflamatrios no esteroides inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2): aspectos atuais. Revista brasileira anestesiologia, Recife PE, vol. 52, n. 4, Julho - Agosto, 2002. Monteiro, E.C.A; Trindade, J.M.F; Duarte, A.L.B.P; Chahade, W.H. Os antiinflamatrios no esteroidais (AINEs). Temas de reumatologia clnica, v. 9, n. 2, maio de 2008. Pereira, J.R; Soares, L; Hoepfner, L; Kruger, K.E; Guttervil, M.L; Tonini, K.C; Devegili, D.A; Rocha, E.R; Verdi, F; Dalfovo, D; Olsen, K; Mendes, T; Deretti, R; Soares, V; Lobermeyer, C; Moreira, J; Ferreira, J; Francisco, A. Riscos da automedicao: tratando o problema com conhecimento. UNIVILLE. 2006.

SILVA, P. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guabanara Koogan, 2010. Souza, H.W.O; Silva, J.L; Neto, M.S. A importncia do profissional farmacutico no combate automedicao no Brasil. Revista eletrnica de farmcia. Vol 5 (1), 6772, 2008.

Wannmacher,

L;

Bredemeier,

M.

Anti-inflamatrios

no-esteroides:

uso

indiscriminado de inibidores seletivos de cicloxigenase-2. ISSN 1810-0791, vol. 1, n 2 Braslia, Janeiro de 2004.

29