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8/7/2019 Morte e Luto no contexto hospitalar (Onda Cientfica) 2
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Autor: Washington Morais Costa
5 perodo de Psicologia UNIPAC Campus Bom Despacho
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A morte e o luto
So realidades pelas quais todos passamos
Temas muito pouco debatidos atualmente
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((......)) TornaTorna--se,se, porpor isso,isso, fundamentalfundamentalrecuperarrecuperar oo sentidosentido dada naturalidadenaturalidade dada
morte,morte, voltarvoltar aa encarencar--lala comocomo umum processoprocesso
inerenteinerente condiocondio HumanaHumana ee deixardeixar dede aapensarpensar comocomo umum acidenteacidente ouou umum
acontecimentoacontecimento queque podiapodia serser evitadoevitado ((......))
Susana Pacheco (2002)
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(William Adolphe Bouguereau (1825-1905) The Day of the Dead)
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Freud (1914) vem nos falar quea morte de um ente querido
nos revolta pois, este ser leva
consigo uma parte do nosso
prprio eu amado. E nacontemporaneidade vivemosuma exigncia de imortalidade:
que nada mais que um
produto dos nossos desejos.
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CONCEITO deCONCEITO de FINITUDEFINITUDEA finitude o que nos permite planejar as coisas: PRAZO.
S eu posso ser autor da minha existncia. A morte(possibilidade dela) d sentido ao existir, (a jornada s temsentido porque h o fim).
Imortalidade: Continuar sem projetos, tira o sentido daexistncia, sem ligao temporal.
Mito de Prometeu / Highlander / Vampiros
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Quando falar da morte?
Desde o incio da interveno, e no apenas na faseterminal.
Falar da morte com a pessoa e com a sua famlia
Caractersticas da interveno:
Acompanhar a pessoa e a sua famlia, demonstrandodisponibilidade e abertura.
Validar os esforos de todos os envolvidos.
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Avaliaes prvias:
Funcionamento da famlia
S
ituaes de doena e lutos anteriores
Contexto e significado da doena
Como a famlia compreende a morte
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Estratgias:
Avaliar Necessidades; Detectar Sinais de Sofrimento;
Encontrar respostas para essas Necessidades e
Sinais de Sofrimento;
Promover a Comunicao;
Ajudar a Famlia a tratar o Doente como Pessoa
Viva, e no como se j tivesse morrido;
Estar presente sempre que necessrio e possvel;
Reforar o Apoio Famlia durante a fase terminal
Prestar Apoio quando da Morte.
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A equipe mdica vivencia a
morte de um paciente como um
fracasso, colocando prova, a
onipotncia da medicina. Aindasegundo Mannoni (1995): " porquea morte vivenciada como um
fracasso pela medicina que os servios mdicos
chegam a esquecer a famlia (ou a esconder-sedela)."
Segundo Kbler-Ross (1997): "Quando umpaciente est gravemente enfermo, em geral tratado como algum sem direito a opinar."
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Dentro dessa humanidade no atendimento aodoente terminal, Kbler-Ross (1997) nos fala daimportncia do acolhimento ao doente por parte da
equipe mdica, da importncia da verdade. O que se
questiona no o dizer ou no a verdade, mas simcomo contar essa verdade, aproximando-se da dor
do paciente, colocando-se no lugar dele para
entender seu sofrimento. Essa seria a verdadeira
disponibilidade humana para ajudar o outro em seucaminho em direo morte.
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Para FreudFreud ((19161916),), "O"Oluto,luto, dede modomodo geral,geral, umauma
reaoreao peranteperante aa perdaperda dede umum
enteente querido,querido, ouou peranteperante perdaperda
dede algumaalguma abstraoabstrao quequeocupouocupou oo lugarlugar dede umum enteente querido,querido, comocomo oo
pas,pas, aa liberdadeliberdade ouou oo idealideal dede algum,algum, ee assimassim
porpor diantediante.."" EE seguesegue dizendodizendo queque oo lutoluto normalnormal umum processoprocesso longolongo ee doloroso,doloroso, queque acabaacaba porporresolverresolver--sese porpor sisi s,s, quandoquando oo enlutadoenlutado
encontraencontra objetosobjetos dede substituiosubstituio parapara oo queque foifoi
perdidoperdido..
O LutoO Luto
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LUTO NORMALLUTO NORMAL
No patolgico; No patolgico;
Deve ser superado aps certo tempo; Deve ser superado aps certo tempo;
No necessria interferncia; No necessria interferncia;
Perturbao da auto Perturbao da auto--estima ausente;estima ausente;
O mundo se torna vazio. O mundo se torna vazio.
LUTO PATOLGICOLUTO PATOLGICO
Melancolia. Melancolia.
Desnimo, falta de interesse pelo mundo externo, perda da Desnimo, falta de interesse pelo mundo externo, perda dacapacidade de amar;capacidade de amar;
Inibio das atividades e do sentimento de auto Inibio das atividades e do sentimento de auto--estima;estima;
Auto Auto--recriminao, com expectativa delirante de punio.recriminao, com expectativa delirante de punio.
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PacientePaciente terminalterminal::
aqueleaquele queque sese encontraencontra almalmdada possibilidadepossibilidade dede umauma
teraputicateraputica curativacurativa ee queque
necessitanecessita dede umum tratamentotratamento paliativopaliativo visandovisandoalvioalvio dede inmerosinmeros sintomassintomas queque oo atormentam,atormentam,
sempresempre levandolevando emem consideraoconsiderao aa melhoriamelhoria dada
qualidadequalidade dede vidavida dede umauma maneiramaneira global,global, istoisto ,,
nono somentesomente aa parteparte biolgica,biolgica, masmas tambmtambm nasnas
esferasesferas espiritual,espiritual, socialsocial ee psicolgicapsicolgica.. (CHIBA,(CHIBA,19961996))..
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ElizabethElizabeth KblerKbler--RossRoss,, categorizoucategorizou cincocinco estgiosestgiospelospelos quais,quais, osos PacientesPacientes passampassam quandoquando dada aproximaoaproximao
dada MorteMorte..
0101)) AA NegaoNegao ee oo IsolamentoIsolamento
0202))AA
IndignaoIndignao
0303)) AA BarganhaBarganha
0404)) AA DepressoDepresso
0505)) AAAceitaoAceitao
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AAequipeequipe dede sadesadequandoquando estest frentefrente aa
umum casocaso terminalterminal
tendetende aa nutrirnutrir umum
sentimentosentimento dede fracassofracasso diantediante
dada mortemorte..
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Na rea da sade a prioridadeNa rea da sade a prioridade
deve ser zelar pelo bem estar dadeve ser zelar pelo bem estar daVida, e no lutar contra a Morte,Vida, e no lutar contra a Morte,
pois est uma batalha que nopois est uma batalha que no
pode ser ganha.pode ser ganha.
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OBRIGADO!