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Moz-UTRESP_Política Salarial na APM, 20.10.05 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM MOÇAMBIQUE Estratégia Global da Reforma Salarial: 2006-2015 POR UMA POLÍTICA SALARIAL PROMOTORA DA EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E VALORIZAÇÃO DA ADMINISTRÃÇÃO PÚBLICA

Mozambique Demonstration PSIA

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Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM MOÇAMBIQUE

Estratégia Global da Reforma Salarial: 2006-2015

POR UMA POLÍTICA SALARIAL

PROMOTORA DA EFICÁCIA,

EFICIÊNCIA E VALORIZAÇÃO

DA ADMINISTRÃÇÃO PÚBLICA

Page 2: Mozambique Demonstration PSIA

2

PONTOS PRINCIPAIS

1. Introdução e Contexto

1.1 Expectativas do Governo sobre a Conclusão da Política

1.2 Quadro de Análise: Hiato e Harmonização Técnica e Política

2. Justificação e Enquadramento da Reforma Salarial

3. As Principais Questões e Problemas que Justificam a Reforma

12 Problemas Principais

4. Objectivos e Princípios da Política Salarial

5. Missão e Visão da Estratégia da Política Salarial

6. Plano de Implementação

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Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

3

INTRODUÇÃO E CONTEXTO …

1. Expectativa Imediata

Ter uma Política Salarial

Aprovada até ao

Fim de 2005

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4

INTRODUÇÃO E CONTEXTO …

Hiato e Harmonização Política e Técnica

Fase III

Tecnicamente

Racional

Fase IIPoliticamente

Racional

Fase IPoliticamente

Reactiva

Institucionalização

Competição Política

Elevado

Baixo

ElevadoBaixo

Fase III

Tecnicamente

Racional

Fase IIPoliticamente

Racional

Fase IPoliticamente

Reactiva

Institucionalização

Competição Política

Elevado

Baixo

ElevadoBaixo

Page 5: Mozambique Demonstration PSIA

5

INTRODUÇÃO E CONTEXTO …

Experiências Africanas

•Fonte: Adaptação da Fig. 3.1 de Kiragu and Mukandala, 2005: 50

ÉPOCAS

1995-20051990-951985-901975-851960-75Período

MOZAMBIQUE

Benin

Ghana

Zambia

Tanzania

Zambia

Ghana

MOZAMBIQUE

Zambia

Burkina Faso

Benin

Uganda

MOZAMBIQUE

Ghana

Burkina Faso

Benin

Uganda

PRe

Uganda

Senegal

Burkina Faso

Botswana

Senegal

Zambia

Tanzania

Botswana

Senegal

Zambia

Tanzania

Botswana

Senegal

MOZAMBIQUE

Zambia

Tanzania

Burkina Faso

Benin

Senegal

Zambia

Botswana

Ghana

Uganda

Tanzania

MOZAMBIQUE

PRa

Botswana

TanzaniaGhana

TR

QUADRO 2: TENDÊNCIA DOS MODELOS DESDE A DÉCADA DE 60

C

A

T

E

G

O

R

I

A

S

Page 6: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

6

12 Problemas Identificados

1. Qual é o Nº de Funcionários na Administração Pública?

2. Sistema Administrativo de Gestão e Desempenho do Funcionário – qual é a imagem actual?

3. Perfil do Funcionário Público:

4.1 Composição Etária e Desempenho

4.2 Qualificação e Formação Geral

4.3 Desempenho Individual

4.4 Níveis e Estrutura salarial

4.5 Liderança e Responsabilização

Page 7: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

7

Qual é o Nº de Funcionários na Administração

Pública?

Em 2000: 107,224 ou 121,562?

Em 2005: 150-160 mil ou mais?

Qual foi o Crescimento: 7% ou 4% ao ano?

P1

Page 8: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

8

Sistema Administrativo e Imagem do Funcionário

Público no Cidadão

Qual é a imagem sobre a AP em termos de

eficácia, produtividade e qualidade dos serviços

públicos prestados?

Como está estruturada a AP? Todos os serviços e

departamentos são indispensáveis?

A imagem do Funcionário Público: pouco

qualificado, pouco motivado, mal remunerado, pouco

eficaz, eficiente e produtivo

P2

Page 9: Mozambique Demonstration PSIA

9

Composição Etária do Efectivo da APP3

Fonte: INE, Projecção 1999, QUIBB2001

Figura 3

Pirâmide dos Funcionários Públicos em Moçambique, Estimativa em 2005

Percentagem

421

681

0 3 6 9 12 15

7.985

4.885

03691215

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65+

Homens Mulheres60-64: 8.406

65+ 5.565

TOTAL 13.971

Page 10: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

10

Figura 5: Perfil Académico dos Funcionários Públicos

Moçambicanos, 2001

Superior

4%

Médio

13%

Primário &

Básico

83%

Fonte: MAE, SIP, 2001

Figura 6: Nível Educacional dos Funcionários da APM, 2000

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

1-6 classes

7-9 classes

10-12 classes

Elementar

Básico

Nível Médio

Bacharel (3 yrs College)

Lic. (5 anos Liceu)

Grau de Mestre

Ph. D. ou Equiv.

%

P4 Qualificação e Formação da AP

Page 11: Mozambique Demonstration PSIA

11

Evolução do Padrão de Vida da População e Salário

Real do Funcionário Público da APP5

0

50

100

150

200

250

300

350

1970 1980 10.1988 1990 10.1992 02.1995 04.1997 07.2000

Anos

Índ

ice (

1996 =

100)

PIB per capita

Salário Mediano Funcionários

Fonte: PWD6.1, dados fornecidos por José Sulemane

Taxa de crescimento anual médio do PIB per capita 1975-2000: -2,1%

Taxa de crescimento anual médio do salário real do funcionário 1975-2000: -4%

Page 12: Mozambique Demonstration PSIA

12

Igualitarismo Insustentável, Compressão e

Descompressão SalarialP6

Figura 10: Compressão Salarial Entre Director Nacional e Trabalhador

Não-Qualificado na APM, 1975-2000

8

23 23

7 6 68

13

33

0

5

10

15

20

25

30

35

1975 1980 1985 1987 Oct.

1988

Apr.

1989

Jan.

1990

End of

1990

2000

Anos

Pe

rce

nta

ge

m S

ala

ria

l (U

SD

)

As reformas introduziram a

diferenciação e

descompressão, mas

De forma irregular.

O salário base ainda é muito

igualitário, mas a introdução

de subsídios e remunerações

especiais tem aumentado as

diferenças

Page 13: Mozambique Demonstration PSIA

13

Igualitarismo Insustentável, Compressão e

Descompressão SalarialP7

O salário base ainda é muito

igualitário, mas a introdução

de subsídios e remunerações

especiais em diferentes

sectores (ex. MISAU) tem

aumentado as diferenças

Coeficiente de Gini na Administração Pública e

na Saúde-MISAU, 2001-02

Gini1

Gini3

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

Percentagem acumulada dos

funcionários públicos na AP e MISAU

Perc

en

tag

em

acu

mu

lad

a d

os

salá

rio

s m

éd

ios

Curva de Lorenz

%

%

Gini1 Salário Base

Base só = 0.181

Fonte: UTRESP, 2002; MISAU, 2002

Gini3 Salário+

Subsído no

MISAU= 0.638

Page 14: Mozambique Demonstration PSIA

14

Despesa Pública Com Salários e Remunerações e

Desempenho P8

A

composição

dos

7,5%

5% e 2,5%

Esta composição pode ser racionalizada e

melhorada.

Figura 11: Peso Comparativo das Remunerações na

Administração Pública em África, 2003-04

7,5%

8,7%

4,1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

Ken

ya

Zambi

a

Gha

na

Moza

mbiq

ue

Mal

awi

Mau

ritiu

s

Mad

agas

car

Seneg

al

Ugan

da

Rw

anda

Mal

i

Tanza

nia

% do PIB

Page 15: Mozambique Demonstration PSIA

15

Igualitarismo Insustentável, Compressão e

Descompressão SalarialP9

Necessidade de Harmonização da evolução do fundo salarial e

do crescimento da economia

Figura 12: Comparação da Evolução do Fundo de Salários&Remunerações com PIB de Moçambique

, 1998-2004

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Anos

Índ

ice (

1998 =

100)

Salários e Remunerações PIB em USD

Page 16: Mozambique Demonstration PSIA

16

Aspectos Divergentes

Vantagens do estatuto do funcionário versus

vantagens do contrato individual de trabalho.

Medidas reactivas, avulsas e de curto prazo, com

vantagens para certos grupos de interesse específicos

versus vantagens de uma estratégia nacional de

longo prazo

Discrepância entre a racionalidade técnica e a

racionalidade táctica nas medidas salariais.

P10

P11

P12

Page 17: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

17

RESUMO

O problema da política salarial na AP não é um

problema de diagnóstico, mas sim de definição da

visão estratégica e missão da reforma a adoptar:

como e com que recursos alcançar

o que se pretende?

PENSÕES

MONETÁRIOSNÃO

BENEFÍCIOS

monetários

Benefícios

oue

BÓNUS

BASE

SALÁRIO /SALÁRIO

Page 18: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

18

Visão da Política Salarial

Garantir a competitividade salarial,

sustentabilidade financeira, aumento da

produtividade, através da melhoria da

eficácia, eficiência e equidade do

sistema administrativo, em estreita

articulação com uma visão de Estado

moderno que se afirma como regulador

e factor de coesão social e unidade

nacional.

Page 19: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

19

Missão da Reforma Salarial

Assegurar que a AP se consolide como um

factor de desenvolvimento económico e social,

em que a política salarial é coerente e atractiva,

técnica e politicamente harmonizada, guiada

por uma visão estratégica de longo prazo,

promotor da produtividade, motivação e

qualificação dos funcionários, adopção de

padrões de ética e crescente exigência na

concretização dos objectivos, racionalização da

despesa pública e satisfação do cidadão.

Page 20: Mozambique Demonstration PSIA

20

Etapas da Reforma Salarial

TER(Tecnicamente

Racional)

PRE

(Politicamente

Reactiva)

Institucionalização

Competição Política

Elevado

Baixo

ElevadoBaixo

Sequência das Reformas Salariais em Duas Fases

FASE II

(2011-…)

FASE I

(2006-2010)

TER(Tecnicamente

Racional)

PRE

(Politicamente

Reactiva)

Institucionalização

Competição Política

Elevado

Baixo

ElevadoBaixo

Sequência das Reformas Salariais em Duas Fases

FASE II

(2011-…)

FASE I

(2006-2010)

Page 21: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

21

•Papel da liderança•Papel da liderança•Papel da liderança

Formulação de carreiras abertas,

transparentes e competitivas, bem como

definição de formas de acesso, vinculação

e promoção dependentes dos termos de

referência (objectivos) e do desempenho

•Transformação da composição profissional, recrutando mais pessoal qualificado, saneamento progressivo dos trabalhadores dispensáveis• Sensibilização, formação e preparação dum sistema de rotinas e procedimentos para avaliação dos desempenhos

Consolidação da gestão orientada para resultados e para a melhoria contínua em função desses mesmos resultados.

Consolidação da gestão por objectivos focalizados em resultados concretos.

Transição para uma gestão orientada por resultados.

•Alteração da cultura administrativa actual orientada para o cumprimento de procedimentos e actividades apenas, sem clareza dos objectivos e satisfação do cidadão•Transição para um novo modelo guiado por objectivos virados para resultados

CONSOLIDAÇÃODA GESTÃO

POR RESULTADOS

(2009-2011)

TRANSIÇÃO DE OBJECTIVOS

PARA RESULTADOS

(2006-2008)

INTRODUÇÃO DAMUDANÇA NA

CULTURA ADMINISTRATIVA

FASE II2012-2015

FASE I2006-2011

QUADRO 2: TRÊS FASES PRINCIPAIS DA REFORMA SALARIAL, 2006-2015

•Papel da liderança•Papel da liderança•Papel da liderança

Formulação de carreiras abertas,

transparentes e competitivas, bem como

definição de formas de acesso, vinculação

e promoção dependentes dos termos de

referência (objectivos) e do desempenho

•Transformação da composição profissional, recrutando mais pessoal qualificado, saneamento progressivo dos trabalhadores dispensáveis• Sensibilização, formação e preparação dum sistema de rotinas e procedimentos para avaliação dos desempenhos

Consolidação da gestão orientada para resultados e para a melhoria contínua em função desses mesmos resultados.

Consolidação da gestão por objectivos focalizados em resultados concretos.

Transição para uma gestão orientada por resultados.

•Alteração da cultura administrativa actual orientada para o cumprimento de procedimentos e actividades apenas, sem clareza dos objectivos e satisfação do cidadão•Transição para um novo modelo guiado por objectivos virados para resultados

CONSOLIDAÇÃODA GESTÃO

POR RESULTADOS

(2009-2011)

TRANSIÇÃO DE OBJECTIVOS

PARA RESULTADOS

(2006-2008)

INTRODUÇÃO DAMUDANÇA NA

CULTURA ADMINISTRATIVA

FASE II2012-2015

FASE I2006-2011

QUADRO 2: TRÊS FASES PRINCIPAIS DA REFORMA SALARIAL, 2006-2015

Page 22: Mozambique Demonstration PSIA

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Componentes da Política Salarial

1. Integração da política

salarial na reforma do sector público

Melhoria do sistema de informação para a gestão Controle de efectivos e aumento de qualificaçãoGestão orçamental e financeira orientada para resultadosProgressiva transparência no sistema remuneratórioIncentivos à mobilidade para zonas específicas Avaliação do desempenho, liderança e responsabilidade

2. Competitividade das Funções mais

Qualificadas Como Prioridade da Revisão Salarial

Criação duma nova carreira técnica superior, condicionada à existência dehabilitações específicas;

Aumento do salário base nesta nova carreira e congelamento das remunerações

acessórias;

Transição para a nova carreira por concurso;Extinção automática das vagas libertadas;Sistema de avaliação do desempenho associado já à nova carreiraOs aumentos globais anuais compatíveis com o estímulo à qualificação

3. Harmonização do

crescimento do tamanho da função pública com a melhoria dos salários

Reforço das carreiras técnica qualificadas com a contra partida na redução do número de efectivos não qualificados.

Gestão estratégica do sistema de aposentação de modo a estimular a saída

voluntária de pessoal excedentário

Congelamento das novas admissõesExtinção dos serviços inúteis e reorganização em função dos objectivosAlocação das verbas orçamentais de acordo com programas e objectivos, em vez da via incremental.

4. Apoio ao processo de descentralização da administração pública

Separação clara entre política salarial e de carreiras e incentivos à deslocação para os distritosRevisão do sistema de incentivos à mobilidade, de modo a compensarem o ónus da situação

5. Medidas Associadas à

Política Salarial•Desconcentração administrativa apoiada pela definição de adequados incentivos à mobilidade territorial.

•Estímulo à aposentação antecipada selectiva e controlada

Page 23: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

23

Princípios Essenciais de Enquadramento da Estratégia Salarial

Os princípios de enquadramento da estratégia de política salarial são os seguintes:

1) A Administração Pública deve constituir-se como factor de desenvolvimento sócio-económico e meio de realização das necessidades e direitos dos cidadãos.

2) O papel do Estado é essencial na promoção da qualidade de vida dos cidadãos e como facilitador da actividade das empresas (uma administração pública virada para o exterior).

3) A reforma da Administração Pública é uma condição indispensável para a prossecução do primado da igualdade de oportunidades e da igualdade dos cidadãos perante a lei.

4) A utilização dos recursos públicos tem que ser criteriosa, pautada por princípios de rigor, transparência e eficiência.

5) A promoção de uma cultura de ética e de serviço público é uma condição essencial para a dignificação dos funcionários e recuperação do prestígio da Administração Pública.

6) O desenvolvimento de aptidões de liderança, associadas à responsabilização, é parte integrante da mudança qualitativa na Administração Pública.

Page 24: Mozambique Demonstration PSIA

24

Linhas de Orientação para a Estratégia

Tendo presente os princípios anteriores as linhas de orientação a prosseguir são as seguintes:

1) Visão estratégica do médio e longo prazo, exigindo uma actuação gradual mas persistente, estreitamente articulada quer com a evolução do PIB quer com a necessária redução do peso das despesas públicas, prevendo-se um período de 2006 a 2015.

2) Aproximação da Administração Pública aos cidadãos deverá passar pela desconcentração de serviços e pela reorganização dos organismos existentes, numa lógica de objectivos e resultados, em vez da lógica de procedimentos burocráticos.

3) Aumento da eficiência e qualidade, bem como a redução das despesas, terá que obedecer a uma estratégia de simplificação e desburocratização.

4) Melhoria da competitividade e da produtividade, reduzindo a despesa com salários.

5) Promoção do mérito e da responsabilidade, criando condições para o aumento motivação, profissionalismo e responsabilização individual.

6) Promover a boa governação, criando um sistema de avaliação de desempenho ao cumprimento de objectivos, que induzirá uma mudança na actual cultura administrativa.

Page 25: Mozambique Demonstration PSIA

Moz-UTRESP_Política Salarial na

APM, 20.10.05

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Eixos Prioritários de Acção

Para concretização dos objectivos identificados o documento enuncia os eixos prioritários de acção, com destaque para:

1) A Questão da Valorização Salarial;

2) Medidas associadas à política salarial, nomeadamente: gestão de pessoal e redução de efectivos não qualificados ou em áreas excedentárias, e incentivos à deslocação e desconcentração administrativa;

3) Revisão do sistema de avaliação do desempenho e princípios éticos;

4) Liderança e responsabilidade

5) Gestão orçamental

6) Estrutura organizativa e de funcionamento

7) Combate ao burocratismo e ao desperdício

8) Valorização e formação dos recursos humanos

Page 26: Mozambique Demonstration PSIA

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PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO : Acções Imediatas

1. Política

Salarial

• Sistema de informação

• Controlo de novas admissões

• Congelamento de remunerações que acrescem ao salário de base,

nos valores actuais

• Criação de uma nova carreira destinada exclusivamente a pessoas

habilitadas com curso superior e a técnico-profissionais

• Definição rigorosa de regras de transição para as novas carreiras

• Prever o impacto orçamental destas medidas no orçamento de

2007, como medida a concretizar neste mesmo ano.

2. Medidas Associadas

à Política Salarial

• O processo de desconcentração administrativa deverá ser apoiado

pela definição de adequados incentivos à mobilidade territorial

• Estímulo à aposentação antecipada selectiva e controlada

Carta de Ética: “Uma Nova Atitude”

3. Avaliação do

Desempenho

Preparação de um novo sistema de avaliação de desempenho, a entrar em

vigor em 2008, onde se preveja designadamente o cumprimento de tarefas, as

qualidades individuais e a atitude

Page 27: Mozambique Demonstration PSIA

27

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO : Acções Imediatas

4. Liderança e

Desempenho

• Elaboração dum estatuto de dirigentes que reflicta a orientação por

objectivos, dê impulso a novas regras de gestão, responsabilize os

dirigentes pelos resultados dos serviços e pela gestão da mudança

5. Gestão

Orçamental

• Harmonização da forma como orçamento é elaborado e gerido com

a viragem da administração pública para os objectivos e

programas, abandonando-se gradualmente o método

incrementalista.

6. Estrutura

Organizativa e de Funcionamento

• Proceder à extinção ou revisão orgânica dos serviços inúteis ou redundantes e

reorganizando os outros, em função da missão, objectivos e produtos a

assegurar, dando a necessária sequência ao processo de análise de funções em

curso

• Só será possível progredir com segurança numa revisão salarial que garanta

o aumento de produtividade, desde os serviços estejam organizados e os

conteúdos funcionais sejam bem definidos.

7. Combate ao

Burocratismo e Desperdício

Reforçar a campanha nacional de combate ao burocratismo, envolvendo os

dirigentes e premiando os funcionários que desenvolvam ou sugiram boas

práticas de simplificação

8. Tarefas Técnicas

Imediatas

•Sobre o Sistema de Carreiras e a Questão dos Subsídios

•Sobre o Sistema de Promoções e o Sistema de Progressões

•Situação do Pessoal de Direcção e Chefia

•Sobre os Princípios Gerais para a Política Salarial