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O Muito Mais Esportes é o seu melhor canal de divulgação dos esportes profissionais e amadores de Betim e Região.
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Chegamos!
EDIÇÃO ESPECIAL LANÇAMENTO – ANO I – ABRIL/2012
Com sua experiência de 40 anos na cobertura de diversas modalidades esportivas e representando os mais importantes meios de comunicação do Brasil, ele trará uma visão crítica e diferenciada do esporte para você. 02
MUITO MAIS FUTEBOL
MARCOS RUSSO
Seja de moto, carro, ônibus ou em qualquer outro meio de transporte, viajar é uma das maneiras de interagir com o mundo que mais atraem pes-soas... Leia mais na pág. 09
NA ESTRADA BRASIL
ALEXANDRE RUSSO
Uma única estrada divide-se em duas vias, uma mesma vida e dois extre-mos. Organização empresarial e Des-ordem livre, os impulsos que resultam em superação por meio dos desafios... Leia mais na pág. 09
OFF ROAD
CONSTANTINO ROCHA
Temos visto uma séria de barbáries sendo cometidas em campo, na sua maioria com aval da arbitragem. O caso mais recente é da cotovelada... Leia mais na pág. 06
COLUNISTA
ROCK HUDSON MACHADO
Há seis anos, surgia em Betim, mais uma equipe de vôlei em Minas Gerais. Com jogadores medianos, o time não conseguiu grandes resultados... Leia mais na pág. 07
COLUNISTA
HENRIQUE CARVALHO
Porque sair correndo por aí. As mais tradicionais teorias evolucionistas con-tam que, antigamente, o homem saia das cavernas para perseguir suas pre-sas. Ele corria para caçar e... Leia mais na pág. 08
COLUNISTA
EDU DURÃES
Nesta edição entrevistamos o
Comandante do 33º Batalhão de
Polícia Miltar de Betim, Tenente Co-
ronel Julio Cézar Rachel de Paula
onde nos fala sobre o policiamento
dos campos de futebol amador de
Betim.
COLUNISTAS DESTA EDIÇÃO
O Secretário de Esportes de Betim,
Nei Lúcio Silva, faz um balanço so-
bre o esporte na cidade de Betim e
nos fala sobre a saída do Sada/Cru-
zeiro e a falta de uma liga de Futsal
na cidade.
1216
Betim tem um grande ídolo no fute-
bol. João Baptista Colete Nogueira,
campeão mineiro em 58 pelo Clube
Atlético Mineiro. Ele levou o nome
do Betim para fora do país.
1ª edição - Abril /201202
MUITO MAIS FUTEBOL
A concentração do atleta antes de uma partida de futebol, entendem alguns treinadores, visa preservar o condi-cionamento físico e mental do jogador para o jogo de futebol. Para que ele não perca o foco no resultado que o clube busca naquele momento. Já out-ros acreditam que a liberdade do atleta proporciona este condicionamento.
O técnico Murici Ramalho, em uma en-trevista, disse que sofreu por muitos anos como jogador a concentração e por isso está trabalhando com os joga-dores do Santos para abolir de vez a concentração para os jogos do Santos.
Ele pretende, eliminando a concen-tração, que os jogadores se apre-sentem antes dos jogos, só para al-moçar. Segundo Murici, vai depender muito do jogador e da confiança entre jogadores e treinadores. Muitos técnic-os que programam pré-temporada fora das cidades sede do clube, confinando jogadores, muitos casados e que ficam longe da família e até aqueles que não são casados e que perdem, como os casados também, seus relacionamen-tos familiares e até sexuais, que enten-do ser vital para o rendimento de todo ser humano.
É de conhecimento de todos que ex-istem jogadores que não sabem usu-fruir da liberdade que têm e enfiam a cara nas noitadas e não merecem ficar sem concentração, mas hoje é uma minoria, pois a maioria tem responsa-bilidade, e além de jogadores, são ho-mens e atletas que valorizam a carreira profissional. Se a ideia de acabar com a concentração no futebol passa por Murici Ramalho, que é um vencedor no futebol brasileiro e acima de tudo um técnico organizado e disciplina-dor, pode dar certo. Vamos aguardar e torcer para que a concentração, no futebol brasileiro, acabe o mais rápido possível.
ESPAÇO DO LEITOR
EXPE-DIENTEJornal Muito Mais Esportes Jornalista responsável: Alexandre RussoSupervisão: Marcos RussoEdição e redação: Alexandre RussoRevisão: Egon RussoProjeto gráfico: Maíra Melowww.muitomaisesportes.com.br
Os artigos assinados e anúncios são de re-sponsabilidade exclusiva dos seus autores e não expressam necessariamente as opiniões do jornal. São proibidas a reprodução e a transcrição parcial ou total sem autorização prévia do autor. Todos direitos reservados.
POR MARCOS RUSSO
Neste espaço você leitor poderá opinar, sugerir matérias, criticar e deixar o seu comentário sobre o seu esporte preferido.
Mande seu e-mail para [email protected]
“Sucesso neste novo em-
preendimento que nasce para
engrandecer ainda mais o es-
porte mineiro e brasileiro. Conte
com nosso apoio”.
LUIZ CARLOS GOMES – Vice Presidente da AMCE – Asso-ciação Mineira de Cronistas Esportivos.
“Uma cidade da magnitude de
Betim tem várias virtudes e uma
delas é a força do esporte ama-
dor. Trata-se de uma instância da
vida municipal que move paixões
de torcedores, que reflete a raça,
o talento e a preparação de atle-
tas e treinadores, mas que muitas
vezes não tinha como aparecer
para toda a cidade e que nem
todo mundo tinha como acom-
panhar. Tudo indica que isso já
está mudando, com a chegada
do novo veículo de comunicação
dedicado, especificamente, ao
esporte cultivado em Betim.
É jornal Muito Mais Esportes,
idealizado e conduzido pelo
jornalista Marcos Russo, que
entende muito tanto de futebol
municipal, estadual e nacional
quanto de do esporte internac-
ional. Isso porque, além de viver,
mostrar, analisar e comentar o
esporte feito em Betim há vários
anos consecutivos, em Minas e
no Brasil, ele carrega consigo a
experiência de várias copas do
mundo.
Marcos Russo conhece, como
poucos, as mais sutis nuances
esportivas e está perto de nós
em Betim. Quem acompanhar
o que ele e sua equipe fizerem,
certamente, estará muito bem-
informado sobre o emocionante
universo esportivo betinense.
Russo é um cidadão do mundo.
Do mundo da vida. Do mundo da
bola”.
GUSTAVO MURTA - Jornalista e professor
Copa KimuraJIU-JITSU
Aconteceu no Ginásio Poliesportivo Divino Braga, a Copa de
Kimura Sports de Jiu-Jitsu, que contou com a participação
de equipes infanto-juvenil de várias cidades do estado de
Minas Gerais, com patrocínio da Liga Brasileira de Jiu-Jitsu
e a União Betim de Jiu-Jitsu, organizado pela Academia
Leão Dourado (do Hilton Leão – grande mestre do jiu-jitsu
brasileiro). A Academia Leão Dourado também realizará nos
dias 28 e 29 de Abril a 25ª Copa Leão Dourado no Ginásio
Poliesportivo em Betim, com objetivo de promover uma
ação social. A Academia Leão Dourado tem várias unidades.
Tel: (31) 3476-3896.
1ª edição - Abril /2012 03
ENTREVISTA
M.M.E - Qual seria o balanço das suas realizações nesses mais de 3 anos na Secretaria Municipal de Esporte?
NEI LÚCIO – Primeiramente gostaria de parabenizá-lo Russo, por lançar o Muito Mais Esportes, que com certeza valorizará, e muito o esporte betinense, em todas as suas cat-egorias, e principalmente levando o seu nome, a sua credibilidade. Com certeza o balanço é bastante positi-vo, eu e com certeza todo o governo estamos muito satisfeitos. No início chegamos um pouco desacredita-dos, pois meu nome era mais conhe-cido do comércio da noite betinense, do que eu me orgulho muito, mas chegamos com a ideia de promover a cultura do esporte na cidade, e hoje estamos realizados pois esta cultura está muito bem consolidada em Betim, com um grande número de atletas, muitos cidadãos prati-cando esporte independentemente da idade, classe social, onde mora, o que aumentou muito o número de praticantes de esportes na cidade. Conseguimos implantar mais de 30 academias ao ar livre na cidade, sendo que nenhuma foi depredada, roubada ou vandalizada, e inclusive a população se “apossou” dessas aca-demias colaborando na preservação das mesmas, o que comprova que a prática do esporte já está embutida na cultura do betinense. Por outro lado ainda, surgiram mais academias particulares na cidade e também aumentou-se o horário de funcio-namento dessas academias, o que demonstra o aumento de praticantes de esporte também.
M.M.E. – Quais foram os eventos mais importantes realizados pela Secretaria Municipal de Esportes (SEME), nesses últimos 3 anos?
NEI LÚCIO – Eu posso dizer que to-dos os eventos realizados pela SEME são de grande importância dentro do âmbito de cada esporte. Mas conse-guimos realizar duas Taças BH, tido como umas das melhores organiza-ções do evento, levando em conta que já foram realizadas 26 edições, sendo que cada edição são sete sedes e Betim, nos dois anos con-secutivos, ganhou como a melhor coorganização, com certeza foi um grande feito. A Copa Dadazinho, que tem o apoio da SEME, já está na 4ª Edição, o Aberto de Futsal, que tem o maior número de inscritos, em diver-sas categorias, adulto, infantil, porta-dores de deficiência, veteranos e out-ras. Chegamos ganhar em eventos a nível mundial, que foi a Ginástica de Gala, que inclusive foi transmitido ao vivo para mais de 40 países. Temos o JEB, que é um sucesso na cidade de Betim e começa agora, o JIMI, onde Betim foi vice-campeão nas duas últimas edições. O esporte de modo geral está muito bem na cidade, de maneira presente.
M.M.E. – Te incomoda o fato de Betim não ter uma Liga de Futsal, para desenvolver mais o esporte na sociedade betinense?
NEI LÚCIO – Incomoda sim. Eu acredito que Betim deveria ter uma Liga de Desportos, não uma Liga de Futebol, uma Liga de Desportos que realmente funcione, uma Liga mais forte. Não quer dizer que a atual LDB não funcione, quer dizer que ela é só para o futebol, e deveríamos ter uma Liga mais abrangente, pois sendo Betim uma cidade em que o esporte é forte em todas as suas modali-
dades, faz falta uma Liga assim.
M.M.E. – Falando sobre os estádios da cidade, os dirigentes sempre exigem reformas, algumas vezes, quando há a reforma a população não preserva, ocorrendo o roubo de refletores, fiações e outros. En-fim, a SEME conseguiu viabilizar esses estádios?
NEI LÚCIO – Nós estamos satisfeitos com o que já conseguimos fazer com os estádios, infelizmente não con-seguimos ainda viabilizar todos por questões orçamentárias, mas opta-mos por um em cada regional e por enquanto está dando certo. Pode-se ver pelo campo do Vianópolis, se compará-lo ao que era, o campo Or-estes Diniz, na Colônia Santa Izabel, que foi inaugurado no dia 20 de abril, no bairro Nossa Senhora das Graças e outros. A cultura no futebol tem mudado muito, mas ainda precisa mudar mais, como aconteceu com as academias, de a população tomar conta. A população precisa preservar os campos e toda a estrutura dos es-tádios entregues pelo governo.
M.M.E. – A comunidade local do Bueno Franco, reclama muito so-bre a manutenção do Campo do Bueno Franco. É muito difícil man-ter o campo, pois muitas vezes a SEME conserta e a própria popula-ção estraga, mas também porque o gramado é de difícil conserva-ção. O campo do Bueno Franco é um campo central, que recebe muitos jogos decisivos, até nas categorias de base. Por que acon-tece isso no Bueno Franco?
NEI LÚCIO – O campo do Bueno Franco realmente tem uma localiza-ção central, em um ambiente muito gostoso, com arquibancada embaixo das árvores, e etc. Com tudo isso, com certeza tem uma demanda de uso muito maior, uma vez também que a cidade não dispunha de ne-nhum outro campo com estrutura para receber jogos, como o Bueno Franco. O campo do Bueno Franco foi reformado no ano passado, e esse ano já não se encontra nas mesmas condições, devido ao uso maior. O que se espera é que com a opção de outros campos com a estrutura necessária para receber jogos, o campo do Bueno Franco consiga ser preservado para atendera à comuni-dade local com maior qualidade.
M.M.E. – Estão chegando as eleições para presidência da Liga de Desportos de Betim (LDB). O at-ual presidente está muito debilita-do, não estando em condições de dar continuidade ao trabalho que vinha fazendo, com decisões im-portantes para o futebol da cidade. Como você vê essa situação?
NEI LÚCIO – A SEME tem um in-teresse muito grande em trabalhar em conjunto com a LDB. O Pavão é uma pessoa a quem Betim deve muito, pelos seus feitos no futebol, pois ele é de grande competência e o futebol de Betim alavancou muito com o Pavão, mas hoje ele realmente está muito debilitado. Eu penso que a LDB deve ser independente de políti-ca, claro que pelo fato de receber repasse da prefeitura, podemos trab-alhar em conjunto, mas uma liga forte é uma liga independente de política. Os dirigentes tem capacidade para ver o que é melhor para essa enti-dade, e são eles que votam.
M.M.E. – Você enquanto Secre-tário, pode interferir em algo? Ou
indicar um candidato?
NEI LÚCIO – Podemos conversar sobre isso com as equipes, mas in-dicar não. Acredito que em um gov-erno democrático, nenhum lugar faça isso. Claro que a participação é sempre saudável, e eu enquanto cidadão betinense, tenho também a preocupação de estar participando, mas acredito que a entidade tem que ser livre de política, não deve e nem pode ser manipulada e enquanto o trabalho dela for em parceria, o es-porte de Betim só tem a ganhar.
M.M.E. – No caso de assumir a presidência da LDB, uma pessoa não ligada à administração atual do PT, como seria essa relação com a SEME?
NEI LÚCIO – Acredito que se for uma pessoa que tem acompanhado o trabalho da SEME, ele trabalhará em parceria conosco, pois saberá que não temos esse tipo de preo-cupação. A SEME sempre trabalhou em conjunto, independentemente de questões políticas.
M.M.E – Falando sobre a LDB, nesses três anos a SEME não con-seguiu reformar o prédio da liga, que está em péssimas condições de uso, inclusive no que se refere a equipamentos de trabalho dos funcionários, como computadores e outros. Por que ainda não houve a condição de se reformar o prédio da LDB?
NEI LÚCIO – A LDB tem um repasse da prefeitura, que apesar de não ser muito, é bastante significativo, prin-
cipalmente se comparado a outras cidades de Minas Gerais, pois o re-passe que a LDB recebe é mais do que muitas dessas cidades têm para investir em Educação e Saúde. E por ser independente, a LDB administra esse repasse de acordo com o objeto do convênio. Conversando com o ad-ministrativo da Secretaria, nós vimos que a LDB pode disponibilizar uma porcentagem do repasse para fazer a reforma necessária na sede da liga, então nós conversamos com os diri-gentes da liga para que eles possam estar iniciando esse processo.
M.M.E. – Como estão os núcleos de escolas de futebol que sempre existiram na SEME?
NEI LÚCIO – Os núcleos que es-tão ativos estão bem, com um bom número de atletas, mas alguns não se fazem necessários mais na ci-dade, devido à grande quantidade de opções que nós demos de esportes pela cidade, incluindo as academias, o Escola da Gente, que tem número variável de modalidades de esportes.
M.M.E – O que você poderia falar sobre o SADA, que saiu de Betim, acredita-se que por motivos políti-cos? Você ficou chateado com isso?
NEI LÚCIO – Penso que esporte é esporte, se o Sada estivesse em Be-tim seria ótimo, mas uma vez que por questões que eu não sei, pois não estava na Secretaria ainda, o Sada não está em Betim. Mas as portas estão abertas para o Sada, e nós es-peramos que o Sada seja campeão
da Super Liga. O Ginásio Polies-portivo esteve à disposição para que o Sada pudesse treinar, inclusive há pouco tempo foi realizado um treino lá, e tentamos para que um dos jo-gos fosse realizado em Betim, mas não foi possível. A questão do Sada independe de mim na figura de Se-cretário.
M.M.E. – O que você pensa a re-speito do Estádio na cidade, uma vez que cidades com menos recur-so que Betim já possuem Estádios com ótima estrutura, e Betim ainda não tem um?
NEI LÚCIO – Este é um anseio do governo construir esse estádio pois sabemos que ele é uma das coi-sas que a cidade mais sonha, prin-cipalmente os envolvidos com o es-porte, mas o que acontece é que a cidade estava com ausência muito grande em questões sociais, como a rodoviária e o teatro, que são pedi-dos do orçamento participativo, então a Prefeitura opta, num primeiro momento em construir as obras que foram solicitadas no Orçamento Par-ticipativo, com Parcerias Público-Privadas, sendo que o Estádio já está sendo discutido com grandes empre-sas para ser construído.
M.M.E. – Ainda sobre o Estádio, ele já teria um nome?
NEI LÚCIO – Sim, como Secretário, tenho um grande anseio e conseguir trazer esse Estádio e homenagear, ainda em vida, um grande nome do futebol, que é o Collete, que com toda certeza merece esse carinho.
Secretário Municipal de Esportes – Nei Lúcio Silva
1ª edição - Abril /201204
Met essi ut pres modiae la nate et ut eos imincii siminctur sinctus cum
CLUBES SOCIAIS DE BETIM
Começou no dia 11 de Abril a Copa de
Futebol Socyeti do SINTTRAB, no Clube
Recanto dos Rodoviários, com participa-
ção dos times: Fenix, Real Madrid, Cruz
Azul, Mengão, Porto, Barcelona, Real
Sociedad e Bem Fica. A copa é realizada
com o objetivo de promover a integração
entre os rodoviários de Betim, Igarapé,
São Joaquim de Bicas e Juatuba.
Time do Sinttrab disputando o Campeonato Socyeti do Pingo D’água. Cima: esq p/ direita : Paulão, Machado, Marcio Suelon, Aleci; Abaixados: esq p direita : Ferri caetano, Telinho, Marcelino, Silvio e Diogo.
Em Betim, os clubes Pingo D’água, Teuto e
Rodoviário promovem seus campeonatos
society, no primeiro e segundo semestre
de cada ano. São esses campeonatos que
movimentam os clubes o ano inteiro. No
Pingo D’água, por exemplo, neste primeiro
semestre, são quatro categorias: Novos
(13 equipes, com 13 jogadores em cada
equipe de 17 a 35 anos), Master (6 equi-
pes, com 13 jogadores de 35 a 45 anos),
Bananeiras (6 equipes, com 13 jogadores
de 45 a 50 anos) e Veteranos (6 equipes,
com 13 jogadores acima de 50 anos). Os
coordenadores do Campeonato Society
Masculino são: Rafaela Costa e Sandro
Giovanini (Dinho). Existe também o Fute-
bol Feminino Society, contando com seis
equipes com 10 jogadoras. A coordena-
dora é a Márcia Amante.
O Campeonato de Futebol Society do Pin-
go D’água (Masculino), teve início no dia
18 de Março e a final será dia 8 de Julho,
com uma grande festa no clube. A com-
petição conta com a participação de 403
atletas nesse semestre. O campeonato do
segundo semestre terá seu início dia 30 de
Agosto.
Futebol Society
Foto do Time do Nova Roma composto por Chicão, Gustavo, Charley, Romulo, Leo Januzi, Weder, Dequinho, Rafael, Renan, Fábio, Juninho e Dênis, que venceu de 2x1 o time do Marbouzi dia 14 (sábado), com gols Dequinho e Rafael.
Fernando, goleiro do time da Vidraçaria São Cris-tóvão, que participa do Campeonato de Futebol Society do Pingo D’água.
A semifinal e a final, serão realizadas no
clube Recanto dos Rodoviários e ainda
no dia 1º de Maio acontecerá a festa do
SINTTRAB para os trabalhadores rodoviári-
os, a 4ª Rodofest, com sorteios de diversos
prêmios para os sindicalizados, como moto,
geladeira, TV LCD, Computador e outros.
Você rodoviário que ainda não é sindical-
izado, sindicalize-se e retire o seu convite
no SINTTRAB.
1ª edição - Abril /2012 05
O Campeonato Society de Veteranos do Clube Atlético Rodoviário teve início em fevereiro e a final ficou entre os times da Carlaile Sports 1 x 4 Perfil Optical.
Em pé: André, Hamilton, Alison, Carlaile, Pedrinho. Agachados: Alex, João Brefô, Baliguéia, Ri-
cardo, Jacinto.
FUTEBOL SOCIETY
HIPOTERAPIA
Campeonato de veteranos do Rodoviário
Valter Teixeira, Cabrito, Tarzan, Bené, Beto, Gatinho, Tebinha, Pombinha, Rinaldo.
x
Dentro da 24ª edição do Betim Rural,
acontecerá, no dia 06 de maio, as 8:00
horas da manhã, o II Torneio Betinense
de Hipismo Especial. Este evento con-
tará com aproximadamente 80 crianças
portadoras de necessidades especiais. O
evento conta com uma parceria entre a
PUC Minas Betim e a Prefeitura Municipal
de Betim.
A idéia do evento é da professora Patrícia
Lemos Bueno Fontes, coordenadora do
Projeto de Extensão “Hipoterapia Mul-
tidisciplinar” da PUC Minas Betim. “No
projeto, prestamos atendimento diferen-
ciado para crianças especiais carentes
do município de Betim. No ano passado,
o I Torneio Betinense de Hipismo Especial
foi um dos momentos mais marcantes
da festa”, revela a professora. O torneio
contará com“Atletas Especiais” de várias
entidades convidadas. “Contamos com
a participação da APAE Betim, do Centro
de Referência e Apoio à Educação Inclu-
siva (CRAEI – Betim), bem como de out-
ros centros reabilitação das cidades de
Superar os próprios limites
Betim, Contagem e Belo Horizonte”.
A equipe de alunos do curso de fisiotera-
pia da PUC Minas Betim, juntamente com
fisioterapeutas das instituições convida-
das, farão o trabalho de assistentes.
Segundo a coordenadora do Projeto de
Extensão “Hipoterapia Multidisciplinar”
da PUC Minas Betim, professora Patrícia
Fontes, o torneio não tem caráter com-
petitivo. “Todas as crianças serão premi-
adas com uma medalha de participação.
O que está em jogo na exibição deste
evento é a superação dos limites por
parte dos participantes, uma luta contra
suas próprias limitações”, afirma.
1ª edição - Abril /201206
EVENTO ESPORTIVO
No mês de abril, aconteceu o lan-
çamento da 4ª Copa Dadazinho
de Futebol de Base no auditório
do centro administrativo de Betim.
Estiveram presentes o Secretário
de Esportes, Nei Lúcio, Ricardo
Rone (idealizador da Copa), Dadá
Maravilha, Dadazinho , Edson
Rodrigues Gonçalves (Secretário
de Governo), José Gomes de
Melo (Ceará) da Divisão de Fute-
bol Amador da SEME, Márcio
Rezende (Coordenador da Copa
Dadazinho), Fael (treinador do in-
fantil do Clube Atlético Mineiro) e
várias personalidades.
A Copa teve início no dia 14 de
abril e a final será dia 26 de Maio,
23 equipes participarão da com-
petição. Os jogos serão realizados
em Belo Horizonte, Betim, Igarapé
e Vianópolis. As cidades de Con-
tagem, Esmeraldas, Caeté, Santa
Luzia, Matozinhos, Igarapé, Ibirité
e Betim terão clubes participando
da competição. São centenas de
garotos de 15 anos que estarão
envolvidos na competição prati-
cando esporte.
Modelos que participaram do cerimonial do evento de lançamento da 4º Copa Dadazinho.
Ricardo Roni (Idealizador da Copa Dadazinho), Nei Lúcio (Secretário de Esportes), Dadá Maravilha e Dadazinho.
4ª Copa Dadazinho
Temos visto uma séria de barbáries sendo cometidas em campo, na sua
maioria com aval da arbitragem. O caso mais recente é da cotovelada prati-
cada pelo atleta Roger (Cruzeiro), sobre o atleta do Danilinho (Atlético Mi-
neiro), amplamente divulgada e comentada na mídia.
O que temos observado é que os árbitros estão com medo de aplicar as
regras, para não ficarem mal com este ou aquele clube. Se continuarem
a agir assim, vão acabar com nosso futebol arte. Não quero afirmar que
aplicando o rigor da regra a violência vai acabar, mas a falta de uma atitude
enérgica por parte dos árbitros vai estimular os que querem praticar tais
atos. A impunidade é o combustível da violência e para acabar com esta,
devemos investir melhor na preparação dos árbitros, deixá-los trabalhar
com liberdade, cobrar destes os resultados técnicos e físicos do que apren-
dem da lei e orientá-los na aplicação.
Temos observado alguns clubes e dirigentes cobrarem dos árbitros favore-
cimentos ilícitos e quando seus desejos não são satisfeitos, pressionam
sobre as escalas destes.
Quem escala tem uma grande parcela de culpa, se omite na hora que de-
veria defender uma melhor condição de trabalho para os árbitros. Mas tam-
bém vive o medo de perder seu cargo ou emprego, e ao tentarem agradar a
todos, destrói uma das peças chave do futebol, “A arbitragem”. Os árbitros
que erram devem ser disciplinados para melhorarem, ou até eliminados
quando não satisfizerem os objetivos implícitos na regra do futebol.
Amedrontar árbitros com sua retirada da escala por terem cumprido as leis
da arbitragem é terrorismo, e só vai estimular o que estamos vendo, “Uma
luta de vale tudo em campo”.
PORPROFº ROCK HUDSON MACHADO
Árbitro de futebolProfissional de educação física e técnico em arbitragem
COLUNISTA
Por que os árbitros são coniventes com a violência?
1ª edição - Abril /2012 07
Há seis anos, surgia em Betim, mais uma
equipe de vôlei em Minas Gerais. Com
jogadores medianos, o time não conseguiu
grandes resultados nas primeiras com-
petições. O tempo foi passando, os dirigen-
tes foram ganhando maturidade e atletas
de maior expressão vieram para o clube.
O Betim acabou virando Cruzeiro e os tí-
tulos começaram a aparecer. O Minas
viu sua hegemonia ameaçada. Depois da
equipe celeste, também apareceu o time
de Montes Claros. Com os três grandes de
Minas, o Estado reforçou o título de uma
das mais importantes potências do voleibol
brasileiro.
Os minastenistas, clube com maior núme-
ro de títulos nacionais, totalizando nove
conquistas, na temporada 2011/2012, não
conseguiu passar das semifinais. O repre-
sentante do norte de Minas nem para os
playoffs se classificou. Já o Cruzeiro, pela
segunda vez consecutiva, está na decisão
da Superliga. A equipe cruzeirense já está
há quatro anos entre os quatro melhores
clubes do Brasil.
Os bons resultados não aparecem apenas
em Minas e no Brasil, o Cruzeiro também
já têm conquistas internacionais como bi-
campeonato do Torneio de Irvine, nos Es-
tados Unidos.
Com um elenco que mescla a experiência
de jogadores como Douglas Cordeiro e a
juventude de Wallace, o Cruzeiro conquis-
tou nesta temporada, o primeiro título na
principal competição do país.
Em pé da esquerda para a direita: Charley (Fisioterapeuta), Daniele, Raryane, Nathália, Brenda Letícia Thalita, Giuliano (Técnico) Luiz César (Assistente Téc.) Em baixo: Gabriela, Ludimyla, Sylvânia, Luciana, Brenda Pes-soa, Jéssica.)
Entre Linhas
Voleibol de Betim ESPORTE ESPECIALIZADO
SUPERLIGA DE VOLEI
As equipes de voleibol da Prefeitura Mu-
nicipal de Betim já estão preparadas para
o início da temporada 2012. Com o apoio
da Secretaria Municipal de Esportes, Betim
novamente terá várias equipes nas cat-
egorias de base nos torneios da federação
mineira de voleibol e vem com equipe forte
para os JOGOS DE MINAS GERAIS, antigo
JIMI, com as equipes adultas masculina e
PORHENRIQUE CARVALHO
COLUNISTA
feminina, a preparação física dos atletas
será monitorada em parceria com a volts
academia.
Coroando o trabalho realizado pelos atletas
e técnicos em 2011, as seleções mineiras
deste ano de 2012 conta com vários atle-
tas formados em Betim fazendo avaliações
para buscar uma vaga entre os melhores do
SADA CRUZEIRO CAMPEÃO DA SUPER LIGA
De virada, fora de casa, em São Bernardo do
Campo, Sada Cruzeiro leva a melhor e con-
quista pela primeira vez a Super Liga Masculi-
na de Volei, pelo placar de 3 x 1 (24x26, 25x18,
25x13 e 25x19). O Sada Cruzeiro teve ainda o
Wallace (como melhor do jogo) levou o troféu
Viva Vôlei, Gustavo (melhor bloqueio), Felipe
(melhor recepção) e Serginho (melhor defesa).
O Sada Cruzeiro fechou uma temporada vito-
riosa, Campeão Irvine (Estados Unidos) e duas
vezes Campeão Mineiro. A super liga terminou
com o Sada Cruzeiro campeão, o Vôlei Futuro
em segundo e o Minas em terceiro.
Garra: Felipe (18) e Daniel (2) comemorando finalização bem sucedida.
Ro
nald
o S
ilvei
ra
Estado para a disputa dos campeonatos
brasileiros, sendo: O atleta Vander que hoje
está no Minas Tênis Clube com grandes
chances na seleção Infanto-Juvenil mascu-
lina bem como a grande revelação do Met-
ropolitano Mirim do ano passado, o garoto
Diogo que foi como Líbero para a seletiva.
No feminino tivemos Brenda Pessoa nas
avaliações da Seleção Juvenil feminina que
no ano de 2009 foi vice-campeã Brasileira
sob o comando do Técnico de Betim Gi-
uliano Sucupira, e nesta semana foram con-
vocadas para a seletiva da seleção infanto-
juvenil feminina as atletas: Alice Elena, Anna
Clara e Maria Luiza.
No vôlei de praia, Betim possui uma dupla
revelação, Athos e Thales que já participa-
ram de duas etapas do circuito nacional do
Banco do Brasil, e a veterana dupla Bruno
Fialho e Giuliano Sucupira se preparam para
a disputa do primeiro torneio do ano em
Brasília meados de maio, o Circuito Banco
do Brasil Estadual. Giuliano e Bruno querem
novamente em 2012 o primeiro lugar do
ranking mineiro, feito que a dupla conseguiu
em 2008, 2009 e 2011.
por Henrique Carvalho
1ª edição - Abril /201208
COLUNISTA
Eduardo Durães é jornalista, formado na Fafi-
BH, em 1994, com pós graduação em Novas
Tecnologias da Comunicação pelo UNI-BH,
onde também se graduou em Letras, com ha-
bilitação em Inglês, em 2005. É apaixonado
pelas corridas desde sempre.
Envie sua sugestão, críticas ou comentários para: [email protected]
As mais tradicionais teorias evolucionistas contam que, antigamente, o homem saia das cavernas para perseguir suas presas. Ele cor-ria para caçar e caçava para garantir a sobre-vivência. E porque corria tanto, o homem ad-quiriu fôlego, ganhou força a resistência.
Se há dois milhões de anos era assim, hoje, muito mais que apenas reforçar a luta pela sobrevivência (no sentido metafórico da ex-pressão), a corrida passou a ser sinônimo da busca por uma vida saudável, com mais quali-dade de vida.
Este pode ser alguns dos inúmeros motivos que justifiquem porque a corrida é, na atuali-dade, uma das modalidades esportivas mais praticadas no mundo - no Brasil, aliás, é o se-gundo esporte em preferência de adeptos (são mais de 4,5 milhões de praticantes), perdendo o posto de campeão para a mais preferida das práticas esportivas, o futebol.
Saia do sofáContudo, enquanto corredores e corredoras são vistos aos montes por aí, em grupos ou sozinhos, correndo dentro das academias, nas esteiras, ou ao ar livre, pelas ruas, ave-nidas, parques públicos, muitos ainda estão de braços cruzados, sedentários, valendo-se das velhas desculpas (falta de tempo, ânimo, companhia ou a pura preguiça mesmo) para não se levantar do sofá, vestir uma roupa con-fortável, colocar um par de tênis e, enfim, cor-rer por aí.
Mas é bom que você saiba que, se quiser mesmo, é possível vencer a preguiça, ter dis-posição e arrumar tempo. E, se não arrumar alguém pra correr com você, pegue seu ca-chorro ou gato ou tenha a companhia do seu MP3, MP4, seu Ipad, com sua música prefer-ida, ou então comece a correr só mesmo, afinal, a menos que tenha um irmão ou irmã gêmea, você nasceu sozinho.
E, antes que amarre o tênis e saia todo serelepe por aí, e também para não se sen-
POR EDUARDO DURÁES
tir enganado, é preciso dizer a verdade: você pagará um preço alto pelo seu esforço! Nos primeiros dias, sentirá dores musculares pelo corpo todo, certamente as pernas vão ficar bambas, o ar poderá faltar, o cansaço parece que irá lhe derrubar, mas, no passo a passo das corridas, com o passar dos dias, a sensa-ção será das melhores.
Afinal, a corrida é um vício delicioso - na ver-dade, é das poucas coisas viciantes que fa-zem bem.
Não à toa, treinadores, corredores profis-sionais, técnicos, fisioterapeutas, educadores físicos, médicos e todos os que entendem do riscado são unânimes em dizer: “a corrida faz bem à saúde”.
Com ela, você aumenta o consumo de oxigênio, melhora seu condicionamento físico e cardiorrespiratório, sente os ossos e a musculatura serem fortalecidos, ganha um combustível a mais no humor, dorme melhor, diminui o risco de ter doenças, eleva sua au-toestima e, ufa, de quebra, pode melhorar a silhueta que tanto te incomoda quando você se olha no espelho.
E mais: a fatura do cartão de crédito, o IPVA, a briga com o colega de trabalho, o patrão que não desgruda do seu pé, a namorada ciumen-ta, o marido chato, o vizinho que incomoda e os muitos dissabores da vida que causam o estresse ficam, momentaneamente, de lado, vencidos pela corrida.
Nas ruas ou avenidas, correndo, não há distin-ção de classes sociais, não há discriminação de sexo nem idade. As mulheres e os homens estão cada vez mais bonitos e sensuais. Am-bos, cada vez mais saudáveis.
É nas corridas que ocorrerá seu encontro com aquela que fará diferença na sua vida: a tal da endorfina, substância liberada do nosso or-ganismo na execução de uma atividade física prolongada, responsável pela sensação de prazer e bem estar experimentada depois dos exercícios.
Como você pode perceber, só há benefícios na corrida.
Porque sair correndo por aí
Se é que eu convenci você, espante a pre-guiça, calce o tênis, levante logo do sofá e comece a sofrer, quero dizer, a correr!
Mas, se meus argumentos não foram dos mel-hores, ainda assim, é bom que você comecea fazer uma caminhada o quanto antes.
Até a próxima corrida!
Volta Internacional da Lagoa da Pampulha reuniu 13 mil participantes em sua edição de 2011
Corrida é, na atualidade, o segundo esporte mais praticado no Brasil, com 4,5 milhões de adeptos
1ª edição - Abril /2012 09
PORALEXANDRE
RUSSOPORCONSTANTINO ROCHA
COLUNISTA
Uma única estrada divide-se em duas vias, uma mesma vida e dois extremos. Organização empresarial e Desordem livre, os impulsos que resultam em superação por meio dos desafios físicos e emocionais. Não pretendo abordar a simples aventura de fim de semana, mas um estilo de vida, de novas regras do envolvimento pelas possibilidades de seguir deliberadamente por diversas estradas que se modificam em es-tilos, envolvidas por lama, terra, areia, neve, pe-dras, por vezes envolvidas por rios, poças, gelo. São lugares que se mostram impossíveis de serem ultrapassados, contudo deixamos nosso rastro, somos domados pelo nosso melhor, fun-didos nas expectativas do próximo passo, você pode ser levado aos extremos em segundos, sendo guiado por quatro rodas, uma forte tração e o não temor do que vem a seguir.
É o ato de seguir livre e contar nossa história fei-ta sem raízes, com destinos incertos sem saber o que nos espera. Somos movidos pela única razão do querer mais e de encontramos em nós inúmeras lições que os caminhos nos revelam. Experimente o mundo da trilha, experimente sair da rotina, experimente executar, “venha com a gente atolar”, se permita o melhor de si.
Uma homenagem aos trilheiros da Desordem.
Nós betinenses, praticantes do mountain
bike, somos privilegiados, pelas diversas
trilhas e lugares para fazermos o que mais
gostamosem meio a natureza, pedalar. A
prática do ciclismo como esporte , vem
crescendo em Betim acima da média, são
pessoas de todas as idades em busca de
uma vida saudável, física e mentalmente.
É no meio das trilhas, que podemos sentir
a brisa da manhã no rosto, aquela sen-
sação de liberdade que não conseguimos
adquirir em qualqur outro esporte, é onde
conhecemos novos e verdadeiros amigos,
onde jogamos conversa fora, aprendemos
a ser mais solidários, onde o problema de
MOUNTAIN BIKE
Trilha do Bosteiro
Jones Dalton, Paulo Rossato, Enzo Leonardo, Paulo Ricardo, Leandro e Emir Piana (integrantes da equipe de mountain bike “Os Perdidos” de Betim), pecorrendo a “Trilha do Bosteiro” em Sabará.
COPA INTERNACIONAL DE MOUNTAIN BIKE 2012
Muitos betinenses
competindo, in-clusive a Érika
Gramiscelli, mi-neira, moradora de Betim e uma
das favoritas.
-SELETIVAS PARA AS OLIMPÍADAS
-MAIOR EVENTO DE MOUNTAIN BIKE SUL
AMERICANO
-ETAPAS VÁLIDAS PELO RANKING MUNDIAL,
BRASILEIRO E MINEIRO
1ª ETAPAARAXÁ MG - 24 E 25 DE MARÇO – CONCLUÍDA
2ª ETAPASÃO LOURENÇO MG - 05 E 06 DE MAIO
3ª ETAPADIVINÓPOLIS MG - 23 E 24 DE JUNHO
4ª ETAPACONGONHAS MG - 18 E 19 DE AGOSTO
Seja de moto, carro, ônibus ou em
qualquer outro meio de transporte,
viajar é uma das maneiras de interagir
com o mundo que mais atraem pes-
soas no mundo todo.
Os animais irracionais ou racionais
são exploradores por natureza. Você
já deve ter visto diversos documen-
tários sobre comportamento de ani-
mais selvagens onde é fácil perceber
como são curiosos, querem interagir
com tudo à sua volta e não perdem
a oportunidade de explorar o lhe é
novidade.
O ser humano não fica atrás nesta
história. Seja em um pico distante e
inatingível ou no fundo dos oceanos
estamos dispostos a arriscar nossas
vidas para explorar estes lugares.
Viajar é um hábito cultuado por quase
todos os povos.
O objetivo de nosso espaço é ex-
plorar estas possibilidades, sejam
elas pelas estradas asfaltadas ou fora
delas, a bordo de motocicletas, Jipes,
Caminhonetes ou pé. Queremos dar
dicas sobre lugares, caminhos, meios
de transporte, equipamentos entre
outros para que você possa levantar
da cadeira, sair da frente da televisão
e desfrutar dos prazeres das viagens
exploratórias.
A estrada a gente inventa.
A Paixão pelo Off Road: Inventando estradas
um, como uma bike quebrada passa a ser
de todo o grupo, ali somos todos iguais,
independente do poder financeiro, não im-
porta se temos uma bike de 500 ou 10000
reais.
O ciclista é uma pessoa diferenciada, con-
hece mais lugares que qualquer outra pes-
soa, vai onde nenhum outro meio de trans-
porte pode chegar. Pra você betinense, que
deseja iniciar neste maravilhoso esporte,
hoje, temos vários grupos de pedais, des-
de os iniciantes aos competidores,procure
o seu e boas pedaladas.
1ª edição - Abril /201210
MOUNTAIN BIKE
JOGOS ESCOLARES
Recebi e-mail da Adriana (Lêleu)
informando que vem aí os XXV
Jogos Estudantis de Betim
(JEB2012).
A abertura está programada para
o dia 04 de maio, com esportes
de várias modalidades, como Bas-
quete, Futsal, Handebol, Vôlei e
Durante toda a semana uma turma aguarda
com ansiedade pelo domingo. São os ciclis-
tas, ou bikers, que saem em busca das mais
perfeitas trilhas da região em busca de alívio
do stress do dia a dia e para desfrutar das
mais belas paisagens junto com os amigos.
Nos passeios sempre há tempo para curtir o
visual das montanhas, tomar banho de ca-
choeira, comer uma fruta apanhada no pé e
tomar água cristalina que brota do chão.
Em Betim existem várias turmas, destacando
a Turma dos Perdidos e a Turma do Humberto.
O Ponto de Encontro é na Padaria Concordia
no Brasileia e na rotatória da Metalsider, sem-
pre saindo a partir das 7 da manhã.
As trilhas recebem os nomes mais variados
e inusitados: “Marcinho”, “Bosteiro”, “Trilha
dos Bandeirantes”, “Pedal do Tchê”, dentre
outros.
Destacamos alguns ciclistas que são verda-
deiros mitos, como o Luiz Marinho, o Luiz de
Deus, o Enzo e o Paulo Roberto “Tchê”.
Para ser um ciclista com responsabilidade,
seguem algumas dicas:
Papo de pedal
• Usar capacete e roupa apropriada e confor-
tável.
• Carregar em uma bolsa ferramentas básicas,
bomba e camara de ar reserva.
• Não descuidar da hidratação e usar prote-
tor solar.
• Manter atenção no transito.
• Não jogar lixo nas trilhas.
• Curtir o visual.
ainda as modalidades de atletismo
e atletismo PCD (Pessoa dom Defi-
ciência), Tênis de Mesa e Xadres, e
ainda Judô, Natação e Taekwondo
(especial para alunos do Programa
Escola da Gente). Para maiores in-
formações, ligue 3512-3094.
Este é um grande evento esportivo
que valoriza ainda mais os atletas
de diversas modalidades esporti-
vas da cidade.
E quando se valoriza pessoas com
deficiência física, integrando-as ao
esporte e à sociedade, temos que
reconhecer a importância deste
evento para a cidade.
1ª edição - Abril /2012 11
Miss Comerciária 2011 no centro de Betim
Acontece em Betim a 4ª Edição da Copa CDL O Tempo Betim de Kart, com a partici-
pação de 80 pilotos. A competição, como acontece desde a primeira edição, é reali-
zada no Kartódromo Internacional de Betim, cada dia mais moderno e renovado. Na
final, os troféus serão entregues aos cinco primeiros colocados. O objetivo da Copa
CDL O Tempo Betim de Kart é promover o congraçamento dos empresários da cidade.
EVENTO
4ª Copa CDL O Tempo Betim de Kart
Ron
ald
o S
ilvei
ra
Fabrício (Cor&Arte), Robson Faria (Grupo Treviso), Toninho da Prata (Kartódromo) e Zé Bar-bosa (CDL Betim).
Pilotos promovem a Copa CDL O Tempo Betim de Kart nas ruas da cidade
1ª edição - Abril /201212
MEMÓRIAS
João Batista Colete Nogueira es-
treou sua carreira futebolística no
início da década de 1950, aos 12
anos de idade na cidade de Itaú-
na, no time Industrial. Colete foi
o apelido adotado por ele, sendo
que tempos depois adicionou o
mesmo ao nome. Jogou em times
brasileiros e no exterior. Encerrou
sua carreira em 1966, aos 29 anos.
Atualmente, Colete tem 73 anos e
vive na cidade de Betim. Tem um
comércio que leva o seu nome:
Copiadora Colete. È casado, tem
quatro filhos e quatro netos.
Sempre conciso em suas lembran-
ças, o ex-craque fala sobre sua
carreira, recordando episódios
do futebol. A aptidão para o fute-
bol começou cedo. Colete jogava
“peladas” sempre que podia, com
os colegas do Grupo Escolar e por
todo lugar que podia. Tinha total
apoio da família. Atuou em vários
clubes dentre eles, Vera Cruz e
Sete de Setembro. Começou no
Metalusina de Barão de Cocais,
time da primeira divisão.
No ano de 1958, Baran presidente
do Industrial, o indicou para o
Clube Atlético Mineiro onde atuou
por 03 anos. Nesta época o clube
tinha um time forte e foi campeão.
Colete ressalta que grande parte
desse sucesso foi devido ao téc-
nico uruguaio Ricardo Dias que o
treinou. Segundo Colete, naquele
tempo o jogador tinha que ter
garra e amor pelo time que de-
fendia. Não se jogava pensando
apenas no dinheiro, considerava-
se a camisa do time algo sagrado.
Jogava-se com raça.
Sua ascensão no Clube Atlético
COLLETE: Ídolo inesquecível Texto enviado por: Raquel Simões
Mineiro o levou para os clubes da
América Latina. Em 1962, atuando
no Juventus de São Paulo, fez um
jogo-treino contra a seleção bra-
sileira no Estádio do Pacaembu,
depois de 06 partidas foi nego-
ciado para o futebol argentino
por uma acaso do destino. Vi-
eram buscar o jogador Capitão,
do Santos, porém como não foi
firmado a negociação, levaram
Colete que na ocasião estava em
evidência no time da Juventus.
Colete não teve problemas para
se adaptar na Argentina. Consid-
era a Argentina sua segunda casa
no futebol. Nesta época estavam
no auge jogadores de sucesso
como Rattin, Sanfilippo entre out-
ros.
Colete foi levado para o Union
Magdalena, da cidade de Santa
Marta na Colômbia por Rubén
Deibe, ex-jogador e empresário
argentino. Segundo ele jogar na
Colômbia foi um marco em sua
carreira.
Terminou sua carreira em 1966
aos 29 anos. Considera que o
futebol foi gratificante e produtivo
não só para ele, mas para seus
familiares e a cidade. Inúmeras
foram às homenagens prestadas
a ele. Dentre elas destaca-se o
Troféu Colete, iniciativa do pre-
feito Tarcísio Braga, em que se
premiou 40 atletas das cidades de
Betim e Belo Horizonte.
Segundo Colete, antigamente os
atletas que faziam sucesso fica-
vam esquecidos depois de um
período. Isto fazia com que caís-
sem em decadência, tinham vida
desregrada e como consequência
o fracasso tornava-se evidente.
Hoje isso não acontece, pois, a
vida dos atletas é confortável,
possuem privilégios e têm situ-
ação financeira definida.
Colete destaca alguns atletas que
já passaram pelo futebol como
Pelé, Ademir da Guia, Didi, Piaz-
za, Barbatana são considerados
por ele grandes talentos do fute-
bol brasileiro.
Colete considera sua passagem
pelo futebol valiosa não só para
ele, mas para todos á sua volta.
É querido até hoje, elogiado, inda-
gado sobre suas façanhas e lem-
brado por onde passa. É grato a
todos pelas homenagens que lhe
prestam. A reciprocidade é con-
stante. Isso certamente o torna
um exemplo para os profissionais
da atualidade.
1ª edição - Abril /2012 13
O Jornal Muito Mais Esportes vai
dar uma atenção especial ao fute-
bol amador de Betim, pois no início
de Maio, o calendário marca o início
de várias divisões do campeonato
local, que vai coincidir com a final
do Campeonato Classista, que esse
ano teve a participação de somente
32 times.
O Campeonato Classista sempre
contou com a participação de 65
times de várias cidades de Minas
O ESPORTE CLUBE
RENASCER foi fundado em 17 de Fevereiro de 2009.
Competindo atualmente na Série C do
campeonato amador de Betim. O clube
é patrocinado por membros da diretoria,
jogadores e comerciantes da região.
Presidente.: Reginaldo Diretor de Esportes: Alvedir Ferreira.
Técnico: Ronei.
FUTEBOL AMADOR
O time do Renascença é uma das tradicionais equipes do futebol amador de Betim. É o Campeão da Divisão Especial de 2011.
Pavão (Presidente da LDB), Carlaile Pedrosa e no canto direito Raimundo Nogueira (ex-jogador do extinto Democrata de Vianópolis) durante entrega de medalhas de uma competição.
Edmar (Técnico do Renascença), Adãozinho (Campeão de Veteranos pelo Vernópolis de 2011) e Djalma (Artilheiro do Citrolândia).
Gerais, e na minha opinião sem-
pre foi uma das mais importantes
competições do futebol amador
do Brasil. A Liga de Desportos de
Betim, tem mais de 130 filiados que
mostra a força do futebol amador
local. O Campeonato das categorias
de base terá início dia 28 de Abril, a
divisão especial, dia 6 de Maio. E
tem mais são 24 times na séria A,
49 na série B e 64 na série C.
1ª edição - Abril /201214
MEMÓRIAS DO ESPORTE
DE BETIMGrandes clubes fizeram a historia do esporte de Betim e nesta página vamos
resgatar uma parte destes momentos. Hoje os destaques serão para o Bolic-
ar, campeão do Campeonato Interno de Futebol do Pingo D’água, vencendo
o Varejão do Bairro pelo placar de 3x0 e gols de Cleisson e Chumbinho.
Ferroviário F. C. - Campeão 1989
MEMÓRIAS
O T
emp
o B
etim
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5 an
os
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Em pé: Pintinho, Lúcio Buchecha, Diquinho, Ranieri, Serginho e Baldarati. Agachados: Preto, Paulo Sergio, Toninho, Paulinho e Jorginho.
Em pé da esquerda para a direita: Palmério (presidente Pingo D’água), Borginho, Gilmar, Juninho, Celso, Adilson e Zezinho.Agachados: Cleisson, Toninho, Alécio, Chumbinho e Wil.
O T
emp
o B
etim
– 1
5 an
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1ª edição - Abril /2012 15
1ª edição - Abril /201216
Jornal Muito Mais Esportes: Comandante, como foi ser nomeado para comandar o 33º Batalhão em Betim?
T.C JÚLIO CÉSAR – Como morador da ci-dade, fiquei extremamente satisfeito de poder comandar a Polícia Militar, em uma cidade que conheço bem, e que pretendo continuar morando após me aposentar. Para mim é uma responsabilidade maior ainda pelo fato de eu morar aqui, e ao mesmo tempo uma satisfa-ção muito grande.
M.M.E. – Você também é um homem do es-porte, que aprecia e pratica, jogando fute-bol. Qual a sua opinião sobre o futebol em Betim?
T.C JÚLIO CÉSAR – O futebol amador em Betim é bastante movimentado, acontecendo campeonatos em várias divisões, e os clubes de Betim têm uma característica muito inter-essante, pois eles promovem torneios, fazen-do o futebol betinense muito amplo.
M.M.E. – Você já jogou no futebol amador da cidade?
T.C JÚLIO CÉSAR – Sim, Tive uma breve pas-sagem pelos veteranos do Sete de Setembro, há uns 5 anos, a convite do Getúlio, mas de-pois, os afazeres não permitiram conciliar o futebol com o trabalho.
M.M.E. – E jogos do esporte especializado?
T.C JÚLIO CÉSAR – Já joguei futsal, mas isso
foi em Juíz de Fora, quando ainda era Juvenil,
cheguei a disputar o Campeonato Mineiro.
M.M.E. – Você frequenta jogos do futebol amador? E do esporte especializado?
T.C JÚLIO CÉSAR – Algumas vezes, assisto
a jogos no campo do Bueno Franco. Atual-
mente, acompanho somente alguns dos jo-
gos que acontecem no Ginásio Poliesportivo,
futebol de salão, vôlei e outros.
M.M.E. – O esporte amador da cidade en-frenta um problema até hoje, que é a falta de apoio por parte da Polícia Militar. O úl-timo comandante, alegava que não havia condições básicas de segurança nos cam-pos, por isso a Polícia Militar não compare-cia. Essa situação pode mudar, com o novo comando, ou manterá a mesma postura?
T.C JÚLIO CÉSAR – Na realidade, a polícia vai
aos jogos, mas fazendo passagens pelo local
durante o evento, mas de fato não fica alo-
cada nos campos durante todo o jogo, pois
seria apoio à ilegalidade, haja visto que já ex-
istem diversos laudos, inclusive do Corpo de
Bombeiros, informando que para que hajam
as condições de prática do esporte nos cam-
pos, seriam necessárias modificações. Por-
tanto, enquanto essas modificações, que são
de conhecimento da Liga, não forem feitas,
não há como a polícia proteger algo que não
está de acordo com a norma. Mas mesmo
assim, atualmente as viaturas estão sempre
rondando os locais dos jogos.
M.M.E.. – O esporte amador, dificilmente
O MME foi ouvir o novo Comandante do 33º Batalhão de Polícia Militar de Betim, Tenente Coronel Júlio César Rachel de Paula que fala sobre a segurança nos jogos de futebol amador de Betim.
terá condições de atender a todas as ex-igências de segurança. O que você pensa sobre isso?
T.C JÚLIO CÉSAR – Com certeza, tudo pode
ser acordado, pode ser que se façam ne-
cessárias apenas algumas mudanças, para vi-
abilizar a segurança nos campos. O que a Liga
poderia fazer, é escolher alguns dos campos
principais e coloca-los de acordo com as ex-
igências de segurança, desta maneira direcio-
nando os jogos mais importantes para estes
campos, que estando regularizados, poderão
contar com o policiamento efetivo da Polícia
Militar.
M.M.E. – Existem boatos de que alguns jogadores e até mesmo dirigentes de clubes portam armas nos campos durante eventuais partidas. Qual sua opinião em re-lação a isso?
T.C JÚLIO CÉSAR – Felizmente, não temos
muitas ocorrências deste tipo de situação no
nosso município. Mas infelizmente é possível
que isso aconteça.
M.M.E. – Você participa de algum torneio de um dos clubes sociais de Betim?
T.C JÚLIO CÉSAR – Sim, eu participo de uma
competição no Clube Teuto, jogando no time
Caçamba Abrantes.
M.M.E. – O que a população de Betim pode esperar do seu comando na Polícia Militar, em relação a melhorias de segurança para
a cidade e principalmente para a periferia?
T.C JÚLIO CÉSAR – o principal alvo do co-
mando é a redução dos homicídios na cidade.
Através de técnicas de geoprocessamento,
estatísticas, estamos empregando todo o
nosso recurso humano logístico nos pontos
mais problemáticos.
M.M.E. – Para essa estratégia do comando, existe atualmente um contingente que su-porte essa demanda?
T.C JÚLIO CÉSAR – Normalmente, outros co-
mandos podem com certeza dizer que há falta
de contingente, porém acredito que devemos
fazer outra abordagem, capacitando e otim-
izando cada vez mais o recurso humano exis-
tente, melhorando o emprego dos policiais de
uma maneira geral.
ENTREVISTA