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Saber Viver Saber Viver UMA REVISTA PARA QUEM VIVE COM O VÍRUS DA AIDS Ano 12 Nº 49 - Julho de 2012 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Mulheres poderosas O profissional de farmácia acompanha de perto seu tratamento RECOMENDADO D e p a r t a m e n t o d e D S T , A i d s e H e p a t i t e s v i r a i s M i n i s t é r i o d a S a ú d e Cida Lemos, Cleide Jane, Juçara Portugal e Mara Moreira, entre outras mulheres que vivem e convivem com a aids, se unem para compartilhar sentimentos, lutar por seus direitos e celebrar a vida.

Mulheres poderosas

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Saber ViverSaber ViverU M A R E V I S T A P A R A Q U E M V I V E C O M O V Í R U S D A A I D S

Ano 12 Nº 49 - Julho de 2012 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Mulheres poderosas

O profissional de farmácia acompanha de perto seu tratamento

RECOMENDADO

Departamento de DST, Aids e Hepat

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da Saúde

Cida Lemos, Cleide Jane, Juçara Portugal e Mara Moreira, entre outrasmulheres que vivem e convivem com a aids, se unem para compartilhar

sentimentos, lutar por seus direitos e celebrar a vida.

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Saber ViverUma publicação gratuita destinada apessoas que vivem com o vírus da aids

Saber Viver Comunicaçã[email protected]

Coordenação e edição: Silvia Chalub

Assistente de edição: Ester Machado

Reportagem: Daniela Savaget, EsterMachado e Graça Portela

Consultora Linguística: LeonorWerneck

Foto capa: Roberto Rangel

Colaboraram nesta edição: Cida Lemos, representante daArticulação de Mulheres Vivendo comHIV; Cleide Jane, representante daArticulação de Mulheres Vivendo comHIV; Débora Fontenelle, médica noHospital Universitário Pedro Ernesto,no Rio de Janeiro; George Gouvêa,psicanalista e diretor da ONG GrupoPela Vidda; Gisela Cardoso, psicólogado Serviço de Psiquiatria e PsicologiaMédica do Hospital UniversitárioClementino Fraga Filho, no Rio deJaneiro (HUCFF/UFRJ); GustavoMagalhães, infectologista, professorda Universidade Estadual do Rio deJaneiro e pesquisador da FundaçãoFiocruz (RJ); José Liporage,farmacêutico do Instituto dePesquisa Clínica Evandro Chagas(Ipec), da Fiocruz, Rio de Janeiro;Juçara Portugal, representante daArticulação de Mulheres Vivendo comHIV; Lena Franco, coordenadora dogrupo ++Mulheres da ONG EcosComunicação em Sexualidade, de SãoPaulo, Maire Rose de Sousa Silva,farmacêutica no PAM Salgadinho, emMaceió (AL); Mara Moreira,representante da Articulação deMulheres Vivendo com HIV; MarletePereira da Silva, nutricionista doHospital Universitário ClementinoFraga Filho no Rio de Janeiro(HUCFF/UFRJ); Sueli Rodrigues,enfermeira obstetra no PAMSalgadinho, em Maceió (AL).

Arte: A 4 Mãos Comunicação eDesign

Impressão: Departamento de DST,Aids e Hepatites Virais do Ministérioda Saúde

Tiragem: 120.000 exemplares

Agradecimentos especiais: a todas aspessoas que colaboraram dando seusdepoimentos para as matérias

APOIADORES:

SUMÁRIOAlimente-se bem fora de casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 3

Grupos de mulheres mudam a realidade de soropositivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 4

Artigo: a galinha, o ovo e o pintinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 7

Farmácia, espaço de acolhimento e orientação . . . . . . . . .pág. 8

Atenção para sua saúde mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 11

Conheça Seus Medicamentos: FosAmprenavir . . . . . . . . .pág. 12

Namoro e Amizade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 13

Novo site . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 15

Área útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 16

Conversar faz bem à saúde

Pesquisa da Universidade de Stanford, na Califórnia, EUA,comprova: estar com os amigos faz bem à saúde. Mashomens e mulheres se relacionam de maneiras

diferentes. Enquanto eles, na maioria das vezes, constroemsuas relações a partir de atividades, as mulheres são capazesde ficar horas conversando sobre sua vida pessoal com asamigas. Segundo os pesquisadores americanos, essa atitudefaz com que as mulheres levem vantagem sobre os homens.Compartilhar sentimentos ajuda a lidar com estresses, acombater a depressão e a sentir bem-estar.

A matéria de capa desta edição mostra como mulheresafetadas pelo HIV se organizam para conversar, criar objetosartísticos, gerar renda, reivindicar e planejar ações políticas.Assim, elas melhoram suas vidas e ajudam outras mulheres.

Na seção Bem-Estar, a importância de falar sobre seussentimentos aparece novamente. Como lidar com o fato de terHIV não é fácil, algumas pessoas precisam contar com o apoiode um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra.

Confira também o excelente trabalho de dois profissionaisde farmácia que, como tanto outros pelo Brasil afora,acompanham de perto o tratamento antirretroviral, trazendoconforto e confiança para os pacientes.

Tudo isso e muito mais você lerá nessa edição. Vá emfrente!

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Acorreria diária muitasvezes nos impede decomer em casa. Mas é

possível comer bem se ali-mentando em restaurantes aquilo, por exemplo. Nesses lo-cais, a variedade de alimen-tos oferecidos é imensa, por-tanto seja cuidadoso na horade montar o prato.

A nutricionista MarletePereira da Silva, do Hospital

Universitário Clementino Fra-ga Filho, no Rio de Janeiro(HUCFF/UFRJ), preparou al-gumas dicas em conjuntocom a Saber Viver sobre ali-mentação saudável fora decasa. Ela lembra: “Indepen-dente de qual seja a caracte-rística do estabelecimento, éimportante ver as condiçõesde higiene do local, o chão, osuniformes dos garçons, as

toalhas das mesas e os talhe-res e utensílios”.

A nutricionista ressaltaainda que qualquer pessoapode visitar a cozinha de umrestaurante, pois existe am-paro legal para isso. “No Riode Janeiro, por exemplo, te-mos a Lei municipal2.825/1999, e em São Paulo,a Lei municipal 11.617/1994”,diz. SV

Dicas para sealimentar bemfora de casa

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COMENDO FORA DE CASA• No caso de restaurantes self-service, verifique seas preparações estão em temperatura adequada.As sobremesas, as saladas e os molhos para sa ladasdevem estar em locais refrigerados. Já as pre pa -rações quentes devem estar em locais com tem-peratura acima de 60° (o certo é que o restaurantefaça uso de um termômetro). • Olhe todas as opções oferecidas no balcão tér-mico, antes de se servir, e evite pegar um pouqui -nho de cada coisa para não exagerar na quanti-dade de comida. Normalmente, vamos colocandoo que agrada aos nossos olhos e por fim o querealmente gostaríamos de comer, porque o pratoé muito grande (esta é uma estratégia do restau-

rante). Vale ressaltar que comer exageradamenteou desperdiçar nunca é uma boa escolha. • É prática dos restaurantes colocarem as frutasno início dos balcões, por pesarem menos, mas de-vemos nos lembrar que estas são opções maissaudáveis. As frutas são ricas em fibras, mineraise vitaminas. • Fique de olho nas preparações que pesam muito eque não são saudáveis, como as opções que têmmuito molho. Muitas preparações também são mo -dificadas para dar uma aparência mais bonita, comopor exemplo, frango grelhado feito com óleo e arrozrefogado com muito óleo para ficar mais soltinho emais brilhoso. Fique atento às dicas e bom apetite!

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Muito mais que um es-paço para discussõesde assuntos relaciona-

dos ao HIV/aids. Os Grupos deMulheres buscam ajudar àque-las que vivem ou convivem coma doença a entender o papel quetêm na sociedade. Grupos maistradicionais, com debates e tro-cas de experiências, ou gruposde vertente mais ativista – sejaqual for o seu perfil, há espaçopara todas.

Mulheres positivas eorganizadas no Rio

Uma rede de mulherespositivas para discutir assuntosrelacionados às especificidadesdo mundo feminino e do vivercom HIV/aids. Esta é a propos-ta de um grupo em formaçãono Rio de Janeiro. A Articu-lação de Mulheres Vivendo comHIV busca integrar e envolverna discussão da temática aidstodas as mulheres que vivem

com o vírus, independente deestar filiada a uma organizaçãonão govermamental. “Este é umponto muito importante a serdestacado. A mulher não pre-cisa atuar em uma ONG paraparticipar desta rede. O impor-tante é que ela participe das re-uniões e tenha voz. Aqui é umespaço para a mulher ser ela”,destaca Mara Moreira, uma dasrepresentantes do grupo.

O grupo começou a ser for-

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Mulheres articuladaspodem maisPúblico feminino encontra espaço nos Grupos de Mulheres eamplia sua visão sobre a soropositividade

Cleide Jane, Cida Lemos, Juçara Portugal e Mara Moreira aproveitam a experiência que conquistaram em anos de atuação em ONGsdo Rio de Janeiro para ajudar outras mulheres soropositivas a lutarem por seus direitos.

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mado este ano a partir da ne-cessidade de ter representa-tividade no Plano de Feminiza-ção, estratégia do governo fe -deral que abrange diversas ins -tituições que trabalham com opúblico feminino e que estásendo desenvolvido pela Coor-denadoria de Aids do estado doRio de Janeiro. O movimento demulheres vivendo com HIV/aidsestava sem representação. Paranão ficar de fora, Cida Lemos,Cleide Jane, Juçara Portugal eMara Moreira se uniram paracriar a Articulação de MulheresVivendo com HIV. “Ainda esta-mos amadurecendo. Somos umbebê na incubadora. Mas émuito importante a união dasmulheres que vivem com aidspara lutar pelas nossas neces-sidades. Precisamos ter forçapara cobrar políticas públicas edar visibilidade à causa dasmulheres soropositivas”, dizCleide Jane.

Essas quatro mulheres játêm participação ativa em ins -tituições não governamentais,o que continuarão fazendo, evão utilizar essa experiênciaque conquistaram durante osanos de ativismo para orientaroutras mulheres. Nesta fase ini-cial do grupo, o objetivo é agre-gar novas integrantes. “Pre-cisamos lutar pelo empodera-mento da mulher. Há algumtempo, só os homens tinham apalavra dentro dos encontros.Com a entrada da mulher noativismo, foi possível discutir asnossas necessidades. Deixa mosde ouvir só a demanda doshomens para falar sobre nos-sas questões especificas”,

ressalta Cida Lemos. “Todas po-dem participar. É uma grandeoportunidade de conquista pes-soal. As mulheres soropositivasprecisam ter representativi-dade. Precisamos do nosso es-paço. Só assim poderemos co-brar, das autoridades, políticasde qualidade atendam as nos-sas demandas”, enfatiza JuçaraPortugal.

VanguardaDesde 1990, o Grupo Pela

Vidda Rio promove reuniõesmensais de mulheres vivendo econvivendo com o HIV/aids. Oobjetivo é promover a troca deexperiências pessoais, infor-mações e habilidades, que sãorecursos essenciais para esta-belecer, manter e melhorar aqualidade de vida dessas mu -lheres. Além de fortalecê-laspara que participem ativa-mente no processo de com-bate ao desrespeito a seus di-reitos sexuais e reprodutivos.Autoestima, criminalização, re-lação sorodiscordante, lipodis-trofia, envelhecimento e dis-

função sexual, entre outrostemas, são debatidos nos en-contros.

Espaço de convivênciadentro do hospital

O Parceiras da Vida, grupoque há 10 anos promove en-contros mensais no HospitalUniversitário Pedro Ernesto, noRio de Janeiro, proporciona àsportadoras do HIV um espaçode informações e de reflexãoacer ca da soropositividade e doser mulher. “O vírus da aids,muitas vezes, reforça nas mu -lheres um sentimento de solidãofrente à família e ao grupo so-cial. O Parceiras da Vida facilitaa troca de saberes entre profis-sionais e mulheres comHIV/aids”, explica a médica Dé -bora Fontenelle.

O objetivo é promover re-flexões sobre os aspectos sociaise emocionais do viver comHIV/aids e, principalmente, aadesão ao tratamento. O grupoé aberto não só para mulheresinfectadas pelo HIV, mas, tam-bém, para mulheres afetadas

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A enfermeira Sueli Rodrigues com gestantes soropositivas, no PAM Salgadinho, emAlagoas. Grupo criado por Sueli contribui para a redução da transmissão vertical (damãe para o filho) do HIV e proporciona melhor qualidade de vida para as gestantes.

Arquivo pessoal

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pelo vírus, como parceiras desoropositivos, parentes e amigasdas portadoras. É um espaço desolidariedade e estabelecimentode rede de apoio. “A troca queacontece no grupo é fundamen-tal. Lá, você pode partilhar e seesvaziar dos seus problemas.Quando nos isolamos, ficamosapenas com a visão dos nossosproblemas. Quando você socia-biliza, você tem um novo olhar.O Parceiras da Vida é um grupoque fala de vida e não de doença.O nome não poderia ser maisapropriado”, conta Sandra Britto,participante do grupo.

Gestantes e CidadãsPositivas em Alagoas

Criado em 2007 pela en-fermeira obstetra Sueli Ro-drigues, no PAM Salgadinho, emAlagoas, o grupo de preparopara o parto e o nascimento, di-rigido às gestantes soropositi-vas, é uma estratégia assisten-cial para intervenção e pre-venção que tem contribuídopara a redução da transmissão

vertical (da mãe para o filho) doHIV. Reduzir os níveis de an-siedade, melhorar a adesão aotratamento antirretroviral, pro-mover a importância do au-tocuidado e da autoestima sãoalguns dos objetivos.

O grupo é resultado de umtrabalho de mestrado feito pelaenfermeira. Uma equipe multi-profissional atua como facilita-dora dos encontros, que aconte-cem uma vez por semana. Cadaintegrante interage a partir desuas próprias necessidades. “Nasreuniões, as mulheres podemfalar com segurança, aberta-mente, sem julgamentos e sempreconceitos, permitindo maiorliberdade de expressão”, contaSueli.

Também em Alagoas, oMovimento das Cidadãs Positi-vas promove encontros quin -zenais para mulheres que vivemcom HIV/aids, na Clínica Espaçodo Ser. O objetivo dos encontrosé ter um espaço para apoio eacolhimento dessas mu lheres.“Além de oferecer apoio psi-

cológico e tentar promoverquali dade de vida para as inte-grantes, conseguimos ajuda doEstado e do Município para par-ticipar de encontros e eventosna área”, diz Maria das Dores daSilva, a Doca, coordenadora dogrupo.

Arte, educação e geraçãode renda em São Paulo

Há sete anos, em São Paulo,a ONG ECOS – Comunicação emSexualidade promove o grupo++Mulheres. Através de aulasde artesanato, teatro, bordado,desenho e estética, as partici-pantes encontram uma nova for-ma de viver com aids e ainda uti-lizam o que aprendem para ageração de renda. No grupo,também é estimulada a partici-pação em eventos e debates so-bre temas como direitos, gêneroe sexualidade.

A convivência e a possibili-dade de aprender novas técni-cas de arte têm promovido me -lhor qualidade de vida para essasmulheres. “Os resultados sãomuito positivos. Há uma partici-pante em especial que chamanossa atenção. Ela não sabia na-da de bordado e tinha limitaçõescom o português. Mas agora es-tá dando um novo rumo parasua vida, se descobriu uma ex-celente artista e o trabalho quefaz com bordado não deixa a de-sejar a nenhuma artista profis-sional”, conta Lena Franco, coor-denadora do Grupo. SV

Mais informações sobre os gru-pos citados na seção Área Útil,pág 16.

Lena Franco

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Através de aulas de artesanato, teatro, bordado, desenho e estética, as participantes dogrupo ++Mulheres da ONG ECOS, de São Paulo, encontram uma nova forma de vivercom aids e utilizam o que aprendem para a geração de renda.

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Carregar o HIV sozinho,não é fácil. Mas muitossoropositivos preferem

não contar que têm o vírus, àsvezes, até para alguém muitopróximo. Parceiro que escondede parceiro, mãe que não falapara filho, filho que não se abrecom os pais, amigo que escon-de da turma... E cada um temseu motivo para não contar.

Uns não querem preocuparo ente querido, outros têm me-do de ser discriminados e hátambém aqueles que preferempreservar sua intimidade. Mase quando esse “segredo” se tor-na um fardo, tão ou mais pesa-do que o próprio HIV?

Não podemos negar que aaids ainda está rodeada de pre-conceitos. E como eles tornamnossa vida mais complicada!Mas será que, ao não falar so-bre o assunto, também não es-tamos, de certa forma, refor-çando esses preconceitos?

Quando me perguntamqual foi o pior tipo de precon-ceito pelo qual já passei porcausa da aids, sempre respon-do, o meu mesmo. Pois a partirdo momento que me aceitei co-mo sou, vivendo com HIV, tudopareceu mais leve. É claro queforam anos de terapia, gruposde apoio, leitura, escrita, refle-xão... Mas precisei primeiro

aceitar o vírus dentro de mim,para então poder me exporcom ele.

Acredito que todo mundoseja alvo de preconceito em al-gum momento de sua vida. Ouporque é feio, ou porque é bo-nito, porque é pobre, rico, alto,baixo, gordo, magro, inteligen-te, ignorante... Todos temosqualidades, defeitos, virtudes,diferenças. Entretanto, aoaprendermos a lidar com elesdentro de nós, torna-se maisfácil lidar com eles perante asociedade.

Isso tudo tem a ver comautoestima, ou seja, com osconceitos e sentimentos que ca-da um tem sobre si mesmo. E éfato que um indivíduo com umaboa autoestima acaba transfe-rindo essa segurança para o ou-tro, que tende a tratá-lo melhor.Por outro lado, se eu não megosto, quem vai gostar? E parair mais além, se estou bem co-migo mesmo e fulano me dis-crimina, me trata mal, será queisso me atingirá tanto assim?

Preconceito, HIV e autoes-tima estão tão interligados co-mo o ovo, a galinha e o pinti-nho. Qual vem primeiro? Seráque se a sociedade tivesse me-nos preconceito com o HIV mi-nha autoestima seria mais al-ta? Ou será que se minha au-

toestima estiver boa em rela-ção ao HIV, poderei lidar me-lhor com essa questão peran-te a sociedade e, com isso, di-minuir o preconceito?

Talvez essas sejam daque-las perguntas sem resposta, cu-jo intuito parece ser dar um nóem nossas cabeças. Mas, naverdade, elas estão aí para nosfazer pensar e evoluir. SV

A galinha, o ovoe o pintinho

Valéria Piassa Polizzi éautora do livro Depois

daquela viagem – diáriode bordo de uma jovem

que aprendeu a vivercom aids. É jornalista,

tem 40 anos e ésoropositiva há 24.

Por Valéria Piassa Polizzi

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Rompendo a distância quese para profissionais e usuá -rios de unidades de saúde,

dois farmacêuticos es tabe lecemnovas relações com seus pacien-tes e transformam o tratamentoclínico da aids. No Rio de Janeiro,José Liporage, que completa, em2012, 25 anos de serviço no Ins-tituto de Pesquisa Clínica Evan-dro Chagas (Ipec), da Fiocruz, jus-tamente em 1º de dezembro, DiaMundial de Luta contra a Aids, éum deles. Sua dedicação é reco-nhecida por todos – pacientes ecolegas de trabalho.

“Conheço o Liporage desdeque vim me tratar no Ipec. Ele é

um ser humano iluminado, pois émais que um farmacêutico, é umamigo, uma pessoa que se preo-cupa com o paciente”, diz SôniaFonseca, que se trata no Institutohá 19 anos. “Vejo o paciente comoalguém que tem desejos, que tra-balha e que tem que lidar com oestigma da aids”, ressalta Lipora-ge, destacando que a assistênciafarmacêutica deve ser multipro-fissional, integral e humanizada.

Segundo Sonia, o atendi-mento que recebe no Ipec ajuda aadesão ao tratamento, pois lá to-dos se sentem acolhidos. “Há pa-cientes analfabetos e os profissio-nais do Ipec explicam como to -

mar o remédio, usam cores paradiferenciar os medicamentos, en-tre outras estratégias. Contamoscom o farmacêutico para tirarnossas dúvidas e orientar. Em ou-tros hospitais, a gente sabe que,infelizmente, não é assim”, diz.

Em Maceió, plano deassistência premiado

Acolhimento é a palavra cha-ve para esses profissionais. EmMaceió (Alagoas), a farmacêuti-ca Maire Rose de Sousa Silva es-tá no PAM Salgadinho semprecom um olhar atento e um sorrisolargo para receber os que chegam.Ela observou que a maioria dos

Na farmáciado hospital

Sônia, usuária, e Liporage, farmacêutico do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), da Fiocruz . “Liporage é mais queum farmacêutico, é um amigo, uma pessoa que se preocupa com o paciente”, afirma Sônia.

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Orientação e acolhimento para viver melhor com o HIV

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pacientes que frequentam o PAM,apesar de infectados com o HIV,pouco sabiam em relação ao ví-rus, ao tratamento e à prevenção,tinham dificuldade em relatarsuas queixas e praticamente nãoparticipavam do tratamento, pre-judicando, assim, a adesão. A far-macêutica, então, criou o Planode Atendimento Individual Mul-tiprofissional (PAIM), premiado,em 2011, na 11ª Mostra Nacionalde Experiências Bem Sucedidasem Epidemiologia, Prevenção eControle de Doenças, do Ministé-rio da Saúde.

O Plano consiste na aplica-ção de protocolos de assistênciacom o objetivo de acompanharindividualmente os pacientes emtratamento antirretroviral, contacom o apoio da equipe multipro-fissional do PAM e dos funcioná-rios da recepção que, quando de-tectam pacientes com falhas deadesão, os encaminham para se-rem atendidos e acompanhadospor Maire.

Embora seja paciente doPAM Salgadinho desde 1996,Jadson Andrade conta que nuncatinha aderido ao tratamento atéconhecer o trabalho singular daMaire. Há dois anos, quandoadoeceu, o médico infectologistao encaminhou a Maire e, a partirdaí, tudo mudou. “Ela me viu deforma diferente, me apoiou e pro-curou conhecer além do paciente,o cidadão Jadson, que naquelemomento precisava não só de re-médios, mas de carinho e com-preensão”, lembra. O resultado?Depois de 15 anos com o vírus,Jadson hoje está “super-feliz”, tra-balhando e amando a vida de for-ma intensa. Seu agradecimento a

Maire é emocionado: “O traba-lho dela é diferente, é humano”.

Resultados positivosAtento à realidade do país,

Liporage sabe que faltam equi-pes multiprofissionais em núme-ro suficiente para um trabalhode assistência ideal. Para levarsua contribuição a nível nacio-nal, o farmacêutico, que tambémé pesquisador, investe na cria-ção de um call-center em Assis-tência Farmacêutica e Medica-mentos, a ser implantado no se-gundo semestre de 2013, quepermitirá a profissionais de saú-de e usuários do país o acesso ainformações sobre onde conse-guir medicamentos, quais os do-cumentos necessários para ob-tê-los etc. Uma das maiores ale-grias de Liporage, que se orgulhade ter estudado em escolas pú-blicas e hoje integra uma dasmaiores instituições públicas dopaís, é poder ver os pacientesque trata vivos e com qualidadede vida. “O principal é saber que

podemos fazer a diferença na vi-da deles”, afirma.

Realizada profissionalmente,Maire colhe frutos dos sete anosde trabalho com pessoas comHIV/aids. Desde 2010, mais de200 pacientes já passaram peloPlano de Atendimento IndividualMultiprofissional. Desses, 99% ti-veram aumento de CD4+, maiorassiduidade ao serviço, entrosa-mento com a equipe e um dos in-gredientes mais importantes pa-ra os pacientes: motivação. “O Pla-no prevê que todo paciente quecumprir as recomendações daequipe, ao final do ano, receba um‘Certificado de Parabéns’, que éuma estratégia para envolvê-locomo agente ativo em seu pro-cesso de cuidado”, conclui a far-macêutica. SV

Maire, farmacêutica, e Jadson, usuário do PAM Salgadinho, em Alagoas. “Maire me viu de forma diferente, me apoiou e procurou conhecer

além do paciente, o cidadão”, diz Jadson.

Arquivo pessoal

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Se você tem uma boa história para contar sobre

a relação entre profissionalde saúde e paciente,

escreva para nós: [email protected].

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bem

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Qualquer pessoa que sevê diante de uma situa-ção nova precisa de um

tempo para ajustar seus senti-mentos e pensamentos dentroda nova realidade. Quando essasituação é uma doença, não édiferente. A psicóloga do Hos-pital Universitário ClementinoFraga Filho do Rio de Janeiro,Gisela Cardoso, afirma que adoença representa um ataqueà autoimagem ideal que temosde nós mesmos. “A adaptaçãoà situação de ser soropositivonão é uma aceitação passiva esubmissa, mas uma capacidadede se reorganizar dentro des-sa nova condição”, afirma.

Auxílio profissionalNessas horas, o trabalho

do profissional de psicologia faztoda a diferença. Ele pode nosajudar a reorganizar nossomundo interno. “A procura pe-lo psicólogo pode partir dequalquer pessoa vinculada aopaciente, incluindo ele próprio”,lembra Gisela.

É importante também queo profissional de saúde perce-ba quando seu paciente neces-sita desse apoio. “Pode ser atra-vés do que ele expressa verbal-mente, do modo como age, datristeza pelo diagnóstico doHIV, da dificuldade em se adap-tar à rotina do tratamento an-tirretroviral, da revolta por estardoente e dependente dos ou-tros ou da recusa em comparti-

lhar o diagnóstico com o par-ceiro/a”, enumera a psicóloga.

Mudanças positivasJoão* já passou por isso e,

felizmente, pôde contar comajuda psicológica. “Quando des-cobri minha soropositividade fi-quei de luto comigo mesmo.Depois fui encaminhado para opsicólogo e comecei a me reor-ganizar. Com ele, eu podia falaro que sentia, coisa que não con-seguia fazer com os outros”,lembra.

Marlene Paulino, por suavez, destaca a importância doapoio que recebeu no serviçode psiquiatria do a PoliclínicaAntônio Ribeiro Neto (PAM 13de Maio), no Rio de Janeiro,onde faz seu tratamento. "Gos-to sempre de lembrar o apoio

que o Dr. Leornardo deu paraas reuniões de um pequenogrupo da Rede Nacional dePessoas Soropositivas (RNP+RJ), afirma. Foi somente em2000, entretanto, que ela co-meçou a se tratar no serviçode psiquiatria do hospital. “Gra-ças a Deus encontrei uma equi-pe de amor e atenção”, diz.Marlene conta que o atendi-mento ajuda a diminuir sua an-siedade e nervosismo.

Atendimento psicológicono Pela Vidda

Reduzir a ansiedade dousuário é um dos resultadosobservados pelo serviço de psi-cologia da ONG Grupo PelaVidda - Rio de Janeiro. “Afir-mar e reafirmar que a vida nãoacabou é o primeiro passo pa-ra a reintegração do soroposi-tivo com o mundo real, fazendocom que ele entenda que todosos seus projetos de vida pode-rão ter continuidade”, ressaltao psicanalista George Gouvêa,diretor da ONG.

O apoio psicológico naONG é realizado de maneirapontual e no máximo em cincoencontros. “O usuário poderáser atendido no consultório denossos voluntários ou na sededo grupo, dependendo da dis-ponibilidade do psicólogo/psi-canalista voluntário”, diz. SV

*nome fictício

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Saúde mental em desequilibrio?Procure ajuda.

Marlene Paulino faz tratamento naPoliclínica Antônio Ribeiro Neto (PAM13 de Maio), no Rio de Janeiro: “Oacompanhamento psiquiátrico diminuiuminha ansiedade e nervosismo”.

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Conheça seus Medicamentos

FosAmprenavir

"Uso o fosamprenavir há sete meses. Antesdisso, era virgem de terapia antirretrovi-ral. A adesão ao medicamento foi muito

boa. Além do fosamprenavir, tomo ritonavir, lamivu-dina e tenofovir. Tomo todos de uma única vez, umavez ao dia, o que facilita bastante a adesão. No iní-cio do tratamento, tive diarreia durante dois meses,mas este foi o único efeito colateral. Meu médicome encaminhou para a nutricionista e recomendouatividade física".

Rene Júnior, Rio de Janeiro.

OFosAmprenavir é um ini -bidor da protease. Quan-do a enzima protease é

inibida, a replicação do HIV éinterrompida. Mas este medica-mento só funcionará para con-trolar a infecção se for adminis -trado junto com outros antir-retrovirais. Nunca sozinho.

Efeitos Os efeitos positivos do

remédio ocorrem quando o pa-ciente o toma corretamente, di-ariamente, acompanhado deoutros antirretrovirais, de acor-do com a prescrição medica, equando o vírus não tem re-sistência a este medicamento.A infecção (a carga viral) passaa ser controlada, e há uma re-cuperação da imunidade, com oaumento de células CD4. Assim,o indivíduo não desenvolvedoenças oportunistas e sente-se bem por muitos anos.

O lado negativo são seusefeitos colaterais. “Todo remé-

dio tem efeito colateral, que po-dem variar de pessoa a pessoa.Os efeitos colaterais mais co-muns do FosAmprenavir são di-arreia, desconforto abdominal,flatulência (gases) e aumentodos lipídios (colesterol etriglicerídeos) no sangue. Maseles nem sempre aparecem.Tenho alguns pacientes toman-do o FosAmprenavir e não sen-tem nada”, diz o infectologistaGustavo Magalhães.

Ingestão Deve ser tomado 1 com-

primido do FosAmprenavir,rigorosamente, a cada 12 ho-ras, totalizando 2 comprimi-dos por dia. No caso de pa-cientes em início de tratamen-to, o remédio pode ser admi -nistrado uma vez ao dia. OFosAmprenavir precisa sertomado junto com outro ini -bidor da protease, o ritonavir,que também deve ser tomado1 comprimido a cada 12 horas.

“Sempre indicamos aos pa-cientes que tomem essesremédios junto com alimentos,um lanche por exemplo, poisisso favorece a absorção dasmedicações”, explica GustavoMagalhães.

ArmazenamentoO FosAmprenavir não ne-

cessita ser armazenado emgeladeira. Ele pode ser guarda-do em temperatura ambiente,mas não deve ficar guardadoem lugares muito quentes.

Relação com outrassubstâncias

Existem várias possibili-dades de interações entre oFosAmprenavir e outrosmedicamentos. “É importanteconsultar o especialista antesde iniciar o uso de qualqueroutra medicação, incluindo osmedicamentos homeopáticosque está tomando”, aconselhaMagalhães. SV

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DISTRITO FEDERALRapaz, 43 anos, universitário. Procuroum companheiro ativo, entre 25 e 40anos, que gosta da vida a dois e queiraalgo sério. Sou moreno claro, cabelos pre-tos, olhos pretos, 1.75m, 75kg, positivo há12 anos, boa saúde e uma vida para serdedicada a um grande amor. Dispensoaventureiros. Rapazes de Brasília e regiãosão bem-vindos. Tel. (61) 8108-7792 –Costa.

GOIASSou de Goiânia, morena clara, cabelos loi-ros, 62kg,1.60m, 55 anos. Tenho muita féem Deus. Sou carinhosa, dedicada, compa-nheira, adoro malhar, passear, alegre, sin-cera. Porém, não suporto ficar sozinha.Quando me adicionar, por favor, informequem é ok? Contatos: MSN [email protected] / (62) 8181- 9434 -Ju.

Tenho 68 anos, 1.70m, 56kg, morenoclaro. Desejo me corresponder com mu-lheres de 18 a 60 anos de todo o Brasil.Cartas para Rua 16B, Q. 18D, LT. 04 –Campos Belo – Tomazinho – GO – CEP:73840-000 – José N. de Amorim.

MARANHÃORapaz procura outro rapaz, de 25 a 40anos, honesto, responsável, ativo e passi-vo, carinhoso para relacionamento sério.Tenho 37 anos, moreno claro, 1.65m, sim-ples. Procuro alguém com atitude na vida.Preferência para pessoas do Tocantinsou Maranhão. Sou soropositivo há 6 anos,saudável e de bem com a vida. Tel. (99)8841-2215 – Carlos.

MINAS GERAISSou morena, viúva, 47anos, ótima saú-de, de bem com a vida. Desejo comparti-lhar de momentos felizes ao lado de umhomem tranqüilo, boa aparência, traba-lhador, boa situação financeira da regiãode Belo Horizonte para juntos desfrutar avida e sermos felizes. Se você tem essasqualidades, não é casado e nem compro-metido, me ligue e, quem sabe, juntos nãodescobriremos uma nova razão de viver?Contatos: (31)98752138 ou [email protected].

Olá, mulheres do Brasil e do mundo, es-tou à procura de uma pessoa entre 25 e35 anos, bonita e de bem com a vida pa-ra namoro ou algo mais (vamos nos dar achance da felicidade). Sou moreno, tenho35 anos, cabelos e olhos castanhos,1.75m, 72 kg, estudante de Direito. Sousoropositivo há uns 7 anos, porém soumuito discreto a ponto de minha famíliae amigos não saberem que sou soroposi-tivo, e prefiro continuar em segredo. Nas-ci em SP, mas moro em Uberlândia-MG.Se estiver interessada, entrar em con-tato no número: (34) 3224-9514 apósas 23h – Marcelo.

Meu nome é Duda, tenho 36 anos. Gos-taria de conhecer rapazes (homens) quese interessam por uma amizade ou algomais. Descobri que sou soropositivo há 1ano. Estou aguardando ansiosa, querendote conhecer. Sou de BH. Contato: [email protected].

Meu nome é Vivi, tenho 25 anos, soro-positiva há 7 anos, mas estou muito beme vivo muito feliz. Não tenho dificuldadesem arrumar alguém, mas na hora de con-tar que sou soropositiva é que são elas.Sou branca, cabelos pretos, olhos casta-nhos 1,56m, 48kg. Estou à procura de al-guém para compartilhar minha vida. Mu-lheres só para amizade e homens, de 24a 35 anos. Sou de BH, mas posso me re-lacionar com qualquer pessoa do Brasil.Contato: [email protected].

Tenho 42 anos, católica, sou bonita, in-teligente, honesta, cabelos loiros, 1.65m,60kg. Tenho um filho adolescente. Pro-curo um rapaz para relacionamento sério,que seja HIV+ ou não, saudável, hetero,bom caráter, dedicado, financeiramenteindependente, sem vícios. Sou admirado-ra da beleza negra, o que não é regra.Contato: [email protected].

PARANÁQuero receber cartas de homens soro-positivos de todo o Brasil e exterior detodas as idades para relacionamento sé-rio. Contato: Mauro Dove - Rua Princi-pal,100 - Bairro Alto - Antonina – PR- CEP:83370-000.

Sou o Carlos, moro na região metro-politana de Curitiba, mas nasci em SãoPaulo. Sou moreno-claro, olhos verdesazulados, moro só, soropositivo. Estou óti-mo, apenas precisando de um compa-nheiro, que seja ativo. Não tenho precon-ceito de cor ou idade, apenas não aceitousuários de drogas. Não tenho vícios esou discreto. Quero alguém para namorare depois casar. Não estou de brincadeira.Contato: [email protected].

PIAUÍTenho 46 anos, moreno, 1.67m, 64kg,simpático, carinhoso. Procuro homens ati-vos, bem definidos no que querem da vi-da e que sejam sinceros para um relacio-namento de amizade ou namoro. Pessoasde todo o Brasil. Tel: (86) 8825-7323 /(86) 9440-9496 – Silvan.

RIO DE JANEIROViúvo procura! Tenho 54 anos, 59kg,1.60m, moreno-claro. Quero conhecermulheres de qualquer idade ou cor, paraamar e ser amado. Que seja viúva, des-complicada, sem medo de ser feliz. To-das àquelas que tenham algum tipo dedeficiência que quer ser amada e feliz.Tenho uma pequena deficiência do ladoesquerdo, mas nada que me impeça deser feliz. Às interessadas, mandar cartacom foto. Todas serão devolvidas com ca-rinho. Endereço: Rua José Mariano, 194– Jupyara – Cabuçu – Nova Iguaçu –RJ – CEP: 26292-051. Telefones: (21)3766-5257 / (21) 7303-4798 – Nandin

Meu nome é Marlene, tenho 56 anos,sou soropositiva, assintomática, magra,cabelos pretos, saudável. Quero conhe-cer um homem que tenha capacidade derecomeçar uma vida a dois, que queiraum compromisso sério para juntos cons-truirmos, dividirmos e somarmos. Conta-tos: (21) 7469-4406 / (21)8649-18343ou [email protected].

Estou à procura de um companheiro háanos e não consigo, pois eu não quero sóficar, quero reconstruir uma vida a dois.Tenho 56 anos, branca, magra saudável,independente. Só falta minha outra me-tade. Tel.: (21) 7469-4406 – Marle.

Sou branco, 42 anos, extrovertido, so-ropositivo, saudável, indetectável, traba-lhador, carinhoso e em busca de uma mu-lher disposta a um futuro relacionamen-to. Sou morador da zona Oeste. Tel.: (21) 7872-0441.

Sou evangélica, tenho uma fé cons-ciente, e gostaria de conhecer um evan-gélico que tenha o mesmo pensamento,fé e ação. Quero um jovem senhor de 49a 59 anos, moreno, estatura mediana eque queira dividir e somar. Juntos, vamosdescobrir que vale a pena amar e viverem plena comunhão com Deus. Tenho 56anos, sou pequena. Tel.: (21)3462-3668– Fátima.

Aquariana amiga. Procuro uma boa ami-zade com soropositivos e também comgays, bissexuais, travestis e transexuais.Pessoas de 30 a 45 anos. Tenho 39 anos,negra, 1.65m, 68kg. Sou soropositiva há17 anos. Cartas para Rua Luís de Ca-mões, 139 – fundos – casa 13 – Vila Riz-zo – Resende – RJ – CEP: 27534-060 –Valéria.

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Tenho 41 anos, 1.76m. Quero encon-trar amigo soropositivo, assim como eu.Podemos trocar experiências e sermosbons amigos. Dispenso os curiosos. Po-demos ser amigos e, quem sabe, algomais. Ligar de segunda a sexta (21)8709-7998 - Wanderley.

Preciso de uma companheira-esposa.Tenho 50 anos, aposentado, saudável, vi-da estável. Moro em Volta Redonda. Nãoquero aventuras. Tel.: (24) 3342-3763 /9988-6977.

Tenho 45 anos, moro no RJ, sou more-no claro, 1.70m, 70kg, independente, sol-teiro, assintomático e com muita vonta-de de conhecer alguém interessante pa-ra uma amizade ou um futuro relaciona-mento. Contato pelo e-mail: [email protected].

Olá, moças do Rio de Janeiro. Meu no-me é Jose Ferreira, tenho 37 anos, soumuito carinhoso, romântico, fiel, traba-lhador, e sou cristão adventista. Procuromoças de 20 a 33 anos, que sejam tam-bém soropositivas para um lindo rela-cionamento. Meu MSN: [email protected]. Tel: (21) 9369-669.

Oi! Sou o Zeca! Sou moreno claro,1.60m, 55kg, carinhoso, romântico, fiel,trabalhador, honesto. Procuro moças de20 a 33 anos, que sejam muito carinho-sas, românticas, morenas clara, com ca-belos longos e que sejam vaidosas paraum namoro sério. Tel.: (21)8360-6937.

Quero conhecer mulher, morena claraou loira, com idade entre 20 e 36 anos,com 1.60m e até 60kg. Que seja meiga,carinhosa, romântica, educada, fiel e quegoste de se cuidar. Saudável e de famíliahonesta. Sou muito carinhoso, românti-co, fiel. Tenho 1.60m, 58kg, moreno cla-ro, cabelos e olhos castanhos escuros.Gosto de passear e sou muito tranquilo.Quero encontrar minha cara-metade.Contatos: (21) 9369-6691ou [email protected].

Tenho 32 anos. Gostaria de me corres-ponder com homens entre 35 e 48 anos,que sejam do Rio de Janeiro, que gos-tem de sair e curtir a vida. Pessoas quequeiram algo sério ou uma bela amizade.Tel.: (21) 8754-0591 / (21) 9775-4743/ (21) 8694-4166 – Neli.

Gostaria de me corresponder com pes-soas, 100% passivo, para relacionamen-to sério. Entre 35 e 50 anos, não afemi-nados. Sou moreno, 35 anos, 1.70m, 63kg e olhos castanhos escuros. Tels. (21)7967-9152 / (21) 7588-3423 – JCAraújo.

Procuro um novo amor. Busco um ho-mem heterossexual, sincero e honesto.Não fumante, viúvo ou separado, apo-sentado ou não, na faixa dos 65 anos.Tenho 1.65m, 63kg, morena clara. Tel.(21) 9278-1205.

Preciso de uma companheira-esposa.Tenho 50 anos, aposentado, saudável, vi-da estável. Moro em Volta Redonda. Nãoquero aventuras. Tel: (24) 3342-3763 /(24) 9988-6977.

SÃO PAULO Sou moreno-claro, 1.73m, 73kg, 72anos, com muita saúde, sincero e sem ví-cios. Desejo me corresponder com mu-lheres de todo o Brasil para amizade sin-cera ou algo mais. Ligar somente apósàs 20h. Tels.: (11) 2837-0423 / (11)6678-4446 – Benedito.

Tenho 44 anos, solteiro, moreno-claro,1.90m, 88kg. Sou de São Paulo e me en-contro privado da liberdade. Gostariamuito de conhecer alguém sincera e quenão tenha preconceito com nada. Estouna solidão e gostaria de ajuda. Cartaspara Rodovia Abraão Assed, 333 – km28,7 – Cx. Postal 45 – Serra Azul – SãoPaulo – SP – CEP: 14230-970 – WagnerFerreira da Silva.

Tenho 47 anos, pele clara, 1.76m, 72kg,olhos azuis, solteiro, moro sozinho. Nãotenho vícios, sou trabalhador, soroposi-tivo há 3 anos, mas gozando de saúdeperfeita. Gostaria de conhecer alguémhonesto, sincero, que queira um relacio-namento sério, com carinho, respeito,amor e dedicação. Preferência para pes-soas morenas e negras, ativo/passivo, en-tre 25 e 50 anos, que não usem drogas.Moro em São José do Rio Preto. E-mail:[email protected].

Tenho 50 anos, moreno-claro, viúvo há16 anos. Trabalho e não tenho vícios comdrogas. Procuro uma companheira até 45anos. Tels.: (21) 2624-2190 / (21) 9365-1423 – Brito.

Desejo conhecer mulheres de 25 a 39anos para amizade, namoro com relacio-namento sério. Tenho 45 anos, formaçãode nível superior, moro em Guarulhos etrabalho em São Paulo. Contato: [email protected] – José.

Tenho 44 anos, sou de SP, capital, viú-va. Estou em busca da minha felicidade egostaria de conhecer uma pessoa debom caráter, que deseja de fato conhe-cer alguém e, quem sabe, um futuro na-moro. Aos interessados em manter con-tato comigo, é só ligar. Assim, podemosconversar e nos conhecermos melhor.Pode me ligar qualquer hora. Estareiaguardando seu contato. Tel.: (11) 7012– 4748 – Cida.

Eu, libriano solitário, estou em busca decarinho, amor e companhia, de pessoasdo mesmo sexo, para um relacionamentosério, onde a preferência é conviver e di-vidir vidas juntos. Sou carinhoso, inde-pendente, e procuro pessoas que tam-bém sejam. Tenho 59 anos, cabelos gri-salhos, moreno, de olhos castanhos,1,75m, 77kg, aposentado e discreto. Pro-curo por pessoas acima dos 45 anos (depreferência). Sou soropositivo há 11 anos,porém, com a saúde em dia. Dou prefe-rência a pessoas passiva, discreto, bran-cos ou morenos, e não promíscuos. Podeaté ser muito difícil, mas não é impossível,pois sou persistente e ainda não encon-trei a minha cara metade. Contatos (19)3463-2649 ou [email protected].

Eu, moreno, 1,80m, 74 kg, não efemina-do, 42 anos, ativo/passivo, independente fi-nanceiro, morando na zona leste de SãoPaulo, solteiro. Procuro namoro sério comrapazes de 25 a 55 anos para relaciona-mento sincero e honesto. Se você acreditaem um grande amor e quer ser feliz, me es-creva ou ligue. Contatos: (11) 7221-5526ou [email protected] – Ges-se.

Pretendo encontrar esposa que queiraum compromisso sério e duradouro. Te-nho 40 anos, 1.80m, 80kg, pele negra.Não tenho HIV. Estou privado da liber-dade. Cartas para Rodovia MunicipalDr. Gilberto Campanati, KM 4 – raio 4– cela 403 – Zona Rural – Iaras – SãoPaulo – SP – CEP: 18775-000 – AndréLuiz.

Procuro homem para namoro sério entre35 e 45 anos, acima de 1.70m, entre 70 e85kg, moreno, sem vícios, sincero e oti-mista. Sou morena, bonita, 1.67m, 61kg, 37anos, aparento bem menos. Tenho cabeloslisos escuros e compridos. Adoro escrevercartas e viajar. Sou muito romântica. Sevocê, como eu, acredita na felicidade quepodemos construir juntos, me ligue agora eque Deus nos abençoe. Moro no interiorde São Paulo. Tel.: (19) 9358-7830.

Sou branco, 59 anos, soropositivo há 10anos, assintomático, 87kg, passivo, não afe-minado. Procuro amizade de homens so-ropositivos de todo o país, especialmenteem São Paulo para namoro e possível com-promisso. Sou aposentado, auto-indepen-dente e gosto muito de cinema, futebol,vô-lei, muita música e adoro viajar. Contato:[email protected]

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Page 15: Mulheres poderosas

namoro e am

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Gostaria de conhecer mulheres para ami-zade ou algo mais. Tenho 50 anos. Conta-to: [email protected].

Homem, 39 anos, moreno claro, olhosverdes, 1,75 m, 78 kg, assintomático, pro-fissional autônomo na área de informáti-ca, bem resolvido, cabeça boa, sem filho,ótimo amante, carinhoso, morador de Li-meira, interior de SP. Procuro moça bonita,inteligente, resolvida, de até 35 anos, semfilhos, para ser minha companheira. Possoaté me mudar. Contato:[email protected].

Tenho 45 anos, moro em São Paulo, se-parada, dois filhos, trabalho meio-período eestudo literatura inglesa. Gosto de ler, mú-sica, plantas e sou bem caseira. Procurohomem otimista e afetuoso de qualquerparte do Brasil. Contato: [email protected] – Sell.

Tenho 28 anos, 1.80m, 80kg, branco,olhos castanhos, fisicamente atlético. Nãotenho HIV, mas não tenho preconceito. Pro-curo alguém que faça parte da minha vidae que não tenha preconceito por eu estarprivado da liberdade. Cartas para RodoviaMunicipal Dr. Gilberto Campanati, KM4 –Iaras – São Paulo – SP – CEP: 18775-000 – Fabio Roberto Duarte.

Tenho 42 anos, morena, olhos castanhos,1.67m, 57kg, viúva, soropositiva há 12anos. Gostaria de conhecer um compa-nheiro alegre, que goste de passear, desamba, Black Music e pagode e que quei-ra ser feliz. Tel.: (11) 5933-1337 / (11)6753-6319 – Cristina.

Quero encontrar alguém para amizadeou algo mais. Tenho 37 anos, divorciada,moro na zona leste de São Paulo. Conta-to: [email protected].

Diana, 50 anos, soropositiva há 25anos, saudável, mulata, 1.70m, 71kg. De-sejo encontrar homens na mesma situa-ção e idade compatível. Preferência paracandidatos de São Paulo. Contato: [email protected].

Tenho 39 anos, solteiro, 1.75m, 75 kg,branco, olhos castanhos. Estou privadoda liberdade. Gostaria de me correspon-der com pessoas que queiram compro-misso sério ou amizade. Cartas para Ro-dovia Abraão Assed, 333 – KM 28.7 –Raio I, cela 1 - PII de Serra Azul – SãoPaulo – Carlos Martins Pinto.

Homem branco, olhos pretos, 1.74m, 67kg. Estou privado da liberdade. Gostaria deme corresponder com pessoas que queiramcompromisso sério ou amizade. Cartas pa-ra Rodovia Abraão Assed, 333 – KM 28.7– Raio I, cela 1 - PII de Serra Azul – SãoPaulo – Devanio Candido da Silva.

Sou moreno claro, muito carinhoso, apo-sentado, 1.67m, 68kg, 44 anos. Procuromulher de 30 a 50 anos para relaciona-mento sério. De qualquer lugar do Brasil.Tel.: (11) 2981-9402 / (11) 6790-5777/ (11) 7531-0158 ou cartas para Rua daCavalgada, 245 – Jd. Julieta – São Pau-lo – SP – CEP: 02161-030 – Dudu.

Tenho 39 anos, moreno claro, 1.70m,70kg, cabelos castanhos, boa aparência.Gostaria de encontrar o meu verdadeiroamor ou fazer amizades. Estou privadoda liberdade. Cartas para Av. Dr. Anto-nio de Souza Neto, 100 – Sorocaba –SP – CEP: 18087-360 – Marcos Barbo-sa dos Santos (Mat. 188799).

Tenho 48 anos, 1.77m, 74kg, cabeçaraspada, poucos pêlos, não-afeminado,enfermeiro. Procuro homens de até 50anos, não afeminados, de boa aparência eativos. Moro na zona norte de São Pauloe dou preferência para os moradores dacidade. Tels. (11) 6503-3010 / (11)2208-7900 – Laércio.

Sou branco, 59 anos, soropositivo há 10anos, assintomático, 87 kg, passivo, não-afeminado. Procuro amizade de homenssoropositivos de todo país para namoro epossível compromisso. Sou aposentado,independente e gosto muito de cinema,futebol, musica e viajar. Contato: [email protected].

Procuro homem para namoro sério,entre 35 e 45 anos, com mais de 1.70m,entre 70 e 85kg, moreno, sem vícios, sin-cero e otimista. Sou morena, bonita,1.67m, 61kg, 37 anos (aparento bem me-nos), cabelos lisos escuros e compridos.Adoro escrever cartas e viajar, sou mui-to romântica. Se você, como eu, acredi-ta na felicidade que podemos construirjuntos, me ligue agora e que Deus nosabençoe. Moro no interior de São Paulo.Tel.: (19) 9358-7830.

Estou à procura de uma mulher. Nãotenho medo de distâncias. Sou um ho-mem maduro, já fui casado, porém bus-co alguém. Contatos: [email protected] / (11) 8187-3179.

Sou moreno, 1,70m, 45 anos, simpáti-co, de bem com a vida. Moro no ABCPaulista. Se você se identificou comigo,me adiciona. Contatos: [email protected] / (11)9831-4068.

Olá! Tenho 50 anos 1.60m, 57 kg, soro-positivo há16 anos, solteiro. Gostaria deconhecer homem, entre 25 e 40 anos pa-ra amizade ou algo mais. Descarto afe-minados. Sou muito carinhoso, compa-nheiro, e sincero. Gosto de viver bem.Quem quiser me conhecer, estou espe-rando. MSN: [email protected].

Sou Mulher, viúva há 1 ano e 3 meses,tenho 50 anos, uma filha de 25 anos.Sou evangélica, congrego na igreja Ba-tista em Sorocaba, me sinto muito só.Procuro alguém também evangélico, quesirva a Deus como eu sirvo, para juntossermos felizes. Sou carinhosa, amiga,companheira. Estou um pouco acima domeu peso, mas sei que isso não é empe-cilho para ser e fazer alguém feliz. MSN:[email protected].

Aquariano romântico. Busco compa-nheiro ativo, versátil, que curta fidelida-de e compromisso sério. Sou pardo,1.70m, 52kg, 47 anos. Que ser feliz co-migo? Tel: (13) 9620-3550 – Francisco.

ano 12 n 49 jul 2012 Saber Viver 15

NOVO SITE DA SABER VIVER ESTÁ NO ARFinalmente estreou, em julho, o novo site da Saber Viver. Todas as revistas da Saber

Viver Comunicação estão lá. Notícias, contatos das ONG/Aids de todo o Brasil e uma biblioteca comvários trabalhos sobre aids e sobre saúde estão disponíveis para você se manter atualizado.Há também a relação completa das Unidades de Saúde e ONGs onde encontrar a revista Saber Viver.É só clicar no seu estado.Entre as novidades, a sessão Namoro e Amizade, que agora é interativa. Você clica em um estado,escreve seu anúncio ou procura alguém para se corresponder. Muito mais fácil!Você pode curtir e compartilhar matérias e notícias, deixar seu comentário no Facebook e ficar emcontato com pessoas que também curtem as publicações da Saber Viver Comunicação.

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Page 16: Mulheres poderosas

ALAGOASPAM SalgadinhoRua Mizael Domingos, 241 – Bloco ICentro - Maceió - AL(82) 3315-5304Reunião do grupo de gestantes todasegunda-feira, das 14h às 15h30, nobloco I.

Clínica Espaço do SerRua Dr. Albino Magalhães, 162Farol – Maceió – ALReunião de mulheres acontece quin-zenalmente, sempre quintas-feiras,das 15h às 17h.

Grupo de Adesão Renascendo a EsperançaRua Dias Cabral, 569, Sala 205Centro - Maceió - AL(82) 3315-5197

Grupo Cidadãs PosithivasRua do Comércio, 436Centro – Maceió – AL(82) 3033-0394

AMAPÁAssociação de Mulheres AmapaensePositivasRua General Rondon, 996 / sala F / 3º andar - Laguinho – Macapá – AP(96) [email protected]

ESPÍRITO SANTOCAC – Casa de Apoio ao CidadãoRua Pedro Álvares Cabral, 340N. Senhora de Fátima – Serra – ES(27) [email protected]

GOIÁSCADA - Centro de Apoio ao Doentede AidsAv. Anápolis, Qd. 42A, Lt. 04Vila Brasília Aparecida de Goiânia – GO(62) 3249-1634 / (62) [email protected]

GOSP HIV – Grupo de Orientação aoSoropositivoRua Nivaldo Ribeiro, 683Jardim América – Rio Verde – GO(64) 3623-4517 / (64) [email protected]

MINAS GERAISGrupo VhiverAv. Bernardo Monteiro, 1477FuncionáriosBelo Horizonte – MG(31) 3271-8310 / (31) 3201-5236www.vhiver.org.br

PERNAMBUCOGestos ComunicaçãoRua dos Médicis, 68Boa Vista - Recife - PE(81) 3421-7670

GTP+ - Grupo de Trabalhos em Prevenção PosithivoAv. Manoel Borba, 545, 1º andarBoa Vista – Recife – PE(81) 3231-0905 / (81) [email protected]@gtp.org.br

RIO DE JANEIROInstituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas – FiocruzAv. Brasil, 4365 - Manguinhos Rio de Janeiro – RJ(21) 3865-9595

Hospital Universitário Pedro ErnestoRua Boulervard 28 de Setembro, 77 - Vila Isabel Rio de Janeiro – RJ(21) 2587-6157O grupo Parceiras da Vida se reúnetoda última quarta-feira de cadamês, no anfiteatro do setor de gine-cologia do hospital.

Hospital Universitário ClementinoFraga FilhoRua Professor Rodolfo Paulo Rocco,255 - Cidade Universitária Ilha do Fundão - Rio de Janeiro – RJ(21) 2562-2789(21) 2562-2577

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Policlínica Antônio Ribeiro Neto(PAM 13 de Maio)Av. Treze de Maio, 23Centro – Rio de Janeiro – RJ(21) 2282-9007

Grupo Pela ViddaAv. Rio Branco, 135/7º andarCentro – Rio de Janeiro – RJ(21) 2518-3993 / (21) 2518-1997Todas as terças-feiras, às 17h30, esextas-feiras, às 18h: recepção, aco-lhimento e apoio psicológico. Quar-tas-feiras, a partir das 14h: atendi-mento e orientação jurídica. O grupode mulheres se reúne toda 2ª terça-feira de cada mês, das 15h às 17h30.

RIO GRANDE DO NORTEMovimento das Cidadãs PosithivasRua dos Caicos, 518 AAlecrim - Natal - RN(84) 3223-8707

RIO GRANDE DO SULONG Maria Mulher Travessa Francisco Leonardo Truda,40 - Centro - Porto Alegre - RS(51) 3286-8482

SÃO PAULOECOS - Comunicação em SexualidadeRua Araújo, 124 / 2º andarVila Buarque - São Paulo - SP(11) 3255-1238 - [email protected] encontros do grupo ++Mulheressão aos sábados, o dia inteiro.

Grupo Pela Vidda SPRua General Jardim, 566Vila Buarque – São Paulo – SP(11) 3259-2149

Centro de Convivência Joana D'ArcRua das Cravinas, 327Jardim Primavera – Guarujá – SP(13) 3383-2166

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Se você é mulher vivendo com HIV/Aids e quer participar daArticulação de Mulheres Vivendo com HIV, entre em contatocom uma das representantes do grupo.Cida Lemos: (21) 3511-4510Cleide Jane: (21) 7526-7855Juçara Portugal: (21) 8853-7109Mara Moreira: (21) 2518-3993 / (21) 8767-2478

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