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Introdução e Definição do Programa Material Preparando-se para o Recital Durante o Recital Após o Recital Montagem de Espetáculos Escolares Cenário E-book Teclado 11 Como Estruturar um Recital e seu Programa - Conteúdo próxima Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEEd/MEC. Produzido por: Fátima Weber Rosas, Maurício Starosta & Daiane Raatz> Porto Alegre, junho de 2008.

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Introdução e Definição do Programa

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Preparando-se para o Recital

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Montagem de Espetáculos Escolares

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Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEEd/MEC.Produzido por: Fátima Weber Rosas, Maurício Starosta & Daiane Raatz> Porto Alegre, junho de 2008.

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Introdução e Definição do Programa de um Recital

Em recitais a espetáculos escolares envolvendo coreografia, música, performance instrumental e vocal e representação, existem aspectos a serem observados que vão muito além de apenas estudar as peças e tocá-las bem: a aparência, a vestimenta, o cenário, a noção de presença de palco e diversos outros fatores influenciam a performance do dançarino, do músico (instrumentista ou vocalista), e do ator.

A produção de um recital ou um espetáculo tem início com a escolha do programa a ser executado. No caso de um recital, existem vários critérios para a definição do repertório. Segundo CARDASSI (1999), o intérprete pode:

•Optar por um programa tradicional, com peças de diversos estilos contrastantes;•Criar um programa com enfoque em determinada época, estilo, local ou compositor específico;•Focar o programa contrastando dois momentos da história da música; etc.

É importante levar em consideração que este repertório acompanhará o intérprete por muitas horas de seu estudo; então, a participação do aluno, se for o caso, na escolha do programa é fundamental. Exemplo 1: Programa de Concerto.

Após a definição do programa, é preciso determinar a ordem de execução do mesmo. Neste caso, há também diversas possibilidades, como por exemplo:

•Ordem cronológica;•Estilos contrastantes;•Compositores por ordem de importância; etc. E-book Teclado

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Material

Ainda de acordo com CARDASSI (1999), a confecção do material a ser entregue ao público (convites, cartazes, programas) deve ser feita com antecedência. Neste material, alguns dados não podem faltar, como informações a:

Na capa:• Título (recital de piano, recital de graduação, lançamento de CD, etc.)• Nome do(s) intérprete(s)• Local, data e horário do evento.

No interior do programa:• Nome do compositor com data de nascimento e morte• Título da peça e formação instrumental (se for necessário)• Movimentos (se for necessário)• Instrumento(s)• Breve currículo do(s) intérprete(s)

Nos cartazes e convites:•Qual será o programa? •Quando? Onde?•Quem convida? Quem toca? •Quanto custa? Quem patrocina?Exemplo 2: Modelo de Convite.

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Preparando-se para o Recital

Após a escolha do programa do recital e do estudo de cada uma das peças, é preciso estabelecer uma rotina de estudo do programa completo, onde todo o repertório deve ser executado sem interrupções, procurando-se simular a apresentação.

A ansiedade da performance em público é absolutamente normal, mas pode ser diminuída ao se fazer ensaios com amigos, colegas e familiares, por exemplo. Estes ensaios podem ser gravados, para uma avaliação posterior.

Segundo CARDASSI (1999), alguns detalhes devem ser observados para evitar imprevistos no dia do recital, tais como:

•Confirmação da reserva do auditório/sala alguns dias antes da apresentação;•Confirmação da reserva de um horário para ensaio geral antes do recital;•Verificação da limpeza do local, da iluminação, do número de cadeiras condizente com o público esperado; da climatização e da decoração.•Se for necessário, também solicitar a afinação do piano.

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Durante o Recital

No dia do recital, aconselha-se ao intérprete chegar ao local da apresentação com pelo menos uma hora de antecedência, para que haja tempo suficiente, para verificar se os instrumentos estão posicionados adequadamente no palco, se não faltam estantes para os músicos, se os fios dos microfones não estão no meio do caminho.

No caso de uma apresentação com coral, é preciso fazer uma tomada de palco e ver a posição correta dos cantores, incluindo entradas e saídas, antes do início do evento. È importante verificar a altura do banco do piano. Se forem utilizados instrumentos eletrônicos (teclados, guitarras), fazer uma passagem de som. Verificar, também, se os programas estão na entrada do auditório e se a ordem das peças está correta.

Durante a apresentação, é normal acontecerem pequenos “erros”. Cabe ao intérprete saber lidar com seus erros de modo a não prejudicar sua performance. Segundo CARDASSI (2000), a prática de alguns diálogos interiores durante o recital pode contribuir para a manutenção do foco de concentração na música:

•Concentre-se no momento presente de seu recital;•Dedique sua performance aos ouvintes, buscando compartilhar momentos de beleza e alegria;•Pense nos eventuais erros depois do evento, evitando censuras a si mesmo. Repita apenas:- Opa! Errei! Tudo bem, depois eu cuido disso.- Vou continuar respirando com tranqüilidade.- Preciso me concentrar apenas no que está dando certo.•E, a cima de tudo, divirta-se!

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Após o recital

CARDASSI (1999) aponta que os erros durante a performance assumem proporções muito maiores para o intérprete do que realmente representam para o público; por isso, o intérprete deve ter muito cuidado com os seus comentários sobre a apresentação, logo depois do recital.

A autora sugere que o intérprete deixe para fazer uma auto-avaliação apenas no dia seguinte. Ele pode pedir a opinião de um profissional (pode ser o seu professor) de confiança, para verificar os desafios vencidos e o que ainda deve ser trabalhado.

Alegrar-se com o sucesso, sem se envaidecer; e manter a disciplina de estudo, sem se sentir derrotado. Acima de tudo, tocar para alguém é dedicar-lhe um presente, buscar fazê-lo feliz com seu performance, comunicar-se!

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Montagem de Espetáculos Escolares

Em ambientes escolares, é comum acontecerem várias apresentações num mesmo local, como recitais, danças, teatro e espetáculos escolares. A coreografia, a representação e a música, geralmente, ocorrem ao mesmo tempo nestas apresentações, possibilitando uma interdisciplinaridade entre as áreas de Artes Visuais, Música, Dança e Teatro.

Os artistas envolvidos nesses espetáculos cantam, dançam, interpretam e atuam simultaneamente. Para isso, se faz necessário um planejamento que contenha o tema a ser desenvolvido, o roteiro, o programa e o cenário, além do planejamento dos ensaios em grupos e dos ensaios coletivos, com datas e locais adequados. A escolha dos materiais, o número de cenários, o tamanho do palco, a sonorização e amplificação são fatores importantes na montagem de um espetáculo escolar.

Segundo COBRA (2006), a expressão Cenário reúne tudo que diz respeito à ambientação de uma peça, inclusive os efeitos cênicos obtidos com a utilização de sons naturais, de música e iluminação. No seu uso mais comum, a palavra cenário refere-se à imitação, no palco, de ambientes internos como salas de estar, escritório, etc., ou externos como rua, jardim, campos, e outros onde tem lugar a ação. De qualquer forma, é importante preocupar-se com ele também.

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Cenário

COBRA (2006) sugere que o material do cenário dos espetáculos escolares seja simples, como painéis com lonas pintadas, compensados finos, ripas de madeira, etc. O cenário deve despertar a imaginação sem cansar o público.

É importante o planejamento do tempo necessário para suas mudanças e aonde vão ser colocados, antes ou depois de sua utilização. O autor também coloca a importância de se ter uma equipe bem treinada para realizar essas mudanças de cenário, evitando ruídos e acidentes.

Quanto à iluminação, deve-se solicitar a avaliação de um profissional antes de se ligar spots que necessitam muitos Watts, evitando-se riscos de incêndios. A firmeza dos materiais aonde os atores irão se sentar ou caminhar também devem ser verificados, para que não aconteçam quedas.

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