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“Não fostes vós...” Jo 15.16 Quando o assunto é missão, chama a minha atenção o fato de que Deus nos escolheu para cooperar com ele em seu cumprimento (1 Co 3.9). Aliás, Deus sempre usou pessoas no cumprimento do seu propósito redentor (Cf. Gn 3.15; 9.1-29; 12.1-9; 50.15-21; 2 Sm 7.12-16; Zc 4.10). De maneira mais enfática vemos isso na vida dos discípulos, de Paulo e outros servos de Deus do Novo Testamento (Mt 10.1-42; At 9.15,16; 1 Co 3.5). Tudo isso faz ainda mais sentido quando lemos (Jo 15.16). Este texto nos ensina verdades e atitudes que devem nortear a nossa perspectiva do comissionamento de Deus para o seu povo. Em primeiro lugar, aprendemos que Deus é o autor do nosso chamado e do nosso comissionamento. Neste texto, Jesus está refletindo acerca do serviço cristão, ou seja, ele está falando daquilo que é posterior ao chamado para a salvação. Jesus está falando acerca do chamado para o serviço. Não fomos escolhidos por causa de nossos talentos e habilidades. Ao contrário, ele nos escolheu e nos dotou de poder e habilidades para cumprir o seu mandato (Mt 10.1- 42; At 1.8, Ef 4.7-12). Tal verdade deve nos conduzir à humildade (1 Pe 5.5 cf. Mt 5.3; Fp 2.5-8; Cl 2.23; 1 Tm 4.8). Em segundo lugar, aprendemos que é Deus que determina os propósitos e os objetivos para a nossa vida e ministério (Mt 4.19). Fomos chamados e designados para produzir 1

Não Fostes Vós

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Page 1: Não Fostes Vós

“Não fostes vós...”

Jo 15.16

Quando o assunto é missão, chama a minha atenção o fato de que Deus nos

escolheu para cooperar com ele em seu cumprimento (1 Co 3.9). Aliás, Deus sempre

usou pessoas no cumprimento do seu propósito redentor (Cf. Gn 3.15; 9.1-29; 12.1-9;

50.15-21; 2 Sm 7.12-16; Zc 4.10). De maneira mais enfática vemos isso na vida dos

discípulos, de Paulo e outros servos de Deus do Novo Testamento (Mt 10.1-42; At

9.15,16; 1 Co 3.5). Tudo isso faz ainda mais sentido quando lemos (Jo 15.16). Este texto

nos ensina verdades e atitudes que devem nortear a nossa perspectiva do

comissionamento de Deus para o seu povo.

Em primeiro lugar, aprendemos que Deus é o autor do nosso chamado e do

nosso comissionamento. Neste texto, Jesus está refletindo acerca do serviço cristão,

ou seja, ele está falando daquilo que é posterior ao chamado para a salvação. Jesus

está falando acerca do chamado para o serviço. Não fomos escolhidos por causa de

nossos talentos e habilidades. Ao contrário, ele nos escolheu e nos dotou de poder e

habilidades para cumprir o seu mandato (Mt 10.1-42; At 1.8, Ef 4.7-12). Tal verdade

deve nos conduzir à humildade (1 Pe 5.5 cf. Mt 5.3; Fp 2.5-8; Cl 2.23; 1 Tm 4.8).

Em segundo lugar, aprendemos que é Deus que determina os propósitos e os

objetivos para a nossa vida e ministério (Mt 4.19). Fomos chamados e designados para

produzir frutos. Produzir frutos faz parte da natureza dos servos de Cristo e até nisto

dependemos dele (Jo 15.5). Portanto, precisamos assumir o permanecer em Cristo

como uma das atitudes mais corretas para descrever a nossa vida (Jo 15.7,10,12).

Por fim, aprendemos que é Deus quem nos dá resultados permanentes do

nosso trabalho. Glorificamos a Deus quando damos muito fruto (Jo 15.8). Os nossos

frutos permanecerem como testemunho daquilo que somos, mas principalmente

daquele em quem estamos (Mt 12.33; Jo 15.1-5). Isto deve gerar gratidão em nosso

coração. Por nós mesmos nunca produziríamos algo bom ou agradável a Deus. É a

graça dele que nos permite desfrutar da bênção de produzir frutos permanentes (1 Cr

29.14; Fp 2.13).

Tais verdades e atitudes deveriam nos motivar ao cumprimento da missão, pois

nos faz enxergar a obra do Senhor com mais esperança, confiança e otimismo, uma vez

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que temos uma promessa de resultados abençoados pelo próprio Deus. Pense nisto.

Que Deus nos abençoe.

Gladston Cunha

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