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Portugal

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  • MINISTRIO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

    PLANO NACIONAL DE EMPREGO2001

    (verso provisria a submeter a Conselho de Ministros)

    Abril 2001

  • 2ndicePg.

    6LQRSVH 3

    3DUWH(QTXDGUDPHQWR 71. Introduo 72. Enquadramento macro-econmico 83. Situao do mercado de emprego 104. Traos estruturais do sistema de emprego 305. Os objectivos gerais do Plano 356. As linhas de estratgia 357. Os pressupostos para o desenvolvimento do Plano 368. O desenvolvimento nacional do PNE 369. Os quatro pilares a situao nacional e as prioridades 4010. Os grandes objectivos do PNE para 2001 4411. O enquadramento financeiro 4712. A promoo e acompanhamento do Plano 48

    3DUWH/LQKDVLUHFWUL]HV 49

    2EMHFWLYRVKRUL]RQWDLV &ULDUFRQGLo}HVSDUDRSOHQRHPSUHJRQXPDVRFLHGDGHGRFRQKHFLPHQWR

    49

    3LODU,0HOKRUDUDHPSUHJDELOLGDGH 603LODU,,HVHQYROYHURHVSLULWRHPSUHVDULDOHDFULDomRGHHPSUHJR 813LODU,,,,QFHQWLYDUDDGDSWDELOLGDGHGDVHPSUHVDVHVHXVWUDEDOKDGRUHV 963LODU ,9 5HIRUoDU DV SROtWLFDV GH LJXDOGDGH GH RSRUWXQLGDGHV HQWUHKRPHQVHPXOKHUHV

    103

    $QH[RHFODUDomR&RQMXQWDGRV3DUFHLURV6RFLDLVVREUHR31( 113

  • 36,1236(

    Em 2000, o emprego continuou a crescer a ritmo elevado (1,7%), idntico ao observadono ano anterior (1,9%), e a taxa de desemprego desceu para um nvel histrico (4,1%),atingindo o valor mdio anual mais baixo dos ltimos anos. O comportamento domercado de trabalho teria contribudo para uma evoluo dos ganhos mdios nominais naindstria, electricidade, gs e gua mais elevada do que a registada nos dois anosanteriores (5,7%, contra 5%), mas que se traduziu num acrscimo real, ou seja, depois dedeflacionado pelos preos (2,8%), muito prximo do de 1999 (2,7%).

    A evoluo favorvel da actividade econmica e os esforos desencadeados ao nvel doPlano Nacional de Emprego (PNE) perspectivam um comportamento favorvel domercado do emprego portugus, com a continuao do crescimento lquido do emprego(1%), com a progressiva aproximao da taxa de emprego dos 70%, at 2005 e amanuteno da taxa de desemprego abaixo dos 5%.

    Em 2001 foram acrescidos s orientaes para as polticas de emprego dos Estados-Membros cinco objectivos horizontais, visando incorporar na Estratgia Europeia para oEmprego (EEE) as prioridades definidas nos Conselhos Europeus de Lisboa e da Feira ecom o objectivo de assegurar a coerncia com a nova meta estratgica para a Europa dese tornar na HFRQRPLD GR FRQKHFLPHQWR PDLV FRPSHWLWLYD H GLQkPLFD GR PXQGR,capaz de garantir um crescimento econmico sustentvel, com mais e melhores empregose mais coeso social.

    Tendo em conta estas prioridades foram definidos como principais desafios para oprocesso do Luxemburgo, neste contexto:

    - preparar a transio para uma economia do conhecimento- modernizar o modelo social europeu, investindo nas pessoas e combatendo a

    excluso social- promover a igualdade de oportunidades

    Para alm dos novos objectivos transversais j referidos, a EEE, embora mantendo aestrutura em 4 pilares, introduziu novos temas, nomeadamente, o combate aosestrangulamentos no mercado de trabalho, a qualidade do emprego e a higiene esegurana no trabalho.

    Ao nvel nacional e perante a situao globalmente positiva a nvel dos indicadoresquantitativos do mercado de emprego, prefigura-se para o pas um novo ciclo para apoltica de emprego abrangendo um conjunto de reas prioritrias, transversalmenteabrangidas pelas ideias de TXDOLGDGHUHVSRQVDELOLGDGHHULJRU

    Tendo em conta as novas prioridades definidas quer escala nacional quer escalaeuropeia e integrando-as com as anteriormente consideradas, identificam-se como iUHDVDPHUHFHUSDUWLFXODUDWHQomR no mbito do PNE para 2001 as seguintes:

  • 4- Fortalecimento do apoio formao contnua, na dupla perspectiva daIRUPDomR DR ORQJR GD YLGD dos indivduos e do desenvolvimento daDGDSWDELOLGDGH das empresas s mudanas estruturais da economia, comparticular ateno aos domnios das tecnologias da informao e dacomunicao e envolvendo os parceiros sociais de modo mais activo;

    - Prosseguimento da melhoria do sistema educativo nomeadamente atravs dageneralizao progressiva das IRUPDo}HVSURILVVLRQDOPHQWHTXDOLILFDQWHV e daadequao da IRUPDomR GH SURIHVVRUHV a novos contedos curriculares,designadamente os que se prendem com conhecimentos e competnciasinformticas;

    - Dinamizao da FULDomR GH HPSUHJR QR VHFWRU GH VHUYLoRV, aumentando aqualidade e a diversidade de oferta no sector, nomeadamente atravs dasatisfao de necessidades ainda existentes quer ao nvel das empresas, quer aonvel dos servios pessoais, e elevando o nvel mdio das qualificaes;

    - Encorajamento da abordagem em parceria das questes relacionadas com amodernizao da organizao do trabalho, com vista ao estabelecimento deFRPSURPLVVRV FRQFUHWRV HQWUH RV SDUFHLURV VRFLDLV a todos os nveisadequados;

    - Reforo do FRPEDWHjVYiULDV IRUPDVGH WUDEDOKR LOHJDO, nomeadamente aotrabalho clandestino, ao trabalho infantil e ao falso trabalho independente;

    - Reforo da SURPRomR GD HPSUHJDELOLGDGH GRV GHVHPSUHJDGRV, numa novarelao entre benefcios sociais no desemprego e na pobreza e as obrigaes doscidados.

    Mantm-se a estratgia de DERUGDJHP WUDQVYHUVDO GDV TXHVW}HV GH LJXDOGDGH GHRSRUWXQLGDGHV HQWUH KRPHQV H PXOKHUHV na perspectiva da participao equilibradados homens e das mulheres na vida profissional e familiar, contemplando aindispensabilidade de compensar a desvantagem das mulheres no que se refere scondies de acesso e participao no mercado de trabalho e a desvantagem dos homensno que se refere s condies de participao na vida familiar.

    Em 2001 cresceu o nmero de objectivos quantificados previstos na EEE, quer definidosa nvel europeu quer a nvel nacional. No total encontram-se definidas 29 metas, que seenunciam:

    - Garantir uma nova oportunidade a todos os desempregados antes de completarem 6(jovens) ou 12 meses de desemprego;- Proporcionar, at 2002, um Plano Pessoal de Emprego a todos os Desempregados deLonga Durao inscritos nos Centros de Emprego;

  • 5- Garantir a todos os jovens com menos de 21 anos, inscritos nos Centros de Emprego,que no concluram o ensino bsico ou, tendo concludo aquele, no concluram osecundrio, uma formao facilitadora da sua integrao na vida activa;- Garantir a realizao de 16500 estgios profissionais para jovens, luz do objectivo daigualdade de gnero;- Manter o peso de formao profissional para desempregados em pelo menos 20% querde desempregados, quer de desempregadas em formao;- Elevar para 40% o peso dos alunos em cursos tecnolgicos, profissionais, deespecializao e outros de vocao profissionalizante ao nvel do ensino secundrio,sensibilizando-os para as reas que ajudem a reduzir a segmentao do mercado detrabalho;Reduzir para metade, at 2010, o nmero de jovens entre os 18 e os 24 anos que apenasdispem de 9 ou menos anos de escolaridade e no participam em aces de educao eformao complementares;- Assegurar que, at 2006, todos os jovens at aos 18 anos de idade, quer se encontrem ouno em situao de trabalho, possam frequentar percursos de educao ou de formaoque permitam a obteno de nveis crescentes de escolaridade ou de qualificaoprofissional, devidamente certificados;- Aumentar a formao da populao empregada por forma a atingir, em cinco anos, 10%de formandos no total dos activos empregados, com equilbrio entre os sexos;- Todos os trabalhadores devero ter um nmero mnimo de 20 horas de formaocertificada em 2003 e de 35 horas em 2006;- Criar 84 Centros de Reconhecimento e Validao de Competncias Bsicas at 2006;- Abranger pelo menos 26000 aprendizes em aces de formao em alternncia nombito do Sistema de Aprendizagem, encorajando a representao do sexo sub-representado;- Dispor de postos pblicos de DFHVVR j ,QWHUQHW em todas as freguesias do pas em2003;- Multiplicar, pelo menos por dez em cada ano, os FRQWH~GRVSRUWXJXHVHV na Internetnos prximos 3 anos; - Certificar, at 2006, com o diploma de competncias bsicas em TICs, 2 milhes depessoas;- LLJDUj,QWHUQHWWRGDVDVHVFRODV at ao final de 2001;- Atingir em 2003 o rcio de 1 computador por 20 alunos e em 2006 o rcio de 1computador por 10 alunos, nas escolas com o 3 ciclo do ensino bsico;- Incentivar a produo e apoiar a aquisio pelas escolas de FRQWH~GRV HGXFDWLYRVPXOWLPHGLD de qualidade a introduzir nas disciplinas dos ensino bsico e secundrio demodo a atingir 200 produtos certificados em 2006;- Assegurar D IRUPDomR WpFQLFD H SHGDJyJLFD GRV SURIHVVRUHV do ensino bsico esecundrio, na utilizao, em contexto pedaggico, do equipamento informtico em usonas escolas, at ao final de 2002;- Incluir FRQWH~GRVQRVGRPtQLRVGDV7,&HPGDVDFo}HVGHIRUPDomRFRQWtQXD,com um mnimo de 20 horas e com um peso na durao das aces de pelo menos 10%,nas quais importa promover a participao equilibrada de homens e mulheres;- Garantir o acesso a programas de insero social a todos os beneficirios do RMG queestejam em condies de neles participar;

  • 6- Acrescer em 25% (entre 1997 e 2002) a participao de pessoas com deficincia emmedidas de poltica activa;$SRLDUDcriao de 12000 postos de trabalhoDWUDYpVGHPHGLGDVDFWLYDVGHWLSRVWDUWXStendo em ateno o equilbrio quanto s questes de gnero na atribuio dos apoios.3URPRYHUDFULDomRGHSRVWRVGHWUDEDOKR/ano, escala local e em iniciativas debase empresarial;- Abranger SHVVRDVDQR em aces no mbito do 0HUFDGR6RFLDOGH(PSUHJR- Reduo progressiva da taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas(IRC) at se fixar em 25% em 2005;5HGX]LUHPDWpDVGLIHUHQoDVHQWUHDVWD[DVGHGHVHPSUHJR das mulherese dos homens, e em percentagem pelo menos igual no grupo jovem;- Garantir a frequncia do HQVLQRSUpHVFRODU a todas as crianas de 5 anos de idade e a75% das crianas de 3 e 4 anos at 2006, construindo e equipando mais 1800 salas nesseperodo;- Garantir o acolhimento efectivo de 100000 crianas at aos 3 anos em FUHFKHV.

  • 73DUWH,(148$5$0(172

    ,QWURGXomR

    O Plano Nacional de Emprego (PNE), adoptado pela Resoluo do Conselho deMinistros n. 59/98, de 6/5, materializa o compromisso assumido pelo Estado Portugus,no quadro da Cimeira Extraordinria sobre o Emprego do Luxemburgo, realizada emNovembro de 1997, de dar sequncia s directrizes sobre o emprego acordadas nestaCimeira.

    Estas directrizes do corpo a uma estratgia coordenada para o emprego escala europeiaassente em quatro pilares: melhorar a empregabilidade, desenvolver o espritoempresarial, incentivar a capacidade de adaptao dos trabalhadores e das empresas ereforar as polticas de igualdade de oportunidades.

    O PNE transpe para a realidade portuguesa o contedo dessas directrizes, com asadaptaes justificadas pela especificidades nacionais, estabelecendo objectivos, metasquantificadas e prazos de actuao, e definindo novos programas e medidas.

    Tal como a estratgia europeia em que se insere, o desenvolvimento do PNE obedece auma ptica plurianual que indispensvel sua implementao. No quadro temporal decinco anos, em que se desenvolve a estratgia europeia para o emprego adoptada naCimeira do Luxemburgo, o PNE deve articular-se com as grandes prioridades e darresposta aos novos desafios que se colocam a Portugal e s economias europeias nessehorizonte.

    Tendo em vista identificar linhas de resposta a esses novos desafios, o Governo lanouum processo de reviso do Plano Nacional de Emprego, envolvendo vriosdepartamentos ministeriais e a participao dos parceiros sociais. No mbito desseprocesso foram identificadas linhas de reviso dirigidas, na sua globalidade, para acontinuidade das orientaes previstas em anos anteriores, naturalmente adaptadas aosnovos desafios da estratgia europeia e afinadas em funo do prprio balano deexecuo do PNE e das recomendaes do Conselho a Portugal.

    Na reviso para 2001 foram tidos em conta nomeadamente as inovaes na EstratgiaEuropeia para o Emprego resultantes da incorporao das concluses da Cimeira deLisboa, bem como as prioridades polticas definidas ao nvel nacional, tendo em conta aevoluo recente dos indicadores do mercado de emprego e os Acordos recentementeassinados com os Parceiros Sociais relativos Poltica de Emprego, Mercado deTrabalho, Educao e Formao e s Condies de Trabalho, Higiene e Segurana noTrabalho e Combate Sinistralidade.

    Foram igualmente consideradas as articulaes necessrias com outras estratgiastransversais em fase de elaborao, quer a nvel nacional quer a nvel europeu,nomeadamente, a Estratgia para a Aprendizagem ao Longo da Vida, o Plano de Acopara a Insero Social e o Programa Nacional de Inovao.

  • 8Na traduo concreta dessas linhas optou-se pela integrao directa no PNE dasadaptaes consideradas necessrias, de forma a que a presente reviso, tal como aanterior e as revises anuais subsequentes, salvaguardem a consistncia formal desteinstrumento de programao plurianual, sem contudo deixar de reflectir as decisespolticas entretanto tomadas a nvel europeu ou nacional.

    As alteraes agora introduzidas, respeitando a coerncia, a estrutura e as ambies doPNE, correspondem necessidade da incorporao de novos elementos resultantes,nomeadamente, das linhas directrizes para a poltica de emprego da UE para 2001; dasobservaes da Comisso e das recomendaes a Portugal constantes do RelatrioConjunto, relativas execuo do PNE em 2000; e da estrutura e medidas includas nonovo Quadro Comunitrio de Apoio (2000-2006) que, por consubstanciar grande parte dosuporte financeiro do PNE, influencia fortemente o leque de instrumentos disponveispara a sua execuo.

    Pretende-se, assim, assegurar que o PNE constitua um instrumento vivopermanentemente capaz de responder aos diversos desafios com que se defronta, nosentido de prosseguir os resultados de modernizao e qualificao do emprego, decombate ao desemprego e de promoo da coeso social e da igualdade de oportunidades,elementos centrais quer do programa do Governo, quer do Plano de DesenvolvimentoEconmico e Social.

    (QTXDGUDPHQWRPDFURHFRQyPLFR

    Em 2000, prosseguiu a expanso da economia portuguesa, pelo 7 ano consecutivo. OPIB cresceu a uma taxa de 3,3%, 0,3 pontos percentuais acima da do ano de 1999. Entre1995 e 2000, a taxa anual mdia de crescimento do produto foi de 3,4%, ou seja, cerca de0,9 pontos percentuais acima da mdia da UE, para o mesmo perodo de tempo, ainda queo crescimento registado em 2000 tenha sido praticamente idntico (-0,1 ponto percentual)ao da referida zona.

    *UiILFR(YROXomRGR3,%WD[DVGHYDULDomR

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

    Anos

    Port U E 15

  • 9Para o crescimento do PIB contribuiu principalmente o bom desempenho dasexportaes, cujo crescimento se situou em cerca de 7,9%, o que contrasta com aevoluo moderada verificada em 1999, em resultado do abrandamento ento registadona actividade econmica a nvel mundial. O investimento continuou a crescer (5,4%),embora menos que no ano anterior, e o consumo privado desacelerou significativamente,reflectindo em parte o aumento das taxas de juro, estimando-se que se situe em 3,1%.Esta evoluo prefigura um comportamento diferente do que se vinha a registar a partirde 1997, em que a procura interna tinha sido a principal componente explicativa docrescimento do produto.

    4XDGUR(YROXomRGDVSULQFLSDLVJUDQGH]DVHFRQyPLFDV32578*$/

    3ULQFLSDLVJUDQGH]DV Evoluo anual real3,%SP

    &RQVXPR3ULYDGR&RQVXPR3~EOLFR

    )%&)([SRUWDo}HV,PSRUWDo}HV

    Inflao,QG3UHoRV,PSOtFLWRVQR3,%

    ,QG3UHoRV&RQVXPLGRUFUHQGDV)

    (PSUHJR3URGXWLYLGDGHSRUKRUDWUDEDOKDGD

    QG

    Fonte: INE, Contas nacionais(1995 a 1999), ndice de Preos no consumidor e Inqurito ao Emprego MF, Previses de Abril 2001* Continente** Quebra de srie

    Devido alta dos preos do petrleo, combinada com alguma fraqueza do euro, ainflao, medida pelo ndice de preos no consumidor, conheceu uma acelerao em2000, por comparao com o ano anterior (2,9% e 2,3%, respectivamente em 2000 e em1999), tendncia que acompanhou a do conjunto dos pases da UE.

    O emprego continuou a crescer a ritmo elevado (1,7%), idntico ao observado no anoanterior (1,8%), e a taxa de desemprego desceu para um nvel histrico (4,1%), atingindoo valor mdio anual mais baixo dos ltimos anos. O comportamento do mercado detrabalho teria contribudo para uma evoluo dos ganhos mdios nominais na indstria,electricidade, gs e gua mais elevada do que a registada nos dois anos anteriores (5,7%,contra 5%), mas que se traduziu num acrscimo real, ou seja, depois de deflacionadopelos preos (2,8%), muito prximo do de 1999 (2,7%).

  • 10

    4XDGUR4XDGURHVWUXWXUDOGHLQGLFDGRUHVPDFURHFRQyPLFRVHGHHPSUHJR(UE=100)

    1995 1996 1997 1998 1999 2000PIB per capita a preos e PPC correntes(1)

    Remunerao mdia a preos e PPC correntes(2)

    PIB por empregado a preos e PPC constantes (3)

    Taxa de Actividade(4)

    Taxa de Emprego (4)

    Taxa de Desemprego (4)

    Taxa de Inflao (Deflator do Consumo Privado) (5)

    71.6

    65.8

    63.1

    100.4

    104.5

    68.5

    144.2

    72.3

    67.1

    63.6

    100.3

    104.0

    69.1

    134.7

    75.6

    69.8

    63.7

    100.9

    105.5

    63.3

    138.1

    73.8

    69.1

    63.9

    103.4

    109.5

    47.6

    154.9

    75.2

    71.8

    64.0

    103.4

    108.5

    51.6

    166.7

    75.5

    74.1

    63.8

    n.d.

    n.d.

    n.d.

    n.d.

    Fonte: (1) CE, (Previses do Outono 2000), EUROSTAT, Estatsticas Demogrficas e INE, Contas Nacionais (Anuais e Trimestrais).(2) CE, (Previses do Outono 2000), EUROSTAT, Inqurito s Foras do Trabalho, INE, Contas Nacionais (Anuais ) e Estimativasdo DEPP.(3) CE, (Previses do Outono 2000), EUROSTAT, Inqurito s Foras do Trabalho, INE, Contas Nacionais (Anuais e Trimestrais).(4)EUROSTAT, Inqurito s Foras do Trabalho. As taxas foram calculadas apenas para a populao dos 15 aos 64 anos. Dada aquebra na srie do Inqurito ao Emprego do INE, as taxas no so comparveis para os anos antes e depois de 1998.(5) CE, (Previses do Outono 2000) e INE, Contas Nacionais (Anuais e Trimestrais).

    O rendimento mdio dos portugueses, medido pelo PIB pm per capita a preos eparidades de poder de compra correntes, tem convergido em relao ao rendimento percapita da UE, no perodo 1995 a 2000, representando 75,5% da mdia comunitria, em2000, contra 71,6% em 1995. Estima-se que as remuneraes mdias representem, em2000, cerca de 74,1% das da UE, verificando-se um ritmo rpido de aproximao sremuneraes mdias da Unio, j que em 1995 a correspondente percentagem era de65,8%. A produtividade mdia do trabalho, medida pelo PIB por trabalhador a preos eparidades de poder de compra correntes em Portugal tem porm apresentado uma relaorelativamente estvel, por comparao com o da UE, desde 1995. As taxas de actividadee de emprego em Portugal so superiores s da mdia da Unio, constatando-se umaposio inversa para as taxas de desemprego, que em 1999 representavam cerca metadeda mdia comunitria.

    6LWXDomRGRPHUFDGRGHHPSUHJR

    (PSUHJR

    O comportamento do mercado de trabalho continuou a apresentar-se globalmentepositivo, tanto em termos de participao da populao na actividade econmica como decrescimento do emprego, de reduo do desemprego e de aumento dos salrios reais.

  • 11

    *UiILFR(YROXomRGR3,%HGRHPSUHJRHP3RUWXJDO

    (taxas de variao)

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

    Anos

    %

    PIB Emprego

    Fonte: INE, Contas Nacionais e Inqurito ao EmpregoMF, Programa de Estabilidade e Crescimento (2000-2004)

    *UiILFR7D[DGH(PSUHJRH7D[DGHHVHPSUHJR

    1983-2000

    61

    62

    63

    64

    65

    66

    67

    68

    69

    1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 20000

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    Tx de Emprego (%, Esq.)Tx Desemprego (%, Dir.)

    Font e: IE ( INE), DEPP (MTS)

    RecessoExpanso Expanso

    Nota: Expanso, quando o crescimento efectivo do produto superior ao do produto potencial.O produto potencial traduz o quanto a economia pode crescer num ano, dado o seu perfil histrico,sem necessitar de mais mo de obra do que no ano anterior.

  • 12

    Em 2000, a populao activa aumentou, relativamente a 1999, a um ritmo idntico ao deano transacto, ou seja 1.3%, mais intenso para as mulheres (1.8%) e para os adultos commais de 25 anos (2.2%). O nmero de jovens activos voltou a diminuir, com maiorintensidade (-1.9%, em 1999 e 3.6% em 2000). Este decrscimo foi mais evidente paraas mulheres (-5.8%) do que para os homens (-1.8%). A taxa de actividade total que tem,em geral, um perfil pr-cclico aumentou 0.6 p.p., fixando-se em 51.5% no final do ano.

    Do mesmo modo, o HPSUHJRFRQWLQXRXDWHQGrQFLDDVFHQGHQWH (1.8% face a 1999), nasequncia do ocorrido nos ltimos quatro anos. A evoluo do emprego continua assimmais favorvel em Portugal do que na UE, mesmo tendo j a taxa de emprego um nvelmais alto no caso portugus.

    *UiILFR(YROXomRGRHPSUHJR

    (taxas de variao)

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

    AnosPort UE 15

    Fonte: EUROSTAT, Comptes Nationaux, 1960-1998.INE, Contas Nacionais Anuais e Inqurito ao Emprego.Comisso Europeia, Previses de Outono.

    Nota: O valor utilizado para a UE em 2000 uma estimativa.

    O crescimento do emprego continuou mais intenso para as mulheres (1.9%) do que paraos homens (1.7%) e para os adultos com mais de 25 anos (2.6% no perodo em causa). Dereferir, contudo, que o ritmo de crescimento do emprego masculino registou umaacelerao face ao verificado em 1999.

    Pelo quarto ano consecutivo, o crescimento do emprego foi acompanhado por umaumento da taxa de emprego (15-64 anos). De notar que esta varivel apresenta valoressuperiores aos registados para a UE (67.4% para Portugal e 62.1% para a UE, em 1999).

  • 13

    Em 2000, a taxa de emprego em Portugal atingiu os 68.5% (76.2% para os homens e 61%para as mulheres), o que representa um acrscimo de 0.9 p.p., entre 1999 e 2000. Noescalo etrio dos 25 aos 54 anos, a taxa de emprego aumentou 1.1 p.p. no perodo emanlise, passou de 81.1% para 82.2%.

    7$;$6((035(*2

    8PDDQiOLVHGDWD[DGHHPSUHJRSRUJUXSRHWiULRID]VREUHVVDLUDVGLIHUHQoDVHQWUH3RUWXJDOHDPpGLDGRVSDUFHLURVHXURSHXV$WD[DGHHPSUHJRGRVKRPHQVGRVDRVDQRVHPVLWXDVHSSDFLPDGDREVHUYDGDSDUDD(XURSDGRVHDGDVPXOKHUHVSS0DVDVGLIHUHQoDVPDLVVLJQLILFDWLYDVVLWXDPVHDRQtYHOGRHVFDOmRHWiULRGRVDRVDQRVQRTXDOWDQWRRVKRPHQVFRPRDVPXOKHUHVDOFDQoDPXPDWD[DGHHPSUHJRVXSHULRUjGD8(HPPDLVGHSS

    TAXAS DE EMPREGO POR IDADE E SEXO

    1999Europa 15 Portugal

    Total (15-64 anos)15-24 anos25-49 anos50-64 anos

    62.138.776.548.6

    67.443.382.358.4

    Homens (15-64 anos)15-24 anos25-49 anos50-64 anos

    71.642.287.059.9

    75.747.990.570.6

    Mulheres (15-64 anos)15-24 anos25-49 anos50-64 anos

    52.635.165.937.6

    59.638.574.547.8

    Fonte: EUROSTAT, Inqurito s Foras de Trabalho

    2VUHVXOWDGRVGDFRPSDUDomRHQWUH3RUWXJDOHD8(VHULDPDLQGDPDLVIDYRUiYHLVD3RUWXJDOQRFDVRGHVHXWLOL]DUHPDV WD[DV GH HPSUHJR HTXLYDOHQWHV D WUDEDOKR D WHPSR FRPSOHWR QDPHGLGD HP TXH R SDtV SRVVXL GDV PDLV EDL[DVSHUFHQWDJHQVGHWUDEDOKRDWHPSRSDUFLDOGD]RQDGD8((PRVYDORUHVSDUDDWD[DGHHPSUHJRHTXLYDOHQWHDWUDEDOKRDWHPSRFRPSOHWRIRUDPGHHUHVSHFWLYDPHQWHSDUD3RUWXJDOHSDUDD8(

    7HQGR HPFRQWDRVGLIHUHQWHVQtYHLV GHKDELOLWDomR H FRPSDUDQGR3RUWXJDO FRPD8( FRQVWDWDVHTXHDV WD[DV GHHPSUHJRSDUD3RUWXJDOVmRVHPSUHPDLVHOHYDGDVGRTXHDVHQFRQWUDGDVSDUDRFRQMXQWRGRV(VWDGRVPHPEURVVHQGRTXHDVGLIHUHQoDVPDLVVLJQLILFDWLYDVVHHQFRQWUDPSDUDRQtYHOGHKDELOLWDomRPDLVEDL[R

  • 14

    7$;$6'((035(*232519(,6'(,16758d26(;2(,'$'(

    Nveis deinstruo

    Escales etrios Europa 15 Portugal Diferena

    TOTALAltoMdioBaixoAltoMdioBaixo

    DQRV

    DQRV

    87.579.964.380.966.748.7

    93.984.182.386.974.266.9

    +6.4+4.2

    +18.0+6.0+7.5

    +18.2HOMENSAltoMdioBaixoAltoMdioBaixo

    DQRV

    DQRV

    92.388.381.785.274.864.9

    95.288.792.094.080.978.6

    +2.9+0.4

    +10.3+8.8+6.1

    +13.7MULHERESAltoMdioBaixoAltoMdioBaixo

    DQRV

    DQRV

    82.471.148.374.357.436.0

    93.079.772.680.262.653.9

    +10.6+8.6

    +24.3+5.9+5.2

    +17.9Fonte: EUROSTAT, Inqurito s Foras de TrabalhoNota: Alto (trabalhadores que possuem, pelo menos, um diploma do ensino superior), mdio (trabalhadores queno mximo possuem o ensino secundrio e mdio) e baixo (trabalhadores que, no mximo, possuem aescolaridade obrigatria).

    O HPSUHJRGRV MRYHQV continuou a diminuir (-3.6%), sobretudo devido componentefeminina (-6.7%), j que a masculina observou um decrscimo de 1.0%, no ano. A taxade emprego deste grupo etrio, no perodo em causa, reduziu-se de 0.6 p.p., devidounicamente componente feminina (-1.8 p.p.), uma vez que a masculina registou umacrscimo de 0.5 p.p..

    Para o comportamento positivo do emprego contribuiu o andamento bastante favorvelda &RQVWUXomR H 2EUDV 3~EOLFDV (10%) e dos 6HUYLoRV (2.1%). O emprego na$JULFXOWXUD H 3HVFDV tambm registou um acrscimo face ao ano anterior (1.2%). A,QG~VWULD, por sua vez, registou uma quebra de 2.3%.

    Entre os YiULRVUDPRVGRV6HUYLoRV, o comportamento do emprego esteve longe de seruniforme. Enquanto as Outras Actividades de Servios Colectivos, Sociais e Pessoais(-8.9% entre 1999 e 2000), a Educao (-2.3%) e as Actividades Imobilirias e ServiosPrestados s Empresas (-0.1%) reduziram o seu pessoal, os Transportes, Armazenagem eComunicaes (8.2%), a Sade e Aco Social (4.7%), o Comrcio por Grosso e aRetalho, Restaurao (4.4%) e as Actividades Financeiras (4.4%) registaram osacrscimos mais importantes.

    Tanto o emprego a WHPSR SDUFLDO como a WHPSR FRPSOHWR contriburam de formapositiva para o aumento da populao empregada, registando o emprego a tempocompleto um ritmo de crescimento mais elevado (1.9%, em relao ao ano transacto), nasequncia do j verificado em 1999. Se no caso do tempo completo foi o emprego

  • 15

    feminino que mais aumentou (2.3%), no do tempo parcial apenas emprego dos homenspossibilitou o crescimento, j que no caso das mulheres registou-se mesmo uma quebra (-0.4%).

    A decomposio da variao do emprego por VLWXDomRQDSURILVVmRHWLSRGHFRQWUDWRGHWUDEDOKR mostra que, no perodo em anlise, o comportamento favorvel do empregovoltou a dever-se evoluo do HPSUHJRSRU FRQWDGH RXWUHP, que aumentou 2.5%,entre 1999 e 2000 (2.7% para os homens e 2.2% para as mulheres), reforando-se assim oseu peso no emprego total (71.3%, em 1998 para 72.9% em 2000).

    semelhana do observado em 1999, os trabalhadores abrangidos por FRQWUDWRVSHUPDQHQWHV registaram um acrscimo (0.7%), passando de 2698.3 milhares em 1999para 2716.3 mil em 2000. Os trabalhadores por conta de outrem com FRQWUDWRV QmRSHUPDQHQWHV conheceram um aumento de 10.1% (9.9% para os homens e 10.4% para asmulheres), ou seja passaram de 638.5 mil para 703.2 milhares, entre 1999 e 2000.

  • 16

    4XDGUR,QGLFDGRUHVGHFRPSRUWDPHQWRGRPHUFDGRGHHPSUHJR

    9DULDo}HVKRPyORJDV

    Continente %

    3RSXODomR$FWLYD

    Total HM -0.5 1.3 -0.3 0.7 1.4 1.3 1.3 H -1.4 1.0 -0.5 0.5 1.2 0.8 0.9 M 0.6 1.8 -0.1 0.9 1.6 1.9 1.8 15-24 anos HM -6.6 -1.5 -5.4 -1.1 0.6 -1.9 -3.6 H -6.9 -1.0 -2.4 0.0 -1.3 0.1 -1.8 M -6.2 -2.0 -8.9 -2.5 3.0 -4.2 -5.8 >54 anos HM 0.0 7.4 0.6 8.9 5.9 1.5 2.7 H 0.5 6.9 -0.2 7.6 3.8 -1.4 2.9 M -0.9 8.2 1.9 11.1 9.1 4.6 3.2

    3RSXODomR(PSUHJDGD Total HM -2.0 -0.1 -0.6 0.6 1.9 1.9 1.8 H -2.6 -0.5 -0.9 0.5 1.6 0.9 1.7 M -1.1 0.4 -0.3 0.7 2.3 3.1 1.9 de 15 a 24 anos HM -9.5 -3.7 -7.0 -1.7 2.8 -0.3 -3.6 H -9.2 -3.6 -4.4 0.5 1.9 1.2 -1.0 M -9.8 -3.9 -10.2 -4.7 4.1 -2.2 -6.7 > 54 anos HM -1.2 6.8 0.7 8.5 5.6 1.7 2.5 H -0.8 6.0 0.2 7.4 3.2 -1.5 3.0 M -1.9 8.2 1.6 10.3 9.3 6.1 1.8 Tipo de Durao A Tempo Completo HM -2.2 -0.5 -0.5 -0.8 0.5 1.9 1.9 H -2.8 -0.7 -0.5 -0.6 0.8 0.7 1.7 M -1.4 -0.3 -0.4 -1.0 0.1 3.7 2.3 A Tempo Parcial HM 1.1 5.5 -2.5 17.3 16.9 1.4 0.7 H 1.8 4.8 -9.3 24.5 16.9 3.7 2.3 M 0.8 5.8 0.9 14.0 16.8 0.6 -0.4Fonte: INE, Inqurito ao EmpregoNota: * Nova srie a partir de 1998

  • 17

    4XDGUR,QGLFDGRUHVGHFRPSRUWDPHQWRGRPHUFDGRGHHPSUHJR

    9DULDo}HVKRPyORJDV

    (Continuao) %

    6HFWRUGH$FWLYLGDGH

    Agricultura e Pesca -1.6 1.6 -2.6 8.5 13.7 -4.4 1.2 Indstria s/ Construo -3.0 0.3 -3.7 -3.1 -1.1 -1.9 -2.3 Construo -1.8 -2.8 2.9 0.8 13.2 4.2 10.0 Servios -1.6 0.2 0.7 0.6 -1.0 4.9 2.1

    6LWXDomRQD3URILVVmR Trab.Conta Prpria HM 0.4 4.1 1.5 4.5 3.6 -2.2 -3.9 H -0.7 4.5 3.0 2.8 1.5 -2.9 -2.0 M 2.0 3.5 -0.7 7.2 6.6 -1.2 -6.6 Trab.C/Prpria Com Pessoal HM 2.0 1.9 -2.0 -0.1 -3.9 -0.1 0.2 H 0.5 2.4 -2.1 -1.1 -6.3 1.0 -0.6 M 6.5 0.4 -1.8 2.6 3.1 -3.4 2.7 Trab.C/Prpria Sem Pessoal HM -0.2 4.8 2.7 6.1 6.0 -2.9 -5.3 H -1.4 5.5 5.5 4.5 4.9 -4.7 -2.7 M 1.2 4.0 -0.5 8.0 7.2 -0.9 -8.2 Trab.Familiar no Remunerado e Outros HM 2.6 18.3 -12.4 -13.9 -3.8 2.6 30.8 H 1.2 18.8 -11.1 -4.5 -13.7 1.3 14.2 M 3.6 17.9 -13.3 -20.7 4.8 3.5 42.0 Trab.Conta de Outrem HM -2.8 -2.0 -1.0 -0.4 1.4 3.4 2.5 H -3.3 -2.6 -2.1 -0.3 2.0 2.4 2.7 M -2.2 -1.1 0.4 -0.5 0.8 4.6 2.2 Tipo Contrato Permanente HM -1.6 -1.6 -1.5 -2.2 -0.6 1.4 0.7 H -2.5 -2.5 -2.9 -2.8 0.3 0.8 1.1 M -0.5 -0.5 0.3 -1.6 -1.6 2.3 0.1 N/Permanente HM -13.1 -4.2 3.3 12.1 15.6 12.3 10.1 H -12.8 -3.4 6.0 18.7 14.3 10.3 9.9 M -13.4 -4.9 0.8 5.6 17.1 14.3 10.4

    Fonte: INE, Inqurito ao EmpregoNota: * Nova srie a partir de 1998

  • 18

    4XDGUR,QGLFDGRUHVGHFRPSRUWDPHQWRGRPHUFDGRGHHPSUHJR

    7D[DV&RQWLQHQWH

    7D[DVGH$FWYLGDGHTotalHM 48,4 48,2 48,8 48,6 48,9 49,5 50,3 50,9 51,5H 56,3 55,4 55,8 55,4 55,6 56,6 57,2 57,5 58,0M 41,3 41,5 42,3 42,4 42,7 43,0 44,0 44,8 45,515-24 anosHM 50,1 46,3 44,4 42,5 42,7 44,7 47,8 47,7 47,0H 53,6 48,8 47,0 45,7 46,2 48,2 50,4 51,2 51,4M 46,5 43,6 41,7 39,1 39,0 41,1 45,2 44,1 42,6>=55 anosHM 28,9 28,1 29,5 29,2 30,0 30,3 31,9 32,3 32,9H 40,8 39,8 41,4 40,3 40,9 40,9 42,6 42,2 43,1M 19,7 18,9 20,1 20,2 21,3 21,9 23,6 24,4 25,0

    7D[DVGH(PSUHJR15-64 AnosHM 65,5 63,9 62,8 62,2 62,3 63,7 66,6 67,6 68,5H 75,9 73,4 71,6 70,3 70,3 71,5 75,2 75,4 76,2M 55,9 55,1 54,5 54,5 54,8 56,3 58,4 60,0 61,0de 15 a 24 anosHM 45,1 40,4 37,9 35,6 35,6 38,1 42,9 43,5 42,9H 48,9 43,5 40,8 38,9 39,5 42,5 46,3 47,5 48,0M 41,2 37,2 34,8 32,2 31,4 33,4 39,5 39,4 37,6de 25 a 54 anosHM 79,1 79,1 78,3 78,3 78,1 78,7 80,4 81,1 82,2H 91,3 90,4 88,8 88,3 87,7 87,4 90,0 89,8 90,2M 68,0 68,9 68,8 69,2 69,5 70,6 71,2 72,8 74,5de 54 a 64 anosHM 47,0 44,6 45,9 45,2 46,5 47,6 50,1 51,0 51,6H 62,0 59,7 60,3 57,8 58,9 58,9 63,3 62,1 63,5M 34,1 31,9 33,4 33,7 35,6 37,6 38,6 41,4 43,7

    Fonte: INE, Inqurito ao EmpregoNota: * Nova srie a partir de 1998

    O SHVRGRHPSUHJRSRUFRQWDGHRXWUHPQRHPSUHJRWRWDO, que inverteu em 1998 ocomportamento descendente do perodo anterior, continua a acentuar-se, com o maiorcontributo dos contratos no permanentes, observada desde 1994. O WUDEDOKRD WHPSRSDUFLDO que vinha a aumentar a sua importncia relativa (excepto em 1995),praticamente, estabilizou nos ltimos anos.

  • 19

    *UiILFR3URSRUomRGHDOJXPDVIRUPDVGHHPSUHJRQRHPSUHJRWRWDO

    2.0

    4.0

    6.0

    8.0

    10.0

    12.0

    14.0

    16.0

    1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

    69.0

    70.0

    71.0

    72.0

    73.0

    74.0

    75.0

    Emprego a tempo parcialTCO com contrato no permanenteTCO

    Fonte: INE, Inqurito ao Emprego

    O HPSUHJR SRU FRQWD SUySULD, que continua a ter em Portugal um valor superior mdia da UE, aps ter atingido um valor mximo em 1997, tem vindo a diminuir, tendo-se reduzido, mais uma vez, a sua percentagem face ao emprego total (passou de 24.6%em 1999 para 23.2% em 2000), para o que poder ter contribudo a intensificao docombate ao falso trabalho independente.

  • 20

    *UiILFR(YROXomRGDSURSRUomRGRVWUDEDOKDGRUHVSRUFRQWDSUySULDQRHPSUHJRWRWDO

    0.0

    5.0

    10.0

    15.0

    20.0

    25.0

    30.0

    TCP em % emprego total 23.9 24.5 25.5 26.0 27.0 27.5 25.7 24.6 23.2TCP sem pessoal ao servio em %do emp.total

    17.7 18.0 18.9 19.5 20.6 21.4 19.4 18.5 17.2

    TCP com pessoal ao servio em %do emp.total

    6.2 6.4 6.6 6.5 6.4 6.1 6.2 6.1 6.0

    1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998* 1999* 2000*

    Fonte: INE, Inqurito ao Emprego.Nota: * Nova srie.

    Comparando 2000 com 1999, a quebra no emprego por conta prpria foi de 4% (-2.1%para os homens e 6.6% para as mulheres).

    Foram os WUDEDOKDGRUHVSRU FRQWDSUySULD VHPSHVVRDODR VHUYLoR que contriburampara a reduo do emprego por conta prpria (-5.4%), descida esta que foi observada emtodos os sectores e tanto para os homens como para as mulheres - excepto na Agricultura,Silvicultura e Pescas em que os homens registaram um ligeiro aumento (0.1%).

    J no caso dos WUDEDOKDGRUHVSRUFRQWDSUySULDFRPSHVVRDODRVHUYLoR, observou-seuma ligeira subida (0.2%), que se ficou a dever Agricultura, Silvicultura e Pescas e Indstria, Construo, Energia e gua (19.2% e 2.9%, respectivamente), j que osServios registaram uma descida de 2.4%.

    Contudo, esta a componente do emprego por conta prpria cujo peso no emprego totalse mantm-se praticamente inalterado, passando de 6.1% em 1999 para 6% em 2000. Istotorna-se igualmente evidente quando retiramos a Agricultura, Silvicultura e Pescas (passade 5.8% para 5.7%).

  • 21

    *UiILFR(YROXomRGDSURSRUomRGRVWUDEDOKDGRUHVSRUFRQWDSUySULD

    H[FHSWR$JULFXOWXUDQRHPSUHJRWRWDO

    0.0

    2.0

    4.0

    6.0

    8.0

    10.0

    12.0

    14.0

    16.0

    18.0

    20.0

    TCP (excepto Agric.) em % empregoto tal

    15.7 16.1 16.9 17.2 17.5 16.6 15.9 15.4 14.6

    TCP (excepto Agric.) sem pessoal aoservio em % do emp.total

    9.9 10.0 10.6 11.0 11.3 10.8 10.1 9.6 8.9

    TCP (excepto Agric.) com pessoal aoservio em % do emp.total

    5.8 6.1 6.3 6.2 6.2 5.8 5.9 5.8 5.7

    1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998* 1999* 2000*

    Fonte: INE, Inqurito ao Emprego.Nota: * Nova Srie.

    O crescimento do emprego, no perodo em anlise, foi visvel em todos os QtYHLV GHKDELOLWDomR. De facto, apenas a populao empregada sem nenhum nvel de habilitaodiminuiu cerca de 5.8%.

    Em termos de TXDOLILFDo}HV, o crescimento do emprego foi mais elevado para o pessoaladministrativo e similares (7.2%), para os trabalhadores no qualificados (6.6%), para osoperadores de instalaes e mquinas e trabalhadores da montagem (4%) e para ostcnicos e profissionais de nvel intermdio (3.1%).

    HVHPSUHJR

    O comportamento favorvel do mercado de emprego foi tambm evidente em termos daevoluo do desemprego e da taxa de desemprego. Esta atingiu um valor idntico aoregistado em 1992 (4.1%).

    De facto, entre os perodos em anlise, o GHVHPSUHJR GLPLQXLX cerca de 7.6%. Estadiminuio ficou a dever-se, exclusivamente, componente masculina (-17.5%), j que odesemprego feminino aumentou cerca de 1.1%. Em resultado desta evoluo, a proporode mulheres no desemprego total, que era de 51.9% em 1999, em 2000 alcanou os56.9%.

  • 22

    A descida do GHVHPSUHJRGRV MRYHQV entre os 15 e os 24 anos (-4.1%), inferior dosadultos (-9.1%), foi mais relevante no caso dos homens (-11.4%, no caso dos mais jovense 19.7%, nos com 25 e mais anos). No caso dos mais jovens, constata-se, tal como nototal e no grupo etrio mais elevado (>55 anos), um acrscimo na componente femininade, respectivamente, 1.4%, 1.1% e 34.2%1 face a 1999.

    4XDGUR,QGLFDGRUHVGHFRPSRUWDPHQWRGRPHUFDGRGHHPSUHJR

    Variaes homlogas - Continente

    HVHPSUHJR

    Total HM 32.9 25.7 4.2 2.2 -5.8 -10.0 -7.6 H 32.5 29.9 6.2 1.2 -5.3 -0.9 -17.5 M 33.4 22.0 2.4 3.1 -6.3 -17.1 1.1 15-24 anos HM 19.6 14.1 4.2 1.9 -10.5 -15.9 -4.1 H 16.9 20.2 10.4 -2.7 -20.1 -13.2 -11.4 M 21.9 9.0 -1.7 6.7 -1.3 -18.0 1.4 >55 anos HM 70.0 27.3 -3.8 21.0 12.6 -4.5 4.6 H 60.2 30.5 -8.2 13.6 18.8 8.1 -6.1 M 109.1 17.4 11.1 41.7 -1.2 -27.2 34.2XUDomR

    13 e + meses HM 50.3 46.4 20.1 8.9 -2.1 -20.6 2.2 H 53.1 56.8 23.3 9.1 -1.0 -15.2 -0.9 M 48.2 38.3 17.2 8.7 -3.0 -24.7 4.9

    Fonte: INE, Inqurito ao EmpregoNota: * Nova srie a partir de 1998

    1 Este valor representa uma variao, em termos absolutos, de 4.8 mil pessoas para 6.4 mil, entre 1999 e

    2000.

  • 23

    4XDGUR,QGLFDGRUHVGHFRPSRUWDPHQWRGRPHUFDGRGHHPSUHJRTaxas - Continente

    Taxas de Desemprego HM 4.1 5.5 6.8 7.4 7.3 6.7 5.0 4.5 4.1 H 3.5 4.7 6.0 6.4 6.5 6.1 4.0 3.9 3.2 M 4.9 6.5 7.8 8.5 8.2 7.5 6.2 5.1 5.0 15-24 anos HM 9.9 12.7 14.7 16.2 16.7 14.8 10.3 8.8 8.8 H 8.6 10.9 13.2 14.9 14.5 11.7 8.2 7.1 6.4 M 11.4 14.8 16.5 17.8 19.5 18.7 12.6 10.8 11.6 >55 anos HM 1.6 2.7 3.3 3.1 3.5 3.7 2.3 2.2 2.2 H 2.1 3.3 4.1 3.7 4.0 4.5 2.6 2.8 2.6 M 0.8 1.8 1.9 2.1 2.7 2.4 2.0 1.4 1.8% de Jovens/Desemp.Total HM 40.3 36.5 33.2 32.1 33.0 31.4 31.3 29.2 30.4 H 40.0 35.7 33.1 34.4 33.0 27.9 30.5 26.7 28.7 M 40.6 37.3 33.2 30.1 32.9 34.7 31.9 31.6 31.7% de Adultos(>54)/Desemp.Total HM 5.9 7.5 7.6 6.8 8.3 10.0 7.6 8.1 9.2 H 9.9 12.1 12.2 10.5 11.8 14.8 11.2 12.2 13.9 M 2.2 3.5 3.4 3.4 5.0 5.3 4.8 4.3 5.6% de DLD/Desemp.Total HM 25.8 29.4 34.2 38.2 42.0 43.7 42.5 37.5 41.6 H 23.3 27.3 33.0 38.2 41.2 43.1 42.1 36.0 43.3 M 28.1 31.4 35.4 38.2 42.7 44.2 42.9 39.0 40.4 15-24 anos HM 17.4 19.3 24.6 26.8 26.8 25.2 26.2 18.7 23.2 H 17.2 15.7 23.1 26.0 27.6 23.7 25.7 15.6 22.4 M 18.2 22.0 26.0 26.9 25.6 26.2 26.3 20.1 23.8 >55 anos HM 39.0 44.4 50.0 51.3 58.1 62.2 60.6 63.6 66.0 H 43.1 46.8 50.5 53.8 63.4 61.6 - 64.4 65.0 M 21.6 37.0 49.0 42.7 46.5 62.7 - 40.0 67.5% de DLD/Pop.Activa HM 1.1 1.6 2.3 2.8 3.0 2.9 2.1 1.7 1.7 H 0.8 1.3 2.0 2.5 2.7 2.6 1.7 1.4 1.4 M 1.4 2.0 2.8 3.2 3.5 3.3 2.7 2.0 2.0 15-24 anos HM 1.7 2.5 3.6 4.3 4.5 3.7 2.6 1.7 2.0 H 1.5 1.7 3.0 3.9 4.0 2.8 2.0 1.1 1.5 M 2.1 3.3 4.3 4.8 5.0 4.9 3.2 2.1 2.6 >55 anos HM 0.6 1.2 1.6 1.6 2.0 2.3 1.6 1.6 1.6 H 0.9 1.5 2.1 2.0 2.5 2.8 1.6 1.9 1.7 M 0.2 0.7 0.9 0.9 1.3 1.5 1.0 0.7 1.5% de Mulheres/Desemp.Total Total 52.8 53.0 51.6 52.1 51.2 50.9 56.4 51.9 57.0 15-24 anos 53.1 54.1 51.7 48.8 51.1 56.4 57.4 56.0 59.3 >54 anos 20.0 24.6 22.7 26.2 30.7 26.9 35.9 27.3 35.1Fonte: INE, Inqurito ao EmpregoNota: * Nova srie a partir de 1998

    (1) durao superior a 12 meses.

  • 24

    O comportamento favorvel do mercado de emprego permitiu que a WD[DGHGHVHPSUHJRem Portugal, que se situa bastante abaixo da da UE, descesse para 4.1% em 2000,reduzindo-se 0.4 p.p. face ao ano precedente. Tal como em Portugal, tambm o valor dataxa de desemprego da UE em 2000 est muito prximo do observado em 1992.

    *UiILFR(YROXomRGDVWD[DVGHGHVHPSUHJRQD8(HHP3RUWXJDO

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000Anos

    %

    UE Portugal

    Fonte: EUROSTAT

    A taxa de desemprego dos jovens permaneceu inalterada em 2000 face ao perodohomlogo (8.8%), tendo-se situado nos 8.6% no final do quarto trimestre de 2000 (contra8.6% e 8.1% no trimestre anterior e homlogo, respectivamente).

  • 25

    *UiILFR(YROXomRGDVWD[DVGHGHVHPSUHJR

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    1 T98 2 T98 3 T98 4 T98 1 T99 2 T99 3 T99 4T99 1T00 2T00 3T00 4T00

    Trimestres

    %

    Total M ulheres Jovens DLD

    Fonte: INE, Inqurito ao Emprego.

    Analisando a evoluo da populao desempregada por QtYHLVGHKDELOLWDomR, entre 1999e 2000, conclui-se que houve uma descida generalizada do desemprego nos diferentesnveis (bsico, secundrio e superior).As WD[DV GH GHVHPSUHJR SRU QtYHLV GH LQVWUXomR mostram-nos que as percentagensmais elevadas se situam nos nveis intermdios, particularmente para os detentores do 3ciclo e do ensino secundrio, tanto para o total das idades como para os mais jovens (15 a34 anos). A razo para as taxas de desemprego da populao com nveis de instruomais baixos, em particular os detentores do 1 ciclo, serem inferiores taxa dedesemprego global, quer para o total das idades quer para os mais jovens, encontra-se nonosso nvel de desenvolvimento, que continua ainda a absorver mo-de-obra menosqualificada; contudo, esta situao no ser sustentvel a prazo, face acelerao dasreestruturaes em curso.

    Embora as taxas de desemprego dos possuidores de um curso superior continuem maisreduzidas que a dos outros grupos, esto porm agora menos distantes destas do que emanos transactos. Nota-se ainda que as mulheres licenciadas detm uma taxa dedesemprego superior dos homens, com excepo do ano de 1995.

  • 26

    4XDGUR7D[DVGHGHVHPSUHJRSRUQtYHLVGHKDELOLWDomR

    )RQWH,1(,QTXpULWRDR(PSUHJR

    1RWDYDORUHVQmRGLVSRQtYHLV

    O VWRFN GH GHVHPSUHJDGRV resulta, em cada momento, da acumulao de fluxos denatureza diversa. Por um lado, existem transies da inactividade resultantes de pessoasque ou terminaram o seu percurso escolar ou retornaram vida activa e transies doemprego, por motivo de destruio de postos de trabalho ou pelo fim de contratoslaborais de durao limitada. Por outro lado, verificam-se sadas do desemprego para oemprego e para a inactividade. Uma observao mais pormenorizada destes fluxospermite chegar a algumas concluses sobre os movimentos que se registaram entre 1999e 2000.

    Dos cerca de 96 milhares de pessoas que entraram no desemprego em 2000 (cerca de44.5% homens e 55.5% mulheres), aproximadamente 65.2 milhares estavam empregadase 30.8 milhares estavam inactivas. Da totalidade das pessoas vindas da inactividade, amaioria eram estudantes (17.4 milhares), com idades entre 15 e 24 anos (14.4 milhares) e,em especial mulheres (10.5 mil, no total e 8.3 milhares pertencentes ao escalo etrio dos15-24 anos).

    A grande maioria das pessoas que entraram no desemprego tinha entre 25 e 54 anos(53.9%), sendo que destas 58% pertenciam ao sexo feminino.

    +0 + 0 +0 + 0 +0 + 0 +0 + 0

    Total das idades 4.1 3.5 4.9 7.2 6.4 8.0 5.0 4.0 6.2 4.5 3.9 5.1das quais 1. ciclo 3.6 3.1 4.5 6.3 5.2 6.3 4.5 3.6 5.8 3.9 3.4 4.3 2. ciclo 5.8 4.7 7.3 8.9 7.9 10.3 5.8 4.1 8.0 4.8 4.0 5.7 3. ciclo 6.0 5.0 7.4 9.8 9.5 10.1 6.2 4.9 7.7 6.2 5.1 7.0Secundrio 4.9 3.3 6.5 9.9 7.9 12.1 6.6 4.7 8.0 5.5 3.8 6.2Superior 1.6 1.2 1.9 3.8 3.9 3.7 3.0 1.7 3.3 3.3 1.7 3.5

    Jovens dos 15 aos 34 anos 6.7 5.7 8.0 11.6 10.4 13.0 7.3 5.6 9.3 6.3 5.0 7.6das quais 1. ciclo 6.2 5.3 7.3 9.8 7.9 12.1 6.0 3.9 7.7 4.9 3.1 5.9 2. ciclo 6.6 5.2 8.6 10.5 9.4 12.1 6.2 3.6 8.6 5.4 4.2 6.2 3. ciclo 9.4 8.1 11.0 15.1 14.6 15.5 8.0 6.5 8.5 7.0 - -Secundrio 6.8 4.9 8.4 13.9 11.9 15.7 8.2 4.4 9.4 5.5 3.0 6.1Superior 3.3 3.2 3.3 8.1 8.7 7.6 5.0 - - 5.3 3.1 5.9

  • 27

    *UiILFR(QWUDGDVQRGHVHPSUHJR+RPHQVH0XOKHUHVUHODWLYDPHQWHD

    As sadas do desemprego, no ano em anlise, atingiram cerca de 144.0 milhares depessoas (cerca de 41% homens e 59% mulheres), das quais 104.6 milhares foram para oemprego e 39.4 mil para a inactividade.

    *UiILFR6DtGDVGRGHVHPSUHJR+RPHQVH0XOKHUHVUHODWLYDPHQWHD

    Em 2000, a anlise dos saldos dos fluxos observados entre emprego, desemprego einactividade, permite concluir que tanto para os homens como para as mulheres o nicosaldo positivo o do emprego, em resultado de ganhos conseguidos quer ao desemprego(+39.4 milhares de indivduos) quer inactividade (+48.6 milhares).

    Se nos ganhos conseguidos inactividade, cerca de 58.5% so homens e 41.5%mulheres, nos conseguidos ao desemprego aproximadamente 42.6% so homens e 57.4%mulheres.

    65.2 milharesEmprego

    Estudantes 17.4 milharesDesemprego 96.0 milhares

    6.2 milharesDomsticas

    Outros Inactivos 7.2 milhares

    Reformados

    26.4 milhares

    1.1 milhares

    Emprego

    Estudantes

    Domsticas

    Outros Inactivos

    Desemprego -144.0 milhares

    104.6 milhares

    5.5 milhares

    6.4 milhares

  • 28

    Enquanto o saldo lquido do emprego feminino resultou tanto de ganhos ao desemprego(cerca de 53%) como inactividade (47%), o do emprego masculino resultouprincipalmente (cerca de 63 %) da passagem situao de emprego de pessoas vindas dainactividade.

    Por grupos etrios, o maior contributo dos que passaram do desemprego para o empregofoi dado pelos indivduos dos 25-54 anos (com maior peso das mulheres), logo seguidopelos jovens dos 15 aos 24 anos (com igual peso de homens e mulheres). No grupo etrio55-64 anos, o movimento predominante foi o de sada do emprego para o desemprego(cerca de 0,9 milhares de indivduos), com um comportamento semelhante entre os sexos.

    O saldo dos fluxos do desemprego reflecte o facto das sadas para o emprego (-39,4milhares de pessoas) terem sido mais do que quadruplas das sadas para a inactividade(-8.7 mil indivduos).

    As perdas do desemprego para a inactividade ficaram a dever-se sobretudo s mulheres.

    Tal como o saldo dos fluxos do desemprego, tambm o saldo dos fluxos da inactividade(- 48.6 mil pessoas) mostra que as pessoas que entraram em inactividade vindas doemprego (-157.6 milhares de indivduos) foram superiores s que vieram do desemprego(+39.3 milhares).

    Analisando por grupos etrios, observa-se que, enquanto para os adultos (25-54 anos e55-64 anos), os fluxos predominantes foram de entrada na inactividade; para os jovens osmovimento mais significativos so no sentido da sada da inactividade, quer para oemprego quer para o desemprego (no caso dos homens verificou-se uma sada, inda queligeira, o desemprego para a inactividade).

    *UiILFR6DOGRVGRVIOX[RVHQWUHHPSUHJRGHVHPSUHJRHLQDFWLYLGDGHUHODWLYDPHQWHD3RUWXJDO

    O GHVHPSUHJR GH ORQJD GXUDomR, por sua vez, cresceu 2.2% relativamente a 1999,unicamente devido ao comportamento da componente feminina (4.9%), j que amasculina decresceu 0.9%.

    O peso das mulheres no desemprego de longa durao voltou a aumentar, atingindo em2000 os 55.3%.

    Emprego

    +87.7

    Inactividade

    -41.9

    Desemprego

    -48.2

    8.7

    39.4

    48.6

  • 29

    Como se conclui, em 2000, a evoluo do peso do desemprego de longa durao nodesemprego total evidenciou um comportamento contrrio ao da taxa de desemprego.

    *UiILFR(YROXomRGRGHVHPSUHJRGHORQJDGXUDomR

    HGDWD[DGHGHVHPSUHJR

    2000

    1999

    1998

    19921993

    1994

    199619971995

    19911990

    19891988

    19871986

    1985

    0.0

    10.0

    20.0

    30.0

    40.0

    50.0

    60.0

    0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

    Taxa de desemprego

    DLD

    (+12

    m

    eses

    ) (%)

    Fonte: INE. Inqurito ao Emprego

    O aumento do peso do desemprego de longa durao (+12 meses) no desemprego totalfoi sobretudo evidente para os homens (passou de 36% em 1999 para 43.3% em 2000).Esta evoluo explicada, no pelo aumento do desemprego de longa durao, visto queeste at sofreu uma quebra, mas unicamente pela descida significativa do desempregomasculino em 2000 (menos 18 mil pessoas do que em 2000).

    Apesar das melhorias verificadas no mercado de emprego, persistem alguns factores quealertam para a possibilidade de se continuarem a verificar desajustamentos estruturais nomercado de emprego. Um dos indicadores utilizados para aferir esta possibilidade arelao entre a taxa de desemprego e a taxa de vagas por preencher (&XUYD GH%HYHULGJH). A taxa de vagas por preencher corresponde relao entre as ofertas porsatisfazer e a populao activa.

    Entre ns, esta curva revela que, a partir de 1996, a quebra na taxa de desemprego temvindo a ser acompanhada pelo aumento do nmero de vagas por preencher, o que poderindiciar a existncia de uma maior presso sobre o mercado de trabalho. De referir que oindicador da taxa de vagas tem que ser analisado com algum cuidado dado que o aumentodo nmero de ofertas de emprego poder ser tambm influenciado por uma actuao maispr-activa do Servio Pblico de Emprego

  • 30

    *UiILFR&XUYDGH%HYHULGJH

    2000

    1996

    19951987

    1991

    1992

    19901989 1988

    19941993

    1997

    19981999

    0.00

    0.05

    0.10

    0.15

    0.20

    0.25

    0.30

    3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5Taxa de desemprego

    Fonte: IEFP, Estatsticas Mensais do Mercado de Emprego INE, Inqurito ao Emprego

    7UDoRVHVWUXWXUDLVGRVLVWHPDGHHPSUHJR

    Nos ltimos anos, e com especial realce desde 1998, o mercado de emprego portugusapresentou um comportamento globalmente positivo traduzido tanto num aumento dastaxas de actividade e de emprego como na reduo do desemprego e num acrscimo dossalrios reais e da produtividade.

    A estrutura hablitacional da populao activa, tanto empregada como desempregada, temvindo a registar uma progressiva melhoria passando a proporo dos detentores do ensinosecundrio ou superior de 20.6% em 1999 para 21.1% em 2000.O sector da Construocivil e obras pblicas foi o principal impulsionador do crescimento do emprego.

    Contudo, persistem importantes GHELOLGDGHVHVWUXWXUDLVGRVLVWHPDGHHPSUHJR, que suma estratgia coordenada para o emprego, de mdio e longo prazo, com umaparticipao activa dos parceiros sociais, articulada com uma poltica macro-econmicasustentada e favorvel ao emprego, permitir ultrapassar. Entre elas, destacam-se:

    Um baixo nvel de instruo/formao da populao portuguesa em geral HSULQFLSDOPHQWHGRVDGXOWRV FRPPDLV LGDGH UHIOHFWLQGRGpILFHV DFXPXODGRVGHHGXFDomRYHUFDL[D

  • 31

    Persistncia de um elevado peso de do desemprego de longa e muito longadurao no desemprego total (41.5 %)

    Existncia de grupos com especiais problemas de reinsero no mercado detrabalho: o caso dos jovens , cuja taxa de desemprego se situa 4.7 p.p. acima dado total, enfrentando importantes dificuldades na transio da escola para a vidaactiva; os trabalhadores mais idosos que enfrentam maiores dificuldades com osprocessos de reestruturao e modernizao; das mulheres, com taxas deactividade, de emprego e de desemprego mais desfavorveis que as dos homens ese concentram mais expressivamente em actividades de baixos salrios, enfrentamsignificativas diferenciaes salariais e esto maioritariamente representadas noDLD; das minorias tnicas e das pessoas portadoras de deficincias;

    Uma estrutura sectorial com srias vulnerabilidades , especialmente a prazo, emtermos do trinmio crescimento sustentado, competitividade e emprego, poisassenta em actividades tradicionais, intensivas em mo-de-obra, com baixosnveis de produtividade e de salrios e onde as tecnologias da informao ecomunicao apresentam ainda um grau de disseminao relativamente baixo;

    Uma estrutura empresarial assente predominantemente em pequenas e muitopequenas empresas, um grande nmero das quais so marcadas por um fracopotencial de adaptabilidade, inovao e sustentao, por um recrutamento muitocentrado em pessoal pouco qualificado e oferecendo reduzidas possibilidades deformao;

    Um fraco nvel de produtividade mdia, em comparao com os restantes pasescomunitrios, em que o movimento de convergncia para a mdia comunitriaest a apresentar srias dificuldades;

    Persistncia de importantes assimetrias territoriais assentes, especialmente, nasdiferentes caractersticas do tecido produtivo e do nvel de qualificao da mo deobra, sofrendo um desigual impacte dos fenmenos de reestruturao sectorial, oque gera importantes desigualdades regionais no mercado de trabalho. Um dosfactores mais marcantes desta desigualdade traduz-se na concentrao relativa dosfenmenos de desemprego, quer no contexto de reas urbanas e metropolitanas,quer no contexto de territrios rurais mais expostos a dificuldades desustentabilidade das especializaes produtivas e mais frgeis do ponto de vistadas complementaridades intersectoriais.

    Novos fenmenos tm emergido no mercado de emprego portugus tornando-seigualmente prioritrios no mbito da poltica de emprego em Portugal, nomeadamente:

    o UHFXUVR DEXVLYR D GHWHUPLQDGDV IRUPDV GH WUDEDOKR, designadamente aotrabalho independente e a contratao a prazo;

    os HVWUDQJXODPHQWRV QR PHUFDGR GH WUDEDOKR decorrentes da dificuldade deajustar a mo-de-obra disponvel s caractersticas dos postos de trabalhovagos.

  • 32

    +DELOLWDo}HVH4XDOLILFDo}HV

    R SRQWR GH YLVWD TXDOLWDWLYR R VLVWHPD GH HPSUHJR HP 3RUWXJDO FRQWLQXD D VHU PDUFDGR SHOD SHUVLVWrQFLD GHDOJXPDVGDVVXDVFDUDFWHUtVWLFDVHVWUXWXUDLVDVTXDLVPDQLIHVWDPDOJXPDULJLGH]FRPSRUWDPHQWDO

    1HVVDVFDUDFWHUtVWLFDVHVWUXWXUDLVVREUHVVDLXPDHVWUXWXUDGHKDELOLWDo}HVFRPHOHYDGRSHVRUHODWLYRGRVQtYHLVGHLQVWUXomRPDLVEDL[RVHPUHVXOWDGRGHGpILFHVDFXPXODGRVGHHVFRODUL]DomRGDSRSXODomR

    HIDFWRFRPSDUDQGRRVQtYHLVGHKDELOLWDomRGDSRSXODomRWRWDODQRVHP3RUWXJDOFRPDPpGLDGD8(FRQVWDWDVH TXH D VLWXDomR GH 3RUWXJDO DSUHVHQWDVH D JUDQGH GLVWkQFLD GR QtYHO PpGLR GD 8( SHVH HPERUD DHYROXomRSRVLWLYDTXHVHWHPYLQGRDREVHUYDU(QTXDQWRTXHHP3RUWXJDOFHUFDGHGDSRSXODomRGHVWHJUXSRHWiULRGHWLQKDHPRQtYHOVHFXQGiULRLQIHULRUFHUFDGHRVHFXQGiULRVXSHULRUHRVXSHULRUDPpGLDGD8(HUDGHHUHVSHFWLYDPHQWH

    (VWUXWXUDGDSRSXODomRVHJXQGRRVQtYHLVGHKDELOLWDomRDQRV

    0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

    100%

    EU-15

    B DK D EL E F IRL I L NL A P FIN S UK

    Secundrio Inferior Secundrio Superior Superior

    Fonte: EUROSTAT, Labour Force Survey, 1999

    &RQWXGR TXDQGR FRQVLGHUDPRV RV LQGLFDGRUHV HP UHODomR DRV MRYHQV D VLWXDomR DSUHVHQWDVH FRPSOHWDPHQWHGLIHUHQWHHPDLVSUy[LPDGDPpGLDFRPXQLWiULD$ WD[DGHSDUWLFLSDomRGRV MRYHQVQR VLVWHPDHGXFDWLYR HUD HPGHSDUDRVKRPHQVHSDUDDVPXOKHUHVHVWHLQGLFDGRUDWLQJLDRVQD8(HP1mRREVWDQWHDSURSRUomRGRVTXHSRVVXHPXPQtYHOQmRVXSHULRUDRDQRGHHVFRODULGDGHREULJDWyULDpDLQGDHOHYDGR

    3RUWXJDODSUHVHQWDDVVLPHPWHUPRVGHTXDOLILFDo}HVXPDIUDFWXUDJHUDFLRQDOSRUXPODGRRV MRYHQVFRPXPQtYHOGHKDELOLWDo}HVVHPHOKDQWHDRGRVSDUFHLURVHXURSHXVGRRXWURODGRXPDSRSXODomRDLQGDHPLGDGHDFWLYDPDV FRP XP EDL[R QtYHO GH KDELOLWDo}HV $ UHVSRVWD D HVWH GHVDILR SDVVD SHOD DSRVWD QR GHVHQYROYLPHQWR GDDSUHQGL]DJHPDRORQJRGDYLGD

  • 33

    7D[DVGHSDUWLFLSDomRQDHGXFDomRSRUVH[RVDQRV

    EU15 B DK D EL E F IRL I L NL A P FIN S UK

    +0 + 0

    Fonte: EUROSTAT, Labour Force Survey, 1997

    2VQtYHLVGHKDELOLWDomRUHODWLYDPHQWHEDL[RVWHPXPDFRUUHVSRQGrQFLDPDLVRXPHQRVHYLGHQWHQRVEDL[RVQtYHLVGH TXDOLILFDomR &RPR SRGHPRV REVHUYDU D DQiOLVH FUX]DGD GDV TXDOLILFDo}HV FRP RV QtYHLV GH KDELOLWDomRFRQWLQXDDHYLGHQFLDUXPEDL[RQtYHOGHKDELOLWDo}HV OLWHUiULDVHP WRGRVRVQtYHLV GHTXDOLILFDomR RTXH LQGLFLDGLILFXOGDGHV HP FRQVHJXLU XPD IiFLO H UiSLGD UHFRQYHUVmR SURILVVLRQDO GD JHQHUDOLGDGH GD PmR GH REUD (VWDDQiOLVH SHUPLWH FRQFOXLU TXH p DSHQDV QRV TXDGURV VXSHULRUHV TXH VH YHULILFD XPD PDLRU SURSRUomR GHWUDEDOKDGRUHVFRPKDELOLWDo}HVDRQtYHOGDOLFHQFLDWXUDHGREDFKDUHODWRPDVDSHVDUGLVVRHVVDSURSRUomRQmRFKHJDDDWLQJLURV7DPEpP VH FRQFOXL TXHPHVPR QRV TXDGURV VXSHULRUHV HPpGLRV H[LVWHPSHUFHQWDJHQVHOHYDGDVGHSURILVVLRQDLVFXMDKDELOLWDomROLWHUiULDQmRXOWUDSDVVDRFLFORGRHQVLQREiVLFRHTXHQRVUHVWDQWHVQtYHLVGHTXDOLILFDomRQRPHDGDPHQWHQRVSURILVVLRQDLVDOWDPHQWHTXDOLILFDGRVHQRVTXDOLILFDGRVSUHGRPLQDPRVGHWHQWRUHVGRFLFORGRHQVLQREiVLFR

    'LVWULEXLomRSHUFHQWXDOGRVWUDEDOKDGRUHVSRUFRQWDGHRXWUHPDWHPSRFRPSOHWR

    SRUKDELOLWDo}HVHVFRODUHVHQtYHLVGHTXDOLILFDomR

    4XDGURV

    VXSHULRUHV

    4XDGURV

    PpGLRV

    (QFDUUHJDG

    RV

    3URILVVLRQDLV

    $OWDPHQWH

    4XDOLILFDGRV

    3URILVVLRQDLV

    TXDOLILFDGRV

    3URILVVLRQDLV

    VHPL

    TXDOLILFDGRV

    3URILVVLRQDLV

    QmR

    TXDOLILFDGRV

    3UDWLFDQWHV

    H

    DSUHQGL]HV

    7RWDO

    Inferior ou igual ao 9ano de escolaridade 27,2 19,4 39,7 32,5 82,6 78,2 54,2 50,2 84,3 80,2 93,8 90,5 95,2 91,7 86,1 79,2 82,2 76,79 ao 12 ano deescolaridade 18,6 16,1 23,5 27,2 13,9 15,8 31,7 33,4 14,5 17,4 6,0 9,2 4,8 8,1 13,1 18,6 13,2 16,3Bacharelato ouLicenciatura 54,2 64,5 36,7 40,3 3,6 6,0 14,1 16,4 1,2 2,4 0,2 0,4 0,0 0,2 0,8 2,2 4,6 7,0

    Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 10,0 100,0 100,0

    Fonte: DETEFP, Quadros de Pessoal, Outubro de 1997Nota: Trabalhadores por conta de outrem a tempo completo (no comparvel com o quadro seguinte)

    $SHVDU GH SDUHFHU KDYHU XPD SURSHQVmR SDUD DEVRUYHU WUDEDOKDGRUHV GH EDL[DV KDELOLWDo}HV HVFRODUHVYHULILFDQGRVH PHVPR TXH RV MRYHQV GHWHQWRUHV GH QtYHLV GH KDELOLWDomR PDLV HOHYDGRV QHP VHPSUH FRQVHJXHPHQFRQWUDUHPSUHJRVFRPSDWtYHLVMXOJDVHTXHHVWDVLWXDomRQmRpVXVWHQWiYHODSUD]R1DYHUGDGHHPFHUFDGHGRVGHVHPSUHJDGRVGHKRPHQVHGHPXOKHUHVSRVVXHPKDELOLWDo}HVLQIHULRUHVDRFLFOR

  • 34

    GR HQVLQR EiVLFR 0HVPR QR JUXSR GRV PDLV MRYHQV DQRV FHUFD GH GRV GHVHPSUHJDGRV KRPHQVHPXOKHUHVGHWrPXPQtYHOGHKDELOLWDo}HVLJXDORXLQIHULRUDRFLFORGRHQVLQREiVLFR

    $ HYROXomRGD HVWUXWXUDGR HPSUHJRSRUQtYHLV GHTXDOLILFDomRPRVWUD FRQWXGRXPDDOWHUDomRTXDOLWDWLYD HQWUH H H IDFWR FRPSDUDQGR H FRQVWDWDVH TXH HP 3RUWXJDO VH WHP YLQGR D ID]HU VHQWLU DDOWHUDomR TXDOLWDWLYD QD HVWUXWXUD GH TXDOLILFDo}HV $SHVDU GD LPSRUWkQFLD GRV WUDEDOKDGRUHV FRP EDL[DVTXDOLILFDo}HVQDHFRQRPLDQDFLRQDODHYROXomRGDHVWUXWXUDGRHPSUHJRSRUQtYHLVGHTXDOLILFDomRPRVWUDXPDDOWHUDomR TXDOLWDWLYD HQWUH H H IDFWR Ki TXH UHJLVWDU XP DFUpVFLPR GH TXDGURV VXSHULRUHV H GRVSURILVVLRQDLV DOWDPHQWH TXDOLILFDGRV 1R HQWDQWR REVHUYDVH LJXDOPHQWH XP DXPHQWR GRV SURILVVLRQDLV QmRTXDOLILFDGRV

    (VWUXWXUDGRHPSUHJRSRUFRQWDGHRXWUHPSRUQtYHLVGHTXDOLILFDomR

    19(,6'(48$/,),&$d2

    Quadros superiores 3.3 3.9 3.5 4.6Quadros mdios 3.2 3.1 3.5 3.3Encarregados 4.1 4.1 3.9 3.9

    Profissionais altamente qualificados 5.6 5.6 5.8 6.1

    Profissionais qualificados 44.9 44.8 44.5 44.4

    Profissionais semi qualificados 17.9 17.2 17.3 16.8

    Profissionais no qualificados 12.4 13.1 13.1 13.5

    Praticantes e aprendizes 8.6 8.2 8.4 7.5

    7RWDO 100.0 100.0 100.0 100.0

    Fonte: DETEFP, Quadros de Pessoal

    &RPR SRGHPRV FRQILUPDU SHOD DQiOLVH GH DOJXQV LQGLFDGRUHV GH TXDOLILFDomR D HVWUXWXUD GDVTXDOLILFDo}HVQDVHPSUHVDV WHPYLQGRD UHJLVWDUPHOKRULDVSURJUHVVLYDV9HULILFDVH LJXDOPHQWHTXH HPWHUPRVGHJpQHURDVPXOKHUHVFRQWLQXDPDSRVVXLUXPQtYHOGHTXDOLILFDomRLQIHULRUDRGRVKRPHQV

    ,QGLFDGRUHVGH4XDOLILFDomR

    +0 + 0 +0 + 0 +0 + 0 +0 + 0

    Taxa de enquadramento (restrita) % 3.96 5.09 2.13 4.90 6.20 3.02 6.82 8.09 5.09 7.77 9.05 5.91Taxa de enquadramento (lacta) % 7.83 10.22 3.95 8.77 11.42 4.93 10.65 13.31 7.03 11.98 14.61 8.18ndice de Qualificao 1.46 1.88 1.00 1.59 2.27 1.02 1.65 2.29 1.12 1.83 2.43 1.28

    Fonte: DETEFP, Quadros de PessoalNota: Taxa de enquadramento restrita = (Quadros Superiores + Quadros Mdios)/ total do empregoTaxa de enquadramento lata = (Quadros Superiores + Quadros Mdios + Enc., Contramestres e C.Equipa)/total do empregoIndice de Qualificao= P.Altamente qualificado +Pessoal Qualificado/ Pessoal Semi-qualificado + No Qualificado

  • 35

    2VREMHFWLYRVJHUDLVGR3ODQR

    Para se garantir o desenvolvimento coerente e integrado ao nvel da poltica de emprego,deve privilegiar-se uma DFWXDomRJOREDOHWUDQVYHUVDO neste domnio, que favorea umcrescimento econmico rico em emprego e que contribua para a sustentabilidade e para aelevao dos nveis e da qualidade de emprego.

    Nesse sentido, os REMHFWLYRVda poltica de emprego devero incidir, preferencialmente,nos seguintes domnios:a) Promover uma WUDQVLomRDGHTXDGDGRVMRYHQVpara a vida activa.b) Promover a LQVHUomRVyFLRSURILVVLRQDOe combater o desemprego de longa durao e

    a excluso.c) Melhorar a TXDOLILFDomR GH EDVH H SURILVVLRQDO da populao activa, numa

    perspectiva deformao ao longo da vida, nomeadamente como forma de prevenodos fenmenos de desemprego.

    d) Gerir de forma preventiva e DFRPSDQKDURVSURFHVVRVGHUHHVWUXWXUDomR sectorial.e) Promover a TXDOLGDGHGRHPSUHJR, nomeadamente atravs do combate a formas de

    trabalho ilegal e do desenvolvimento das condies de higiene e segurana e docombate sinistralidade laboral.

    $VOLQKDVGHHVWUDWpJLD

    Neste contexto, uma estratgia concertada para o emprego, para a competitividade e parao desenvolvimento, em articulao com o Plano de Desenvolvimento Regional (PDR),dever assumir um carcter transversal e estar sustentada nas seguintes grandes linhas defora:

    - 3URPRomRGDarticulaoHQWUHRVGRPtQLRVGDeducao, formao e empregoDWUDYpV GR UHFRQKHFLPHQWR GRV SURFHVVRV GH DSUHQGL]DJHP QmR IRUPDLVQRPHDGDPHQWHRVOLJDGRVDRVFRQWH[WRVGHWUDEDOKR

    - HVHQYROYLPHQWR GH polticas macro-econmicas TXH LQIOXHQFLHPIDYRUDYHOPHQWHDFULDomRGHHPSUHJR

    - ,QWHJUDomR GDV TXHVW}HV GD inovao e da sociedade de informaoWUDQVYHUVDOPHQWHDRVTXDWURSLODUHVGD(VWUDWpJLD

    - Valorizao de DERUGDJHQVVHFWRULDLV UHJLRQDLVH ORFDLV assentes na resoluode problemas sociais e ambientais.

    - Promoo do GLiORJRVRFLDO, reforo da concertao e da criao de parcerias avrios nveis, no sentido de concretizar acordos e iniciativas que promovam acompetitividade e o emprego.

  • 36

    - Articulao entre a SROtWLFD GH SURWHFomR VRFLDO H DV SROtWLFDV GH HPSUHJR HIRUPDomR, como charneira entre situaes de excluso e de integrao social.

    - Promoo transversal de aces positivas visando corrigir as desigualdades entreKRPHQVHPXOKHUHV na insero profissional e no trabalho.

    - Concentrao das actividades dos servios pblicos de emprego noDFRPSDQKDPHQWR LQGLYLGXDO H SHUVRQDOL]DGR e na dinamizao de redes deparcerias alargadas, nomeadamente envolvendo as organizaes dedesenvolvimento local.

    - Desenvolvimento de SURJUDPDV H SURMHFWRVSLORWR QXPD OyJLFD GHH[SHULPHQWDomR, com vista valorizao, demonstrao e disseminao de boasprticas em reas ou grupos considerados prioritrios.

    2VSUHVVXSRVWRVSDUDRGHVHQYROYLPHQWRGR3ODQR

    2V SUHVVXSRVWRV DEDL[RPHQFLRQDGRV FRQVWLWXHP condies de base TXH SURFXUDPJDUDQWLUXPDERDHFRUUHFWDH[HFXomRGDVPHGLGDVHSURJUDPDV:

    - Existncia de um VLVWHPD JOREDO GH LQIRUPDomR que se desenvolva em duasvertentes - informao interna, de modo a permitir a cada momento o ajustamentodas medidas realidade; e informao externa, por forma a levar ao conhecimentodos vrios pblicos, em tempo til, os programas e medidas disponveis.

    - Aperfeioamento da gama de LQGLFDGRUHVGHDFRPSDQKDPHQWR HGH LPSDFWR,relativos s medidas de emprego e formao.

    - Identificao das QHFHVVLGDGHVGHIRUPDomR, a curto e mdio prazo, bem comodas reas potencialmente geradoras de emprego.

    - Intensificao da TXDOLGDGH GD IRUPDomR como instrumento de intervenoeficaz ao nvel dos recursos humanos e da competitividade.

    - Adequao dos UHFXUVRV KXPDQRV afectos ao desempenho das vriasintervenes ligados gesto e promoo da formao e do emprego, numaperspectiva de inovao.

    2GHVHQYROYLPHQWRQDFLRQDOGR31(

    2VSDUkPHWURVJHUDLV

    A Estratgia Europeia para o Emprego adoptada na Cimeira do Luxemburgo, concebidanuma lgica plurianual, articula-se com as grandes prioridades que se colocam seconomias europeias num horizonte temporal de cinco anos.

    Em Portugal a articulao da estratgia de emprego com as grandes prioridades daEconomia particularmente importante em dois planos fundamentais: na consolidao daestratgia de estabilizao que acompanha a participao na Unio Econmica eMonetria e no aprofundamento da dinmica de convergncia e desenvolvimentoeconmico indispensvel para o reforo da coeso econmica e social.

  • 37

    Nesse sentido, o GHVHQYROYLPHQWR H FRQVROLGDomR GR 31( H[LJH XPD GHWHUPLQDQWHDUWLFXODomR FRP DV LQWHUYHQo}HV HVWUXWXUDLV que se encontram em aplicao emPortugal, com apoio dos instrumentos financeiros de finalidade estrutural o FEDER, oFEOGA-O, o IFOP, o Fundo de Coeso e, em especial, o FSE. Nas Regies Autnomasdos Aores e da Madeira o apoio dos Fundos Estruturais, no mbito do actual QCA,integra-se, predominantemente nos correspondentes programas operacionais regionais, decarcter plurifundos (PEDRAA III e PROPAM III, respectivamente nos Aores e naMadeira).

    O sucesso na promoo de um sistema de emprego mais rico e sustentvel depende, emprimeira linha, da capacidade de prosseguir polticas de modernizao edesenvolvimento, que permitam, em paralelo, reduzir as importantes desvantagenscompetitivas globais que ainda marcam a economia portuguesa e atenuar os choquesestruturais que atingem mais intensamente alguns dos seus mais importantes sectores.

    Por outro lado, e complementarmente, as polticas activas de emprego tero de continuara desempenhar o papel de promoo das condies de empregabilidade e de combate aodesemprego, numa perspectiva que atenda s especificidades territoriais, com particularateno para as zonas desfavorecidas. Neste sentido, os instrumentos e medidas depoltica de emprego devero incorporar graus acrescidos de flexibilidade, que permitam asua adaptao a fenmenos territorial ou sectorialmente diferenciados, ou temporalmentedinmicos.

    Ser tambm neste prisma que continuar a ser dada prioridade racionalizao dasmedidas activas de emprego, no sentido de uma maior coerncia e simplificao. Osnovos programas previstos no Plano Nacional de Emprego inscrevem-se nesta lgica,consistindo basicamente no lanamento de metodologias que conferem maiorracionalidade s medidas existentes. Por seu turno, as novas medidas previstas no sesobrepem nem substituem as medidas em curso.

    Ser ainda de sublinhar a sensibilidade do Plano Nacional de Emprego aos desafios daSociedade da Informao e reorganizao profunda induzida por esta vaga de fundo nasformas de produzir, trabalhar e aprender. O desenvolvimento do Plano ter em conta aevoluo desses novos cenrios, articulando-se com a estratgia de mdio prazo do LivroVerde para a Sociedade da Informao em Portugal, bem como com a estratgia europeiapara a explorao das oportunidades de emprego na Sociedade da Informao.

    2GHVHQYROYLPHQWRGR3ODQRDWp

    O Plano Nacional de Emprego concluiu j o seu terceiro ano de execuo e ao longo doperodo assistiu-se ao desenvolvimento e maturao das principais medidas neleincludas.

  • 38

    Tendo o ano de 2000 sido um ano de transio de Quadros Comunitrios, o lanamentode algumas medidas previsto para este ano foi prejudicado pelo atraso na negociao dosProgramas Operacionais que as suportaro financeiramente, nomeadamente em reas queconstituem novas prioridades europeias, na sequncia das concluses da Cimeira deLisboa, com particular destaque para a Aprendizagem ao Longo da Vida e a Sociedade deInformao.

    No obstante, uma anlise num arco temporal mais longo permite evidenciar umaevoluo generalizada no sentido do cumprimento dos objectivos estabelecidos, quer anvel nacional quer a nvel europeu.

    No quadro do Pilar I, para alm da continuao da expanso das metodologiasINSERJOVEM e REAGE, que no final de 2000 cobriam j integralmente o territriocontinental e cujos indicadores permitem afirmar que, apesar desse crescimento, nohouve evolues negativas a nvel, quer da taxa de influxo em DLD (que baixou, querpara jovens quer para adultos), quer do indicador de esforo (que subiu para os doisgrupos), h a destacar o crescimento generalizado do nmero de abrangidos entre 1997 e2000, nas medidas previstas no mbito das vrias directrizes, com particular destaquepara aquelas em que foram estabelecidas metas quantitativas estgios, formaoprofissional de jovens, aprendizagem metas essas j cumpridas.

    Tambm a meta europeia de abranger pelo menos 20% dos desempregados em medidasde formao profissional ou outras equivalentes foi ultrapassada pela primeira vez em2000, tendo Portugal atingido uma taxa de cobertura de 23,2%.

    No quadro do Pilar II, foi concluda a cobertura do territrio do Continente por RedesRegionais para o Emprego. H ainda a destacar o lanamento de diversos apoios actividade empresarial e criao de emprego escala local no mbito dos ProgramasOperacionais da Economia e do Emprego, Formao e Desenvolvimento Social.

    Tambm no mbito do Pilar III h a referir com particular destaque as novas medidas deapoio modernizao empresarial criadas no contexto do Programa Operacional daEconomia, bem como os novos apoios formao contnua no mbito do ProgramaOperacional do Emprego, Formao e Desenvolvimento Social.

    No mbito do Pilar IV tm vindo a ser implementadas as medidas previstas nas vriasdirectrizes e h que referir em particular o grau de participao feminina, globalmenteacima dos 50%, e a crescer, que se tem vindo a observar nas medidas activas.

    No contexto do incentivo abordagem em parceria das questes do emprego, o Governoe os Parceiros Sociais acordaram a metodologia de negociao de uma nova fase da&RQFHUWDomR 6RFLDO em Portugal, que se consubstancia na negociao de acordos demdio alcance, tendo-se iniciado a negociao sobre quatro matrias, e chegado a acordo,j em 2001, relativamente s duas primeiras, e mantendo-se a negociao das restantes:

  • 39

    - Acordo sobre Condies de Trabalho, Higiene e Segurana no Trabalho eCombate Sinistralidade.

    - Acordo sobre a Poltica de Emprego, Mercado de Trabalho, Educao eFormao.

    - Acordo sobre Organizao do Trabalho, Produtividade e Salrios- Acordo sobre Melhoria da Proteco Social defendendo a Sustentabilidade do

    Sistema e da Competitividade Empresarial.

    $GLPHQVmRUHJLRQDOGR3ODQR

    A promoo do emprego e o combate ao desemprego ganham eficcia quando aspolticas de emprego so devidamente desenvolvidas ao QtYHOUHJLRQDOHORFDO. Torna-seento possvel uma resposta mais adaptada aos problemas concretos, um melhoraproveitamento dos recursos, uma melhor coordenao das iniciativas e uma maior co-responsabilizao dos actores pblicos e privados que podem contribuir para o objectivoemprego.

    O desenvolvimento da dimenso territorial das polticas de emprego hoje alis umatendncia forte em toda a Unio Europeia, estando includo como uma orientaoprioritria no Programa do Governo. Visa-se assim aumentar as oportunidades de criaode emprego e preparar as pessoas para as aproveitarem melhorando a articulao daspolticas de emprego com o reforo da competitividade e da coeso social em cadaregio.

    Neste sentido, tm vindo a ser montados vrios 3DFWRV7HUULWRULDLVH5HGHV5HJLRQDLVSDUD R (PSUHJR, os quais tm funcionado como zonas piloto de interveno dasiniciativas de aplicao territorial diferenciada previstas no Plano Nacional de Emprego.

    Na mesma linha se insere a Rede de Desenvolvimento Social que, reconhecendo eincentivando a actuao das redes de solidariedade local tem em vista a criao deoportunidades de insero social e profissional das populaes em situaodesfavorecida.

    Porm, nas zonas em que os problemas de emprego e desemprego so mais prementes,justifica-se a instituio de programas especficos de interveno, em que a actuaoempenhada e global sobre os factores que determinam a evoluo do emprego, sejareforada com intervenes concebidas e dinamizadas a partir das especificidades dasregies.

    neste contexto que se inserem os 3ODQRV5HJLRQDLVGH(PSUHJR, enquanto modelos deabordagem territorializada que favorecem, em articulao com o PDR, uma melhoraplicao da estratgia definida ao nvel nacional, possibilitando, em simultneo, aadaptao das respostas pblicas s realidades regionais e locais.

  • 40

    Com efeito, s tendo em ateno os problemas concretos de cada regio se torna possvelmaximizar o aproveitamento dos recursos existentes e garantir uma melhor coordenaoe co-responsabilizao respectivamente, das iniciativas e instituies pblicas e privadasenvolvidas.

    Esta imperatividade de polticas desenvolvidas ao nvel regional e local particularmente ajustada realidade do $OHQWHMR, uma regio que apresenta, no contextoportugus, uma situao de desemprego elevada e persistente, descoincidente com aevoluo registada no resto do territrio nacional e em particular no Continente.

    Neste contexto, o Governo, atravs da Resoluo do Conselho de Ministros n. 8/99, de 9de Fevereiro, adoptou um plano regional de emprego que permitiu adequar ao Alentejo osobjectivos nacionais do PNE, minorando o impacte social negativo do desemprego nessaregio e combatendo a incidncia do fenmeno.

    Tendo em conta que a evoluo do emprego na rea Metropolitana do Porto temapresentado caractersticas desfavorveis, expressas designadamente em nveis dedesemprego superiores mdia nacional, foi em 1999 lanado um Plano Regional deEmprego nesta rea metropolitana, assegurando por essa via a adaptao da estratgianacional de emprego s respectivas particularidades.

    Em ambos os quadros territoriais encontram-se j a ser desenvolvidas as iniciativas decarcter nacional previstas no PNE, designadamente no Pilar da Empregabilidade. Porm,no mbito desse mesmo pilar, mas sobretudo na rea do apoio criao de emprego e deempresas, so programadas diversas iniciativas que permitem adaptar medidas decarcter geral, bem como certas aces inovadoras. Dada a sua relevncia para odesenvolvimento da estratgia nacional de emprego procede-se sua apresentaosumria na introduo de cada um dos pilares.

    Neste mbito, cumpre registar a entrada em vigor do Plano Regional de Emprego para aMadeira, por iniciativa do Governo Regional da Madeira, bem como do Plano Regionalde Emprego para os Aores, por iniciativa do Governo Regional dos Aores.

    Na sequncia dos Planos Regionais para o Emprego lanados em 1999, e com o objectivode reforar as intervenes concebidas e dinamizadas a partir das especificidadesregionais e locais potenciando uma melhor aplicao da estratgia definida a nvelnacional para fazer face aos problemas de emprego e desemprego mais prementes,encontram-se em fase de elaborao mais dois Planos Regionais para o Emprego: o daPennsula de Setbal e o de Trs-os-Montes e Alto Douro.

    2VTXDWURSLODUHVDVLWXDomRQDFLRQDOHDVSULRULGDGHV

    2VTXDWURSLODUHV

    A abordagem do Plano Nacional de Emprego (PNE) desenvolve-se, no quadro daestratgia atrs explicitada, de forma VROLGiULDFRPRVTXDWURSLODUHV que sustentam a

  • 41

    estratgia europeia de emprego: melhorar a empregabilidade, desenvolver o espritoempresarial, incentivar a capacidade de adaptao dos trabalhadores e das empresas, ereforar as polticas de igualdade de oportunidades.

    A generalidade dos objectivos especficos do PNE articulam-se intimamente com o Pilarda (PSUHJDELOLGDGH, no obstante existir uma elevada centralidade na construo depercursos tipificados de insero, aptos a favorecer um acompanhamento individual doscandidatos ao emprego, bem como o intenso reforo que se pretende alcanar em termosde formao educao e formao ao longo da vida. A melhoria das condies deempregabilidade vista como um poderoso instrumento para melhorar a adequao entrea oferta e a procura de trabalho, tendo em vista elevar os nveis e a qualidade doemprego.

    A promoo do (VStULWR (PSUHVDULDO, sendo naturalmente tributria do reforo daeficcia de mltiplos instrumentos ir ser particularmente estimulada pela forte aposta nacriao de uma relao mais amigvel do tecido empresarial com a AdministraoPblica, na promoo de um quadro fiscal favorvel iniciativa empresarial, e no esforode racionalizao das polticas pblicas, de forma a alcanar-se um quadro maisfavorvel criao de empresas e inovao.

    O reforo da $GDSWDELOLGDGH, igualmente favorecido por vrios dos objectivosespecficos do Plano depender, numa importante medida, da capacidade de dar corpo aparcerias sociais que promovam uma mais forte presena da formao de activos no seiodas unidades empresariais, nomeadamente as de pequena e mdia dimenso.

    Por seu turno, o pilar da ,JXDOGDGHGH2SRUWXQLGDGHVHQWUHKRPHQVHPXOKHUHV temvindo a ser desenvolvido com uma forte relevncia da sua transversalidade em relaoaos diversos instrumentos que daro corpo ao Plano.

    Em 2001 foram acrescidos s orientaes para as polticas de emprego dos Estados-Membros cinco objectivos horizontais, visando incorporar na Estratgia Europeia para oEmprego as prioridades definidas nos Conselhos Europeus de Lisboa e da Feira e com oobjectivo de assegurar a coerncia com a nova meta estratgica para a Europa de setornar na HFRQRPLDGRFRQKHFLPHQWRPDLVFRPSHWLWLYDHGLQkPLFDGRPXQGR, capazde garantir um crescimento econmico sustentvel, com mais e melhores empregos.

    Estes novos objectivos visam a criao de condies de pleno emprego numa sociedadedo conhecimento e atravessam os 4 pilares da Estratgia tero igualmente reflexo nocontedo do PNE e referem em particular:

    A- O pleno emprego na Unio Europeia em 2010B- O desenvolvimento de estratgias globais de aprendizagem ao longo da vidaC- A intensificao do papel dos Parceiros Sociais no processo do LuxemburgoD- O equilbrio da estratgia entre os quatro pilaresE- A consolidao do processo de elaborao de indicadores comuns

  • 42

    2VQRYRVGHVDILRVSDUD

    Como j referido no ponto anterior a EEE integrou, nas orientaes para as polticas dosestados Membros em 2001, as concluses da Cimeira de Lisboa e definiu comoprincipais desafios para o processo do Luxemburgo, neste contexto:

    - preparar a transio para uma economia do conhecimento- modernizar o modelo social europeu, investindo nas pessoas e combatendo a

    excluso social- promover a igualdade de oportunidades

    Para alm dos novos objectivos transversais, a EEE, embora mantendo a estrutura em 4pilares, introduziu novos temas, nomeadamente, o combate aos estrangulamentos nomercado de trabalho, a qualidade do emprego e a higiene e segurana no trabalho.

    Ao mesmo tempo, o nmero de objectivos quantificados cresce substancialmente, no s escala europeia (para alm das metas j existentes relativas ao combate ao desempregode jovens e adultos e activao dos desempregados, foram introduzidas metas europeiasrelativas s taxas de emprego, ao combate ao abandono escolar precoce, participao naaprendizagem ao longo da vida, literacia digital e reduo das diferenas entre taxasde desemprego masculina e feminina). Para alm de estarem vinculados s metas jreferidas, os Estados-Membros so convidados a definir metas nacionais para aintegrao de grupos desfavorecidos, para a reduo da carga fiscal sobre o trabalho e doscustos laborais no salariais e para o aumento do nmero de servios de apoio a crianase dependentes.

    Ao nvel nacional e perante a situao globalmente positiva a nvel dos indicadoresquantitativos do mercado de emprego, prefigura-se para o pas um novo ciclo para apoltica de emprego abarcando um conjunto de reas prioritrias, transversalmenteabrangidas pelas ideias de TXDOLGDGHUHVSRQVDELOLGDGHHULJRU

    - qualidade do emprego;- melhoria das competncias dos trabalhadores atravs da qualificao- qualidade da interveno dos servios pblicos- responsabilidade dos beneficirios de apoios sociais para aproveitarem

    oportunidades- responsabilidade social dos empregadores- rigor no cumprimento do quadro normativo existente ou a acordar entre os

    parceiros sociais

    Um primeiro eixo de interveno - a nvel da qualidade do emprego e do rigor - situa-se anvel da UHJXODomRGRPHUFDGRGHWUDEDOKR e a sero prioritrios o combate ao trabalhoilegal nomeadamente o trabalho clandestino, o trabalho infantil e os falsos recibosverdes e uma maior ateno problemtica dos contratos a prazo, numa triplaabordagem de aprofundamento do conhecimento sobre a realidade efectiva neste campo nomeadamente quanto sua composio e aos seus efeitos - de reforo das aces de

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    fiscalizao e de criao de incentivos passagem do contrato a prazo para o contratosem prazo.

    Um segundo eixo centra-se nas questes da qualificao, em particular no mbito daIRUPDomRFRQWtQXD e da HGXFDomRHIRUPDomRGHDGXOWRV.

    Um terceiro eixo centra-se no recentramento das polticas activas na SURPRomR GDHPSUHJDELOLGDGH, com vista a combater os desajustamentos no mercado de trabalho, emcomplementaridade com as polticas de proteco social e de luta contra a pobreza.

    Tendo em conta as novas prioridades definidas quer escala nacional quer escalaeuropeia e integrando-as com as anteriormente consideradas, identificam-se como iUHDVDPHUHFHUSDUWLFXODUDWHQomR no mbito do PNE para 2001 as seguintes:

    - Fortalecimento do apoio formao contnua, na dupla perspectiva daIRUPDomR DR ORQJR GD YLGD dos indivduos e do desenvolvimento daDGDSWDELOLGDGH das empresas s mudanas estruturais da economia, comparticular ateno aos domnios das tecnologias da informao e dacomunicao e envolvendo os parceiros sociais de modo mais activo;

    - Prosseguimento da melhoria do sistema educativo nomeadamente atravs dageneralizao progressiva das IRUPDo}HVSURILVVLRQDOPHQWHTXDOLILFDQWHV e daadequao da IRUPDomR GH SURIHVVRUHV a novos contedos curriculares,designadamente os que se prendem com conhecimentos e competnciasinformticas;

    - Dinamizao da FULDomR GH HPSUHJR QR VHFWRU GH VHUYLoRV, aumentando aqualidade e a diversidade de oferta no sector, nomeadamente atravs dasatisfao de necessidades ainda existentes quer ao nvel das empresas, quer aonvel dos servios pessoais;

    - Encorajamento da abordagem em parceria das questes relacionadas com amodernizao da organizao do trabalho, com vista ao estabelecimento deFRPSURPLVVRV FRQFUHWRV HQWUH RV SDUFHLURV VRFLDLV a todos os nveisadequados;

    - Reforo do FRPEDWHjVYiULDV IRUPDVGH WUDEDOKR LOHJDO, nomeadamente aotrabalho clandestino, ao trabalho infantil e ao falso trabalho independente;

    - Reforo da SURPRomR GD HPSUHJDELOLGDGH GRV GHVHPSUHJDGRV, numa novarelao entre benefcios sociais no desemprego e na pobreza e as obrigaes doscidados.

    Mantm-se a estratgia de DERUGDJHP WUDQVYHUVDO GDV TXHVW}HV GH LJXDOGDGH GHRSRUWXQLGDGHV HQWUH KRPHQV H PXOKHUHV na perspectiva da participao equilibradados homens e das mulheres na vida profissional e familiar, contemplando a

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    indispensabilidade de compensar a desvantagem das mulheres no que se refere scondies de acesso e participao no mercado de trabalho e a desvantagem dos homensno que se refere s condies de participao na vida familiar.

    2VJUDQGHVREMHFWLYRVGR31(SDUD

    VHPHOKDQoDGH D HFRQRPLDSRUWXJXHVDGHYHUi FUHVFHU DXPD WD[D UHDOGH em 2001, de acordo com as previses do Ministrio das Finanas de Abril de 2001,estimando-se um diferencial de crescimento face UE (3.1%)2 em cerca de 0.1 p.p.

    &HQiULR0DFUR(FRQyPLFRSDUD(YROXomRDQXDOUHDO

    PIBpm 3.3 3.0Consumo Privado 3.1 2.7Consumo Pblico 4.0 1.0FBCF 5.4 6.4Procura Interna 3.6 3.3Exportaes (incluindo Turismo) 7.9 7.6Importaes (incluindo Turismo) 7.5 7.1Deflator do PIB 3.0 3.6Deflator Consumo Privado 2.9 2.9

    Fonte: MF, Previses de Abril 2001

    Tanto a procura interna como a procura externa registaro um abrandamento,continuando o ritmo de crescimento da economia portuguesa a ser impulsionadoespecialmente pelas exportaes e pelo investimento, contribuindo para a melhoria dosequilbrios da economia portuguesa.

    No obstante os factores de incerteza (evoluo da economia americana, dos mercadosfinanceiros, dos preos do petrleo, efeitos nos preos internos UE), o dinamismoesperado da produo e da procura interna da UE, dever induzir a continuao de umcrescimento sustentado das exportaes nacionais.

    A procurainterna abrandar o seu ritmo de crescimento em resultado, especialmente, deuma desacelerao do aumento real do consumo pblico e, em menor grau, do consumoprivado, j que, para o investimento, como se referiu, as previses apontam para umacrscimo superior observado em 2000.

    O consumo privado dever manter um crescimento relativamente elevado, sustentadopelo aumento do rendimentodisponvelreal, que se encontra associado quer evoluofavorvel do emprego, quer dos salrios ilquidos reais, quer, ainda, reduo dosimpostos sobre as famlias com baixos rendimentos decorrente da reforma fiscal do IRS.

    2 European Economy, Autumn 2000 Forecasts

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    O investimento dever manter um forte ritmo de crescimento, impulsionado pela procuraexterna, por um elevado crescimento do investimento pblico e pela continuao de umclima favorvel actividade empresarial.

    A taxa de inflao mdia, medida pelos preos no consumo, dever manter-se idntica observada em 2000 (2.9%) no pressuposto de um crescimento dos salrios reaisconsentneo com o da produtividade e dos preos internacionais das matrias primas.

    A evoluo favorvel da actividade econmica e os esforos desencadeados ao nvel doPNE perspectivam um comportamento favorvel do mercado do emprego portugus, coma continuao do crescimento lquido do emprego (1%), com a progressiva aproximaoda taxa de emprego dos 70%, at 2005, e a manuteno da taxa de desemprego abaixodos 5%.

    7D[DGHFUHVFLPHQWRGR3,%UHDOGR(PSUHJRHGR3,%UHDO(PSUHJR

    PIBpm real 3.0 3.3 3.0Taxa de Crescimento doEmprego

    1.8 1.7 1.0

    Taxa de crescimento do PIBreal/Emp

    1.2 1.6 2.0

    Fonte: INE, Contas Nacionais e Inqurito ao EmpregoMF, Previses de Abril de 2001

    A produtividade, com nveis ainda bastante reduzidos em comparao com os restantespases comunitrios, semelhana das remuneraes mdias do trabalho, dever ser oprincipal impulsionador do processo de crescimento econmico, perspectivando-se umacrscimo mais intenso do que em anos anteriores, o que se traduzir numa evoluomais moderada dos custos do trabalho por unidade produzida, favorecendo o objectivo demelhoria da posio competitiva da economia portuguesa.

    Conforme j foi referido no ponto anterior, cresceu em 2001 o nmero de objectivosquantificados previstos na EEE, quer definidos a nvel europeu quer a nvel nacional. Oquadro seguinte sintetiza o conjunto de metas inscritas nas diferentes directrizes.

    Directrizes Metas1 - Garantir uma nova oportunidade a todos os desempregados antes de completarem 6

    (jovens) ou 12 meses de desemprego.- Proporcionar, at 2002, um Plano Pessoal de Emprego a todos os Desempregados deLonga Durao inscritos nos Centros de Emprego.- Garantir a todos os jovens com menos de 21 anos, inscritos nos Centros de Emprego, queno concluram o ensino bsico ou, tendo concludo aquele, no concluram o secundrio,uma formao facilitadora da sua integrao na vida activa.- Garantir a realizao de 16500 estgios profissionais para jovens, luz do objectivo daigualdade de gnero.

    2 - Manter o peso de formao profissional para desempregados em pelo menos 20% quer dedesempregados, quer de desempregadas em formao e medidas similares.

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    Directrizes Metas4 - Garantir a frequncia do ensino pr-escolar a todas as crianas de 5 anos de idade e a 75%

    das crianas de 3 e 4 anos at 2006, construindo e equipando mais 1800 salas nesse perodo;- Elevar para 40% o peso dos alunos em cursos tecnolgicos, profissionais, deespecializao e outros de vocao profissionalizante ao nvel do ensino secundrio,sensibilizando-os para as reas que ajudem a reduzir a segmentao do mercado de trabalho;Reduzir para metade, at 2010, o nmero de jovens entre os 18 e os 24 anos que apenasdispem de 9 ou menos anos de escolaridade e no participam em aces de educao eformao complementares;- Assegurar que, at 2006, todos os jovens at aos 18 anos de idade, quer se encontrem ouno em situao de trabalho, possam frequentar percursos de educao ou de formao quepermitam a obteno de nveis crescentes de escolaridade ou de qualificao profissional,devidamente certificados- Aumentar a formao da populao empregada por forma a tingir em 5 anos, 10% deformandos no total dos activos empregados, com equilbrio entre os sexos- Todos os trabalhadores devero ter um nmero mnimo de 20 horas de formaocertificada em 2003 e de 35 horas em 2006.- Criar 84 Centros de Reconhecimento e Validao de Competncias Bsicas at 2006.- Abranger pelo menos 26000 aprendizes em aces de formao em alternncia no mbitodo Sistema de Aprendizagem, encorajando a representao do sexo sub-representado.

    5 - Dispor de postos pblicos de DFHVVRj,QWHUQHW em todas as freguesias do pas em 2003- Multiplicar, pelo menos por dez em cada ano, os FRQWH~GRVSRUWXJXHVHV na Internet nosprximos 3 anos - Certificar, at 2006, com o diploma de competncias bsicas em TICs, 2 milhes depessoas- Atingir em 2003 o rcio de 1 computador por 20 alunos e em 2006 o rcio de 1computador por 10 alunos, nas escolas com o 3 ciclo do ensino bsico.- LLJDUj,QWHUQHWWRGDVDVHVFRODV at ao final de 2001.- Incentivar a produo e apoiar a aquisio pelas escolas de FRQWH~GRV HGXFDWLYRVPXOWLPHGLD de qualidade a introduzir nas disciplinas dos ensino bsico e secundrio demodo a atingir 200 produtos certificados em 2006- Assegurar D IRUPDomR WpFQLFD H SHGDJyJLFD GRV SURIHVVRUHV do ensino bsico esecundrio, na utilizao, em contexto pedaggico, do equipamento informtico em uso nasescolas, at ao final de 2002- Incluir FRQWH~GRVQRV GRPtQLRV GDV7,& HPGDV DFo}HV GH IRUPDomR FRQWtQXD,com um mnimo de 20 horas e com um peso na durao das aces de pelo menos 10%, nasquais importa promover a participao equilibrada de homens e mulheres.

    7 - Garantir o acesso a programas de insero social a todos os beneficirios do RMG queestejam em condies de neles participar.- Acrescer em 25% (entre 1997 e 2002) a participao de pessoas com deficincia emmedidas de poltica activa.

    9 $SRLDUacriao de 12000 postos de trabalhoDWUDYpVGHPHGLGDVDFWLYDVGHWLSRVWDUWXStendo em ateno o equilbrio quanto s questes de gnero na atribuio dos apoios.

    11 3URPRYHUDFULDomRGHSRVWRVGHWUDEDOKR/ano, escala local e em iniciativas debase empresarial- Abranger SHVVRDVDQR em aces no mbito do 0HUFDGR6RFLDOGH(PSUHJR

    12 - Reduo progressiva da taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC)at se fixar em 25% em 2005

    17 5HGX]LUHPDWpDVGLI