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VITRINE VALE DO A ÇO DOMINGO, 2/JUNHO/2013 E-mail: [email protected] Telefone: (31) 2109.3550 1-A C U L T U R A & V A R I E D A D E S O primeiro BEBÊ de proveta da região Débora Anício REPÓRTER Após 35 anos do nasci- mento do primeiro bebê de proveta do mundo, na Ingla- terra, e 29 anos depois do nascimento da primeira crian- ça fruto de uma fertilização in vitro no Brasil, no Paraná, finalmente o Vale do Aço terá seu primeiro bebê de prove- ta. Nesta terça-feira (04), a chegada de Thereza Cristina ao mundo, filha da enfermei- ra ipatinguense Dhieme Morais, vai marcar o nasci- mento do primeiro bebê fruto de uma fertilização in vitro com todo o procedimento rea- lizado no Vale do Aço. Depois de adiar os planos de maternidade por conta dos estudos e do trabalho, Dhieme, de 30 anos, precisou recorrer à fertilização in vitro devido ao fato de seu companheiro ser vasectomizado. "O médico disse que era muito difícil rever- ter a vasectomia e que o melhor caminho era a fertilização", explicou ela, que iniciou o pro- cedimento em 2011, ainda em Belo Horizonte. "Infelizmente a primeira tentativa não deu certo e esperei mais de um ano para voltar a tentar, dessa vez em Ipatinga", contou a enfer- meira, ressaltando que se sub- meter ao procedimento em sua cidade foi positivo devido à redução de custos e ao fim dos longos deslocamentos. Apesar do nervosismo ini- cial por ter de recorrer a um método de reprodução assis- tida, Dhieme conta que sem- pre esteve confiante no pro- cesso. "Eu criei muitas expec- tativas na primeira tentativa, o que me deixou frustrada quando não deu certo. Mas na segunda vez já estava mais tranquila, pois conhecia o procedimento e estava prepa- rada para a possibilidade de insucesso", disse ela, ressal- tando a importância da famí- lia neste momento. "Algu- mas pessoas não gostam de falar sobre o tratamento, pela expecativa que se cria. Mas contei para minha família sobre a fertilização e todos me apoiaram". Dhieme ainda conta que, apesar dos cuidados exigidos pelo tratamento, a gravidez foi tranquila. "O início do procedimento é rígido, preci- sei tomar várias medicações, e os três primeiros meses de gravidez exigem um cuidado maior. Mas deu tudo certo e tive uma gravidez muito sere- na", garantiu ela, que optou pelo repouso. "Embora essa não tenha sido uma recomen- dação médica, decidi inter- romper meu trabalho para evitar possíveis problemas. Agora falta apenas terminar de arrumar o quartinho do meu bebê e esperar por ela". Quem também está ansio- sa para a chegada do primei- ro bebê de proveta da região é a avó da criança, Iraci Braga, de 49 anos. "Fiquei preocupada quando soube que minha filha iria fazer a fertilização. Mas ela me expli- cou tudo e eu fui às consul- tas com ela, o que me dei- xou mais tranquila", disse Iraci. "Esse era o sonho da vida dela. Só tenho a agra- decer a Deus e à medicina por tornarem isso possível". NASCE NESTA SEMANA A PRIMEIRA CRIANÇA FRUTO DE UMA FERTILIZAÇÃO IN VITRO COM TODO O PROCEDIMENTO REALIZADO NO VALE DO AÇO Busca por fertilização in vitro cresce na região O procedimento da fertilização in vitro começou a funcionar inteiramente em Ipatinga no mês de maio de 2012, na clínica Pró-Criar, bairro Cariru. "Antes nós apenas preparávamos a paciente para o tratamento em Belo Horizonte. Mas agora, com todas as etapas da reprodução assistida feitas na região, as pacientes não precisam mais fazer as desgastantes e custosas viagens, o que facilita todo o processo", explicou o Dr. Mário Márcio da Paz, especialista em reprodução humana da clínica, res- saltando que a procura pelo tratamento dobrou. "Nossa clínica é a única do Leste mineiro que pos- sui um laboratório equipado para fornecer todos os tratamentos de reprodução, e a única a oferecer a reprodução assistida de alta complexidade que é a fertilização in vitro. Por isso atraimos pessoas de todo o Vale do Aço e entorno", contou o médico, lembrando que atualmente a clínica atende de 10 a 15 casos por mês. O especialista ainda salientou que a fertilização in vitro é um processo simples. "O tratamento con- siste em estimular a mulher a produzir óvulos. Quando eles atingem um tamanho ideal, após cerca de 10 dias, nós recolhemos esses óvulos do ovário e colhemos o espermatozóide do homem para fazer a fertilização", explicou. "Após injetar o espermato- zóide dentro do óvulo, o embrião formado é transfe- rido para o útero da mulher depois de três a cinco dias de incubação em laboratório. O tratamento em si dura cerca de 15 dias". Muito procurado por mulheres em torno dos 35 anos, a clínica trabalha com o limite de idade de 42 anos. "Após os 34 anos a mulher perde 70% do estoque de óvulos, o que reduz muito sua fertilida- de. Nós impomos o limite de 42 anos para fazer a fertilização com óvulos próprios porque é muito difí- cil obter sucesso após essa idade", justificou o médi- co. "Mas é preciso lembrar que tudo depende da saúde da mulher". De acordo com o Dr. Mário Márcio, vários tipos de pessoas procuram o tratamento hoje em dia. "Tem mulheres que vem sozinhas, outras acompa- nhadas dos parceiros e também já atendemos casais homoafetivos", contou ele, lembrando que a chance de sucesso da fertilização in vitro varia em torno de 50%. "Esse número pode parecer pouco, mas não é. A fertilidade do ser humano é em torno de 20%, ou seja, se tivermos 100 casais no auge da fertilidade, por volta dos 20 anos de idade, apenas 20 casais vão conseguir engravidar por mês. Em apenas uma tentativa de fertilização in vitro conse- guimos ser duas ou três vezes mais eficientes que a natureza", avaliou o médico. CUSTOS O custo da fertlização in vitro varia de R$ 8 mil a R$ 15 mil. "Os medicamentos são caros, mas o custo varia de caso para caso, dependendo do problema do homem e da mulher", explicou o Dr. Mário Márcio. Como uma forma de tentar popularizar o trata- mento, a clínica Pró-Criar oferece o Pro-Fiv, progra- ma que oferece descontos a pessoas de baixa renda. "A clínica conta com diversos parceiros para tentar diminuir ao máximo os custos para quem não pode arcar com o procedimento. As pessoas inte- ressadas devem passar por uma triagem para ter seu tratamento subsidiado", disse Mário Márcio. LADO EMOCIONAL Segundo o médico de Ipatinga, a fertilização in vitro surgiu para corrigir problemas masculinos. "Antes de existir este tratamento, o homem com uma quantidade mínima de espermatozóides era estéril. Hoje ele precisa apenas de alguns esperma- tozóides, que podem ser recolhidos de maneira sim- ples ou através de punção, para ser pai", explicou o especialista. O médico responsável pelo tratamento no Vale do Aço lembrou que não há limites de tentativas na fertilização in vitro. "Se a primeira tentativa não der certo é possível repetir o tratamento. Caso seja pro- duzido muitos óvulos ou embriões, não é preciso repetir todo o procedimento desde o seu início. Se a paciente optar por congelar os embriões eles podem ser descongelados e utilizados em uma nova tentativa de fertilização". Márcio Márcio ainda destacou que o grande empecilho para o tratamento é o lado emocional. "As expectativas dos pacientes são muito grandes e isso faz com que o tratamento fique cansativo. Por isso a clínica oferece acompanhamento psicológico aos pacientes, pois sabemos que o lado emocional influencia muito no processo". TRATAMENTO SIMPLES O procedimento começa com o diagnóstico da situação do casal. "Muitas vezes o problema pode ser simples e resolvido com outros tipos de trata- mento ou apenas com uma conversa durante a con- sulta. Mas se for estabelecida a causa do problema e a fertilização in vitro for o melhor caminho, a paciente inicia o procedimento com uso de medica- mentos", explicou o especialista. "O processo dura de 10 a 12 dias, período em que o ovário é estimu- lado. Depois de dois dias os óvulos são recolhidos e fertilizados com o espermatozóide do parceiro. Após esta etapa o embrião fica em cultivo no laboratório por três ou cinco dias para depois ser transferido para o corpo da mulher". Após a confirmação da gravidez, a paciente pre- cisa ser acompanhada de perto pela equipe respon- sável pela reprodução assistida nos três primeiros meses. "Esse é o período crítico que requer uma série de cuidados especiais, com uso de medica- mentos que o pré-natalista não está habituado. Mas passada esta fase, a mulher é encaminhada para seu ginecologista e segue com uma gravidez nor- mal como qualquer outra", assegurou Mário Márcio. O especialista ainda reforça a simplicidade do tratamento para a mulher. "O procedimento não é muito invasivo. A paciente precisa apenas tomar os medicamentos e vir à clínica acompanhar o cresci- mento dos óvulos com os ultrassons. A complexida- de está para o laboratório, que precisa de equipa- mento e pessoal de ponta, o que envolve muitos custos", pontuou o médico. "Um óvulo mede 300 vezes menos que a cabeça de um alfinete, e ape- nas um microscópio altamente potente é capaz de fazer essa visualização". A ENFERMEIRA Dhieme Morais prepara o quartinho para a chegada de sua primeira filha LAIRTO MARTINS

Nasce primeiro bebê de proveta do Vale do Aço

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Nasce nesta semana a primeira criança fruto de uma fertilização in vitro com todo o procedimento realizado no Vale do Aço

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Page 1: Nasce primeiro bebê de proveta do Vale do Aço

VITR INE1-A

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1-AC U L T U R A & V A R I E D A D E S

O primeiro

BEBÊde

proveta da região

Débora Anício

REPÓRTER

Após 35 anos do nasci-mento do primeiro bebê deproveta do mundo, na Ingla-terra, e 29 anos depois donascimento da primeira crian-ça fruto de uma fertilizaçãoin vitro no Brasil, no Paraná,finalmente o Vale do Aço teráseu primeiro bebê de prove-ta. Nesta terça-feira (04), achegada de Thereza Cristinaao mundo, filha da enfermei-ra ipatinguense DhiemeMorais, vai marcar o nasci-mento do primeiro bebê frutode uma fertilização in vitrocom todo o procedimento rea-lizado no Vale do Aço.

Depois de adiar os planosde maternidade por conta dosestudos e do trabalho, Dhieme,de 30 anos, precisou recorrer àfertilização in vitro devido aofato de seu companheiro servasectomizado. "O médicodisse que era muito difícil rever-ter a vasectomia e que o melhorcaminho era a fertilização",explicou ela, que iniciou o pro-cedimento em 2011, ainda emBelo Horizonte. "Infelizmentea primeira tentativa não deucerto e esperei mais de um anopara voltar a tentar, dessa vezem Ipatinga", contou a enfer-meira, ressaltando que se sub-meter ao procedimento em suacidade foi positivo devido àredução de custos e ao fim doslongos deslocamentos.

Apesar do nervosismo ini-cial por ter de recorrer a ummétodo de reprodução assis-tida, Dhieme conta que sem-pre esteve confiante no pro-cesso. "Eu criei muitas expec-

tativas na primeira tentativa,o que me deixou frustradaquando não deu certo. Masna segunda vez já estava maistranquila, pois conhecia oprocedimento e estava prepa-rada para a possibilidade deinsucesso", disse ela, ressal-tando a importância da famí-lia neste momento. "Algu-mas pessoas não gostam defalar sobre o tratamento, pelaexpecativa que se cria. Mascontei para minha famíliasobre a fertilização e todosme apoiaram".

Dhieme ainda conta que,apesar dos cuidados exigidospelo tratamento, a gravidezfoi tranquila. "O início doprocedimento é rígido, preci-sei tomar várias medicações,e os três primeiros meses degravidez exigem um cuidadomaior. Mas deu tudo certo etive uma gravidez muito sere-na", garantiu ela, que optoupelo repouso. "Embora essanão tenha sido uma recomen-dação médica, decidi inter-romper meu trabalho paraevitar possíveis problemas.Agora falta apenas terminarde arrumar o quartinho domeu bebê e esperar por ela".

Quem também está ansio-sa para a chegada do primei-ro bebê de proveta da regiãoé a avó da criança, IraciBraga, de 49 anos. "Fiqueipreocupada quando soubeque minha filha iria fazer afertilização. Mas ela me expli-cou tudo e eu fui às consul-tas com ela, o que me dei-xou mais tranquila", disseIraci. "Esse era o sonho davida dela. Só tenho a agra-decer a Deus e à medicinapor tornarem isso possível".

NASCE NESTA SEMANA A PRIMEIRA CRIANÇAFRUTO DE UMA FERTILIZAÇÃO IN VITRO COM TODO

O PROCEDIMENTO REALIZADO NO VALE DO AÇO

Busca por fertilização in vitro cresce na regiãoO procedimento da fertilização in vitro começou

a funcionar inteiramente em Ipatinga no mês demaio de 2012, na clínica Pró-Criar, bairro Cariru."Antes nós apenas preparávamos a paciente para otratamento em Belo Horizonte. Mas agora, comtodas as etapas da reprodução assistida feitas naregião, as pacientes não precisam mais fazer asdesgastantes e custosas viagens, o que facilita todoo processo", explicou o Dr. Mário Márcio da Paz,especialista em reprodução humana da clínica, res-saltando que a procura pelo tratamento dobrou."Nossa clínica é a única do Leste mineiro que pos-sui um laboratório equipado para fornecer todos ostratamentos de reprodução, e a única a oferecer areprodução assistida de alta complexidade que é afertilização in vitro. Por isso atraimos pessoas detodo o Vale do Aço e entorno", contou o médico,lembrando que atualmente a clínica atende de 10 a15 casos por mês.

O especialista ainda salientou que a fertilizaçãoin vitro é um processo simples. "O tratamento con-siste em estimular a mulher a produzir óvulos.Quando eles atingem um tamanho ideal, após cercade 10 dias, nós recolhemos esses óvulos do ovárioe colhemos o espermatozóide do homem para fazera fertilização", explicou. "Após injetar o espermato-zóide dentro do óvulo, o embrião formado é transfe-rido para o útero da mulher depois de três a cincodias de incubação em laboratório. O tratamento emsi dura cerca de 15 dias".

Muito procurado por mulheres em torno dos 35anos, a clínica trabalha com o limite de idade de 42anos. "Após os 34 anos a mulher perde 70% doestoque de óvulos, o que reduz muito sua fertilida-de. Nós impomos o limite de 42 anos para fazer afertilização com óvulos próprios porque é muito difí-cil obter sucesso após essa idade", justificou o médi-co. "Mas é preciso lembrar que tudo depende dasaúde da mulher".

De acordo com o Dr. Mário Márcio, vários tiposde pessoas procuram o tratamento hoje em dia."Tem mulheres que vem sozinhas, outras acompa-nhadas dos parceiros e também já atendemoscasais homoafetivos", contou ele, lembrando que achance de sucesso da fertilização in vitro varia emtorno de 50%. "Esse número pode parecer pouco,mas não é. A fertilidade do ser humano é em tornode 20%, ou seja, se tivermos 100 casais no auge dafertilidade, por volta dos 20 anos de idade, apenas20 casais vão conseguir engravidar por mês. Emapenas uma tentativa de fertilização in vitro conse-guimos ser duas ou três vezes mais eficientes que anatureza", avaliou o médico.

CUSTOSO custo da fertlização in vitro varia de R$ 8 mil

a R$ 15 mil. "Os medicamentos são caros, mas ocusto varia de caso para caso, dependendo doproblema do homem e da mulher", explicou o Dr.Mário Márcio.

Como uma forma de tentar popularizar o trata-mento, a clínica Pró-Criar oferece o Pro-Fiv, progra-ma que oferece descontos a pessoas de baixarenda. "Aclínica conta com diversos parceiros paratentar diminuir ao máximo os custos para quem não

pode arcar com o procedimento. As pessoas inte-ressadas devem passar por uma triagem para terseu tratamento subsidiado", disse Mário Márcio.

LADO EMOCIONALSegundo o médico de Ipatinga, a fertilização in

vitro surgiu para corrigir problemas masculinos."Antes de existir este tratamento, o homem comuma quantidade mínima de espermatozóides eraestéril. Hoje ele precisa apenas de alguns esperma-tozóides, que podem ser recolhidos de maneira sim-ples ou através de punção, para ser pai", explicou oespecialista.

O médico responsável pelo tratamento no Valedo Aço lembrou que não há limites de tentativas nafertilização in vitro. "Se a primeira tentativa não dercerto é possível repetir o tratamento. Caso seja pro-duzido muitos óvulos ou embriões, não é precisorepetir todo o procedimento desde o seu início. Se apaciente optar por congelar os embriões elespodem ser descongelados e utilizados em umanova tentativa de fertilização".

Márcio Márcio ainda destacou que o grandeempecilho para o tratamento é o lado emocional."As expectativas dos pacientes são muito grandes eisso faz com que o tratamento fique cansativo. Porisso a clínica oferece acompanhamento psicológicoaos pacientes, pois sabemos que o lado emocionalinfluencia muito no processo".

TRATAMENTO SIMPLESO procedimento começa com o diagnóstico da

situação do casal. "Muitas vezes o problema podeser simples e resolvido com outros tipos de trata-mento ou apenas com uma conversa durante a con-sulta. Mas se for estabelecida a causa do problemae a fertilização in vitro for o melhor caminho, apaciente inicia o procedimento com uso de medica-mentos", explicou o especialista. "O processo durade 10 a 12 dias, período em que o ovário é estimu-lado. Depois de dois dias os óvulos são recolhidos efertilizados com o espermatozóide do parceiro. Apósesta etapa o embrião fica em cultivo no laboratóriopor três ou cinco dias para depois ser transferidopara o corpo da mulher".

Após a confirmação da gravidez, a paciente pre-cisa ser acompanhada de perto pela equipe respon-sável pela reprodução assistida nos três primeirosmeses. "Esse é o período crítico que requer umasérie de cuidados especiais, com uso de medica-mentos que o pré-natalista não está habituado. Maspassada esta fase, a mulher é encaminhada paraseu ginecologista e segue com uma gravidez nor-mal como qualquer outra", assegurou Mário Márcio.

O especialista ainda reforça a simplicidade dotratamento para a mulher. "O procedimento não émuito invasivo. Apaciente precisa apenas tomar osmedicamentos e vir à clínica acompanhar o cresci-mento dos óvulos com os ultrassons. Acomplexida-de está para o laboratório, que precisa de equipa-mento e pessoal de ponta, o que envolve muitoscustos", pontuou o médico. "Um óvulo mede 300vezes menos que a cabeça de um alfinete, e ape-nas um microscópio altamente potente é capaz defazer essa visualização".

A ENFERMEIRA Dhieme Morais prepara o quartinho para a chegadade sua primeira filha

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