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Natal, 20 de março de 2012.

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Ciências Humanas e suas Tecnologias -

História

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OPÇÕES DE

RESPOSTA

% DE RESPOSTA POR QUESTÃO

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

D C A B B D A C A D D B

A 17,7 8,4 51,3 15,5 32,5 31,2 43,2 14,0 30,3 11,8 29,3 10,4

B 19,3 6,5 13,1 45,9 39,3 24,3 12,9 15,1 20,3 9,7 13,6 58,6

C 14,6 63,5 28,9 10,1 21,5 11,8 27,8 43,0 25,6 5,6 8,3 12,7

D 48,2 21,5 6,6 28,4 6,7 32,6 16,0 27,8 23,7 72,8 48,9 18,2

DUPLAS OU BRANCAS 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 48,2 63,5 51,3 45,9 39,3 32,6 43,2 43,0 30,3 72,8 48,9 58,6

Total de candidatos presentes: 26354

Índice de acerto na prova: 48,10%

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Nos primeiros meses de 430 a. C., Péricles proferiu um discurso em homenagem aos mortos da

Guerra do Peloponeso. Nesse discurso ele afirmou:

Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. [...] Se, em matéria de

divergências particulares, a igualdade de todos diante da lei é assegurada, cada um, em virtude

das honras devidas à posição ocupada, é julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no

que se refere à vida pública, as origens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza

dificulte a alguém servir à cidade por causa da humildade de sua posição. PINSKI, Jaime (Comp.). 100 textos de história antiga. São Paulo: HUCITEC, 1972. p. 94-95.

Desse fragmento do discurso de Péricles, pode-se inferir

A) a existência de um critério censitário como elemento definidor dos cidadãos

atenienses, aos quais cabia, com exclusividade, aprovar as leis e decidir questões

relativas à paz e à guerra.

B) a existência de um código de leis extremamente severas, o que mantinha, em Atenas,

os privilégios da aristocracia.

C) a presença de uma estrutura social flexível da democracia em Atenas, que permitia aos

escravos deixarem essa condição e se tornarem cidadãos.

D) a singularidade da estrutura da vida democrática ateniense, que se caracterizava pela

primazia do espaço público e pelo zelo à igualdade entre os cidadãos.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 17,7

B 19,3

C 14,6

D 48,2

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 48,2

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Leia com atenção a definição abaixo:

Capitalismo: sistema econômico e social predominante na maioria dos países

industrializados ou em industrialização. Neles, a economia baseia-se na separação entre

trabalhadores juridicamente livres, que dispõem apenas da força de trabalho e a vendem

em troca de salário, e capitalistas, os quais são proprietários dos meios de produção e

contratam os trabalhadores para produzir mercadorias (bens dirigidos para o mercado)

visando à obtenção de lucro. SANDRONI, Paulo (Org. e sup.). Dicionário de economia. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. p. 40.

Considerando as características apresentadas acima, o modelo socioeconômico do

feudalismoeuropeu na Idade Média se diferencia do modelo capitalista, pois, entre outros

elementos,

A) as demandas do comércio internacional por produtos agrícolas possibilitaram

aos camponeses grandes lucros com a venda de excedentes da produção.

B) as revoltas camponesas do século XV aboliram as taxações feudais e

favoreceram a adoção do sistema de colonato no regime feudal.

C) a maioria da mão de obra era empregada no campo, dedicando-se a uma

produção de subsistência e ligando-se por laços servis à classe aristocrática.

D) a burguesia urbana enriquecida comprava títulos de nobreza e agravava a

exploração da classe camponesa, submetida à servidão.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 8,4

B 6,5

C 63,5

D 21,5

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 63,5

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Ao comentar a Reforma Protestante do século XVI, Márcio Ferrari afirma:

O nascimento do protestantismo teve profundas implicações sociais, econômicas e

políticas. Na educação, o pensamento de Lutero produziu uma reforma global do sistema

de ensino alemão, que inaugurou a escola moderna. [...]

A ideia da escola pública e para todos, organizada em três grandes ciclos (fundamental,

médio e superior) e voltada para o saber útil nasce do projeto educacional de Lutero. FERRARI, Márcio. Martinho Lutero: o criador do conceito de educação útil. Nova escola. n. 187, nov. 2005. p. 30.

A proposta educacional de Lutero, referida no comentário acima, está diretamente

relacionada

A) à defesa, por parte dos reformadores, da liberdade de interpretar a Bíblia, de

modo que qualquer fiel tivesse acesso às fontes da doutrina.

B) ao desejo de facilitar para os fiéis a leitura da Vulgata, tradução da Bíblia em

latim, aceita como versão oficial da Igreja Luterana.

C) ao projeto de melhoria da instrução do povo para que este pudesse

compreender a doutrina luterana, cujo ensino era de competência exclusiva dos

sacerdotes.

D) à proposta de difusão da leitura entre o povo, para que este conhecesse os

catecismos produzidos no Concílio de Trento.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 51,3

B 13,1

C 28,9

D 6,6

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 51,3

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Em 1789, no contexto da Revolução Francesa, na Assembleia Nacional, os representantes do

povo elaboraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que, entre outras

proposições, enunciou:

Os homens nascem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter fundamento

na utilidade comum.

O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do

homem. Estes direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.

A lei é a expressão da vontade geral. Deve ser igual para todos, protegendo ou punindo.

Sendo todos os cidadãos iguais perante a lei, são, igualmente, admitidos a todas as dignidades,

cargos e empregos públicos, segundo a capacidade de cada um e sem outra distinção que não

seja a das suas virtudes ou talentos. In: PAINE, T. Os direitos do homem. Petrópolis: Vozes, 1989. [Adaptado].

As proposições citadas, de ampla repercussão no Mundo Contemporâneo, estão

fundamentadas

A) nas ideias liberais, defensoras do intervencionismo estatal com a adoção de

minuciosa regulamentação de todos os aspectos da vida social.

B) nos valores defendidos pelos adeptos do liberalismo, em oposição aos governos

autoritários e à organização social baseada em privilégios.

C) nas posições políticas burguesas, favoráveis à harmonia coletiva garantida pelo

acesso de todos os grupos sociais à propriedade privada dos meios de produção.

D) nos princípios iluministas, alicerçados na defesa da igualdade econômica como um

direito que garantiria a cidadania proletária.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 15,5

B 45,9

C 10,1

D 28,4

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 45,9

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Os dois documentos abaixo reproduzidos dizem respeito a aspectos das relações internacionais no

início do século XXI.

Analisando a imagem e o fragmento textual, é possível inferir que

A) a reação bélica dos EUA a esses ataques contou com o respaldo do Conselho de

Segurança da ONU, que se indignou com a ação terrorista em Nova Iorque.

B) a geopolítica no mundo pós-Guerra Fria foi abalada e surgiram outras formas de

contestação ao poder que se pretende hegemônico.

C) a destruição de um símbolo do capitalismo internacional fragilizou a economia

estadunidense, desencadeando o maior abalo financeiro das últimas décadas.

D) a política externa dos EUA tornou-se pacifista, em claro antagonismo àquela adotada no

período da Guerra Fria.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 32,5

B 39,3

C 21,5

D 6,7

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 39,3

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O gráfico abaixo mostra a destacada posição da agroindústria açucareira na economia do Brasil

Colonial.

Na análise histórica, esses dados se tornam significativos quando relacionados a outras dimensões da

sociedade na mesma época. Neste sentido, é correto afirmar que, além de fornecer um importante

produto para o comércio mundial, a agroindústria do açúcar

3

2

1

(Em milhões)Exportações (em libras esterlinas)

Açúcar Ouro Outros (pau-brasil, couro, tabaco, algodão etc.)

Fonte: IstoÉ Brasil: 500 anos. São Paulo: Três, 1998. p. 18. [Adaptado]

EXPORTAÇÕES DO BRASIL COLONIAL

1650 1700 1750 1760 1800

A) favoreceu a diversificação da economia

colonial, uma vez que os lucros da produção

açucareira foram investidos na implantação de

manufaturas na colônia.

B) ocasionou a ampliação do território da

colônia portuguesa para além dos limites

estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas, à

medida que se expandia o cultivo da cana-de-

açúcar.

C) incorporou efetivamente ao domínio

português as regiões banhadas pelo rio São

Francisco, onde se instalaram engenhos, que

utilizavam a água do rio em obras de irrigação.

D) vinculou a exploração das terras americanas

à África, fornecedora de mão de obra, e serviu

de alternativa à economia portuguesa, a partir

da crise no comércio com o Oriente.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 31,2

B 24,3

C 11,8

D 32,6

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 32,6

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Na obra Raízes do Brasil, publicada pela primeira vez em 1936, Sérgio Buarque de Holanda, ao

analisar o processo histórico de formação da nossa sociedade, afirma:

Desde o período colonial, para os detentores dos cargos públicos, a gestão política apresentava-se

como assunto de seus interesses particulares. Isso caracteriza justamente o que separa o

funcionário patrimonial e o puro burocrata. Para o funcionário patrimonial, as funções, os empregos e

os benefícios que deles recebe relacionam-se a direitos pessoais dos funcionários e não a

interesses objetivos, como ocorre no verdadeiro Estado burocrático. Assim, no Brasil, pode-se dizer

que só excepcionalmente tivemos um sistema administrativo e um corpo de funcionários puramente

dedicados a interesses objetivos e fundados nesses interesses. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. [Adaptado].

Considerando as reflexões do autor e levando em conta práticas políticas constatadas no Brasil

Republicano, é possível inferir que

A) os limites entre os domínios do público e do privado, no âmbito da administração pública,

se confundem, não obstante as leis que visam a combater o patrimonialismo.

B) o patrimonialismo está presente nas regiões mais carentes do País, em razão apenas do

baixo nível de formação dos quadros da administração pública.

C) as estruturas do poder administrativo no Brasil permanecem as mesmas do período

colonial, daí a manutenção do patrimonialismo disseminado na sociedade.

D) o predomínio do interesse particular sobre o interesse público, no Brasil, foi efetivamente

rompido com o êxito da Revolução de 1930.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 43,2

B 12,9

C 27,8

D 16,0

DUPLAS OU BRANCAS 0,2

ÍNDICE DE ACERTO (%) 43,2

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Após ser proclamada a Independência do Brasil, o Império foi regido por uma Constituição outorgada

por D. Pedro I, em 1824. Nos artigos referentes às eleições, lê-se:

CAPÍTULO VI

Das Eleições

Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a Assembleia Geral e dos membros dos conselhos gerais das

províncias serão feitas por eleições indiretas, elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias paroquiais os

eleitores de províncias e estes os representantes da nação e província.

Art. 91. Têm votos nestas eleições primárias:

1º) Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos políticos; 2º) Os estrangeiros naturalizados.

Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais: [...]

5º) Os que não tiverem de renda líquida anual 100$000 [100 mil réis] por bens de raiz [imóveis], indústria, comércio ou

empregos.

Art. 93. Os que não podem votar nas Assembleias primárias de Paróquias não podem ser membros, nem votar na

nomeação de alguma autoridade eletiva nacional.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Constituição política do império do Brasil, edição fac-similar. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,

1972.[Adaptado]

Os artigos citados permitem inferir que

A) a doutrina de origem europeia, que inspirou a emancipação política e a Constituição, se

opunha à ideia de igualdade.

B) o voto censitário, nos termos adotados no texto constitucional, caracterizou a chamada

“Constituição da mandioca”.

C) o texto constitucional imposto à Nação restringiu a participação política das camadas

populares.

D) a implantação do voto censitário tornou o direito de votar restrito às elites latifundiárias.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 14,0

B 15,1

C 43,0

D 27,8

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 43,0

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No século XIX, na Europa, desenvolveram-se estudos que, reivindicando bases

científicas, valorizavam a raça branca, considerada superior a todas as demais. Essas

teorias concebiam uma Nação em termos biológicos e valorizavam a homogeneidade

racial. “A mistura de raças heterogêneas era sempre um erro e levava à degeneração

não só do indivíduo como de toda a coletividade.” (SCHWARCZ, Lilia Moritz. Espetáculo da

miscigenação. Estudos avançados, v. 8, n. 20, abr. 1994. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: abr. 2009.)

Frente a essas concepções, a constatação de que o Brasil era uma nação mestiça gerou

dilemas para os intelectuais brasileiros no século XIX. Na tentativa de resolver esses

dilemas, alguns intelectuais da época

A) defenderam o progressivo branqueamento da população, como resultado da

miscigenação e da imigração europeia.

B) rejeitaram as ideias europeias, as quais apoiavam a constituição de sociedades

puras e homogeneizadas e condenavam as sociedades racialmente híbridas.

C) sustentaram a igual capacidade civilizatória de todos os grupos étnicos,

combatendo a afirmação da existência de uma “raça degenerada”.

D) ampliaram as concepções europeias, ao propor que a miscigenação racial

favorecia as trocas culturais, fazendo mais rica a cultura nacional.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 30,3

B 20,3

C 25,6

D 23,7

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 30,3

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No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, modernizou-se

significativamente. Uma dessas mudanças pode ser observada na Avenida Central, conforme mostra a

imagem abaixo.

Analisando essas mudanças ocorridas no Rio de Janeiro, o

historiador Nicolau Sevcenko afirma:

As autoridades criaram um plano em três dimensões para

enfrentar os problemas. Executar simultaneamente a

modernização do porto, o saneamento da cidade e a reforma

urbana. Aos líderes desse empreendimento foram dados

poderes ilimitados para executarem suas tarefas, tornando-os

imunes a possíveis ações judiciais. Como era de se prever, as

mudanças atingiram o grosso da população pobre.

Considerando a imagem, o fragmento textual e seu conhecimento histórico sobre a temática, é possível

inferir que

A) o enfrentamento dos problemas urbanos foi realizado pelos governantes de maneira

cautelosa, contando, por isso, com o apoio dos grupos mais politizados.

B) a política sanitarista contou com maciça adesão dos positivistas, que mobilizaram as classes

operárias e fundaram a Liga de Apoio à Vacinação Obrigatória.

C) o apoio dos moradores do centro da cidade foi decisivo para o processo de higienização e a

eliminação dos focos de doenças.

D) a reurbanização, a partir de uma visão elitista e autoritária, provocou a expulsão das camadas

populares do centro da cidade para áreas periféricas.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 11,8

B 9,7

C 5,6

D 72,8

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 72,8

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Os estudos históricos sobre a formação do espaço norte-rio-grandense mostram que o

povoamento do interior do Rio Grande do Norte intensificou-se a partir da segunda

metade do século XVIII, época em que estava consolidado o povoamento português no

litoral e a Europa entrava no processo da Revolução Industrial.

Nesse período, na capitania do Rio Grande, a organização socioeconômica das áreas do

sertão foi marcada

A) pelo estabelecimento de uma economia monocultora, em que o algodão

conquistou as áreas antes destinadas à pecuária.

B) pelo desenvolvimento da indústria têxtil, que aproveitava a matéria-prima de

produção local.

C) pela nítida separação dos vários setores produtivos e a especialização das

atividades econômicas por grupos sociais.

D) pela integração entre a pecuária, a produção algodoeira e as culturas de

mantimentos.

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 29,3

B 13,6

C 8,3

D 48,9

DUPLAS OU BRANCAS 0,0

ÍNDICE DE ACERTO (%) 48,9

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O quadro a seguir apresenta os governantes do Rio Grande do Norte nos primeiros anos após a

Revolução de 1930.

MARIZ, Marlene da Silva. A Revolução de 1930 no Rio Grande do Norte (1930-1934). Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1984.

p. 82. [Adaptado]

A análise do quadro e do contexto histórico a que ele diz respeito revela

A) a naturalidade dos administradores como o principal empecilho para as articulações entre o

governo federal e a gestão pública norte-rio-grandense.

B) a constante substituição dos administradores estaduais, como sinal das dificuldades do

governo Vargas em lidar com os problemas do cenário político potiguar.

C) a incompatibilidade profissional dos interventores com as forças políticas que comandaram o

movimento responsável pela conquista do poder central no Brasil.

D) as divergências entre os interventores civis e as orientações da administração de Getúlio

Vargas, contrárias a qualquer negociação com os políticos tradicionais.

QUADRO DOS INTERVENTORES DO RIO GRANDE DO NORTE ENTRE 1930 E 1933

Períodos

administrativos

Tempo de

administração

(aproximado)

Nomes Profissão Naturalidade

12/10/1930 a

28/01/1931 03 meses Irineo Joffili Bacharel - Civil Paraíba

28/01/1931 a

31/07/1931 06 meses Aluísio de Andrade Moura Militar - Exército

Rio Grande do

Norte (Macaíba)

11/07/1931 a

05/02/1932 07 meses Hercolino Cascardo Militar - Marinha Rio de Janeiro

11/06/1932 a

06/06/1933 12 meses Bertino Dutra da Silva Militar Bahia

02/08/1933 a

27/10/1935 26 meses

Mário Leopoldo da

Câmara Bacharel - Civil

Rio Grande do

Norte (Natal)

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OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA

A 10,4

B 58,6

C 12,7

D 18,2

DUPLAS OU BRANCAS 0,1

ÍNDICE DE ACERTO (%) 58,6

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PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA

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NOTAS

QUESTÃO 05 QUESTÃO 06 QUESTÃO 07 QUESTÃO 08

Nº de

candidatos (%)

Nº de

candidatos (%)

Nº de

candidatos (%)

Nº de

candidatos (%)

0,00 (zero) 1850 22,6 3567 43,5 1131 13,8 5002 61,1

0,01 - 0,25 3491 42,6 2221 27,1 2855 34,9 2262 28,0

0,26 - 0,50 1743 21,3 1410 17,2 2439 29,8 787 9,6

0,51 - 0,75 806 9,8 795 9,7 1436 17,5 110 1,3

0,76-1,0 302 3,7 199 2,4 331 4,0 1 0,0

NOTA MÉDIA 0,23 0,19 0,32 0,08

Nota média na prova (por item): 0,20

Nota média na prova (total): 0,82

Total de candidatos: 8192

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COMPETÊNCIA: Compreender a produção e o papel histórico das instituições

sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos

e movimentos sociais.

HABILIDADE: Explicar as características do Antigo Regime ou explicar as

práticas políticas do Antigo Regime, comparando-as com as ideias iluministas

CONTEÚDO CONCEITUAL: Ideias liberais e contestação do Antigo Regime

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Durante o século XVIII, ganhou corpo na Europa o Iluminismo, um movimento intelectual que

propunha a transformação das relações sociopolíticas que caracterizavam o Antigo Regime.

Montesquieu e Rousseau, citados abaixo, são pensadores cujas ideias exemplificam as posições

iluministas.

Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do

povo, exercesse esses três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas, e o

de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. MONTESQUIEU, Charles de. O espírito das leis. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982. p. 187. (Pensamento

Político).

A primeira e mais importante consequência decorrente dos princípios até aqui estabelecidos é

que só a vontade geral pode dirigir as forças do Estado de acordo com a finalidade de sua

instituição, que é o bem comum, porque, se a oposição dos interesses particulares tornou

necessário o estabelecimento das sociedades, foi o acordo desses mesmos interesses que o

possibilitou.[...] Somente com base nesse interesse comum é que a sociedade pode ser

governada. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 43.

A) A partir dos fragmentos textuais acima, identifique uma característica do Antigo Regime

e explique-a.

B) Explique outras duas características do Antigo Regime às quais se opunha o

pensamento iluminista.

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A) CARACTERÍSTICAS DO ANTIGO REGIME IDENTIFICADAS NOS

TEXTOS

Absolutismo monárquico: concentração dos poderes nas mãos dos reis, a

quem cabia fazer as leis (poder legislativo), executar as resoluções públicas

(poder executivo) e julgar os crimes ou as divergências entre os indivíduos

(poder judiciário).

Ideologia do “direito divino” dos reis: a concepção de que o poder dos reis

derivava diretamente de Deus servia de justificava ao poder absolutista dos

monarcas.

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B) O ANTIGO REGIME À LUZ DAS CRÍTICAS DO ILUMINISMO

Ausência de leis que garantissem as liberdades individuais, sendo a vontade do

soberano a “lei” da nação.

Sociedade estamental, em que os costumes tornavam quase impossível qualquer

mudança de condição social, e a nobreza-clero tinha mais direitos do que os artesãos-

camponeses.

Manutenção dos privilégios da nobreza, que perdera o poder típico da ordem feudal,

mas transformara-se numa nobreza cortesã, vivendo à sombra do monarca e recebendo

privilégios da parte deste.

Restrições à participação política da burguesia, classe que emergiu na época final da

Idade Média e se consolidara durante a Idade Moderna, mas que continuava alijada do

poder.

A política econômica do Mercantilismo, caracterizada pela grande interferência do

Estado na ordem econômica, com vistas a alcançar aquilo que se tinha como

fundamental para a prosperidade nacional: a acumulação de metais preciosos e a

balança comercial favorável.

Manutenção de muitas práticas fiscais (impostos/taxas) do período medieval (corveia,

por exemplo), as quais sustentavam o modo de vida da corte e da nobreza cortesã.

Profunda relação entre a Igreja e o Estado, restringindo, muitas vezes, a liberdade

religiosa e de pensamento.

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• Utilização dos conceitos de totalitarismos, iluminismo, autoritarismos e

ditadura ao invés de absolutismo, conceito chave do Antigo Regime.

• Emprego da temporalidade: confundem a Idade Média Européia com o

Brasil Império.

• Interpretação equivocada do comando da questão: confundem descrever,

explicar, justificar e analisar. (não conseguem apresentar uma resposta

compatível com a habilidade solicitada: descrever, explicar, justificar e

analisar)

• Interpretação dos fragmentos textuais.

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VESTIBULAR 2012 - PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA NOTA NA QUESTÃO 05

Nota

De

nsid

ad

e

Média = 2.34 D. Padrão = 2.41 Mínimo = 0 Máximo = 10 Provas = 8192

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0.0

00

.05

0.1

00

.15

0.2

0

22.6 % ( 1850 ) 22.5 % ( 1840 )

15.1 % ( 1236 )

10.5 % ( 858 )

9.4 % ( 768 )

6.5 % ( 532 )

4.5 % ( 366 )

4 % ( 324 )

2.4 % ( 199 )

1.4 % ( 118 ) 1.2 % ( 101 )

A análise do gráfico deverá ser feita da

seguinte forma:

para a primeira barra, o valor acumulado é a

nota 0;

para a segunda, o valor acumulado é a nota

1; e, assim, sucessivamente para o eixo X.

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NOTAS Nº de candidatos (%)

0,00 (zero) 1850 22,6

0,01 - 0,25 3491 42,6

0,26 - 0,50 1743 21,3

0,51 - 0,75 806 9,8

0,76-1,0 302 3,7

NOTA MÉDIA 0,23

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COMPETÊNCIA: Compreender as transformações dos espaços geográficos

como produto das relações socioeconômicas e culturais do poder.

HABILIDADE: Analisar as relações internacionais características do

imperialismo do século XIX.

CONTEÚDO CONCEITUAL: O imperialismo do século XIX e suas justificativas.

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A charge ao lado, publicada na França em 1885,

refere-se a um episódio específico de um

fenômeno histórico, cujas repercussões atingiram

diversos continentes até as primeiras décadas do

século XX. Analise os elementos que compõem a

charge e responda:

A) Qual o fenômeno histórico a que ela faz referência? Entre o

século XIX e as primeiras décadas do século XX, que relações de

poder existiam entre as nações?

B) Mencione dois aspectos (acontecimentos ou ideias) que se

relacionam a esse fenômeno histórico.

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A) Fenômeno Histórico

Novo colonialismo/neocolonialismo – século XIX ou

Novo imperialismo/neoimperialismo – século XIX ou

Imperialismo na África e na Ásia ou

Partilha da África/Ásia pelos países europeus ou

Conferência de Berlim (1884-1885).

Relações de poder:

As relações entre as potências europeias eram marcadas por muitas tensões,

conflitos e disputas pelo domínio de vastas áreas na Ásia e na África.

As relações entre as potências europeias e os territórios “colonizados” eram

marcadas pelo domínio político e econômico.

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B) ACONTECIMENTOS/IDEIAS QUE MARCARAM O NEOCOLONIALISMO

Expansão do capitalismo industrial, que necessitava de novos mercados para

solucionar crises de superprodução.

Investimento de capitais excedentes, que eram aplicados na Ásia e na África.

Implantação, nos territórios coloniais, de empresas de serviços e de bancos.

Ideologia da missão civilizadora dos europeus. Essa missão era vista como o

“fardo do homem branco”.

Difusão das ideias do “darwinismo social”, que justificava, pela lei da seleção

natural, o domínio da espécie mais evoluída.

Expedições científicas e missões religiosas, que possibilitaram o contato com

realidades geográficas, naturais e sociais ainda desconhecidas dos europeus.

Instalação de excedentes populacionais da Europa nas áreas coloniais.

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Conquista de bases estratégicas para a segurança do comércio marítimo das

nações europeias. Posse de armas sofisticadas, que garantiram a supremacia

europeia por quase toda a África. Conhecimentos científicos, que preveniam

doenças (malária), e a navegação a vapor, que facilitava o deslocamento para

os territórios colonizados. Conflitos étnicos na África, em razão das fronteiras

definidas pelos países europeus na Conferência de Berlim. Disputas por

territórios coloniais pelas potências imperialistas, ocasionando a Primeira

Guerra Mundial. Revoltas e rebeliões dos povos dominados: Guerra dos

Cipaios, Guerra dos Bôers, Guerra dos Boxers. Difusão da cultura europeia nos

territórios colonizados.

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• Emprego da temporalidade: apesar da presença da datação no enunciado

da questão (séculos XIX e XX) citam a Revolução Francesa, Napoleão

Bonaparte e até o período do Brasil Colônia e a escravidão africana.

• Utilização dos conceitos de autoritarismo, totalitarismo e nazismo em

substituição ao conceito de neocolonialismo.

• Emprego da temporalidade: confundem neocolonialismo com a colonização

da época moderna.

• Dificuldade de atender ao que pede o comando: mencionar – não sabem se

é para citar ou para explicar.

• Leitura equivocada da imagem-charge.

• Dificuldade em responder aos itens separadamente: A e B.

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VESTIBULAR 2012 - PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA NOTA NA QUESTÃO 06

Nota

De

nsid

ad

e

Média = 1.89 D. Padrão = 2.36 Mínimo = 0 Máximo = 10 Provas = 8192

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

43.5 % ( 3567 )

11.8 % ( 968 )10.9 % ( 893 )

9 % ( 741 )

7.1 % ( 578 )

5.5 % ( 451 )4.8 % ( 390 )

3.8 % ( 313 )

2.2 % ( 179 )

1 % ( 85 )0.3 % ( 27 )

A análise do gráfico deverá ser feita da

seguinte forma:

para a primeira barra, o valor acumulado é a

nota 0;

para a segunda, o valor acumulado é a nota

1; e, assim, sucessivamente para o eixo X.

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NOTAS Nº de candidatos (%)

0,00 (zero) 3567 43,5

0,01 - 0,25 2221 27,1

0,26 - 0,50 1410 17,2

0,51 - 0,75 795 9,7

0,76-1,0 199 2,4

NOTA MÉDIA 0,19

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COMPETÊNCIA: Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e

valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma

atuação consciente do indivíduo na sociedade.

HABILIDADE: Caracterizar o regime ditatorial brasileiro na época dos governos

militares e as reações populares.

CONTEÚDO CONCEITUAL : Os governos militares e a repressão aos

movimentos sociais

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Durante o governo Médici, a propaganda foi

amplamente utilizada para divulgar o projeto

político-ideológico dos Governos Militares. O

slogan ao lado é representativo dessa

propaganda.

A) Justifique por que esse slogan é representativo do projeto

político-ideológico dos Governos Militares e cite duas medidas

adotadas por esses governos para concretizá-lo.

B) Mencione e explique duas reações contrárias da sociedade

brasileira a esse modelo político.

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A) JUSTIFICATIVA DO SLOGAN

Os governos militares tinham um projeto para o crescimento do Brasil e fortalecimento dos

valores morais referentes à Pátria (patriotismo/ufanismo), fundamentado na doutrina de

desenvolvimento e da segurança nacional. Tal projeto deveria receber unanimidade da

população. O imperativo no slogan (“Ame-o ou deixe-o”) expressa o autoritarismo dos

governos militares: quem não estivesse satisfeito com a política nacional deveria deixar o

país.

MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO

Decretação de Atos Institucionais. Instrumentos jurídicos que conferiam pseudo-legalidade

aos atos autoritários do Poder Executivo, cujo principal símbolo foi o AI-5. Desrespeitavam

direitos individuais e coletivos e se sobrepunham à própria Constituição brasileira.

Cassação dos direitos políticos de parlamentares, servidores públicos e lideranças

sindicais. Muitas das principais lideranças do país, que atuavam no parlamento ou nos

movimentos sociais, perderam seus direitos políticos em razão da perseguição promovida

pelos controladores do regime militar.

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Utilização da tortura como instrumento de intimidação. Desde 1964, e sobretudo após

1968, a tortura foi utilizada como sistemático instrumento de intimidação dos adversários

do regime militar.

Instauração da censura às artes e aos meios de comunicação. A supressão do direito à

livre expressão foi uma das principais características do regime. Portanto, as artes e os

meios de comunicação de massa foram duramente atingidos.

Criação de amplo aparelho repressor. Órgãos e operações articuladas, tais como o DOI-

CODI, DOPS, Operação Oban, Operação Condor, etc., foram responsáveis por ferrenho

combate aos indivíduos ou movimentos sociais engajados na luta contra o regime

(Sindicatos, associações, etc.)

Extinção de partidos políticos e implantação do bipartidarismo. Sob os auspícios do Poder

Executivo, todos os partidos existentes no Brasil foram oficialmente extintos. Junto com

essa medida, foram criadas duas agremiações políticas: a ARENA – Aliança Renovadora

Nacional (situacionista) e o MDB – Movimento Democrático Brasileiro (oposicionista).

Exílio de adversários políticos. Artifício utilizado para enfraquecer a oposição ao regime

que afastou, do cenário nacional, importantes nomes de múltiplos setores sociais.

Anticomunismo exacerbado. Em pleno contexto da Guerra Fria, o golpe militar marcou o

alinhamento oficial do Brasil à esfera política norte-americana.

Suspensão de eleições diretas. A partir do golpe militar, foram suspensas as eleições livres

para presidente da República, governadores de estado e prefeitos de cidades estratégicas.

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Criação e manipulação do Colégio Eleitoral. As eleições para presidente foram delegadas a

um Colégio Eleitoral programado para referendar os candidatos impostos pelo regime.

Criação dos senadores biônicos. Quando a maioria governamental no referido Colégio foi

ameaçada, o governo contra-atacou criando a figura dos senadores biônicos (indicados).

Severas restrições ao livre funcionamento do Congresso Nacional. Em variadas situações,

o regime ditatorial desrespeitou as prerrogativas do Congresso Nacional. Em situações

extremas, colocou-o em recesso forçado ou sob os efeitos do “estado de sítio”.

Construção das grandes obras como a Transamazônica e a ponte Rio-Niterói. Estas foram

utilizadas como base para a propaganda governamental.

Uso da propaganda para enaltecer o governo. Essa propaganda veiculava diversos

slogans ufanistas/nacionalistas.

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B) REAÇÕES CONTRÁRIAS DA SOCIEDADE

Luta armada. As guerrilhas urbana e rural tentaram mobilizar as massas e desestabilizar o

governo ditatorial, com a criação de diversas organizações clandestinas contrárias à ordem

estabelecida.

Mobilizações estudantis. Secundaristas e universitários promoveram diversos atos de

repúdio ao regime, destacando-se a UNE – União Nacional dos Estudantes.

Imprensa alternativa. Com bom humor e fina crítica, a exemplo do Pasquim, essa imprensa

furava o bloqueio da censura e propagava uma mensagem de contestação ao regime.

Arte engajada. Artistas de múltiplas áreas – compositores, cantores, atores e atrizes,

chargistas e cartunistas, utilizaram sua arte para denunciar/criticar o regime militar.

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Reação de parcela da Igreja Católica. Embora a igreja estivesse dividida (parte

considerável da Instituição apoiou o golpe), vários clérigos manifestaram sua oposição ao

regime, destacando-se D. Paulo Evaristo Arns, D. Hélder Câmara e D. Pedro Casaldáglia.

Mobilizações dos trabalhadores. Algumas categorias promoveram paralisações em

represália ao arrocho salarial e à repressão política, tendo se formado, no final da década

de 1970, o chamado “novo sindicalismo brasileiro”, cujo berço foi o ABC paulista, o qual

contestou a política salarial imposta aos trabalhadores.

Passeatas populares. Elas foram contrárias à ditadura militar, como a “Passeata dos 100

mil”, no Rio de Janeiro.

Lutas pelas “Diretas Já”. No final do regime militar, esse movimento reivindicava a volta da

eleição direta para a Presidência da República.

Denúncias à Anistia Internacional e à Organização das Nações Unidas (ONU). Eram feitas

denúncias relativas à violação dos Direitos Humanos no País.

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• Localização dos acontecimentos da História do Brasil no tempo.

• Citação de acontecimentos relacionados ao Governo Vargas e ao movimento

Tenentista em substituição ao contexto histórico relacionado aos governos

militares.

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VESTIBULAR 2012 - PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA NOTA NA QUESTÃO 07

Nota

De

nsid

ad

e

Média = 3.16 D. Padrão = 2.44 Mínimo = 0 Máximo = 10 Provas = 8192

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0.0

00

.02

0.0

40

.06

0.0

80

.10

0.1

20

.14 13.8 % ( 1131 )

14.3 % ( 1174 ) 14.2 % ( 1167 )

13.3 % ( 1086 )

11.8 % ( 965 )

11 % ( 902 )

8.5 % ( 699 )

6.6 % ( 542 )

4.1 % ( 336 )

1.8 % ( 147 )

0.5 % ( 43 )

Fonte: Comissão Permanente do Vestibular, 2012.

A análise do gráfico deverá ser feita da

seguinte forma:

para a primeira barra, o valor acumulado é a

nota 0;

para a segunda, o valor acumulado é a nota

1; e assim, sucessivamente para o eixo X.

Page 54: Natal, 20 de março de 2012. - Comissão Permanente do ... · feudalismoeuropeu na Idade Média se diferencia do modelo capitalista, ... do comércio internacional por ... feudais

NOTAS Nº de candidatos (%)

0,00 (zero) 1131 13,8

0,01 - 0,25 2855 34,9

0,26 - 0,50 2439 29,8

0,51 - 0,75 1436 17,5

0,76-1,0 331 4,0

NOTA MÉDIA 0,32

Fonte: Comissão Permanente do Vestibular, 2012.

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COMPETÊNCIA: Compreender as transformações dos espaços

geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais do

poder.

HABILIDADE: Analisar o lento desenvolvimento urbano da Cidade do

Natal e as transformações ocorridas nas primeiras décadas do século

XX.

CONTEÚDO CONCEITUAL : A fundação da Cidade do Natal e suas

transformações urbanas.

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Luís da Câmara Cascudo foi um observador atento da cidade de Natal,

tendo escrito crônicas em que expunha sua visão crítica e seu

entusiasmo em relação aos acontecimentos locais. Em uma dessas

crônicas, publicada em outubro de 1929, ele afirmava:

Officialmente existe a Cidade do Natal ha tresentos e trinta annos. [...]

Em 1873 inda se dizia – “Cidade do Natal? Não ha-tal”! [...] A cidade do

Natal, entre rio e mares, ficou como uma massa esperando o aspecto.

O titulo [de cidade] já possuia desde 1599. CASCUDO, Luís da Câmara; ARRAIS, Raimundo (Org.). Crônicas de origem: a cidade

de Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal: EDUFRN – Editora da UFRN,

2005. p. 139-143.

A) Explique por que Cascudo considera que, somente nas

primeiras décadas do século XX, Natal poderia, de fato, ser

chamada de “cidade”.

B) Mencione duas ações do governo nessas décadas, que

permitiram a Natal ser reconhecida como cidade.

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A) NATAL COMO CIDADE

Como outros intelectuais da época, Cascudo considerava que a cidade de

Natal só poderia, de fato, ser considerada “cidade” no momento em que fosse

organizada segundo a concepção moderna, isto é, com um plano urbanístico,

que utilizasse um traçado das ruas em linhas retas. O plano foi elaborado pelo

engenheiro Giácomo Palumbo, contratado pelo intendente/prefeito Omar

O’Grady, com apoio do governador Juvenal Lamartine. Também se pretendiam

aplicar na cidade concepções sanitaristas defendidas na época.

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B) AÇÕES DO GOVERNO EM NATAL

• O planejamento urbanístico da Cidade Nova, que atraiu a elite da capital e,

posteriormente, resultou no desenvolvimento dos atuais bairros de Tirol e

Petrópolis.

• O aterramento e a urbanização do entorno da Praça Augusto Severo,

considerada uma região infecta e sem as mínimas condições sanitárias.

• A construção do Teatro Carlos Gomes (1904), que embelezou o bairro da

Ribeira e colocou Natal no circuito dos espetáculos teatrais e musicais.

• A implantação de bondes elétricos (1911), na gestão de Alberto Maranhão, a

qual possibilitou a integração dos primeiros bairros da cidade.

• A inauguração da energia elétrica nas ruas da cidade (1911), considerada um

verdadeiro marco dos melhoramentos contratados pelo governo estadual.

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• A inauguração do primeiro cinematógrafo da cidade, O Politeama (1911),

localizado na Ribeira e considerado um dos símbolos do avanço técnico da

Belle Époque.

• Introdução de um sistema de coleta de lixo domiciliar.

• Construção de estradas de rodagem e de ferrovias: estação ferroviária da

Ribeira e Ponte sobre o rio Potengi.

• Melhoramentos do porto de Natal.

• Introdução das primeiras linhas telefônicas.

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• Compreensão do contexto histórico do período (primeiras décadas do século

XX), ficando as respostas restritas à repetição do fragmento.

• Interpretação do fragmento.

• Compreensão da História enquanto processo.

• Citação de acontecimentos do período da colonização e do domínio

holandês – anacronismos.

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VESTIBULAR 2012 - PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA NOTA NA QUESTÃO 08

Nota

De

nsid

ad

e

Média = 0.79 D. Padrão = 1.35 Mínimo = 0 Máximo = 8 Provas = 8192

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

61.1 % ( 5002 )

15.9 % ( 1302 )

9.4 % ( 772 )

5.6 % ( 458 )4.4 % ( 360 )

2.3 % ( 187 )

0.9 % ( 77 )0.3 % ( 28 ) 0.1 % ( 6 ) 0 % ( 0 ) 0 % ( 0 )

A análise do gráfico deverá ser feita da

seguinte forma:

para a primeira barra, o valor acumulado é a

nota 0;

para a segunda, o valor acumulado é a nota

1; e, assim, sucessivamente para o eixo X.

Page 62: Natal, 20 de março de 2012. - Comissão Permanente do ... · feudalismoeuropeu na Idade Média se diferencia do modelo capitalista, ... do comércio internacional por ... feudais

NOTAS Nº de candidatos (%)

0,00 (zero) 5002 61,1

0,01 - 0,25 2292 28,0

0,26 - 0,50 787 9,6

0,51 - 0,75 110 1,3

0,76-1,0 1 0,0

NOTA MÉDIA 0,08

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PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA

Desempenho Geral

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VESTIBULAR 2012 - PROVA DISCURSIVA DE HISTÓRIA NOTA NA PROVA

Nota

De

nsid

ad

e

Média = 0.82 D. Padrão = 0.71 Mínimo = 0 Máximo = 3.75 Provas = 8192

-0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

5.9 % ( 484 )

38.6 % ( 3163 )

23.6 % ( 1930 )

14.6 % ( 1194 )

9.6 % ( 787 )

5 % ( 413 )

2.3 % ( 187 )

0.4 % ( 31 ) 0 % ( 3 )

Fonte: Comissão Permanente do Vestibular, 2012.

A análise do gráfico deverá ser feita da

seguinte forma:

para a primeira barra, o valor acumulado é a

nota 0;

para a segunda, o valor acumulado é a nota

1; e assim, sucessivamente para o eixo X.

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Observatório da Vida do Estudante Universitário:

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