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O Natal Solitário Gonçalo nº 12 e João Castro nº 14

Natal solitário

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contos de natal

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O Natal Solitário

Gonçalo nº 12 e João Castro nº 14

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Algum tempo antes do Natal, um rapaz, com nove anos chamado Diogo, estava na sua casa em Paris, aquela que por muitos é considerada a cidade mais bonita do mundo, quando sua mãe se aproximou para lhe dar uma noticia:

-Filho, tenho que ir buscar o teu pai ao aeroporto e vamos ficar lá com os teus avós e não sabemos quando voltamos.

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-Pior Natal de sempre !!!-sussurrava ele.-Ah, e com quem é que eu fico?

-Ainda estou a tentar arranjar uma baby-sitter para ficar contigo, mas não te preocupes que eu não te vou deixar sozinho. -Respondia a mãe com um sorriso na cara.- Ah, olha que tal esta ”Joana, 18 anos , simpática , 500$..., “ não esta não. - dizia a mãe preocupada com o dinheiro que ia gastar.

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-Mãe que tal esta ”Matilde , 21 anos , alegre, sempre disposta a ajudar , 100$, para mais informações ligue 913747260“-dizia ele.

-Está bem, vou ligar . – disse a mãe

-Filho, ela está aqui na manhã da véspera de Natal.

Podia não parecer mas ele estava muito chateado com a sua mãe e foi para o quarto batendo com a porta .

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Uns dias depois era véspera de Natal, quando, ” Triiim“, a campainha soou e Diogo disse:

-Mãe eu vou!

Só depois, ao não ter resposta, é que se lembrou que a sua mãe já não estava em casa, foi abrir a porta e uma jovem disse-lhe:

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-Olá, sou eu a Matilde, a tua mãe deve ter -te falado de mim. Então tu é que és o Diogo? -Peço desculpa, mas eu sou o Tomé, deve haver algum engano pode-me mostrar esse mapa?-perguntou o Diogo querendo livrar-se dela.-Ah, já sei onde fica isso, deve ficar a uns 50 quarteirões daqui. É melhor despachar-se.

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Diogo, para tentar animar o seu Natal, foi escrever a carta ao pai natal como fazia todos os anos:

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Quando acabou de escrever a carta lembrou-se que não tinha a sua mãe para o levar aos correios, por isso ele mesmo teve de se desenrascar. Diogo foi à garagem, pegou na sua bicicleta e começou a pedalar porque ” La Poste Paris“ (Os Correios de Paris) ficavam do outro lado da cidade. Entretanto, quando ia a passar na torre Eiffel e a viu toda enfeitada, lembrou-se que o Natal não era a mesma coisa se a sua casa não estivesse enfeitada. Alguns minutos depois, chegou finalmente aos correios, mas se ele soubesse que uma certa pessoa chamada Sofia(a rapariga de quem ele gosta) lá estava, nunca teria pedalado tanto e, o pior de tudo, é que ela o odeia.

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-Que fazes aqui, vais entregar uma carta ao Pai Natal? Podes dizer a verdade, é que eu também vou.- disse ela com um ar inocente.

-A sério ?-perguntou ele com medo que ela dissesse que não.

-É claro que não, mas aposto que tu vais . -disse ela com ar de gozo.

Num piscar de olhos ela rouba-lhe a carta da mão e começou a ler em voz alta ” Querido Pai Natal…“ rapidamente ele tira-lhe a carta da mão mete no correio e sai envergonhado na sua bicicleta.

-Este Natal não pode piorar…-disse ele já com as lágrimas nos olhos.

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Diogo chega a casa e começa então a decorá-la, enquanto estava a decorar recordava os momentos passados com a sua mãe, algumas horas depois ia pôr a estrela na árvore de Natal, mas não tinha quem o levantasse, por isso foi buscar uma cadeira. Depois de pôr a estrela ouviu a porta e foi abrir a pensar que era a baby-sitter, mas era a Rita.

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-O que é que tu queres?- perguntou o Diogo.

-Esperar contigo pelo Pai Natal !!!-respondeu ela.

Diogo desconfiado perguntou:

-A sério?

-Claro que não, vinha só…

Diogo nem a deixou a acabar a frase fechou-lhe a porta na cara.

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Passaram algumas horas quando Diogo ouviu barulhos estranhos e foi ver o que era.

-Pai Natal !!!- exclamou surpreendido. -O que fazes aqui?

-Tive que parar, a minha rena magoou-se. – disse ele entristecido.

- Não faz mal Pai Natal, se tu deixares a outra aqui ficam duas e depois eu ajudo-te a entregar os presentes. -disse ele entusiasmado.

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O Pai Natal concordou e foram então entregar os presentes .

-Melhor Natal de sempre!!!!!- gritava Diogo.

-Diogo, Diogo, acorda!-disse a sua mãe.

Diogo logo se apercebeu que tinha sido um sonho!