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Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita Nº 234 | Ano 71 | Agosto de 2015 NAVEGAÇÃO SEGURA Em setembro, ‘3º Congresso Empresarial ACIF’ abordará a atual conjuntura do País para preparar os empreendedores a enfrentar este ‘mar bravo’ com flexibilidade e criatividade seguindo sempre na direção certa

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Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita

Nº 234 | Ano 71 | Agosto de 2015

Navegação seguraem setembro, ‘3º Congresso empresarial aCIF’ abordará a atual conjuntura do

País para preparar os empreendedores a enfrentar este ‘mar bravo’ com flexibilidade e criatividade seguindo sempre na direção certa

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eXPeDIeNTe

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Aviso aos Navegantes

‘3º Congresso Empresarial ACIF’ vai abordar a atual conjuntura do País

Sabores da Franca participa de 10º Fest Bar neste mês

Cocapec comemora 30 anos de história

ACIF participa da Francal pela segunda vez

Creche Bom Pastor forma cidadãos com amor, respeito e educação

ACIF promove atrações na praça para fomentar vendas no Dia dos Pais

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Cupom fiscal: é hora de substituir o ECF pelo SAT-Cfe

Verão: calçados e acessórios têm brilho, cores vivas e conforto

‘Sem comunicação não há liderança’, diz Eduardo Zugaib

Empreender em tempos de crise

ClickACIF - Especial Francal

Aplicativos funcionam como vitrine para bares e restaurantes

Nova governança do Franca Basquete conta com apoio dos empresários

Mulheres empresárias e mães: é possível ter uma alimentação saudável?

Lucely Bertelli Fernandes de Macedo: emoção e entusiasmo a favor da diversidade

As novas regras das aposentadorias

Restaurante Arroz com Feijão apresenta Gravad Lax: o salmão enterrado

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO DELIBERATIVO

BIÊNIO 2015/2017

Dorival Mourão FilhoPresidente

José Alexandre Carmo Jorge1º Vice-presidente

João Carlos Cheade2º Vice-presidente

Luís Aurélio Prior3º Vice-presidente

João Batista de Lima4º Vice-presidente

Gabriel de Melo Rinaldi1º Diretor Administrativo

Ézio Luiz Pedrosa2º Diretor Administrativo

Fernando Rached Jorge1º Diretor Financeiro

Luís Vanderlei Moreti2º Diretor Financeiro

Junia CapobiancoDiretora da Indústria

Lucely Bertelli Fernandes de Macedo

Diretora de Serviços

Tarciso BôttoDiretor do Comércio

Rosângela de Andrade PelizaroConselho da Mulher Empreendedora

Alberto Carraro FernandesPresidente do Conselho Deliberativo

Marcelo Carraro RochaGerente Executivo

SEDEHorário de atendimento - 8h às 18h

Rua Voluntários da Franca, 1511 Centro

(16) 3711-1700

POSTO DE ATENDIMENTOPatrocínio Paulista

Horário de atendimento - das 7h às 12h / das 13h15 às 17h

R. Álvaro Morgan de Aguiar, 1340(16) 3145-1255

Jornalista responsávelFernanda Martins

MTb 31.897

RedaçãoAna Luiza Silva

Fernanda Martins

FotosEdnei Campos

Fernanda Martins

Foto da CapaMárcio Luís Cesário

Diagramação / ArteWellington Castro

RevisãoLetusa Sartori

Michelly Ferreira

A Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio

e Indústria de Franca

Tiragem4.500 exemplares

ImpressãoGráfica Cristal – (16) 3711-0200

www.acifranca.com.br

Fale conosco [email protected]

(16) 3711-1719

Departamento Comercial ACIF(16) 3711-1721

As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte. As opiniões expressas em artigos assinados não

coincidem necessariamente com a opinião da Revista ACIF.

aviso aos Navegantes

www.aCIFraNCa.Com.br

38 7ª Expoíntima e Franca Mais Moda: foco no

negócio por atacado

eDITorIaL

Poucos países do mundo passaram por tantas crises econômicas como o nosso. As medi-das e planos do governo para enfrentá-las quase sempre vieram de surpresa e pegaram

a população e o empresariado absolutamente des-preparados. Desde que me tornei empresário, tive que enfrentar diversos planos tirados da cartola pe-los sucessivos governos e aprender a contabilizar em várias moedas diferentes.

Quem não se lembra do plano cruzado, de José Sarney, que substituiu a moeda oficial do país, o cru-zeiro; o plano Bresser, que trouxe o congelamento de preços; o plano Verão, que instituiu o cruzado novo; o plano Collor, que voltou ao cruzeiro, desta vez com o confisco das poupanças, contas correntes e ativos financeiros; e por fim o plano Real, que esta-bilizou a economia, mas no entanto, hoje corre sério risco pela volta da inflação acelerada.

Essas mudanças frequentes, que sempre trouxeram incertezas ao nosso cenário econô-mico, de certa forma prepararam o empresário brasileiro para enfrentar crises, sempre com flexi-bilidade e criatividade. Empresários de países de-senvolvidos certamente teriam dificuldades muito maiores para se adaptar e até para entender tan-tas soluções atípicas.

Mas hoje o que ocorre é algo totalmente di-

ferente: aliada à crise econômica, temos uma crise política de dimensões talvez inéditas em nosso país. Essas duas forças atuando em conjunto são capazes de produzir tormentas avassaladoras, com um fator reforçando o outro, atiçando o tempo e levantando ondas enormes, que deixam o mar sem condições para uma navegação segura.

É neste cenário que estamos preparando o “3º Congresso Empresarial ACIF” e não foi por acaso que escolhemos como símbolo desta edição um fa-rol, equipamento antigo, mas absolutamente confiá-vel e que sempre conduziu as embarcações por rotas seguras, em noites de tempestade.

Estamos trazendo palestrantes de renome, técnicos de reconhecida competência e detentores de informações privilegiadas que, como a luz dos ve-lhos faróis, ajudarão nossos empresários a enfrentar as dificuldades que se apresentam.

Demos a cada um deles esse briefing para que ministrem suas apresentações. Teremos ain-da painéis de discussões sobre diferentes temas, quando os participantes poderão questionar e es-clarecer suas dúvidas.

Como já disse, estamos diante de uma situação nova, mas, por outro lado, estou seguro de que te-mos o empresariado mais calejado do mundo para enfrentar e superar esses mares turbulentos. Nessas horas cabe à Acif a missão de fornecer as cartas de navegação e dar o primeiro aviso aos navegantes.

Dorival Mourão FilhoPresidente

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‘3º Congresso empresarial aCIF’ Evento acontece de 15 a 17 de setembro, em Franca, com palestrantes

renomados e painéis temáticos; inscrições estão abertas

vai abordar a atual conjuntura do País eveNTo

ANA LUIZA SILVA

O Brasil não vive um dos seus melhores momentos. O cená-rio instável e de baixo crescimento econômico gera incer-teza para o futuro, empresas de diversos segmentos pas-sam por dificuldades, o consumo está retraído devido ao

aumento no índice de desemprego e inflação e taxa de juros elevadas. Diante de tudo isso, é preciso que o empresariado esteja preparado para enfrentar este “mar bravo”, com flexibilidade e criatividade. Com o tema “Novos tempos, novas ações”, o “3º Congresso Empresarial

ACIF” será um “farol” que vai orientar na direção segura.O evento, que será realizado de 15 a 17 de setembro, no Hotel

Dan Inn, em Franca, propõe um mergulho profundo na atual conjuntura do país, por meio de palestras com profissionais de renome nacional e painéis que vão dinamizar e enriquecer a participação de empreende-dores de todos os segmentos. As inscrições para o evento já podem ser feitas e as vagas são limitadas.

Segundo o presidente da ACIF Dorival Mourão Filho, entender o ce-nário, buscar alternativas e ferramentas para se sobressair será o diferen-cial para qualquer empresário. “Vamos trazer palestrantes que vivenciam o

dia a dia de grandes empresas e quem participar do congresso terá informações importantes para fazer uma travessia segura neste mar revolto. O importante é conseguir enxergar aonde estamos e onde queremos chegar”, avalia Mourão.

A palestra de abertura do “3º Congresso Empresarial ACIF” acontece no dia 15 de setem-bro, às 20 horas, com o tema “Economia Mundial em Transformação: impactos nos seus negócios” e será ministrada pelo economista Ricardo Amorim, um dos debatedores do programa Manhattan Connection, da Globo News, e também colunista na revista IstoÉ. Ele é pós--graduado em Administração e Finanças Inter-nacionais pela ESSEC de Paris, atua no merca-do financeiro desde 1992, trabalhou em Nova Iorque, Paris e São Paulo, como economista e estrategista de investimentos.

O segundo dia de evento será intenso, com atividades o dia todo. Das 9h às 12h, o consultor, executive coach e escritor Luiz Fernando Luzio comandará o painel “Gestão em tempos de cri-se”. Autor do livro “Fazendo a estratégia aconte-cer”, o profissional vai abordar os seguintes tópi-cos: significado de uma crise para a empresa e sua liderança, a avaliação e otimização da estratégia e a liderança em tempos de crise.

Em seguida, das 14h às 17h, o painel CME traz o empresário, consultor, professor e pesqui-

sador de Terapias Bioquânticas Sérgio Ceccato Filho para falar sobre “Físi-ca Quântica Aplicada à Gestão, Liderança e Qualidade de Vida”.

Segundo a coordenadora do CME e diretora da ACIF, Rosângela de Andrade Pelizaro, o painel é motivacional. “Vai ser um encontro para dis-

cutir como trabalhar com a positividade e usá-la no dia a dia do trabalho, e ainda como se tornar uma pessoa positiva e transformar isso como aliado para administrar o seu negócio”, explica.

Para encerrar as atividades da quarta-feira, às 20 horas o especialista em Educação Financeira e autor do best-seller “Casais inteligentes enri-quecem juntos” Gustavo Cerbasi sobe ao palco principal para discursar sobre “Escolhas inteligentes em tempo de incertezas”.

O último dia de congresso começa às 9h com o painel “Novos tem-pos, novos líderes: ações práticas na liderança de equipes”, ministrado pela equipe Atitude Educação Corporativa, das empresárias Ana Paula Barbosa, Andréa Haddad Caleiro e Elizabeth Esposito Freixes.

Às 14h, Jeanne Pimentel inicia o painel “Planejamento individual como fonte de resultado”, que tratará sobre vendas.

Para finalizar o “3º Congresso Empresarial ACIF”, a palestra fica por conta do professor e consultor em Gestão Empresarial Waldez Ludwig, com o tema “Um show de atendimento é que faz a diferença”.

SERVIçoS: ► Evento: ‘3º Congresso Empresarial ACIF’ ► Data: de 15 a 17 de setembro ► Horário: 9h às 22h ► Local: Auditório Cenacon – Hotel Dan

Inn (Rua Alfredo Tosi, 1088)Convites: Sócio – R$ 180Não sócio – R$ 360Estudante – R$ 180Pacotes acima de 5 convites R$ 170 cada; acima de 10 convites R$ 160 cada, e acima de 20 convites são R$ 150 cada. Informações: (16) 3711-1722 / 3711-1762

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O grupo SABORES DA FRANCA foi criado em 2012 pelo Programa Empreender da ACIF

(Associação do Comércio e Indústria de Franca) e reúne empresas que buscam como meta a excelência na qualidade de seus serviços.

Hoje, através de encontros semanais, feiras de negócios, palestras, ações diretas e implantação do PAS (Programa Alimentos Seguros), os empresários buscam

aprimoramento em gestão empresarial, negociações coletivas e parcerias.

O SABORES DA FRANCA - POLO GASTRONÔMICO visa prestar serviços de qualidade, que garantam

confiança e segurança para os mais exigentes paladares.

“DEIXAMOS DE SER CONCORRENTES PARA SERMOS PARCEIROS, COMPARTILHANDO IDEAIS”

PROGRAMA EMPREENDERACIF: (16) 3711-1765

Cláudia Neves

(16) 3702-4444 (16) 3723-0007 (16) 3012-2497 (16) 3724-4168 (16) 3723-0220

(16) 3723-9900 (16) 3724-0041 (16) 3721-4466 (16) 3703-6244 (16) 3720-8040

(16) 3721-0283 (16) 3723-0603 (16) 3723-2267(16) 3012-2721

Programação

DIA 15 DE SEtEMbRo

► 19h – Abertura: apresentação cultural

► 20h – Palestra com Ricardo Amorim: “Economia Mundial em Transfor-mação: Impactos nos seus Negócios”

Economista com ampla experiência internacional, formado pela USP, pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC Business School de Paris. A proposta é trazer uma palestra rica em conteúdo, descontraída e provocadora.

DIA 16 DE SEtEMbRo

► 9h às 12h – Painel “Gestão em Tempos de Crise”, com Luiz Fernando LuzioConsultor, executive coach, escritor e palestrante. Formado em Administração de Empresas pela FGV, com especialização em Estratégia pela London Business School e Harvard Business School. Autor do Livro “Fazendo a estratégia acontecer”.

► 14h às 17h – Painel CME “Física Quântica Aplicada à Gestão, Liderança e Qualidade de Vida”, com Sérgio Ceccato Filho

Empresário, consultor, professor e pesquisador de Terapias Bioquânticas. Ele é formado em Terapia Bioquântica e pós-graduando em Teorias e Técnicas para Cuidados Integrativos (UNIFESP). Tem formação em Ativismo Quântico pelo Centro de Ativismo Quântico Brasil.

► 19h – Abertura: apresentação cultural

► 20h – Palestra com Gustavo Cerbasi: “Escolhas inteligentes em tempo de incertezas”

Especialista em Educação Financeira, mestre em Administração/Finanças pela FEA/USP, formado em Administração Pública pela FGV com especialização em Finanças pela Stern School of Business, em Nova Iorque. Autor do best-seller “Casais inteligentes enriquecem juntos”.

DIA 17 DE SEtEMbRo

► Das 9h às 12h – Painel Google - A Confirmar

► 14h às 17h – Painel “Planejamento Individual como Fonte de Resultado”, com Jeanne Pimentel

Especialista em Gestão de Vendas e Atendimento ao Cliente. Graduada em Gerência em Marketing e Vendas pela Universidade Barão de Mauá. Cursou MBA Estratégico em Vendas, Compras e Serviços. Experiência há mais de 10 anos à frente de equipes de vendas. Integra nas suas apresentações teoria e prática de forma muito objetiva.

► 19h – Abertura: apresentação cultural

► 20h – Palestra com Waldez Ludwig: “Um Show de Atendimento é que Faz a Diferença”

Professor, consultor em Gestão Empresarial. Formado em Psicologia pela Universidade de Brasília. Dedica-se à pesquisa de vanguarda em cenários e tendências da gestão das organizações. Seu foco é educação corporativa.

8 www.acifranca.com.br

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sabores da Franca participade 10º Fest bar neste mês

emPreeNDer em DesTaQue

Núcleo do Empreender elegeu três pratos saborosos e práticos para apresentar na festa

emPreeNDer

ANA LUIZA SILVA

O núcleo Sabores da Franca, que faz parte do Programa Empreender da ACIF, participará da 10ª edição do Fest Bar, que acontece entre

os dias 5 e 9 de agosto, a partir das 18h, no complexo do Poliesportivo. O evento já é tra-

dição na cidade e vai reunir 20 bares e restau-rantes. É a primeira vez que o grupo, formado por 14 empresas, integra o festival e três pra-tos foram escolhidos para o evento: macarrão com três molhos diferentes, quibe recheado com carne moída e porção de tilápia frita.

Os empresários têm se organizado nos úl-timos meses para participar do Fest Bar e as re-

ceitas foram escolhidas após várias reuniões. Se-gundo a agente do Empreender, Cláudia Neves, tudo o que for vendido no evento será revertido para as ações do Sabores da Franca. “Os pratos que serão comercializados no Fest Bar são de fá-cil manipulação. O objetivo é mostrar a cara do grupo e também conseguir fazer um caixa para investimento posterior em novas ações”, diz.

Segundo o proprietário da Tenda Árabe, Michel Riad Aoude, participar do Fest Bar será enriquecedor para o núcleo Sabores da Franca. “Acho uma excelente iniciativa, pois estaremos sendo vistos pela sociedade como um grupo e a partir daí começaremos a trilhar outros ca-minhos com essa união e visibilidade”, acredita.

Além disso, o núcleo Sabores da Franca está na rede social. Para visitar a página no Fa-cebook acesse “Sabores da Franca”.

Para Paulo Antônio Pizani, da Batataria Q’Croc, o núcleo está animado com essa par-ticipação. “Queremos ainda colocar um banner para divulgar a implantação do cartão fidelidade das empresas, que vai acontecer em breve. Isso valoriza o grupo e fortalece a marca”, afirma.

O Fest Bar é promovido pelo Rotary Franca Imperador e realizado anualmente com o objetivo de divulgar os bares da cidade com

seus petiscos e pratos. Há ainda seu cunho de responsabilidade social, com a renda da venda de bebidas revertida para a Creche Maternal do Miramontes, que atende 70 crianças e tam-bém é mantida pela entidade. Os melhores pratos foram eleitos no dia 21 de julho, por meio de jurados, e ganharam troféus.

FEIRA INtERNACIoNAL O casal proprietário da Tenda Árabe,

Renata e Michel Riad Aoude participou em ju-lho da Summer Fancy Food Show 15, em Nova Iorque. O evento é considerado o maior da América do Norte na área de comércio de ali-mentos gourmet e uma vitrine de inovação da indústria alimentícia.

Michel conta que viu a maneira como são embalados produtos prontos como patê, amendoim e canapé, e trouxe algumas ideias para o seu negócio. “Gostei muito do que vi porque eles estão ano-luz à nossa frente. A maneira com que eles embalam os alimentos prontos é muito interessante e já estamos estudando adaptações para a Ten-da Árabe”, afirma.

WoRkShoP Do NúCLEo CoNtábIL

O Polo Contábil de Franca – Contabi-lizando o Futuro, do Programa Empreender, está realizando um workshop de levantamen-to de custos de cada área da contabilidade. “O grupo quer saber o custo real de cada serviço prestado ao cliente de maneira corre-ta. Assim, cada escritório do núcleo vai saber

quanto ele gasta por serviço e poderá justifi-car aos seus respectivos clientes os valores repassados”, explica a agente Cláudia Neves. Esse estudo foi uma necessidade que o grupo sentiu durante o planejamento no início do ano e vai ajudar as empresas integrantes na condução dos seus negócios.

Fotos: Samuel M

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Macarrão ao molho bolonhesa

Macarrão ao molho branco

Quibe recheado com carne moída

Tilápia frita

Empresários que integram o grupo Sabores da Franca

10 www.acifranca.com.br Revista ACIF - Agosto 2015 11

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ShoWRooM

Os nove empresários que fazem parte do grupo de Móveis Planejados do Empreender, o FranMov, estão montando os móveis que produziram nos últimos meses para compor o primeiro showroom do núcleo. Um projeto foi realizado e a produção foi feita em julho. A finalização da mon-tagem do showroom e a inauguração para o público deve acontecer em

agosto. “A ideia é que o showroom seja uma oportunidade para os clientes conhecerem o trabalho das empresas do grupo e que, a partir daí, possam comprar os móveis planejados dessas empresas”, avalia a agente Cláudia Neves. O showroom está sendo montado na Vila Santo Antônio e vai reunir móveis para quarto, sala, cozinha e escritório.

INSCRIçõES AbERtAS

O “2º Prêmio de Tecnologia e Inovação” segue com inscrições abertas até o dia 15 de setembro. A premiação acontece nos dias 25, 26 e 27 de novembro durante o 3º Workshop de Tecnologia e Inovação, realizado pelo Polo Francano de TI. “Esse prêmio tem como objetivo estimular os acadêmicos de Franca e região a desenvolver projetos nas diversas áreas da tecnologia, mecânica, eletrô-nica, informática e design”, explica Ricardo David, vice-coordenador do núcleo. Os vencedores poderão ser contemplados com até R$ 30 mil em dinheiro, prê-mios, bolsas de estudo em pós-graduação e estágio remunerado. As inscrições devem ser feitas apenas pelo site www.polofrancanoti.com.br.

CRESCIMENto

Depois do sucesso do “5º Encontro da Mulher Empreendedora”, realizado pelo CME da ACIF em maio, o número de empreendedoras francanas interessadas em participar do Conselho e das reuniões quin-zenais aumentou em 50%, segundo a coordenação, que tem investido em palestras e workshops. A empresária e secretária do CME Eliane Sanches Querino ministrou um workshop sobre Mudança de Ciclos nas Empresas. Já a empresária Leila Reis, do Escritório de Contabilidade Método, proferiu palestra sobre o E-Social e mudanças que vão afetar as empresas. Durante encontro com advogados, as empreendedoras ainda ficaram por dentro dos direitos trabalhistas. Para participar do CME é simples: basta ser asso-ciada à ACIF e frequentar as reuniões. Informações: 3711-1765.

INCoFRAN NA ExPoíNtIMA

O núcleo Incofran, de Indústrias Confeccionistas do Empreender da ACIF, participa neste mês da Expoíntima (Feira da Moda de Franca e Região), que acontece simultaneamente ao Franca Mais Moda (Feira de Vestuário e Acessórios de Moda). São nove empresários que vão expor suas peças de moda íntima, fitness, praia e uniformes, em um estande co-letivo subsidiado pela ACIF e pelos próprios membros. Os produtos foram criados e produzidos nos últimos dois meses exclusivamente para as feiras. Os empreendedores ainda participaram do Salão Moda Brasil, em junho, ondem buscaram ideias para apresentar na Expoíntima.

12 www.acifranca.com.br

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Cocapec comemora 30 anos de história

Cooperativa de café da Alta Mogiana está presente em seis cidades e atende

13 municípios da região

assoCIaDo em DesTaQue

Criada para fortalecer a cafeicultura da região da Alta Mogiana, a Coca-pec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas) comemorou

em julho 30 anos de história, que começou a ser contada através de um pequeno grupo de produtores rurais que buscava a força do asso-ciativismo em prol do bem comum para os ca-feicultores. Hoje, a cooperativa produz um dos melhores grãos de café em uma área de 45 mil hectares que abrange 13 municípios entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais. Além do armazenamento do café e a negociação para sua comercialização, aos 2260 associados ainda são oferecidos inúmeros serviços como loja de insumos e fertilizantes, oficina mecânica para máquinas agrícolas, consultoria de agrônomo no campo, entre outros.

Para chegar ao nível de excelência dos novos tempos, a Cocapec sempre contou com homens visionários que buscaram o me-lhor para todos os envolvidos com o mundo cafeeiro. Um deles é Maurício Miarelli, atual-mente presidente da cooperativa. Agrônomo de formação, ele foi o cooperado número quatro, ou seja, um dos primeiros a acreditar na cooperativa e a contribuir para que a Co-capec se materializasse.

“Junto com José Carlos Jordão da Silva, Alceu Rubens Morandini e José Engler Pinto Júnior, escrevemos o estatuto da Cocapec, em 1987. Hoje me tornei o cooperado nú-mero 1, pois um faleceu e os outros dois já não estão mais envolvidos com a cooperati-va. Passei por diversas áreas e no cargo de presidente é a terceira vez. Nessa sociedade buscamos não só a rentabilidade e cuidado com o café, mas nos preocupamos também com o crescimento do cafeicultor enquanto pessoa”, defende Maurício.

Em pouco tempo, a Cocapec viu a neces-sidade de ampliar sua área de atuação e chegar cada vez mais perto dos produtores. Dois anos depois da sua fundação já inaugurava um nú-cleo em Claraval (MG). Depois veio a unidade de Pedregulho (SP), em 1989. Dez anos depois, Minas Gerais recebe a segunda unidade, desta vez em Capetinga. Em 2003 foi a vez de Ibi-raci (MG), se tornando a unidade com maior número de cooperados. Cristais Paulista (SP) é o núcleo mais jovem, inaugurado em 2014, onde funciona o maior armazém da Cocapec com capacidade para mais de 400 mil sacas. A entidade já teve filial na cidade de Serra Negra (SP), mas encerrou suas atividades em 2010.

“A Cocapec é localizada em uma das prin-cipais regiões produtoras do país, a Alta Mogia-na, e hoje conta com a produção de um milhão e meio de sacas em uma safra boa, que vem de uma área de 45 mil hectares dos cooperados, um dos melhores grãos do planeta, abrangendo 13 municípios entre os estados de São Paulo e Minas Gerais”, ressalta o presidente.

Durante sua trajetória, muitas foram as conquistas que a Cocapec realizou para o be-nefício de seus associados. Em 1989, a coope-rativa iniciou o desafio da industrialização de café. De posse de matéria-prima de alta qua-lidade criou ao longo dos anos três marcas de sucesso: o café Cocapec, em seguida o Tulha Velha e por último o Senhor Café. Atualmente, a torrefação passa por uma ampliação, o que elevará ainda mais o nível destes produtos ofe-recidos ao consumidor final.

Ao longo dos anos os serviços prestados também acompanharam as tendências econô-micas e principalmente as necessidades dos cooperados. “A Cocapec oferece diversas ferramen-tas para auxiliar na sua pro-priedade. Hoje são mais de 50 mil m² de armazéns, que recebem a produção em sacaria de juta, granel e big bag. Além disso, todos são certificados e com seguro”, afirma Maurício.

O presidente ainda destaca o laboratório de análises de solo e folha, considerado um dos me-lhores do país. “O Sistema de Georreferenciamento

por Satélite permite mensurar a área em café, realizar previsões de safra, entre ou-tras. A assistência técnica é formada por agrônomos de campo que estão sempre ao lado dos produtores para auxiliá-los a tomar as melhores decisões em suas lavouras. E as lojas possuem mais de 10 mil itens, possibi-litando aos cooperados encontrar tudo que precisa para o seu cafezal em todas as etapas da produção”, reforça Maurício.

Mas nos seus 30 anos de história, a Co-capec percebeu que não bastava dar apenas aporte estrutural e que era preciso fornecer informações e qualificações em busca de resul-tados efetivos. Partindo deste princípio, a coo-perativa realiza inúmeros eventos de formação para os produtores rurais como os Dias de Campo, o Simcafé (Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana), além de capacitações.

Estes eventos têm o objetivo de desper-tar no cooperado produtor rural o interes-se em informações ligadas aos processos de gestão de seu negócio, para que, da mesma forma que as tecnologias de produção foram adotadas, as ferramentas de gestão sejam de-senvolvidas e implantadas nas propriedades, contribuindo para a formação de um empre-sário rural.

Atualmente, 80% da produção do café da Alta Mogiana são exportados e, segundo o presidente da Cocapec, os bons blends (mistu-ra) de café do mundo são formados com grãos de diversas origens, e deste montante cerca de 60% são cafés brasileiros. Nestas três décadas, a Cocapec projetou o nome da Alta Mogiana para o Brasil e o exterior conquistando consu-midores pelo mundo afora.

Fotos: acervo Cocapec

O presidente da Cocapec Maurício Miarelli

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aCIF participa da Francal pela segunda vezEntidade ofereceu serviço exclusivo ao associado calçadista e reafirmou sua

representatividade no estande dentro do Espaço Moda Franca

FeIra

Pelo segundo ano consecutivo, a ACIF participou efetivamente da 47ª Francal (Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios), realizada de 6 a 9 de julho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em

São Paulo. No estande Espaço Moda Franca, a Entidade dis-ponibilizou aos associados da área calçadista um terminal de consultas ao SCPC e ficou à disposição para esclarecimentos de dúvidas durante as negociações. Outro destaque foi a par-

ceria com a Francal, que lotou um ônibus de associados para uma missão empresarial com direito a hospedagem e almoço.

“A nossa participação é muito importante porque apro-xima a ACIF dos associados da indústria calçadista e ofere-ce soluções empresariais voltadas às pequenas fábricas, que integraram o Espaço Moda Franca”, avalia Marcelo Carraro Rocha, diretor executivo da ACIF.

Durante os quatro dias de feira, o espaço da Entidade

prestou serviços e também recebeu a visita do governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, que se intitula amigo do calçado e acredita na retomada do setor. “É di-fícil encontrar um setor que empregue tanta mão de obra intensiva, distribua renda, que tenha a importância social e econômica, como o calçadista”, disse em seu discurso de abertura da Francal.

A feira foi palco para o lançamento oficial da moda Pri-mavera/Verão em calçados e acessórios (leia mais na página 26) de cerca de 800 empresas, que representam mais de duas mil marcas. A estação é responsável por 60% da pro-dução nacional do setor e por até nove meses de vendas no varejo.

Para o presidente da Francal Abdala Jamil Abdala, a feira cumpriu seu objetivo, mesmo levando em conta o atu-al cenário de instabilidade econômica. “Os lojistas vieram e compraram para abastecerem suas vitrines para a próxima temporada e, com isso, manifestaram a confiança de que o segundo semestre vai representar uma retomada dos ne-gócios”, avalia.

A Francal foi visitada por 43.100 profissionais, sendo 15.868 lojistas de todos os Estados brasileiros.

Marcelo Rocha, José Carlos Brigagão do Couto, o governador Geraldo Alckmin

A consultora Paula Pucci e a auxiliar Elen Carolina Sousa

Antônio Humberto Coelho, Maria Helena Bagueira Coelho, Marcelo Rocha e João Batista de Lima

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Missão empresarialNos dias 8 e 9, uma parceria inédita entre a

ACIF e a Francal Feiras levou empresários associados para uma missão com transporte, diária de hotel, credenciamento antecipado, recepção diferenciada e voucher para almoço na feira totalmente gratuitos.

“A visita na forma de ‘bate e volta’ é mui-to cansativa e impossibilita o empresário de conhecer toda a feira. Desta forma, dormin-do uma noite na capital, foi possível participar tranquilamente durante dois dias da Francal, com mais tempo para fechar os negócios e co-nhecer as tendências e lançamentos”, avalia o presidente da ACIF.

A caravana foi uma oportunidade única para os lojistas francanos. “A missão foi mui-to organizada, desde a hora que saímos de Franca até quando voltamos para as nossas

casas. Ficamos dois dias lá e assim tivemos mais tempo para negociarmos. Fiz bons ne-gócios e consegui repor meu estoque com o que comprei na feira”, diz Iron Alves Reis, da Montreal Calçados.

Já Marisa Batista Cavaletti, da Amazonit-

ta Calçados, visitou a Francal pela primeira vez e se surpreendeu. “A missão da ACIF é uma grande oportunidade e um incentivo para nós empresários. Fiz muito networking e agora es-tamos entrando em contato com as empresas para tentar fechar bons negócios”, afirma.

Espaço Moda Franca registra queda nas vendas

A maioria das fábricas de calçados de Franca que participou da Francal se

declarou insatisfeita com a feira, segundo o Sindifranca (Sindicato da Indústria de Cal-çados de Franca). Um dos fatores aponta-dos como origem do descontentamento é a queda no volume de negócios pelo segundo ano seguido. No Espaço Moda Franca a re-

dução nas vendas chega a 44,5%.De acordo com um levantamento feito

no último dia da Francal com 43 empresas francanas, apenas 4,76% dos entrevistados acharam que a feira foi ótima e 23% ruim. Para o presidente do Sindifranca, José Carlos Briga-gão do Couto, a desaprovação é reflexo direto do cenário econômico nacional. “A feira estava

bem estruturada, mas temos uma crise insta-lada que não permite grandes investimentos. Não perdemos as esperanças, mas também temos de ser realistas. Como a Francal é um termômetro para as vendas no segundo se-mestre, tivemos a confirmação de que os pró-ximos meses serão de muita luta para o setor calçadista”, disse.

No Espaço Moda Franca, 18 pequenas e micro empresas de Franca responderam a pes-quisa mais detalhada que mostrou redução de 23,5% nas vendas, em relação ao ano passado. Nos quatro dias do evento, o grupo vendeu 52.280 pares de calçados, uma média de 2.904 por empresa. Na Francal de 2014, cada exposi-tor comercializou, em média, 3.795 pares.

Segundo a gerente de Negócios do Sin-difranca, Ana Teresa Arruda Rocha, um dos motivos de insatisfação foi a grande expectati-va sobre a visitação de importadores, que não se confirmou. “Registramos sete pedidos de exportação, para países da América Latina e Oriente Médio, mas os norte-americanos e os europeus que são grandes e tradicionais clien-tes não apareceram”, avalia.

O Espaço Moda Franca é realizado pelo Sindifranca, em parceria com o Sebrae-SP e a Prefeitura, com o apoio da ACIF.

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forma cidadãos com amor, respeito e educaçãoInstituição atende crianças de 2 a 6 anos que residem no Complexo Aeroporto

resPoNsabILIDaDe soCIaL

ANA LUIZA SILVA

Um prédio com cores alegres, um ambiente aconchegante e barulho de criança. Assim, há 29 anos, é a Creche Bom Pastor, que cuida dos pequenos de famílias da região sul da cidade. A instituição particular é mantida por um grupo de amigos solidários e atende 170 crianças com idades entre 2 e 6 anos. A Entidade conta também com a

subvenção da Prefeitura e de doações da comunidade, que são recebidas em dinheiro, cestas básicas, brinquedos, roupas e materiais de higiene e limpeza.

Sílvio de Paula Martins, pro-prietário da Imobiliária Diniz & Martins e conselheiro da ACIF, é se-cretário e um dos idealizadores da instituição. “A creche foi um desafio que fiz à minha esposa Maura, de que a fé sem obras é morta. Então, ela e um grupo de amigas que rezavam em casa me pediram para providenciar a fundação de uma creche. O que foi feito no ato, já com a escolha do nome ao abrir a Bíblia no Salmo 22 do Bom Pastor e a obra frutificou. Está aí há quase 30 anos, acolhendo as crianças e formando cidadãos”, explica Sílvio.

A sede localizada no Jardim Santa Bárbara é da Prefeitura de Franca e quando o grupo de amigos assumiu a entidade toda a reforma do prédio foi realizada por eles. A instituição conta com uma infraes-trutura invejável. São oito salas de aula, cozinha, refeitório, recepção, brinquedoteca, playground e barra-cão cobertos, sala de balé e secre-taria. As crianças são divididas por

idades e em duas salas ficam os pequenos que estão na pré-escola. Além disso, tudo é impeca-velmente limpo, devidamente pintado e aconchegante.

Com a premissa de que para conseguir vaga é preciso que os pais estejam trabalhando, a creche

funciona das 6h30 às 16h30. A entidade oferece café da manhã, almoço e sobremesa e lanche da tarde. Após o almoço as salas de aula viram verdadeiros dormitórios. Pequenos colchões são espalhados pelo chão e as crianças tiram uma gostosa soneca.

EDUCAçãoAs atividades da creche seguem um projeto pedagógico passado pela ad-

ministração municipal, e a entidade faz questão de estimular as crianças com ações que possam contribuir para a alfabetização. “Nós trabalhamos com ati-vidades lúdicas e desenvolvemos ainda projetos de valores como o amor ao próximo e o respeito. Como eles são muito pequenos, nós temos que passar essas lições em fábulas e ações concretas. Falamos com eles também sobre a valorização da água e ainda há o projeto filosófico, que fala sobre mau compor-

tamento de maneira pontual e que a criança entenda”, afirma Rosângela Valério Coelho, coordenadora da Creche Bom Pastor.

Além das atividades educacionais, as crianças ainda participam sema-nalmente de aula de música e de balé. Os pequenos são atendidos por uma fonoaudióloga e três vezes por semana por um psicólogo, que também faz atendimentos aos pais quando necessário.

“O Brasil é um país carente de ações que objetivam uma formação sa-dia de suas crianças e nós acreditamos que essa responsabilidade é nossa, de cada um como formadores de opinião preocupados com o mundo que deixaremos com nossos filhos e netos”, ressalta Sílvio.

Atualmente, a instituição possui 16 funcionários, sendo 10 educado-ras, duas cozinheiras, três serviços gerais e uma coordenadora. Anualmen-te a creche abre 30 vagas e a maioria é para as crianças de 2 anos.

Aos finais de semana, a Bom Pastor envia com as crianças a Maleta Viajante, com livros para incentivar os pais a ler para os pequenos. São duas maletas por sala para cada final de semana. Ao retornar na segunda-feira, a criança conta a experiência de ter sido estimulada à leitura e literatura.

“Nossa creche é uma das melhores da cidade, pois temos uma ma-neira de conduzir as coisas com muito amor. Aqui não temos a obrigação de alfabetizar os alunos que não estão na pré-escola, mas temos o desejo de contribuir para que essas crianças tenham um futuro melhor, aprendam coisas para a vida. Nós nos preocupamos em fazer o melhor enquanto elas estão aqui”, avalia Rosângela.

QUER AJUDAR?A Creche Bom Pastor aceita ajuda em dinheiro, doação de cestas

básicas, materiais de limpeza e higiene, brinquedos e roupas. Qualquer colaboração é bem-vinda e pode ser encaminhada para a entidade que fica na Rua Denizar Trevisani, 1980, Jardim Santa Bárbara. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3701-8050.

Creche Bom Pastor Fotos: Ednei Campos

Rosângela Valério Coelho é a coordenadora da Creche Bom Pastor

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Exposição de fuscas antigos e motos, shows e distribuição de pipoca vão agitar o Centro da cidade

ACIF promove atrações na praça para fomentar vendas no Dia dos Pais

eveNTo

Neste Dia dos Pais, a ser comemorado em 9 de agosto, a ACIF preparou um presentão para os papais de Franca e região. No final de semana que o comércio abre em horário

especial, as famílias poderão aproveitar o passeio pelo Centro da cidade para ouvir música, ver uma exposição de fuscas antigos e motos, adquirir livros infantis da Ca-ravana da Literatura e ainda saborear de graça pipoca quentinha feita na hora.

No dia 7, as lojas ficam abertas das 9 às 22 ho-ras. A atração fica por conta da banda de rock The Wanteds, que deve se apresentar a partir das 19h30, na Concha Acústica. O grupo, que já lançou três CDs com composições próprias, vai mostrar um repertório de clássicos do rock dos anos 60 e 70 como Beatles, Rolling Stones, The Doors, Pink Floyd, Led Zeppelin, Bob Dylan, entre outras.

No sábado, dia 8, o horário de funcionamento das lojas é das 9 às 18 horas. Logo pela manhã, às 9h30, haverá a apresentação da dupla sertaneja Guilherme & Rafael que toca sucessos do sertanejo universitário. Às 14h sobe ao palco a banda Donzela e no final da tarde a animação fica por conta dos jovens Roberto e Lohan, com o melhor do sertanejo raiz. Os shows acontecem na Concha Acústica, na Praça Nossa Senhora da Conceição.

Durante todo sábado haverá também uma expo-sição de fuscas antigos do Volks Club de Franca. Serão 10 clássicos que fizeram história e hoje são tidos como relíquias, além de motos do Santa Custom – Moto Gru-po. Os visitantes poderão tirar fotos com os veículos que estarão expostos na praça até às 18 horas.

Segundo a coordenadora de Desenvolvimen-to Estratégico e Marketing da ACIF, Letusa Sartori, o evento objetiva o fomento das vendas e proporciona um momento de integração e lazer entre pais e filhos que passarem pela praça. “É função da ACIF propor e desenvolver ações em prol da classe empresarial, mas também eventos que garantam o bem-estar das famí-lias. Pensamos em cada detalhe para que os pais pos-sam aproveitar o seu dia com seus filhos, seja visitando a exposição de fuscas e motos, curtindo os shows ou mergulhando na literatura”, diz.

LEItURAPara incentivar o hábito da leitura, a Feac (Fun-

dação para o Esporte, Arte e Cultura) traz ainda a Caravana da Literatura, projeto do Grupo Projetos de Leitura, que apresenta livros com histórias do cotidiano em uma linguagem bem-humorada e pontuada por re-flexões. As obras voltadas para o público infantil, juvenil e adulto podem ser adquiridas por apenas R$ 2 cada.

Já os professores de escolas públicas poderão re-tirar na Caravana da Literatura, um kit com nove livros para serem utilizados na biblioteca de sua escola. No momento da retirada, o professor deverá preencher um formulário de identificação pessoal e da escola.

Pela primeira vez em Franca, a tenda funciona-rá na sexta-feira, dia 7, das 9h30 às 17h, e no sába-do, dia 8, das 9h30 às 14h.

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oLHar CoNTÁbIL

Desde o dia 1º de julho, já está em vigor a portaria CAT 147/2012 que traz ao varejo a obrigação da subs-

tituição de todos os equipamentos

ECFs (Emissores de Cupom Fiscal), com cinco anos ou mais de sua primeira lacração, pelo SAT-CFe (Sistema Au-

tenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos), o qual tem por ob-jetivo documentar, de forma eletrônica, as operações comerciais do varejo dos contribuintes do Estado de São Paulo.

Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital feita pelo equipa-mento SAT por meio do seu Certificado Digital.

O requisito para o SAT-CFe é adquirir o equipamento SAT em um distribuidor, ter um computador com porta USB, um aplicativo co-mercial, uma impressora não fiscal - que seja pos-sível impressão de um código de barras e um QR-code - e internet a qual não precisará estar no Frente de Caixa no momento da venda.

O equipamento SAT ficará conectado ao computador podendo ser o do Frente de Cai-xa ou até no servidor, e o aplicativo comercial no momento da venda enviará para o mesmo

o arquivo com os dados, validará a informação, assinará digitalmente e fará a impressão do cupom fiscal.

Posteriormente deverá ser feita a transmissão constante dos arquivos no SAT para a Secretaria da Fazenda, a qual disponibilizará ao consumidor para futuras consultas.

O prazo máximo para transmissão dos arquivos é de 10 dias de sua emissão, sob pena de ter seu SAT bloqueado. O ideal é que seja feito de hora em hora ou diariamente.

Em relação ao arquivo das in-formações, deve ser feito a partir do aplicativo comercial em alguma mídia ou em nuvens, pelo prazo que prevê a legislação. O SAT, após a transmissão para a Secretaria da Fazenda, limpa a sua memória. Importante ainda que não será disponibilizado aplicativo gratuito.

Um cronograma foi criado com as regras de obrigatoriedade para que todas as empresas, inclusive os MEIs, se adequem ao programa até 2018. Confira a tabela com o código de CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) no site www.fazenda.sp.gov.br/SAT.

é hora de substituir o eCF pelo saT-CFe

► Menor custo em relação ao ECF ► Um único SAT pode ser compartilhado com vários caixas ► Certificado digital gratuito com validade de cinco anos ► Transmissão automática do arquivo da Nota Fiscal Paulista

vantagens do saT-CFe

JosÉ DIas amÉrICoContador e diretor da Assescofran (Associação

das Empresas de Serviços Contábeis de Franca e Região) [email protected]

► Dispensa da emissão da redução Z, Leitura X e mapa de caixa ► Pode ser usada uma única impressora não fiscal para vários caixas ► Não há necessidade de internet no Frente de Caixa no momento da venda ► Redução no tempo de espera para o consumidor consultar a Nota Fiscal Paulista

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Considerada a vitrine da moda Verão 2015/2016, a Francal - promovida em julho, na capital - lançou grande variedade em

calçados e acessórios com destaque para as cores vibrantes e iluminadas, estampas florais, desenhos geométricos, metais e inú-meros acabamentos.

“O verão estabelece novos rumos, traz mais leveza aos calçados e acessórios. O con-sumidor está em busca de sensações, da expe-rimentação. Tudo se ilumina com a chegada do verão: as cores, as texturas e o sorriso das pes-soas”, afirma Walter Rodrigues, estilista e co-ordenador do Núcleo de Design da Assintecal.

Entre os pontos fortes da estação, o pro-fissional destaca as cores vivas como os azuis e verdes bem iluminados, as estampas florais e as aquareladas com flores. Já os desenhos ge-ométricos aparecem tanto nos calçados mais sofisticados quanto nos esportivos e casuais.

Segundo Walter, as listras e os poás surgem sozinhos, misturados entre si ou com estampas bem coloridas ou florais. Branco, nude e beges naturais são destaque no couro e laminados, mas nem por isso o preto fica de fora. Ele marca território na estação em várias texturas e acabamentos: brilhante, opaco, em 3D ou em misturas de materiais com vários tons de preto.

O estilista ressalta também que os enfeites, correntes, ilhoses e metal - muito metal dourado - aparecem mesclados a ma-teriais que remetem ao rústico - caso das cordas e amarrações. Entre os modelos, prevalece a democracia típica do verão: so-lados tratorados vão dividir as vitrines com as gladiadoras, plataformas, meias patas e rasteiras com muito brilho e cores vivas. A palavra de ordem é: conforto!

Walter aposta que as cordas serão utilizadas como elemento ultra-sofisticado em amarras, sendo sinônimo de aventura. A ideia já apareceu nas sandálias. O impé-rio do liso dá lugar para investimentos em texturas e leveza nos materiais. Os diferen-tes drapeados dão a sensação de deixar os sapatos mais soltos e aparecem também nas bolsas e mochilas. Entram em cena as espadrilhas, que têm como característica o solado de corda trançada.

Neste cenário eclético também estão em alta o verniz sofisticado, cores lavadas, tricôs em couro, modelos drapeados, aca-bamentos de jeans e estilo retrô.

moDa

Verão:calçados e acessórios têm

brilho, cores vivas e confortoTendências apresentadas na Francal,

em julho, são ecléticas

Bolsa com franja da Arte & Crença

Bolsa de poá da Seanite

Linha retrô da Júlia Marques

O modelo Jesus Luz exibe dock sider da Ferricelli

Bolsa carteira com estampa geométrica da Seanite

Sandália meia pata floral da Ramarim

Sandália gladiadora da Dumond

Espadrilha da D`Castro

Dumond também aposta no jeans

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moda masculinaAs estampas e cores se impõem tam-

bém na moda masculina. O homem moderno tornou-se consumidor primário de moda, de-pendendo cada vez menos na compra de uma figura feminina. Ao buscarem seu próprio esti-lo dão espaço para o mercado se adaptar a suas demandas, sendo o caso de novos modelos de alpargatas, sandálias e modelos de sapatos mais ousados, que brincam com cores alegres diver-sas. As cores e estampas se impõem também na moda masculina, e os esportivos vêm mar-cados pela tecnologia e pela diversão.

Social verniz e casual nobuck, da Art Shoes

Social com verniz, da Gofer

Tênis estilo jogging da Ferracini

Mocassim jeans e a laser, da Art Mille

Mocassim da Kildare

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eNTrevIsTa

Autor do livro motivacional ‘A Revolução do Pouquinho’, palestrante defende que

pequenas atitudes provocam grandes transformações na vida pessoal

e profissional

Revista ACIF - Por que a Revolução do Pouquinho?Eduardo Zugaib – Porque eu não acredito que grandes

eventos na sua vida são capazes de mudar comportamento. A mudança comportamental vem de decisões diárias e consisten-tes. E essa consistência no livro eu chamo de compromisso da continuidade. Ela é a terceira fase da Revolução do Pouquinho e onde as pessoas mais se auto sabotam. Um exemplo: no domingo depois de ‘enfiar o pé na jaca’ eu decido voltar para a academia, ou seja, visualizei a mudança. Na segunda-feira eu ajo, faço a matrícula e a primeira aula, mas na quinta-feira dou uma con-cessão. Aí na sexta, final de semana chegando, resolvo emen-dar a semana e retornar na segunda com mais pique. Sabendo disso, no domingo vou enfiar mais ainda ‘o pé na jaca’. Essa auto sabotagem, que eu chamo de curva escorregadia da mu-dança, faz muita gente desacreditar de processos motivacio-nais. Por isso questiono os cursos que encontro por aí porque a minha motivação foi um processo de aprendizado contínuo e de muitas mudanças.

RA – Com a Revolução do Pouquinho como a acade-mia diária poderia dar certo?

Eduardo – Aí entram os 21 compromissos que estão con-tidos em cada capítulo do livro, ou seja, um pouquinho mais de foco, de efetividade, de autoestima, de criatividade, de comu-nicação, enfim, tudo aquilo que entendo como motivação. A ideia é sair da subjetividade, trazer uma ferramenta prática para as pessoas, e o bacana é que parece que acertei num dis-curso meio universal porque tenho entre os leitores educado-res do sertão nordestino, executivos de diversos segmentos, ou seja, pessoas completamente díspares na essência.

RA - Como a Revolução do Pouquinho mudou a sua vida?

Eduardo – Procurei codificar a revolução com base em processos que passei e muito intensos. Eu enxergo dois tipos de mudanças na vida da gente: uma que a vida te joga no colo e você tem que administrar, por exemplo, a perda de um ente querido, ou a mudança que você decidiu, por exemplo, mudar de cidade por causa de uma questão profissional ou uma gravidez planejada. Na primeira situação você precisa desembrulhar o pacote, entender qual será o novo panorama a partir de então. Esse pacote incomodou minha zona de conforto, me deixou em pânico e preciso aprender devagar a decifrá-lo. Na minha palestra cito o que aconteceu comigo nos últimos três anos: a perda do meu pai e a chegada da minha filha adotiva. Duas mudanças: uma eu não queria e a outra eu planejei.

RA – Mas qual mudança é mais fácil administrar?Eduardo – A que você deseja. Mas você tem que estar

aberto para a mudança.

RA - Por que revolução e não mudança?Eduardo – A revolução é um processo que você acaba

empreendendo. Ela nasce do despertar de uma causa e quando a gente começa a entender todos os nossos processos, a causa que existe dentro deles, o propósito, você começa a colocar o coração para valer naquele processo e as mudanças vão se des-dobrando. O coração vai abrindo caminho e você vem com a razão atrás pavimentando a estrada.

RA – É a questão de dentro para fora?Eduardo – Sim. É pensar como posso fazer para tornar

isso uma transformação que vai deixar uma história bacana, que vai deixar um legado construído que eu recupero mais à frente.

RA - Qual o primeiro passo para fazer a revolução?Eduardo – São três passos. Primeiro a visualização da mu-

dança, ‘poxa quero mudar’. Depois a decisão e a ação, ‘fui lá, fiz a matrícula na academia e efetivei o início da mudança’. Às vezes a gente acha que mudou só nesse segundo passo e não mudou, o processo é gradativo, mudança comportamental é uma coisa que se constrói aos poucos dentro de você. E para isso tem os 21 lembretes, os fatores que você tem que pensar para consolidar a visualização.

RA - Como o empresário pode aplicar a Revolução do Pouquinho na sua empresa?

Eduardo – Com um pouquinho mais de gentileza. Sempre falo da validação de profissionais e equipes que é você criar com os seus colaboradores a métrica do acerto não apenas a métrica do erro. As pessoas não saem de casa com o desejo de errar, o erro faz parte do processo. E tem uma diferença muito grande entre sair de casa para acertar ou para não errar. Aparentemen-te parecem coisas parecidas, mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Isso define se você vai ter um bom dia, um dia focado na efetividade, resultado, eficiência, eficácia, ou se você simplesmente vai deixar passar mais um dia por dentro de você e sobreviver. Só que muitas vezes, infelizmente, a única comunica-ção que existe nas empresas é o feedback do erro, não existe a celebração do resultado, o olho no olho, a troca.

RA – Então tem que partir do gestor?Eduardo – Sim, sempre. Escadaria se lava de cima para

baixo. O empresário lá em cima estimula os colaboradores lá

‘Sem comunicação não há liderança’, diz eduardo Zugaib

FERNANDA MARtINS

Há dois tipos de mudanças na vida das pessoas: a que acontece involunta-

riamente e a que você deci-de. Por exemplo, a perda de um ente querido ou mudar de cidade em busca de novos projetos. O palestrante e es-critor Eduardo Zugaib, em seu livro motivacional “A Revolu-ção do Pouquinho - Pequenas Atitudes Provocam Grandes Transformações”, defende que a mudança comportamental vem de decisões diárias e con-sistentes chamadas também de “compromisso da continuidade”.

Segundo ele, os 21 com-promissos contidos em cada capítulo do livro seguem um discurso universal e podem ser aplicados na vida pessoal e pro-fissional. Com vasta experiência em comunicação corporativa, Eduardo afirma que o empresá-rio pode começar a aplicar a Re-volução do Pouquinho “com um pouquinho mais de gentileza”.

“Sempre falo da validação de profissionais e equipes, ou seja, criar com os seus colabora-dores a métrica do acerto, não apenas a métrica do erro. Mui-tas vezes, infelizmente, a única comunicação que existe nas em-presas é o feedback do erro, não existe a celebração do resulta-do, o olho no olho, a troca”, diz.

Lançado em setembro do ano passado, em menos de dois meses “A Revolução do Pouqui-nho” chegou a ser o 4º livro de autoajuda mais vendido no Brasil. Eduardo Zugaib é pós-graduado em Marketing, com especializações em Gestão de Pessoas, Recur-sos Humanos, Liderança e Self e Profissional Coaching.

Como escritor está com três projetos em andamento. Um deles, o livro para crianças e adultos “O fantástico significado da palavra significado” deve ser lançado ainda neste ano.

Confira a entrevista que o profissional concedeu à Revista ACIF durante a sua participa-ção no “5º Encontro da Mulher Empreendedora”, em maio.

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embaixo. Agora, espontaneamente embaixo pode haver uma imaturidade que ainda está no nível de individualismo, não está numa entrega de liderança muito forte, está apenas sobreviven-do. A relação com o trabalho é outra e como líder você visualiza, enxerga isso e começa a empoderar essas pessoas primeiro na autoliderança, gerar mais resultados e que faça bem a elas, não apenas à empresa. Coloque o coração para valer no seu trabalho. Esse é o maior recado que um líder pode dar. Agora me diga se um líder que se tranca no 10º andar, não conhece a cara de ninguém vai conseguir isso, nunca. E além de tudo ele abre es-paço para que lideranças informais ocupem o lugar que ele está deixando, não necessariamente com alinhamento, missão, visão e valores da empresa.

RA – E como fazer para os colaboradores aderirem à Revolução?

Eduardo – O trabalho de liderança contagia de cima para baixo. Não adianta eu ter uma pessoa muito feliz e um nível inter-mediário que não está dando liga. Quando você entra num pro-jeto de consultoria, o primeiro movimento é criar um ambiente de comunicação para que eles entendam que se não houver co-municação não vai haver liderança. Segundo a pesquisa do Project Management Institute, que saiu em 2010, apurando que 76% dos CEOs de empresas de vários portes do mundo apontaram como principal causa de fracasso dos seus projetos problemas de co-municação. Não é portfólio, equipe, dinheiro, prazo... O gestor tem tudo, mas não conecta tudo isso.

RA – Então o princípio da mudança corporativa está na comunicação?

Eduardo – Sempre faço uma pergunta para o gestor: ‘seu colaborador mais acerta ou erra?’. Ele pensa e responde que mais acerta. ‘E quando foi a última reunião que você fez com o seu pessoal?’. Se ele não lembra é porque faz mais de um ano. ‘E nessa reunião o que se tratou?’. Só ‘botinada’, desceu o sarrafo na tur-ma. E você como consultor fala para ele: ‘chega para o seu cola-borador, mas tem que ser muito sincero e para isso você precisa se aproximar dele, e para cada feedback de correção que der você tem que fazer três feedbacks de empoderamento’. Isso é científico. Então para criar uma crítica, fazer um terreno e estofo para ela ser percebida como um feedback e não como uma agressão, eu tenho que reconhecer o que deu certo an-tes. Ninguém faz isso. Eu brinco nas palestras que hoje eu ga-nho dinheiro para ensinar o gerente a dizer obrigado, que ele precisa ver o moço que está no estoque, que é jovem e tem perspectiva, que é de uma geração que se passar seis meses lá vai embora. Ele tem que fazer esse moço olhar para o futuro que ele tem para frente da loja.

RA - E qual é o grande drama dos empresários hoje com a Geração Y?

Eduardo - Eles afirmam que a moçada não sabe o que quer. Sabe o que quer sim. A questão é o nível de entrega que está dis-sonante, ou seja, o que você entrega de perspectiva para ele, ele não encontra, mesmo assim dá o sangue e depois de três meses

de experiência, ele é efetivado, mas esquecido e se torna patri-mônio da empresa, não recebe feedback. Essa geração precisa de feedback diário, a todo instante. Você precisa conhecer as pes-soas para saber o que lhes faz sentido – pessoal e profissional - e para fazer com que este sentido tenha convergência com o sen-tido maior da empresa. Nem que ele pense em ficar na empresa um ano, mas que seja o melhor temporário do mundo. Que o dia que ele sair todo mundo chore porque ele está indo embora, que todos tenham saudade e ele tenha saudade.

RA – Como pensar macro, mas fazer aos poucos para alcançar o resultado final?

Eduardo – Pensar macro é ter um propósito, e muitas pes-soas não têm, é tudo muito difuso. Eu tenho isso muito claro, defini lá atrás quando comecei a desenhar minha empresa, depois com os trabalhos de palestrante e escritor. O meu propósito pessoal é provocar mudanças e reflexões positivas nas vidas das pessoas. Cada passo que eu vou dar dentro do meu trabalho eu tenho que ter essa bandeira. Isso me faz manter certa fidelidade ao plano, mesmo na crise, nos dias que as coisas não dão muito certo. E você sempre tem que estar lidando com esta variável de que em algum momento você planeja e não dá certo. É nesta hora que as pessoas desistem do seu propósito.

RA – Qual o seu recado para os empresários?Eduardo – Aproxime-se das pessoas, independente do ní-

vel profissional. Se você como empresário que está lá no topo não tem uma capacidade logística de estar com todo mundo, então faça esse trabalho em cascata acontecer. Crie a cultura da validação entre as pessoas, do reconhecimento e do acerto. Quando você fala isso para um empresário que é muito racio-nal ele pensa: ‘ah, mas eu vou ficar bajulando o cara?’. Não, você só tem que reconhecer coisas que são verdadeiras, em cima do que a pessoa está fazendo. Ela vai se sentir empode-rada e vai trazer algo maior para você. É o trabalho da métrica do acerto. ‘Amigo, você pulou 2 metros, show de bola! Vamos pular 2,5 metros agora?’

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O cenário econômico brasileiro atual é desanimador. Há uma deterioração generalizada dos indicadores e a perspectiva para

o futuro próximo é sombria. No primeiro trimestre, o Produto Interno

Bruto (PIB) ficou 0,2% menor na comparação com o mesmo período do ano passado. O de-semprego em maio registrou o quinto aumento seguido, subindo para 6,7% (estava em 6,4% em abril e em 4,9% em maio de 2014).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) cresceu 0,82% em junho, alta de 6,42% no ano e 9,15% em 12 meses. Em maio, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a renda real (já desconta-da a inflação) dos trabalhadores recuou 1,8% so-bre abril e 5,8% no confronto com maio de 2014.

Há mais gente sem emprego e os preços não param de subir corroendo o poder de com-

pra. Com menos para gastar – ou medo de gastar porque o que vem pela frente é incerto – o con-sumidor se retrai; toda a cadeia é afetada, pois co-mércio, serviços e indústria perdem faturamento.

Recessão instalada e o Brasil em estado crítico. Isso é resultado do modelo econômico adotado pelo governo que se esgotou e agora o obriga a aplicar medidas restritivas para ten-tar reorganizar a casa. Uma delas é a elevação dos juros para conter o consumo e a inflação. Porém, dificulta o crédito, inibe investimentos e elimina postos de trabalho.

Nesse momento, muitos que não conse-guem se recolocar optam por abrir um negócio. É o empreendedorismo por necessidade, que nasce sem planejamento e como última saída de ganha pão. Mas abrir um negócio por necessi-dade não significa fracasso, mesmo em tempos turbulentos. Os maus momentos também ser-vem para se descobrir novas possibilidades.

A empresa que tiver um diferencial será mais competiti-va. Só preço é pouco. Oferecer algo que falta na concorrência, ter qualidade, atendimento e pós-venda impecáveis são as-pectos fundamentais. Além dis-so, é preciso saber diminuir cus-tos, ser mais eficiente e inovar.

Os pequenos negócios são 99% das empresas do Brasil e respondem por 27% do PIB e 52% dos empregos formais. A retomada do crescimento pas-sa pelo fortalecimento deles. Infelizmente, em vez de avan-ços, teremos um ano perdi-do. Mas, após tantas crises, o brasileiro desenvolveu um grau de resiliência capaz de superar mais esta má fase.

Tabela de Imposto de Renda (IRRF)

MENSAIS DIÁRIOS HORAR$ 788,00 R$ 26,27 R$ 3,58

Vigência a partir de 01/01/2015

Salário Mínimo - Janeiro/2015

Salário Família - 2015REMUNERAÇÃO MENSAL VALORAté R$ 725,02 R$ 37,18De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20Acima de R$ 1.089,72 NÃO RECEBE

Salários normativos do Comércio Varejista

Categorias Geral ME EPPPiso salarial de ingresso ---- R$ 896,00 R$ 945,00Empreg. em geral R$ 1.098,00 R$ 1.008,00 R$ 1.054,00Caixa R$ 1.179,00 R$ 1.097,00 R$ 1.133,00Faxineiro e copeiro R$ 968,00 R$ 902,00 R$ 927,00Boy e empacotador R$ 805,00 R$ 805,00 R$ 805,00Garantia comissionista R$ 1.288,00 R$ 1.179,00 R$ 1.238,00

BASE CÁLCULOMENSAL EM R$ ALÍQUOTA %

PARCELA ADEDUZIRDO IMP. R$

Até 1.903,98 - -De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,69 27,5 869,36

*Tabela referente ao ano de 2015

A partir de 1º de fevereiro de 2014, fica estabelecido um piso salarial para os trabalhadores na indústria de calçados correspondente a:

R$ 980,00 por mês, para os trabalhadores que recebem a remuneração por mês (mensalistas) e; R$ 32,67 por dia, para os trabalhadores que recebem a remuneração por dia e; R$ 4,45 por hora, para os trabalhadores que recebem a remuneração por hora (horistas).

Reajuste Anual - Os salários pagos aos trabalhadores serão reajustados em 8,84%, a partir de fevereiro de 2015, e calculados sobre os salários pagos em janeiro de 2015, inclusive aos trabalhadores remunerados por tarefa, hora ou peça.

Aos trabalhadores que foram demitidos a partir de 1º de fevereiro de 2015, fica

assegurado o pagamento de eventuais d i fe renças sa lar ia is e resc i sór ias decorrentes da aplicação das parcelas dos reajustes ora convencionado, que deverão ser efetuados pelas empresas até o 5º dia útil do mês de abril de 2015.

NÃO podem ser compensados com o índice de reajuste aqui fixado, os reajustes praticados pelas empresas sem amparo em convenção coletiva anterior, bem como os reajustes individuais decorrentes de acordos coletivos, promoção, mérito, d e c i s ã o j u d i c i a l , t r a n s f e r ê n c i a , equiparação salar ia l , té rmino de a p r e n d i z a g e m e a u m e n t o r e a l expressamente concedido a esse título, realizado antes de 1º de fevereiro de 2015.

Para mais informações sobre a Convenção Coletiva de Trabalho acesse o site www.sindifranca.org.br.

R$ 905,00 - para os trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, t r a b a l h a d o r e s d e s e r v i ç o s d e manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, comuns, “barboys”, lavadeiros, a s c e n s o r i s t a s , “ m o t o b o y s ” , trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras;

R$ 920,00 - para os operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar m a d e i r a , c l a s s i f i c a d o r e s d e correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros , manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores,

pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barman”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, f iandeiros, tecelões, t ingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “ te lemarke t ing” , a tenden tes e comissários de serviços de transporte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações d e p r o c e s s a m e n t o q u í m i c o e s u p e r v i s o r e s d e p r o d u ç ã o e manutenção industrial. (NR)

Salário Regional do Estado de São Paulo

Salários normativos da Indústria de Calçados

DE OLHO NO DINHEIRO

Artigo 2º - Os pisos salariais fixados nesta lei não se aplicam aos trabalhadores que tenham outros pisos definidos em lei federal, em convenção ou acordo coletivo de trabalho, bem como aos servidores públicos estaduais e municipais, e, ainda, aos contratos de aprendizagem regidos pela lei federal nº 10.097, de 19 de dezembro de 2001. (NR)A lei estadual 15.624/2014 entra em vigor na data de sua publicação, devendo produzir efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015.

01/02/2014 a 31/01/2015

MENSAIS DIÁRIOS HORAR$ 788,00 R$ 26,27 R$ 3,58

Vigência a partir de 01/01/2015

Salário Mínimo - Janeiro/2015

Salário Família - 2015REMUNERAÇÃO MENSAL VALORAté R$ 725,02 R$ 37,18De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20Acima de R$ 1.089,72 NÃO RECEBE

Salários normativos do Comércio Varejista

Categorias Geral ME EPPPiso salarial de ingresso ---- R$ 896,00 R$ 945,00Empreg. em geral R$ 1.098,00 R$ 1.008,00 R$ 1.054,00Caixa R$ 1.179,00 R$ 1.097,00 R$ 1.133,00Faxineiro e copeiro R$ 968,00 R$ 902,00 R$ 927,00Boy e empacotador R$ 805,00 R$ 805,00 R$ 805,00Garantia comissionista R$ 1.288,00 R$ 1.179,00 R$ 1.238,00

Tabela de Imposto de Renda (IRRF)

BASE CÁLCULOMENSAL EM R$ ALÍQUOTA %

PARCELA ADEDUZIRDO IMP. R$

Até 1.787,77 - -De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96Acima de 4.463,81 27,5 826,15

A partir de 1º de fevereiro de 2014, fica estabelecido um piso salarial para os trabalhadores na indústria de calçados correspondente a:

R$ 900,00 por mês, para os trabalhadores que recebem a remuneração por mês (mensalistas) e; R$ 30,00 por dia, para os trabalhadores que recebem a remuneração por dia e; R$ 4,09 por hora, para os trabalhadores que recebem a remuneração por hora (horistas).

Reajuste Anual - Os salários pagos aos trabalhadores serão reajustados em 8,1%, a partir de fevereiro de 2014, e calculados sobre os salários pagos em janeiro de 2014, inclusive aos trabalhadores remunerados por tarefa, hora ou peça.

Aos trabalhadores que foram demitidos a partir de 1º de fevereiro de 2014, fica

assegurado o pagamento de eventuais d i fe renças sa lar ia i s e resc i sór ias decorrentes da aplicação das parcelas dos reajustes ora convencionado, que deverão ser efetuados pelas empresas até o 5º dia útil do mês de março de 2014.

NÃO podem ser compensados com o índice de reajuste aqui fixado, os reajustes praticados pelas empresas sem amparo em convenção coletiva anterior, bem como os reajustes individuais decorrentes de acordos coletivos, promoção, mérito, decisão judicial, transferência, equiparação salarial, término de aprendizagem e aumento real expressamente concedido a esse título, realizado antes de 1º de fevereiro de 2014 e até a data de assinatura da presente convenção.

Para mais informações sobre a Convenção Coletiva de Trabalho acesse o site www.sindifranca.org.br.

R$ 905,00 - para os trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, t r a b a l h a d o r e s d e s e r v i ç o s d e manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, comuns, “barboys”, lavadeiros, a s c e n s o r i s t a s , “ m o t o b o y s ” , trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras;

R$ 920,00 - para os operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar m a d e i r a , c l a s s i f i c a d o r e s d e correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros , manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores,

pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barman”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, f iandeiros, tecelões, t ingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “ te lemarke t ing” , a tenden tes e comissários de serviços de transporte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações d e p r o c e s s a m e n t o q u í m i c o e s u p e r v i s o r e s d e p r o d u ç ã o e manutenção industrial. (NR)

Salário Regional do Estado de São Paulo

Salários normativos da Indústria de Calçados

DE OLHO NO DINHEIRO

Artigo 2º - Os pisos salariais fixados nesta lei não se aplicam aos trabalhadores que tenham outros pisos definidos em lei federal, em convenção ou acordo coletivo de trabalho, bem como aos servidores públicos estaduais e municipais, e, ainda, aos contratos de aprendizagem regidos pela lei federal nº 10.097, de 19 de dezembro de 2001. (NR)A lei estadual 15.624/2014 entra em vigor na data de sua publicação, devendo produzir efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015.

01/02/2014 a 31/01/2015

momeNTo sebrae

bruno CaetanoDiretor superintendente do Sebrae-SP

empreender em tempos de crise

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Antônio Carlos Gimenes Barbosa, Edson Molina, Alexandre Dalmas e Edmilson Menna, da Ponce

Paulo César Gomes e Regina Celi Santos, da Gofer

Caio Figueiredo, Paulo Gonzales e Joaquim Mello, da Art Mille

Thales Garcia, da Mironelli

Carlos Borges, Lucas Felipe e José Artur Motta, da Ponci

Valdemir Soares Paiva e Luis Carlos Araújo, da Júlia Marques

Luiz Carlos Alves, Carlos Taveira, José Mário Fuga e Júlio César Ferreira, da Faccos

Maikon Cintra, Rafael Cintra, Valter Cintra e Ronilson Andrade, da Rafarillo

Bruno Leme, Rafael de Aquino, Eurípedes Morais, Aluísio Pereira, Júlio César e Luis Felipe Martins, da Rafarillo

Ronaldo Campos e Nilton Eurípedes de Lima, da Francalce

Ailton Santos e Nazli Cofman, da Arte & Crença

Fernando Paschoal, com o sapato que entregou ao governador Geraldo Alckmin

Letícia Ferreira, do Marketing da Orcade

Fernando Goulart e a filha Beatriz Astun, da Orcade

Antônio Maurílio Nunes e Célio Paulo, da Art Shoes

Divaldo Silva, José Clair Ferreira e Jureci Roque, da Jota Pê

ClickaCIFesPeCIaL FraNCaL

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7ª Expoíntima e Franca Mais Moda: foco no negócio por atacado União das feiras segue modelo

mundial que reúne diversos setores relacionados

FeIras

FERNANDA MARtINS

A ACIF e a Prefeitura Municipal de Franca, por meio da Secreta-ria de Desenvolvimento, promovem a 7ª edição da Expoíntima (Feira da Moda de Franca e Região) e a Franca Mais Moda (Feira de Vestuário e Acessórios de Moda), de 13 a 15 de agosto, das

10h às 22h, no Castelinho. Uma das novidades desta edição é que as feiras seguem uma tendência mundial de eventos de negócios, que reúne diversos setores relacionados, e passam a ser exclusivas para os lojistas com foco nas vendas por atacado.

“As feiras trilham o caminho da profissionalização e a ACIF mais uma vez apoia esta iniciativa, com o intuito de fortalecer o segmento de con-fecção da nossa cidade, que cresce a cada dia”, ressalta Letusa Sartori, coordenadora de Marketing da Entidade.

Pelo terceiro ano consecutivo, a ACIF realiza o evento, em parceria com a Prefeitura de Franca, Senac, Senai e Sebrae-SP. São 30 estandes com expositores dos segmentos de moda íntima, moda praia, fitness, vestuário, uniformes, acessórios (carteiras e bolsas), tecidos, bojos, embalagens, avia-mentos e máquinas para o setor.

O diretor da Divisão de Indústria, Comércio e Serviços Deyvid Silvei-ra ressalta que nas edições anteriores o Franca Mais Moda era um curso e que agora, ao se transformar em feira, possibilitou ao evento abranger mais segmentos seguindo uma tendência mundial de feiras de negócios.

“Neste universo de empreendedores do setor temos 335 empre-

sas francanas que empregam 1300 funcioná-rios. Este tipo de feira otimiza custo tanto para o lojista visitante, que tem a oportu-nidade de visitar mais fornecedores e com-prar produtos relacionados, quanto para o expositor, que tem novas oportunidades de negócio”, avalia Deyvid.

Esta mudança no formato é vista como positiva pelos organizadores, que esperam receber quatro mil visitantes de 70 cidades do interior de São Paulo e sul de Minas Ge-rais, e promover R$ 600 mil em negócios concretizados e futuros. Para isso, a divulga-ção da 7ª Expoíntima e da Franca Mais Moda vai abranger quatro milhões de pessoas.

No ano passado, durante cinco dias de evento, três mil pessoas passaram pelos 41 estandes da feira. O resultado das negocia-ções, realizadas a médio e longo prazo, so-maram um faturamento para as empresas em torno de R$ 580 mil.

PRoGRAMAçãoNo dia 13 de agosto, a Expoíntima e a

Franca Mais Moda abrem para o público às 10 horas. A abertura oficial acontece às 19 horas, com a presença de representantes das institui-ções organizadoras, empresários e autoridades.

Em seguida, às 20 horas, haverá uma palestra com Beth Salles, fashion designer, consultora de moda da Avon e do Senac. Ela participa do evento pelo terceiro ano conse-cutivo e virá direto de Paris para falar sobre as tendências internacionais de moda.

Já os desfiles, que exibem as peças de to-dos os expositores, acontecerão na sexta-feira (14), às 18h e 20h, e sábado (15), às 17h e 19h.

Está programado ainda o sorteio diário, às 16 horas, de 10 vale-compras de R$ 500 entre os lojistas visitantes para serem utiliza-dos nos estandes.

Fotos: Ednei Campos

A consultora de moda Beth Salles

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INTerNeT

aplicativos funcionam como Plataforma de compra de alimentos em smartphones é opção para vender mais e ser visto

vitrine para bares e restaurantesANA LUIZA SILVA

Com o avanço da tecnologia, alguns compor-tamentos vão ficando para trás dando lugar a outros que atendem as nossas necessida-des atuais. E tudo tem acontecido de ma-

neira rápida, quase na velocidade da luz. A bola da vez são os smartphones, que ganharam espaço na vida das pessoas de todas as idades. Com a internet na palma da mão e clientes ávidos pela rapidez e facilidade, cer-ca de 30 restaurantes e lanchonetes de Franca já se

renderam aos aplicativos de pedidos de comidas online. Para algumas empresas, es-sas vendas ainda não repre-sentam uma fatia alta de seu faturamento, mas significam vários passos em direção ao futuro dos negócios.

De acordo com uma pesquisa da ONU (Organi-zação das Nações Unidas), já existe um smartphone para

cada pessoa no planeta. Mais da metade dos brasileiros já está conectada e o Brasil é o 4º país que mais “consome” smartphones. Com o poder desses aparelhos, milhões de aplicativos já foram cria-dos e muitos são aliados das empresas na hora de vender.

Em Franca, dois apps – como também são chamados os aplicativos – de comidas online caíram no gosto popular: o iFood, que surgiu em janeiro de 2011, e o Papa Rango, no mercado des-de outubro de 2013. Ambos são do mesmo grupo e atuam em 15 estados do País. O mercado de entrega de comida em casa no Brasil deve movimentar R$ 9 bilhões em 2015, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Cerca de 10% desse total virá de pedidos feitos por meio de sites e aplicativos.

Há 12 anos no mercado francano, o Moinhos Bar e Restaurante foi um dos primeiros a aderir aos aplica-tivos ao ser procurado pelo Papa Rango. O proprietá-

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rio Osmar Angonese acha interessante a proposta das vendas pelo celular. Uma impressora do aplicativo fica na empresa e conforme o internauta compra, a máqui-na imprime o pedido. Não há contato com ninguém do restaurante.

“Querendo ou não agrega nas vendas, pois se eu vender um prato que seja considero que faturei algo que poderia não ter faturado se estivesse fora da plataforma. Somos vistos na internet por pessoas que não são clientes assíduos, de frequentar o bar. São novos clientes e isso é bastante interessante, pois a internet é uma vitrine e quem não está nela não é visto”, diz Osmar.

Membro do núcleo Sabores da Franca, do Pro-grama Empreender da ACIF, o restaurante Mr. Chang faz parte do Papa Rango há dois anos. Segundo o sócio-proprie-tário Ricardo Nakamura é ne-cessário participar das platafor-mas que a internet dispõe, pois além de ser um canal a mais de vendas é uma maneira de ser visto também pelos internautas. Ele revela que as vendas pelos apps ainda corresponde a 5% de seu faturamento mensal, mas considera o número válido.

“Hoje quem não estiver também na rede mundial de computadores será engolido pela concorrência. O povo de Franca ainda não acos-tumou a comprar tanto pela internet em nosso esta-belecimento, mas só o fato de estar nessa platafor-

ma já nos coloca à frente no mercado, pois o futuro será este. Sem contar que esse número é altamente crescen-te, mas é necessário ter paci-ência”, ressalta Ricardo.

A Cascata Pizzas, com cinco lojas em Franca, tam-bém se rendeu aos apps. O proprietário Lincoln Israel optou em divulgar sua em-presa por acreditar que essa é uma tendência global. “Te-nho um volume considerável de vendas pela internet, mas

é algo ainda irrisório. Esse é o futuro, então se eu não estiver lá, o meu concorrente poderá estar e aí eu fico esquecido. Percebi que a maioria das pessoas que compram pelo aplicativo já são clientes, mas migraram para os smartphones”, conta.

O Grupo iFood, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que as pes-soas demandam cada vez mais soluções tecnológicas facilitadoras e conectadas com as tendências, por isso o desenvolvimento do apli-cativo vai ao encontro desta necessidade e oportunidade. “As pessoas têm muito pou-co tempo livre para se orga-nizar e o aplicativo possibilita que elas se alimentem com praticidade, rapidez, segurança e conforto”, diz.

Para participar dos apps iFood e Papa Rango, a empresa deve entrar em con-tato com o grupo. A partir daí é realizada uma avaliação do potencial do cliente, baseada na quantidade de motoboys e de pedidos por telefone que o restaurante tem. Em seguida, o restaurante é integrado à plata-forma e o cardápio, as formas de pagamento e horários de funcionamento do estabeleci-mento são inseridos dando iní-cio à divulgação.

► Tempo ► Conveniência ► Pagamento no móbile ► Cardápio sempre no ar ► Entrega em qualquer endereço ► Informações sobre o restaurante ► Possibilidade de agendamento do pedido ► Consciência ambiental - elimine os panfletos

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esPorTe

Nova governança do Franca Basquete

conta com apoio dos empresários

Reestruturação do Clube

Patrocínio de placas, sócio torcedor e lotes de ingressos para os jogos

são algumas das ações que estão sendo propostas

O Franca basquete começou a temporada 2015/2016 totalmente reno-vado. o novo time e a nova governança foram apresentados à impren-sa no dia 3 de julho, na sede da ACIF, uma das entidades que está à frente do projeto de reestruturação do clube e integra o Conselho Deliberativo.

Com as contas em dia e um trabalho transparente, a Diretoria Executiva do Clube espera contar agora com o apoio dos empresários francanos nas ações que serão promovidas como a compra de lotes de ingressos para os jogos, o patrocínio de placas e o sócio torcedor.

“Pretendemos atuar de forma totalmente profissional, cumprindo o orçamento, com total controle dos gastos, valorizando a marca Franca basquete, desenvolven-do ações de marketing e fortalecendo a participação do torcedor”, avalia Luís Aurélio Prior, presidente do Clube e também vice-presidente da ACIF.

Segundo ele, os empresários francanos precisam se engajar nesta causa nobre e colaborar de alguma forma a fim de preservar a história do Franca basquete. “o apoio da classe empresarial é muito importante neste mo-mento. todos podem ajudar participando das ações que vamos promover como patrocínio de placas no Poliesportivo, adquirindo pacotes do pro-grama sócio torcedor e na compra de ingressos dos jogos para distribuir aos colaboradores e clientes”, diz Prior.

De acordo com o presidente, a despesa mensal do clube é em torno de R$ 220 mil e a meta é manter em cada jogo uma média de quatro mil torcedores, com arrecadação mínima de R$ 60 mil, valor que ajudaria a pagar as despesas do Franca basquete.

todas estas ações estão sendo planejadas com foco no Campeonato Paulista, no NBB (Novo Basquete Brasil), que é a liga oficial do Campeo-nato brasileiro de basquete, e na Liga Sul-Americana. “o Franca basquete pertence à nossa cidade. Peço que todos os francanos apoiem e participem, tornando sócio torcedor e comparecendo aos jogos”, finaliza Prior.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3713-1000.

De acordo com Carlos Renato Donzelli, diretor da holding

do Magazine Luiza – empresa co-mandada por Luiza helena trajano e uma das responsáveis pelo novo projeto do Franca basquete - o clube corria o risco de abandonar o Nbb - Novo basquete brasil por falta de recursos para honrar os salários dos atletas en-tão contratados.

Ele explica que para que o Franca bas-quete não perder sua vaga no torneio nacio-nal e fechar as portas, criou-se um comitê gestor formado por empresários da cida-de, que tinham como missão reestruturar a equipe francana. o pri-meiro passo foi a ne-gociação dos salários contratuais com os jogadores em atuação.

“Após algumas reuniões, os atletas aceitaram permane-cer honrando a cami-sa francana durante a temporada 2014/2015 do Nbb recebendo 50% do valor de contrato. terminamos o Nbb na quinta colocação e com a vaga na Sul America-na. Esses atletas foram guerreiros. Só uma ci-dade com a história de Franca no basquete conseguiria isso”, ressaltou Carlos Renato.

Graças ao apoio do Sicoob Cred-ACIF, o comitê conseguiu um empréstimo de R$ 900 mil para quitar as dívidas, que chega-vam à quase R$ 2 milhões, e re-erguer o time da Capital do bas-

quete. Após negociação com os credores, que aceitaram reduzir o valor do déficit, a situação finan-ceira do clube foi resolvida e uma gestão profissional foi implantada no Franca basquete.

o antigo Conselho Delibe-rativo foi licenciado e criou-se,

então, uma nova forma de gover-nança no clube. Um novo Conse-lho Deliberativo foi formado com representantes da ACIF, Sindi-franca, Prefeitura Municipal de Franca, Magazine Luiza e oAb. Com os membros nomeados, ele-geu-se a nova diretoria do Franca

basquete para o triênio 2015/2018 e criou-se o Conselho Consultivo e o Conselho Fiscal para fechar a governança do clube com uma for-mação profissional e hierárquica.

outra preocupação do comi-tê gestor foi a criação de um pla-nejamento de marketing e de um

plano de ações sociais para forta-lecer ainda mais o basquete na ci-dade e reforçar o título de Franca como Capital do basquete. Para isso, o clube assinou contrato com a koch tavares, uma das mais con-ceituadas empresas de marketing esportivo do mundo.

O Conselho Deliberativo do Franca Basquete é formado por representantes de entidades e da Prefeitura; a ACIF também está à frente da reestruturação do Clube

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o tIMENa formação do novo time para

a temporada 2015/2016, o técnico Lula Ferreira explica que quatro jogadores das categorias de base foram mantidos na equipe e serão utilizados no elenco adulto: Alexey borges, Pedro Mendonça, João Pe-dro Demétrio e Eduardo Marques. Antônio Elpídio Ferreira, que atual-mente defende a Seleção brasileira no Universíade, foi o único nome a permanecer no time adulto em relação ao elenco anterior.

Para compor a equipe, o treinador optou por trazer três jogadores que já haviam defendido o Franca basquete em temporadas anteriores: Cauê borges, Mateusinho e Douglas Kurtz. Para finalizar o elenco foram escolhidos o armador Thiaguinho, que esta-va em Sorocaba, os alas bruno Irygoen e Schnaider, que atuavam no Minas tênis Clube e

Campo Mourão, respectivamente, e os pivôs Matias e Erick, ex-atletas do bauru e basquete Cearense.

Lula Ferreira afirmou estar feliz com a equipe formada por ser um time com alto potencial de crescimento, com jovens talentos, que irão honrar a camisa e a tra-dição de Franca e evoluir muito. “Acredito em cada um dos atletas que está aqui hoje. Eles foram esco-lhidos a dedo e com muito carinho por fazerem parte da filosofia do basquete francano. Vamos treinar pesado e honrar a história do Fran-ca basquete”, ressalta.

A empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, liderou o comitê gestor formado por empresários da cidade em prol do basquete

O atual presidente do Franca Basquete

Luís Aurélio Prior (último, à direita)

e sua Diretoria Executiva

O técnico Lula Ferreira (ao centro) com os jogadores que formam o novo time

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bem-esTar

Mulheres empresárias e mães:

Dicas para alimentação equilibrada

ALMoço Fuja das frituras, molhos, salgados e alimentos gorduro-

sos. Busque alternativas que contém mais variedades de saladas, incluindo sempre o máximo de verduras como acelga, couve, alface ou rúcula, além do legume como cenoura, beterraba, pe-pino ou berinjela. Os legumes e verduras devem somar 50% do prato. Incorpore carboidratos, de preferência integrais como o arroz ou o macarrão, mas em pequenas porções. Uma proteí-na também deve estar no prato, evitando sempre os alimentos fritos e à milanesa. Carne branca ou vermelha grelhadas, ovos e queijos mais brancos também ajudam na construção dos órgãos, tecidos e células saudáveis.

LANChINhoSÉ necessário comer de três em três horas. Uma barra de

cereal, uma fruta com aveia ou chia, saladas de frutas, frutas cristalizadas, porções de castanhas, um iogurte, chás e bolinhos integrais.

JANtARO jantar deve ser leve e evitar a ingestão de carboidratos.

Sopas e saladas com grelhados são opções para a refeição da noite.

Fonte: Nutricionista Luciana Maristela da Silva Gadi

Nutricionista dá dicas para alimentação da família durante a rotina agitada do dia a dia

é possível ter uma alimentação saudável?

ANA LUIZA SILVA

Nos últimos anos a mulher conquistou efetiva-mente o seu espaço no mercado de trabalho, mas essa conquista trouxe alguns desafios. Pela sua versatilidade, a mulher desenvolve vários

papéis: profissional, mãe, esposa e dona de casa. Com isso, a carga horária de trabalho é multiplicada e, na maioria

das vezes, os cuidados com a sua própria qualidade de vida acabam em segundo plano. Em longo prazo, essa atitude é prejudicial à saúde e por isso esta edição da Revista ACIF traz importantes dicas de uma nutricionista para auxiliar as mulheres empreendedoras e seus filhos a cuidar de sua alimentação no dia a dia.

A vida corrida e a falta de atenção na hora de se ali-mentar gera diversos problemas para a mulher como o sono prejudicado, metabolismo desequilibrado e a saúde afetada. A má alimentação acarreta ainda o aumento da pressão arte-rial, alterações hormonais e tudo isso pode levar à baixa au-toestima com o aumento de peso e ainda causar problemas de depressão, estresse e até o câncer.

Na falta de tempo, a nutricionista Luciana Maristela da Silva Gadi defende a produção de marmitas para toda a semana. Com a escolha de uma base de proteína por dia como peixe, carne, frango e ovos, a mulher pode optar en-tre arroz e feijão, macarrão ou purê de batata para compor a marmita. Legumes e verduras devem dar o toque final no prato e sem economia.

“É importante que a mulher faça um cardápio sema-nal para não perder tempo ao longo da semana e reserve algumas horas para preparar, separar em pequenas porções e congelar. Poupa de frutas, feijão, molho de tomate e tem-peros podem ser preparados antes e guardados na geladeira. Legumes podem ser pré-cozidos por três minutos e conge-lados para uso posterior. Prefira carnes frescas e separe em pequenas porções para congelar. As folhas devem ser lavadas

e separadas em potes”, explica a nutricionista. A profissional lembra a importância de se alimentar de

três em três horas. Nesses períodos podem ser consumidos alimentos como barra de cereal, frutas naturais e cristaliza-das, castanhas e iogurtes. São saudáveis e auxiliam o organis-mo a se manter em ordem.

Para as mães que amamentam, Luciana ressalta que até os seis meses do bebê a amamentação deve ser exclusiva. De acordo com a profissional, a má alimentação, principalmente enquanto a mulher amamenta, pode causar problemas tanto para ela quanto para o bebê. A preocupação deve ser redo-brada, pois tudo que a mãe ingerir vai para o bebê através do leite. Após esse período, a papinha deve ser introduzida aos poucos, com a inserção de alimentos um a um para depois oferecê-los misturados.

“Esse deve ser um processo gradativo, então a mãe deve dar uma papinha de batata-salsa, depois de cenoura e por aí em diante, para depois oferecer todos esses alimentos juntos. Dessa maneira, a mãe observa se o filho tem alergia a algum tipo de legume ou fruta. Isso deve ser feito também com os sucos. As quantidades também devem ser dosadas”, explica a nutricionista.

ALIMENtAção DAS CRIANçASO hábito alimentar da criança depende principalmente

do que a mãe oferece, afirma a nutricionista Luciana. Segun-do ela, as crianças só comem o que é oferecido e o paladar é desenvolvido ao longo do tempo. A dica é que o doce seja apresentado tarde à criança. “O comportamento alimentar é desenvolvido em grande parte nos dois primeiros anos de vida. As preferências alimentares pelo doce, salgado ou cítri-co são adquiridas pelo aprendizado nessa fase. É importante que seja oferecida à criança apenas alimentos saudáveis. O doce, quanto mais tarde melhor, pois ele é uma substância que em longo prazo traz prejuízos à saúde”, defende Luciana.

A especialista afirma que para saber se a criança gosta ou não de determinado alimento é preciso que ela tenha experi-mentado pelo menos 12 vezes e de todas as formas, por exem-plo, batata cozida na salada, no molho, frita, na carne, enfim, é necessário fazer esse teste para depois desistir de oferecer.

Outra dica é para as mães abusarem da criatividade com as crianças na hora das refeições. “É importante mos-trar para a criança que o que ela vai comer é atrativo e gos-toso. Então pode fazer uma cabeça de boneco com arroz, o nariz com cenoura, os olhos com tomate, pepino ou milho e o cabelo de carne desfiada ou alface. Tem que ter criativida-de para driblar os pequenos”, ressalta Luciana.

A nutricionista chama atenção para um problema cada vez mais constante na vida das famílias: a falta de rotina. “É importante ter rotina para acordar, comer e dormir a fim de não prejudicar a saúde. Horários para as refeições devem ser quebrados apenas para os bebês”, defende.

Ednei Campos

A nutricionista Luciana Maristela S. Gadi defende a produção de marmitas para toda a semana

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Lucely Bertelli Fernandes de Macedo:emoção e entusiasmo a favor da diversidade

Diretora de Serviços da ACIF desde 2009, empresária e professora de inglês comanda a escola de idiomas CCAA

DIreTorIa

Há seis anos, Lucely Bertelli Fernandes de Macedo, de 61 anos, aceitou um importante desa-fio: integrar a Diretoria Administrativa da ACIF, até então composta apenas por homens. Sua sensibilidade, emoção e dinamismo fizeram a diferença em várias questões tratadas neste período e, mesmo em pleno tratamento contra um câncer, a professora e empresária

manteve-se firme e sempre à disposição do trabalho voluntário na Entidade, sendo exemplo de que é possível se reerguer após uma adversidade.

Formada em Letras – Português/Inglês, Lucely está à frente do CCAA há 39 anos e há mais de 20 anos ministra aulas para o Ensino Médio de uma escola particular em Franca. Ela também atua, desde a sua criação, no CME (Conselho da Mulher Empreendedora) da ACIF e é presidente da Acifran (Associação dos Cursos de Idiomas de Franca).

RA – O que mais te preocupa em relação ao governo?Lucely - Essa hegemonização editorial que as escolas estão trabalhando. E

têm também as questões de gênero, que considero abominável. Existem experi-ências, por exemplo, em escolas que só têm banheiro único e muitas crianças e jo-vens sentem-se desconfortáveis com isso. Não tenho preconceito. Respeito todo tipo de relacionamento, mas não concordo que se deva rotular um ser apenas pela sua preferência sexual. Biologicamente nascemos homem e mulher e você mudar isso só pela escolha sexual é muito pesado, não é necessário. Então quando você começa a tomar a cultura e a forma de pensar de uma sociedade, você cria todas as condições favoráveis para uma situação que não acho saudável. Isso me preocupa porque não vejo nem em países onde há muito preconceito. O cenário político e econômico é delicado. Só o voto consciente, não obrigatório, e políticos real-mente comprometidos com o bem-estar da população podem mudar isso. Mas acredito que estamos caminhando para isso. Foi do caos que surgiu o Universo.

RA – Como começou a sua participação na ACIF?Lucely – Me tornei associada na década de 80. Eu utilizava a livraria

e posteriormente a videoteca. Depois me associei à Cred-ACIF e fui a pri-meira empresa a desenvolver o projeto para que os pagamentos dos alunos fossem efetuados via boleto bancário emitido pela cooperativa. Em 2005 fui convidada a ajudar na criação do CME (Conselho da Mulher Empreende-dora) da ACIF, onde estou até hoje. Na primeira gestão do José Alexandre Carmo Jorge, em 2011, passei a integrar a Diretoria Administrativa como diretora de Serviços, cargo que exerço também na gestão do Mourão.

RA – Como foi atuar sendo a única mulher na Diretoria?Lucely – Fui convidada num momento maravilhoso porque eu es-

tava fazendo tratamento contra um câncer de mama. É um momento em que ter pessoas que acreditem na sua capacidade de trabalho, de somar e contribuir lhe dá forças e energia necessárias para enfrentar a doença e combatê-la. A princípio tive certa dificuldade porque a visão masculina é diferente do olhar feminino. Mas logo percebi que a diversidade ali não se restringia apenas à questão de gênero. Ela ia além, e era muito produtiva. Senti que consegui passar em vários momentos a minha visão feminina e acho isso muito bom, que a gente se iguale. Acredito que se a mulher quer que o homem perceba que ela é igual a ele, não pode afastá-lo dela.

RA – Como você vê o trabalho que presta em prol da classe empresarial?

Lucely – Sou apaixonada pelo trabalho voluntário. Você pode criar, experimentar, conhecer pessoas e isso te ajuda a crescer em áreas diversas. Aqui aprendi muito sobre gestão e a união em torno de uma ideia/associa-ção: pessoas totalmente diferentes, de formação intelectual, social, cultural e econômica que juntas conseguem mudar e melhorar o ambiente, uma em-presa, uma comunidade. No entanto, pude ver que o empresariado francano está carente de projetos mais formais e melhor elaborados de educação em gestão, em cultura, em conhecimento. Ele precisa entender que aqui é a casa dele, o local onde vai encontrar o suporte e as soluções de que precisa.

RA – Como você analisa essa crise política e financeira que es-tamos vivendo?

Lucely - Hoje temos um governo que suga o empresariado. O que aconteceu nos últimos 12 anos foi a tentativa de gerar felicidade e bem-estar para uma parcela da população que vivia à margem do mercado, só que para isso acabou oprimindo e derrubando a classe produtiva do País. A melhor bolsa-família é o salário e o emprego, não é a cesta básica. Nós, empresários, precisamos ter forças, preparo e continuar buscando sem-pre a participação em movimentos associativos. São fases que vêm para derrubar e recomeçar. Muitos poderão não sobreviver por acreditarem num modelo de gestão solitária. Eu brinco que o empresário, ao invés de proprietário, é “próprio otário” do negócio. Abrir uma empresa e gerar empregos tornou-se uma tarefa para heróis. Nossa legislação protege mui-to o trabalhador e muito pouco o empregador.

RA – Você é um exemplo de que sempre é possível recomeçar, certo?Lucely – Sim. Em 2009 tive um câncer de mama, depois uma me-

tástase óssea no quadril, o que me fez recomeçar o tratamento um ano e meio depois do término do primeiro. Continuo fazendo quimioterapia, a cada 21 dias. Gosto de falar desse assunto porque descobri que o remédio é só 10% da cura e o restante está na cabeça, no seu interior. O câncer é um mal que você constrói ao longo dos anos com o seu modo de pensar, de viver, mas sem perceber. A única alternativa para a cura é enfrentá-lo. Eu não tenho medo e o enfrento até ele cansar de mim.

Revista ACIF – Quem é a Lucely?Lucely bertelli Fernandes de Macedo – Sou de Manduri, uma

cidadezinha a oeste de São Paulo, porque meu pai era gerente de banco, casou-se e foi transferido para lá. Eu tinha 3 anos quando voltamos para Patrocínio Paulista onde morei até os 19 anos, quando me casei e passei a morar em Franca. Meu marido, Carlos Macedo, é artista plástico e tenho dois filhos: a Sabrina, que é arquiteta e trabalha comigo no CCAA, e o Lucas, que é médico infectologista aqui na cidade. Também sou avó de dois netos.

RA – Como surgiu a ideia de abrir a escola?Lucely – Conheci o material do CCAA, escola de inglês e espa-

nhol, por meio de uma amiga que trouxe de uma feira de livros. Ficamos encantadas com a metodologia e então escrevemos uma carta para a em-presa pedindo para comprar o material para ensinar aos nossos filhos. Foi quando nos fizeram a proposta de abrir uma franquia em Franca. Esse ano completamos 39 anos de atuação e já tenho alunos que são netos dos meus ex-alunos, o que me deixa muito feliz e cheia de orgulho.

RA – Como foi passar de professora a empresária?Lucely – Foi natural. Ao voltar para Patrocínio Paulista meu pai

deixou o banco e abriu uma loja. Cresci vendo-o administrar essa loja e aprendi a atender clientes e a fazer conta, calcular custos. Ser professora proporciona uma facilidade muito grande em lidar com as pessoas. Sou muito agregadora, sempre participei de grupos de estudo, de jovens... Então não foi muito difícil desenvolver este lado da gestão, da empresá-ria. Na área de ensino é mais complicado separar a emoção da razão. Há que procurar o equilíbrio. O que torna a questão da gestão apaixonante. No fundo, a busca de todos é pela felicidade, pelo bem-estar. E se você

estiver feliz onde está, vai fazer tudo bem, com dedicação e amor. Não podem faltar também amigos e bons relacionamentos.

RA – Hoje você é totalmente realizada?Lucely – Sim. Porque sou feliz com o que faço. Mas não acomodada.

Sou inquieta por natureza. Estou sempre procurando ações em que eu possa estar junto das pessoas, principalmente de outras atividades. Adoro a diversidade, trabalho muito isso com as minhas equipes, que é uma qua-lidade que chamo de alteridade, ou seja, você aceitar a diferença, respeitá--la, conviver e aprender com ela. Isso está faltando em nosso País, onde temos um governo que separou a sociedade por rótulos e cotas. Na minha infância nunca prestávamos atenção se a pessoa era branca, negra, amare-la... todo mundo era igual. Preconceito sempre existiu, mas não havia essa tendência de rotular, cotizar.

RA – Então você é contra a Lei das Cotas?Lucely – Sou contra porque acho que precisamos procurar o que

nos une, já temos muitas coisas que nos separam. Somos seres humanos iguais, indiferentemente de cor de pele, crença, sexo. Sou a favor da meri-tocracia, acredito que é por mérito que as pessoas precisam chegar aonde querem chegar. As cotas reforçam o preconceito, porque a pessoa tem que provar a sua diferença e não seu conhecimento ou habilidades para atingir seus objetivos. Sou espiritualista, e acredito que não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual neste planeta, e sim espíritos vivendo temporariamente uma experiência humana. Me preocupa muito esse pro-jeto de governo que existe há 12 anos, porque para você se apropriar da estrutura de um país e seu povo é preciso, antes, tomar a sua cultura e a sua forma de pensar, e é o que está se fazendo.

Ednei Campos

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Com a edição da Medida Provisória nº 676, de 18 de junho passado, passou a viger os novos parâmetros para a obtenção dos benefícios da

aposentadoria concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Em que pese não estarem claras as novas regras para a aposentadoria, em linhas gerais deverá ser adotada a fórmula 85/95, qual seja, para as mulheres a soma do tempo de contribuição com a idade deverá atingir 85, com o tempo mínimo de contribuição de 30 anos. Para os homens 95, com o tempo mínimo de contri-buição de 35 anos.

Embora o texto da Medida Provisória não seja claro, se presume que a fórmula criada pelo Ministério da Previdência Social de 85/95 seja uma alternativa ao chamado “fator pre-videnciário”.

A referida MP 676/2015 prescreve que a fórmula 85/95 prevaleça até 31 de dezem-bro de 2016; a partir daí será 86/96. A par-tir de 2019 será de 87/97 até 2022, quando passará a vigorar a de 90 para as mulheres e 100 para os homens.

Evidentemente, por se tratar de Medida Provisória, ela deverá passar pela apreciação do Congresso Nacional, que poderá manter na sua íntegra, ou então, reformar o seu texto.

Com relação à aposentadoria por idade não houve modificações na legislação então vi-gente, que exige no mínimo 180 contribuições mensais e a idade mínima de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

Nessa nova regra de 85/95 fica mantido o fator previdenciário caso o contribuinte não tenha a idade mínima para receber os benefí-cios da aposentadoria, que será calculado to-mando-se por base o tempo de contribuição do trabalhador, a alíquota de contribuição, a expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposentadoria e a idade do trabalha-

dor na data da aposentadoria.De toda forma, importante buscar

orientação com profissionais da área à época de se requerer a aposentadoria, uma vez que essa equação é bastante intrincada e, se não aplicada corretamente, poderá acarretar perdas consideráveis no benefí-cio a ser pleiteado.

momeNTo JuríDICo

as novas regras das

Agora é

só curtir

a vida!

aposentadorias

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Fone: (16)3703-2051 / 3018-1389

Av. Orlando Dompieri, 2010 Jardim Barão - Franca/SP

Em frente ao Bancodo Brasil

Um show de qualidadeem todos os ambientes

1 - Qual o prazo para cobrança da nota promissória?

2 - Como efetuar a troca de produtos com defeito?

3 - Qual o prazo de arrependimento para as compras realizadas via internet ou telefone?

TIre suasDÚvIDasA nota promissória é um título por meio

do qual alguém se compromete a pagar determinada quantia em dinheiro a outrem, dentro de um prazo pré-estabelecido. É uma

espécie de título de crédito, tendo por isso força executiva. A nota promissória será emitida pelo próprio devedor, sendo que o seu portador ou possuidor (credor), em caso

de não pagamento na data aprazada, pode-rá ajuizar a respectiva ação executiva para recebê-la dentro do prazo de três anos a contar de seu vencimento.

O prazo de troca de produtos com defeito é um direito garantido a todos os consumidores pelo CDC (Código

de Defesa do Consumidor). É importante que o consumidor saiba que os fornecedores e fabricantes têm 30 dias, a partir da reclamação, para sanar o problema do produto. Após este período, deve-se exigir um produto similar, a restituição ime-

diata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço, conforme art. 18 do CDC. Vale lembrar ainda que essas exi-gências podem ser feitas antes dos 30 dias se a substituição das partes com defeito puder comprometer as caracterís-ticas do produto, diminuir-lhe o valor, ou quando se tratar de um “produto essencial” (como a geladeira, por exemplo).

Quando a aquisição de pro-duto ocorrer fora do es-

tabelecimento comercial (por telefone, em domicílio, através de internet ou por outro meio similar) o consumidor tem o prazo de reflexão de sete dias corridos, a contar da data do recebimento do produto ou assinatura do contrato, para desistência, de acordo com o artigo 49 do Código de De-fesa do Consumidor. A con-

tagem do prazo inicia-se a partir do dia imediatamente posterior à contratação ou recebimento do produto.

No Estado de São Paulo, o art. 1º, § 2º da Lei 14.516/11 permite a desistência em sete dias úteis, contados a partir do recebimento do contrato, se a compra foi realizada por meio de “call center” ou outra forma de venda a distância.

Para exercer o direito de

arrependimento, o consumidor deve formalizar o pedido ao fornecedor. Se entregar carta, protocole uma via. Se optar pelo correio, envie com aviso de recebimento. Se o contato for por telefone, anote o nú-mero do protocolo e o nome do funcionário que fizer o atendimento. Se enviar e-mail imprima a mensagem. Por fax, guarde o pedido com o com-provante da remessa.

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Restaurante Arroz com Feijão apresenta Gravad Lax: o salmão enterrado Cardápio do local é feito semanalmente e conta com comida caseira e contemporânea

gasTroNomIa

ANA LUIZA SILVA

Com 28 anos de existência, o restaurante francano Arroz com Fei-jão tem a inovação e a persistência como lemas. Localizado no Centro em sede própria, os empresários José Tadeu Faleiros e Tiago Faleiros, pai e filho, trabalham duro para que seus

clientes possam ter um ambiente aconchegante, cardápio variado e de qualidade. Mas no início do negócio familiar, o local era pequeno e sem muito glamour, com receitas caseiras. O mercado mudou e os proprietários também tiveram que acompanhar.

Atualmente o patriarca cuida do setor administrativo e o filho é quem está à frente do dia a dia do restaurante. Mas nem sempre foi assim. O sonho de abrir seu próprio negó-cio tirou Tadeu de um emprego estável no Magazine Lui-za com salário alto. Segundo ele, naquela época existiam poucos restaurantes na cidade e os clientes não eram tão exigentes. Casado e com três filhos pequenos, ele decidiu abrir sua empresa paralela ao emprego fixo.

“Eu viajava muito e sempre quis ter um negócio. E para realizar o sonho eu tive que arriscar. Passei os primeiros oito meses com muita dificuldade financeira, o que ganhava no dia era para comprar os produtos para o dia seguinte, mas depois desse período eu e minha mulher Vitória já está-vamos colhendo bons frutos do restaurante”, recorda Tadeu.

Durante as suas viagens a trabalho, ele percebeu nos grandes centros o que tinha de mais atual na área da alimen-tação e foi aí que implantou o self-service. Anos mais tar-de outra novidade: o Arroz com Feijão passou a aceitar o vale-alimentação. Para o empresário, inovar é preciso e deve ser constante.

Há três anos o restaurante ganhou nova casa. Com um pro-jeto arquitetônico arrojado e elegante e já com Tiago ao lado do pai. Formado em turismo e pós-graduado em gastronomia, ele diz que sua função é dar continuidade ao trabalho e sonho de Tadeu. No comando de 17 funcionários, o jovem empresário, que cresceu no restaurante vendo o pai e a mãe trabalharem, aprendeu a tomar gosto pelo negócio. “Eu me formei numa área que tem relação com o restaurante e fiz cursos que pudessem me aju-dar a tocar o negócio”, afirma.

Atualmente, o Arroz com Feijão tem oferecido a seus clientes mais opções de aten-dimento. Esse ano a novidade foi abrir nas noites de junho a agosto servindo pratos a la carte. E o restaurante tem ainda o serviço de bufê para eventos, casamentos e aniversários.

O menu é outro diferencial. Segundo Tiago, semanalmente é feito um cardápio para oferecer aos clientes. “Há o trivial, a comida caseira, mas há

também algo sempre rebuscado como a maminha com provolone, ta-bule com frutas secas e uma releitura do JK (prato tradicionalmente

francano). Buscamos sempre o melhor, pois além de gostarmos do que fazemos queremos oferecer algo com a nossa cara”, ressalta

o empresário. Para esta edição da Revista ACIF, o restaurante Arroz

com Feijão apresenta um prato que faz parte do seu cardá-pio, é muito saboroso e fácil de fazer: o Gravad Lax - sal-mão enterrado. De origem escandinava, a receita é feita com salmão fresco e utiliza poucos ingredientes.

INGREDIENtES ► 1,5 quilo de salmão fresco ► 70 gramas de sal grosso ► 70 gramas de açúcar cristal ► Pimenta do reino a gosto ► Endro ou cheiro verde a gosto ► Raspas de limão a gosto

MoDo DE PREPARo Abra o salmão e tire a pele inteiramente. Distribua

a mistura do sal grosso com o açúcar nas duas partes da peça. Salpique a pimenta do reino moída com as folhas do

endro picadas ou o cheiro verde. Enrole o salmão em um papel filme e faça pequenos furos com o auxílio de uma agulha

para que a cura possa escorrer. Leve a geladeira em uma assa-deira por 24 horas. Na metade desse tempo é necessário virar

a posição do salmão. Nesse período que ele ficar na geladeira, o salmão vai perder a umidade e ganhar mais sabor.

Após esse tempo de cura, retire o plástico e lave com água cor-rente para tirar o excesso de sal e açúcar, mas somente o excesso. Seque

o salmão com papel toalha e corte em fatias, tipo sashimi. Cubra as fatias com azeite extravirgem, jogue o cheiro verde ou endro

picados e acrescente as raspas de limão. O prato pode ser servido com soul creme (que é um creme azedo) ou coa-

lhada seca. Esse salmão pode ser acompanhado com salada ou pão italiano e torrada. A bebida deve ser vinho branco ou espumante.

Fotos: Ednei Campos

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