NBR 06177 - Transportadores Contínuos - Transportadores de Correia - Terminologia

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    DEZ 1999 NBR 6177

    Transportadores contnuos -Transportadores de correia -Terminologia

    Origem: Projeto NBR 6177:1998ABNT/CB-04 - Comit Brasileiro de Mquinas e Equipamentos MecnicosCE-04:010.02 - Comisso de Estudo de Transportadores ContnuosNBR 6177 - Continuous mechanical handling equipment - Belt conveyors -TerminologyDescriptor: Continuous conveyorEsta Norma substitui a NBR 6177:1980Vlida a partir de 31.01.2000

    Palavra-chave: Transportador contnuo 32 pginas

    SumrioPrefcio1Objetivo2DefiniesANEXOAFiguras

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pblica entre osassociados da ABNT e demais interessados

    Esta Norma contm o anexo A, de carter normativo.

    1 Objetivo

    Esta Norma define os termos empregados em transportadores de correia.

    2 Definies

    Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definies.

    2.1 transportador de correia ou abreviadamente "TC" (belt conveyor or BC): Arranjo de componentes mecnicos,eltricos e estruturas metlicas, consistindo em um dispositivo horizontal ou inclinado (ascendente ou descendente) ouem curvas (cncavas ou convexas) ou, ainda, uma combinao de quaisquer destes perfis, destinado movimentao outransporte de materiais a granel, atravs de uma correia contnua com movimento reversvel ou no, que se deslocasobre os tambores, roletes e/ou mesas de deslizamento, segundo uma trajetria predeterminada pelas condies deprojeto, possuindo partes ou regies caractersticas de carregamento e descarga (ver figura A.1).

    2.1.1 transportador de correia porttil (portable belt conveyor): Transportador de correia de dimenses reduzidas e

    de fcil locomoo, montado ou no sobre rodas (ver figura A.2).

    2.1.2 transportador de correia mvel (shuttle belt conveyor):Transportador de correia montado sobre rodas apoiadassobre uma via de rolamento, dotado de movimento de translao, com a finalidade de alimentar vrios pontos decarregamento (ver figura A.3).

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT - AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 1999,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

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    2.1.3 transportador de correia radial (radial belt conveyor):Transportador de correia com a parte dianteira montadasobre rodas e pivotado em sua parte traseira; dotado de movimento de rotao com a finalildade de alimentar vriospontos de carregamento ou empilhar o material (ver figura A.4).

    2.1.4 transportador de correia reversvel (reversible belt conveyor):Transportador que pode descarregar o material emdois sentidos opostos, invertendo-se o sentido de movimento da correia transportadora (ver figura A.5).

    2.1.5 transportador de correia de dupla via (two-way conveyor): Transportador que permite o transporte de materialtanto pelo lado de carga como pelo lado de retorno, individual ou simultaneamente (ver figura A.6).

    2.1.6 transportador de correia sobre cabos (rope conveyor): Transportador no qual os roletes so apoiados e fixadosem cabos de ao dispostos nas laterais do mesmo. Este tipo de transportador geralmente instalado dentro de minas deextrao, onde o nvel do solo irregular e o comprimento do transportador necessita ser alterado freqentementeconforme o desenvolvimento da escavao (ver figura A.7).

    2.1.7 transportador de correia tubular (pipe conveyor):Transportador no qual a correia plana conformada por rolos, naforma tubular, na seo intermediria entre o ponto de carregamento e de descarga, tanto no lado de carga como no ladode retorno (ver figura A.8).

    2.1.8 transportador de correia de alta inclinao (high angle conveyor): Transportador provido de correia especial oudispositivos especficos que permitem o transporte de material com um ngulo de inclinao muito superior ao dostransportadores convencionais (ver figura A.9).

    2.1.9 alimentador de correia (belt feeder):Transportador de correia de pequeno comprimento, usualmente de velocidade

    baixa e varivel, localizado sob dispositivos de armazenamento tais como silos, moegas etc., com a finalidade de extrair eregular a taxa de alimentao do material (ver figura A.10).

    2.2 lado do carregamento da correia (belt carrying run): Parte superior da correia, compreendida entre o tambor deretorno e o tambor da cabea (ver figura A.11).

    2.3 lado do retorno da correia (belt return run): Parte inferior da correia, compreendida entre o tambor de retorno e otambor da cabea (ver figura A.11).

    2.4 correia transportadora (conveyor belt): Correia contnua (ou sem-fim), destinada a formar a superfcie desustentao sobre a qual ser assentado o material a ser transportado. O movimento da correia produz o transportepropriamente dito (ver figura A.12).

    2.4.1 carcaa da correia (belt carcass): Parte da correia destinada a suportar as cargas de trao, impacto e resistnciaao rasgamento, podendo ser construda de lonas sintticas ou texteis, cabos de ao ou uma combinao destes materiais

    (ver figura A.13).2.4.2 cobertura da correia (belt cover): Camada geralmente construda de borracha ou sua combinao com outrosmateriais, que reveste a carcaa e tem a funo primordial de proteg-la contra os efeitos da abraso, impacto, corte,temperatura, ataque qumico decorrente do material transportado ou outras condies adversas, existindo um tipo decobertura especfico para cada condio de trabalho.

    2.4.2.1 cobertura superior (top cover): Camada que recebe e mantm contato direto com o material transportado (verfigura A.13).

    2.4.2.2 cobertura inferior (bottom cover): Camada que no mantm contato direto com o material transportado (ver fi-gura A.13).

    2.4.3 espessura da cobertura (belt cover thickness): Medida compreendida entre a superfcie externa da correia e oponto mais prximo desta, pertencente carcaa, em um corte transversal da correia.

    2.5 rolete (idler): Conjunto de um ou mais rolos, devidamente apoiados em um suporte, destinado(s) a suportar, guiar econformar a correia transportadora (ver figura A.14).

    2.5.1 Componentes de um rolete

    2.5.1.1 rolo (idler roll): Elemento cilndrico constitudo de corpo e eixo, capaz de girar livremente em torno do seu eixo,com a finalidade de apoiar a correia (ver figura A.14).

    2.5.1.2 suporte (idler frame): Estrutura de sustentao do(s) rolo(s), permitindo a configurao desejada do rolete (verfigura A.14).

    2.5.2 Tipos de roletes

    2.5.2.1 Quanto aplicao:

    a) rolete de carga (carrying idler):Rolete sobre o qual se apoia o lado de carregamento da correia transportadora (verfiguras A.14, A.15 , A.16 e A.17);

    b) rolete de impacto (impact idler): Rolete dotado de rolos com material elstico, localizado na regio de carrega-mento do transportador, com a finalidade de absorver o choque resultante do impacto do material sobre a correia (verfiguras A.16 e A.17);

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    c) rolete de retorno (return idler): Rolete sobre o qual se apoia o lado de retorno da correia transportadora (verfiguras A.18 e A.19);

    d) rolete auto-alinhante (belt training idler):Conjunto de rolos cujo suporte dotado de mecanismo giratrio, com afinalidade de controlar o deslocamento lateral da correia atravs do contato da mesma com rolos guias lateraisconvenientemente dispostos. Usualmente so colocados tanto no lado de carregamento quanto no lado de retorno dacorreia (ver figuras A.20 e A.21);

    e) rolete de transio (transition idler

    ):Rolete dotado de rolos laterais fixos ou ajustveis, convenientementedispostos, a fim de acompanhar a mudana da concavidade da correia normalmente nas proximidades dos tambores

    de descarga e retorno (ver figura A.22);

    f) rolete em catenria (catenary idler):Conjunto de rolos suspensos, dotados de interligaes articuladas, de modoa permitir livre conformao dos mesmos, auxiliando a centralizao automtica da correia transportadora. Pode serutilizado tanto no lado de carregamento quanto no lado de retorno da correia (ver figura A.23);

    g) rolete helicoidal (helical idler):Tipo de rolete de retorno com os rolos em forma helicoidal, destinado a promovero desprendimento do material aderido superfcie da correia (ver figura A.24).

    2.5.2.2 Quanto geometria:

    a) rolete plano (flat belt idler):Rolete usado para manter a forma totalmente plana da correia e que no faz nguloalgum com a horizontal (ver figuras A.15 e A.18);

    b) rolete inclinado (troughed idler): Rolete usado para manter a forma cncava da correia e cujos rolos lateraispossuem inclinao em relao horizontal (ver figuras A.14, A.16, A.17, A.19, A.20, A.22 e A.23).

    2.5.2.3 Quanto configurao:

    a) roletes de carga (carrying idlers):

    - rolete triplo (three equal rolls idler): Formado por um rolo central horizontal e dois laterais inclinados (ver fi-guras A.14 e A.17);

    - rolete seletor (picking idler):Formado por um rolo central horizontal e dois rolos laterais inclinados, porm como rolo central mais comprido que os laterais. Geralmente este tipo de rolete empregado em alimentadores decorreia (ver figura A.25);

    - rolete duplo (two equal rolls idler):Formado por dois rolos inclinados (ver figura A.16);

    - rolete plano (flat belt idler) :Formado por um nico rolo (ver figura A.15);

    - rolete quntuplo (five equal rolls idler):Formado por um rolo central horizontal e dois rolos laterais inclinados decada lado (ver figura A.23);

    b) roletes de retorno (return idlers):

    - rolete plano (flat idler):Formado por um nico rolo liso ou com anis de borracha (ver figura A.18);

    - rolete duplo em "V" ("V" idler):Formado por dois rolos inclinados de ao ou com anis de borracha (ver fi-gura A.19);

    c) rolete de proteo (protection idler): Formado por um rolo vertical de ao ou material sinttico, que, fixadoortogonalmente s bordas da correia, evita o contato entre a correia e a estrutura do transportador (ver figura A.26).

    2.6 tambor (pulley): Elemento giratrio, de forma cilndrica, constitudo de corpo e eixo, com a finalidade de direcionar,tracionar e/ou tensionar a correia transportadora (ver figura A.27).

    2.6.1 Componentes de um tambor

    2.6.1.1 corpo (pulley body):Parte do tambor do qual foi excludo o eixo (ver figura A.27).

    2.6.1.2 cilindro (pulley shell):Parte do tambor de formato cilndrico que tem contato com a correia (ver figura A.27).

    2.6.1.3 disco lateral (end disc): Disco fixado nas extremidades do cilindro, permitindo a unio deste com o cubo (verfigura A.27).

    2.6.1.4 disco interno (intermediate disc): Disco fixado no interior do cilindro, com a funo de refor-lo (ver fi-gura A.27).

    2.6.1.5 cubo (hub):Elemento fixado ao disco lateral para permitir a unio deste ao eixo (ver figura A.27).

    2.6.1.6 tubo interno (internal tube): Tubo fixado aos cubos e ao redor do eixo com finalidades estruturais (ver fi-gura A.27).

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    2.6.1.7 fixador (shaft-hub locking device):Elemento de unio do cubo ao eixo (ver figura A.27).

    2.6.1.8 revestimento (pulley lagging): Material aplicado superfcie externa do cilindro, para proteo ao desgaste eimpedimento da aderncia do material e/ou para aumento do coeficiente de atrito correia-tambor. Pode ser:

    a) revestimento tipo espinha de peixe (herringbone grooved pulley lagging)(ver figura A.28);

    b) revestimento tipo diamante (diamond grooved pulley lagging)(ver figura A.29);

    c) revestimento liso (smooth pulley lagging)(ver figura A.30).2.6.2 Tipos de tambores

    2.6.2.1 Quanto superfcie de contato:

    a) tambor com revestimento (lagged pulley):Tambor que dispe de revestimento na superfcie externa, podendo sercontnuo ou em placas substituveis (ver figuras A.28, A.29 e A.30);

    b) tambor sem revestimento (bare pulley): Tambor que no possui nenhum tipo de revestimento em sua superfcieexterna.

    2.6.2.2 Quanto forma geomtrica:

    a) tambor abaulado (crown face pulley):Tambor que apresenta sua superfcie externa na forma abaulada;

    b) tambor plano (flat face pulley):Tambor que apresenta sua superfcie externa na forma cilndrica reta.

    2.6.2.3 Quanto ao acionamento:

    a) tambor de acionamento (drive pulley): Tambor destinado a transmitir a fora necessria movimentao dacorreia transportadora com a qual est em contato;

    b) tambor livre (non-drive pulley): Tambor que gira livremente somente devido trao proveniente de seu contatocom a correia.

    2.6.2.4 Quanto localizao/funo no transportador (ver figura A.31):

    a) tambor de acionamento (drive pulley):Tambor montado no eixo motriz, destinado a transmitir a fora necessria movimentao da correia transportadora com a qual est em contato;

    b) tambor de encosto (snub pulley): Tambor destinado a aumentar o ngulo de abraamento do tambor deacionamento, ou aproximar a correia do lado do retorno ao lado de carregamento;

    c) tambor de retorno (tail pulley): Tambor localizado no incio do transportador, sendo utilizado para efetuar amudana de sentido do movimento da correia transportadora;

    d) tambor de descarga do triper (tripper discharge pulley): Tambor utilizado para elevar a correia antes do tamborda cabea e permtir o descarregamento em algum ponto intermedirio;

    e) tambor de desvio do tripper (tripper bend pulley):Tambor destinado a mudar a direo do movimento da correiatransportadora na regio do tripper;

    f) tambor de descarga (discharge pulley): Tambor atravs do qual o material descarregado da correiatransportadora;

    g) tambor de cabea (head pulley): Tambor que caracteriza o fim do lado de carregamento e o incio do lado deretorno da correia;

    h) tambor de esticamento (takeup pullley):Tambor que permite o tensionamento da correia atravs do esticamento;

    i) tambor de desvio do esticamento (takeup bend pulley): Tambor destinado a mudar a direo do movimento dacorreia transportadora na regio do esticamento;

    j) tambor contra-levantamento (hold down pulley): Tambor localizado sobre o lado de carregamento da correia,destinado a evitar o levantamento excessivo da correia transportadora vazia em regies de incio de curvas cncavasverticais;

    l) tambor de desvio (bend pulley):Tambor destinado a mudar a direo do movimento da correia transportadora.

    2.7 distncia de transio (transition distance): Distncia necessria para que a correia passe de sua forma plana

    configurao dos roletes (ver figura A.32).2.8 ngulo de inclinao do transportador (conveyor incline angle): ngulo formado pelo perfil do transportador e oplano horizontal (ver figura A.33).

    2.9 ngulo de abraamento (arc of contact):ngulo que intercepta o arco definido pela regio de contato entre a correiae o tambor (ver figura A.34).

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    2.10 ngulo de inclinao do rolete (idler troughing angle): ngulo formado entre os eixos do rolo central e os roloslaterais (ver figura A.35).

    2.11 ngulo de tombamento do rolete ( idler tilting angle):ngulo de inclinao do rolete como um todo ou apenas dossuportes dos rolos laterais no sentido de movimento da correia, com a finalidade de alinh-la (ver figura A.36).

    2.12 ngulo de repouso do material (material angle of repose): ngulo formado entre a horizontal e a superfcieassumida livremente pelo material quando empilhado (ver figura A.37).

    2.13 ngulo de acomodao do material (material angle of surcharge):ngulo formado entre o plano horizontal e areta tangente superfcie do material (junto correia) j acomodado devido vibrao decorrente do movimento dacorreia (ver figura A.38).

    2.14 acionamento (drive): Grupo de elementos mecnicos e eltricos, com suas estruturas inerentes, destinado apromover o movimento da correia transportadora (ver figura A.39).

    2.14.1 motor (motor):Mquina que converte a energia, geralmente eltrica, em energia mecnica, capaz de fornecer apotncia necessria para o movimento da correia.

    2.14.2 acoplamento (coupling):Elemento destinado a efetuar a conexo ou unio dos componentes do acionamento:

    a) acoplamento flexvel (flexible coupling): Elemento mecnico destinado a efetuar as funes especficas doacoplamento, absorvendo impactos e permitindo deflexes;

    b) acoplamento hidrodinmico (fluid coupling): Elemento mecnico/hidrodinmico destinado a efetuar as funes

    especficas do acoplamento, transmitindo, limitando e controlando o torque do motor atravs da energia cintica dofluido.

    2.14.3 redutor de velocidade (speed reducer):Mecanismo de transmisso de potncia destinado a alterar a velocidadede rotao do motor de tal forma a proporcionar a velocidade de operao requerida pelo transportador de correia.

    2.14.4 freio (brake):Mecanismo de atrito destinado a reduzir a velocidade dos componentes do transportador; promoveruma desacelerao controlada ou evitar excesso de velocidade devido ao da gravidade; interromper o movimento ouevitar movimento em sentido contrrio ao desejado.

    2.14.5 contra-recuo (backstop): Dispositivo mecnico destinado a evitar a reverso do movimento da correia transpor-tadora carregada, quando submetida ao da gravidade devido interrupo de seu movimento normal.

    2.14.6 volante (flywheel):Elemento mecnico destinado a aumentar a inrcia do transportador.

    2.15 esticamento (takeup): Grupo de elementos mecnicos, eletromecnicos ou hidrulicos, com suas estruturasinerentes, destinado a proporcionar o ajuste do comprimento da correia, absorvendo seu alongamento ou contrao, e amanter a tenso conveniente na correia.

    2.15.1 tipos de esticamento

    a) esticamento por parafuso (screw takeup): Esticamento com ajuste executado manualmente por meio deparafuso (ver figura A.40);

    b) esticamento por gravidade (gravity takeup): Esticamento com ajuste executado pelo peso do contrapeso,podendo ser do tipo horizontal, inclinado ou vertical, de acordo com a direo do deslocamento do tambor deesticamento (ver figuras A.41 e A.42);

    c) esticamento especial:Esticamento com ajuste executado por meio de um sistema eletromecnico ou hidrulico.

    2.15.2 contrapeso (counterweight)

    Elemento que atravs do seu prprio peso promove o ajuste automtico da correia nos esticamentos por gravidade (verfigura A.41).

    2.15.3 carro de esticamento (takeup carriage):Carro mvel que suporta o tambor de esticamento (ver figura A.42).

    2.16 carregamento ou descarga (belt loading or unloading area): Regio na qual o transportador recebe ou des-carrega o material transportado.

    2.17 chute ou calha (chute):Elemento destinado a receber e direcionar o material transportado ao ser descarregado emoutro transportador, pilha, silo, etc. (ver figura A.43).

    2.18 guia lateral (skirtboard): Elemento constitudo de placas verticais ou inclinadas, normalmente com lminas deborracha nas extremidades, dispostas longitudinalmente sobre as bordas do lado do carregamento da correia, destinadasa confinar, dirigir e evitar o derramamento do material transportado, estendendo-se at o ponto onde as velocidades domaterial e da correia tenham se equalizado (ver figura A.43).

    2.19 mesa de impacto (impact table):Estrutura especial localizada na regio do carregamento, destinada a suportar osroletes de impacto (ver figura A.43).

    2.20 placa de carregamento (loading plate): Placa horizontal localizada entre o chute e as guias laterais, dotada deabertura central que se alarga no sentido do movimento de transporte, com a finalidade de centralizar a alimentaosobre a correia transportadora, evitando o seu desalinhamento (ver figura A.44).

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    2.21 placa defletora (deflector plate):Elemento montado no chute, que intercepta e desvia o fluxo de material, corrigindoa trajetria do mesmo (ver figura A.45).

    2.22 caixa de pedras (stone box): Dispositivo geralmente utilizado em chutes, destinado a absorver parte da energiacintica do fluxo, reduzindo o impacto do material sobre a correia e protegendo contra o desgaste as paredes internas doschutes de descarga. Esta proteo conseguida retendo-se parte do material transportado sobre o fundo e laterais dochute (ver figura A.45).

    2.23 placa ou barra de desgaste (liner plate or liner bar):Elemento substituvel, resistente abraso e/ou corroso, quetem a finalidade de proteger as partes dos elementos sujeitos ao contato com materiais abrasivos e/ou corrosivos (verfigura A.45).

    2.24 defletor (deflector):Dispositivo mvel, acionado manual ou mecanicamente, destinado a mudar a direo do fluxo domaterial, permitindo a sua descarga em pontos diferentes (ver figura A.46).

    2.25 desviador (discharge plow): Dispositivo mvel ou estacionrio, destinado a descarregar o material da correiatransportadora por meio de atuao de lminas desviadoras fixas ou articuladas (ver figura A.47).

    2.26 Outros sistemas de descarga

    2.26.1 triper (tripper):Conjunto de dispositivos mecnicos com suas estruturas inerentes, tambores e roletes, dispostos demodo a promover a descarga do material em pontos intermedirios do transportador, podendo ser um equipamento fixo oumvel. Quando mvel, pode ser movido, por um guincho e cabos, pela prpria correia ou por motor eltrico, automtico ou

    manualmente comandado (ver figura A.48).2.26.2 cabea mvel (movable head): Conjunto de equipamentos mecnicos e eltricos com suas estruturas inerentes,destinado a promover a descarga em mais de um ponto por intermdio de deslocamento do tambor de descarga (ver fi-gura A.49).

    2.27 Sistemas de limpeza da correia

    2.27.1 raspador convencional ou raspador (belt scraper):Mecanismo de atuao por contrapeso ou molas, constitudode lmina(s) de ao, com ou sem lbios de borracha ou outro material, que por contato retira(m) o material aderido superfcie da correia em contato com o material transportado. Geralmente instalado na regio de descarga dotransportador e provido de um limitador de curso, que um dispositivo destinado a evitar qualquer atrito entre o raspadore a corrreia, quando as lminas esto gastas (ver figura A.50).

    2.27.2 raspador de lminas mltiplas (multiple blade scraper): Mecanismo de atuao por molas constitudas de

    lminas individuais removveis e substituveis, construdas de material sinttico, ao inoxidvel, tungstnio ou materialsimilar (ver figura A.51).

    2.27.3 raspador de escova (revolving brushes scraper): Mecanismo constitudo de uma escova cilndrica giratria,acionada por motor independente ou acoplado a um tambor do transportador, que, por ao do escovamento, retira omaterial aderido superfcie da correia (ver figura A.52).

    2.27.4 limpador de jato d'gua (water spray cleaner): Sistema de limpeza basicamente constitudo de um tubo comvrios bocais de sada, instalado prximo superfcie da correia, atravs dos quais a gua sob presso direcionada correia, promovendo o desprendimento do material aderido. Geralmente instalada uma bandeja coletora para captar agua esguichada (ver figura A.53).

    2.27.5 limpador (belt plow):Mecanismo constitudo de estrutura e lmina flutuante de ao pelo prprio peso, com um ousem lbio de borracha, que por contato e pela sua geometria desvia o material de sobre a superfcie da correia. Geralmenteso instalados na face superior do lado de retorno da correia, antes do conjunto de esticamento, antes do tambor de

    retorno, e sob a regio de carregamento do transportador. Os limpadores podem ser de um dos seguintes tipos:

    a) limpador em diagonal (diagonal belt plow): Limpador de correia na qual a lmina de borracha dispostadiagonalmente correia, geralmente instalado em transportadores reversveis (ver figura A.54);

    b) limpador em "V" ("V"belt plow):Limpador no qual a lmina de borracha disposta em "V" (ver figura A.55);

    c) limpador em arco (arc type plow): Limpador no qual a lmina de borracha disposta em arco (verfigura A.56).

    2.27.6 virador de correia (belt turnover):Sistema de tambor e/ou rolos especiais convenientemente dispostos no lado deretorno da correia, de modo a efetuar a inverso da face de contato da correia com os roletes, a fim de atenuar o desgastedos roletes de retorno e manter limpa a rea ao longo do transportador (ver figura A.57). Existem basicamente os seguintestipos de virador de correia:

    a) virador do tipo plano (flat type turnover): Aquele na qual so utlizados rolos planos para se realizar a virada dacorreia;

    b) virador do tipo curvo (curved type turnover): Aquele no qual so utilizados vrios rolos individuais quegradativamente efetuam a virada da correia.

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    2.28 Estruturas (frames)

    2.28.1 estrutura principal (main frame): Conjunto de elementos de estrutura metlica, geralmente modulados,destinados a suportar os roletes e a correia transportadora. As estruturas principais podero ser do tipo longarinascontnuas com ps de apoio ou do tipo cavalete com longarinas descontnuas, completamente moduladas, ou ainda dotipo treliada (ver f igura A.58).

    2.28.2 galeria (gallery): Estrutura elevada utilizada como suporte da estrutura principal e como meio de acesso paramanuteno de seus componentes, permitindo transpor grandes vos, podendo ser estrutura metlica (geralmente

    treliada) ou de concreto (ver figura A.58).

    2.28.3 estrutura de apoio (supporting frame):Toda e qualquer estrutura destinada a suportar a estrutura principal ougaleria do transportador (ver figura A.58).

    2.28.4 torre de transferncia (transfer tower): Estrutura elevada destinada a suportar as galerias ou estruturasprincipais treliadas dos transportadores que nela se encontram e os elementos componentes de uma ou maistransferncias do fluxo de material entre transportadores, podendo ser de estrutura metlica ou de concreto (ver fi-gura A.59).

    2.28.5 casa de transferncia (transfer house): Torre de transferncia provida de cobertura e tapamentos laterais,parciais ou totais, oferecendo proteo contra intempries (ver figura A.60).

    2.28.6 torre de esticamento (takeup tower):Estrutura destinada a suportar e guiar o contrapeso (ver figura A.61).

    2.28.7 cobertura do transportador (conveyor hood): Estrutura metlica constituda de suportes e chapas con-venientemente dispostas sobre o lado de carregamento da correia, destinada proteo do material transportado, dacorreia e dos roletes contra as intempries, assim como diminuir a contaminao do meio ambiente (ver figura A.62).

    2.28.8 chapa de proteo (deck plate):Elemento estrutural constitudo basicamente por chapas e suportes localizadosentre o lado do carregamento e o lado do retorno da correia, com a finalidade de evitar a queda do material transportadosobre a superfcie da correia no retorno e o seu conseqente aprisionamento entre a correia e um tambor (ver fi-gura A.63).

    2.28.9 protetor de vento (wind break): Elemento disposto com a finalidade de evitar o espalhamento ou remoo domaterial da correia transportadora pela ao do vento.

    2.28.10 passadio (walkway):Estrutura disposta ao longo de um trecho ou de todo o transportador, de um ou ambos osseus lados, com a largura conveniente destinada ao acesso para manuteno. Constitui-se basicamente de piso metlicoou de madeira, corrimo e suportes (ver figura A.64).

    2.28.11 passarela (crossover stile): Estrutura provida de rampa ou degraus, destinada a permitir o acesso de um ladoao outro do transportador (ver figura A.64).

    2.28.12 guarda de proteo (safety guard):Estrutura montada em suportes, fechada, facilmente removvel, destinada proteo de partes mveis ou girantes do transportador de correia (ver figura A.65).

    2.28.13 anteparo de segurana (fall protection): Elemento destinado a reter materiais ou componentes do trans-portador de correia que venham a cair.

    2.29 dispositivos eltricos:Dispositivos destinados a proteger o transportador de correia, o elemento humano ou efetuarfunes especficas.

    2.29.1 chave de baixa velocidade (underspeed switch): Chave destinada a detectar a diminuio da velocidade deoperao da correia transportadora at um valor preestabelecido, provocando automaticamente a interrupo do seumovimento. Normalmente colocada em um tambor livre, rolete ou na face da correia (ver figura A.66).

    2.29.2 chave de alta velocidade (overspeed switch):Chave destinada a detectar o aumento da velocidade de operaoda correia transportadora at um valor preestabelecido, provocando automaticamente a interrupo do seu movimento.Normalmente colocada em um tambor livre, rolete ou na face da correia (ver figura A.66).

    2.29.3 chave de desalinhamento (belt misalignment switch): Chave destinada a detectar o desalinhamento excessivoda correia transportadora, provocando automaticamente um alarme ou a interrupo do seu movimento. utilizada tantono lado do carregamento quanto no lado do retorno da correia (ver figura A.67).

    2.29.4 chave de emergncia (emergency stop switch): Chave de comando manual destinada a interromper omovimento da correia transportadora em situaes de emergncia (ver figura A.68).

    2.29.5 chave de fim de curso (end of travel switch): Chave de posio que opera quando uma ou mais partesdeterminadas do equipamento controlado atingem o final de seu curso normal (ver figura A.69).

    2.29.6 chave de sobrecurso (overtravel switch): Chave de posio que opera quando uma ou mais partesdeterminadas do equipamento controlado ultrapassam a posio final de seu curso normal (ver figura A.69).

    2.29.7 chave de inverso de marcha (reversal limit switch): Chave de posio que opera de maneira a provocar ainverso do sentido do movimento de uma determinada parte mvel do equipamento controlado, quando esta parte atingeposies predeterminadas (ver figura A.69).

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    Anexo A(normativo)Figuras

    Figura A.1 - Transportador de correia

    Figura A.2 - Transportador de correia porttil

    Figura A.3 - Transportador de correia mvel

    Figura A.4 - Transportador de correia radial

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    Figura A.5 - Transportador de correia reversvel

    Figura A.6 - Transportador de correia de dupla via

    Figura A.7 - Transportador de correia sobre cabos

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    A

    A

    Corte AA

    B

    B

    Corte BB

    Figura A.8 - Transportador de correia tubular

    Figura A.9 - Transportador de correia de alta inclinao

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    Figura A.10 - Alimentador de correia

    Figura A.11 - Lado do carregamento e lado do retorno da correia

    Figura A.12 - Correia transportadora

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    Carcaa

    Coberturainferior

    Espessura total

    Coberturasuperior

    Figura A.13 - Carcaa da correia e suas coberturas superior e inferior

    Su orte

    Rolo

    Figura A.14 - Rolete, rolo e suporte

    Figura A.15- Rolete de carga/impacto plano

    Figura A.16 - Rolete de carga/impacto duplo

    Figura A.17 - Rolete de carga/impacto triplo

    Figura A.18 - Rolete de retorno plano

    Figura A.19 - Rolete de retorno duplo em "V"

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    Figura A.20 - Rolete auto-alinhante de carga

    Figura A.21 - Rolete auto-alinhante de retorno

    Figura A.22 - Rolete de transio regulvel

    Figura A.23 - Rolete em catenria

    Figura A.24 - Rolete helicoidal

    Figura A.25 - Rolete seletor

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    Figura A.26 - Rolete de proteo

    Figura A.27 - Componentes de um tambor

    Figura A.28 - Tambor com revestimento espinha de peixe

    Figura A.29 - Tambor com revestimento diamante

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    Figura A.30 - Tambor com revestimento liso

    Figura A.31 - Tambores - Localizao

    Figura A.32 - Distncia de transio

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    ngulo deinclinao

    Figura A.33 - ngulo de inclinao do transportador

    Figura A.34 - ngulos de abraamento

    Figura A.35 - ngulo de inclinao do rolete

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    Figura A.36 - ngulo de tombamento do rolete

    Figura A.37 - ngulo de repouso do material

    Figura A.38 - ngulo de acomodao do material

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    Acoplamentohidrodinmico Motor

    Acoplamentoflexivel

    Tambor de

    acionamento

    Mancal

    Contra-recuo

    Freio

    Redutor

    Figura A.39 - Componentes do acionamento

    Figura A.40 - Esticamento por parafuso

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    Figura A.41 - Esticamento por gravidade - Vertical

    Carro deesticamento

    Figura A.42 - Esticamento por gravidade - Inclinado

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    Guia lateral

    Mesa deimpacto

    Chute

    Figura A.43 - Mesa, guia lateral e chute ou calha

    Figura A.44 - Placa de carregamento

    Figura A.45 - Defletor

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    Caixa de pedra

    Coifa de captao de p

    Figura A.46 - Caixa de pedra

    Figura A.47 - Desviador

    Figura A.48 - Triper

    Figura A.49 - Cabea mvel

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    NBR 6177:1999 23

    Figura A.50 - Raspador convencional

    Figura A.51 - Raspador de lminas mltiplas

    Figura A.52 - Raspador de escovas

    Figura 53 - Limpador de jato d'gua

    Figura A.54 - Limpador em diagonal

    Figura A.55 - Limpador em "V"

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    Figura A.56 - Limpador em arco

    Figura A.57 - Virador de correia

    Estrutura de apoio

    GaleriaEstrutura principal

    Figura A.58 - Estrutura principal, galeria e estrutura de apoio

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    NBR 6177:1999 25

    Figura A.59 - Torre de transferncia

    Figura A.60 - Casa de transferncia

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    Figura A.61 - Torre de esticamento

    Figura A.62 - Cobertura do transportador

    Figura A.63 - Chapa de proteo

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    Passadio

    Passarela

    Figura A.64 - Passadio e passarela

    Guarda de proteo

    Anteparo desegurana

    Figura A.65 - Anteparo de segurana e guarda de proteo

    Figura A.66 - Chave de baixa/alta velocidade

    Figura A.67 - Chave de desalinhamento da correia

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    Figura A.68 - Chave de emergncia

    Figura A.69 - Chave fim de curso, sobrecurso e inverso de marcha

    Figura A.70 - Chave sonda e chave de nvel

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    Figura A.74 - Extrator magntico

    Figura A.75 - Detector de metais

    Figura A.76 - Empilhadeira

    Figura A.77 Retomadora

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    Figura A.78 - Alimentador de esteira

    Figura A.79 - Alimentador vibratrio

    Figura A.80 - Amostrador

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    Figura A.81 - Desobstruidor de chutes

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