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yuri-bahia-de-vasconcelos
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Copyright 1995,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA
ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas
Palavras-chave: Tubo de ao-carbono. Preciso. Costura 9 pginas
Tubos de ao-carbono de preciso,com costura
NBR 5599SET 1995
Origem: Projeto NBR 5599/1994CB-01 - Comit Brasileiro de Minerao e MetalurgiaCE-01:202.09 - Comisso de Estudo de Produtos Tubulares de AoNBR 5599 - Welded precision carbon steel tubes - SpecificationDescriptors: Carbon steel tube. Precision. WeldedEsta Norma substitui a NBR 5599/1984Esta Norma foi baseada nas ISO 3305/1985 e DIN 2393 Part 1 e 2/1981Vlida a partir de 30.10.1995
Especificao
SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definio4 Condies gerais5 Condies especficas6 Inspeo7 Aceitao e rejeio
1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para enco-menda, fabricao e fornecimento de tubos de ao-carbo-no de preciso, com costura, trefilados, com dimetrosexternos entre 4 mm e 240 mm e espessura de paredeentre 0,50 mm e 13 mm.
1.2 Estes tubos so aplicveis em conjuntos estruturaismecnicos soldados ou no, mquinas, sistemas fluido-dinmicos e em operaes anlogas onde so exigidosalto grau de preciso, requisitos de propriedades mec-nicas definidas, boa qualidade de superfcie compatvelpara receber acabamentos ou revestimentos superficiais.
2 Documentos complementares
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:
NBR 6006 - Classificao por composio qumicade aos de construo mecnica - Procedimento
NBR 6152 - Materiais metlicos - Determinao daspropriedades trao - Mtodo de ensaio
NBR 6154 - Tubos de ao de seo circular - Ensaiode achatamento - Mtodo de ensaio
NBR 6206 - Tubos de ao de seo circular - Ensaiode alargamento - Mtodo de ensaio
NBR 6405 - Rugosidade das superfcies - Procedi-mento
NBR 7433 - Produtos tubulares de ao - Determina-o das propriedades mecnicas trao - Mtodode ensaio
NBR 7881 - Ensaio por partculas magnticas - Termi-nologia
NBR 8860 - Tubos de ao - Deteco de descontinui-dades por correntes parasitas (Eddy Current) comsaturao magntica - Mtodo de ensaio
NBR 8862 - Tubos metlicos - Inspeo ultra-snicade soldas longitudinais e em espiral - Mtodo de en-saio
COPANT 327 - Inspeccion por atributos - Plan demuestro nico, doble y mltiple con rechazo
NM-COPANT 1579 - Aceros e fundiciones de hierro -Determinacin del contenido de magneso - Mtodoespectrofotomtrico
NM-COPANT 1580 - Aceros e fundiciones de hierro -Determinacin del contenido de fosforo - Mtodoespectrofotomtrico del fosfovanadomolibdato
2 NBR 5599/1995
Grau do C Mn P Sao (%) (%) mx. (%) mx. (%) mx.A0 0,23 mx. 0,90 0,05 0,05
A1 0,15 mx. 0,60 0,04 0,04
A2 0,15-0,23 0,30-0,90 0,04 0,04
A3 0,22 mx. 1,60 0,04 0,04
NM-COPANT 1581 - Aceros e fundiciones de hierro -Determinacin del contenido de azufre - Mtodo titi-mtrico despus de combustin
NM-COPANT 1582 - Acero - Determinacin de car-bono en bajos contenidos - Parte I - Mtodo mano-mtrico (baja presin) despus de la combustinISO 377/2 - Selection and preparation of samplesand test of wrought steels - Part 2: Samples for thatdetermination of chemical composition
3 DefinioPara os efeitos desta Norma adotada a definio de3.1.
3.1 Tubo de preciso
Tubo mecnico acabado a frio, com preciso dimensional,podendo ter exigncias no acabamento da superfcie, nacomposio qumica e nas propriedades mecnicas.
4 Condies gerais4.1 Classificao e designao
Esta Norma contempla trs classes de qualidade de tubos,conforme descrito em 4.1.1 a 4.1.3.
4.1.1 Classe A
Tubos de ao de preciso sem requisitos especiais dequalidade, no acompanhados de certificado de qua-lidade.
4.1.2 Classe B
Tubos de ao de preciso com requisitos especiais dequalidade, acompanhados de certificado de qualidade.
4.1.3 Classe C
Tubos de ao de preciso com requisitos especiais adi-cionais de qualidade, conforme 5.2, que podem ser for-necidos com ou sem certificado de qualidade.Estes requi-sitos especiais e os ensaios apropriados devem ser espe-cificados no pedido de compra.
4.2 Modo de fazer a encomenda
Nos contratos e pedidos de compra de tubos segundoesta Norma, devem constar:
a) nmero desta Norma;b) classe do tubo, conforme 4.1;c) quantidade (comprimento total, nmero de tubos
ou massa) e respectiva tolerncia no fornecimento,conforme 4.8;
d) grau do ao, conforme a Tabela 1;e) estado de fornecimento do tubo, conforme 4.5;f) dimetro externo e espessura ou, quando aplic-
vel, dimetro externo e dimetro interno, ou dime-tro interno e espessura de parede, em milmetros;
g) comprimento, em milmetros, que pode ser normalde fabricao, fixo, exato ou mltiplo, conforme4.7.3;
h) certificado de qualidade, quando solicitado, con-forme 6.8;
i) uso a que se destina o tubo, a ttulo informativo;j) usinagens a serem realizadas e sobremetal,
conforme 4.6.1.11 e 6.3.1;
k) valor de massa mximo por embalagem, conforme4.8;
l) requisitos especiais para os tubos da classe C,conforme 5.2;
m)inspeo externa, conforme 6.7.4.3 Fabricao
Os tubos fornecidos segundo esta Norma so obtidospor trefilao a frio externa e internamente, a partir detubos soldados longitudinalmente por resistncia eltricaem alta frequncia (ERW).4.4 Material
4.4.1 O comprador deve indicar o grau de ao conforme aTabela 1. Caso seja necessrio especificar outro grau,este deve ser baseado na NBR 6006, ou outra especifi-cao, devendo, neste caso, enquadrar-se na classe C,indicada em 4.1.3.
4.4.1.1 Aos acalmados devem ter o Si at 0,55% e/ou Alcompreendido entre 0,02% e 0,07%.
4.4.1.2 As tolerncias para anlise do produto so especi-ficadas na Tabela 2.
4.4.2 Os aos podem ser acalmados ou efervescentes.
4.4.3 O grau A0 adequado para as aplicaes onde apreocupao bsica refere-se preciso dimensional,aliada a uma exigncia mnima de propriedades mecni-cas. Portanto, este grau deve ser especificado sempreque no houver necessidade de uma indicao restritade composio qumica e/ou propriedades mecnicas.
Tabela 1 - Anlise da corrida
NBR 5599/1995 3
Tabela 2 - Tolerncia de anlise do produto
Tabela 3 -Estado de fornecimento
Denominao Smbolo Observaes
NB ou NBK Os tubos so tratados termicamente acima da zona crtica, em forno deatmosfera controlada, aps a ltima reduo a frio (Normalizado branco)
NormalizadoND ou NZF Os tubos so decapados qumica ou mecanicamente, aps o ltimo
tratamento trmico acima da zona crtica (Normalizado decapado)
RB ou GBK Os tubos so recozidos subcriticamente em fornos de atmosferacontrolada, aps a ltima reduo a frio (Recozido branco)
RecozidoRD ou GFZ Os tubos so decapados qumica ou mecanicamente, aps o ltimo
tratamento trmico subcrtico (Recozido e decapado)
TD ou BK Nenhum tratamento trmico, aps a ltima deformao a frio. Os tubostm por isso uma reduzida capacidade de deformao para a qual no
Trefilado duro pode ser assumida garantia. Estes tubos devem ser obrigatoriamentenormalizados antes da trefilao, para se minimizar a ocorrncia detrincas
TM ou BKW Aps o ltimo tratamento trmico, os tubos sofrem uma leve reduo aTrefilado macio frio que permite a deformao posterior, dentro de certos limites (curvar,
alargar, etc.). Estes tubos devem ser obrigatoriamente normalizadosantes da trefilao, para se minimizar a ocorrncia de trincas
Tabela 4 - Rugosidade superficial, conforme a NBR 6405
Rugosidade Rz
Rugosidade RA
Dimetro externo menor ou Dimetro externo maior queigual a 120 mm ou espessura 120 mm ou espessura maior Todos os dimetros
menor ou igual a 6 mm que 6 mm
25 m mximo 40 m mximo Superfcie Superfcieexterna interna
3 m mximo 2 m mximo
Nota: A rugosidade medida no sentido longitudinal do tubo; para tubos decapados ela no garantida.
C Mn P S Si Al
C 15% C > 15% Mn 0,60% Mn > 0,60% + 0,01 + 0,01 0,05 0,01
+ 0,03 + 0,04 0,03 0,04- 0,02 - 0,03
4.5 Estados de fornecimento
Os tubos so fornecidos, conforme indicado na encomen-da, no estado de fornecimento, de acordo com a Tabe-la 3.
4.6 Aspecto
4.6.1 Superfcie
4.6.1.1 Os tubos devem apresentar uma superfcie lisa,tanto externa como internamente, correspondente ao pro-cesso de trefilao a frio.
4.6.1.2 So admissveis descontinuidades de superfcie,como marcas mecnicas, poros, estrias e manchas,
inerentes ao processo de fabricao, desde que no com-prometam a utilizao dos tubos.
4.6.1.3 A rugosidade superficial deve seguir as limitaesdadas na Tabela 4.
4.6.1.4 Caso o comprador necessite de uma rugosidademenor que a especificada na Tabela 4, esta deve ser es-pecificada no pedido de compra, sendo o tubo enquadradona classe C, conforme 4.1.3.
4.6.1.5 Nos tubos de dimetros internos menores que15 mm, as superfcies internas lisas so garantidas condi-cionalmente.
4 NBR 5599/1995
4.6.1.6 Nos tubos trefilados duros (TD) e macios (TM), admissvel, tanto externa como internamente, uma pelculade fosfato ou lubrificante oriundo do processo de trefilao.Caso o comprador necessite de tubos em condies dife-rentes das anteriormente indicadas, estas devem ser espe-cificadas no pedido de compra, enquadrando-se o tubona classe C, conforme 4.1.3.
4.6.1.7 Os valores de rugosidade no se aplicam regiodo cordo de solda, em virtude desta regio normalmenteapresentar o aspecto j citado em 4.6.1.2. Caso a apli-cao exija acabamento superficial na regio do cordoda solda com limites de rugosidade idnticos regio fo-ra da solda, deve constar no pedido de compra, enqua-drando-se o tubo na classe C, conforme 4.1.3.
4.6.1.8 Nos tubos recozidos brancos (RB), admissveluma superfcie escurecida proveniente do prprio pro-cesso de tratamento trmico.
4.6.1.9 As superfcies dos tubos no devem apresentarcarepa.
4.6.1.10 Quando no houver especificao em contrrio,os tubos devem receber uma pelcula de leo antiferrugi-noso, que protege o material contra oxidao at trsmeses, desde que seja armazenado em local coberto efora do alcance de intempries ou ambiente corrosivo. Apelcula de leo deve ser facilmente removvel por sol-ventes, solues alcalinas ou detergentes industriais, coma utilizao de processos adequados.
4.6.1.11 Os tubos que forem aplicados em operaes deusinagem prvia, seja externa ou internamente, podemno satisfazer s exigncias anteriores (conforme 4.6.1)para a regio ou superfcie total a ser usinada. Esta aplica-o deve ser indicada pelo comprador no pedido de com-pra, citando inclusive o sobremetal a ser retirado.
4.6.2 Extremidades
As extremidades dos tubos so cortadas perpendicular-mente ao eixo longitudinal do tubo, no necessariamen-te rebarbadas. Os tubos so fornecidos com as extremida-des tais como so obtidas no processo normal de corteutilizado, o qual pode produzir nas extremidades do tu-bo variaes no dimetro ou eventuais redues locaisna espessura da parede at uma distncia mxima de100 mm das bordas. Isto no se aplica aos tubos forne-cidos com comprimentos exatos.
4.6.2.1 Acabamentos diferentes dos anteriores indicadosdevem ser especificados no pedido de compra e os tubosdevem ser enquadrados na classe C, conforme 4.1.3, po-dendo ser fornecidos tubos com as extremidades comacabamentos especiais.
4.7 Controles dimensionais
Os controles dimensionais relativos a dimetros e espes-sura devem ser conforme 4.2-f). Caso seja necessria aespecificao concomitante do dimetro externo, dime-tro interno e espessura, o tubo deve ser enquadrado naclasse C, conforme 4.1.3. Mesmo neste caso, somenteduas das trs variveis dimensionais (dimetro externo,dimetro interno e espessura de parede) tero as tolern-cias especificadas conforme 4.7.1 e 4.7.2, sendo a tolern-cia da terceira varivel, conseqentemente, resultanteda soma algbrica das outras duas.
4.7.1 Dimetros externo e interno
4.7.1.1 As tolerncias dos dimetros externo e interno soindicadas na Tabela 5. Para os tubos recozidos (RB - Re-cozido branco ou RD - Recozido decapado) e normaliza-dos (NB - Normalizado branco ou ND - Normalizado de-capado), deve-se verificar o valor da relao entre o di-metro externo e espessura (R). Neste caso, onde o valorde R for menor ou igual a 20, permanecem as tolern-cias indicadas na Tabela 5. Quando o valor de R for maiorque 20, as tolerncias dos dimetros devem ser acres-cidas conforme a Tabela 6, devido deformao duranteo tratamento trmico.
Tabela 5 - Tolerncias para dimetros externo einterno
Dimetro externo Tolerncias (mm)D (mm) Dimetros interno e externoD 10 0,10(A)
10 < D 30 0,08(B)
30 < D 40 0,15
40 < D 50 0,20
50 < D 60 0,25
60 < D 70 0,30
70 < D 80 0,35
80 < D 90 0,40
90 < D 100 0,45
100 < D 120 0,50
120 < D 150 0,70
150 < D 180 0,80
180 < D 210 0,90
210 < D 240 1,00
(A) A tolerncia para o dimetro interno 0,25 mm.
(B) A tolerncia para o dimetro interno 0,15 mm.
Tabela 6 - Tolerncias de tubos recozidos enormalizados em funo da relao R
Valores de R Tolerncias
20 < R 40 Tolerncias da Tabela 5 multiplicadas por 1,5
40 < R 60 Tolerncias da Tabela 5 multiplicadaspor 2,0
R > 60 Tolerncias da Tabela 5 multiplicadaspor 2,5
Nota: R = dimetro externoespessura de parede
.
NBR 5599/1995 5
4.7.1.2 As tolerncias do dimetro externo incluem a ovali-zao.
4.7.2 Espessura de parede
A tolerncia na espessura de parede deve ser conformea Tabela 7.
Tabela 7 - Tolerncia na espessura de parede
Dimetro externo (mm) Tolerncia de espessura deD parede sobre a espessura
nominal
D 5,00 20%
5,00 < D 8,00 15%
D > 8,00 7,5%
4.7.3 Comprimento
4.7.3.1 O comprimento normal de fabricao de2000 mm a 7000 mm.
4.7.3.2 O comprimento fixo pode ser fornecido com umavariao de - 0 mm a + 500 mm do comprimento especi-ficado.
4.7.3.3 A pedido do comprador, podem ser fornecidostubos com comprimento exato dentro de uma tolernciade - 0 mm a + 5 mm.
4.7.3.4 Os tubos fornecidos em comprimentos mltiplosde uma pea final tm tolerncia de - 0 mm e + 5 mm, sen-do que, neste caso, o comprador deve indicar o compri-mento da pea (blank), acrescido de sobremetal, e aindaos nmeros mnimo e mximo de mltiplos aceitveis.
Exemplo de como devem ser especificados e fornecidosos tubos em comprimentos mltiplos:
a) determinaes do comprador:
- comprimento da pea: 805 mm;
- sobremetal para corte: 3 mm;
- comprimento da pea bruta: 808 mm;
- nmero mnimo de peas por barra: trs peas;
- nmero mximo de peas por barra: sete peas;
b) especificaes no pedido de compra:
- comprimentos mltiplos de 808 mm, mnimo detrs, mximo de sete mltiplos;
c) produo do fabricante em barras com compri-mentos de:
- 2424 mm a 2429 mm; ou
- 3232 mm a 3237 mm; ou
- 4040 mm a 4045 mm; ou
- 4848 mm a 4853 mm; ou
- 5656 mm a 5661 mm.
4.7.4 Excentricidade
A excentricidade mxima no deve exceder os limites daTabela 8.
Tabela 8 - Excentricidade
Espessura de parede (e) Excentricidade mxima(mm)
e 2,00 0,05
e > 2,00 0,08
4.7.5 Retilineidade
4.7.5.1 Os tubos com dimetro externo acima de15,00 mm tm desvio de retilineidade mximo de 0,25%do comprimento medido. No caso de tubos com limite deescoamento maior que 500 MPa, o desvio de retilineidademximo pode ser de 0,30%. O desvio medido entre ageratriz do tubo e uma linha reta que une dois pontos ar-bitrrios distantes em 1000 mm entre si.
4.7.5.2 O desvio de retilineidade relativo ao comprimentototal do tubo no pode exceder 0,25% do comprimento,ou 0,30% para o caso de tubos com limites de escoamentomaior que 500 MPa.
4.7.5.3 Os tubos com comprimentos exatos menores que1000 mm tm desvio de retilineidade mximo de 0,30%do comprimento especificado.
4.7.5.4 Para tubos com uma relao entre dimetro externoe a espessura de parede maior ou igual a 20, nem sempre possvel manter os desvios mximos de retilineidadeindicados nos itens anteriores.
4.7.5.5 Para tubos com dimetro externo menor ou igual a15,00 mm, no h valores garantidos de retilineidade.Quando o comprador especificar no pedido de compraos desvios mximos de retilineidade indicados nos itensanteriores, a embalagem deve proteger o material contrao empenamento no manuseio e transporte.
4.7.5.6 Caso sejam solicitados limites ou controles dimen-sionais mais restritos ou no previstos (Run-Out, porexemplo), o comprador deve especificar no pedido decompra, enquadrando-se o tubo na classe C, conforme4.1.3.
4.8 Tolerncias no fornecimento
Deve ser especificada no pedido de compra a variaopermitida na quantidade do pedido, quer seja em quilo-gramas ou em metros. Quando no indicada, a tolernciaadmitida de 15%.
4.9 Embalagem
Os tubos so fornecidos normalmente em pacotes amar-rados com tiras metlicas. Outros tipos de embalagens,como engradados, caixas metlicas ou de madeira,
6 NBR 5599/1995
podem ser solicitados, se necessrio, mas sempre emcomum acordo entre comprador e fabricante. Neste caso,o material fornecido como sendo de classe C. O valormximo de massa por embalagem requerido pelo com-prador deve ser indicado no pedido de compra.
4.10 Marcao
As embalagens devem conter, de forma legvel e indelvel,as seguintes marcaes:
a) nmero desta Norma;b) nome ou smbolo do fabricante e data de fabrica-
o;
c) nmero do lote e/ou nmero da produo;d) dimetro externo, espessura de parede e compri-
mento em milmetros;
e) massa dos tubos por embalagem em quilogramase/ou nmeros de tubos;
f) classe dos tubos, grau do ao e estado de forne-cimento;
g) pases de origem e destino, no caso de exportao.Nota: Estas marcaes normalmente so realizadas em etique-
tas metlicas ou de papel, fixadas na embalagem eprotegidas adequadamente.
5 Condies especficas5.1 Resistncia trao
5.1.1 As propriedades mecnicas dos tubos dependemdo estado de fornecimento. As propriedades de resistn-cia trao dos tubos so verificadas conforme asNBR 6152 e NBR 7433 e so estabelecidas na Tabela 9.
5.1.2 O limite de escoamento dos tubos fornecidos no es-tado recozido deve ser no mnimo 50% da resistncia trao mnima indicada na Tabela 9.
5.1.3 De acordo com o grau de deformao no processode reduo dos tubos fornecidos, trefilado duro (TD/BK)e trefilado macio (TD/BKM), o limite de escoamento podealcanar valores prximos da resistncia trao indica-dos na Tabela 9. Os valores recomendados para calcularo limite de escoamento so:
a) para tubos trefilados duros, 80% da resistncia trao;
b) para tubos trefilados macios, 70% da resistncia trao.
5.1.4 Para os tubos normalizados, de dimetro externomenor ou igual a 30 mm e espessura de parede menorou igual a 3 mm, o limite de escoamento deve ser 10 MPamenor que o valor indicado na Tabela 9.
5.2 Requisitos especiais para a classe C
5.2.1 Os tubos de classe C podem ter um ou mais dosrequisitos especiais a seguir:
a) aos de grau (composio qumica e/ou proprieda-des mecnicas) diferentes dos previstos na Tabe-la 1 e/ou Tabela 9;
b) tubos para uso de fluido-mecnico;
c) formas geomtricas especiais;
d) tolerncias dimensionais restritas ou no previstas;
e) estados de fornecimento diferente do indicado em4.5, condies de fator de soldagem, tubos paraaplicaes com requisitos tcnicos de seguranae baixa presso, como, por exemplo, material tem-perado, revenido, esferoidizado, etc.;
f) deformaes mecnicas a frio mais severas ou di-ferentes das previstas, como, por exemplo, achata-mento total, dobramento, estampagem, etc.;
g) condies de aspectos mais restritos ou com con-dies de rugosidade diferentes das indicadas naTabela 4, previstos em 4.6;
h) ensaios no-destrutivos;
i) embalagens especiais;
j) outras especificaes no constantes nestaNorma.
5.3 Soldagem
Os aos especificados nesta Norma so aptos a soldagempor processos convencionais. Tubos que sofrerem mon-tagens envolvendo operaes de solda devem ser verifi-cados quanto composio qumica empregada e aoestado de fornecimento. Os tubos TD e TM podem ser uti-lizados com reserva, onde a fadiga e as propriedadesmecnicas da zona afetada termicamente assumem umfator limitante. da responsabilidade do comprador aslimitaes de soldagem, quando da utilizao de tubosem montagens soldadas com aos no previstos na Ta-bela 1 e enquadrados na classe C (conforme 4.1.3) pelocomprador ou por terceiros.
6 Inspeo
6.1 Ensaios destrutivos
Cada lote de tubos de uma mesma produo deve sofrerensaios de achatamento e alargamento conformeas NBR 6154 e NBR 6206, respectivamente, para verifi-cao da qualidade da solda e matria-prima. Estes en-saios so realizados apenas nos tubos recozidos, norma-lizados e trefilados macios. Valores de ensaio mais res-tritos ou outros ensaios no previstos podem ser soli-citados na classe C, conforme 4.1.3.
6.1.1 Achatamento
O ensaio de achatamento realizado conforme aNBR 6154, obtendo-se o comprimento do corpo-de-provaentre os pratos de compresso at uma distncia H quealcance os valores estabelecidos na Tabela 10.
6.1.2 Alargamento
O ensaio de alargamento realizado conforme aNBR 6206, at alcanar os valores de expanso dodimetro interno do tubo estabelecido na Tabela 11.
NBR 5599/1995 7
Tabela 9 - Caractersticas de trao
Estado de fornecimento
Trefilado duro Trefilado macio Recozido Normalizado(TD/BK) (TM/BKW) (RB/GBK ou RD/GZF) (NB/NBK ou ND/NZF)
Resistncia Alongamento Resistncia Alongamento Resistncia Alongamento Resistncia Limite de Alongamento trao % mnimo trao % mnimo trao % mnimo trao escoamento % mnimomnima mnima mnima mnima mnimo(MPa) (MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
A0 400 6 350 12 270 25 290 mn. 200 20
A1 420 6 360 11 310 26 320 a 440 215 28
A2 520 5 450 8 390 21 410 a 540 255 21
A3 590 4 540 6 490 22 490 a 630 355 22
Graudoao
Alargamento do dimetro interno do tubo (%)
Estado de fornecimento
Recozido ou normalizado Acabado a frio
e 4 e > 4 e 4 e > 4
A0 8 5 8 5
A1 12 8 10 6
A2 8 5 6 4
A3 8 5 6 4
Tabela 11 - Valores para o ensaio de alargamento
Grau doao
Tabela 10 - Valores para o ensaio de achatamento
Ensaio defornecimento
6.1.3 Ensaio de trao
O ensaio de trao realizado conforme as NBR 6152 eNBR 7433 sobre um corpo-de-prova de seo completaou tira longitudinal, com um comprimento de refernciade L0 = 5d.
6.1.4 Composio qumica
6.1.4.1 Quando especificado no pedido de compra, aanlise qumica do produto deve ser realizada confor-me as NM-COPANT 1579, NM-COPANT 1580,NM-COPANT 1581 e NM-COPANT 1582.
6.1.4.2 A retirada e a preparao das amostras para aanlise espectrogrfica so realizadas conforme aISO - 377/2.
6.2 Ensaios no-destrutivos
Os tubos podem ser ensaiados por mtodos no-destru-tivos, como Eddy Current, ultra-som, presso hidrostticaou partcula magntica com os parmetros do ensaio esta-belecidos no contrato de fornecimento. Estes ensaios,quando exigidos, devem ser feitos em 100% dos tubos.Os ensaios de Eddy Current, ultra-som e de partculamagntica devem ser conforme as NBR 8860, NBR 8862
Distncias entre as placas paralelas (H)
Na solda No metal-base
Normalizado ou 60% do dimetro 30% do dimetro externorecozido externo
Trefilado macio 80% do dimetro 50% do dimetroexterno externo
Nota: Caso o cordo de solda no seja visvel externa ou internamente, o tubo deve ser achatadoconforme os valores para o metal-base.
8 NBR 5599/1995
e NBR 7881, respectivamente. Os tubos fornecidos comensaios no-destrutivos devem ser enquadrados na clas-se C, conforme 4.1.3, inclusive para as prticas diferentesdas normas supracitadas.
6.2.1 O ensaio de presso hidrosttica realizado subme-tendo-se os tubos a uma presso hidrosttica interna de5 MPa, durante 5 s no mnimo, e observando-se visual-mente se no existem perdas de presso e/ou exsu-daes.
6.3 Ensaios complementares
6.3.1 Metalografia
Os tubos fornecidos nos estados NB/NBK, ND/NZF eTM / BKW devem ser verificados quanto estrutura metalo-grfica do cordo de solda. Nesta verificao, a solda de-ve apresentar-se homognea e com a microestruturasemelhante do metal-base. Os tubos fornecidos em qual-quer grau devem ser isentos de descarbonetao total. Adescarbonetao parcial no deve exceder os valoresda Tabela 12.
Tabela 12 - Profundidade de descarbonetao parcialmxima
Unid.: mm
Espessura Superfcie externa Superfcie interna
at 1,99 0,05 0,05
de 2,00 a 4,99 0,08 0,06
de 5,00 a 9,99 0,10 0,08
de 10,00 a 13,33 0,12 0,10
Nota: Caso os tubos sejam aplicados aps a usinagem internaou externa, no h necessidade de garantir a descarbone-tao para a superfcie usinada.
6.3.2 Rugosidade
Os tubos devem ser verificados quanto rugosidade su-perficial, conforme 4.6.1.3 .
6.4 Lotes
6.4.1 Para a inspeo dos tubos segundo esta Norma,devem ser formados lotes de at 200 tubos de uma mesmaproduo, vlidos para ensaios de trao, achatamento,alargamento, metalografia e verificao de rugosidade.Permite-se a redistribuio entre os lotes de uma quanti-dade de at 20 tubos restantes. Sero considerados comolote completo os tubos restantes entre 21 e 200, assimcomo encomendas menores que 200.
Nota: Exemplo de como efetuar os lotes:
a) produo de 618 tubos; trs lotes de 206 tubos;
b) produo de 624 tubos; trs lotes de 200 tubos e umlote de 24 tubos ou quatro lotes de 156 tubos.
6.4.2 Para a anlise qumica, o fabricante deve indicaranlise por corrida ou bobina.
6.5 Amostragem
6.5.1 Anlise qumica
Deve ser retirado um corpo-de-prova por corrida oubobina.
6.5.2 Ensaio de trao
Deve ser retirado um corpo-de-prova de um tubo por lote.
6.5.3 Ensaios destrutivos
Deve ser formada uma amostra de trs corpos-de-provaretirados de tubos diferentes por lote, para ensaios deachatamento e alargamento.
6.5.4 Verificao da rugosidade
Deve ser formada uma amostra de dois corpos-de-provaretirados de tubos diferentes por lote, para cada ensaio.
6.5.5 Metalografia
Deve ser retirado um corpo-de-prova de um tubo por lote.
6.5.6 Medidas
De cada lote, conforme 6.4, extrada uma amostra con-forme o estabelecido na COPANT 327, para nvel de ins-peo geral II, para planos de amostra simples e inspeonormal, para verificar as medidas.
6.6 Reensaios
Caso um dos corpos-de-prova selecionados ao ser en-saiado no satisfaa aos requisitos desta Norma, deveser realizado novo ensaio com o dobro de corpos-de-prova determinados conforme 6.5, excluindo-se os tubosanteriormente selecionados neste lote. Se ainda assimum dos corpos-de-prova falhar, todo o lote deve ser rejei-tado. Sendo o lote aprovado, todos os tubos que origina-ram corpos-de-prova reprovados devem ser retirados dolote.
6.7 Inspeo externa
No caso de o comprador querer inspecionar o materialnas dependncias do fornecedor, deve ser indicado nocontrato de fornecimento. A inspeo no pode interferirdesnecessariamente na produo, planejamento, produ-o ou despacho do material.
6.8 Certificado de qualidade
Os certificados de qualidade devem ser fornecidos con-forme indicados em 4.1. Estes certificados devem expli-citar os ensaios e os respectivos valores dos resultadosencontrados.
NBR 5599/1995 9
7 Aceitao e rejeio7.1 Os tubos so aceitos se todos os requisitos destaNorma forem cumpridos, levando-se em considerao oindicado em 6.6.
7.2 Caso o comprador identifique no-conformidades comrelao a esta Norma no momento do recebimento ou nalinha de produo, este deve apresentar ao fabricanteamostras do material rejeitado, mantendo a rastreabili-dade e a identificao do lote, deixando-o segregado fi-sicamente para a avaliao.
7.3 Os tubos submetidos ao ensaio de presso hidrost-tica ou ensaio no-destrutivo que cumpram com o estabe-lecido nesta Norma so aceitos, rejeitando-se individual-mente os tubos que no cumprirem com o estabelecido.
7.4 Nos tubos retirados conforme 6.5.6 so verificadas asmedidas, efetuando-se a aceitao ou rejeio do lotesobre a base do nmero de tubos defeituosos, conformeCOPANT 327, para um AQL (nvel de qualidade de acei-tao) de 4%.
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