Copyright © 1999,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 7362-2JAN 1999

Sistemas enterrados para condução deesgoto

Parte 2: Requisitos para tubos de PVCcom parede maciça

Palavras-chave: Tubo de PVC. Esgoto sanitário 2 páginas

Origem: Projeto 02:111.01-003-2:1998CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:111.01 - Comissão de Estudo de Sistemas de Coleta de Esgotos -Tubos e Conexões de PVCNBR 7362-2 - Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipes for burried seweragesystems - Part 2: Requirements for solid wall pipesDescriptor: Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipeEsta Norma substitui a NBR 7362:1990Válida a partir de 01.03.1999

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos específicos

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma está dividida em três partes, sob o título geral“Sistemas enterrados para condução de esgoto”:

Parte 1: Requisitos gerais para tubos de PVC comjunta elástica

Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com paredemaciça

Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com duplaparede

Esta Norma, em conjunto com as NBR 7362-1 eNBR 7362-3, substitui a NBR 7362:1990

1 Objetivo

Esta Norma fixa os requisitos complementares para ostubos de poli (cloreto de vinila) (PVC) com parede ma-ciça, destinados a redes coletoras e ramais prediais en-terrados para condução de esgoto sanitário e despejosindustriais, cuja temperatura do fluido não exceda 40oC.

NOTA - Esta Norma complementa a NBR 7362-1.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NBR 5687:1999 - Tubos de PVC - Verificação daestabilidade dimensional em tubos de PVC rígido -Método de ensaio

NBR 7362-1:1999 - Sistemas enterrados para con-dução de esgoto - Parte 1: Requisitos para tubos dePVC com junta elástica

2 NBR 7362-2:1999

3 Definições

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definiçõesda NBR 7362-1.

4 Requisitos gerais

4.1 Dimensões

Os tubos de PVC com parede maciça devem serfabricados nos diâmetros nominais DN 100, DN 150,DN 200, DN 250, DN 300, DN 350 e DN 400, comdiâmetros externos médios (dem), espessuras de parede(e), profundidades mínimas de bolsa (Pb) e massas apro-ximadas por metro conforme estabelecido na tabela 1 eindicado na figura 1.

4.2 Juntas

4.2.1 As bolsas dos tubos devem ser fabricadas com sulcoapropriado para alojamento do anel de borracha (virola)e as pontas dos tubos devem ser convenientementechanfradas.

4.2.2 Os anéis de borracha devem atender aos requisitosespecificados na NBR 7362-1.

Tabela 1 - Dimensões dos tubos de PVC com parede maciça

Diâmetro externomédio Espessura de Profundidade Massa

Diâmetro (dem) parede mínima de aproximada nominal (e) bolsa por metro 1)

(Pb)DN

mm Tolerância mm Tolerância mm kg/m

100 110,0 + 0,3 2,5 + 0,6 55 1,3

150 160,0 + 0,4 3,6 + 0,7 75 2,7

200 200,0 + 0,4 4,5 + 0,8 90 4,2

250 250,0 + 0,5 6,1 + 1,0 110 7,0

300 315,0 + 0,6 7,7 + 1,0 125 11,0

350 355,0 + 0,7 8,7 + 1,1 130 14,1

400 400,0 + 0,7 9,8 + 1,2 140 17,8

1) A massa aproximada por metro deve ser usada apenas para fins de transporte e manuseio

5 Requisitos específicos

5.1 Caracterização do composto de PVC

Os corpos-de-prova para os ensaios de determinaçãoda temperatura de amolecimento “Vicat”, de densidade ede teor de cinzas devem ser obtidos da parede dos tubos.

5.2 Ensaios durante a fabricação

5.2.1 Dimensões

Os tubos devem ter diâmetro externo médio (dem),espessura de parede (e) e profundidade mínima de bolsa(Pb) conforme estabelecido na tabela 1 e indicado nafigura 1.

5.2.2 Estabilidade dimensional

Os corpos-de-prova de tubos, quando termoestabilizadosem temperatura de (140 ± 2)oC, devem apresentarvariação longitudinal menor ou igual a 5%, não podendoapresentar fissuras, bolhas ou escamações.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5687.

Figura 1 - Tubos de PVC com parede maciça