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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 3974-2347 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2003, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados ABRIL 2004 NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos Palavras- chave: Acessibilidade. Edificação. Mobiliário. Espaço urbano. Equipamento urbano. Desenho universal. Pessoa com deficiência. Pessoa com mobilidade reduzida. Ergonomia. 76 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Parâmetros antropométricos 5 Comunicação e sinalização 6 Acessos e circulação 7 Sanitários e vestiários 8 Equipamentos urbanos 9 Mobiliário Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. 1.2 No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como: próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais. 1.3 Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. Origem: Projeto NBR 9050:2004 ABNT/CB-40 - Comitê Brasileiro de Acessibilidade CE-40:001.01 – Comissão de Estudo de Edificações e Meio NBR 9050 – Acessibility to buildings, equipment and the urban environment Descriptors: Accessibility. Disabled and elderly people. Universal design Esta Norma substitui a NBR 9050:1994 Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer

NBR 9050 - Acessibilidade

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Acessibilidade

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  • Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 / 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 3974-2347Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2003,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    ABRIL 2004 NBR 9050Acessibilidade a edificaes, mobilirio,espaos e equipamentos urbanos

    Palavras-chave:

    Acessibilidade. Edificao. Mobilirio. Espaourbano. Equipamento urbano. Desenho universal.Pessoa com deficincia. Pessoa com mobilidadereduzida. Ergonomia.

    76 pginas

    Sumrio

    Prefcio1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definies4 Parmetros antropomtricos5 Comunicao e sinalizao6 Acessos e circulao7 Sanitrios e vestirios8 Equipamentos urbanos9 Mobilirio

    Prefcio

    A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.

    1 Objetivo1.1 Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando do projeto, construo,instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos s condies deacessibilidade.

    1.2 No estabelecimento desses critrios e parmetros tcnicos foram consideradas diversas condies demobilidade e de percepo do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos especficos, como: prteses,aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audio ou qualqueroutro que venha a complementar necessidades individuais.

    1.3 Esta Norma visa proporcionar maior quantidade possvel de pessoas, independentemente de idade,estatura ou limitao de mobilidade ou percepo, a utilizao de maneira autnoma e segura do ambiente,edificaes, mobilirio, equipamentos urbanos e elementos.

    Origem: Projeto NBR 9050:2004ABNT/CB-40 - Comit Brasileiro de AcessibilidadeCE-40:001.01 Comisso de Estudo de Edificaes e MeioNBR 9050 Acessibility to buildings, equipment and the urban environmentDescriptors: Accessibility. Disabled and elderly people. Universal designEsta Norma substitui a NBR 9050:1994

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  • NBR 9050:20042

    1.3.1 Todos os espaos, edificaes, mobilirio e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados,construdos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliaes de edificaes e equipamentosurbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessveis.

    1.3.2 Edificaes e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados acessveis. Emreformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessvel.

    1.3.3 As edificaes residenciais multifamiliares, condomnios e conjuntos habitacionais devem ser acessveisem suas reas de uso comum, sendo facultativa a aplicao do disposto nesta Norma em edificaesunifamiliares. As unidades autnomas acessveis devem ser localizadas em rota acessvel.

    1.3.4 As entradas e reas de servio ou de acesso restrito, tais como casas de mquinas, barriletes, passagemde uso tcnico etc., no necessitam ser acessveis.

    2 Referncias normativasAs normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as ediesmais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    Lei Federal no 9.503, de 23 de setembro de 1997, incluindo decretos de regulamentao e resolues complementares -Cdigo de Trnsito Brasileiro

    NBR 9077:2001 Sadas de emergncia em edifcios Procedimento

    NBR 9283:1986 Mobilirio urbano Classificao

    NBR 9284:1986 Equipamento urbano Classificao

    NBR 10283:1988 Revestimentos eletrolticos de metais e plsticos sanitrios - Especificao

    NBR 10898:1999 Sistema de iluminao de emergncia

    NBR 11003:1990 Tintas Determinao da aderncia - Mtodo de ensaio

    NBR 13994:2000 Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficincia

    3 DefiniesPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 acessibilidade: Possibilidade e condio de alcance, percepo e entendimento para a utilizao com segurana eautonomia de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos.

    3.2 acessvel: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcanado, acionado,utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessvel implica tantoacessibilidade fsica como de comunicao.

    3.3 adaptvel: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticas possam ser alteradaspara que se torne acessvel.

    3.4 adaptado: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticas originais foramalteradas posteriormente para serem acessveis.

    3.5 adequado: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticas foram originalmenteplanejadas para serem acessveis.

    3.6 altura: Distncia vertical entre dois pontos.

    3.7 rea de aproximao: Espao sem obstculos para que a pessoa que utiliza cadeira de rodas possa manobrar,deslocar-se, aproximar-se e utilizar o mobilirio ou o elemento com autonomia e segurana.

    3.8 rea de resgate: rea com acesso direto para uma sada, destinada a manter em segurana pessoas portadoras dedeficincia ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situao de sinistro.

    3.9 rea de transferncia: Espao necessrio para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa se posicionarprximo ao mobilirio para o qual necessita transferir-se.

    3.10 barreira arquitetnica, urbanstica ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impea aaproximao, transferncia ou circulao no espao, mobilirio ou equipamento urbano.

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  • NBR 9050:2004 3

    3.11 calada: Parte da via, normalmente segregada e em nvel diferente, no destinada circulao de veculos,reservada ao trnsito de pedestres e, quando possvel, implantao de mobilirio, sinalizao, vegetao e outros fins -Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.12 calada rebaixada: Rampa construda ou implantada na calada ou passeio, destinada a promover a concordnciade nvel entre estes e o leito carrovel.

    3.13 circulao externa: Espao coberto ou descoberto, situado fora dos limites de uma edificao, destinado circulao de pedestres. As reas de circulao externa incluem, mas no necessariamente se limitam a, reas pblicas,como passeios, caladas, vias de pedestres, faixas de travessia de pedestres, passarelas, caminhos, passagens, caladasverdes e pisos drenantes entre outros, bem como espaos de circulao externa em edificaes e conjuntos industriais,comerciais ou residenciais e centros comerciais.

    3.14 deficincia: Reduo, limitao ou inexistncia das condies de percepo das caractersticas do ambiente ou demobilidade e de utilizao de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos, em carter temporrio oupermanente.

    3.15 desenho universal: Aquele que visa atender maior gama de variaes possveis das caractersticasantropomtricas e sensoriais da populao.

    3.16 elemento: Qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutao ou comunicao. So exemplos de elementos:telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, vlvulas, botoeiras, painis de comando, entre outros.

    3.17 equipamento urbano: Todos os bens pblicos e privados, de utilidade pblica, destinados prestao de serviosnecessrios ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorizao do poder pblico, em espaos pblicos eprivados.

    3.18 espao acessvel: Espao que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas, inclusiveaquelas com mobilidade reduzida.

    3.19 faixa elevada: Elevao do nvel do leito carrovel composto de rea plana elevada, sinalizada com faixa detravessia de pedestres e rampa de transposio para veculos, destinada a promover a concordncia entre os nveis dascaladas em ambos os lados da via.

    3.20 faixa livre: rea do passeio, calada, via ou rota destinada exclusivamente circulao de pedestres.

    3.21 faixa de travessia de pedestres: Sinalizao transversal s pistas de rolamento de veculos, destinada a ordenar eindicar os deslocamentos dos pedestres para a travessia da via - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.22 fatores de impedncia: Elementos ou condies que possam interferir no fluxo de pedestres. So exemplos defatores de impedncia: mobilirio urbano, entradas de edificaes junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento,vegetao, postes de sinalizao, entre outros.

    3.23 foco de pedestres: Indicao luminosa de permisso ou impedimento de locomoo na faixa apropriada - Cdigo deTrnsito Brasileiro.

    3.24 guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfcies de piso, destinado adefinir claramente os limites da rea de circulao de pedestres, perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.25 impraticabilidade: Condio ou conjunto de condies fsicas ou legais que possam impedir a adaptao deedificaes, mobilirio, equipamentos ou elementos acessibilidade.

    3.26 Linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoascom deficincia visual que utilizem bengala de rastreamento.

    3.27 local de reunio: Espao interno ou externo que acomoda grupo de pessoas reunidas para atividade de lazer,cultural, poltica, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas.

    3.28 mobilirio urbano: Todos os objetos, elementos e pequenas construes integrantes da paisagem urbana, denatureza utilitria ou no, implantados mediante autorizao do poder pblico em espaos pblicos e privados.

    3.29 orla de proteo: Elemento edificado ou instalado, destinado a constituir barreira no piso para proteo de rvores,reas ajardinadas, espelhos dgua e espaos similares.

    3.30 passarela: Obra de arte destinada transposio de vias, em desnvel areo, e ao uso de pedestres - Cdigo deTrnsito Brasileiro.

    3.31 passeio: Parte da calada ou da pista de rolamento, neste ltimo caso separada por pintura ou elemento fsico, livrede interferncias, destinada circulao exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Cdigo de TrnsitoBrasileiro.

    3.32 pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporria ou permanentemente, tem limitada sua capacidade derelacionar-se com o meio e de utiliz-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficincia,idosa, obesa, gestante entre outros.

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  • NBR 9050:20044

    3.33 piso cromo-diferenciado: Piso caracterizado pela utilizao de cor contrastante em relao s reas adjacentes edestinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informao visual ou ttil, perceptvel por pessoas comdeficincia visual.

    3.34 piso ttil: Piso caracterizado pela diferenciao de textura em relao ao piso adjacente, destinado a constituir alertaou linha guia, perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.35 rampa: Inclinao da superfcie de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelascom declividade igual ou superior a 5%.

    3.36 reforma: Interveno fsica em edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento que implique a modificaode suas caractersticas estruturais e funcionais.

    3.37 rota acessvel: Trajeto contnuo, desobstrudo e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou internos deespaos e edificaes, e que possa ser utilizado de forma autnoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas comdeficincia. A rota acessvel externa pode incorporar estacionamentos, caladas rebaixadas, faixas de travessia depedestres, rampas, etc. A rota acessvel interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores etc.

    3.38 rota de fuga: Trajeto contnuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores, antecmeras,passagens externas, balces, vestbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de sada ou combinaes destes, a serpercorrido pelo usurio, em caso de um incndio de qualquer ponto da edificao at atingir a via pblica ou espaoexterno, protegido do incndio.

    3.39 superfcie de trabalho: rea para melhor manipulao, empunhadura e controle de objetos.

    3.40 tecnologia assistiva: Conjunto de tcnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos que visam auxiliar amobilidade, percepo e utilizao do meio ambiente e dos elementos por pessoas com deficincia.

    3.41 uso comum: Espaos, salas ou elementos externos ou internos que so disponibilizados para o uso de um grupoespecfico de pessoas (por exemplo, salas em edifcio de escritrios, ocupadas geralmente por funcionrios, colaboradorese eventuais visitantes).

    3.42 uso pblico: Espaos, salas ou elementos externos ou internos que so disponibilizados para o pblico em geral. Ouso pblico pode ocorrer em edificaes ou equipamentos de propriedade pblica ou privada.

    3.43 uso restrito: Espaos, salas ou elementos internos ou externos que so disponibilizados estritamente para pessoasautorizadas (Exemplos: casas de mquinas, barriletes, passagem de uso tcnico e espaos similares).

    3.44 visitvel: Parte de unidade residencial, ou de unidade para prestao de servios, entretenimento, comrcio ouespao cultural de uso pblico que contenha pelo menos um local de convvio social acessvel e um sanitrio unissexacessvel.

    4 Parmetros antropomtricos

    Para a determinao das dimenses referenciais, foram consideradas as medidas entre 5% a 95% da populao brasileira,ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada.

    Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas com relao aos parmetros antropomtricos:

    M.R. Mdulo de referncia;P.C.R. Pessoa em cadeira de rodas;P.M.R. Pessoa com mobilidade reduzida;P.O. Pessoa obesa;L.H. Linha do horizonte.

    NOTA - As dimenses indicadas nas figuras so expressas em metros, exceto quando houver outra indicao.

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  • NBR 9050:2004 5

    4.1 Pessoas em p

    A figura 1 apresenta dimenses referenciais para deslocamento de pessoas em p.

    Figura 1 Dimenses referenciais para deslocamento de pessoa em p

    4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)4.2.1 Cadeira de rodas

    A figura 2 apresenta dimenses referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas.NOTA - Cadeiras de rodas com acionamento manual pesam entre 12 kg a 20 kg e as motorizadas at 60 kg.

    Figura 2 - Cadeira de rodas

    4.2.2 Mdulo de referncia (M.R.)

    Considera-se o mdulo de referncia a projeo de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeirade rodas, conforme figura 3.

    Figura 3 Dimenses do mdulo de referncia (M.R.)

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  • NBR 9050:20046

    4.3 rea de circulao

    4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas

    A figura 4 mostra dimenses referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas.

    Vista superior

    Vista frontal

    Figura 4 Largura para deslocamento em linha reta

    4.3.2 Largura para transposio de obstculos isolados

    A figura 5 mostra dimenses referenciais para a transposio de obstculos isolados por pessoas em cadeiras de rodas.

    4.3.2.1 A largura mnima necessria para a transposio de obstculos isolados com extenso de no mximo 0,40 m deveser de 0,80 m, conforme figura 5.

    4.3.2.2 A largura mnima para a transposio de obstculos isolados com extenso acima de 0,40 m deve ser de 0,90 m.

    Vista superior Vista frontal

    Figura 5 - Transposio de obstculos isolados

    4.3.3 rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

    As medidas necessrias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura 6, so:

    a) para rotao de 90o = 1,20 m x 1,20 m;

    b) para rotao de 180o = 1,50 m x 1,20 m;

    c) para rotao de 360o. = dimetro de 1,50 m.

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  • NBR 9050:2004 7

    Figura 6 - rea para manobra sem deslocamento

    4.3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

    A figura 7 exemplifica condies para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.

    Figura 7 - rea para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

    4.4 rea de transferncia

    A rea de transferncia deve ter no mnimo as dimenses do M.R., conforme 4.2.2.

    4.4.1 Devem ser garantidas as condies de deslocamento e manobra para o posicionamento do M.R. junto ao local detransferncia.

    4.4.2 A altura do assento do local para o qual for feita a transferncia deve ser semelhante do assento da cadeira derodas.

    4.4.3 Nos locais de transferncia, devem ser instaladas barras de apoio, nas situaes previstas nesta Norma (ver sees7 e 9).

    4.4.4 Para a realizao da transferncia, deve ser garantido um ngulo de alcance que permita a execuo adequada dasforas de trao e compresso (ver 4.6.4).

    NOTA - Diversas situaes de transferncia esto ilustradas nas sees 7, 8 e 9.

    4.5 rea de aproximao

    Deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da rea definida pelo M.R. em relao ao objeto, avanando sobeste entre 0,25 m e 0,55 m, em funo da atividade a ser desenvolvida (ver 4.3 e 4.6).

    NOTA - Diversas situaes de aproximao esto ilustradas nas sees 7, 8 e 9.

    4.6 Alcance manual

    4.6.1 Dimenses referenciais para alcance manual

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  • NBR 9050:20048

    As figuras 8 a 10 exemplificam as dimenses mximas, mnimas e confortveis para alcance manual frontal.

    Figura 8 - Alcance manual frontal Pessoa em p

    Figura 9 - Alcance manual frontal Pessoa sentada

    Figura 10 - Alcance manual frontal com superfcie de trabalho - Pessoa em cadeira de rodas

    A2 = Altura do ombro at o assentoB2 = Altura da cavidade posterior do joelho (popliteal) at o pisoC2 = Altura do cotovelo at o assentoD2 = Altura dos joelhos at o pisoE2 = Altura do centro da mo com antebrao em ngulo de 90o com o troncoF2 = Altura do centro da mo com brao estendido paralelamente ao pisoG2 = Altura do centro da mo com o brao estendido formando 30 com o piso =

    alcance mximo confortvelH2 = Altura do centro da mo com o brao estendido formando 60 com o piso =

    alcance mximo eventualI2 = Profundidade da ndega parte posterior do joelhoJ2 = Profundidade da ndega a parte anterior do joelho

    A3 = Altura do centro da mo com antebrao formando 90com o tronco

    B3 = Altura do centro da mo estendida ao longo do eixolongitudinal do corpo

    C3 = Altura mnima livre entre a coxa e a parte inferior deobjetos e equipamentos

    D3 = Altura mnima livre para encaixe dos ps

    E3 = Altura do piso at a parte superior da coxa

    F3 = Altura mnima livre para encaixe da cadeira de rodassob o objeto

    G3 = Altura das superfcies de trabalho ou mesas

    H3 = Altura do centro da mo com brao estendido paralelo ao piso

    I 3 = Altura do centro da mo com o brao estendido, formando 30o com o piso =alcance mximo confortvel

    J3 = Altura do centro da mo com o brao estendido formando 60o com o piso =alcance mximo eventual

    L3 = Comprimento do brao na horizontal, do ombro ao centro da mo

    M3 = Comprimento do antebrao (do centro do cotovelo ao centro da mo)

    N3 = Profundidade da superfcie de trabalho necessria para aproximao total

    O3 = Profundidade da ndega parte superior do joelho

    P3 = Profundidade mnima necessria para encaixe dos ps

    A1 = Altura do centro da mo estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo

    B1 = Altura do piso at o centro da mo com antebrao formando ngulo de 45o com otronco

    C1 = Altura do centro da mo com antebrao em ngulo de 90o com o tronco

    D1 = Altura do centro da mo com brao estendido paralelamente ao piso

    E1 = Altura do centro da mo com o brao estendido formando 45 com o piso = alcancemximo confortvel

    F1 = Comprimento do antebrao (do centro do cotovelo ao centro da mo)

    G1 = Comprimento do brao na horizontal, do ombro ao centro da mo

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  • NBR 9050:2004 9

    4.6.2 Aplicao das dimenses referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de rodas

    A figura 11 apresenta as aplicaes das relaes entre altura e profundidade para alcance manual lateral para pessoas emcadeiras de rodas.

    Figura 11 - Alcance manual lateral - Relao entre altura e profundidade - Pessoa em cadeira de rodas

    4.6.3 Superfcie de trabalho

    As superfcies de trabalho necessitam de altura livre de no mnimo 0,73 m entre o piso e a sua parte inferior, e altura de0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfcie superior. A figura 12 apresenta no plano horizontal as reas de alcance emsuperfcies de trabalho, conforme abaixo:

    a) A1XA2 = 1,50 m x 0,50 m = alcance mximo para atividades eventuais;

    b) B1XB2 = 1,00 m x 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de preciso;

    c) C1XC2 = 0,35 m X 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.

    Figura 12 - Superfcie de trabalho

    4.6.4 ngulos para execuo de foras de trao e compresso

    As figuras 13 e 14 mostram ngulos e dimenses para execuo adequada de foras de trao/compresso.

    Figura 13 ngulos para execuo de foras de trao e compresso Plano horizontal

    Figura 14 - ngulos para execuo de foras de trao e compresso Plano lateral

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  • NBR 9050:200410

    4.6.5 Empunhadura

    Objetos tais como corrimos e barras de apoio, entre outros, devem ter seo circular com dimetro entre 3,0 cm e 4,5 cme devem estar afastados no mnimo 4,0 cm da parede ou outro obstculo. Quando o objeto for embutido em nichos deve-se prever tambm uma distncia livre mnima de 15 cm, conforme figura 15. So admitidos outros formatos de seo,desde que sua parte superior atenda s condies desta subseo.

    Figura 15 Empunhadura

    4.6.6 Controles (dispositivos de comando ou acionamento)

    Os controles, botes, teclas e similares devem ser acionados atravs de presso ou de alavanca. Recomenda-se que pelomenos uma de suas dimenses seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme figura 16.

    Vista lateral

    Figura 16 Controles

    4.6.7 Altura para comandos e controles

    A figura 17 mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos e controles.

    Figura 17 - Comandos e controles

    Dimenses em centmetros

    Dimenses em centmetros

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  • NBR 9050:2004 11

    4.7 Parmetros visuais

    4.7.1 ngulos de alcance visual

    As figuras 18 e 19 apresentam os ngulos visuais nos planos vertical (pessoa em p e sentada) e horizontal.

    NOTA - Na posio sentada o cone visual apresenta uma inclinao de 8 para baixo

    LH = Linha do horizonte visual relacionada com a altura dos olhos.

    CV = Cone visual correspondente rea de viso apenas com o movimento inconsciente dos olhos.

    Figura 18 - ngulo visual - Plano vertical

    Figura 19 - ngulo visual - Plano horizontal

    4.7.2 Aplicao dos ngulos de alcance visual

    As figuras 20 a 22 exemplificam em diferentes distncias horizontais a aplicao dos ngulos de alcance visual parapessoas em p, sentadas e em cadeiras de rodas.

    NOTA - Foi considerada a seguinte variao de L.H.: para pessoa em p, entre 1,40 m e 1,50 m; para pessoa sentada, entre 1,05 m e1,15 m; para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m.

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  • NBR 9050:200412

    Figura 20 - Cones visuais da pessoa em p Exemplo

    Figura 21 - Cones visuais da pessoa sentada Exemplo

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  • NBR 9050:2004 13

    Figura 22 - Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas Exemplo

    4.8 Alcance auditivo

    Os alarmes sonoros devem emitir sons com intensidade de no mnimo 15 dB acima do rudo de fundo, conforme 5.15.2.

    5 Comunicao e sinalizao5.1 Formas de comunicao e sinalizao

    As formas de comunicao e sinalizao adotadas so estabelecidas em 5.1.1 a 5.1.3.

    5.1.1 Visual

    realizada atravs de textos ou figuras.

    5.1.2 Ttil

    realizada atravs de caracteres em relevo, Braille ou figuras em relevo.

    5.1.3 Sonora

    realizada atravs de recursos auditivos.

    5.2 Tipos de sinalizao

    Os tipos de sinalizao adotados so estabelecidos em 5.2.1 a 5.2.4.

    5.2.1 Permanente

    Sinalizao utilizada nas reas e espaos cuja funo j esteja definida, identificando os diferentes espaos ou elementosde um ambiente ou de uma edificao. No mobilirio, deve ser utilizada para identificar os comandos.

    5.2.2 Direcional

    Sinalizao utilizada para indicar a direo de um percurso ou a distribuio espacial dos diferentes elementos de umedifcio. Na forma visual associa setas indicativas de direo, conforme figura 23, a textos, figuras ou smbolos, conformeexemplo descrito em 5.5.6. Na forma ttil, utiliza recursos como linha guia ou piso ttil, conforme 5.14.2.

    Figura 23 Seta indicativa de direo Exemplo

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  • NBR 9050:200414

    5.2.3 De emergncia

    Sinalizao ser utilizada para indicar as rotas de fuga e sadas de emergncia das edificaes, dos espaos e do ambienteurbano, ou para alertar quanto a um perigo iminente.

    5.2.4 Temporria

    Sinalizao utilizada para indicar informaes provisrias ou que podem ser alteradas periodicamente.

    5.3 Informaes essenciais

    As informaes essenciais aos espaos nas edificaes, no mobilirio, nos espaos e equipamentos urbanos devem sersinalizadas de forma visual, ttil ou sonora, no mnimo conforme tabela 1.

    Tabela 1 Aplicao e formas de comunicao e sinalizao

    Visual Ttil SonoraPermanente X XDirecional X X (no piso)Emergncia X X X

    Edificao/espao/equipamentos

    Temporria XPermanente X X (no piso) XMobilirio Temporria X

    5.4 Smbolos

    Representaes grficas que, atravs de uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre oobjeto ou a informao e sua representao. Todos os smbolos podem ser associados a uma sinalizao direcional.

    5.4.1 Smbolo internacional de acesso

    5.4.1.1 Representao

    A indicao de acessibilidade das edificaes, do mobilirio, dos espaos e dos equipamentos urbanos deve ser feita pormeio do smbolo internacional de acesso. A representao do smbolo internacional de acesso consiste em pictogramabranco sobre fundo azul (referncia Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este smbolo pode, opcionalmente, serrepresentado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conformefigura 24. A figura deve estar sempre voltada para o lado direito, conforme figura 25. Nenhuma modificao, estilizao ouadio deve ser feita a este smbolo.

    Figura 24 - Smbolo internacional de acesso

    Figura 25 - Smbolo internacional de acesso Propores

    5.4.1.2 Finalidade

    O smbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos servios e identificar espaos, edificaes, mobilirioe equipamentos urbanos onde existem elementos acessveis ou utilizveis por pessoas portadoras de deficincia ou commobilidade reduzida.

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  • NBR 9050:2004 15

    5.4.1.3 Aplicao

    Esta sinalizao deve ser afixada em local visvel ao pblico, sendo utilizada principalmente nos seguintes locais, quandoacessveis:

    a) entradas;

    b) reas e vagas de estacionamento de veculos;

    c) reas acessveis de embarque/desembarque;

    d) sanitrios;

    e) reas de assistncia para resgate, reas de refgio, sadas de emergncia;

    f) reas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;

    g) equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficincia.

    Os acessos que no apresentam condies de acessibilidade devem possuir informao visual indicando a localizao doacesso mais prximo que atenda s condies estabelecidas nesta Norma.

    5.4.2 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira)

    5.4.2.1 Representao

    A representao do smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira) consiste em um pictograma brancosobre fundo azul (referncia Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este smbolo pode, opcionalmente ser representado embranco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conforme figura 26. A figuradeve estar sempre voltada para a direita, conforme figura 27. Nenhuma modificao, estilizao ou adio deve ser feita aeste smbolo.

    Figura 26 - Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual

    Figura 27 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual Propores

    5.4.2.2 Finalidade

    O smbolo internacional de pessoas com deficincia visual deve indicar a existncia de equipamentos, mobilirio e serviospara pessoas com deficincia visual.

    5.4.3 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez)

    5.4.3.1 Representao

    A representao do smbolo internacional de pessoa com deficincia auditiva (surdez) consiste em pictograma brancosobre fundo azul (referncia Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925C). Este smbolo pode, opcionalmente ser representado embranco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conforme figura 28. A figuradeve estar sempre representada na posio indicada na figura 29. Nenhuma modificao,estilizao ou adio deve serfeita a este smbolo.

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  • NBR 9050:200416

    Figura 28 - Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez)

    Figura 29 - Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez) - Propores

    5.4.3.2 Aplicao

    O smbolo internacional de pessoa com surdez deve ser utilizado em todos os locais, equipamentos, produtos,procedimentos ou servios para pessoa com deficincia auditiva (surdez).

    5.4.4 Smbolos complementares

    Os smbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas edificaes, no mobilirio, nosespaos e equipamentos urbanos e servios oferecidos. Os smbolos complementares so compostos por figuras quepodem ser inseridas em quadrados ou crculos.

    5.4.4.1 Smbolos internacionais de sanitrios

    Todos os sanitrios devem ser sinalizados com o smbolo internacional de sanitrio, de acordo com cada situao,conforme figuras 30 a 33.

    Figura 30 Sanitrio Figura 31 - Sanitrio Figura 32 - Sanitrios Figura 33 - SanitrioFeminino masculino masculino familiar

    e feminino

    5.4.4.2 Smbolo internacional de sanitrios acessveis

    Para os sanitrios acessveis, deve ser acrescido, para cada situao, o smbolo internacional de acesso conforme figuras34 a 37.

    Figura 34 Sanitrio feminino acessvel Figura 35 Sanitrio masculino acessvel

    Figura 36 Sanitrios masculino e feminino acessveis Figura 37 Sanitrio familiar acessvel

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  • NBR 9050:2004 17

    5.4.4.3 Smbolos de circulao

    As figuras 38 a 44 devem ser utilizadas para a sinalizao da rota acessvel.

    Figura 38 Elevador Figura 39 - Escada rolante Figura 40 Escada rolantecom degrau paracadeira de rodas

    Figura 41 Escada Figura 42 Escada com plataforma mvel

    Figura 43 Rampa Figura 44 - Esteira rolante

    5.4.4.4 Smbolos de comunicao

    As figuras 45 a 48 devem ser utilizadas para sinalizao dos equipamentos ou servios de comunicao.

    Figura 45 Smbolos internacionais de informao

    Figura 46 Telefone Figura 47 Telefone com teclado Figura 48 Telefonecom amplificadorsonoro

    5.5 Sinalizao visual

    5.5.1 Condies gerais

    Informaes visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e das figuras paraque sejam perceptveis por pessoas com baixa viso. As informaes visuais podem estar associadas aos caracteres emrelevo.

    5.5.2 Legibilidade

    A legibilidade da informao visual depende da iluminao do ambiente, do contraste e da pureza da cor (ver tabela 2).

    5.5.2.1 Deve haver contraste entre a sinalizao visual (texto ou figura e fundo) e a superfcie sobre a qual ela estafixada, cuidando para que a iluminao do entorno - natural ou artificial - no prejudique a compreenso da informao.

    5.5.2.2 Os textos e figuras, bem como o fundo das peas de sinalizao, devem ter acabamento fosco, evitando-se o usode materiais brilhantes ou de alta reflexo.

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  • NBR 9050:200418

    5.5.2.3 A visibilidade da combinao de cores pode ser classificada de forma decrescente em funo dos contrastes.Recomenda-se utilizao de cor contrastante de 70% a 100% (claro sobre escuro ou escuro sobre claro).

    Tabela 2 Exemplo de contraste de cor em funo da iluminao do ambiente

    Nvel/qualidade iluminao Textos, caracteres e pictogramas Fundo

    BrancoAmareloLaranja

    Preto

    Cinza claroPreto

    Vermelho escuroVerde

    MarromBranco

    Cinza escuroVerde escuro

    Vermelho escuro

    Mdio/ alto

    Azul escuro

    Branco

    BrancoAmareloPretoLaranja

    Branco PretoVerde escuro

    Vermelho escuro

    Baixo

    Azul escuro

    Branco

    BrancoAmareloLaranja

    Preto

    VermelhoVerde

    Exigida adaptao ao escuro

    AzulBranco

    5.5.2.4 Quando a sinalizao for retroiluminada, o fundo deve ter cor contrastante, a figura e o texto devem ser translcidose a luz deve ser branca.

    5.5.2.5 Quando for necessria a adaptao a pouca luz pelo observador, deve ser utilizado texto ou figura clara sobrefundo escuro, mantendo-se o contraste.

    5.5.3 Textos de orientao

    5.5.3.1 Redao

    Os textos contendo orientaes, instrues de uso de reas, objetos ou equipamentos, regulamentos e normas de condutae utilizao devem:

    a) conter as mesmas informaes escritas em Braille;

    b) conter apenas uma orao uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem;

    c) estar na forma ativa e no passiva;

    d) estar na forma afirmativa e no negativa;

    e) estar escritos na seqncia das aes, enfatizando a maneira correta de se realizar uma tarefa.

    5.5.3.2 Representao

    As informaes dirigidas s pessoas com baixa viso devem utilizar texto impresso em fonte tamanho 16, com traossimples e uniformes e algarismos arbicos, em cor preta sobre fundo branco.

    Recomenda-se a combinao de letras maisculas e minsculas (caixas alta e baixa), exceto quando forem destinadas percepo ttil.

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  • NBR 9050:2004 19

    Recomenda-se a utilizao de letras sem serifa, evitando-se padres ou traos internos, fontes itlicas, recortadas,manuscritas, com sombras, com aparncia tridimensional ou distorcidas (aparentando ser excessivamente largas, altas oufinas).5.5.3.3 Distncias

    A figura 49 mostra as distncias mximas e mnimas adequadas para a leitura de textos:

    Figura 49 - Distncias no plano horizontal

    5.5.4 Letras e nmeros - Dimensionamento

    A dimenso das letras e nmeros deve ser proporcional distncia de leitura, obedecendo relao 1/200. Recomenda-seque textos e nmeros obedeam s seguintes propores, conforme figura 50.

    a) largura da letra = 2/3 da altura;

    b) espessura do trao = 1/6 da altura (caractere escuro sobre fundo claro) ou 1/7 da altura (caractere claro sobre fundoescuro);

    c) distncia entre letras = 1/5 da altura;

    d) distncia entre palavras = 2/3 da altura;

    e) intervalo entre linhas = 1/5 da altura (a parte inferior dos caracteres da linha superior deve ter uma espessura detrao distante da parte superior do caractere mais alto da linha de baixo);

    f) altura da letra minscula = 2/3 da altura da letra maiscula.

    H = Altura da letra maisculah = Altura da letra minscula

    Figura 50 Propores de textos e nmeros - Exemplo

    5.5.5 Figura

    5.5.5.1 Representao

    O desenho das figuras deve atender s seguintes condies:a) contornos fortes e bem definidos;

    b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

    c) forma fechada, completa, com continuidade;

    d) estabilidade da forma;

    e) simetria.

    5.5.5.2 Dimensionamento

    Para a sinalizao interna dos ambientes, a dimenso mnima das figuras deve ser de 15 cm, considerando a legibilidade a

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  • NBR 9050:200420

    uma distncia mxima de 30 m. Para distncias superiores deve-se obedecer relao entre distncia de leitura e alturado pictograma de 1:200.

    5.5.6 Composies de sinalizao visual

    As figuras 51 e 52 exemplificam composies de sinalizao visual. Eventuais informaes em texto, caracteres em relevoou em Braille devem ser posicionadas abaixo da figura.

    Figura 51 Sinalizao direcional de sanitrio feminino acessvel direita Exemplo

    Figura 52 Sinalizao direcional de elevador esquerda Exemplo

    5.6 Sinalizao ttil

    5.6.1 Braille

    5.6.1.1 As informaes em Braille no dispensam a sinalizao visual com caracteres ou figuras em relevo, exceto quandose tratar de folheto informativo.

    5.6.1.2 As informaes em Braille devem estar posicionadas abaixo dos caracteres ou figuras em relevo.

    5.6.1.3 O arranjo de seis pontos e o espaamento entre as celas Braille, conforme figura 53, devem atender s seguintescondies:

    a) dimetro do ponto na base: 2 mm;

    b) espaamento vertical e horizontal entre pontos medido a partir do centro de um ponto at o centro do prximoponto: 2,7 mm;

    c) largura da cela Braille: 4,7 mm;

    d) altura da cela Braille:7,4 mm;

    e) separao horizontal entre as celas Braille: 6,6 mm;

    f) separao vertical entre as celas Braille: 10,8 mm;

    g) altura do ponto: 0,65 mm.

    Vista superior Corte

    Figura 53 - Cela Braille

    5.6.2 Texto e figuras

    5.6.2.1 Os textos, figuras e pictogramas em relevo so dirigidos s pessoas com baixa viso, para pessoas que ficaramcegas recentemente ou que ainda esto sendo alfabetizadas em Braille. Devem estar associados ao texto em Braille.

    Dimenses em milmetros

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  • NBR 9050:2004 21

    5.6.2.2 As figuras em relevo devem atender s seguintes condies:a) contornos fortes e bem definidos;

    b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

    c) figura fechada, completa, com continuidade;

    d) estabilidade da forma;

    e) simetria;

    5.6.2.3 Os caracteres em relevo devem atender s seguintes condies, conforme exemplificado na figura 54:a) tipos de fonte, conforme 5.5.4;

    b) caracteres grafados em maisculas;

    c) altura do relevo: 0,8 mm a 1,0 mm;

    d) altura dos smbolos: mnimo 150 mm;

    e) altura dos caracteres: 16 mm a 51 mm ;

    f) distncia entre caracteres: 5 mm;

    g) distncia entre linhas: 45 mm.

    Vista frontal Corte

    Figura 54 Sinalizao ttil Exemplo

    5.7 Sinalizao sonora

    5.7.1 A sinalizao sonora deve ser associada sinalizao visual para os casos indicados na tabela 1, conforme 5.3.

    5.7.2 Toda mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um rudo caracterstico para chamar a ateno doouvinte.

    5.7.3 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratrios, devem estar associados e sincronizados aos alarmes visuaisintermitentes, de maneira a alertar as pessoas com deficincia visual e as pessoas com deficincia auditiva (surdez).

    5.7.4 Informaes sonoras verbais podem ser digitalizadas ou sintetizadas, e devem ter as seguintes caractersticas:

    a) conter apenas uma orao - uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem;

    b) estar na forma ativa e no passiva;

    c) estar na forma imperativa.

    5.7.5 Nas salas de espetculos, os equipamentos de informaes sonoras e sistemas de traduo simultnea, quandohouver, devem permitir o controle individual de volume e possuir recursos para evitar interferncias.

    5.8 Lngua brasileira de sinais Libras

    O local determinado para posicionamento do intrprete de Libras deve ser identificado com o smbolo internacional depessoas com deficincia auditiva (surdez), visando orientar os expectadores. Deve ser garantido um foco de luzposicionado de forma a iluminar o intrprete de sinais, desde a cabea at os joelhos. Este foco no deve projetar sombrano plano atrs do intrprete de sinais.

    Dimenses em milmetros

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  • NBR 9050:200422

    5.9 Sinalizao vertical

    5.9.1 Sinalizao visual

    A sinalizao visual vertical deve atender aos requisitos de espaamento, proporo e altura do texto, acabamento econtraste, conforme 5.5. A altura da sinalizao visual deve estar em conformidade com os alcances e cones visuaisestabelecidos em 4.7.2. A sinalizao visual em reas de circulao, quando suspensa, deve ser instalada a uma alturalivre mnima de 2,10 m do piso.

    5.9.2 Sinalizao ttil

    A sinalizao ttil vertical deve atender aos requisitos de espaamento, proporo e altura do texto, acabamento econtraste, conforme 5.6. Os smbolos em relevo devem ser instalados entre 1,40 m e 1,60 m do piso. A sinalizao verticalem Braille ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que a parte inferior da cela Braille ou do smbolo ou do textoesteja a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m do piso. A sinalizao vertical deve ter a respectiva correspondncia com o pisottil.

    5.10 Sinalizao de portas

    Nas portas deve haver informao visual (nmero da sala, funo etc.) ocupando rea entre 1,40 m e 1,60 m do piso,localizada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando rea a uma distncia do batente entre 15 cm e 45 cm. Asinalizao ttil (em Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos batentes ou vedo adjacente (parede, divisria oupainel), no lado onde estiver a maaneta, a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m, conforme figura 55.

    Vista frontal Corte

    Figura 55 - Sinalizao visual e ttil em portas Exemplos

    5.11 Planos e mapas tteis

    5.11.1 As superfcies horizontais ou inclinadas (at 15% em relao ao piso) contendo informaes em Braille, planos emapas tteis devem ser instaladas altura entre 0,90 m e 1,10 m, conforme figura 56.

    5.11.2 Os planos e mapas devem possuir um reentrncia na sua parte inferior com no mnimo 0,30 m de altura e 0,30 mde profundidade, para permitir a aproximao frontal de uma pessoa em cadeira de rodas.

    Figura 56 Superfcie inclinada contendo informaes tteis Exemplo

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  • NBR 9050:2004 23

    5.12 Sinalizao ttil de corrimos

    recomendvel que os corrimos de escadas e rampas sejam sinalizados atravs de:a) anel com textura contrastante com a superfcie do corrimo, instalado 1,00 m antes das extremidades, conformefigura 57;

    b) sinalizao em Braille, informando sobre os pavimentos no incio e no final das escadas fixas e rampas, instaladana geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimo.

    Vista superior

    Figura 57 Sinalizao de corrimos

    5.13 Sinalizao visual de degraus

    Todo degrau ou escada deve ter sinalizao visual na borda do piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindoentre 0,02 m e 0,03 m de largura. Essa sinalizao pode estar restrita projeo dos corrimos laterais, com no mnimo0,20 m de extenso, localizada conforme Figura 58.

    Figura 58 - Sinalizao visual no piso dos degraus - Exemplo

    5.14 Sinalizao ttil no piso

    A sinalizao ttil no piso pode ser do tipo de alerta ou direcional. Ambas devem ter cor contrastante com a do pisoadjacente, e podem ser sobrepostas ou integradas ao piso existente, atendendo s seguintes condies:

    a) quando sobrepostas, o desnvel entre a superfcie do piso existente e a superfcie do piso implantado deve serchanfrado e no exceder 2 mm;

    b) quando integradas, no deve haver desnvel.

    5.14.1 Sinalizao ttil de alerta

    5.14.1.1 A textura da sinalizao ttil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cnicos conforme tabela 3,dispostos conforme figura 59. A modulao do piso deve garantir a continuidade de textura e o padro de informao.

    Dimenses em centmetros

    Dimenses em centmetros

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  • NBR 9050:200424

    Tabela 3 Dimenso do piso ttil de alerta

    Mnimomm

    Mximomm

    Dimetro de base do relevo 22 30Distncia horizontal entre centros de relevo 42 53Distncia diagonal entre centros de relevo 60 75

    Altura do relevo Entre 3 e 5NOTA - Distncia do eixo da primeira linha de relevo at a borda do piso = 1/2 distncia horizontal entre centros.Dimetro do topo = 1/2 a 2/3 do dimetro da base.

    Figura 59 - Sinalizao ttil de alerta Modulao do piso

    5.14.1.2 A sinalizao ttil de alerta deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento nas seguintessituaes:.

    a) obstculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado, que tenham o volume maior na partesuperior do que na base, devem ser sinalizados com piso ttil de alerta. A superfcie a ser sinalizada deve exceder em0,60 m a projeo do obstculo, em toda a superfcie ou somente no permetro desta, conforme figura 60;

    b) nos rebaixamentos de caladas, em cor contrastante com a do piso, conforme figuras 61 e 62;

    c) no incio e trmino de escadas fixas, escadas rolantes e rampas, em cor contrastante com a do piso, com larguraentre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no mximo do ponto onde ocorre a mudana do plano, conformeexemplifica a figura 63;

    d) junto s portas dos elevadores, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de0,32 m no mximo da alvenaria, conforme exemplifica a figura 64;

    e) junto a desnveis, tais como plataformas de embarque e desembarque, palcos, vos, entre outros, em corcontrastante com a do piso. Deve ter uma largura entre 0,25 m e 0,60 m, instalada ao longo de toda a extenso ondehouver risco de queda, e estar a uma distncia da borda de no mnimo 0,50 m, conforme figura 65.

    Vista lateral Vista superior

    Figura 60 - Sinalizao ttil de alerta em obstculos suspensos Exemplo

    Dimenses em milmetros

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  • NBR 9050:2004 25

    Figura 61 Sinalizao ttil de alerta nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 62 Sinalizao ttil de alerta nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 63 Sinalizao ttil de alerta nas escadas Exemplo

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  • NBR 9050:200426

    Figura 64 Sinalizao ttil de alerta junto porta de elevador Exemplo

    Figura 65 Sinalizao ttil de alerta junto a desnvel emplataforma de embarque e desembarque Exemplo

    5.14.2 Sinalizao ttil direcional

    5.14.2.1 A sinalizao ttil direcional deve:a) ter textura com seo trapezoidal, qualquer que seja o piso adjacente;

    b) ser instalada no sentido do deslocamento;

    c) ter largura entre 20 cm e 60 cm;

    d) ser cromodiferenciada em relao ao piso adjacente.

    NOTA - Quando o piso adjacente tiver textura, recomenda-se que a sinalizao ttil direcional seja lisa.

    5.14.2.2 A textura da sinalizao ttil direcional consiste em relevos lineares, regularmente dispostos, conforme tabela 4 efigura 66.

    Tabela 4 Dimenses da sinalizao ttil direcional

    Mnimomm

    Mximomm

    Largura de base do relevo 30 40Largura do topo 20 30

    Altura do relevo Entre 4 e 5 (quando em placas sobrepostas,a altura do relevo pode ser de 3)Distncia horizontal entre centros de relevo 70 85Distncia horizontal entre bases de relevo 45 55

    NOTA - Distncia do eixo da primeira linha de relevo borda do piso = distncia horizontal entre centros.

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  • NBR 9050:2004 27

    Figura 66 Sinalizao ttil direcional Modulao do piso

    5.14.2.3 A sinalizao ttil direcional deve ser utilizada em reas de circulao na ausncia ou interrupo da guia debalizamento, indicando o caminho a ser percorrido e em espaos amplos.

    5.14.3 Composio da sinalizao ttil de alerta e direcional

    Para a composio da sinalizao ttil de alerta e direcional, sua aplicao deve atender s seguintes condies:

    a) quando houver mudana de direo entre duas ou mais linhas de sinalizao ttil direcional, deve haver uma reade alerta indicando que existem alternativas de trajeto. Essas reas de alerta devem ter dimenso proporcional largura da sinalizao ttil direcional, conforme figura 67;

    b) quando houver mudana de direo formando ngulo superior a 90, a linha-guia deve ser sinalizada com piso ttildirecional, conforme figura 68;

    c) nos rebaixamentos de caladas, quando houver sinalizao ttil direcional, esta deve encontrar com a sinalizaottil de alerta, conforme figuras 69 e 70;

    d) nas portas de elevadores, quando houver sinalizao ttil direcional, esta deve encontrar a sinalizao ttil dealerta, na direo da botoeira, conforme figura 71;

    e) nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalizao ttil de alerta no sentido perpendicular ao deslocamento, distncia de 0,50 m do meio-fio. Recomenda-se a instalao de sinalizao ttil direcional no sentido dodeslocamento, para que sirva de linha-guia, conectando um lado da calada ao outro, conforme figuras 72 e 73;

    f) nos pontos de nibus deve ser instalada a sinalizao ttil de alerta ao longo do meio fio e piso ttil direcionaldemarcando o local de embarque e desembarque, conforme figura 74.

    Figura 67 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional Exemplo

    Dimenses em milmetros

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  • NBR 9050:200428

    a)165o < x 150o b) 165o < x 180o

    Figura 68 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional Exemplos de mudanas de direo

    Figura 69 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 70 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional nos rebaixamentos das caladas Exemplo

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  • NBR 9050:2004 29

    .

    Figura 71 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional junto s portas de elevadores - Exemplo

    Figura 72 Rebaixamento de calada com Figura 73 - Faixa elevada comsinalizao ttil de alerta e sinalizao ttil de alerta edirecional Exemplo direcional Exemplo

    Vista superior

    Figura 74 Sinalizao ttil no ponto de nibus Exemplo

    5.15 Sinalizao de emergncia

    5.15.1 Condies gerais

    5.15.1.1 As rotas de fuga e as sadas de emergncia devem ser sinalizadas com informaes visuais e sonoras.

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  • NBR 9050:200430

    5.15.1.2 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergncia, junto porta corta-fogo, devehaver sinalizao ttil e visual informando o nmero do pavimento, conforme figura 55. A mesma sinalizao pode serinstalada nos corrimos, conforme figura 57.

    5.15.1.3 Em sadas de emergncia devem ser instalados alarmes sonoros e visuais.

    5.15.1.4 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratrios, devem estar associados e sincronizados aos alarmesvisuais intermitentes, para alertar as pessoas portadoras de deficincia visual e as pessoas com deficincia auditiva.

    5.15.1.5 Os mecanismos e dispositivos de emergncia devem conter informaes tteis e visuais, representadas atravsde smbolos, conforme 5.9.1.

    5.15.1.6 Recomenda-se que em quartos e sanitrios de hotis, instituies de idosos e hospitais sejam instaladostelefones, campainhas e alarmes de emergncia visuais, sonoros e vibratrios.

    5.15.2 Alarmes sonoros

    Os alarmes sonoros devem atender s seguintes condies:a) ter intensidade e freqncia entre 500 Hz e 3 000 Hz;

    b) freqncia varivel alternadamente entre som grave e agudo, se o ambiente tiver muitos obstculos sonoros(colunas ou vedos);

    c) intermitncia de 1 a 3 vezes por segundo;

    d) intensidade de no mnimo 15 dBA superior ao rudo mdio do local ou 5 dBA acima do rudo mximo do local.Recomenda-se adotar em ambientes internos valores entre 35 dBA e 40 dBA e em ambientes externos, valores entre 60dBa a 80 dBA, sendo recomendado utilizar o valor de 60 dBA.

    5.15.3 Alarmes visuais

    Os alarmes visuais devem atender s seguintes caractersticas:a) aparncia intermitente;

    b) luz em xennio de efeito estroboscpico ou equivalente;

    c) intensidade mnima de 75 candelas;

    d) taxa de flash entre 1 Hz e 5 Hz;

    e) ser instalados a uma altura superior a 2,20 m acima do piso, ou 0,15m inferior em relao ao teto mais baixo;

    f) ser instalados a uma distncia mxima de 15 m; podem ser instalados num espaamento maior at o mximo de30 m, quando no houver obstruo visual.

    5.15.4 Sinalizao de reas de resgate

    A porta de acesso s reas de resgate deve ser identificada com sinalizao em material fotoluminescente ou serretroiluminada. A rea de resgate deve ser sinalizada conforme figura 75, junto demarcao do M.R. no piso, conforme6.3.3. Devem ser afixadas instrues sobre a utilizao da rea de resgate, atendendo a 5.5.3.

    Figura 75 - rea de resgate para pessoas com deficincia

    6 Acessos e circulao

    6.1 Circulao - Condies gerais

    6.1.1 Pisos

    Os pisos devem ter superfcie regular, firme, estvel e antiderrapante sob qualquer condio, que no provoque trepidaoem dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de beb). Admite-se inclinao transversal da superfcie at 2%para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinao longitudinal mxima de 5%. Inclinaes superiores a 5% soconsideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.4. Recomenda-se evitar a utilizao de padronagem na superfcie dopiso que possa causar sensao de insegurana (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar aimpresso de tridimensionalidade).

    6.1.2 Piso ttil de alerta

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  • NBR 9050:2004 31

    Este piso deve ser utilizado para sinalizar situaes que envolvem risco de segurana. O piso ttil de alerta deve sercromodiferenciado ou deve estar associado faixa de cor contrastante com o piso adjacente, conforme 5.14.1.

    6.1.3 Piso ttil direcional

    Este piso deve ser utilizado quando da ausncia ou descontinuidade de linha-guia identificvel, como guia decaminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulao, conforme5.14.2.

    6.1.4 Desnveis

    Desnveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessveis. Eventuais desnveis no piso de at 5 mm nodemandam tratamento especial. Desnveis superiores a 5 mm at 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, cominclinao mxima de 1:2 (50%), conforme figura 76. Desnveis superiores a 15 mm devem ser considerados comodegraus e ser sinalizados conforme figura 63.

    Figura 76 - Tratamento de desnveis Exemplo

    6.1.5 Grelhas e juntas de dilatao

    As grelhas e juntas de dilatao devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de circulao. Quando instaladastransversalmente em rotas acessveis, os vos resultantes devem ter, no sentido transversal ao movimento, dimensomxima de 15 mm, conforme figura 77.

    Figura 77 - Desenho da grelha - Exemplo

    6.1.6 Tampas de caixas de inspeo e de visita

    As tampas devem estar absolutamente niveladas com o piso onde se encontram e eventuais frestas devem possuirdimenso mxima de 15 mm. As tampas devem ser firmes, estveis e antiderrapantes sob qualquer condio e a eventualtextura de sua superfcie no pode ser similar dos pisos tteis de alerta ou direcionais, conforme 5.14.1 e 5.14.2.

    6.1.7 Capachos, forraes, carpetes e tapetes

    6.1.7.1 Os capachos devem ser embutidos no piso e nivelados de maneira que eventual desnvel no exceda 5 mm.

    6.1.7.2 Os carpetes e forraes devem ter as bordas firmemente fixadas ao piso e devem ser aplicados de maneira a evitarenrugamento da superfcie.

    6.1.7.3 A altura da felpa do carpete em rota acessvel no deve ser superior a 6 mm. Deve ser evitado o uso de manta ouforro sob o carpete. Deve-se optar por carpetes com maior resistncia a compresso e desgaste, que devem serconfeccionados em felpa laada com fios bem torcidos, com no mnimo, 10 tufos por cm.

    6.1.7.4 Tapetes devem ser evitados em rotas acessveis.

    6.2 Acessos - Condies gerais

    6.2.1 Nas edificaes e equipamentos urbanos todas as entradas devem ser acessveis, bem como as rotas de interligaos principais funes do edifcio.

    6.2.2 Na adaptao de edificaes e equipamentos urbanos existentes deve ser previsto no mnimo um acesso, vinculadoatravs de rota acessvel circulao principal e s circulaes de emergncia, quando existirem. Nestes casos adistncia entre cada entrada acessvel e as demais no pode ser superior a 50 m.

    6.2.3 O percurso entre o estacionamento de veculos e a(s) entrada(s) principal(is) deve compor uma rota acessvel.Quando da impraticabilidade de se executar rota acessvel entre o estacionamento e as entradas acessveis, devem serprevistas vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com deficincia, interligadas (s) entrada(s) atravs de rota(s)acessvel(is).

    Dimenses em milmetros

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  • NBR 9050:200432

    6.2.4 Quando existirem catracas ou cancelas, pelo menos uma em cada conjunto deve ser acessvel. A passagem porestas deve atender a 4.3.3 e os eventuais comandos acionveis por usurios devem estar altura indicada em 4.6.7.

    6.2.5 Quando existir porta giratria ou outro dispositivo de segurana de ingresso que no seja acessvel, deve ser previstajunto a este outra entrada que garanta condies de acessibilidade.

    6.2.6 Deve ser prevista a sinalizao informativa, indicativa e direcional da localizao das entradas acessveis de acordocom a seo 5.

    6.2.7 Acessos de uso restrito, tais como carga e descarga, acesso a equipamentos de medio, guarda e coleta de lixo eoutras com funes similares, no necessitam obrigatoriamente atender s condies de acessibilidade desta Norma.

    6.3 Rotas de fuga Condies gerais

    6.3.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na NBR 9077.

    6.3.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme 5.11 e iluminadas comdispositivos de balizamento de acordo com a NBR 10898.

    6.3.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergncia, devem ser previstas reas de resgate com espaoreservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas, dimensionadas de acordo com o M.R. Area deve ser ventilada e fora do fluxo principal de circulao, conforme exemplificado na figura 78. Devem ser sinalizadosconforme 5.15.4.

    Figura 78 reas reservadas para cadeiras de rodas em reas de resgate - Exemplo

    6.3.4 Nas reas de resgate deve ser previsto o espao para um M.R. a cada 500 pessoas ou frao.

    6.4 reas de descanso

    6.4.1 Recomenda-se prever uma rea de descanso, fora da faixa de circulao, a cada 50m, para piso com at 3% deinclinao, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5%de inclinao. Para inclinaes superiores a 5%, ver 6.5. Estas reasdevem estar dimensionadas para permitir tambm a manobra de cadeiras de rodas. Sempre que possvel devem serprevistos bancos com encosto nestas reas.

    6.5 Rampas

    6.5.1 Dimensionamento

    6.5.1.1 A inclinao das rampas, conforme figura 79, calculada segundo a seguinte frmula:

    onde:i a inclinao, em porcentagem;h a altura do desnvel;c o comprimento da projeo horizontal.

    chi 100=

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  • NBR 9050:2004 33

    Figura 79 Dimensionamento de rampas Exemplo

    6.5.1.2 As rampas devem ter inclinao de acordo com os limites estabelecidos na tabela 5. Para inclinao entre 6,25% e8,33% devem ser previstas reas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.

    Tabela 5 - Dimensionamento de rampas

    Inclinao admissvel em cadasegmento de rampa

    i%

    Desnveis mximos de cadasegmento de rampa

    hm

    Nmero mximo desegmentos de rampa

    5,00 (1:20) 1,50 Sem limite5,00 (1:20) < i 6,25 (1:16) 1,00 Sem limite6,25 (1:16) < i 8,33 (1:12) 0,80 15

    6.5.1.3 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de solues que atendam integralmente a tabela 5, podem serutilizadas inclinaes superiores a 8,33% (1:12) at 12,5% (1:8), conforme tabela 6.

    Tabela 6 - Dimensionamento de rampas para situaes excepcionais

    Inclinao admissvel em cadasegmento de rampa

    i%

    Desnveis mximos de cadasegmento de rampa

    hm

    Nmero mximo desegmentos de rampa

    8,33 (1:12) i < 10,00 (1:10) 0,20 4

    10,00 (1:10) i 12,5 (1:8) 0,075 1

    6.5.1.4 A inclinao transversal no pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas externas.

    6.5.1.5 A projeo dos corrimos pode incidir dentro da largura mnima admissvel da rampa em at 10 cm de cada lado,exceto nos casos previstos em 6.5.1.8.

    6.5.1.6 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mnimarecomendvel para as rampas em rotas acessveis de 1,50 m, sendo o mnimo admissvel 1,20 m, conforme figura 80.

    6.5.1.7 Quando no houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento com altura mnima de0,05 m, instaladas ou construdas nos limites da largura da rampa e na projeo dos guarda-corpos, conforme figura 80.

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  • NBR 9050:200434

    Figura 80 Inclinao transversal e largura de rampas - Exemplo

    6.5.1.8 Em edificaes existentes, quando a construo de rampas nas larguras indicadas ou a adaptao da largura dasrampas for impraticvel, podem ser executadas rampas com largura mnima de 0,90 m com segmentos de no mximo4,00 m, medidos na sua projeo horizontal.

    6.5.1.9 Para rampas em curva, a inclinao mxima admissvel de 8,33% (1:12) e o raio mnimo de 3,00 m, medido nopermetro interno curva, conforme figura 81.

    Vista superior

    Figura 81 Rampa em curva - Exemplo

    6.5.2 Patamares das rampas

    6.5.2.1 No incio e no trmino da rampa devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima recomendvelde 1,50 m, sendo o mnimo admissvel 1,20 m, alm da rea de circulao adjacente, conforme figura 82.

    Vista superior

    Figura 82 Patamares das rampas Exemplo

    6.5.2.2 Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima de 1,20 m sendorecomendvel 1,50 m. Os patamares situados em mudanas de direo devem ter dimenses iguais largura da rampa.

    6.5.2.3 A inclinao transversal dos patamares no pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas externas.

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  • NBR 9050:2004 35

    6.6 Degraus e escadas fixas em rotas acessveis

    Degraus e escadas fixas em rotas acessveis devem estar associados rampa ou ao equipamento de transporte vertical.

    6.6.1 Caractersticas dos pisos e espelhos

    Nas rotas acessveis no devem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando for utilizado bocelou espelho inclinado, a projeo da aresta pode avanar no mximo 1,5 cm sobre o piso abaixo, conforme figura 83.

    Figura 83 Altura e largura do degrau

    6.6.2 Dimensionamento de degraus isolados

    A dimenso do espelho de degraus isolados deve ser inferior a 0,18 m e superior a 0,16 m. Devem ser evitados espelhoscom dimenso entre 1,5 cm e 15 cm. Para degraus isolados recomenda-se que possuam espelho com altura entre 0,15 me 0,18 m.

    6.6.3 Dimensionamento de escadas fixas

    As dimenses dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada, atendendo s seguintes condies:

    a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m;

    b) espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m;

    c) 0,63 m < p + 2e < 0,65 m.

    Para saber o grau de inclinao de uma escada, aplicar o baco da figura 84.

    Figura 84 - Escadas baco

    6.6.4 Escadas fixas

    6.6.4.1 Escadas fixas com lances curvos ou mistos devem atender ao disposto na NBR 9077.

    6.6.4.2 A inclinao transversal no deve exceder 1%.

    6.6.4.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme NBR 9077. A larguramnima recomendvel para escadas fixas em rotas acessveis de 1,50 m, sendo o mnimo admissvel 1,20 m.

    6.6.4.4 O primeiro e o ltimo degraus de um lance de escada devem distar no mnimo 0,30 m da rea de circulaoadjacente e devem estar sinalizados de acordo com o disposto na seo 5, conforme demonstrado na figura 77.

    6.6.5 Patamares das escadas

    6.6.5.1 As escadas fixas devem ter no mnimo um patamar a cada 3,20 m de desnvel e sempre que houver mudana dedireo.

    6.6.5.2 Entre os lances de escada devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima de 1,20 m. Ospatamares situados em mudanas de direo devem ter dimenses iguais largura da escada.

    Dimenses em centmetros

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  • NBR 9050:200436

    6.6.5.3 A inclinao transversal dos patamares no pode exceder 1% em escadas internas e 2% em escadas externas.

    6.7 Corrimos e guarda-corpos

    Os corrimos e guarda-corpos devem ser construdos com materiais rgidos, ser firmemente fixados s paredes, barras desuporte ou guarda-corpos, oferecer condies seguras de utilizao, ser sinalizados conforme 5.11.

    6.7.1 Corrimos

    6.7.1.1 Os corrimos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados, das escadas fixas e das rampas.

    6.7.1.2 Os corrimos devem ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, sem arestas vivas. Deve ser deixado um espao livre deno mnimo 4,0 cm entre a parede e o corrimo. Devem permitir boa empunhadura e deslizamento, sendopreferencialmente de seo circular, conforme figura 85.

    Vista superior Vista lateral

    Figura 85 Empunhadura de corrimo - Exemplo

    6.7.1.3 Quando embutidos na parede, os corrimos devem estar afastados 4,0 cm da parede de fundo e 15,0 cm da facesuperior da reentrncia, conforme demonstrado na figura 15.

    6.7.1.4 Os corrimos laterais devem prolongar-se pelo menos 30 cm antes do incio e aps o trmino da rampa ou escada,sem interferir com reas de circulao ou prejudicar a vazo. Em edificaes existentes, onde for impraticvel promover oprolongamento do corrimo no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da rea de circulao ou fixado naparede adjacente, conforme figura 86.

    Figura 86 Prolongamento do corrimo - Exemplos

    6.7.1.5 As extremidades dos corrimos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas parede ou piso, ouainda ter desenho contnuo, sem protuberncias, conforme figuras 87 a 89.

    6.7.1.6 Para degraus isolados e escadas, a altura dos corrimos deve ser de 0,92 m do piso, medidos de sua geratrizsuperior. Para rampas e opcionalmente para escadas, os corrimos laterais devem ser instalados a duas alturas: 0,92 m e0,70 m do piso, medidos da geratriz superior.

    Figura 87 Altura dos corrimos em rampas e escadas - Exemplos

    6.7.1.7 Os corrimos laterais devem ser contnuos, sem interrupo nos patamares das escadas ou rampas, conformeexemplos ilustrados na figura 88.

    Dimenses em centmetros

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  • NBR 9050:2004 37

    Figura 88 Corrimos laterais em escadas - Exemplos

    6.7.1.8 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m, necessria a instalao de corrimointermedirio. Os corrimos intermedirios somente devem ser interrompidos quando o comprimento do patamar forsuperior a 1,40 m, garantindo o espaamento mnimo de 0,80 m entre o trmino de um segmento e o incio do seguinte,conforme figura 89.

    Vista superior

    Figura 89 Corrimo intermedirio

    6.7.2 Guarda-corpos

    As escadas e rampas que no forem isoladas das reas adjacentes por paredes devem dispor de guarda-corpo associadoa corrimo, conforme figura 90, e atender ao disposto na NBR 9077.

    Figura 90 Guarda-corpo - Exemplo

    6.8 Equipamentos eletromecnicos

    6.8.1 Condies gerais

    6.8.1.1 Na inoperncia de equipamento eletromecnico de circulao deve ser garantida a segurana na circulao dapessoa com deficincia ou com mobilidade reduzida. Para tal, deve-se dispor de procedimentos e pessoal treinado paraauxlio.

    6.8.1.2 Quando da inoperncia de equipamento eletromecnico de circulao, este deve estar sinalizado.

    6.8.1.3 Quando houver equipamento eletromecnico com utilizao assistida ou acompanhada, deve ser previstodispositivo de comunicao para solicitao de auxlio. Deve ser informada a disponibilidade de acessibilidade assistida.

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  • NBR 9050:200438

    6.8.2 Elevador vertical ou inclinado

    6.8.2.1 O elevador vertical deve atender integralmente ao disposto na NBR 13994, quanto sinalizao, dimensionamentoe caractersticas gerais.

    6.8.2.2 Externamente ao elevador deve haver sinalizao ttil e visual informando:a) instruo de uso, fixada prximo botoeira;

    b) indicao da posio para embarque;

    c) indicao dos pavimentos atendidos.

    6.8.2.3 Em elevadores verticais ou inclinados deve haver dispositivo de comunicao para solicitao de auxlio nospavimentos e no equipamento.

    6.8.2.4 Nos elevadores verticais ou inclinados deve haver sinalizao ttil e visual, conforme sinalizao ttil e visualestabelecida na seo 5, informando:

    a) instruo de uso do equipamento, fixada prximo botoeira;

    b) indicao da posio para embarque;

    c) indicao dos pavimentos atendidos.

    6.8.2.5 Em reformas, quando a dimenso dos poos de elevadores tornar a adaptao impraticvel, a cabina do elevadorpode ter dimenses mnimas conforme 5.2.7 da NBR13994:2000, com espelho na face oposta porta e condies desinalizao conforme descritas na seo 5.

    6.8.3 Plataforma elevatria de percurso vertical.

    6.8.3.1 A plataforma deve vencer desnveis de at 2,0 m em edificaes de uso pblico ou coletivo e desnveis de at 4,0m em edificaes de uso particular, para plataformas de percurso aberto. Neste caso, devem ter fechamento continuo, semvos, em todas as laterais at a altura de 1,10 m do piso da plataforma.

    6.8.3.2 A plataforma deve vencer desnveis de at 9,0 m em edificaes de uso pblico ou coletivo, somente com caixaenclausurada (percurso fechado).

    6.8.3.3 A plataforma deve possuir dispositivo de comunicao para solicitao de auxlio nos pavimentos atendidos parautilizao acompanhada e dispositivo de comunicao para solicitao de auxlio nos equipamentos e nos pavimentosatendidos para utilizao assistida.

    6.8.4 Plataforma elevatria de percurso inclinado

    6.8.4.1 A plataforma elevatria de percurso inclinado pode ser utilizada em edificaes de uso pblico ou coletivo, desdeque haja parada programada nos patamares ou a pelo menos cada 3,20 m de desnvel. Deve ser previsto assentoescamotevel para uso de pessoas com mobilidade reduzida.

    6.8.4.2 Na rea de espera para embarque da plataforma elevatria de percurso inclinado deve haver sinalizao ttil evisual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilizao.

    6.8.4.3 Nas plataformas de percurso inclinado deve haver sinalizao visual demarcando a rea para espera paraembarque e o limite da projeo do percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme figura 91.

    Vista superior Vista frontal

    Figura 91 Sinalizao de piso junto plataforma de elevao inclinada

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  • NBR 9050:2004 39

    6.8.4.4 Na rea de espera para embarque dos pavimentos atendidos pela plataforma de elevao inclinada deve haverdispositivo de comunicao para solicitao de auxlio quando da utilizao do equipamento.

    6.8.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada

    6.8.5.1 Na esteira rolante deve haver sinalizao visual e ttil informando as instrues de uso.

    6.8.5.2 Nas esteiras rolantes com inclinao superior a 5%, deve haver sinalizao visual informando a obrigatoriedade deacompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilizao por pessoas em cadeira de rodas.

    6.8.5.3 Nos pavimentos atendidos pela esteira rolante deve haver dispositivo de comunicao para solicitao de auxlio.

    6.8.6 Escada rolante

    6.8.6.1 Na escada rolante deve haver sinalizao visual com instrues de uso.

    6.8.6.2 Nas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas deve haver sinalizao visual e ttil informando asinstrues de uso e sinalizao visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durantesua utilizao por pessoa em cadeira de rodas.

    6.8.6.3 Nos pavimentos atendidos pelas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas deve haver dispositivo decomunicao para solicitao de auxlio para utilizao por pessoas em cadeira de rodas.

    6.8.7 Dispositivos complementares de acessibilidade

    Equipamentos cuja utilizao seja limitada, tais como plataformas com assento fixo, ou ainda que necessitem deassistncia de terceiros para sua utilizao, tais como transportador de cadeira de rodas com esteira, somente podem serutilizados em residncias unifamiliares.

    6.9 Circulao interna

    6.9.1 Corredores

    6.9.1.1 Devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ouobstculos, conforme 6.10.8. As larguras mnimas para corredores em edificaes e equipamentos urbanos so:

    a) 0,90 m para corredores de uso comum com extenso at 4,00 m;

    b) 1,20 m para corredores de uso comum com extenso at 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extenso superiora 10,00 m;

    c) 1,50 m para corredores de uso pblico;

    d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicao da frmula apresentada em 6.10.8.

    6.9.1.2 Em edificaes e equipamentos urbanos existentes onde a adequao dos corredores seja impraticvel, devem serimplantados bolses de retorno com dimenses que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180), sendono mnimo um bolso a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mnima de corredor em rota acessvel deve ser de 0,90 m.

    6.9.1.3 Para transposio de obstculos, objetos e elementos com no mximo 0,40 m de extenso, a largura mnima docorredor deve ser de 0,80 m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de extenso, a largura mnima deve ser de 0,90 m.

    6.9.2 Portas

    As figuras 92 e 93 exemplificam espaos necessrios junto s portas, para sua transposio por P.C.R.

    Figura 92 Aproximao de porta frontal - Exemplo

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  • NBR 9050:200440

    a) b)

    Figura 93 Aproximao de porta lateral - Exemplos

    6.9.2.1 As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vo livre mnimo de 0,80 m e altura mnima de 2,10 m. Em portasde duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vo livre de 0,80 m.

    6.9.2.2 O mecanismo de acionamento das portas deve requerer fora humana direta igual ou inferior a 36 N.

    6.9.2.3 As portas devem ter condies de serem abertas com um nico movimento e suas maanetas devem ser do tipoalavanca, instaladas a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m. Quando localizadas em rotas acessveis, recomenda-se que asportas tenham na sua parte inferior, inclusive no batente, revestimento resistente a impactos provocados por bengalas,muletas e cadeiras de rodas, at a altura de 0,40 m a partir do piso, conforme figura 94.

    6.9.2.4 As portas de sanitrios, vestirios e quartos acessveis em locais de hospedagem e de sade devem ter umpuxador horizontal, conforme a figura 94, associado maaneta. Deve estar localizado a uma distncia de 10 cm da faceonde se encontra a dobradia e com comprimento igual metade da largura da porta. Em reformas sua utilizao recomendada quando no houver o espao exigido nas figuras 92 e 93.

    Vista frontal

    Vista superior

    Figura 94 Portas com revestimento e puxador horizontal Exemplo

    6.9.2.5 As portas do tipo vaivm devem ter visor com largura mnima de 0,20 m, tendo sua face inferior situada entre0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mnimo a 1,50 m do piso. O visor deve estar localizado entre o eixo verticalcentral da porta e o lado oposto s dobradias da porta, conforme figura 95.

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  • NBR 9050:2004 41

    Figura 95 Porta do tipo vaivm - Exemplo

    6.9.2.6 Quando providas de dispositivos de acionamento pelo usurio, estes devem estar instalados altura entre 0,90 m e1,10 m do piso acabado. Quando instalados no sentido de varredura da porta, os dispositivos devem distar entre 0,80 m e1,00 m da rea de abertura.

    6.9.2.7 Quando acionadas por sensores pticos, estes devem estar ajustados para detectar pessoas de baixa estatura,crianas e usurios de cadeiras de rodas. Deve tambm ser previsto dispositivo de segurana que impea o fechamentoda porta sobre a pessoa.

    6.9.2.8 Em portas de correr, recomenda-se a instalao de trilhos na sua parte superior. Os trilhos ou as guias inferioresdevem estar nivelados com a superfcie do piso, e eventuais frestas resultantes da guia inferior devem ter largura de nomximo 15 mm.

    6.9.2.9 O vo livre de 0,80 m, previsto em 6.9.2.1, deve ser garantido tambm no caso de portas de correr e sanfonadas,onde as maanetas impedem seu recolhimento total, conforme figura 96.

    a) Porta de correr Vista superior b) Porta sanfonada Vista superior

    Figura 96 Vos de portas de correr e sanfonadas

    6.9.2.10 Quando instaladas em locais de prtica de esportes, as portas devem ter vo livre mnimo de 1,00 m.

    6.9.3 Janelas

    6.9.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme item 4.8, exceto em locais onde devaprevalecer a segurana e a privacidade.

    6.9.3.2 Cada folha ou mdulo de janela deve poder ser operado com um nico movimento, utilizando apenas uma dasmos. Os comandos devem atender ao disposto em 4.6.

    6.10 Circulao externa

    Caladas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.1.

    6.10.1 Inclinao transversal

    A inclinao transversal de caladas, passeios e vias exclusivas de pedestres no deve ser superior a 3%. Eventuaisajustes de soleira devem ser executados sempre dentro dos lotes.

    6.10.2 Inclinao longitudinal

    A inclinao longitudinal de caladas, passeios e vias exclusivas de pedestres deve sempre acompanhar a inclinao dasvias lindeiras. Recomenda-se que a inclinao longitudinal das reas de circulao exclusivas de pedestres seja de nomximo 8,33% (1:12).

    6.10.3 Inclinao

    Caladas, passeios e vias exclusivas de pedestres que tenham inclinao superior a 8,33% (1:12) no podem comporrotas acessveis.

    6.10.4 Dimenses mnimas de faixa livre

    Caladas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixa livre com largura mnima recomendvel de1,50 m, sendo o mnimo admissvel de 1,20 m e altura livre mnima de 2,10 m.

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  • NBR 9050:200442

    6.10.5 Interferncias na faixa livre

    As faixas livres devem ser completamente desobstrudas e isentas de interferncias, tais como vegetao, mobiliriourbano, equipamentos de infra-estrutura urbana aflorados (postes, armrios de equipamentos, e outros), orlas de rvores ejardineiras, rebaixamentos para acesso de veculos, bem como qualquer outro tipo de interferncia ou obstculo quereduza a largura da faixa livre. Eventuais obstculos areos, tais como marquises, faixas e placas de identificao, toldos,luminosos, vegetao e outros, devem se localizar a uma altura superior a 2,10 m.

    6.10.6 Acomodao transversal de circulao

    A acomodao transversal do acesso de veculos e seus espaos de circulao e estacionamento deve ser feitaexclusivamente dentro do imvel, de forma a no criar degraus ou desnveis abruptos nos passeios, conforme exemplo dafigura 97.

    Figura 97 Interferncia do veculo no passeio Exemplo

    6.10.7 Obras sobre o passeio

    As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas e isoladas, assegurando-sea largura mnima de 1,20 m para circulao. Caso contrrio, deve ser feito desvio pelo leito carrovel da via,providenciando-se uma rampa provisria, com largura mnima de 1,00 m e inclinao mxima de 10%, conforme figura 98.

    Figura 98 Rampas de acesso provisrias

    6.10.8 Dimensionamento das faixas livres

    Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de trfego de 25 pedestres por minuto, em ambos os

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  • NBR 9050:2004 43

    sentidos, a cada metro de largura. Para determinao da largura da faixa livre em funo do fluxo de pedestres, utiliza-se aseguinte frmula:

    onde:L a largura da faixa livre;

    F o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horrios de pico (pedestres por minuto por metro);

    K = 25 pedestres por minuto;

    S i o somatrio dos valores adicionais relativos aos fatores de impedncia.

    Os valores adicionais relativos a fatores de impedncia ( i ) so:

    a) 0,45 m junto a vitrines ou comrcio no alinhamento;

    b) 0,25 m junto a mobilirio urbano;

    c) 0,25 m junto entrada de edificaes no alinhamento.

    6.10.9 Faixas de travessia de pedestres

    6.10.9.1 As faixas devem ser executadas conforme o Cdigo de Trnsito Brasileiro Lei n. 9.503, de 23 de setembro de1977, anexo II item 2.2.2 Marcas transversais, alnea c.

    6.10.9.2 As faixas devem ser aplicadas nas sees de via onde houver demanda de travessia, junto a semforos, focos depedestres, no prolongamento das caladas e passeios.

    6.10.9.3 A largura da faixa de travessia de pedestres determinada pelo fluxo de pedestres no local, segundo a frmula:

    onde:L a largura da faixa, em metros;

    F o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horrios de pico (pedestres por minuto por metro);

    K = 25 pedestres por minuto.

    6.10.10 Faixas elevadas

    6.10.10.1 A faixa elevada, quando instalada no leito carrovel, deve ser sinalizada com faixa de travessia de pedestresconforme 6.10.9 e deve ter declividade transversal de no mximo 3%.

    6.10.10.2 O dimensionamento da faixa elevada feito da mesma forma que a faixa de travessia de pedestres, acrescidados espaos necessrios para a rampa de transposio para veculos conforme figura 99. A faixa elevada pode estarlocalizada nas esquinas ou no meio de quadras.

    += 20,125 iFLK

    425

    =FLK

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  • NBR 9050:200444

    Figura 99 Faixa elevada Vista superior e perspectiva

    6.10.10.3 A sua utilizao recomendada nas seguintes situaes:a) em travessias com fluxo de pedestres superior a 500 pedestres/hora e fluxo de veculos inferior a 100 veculos/hora;

    b) travessia em vias com largura inferior a 6,00 m.

    6.10.11 Rebaixamento de caladas para travessia de pedestres

    6.10.11.1 As caladas devem ser rebaixadas junto s travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou semsemforo, e sempre que houver foco de pedestres.

    6.10.11.2 No deve haver desnvel entre o trmino do rebaixamento da calada e o leito carrovel.

    6.10.11.3 Os rebaixamentos de caladas devem ser construdos na direo do fluxo de pedestres. A inclinao deve serconstante e no superior a 8,33% (1:12), conforme exemplos A, B, C e D da figura 100.

    6.10.11.4 A largura dos rebaixamentos deve ser igual largura das faixas de travessia de pedestres, quando o fluxo depedestres calculado ou estimado for superior a 25 pedestres/min/m.

    6.10.11.5 Em locais onde o fluxo de pedestres for igual ou inferior a 25 pedestres/min/m e houver interferncia que impeao rebaixamento da calada em toda a extenso da faixa de travessia, admite-se rebaixamento da calada em largurainferior at um limite mnimo de 1,20 m de largura de rampa.

    6.10.11.6 Quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a calada da via transversal, admite-se o rebaixamento totalda calada na esquina, conforme figura 100 rebaixamento C.

    6.10.11.7 Onde a largura do passeio no for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre (figura 100 rebaixamentos A e B), deve ser feito o rebaixamento total da largura da calada, com largura mnima de 1,50 m e comrampas laterais com inclinao mxima de 8,33%, conforme figura 100 rebaixamento D.

    6.10.11.8 Os rebaixamentos das caladas localizados em lados opostos da via devem estar alinhados entre si.

    6.10.11.9 Deve ser garantida uma faixa livre no passeio, alm do espao ocupado pelo rebaixamento, de no mnimo0,80 m, sendo recomendvel 1,20 m (ver figura 100 - rebaixamento A).

    6.10.11.10 As abas laterais dos rebaixamentos (ver figura 100 - rebaixamento A) devem ter projeo horizontal mnima de0,50m e compor planos inclinados de acomodao A inclinao mxima recomendada de 10%.

    6.10.11.11 Quando a superfcie imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver obstculos, as abas laterais podem serdispensadas. Neste caso, deve ser garantida faixa livre de no mnimo 1,20 m, sendo o recomendvel 1,50 m, conformefigura 100 rebaixamento B.

    6.10.11.12 Os rebaixamentos de caladas devem ser sinalizados conforme figura 61.

    6.10.11.13 Os rebaixamentos de caladas podem ser executados conforme exemplos A, B, C e D da figura 100.

    Vista superior Perspectiva

    Rebaixamento A

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  • NBR 9050:2004 45

    Vista superior

    Perspectiva

    Rebaixamento - B

    Vista superior Perspectiva

    Rebaixamento C

    Vista superior Perspectiva

    Rebaixamento D

    Figura 100 Exemplos de rebaixamentos de calada

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  • NBR 9050:200446

    6.10.12 Posicionamento dos rebaixamentos de calada

    Os rebaixamentos de calada podem estar localizados nas esquinas, nos meios de quadra e nos ca