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ARQUITETURA NEOCLÁSSICAPATRÍCIA ROSSETTO ANA THEREZA CARVALHO GRAZIELE DELMONDES LANZA THALITA ARIANE GALBIERIOs Antecedentes EuropeusO período de 1760-1830 que, para os historiadores da economia é o período da Revolução Industrial, corresponde, nos livros de Historia da Arte, ao Neoclassicismo. E, na área da arquitetura, se observa que nesse período começam a se destacar os problemas da prática de construção. O espírito iluminista, aplicado ao repertório da tradição renascentista, recolhe
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ARQUITETURA NEOCLÁSSICA
PATRÍCIA ROSSETTO
ANA THEREZA CARVALHO
GRAZIELE DELMONDES LANZA
THALITA ARIANE GALBIERI
Os Antecedentes Europeus
� O período de 1760-1830 que, para os historiadores da economia éo período da Revolução Industrial, corresponde, nos livros de Historia da Arte, ao Neoclassicismo . E, na área da arquitetura, se observa que nesse período começam a se destacar os problemas da prática de construção.
� O espírito iluminista , aplicado ao repertório da tradiçãorenascentista , recolhe naquelas formas dois motivos de validade: a correspondência com os modelos da arquitetura antiga, grega e romana, e a racionalidade das próprias formas assimiladas a elementos de construção : � as colunas de sustentação vertical� o travejamento de sustentação horizontal� as cornijas no cimo dos telhados� os tímpanos nos encontros entre dois planos de cobertura, por
exemplo
Os Antecedentes Europeus
� O neoclassicismo também é considerado uma reação contra os exageros do Rococó , cultuando principalmente a razão, a ordem, a clareza, a nobreza e a pureza , atributos relacionados ao movimento iluminista, sendo essa época nomeada por alguns autores como a “Era da Razão”.
� Enquanto alguns arquitetos carregaram as formas ant igas de significados simbólicos e travaram uma batalha de ideologias, outros empregaram as mesmas formas, porém falam delas o menos possível e aprofundaram as novas exigências da cidade industrial.
� Roma era considerada um dos principais centros do movimento, cidade onde vivia o crítico de arte alemão Joachim Winckelmann(1717 - 1768), considerado o fundador teórico do neoclassicismo, principalmente através de obras como “História da Arte Antiga ”.
Os Antecedentes EuropeusINGLATERRA
o Um dos trabalhos arquitetônicos precursores do gosto neoclássico éa Chiswick House , em Middlesex, perto de Londres, construída por Lorde Burlington e William Kent, em 1729.
o Foi influenciada pela obra “Os Quatro livros de Arquitetura“, de Andrea Palladio, inspirada na Villa Rotonda, de Palladio.
Os Antecedentes Europeus
INGLATERRA
� Museu Britânico, de Sir Robert Smirke.
INGLATERRA
o Syon House de Robert Adam.
o Adam foi freqüentemente encarregado de remodelar edifícios - e não tanto de construí-los - e o seu talento residia na capacidade de criar seqüências de divisões bem proporcionadas e com formas interessantesque eram um prazer para a vista e atraíam o visitante.
Os Antecedentes Europeus
FRANÇA
o O estilo neoclássico na França teve como um dos principais exemplares: o Panthéon – antiga Igreja de Santa Genova, iniciada por Soufflot em 1758.
o Soufflot procurou criar uma síntese entre a leveza das construções góticas e as formas da Antiguidade Clássica: a planta em cruz grega persegue os ideais do Renascimento. Os elementos de suporte já não são as paredes, mas as colunas. O betão armado, aplicado nas 22 colunas que formam o pórtico, é um elemento precursor da arquitetura moderna.
Os Antecedentes Europeus
FRANÇA
Panthéon
Os Antecedentes Europeus
FRANÇA
� Em seguida, o neoclacissismo recebeu um grande auxílio dos ideais da Revolução Francesa de 1789 para se popularizar.
� Napoleão foi um grande incentivador do movimento, estimulando construções como:
� A Igreja de Maria Madalena , foi projetada por Pierre Barthelmy Vignon (1762 - 1828), com inspirações clássicas como os templos coríntios romanos.
Os Antecedentes Europeus
ALEMANHA� Na arquitetura neoclássica
alemã, destaca-se Karl Gotthard Langhans (1732 -1808) e seu Portão Brandenburg , em Berlim, construído entre 1789 e 1794.
Os Antecedentes Europeus
PORTUGALo Em Portugal, o movimento
neoclássico já se entrevia na reconstrução pombalina de Lisboa, depois do terremoto de 1755, e se afirmaria em dois monumentos: o Teatro S. Carlos (1792) e o Palácio da Ajuda (1802).
Os Antecedentes Europeus
Teatro São Carlos
Palácio da Ajuda
Os Antecedentes Europeus
� A associação do gosto clássico com a pratica de construir, demonstrou possuir grande tenacidade;
� Ainda tem influencia em nossos dias: com efeito, os métodos correntes de cálculos das estruturas impelem frequentemente engenheiros na direção de soluções simétricas e dotadas de uma espécie de propensão para certos efeitos típicos do neoclassicismo.
� O neoclassicismo não se pretendeu, de fato, um estilo novo (diferente da arte clássica renascentista).
� Ocorria muito mais uma cópia do repertório formal clássico e menos uma experimentação desta forma.
� Enquanto as “repetições” se sucediam, um sistema construtivo que insinuava grandes possibilidades ensaiava os seus primeiros passos desde os fins do século XIII: a estrutura metálica.
Os Antecedentes Europeus
*Forte influência da arquitetura neoclássica foi a descoberta arqueológica das cidades italianas de Pompéia e Herculano que, no ano de 79 a.C, foram cobertas pelas lavas do vulcão Vesúvio. Diante daquelas construções, num erro de interpretação, os historiadores de arte acreditavam que os edifícios gregos eram recobertos com mármore branco, ocasionando a construção de tantos edifícios brancos. Exemplo: Casa Branca dos Estados Unidos.
James Roban, 1792
Missão Francesa
� A origem do Neoclássico no Brasil é identificada com a contratação da missão cultural francesa, chefiada por Lebreton, chegada ao Rio de Janeiro no início de 1816 e predominou até por volta de 1870.
� Ela reunia diversos artistas de renome da Europa, como: Nicolas Antoine Taunay, pintor de paisagem; Jean Baptiste Debret, pintor da história, Auguste Marie Taunay e Grandjean de Montigny, o arquiteto que maior importância teve na implantação da arquitetura neo-clássica aqui.
� A arquitetura neoclássica alcançou elevados padrões de correção formal e construtiva, mas os recursos para a sua produção e uso eram importados do continente europeu. Por essa razão, ficou restritaapenas ao meios oficiais e às camadas mais abastadas do litoral.
� O escravo continuava a ser mão-de-obra para a construção, como para o funcionamento das casas, desprovidas ainda mesmo de serviços de água e esgoto.
Missão Francesa
Debret
� Em 1826 foram inaugurados os cursos da que foi denominada Imperial Academia de Belas Artes.
� A arquitetura elaborada sob influência da Academia era caracterizada pela clareza construtiva e simplicidade de formas. Apenas alguns elementos construtivos como cornijas e platibandas eram explorados como recursos formais. Os corpos de entrada compunham-se de escadarias, colunatas e frontões de pedra aparente, formando conjuntos, cujas linhas severas evidenciavam um rigoroso atendimento às normas vitruvianas.
Missão Francesa
Museu Imperial - Petrópolis
� Vê-se a origem dos primeiros jardins, onde se procurava, reproduzir a paisagem dos países de clima temperado.
� A essa transformação do caráter geral da arquitetura, correspondeu um novo modo de organização dos espaços interiores. À austeridade e quase rusticidade dos interiores dos tempos coloniais, vinham substituir tendências de grande valorização decorativa. Acentuava-se, indiretamente, a diferenciação entre esses locais e os de uso mais íntimo.
� A transformação atendia à mudança de costumes, que incluíam agora o uso de objetos mais refinados. Desse modo os estratos sociais que maiores benefícios retiravam de um sistema econômico baseado na escravidão e destinado exclusivamente à produção agrícola, procuravam criar ambientes com características urbanas e européias.
Missão Francesa
Missão Francesa
Palácio Itamaraty
A obra consta oficialmente como sendo de José Maria Jacinto Rebelo, discípulo de Grandjean de Montigny, que teria sido chamado quando surgiu a necessidade de solucionar a fachada. Construído em estilo neoclássico, com um jardim interno onde há uma ala de palmeiras imperiais, o palácio, hoje Escritório de Representação do MRE na antiga capital, reúne um acervo fantástico, em especial no seu Museu Histórico e Diplomático, no Arquivo Histórico e na Mapoteca.
Grandjean de Montigny
� Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1816, como líder do grupo de pintores, escultores e arquitetos franceses chamados por D. João VI para colaborar no desenvolvimento das artes no Brasil.
� Foi incumbido de projetar o edifício da futura Academia Imperial de Belas-Artes e, mais tarde, responsabilizou-se pela elaboração de projetos oficiais e privados, que impregnou de sua concepção neoclássica, alterando por completo os conceitos arquitetônicos então vigentes.
Missão Francesa
� Procurava, em seus projetos, desenvolver configurações plásticas que ordenassem as situações irregulares à maneira dos antigos, clássica.
Missão Francesa
Missão Francesa
Em 1821, projetou o edifício da praça do Comércio (depois prédio da Alfândega, Segundo Tribunal do Júri, Casa França-Brasil) e, mais tarde, executou notáveis obras públicas, como a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, a primeira e a segunda praças do Comércio, o mercado da Candelária e a adaptação do Seminário São Joaquim para funcionamento do Colégio Pedro II. A influência do arquiteto permaneceu por muitas décadas e suas lições orientaram vários discípulos.
Missão Francesa
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
o Jean-Baptiste Debret nasceu em Paris em 1768, ele foi pintor e desenhista francês e integrante da Missão Artística Francesa que fundou no Rio de Janeiro a Academia de Artes e Ofícios.
o Debret publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil onde revela sua profunda relação pessoal e emocional com o país, adquirida nos 15 anos em que aqui viveu.
o Neste livro procurou resgatar particularidades do país e do povo representando as questões políticas, a religião, cultura e costumes dos homens no Brasil.
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
A obra é composta de 153 pranchas, acompanhadas de textos que elucidam cada retrato. É dividida em 3 tomos:
o 1º: estão representados índios, aspectos da mata brasileira e da vegetação nativa em geral.
o 2º: concentra-se na representação dos escravos negros, no pequeno trabalho urbano, nos trabalhadores e nas práticas agrícolas da época.
o 3º: trata de cenas do cotidiano, das manifestações culturais, como as festas e as tradições populares.
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
o Debret pode ser considerado um artista de transição entre o neoclassicismo e o romantismo:
o As representações dos índios – totalmente idealizados, fortes, com traços bem definidos e em cenas heróicas – são aspectos claros do neoclassicismo, eram “espelhos” do que observava.
o Contudo, ao analisar os textos que acompanham as imagens, são notados aspectos românticos em que Debret faz uma interpretação daquilo que observa:
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
“Sua farda constitui-se de um boné de pano, de gomos de diversas cores, franzido na abapara se ajustar ao tamanho da cabeça, de uma camisa, de um colete de pano cujo traseiro difere, na cor, do dianteiro e de amplas calças brancas de algodão, cortadas a moda espanhola e terminando em franjas. Não usam calçados nem meias. Esses soldados aguerridos carregam seus víveres dentro de um saco e dormem a noite nas florestas sem acender o fogo, para não serem pressentidos pelos selvagens que procuram surpreender”.
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
o Já em suas obras sobre a vida urbana do Rio de Janeiro, a concepção de Debret é a da cidade fachada, construída como um cenário para o enfoque nas ações dos citadinos, vistos com certa graça e ironia.
o Através das descrições de Debret pode-se dizer que o Rio de Janeiro se apresentava como uma cidade predominantemente negra sobre a qual o artista registrou não só o duro trabalho dos escravos e os castigos e suplícios aplicados, mas também momentos de lazer, hábitos da época e da vida nas ruas, tipos físicos cenas de sedução, formas de trajar, práticas religiosas e festivais.
Aplicação do castigo do açoite
Casamento de negros escravos de uma família rica
o Jean aponta também para alguns usos da terra, relatando que para as famílias de posses, era sinal de distinção vestir bem certas escravas que se exibiam junto a suas senhoras em momentos de festa ou saídas nas ruas. A passagem destas escravas pela rua era percebida pela população masculina, sobretudo pelos soldados.
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Passatempo dos ricos
o Numa análise crítica, o moralista Debret retrata em sua obra As Vênus negras do Rio de Janeiro a prostituição das negras livres como forma de subsistência na grande cidade.
o Outras cenas que também chamaram a atenção do artista são as janelas pelas quais as mulheres de família que viviam encerradas no lar, tinham a sua possibilidade de espiar o mundo lá fora. Por estas aberturas se observava a vida alheia, olhando sem ser visto, se passavam bilhetes amorosos e se sussurravam palavras doces ou talvez atrevidas. Também podiam serem feitas compras de ambulantes como pintado na obra Venda de café torrado.
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
A bandeira brasileira concebida por Debret tinha o campo verde com um losango amarelo inscrito, observando a recomendação do imperador no que dizia respeito às cores. Sobre o losango, um escudo e uma coroa. Inscrita no escudo, em campo verde, a esfera armilar de ouro, que assim reaparecia na bandeira, atravessada pela cruz da Ordem de Cristo. A circundá-la, dezenove estrelas de prata sobre orla azul representavam as províncias. Ladeavam o escudo um ramo de café e um de tabaco, símbolos das riquezas agrícolas do País.
Jean-Baptiste Debret A floresta brasileira e o cotidiano do Rio de Janeiro
Bandeira brasileira a partir da Independência em 1822
Arquitetura Urbana e Rural
Como uma tendência comum a todo o Ocidente, também no Brasil, o Neoclassicismo representou o retorno as formas da Antiguidade Clássica Greco-Romana, difundindo o retorno as formas estáticas, de tratamento linear e em superfície , revelando uma arquitetura:
formalmente simplesà sobriedade de gosto
em respeito pelos cânones e gramáticas.
INFLUÊNCIA NEOCLÁSSICA NO BRASIL:
GRANDES CENTROS LITORANEOS – Nível mais complexo de influência na arte e arquitetura
PROVINCIAS – Transformação de tipo superficial, comoimitação da arquitetura dos grandes centros.
Arquitetura Urbana e RuralARQUITETURA URBANA
Características:
o Clareza construtiva;o Simplicidade formal, com cornijas e platibandas como recurso formal. o As paredes, de pedra ou tijolo, eram revestidas e pintadas de cores suaves, como o branco, rosa, amarelo e azul-pastel. o Apresentavam corpo de entrada salientes, com escadarias, colunatas e frontões. o Grande valorização da decoração dos interiores com revestimentos e pinturas.
PALÁCIO ITAMARATYARQ. JOSÉ MARIA J. REBELLO
PALÁCIO DO CATETEARQ. JOSÉ MARIA J. REBELLO
Arquitetura Urbana e Rural
CASA DA MARQUESA DE SANTOS - RJARQ. PEDRO JOSÉ PEZERAT
ARQUITETURA URBANA
Arquitetura Urbana e Rural
o As residências utilizavam-se ainda das mesmas soluções de implantação dos tempos coloniais: sobre o alinhamento das ruas e sobre os limites laterais dos lotes. o A parte da frente das residências destinava-se aos salões e a área social da casa. Para dentro ficam as alcovas, quartos e salas de jantar. Aos fundos, o serviço. o Os porões, que aparecem sob o térreo, marcado pela fileira de óculos alinhados sob as janelas dos salões, são utilizados ora como locais de serviço, ora como depósito de lenha, liberando o térreo para utilização com cômodos de permanência diurna. o Surgem os primeiros jardins, ocupados com árvores e flores européias, com exceção apenas das palmeiras imperiais.
PLANTA NEOCLÁSSICA JARDIM – PALÁCIO DO CATETE - RJ
ARQUITETURA URBANA
Arquitetura Urbana e Rural
EDIFICAÇÕES DAS PROVÍNCIAS =
RESIDÊNCIAS MAIS COMUNS DOS GRANDES CENTROS DO LITORA L
o A ainda presente mão-de-obra escrava, era rudimentar e os elementos estruturais (taipa de pilão, adobe ou pau-a-pique) grosseiros, não permitiu, por exemplo, o uso de escadarias, colunatas ou frontões ou qualquer solução mais complexa. o Características neoclássicas ficam restritas a elementos de acabamento das fachadas (platibanda, arco pleno e vergas,...) ou elementos decorativos (papel de parede, gesso,...) nos interiores.
ARQUITETURA URBANA
CASA NA RUA PRESIDENTEDOMICIANO- NITERÓI
CASA DA HERA –VASSOURAS
Arquitetura Urbana e RuralARQUITETURA RURAL
o As residências urbanas continuavam a ter uso temporário (festas, feriados, domingos, entre safras,...).o Até aproximadamente 1875, os recursos e interesses dos proprietários rurais estavam concentrados nas fazendas. A cultura do café, como fator de concentração de riqueza, contribuía para transformar as grandes residências rurais em centros de intensa vida social, recriando no interior das fazendas um esquema de vida urbana, com reuniões, festas e jantares.
FAZENDA DO PARAÍZORIO DAS FLORES
FAZENDA PAU’ALHO
Arquitetura Urbana e Rural
FAZENDA DO SECRETÁRIOVASSOURAS
ARQUITETURA RURAL
Arquitetura Urbana e RuralARQUITETURA RURAL
o Os programas destas áreas rurais agrupavam:
RESIDÊNCIA DOS PROPRIETÁRIOS
AÇUDES
AQUEDUTOS
SENZALAS
TERREIROS
DEPÓSITOS
OFICINAS
ENGENHOS DE BENEFICIAMENTO
POMARES E JARDINS E CAPELAS
Mais recentemente, linhas de bondes particulares foram inseridas neste programa.
Arquitetura Urbana e RuralARQUITETURA RURAL
o Áreas muitas vezes envolvidas por muro alto, com posições principais ocupadas pelas residências dos proprietários. o As casas rurais eram sempre marcada pela superficialidade dos detalhes. Cuidados maiores eram dedicados as entradas e interiores, onde a arquitetura mais se aproximava dos padrões a Corte. o As transformações arquitetônicas mais uma vez se limitavam as superfícies, com papéis decorativos ou pinturas sobre as paredes de terra criando a ilusão de um espaço novo. Chegava-se ao absurdo de se pintarem motivos Greco-Romanos (pilastras, colunatas, arquitraves e frisos) ou pinturas de janelas nas paredes com desenhos de vistas sobre ambientes idealizados (Rio de Janeiro, Europa), omitindo a realidade das senzalas e dos escravos.o Apenas a posição dos cômodos parecia renovada. Sem os alpendres de acesso, os cômodos eram dispostos em torno de um corredor, limitando a visão dos estranhos apenas as áreas sociais, devidamente decoradas. Os escravos permaneciam afastados para os fundos.
Arquitetura Urbana e Rural
FAZENDA CACHOEIRA DO MATO DENTROVASSOURAS
ARQUITETURA RURAL