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PUCRS FACULDADE DE QUIMICA
Método alternativo para a determinação das formas de
enxofre em carvões brasileiros
Taísi Daine Inácio
Vera L. V. Fallavena
Cristiane S. Abreu
Carla M. N. Azevedo
Marçal R. Pires
Agosto/2011 Laboratório de Química Analítica Ambiental – LQAmb
Associado à Rede Carvão Mineral
Introdução
O uso do carvão minimização na geração de resíduos
O beneficiamento do carvão material piritoso, rico em
enxofre e metais pesados,
Os elevados teores de enxofre do carvão causam sérios
problemas tecnológicos e ao meio ambiente.
Dessulfurização de carvões antes de seu uso métodos
físicos, microbianos ou químicos.
Ex: H2O2/meio ácido.
2
As normas existentes (ASTM, NBR) :
• Demandam tempo;
• Consumo significativo de reagentes;
• Geração de resíduos de laboratório;
Outros métodos
pouco acessíveis, caros
Peroxidação não foi ainda estudada como técnica de caracterização do carvão Teor de Enxofre
Introdução 3 Determinação do enxofre
Introdução 4 O que pode ocorrer com o Enxofre na Peroxidação do carvão
Enxofre Pirítico
FeS2
Enxofre Sulfático
FeSO4/CaSO4/…
Enxofre Orgânico
CxHY– S
Peroxidação em
meio ácido
Fe3+ + SO42- +…
Fe2+ /Fe3+ + SO42- + Ca2+ +…
SO42- + Outros …
Ferro - outros
Minerais Fe2+ /Fe3+ + …..
Investigar o comportamento dos carvões brasileiros
frente a processos de peroxidação e avaliar seu uso
na caracterização das formas de enxofre presentes
nesses carvões.
Objetivo 5
Metodologia
Caracterização dos carvões
DRX
Análise imediata
Análise Elementar
FRX
Formas de
enxofre
Caracterização das amostras de carvão 6
Identificação e origem das amostras de carvão utilizadas
Metodologia
* Não informado Grupo 2 - Validação do Método
8 Carvões Brasileiros e
MRC carvão americano (NIST 2685b)
7
Grupo 1 – Otimização do Método
Código Jazida Camada UF
BBF Sul Catarinense Barro Branco SC
BO1 Sul Catarinense Bonito SC
BO2 Sul Catarinense Bonito SC
BO3 Sul Catarinense Bonito SC
CRE Leão-Butiá M RS
CAR * * SC
Metodologia
10g carvão
200mL H2O2 10%
/ HCl 0,1M
Banho de gelo
T = 30 ± 3 °C
Agitação
145 rpm
Lavagem do sólido
100mL H2O
secagem (65°C)
Procedimento proposto:
Centrifugação
Análises do Extrato:
Ferro (FAAS)
Sulfato (Cromat.Iônica)
Formas
Enxofre
DRX
MEV-EDS
Estimativa
das formas
de enxofre
8
9
Resultados
Caracterização das Amostras (NBR ASTM)
Formas de Enxofre (%, base seca)
Amostras Pirítico
Sp
Sulfático
Ss
Orgânico
So
Total
ST
CAR 0,82 0,31 0,49 1,62
BO3 3,90 0,17 0,77 4,84
BO1 5,74 0,33 0,10 6,17
BBF 5,94 0,40 0,12 6,46
CRE 6,05 0,58 0,01 6,64
BO2 9,10 1,38 0,08 10,56
ST = Sp + Ss + So
Grupo 1
Resultados
Concentração de Ferro dissolvido em função do tempo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0 50 100 150 200 250
[Fe]d
isso
lvid
o
(mg/g
carv
ão)
Tempo (min)
BBF BO1 CRE
BO3 CAR BO2
10
Ferro nos extratos da peroxidação (H2O2 10%/HCl 0,1 M)
Otimização do Método
Resultados
Análise no carvão após peroxidação (H2O2 10%/HCl 0,1M)
30
40
50
60
70
80
90
100
0 50 100 150 200 250
Re
mo
ção
En
xo
fre
Pir
ític
o (
%)
Tempo (min)
CRE BO1 BBF BO3 CAR
11 Remoção(%) de enxofre pirítico em função do tempo
Otimização do Método
Resultados
Amostra
Método Proposto Método Padrão Erro relativo
% % Fedissolvido %Spirítico
(%Ferro*1,148)
%Spirítico
(ASTM 2492/1990)
BO3 2,98 3,42 3,90 -12
178 5,07 5,82 6,52 -11
179 4,50 5,16 5,65 -9
620 2,19 2,52 2,61 -4
BO2 7,58 8,71 9,10 -4
1928 7,73 8,87 9,28 -4
619 2,12 2,43 2,48 -2
618 0,59 0,68 0,69 -1
680 1,85 2,12 2,07 2
BO1 5,15 5,91 5,74 3
CRE 5,44 6,25 6,05 3
622 2,37 2,72 2,50 9
BBF 5,79 6,64 5,94 12
CAR 0,98 1,13 0,82 38
2685 2,10 2,42 1,15 110
Valores experimental e calculado (correlação) para o Enxofre Pirítico
(Spiritico) nos carvões submetidas a peroxidação 12
Validação do Método
% Fepiritico
CAR 52%
2685 26%
Resultados
Concentração de sulfato dissolvido em função do tempo
0
50
100
150
200
250
300
350
0 50 100 150 200 250
[Sulfato
]dis
solv
ido (
mg/g
)
Tempo (min)
BBF CRE BO1 BO3 CAR BO2
13
Otimização do Método
Resultados Estimativa do percentual Enxofre Total (Stotal) e Enxofres Sulfático (Ss) +
Pirítico (Sp) pelo sulfato dissolvido (Sdissol) 14
Validação do Método
Método Padrão Método Proposto
Carvão Stotal Sp+SS SO Sdissol. Erro rel. (%)
% Sp+SS Stotal
179 5,97 5,65 0,32 5 6,76 20 13
BO1 6,17 6,07 0,1 2 6,92 14 12
CRE 6,64 6,63 0,01 0,2 7,10 7 7
928 9,82 9,81 0,01 0,1 10,31 5 5
BBF 6,46 6,34 0,12 2 6,66 5 3
BO2 10,6 10,48 0,08 0,8 10,73 2 2
620 3 2,66 0,24 8 2,99 12 0
BO3 4,84 4,07 0,77 16 4,60 13 -5
680 2,52 2,13 0,39 15 2,32 9 -8
622 2,89 2,78 0,11 4 2,61 -6 -10
178 6,92 6,53 0,39 6 6,21 -5 -10
619 3,04 2,52 0,52 17 2,60 3 -14
CAR 1,62 1,13 0,49 30 1,29 14 -20
618 1,18 0,72 0,46 39 0,85 18 -28
2685 4,69 2,23 2,46 52 2,41 8 -49
Resultados
Correlação molar Ferro X Sulfato dissolvidos 15
Concentrações nos Extratos da Peroxidação
Otimização do Método
1 FeS2 + H2O2/H+ → 1 Fe3+ + 2 SO42-
Peroxidação da
pirita
Resultados
Validação da correlação proposta
Condições: H2O2 10% em HCl 0,1 M; 240 min
16
Amostras de carvão (grupo 2)
Experimentais Calculados* Erro
Amostra [Fe]dissolvido [SO42-]dissolvido [SO4
2-]dissolvido Relativo
mmol L-1 mmol L-1 mmol L-1 %
619 1,9 4,1 4,4 8
178 4,5 9,7 10,8 11
928 6,9 16,1 16,6 3
Validação do Método
Conclusão
A peroxidação em meio de ácido clorídrico mostrou ser uma técnica
que pode ser aplicada na estimativa das formas de enxofre
presentes em carvões brasileiros.
A concentração de ferro dissolvido, aproxima-se da concentração
máxima de ferro esperada para uma oxidação total da pirita a
sulfato:
Pode assim ser usado para estimar o teor de enxofre pirítico,
com erro percentual de até 12%.
A concentração de sulfato dissolvido permite a estimativa do
somatório dos teores de Enxofre pirítico + Enxofre Sulfático:
Apesar dos maiores erros envolvidos (20%) essa estimativa pode ser
utilizada como valor guia.
17