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Leading the way in hazardous area static control
GaleNewson
Aplicaes de aterramento
e conexo equipotencialReviso 8
Controle de eletricidade
esttica em reas perigosas
www.newson-gale.com
2Pgina Contedo Pgina Contedo
3
A eletricidade esttica ou o acmulo de cargas estticas
est presente em todos os lugares. No dia a dia, uma
centelha de esttica vista como um incmodo. Em uma
atmosfera combustvel, seus efeitos podem ser
catastrficos. Muitos incndios industriais e ferimentos
pessoais podem ser diretamente atribudos ignio de
uma atmosfera de vapor, gs ou p, por uma centelha de
esttica. Porm, h diversas medidas de proteo que
podem ser adotadas em toda a indstria para controlar esse
perigo sempre presente para as pessoas, instalaes e
processos.
Ao implementar medidas de segurana em atmosferas
potencialmente explosivas, h muitas questes a considerar.
A eliminao de fontes de ignio em potencial o melhor
ponto de partida, seja em termos de bom projeto de
engenharia ou de procedimentos operacionais gerais.
Porm, em qualquer tipo de atmosfera combustvel, podem
existir perigos ocultos na forma de "condutores isolados".
So objetos condutores inerentemente ou acidentalmente
isolados do potencial de terra, impedindo que a eletricidade
esttica produzida seja dissipada com segurana,
resultando assim em um acmulo de carga no objeto. Esses
condutores isolados incluem flanges metlicos, conexes ou
vlvulas em sistemas de tubulao, tambores portteis,
recipientes ou vasos, caminhes tanques, vages tanque e
at pessoas! Condutores isolados so possivelmente a
fonte mais provvel de incidentes de ignio por eletricidade
esttica na indstria.
Para entender a extenso do perigo e como este pode ser
controlado, deve-se considerar os fundamentos da
eletricidade esttica e como esta se manifesta. Em qualquer
processo industrial no qual exista movimento, a juno e
separao de materiais ir gerar eletricidade esttica. Isso
pode ser representado pelo fluxo de lquido atravs de um
cano, pelo p descendo por uma calha, por um processo de
mistura ou por uma pessoa andando ao longo do piso.
Embora as diferenas de potencial (tenses) induzidas nos
objetos possam ser muito altas, a intensidade de corrente
de descarga normalmente muito baixa, no excedendo
tipicamente 0,1 mA. Se o objeto ou pea da instalao tiver
um contato suficientemente bom com um ponto de terra,
essa carga ser dissipada conforme for sendo produzida.
Porm, se o objeto estiver isolado do potencial de terra, a
carga comear a se acumular, resultando em um aumento
da tenso.
Os pneus de veculos, tintas, revestimentos, gaxetas,
vedaes e outros materiais no condutores podem ser
suficientemente isolantes para impedir a dissipao segura
da eletricidade esttica. As cargas estticas podem
rapidamente se acumular at um potencial muito alto, com
tenses variando de 5 kV a mais de 30 kV. Dependendo da
capacitncia do objeto, isso pode resultar em nveis
significativos de energia disponvel para descarga, muito
acima do nvel mnimo de energia de ignio (MIE) da
atmosfera inflamvel circundante.
A tenso dos objetos aumenta rapidamente quando a
resistncia entre o objeto sendo carregado e o ponto de
terra impede a dissipao das cargas. Quando outro objeto
que se encontre no potencial de terra (ou potencial inferior)
se aproximar do objeto carregado, um campo eltrico ser
imediatamente estabelecido entre os dois. As descargas
eltricas ocorrem quando a intensidade do campo eltrico
excede a tenso de ruptura da atmosfera entre os dois
corpos. A tenso de ruptura mdia do ar
aproximadamente 3 kV por milmetro. No entanto, devido a
diversas variveis, incluindo os mecanismos de carga, as
taxas de gerao de carga, a resistncia de ruptura do ar,
gs ou mistura de vapores, a resistncia entre os objetos e o
ponto de terra e at mesmo a geometria dos objetos, no se
pode assumir que potenciais inferiores no iro causar a
descarga de centelhas eletrostticas com capacidade de
ignio.
A energia potencial de uma descarga eletrosttica pode ser
calculada a partir da frmula:
Onde:
W = Energia potencial da descarga (mJ).
C = Capacitncia do objeto sujeito ao acmulo de carga.
V = Tenso do objeto causada pelo acmulo de carga.
Os MIEs tpicos variam dependendo de a atmosfera
inflamvel conter vapor, p ou gs, mas muitos solventes
comumente usados tm MIEs bem abaixo de 1 mJ (vide
tabelas A e B). Se o condutor isolado se aproximar de outro
objeto com um potencial menor, grande parte dessa energia
ser liberada na forma de uma descarga eletrosttica de
ignio. claro que, para que uma ignio da atmosfera
combustvel ocorra, preciso que haja uma concentrao
adequada de combustvel (vapor, p ou gs) no ar, mas,
para fins de um projeto seguro da instalao, o prprio fato
de haver uma atmosfera combustvel identificada deve
sugerir que uma ignio possvel ou provvel. Os
problemas associados aos condutores isolados podem ser
resolvidos por meio de conexo e aterramento eficaz.
Controle eficaz de eletricidade esttica
por meio de aterramento e conexo
GaleNewson
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www.newson-gale.com www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
Aplicaes de aterramento e conexo - Reviso 8
Controle de eletricidade esttica em reas perigosas
3 Controle eficaz de eletricidade esttica por meio de aterramento e conexo
6 Normas internacionais para controle dos riscos de eletricidade esttica em atmosferas potencialmente
combustveis
7 Solues de equipamentos de aterramento e conexo
8 Desenhos de aplicao
O ltimo obstculo A resistncia para o ponto de terra
verdadeiro
9 Aterrando um caminho tanque Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento para caminho tanque
10 Aterrando vages de trem Usando o Earth-Rite PLUS
11 Aterrando veculos de servio / caminhes de vcuo Usando um sistema mvel de verificao de a
aterramento
12 Aterramento de mquinas de mistura / combinao / enchimento
Usando o Earth-Rite TELLUS
13 Aterrando IBCs flexveis e rgidos Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento adequado
14 Aterrando itens interconectados da fbrica, canos e dutos
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento de mltiplos canais
15 Aterrando um secador de leito fludo e seus componentes
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento de mltiplos canais
16 Aterrando um vaso rotativo e recipiente fixo Usando mdulos dedicados de monitoramento de terra
/ intertravamento
17 Aterrando tambores e recipientes Usando cabos e garras de autoteste
18 Aterrando tambores em um armazm ou sala de processamento
Usando cabos e garras de autoteste alimentados pela
tenso de linha / rede
19 Aterrando vasos mveis e pequenos recipientes Usando cabos e garras de autoteste
20 Transferncia de carga entre caminho tanque / vago de trem e IBC / bolsa / tambor
Usando um sistema de monitoramento de terra e
conjunto de conexo porttil
21 Aterrando tambores e recipientes Usando cabos e garras homologadas para reas
perigosas
22 Aterrando tambores e recipientes com prateleira de armazenagem
Usando cabos e garras homologadas para reas
perigosas
23 Conectando e aterrando vasos mveis e pequenos recipientes
Usando cabos e garras homologadas para reas
perigosas
24 Aterrando IBCs e recipientes Usando carretis e garras de aterramento
homologadas para reas perigosas
25 Aterrando pessoas e condies de teste para calados Usando calados dissipativos de esttica / testador de
calados
26 Manual de conceitos de proteo e cdigos para equipamentos eltricos operando em reas perigosas.
Classificao de temperatura de equipamentos
eltricos.
27 Comparao dos sistemas europeu (ATEX), norte- americano (NEC & CEC) e internacional (IECEx) de
classificao de reas perigosas
Comparao dos grupos europeus e norte-americanos
de gs (e p)
Proteo de entrada
28 Interpretando os cdigos de certificao e homologao para equipamentos eltricos em reas
perigosas
30 Manuteno contnua de procedimentos e equipamentos de controle de esttica
31 Checklist de segurana
2W = CV
2Pgina Contedo Pgina Contedo
3
A eletricidade esttica ou o acmulo de cargas estticas
est presente em todos os lugares. No dia a dia, uma
centelha de esttica vista como um incmodo. Em uma
atmosfera combustvel, seus efeitos podem ser
catastrficos. Muitos incndios industriais e ferimentos
pessoais podem ser diretamente atribudos ignio de
uma atmosfera de vapor, gs ou p, por uma centelha de
esttica. Porm, h diversas medidas de proteo que
podem ser adotadas em toda a indstria para controlar esse
perigo sempre presente para as pessoas, instalaes e
processos.
Ao implementar medidas de segurana em atmosferas
potencialmente explosivas, h muitas questes a considerar.
A eliminao de fontes de ignio em potencial o melhor
ponto de partida, seja em termos de bom projeto de
engenharia ou de procedimentos operacionais gerais.
Porm, em qualquer tipo de atmosfera combustvel, podem
existir perigos ocultos na forma de "condutores isolados".
So objetos condutores inerentemente ou acidentalmente
isolados do potencial de terra, impedindo que a eletricidade
esttica produzida seja dissipada com segurana,
resultando assim em um acmulo de carga no objeto. Esses
condutores isolados incluem flanges metlicos, conexes ou
vlvulas em sistemas de tubulao, tambores portteis,
recipientes ou vasos, caminhes tanques, vages tanque e
at pessoas! Condutores isolados so possivelmente a
fonte mais provvel de incidentes de ignio por eletricidade
esttica na indstria.
Para entender a extenso do perigo e como este pode ser
controlado, deve-se considerar os fundamentos da
eletricidade esttica e como esta se manifesta. Em qualquer
processo industrial no qual exista movimento, a juno e
separao de materiais ir gerar eletricidade esttica. Isso
pode ser representado pelo fluxo de lquido atravs de um
cano, pelo p descendo por uma calha, por um processo de
mistura ou por uma pessoa andando ao longo do piso.
Embora as diferenas de potencial (tenses) induzidas nos
objetos possam ser muito altas, a intensidade de corrente
de descarga normalmente muito baixa, no excedendo
tipicamente 0,1 mA. Se o objeto ou pea da instalao tiver
um contato suficientemente bom com um ponto de terra,
essa carga ser dissipada conforme for sendo produzida.
Porm, se o objeto estiver isolado do potencial de terra, a
carga comear a se acumular, resultando em um aumento
da tenso.
Os pneus de veculos, tintas, revestimentos, gaxetas,
vedaes e outros materiais no condutores podem ser
suficientemente isolantes para impedir a dissipao segura
da eletricidade esttica. As cargas estticas podem
rapidamente se acumular at um potencial muito alto, com
tenses variando de 5 kV a mais de 30 kV. Dependendo da
capacitncia do objeto, isso pode resultar em nveis
significativos de energia disponvel para descarga, muito
acima do nvel mnimo de energia de ignio (MIE) da
atmosfera inflamvel circundante.
A tenso dos objetos aumenta rapidamente quando a
resistncia entre o objeto sendo carregado e o ponto de
terra impede a dissipao das cargas. Quando outro objeto
que se encontre no potencial de terra (ou potencial inferior)
se aproximar do objeto carregado, um campo eltrico ser
imediatamente estabelecido entre os dois. As descargas
eltricas ocorrem quando a intensidade do campo eltrico
excede a tenso de ruptura da atmosfera entre os dois
corpos. A tenso de ruptura mdia do ar
aproximadamente 3 kV por milmetro. No entanto, devido a
diversas variveis, incluindo os mecanismos de carga, as
taxas de gerao de carga, a resistncia de ruptura do ar,
gs ou mistura de vapores, a resistncia entre os objetos e o
ponto de terra e at mesmo a geometria dos objetos, no se
pode assumir que potenciais inferiores no iro causar a
descarga de centelhas eletrostticas com capacidade de
ignio.
A energia potencial de uma descarga eletrosttica pode ser
calculada a partir da frmula:
Onde:
W = Energia potencial da descarga (mJ).
C = Capacitncia do objeto sujeito ao acmulo de carga.
V = Tenso do objeto causada pelo acmulo de carga.
Os MIEs tpicos variam dependendo de a atmosfera
inflamvel conter vapor, p ou gs, mas muitos solventes
comumente usados tm MIEs bem abaixo de 1 mJ (vide
tabelas A e B). Se o condutor isolado se aproximar de outro
objeto com um potencial menor, grande parte dessa energia
ser liberada na forma de uma descarga eletrosttica de
ignio. claro que, para que uma ignio da atmosfera
combustvel ocorra, preciso que haja uma concentrao
adequada de combustvel (vapor, p ou gs) no ar, mas,
para fins de um projeto seguro da instalao, o prprio fato
de haver uma atmosfera combustvel identificada deve
sugerir que uma ignio possvel ou provvel. Os
problemas associados aos condutores isolados podem ser
resolvidos por meio de conexo e aterramento eficaz.
Controle eficaz de eletricidade esttica
por meio de aterramento e conexo
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www.newson-gale.com www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
Aplicaes de aterramento e conexo - Reviso 8
Controle de eletricidade esttica em reas perigosas
3 Controle eficaz de eletricidade esttica por meio de aterramento e conexo
6 Normas internacionais para controle dos riscos de eletricidade esttica em atmosferas potencialmente
combustveis
7 Solues de equipamentos de aterramento e conexo
8 Desenhos de aplicao
O ltimo obstculo A resistncia para o ponto de terra
verdadeiro
9 Aterrando um caminho tanque Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento para caminho tanque
10 Aterrando vages de trem Usando o Earth-Rite PLUS
11 Aterrando veculos de servio / caminhes de vcuo Usando um sistema mvel de verificao de a
aterramento
12 Aterramento de mquinas de mistura / combinao / enchimento
Usando o Earth-Rite TELLUS
13 Aterrando IBCs flexveis e rgidos Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento adequado
14 Aterrando itens interconectados da fbrica, canos e dutos
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento de mltiplos canais
15 Aterrando um secador de leito fludo e seus componentes
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento de mltiplos canais
16 Aterrando um vaso rotativo e recipiente fixo Usando mdulos dedicados de monitoramento de terra
/ intertravamento
17 Aterrando tambores e recipientes Usando cabos e garras de autoteste
18 Aterrando tambores em um armazm ou sala de processamento
Usando cabos e garras de autoteste alimentados pela
tenso de linha / rede
19 Aterrando vasos mveis e pequenos recipientes Usando cabos e garras de autoteste
20 Transferncia de carga entre caminho tanque / vago de trem e IBC / bolsa / tambor
Usando um sistema de monitoramento de terra e
conjunto de conexo porttil
21 Aterrando tambores e recipientes Usando cabos e garras homologadas para reas
perigosas
22 Aterrando tambores e recipientes com prateleira de armazenagem
Usando cabos e garras homologadas para reas
perigosas
23 Conectando e aterrando vasos mveis e pequenos recipientes
Usando cabos e garras homologadas para reas
perigosas
24 Aterrando IBCs e recipientes Usando carretis e garras de aterramento
homologadas para reas perigosas
25 Aterrando pessoas e condies de teste para calados Usando calados dissipativos de esttica / testador de
calados
26 Manual de conceitos de proteo e cdigos para equipamentos eltricos operando em reas perigosas.
Classificao de temperatura de equipamentos
eltricos.
27 Comparao dos sistemas europeu (ATEX), norte- americano (NEC & CEC) e internacional (IECEx) de
classificao de reas perigosas
Comparao dos grupos europeus e norte-americanos
de gs (e p)
Proteo de entrada
28 Interpretando os cdigos de certificao e homologao para equipamentos eltricos em reas
perigosas
30 Manuteno contnua de procedimentos e equipamentos de controle de esttica
31 Checklist de segurana
2W = CV
Aterramento" pode ser definido como a conexo do objeto
condutor a um "ponto de terra" conhecido atravs de um
cabo condutor mecanicamente resistente, garantindo assim
que o objeto fique em 0 V, conhecido tambm como
potencial de terra. "Conexo" (ou conexo equipotencial)
pode ser descrita como a vinculao de objetos condutores
adjacentes de forma a equalizar o potencial entre eles. Em
algum ponto esses itens vinculados devem ser aterrados
para garantir que todos os objetos condutores fiquem no
potencial de terra. No caso de instalaes fixas, como
encanamentos, tanques de armazenagem etc., isso
relativamente simples de implementar. Porm, isso mais
difcil no caso de objetos mveis / portteis, como
caminhes tanques, caminhes de vcuo, tambores e IBCs
(recipientes intermedirios para materiais a granel) e
petroleiros. Nesses casos, deve-se utilizar dispositivos de
conexo de aterramento temporrio especificamente
projetados, com procedimentos rgidos implementados para
garantir que sempre estejam conectados antes de iniciar o
processo. Isso ir prevenir o acmulo de cargas estticas.
No caso das pessoas, calados e luvas dissipativas de
esttica (S.D.) podem ser utilizadas para garantir que a
pessoa fique continuamente "aterrada". Existem dispositivos
de teste para garantir que os calados estejam em
conformidade com a norma pertinente (por exemplo, EN
ISO 20345 ou Cenelec 50404 na Europa ou ASTM F2413-05
nos EUA). Ao projetar uma rea de trabalho, importante
garantir que o piso tenha um nvel adequado de
condutividade, pois os calados dissipativos se tornaro
ineficazes se o usurio estiver sobre um piso ou
revestimento isolante. Se a atmosfera combustvel tiver um
MIE muito baixo, pode ser necessrio utilizar tambm
roupas dissipativas de esttica.
Mesmo quando os equipamentos adequados de segurana
contra esttica tiverem sido especificados, h algumas
consideraes adicionais que devem ser abordadas pelos
responsveis pelas operaes em atmosferas
potencialmente explosivas. Em termos operacionais, a
conexo de uma de aterramento a um item da garra
instalao sempre uma ao "fsica". Mesmo que execute
suas obrigaes diligentemente de acordo com as
informaes dos procedimentos de segurana da empresa,
o operador nunca pode ter certeza de que a fez garra
contato com o objeto condutor com uma resistncia baixa o
suficiente para possibilitar a dissipao para terra de todas
as cargas estticas produzidas.
O fato que muitos objetos condutores que so capazes de
acumular altos nveis de carga esttica tambm tm
camadas superficiais isolantes que podem impedir o
contato necessrio de baixa resistncia. Isso pode ser
causado pela tinta ou revestimento de tambores, caminhes
tanques, caminhes de vcuo e outras instalaes mveis
ou pode ser o resultado de acmulo de produto causado
por condies normais de trabalho (por exemplo, quando
lquidos, ps e outros materiais isolantes fazem parte do
processo). Muitas garras de conexo e aterramento
apresentam medidas muito altas de resistncia ao serem
conectadas a objetos condutivos com superfcies isolantes.
Pior ainda, quando uma empresa tenta reduzir custos por
meio de garras soldadas padro ou garras jacar de baixo
peso para aterramento esttico em lugar de garras
projetadas especificamente, tais dispositivos apresentam
uma taxa de falha ainda maior.
Para resolver esse problema, pode-se especificar garras de
aterramento de autoteste intrinsecamente seguras. Do ponto
de vista do operador, esses dispositivos so usados
exatamente da mesma forma que as garras convencionais
de aterramento. So diferentes na forma como garantem ao
operador que a garra no somente est fisicamente
conectada, como tambm est realizando sua funo de
dissipar com segurana toda a eletricidade esttica que
produzida. Essas garras empregam circuitos eletrnicos
ativos de monitoramento que so alimentados a partir de
uma bateria interna de baixa energia ou de uma fonte de
alimentao de linha / energia da rede certificada montada
externamente e interface I.S. O circuito s completado
quando a garra alcana um contato de baixa resistncia
com o objeto a ser aterrado e o operador recebe uma
confirmao visual disso por meio de um indicador
(normalmente um LED piscante). A garra de aterramento de
autoteste tambm monitora a condio do cabo at o ponto
de terra designado e tambm deixar de registrar um sinal
de permisso se o cabo estiver frouxo ou partido.
Para mudar para um nvel ainda maior de segurana, os
sistemas de monitoramento de terra tambm podem ser
usados no somente para oferecer uma verificao visual
para o operador, mas tambm fornecer contatos de
comutao de intertravamento que podem ser vinculados a
bombas do processo, vlvulas, alarmes ou sistemas de
controle. Isso significa que o processo no pode ser iniciado
at que o objeto condutor seja seguramente aterrado e, se a
qualquer momento durante a operao essa condio
mudar (devido a uma garra ser acidentalmente removida
etc.), o sistema comuta automaticamente para o estado de
no permisso e interrompe o processo.
4
Tabela A: Energia potencial em itens tpicos da instalao
Objeto Capacitncia
(pF)
Energia armazenada Energia armazenada
a 10kV (mJ) a 30 kV (mJ)
Caminho tanque 5000 250 2250
Pessoa 200 10 90
Balde de ao 20 1 9
Flange de 100 mm 10 0.5 4.5
Tabela B: Energia mnima de ignio de vapores e ps
Vapor lquido MIE (mJ) Nuvem de p MIE (mJ)
Propanol 0.65 Farinha de trigo 50
Acetato de etila 0.46 Acar 30
Metano 0.28 Aluminio 10
Hexano 0.24 Resina epxi 9
Metanol 0.14 Zircnio 5
Dissulfeto de
carbono
0.01 Alguns
intermedirios
farmacuticos
1
Fonte dos dados: UK IChemE
5
Esses sistemas so geralmente alimentados a partir de uma
tenso de linha / fonte de alimentao da rede e empregam
circuitos intrinsecamente seguros homologados para limitar
a energia de monitoramento a nveis seguros. Os sistemas
tambm podem ser equipados em caminhes tanques ou
caminhes de vcuo e alimentados pela bateria do veculo.
Os sistemas de monitoramento de terra de esttica e
intertravamento so tipicamente usados em aplicaes de
segurana ultracrtica, como carga / descarga de caminhes
tanques, caminhes de vcuo, IBCs, processos de mistura,
operaes de secagem de leito fludo e sempre que houver
uma alta probabilidade de acmulo de cargas eltricas em
atmosferas combustveis com energia mnima de ignio
(MIE) muito baixa.
As garras de monitoramento de terra de esttica e os
sistemas de aterramento com capacidade de
intertravamento de equipamentos tendem a ter um efeito
benfico importante para os operadores que os usam.
Como seu uso desenvolve uma verificao "adicional" na
operao, ajuda a reforar os procedimentos de segurana
de esttica da empresa. Em resumo, o operador tende a
observar os procedimentos corretos conforme se mantm
consciente da necessidade de controlar adequadamente a
eletricidade esttica no dia a dia.
Em todas as situaes, importante realizar testes regulares
e peridicos das medidas de controle utilizadas, verificando
a condio das garras e cabos e a importante conexo at o
ponto de aterramento (barramento). Os testadores de
resistncia ou multmetros podem ser usados para realizar
essa funo, mas, claro, estes devem ser instrumentos
intrinsecamente seguros homologados se forem utilizados
quando estiver presente uma atmosfera potencialmente
combustvel. O registro dos resultados dos testes uma
forma positiva de garantir que os padres esto sendo
mantidos. A frequncia dos testes depender da natureza
da operao e do tipo de medidas de controle
implementadas: geralmente, dispositivos no monitorados
precisaro ser testados com mais frequncia do que as
garras de autoteste e equipamento com intertravamento.
Alm desses controles de segurana de esttica projetados,
deve-se dar a devida considerao a todos os materiais da
instalao e de embalagem usados na rea perigosa.
Atualmente, materiais "dissipativos de esttica no
metlicos" especializados esto sendo usados cada vez
mais para fazer tambores, recipientes flexveis,
revestimentos e mangueiras em aplicaes no adequadas
para materiais tradicionais como o ao. Tais materiais so
seguros de usar em atmosferas combustveis, desde que
sejam tratados da mesma forma que os itens condutores e
adequadamente aterrados durante as operaes que
possam produzir eletricidade esttica. importante notar
que os plsticos isolantes como aqueles usados em certos
IBCs e sacos podem impor riscos graves de ignio por
descargas estticas. Esses materiais no podem ser
aterrados com segurana e no recomendado us-los
onde h possibilidade da presena de uma atmosfera
combustvel.
Tambm deve ser notado que as cargas podem se acumular
nos prprios materiais sendo processados (lquidos, ps e
gases), ento necessrio garantir que estes tenham contato
suficiente com encanamentos, vasos e instalaes
condutoras aterradas para proporcionar um caminho de
descarga seguro. Materiais condutores com bom contato com
um caminho de terra no iro reter nveis significativos de
carga. Porm, como muitos desses materiais so altamente
resistivos, imperativo garantir que quaisquer equipamentos
condutores (por exemplo, canos, tambores, recipientes,
caminhes tanques, caminhes de vcuo) com os quais o
material carregado entrar em contato estejam aterrados ou
conectados a objetos aterrados.
Em concluso, os perigos da eletricidade esttica em reas
perigosas exigem uma abordagem "holstica" para segurana
das instalaes, processos e pessoal, pois as medidas de
controle so to boas quanto o elo mais fraco da cadeia.
Conforme a velocidade e a escala das tcnicas modernas de
fabricao aumentam e a gama de materiais usados cresce,
esta abordagem bsica da segurana ser ainda mais
importante.
Resumo de segurana de aterramento de esttica
1. Use sempre garras, cabos e dispositivos de aterramento e
conexo corretamente homologados e especificados,
projetados especificamente.
2. Verifique todas as caractersticas de aplicao do
aterramento e considere o uso de sistemas de verificao
positiva e intertravamento para locais que exijam
segurana adicional.
3. Certifique-se de que todos os operadores que trabalham
nas reas perigosas entendam o risco da ignio por
eletricidade esttica e sigam os procedimentos de
segurana corretos da empresa.
4. Garanta que um programa adequado de manuteno seja
seguido para as medidas de aterramento e conexo.
Nota: esta orientao assume que profissionais qualificados
tenham realizado avaliaes de risco adequadas e trabalhos
de zoneamento de reas perigosas. Por exemplo, na
Europa, isso pode fazer parte da conformidade com a
Diretiva ATEX 137 (99/92/EC). Note que qualquer dos
dispositivos oferecidos se destina a fazer uma contribuio
no sentido de prticas eficazes de controle de esttica e so
baseados nas publicaes mencionadas no verso e em
outros materiais relacionados. No entanto, esta no deve ser
considerada uma lista exaustiva de solues para
problemas particulares e sempre responsabilidade da
empresa operadora a verificao da eficincia e eficcia de
quaisquer medidas de controle de esttica adotadas.
www.newson-gale.com www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
Aterramento" pode ser definido como a conexo do objeto
condutor a um "ponto de terra" conhecido atravs de um
cabo condutor mecanicamente resistente, garantindo assim
que o objeto fique em 0 V, conhecido tambm como
potencial de terra. "Conexo" (ou conexo equipotencial)
pode ser descrita como a vinculao de objetos condutores
adjacentes de forma a equalizar o potencial entre eles. Em
algum ponto esses itens vinculados devem ser aterrados
para garantir que todos os objetos condutores fiquem no
potencial de terra. No caso de instalaes fixas, como
encanamentos, tanques de armazenagem etc., isso
relativamente simples de implementar. Porm, isso mais
difcil no caso de objetos mveis / portteis, como
caminhes tanques, caminhes de vcuo, tambores e IBCs
(recipientes intermedirios para materiais a granel) e
petroleiros. Nesses casos, deve-se utilizar dispositivos de
conexo de aterramento temporrio especificamente
projetados, com procedimentos rgidos implementados para
garantir que sempre estejam conectados antes de iniciar o
processo. Isso ir prevenir o acmulo de cargas estticas.
No caso das pessoas, calados e luvas dissipativas de
esttica (S.D.) podem ser utilizadas para garantir que a
pessoa fique continuamente "aterrada". Existem dispositivos
de teste para garantir que os calados estejam em
conformidade com a norma pertinente (por exemplo, EN
ISO 20345 ou Cenelec 50404 na Europa ou ASTM F2413-05
nos EUA). Ao projetar uma rea de trabalho, importante
garantir que o piso tenha um nvel adequado de
condutividade, pois os calados dissipativos se tornaro
ineficazes se o usurio estiver sobre um piso ou
revestimento isolante. Se a atmosfera combustvel tiver um
MIE muito baixo, pode ser necessrio utilizar tambm
roupas dissipativas de esttica.
Mesmo quando os equipamentos adequados de segurana
contra esttica tiverem sido especificados, h algumas
consideraes adicionais que devem ser abordadas pelos
responsveis pelas operaes em atmosferas
potencialmente explosivas. Em termos operacionais, a
conexo de uma de aterramento a um item da garra
instalao sempre uma ao "fsica". Mesmo que execute
suas obrigaes diligentemente de acordo com as
informaes dos procedimentos de segurana da empresa,
o operador nunca pode ter certeza de que a fez garra
contato com o objeto condutor com uma resistncia baixa o
suficiente para possibilitar a dissipao para terra de todas
as cargas estticas produzidas.
O fato que muitos objetos condutores que so capazes de
acumular altos nveis de carga esttica tambm tm
camadas superficiais isolantes que podem impedir o
contato necessrio de baixa resistncia. Isso pode ser
causado pela tinta ou revestimento de tambores, caminhes
tanques, caminhes de vcuo e outras instalaes mveis
ou pode ser o resultado de acmulo de produto causado
por condies normais de trabalho (por exemplo, quando
lquidos, ps e outros materiais isolantes fazem parte do
processo). Muitas garras de conexo e aterramento
apresentam medidas muito altas de resistncia ao serem
conectadas a objetos condutivos com superfcies isolantes.
Pior ainda, quando uma empresa tenta reduzir custos por
meio de garras soldadas padro ou garras jacar de baixo
peso para aterramento esttico em lugar de garras
projetadas especificamente, tais dispositivos apresentam
uma taxa de falha ainda maior.
Para resolver esse problema, pode-se especificar garras de
aterramento de autoteste intrinsecamente seguras. Do ponto
de vista do operador, esses dispositivos so usados
exatamente da mesma forma que as garras convencionais
de aterramento. So diferentes na forma como garantem ao
operador que a garra no somente est fisicamente
conectada, como tambm est realizando sua funo de
dissipar com segurana toda a eletricidade esttica que
produzida. Essas garras empregam circuitos eletrnicos
ativos de monitoramento que so alimentados a partir de
uma bateria interna de baixa energia ou de uma fonte de
alimentao de linha / energia da rede certificada montada
externamente e interface I.S. O circuito s completado
quando a garra alcana um contato de baixa resistncia
com o objeto a ser aterrado e o operador recebe uma
confirmao visual disso por meio de um indicador
(normalmente um LED piscante). A garra de aterramento de
autoteste tambm monitora a condio do cabo at o ponto
de terra designado e tambm deixar de registrar um sinal
de permisso se o cabo estiver frouxo ou partido.
Para mudar para um nvel ainda maior de segurana, os
sistemas de monitoramento de terra tambm podem ser
usados no somente para oferecer uma verificao visual
para o operador, mas tambm fornecer contatos de
comutao de intertravamento que podem ser vinculados a
bombas do processo, vlvulas, alarmes ou sistemas de
controle. Isso significa que o processo no pode ser iniciado
at que o objeto condutor seja seguramente aterrado e, se a
qualquer momento durante a operao essa condio
mudar (devido a uma garra ser acidentalmente removida
etc.), o sistema comuta automaticamente para o estado de
no permisso e interrompe o processo.
4
Tabela A: Energia potencial em itens tpicos da instalao
Objeto Capacitncia
(pF)
Energia armazenada Energia armazenada
a 10kV (mJ) a 30 kV (mJ)
Caminho tanque 5000 250 2250
Pessoa 200 10 90
Balde de ao 20 1 9
Flange de 100 mm 10 0.5 4.5
Tabela B: Energia mnima de ignio de vapores e ps
Vapor lquido MIE (mJ) Nuvem de p MIE (mJ)
Propanol 0.65 Farinha de trigo 50
Acetato de etila 0.46 Acar 30
Metano 0.28 Aluminio 10
Hexano 0.24 Resina epxi 9
Metanol 0.14 Zircnio 5
Dissulfeto de
carbono
0.01 Alguns
intermedirios
farmacuticos
1
Fonte dos dados: UK IChemE
5
Esses sistemas so geralmente alimentados a partir de uma
tenso de linha / fonte de alimentao da rede e empregam
circuitos intrinsecamente seguros homologados para limitar
a energia de monitoramento a nveis seguros. Os sistemas
tambm podem ser equipados em caminhes tanques ou
caminhes de vcuo e alimentados pela bateria do veculo.
Os sistemas de monitoramento de terra de esttica e
intertravamento so tipicamente usados em aplicaes de
segurana ultracrtica, como carga / descarga de caminhes
tanques, caminhes de vcuo, IBCs, processos de mistura,
operaes de secagem de leito fludo e sempre que houver
uma alta probabilidade de acmulo de cargas eltricas em
atmosferas combustveis com energia mnima de ignio
(MIE) muito baixa.
As garras de monitoramento de terra de esttica e os
sistemas de aterramento com capacidade de
intertravamento de equipamentos tendem a ter um efeito
benfico importante para os operadores que os usam.
Como seu uso desenvolve uma verificao "adicional" na
operao, ajuda a reforar os procedimentos de segurana
de esttica da empresa. Em resumo, o operador tende a
observar os procedimentos corretos conforme se mantm
consciente da necessidade de controlar adequadamente a
eletricidade esttica no dia a dia.
Em todas as situaes, importante realizar testes regulares
e peridicos das medidas de controle utilizadas, verificando
a condio das garras e cabos e a importante conexo at o
ponto de aterramento (barramento). Os testadores de
resistncia ou multmetros podem ser usados para realizar
essa funo, mas, claro, estes devem ser instrumentos
intrinsecamente seguros homologados se forem utilizados
quando estiver presente uma atmosfera potencialmente
combustvel. O registro dos resultados dos testes uma
forma positiva de garantir que os padres esto sendo
mantidos. A frequncia dos testes depender da natureza
da operao e do tipo de medidas de controle
implementadas: geralmente, dispositivos no monitorados
precisaro ser testados com mais frequncia do que as
garras de autoteste e equipamento com intertravamento.
Alm desses controles de segurana de esttica projetados,
deve-se dar a devida considerao a todos os materiais da
instalao e de embalagem usados na rea perigosa.
Atualmente, materiais "dissipativos de esttica no
metlicos" especializados esto sendo usados cada vez
mais para fazer tambores, recipientes flexveis,
revestimentos e mangueiras em aplicaes no adequadas
para materiais tradicionais como o ao. Tais materiais so
seguros de usar em atmosferas combustveis, desde que
sejam tratados da mesma forma que os itens condutores e
adequadamente aterrados durante as operaes que
possam produzir eletricidade esttica. importante notar
que os plsticos isolantes como aqueles usados em certos
IBCs e sacos podem impor riscos graves de ignio por
descargas estticas. Esses materiais no podem ser
aterrados com segurana e no recomendado us-los
onde h possibilidade da presena de uma atmosfera
combustvel.
Tambm deve ser notado que as cargas podem se acumular
nos prprios materiais sendo processados (lquidos, ps e
gases), ento necessrio garantir que estes tenham contato
suficiente com encanamentos, vasos e instalaes
condutoras aterradas para proporcionar um caminho de
descarga seguro. Materiais condutores com bom contato com
um caminho de terra no iro reter nveis significativos de
carga. Porm, como muitos desses materiais so altamente
resistivos, imperativo garantir que quaisquer equipamentos
condutores (por exemplo, canos, tambores, recipientes,
caminhes tanques, caminhes de vcuo) com os quais o
material carregado entrar em contato estejam aterrados ou
conectados a objetos aterrados.
Em concluso, os perigos da eletricidade esttica em reas
perigosas exigem uma abordagem "holstica" para segurana
das instalaes, processos e pessoal, pois as medidas de
controle so to boas quanto o elo mais fraco da cadeia.
Conforme a velocidade e a escala das tcnicas modernas de
fabricao aumentam e a gama de materiais usados cresce,
esta abordagem bsica da segurana ser ainda mais
importante.
Resumo de segurana de aterramento de esttica
1. Use sempre garras, cabos e dispositivos de aterramento e
conexo corretamente homologados e especificados,
projetados especificamente.
2. Verifique todas as caractersticas de aplicao do
aterramento e considere o uso de sistemas de verificao
positiva e intertravamento para locais que exijam
segurana adicional.
3. Certifique-se de que todos os operadores que trabalham
nas reas perigosas entendam o risco da ignio por
eletricidade esttica e sigam os procedimentos de
segurana corretos da empresa.
4. Garanta que um programa adequado de manuteno seja
seguido para as medidas de aterramento e conexo.
Nota: esta orientao assume que profissionais qualificados
tenham realizado avaliaes de risco adequadas e trabalhos
de zoneamento de reas perigosas. Por exemplo, na
Europa, isso pode fazer parte da conformidade com a
Diretiva ATEX 137 (99/92/EC). Note que qualquer dos
dispositivos oferecidos se destina a fazer uma contribuio
no sentido de prticas eficazes de controle de esttica e so
baseados nas publicaes mencionadas no verso e em
outros materiais relacionados. No entanto, esta no deve ser
considerada uma lista exaustiva de solues para
problemas particulares e sempre responsabilidade da
empresa operadora a verificao da eficincia e eficcia de
quaisquer medidas de controle de esttica adotadas.
www.newson-gale.com www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
6
Qual norma aplicar?
A eletricidade esttica uma ameaa muito real e sempre
presente dentro dos setores de processos perigosos. Por
essa razo, muitas agncias e associaes industriais
publicam normas que ajudam as empresas a identificar os
processos nos quais o risco de descargas eletrostticas de
ignio pode estar presente.
H cinco normas principais que a Newson Gale segue para
incorporar recomendaes de "benchmark" s solues de
conexo e aterramento de esttica. As normas listadas
abaixo so publicadas pelas seguintes entidades: National
Fire Protection Association (NFPA), Cenelec, American
Petroleum Institute (API), British Standards Institute (BSI) e
International Electrotechnical Commission (IEC).
NFPA 77: Prticas Recomendadas para Eletricidade
Esttica (2007).
Cenelec CLC/TR 50404: Cdigo de Prticas para Evitar
Riscos devidos Eletricidade Esttica (2003).
API RP 2003: Proteo contra Ignies Originadas de
Esttica, Descargas Atmosfricas e Correntes Parasitas
(2008).
API RP 2219: Operao Segura de Caminhes de Vcuo
em Servios de Petrleo (2005).
BS 5958: Cdigo de Prticas para Controle de
Eletricidade Esttica Indesejvel (1991).
IEC 61340-4-4: Classificao Eletrosttica de Recipientes
Flexveis Intermedirios para Materiais a Granel (2012).
Essas normas recomendam solues para riscos de
eletricidade esttica que se concentram no controle da
produo e acmulo de cargas eletrostticas. A produo
de eletricidade esttica pode ser controlada atravs das
velocidades de processamento dos materiais, localizao de
equipamentos geradores de carga montante (por
exemplo, filtros) e pelo uso de aditivos antiestticos. No
entanto, muitas dessas solues podem no ser viveis
devido produtividade, formulao do produto ou restries
de investimento de capital.
A forma mais eficaz de controlar a eletricidade prevenir
para que no se acumulem em qualquer equipamento
potencialmente isolado da instalao, incluindo caminhes
tanques, caminhes de vcuo, pessoas, recipientes
portteis como tambores, IBCs / bolsas e FIBC ("Big Bags"),
secadores de leito fludo, alimentadores e quaisquer outros
equipamentos com riscos similares. A forma mais eficaz de
prevenir o acmulo de cargas aterrar e conectar os
equipamentos.
Para oferecer alguns padres de comparao para
aterramento de equipamentos que sejam capazes de
descarregar centelhas estticas, as normas recomendam
como os equipamentos devem ser aterrados e quais nveis
de resistncia devem estar presentes nos circuitos de
aterramento e conexo de proteo contra esttica.
O padro principal 10 ohms.
Todas as cinco normas afirmam que o nvel mximo de
resistncia eltrica entre o objeto a ser aterrado e o ponto de
terra verificado do local deve ser de 10 ohms, pois uma
resistncia maior em caminhos metlicos contnuos pode
indicar conexes frouxas, revestimentos / acmulo de
produto e problemas como corroso, que poderiam impedir
o fluxo da eletricidade esttica. Esse valor inclui a resistncia
de conexo da garra de aterramento ao objeto a ser
aterrado, a resistncia do cabo e a resistncia de conexo
ao ponto de terra designado do local.
Os circuitos metlicos de aterramento podem ser
classificados como consistindo de equipamentos
condutores de metal que precisam de proteo de
aterramento de esttica (por exemplo, tambores e
caminhes tanques), garras de aterramento com dentes
afiados de metal e cabos de um polo ou os circuitos de
sistemas de monitoramento de terra de dois polos.
Para circuitos de aterramento no metlicos, por exemplo,
equipamentos no feitos de metal, como FIBCs tipo "C" ou
recipientes de plstico dissipativo de esttica (SDP), as
normas CLC/TR: 50404 e IEC 61340-4-4 especificam os
valores mximos de resistncia at um ponto de terra
verificado.
Quando a auditoria de um processo ou procedimento
identificar um risco de ignio por descarga esttica,
importante especificar solues de aterramento e conexo
que possam demonstrar conformidade com as normas de
controle dos riscos de eletricidade esttica em indstrias,
garantindo que os funcionrios e ativos da empresa estejam
protegidos dessa fonte de ignio perigosa e sempre
presente.
Normas internacionais para controle dos riscos de eletricidade
esttica em atmosferas potencialmente combustveis
Circuitos
metlicos
Recipientes SDP e
FIBC tipo C
NFPA 77 10 ohms Deve ser aterrado
CLC/TR: 50404 10 ohms 8
1 x 10 ohms
API 2003 10 ohms Sem referncia
API 2219 10 ohms Sem referncia
BS 5958
IEC 61340-4-4
10 ohms
N / A
Deve ser aterrado
7 1 x 10 ohms
7
As solues de aterramento e conexo da Newson Gale so
divididas em trs linhas de produto que possibilitam aos
clientes especificar solues de controle de esttica
baseados no tipo de processo realizado, na escala do
acmulo de carga e nas possveis consequncias de uma
descarga eletrosttica de ignio.
As linhas Earth-Rite e Bond-Rite utilizam uma eletrnica
intrinsecamente segura que monitora continuamente a
condio do circuito de aterramento (enlace de terra) do
equipamento que necessita de proteo de aterramento de
esttica at o ponto de terra designado do local.
Alm disso, a linha de equipamentos Earth-Rite possui
contatos de sada que podem ser utilizados para permitir o
movimento do produto somente quando o equipamento sob
risco de acmulo de carga estiver seguramente aterrado.
Luzes estroboscpicas ou alarmes sonoros tambm podem
ser especificados.
A integridade do enlace de terra verificada pelo
equipamento de aterramento que monitora a presena de
uma resistncia de 10 ohms ou menos. Um valor de
resistncia mais alto indica que o equipamento no est
seguramente aterrado. O operador que controla o processo
pode verificar quando o equipamento est aterrado por
meio de um indicador localizado no equipamento de
aterramento.
Onde forem usados equipamentos fabricados de materiais
"dissipativos de esttica", por exemplo, FIBCs tipo "C", deve-
se aplicar os valores de resistncia baseados nas
recomendaes das normas listados na pgina 6.
TM
A linha de garras de aterramento Cen-Stat submetida a
testes de conformidade de acordo com as especificaes
da Factory Mutual para garantir que seu projeto e funo
possam realizar o aterramento seguro e confivel dos
equipamentos. Adicionalmente, as garras so certificadas
pela ATEX para uso em todas as reas perigosas.
Todos os cabos de aterramento so protegidos por um
revestimento formulado pela Newson Gale que incorpora
alta resistncia a ataques de produtos qumicos, UV e
mecnicos. O cabo dissipativo de esttica o que garante
que nenhuma carga poder se acumular no cabo quando
estiver sendo usado por operadores de processo.
A tabela a seguir resume as caractersticas e benefcios para
o usurio da linha de solues de conexo e aterramento de
esttica da Newson Gale. Exemplos dessas solues esto
ilustrados nos diagramas de aplicao localizados nas
pginas 9 a 25 deste manual.
Solues de equipamentos de aterramento e conexo
Benefcios para o usurio
Se o sistema detectar que a conexo de terra
est comprometida, as sadas podem controlar
equipamentos eletromecnicos para impedir o
acmulo de cargas estticas ou alertar os
profissionais por meio de indicadores ou luzes
estroboscpicas de perigo.
Bond
-Rite
Oferece aos operadores uma indicao
visual de conexo positiva de terra para
dissipao de esttica.
Garante que o circuito dissipativo de esttica
seja continuamente monitorado ao longo do
processo de aplicao.
Cen-Stat
Proporciona uma conexo de baixa resistncia
eltrica usando pontas de carboneto de
tungstnio para penetrar em depsitos
endurecidos, revestimentos, ferrugem e sujeira.
TM
Revestimento protetor Cen-Stat dissipativo de
esttica de alta visibilidade do cabo que
proporciona alta durabilidade mecnica e
resistncia qumica.
Earth
-RiteCaractersticas
Sadas de controle
do sistema
Verificao visual de
uma conexo
positiva de terra
Monitoramento contnuo
do enlace de terra
Garras de aterramento
homologadas pela
ATEX / FM
Carretis e cabos TM
revestidos Cen-Stat
www.newson-gale.com
Earth Bond CenTM
-Rite, -Rite e -Stat so marcas registradas da Newson Gale.
www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
6
Qual norma aplicar?
A eletricidade esttica uma ameaa muito real e sempre
presente dentro dos setores de processos perigosos. Por
essa razo, muitas agncias e associaes industriais
publicam normas que ajudam as empresas a identificar os
processos nos quais o risco de descargas eletrostticas de
ignio pode estar presente.
H cinco normas principais que a Newson Gale segue para
incorporar recomendaes de "benchmark" s solues de
conexo e aterramento de esttica. As normas listadas
abaixo so publicadas pelas seguintes entidades: National
Fire Protection Association (NFPA), Cenelec, American
Petroleum Institute (API), British Standards Institute (BSI) e
International Electrotechnical Commission (IEC).
NFPA 77: Prticas Recomendadas para Eletricidade
Esttica (2007).
Cenelec CLC/TR 50404: Cdigo de Prticas para Evitar
Riscos devidos Eletricidade Esttica (2003).
API RP 2003: Proteo contra Ignies Originadas de
Esttica, Descargas Atmosfricas e Correntes Parasitas
(2008).
API RP 2219: Operao Segura de Caminhes de Vcuo
em Servios de Petrleo (2005).
BS 5958: Cdigo de Prticas para Controle de
Eletricidade Esttica Indesejvel (1991).
IEC 61340-4-4: Classificao Eletrosttica de Recipientes
Flexveis Intermedirios para Materiais a Granel (2012).
Essas normas recomendam solues para riscos de
eletricidade esttica que se concentram no controle da
produo e acmulo de cargas eletrostticas. A produo
de eletricidade esttica pode ser controlada atravs das
velocidades de processamento dos materiais, localizao de
equipamentos geradores de carga montante (por
exemplo, filtros) e pelo uso de aditivos antiestticos. No
entanto, muitas dessas solues podem no ser viveis
devido produtividade, formulao do produto ou restries
de investimento de capital.
A forma mais eficaz de controlar a eletricidade prevenir
para que no se acumulem em qualquer equipamento
potencialmente isolado da instalao, incluindo caminhes
tanques, caminhes de vcuo, pessoas, recipientes
portteis como tambores, IBCs / bolsas e FIBC ("Big Bags"),
secadores de leito fludo, alimentadores e quaisquer outros
equipamentos com riscos similares. A forma mais eficaz de
prevenir o acmulo de cargas aterrar e conectar os
equipamentos.
Para oferecer alguns padres de comparao para
aterramento de equipamentos que sejam capazes de
descarregar centelhas estticas, as normas recomendam
como os equipamentos devem ser aterrados e quais nveis
de resistncia devem estar presentes nos circuitos de
aterramento e conexo de proteo contra esttica.
O padro principal 10 ohms.
Todas as cinco normas afirmam que o nvel mximo de
resistncia eltrica entre o objeto a ser aterrado e o ponto de
terra verificado do local deve ser de 10 ohms, pois uma
resistncia maior em caminhos metlicos contnuos pode
indicar conexes frouxas, revestimentos / acmulo de
produto e problemas como corroso, que poderiam impedir
o fluxo da eletricidade esttica. Esse valor inclui a resistncia
de conexo da garra de aterramento ao objeto a ser
aterrado, a resistncia do cabo e a resistncia de conexo
ao ponto de terra designado do local.
Os circuitos metlicos de aterramento podem ser
classificados como consistindo de equipamentos
condutores de metal que precisam de proteo de
aterramento de esttica (por exemplo, tambores e
caminhes tanques), garras de aterramento com dentes
afiados de metal e cabos de um polo ou os circuitos de
sistemas de monitoramento de terra de dois polos.
Para circuitos de aterramento no metlicos, por exemplo,
equipamentos no feitos de metal, como FIBCs tipo "C" ou
recipientes de plstico dissipativo de esttica (SDP), as
normas CLC/TR: 50404 e IEC 61340-4-4 especificam os
valores mximos de resistncia at um ponto de terra
verificado.
Quando a auditoria de um processo ou procedimento
identificar um risco de ignio por descarga esttica,
importante especificar solues de aterramento e conexo
que possam demonstrar conformidade com as normas de
controle dos riscos de eletricidade esttica em indstrias,
garantindo que os funcionrios e ativos da empresa estejam
protegidos dessa fonte de ignio perigosa e sempre
presente.
Normas internacionais para controle dos riscos de eletricidade
esttica em atmosferas potencialmente combustveis
Circuitos
metlicos
Recipientes SDP e
FIBC tipo C
NFPA 77 10 ohms Deve ser aterrado
CLC/TR: 50404 10 ohms 8
1 x 10 ohms
API 2003 10 ohms Sem referncia
API 2219 10 ohms Sem referncia
BS 5958
IEC 61340-4-4
10 ohms
N / A
Deve ser aterrado
7 1 x 10 ohms
7
As solues de aterramento e conexo da Newson Gale so
divididas em trs linhas de produto que possibilitam aos
clientes especificar solues de controle de esttica
baseados no tipo de processo realizado, na escala do
acmulo de carga e nas possveis consequncias de uma
descarga eletrosttica de ignio.
As linhas Earth-Rite e Bond-Rite utilizam uma eletrnica
intrinsecamente segura que monitora continuamente a
condio do circuito de aterramento (enlace de terra) do
equipamento que necessita de proteo de aterramento de
esttica at o ponto de terra designado do local.
Alm disso, a linha de equipamentos Earth-Rite possui
contatos de sada que podem ser utilizados para permitir o
movimento do produto somente quando o equipamento sob
risco de acmulo de carga estiver seguramente aterrado.
Luzes estroboscpicas ou alarmes sonoros tambm podem
ser especificados.
A integridade do enlace de terra verificada pelo
equipamento de aterramento que monitora a presena de
uma resistncia de 10 ohms ou menos. Um valor de
resistncia mais alto indica que o equipamento no est
seguramente aterrado. O operador que controla o processo
pode verificar quando o equipamento est aterrado por
meio de um indicador localizado no equipamento de
aterramento.
Onde forem usados equipamentos fabricados de materiais
"dissipativos de esttica", por exemplo, FIBCs tipo "C", deve-
se aplicar os valores de resistncia baseados nas
recomendaes das normas listados na pgina 6.
TM
A linha de garras de aterramento Cen-Stat submetida a
testes de conformidade de acordo com as especificaes
da Factory Mutual para garantir que seu projeto e funo
possam realizar o aterramento seguro e confivel dos
equipamentos. Adicionalmente, as garras so certificadas
pela ATEX para uso em todas as reas perigosas.
Todos os cabos de aterramento so protegidos por um
revestimento formulado pela Newson Gale que incorpora
alta resistncia a ataques de produtos qumicos, UV e
mecnicos. O cabo dissipativo de esttica o que garante
que nenhuma carga poder se acumular no cabo quando
estiver sendo usado por operadores de processo.
A tabela a seguir resume as caractersticas e benefcios para
o usurio da linha de solues de conexo e aterramento de
esttica da Newson Gale. Exemplos dessas solues esto
ilustrados nos diagramas de aplicao localizados nas
pginas 9 a 25 deste manual.
Solues de equipamentos de aterramento e conexo
Benefcios para o usurio
Se o sistema detectar que a conexo de terra
est comprometida, as sadas podem controlar
equipamentos eletromecnicos para impedir o
acmulo de cargas estticas ou alertar os
profissionais por meio de indicadores ou luzes
estroboscpicas de perigo.
Bond
-Rite
Oferece aos operadores uma indicao
visual de conexo positiva de terra para
dissipao de esttica.
Garante que o circuito dissipativo de esttica
seja continuamente monitorado ao longo do
processo de aplicao.
Cen-Stat
Proporciona uma conexo de baixa resistncia
eltrica usando pontas de carboneto de
tungstnio para penetrar em depsitos
endurecidos, revestimentos, ferrugem e sujeira.
TM
Revestimento protetor Cen-Stat dissipativo de
esttica de alta visibilidade do cabo que
proporciona alta durabilidade mecnica e
resistncia qumica.
Earth
-RiteCaractersticas
Sadas de controle
do sistema
Verificao visual de
uma conexo
positiva de terra
Monitoramento contnuo
do enlace de terra
Garras de aterramento
homologadas pela
ATEX / FM
Carretis e cabos TM
revestidos Cen-Stat
www.newson-gale.com
Earth Bond CenTM
-Rite, -Rite e -Stat so marcas registradas da Newson Gale.
www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
8As pginas a seguir contm "desenhos de aplicao" que
ilustram como especificar solues de aterramento de esttica
para processos especficos, embora garantindo que o nvel de
segurana oferecido pela soluo satisfaa a escala de potencial
de incndio ou de perigo de exploso.
Cada desenho de aplicao ilustra cenrios de como e onde o
equipamento de aterramento de esttica pode ser instalado e
usado para fornecer proteo de aterramento esttico para o
equipamento.
As recomendaes das normas listadas na pgina 6 so
includas para apoiar os mtodos de aterramento que so
ilustrados em cada desenho de aplicao.
Com exceo dos equipamentos que verificam suas prprias
conexes de terra, a maioria das aplicaes de aterramento de
esttica ilustradas exige a disponibilidade de um ponto de
aterramento dedicado com uma conexo verificada para o terra
verdadeiro.
Os pontos indicados de aterramento podem ser designados
para partes da estrutura do prdio, sistemas de barramento ou
equipamentos eltricos aterrados que fazem parte dessa rede de
aterramento para terras verificados.
Nos desenhos de aplicao, esses pontos so indicados pelo
smbolo de terra internacionalmente reconhecido .
Desenhos de aplicao
Uma das funes mais importantes das medidas tomadas para
proteo contra o acmulo de eletricidade esttica no
somente a verificao de uma conexo de baixa resistncia com
o equipamento, mas tambm a verificao de que o prprio
equipamento de aterramento esteja conectado ao "ponto de terra
verdadeiro".
O ponto de terra verdadeiro reconhecido como a massa geral
da Terra que pode receber e distribuir com segurana as cargas
que resultam de correntes de fuga eltrica (correntes parasitas),
correntes de descargas atmosfricas e correntes de eletricidade
esttica. No podemos ter certeza de que um equipamento est
seguramente aterrado sem verificar que o sistema de
aterramento de esttica esteja conectado a um ponto que seja
designado como conectado a um ponto de terra verdadeiro.
A resistncia para o ponto de terra verdadeiro representado
por "cascas" de resistncia do solo que circundam um eletrodo
que realiza as funes pretendidas de proteo contra fuga
eltrica, proteo contra descargas atmosfricas e proteo de
aterramento eletrosttico. A resistncia entre o eletrodo de terra e
o ponto de terra verdadeiro o ltimo obstculo para a
transferncia segura das cargas estticas para o ponto de terra.
Sistemas de proteo permanente contra descargas
atmosfricas e correntes parasitas so normalmente projetados e
instalados por engenheiros especializados em aterramento
eltrico e os valores exigidos de resistncia sero determinados
pela funo da instalao. Todos os locais com reas perigosas
classificadas devem ter sistemas de proteo contra correntes
de fuga e descargas atmosfricas que tenham sido testados por
engenheiros de acordo com os cdigos e regulamentos locais.
Esses so normalmente referidos como pontos de aterramento
"designados". Esses pontos tambm podem ser usados para
aterrar equipamentos e veculos da instalao sob risco de
acmulo de cargas estticas. Esses pontos "primrios" de
aterramento devem ser regularmente testados para garantir que
funcionem no somente como caminhos confiveis para terra de
correntes parasitas e de descargas atmosfricas, mas tambm
como proteo contra o acmulo de eletricidade esttica.
Ao olhar para a eletricidade esttica de forma separada e distinta
das descargas atmosfricas e correntes parasitas, permite-se
valores muito mais altos de resistncia para o ponto de terra
verdadeiro. Isso consequncia do fato de que a magnitude das
correntes de carga esttica muito baixa em comparao com
as correntes de descargas atmosfricas e correntes parasitas,
embora as tenses perigosas associadas eletricidade esttica
sejam muito elevadas (vide pginas 3 e 4).
Essa a razo pela qual os sistemas de verificao de
aterramento de esttica como o Earth-Rite MGV e o Earth-Rite
RTR so capazes de verificar que a resistncia final para terra
dos pontos de terra primrios (pontos de terra designados) e
secundrios no exceda 1000 ohms, um nvel muito abaixo do
mximo recomendado para dissipao segura de eletricidade
esttica.
Os pontos secundrios de aterramento so objetos como canos
subterrneos, vigas de estruturas de prdios, tanques de
armazenagem e hastes de aterramento provisrio. Essas so
estruturas que no sero testadas para verificar sua adequao
para proteo de correntes de fuga e descargas atmosfricas.
Porm, devido ao seu contato permanente sob a superfcie do
solo, no tendem a ter valores de resistncia para o ponto de
terra verdadeiro que impediriam a transferncia segura de
eletricidade esttica.
Porm, a resistncia para o ponto de terra verdadeiro pode ser
influenciada pela resistividade do solo que circunda esses
objetos As mudanas sazonais de contedo de umidade e
temperatura do solo podem ter efeitos prejudiciais para os
valores de resistncia.
Se a validade dos pontos primrios de terra no for totalmente
conhecida ou se for preciso usar os pontos secundrios, estes
devem ser testados por sistemas com tecnologia de verificao
de terra de esttica antes de serem usados. Uma resistncia
verificada de 1000 ohms ou menos ir permitir com segurana a
transferncia rpida das correntes de carga esttica para o ponto
de terra verdadeiro, garantindo que o equipamento sob risco de
acmulo de carga esteja protegido contra descargas estticas
de ignio.
O ltimo obstculo A resistncia para o ponto de terra verdadeiro
9
Devido ao alto risco de ignio eletrosttica associado
carga e descarga de caminhes tanques, as unidades
seguem as recomendaes do Cdigo Cenelec de Prticas
CLC/TR 50404, NFPA77 e API RP 2003 de fornecer sistemas
intertravados de monitoramento de terra para impedir a
transferncia do produto caso o cabo de terra no esteja
conectado.
Um sistema de aterramento que combine a tecnologia de
reconhecimento de caminho tanque, que garanta que a
garra de aterramento esteja corretamente conectada
carroceria do caminho tanque com risco de acmulo de
carga ou outros objetos metlicos (por exemplo, no s
peas do chassi que sejam isoladas do tanque), com
tecnologia de verificao de terra de esttica para verificar
que est conectada a um terra de esttica, ir
automaticamente garantir que o sistema est operando de
forma segura e tambm evitar mau uso perigoso. Tal
sistema ir garantir que o seguinte procedimento seja
seguido:
A CLC/TR 50404 afirma que:
Um cabo de terra dever estar conectado ao caminho
tanque antes que qualquer operao (por exemplo, abertura
de tampas, conexo de mangueiras) seja realizada.
Recomenda-se que sejam previstos intertravamentos para
impedir o carregamento quando o cabo de aterramento no
estiver conectado. (5.4.4.1.2)
Aterrando um caminho tanque
Usando um sistema de monitoramento de terra / intertravamento para caminho tanque
GaleNewson
Se houver necessidade de mais informaes sobre as solues ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o nmero da verso do manual e o nmero da pgina na qual o produto ilustrado. Ambos os nmeros esto
localizados na parte inferior de todas as pginas de aplicao.
Newson Gale Ltd.
Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminho
tanque e com 10 m (32 ps) de
cabo espiral.
RTRMEA1A3A IECEX/ATEX
RTRMUA1A3A (Amrica do Norte)
Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminho
tanque e com opo de carretel de
15 m (50 ps).
RTRMEA1A7A - IECEX/ATEX
RTRMUA1A7A (Amrica do Norte)
www.newson-gale.com www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
Cascas de
resistncias
para o ponto de
terra verdadeiro
Terra
verdadeiro
8As pginas a seguir contm "desenhos de aplicao" que
ilustram como especificar solues de aterramento de esttica
para processos especficos, embora garantindo que o nvel de
segurana oferecido pela soluo satisfaa a escala de potencial
de incndio ou de perigo de exploso.
Cada desenho de aplicao ilustra cenrios de como e onde o
equipamento de aterramento de esttica pode ser instalado e
usado para fornecer proteo de aterramento esttico para o
equipamento.
As recomendaes das normas listadas na pgina 6 so
includas para apoiar os mtodos de aterramento que so
ilustrados em cada desenho de aplicao.
Com exceo dos equipamentos que verificam suas prprias
conexes de terra, a maioria das aplicaes de aterramento de
esttica ilustradas exige a disponibilidade de um ponto de
aterramento dedicado com uma conexo verificada para o terra
verdadeiro.
Os pontos indicados de aterramento podem ser designados
para partes da estrutura do prdio, sistemas de barramento ou
equipamentos eltricos aterrados que fazem parte dessa rede de
aterramento para terras verificados.
Nos desenhos de aplicao, esses pontos so indicados pelo
smbolo de terra internacionalmente reconhecido .
Desenhos de aplicao
Uma das funes mais importantes das medidas tomadas para
proteo contra o acmulo de eletricidade esttica no
somente a verificao de uma conexo de baixa resistncia com
o equipamento, mas tambm a verificao de que o prprio
equipamento de aterramento esteja conectado ao "ponto de terra
verdadeiro".
O ponto de terra verdadeiro reconhecido como a massa geral
da Terra que pode receber e distribuir com segurana as cargas
que resultam de correntes de fuga eltrica (correntes parasitas),
correntes de descargas atmosfricas e correntes de eletricidade
esttica. No podemos ter certeza de que um equipamento est
seguramente aterrado sem verificar que o sistema de
aterramento de esttica esteja conectado a um ponto que seja
designado como conectado a um ponto de terra verdadeiro.
A resistncia para o ponto de terra verdadeiro representado
por "cascas" de resistncia do solo que circundam um eletrodo
que realiza as funes pretendidas de proteo contra fuga
eltrica, proteo contra descargas atmosfricas e proteo de
aterramento eletrosttico. A resistncia entre o eletrodo de terra e
o ponto de terra verdadeiro o ltimo obstculo para a
transferncia segura das cargas estticas para o ponto de terra.
Sistemas de proteo permanente contra descargas
atmosfricas e correntes parasitas so normalmente projetados e
instalados por engenheiros especializados em aterramento
eltrico e os valores exigidos de resistncia sero determinados
pela funo da instalao. Todos os locais com reas perigosas
classificadas devem ter sistemas de proteo contra correntes
de fuga e descargas atmosfricas que tenham sido testados por
engenheiros de acordo com os cdigos e regulamentos locais.
Esses so normalmente referidos como pontos de aterramento
"designados". Esses pontos tambm podem ser usados para
aterrar equipamentos e veculos da instalao sob risco de
acmulo de cargas estticas. Esses pontos "primrios" de
aterramento devem ser regularmente testados para garantir que
funcionem no somente como caminhos confiveis para terra de
correntes parasitas e de descargas atmosfricas, mas tambm
como proteo contra o acmulo de eletricidade esttica.
Ao olhar para a eletricidade esttica de forma separada e distinta
das descargas atmosfricas e correntes parasitas, permite-se
valores muito mais altos de resistncia para o ponto de terra
verdadeiro. Isso consequncia do fato de que a magnitude das
correntes de carga esttica muito baixa em comparao com
as correntes de descargas atmosfricas e correntes parasitas,
embora as tenses perigosas associadas eletricidade esttica
sejam muito elevadas (vide pginas 3 e 4).
Essa a razo pela qual os sistemas de verificao de
aterramento de esttica como o Earth-Rite MGV e o Earth-Rite
RTR so capazes de verificar que a resistncia final para terra
dos pontos de terra primrios (pontos de terra designados) e
secundrios no exceda 1000 ohms, um nvel muito abaixo do
mximo recomendado para dissipao segura de eletricidade
esttica.
Os pontos secundrios de aterramento so objetos como canos
subterrneos, vigas de estruturas de prdios, tanques de
armazenagem e hastes de aterramento provisrio. Essas so
estruturas que no sero testadas para verificar sua adequao
para proteo de correntes de fuga e descargas atmosfricas.
Porm, devido ao seu contato permanente sob a superfcie do
solo, no tendem a ter valores de resistncia para o ponto de
terra verdadeiro que impediriam a transferncia segura de
eletricidade esttica.
Porm, a resistncia para o ponto de terra verdadeiro pode ser
influenciada pela resistividade do solo que circunda esses
objetos As mudanas sazonais de contedo de umidade e
temperatura do solo podem ter efeitos prejudiciais para os
valores de resistncia.
Se a validade dos pontos primrios de terra no for totalmente
conhecida ou se for preciso usar os pontos secundrios, estes
devem ser testados por sistemas com tecnologia de verificao
de terra de esttica antes de serem usados. Uma resistncia
verificada de 1000 ohms ou menos ir permitir com segurana a
transferncia rpida das correntes de carga esttica para o ponto
de terra verdadeiro, garantindo que o equipamento sob risco de
acmulo de carga esteja protegido contra descargas estticas
de ignio.
O ltimo obstculo A resistncia para o ponto de terra verdadeiro
9
Devido ao alto risco de ignio eletrosttica associado
carga e descarga de caminhes tanques, as unidades
seguem as recomendaes do Cdigo Cenelec de Prticas
CLC/TR 50404, NFPA77 e API RP 2003 de fornecer sistemas
intertravados de monitoramento de terra para impedir a
transferncia do produto caso o cabo de terra no esteja
conectado.
Um sistema de aterramento que combine a tecnologia de
reconhecimento de caminho tanque, que garanta que a
garra de aterramento esteja corretamente conectada
carroceria do caminho tanque com risco de acmulo de
carga ou outros objetos metlicos (por exemplo, no s
peas do chassi que sejam isoladas do tanque), com
tecnologia de verificao de terra de esttica para verificar
que est conectada a um terra de esttica, ir
automaticamente garantir que o sistema est operando de
forma segura e tambm evitar mau uso perigoso. Tal
sistema ir garantir que o seguinte procedimento seja
seguido:
A CLC/TR 50404 afirma que:
Um cabo de terra dever estar conectado ao caminho
tanque antes que qualquer operao (por exemplo, abertura
de tampas, conexo de mangueiras) seja realizada.
Recomenda-se que sejam previstos intertravamentos para
impedir o carregamento quando o cabo de aterramento no
estiver conectado. (5.4.4.1.2)
Aterrando um caminho tanque
Usando um sistema de monitoramento de terra / intertravamento para caminho tanque
GaleNewson
Se houver necessidade de mais informaes sobre as solues ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o nmero da verso do manual e o nmero da pgina na qual o produto ilustrado. Ambos os nmeros esto
localizados na parte inferior de todas as pginas de aplicao.
Newson Gale Ltd.
Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminho
tanque e com 10 m (32 ps) de
cabo espiral.
RTRMEA1A3A IECEX/ATEX
RTRMUA1A3A (Amrica do Norte)
Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminho
tanque e com opo de carretel de
15 m (50 ps).
RTRMEA1A7A - IECEX/ATEX
RTRMUA1A7A (Amrica do Norte)
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Cascas de
resistncias
para o ponto de
terra verdadeiro
Terra
verdadeiro
Newson Gale Ltd.
O carregamento ou descarregamento de vages de trem
com materiais a granel lquidos ou em p / slidos soltos
pode produzir grandes cargas eletrostticas e isso
representa um risco significativo em uma atmosfera
potencialmente explosiva. Embora os vages estejam em
contato com os trilhos (aterrados), muitos vages tanques
so equipados com mancais coxins de desgaste no
condutores entre o vago e os conjuntos das rodas. Isso
pode resultar em uma condio insegura na qual um vago
no aterrado acumula uma alta carga esttica. Os sistemas
de monitoramento / verificao de terra podem ser usados
para fornecer um intertravamento com os sistemas de
enchimento para impedir a transferncia do produto se o
vago no estiver aterrado.
O Earth-Rite PLUS fornece indicao de um terra adequado,
assim como contatos de rel para controlar o processo de
transferncia, enquanto o Bond-Rite REMOTE til para fins
de verificao visual e est disponvel nas verses com
alimentao de linha ou por bateria, facilitando a instalao
e operao em locais remotos.
A NFPA 77 afirma que:
a conexo da carroceria do vago tubulao do sistema
de enchimento necessria para proteo contra o acmulo
de cargas. Adicionalmente, por causa da possibilidade de
correntes parasitas, as linhas de carregamento devem ser
conectadas aos trilhos. (8.8.2).
Aterrando vages de trem
Usando o Earth-Rite PLUS
10 www.newson-gale.com
GaleNewson
10 www.newson-gale.com 11
Ao trabalhar em reas perigosas, caminhes especializados
e veculos de servio so geralmente equipados com
carretis de conexo que so usados para conectar o
caminho ao ponto de aterramento. Pontos tpicos de
aterramento incluem tubulaes subterrneas, tanques de
armazenagem, equipamentos eltricos aterrados ou uma
rede de hastes de terra se no houver nenhuma estrutura
feita pelo homem na localidade.
Porm, os carretis de conexo dessa natureza tm
limitaes severas, pois no so capazes de verificar se o
ponto ao qual esto conectados pode funcionar como um
ponto de terra verdadeiro capaz de dissipar as cargas
estticas do caminho.
Alm disso, os carretis de conexo no so capazes de
monitorar sua conexo aos pontos de terra. Se a conexo
for interrompida, no h meios de chamar a ateno do
motorista para esse risco potencial.
O sistema Earth-Rite MGV utiliza a tecnologia de verificao
de terra de esttica para verificar se o ponto de terra ao qual
o caminho est conectado um ponto de terra verdadeiro.
O MGV tambm monitora a qualidade da conexo ao ponto
de terra ao longo do processo de transferncia.
Para obter recomendaes gerais referentes a caminhes
de vcuo, consulte a norma API 2219 Operao Segura
de Caminhes de Vcuo em Servios de Petrleo a qual
afirma:
antes de iniciar as operaes de transferncia, os
caminhes de vcuo devem ser diretamente aterrados ou
conectados a outro objeto que esteja inerentemente
aterrado, como um grande tanque de armazenagem ou uma
tubulao subterrnea (5.4.2). Esse sistema deve prover
uma resistncia de contato eltrico de menos de 10 ohms
entre o caminho e a estrutura aterrada. (5.4).
Aterrando veculos de servio / caminhes de vcuo
Usando um sistema mvel de verificao de terra de esttica
GaleNewson
Newson Gale Ltd.
Earth-Rite PLUS com cabo espiral
de 10 m (32 ps)
PLUSMEA1A3 - IECEX/ATEX
PLUSMUA1A3 Amrica do Norte
Bond-Rite REMOTE com cabo espiral
10 m (32 ps)
BRRPEB2A3 - IECEX/ATEX
BRRPUB2A3 Amrica do Norte
Kit de aterramento Earth-Rite MGV
SWGKP1
Earth-Rite MGV
(Sistema mvel de verificao de terra)
MGVP1ED7A4-KC IECEX/ATEX
MGVP1UD7A4-KB Amrica do Norte
www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
Se houver necessidade de mais informaes sobre as solues ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o nmero da verso do manual e o nmero da pgina na qual o produto ilustrado. Ambos os nmeros esto
localizados na parte inferior de todas as pginas de aplicao.
Se houver necessidade de mais informaes sobre as solues ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o nmero da verso do manual e o nmero da pgina na qual o produto ilustrado. Ambos os nmeros esto
localizados na parte inferior de todas as pginas de aplicao.
Newson Gale Ltd.
O carregamento ou descarregamento de vages de trem
com materiais a granel lquidos ou em p / slidos soltos
pode produzir grandes cargas eletrostticas e isso
representa um risco significativo em uma atmosfera
potencialmente explosiva. Embora os vages estejam em
contato com os trilhos (aterrados), muitos vages tanques
so equipados com mancais coxins de desgaste no
condutores entre o vago e os conjuntos das rodas. Isso
pode resultar em uma condio insegura na qual um vago
no aterrado acumula uma alta carga esttica. Os sistemas
de monitoramento / verificao de terra podem ser usados
para fornecer um intertravamento com os sistemas de
enchimento para impedir a transferncia do produto se o
vago no estiver aterrado.
O Earth-Rite PLUS fornece indicao de um terra adequado,
assim como contatos de rel para controlar o processo de
transferncia, enquanto o Bond-Rite REMOTE til para fins
de verificao visual e est disponvel nas verses com
alimentao de linha ou por bateria, facilitando a instalao
e operao em locais remotos.
A NFPA 77 afirma que:
a conexo da carroceria do vago tubulao do sistema
de enchimento necessria para proteo contra o acmulo
de cargas. Adicionalmente, por causa da possibilidade de
correntes parasitas, as linhas de carregamento devem ser
conectadas aos trilhos. (8.8.2).
Aterrando vages de trem
Usando o Earth-Rite PLUS
10 www.newson-gale.com
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Ao trabalhar em reas perigosas, caminhes especializados
e veculos de servio so geralmente equipados com
carretis de conexo que so usados para conectar o
caminho ao ponto de aterramento. Pontos tpicos de
aterramento incluem tubulaes subterrneas, tanques de
armazenagem, equipamentos eltricos aterrados ou uma
rede de hastes de terra se no houver nenhuma estrutura
feita pelo homem na localidade.
Porm, os carretis de conexo dessa natureza tm
limitaes severas, pois no so capazes de verificar se o
ponto ao qual esto conectados pode funcionar como um
ponto de terra verdadeiro capaz de dissipar as cargas
estticas do caminho.
Alm disso, os carretis de conexo no so capazes de
monitorar sua conexo aos pontos de terra. Se a conexo
for interrompida, no h meios de chamar a ateno do
motorista para esse risco potencial.
O sistema Earth-Rite MGV utiliza a tecnologia de verificao
de terra de esttica para verificar se o ponto de terra ao qual
o caminho est conectado um ponto de terra verdadeiro.
O MGV tambm monitora a qualidade da conexo ao ponto
de terra ao longo do processo de transferncia.
Para obter recomendaes gerais referentes a caminhes
de vcuo, consulte a norma API 2219 Operao Segura
de Caminhes de Vcuo em Servios de Petrleo a qual
afirma:
antes de iniciar as operaes de transferncia, os
caminhes de vcuo devem ser diretamente aterrados ou
conectados a outro objeto que esteja inerentemente
aterrado, como um grande tanque de armazenagem ou uma
tubulao subterrnea (5.4.2). Esse sistema deve prover
uma resistncia de contato eltrico de menos de 10 ohms
entre o caminho e a estrutura aterrada. (5.4).
Aterrando veculos de servio / caminhes de vcuo
Usando um sistema mvel de verificao de terra de esttica
GaleNewson
Newson Gale Ltd.
Earth-Rite PLUS com cabo espiral
de 10 m (32 ps)
PLUSMEA1A3 - IECEX/ATEX
PLUSMUA1A3 Amrica do Norte
Bond-Rite REMOTE com cabo espiral
10 m (32 ps)
BRRPEB2A3 - IECEX/ATEX
BRRPUB2A3 Amrica do Norte
Kit de aterramento Earth-Rite MGV
SWGKP1
Earth-Rite MGV
(Sistema mvel de verificao de terra)
MGVP1ED7A4-KC IECEX/ATEX
MGVP1UD7A4-KB Amrica do Norte
www.newson-gale.comReviso 8 Reviso 8
Se houver necessidade de mais informaes sobre as solues ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o nmero da verso do manual e o nmero da pgina na qual o produto ilustrado. Ambos os nmeros esto
localizados na parte inferior de todas as pginas de aplicao.
Se houver necessidade de mais informaes sobre as solues ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o nmero da verso do manual e o nmero da pgina na qual o produto ilustrado. Ambos os nmeros esto
localizados na parte inferior de todas as pginas de aplicao.
Aterramento de mquinas de mistura /
combinao / enchimento
Usando o Earth-Rite TELLUS II
Earth-Rite TELLUS II
(com unidade de fonte de
alimentao)
TEL2E1B IECES/ATEX
TEL2U1B Amrica do Norte
Detalhe do Earth-Rite TELLUS II
Posto indicador
intrinsecamente seguro
12
Equipamentos industriais usados em processos como
combinao de produtos qumicos, mistura de tintas e
revestimentos e enchimento de tambores so suscetveis ao
risco de ignio por descargas estticas se as cargas
produzidas no processo no tiverem um caminho dissipativo
de esttica positivo para terra. Tais equipamentos podem
ter superfcies pintadas ou contaminadas e o acmulo
adicional de produto (resinas, revestimentos, ps etc.) pode
dificultar o aterramento e conexo eficazes com garras
mecnicas comuns.
A combinao do LED piscante e de intertravamentos de
segurana no sistema pode oferecer uma soluo tima
para situaes nas quais os riscos de danos s pessoas,
produtos e ativos da fbrica precisam ser gerenciados.
O LED piscante fornece ao operador uma informao
indicando que o sistema de aterramento estabeleceu uma
conexo dissipativa de esttica positiva com o equipamento
( 10 ohms). Para um carregamento rpido dos tambores, o
intertravamento de segurana pode interromper a
transferncia rapidamente caso os operadores deixem de
detectar a perda de uma conexo de terra positiva. O posto
indicador intrinsecamente seguro, leve e compacto fcil de
montar em equipamentos de mistura e enchimento, prximo
do ponto de