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NIMBY
REALIDADE OU UTOPIA ?
Enquadramento Histórico
Até à década de 70: permanência dos resíduos no país de produção
Vários acidentes por depósito incorrecto
A preocupação pública aumentou
Nimby
Enquadramento Histórico
Política ambiental tornou-se rigorosa: restrições e custos
A solução encontrada foi a exportação
Destino: países do Hemisfério Sul, Europa de Leste, Ásia...
Porquê?
Enquadramento Histórico
Este novo comércio trazia inúmeras vantagens para ambas as partes: Países desenvolvidos
Económicas Disponibilidade de espaço
Países em desenvolvimento Carências económicas Emprego Reutilização de materiais
Enquadramento Histórico A maioria das transacções
eram legais Várias ilegalidades
ocorreram em transacções com empresas privadas
Deposição incorrecta de resíduos
Problemas de saúde e ambientais
MÁ GESTÃO DE RESÍDUOS
Enquadramento Histórico
Países Desenvolvidos: implementação de medidas individuais e estabelecimento de acordos bilaterais, regionais e internacionais
Países em Desenvolvimento: aplicação de medidas que impeçam a descarga indesejada de resíduos
Enquadramento Histórico
Medidas internacionais mais importantes: Convenção de Bamako Convenção de Lomé Decisões e recomendações sobre a
exportação de resíduos perigosos pela OCDE
Legislação para resíduos perigosos na UE Asian Waste Trade Coalition CONVENÇÃO DA BASILEIA
Enquadramento Histórico
Convenção da Basileia para o controlo dos movimentos transfronteiriços e eliminação de resíduos perigosos
Aprovação Objectivo Obrigações gerais
Actualidade
Política Ambiental
Desenvolvimento Sustentável “Desenvolvimento que satisfaz as
necessidades das gerações actuais, sem com isso comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. (...) Envolve a integração das políticas sócio-económicas e ambientais.”
Actualidade
Política Ambiental
Grande quantidade de resíduos
Gestão adequada
Necessidade de transporte (NIMBY)
Comércio de resíduos bastante controlado
Protecção do Ambiente
Actualidade
O Nimby é essencial :
Proximidade geográfica de instalações adequadas
Existência de tecnologias novas e mais seguras no país de destino
Falta de infra-estruturas apropriadas no país de origem
Reutilização benéfica de resíduos como matérias primas secundárias
Centralização da eliminação de resíduos
Actualidade
EUA Maiores produtores de resíduos Em 1990, produziram-se 269
milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos
Em 2001, produziram-se 409 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos – 2-20%
(Fonte:Biocycle)
Actualidade
EUA-Trocas internacionais
Não ratificaram a Convenção da Basileia
Acordo multilateral com os membros da OCDE
Acordos bilaterais: EUA/Canadá e EUA/México
Acordos bilaterais: EUA/Malásia e EUA/Costa Rica (importação)
Actualidade
Menos de 1% dos RP produzidos anualmente nos EUA são exportados
95% dos RP são enviados para o Canadá (recuperação ou deposição)
Outros destinos: México, Finlândia, França, Japão, Suiça, Suécia (recuperação)
Importação: RP do México, da Costa Rica, da Malásia
(Fonte:EPA)
Actualidade
EUA – Movimento de resíduos dentro do país
0
1000
20003000
40005000
6000
70008000
900010000
mil ton
PENNSYLVANIA
VIRG
INIA
MIC
HIGAN
ILLIN
OIS
INDIA
NA
Principais cidades americanas importadoras de resíduos
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
mil ton
NEW Y
ORK
NEW J
ERSEYM
ISSOURI
MARYLA
ND
MASSACHUSETT
S
Principais cidades americanas exportadoras de resíduos
Actualidade
EUROPA Entre 1998 e 2001, a produção estimada
de resíduos na Europa Ocidental foi de 2250 milhões de toneladas.
Os RP representam 3% do total. (Fonte: Eurostat)
Em 1993, movimentaram-se 1milhão de toneladas de RP.
(Fonte: EEA – Relatório de Dobris)
Actualidade
EUROPA
Importadores: Reino Unido, Bélgica e França
Exportador: Alemanha
Actualidade
PORTUGAL Em 1998, produziram-se cerca de 22
milhões de toneladas de resíduos Em 1997, produziram-se cerca de 7Kg
de resíduos perigosos por 1000 € de valor acrescentado.
(Fonte: Eurostat)
Actualidade
PORTUGAL - Importação Em 2002, importaram-se 12 570
toneladas de resíduos. Para produção de óxido de zinco (9%) Para produção de aglomerado de madeira
(89%) Para recuperação/regeneração de solventes
(2%)
Actualidade
Evolução dos quantitativos de resíduos importados (ton) por país de origem
Actualidade
PORTUGAL – Exportação
Em 2002, exportaram-se 106 990 toneladas de resíduos.
para valorização (4 733 toneladas) – 75% RIP
para eliminação ( 102 257 toneladas) – 69% RIP
Actualidade
Evolução dos quantitativos de resíduos exportados (ton) para valorização por país de destino
ActualidadeEvolução dos quantitativos de resíduos exportados (ton) para eliminação
por país de destino
Actualidade
PORTUGAL – Exportação Valorização
RIPs – Resíduos de tintas e vernizes contendo solventes orgânicos
RIBs – Fluídos anticongelantes
Eliminação RIPs – Solos contaminados com hidrocarbonetos,
resíduos líquidos ácidos do tratamento e revestimento de metais e de superfícies
RIBs – Lamas de ETARs Industriais, cinzas e lamas estabilizadas
Concluindo...
Consumo excessivo Produção excessiva de resíduos Esgotamento das reservas naturais
Medidas a tomar:1º Reduzir2º Reutilizar3º Reciclar4º Eliminar (1ºincinerar;2º aterro)
Enquanto os países não forem auto-suficientes no tratamento dos seus resíduos
NIMBY É INDISPENSÁVEL