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Sistemas de Informação – 1° Período Estudantes: Daniel Ferreira Rodrigues Herverton Braga Max Carvalho Professor: Miguel Angelo Alvarino Ramos Exercícios sobre Níveis de Linguagem 1 - 1) Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.” (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002) Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles a) alteram o sentido da expressão. b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar. c) dificultam a comunicação com o repórter. d) desrespeitam a formação profissional do repórter. 2 - 2) I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano direto. II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela resultando um texto mais bem elaborado.

Niveis de Linguagem

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Exercícios de fixação sobre níveis de linguagem.

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Page 1: Niveis de Linguagem

Sistemas de Informação – 1° Período

Estudantes:

Daniel Ferreira Rodrigues

Herverton Braga

Max Carvalho

Professor: Miguel Angelo Alvarino Ramos

Exercícios sobre Níveis de Linguagem

1 - 1) Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.” (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002)

Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles

a) alteram o sentido da expressão.

b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar.

c) dificultam a comunicação com o repórter.

d) desrespeitam a formação profissional do repórter.

2 - 2) I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano direto.

II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela resultando um texto mais bem elaborado.

III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior prestígio, reflete um índice de cultura a que todos pretendem chegar.

IV. A linguagem popular é usada no cotidiano, não obedece rigidamente às normas gramaticais.

Sobre as afirmações acima:

A)apenas I e II estão corretas.

B)apenas II e III estão corretas.

C)apenas II, III e IV estão corretas.

Page 2: Niveis de Linguagem

D)apenas III e IV estão corretas.

E)todas estão corretas.

Aí, galera

Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo ‘estereotipação’? E, no entanto, por que não?

– Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.

– Minha saudação aos aficionados do clube aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.

– Como é?

– Aí, galera.

– Quais são as instruções do técnico?

– Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.

– Ahn?

– É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.

– Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?

– Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?

– Pode.

– Uma saudação para a minha genitora.

– Como é?

– Alô, mamãe!

– Estou vendo que você é um, um...

– Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?

Page 3: Niveis de Linguagem

– Estereoquê?

– Um chato?

– Isso.

(VERISSIMO, Luis Fernando. In: Correio Brasiliense, 12/maio/1998.)

3 - 3) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usada ao contexto:

a) “O carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito.” (Um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando.)

b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” (Um jovem que fala para um amigo.)

c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação.” (Alguém comenta em um reunião de trabalho.)

d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de secretária executiva desta conceituada empresa.” (Alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.)

e) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros.” (Um professor universitário em um congresso internacional.)

4 - 4) Em todas as alternativas há marcas de oralidade, isto é, expressões típicas da linguagem falada, exceto:

A)Se você ficar olhando pra ela feito bobo, a manga cai em cima de sua cabeça.

B)“Peraí, mãe. Acho que tô a ponto de desmaiar.”

C)As variações da língua de ordem geográfica são chamadas de regionalismos.

D)“Dizque um chega, logo dão terra pra ele cultivar... É lavoura de café...”

E)“Engraçadinho de uma figa! Como você se chama?”

5 - 5) “É bom quando a gente volta da escola, não tem nada de bom passando na TV normal, aí a gente pega e liga a TV a cabo, que tem sempre alguma coisa boa pra ver.” (Sérgio Cleto Jr.)

“Tem um monte de esportes que eu adoro, principalmente futebol e tênis.” (Diego Derenzo)

Sobre as falas acima, pode-se afirmar que:

Page 4: Niveis de Linguagem

A)são exemplos do padrão culto da língua.

B)representam o uso da linguagem vulgar, pois refletem a pouca cultura de quem emitiu as mensagens.

C)são construções típicas do português falado, ou seja, da linguagem coloquial.

D)ferem claramente as normas gramaticais, não desempenhando seu papel comunicativo.

E)representam um tipo de linguagem comum em textos literários e poéticos.

6 - 6) “A gíria desceu o morro e já ganhou rótulo de linguagem urbana. A gíria é hoje o segundo idioma do brasileiro. Todas as classes sociais a utilizam.” (Karme Rodrigues)

Assinale a alternativa em que não se emprega o fenômeno linguístico tratado no texto.

A)Aladarque Cândido dos Santos, enfermeiro, apresentou-se como voluntário para a missão de paz. Não tinha nada a ver com o pato e morreu em terra estrangeira envergando o uniforme brasileiro.

B)Uma vez um passageiro me viu na cabine, não se conteve e disse: “Como você se parece com a Carolina Ferraz!”

C)Chega de nhenhenhém e blablablá, vamos trabalhar.

D)Há muitos projetos econômicos visando às classes menos favorecidas, mas no final quem dança é o pobre.

E)Cara, se, tipo assim, seu filho escrever como fala, ele tá ferrado.

7 - 7) Assinale a alternativa em que não se verifica o uso de linguagem coloquial:

A)“— Que há?

— Abra a porta pra mim entrar.” (Mário de Andrade)

B)“Não quero mais o amor, / Nem mais quero cantar a minha terra. / Me perco neste mundo.” (Augusto Frederico Schmidt)

C)"Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de São João” (Luiz Gonzaga)

D)“— Qué apanhá sordado? / — O quê? / — Qué apanhá? / Pernas e braços na calçada.”

(Oswald de Andrade)

E)“Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido” (Oswald de Andrade)

Page 5: Niveis de Linguagem

8 - 8) Há exemplo de registro coloquial no seguinte trecho:

A)O verdadeiro autor da peça foi o escritor de discursos presidenciais H. Daryl.

B)Cem mil pessoas morreram quase instantaneamente.

C)A Segunda Guerra acabou, começava a guerra fria.

D)Aconselhado por Jimmy Byrnes (secretário de Estado), o presidente queria mostrar aos soviéticos que não apenas tinha a bomba, mas tinha peito para usá-la.

E)A bordo do navio Augusta, no retorno para os EUA depois de participar da cúpula aliada em Postdam (Alemanha), Truman autorizou o bombardeio.

9 - 9) Assinale a única alternativa em que não ocorre o emprego de expressões coloquiais.

A)“Nós, enquanto isso, continuaríamos condenados a dar duro oito horas por dia...”

B)“...após seis meses, todo aposentado sobe pelas paredes e implora para voltar a trabalhar.”

C)“Os americanos, ano após ano, trabalham seis horas a mais em relação ao ano anterior.”

D)A gente achava tudo um horror.

E)Me informaram que o pessoal conseguiu se arranjar.

10 - 10) Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?

Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo.

Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?

Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.

Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.

(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido

A) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.

Page 6: Niveis de Linguagem

B) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.

C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).

D) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.

E) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.

Atividades de Linguagem

A imagem abaixo será usada nas questões de 1 a 4.

11 - 1. No Dicionário de Linguística, organizado por Jean Dubois, aparece a seguinte definição: “No sentido mais corrente, língua é um instrumento de comunicação, um sistema de signos vocais específicos aos membros de uma mesma comunidade. […] A língua é um produto social, é um contrato coletivo, ao qual todos os membros da comunidade devem submeter-se em bloco, se quiserem se comunicar.”. Em que aspectos a proposta de Calvin rompe com a definição acima?

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12 - 2. Imaginemos que a ideia de Calvin dê certo e tenhamos duas gerações divididas pelo mesmo idioma. Após algumas décadas, o que aconteceria com o idioma falado pela geração mais velha?

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Page 7: Niveis de Linguagem

13 - 3. Leia com atenção os significados do vocábulo gíria, reproduzidos do Dicionário Aurélio – século XXI:

1. (Estudos da Linguagem) Linguagem de malfeitores, malandros, etc, com a qual procuram não ser entendidos pelas outras pessoas; calão, geringonça.

2. (Estudos da Linguagem) Linguagem peculiar àqueles que exercem a mesma profissão ou arte; jargão.

3. (Estudos da Linguagem) Linguagem que, nascida num determinado grupo social, termina estendendo-se, por sua expressividade, à linguagem familiar de todas as camadas sociais.

É correto afirmar que Calvin está criando gíria ao atribuir “novos” significados às palavras? Justifique.

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14 - 4. Seria possível compreender precisamente o que Calvin quis dizer com “Você não acha isso muito fiambre? É lubrificado! Bem, eu vou na fase”? Por quê?

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Texto para as questões de 5 a 8.

Page 8: Niveis de Linguagem

15 - 5. Que tipos de linguagem são empregados na carta enigmática?

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16 - 6. A carta enigmática utiliza um código secreto? Justifique.

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17 - 7. Que tipos de signos são empregados na carta para a representação das ideias?

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18 - 8. Utilizando apenas a linguagem verbal, responda: O que está escrito na carta?

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CHARGES E IMAGENS NO ENEM

CHARGES NO ENEM

19 - 1

Disponível em: www.ivancabral.com. Acesso em: 27 fev. 2012.

Page 9: Niveis de Linguagem

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos.

No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.

20 - 2

LAERTE. Disponível em: http://blog.educacional.com.br. Acesso em: 8 set. 2011.

Que estratégia argumentativa leva o personagem do terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora?

a) Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.

b) Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.

c) Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrônico.

d) Comparação, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente são inferiores.

e) Indução, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.

Page 10: Niveis de Linguagem

21 - 3

Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012

A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagéticos na constituição de seus textos. Nessa peça publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a

a) assumir uma atitude reflexiva diante dos fenômenos naturais.

b) evitar o consumo excessivo de produtos reutilizáveis.

c) aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo.

d) abraçar a campanha, desenvolvendo projetos sustentáveis.

e) consumir produtos de modo responsável e ecológico.

22 - 4

BROWNE, D. Folha de S.Paulo, 13 ago. 2011.

Page 11: Niveis de Linguagem

As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expressão “é como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da

a) conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim.

b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões usando um pronome reflexivo.

c) condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência.

d) possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à suposição do perigo iminente para os homens.

e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa para expressar o distanciamento dos fatos.

23 - 5

Disponível em: www.assine.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).

Com o advento da internet, as versões de revistas e livros também se adaptaram às novas tecnologias. A análise do texto publicitário apresentado revela que o surgimento das novas tecnologias

a) proporcionou mudanças no paradigma de consumo e oferta de revistas e livros.

b) incentivou a desvalorização das revistas e livros impressos.

c) viabilizou a aquisição de novos equipamentos digitais.

d) aqueceu o mercado de venda de computadores.

e) diminuiu os incentivos à compra de eletrônicos.

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24 - 6

Disponível em: www.ccsp.com.br. Acesso em: 26 jul. 2010 (adaptado)

O anúncio publicitário está internamente ligado ao ideário de consumo quando sua função é vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos e extralinguísticos para divulgar a atração “Noites do Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da propaganda requer do leitor

a) a identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio.

b) a avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror.

c) a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.

d) o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.

e) a percepção do sentido literal da expressão “noites doterror”, equivalente à expressão “noites de terror”.

25 - 7

Disponível em: http://www.ccsp.com.br Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).

Page 13: Niveis de Linguagem

O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a

a) ridicularizar a forma física do possível cliente do

produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.

b) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de

buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.

c) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.

d) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.

e) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.

26 - 8

VERÍSSIMO, L.F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.

O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois

a) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.

b) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.

c) gera inadequação na concordância com o verbo.

Page 14: Niveis de Linguagem

d) gera a ambiguidade na leitura do texto.

e) apresenta dupla marcação de sujeito.

27 - 9

ITURRUSGARAI, A. La Vie en Rose. Folha de S. Paulo, 11 ago. 2007.

Os quadrinhos exemplificam que as Histórias em Qua - drinhos constituem um gênero textual

a) em que a imagem pouco contribui para facilitar a interpretação da mensagem contida no texto, como pode ser constatado no primeiro quadrinho.

b) cuja linguagem se caracteriza por ser rápida e clara, que facilita a compreensão, como se percebe na fala do segundo quadrinho: “</DIV> </SPAN> <BR

CLEAR = ALL> < BR> <BR> <SCRIPT>”.

c) em que o uso de letras com espessuras diversas está ligado a sentimentos expressos pelos personagens, como pode ser percebido no último quadrinho.

d) que possui em seu texto escrito características pró xi - mas a uma conversação face a face, como pode ser percebido no segundo quadrinho.

e) em que a localização casual dos balões nos quadrinhos expressa com clareza a sucessão cronológica da história, como pode ser percebido no segundo quadrinho.

Page 15: Niveis de Linguagem

28 - 10)

BROWNE, C. Hagar, o horrível. Jornal O GLOBO. Segundo Caderno. 20 fev. 2009

A linguagem da tirinha revela,

a) o uso de expressões linguísticas e vocabulários próprios de épocas antigas.

b) uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.

c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.

d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.

e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

29 - 11)

Page 16: Niveis de Linguagem

Na parte superior do anúncio, há um comentário escrito à mão que aborda a questão das atividades linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita da língua.

Esse comentário deixa evidente uma posição crítica quanto a usos que se fazem da linguagem, enfatizando ser necessário

a) implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura, naturalidade e segurança no uso da língua.

b) conhecer gêneros mais formais da modalidade oral para a obtenção de clareza na comunicação oral e escrita.

c) dominar as diferentes variedades do registro oral da língua portuguesa para escrever com adequação,eficiência e correção.

d) empregar vocabulário adequado e usar regras da norma padrão da língua em se tratando da modalidade escrita.

e) utilizar recursos mais expressivos e menos desgastados da variedade padrão da língua para se expressar com alguma segurança e sucesso.

Texto para as questões 12 e 13

BRASIL. Ministério da Saúde. Revista Nordeste, João Pessoa, ano 3. n. 35. maio/jun. 2009.

Page 17: Niveis de Linguagem

30 - 12) O texto exemplifica um gênero textual híbrido entre carta e publicidade oficial. Em seu conteúdo, é possível perceber aspectos relacionados a gêneros digitais.

Considerando-se a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação e informação presentes no texto, infere-se que

a) a utilização do termo download indica restrição de leitura de informações a respeito de formas de combate à dengue.

b) a diversidade dos sistemas de comunicação emprega - dos e mencionados reduz a possibilidade de acesso às informações a respeito do combate à dengue.

c) a utilização do material disponibilizado para download no site www.combatadengue.com.br restringe-se ao receptor da publicidade.

d) a necessidade de atingir públicos distintos se revela por meio da estratégia de disponibilização de informações empregada pelo emissor.

e) a utilização desse gênero textual compreende, no próprio texto, o detalhamento de informações a respeito de formas de combate à dengue.

31 - 13) Diante dos recursos argumentativos utilizados, depreende-se que o texto apresentado

a) se dirige aos líderes comunitários para tomarem a iniciativa de combater a dengue.

b) conclama toda a população a participar das estratégias de combate ao mosquito da dengue.

c) se dirige aos prefeitos, conclamando-os a organizarem iniciativas de combate à dengue.

d) tem como objetivo ensinar os procedimentos técnicos necessários para o combate ao mosquito da dengue.

e) apela ao governo federal, para que dê apoio aos governos estaduais e municipais no combate ao mosquito da dengue.

32 - 14)

Page 18: Niveis de Linguagem

Dick Browne. O melhor de Hagar, o horrível, v. 2. L&PM pocket, p.55-6 (com adaptações).

Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem.

a) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”

b) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!”

c) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...”

d) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro”

e) “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...”

33 - 15)

Exame, 28/9/2007.

Entre os seguintes ditos populares, qual deles melhor corresponde à figura acima?

a) Com perseverança, tudo se alcança.

b) Cada macaco no seu galho.

c) Nem tudo que balança cai.

d) Quem tudo quer, tudo perde.

e) Deus ajuda quem cedo madruga.

Imagem para as questões 16 e 17.

Page 19: Niveis de Linguagem

34 - 16

O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto tecnológico pode ocasionar

a) o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico.

b) a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.

c) a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.

d) a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.

e) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e computador.

35 - 17)

O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que

a) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.

b) a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada.

c) a utilização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam

lesão por esforço repetitivo.

d) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as sedentárias ou obesas.

e) o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal.

36 - 18)

Page 20: Niveis de Linguagem

.

As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral informal usada entre avô e neto neste texto é

a) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.

b) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”.

c) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.

d) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.

e) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.

37 - 19)

Page 21: Niveis de Linguagem

Segundo pesquisas recentes, é irrelevante a diferença entre sexos para se avaliar a inteligência. Com relação às tendências para áreas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrícula em cursos universitários brasileiros, as informações do gráfico asseguram que

a) os homens estão matriculados em menor proporção em cursos de Matemática que em Medicina por lidarem melhor com pessoas.

b) as mulheres estão matriculadas em maior percentual em cursos que exigem capacidade de compreensão dos seres humanos.

c) as mulheres estão matriculadas em percentual maior em Física que em Mineração por tenderem a trabalhar melhor com abstrações.

d) os homens e as mulheres estão matriculados na mesma proporção em cursos que exigem habilidades semelhantes na mesma área.

e) as mulheres estão matriculadas em menor número em Psicologia por sua habilidade de lidarem melhor com coisas que com sujeitos.

38 - 20)

Essa campanha publicitária relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa:

A) O comércio ilícito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, é uma ameaça para a biodiversidade nacional.

B) A manutenção do mico-leão-dourado em jaula é à medida que garante a preservação dessa espécie animal.

C) O Brasil, primeiro país a eliminar o tráfico do mico-leão-dourado, garantiu a preservação dessa espécie.

Page 22: Niveis de Linguagem

D) O aumento da biodiversidade em outros países depende do comércio ilegal da fauna silvestre brasileira.

E) O tráfico de animais silvestres é benéfico para a preservação das espécies, pois garante-lhes a sobrevivência.

39 - 21)

ENEM 2003

O humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda

a) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao dedo indicador.

b) considerar seu dedo indicador tão importante quanto o dos patrões.

c) atribuir, no primeiro e nos últimos quadrinhos, um mesmo sentido ao vocábulo “indicador”.

d) usar corretamente a expressão “indicador de desemprego”, mesmo sendo criança.

e) atribuir, no último quadrinho, fama exagerada ao dedo indicador dos patrões.