16
alcaxete quinzenal regional Ano 1 - N.º 12 - 12 Agosto de 2010 - Quinzenal - Preço: 0.01€ - Director: Mário Silva UM SERVIÇO QUE NINGUÉM DESEJA, MAS QUE ALGUÉM TEM DE FAZER. Telefones: 21 230 17 22 Residência: 21 234 17 18 Telemóvel: 91 763 47 58 Rua Machado Santos, 53 (frente ao Hospital) - 2870 Montijo Quinta dos Flamingos Terminam hoje as TRATAMOS DE TODA A DOCUMENTAÇÃO PARA A SEGURANÇA SOCIAL

N.º 12 - 12 Agosto

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Regional Mensal

Citation preview

Page 1: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxetequinzenal regional

Ano 1 - N.º 12 - 12 Agosto de 2010 - Quinzenal - Preço: 0.01€ - Director: Mário Silva

UM SERVIÇO QUE NINGUÉMDESEJA, MAS QUE ALGUÉM

TEM DE FAZER.

Telefones: 21 230 17 22Residência: 21 234 17 18Telemóvel: 91 763 47 58

Rua Machado Santos, 53(frente ao Hospital) - 2870 Montijo

Quinta dos Flamingos

Terminam hoje as

TRATAMOS DE TODA A DOCUMENTAÇÃO PARA A SEGURANÇA SOCIAL

Page 2: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete2

correio do leitor12 de Agosto de 2010

No passado fim-de-semana, 31 de Julho e 1 de Agosto, realizou-se mais uma edição da Alcofeira. Mais uma vez os comerciantes de várias áreas colocaram no Largo de S. João, os seus produtos a preços mais convidativos. É uma iniciativa que ajuda ao escoamentos de alguns dos seus produtos, tornando-os mais acessíveis às carteiras mais precavidas, para enfrentarem a crise que insiste em não nos deixar.

Alcofeira

Realizou-se no passado dia 1 de Agosto pelas 18 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o lançamento do livro “As Plantas, Nossas Irmãs” de Miguel Boieiro. Um livro com interesse, porque o autor, não só n o s d á a c o n h e c e r a s características de algumas plantas como também os benefícios que podemos tirar delas. Após a cerimónia seguiu-se um beberete oferecido aos convidados, que ficaram por largo tempo confraternizando.

Mariana Thomaz«[email protected]»

Cultura emDestaque

PROFISSIONAL: Período um pouco delicado na área profissional. Não tome atitudes precipitadas e evite situações de conflito com os seus colegas ou pessoas queestejam relacionadas com o seu trabalho.

FINANÇAS: As suas finanças não deverão sofrer alterações dignas de relevo. No entanto, é aconselhável alguma precaução em matéria de despesas. Este é um período que no geral é bastante critico e assim independentemente das previsões tome os seus cuidados.

SENTIMENTAL: Na área sentimental, no caso de ter par, evite choques perfeitamente desnecessários e que lhe poderão trazer algumas situações desagradáveis. Não dê ouvidos a pessoas mal intencionadas que só desejam o seu mal em termos de ralação sentimental.

PROFISSIONAL: No aspecto laboral o sentido da realidade, a consciência das nossas fragilidades, a lógica e a coerência deverão ser motivo de atenção durante este período e muito especialmente nos primeiros três dias da semana.

FINANÇAS: O aspecto financeiro recomenda uma grande prudência em tudo o que for despesas. Os investimentos não encontram nesta fase a altura mais adequada. Os seus negócios deverão merecer da sua parte a maior das atenções.

SENTIMENTAL: Os relacionamentos de ordem sentimental passam por um período um pouco critico e que se não forem devidamente acautelados poderão criar situações difíceis de ultrapassar.

PROFISSIONAL: O aspecto profissional deverá ser tratado com o máximo cuidado durante este período. Não crie situações de conflito. Seja prudente na forma como se relaciona e deixe que esta semana passe sem tomar grandes decisões.

FINANÇAS: As finanças poderão conhecer um período complicado. No entanto, seja positivo e use a sua força para não deixar que este aspecto possa influir negativamente nas suas atitudes e decisões.

SENTIMENTAL: Um pouco mais de atenção ao seu par poderá ser uma forma de suavizar um pouco outros aspectos menos agradáveis. Situações de ciúme deverão ser evitadas. Não fazem sentido e são perversas nos resultados.

PROFISSIONAL: A sua semana no aspecto profissional deverá ser regida uma forma equilibrada e não exija de si mais do que pode dar. Esteja atento ao seu relacionamento com colegas, sócios e cliente e não crie situações de algum melindre e com consequências desagradáveis.

FINANÇAS: As suas finanças deverão apresentar-se regulares durante este período. No entanto, não é aconselhável qualquer aplicação de capital ou investimento. Aguarde por uma altura mais favorável. As suas despesas deverão ser muito bem controladas.

SENTIMENTAL: A sua vida amorosa, durante esta semana, aconselha a que seja gentil e carinhoso com o seu par.

PROFISSIONAL: O aspecto profissional durante este período e em especial durante a primeira metade da semana aconselha a que seja moderado nas suas decisões e não tome iniciativas que poderão esperar por uma altura mais favorável.

FINANÇAS: O aspecto financeiro deverá merecer da sua parte a maior atenção. Não gaste mais do que deve. Toda a espécie de aplicações de capital e investimentos deverão ser cuidadosamente analisados. O melhor é adiar para outra altura mais favorável as operações financeiras.

SENTIMENTAL: A sua vida amorosa poderá ser influenciada por outros aspectos. Assim tente ser atencioso com o seu par e não crie situações de tensão que especialmente neste período poderão ter consequências bem desagradáveis.

PROFISSIONAL: Como na vida o trabalho só por si não significa tudo, existem outras coisas bem agradáveis, deverá ser moderado nas questões profissionais e olhar um pouco mais para o que o que o rodeia. Não exija demasiado de si em esforços de ordem física.

FINANÇAS: As suas finanças poderão conhecer durante este período uma situação de algum melindre. Não se deixe conduzir por impulsos e analise as questões antes de decidir. Para o fim da semana a situação deverá começar a melhorar.

SENTIMENTAL: Construa a sua própria felicidade e não permita que o seu relacionamento dependa de terceiros. Mantenha-se atento em relação a esta questão. Poderá ser alvo de tentativas de destabilização.

PROFISSIONAL: Muita prudência na área profissional é o que mais se recomenda para que não se criem situações delicadas e que não o beneficiarão em nada. Evite situações de competição com colegas e tente ser colaborante. No caso de trabalhar por conta própria não tome decisões precipitadas.

FINANÇAS: Regulares, no entanto seja prudente em matéria de despesas. Período pouco favorecido para iniciar negócios e para investimentos.

SENTIMENTAL: Na área amorosa seja realista e não crie situações artificiais. O seu par poderá apreciar de uma forma muito evidente um convite para um jantar que se poderá tornar muito esclarecedor.

PROFISSIONAL: Período muito complicado para os nativos deste signo e ao qual o excesso de trabalho não é alheio.

FINANÇAS: A tendência deste aspecto requer uma atenção e cuidado muito especial. Poderá ser confrontado com uma situação imprevista que lhe criará dificuldades acrescidas.

SENTIMENTAL: Carências de vária ordem nos relacionamentos de ordem sentimental poderão criar situações muito melindrosas e que se não forem bem geridas e esclarecidas poderão chegar a situações de ruptura. Por outro lado uma relação com base num diálogo franco e aberto poderá revelar-se muito positiva.

PROFISSIONAL: A sua vida profissional durante este período deverá processar-se de uma forma moderada. Não exija demasiado de si nem dos outros. Talvez seja um bom momento para analisar as suas opções profissionais e ser um pouco mais moderado nas suas exigências.

FINANÇAS: As finanças poderão atravessar um momento difícil que poderão ser ultrapassadas com o seu habitual optimismo. No entanto, seja realista e não faça despesas desnecessárias.

SENTIMENTAL: O seu par é para si uma pessoa importante, assim e para que não aconteçam imprevistos use o dialogo como forma de esclarecer o que pensa estar errado.

PROFISSIONAL: Durante esta semana deverá manter grande atenção às pessoas que o rodeiam. O seu ambiente de trabalho, a sua vida profissional, deverá ser encarada de uma forma realista. Não se deixe conduzir por excessos de autoritarismo.

FINANÇAS: O aspecto financeiro será caracterizado pela regularidade. No entanto, deverá ter em atenção que poderá ter uma despesa inesperada. Um familiar poderá recorrer à sua ajuda económica.

SENTIMENTAL: A sua vida sentimental é até certo ponto o reflexo da forma como considera o seu par. Tente ser um pouco mais carinhoso e compreensivo.

PROFISSIONAL: Seja bastante cuidadoso na área profissional. Deverá manter os seus contactos pessoais com colegas ou sócios num nível de entendimento mútuo e especialmente de muita moderação. Evite as prepotências desnecessárias e vazias de lógica e coerência.

FINANÇAS: As suas finanças apresentam-se regulares e não deverá sentir dificuldades de maior durante este período. Poderá verificar-se para o fim da semana uma pequena entrada de capital.

SENTIMENTAL: Seja directo com o seu par e não crie situações artificiais que poderão desgastar a sua relação sentimental com consequências imprevisíveis. Para os que não têm compromissos esta semana poderão conhecer alguém importante.

PROFISSIONAL: Seja muito cuidadoso nos seus relacionamentos no ambiente de trabalho. Este período aconselha a que não tome decisões nem inicie projectos ambiciosos. Seja rigoroso consigo próprio e não crie polémicas.

FINANÇAS: Negócios não encontram neste período o ambiente mais favorável. As suas finanças deverão ser bem acauteladas e não deverá proceder a qualquer aplicação de capital.

SENTIMENTAL: Na área amorosa deverá ser extremamente cuidadoso. Tente não magoar o seu par, seja carinhoso e acima de tudo vá ao encontro dos anseios de quem o ama.

Preste atenção, nesta interessante pesquisa, de um estagiário de Matemática, que nos foi enviada, por um nosso leitor.

Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta segundos no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para facturar pelo menos 10 cêntimos, o que numa hora dará: 60x0.10 = 6 euros.Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, no final teria facturado: 25x8x6 = 1200 euros.Mas 6 euros por hora é uma conta bastante razoável, para quem está no sinal, uma vez que, quem dá, nem sempre dá somente 10 cêntimos e sim 20, 50 e às vezes até 1 euro.Mas tudo bem, se ele facturar metade: 3 euros por

Matemática do Mendigohora, terá 600 euros no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou seja 7 horas por dia.Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de 1 euro (o que não é raro), ele pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore, por mais 9 mudanças do semáforo, sem nenhum chefe para, “encher o saco” por causa disto.Mas considerando que tudo isto é apenas teoria, vamos então ao mundo real.De posse destes dados, fui falar com uma mulher que pede esmolas e que sempre a vejo trocar os seus rendimentos na padaria. Então perguntei-lhe quanto é que ela facturava.Imaginem o que ela respondeu: É isso mesmo, de 35 a 40 euros por dia, em média, o que dá (25 dias por mês), multiplicando por 35 seria 875 euros, se for 40

daria 1000 euros, ou então uma média de 937,50, e nem era necessário mendigar 8 horas por dia.Moral da História: É melhor ser mendigo do que estagiário, e pelo vistos, ser estagiário e enfermeiro, é pior que ser mendigo.Esforce-se como mendigo e ganhe mais do que um estagiário.Estude a vida toda e peça esmolas, é mais fácil e melhor que arranjar emprego.Lembre-se que o mendigo não paga 1/3 do que ganha para sustentar um bando de incompetentes.Ah. E ainda falta o Rendimento Social de Inserção, pago por todos nós, que a mendiga diz receber, todos os meses no valor de 425 euros.Que País é este? Vamos mas é todos mendigar.Eu pessoalmente, da maneira que as coisas

andam, vou mudar de profissão. Se um destes dias me encontrarem num semáforo, não se admirem…e já agora, levem trocado e deixem-me pelo menos 10 cêntimos.

Pode a Edilidade fazer campanhas, ou distribuir f o l h e t o s a p e l a n d o a o civismo, porque nada disso, tem qualquer influência no c o m p o r t a m e n t o d o s proprietários de canídeos. Julgam-se num patamar superior na escala da evolução humana e nada os convence que os seus bichanos, não têm o direito de cagar na via pública. Compreende-se que medidas punitivas poderão não ser populares, no entanto há que

Tenho direito a ter uma rua limpa!!!!!!lembrar que quem não tem cão também vota... Mas, nunca deixarei de me insurgir contra a javardice provocada por uns quantos cidadãos pouco respeitadores d a s r e g r a s d a b o a convivência e do respeito pela limpeza e higiene que devem existir no espaço público. O mais interessante é que muitos dos que contribuem para este estado de coisas são pessoas bem-postas na vida, com um nível de educação –

medida apenas pelo diploma, claro está, acima da média e uma pretensa cultura cívica que não lhes devia permitir terem uma atitude tão básica e primitiva quando se trata de cuidar da canzoada. Abrir a porta do prédio e deixar o animal ir cagar para a porta do vizinho não me parece ser um acto de salutar vizinhança. Principalmente quando, como é o caso, o vizinho sou eu. Menos ainda será um acto de alguém preocupado com a saúde

pública. Nem, se calhar, com a saúde do seu cão…Se duvidam, vão passear para a zona dos “Barris”.

José Boavida, um habitante de Alcochete.

Acabam as festas… e o que fica? O sentimento da partilha e da hospitalidade com que os forasteiros são recebidos nesta terra. Penso que muito mais que as largadas, o que atrai as pessoas à vila são as “lojas”, montadas à porta de cada casa, onde família e amigos (ou por vezes forasteiros) se reúnem em convívio. As tradições mudam com o tempo, e talvez daqui a alguns anos nem seja poss íve l r ea l i za rem-se t o u r a d a s ( v e j a - s e o

recentíssimo exemplo vindo da Catalunha). Mas este acolhimento, a animação, a música, as noites longas… são para durar, não são?

Em 2025… Agosto será de festa!

Helena [email protected]

Alcaxete 2025

Page 3: N.º 12 - 12 Agosto

Há hora do fecho desta edição, ainda decorrem as Festas do Barrete Verde e das Salinas/2010.

Com a meteorologia a dar uma grande ajuda, a programação vai-se cumprindo mais ou menos dentro dos horários previstos.

De realçar, o bom aproveitamento que tem sido dado ao Jardim do Rossio, com a colocação de vários divertimentos para crianças, um espectacular restaurante e o animado bar dos Motards de Alcochete. Uma palavra de apreço para a Direcção do Aposento do Barrete Verde, pela coragem de trazer a Alcochete, Rui Veloso, um espectáculo digno das maiores eventos deste País.

Há no entanto duas situações, que se deveria tentar melhorar, afim de dar aos milhares de forasteiros que nos visitam por este dias, condições ideais, durante o tempo em que permanecem em Alcochete. Referimo-nos ao estacionamento de viaturas e aos WC públicos.

A maneira anárquica e indisciplinada, que alguns automobilistas estacionam as suas viaturas, contribuem muitas das vezes, para criar grandes problemas ao desenrolar da programação.

As zonas de parqueamento de viaturas, deveriam estar devidamente identificadas, acompanhadas por sinalética informativa, de maneira que o automobilista ao chegar, a qualquer das várias entradas em Alcochete, fosse “guiado” até a esses locais. Estes parqueamentos seriam pagos, e a segurança e vigilância, deveriam ser da responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, para que assim tivessem possibilidades de angariar fundos, para ajudar a sua Corporação.

Outro problema que tem que ser resolvido, é o do WC públicos, que como é lógico, numa altura em que se ingerem bastantes mais líquidos, derivado às altas temperaturas, que se têm registado, contribuem para um aumento de afluência a esse tipo de equipamento. Deveriam ser espalhados pelo recinto das Festas, vários WC, principalmente para as senhoras, pois os homens geralmente desenrascam-se com mais facilidade.

Os estabelecimentos de restauração, que trabalham durante as Festas, acabam por ser os grandes sacrificados com esta situação, com todos os inconvenientes que esta situação acarreta com a limpeza e despesas de manutenção. Alguns acabam por ter que fechar o WC à chave, com um papel na porta a dizer que está avariado.

São duas lacunas que poderão ser ultrapassadas, com mais ou menos dificuldades, mas que certamente iriam contribuir, para uma melhoria significativa, das Festas do Barrete Verde e das Salinas

Mário Silva

Limararestas...

editorial

alcaxete 3

destaque12 de Agosto de 2010

Ter opinião é sustenta-la com verdade e justiça! Vem esta afirmação a propósito do artigo de opinião, publicado no Jornal Alcaxete de 15/07/10, por Ondina Margo, que procura abordar, de forma inconsequente, matérias relativas a aspectos da gestão interna da Fundação João Gonçalves Júnior, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de referência de Concelho Alcochete, cujo trabalho, competência e reconhecimento público é factor de regozijo para a cerca d e m e i a c e n t e n a d e trabalhadores e três centenas de utentes. Importa, por isso, começar por esclarecer que as IPSS são instituições de solidariedade que apoiam o estado na prossecução da sua função social, e que o contrário não é verdade, já que em matéria social a responsabilidade, de acordo com a lei, é do Poder Central.Mais, a autora, no seu texto, relata factos e emite opinião, de certeza de boa fé, mas por n ã o e s t a r t o t a l m e n t e

Esclarecimento sobre o artigo«CONTRADIÇÕES» de 15/07/10

i n f o r m a d a , c o n f u n d e i n s t i t u i ç õ e s e responsabilidades que não se podem nem devem confundir: Não é verdade que a Câmara Municipal de Alcochete participe ou tenha qualquer papel na gestão da Fundação, nem tal poderá acontecer.A Fundação João Gonçalves Júnior é uma IPSS gerida de f o r m a a u t ó n o m a e independente, tendo como órgãos sociais a Direcção e o Conselho Fiscal. A FJGJ é tutelada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, com quem tem protocolos de cooperação para as diversas respostas sociais que desenvolve e a quem presta contas.A Câmara Municipal é uma das entidades que, ao abrigo dos estatutos da FJGJ, indica o nome de um elemento para a constituição da Direcção, sem que à Câmara lhe advenha qualquer poder para interferir na gestão da Fundação. As pessoas indicadas assumem a Direcção da Instituição, de forma livre e independente, assumindo pessoalmente toda

a responsabilidade da gestão. O mesmo se passa quando o Governo nomeia o Presidente do Banco de Portugal ou o P r o c u r a d o r - g e r a l d a República, sem que destas nomeações advenham ao Governo quaisquer poderes para intervir na gestão destes órgãos.É verdade que a Fundação se candidatou à 3ª.fase do PARES, para um apoio de 70% ao investimento a efectuar na remodelação da Escola do Entroncamento, para a criação de 3 salas de creche para 33 crianças e 2 salas de Pré-escolar para 50 crianças, num investimento de € 714.623,00. Ao validar via internet a candidatura, com era exigido, constatou-se, e só nesta altura do processo foi possível sabê-lo, que a comparticipação financeira afinal não era de 70% mas de 24% do investimento total, ou seja de € 172.472,00. Era impossível a Fundação suportar os € 541.623,00 que faltavam, sem por em risco a sua sobrevivência económica. A decisão da desistência é

única e exclusivamente da responsabilidade da Direcção a quem compete zelar pelo bom funcionamento da Fundação e garantir o seu equilíbrio financeiro e económico para fazer face aos compromissos assumidos c o m t r a b a l h a d o r e s , fornecedores e utentes.Como se pode verificar as verbas mencionadas, no artigo de opinião sobre a candidatura ao PARES não correspondem às constantes da mesma.A Fundação mantém uma boa relação com Município de Alcochete, que a apoia da mesma forma que as demais IPSS locais e outras entidades do movimento associativo concelhio.Por último, lamentamos que a Fundação, entidade idónea e com um projecto próprio, seja u s a d a c o m o a r m a d e arremesso na disputa política partidária de Alcochete.

Alcochete, 23 de Julho de 2010

A Direcção

Cidade de Montijo comemora o seu 25.º AniversárioA Câmara Municipal de Montijo comemora, no dia 14 de Agosto, o 25.º aniversário da ascensão de Montijo a cidade. Do programa das comemorações consta a visita “Uma Casa de Histórias”, no Cinema Teatro Joaquim d’Almeida, a inauguração das exposições “Flora Silvestre do Montijo – Uma viagem pela biodiversidade vegetal” e “A Terra Mais Maciçamente Republicana” e o espectáculo “Da Coroa ao Cravo”. Às 18h00 terá lugar a iniciativa “Uma Casa de Histórias” que consiste numa visita guiada, ao Cinema Teatro Joaquim d’Almeida. Um percurso que visa descobrir os vários recantos e f u n c i o n a l i d a d e s d e s t e equipamento cultural, que comemora nesta mesma data o 5 . º a n i v e r s á r i o d a reabertura. A s c o m e m o r a ç õ e s prosseguem às 19h00, com a inauguração da exposição “Flora Silvestre do Montijo –

U m a v i a g e m p e l a biodiversidade vegetal”, na Zona Ribeirinha. N o â m b i t o d o A n o I n t e r n a c i o n a l d a Biodiversidade pretende-se divulgar a riqueza e o valor ecológico do estuário do T e j o . A e x p o s i ç ã o , organizada em parceria com a Sociedade Portuguesa de Botânica, retrata as espécies mais representativas da flora silvestre da região do Montijo, dando, assim, a conhecer um dos aspectos f u n d a m e n t a i s d a biodiversidade local. Esta mostra foca as plantas dos habitats do concelho, a zona ribeirinha Oeste e o campo na zona Este, espécies que podemos encontrar nos matos, pousios e campos cultivados, assim como, nas salinas e nas dunas. Destes habitats, destaca-se ainda o sapal, por ocupar uma área relativamente extensa no concelho e também por conter uma flora muito

característica. Pelas 21h00 terá lugar a inauguração da exposição “A Terra Mais Maciçamente Republicana”, na Galeria Municipal de Montijo. Uma m o s t r a i l u s t r a t i v a d a participação da população do concelho na revolução do 5 de Outubro de 1910.As comemorações terminam com o espectáculo musical “Da Coroa ao Cravo”, no âmbito das Comemorações do Centenário da Republica, às 21h30, na Praça da República. Uma viagem para

r e v i s i t a r a h i s t ó r i a portuguesa do final da monarquia ao alvorecer da democracia, protagonizada pelo Grupo Coral do Montijo dirigido pelo Maestro José Balegas. Recorde-se que a 6 de Junho de 1930, Aldeia Galega, alterou o nome para Montijo. O desenvolvimento notável e uma importante ascensão económica foram as causas responsáveis pela promoção de Montijo a cidade em 14 de Agosto de 1985.

Page 4: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete4

opinião12 de Agosto de 2010

MinoriasversusLabregos

Nada como pertencer a uma minoria num Estado de regime democrático. É claro q u e t e m a s s u a s d e s v a n t a g e n s ( p r i n c i p a l m e n t e e m governos que gostam de favorecer os amigos), mas pesando bem as coisas no p r a t o d a b a l a n ç a a s v a n t a g e n s s ã o m a i s numerosas. Senão vejamos:

As minorias polí t icas podem chatear à brava a maioria e criticar tudo e m a i s a l g u m a c o i s a , defendendo soluções que levariam qualquer membro da maioria directamente para o manicómio. A m i n o r i a t e m e s t a confortável margem de “não-realização” que lhes permite prometer as coisas mais absurdas porque eles bem sabem que ninguém nunca os irá levar a sério. É por estas e por outras que o Bloco de Esquerda nunca será um partido de maioria – eles não querem! Só querem mesmo é chatear, e eu gosto d e o s v e r c h a t e a r inconsequentemente. É uma espécie de Levanta-te e Ri, por malta que tem mesmo jeito para a comédia.

As minorias sexuais fazem lobby em nome de uma discriminação que cada vez mais não está lá. Nunca o lobby gay teve tanto poder nesta nossa telenovela mexicana, com a natural discriminação de que tantos acusaram os heterossexuais. Infelizmente as lésbicas

O Aposento do Barrete Verde de Alcochete cumpriu, uma vez mais, a sua missão!Aquelas que são consideradas as melhores festas do País trouxeram a esta vila ribeirinha milhares de visitantes que embebidos pela nossa tradição aqui saborearam os nossos costumes, a nossa alegria e abraçaram esse tão nobre sentimento que possuímos na forma simples, humilde em como recebemos todos aqueles que nos honram com a s u a v i s i t a e m a m p l a confraternização e harmonia.É indescritível apreciar no rosto dos nossos emigrantes essa alegria impar que sentem no regresso à sua terra natal. No ar impera o perfume da saudade, da vontade de querer partilhar as histórias de um ano de trabalho longe dos seus entes queridos, de amigos e familiares, no entanto as Festas do Barrete Verde t a m b é m s e r v e m p a r a aproximar pessoas, juntam famílias, criam amizades e fortalecem outros laços já existentes.São as Festas da nossa terra!H o u v e e n t u s i a s m o , d i n a m i s m o , a l e g r i a e

Missão Cumprida!

sobretudo muita animação. Foram momentos únicos, momentos de uma singular beleza que mesmo assim não evitam que uma lágrima perdida caísse pelo rosto de qualquer alcochetano quando pelas ruas e vielas da nossa tão bela Alcochete se ouvia “Barrete Verde e jaqueta…”.Esta é a forma de sentirmos o Aposento do Barrete Verde, esta é a forma de sentirmos as Festas da terra que nos viu nascer ou que nos acolheu.A opinião generalizada das pessoas é sempre a mesma, as n o s s a s F e s t a s f o r a m simplesmente brilhantes, Alcochete saiu à rua, ena l t eceu o campino , recordou o salineiro e exaltou o forcado, figuras de uma história longínqua que preservamos com emoção, dedicação e num lugar muito especial do coração de todo o alcochetano.Mais uma vez todos nós sentimos um imenso orgulho dessa tão nobre agremiação regionalista que entre outros objec t ivos , tem como p r i n c i p a l m i s s ã o a organização das Festas do

Barrete Verde e das Salinas, este é o Aposento – o nosso cartão de visitas.Estou convicto, que findadas que estão as festas e depois dos nossos corações terem pulsado mais do que é normal, vislumbra-se uma tremenda nostalgia, a saudade invade o nosso sentimento e ansiamos pelo regresso de novo Agosto.Muitos filhos desta terra partem para destinos fora de Portugal, vão mais felizes, uma vez mais comungaram estas tradições que se renovam ano após ano. E no próximo ano aqui estarão de regresso, e como escreveu o meu querido amigo Constantino Menino e tão deliciosamente cantou a m i n h a q u e r i d a M a r i a Leopoldina Guia, “…serás mais um amigo que outro amigo encontrou…”.

Fernando PintoD e p u t a d o M u n i c i p a l Independente eleito pelo [email protected]

estão uns anos-luz atrás, o que significa que daqui a uns anitos vamos ter de levar com este filme outra vez. Há-de chegar o dia em que iremos ter a Hetero Parade, e programas de trash tv que caricaturam os heteros como s e d e a b e r r a ç õ e s s e tratassem...

A s m i n o r i a s é t n i c a s refugiam-se num estatuto de m a r g i n a l i z a d o s e d e s a p o i a d o s p a r a j u s t i f i c a r e m c o m p o r t a m e n t o s q u e levariam qualquer indivíduo da maioria para a prisão, directamente, sem passar pela casa da partida. Ser minoria étnica dá-lhes, no seu entender, uma qualquer espécie de direito acima dos cidadãos comuns. Por este andar cada minoria étnica terá direito ao seu arrastão mensal.

Finalmente os portugueses, cada vez mais em minoria num país povoado por “labregos”, onde temos uma longa tradição no seu desenvolvimento nacional. Portugal chegou a um ponto de saturação do número de labregos per capita. Dados recentes do INE apontam para que a população labrega seja neste momento muito superior à portuguesa. « C o m e ç a m o s a t e r dificuldade em separar os portugueses dos labregos, uma vez que os primeiros p a r e c e m t e r s i d o perfeitamente aculturados pelos segundos» afirma o

responsável máximo por esta instituição.

O Governo já admitiu ser m a i o r i t a r i a m e n t e constituído por labregos de 2ªgeração, não prevendo que a situação se altere nos próximos 4 anos, o que coloca Portugal no primeiro país europeu a ter uma maioria de população labrega, governada por labregos.

O impacto do “nacional labreguismo” já começou a sentir-se na economia nacional – é característica do labrego a completa ausência de noção de gestão, o despesismo descontrolado e t e n d e n c i o s o , u m a compulsiva tendência de p r o m e t e r u m a c o i s a , fazendo exactamente o contrário, e a fuga a toda e q u a l q u e r e s p é c i e d e imposto.

Especialistas internacionais no fenómeno expansionista do labrego, afirmam que o processo é irreversível e que dentro de poucos anos P o r t u g a l n ã o t e r á portugueses. Sugerem ainda que se comece a mudar nome do país para Labregal.Cantem comigo o novo hino nacional: «Labregos do mar…»

José Boavida

DIA DO ALCOCHETANO

Page 5: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete 5

Festas do Barrete Verde em imagens12 de Agosto de 2010

Page 6: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete6

informação12 de Agosto de 2010

SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO

19.00 horas – Abertura da FESTA GRANDE com uma salva de 21 morteiros, na presença das entidades oficiais convidadas, com a colaboração da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montijo. 19.00 horas – No Museu Agrícola de Atalaia – II mostra de produtos regionais até às 23.00 horas.20.00 horas – Chegada do Círio da Quinta do Anjo em Procissão e acompanhado de charanga .22.00 horas – Espectáculo no palanque das Festas com:“BANDA PÁGINA 5”- Baile na sede do Rancho Folclórico Juventude Atalaiense com “CARLA”23.00 horas – Música ao vivo na esplanada do bar da Sociedade Recreativa Atalaiense com o grupo musical “ PÃO COM MANTEIGA”.

SÁBADO, 28 DE AGOSTO

11.00 horas – Celebração de missa no Santuário.12.00 horas – Chegada do Círio da Azoia, acompanhado da banda de Música da Sociedade Filarmónica Azeitonense.16.00 horas - Baile no Círio da Azoia, até de madrugada com o organista -vocalista “ FERNANDO SERENO “. - Abertura da Festa no Círio da Carregueira com um grandioso baile abrilhantado por “ROSA MARIA e ANTÓNIO GONÇALVES”19.00 horas – No Museu Agrícola de Atalaia – II mostra de produtos regionais até às 23.00 horas.20.45 horas – Desfile dos Ranchos Folclóricos participantes no FESTIVAL DE FOLCLORE seguindo-se as actuações no palanque das Festas dos seguintes Ranchos:Rancho Folclórico Juventude Atalaiense - Atalaia;Rancho Folclórico e Etnográfico de São JoaninoSanta Comba DãoRancho dos Paliteiros – Figueira da FozGrupo de Cantares de Cabeção - CabeçãoRancho Folclórico da Herdade de Rio Frio – Palmela Rancho Folclórico Danças e Cantares do Passil - Alcochete21.00 horas - Baile no Círio dos Olhos de Água com “ANA e LUIS VICENTE”. Baile no Círio Novo abrilhantado pelo conjunto musical “ H.P.P.”Baile no Círio da Quinta do Anjo com “ SETÚBAL TRIO”22.00 horas – Baile na sede do Rancho Folclórico Juventude Atalaiense com o grupo “ DUPLO R”.23.00 horas – Música ao vivo na esplanada do bar da Sociedade Recreativa Atalaiense com o vocalista/organista “NÉLIO PINTO“.

DOMINGO, 29 DE AGOSTO

08.00 horas - Lavagem da cara na Fonte da Senhora, pelo Círio da Azoia, seguindo-se a visita aos outros Círios.11.00 horas - Celebração de missa campal no adro da Igreja.12.00 horas – Entrada do Círio Novo em Procissão, dando a volta ao Cruzeiro, acompanhado de uma mini banda do

Rosário.12.30 horas – Chegada do Círio dos Olhos de Água, com cortejo a cavalo.13.00 horas - Chegada do Círio da Carregueira.13.00 horas - Almoço e recepção das entidades oficiais no Círio dos Olhos de Água.- Almoço no Círio Novo com os arrematantes das bandeiras.- Almoço no Círio da Carregueira para Arrematantes das Bandeiras, Direcção e Gaiteiros.14.30 horas - Baile no Círio da Carregueira abrilhantado por ” ROSA MARIA E ANTÓNIO GONÇALVES”.15.00 horas - Baile no Círio da Azóia com Duo Musical “ NOÉMIA DUARTE & ANTÓNIO CARDOSO.”- Baile no Círio dos Olhos de Água com “ANA E LUIS VICENTE”.- Baile no Círio Novo abrilhantado pelo conjunto musical “ H.P.P.”.- Baile no Círio da Quinta do Anjo com o conjunto “SETÚBAL TRIO“.17.00 horas – No Santuário - saudação à Senhora pelo Rancho da Barra Cheia.17.15 horas - No Santuário – saudação à Senhora pelo Rancho da Fonte da Senhora.17.30 horas – No Santuário – saudação à Senhora pelo Rancho do Passil.

- Entrada do Círio da Carregueira, acompanhado da mini

banda filarmónica do Pinhal Novo.17.45 horas - No Santuário – saudação à Senhora pelo Rancho “Os Águias” do Alto Estanqueiro.18.00 horas - Formação da Procissão no Círio dos Olhos de Água.18.30 horas – PROCISSÃO EM HONRA DE NOSSA SENHORA DE ATALAIA, integrando todos os Círios, e colectividades. No decorrer do cortejo, serão cumpridas as promessas dos Círios da Carregueira e dos Olhos de Água.19.00 horas - No Museu Agrícola de Atalaia – II mostra de produtos regionais até às 23.00 horas.21.00 horas – No Círio da Carregueira jantar para os arrematantes, Gaiteiros e Direcção.- Jantar no Círio Novo para os arrematantes das bandeiras.- Recomeço dos bailes nas sedes dos Círios.21.30 horas - Espectáculo musical no palanque das Festas com: “ XICO MORENO E SUA BANDA”22.00 horas - Arrematação de Bandeiras no Círio Novo, com baile no final.- Tradicional arrematação de bandeiras e andores no Círio dos Olhos de Água.- Entrega da bandeira ao novo juiz do Círio da Azoia, no Santuário.- Arrematação de bandeiras no Círio da Carregueira, no final continuação do baile.- Baile na sede do Rancho Folclórico Juventude Atalaiense com “ CARLA”.23.00 horas – Música ao vivo na esplanada do bar da Sociedade Recreativa Atalaiense com o Grupo Musical “ PÃO COM MANTEIGA “.

SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO

08.00 horas - Tradicional Lavagem da Cara, na Fonte da Senhora, do Círio Novo, acompanhado pelos gaiteiros.09.00 horas - Lavagem da cara, na Fonte da Senhora, do Círio

da Carregueira, seguindo-se a visita aos outros Círios e Junta de Freguesia.- Lavagem da Cara, na Fonte da Senhora pelo Círio da Quinta do Anjo, acompanhado pela Charanga.- Visita do Círio Novo aos outros Círios.09.30 horas - Lavagem da cara, na Fonte da Senhora pelo Círio dos Olhos de Água.10.00 horas - Visita do Círio dos Olhos de Água, aos outros Círios.- Visita do Círio da Quinta do Anjo, aos outros Círios.11.00 horas - Celebração de missa, no Santuário, em intenção do Círio Novo e do Círio da Carregueira. 13.00 horas – Tradicional almoço no Círio da Carregueira com sarrafuça do Alexandre Carvalheiro.- Tradicional almoço no Círio Novo.15.00 horas – Baile no Círio da Carregueira com “ ROSA MARIA E ANTÓNIO GONÇALVES”16.00 horas – Baile no Círio dos Olhos de Água com “ANA E LUÍS VICENTE”.- Matinée dançante no Círio Novo abrilhantada pelo conjunto musical “ H.P.P.”.16.30 horas - Partida do Círio da Azoia.17.30 horas - Despedida do Círio da Carregueira com a habitual procissão para entrega da bandeira principal na casa do seu arrematante.- Partida do Círio da Quinta do Anjo.19.00 horas - No Museu Agrícola de Atalaia – II mostra de produtos regionais até às 23.00 horas.- Saída do Círio Novo para entrega da primeira bandeira arrematada. - Saída do Círio dos Olhos de Água para a tradicional procissão de regresso.21.30 horas - Espectáculo no palanque das Festas com:“ GABRIEL E SUA BANDA”.22.00 horas – Baile na sede do Rancho Folclórico Juventude Atalaiense com o grupo “ DUPLO R”.23.00 horas – Música ao vivo na esplanada do bar da Sociedade Recreativa Atalaiense com actuação do organista/vocalista “ NÉLIO PINTO “:24.00 horas - Sessão de FOGO DE ARTIFÍCIO oferecida pela Comissão de Festas seguindo-se o encerramento dos Festejos.

Festas em Honra de Nossa Senhora da AtalaiaPROGRAMAÇÃO

Page 7: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete 7

tauromaquia12 de Agosto de 2010

Acusou 720 kilos na balança tinha o número 68, era do ano de 2005 e pertencia a ganadaria Espanhola de Campos Peña, e fica na história da castiça praça de toiros de Alcochete como o toiro mais pesado lidado até hoje em Alcochete.Além da ganadaria Campos Peña lidaram-se toiros das ganadarias de Conde de La Corte, Núncio, Fernando D'Castro, Murteira Grave e José Samuel Lupi (extra concurso) a substituir o toiro da ganadaria La Dehesilla que saiu a arena inferiorizado.Tarde de luxo para os Amadores de Alcochete que pegaram cinco toiros ao primeiro intento e um à segunda tentativa.No que aos cavaleiros diz respeito António Telles esteve muito melhor no quarto da ordem onde saiu com o "Xeirel" para os compridos e com o "Rondeño" para os curtos, que no seu primeiro, talvez devido ao desgaste que se sente no seu cavalo estrela "Santarém" além deste cavalo o mestre da Torrinha utilizou ainda o Opium.Rui Salvador como sempre entregou-se de corpo e alma nas suas duas actuações dando tudo o que tinha para agradar á aficion Alcochetana, deixando alguns bons ferros nas suas duas lides.Fechou o cartel o jovem Tiago Carreiras que actuou como cavaleiro de alternativa pela primeira vez em Alcochete, que apesar de andar esforçado não alcançou ainda o patamar com que nos habituou aquando das suas actuações enquanto cavaleiro praticante.Em disputa dois troféus, Apresentação e Bravura, que recairam nas ganadarias de Campos Peña para a apresentação e Murteira Grave para a bravura.Registou-se uma entrada de público a rondar os três quartos fortes de casa.

Alcochete XXVIII Concurso de Ganadarias

Page 8: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete8

entrevista...12 de Agosto de 2010

Rua das Papoilas, 344 (antigo Delfos) - Montijo

Tel: 216 079 617Tlm: 916 771 660

ALMOÇOS E JANTARESMenús Económicos 6.00 €

Eventos Diversosdesde 10.00€ /px c/ bebida à descriçãocasamentos * baptizados * aniversários

Festas de.convívio * grupo * empresa

Agora também Frango Assado * take away

Praia dos Moinhos2890 Alcochete Tel: 212 342 065

Forcado e SalineiroO orgulho de ser AlcochetanoPor ocasião das festas do Barrete Verde, que home-nageiam o campino, o forcado e o salineiro, não resistimos à tentação de surpreender o nosso colaborador Augusto S i lva , Alcoche tano de “gema”, homem dos 7 ofí-cios, mas sobretudo… for-cado e salineiro.

A u g u s t o , q u i s e m o s entrevistar-te por esta altura porque achamos que representas o verdadeiro espírito alcochetano – nasceste e viveste aqui e queríamos que nos falasses da tua experiência, mas primeiro que tudo… como te sentiste quando soubeste que ias ser entrevistado pelo jornal com a equipa que tu próprio constituíste?

Fui apanhado de surpresa. Já dei entrevistas para várias revistas mas nunca tinha sido apanhado numa situação des tas . É quase como mandarem-me à cara de um toiro. Estou um pouco nervoso porque não sou candidato a nada nem quero ser…

Ingressaste aos 16 anos no exército porque querias continuar a estudar música. Foste músico profissional na Banda do Exército durante 6 anos…

E vinte anos na Banda de Alcochete, uma coisa que foi única! É a Banda da minha terra. Colaborei em alguns dos êxitos que ela tem! A música para mim sempre foi u m a p a z , s e m p r e m e acalmou, e hoje em dia continuo a tocar. Quando era miúdo tinha sempre a sensação que estava a tocar para Deus: se o tempo estava encoberto ou de chuva, se quando eu tocava aparecia o sol, eu com os meus 12 anos dizia: “já posso sair à rua”. Sempre tive vai-dade em tocar e vestir aquela farda branca que hoje me faz chorar por já não pertencer à banda. Onde esteja a banda a tocar, seja em que coreto for, vou para um canto mais recôndito onde ninguém me veja as lágrimas a cair. Tenho um orgulho imenso em ter tocado com o maestro Estevão António Barrinha

Menino. Via-se aflito para controlar uma série de rebeldes! Naquela época era mais uma oportunidade de sair da terra, abrir horizontes. Mas quando saíamos nós tínhamos que ser os melhores de todos e isso incutiu-nos o espírito ganhador… e a banda foi ganhando, foi tendo os seus êxitos, hoje tem o valor que tem. É a melhor banda do país!

Mas largaste uma carreira segura para seguir a mesma profissão do teu pai e do teu avô – Salineiros, até ao último sopro…

Entrar numa salina de pé descalço… são anos de vida que me dão. Fui criado nas salinas, “entre o mar e a lezíria”. O meu pai sempre foi salineiro e no final da época do sal, ele e o meu avô, iam para a charneca para a recolha do lentisco. Muitas vezes eu também ia, sem a minha mãe saber, claro. Escondia-me na carroça mas quando chegava a casa, apanhava uns açoites. Mas isso não me doía. Adorava ir

com eles, sentir o cheiro da charneca e do cachimbo do meu avô e apanhar o lentisco (já que lá estava, então tinha que trabalhar). Mas era nas salinas que mais gostava de estar. Durante a época do sal, que coincidia com as férias da escola, trabalhava como aguadeiro nas salinas do Brito, e já na altura o tio Rafael , o capataz, me recriminava pela minha atitude rebelde.

Então porquê?

Porque eu achava que o que ganhava como aguadeiro não era o suficiente pelo trabalho - porque a bilha era pesada!

Tinhas que idade nessa altura?

Nessa altura tinha os meus doze anos. Era só nas férias grandes e aquele dinheiro que vinha era para gastarmos nas festas do Barrete Verde, para dar mais uma volta no carrocel, mais uma fartura, mais algodão doce e eram e s s a s c o i s a s q u e m e mimavam. A minha família não tinha posses e também nunca fui miúdo de querer brinquedos, mas gratificava-me muito ir trabalhar para as salinas, atravessar uma ponte de madeira que existia na

altura, a passagem do moinho para o muro da marinha.

Mais tarde voltas às salinas para fazer disso pro-fissão…

Sim, tal era o orgulho que sentia na vida de salineiro. Fui nomeado pelo governo para incluir a equipa de recuperação das salinas do Samouco e estive na génese da criação da Fundação Salinas do Samouco. Tal como o meu pai e o meu avô que fizeram história na “Revolta do Sal”, também eu queria deixar a marca do meu orgulho naquele manto branco. Cuidei de toda a área e trabalhei durante um ano e meio sem ganhar salário. E durante este tempo sempre senti a liberdade, o sabor a sal, “sabor a Alcochete”, a minha terra. Já emigrei… mas voltei, sempre com uma coisa no meu pensamento: esta é a minha terra, esta é a minha gente! É um orgulho e u m d i a t a l v e z m e reconheçam por aquilo que sou: primeiro um alco-c h e t a n o , d e p o i s u m alcochetano, e por fim um alcochetano.

Num momento em que está tudo abandonado, achas

que ser salineiro ainda têm viabilidade?

Acho que todas as salinas têm viabilidade. Basta as pessoas quererem. A área que temos é única aqui na Europa. As salinas são o equilíbrio de toda esta área e se elas forem restauradas, ela dão emprego, elas dão o sal, elas têm os processos naturais de que nós podemos usufruir. A única coisa que eu lamento é que nós estamos num país em que o poder político abafa as iniciativas que qualquer pessoa tenha. Está mais que provado, pelos exemplos de Aveiro, de Castro Marim, em que as salinas estão a laborar e a produzir. Alcochete também tem esse potencial, basta o trabalho e uma equipa capaz e com vontade de trabalhar.

Como nasceu a paixão pela Festa Brava?

A minha paixão pela Festa Brava já vem de há muitos anos. O meu tio João, que era c a r v o e i r o s e m p r e m e instigou nas corridas. Com 7-8 anos comecei a ir às corridas com o meu avô, por altura das festas e ia também a Espanha com o meu tio. Os grupos de forcados que existiam na altura eram os

Com o avô nas Festas do Barrete Verde - 1972

Page 9: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete 9

...entrevista12 de Agosto de 2010

mesmos que existem hoje, os Forcados do Aposento do Barrete Verde e os Forcados Amadores de Alcochete. O meu tio João era adepto do Barrete Verde e a minha mãe fez parte das Meninas do Barrete Verde, mas durante a minha juventude foi com os Amadores que vivi as épocas taurinas.

Havia muita rivalidade entre os dois grupos?

E u n ã o l h e c h a m a r i a rivalidade, chamar-lhe-ia a n t e s v a i d a d e – n ó s alcochetanos, temos muito desse bem. Uns têm vaidade porque são de um grupo e outros têm vaidade porque são de outro grupo. Houve uma história que marcou a minha a infância: um dia quis ir ao baile da Pinha, no Aposento do Barrete Verde, mas proibiram-me de entrar por ter sandálias e por ser filho de um pobre e de um salineiro. Isso magoou-me, porque era uma colectividade que eu gostava imenso. Tinha sido praticamente criado nela ( p e l o m e u t i o J o ã o Samouqueiro) e isso marcou-me muito como criança. Então comecei a ser mais do “grupo dos pobres”, como a gente dizia. Depois conheci

outros companheiros, como o Nini e o Hélder, assisti ao falecimento dos dois e isso tocou-me o espírito e fez-me querer acompanhar mais de p e r t o o s A m a d o r e s . Curiosamente também nunca cheguei a pegar com os Amadores. Ainda fiz uns treinos mas a minha mãe não gostava que eu lá andasse, havia sempre confusão lá em casa quando eu ia a um treino. Um dia, durante uma novilhada apareceu a minha mãe e “arrastou-me pela orelha” até casa. Entretanto aos 16 anos ingressei na Banda do Exercito e isso foi mais um motivo para deixar esta minha paixão de lado – era músico profissional e se me magoasse na boca ou nas mãos, a minha carreira de músico terminaria.

Mas apesar de tudo agora és forcado…

Sim. A morte do meu pai representou um ponto de viragem na minha vida e levou-me a desistir da banda militar e da carreira de músico. E embora um pouco já velho, como se costuma dizer aqui em Alcochete, o meu amigo Quim Zé Penetra, convidou-me para ir a um treino dos Forcados

Amadores do Ribatejo. Insistiu durante dois anos, dizia-me que eu tinha espírito, que tinha alma, que tinha aquilo que um forcado necessitava. Eu lá lhe respondia que um dia iria ao treino. E um dia lá fui. Ele viu que eu tinha o “arcaboiço” e levou-me a uma corrida em Lagos – a primeira corrida que fui num grupo de forcados. Foi engraçado porque, o Quim Zé, que não ligou muito à corrida em si, numa altura em que já tinha feito a faena, voltou-se por mim e disse: “Vá, vamos ao toiro?”. Eu nem olhei para trás, meti o barrete, levante i -me e d isse : “Vamos embora, se é para ir ao toiro vamos a isso”. Lá me agarraram: “Então este agora vai pegar num toiro já lidado?”. A minha vontade de ir era tanta que eu pegava num toiro de qualquer maneira sem problemas nenhuns. Foi assim que comecei nos Amadores do Ribatejo. Quando entro numa arena sei que dou tudo o que t e n h o . N ã o c o n s i g o desviar-me, não consigo atirar-me para o lado ou abrir. Não. Dou o que tenho porque o meu corpo é

preparado para parar o toiro e então, pará-lo-ei. Como todos os forcados, sinto medo, mas é esse medo que me encoraja e isso hoje eu preciso disso como complemento de vida. Costumo dizer que nas fases mais difíceis da minha vida, em que estou um pouco mais em baixo, há duas coisas que me dão alma: vestir a jaqueta,

pisar a arena, mas também pisar o sal. O sal é a minha brancura, é o meu espírito e é a minha alma. Nem sempre as coisas correm a nosso favor. Muitas vezes o vento não sopra a nossa embarcação mas há uma coisa que eu sempre a p r e n d i c o m o p o v o alcochetano e como

alcochetano o sinto: hoje o vento não me sopra o barco, mas eu sei que amanhã tenho uma vela bonita!

entrevista conduzida por:Teresa PedrosaHelena Ramosfotografia de:

Américo Prata

Nas Salinas - 2001

Corrida em Santiago Maior- Agosto 2008

Corrida em Atarfe - Fevereiro 2008

Page 10: N.º 12 - 12 Agosto

Rua Chão do Conde, nº 5 - E 2890-096 ALCOCHETETel 212 343 125 E-mail:[email protected]

A L C O C H E T E

Acordos > ADM

> CGD

> Médis

> AutoEuropa

> PT

> PSP

> Casa da Moeda

> Multicare

> AdvanceCare

> Sams Sib

> Cruz Vermelha

Acupunctura

Cardiologia

Clínica Geral

Cirurgia Geral

Dermatologia

Endocrinologia

Gastroenterologia

Ginecologia/Obstetrícia

Medicina no Trabalho

Medicina Interna

Neurocirurgia

Neurologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Podologia

Psicologia

Psiquiatria

Urologia

Osteopatia

Exames Complementares:

Testes de Audição (GAES),

Análises Clínicas, Ecografias, ECG

Marque já o seu

CHECK UPDENTÁRIO gratuito.

Venha conhecer

a sua nova Clínica

em Alcochete.

H O R Á R I O2ª a 6ª 8:00 às 22:00 HSábados 8:00 às 14:00 H

Mantenha uma boca sã

Conheça as melhoressoluções:

Branqueamento Dentário

a Laser

Implantes Dentários

Ortodôncia Convencional

e Invisível

Prótese Fixa e Removível

Endodontia

(Desvitalização)Dentísteria (Restauração)

Patologia Oral

Periodontologia

(Destartarização)Oclusão

Odontopediatria

Novidade

Novidade

Novidade

Novidade

Novidade

Outras especialidades médicas

2008

alcaxete10 12 de Agosto de 2010

ALTO DO CHAFARIZ - ESTRADA DA ATALAIA - 2890-059 ALCOCHETE - TELEFS: 212 340 268 / 212 340 754 / 212 342 302 - FAX: 212 340 754

Foi no passado dia 31 de Julho que vários sportinguistas (e não só) que se reuniram no restaurante “O Gonçalves” para comemorar os 15 anos do núcleo do Sporting em Alcochete. Além dos muitos adeptos presentes, o almoço contou também com a presença do judoca João Pina que apresentou as medalhas de ouro conquistadas em nome do Clube. O atleta sublinhou que “o judo é uma modalidade que já tem o mais difícil: os resultados, tanto nas camadas mais jovens como nos seniores. Agora há que trabalhar a parte da comunicação” e fazer passar bem as mensagens ao público de forma a “angariar mais adeptos”. O almoço que se prolongou pela tarde fora foi animado com as actuações dos fadistas António Pinto Basto, Maria Armanda e Vicente da Câmara.

Almoço de comemoração do 15º aniversário do Núcleo Sportinguista de Alcochete

ANUNCIE AQUI * 916 055 813

Page 11: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete 11

cultura12 de Agosto de 2010

Joaquim Barbosa Vinagre, 67 anos, Campino. Está ligado ao gado desde 1970, trabalhou com o Dr. António José da Veiga Teixeira, ajudou a preparar a cavaleira Sónia Matias, foi campino na casa do Sr. José Dias. Uma vida de paixão dedicada ao gado bravo.

…e na altura em que o meu primo que é o pai da Sónia Matias, eu fui o titular para a pôr a funcionar…desde garoto pequeno com a idade de 12, 13 anos comecei a montar cavalos ali na casa agrícola do Dr. Mário Diferente. O mesmo próprio gado, estou convencido eu que o mesmo sistema de b r a v u r a , q u e a s multiplicações e que as manobras que o gado hoje tem, que são capazes de actuar de uma maneira diferente que era dantes por que dantes só havia o próprio Morali (?) e não havia mais ninguém, é uma mistura, era tudo misturado.

Homem desde sempre ligado ao meio do campo, com uma vida dura, digamos assim, a sua paixão pelo cavalo e pelo gado bravo começou quando?

Foi de criança. Primeiro comecei no Sr. Dr. Mário da Veiga Malta quando ainda era garoto de escola. Um tio meu era lá o feitor e eu ia lá montar. Aproveitava todas as oportunidades para ir montar. Quando chegava a altura das férias do Natal e da Páscoa, o Sr. Dr. Mário da Veiga Malta levava para ali os netos e sobrinhos - chegava a haver ali 50 rapazes e raparigas. Havia dois grupos, o Sr. José Inácio dos Santos saía com um grupo e eu, gaiato com 14 ou 15 anos, passei a ser fiel de outro grupo. Chegámos a andar com 10 e 12 cavalos e mais. Ele saía com um grupo a passear por um lado, e eu saia com outro grupo a passear por outro. Logo desde garoto comecei a fazer

uma vida dedicada ao gado bravoparte dessa integração.Depois, o meu pai, que foi um homem que sempre teve cavalos e mulas, ajudou-me a criar aquele vício e tive sempre aquela imagem.

Mais tarde, estive ali na casa do Sr. António José da Veiga Teixeira e fui sempre muito agarrado a esta vida. Quando vim de lá, vim para uma parte de equitação, da m i n h a p r i m a S ó n i a (Matias) e continuei ligado aos cavalos. Durante 10 anos fui chauffer da camioneta dela. Aprendi muita coisa dos cavalos nisso, assisti a muitos treinos, assisti a muita equitação, aprendi muita coisa também aqui com o Sr. Henrique e com a família Teles, trabalhei até com cavalos de picadaria...

Agora estou reformado. Reformei-me, mas estou ali na casa Oliveira e Irmãos - a pa ixão e o v í c io continuam. E sinto-me rea l i zado a l i , t enho arranjado cavalos e vou lá passando o meu tempo.

A lezíria, o gado e os cavalos. Deve ser uma paixão única…

Não t roco qua lquer exercício do gado bravo por outro festival. Não perco tempo a ir ver cinema, ou u m o u t ro p ro g r a m a qualquer. Bola, não me convidem que eu não ligo (ou esses desportos). Não ligo meia a isso. No entanto, tudo o que está relacionado a uma boa equitação, com um cavalo bem engatado, um cavalo bem montado, uma br incade i ra de forcados, enfim, tudo quanto está ligado à festa brava, só perco se não puder.

Desses 7 anos tem alguma história que nos possa contar, de algum “aperto” que tenha levado?

Tenho mais que um. Olhe, um com uma égua: ia eu

com o Zé Manel, um dos filhos do meu patrão, íamos a falar, e eu a dizer-lhe que tenho assistido a diversas corridas de companheiros meus - já vi tanta coisa, já vi morrer cavalos, já vi cavalos furados, eu ando aqui nisto já há alguns anos e tive a sorte de só ter levado um pequeno toque! Passado 10 minutos, estava a carregar de emborcada. A égua e eu! A égua levou 23 pontos na barriga. Eu caí e o touro passou-me por cima, e ainda me arrastou ali um bocado…

Mais tarde o Sr. Zé Dias comprou um touro que foi

criado ali, um touro que foi criado à mão -era um “Pedro Santos Lima”. Eu até fazia festas ao touro. Coçava-o, limpava-o, era como se fosse um cavalo. Era familiar. Eu pedia-lhe a tromba e ele punha-ma em cima do ombro. Eu fazia tudo o que queria ao touro.

Estávamos ali um dia, num almoço e o Sr. Zé Dias disse-me “ Epá, a gente vai levar o touro para Santarém. Você é um homem que domestica as feras, tem que engatar isso. Você tem que o ensinar a vir aqui dentro para, quando um dia houver aqui um almoço, a pessoa ter

medo.” Nem é tarde nem é cedo. Levantei-me, chamei o touro, ele levantou-se, levei até meio da distância dele um pêro, comeu o pêro e eu disse-lhe: “se queres mais vens aqui ao pé de mim”. Até que o trouxe para dentro da casa. Entrou na casa onde a gente estava a comer. O Zé Dias estava sentado à mesa, e estava outro de frente a dar pêros ou touro. O touro acabou por sair para a rua e eu fiquei ali por perto. O touro ajeitou-se mas entretanto o touro meteu-se dentro das boxes junto dos cavalos. Um touro com 4 anos! E eu dei-lhe com o cabo do chicote para o tirar dali. O gajo lá sai para a rua. Quando o Zé Dias chegou eu disse-lhe que já não podíamos ter ali o touro, era arriscado. Ele entra nas boxes, mete-se com os cavalos e mata ali um cavalo com uma

facilidade medonha. O Zé Dias riu-se e não ligou muito. Entretanto, o touro estava ali atrás da carrinha e eu disse ao touro “anda cá, estás chateado por eu não te deixar estar ali ao pé das boxes, anda cá ao pé de mim”. Veio ao pé de mim, pedi-lhe a tromba, dei-lhe festas, volto as costas e digo “este gajo quer é disto”. Quando eu digo isto, o gajo pega-me e manda-me uns três metros para o ar! Depois pôs-se em cima de mim. O Zé dias ainda me q u i s t a p a r c o m a carrinha…isso até deu no jornal e tudo. Partiu-me três costelas e fracturou-me o

esterno. Esteve mesmo de joelhos em cima de mim a sério. É das coisas mais graves que eu tenho.

Mas aquele seu amigo deixou-lhe mesmo marcas…

D e i x o u - m e t o d o amarrotado. Andei uma data de meses ligado e de vez em quando ainda me dói.

Acha que a tradição de campino está a perder a calha?

Eu acho que dantes havia mais gosto naquilo que se fazia. Toda a gente tinha interesse em aprender. Hoje, muita gente gosta da campinagem, mas é na festa. É muito bonito a gente ver um campino a cavalo fardado na festa, mas depois, o resto do dia-a-dia,

já há muita gente que não quer. Porque a vida de campino é fácil para quem gosta daquilo, mas é dura. Eu saio todos os dias às 6 e meia da manhã e tenho dias que entro às 5, mas outros que é só ás 10 e ás 11 e mesmo à meia noite. Hoje não estou a ver muitos jovens com iniciativa para isso.

É necessário passar muitas noites ao relento?

Não, actualmente não. Só quando á corridas. Se há uma largada à meia-noite, a gente tem que lá ir. Isso era dantes. Mas hoje isto está

muito mudado. Há as cercas e os arames, mas dantes era com o cajado. Eu chegava a ir para casa jantar, ia beber o café, e á meia noite é que ia buscar a rebanhada. E no outro dia às seis da manha, lá estava outra vez. Hoje já não se faz isso.

A m a i o r p a r t e d a s ganadarias trabalha com tractores e com máquinas. A c h a q u e i s s o d e s c a r a c t e r i z a a actividade?

Eu não acho isso muito próprio, acho que isso tira um bocadinho o prestígio àquilo que é a vida actual do campino e do gado, mas aqui ainda n dou muito por isso. Aqui nesta área, vejo tudo ainda a manobrar a cavalo.

E quanto à remuneração de um campino? Ouvi dizer que ganham pouco…

Actualmente os ordenados não estão a ser muito compensados, mas para mim vou mais para o outro l a d o , n a p a r t e d a campinagem. É que hoje, nisto de ser Manuel do gado, não se tem aquele horário que se quer. Hoje a situação é outra, as pessoas querem entrar às oito e sair às cinco. Para mim isto é o que condiciona quem até queria ser campino. É que isto no gado obriga a muita coisa. Obriga ao sábado, ao domingo, ao feriado e a fazer muitas horas extra. E hoje ninguém quer. Dantes era tudo a ver qual era o melhor, e hoje é tudo a ver qual é o que quer fazer menos…

Homem do Ribatejo, homem do cavalo como é que espera viver o resto dos seus dias?

Eu costumo dizer que estar no café é estar a lavar roupa suja. Enquanto for podendo arranjar os pés e que eu possa e que me deixem andar, sou capaz de andar lá até ao resto.

Este ano, em Alcochete, será homenageado pelo Barrete Verde. Uma homenagem justa. Lá estaremos á sua espera.

Joaquim Barbosa Vinagre

alcaxeteFicha técnica

Proprietário e Editor: Mário M.P.Silva - R. Manuel Gomes Nepomuceno, 9B - 2870-127 Montijo | Tel.:21 231 49 54 e Fax:21 230 12 17 | Director: Mário Silva | Director Adjunto: João Silva | Publicidade: João Taylor - 916 055 813 | Grafismo/Paginação: João Silva | Redacção: Mariana Tomás | Banda Desenhada: Carlos Bonito | Fotografia: Carlos Bonito | Colaboradores: Miguel Boeiro; Fernando Pinto; Catarina Marcelino; José Boavida; Ana Martins; Helena Ramos; Teresa Pedrosa; Hernani Lopes Pereira; Ana Maria Thoma; Augusto Silva Ondina Margo; Marco Pereira; Rui Santa | N.º de Registo Definitivo 125834 | Tiragem: 10 000 | Periodicidade: Quinzenal | Sede da Redacção; R. Ruy de Sousa Vinagre - Ed. Monte Novo, r/c - 2890-999 Alcochete | Tel.: 265 406 472 | e-mail: [email protected] | Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis

Page 12: N.º 12 - 12 Agosto

Que exercícios posso fazer sem material?

alcaxete12

informação12 de Agosto de 2010

AGACHAMENTO

O agachamento e um exercício bastante completo que envolve o recrutamento dos membros inferiores promovendo a tonificação muscular, forca e equilíbrio essencial para as diversas tarefas do seu dia-a-dia. Para além disso, permite a p r e v e n ç ã o d e f u t u r o s problemas relacionados com a coluna visto serem grupos musculares que contribuem s i g n i f i c a t i v a m e n t e n a promoção da estabilidade da c i n t u r a p é l v i c a e p o r conseguinte da própria coluna. Um dos factores que hoje em dia faz com que tantas pessoas tenham problemas na coluna, e coadjuvado às mas posturas de inúmeras profissões sentadas, é o facto de se perder essa base de sustentação, que os membros i n f e r i o r e s o f e r e c e m , c o n d u z i n d o a s s i m a o aparec imento dos d i tos problemas de coluna. Forma de execução:

Homenagem ao ForcadoPaulo Jorge Garrett

Homenagem ao SalineiroAgostinho José Lóia

Delegação da Cruz Vermelha do Montijo promove Corrida de Toiros solidária - 28 de Agosto às 22H00, no Montijo Cruz Vermelha angaria fundos para aquisição de ambulância de suporte de ass is tência médica de socorro A 28 de Agosto, às 22h00, a Delegação da Cruz Vermelha do Montijo promove a 1º Grande Corrida de Toiros, na Praça Amadeu Augusto dos Santos, uma iniciativa que ajudará a angariar fundos para aquisição de uma nova ambulância de suporte de ass is tência médica de socorro, «fundamental para tornar mais qualificada a função que esta organização pretende desempenhar junto dos cidadãos do concelho do Montijo», refere Ludovico Branco, Vice-Presidente CVP-Montijo Actualmente, a Delegação do

Montijo da Cruz Vermelha Portuguesa presta apoio às oito freguesias do concelho do Montijo, bem como aos concelhos vizinhos de Alcochete, Moita e Palmela, com um total de população residente que ultrapassa os 39.000 habitantes, os quais irão beneficiar da nova ambulância de suporte de ass i s tênc ia médica de socorro. O custo deste equipamento ronda os 30 mil euros. De forma a conseguir a n g a r i a r o s f u n d o s necessários, a Cruz Vermelha convida todos os cidadãos, os sectores económicos e todos aqueles que partilhem o desejo de melhorar os serviços desta organização à comunidade, em termos de acção social e de apoio médico de emergência, para serem solidários e assistirem à 1ª Grande Corrida de Toiros e m b e n e f í c i o d e s t a organização.

Esta corrida será presenteada com um confronto entre as dinastias Telles e Pinto - António Ribeiro Telles, Manuel Telles Bastos, Duarte Pinto e Tomás Pinto -, que lidarão 6 imponentes toiros da Ganadaria Arucci, que tem pr imado por apresentar exemplares adultos, de bravura e porte inigualável (650-700 kg). Estarão ainda em Praça três Grupos de Forcados - Tertúlia e Amadores do Montijo e do Pinhal Novo. Os ingressos estão à venda entre outros locais na Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa do Montijo, no dia da corrida, a partir das 10h00 nas Bilheteiras da Praça de Toiros. A reserva de bilhetes pode ser efectuada a t r a v é s d o [email protected] ou do 914 094 038 ou 212322383

Delegação da Cruz Vermelha do MontijoPromove Corrida de Toiros solidária - 28 de Agosto às 22H00Angariação de fundos para aquisição de ambulância de suporte de assistência médica de socorro

Eis um símbolo de Alcochete e da forcadagem, Paulo Jorge foi um dos forcados de eleição do Barrete Verde. Começou em 1978, pela mão do cabo Gaspar Penetra que lhe despoletou o potencial que tinha para os toiros - de alma grande e de peito aberto enfrentou-os. Em 1987 é considerado o forcado do ano. Pegava na altura no grupo de Forcados Amadores do Montijo. Fez 22 corridas pegando em 21 delas. Em 1988 ficou na memória do

povo de Alcochete num concurso de ganadarias. Num Brito Pais, brinda a pega à banda da sua terra e ao som do pasodoble, manda recuar o grupo para dentro do balcão e pega o toiro sozinho. Esta figura é merecedora de homenagem. Não há faenas, não há olés, apenas lágrimas de agradecimento. Obrigado amigo. Talvez um dia nos cruzemos na arena.

Nascido a 19 de Abril de 1931, 78 anos de idade, Agostinho Lóia trabalhou 25 anos nas salinas. Desde tenra idade começou nas férias grandes da escola a dar água. Mais tarde carregou as canastras de sal à cabeça e aprendeu a arte de rapar e de fazer sal. Nessa altura os tempos eram de vacas magras, o trabalho era duro e era o ganha-pão das famílias. Quem tem o privilégio de c o n h e c e r e s t e h o m e m descreve-o como respeitador, de poucas falas mas de grandes virtudes. Foi um dos presos na greve do sal em 1957. Nunca revelou o que quer que fosse apesar do

“aperto que levou”. Os outros grevistas foram protegidos pelo seu silêncio. Abençoado no sal, faz parte dos homens que fizeram montanhas brancas como a neve que cobriam o litoral alcochetano. Apesar da dureza do labor, a alegria e o a m o r d e s t a g e n t e a Alcochete, era visível nos seus olhos quando chegavam as festas do Barrete Verde e das Salinas. Eis o homem que represen ta os va lo res alcochetanos. Obrigado amigo Agostinho, Alcochete agradece.

Page 13: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete 13

informação12 de Agosto de 2010

A Saúde do Cavalo

consultório veterinário

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOCHETE AJUDE-NOS A SALVAR!!

CONTRIBUA PELO MENOS COM 1 EURO...NIB PARA CONTRIBUIÇÃO: 001000002303978000158 PARA MAIS INFORMAÇÕES LIGUE: 212 340 557

Hoje em dia, são várias as finalidades para as quais as pessoas adquirem cavalos, desde o gosto pela espécie e o seu uso para lazer, até à alta competição. Todos os cavalos exigem cuidados básicos que são fundamentais para a sua saúde e bem-estar. Qualquer pessoa que adquira um cavalo, deve estar bem informado e esclarecido acerca das necessidades e exigências destes animais. Não se trata apenas de ter um cavalo, mas muito mais que isso, é um ser vivo que obriga a cuidados específicos que, sendo descurados, podem levar a situações desagradáveis quer para o dono, quer para o

cavalo, e muitas vezes dispendiosas. Entre outros factores, a alimentação do cavalo é de extrema importância pelo tipo de sistema digestivo que este animal tem. O cavalo é um animal monogástrico e tem hábitos digestivos, pelo que se devem evitar variações bruscas na quantidade e qualidade do alimento, assim como na frequência em que é dada a ração e o feno. Desta forma, pode-se evitar as afamadas cólicas que tantas dores de cabeça dão a proprietários e veterinários, além do mal-estar que sentem os cavalos. A água deve estar sempre disponível, limpa e a uma temperatura adequada, de

Divórcio semconsentimento

consultório jurídico

Caros leitores, Continuando a abordagem das duas crónicas anteriores irei desenvolver o Divorcio sem consentimento.Com a actual alteração da lei do divórcio, supriu-se as referências à violação culposa dos deveres conjugais ou a determinação da culpa no âmbito deste, acabando-se definitivamente com o divórcio litigioso. Esta modalidade originava conflitos adicionais no momento da separação. A culpa e a obrigação de imputar violações conjugais a um dos cônjuges para se obter o divórcio levavam a demoras penosas. Além de que não salvaguardava os cônjuges, os filhos e a família. As discussões sobre culpa, e também sobre danos provocados por actos ilícitos, ficam alheias ao processo de divórcio. Por exemplo, o facto de um dos elementos do casal deixar de gostar do outro já é motivo para pedir o divórcio, o que antes não era legalmente possível.Actualmente, o cônjuge que se quiser divorciar e não conseguir atingir um acordo/ mutuo consentimento para a dissolução, terá que optar pelo “divórcio ruptura”, o que o poderá acontecer nas seguintes situações:a) A separação de facto por um ano consecutivo;b) A alteração das faculdades mentais do outro cônjuge, quando dure há mais de um ano e, pela sua gravidade, comprometa a possibilidade de vida em comum;c) A ausência, sem que do ausente haja notícias, por tempo não inferior a um ano;d) Quaisquer outros factos que, independentemente da culpa dos cônjuges, mostrem a ruptura definitiva do casamentoFazendo prova de um dos quatro fundamentos acima mencionados, estão reunidos os pressupostos para o divórcio sem consentimento de um dos cônjuges intentar.

Em termos processuais, no divórcio sem consentimento de um dos cônjuges terá que haver sempre uma tentativa de conciliação dos cônjuges, na qual o juiz deve procurar obter o acordo dos cônjuges para o divórcio por mútuo consentimento. Refere-se por ultimo que o direito ao divórcio não se transmite por morte, mas a acção pode ser continuada pelos herdeiros de quem requereu o divórcio e, para efeitos patrimoniais, se este falecer durante o processo, pode também prosseguir contra os herdeiros daquele a quem foi requerido o divórcio.Na próxima rubrica falarei sobre os efeitos patrimoniais do divórcio.

Cordiais saudações e até à próxima edição.

Ana Martins Advogada [email protected]

preferência fresca mas não demasiado gelada como tantas vezes acontece no Inverno, situação que poderá diminuir a ingestão de água, conduzindo assim às já referidas cólicas. Por outro lado, na época quente como esta, em que há maior transpiração, será boa prática suplementar os cavalos com electrólitos, para manter a hidratação corporal normal. Os suplementos vitamínicos, proteicos e energéticos são especialmente importantes quando o trabalho dos cavalos é mais exigente, assim como quando se sabe que o alimento é mais pobre. Ainda no que diz respeito ao sistema

digestivo, a manutenção da saúde oral dos cavalos é muito importante, pois não só tem influência na boa digestão e a p r o v e i t a m e n t o d o s alimentos, como também no desempenho dos cavalos quando montados com as respectivas embocaduras. Os dentes dos cavalos têm crescimento contínuo e é muito importante que a boca do cavalo esteja anatómica e funcionalmente equilibrada. A limagem dos dentes deve ser feita, no mínimo, anualmente.Os cascos são outro aspecto básico na manutenção da saúde do cavalo. Quer seja um cavalo de pasto ou estabulado, os cascos necessitam de especial cuidado pelas

agressões diárias que sofrem e p e l o s e u c r e s c i m e n t o contínuo. Consoante o ambiente em que estejam os cavalos, poderá ser necessária uma hidratação adicional com pomadas para esse efeito ou produtos que ajudem a secar o casco. A limpeza diária dos cascos e a sua inspecção cuidada permitem evitar problemas que muitas vezes surgem por corpos estranhos que ali se alojam. A ferração mensal é uma boa prática para que seja mantido o equilíbrio dos cascos e aprumo dos membros, e assim diminuir o aparecimento de claudicações (mancar/coxear) que muitas vezes são originadas pelo

descuido neste cuidado básico. Quando os cavalos estão estabulados, é importante a qualidade do material de que é feita a cama. Há cavalos que têm o hábito de “comer a cama”, pr inc ipalmente quando esta é feita de palha, pelo que este material deve ser evitado. São comuns as camas feitas de aparas de papel e aparas de madeira, no entanto, no caso destas últimas, deve haver o cuidado de serem bem aspiradas e de tamanho suficientemente grande para evitar poeiras no ambiente que os cavalos respiram. Estas, quando de má qualidade, podem ser causadoras de problemas respiratórios nos

cavalos, muitas vezes graves, e que podem evoluir para situações crónicas se não for dada atenção a este aspecto.A vacinação deve ser feita anualmente contra o vírus da Influenza equina (gripe equina) e Tétano, que são doenças que podem, em casos extremos, levar à morte dos animais.A desparasitação deve ser feita quatro vezes por ano tanto em cavalos que habitualmente são colocados em pastagens como nos cavalos estabulados. Esta deve ser feita para parasitas i n t e r n o s e e x t e r n o s . Relativamente a estes últimos o número de casos de febre da carraça em cavalos é relativamente elevado em Por tuga l , pe lo que é fundamental o controlo destes parasitas, sem desprezar os restantes que são igualmente importantes. O dia-a-dia do cavalo deve passar pela prática de exercício físico, ainda que seja um cavalo de companhia. Este deve ter oportunidade de caminhar livremente ou à mão todos os dias. É inerente a qualquer cavalo, o risco de se magoar, quer seja na boxe ou fora dela, pelo que é bastante útil existir em todos os estábulos um kit de primeiros socorros para assistência imedia ta em qualquer acidente que aconteça, até que chegue o médico veterinário. Em qualquer situação anormal, ou sempre que haja qualquer dúvida relativa ao maneio e saúde do cavalo, deve ser contactado o médico veterinário que poderá ajudar a esclarecer e a solucionar os problemas que surjam.

Dra. Ana Ferreira. Hippiatrica – Equine Medical Center. + 3 5 1 9 1 3 1 2 1 6 1 1 . [email protected]

Page 14: N.º 12 - 12 Agosto

Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :

1- Um copo de suco de laranja Diariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.

2- Salpicar canela no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

3- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco. 4- Mastigar os vegetais por mais tempo. Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.

5- Adoptar a regra dos 80%: Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, e v i t a t r a n s t o r n o s gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

6- LARANJA o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de cancro de pulmão.

7- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .

alcaxete14

informação12 de Agosto de 2010

Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, Verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

8- Comer pizza, macarrão ou qualquer outra coisa com molho de tomate. Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando OS tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

9- Limpar a sua escova de dentes e trocá-la regularmente . As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros g e r m e s . A s s i m , é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas..

10- Realizar actividades que es t imulem a mente e fortaleçam a sua memória... Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. A sua mente agradece e seus amigos também, pois é

interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes . Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam c h i c l e t e s t ê m m a i s possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir. Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida. Baixa o stresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação. Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os n íveis de nutrientes contra o cancro. Os sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.

1 4 - L i g a r p a r a s e u s parentes/pais de vez em quando. Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu

que 91% das pessoas que não mantém um laço afectivo com s e u s e n t e s q u e r i d o s , particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã .

15- Desfrutar de uma chávena de chá. O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma chávena diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelitas também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação. As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de stresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes f a z e m v o c ê s e n t i r - s e optimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue. Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche.. Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar o frigorífico .

Toda a gente conhece a beldroega como excelente legume para confeccionar suculentas sopas. No entanto, encontrei algo que me deixou intrigado: há uma dezena de anos, em Havana, adquiri o livro intitulado “Plantas Tóxicas”, redigido por um colectivo de seis cientistas cubanos, que incluía a

Beldroegabeldroega entre as ditas. - Não posso crer! - Logo exclamei e, de imediato, iniciei uma pesquisa a turada para entender por que razão a beldroega estava englobada na lista das plantas tóxicas cubanas. Concluí que, em determinadas condições climatéricas, a planta fica avermelhada e é aí que se

encontra a toxicidade. Tal c o r r e s p o n d e a u m a concentração elevada de oxalatos que são prejudiciais a pessoas e animais. Portanto, b e l d r o e g a s s i m , m a s verdinhas.Posta esta curiosa premissa inicial, vamos então descrever a Portulaca oleracea L, da família das portulacáceas, que se encontra espontânea em todos os climas quentes e temperados. É uma verdura anual que surge na Primavera,

provida de talos espessos, g r o s s o s e s u c u l e n t o s alastrando pelo solo arenoso. As suas pequenas folhas são sésseis, ovaladas, carnosas e opostas, agrupando-se nas extremidades dos caules. As flores, também pequenas, são hermafroditas, amarelas e possuem entre quatro e seis pétalas. Os frutos formam c á p s u l a s o v a i s c o m numerosas sementes pretas. Estas podem estar dormentes no solo durante vinte anos sem p e r d e r o s e u p o d e r germinativo. Ora, se cada pé pode produzir perto de 10 mil sementes, estamos a ver a espantosa capacidade de reprodução da beldroega.A composição química desta portulaca (conhecem-se cerca de 40 espécies deste género botânico) integra mucilagens, cálc io , fósforo, ferro , magnésio, oxalatos, ácidos gordos (ómega-3), pro-vitamina A, vitaminas B1, B2, B5 e vitamina C. Por isso, alguns terapeutas a apelidam de “planta ABC”.Propriedades medicinais: anti-inflamatória, anti-escorbútica, d iu ré t i ca , emenagoga , emoliente, laxante, tónica, vermífuga, vulnerár ia , depurativa, etc.

A beldroega é boa para combater a obesidade, o reumatismo e as doenças cardíacas e constitui remédio eficaz nos problemas do fígado, r ins e bexiga. Externamente, é usada para queimaduras, picadas de insectos, mordeduras de répteis, gengivites, furúnculos e irritações de olhos cansados (suco da planta tenra).Pode-se preparar a infusão de 100 g da planta verde num litro de água e tomar até cinco chávenas por dia. Para uso externo fazem-se cataplasmas da planta fresca esmagada ou utiliza-se o seu suco.Contudo, a melhor maneira de beneficiar das propriedades medicinais desta planta silvestre é integrá-la na nossa alimentação, o que já acontece desde remotas eras. As folhas e os talos tenros, depois de muito bem lavados, são óptimos para preparar saladas crudívoras, juntamente com a alface, o rabanete, a cebola e a cenoura ralada. Quanto às sopas, há uma infinidade de maneiras de as confeccionar, dependendo da criatividade de cada um. Entre nós, é famosa uma receita alentejana em que à sopa de beldroega se junta queijo:

Sopa de beldroegas com queijoIngredientes: 1 robusto molho de beldroegas, 400 g de batatas, 6 ovos, 3 queijos frescos, 1,5 dl de azeite, 3 cabeças de alho, 300g de pão escuro duro, 2 litros de água, 1 colherzinha de pimentão, 1 folha de louro, sal.Preparação: Coloca-se o azeite com os dentes de alho e s m a g a d o s a f r i t a r . Adicionam-se as beldroegas previamente escaldadas, o pimentão, o louro e o sal e deixa-se refogar um pouco. Junta-se a água e as batatas às rodelas. Logo que as batatas estiverem cozidas, escalfam-se os ovos e os queijos às fatias. Retiram-se os ovos e os queijos para um prato à parte. Num prato fundo deita-se o caldo e as beldroegas sobre o pão cortado e serve-se tudo ao mesmo tempo.Não será uma excelente refeição?

Miguel Boieiro

21 conselhos das Universidades de Medicina:As verduras em qualquer lugar do seu frigorífico perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o cancro que todo vegetal tem. Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem em baixo ou guardar em um tapeware escuro e bem fechado.

1 9 - C o m e r c o m o u m passarinho. A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa da Universidade de Bekeley”.

A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais, então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?

21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:

-comer chocolate. Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..

- pensar positivamente . Pessoas optimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que, além disso, apanham gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.

- ser sociável. Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo . Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de vida...

'Não parece tão sacrificante, não é verdade? Uma vez incorporados, os conselhos, f a c i l m e n t e t o r n a m - s e hábitos... É exatamente o que diz uma certa frase de Séneca:

'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável ! "Crie bons hábitos e torne-se e s c r a v o d e l e s , c o m o costumamos ser dos maus hábitos".

Page 15: N.º 12 - 12 Agosto

alcaxete 15

ao correr da manga12 de Agosto de 2010

QUADRAS DEDICADAS AO POVODE ALCOCHETEfeitas em 1989 pelo ardina-poeta Carlos dos Jornais

Alcochete grande terraEu vejo aqui a sua imagemQue tanta beleza encerra, Eis aqui minha homenagem!

Homenagem mais que justaCom carinho, com amor,Terra que subiu à custaDo seu enorme valor!

Com a maior emoçãoMeu pensamento traduz,O bom do coraçãoDo santo Padre Cruz!

Decerto que não me enganoNaquilo que vou dizerEste Santo AlcochetanoJamais se pode esquecer.

Alcochete, e seu cartelDecerto algo famoso,Nasceu lá D. ManuelQue foi um rei venturoso!

Nos touros foi sensaçãoCom valor incontestável,O Nuno SalvaçãoFoi apenas formidável!

Fidalga e grande artistaCanta o Fado, e a gente sonha,Com essa enorme fadista

No dia 30 de Julho, na M o n u m e n t a l A m a d e u Augusto dos Santos, na vizinha cidade de Montijo, realizou-se uma Corrida de Toiros, que no seu cartel, i n c l u í a o C a v a l e i r o Ta u r o m á q u i c o , P a u l o C a e t a n o , q u e e s t á a comemorar este ano, 30 anos d e a l t e r n a t i v a . P a u l o Caetano, foi no seu tempo, um dos melhores cavaleiros do nosso panorama artístico, e t e v e u m p a p e l preponderante na minha cultura taurina. Admirei sempre a sua maneira de tourear, com seriedade, elegância, frontalidade e muito profissionalismo. Mesmo depois de se retirar das lides, acompanhei o seu percurso, de criador de cavalos e de ganadero. Foi com a esperança de reviver, a l g u n s m o m e n t o s d o passado, que me desloquei ao Montijo e se entrei para matar saudades, com mais saudades fiquei. Perante lotação quase e sgo tada , numa no i t e espectacular e com aquele cartel, estavam reunidas todas as condições para sair satisfeito. Mas, as corridas de toiros, são como os melões, só depois de abertos é que sabemos se são bons. A p a n h e i u m a g r a n d e desilusão. Um espectador, que pela primeira vez, tivesse entrado numa Praça de Toiros, para assistir a um

e s p e c t á c u l o t a u r i n o , certamente pensaria que os toiros eram amestrados. Inclusive no último da noite, inverteram-se os papéis, ao ser o cavaleiro, a ter que correr atrás do touro. Francamente aquele curro de toiros, não esteve à altura de uma Praça de primeira categoria. O mais curioso é que mesmo assim, a maioria do público, parecia que estava satisfeito, com aquilo que lhe estavam a apresentar. Os cavaleiros, e muito bem, achavam que não tinham efectuado uma lide que justifica-se a volta à arena, mas o público, “obrigava-os” a agradecer os aplausos, e i n c l u s i v e , h o u v e u m cavaleiro, que teve que dar duas voltas à arena em cada toiro e acabou por sair em ombros. Como se sabe, as pessoas que hoje vão a uma Praça de Toiros, têm pouca ou nenhuma, cultura taurina, não sabem nem se interessam em saber, se o cavaleiro, fez uma boa brega, se soube deixar o toiro bem colocado, se o ferro foi bem cravado, assobiam se o bandarilheiro dá uns passes de capote, etc. O que as pessoas vão à procura, é de números de circo. Se o cavalo morder o toiro, dançar e fizer uma pirueta, é o suficiente para a Praça vir abaixo, com uma estrondosa ovação e o cavaleiro, tem a volta à arena garantida. Não interessa se o

toiro foi bem toureado e se a ferragem foi bem cravada. Depois toca a Banda, e lá vem o irritante acompanhamento com palmas, como se realmente estivéssemos a assistir a um espectáculo de circo. Este comportamento, cada vez menos exigente do público, é um mau sintoma, para o futuro da festa brava no nosso País, pondo mesmo em causa a nossa arte de toureio a cavalo. Os novos valores que a g o r a d e s p o n t a m , o s chamados “cavaleiros de dinastia”, que deveriam ser os primeiros, a tentar dar a volta a esta situação, vão aos poucos, para agradar a este público, deixando de tourear à portuguesa, para entrar no m u n d o d o “ r e j o n e o ” , sabendo que assim, terão maior apoio, vindo das bancadas. Assim aos poucos e sem darmos por isso, vamos “matando” uma arte, que fez do nosso País, a pátria do toureio a cavalo. Certamente que os meus netos, quando um dia, forem comigo a uma corrida de toiros, vão perguntar-me: Ó avô o que era isso, de “tourear à portuguesa”?

Mário Silva

SE ENTREI PARA MATARSAUDADES...

com mais saudades fiquei

Que é Tereza de Noronha!

Seus dotes são magistraisMeu pensamento não erra,E recordo que seus paisCá nasceram nesta terra!

São homenagens modestasMas há um cá, entre tantos,Criador de lindas festasFoi José André dos Santos!

Este nome consagradoQue é desta terra famosa,Pois André era cunhadoDe João Ferreira Rosa.

Este homem, um valorDecerto sensacional,Era o grande directorDo Século, grande jornal!

P'ra ambos os meus louvoresCom vosso esforço a vincar,Foram os impulsionadoresDa 1.ª Feira Popular!

Teve forcados primorosos,E no meio de tanto oléNão esqueço nomes famososEis um deles: Artur Garrett!

Era um corrupio sem fimErgo p'ra eles minhas taças,José Luís ValentimOs Penetras, os Carraças!

E agora p'ra terminarNuma sã camaradagem,Alcochete vai fecharEsta simples homenagem!

Nesta quadra que aqui façoSimples, à minha maneira.Daqui envio meu abraçoPara o grande Zé Piqueira!

O Piqueira é formidávelCom sua força infindaEle tem sido sempre amável,P'ra essa terra linda!

Nesta vida vale de enganosCom toda a minha amizadeP'ra todos AlcochetanosMuita Paz, Felicidade

Carlos dos Jornais12-10-1989

Page 16: N.º 12 - 12 Agosto

Segundo informação da Junta de Freguesia de Alcochete, a vigilância da Praia dos Moinhos, foi e n t r e g u e a o s B.V.Alcochete, e teve início n o p a s s a d o f i m - d e -semana.

O Jorna l “Alcaxe te” , publicou na edição n.º 10 de 29 de Julho, a noticia acima descriminada. Por lapso de transcrição da nossa parte, a

alcaxete16 12 de Agosto de 2010

HOTEL

RESTAURANTE PANORÂMICO

PISCINA E ESPLANADA

CENTRO DE REUNIÕES

SALÃO DE BANQUETES

Av. D. Manuel I - 2890-014 Alcochete - Portugal

Tel: +351 21 234 11 79/82 * Fax: +351 21 234 11 90 * mail: [email protected] * www.alfoz.pt

informação...

AS NOSSAS PRAIAS... são seguras?Parte II

informação não estava totalmente correcta, pelo que abaixo fazemos a reposição dos factos:

“O Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete, enviou uma carta com a proposta de vigilância aos Bombeiros Voluntários de Alcochete, em 14 de Julho, para que o começo se pudesse efectuar a partir

do dia 17 de Julho, informou ainda que não havia recebido qualquer resposta e, até à presente data (4 de Agos to ) , continua sem receber e t a m b é m n ã o t e n h o conhec imento que a v i g i l â n c i a s e t e n h a efectivado”