23
I. NOME(S) A REGISTAR II. DADOS RELATIVOS AO REQUERENTE III. CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES IV. DECISÃO NACIONAL DE APROVAÇÃO: Nomes de Vinhos Existentes – Ficheiro técnico Projecto - Última acção «guardar» em 25/11/2011 10:08 por davidvi Duriense (Pt) (pt) Nome e título do requerente: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. Estatuto jurídico, dimensão e composição (no caso das pessoas colectivas): Instituto Público Nacionalidade: Portugal Endereço: 5 Mouzinho da Silveira 1250-165 Lisboa Portugal Telefone: 351213506700 Telecopiadora: 351213561225 Endereço(s) electrónico(s): [email protected] Estatuto: Em anexo Nome do processo: 365es Duriense Final.pdf Referência jurídica: Decreto-lei nº 173-2009, de 3 de agosto FICHEIRO TÉCNICO 1 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Nomes de Vinhos Existentes – Ficheiro técnico - Duriense.pdf · O vinho espumante com indicação geográfica Duriense deve ter o seguinte tempo FICHEIRO TÉCNICO 3 /23 Número

  • Upload
    vuque

  • View
    224

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

I. NOME(S) A REGISTAR

II. DADOS RELATIVOS AO REQUERENTE

III. CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

IV. DECISÃO NACIONAL DE APROVAÇÃO:

Nomes de Vinhos Existentes – Ficheiro técnico

Projecto - Última acção «guardar» em 25/11/2011 10:08 por davidvi

Duriense (Pt) (pt)

Nome e título dorequerente:

Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Estatuto jurídico,dimensão e composição(no caso das pessoascolectivas):

Instituto Público

Nacionalidade: PortugalEndereço: 5 Mouzinho da Silveira

1250-165 LisboaPortugal

Telefone: 351213506700Telecopiadora: 351213561225Endereço(s)electrónico(s):

[email protected]

Estatuto: Em anexoNome do processo: 365es Duriense Final.pdf

Referência jurídica: Decreto-lei nº 173-2009, de 3 de agosto

FICHEIRO TÉCNICO 1 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

V. DOCUMENTO ÚNICO

1. CATEGORIA DE PRODUTOS VITIVINÍCOLAS

2. DESCRIÇÃO DO(S) VINHO(S)

Vinho Espumante

Vinho

Nome(s) a registar Duriense (Pt) (pt)Termo(s) equivalente(s):

Nome utilizadotradicionalmente:

Não

Base jurídica para atransmissão:

Artigo 118.º-S do R. (CE) n.º 1234/2007

O presente processotécnico inclui alteraçõesadoptadas emconformidade com:

Tipo de indicaçãogeográfica:

IGP – Indicação Geográfica Protegida

1. Vinho4. Vinho espumante

Características analíticas:

O vinho base utilizado na elaboração de espumante com direito à indicaçãogeográfica Duriense deve ser um vinho apto a ser reconhecido como um vinho deindicação geográfica Duriense em todas as suas características.Deve apresentar um título alcoométrico volúmico adquirido mínimo de 11 % vol.antes da adição do licor de expedição.A segunda fermentação alcoólica é obrigatoriamente realizada em garrafa.Características organolépticas:

Os vinhos espumantes com indicação geográfica Duriense devem, do ponto devista organoléptico, satisfazer os requisitos apropriados quanto à limpidez, cor,aroma e sabor, tal como reconhecidos pelas câmaras de provadores do IVDP, I.P.;

FICHEIRO TÉCNICO 2 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

3. MENÇÕES TRADICIONAIS

a. Alínea a)

b. Alínea b)

4. PRÁTICAS VITÍCOLAS:

a. Práticas enológicas

Vinho espumante

Características analíticas:

Os vinhos com indicação geográfica Duriense devem obedecer à regulamentaçãodo IVDP, I. P., ouvido o conselho interprofissional (vide anexo II ao presentecaderno de especificações e apresentar:a) Um título alcoométrico volúmico adquirido mínimo de 10% vol. para os vinhosbrancos, rosados e tintos;b) Um título alcoométrico volúmico adquirido mínimo de 10,5% vol. para os vinhosbrancos, rosados e tintos.Características organolépticas:

Do ponto de vista organoléptico, vinhos com indicação geográfica Duriensedevem satisfazer os requisitos apropriados quanto à limpidez, cor, aroma e sabor,tal como reconhecidos pelas câmaras de provadores do IVDP, I. P.;a) para os vinhos brancos, rosados e tintos, nota de prova (sensorial) mínimacompatível para vinho de qualidade;b) para os vinhos brancos, rosados e tintos, com nota de prova (sensorial) mínimacompatível para vinho de muito boa qualidade.

Vinho regional

Reserva velha (ou grande reserva)ReservaReservaReservaReservaReserva

Tipo de prática enológica: Prática enológica específicaDescrição da prática:

O vinho espumante com indicação geográfica Duriense deve ter o seguinte tempo

FICHEIRO TÉCNICO 3 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Vinho Espumante

Vinho

de estágio que determina a data de inicio de comercialização:a) Nove meses em garrafa a partir da segunda fermentação, para os vinhos comindicação do ano de Colheita, Branco de uvas brancas ou Branco de uvas tintas,com nota de prova mínima compatível para vinho de qualidade;b) Doze meses em garrafa a partir da segunda fermentação, para vinhosespumantes com características organolépticas de muito boa qualidade de aromae paladar muito finos e subtis, provenientes de uma só vindima ou não;c) Vinte e quatro meses em garrafa a partir da segunda fermentação, para vinhoscom características organolépticas de muito boa qualidade de aroma e paladarmuito finos e subtis, proveniente de uma só vindima ou não;d) Trinta e seis meses em garrafa a partir da segunda fermentação, para vinhoscom características organolépticas de muito boa qualidade de aroma e paladarmuito finos e subtis, proveniente de uma só vindima ou não;e) Trinta e seis meses em garrafa a partir da segunda fermentação, para osvinhos com características organolépticas de elevada qualidade de aroma epaladar muito finos e proveniente de uma só vindima.

Tipo de prática enológica: Práticas culturaisDescrição da prática:

As vinhas destinadas à produção de vinhos e produtos vínicos a que se refere oestatuto das denominações de origem e indicação geográfica da regiãodemarcada do Douro aprovado pelo Decreto-Lei n.º 173/2009, de 3 de Agosto(anexo I ao presente caderno de especificações) devem ser contínuas, em formabaixa e aramadas, preferencialmente conduzidas em vara, vara e talão ou emcordão e com uma só zona de frutificação, cultivadas utilizando os meiosadequados ao local como forma de maximizar a aptidão das uvas a uma produçãode qualidade.A densidade de plantação não deve ser inferior a 4000 videiras por hectare comuma tolerância de 10%, com excepção das vinhas sistematizadas em patamares eterraços em que o limite mínimo pode ser de 3000 videiras por hectare com umatolerância de 20%, bem como das vinhas plantadas antes de 11 de Agosto de1998 e ainda em exploração, para as quais são admissíveis, enquantosubsistirem, densidades inferiores a estes limites.

Tipo de prática enológica: Práticas culturais

FICHEIRO TÉCNICO 4 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Vinho

Vinho

Descrição da prática:

As vinhas destinadas à produção de vinhos e produtos vínicos a que se refere oestatuto das denominações de origem e indicação geográfica da regiãodemarcada do Douro aprovado pelo Decreto-Lei n.º 173/2009, de 3 de Agosto(anexo I ao presente caderno de especificações) devem ser contínuas, em formabaixa e aramadas, preferencialmente conduzidas em vara, vara e talão ou emcordão e com uma só zona de frutificação, cultivadas utilizando os meiosadequados ao local como forma de maximizar a aptidão das uvas a uma produçãode qualidade.A densidade de plantação não deve ser inferior a 4000 videiras por hectare comuma tolerância de 10%, com excepção das vinhas sistematizadas em patamares eterraços em que o limite mínimo pode ser de 3000 videiras por hectare com umatolerância de 20%, bem como das vinhas plantadas antes de 11 de Agosto de1998 e ainda em exploração, para as quais são admissíveis, enquantosubsistirem, densidades inferiores a estes limites.

Tipo de prática enológica: Prática enológica específicaDescrição da prática:

O vinho Duriense, deve ter o seguinte tempo de estágio que determina a data deinício de comercialização:a) Seis meses, a contar a partir de 1 de Outubro do ano da vindima, para osvinhos brancos, com nota de prova (sensorial) mínima compatível para vinho deboa muita qualidade;b) Doze meses, a contar a partir de 1 de Outubro do ano da vindima, para osvinhos tintos, com nota de prova (sensorial) mínima compatível para vinho demuito boa qualidade;c) Sem tempo de estágio para os vinhos brancos, rosados e tintos, com nota deprova (sensorial) mínima compatível para vinho de qualidade;

Tipo de prática enológica: Restrição pertinente à vinificaçãoDescrição da prática:

A produção e vinificação são obrigatoriamente efectuadas no interior da regiãodemarcada do Douro, nos termos da regulamentação em vigor, devendo as uvasser colhidas no momento da maturação ideal e transportadas inteiras desde olocal da recolha até ao centro de vinificação.Quando é produzido a partir de uvas com sobrematuração, denominados

FICHEIRO TÉCNICO 5 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Vinho Espumante

b. Rendimentos máximos

Vinho e Vinho Espumante

5. ÁREA DELIMITADA

“Colheita Tardia” ou respectiva tradução, têm de apresentar um título alcoométricovolúmico adquirido mínimo de 10,5 % vol., um teor de dióxido de enxofre máximode 400 mg/L, um teor de acidez volátil de 30 meq/L (1,8 g/L expresso em ácidoacético), um título alcoométrico volúmico total igual ou superior a 16 % vol. e aindaum teor de açúcares residuais de pelo menos 80 g/L.

Tipo de prática enológica: Restrição pertinente à vinificaçãoDescrição da prática:

A produção e vinificação são obrigatoriamente efectuadas no interior da regiãodemarcada do Douro, nos termos da regulamentação em vigor, devendo as uvasser colhidas no momento da maturação ideal e transportadas inteiras desde olocal da recolha até ao centro de vinificação.

Rendimento máximo:

O rendimento máximo por hectare na região demarcada do Douro das vinhasdestinadas exclusivamente à produção de vinhos susceptíveis de obtenção daindicação geográfica Duriense é de 55 hl para os vinhos tintos e rosados e de 65hl para os vinhos brancos.

Do distrito de Bragança, abrange os concelhos de Alfândega da Fé (freguesia deVilarelhos), Carrazeda de Ansiães (freguesias de Beira Grande, Carrazeda deAnsiães, Castanheiro, Lavandeira, Linhares, Parambos, Pereiros, Pinhal do Norte,Pombal, Ribalonga, Seixo de Ansiães, e Vilarinho da Castanheira), Freixo deEspada à Cinta (as freguesias de Freixo de Espada à Cinta, Ligares, Mazouco ePoiares), Mirandela (as propriedades que foram de D. Maria Angélica de SousaPinto Barroso, na freguesia de Frechas, e as da Sociedade Clemente Meneres,nas freguesias de Avantos, Carvalhais, Frechos e Romeu), Torre de Moncorvo (asfreguesias de Açoreira, Adeganha, Cabeça Boa, Horta da Vilariça, Lousa, Peredodos Castelhanos, Torre de Moncorvo e Urros), e Vila Flor (freguesias de Assares,Freixiel, Lodões, Roios, Sampaio, Santa Comba da Vilariça, Seixo de Manhoses,Vale Frechoso, Vila Flor, Vilarinho das Azenhas, e as Quintas da Peça e dasTrigueiras e as propriedades de Vimieiro situadas na freguesia de Vilas Boas).

FICHEIRO TÉCNICO 6 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

a. Zona NUTS

b. Mapas da área delimitada

6. UVAS DE VINHO

a. Inventário das principais castas de uvas de vinho

Do distrito da Guarda, os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo (freguesia deEscalhão), Meda (freguesias de Fonte Longa, Longroiva, Meda e Poço do Canto)e Vila Nova de Foz Côa.Do distrito de Vila Real, os concelhos de Alijó (freguesias de Alijó, Amieiro, Carlão,Casal de Loivos, Castedo, Cotas, Favaios, Pegarinhos, Pinhão, Sanfins do Douro,Santa Eugédia, São Mamede de Ribatua, Vale de Mendiz, Vilar da Maçada eVilarinho de Cotas), Mesão Frio, Murça, (freguesias de Candedo, Murça, e Noura),Peso da Régua, Sabrosa (freguesias de Celeirós, Covas de Douro, Gouvães doDouro, Gouvinhas, Paços, Paradela de Guiães, Provesende, Sabrosa, SãoCristóvão do Douro, São Martinho de Antas, Souto Maior e Vilarinho de SãoRomão), Santa Marta de Penaguião, e Vila Real (freguesias de Abaças, Ermida,Folhadela, Guiães, Mateus, Nogueira, Nossa Senhora da Conceição (parte),Parada de Cunhos, São Dinis e São Pedro).Do distrito de Viseu, os concelhos de Armamar (freguesias de Aldeias, Armamar,Folgosa, Fontelo, Santo Adrião, Vacalar e Vila Seca), Lamego (freguesias deCambres, Ferreiros de Avões, Figueira, Lamego (Almacave, Sé), Parada doBispo, Penajóia, Samodães, Sande, Valdigem e as Quintas de Fontoura, do Pradoe das Várzeas, na freguesia de Várzea de Abrunhais), Resende (freguesia deBarrô), São João da Pesqueira (freguesias Castanheiro do Sul, Ervedosa doDouro, Espinhosa, Nagozelo do Douro, Paredes da Beira, São João da Pesqueira,Soutelo do Douro, Vale de Figueira, Valongo dos Azeites, Várzea de Trevões, eVilarouco) e Tabuaço (freguesias de Adorigo, Barcos, Desejosa, Granjinha,Pereiro, Santa Leocádia, Sendim, Tabuaço, Távora e Valença do Douro).

PT117 DouroPT11 NortePT1 CONTINENTEPT PORTUGAL

Número de mapasanexados

1

FICHEIRO TÉCNICO 7 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

b. Castas de uvas de vinho da lista da OIV

Encruzado BPerrum BBarca NPatorra NBorraçal NBonvedro NPau Ferro NPedral NBoal Espinho BBoal Branco BBoal Barreiro BViosinho BVital BPinot Gris GPetit Bouschet NSevilhao NPetit Verdot NPinot Blanc BSercial BSercialinho BPexem NPinheira Roxa RPinheira Branca BPicalBical BPilongo NPerigo BBeba BNevoeira NSiria BCrato Espanhol BBarreto NBastardo Branco BPinot Noir NBastardo NBastardo Roxo R

FICHEIRO TÉCNICO 8 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Bastardo Tinto NSémillon BBatoca BCorvo NViognier BCorval BMourisco Roxo RCorropio NCornifesto NBranda BBranco Guimaraes BBranco Gouvaes BBranco Especial BBranco Desconhecido BBranco Joao BBranca de Anadia BBragao NPadeiro NVinhao NMarquinhas BVerdelho Roxo RMalvasia Parda BMalvasia Preta NMalvasia Rei BMalvasia Romana BMalvia BTamarez BCainho BManteudo BCabinda NManteudo Preto NMalvasia Fina BMario Feld NMalvasia Candida BArns Burguer BRatinho BMarufo NSyrah N

FICHEIRO TÉCNICO 9 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Cabernet Franc NMelhorio NRamisco Tinto NMelra NRamisco NVerdelho BTalia BMalvarisco NLusitano NLuzidio BTeinturier NCarao de Moça BCaramela BCaracol BMalandra NSeara Nova BVencedor BTannat NMalvasia Fina Roxa RArinto do Interior BCabernet-Sauvignon NArinto Roxo RArjunçao NMalvasia BCampanario NCamarate NMalvasia Bianca BCalrao NMalvasia Branca BMalvasia Branca de Sao Jorge BMalvasia Cabral RgArinto BBudelho BRabigato Moreno BRabo de Ovelha Tinto NMindelo NRabigato BMerlot N

FICHEIRO TÉCNICO 10 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Rabigato Franco BXara NAssaraky BRabo de Ovelha BRabo de Lobo NVerdelho Tinto NVerdial Branco BRabo de Anho NLameiro BFolgasao BFepiro NTrincadeira NSarigo BGamay NAmaral NCarrega Branco BTerrantez do Pico BFolha de Figueira BCarignan NGalego Rosado RCascal BAmor-Nao-Me-Deixes NTransancora NGalego NTrajadura BAgua Santa NAgronomica NListrao RFonte Cal BLilas BAlvarinho BFarinheira NCerceal Branco BFernao Pires BCarrega Burros NCarrega Tinto NSauvignon BVarejoa N

FICHEIRO TÉCNICO 11 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Folgasao Roxo RgCercial BCastelao NSantareno NLeira BAntao Vaz BTriunfo NLariao BGenerosa BAramon NZé do Telheiro NCastelo Branco BCastelao Branco BCastela NTrincadeira das Pratas BAragonez NRiesling BCastelino NTerrantez da Terceira BSamarrinho BRicoca NAmostrinha NTrigueira RFernao Pires Rosado RLabrusco NSantoal BTrincadeira Branca BGalego Dourado BCasculho NCastalia BCarrasquenho BTerrantez BCasteloa NFerral NChasselas Sabor BTinta NTinto Sem Nome NChenin B

FICHEIRO TÉCNICO 12 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Uva Salsa BGranho BGrangeal NAlicante Bouschet NGrand Noir NTinta Mesquita NAlicante Branco BS. Saul NChasselas Salsa BGrossa NGouveio Roxo RChasselas Roxo RTinta Martins NTinta Lisboa NTinta Lameira NCôdega do Larinho BGouveio Real BGouveio Preto NGouveio Estimado BGraciosa NTintem NRoxo Flor RGrenache NTintinha NRoxo Rei RAlfrocheiro NUva Cavaco BUva Cao BCaladoc NLoureiro BTinto Cao NTinta Negra NCidadelheTinta Penajoia NTinta Tabuaço NTinta Porto Santo NTinta Pomar NZinfandel

FICHEIRO TÉCNICO 13 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Alcoa NRoupeiro Branco BTinta Pereira NTinto Pegoes NChasselas BCinsaut NAlvarelhao Branco BConcieira NGigante BS. Mamede BCidreiro NSaborinho NTinta Aurelio NCoraçao de Galo NSabro BAlvadurao BAlvar BGouveio BAlvar Roxo RJampal BGewürztraminer RsValveirinho BTouriga Branca BTouriga Fêmea NAlvarelhao Ceitao NTouriga Franca NCornichon BTouriga Nacional NRio Grande BTinta Aguiar NColombard BAlvarelhao NTinta Francisca NTinta Fontes NValbom NTinta Carvalha NTinta Caiada NRufete N

FICHEIRO TÉCNICO 14 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Rodo NValdosa NGorda NComplexa NChardonnay BValente BTinta Bastardinha NRoal RAlmafra BTinta Barroca NJacquere BAlmenhaca BJaen NGodelho BRoseira NGonçalo Pires NDona Joaquina BAzal BMourisco de Trevoes NMourisco NLourela NBabosa BMalvasia Candida Roxa RTinta Miuda NMulata NPortugues Azul NMuller-Thurgau BDorinto BDonzelinho Tinto NNegra Mole NDonzelinho Branco BAvesso BDona Branca BSousao NBaga NDoce NDoçal NDiagalves B

FICHEIRO TÉCNICO 15 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

c. Outras castas

Semilao BDeliciosa NDedo de Dama BPintosa BNaia BDonzelinho Roxo RPrimavera NBranjo NMolar NEstreito Macio BMolinha BEspadeiro NEspadeiro Mole NEsganoso BEsganinho BEsgana Cao Tinto NMondet NPromissao BEngomada NMourisco de Semente NMonvedro NMourisco Branco BMoreto NPreto Martinho NPreto Cardana NMoscadet BMoscargo NMoscatel Galego Branco BMoscatel Galego Roxo RMoscatel Galego Tinto NMoscatel Graudo BMoscatel Nunes BPraça BBarcelo B

FICHEIRO TÉCNICO 16 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

7. RELAÇÃO COM A ÁREA GEOGRÁFICA

Elementos relativos à área geográfica:

Situada no nordeste de Portugal, na bacia hidrográfica do Douro, rodeada demontanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares, aregião estende-se por uma área total de 250 000 ha, estando dividida em três sub-regiões naturalmente distintas. Essas características existentes na região doDouro são condicionadoras do aproveitamento económico dos recursos naturais edas actividades aí desenvolvidas.Relativamente aos solos, as vinhas destinadas à produção de vinho comindicação geográfica Duriense deverão estar ou ser instaladas em solospredominantemente de origem xistosa, sem exclusão de manchas de solos deorigem granítica, reconhecidamente aptos à produção de vinhos de qualidade.Distinguem-se dois tipos de solos: a) Solos onde a influência da acção do Homemé muito marcada, durante os trabalhos de arroteamento e terraceamento queantecede a plantação da vinha, nomeadamente através de mobilizaçõesprofundas com desagregação forçada da rocha e consequente aprofundamentodo perfil e modificações na morfologia original, acrescida da incorporação defertilizantes. b) Um outro grupo constituído por unidades - solo onde a acção doHomem foi mais suave, onde o solo conservou o seu perfil original, commodificações apenas na camada superficial.Já no que concerne ao clima, a individualidade da regiãodeve-se à sualocalização, sendo grande a influência que exercem as serras do Marão e deMontemuro, servindo como barreira à penetração dos ventos húmidos de oeste.Situada em vales profundos, protegidos por montanhas, a região caracteriza-sepor ter invernos muito frios e verões muito quentes e secos. A precipitação,distribuída assimetricamente, varia com regularidade ao longo do ano, comvalores maiores em Dezembro e Janeiro (em alguns locais em Março), e comvalores menores em Julho ou Agosto. A exposição ao sol, factor fisiográfico degrande importância na caracterização climática de qualquer região, reveste-se noDouro de redobrado interesse já que permite uma melhor compreensão docomportamento da vinha nas diferentes situações. A margem norte do rio está soba influência de ventos secos do sul, estando a margem sul exposta aos ventos donorte, mais frios e húmidos, e a uma menor insolação. A temperatura do ar é maisalta nos locais expostos a sul do que nos locais expostos a norte. As temperaturasmédias anuais variam entre 11,8 e 16,5°C. Os valores máximos das temperaturasmédias anuais distribuem-se ao longo do rio Douro e dos vales dos seusafluentes, em especial os da margem direita. Relativamente às amplitudestérmicas diurnas e anuais, verifica-se que têm maior valor em Barca d’Alva emenor valor em Fontelo, facto que é explicado pela respectiva distância ao mar.Relativamente á cultura da vinha ss características climáticas, oroloógicas, as

FICHEIRO TÉCNICO 17 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

ráficas e mesológicas existentes na região demarcada do Douro sãocondicionadoras do aproveitamento económico dos recursos naturais e dasactividades aí desenvolvidas. A viticultura, actividade principal para a maioria dosagricultores da região, desenrola-se em condições climatéricas particularmenterudes, em solos pedregosos, sem utilização alternativa. Para a instalação da vinhana região houve que recorrer a técnicas de armação do terreno em socalcos naszonas de maiores declives. As formas de condução com que a vinha se apresentasão a solução encontrada para ajustar a influência do clima e do solo àsnecessidades da planta e aos objectivos de produção. A cultura da vinha extremena maioria dos casos, coexistindo com amendoeiras e oliveiras na bordadura dasparcelas.Dados sobre o produto:

O vinho e vinho espumante com indicação geográfica Duriense, tinto, branco ourosado deve apresentar características organolépticas de boa qualidade de aromae paladar finos, beneficiando também da reputação inerente à sua conexão com aregião demarcada do Douro. Depois de um desengace total ou parcial, segue-se oesmagamento, tradicionalmente feito em “lagares” (recipiente de pedra), semnenhum esmagamento mecânico; actualmente, a maior parte dos vinhos sãoobtidos em centros de vinificação que possuem equipamento de tecnologiaavançada com as diferentes operações de esmagamento e de maceraçãointeiramente mecanizadas. Na elaboração de vinhos brancos é usual o método de“bica aberta”, fermentação do mosto sem as partes sólidas do cacho; nos vinhostintos, é importante conservar os pigmentos e taninos das uvas, pelo que afermentação é efectuada com curtimenta (com as partes sólidas do cacho). Afermentação prossegue normalmente com controlo de temperatura até aomomento em que a quantidade de açúcar se apresenta com os teorespretendidos. No que concerne os espumantes, a 1ª fermentação dos mostos destinados àelaboração de espumantes ocorre em cubas de fermentação e a tecnologia ésemelhante à dos vinhos tranquilos, dando assim origem ao denominado vinhobase. Com o objectivo de permitir a 2ª fermentação, é adicionado ao vinho base olicor de fermentação ou de tiragem de composição variada (açúcar ou mostoconcentrado e leveduras) e inicia-se o processo de fermentação em garrafa. Emseguida as garrafas são inclinadas gradualmente com o gargalo para baixo emcavaletes ou giropalettes (contentores de garrafas) para efectuar a rémuage queconsiste em rodar, ¼ de volta, diariamente as garrafas para que as borrasresultantes da fermentação se depositem junto ao gargalo, processo esse que érelativamente lento. A temperatura de fermentação deve situar-se,aproximadamente, a15ºC e finalizada a segunda fermentação, procede-se aodégorgement. O volume perdido, nesta operação, é compensado com o chamadolicor de expedição, constituído por vinho de alta qualidade misturado com açúcarou só vinho, que é adicionado ao vinho espumante e vai determinar o seu grau de

FICHEIRO TÉCNICO 18 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

doçura. Finalmente as garrafas são rolhadas com rolhas definitivas de cortiça. Asgarrafas são agitadas ligeiramente para que se estabeleça uma boahomogeneização com licor de expedição. Depois é colocada uma armação dearame (muselet) em cada garrafa.

Nexo causal:

O papel desempenhado pelo Homem foi fundamental na criação dos socalcos,que são uma característica de toda a região. Antes da crise filoxérica, praga quesurgiu na região pela primeira vez em 1862, as plantações eram feitas empequenos terraços irregulares (geios), com 1-2 filas de videiras, suportados porparedes de pedra. Os socalcos eram “rasgados” nas encostas, de baixo paracima, as paredes eram construídas com as pedras tiradas do terreno, a sua alturadependia da inclinação da parcela e a movimentação da terra para preparar o solopara a plantação era pequena. A densidade de plantação rondava as 3 000 - 3500 plantas/ha. Estes pequenos terraços foram posteriormente abandonados econstituem hoje os designados “mortórios”. Após a filoxera, foram feitos novosterraços, mais largos e inclinados, com ou sem paredes de suporte, permitindomaiores densidades de plantação (cerca de 6 000 plantas/ha). Surge tambémnesta altura a vinha plantada em declives naturais, segundo a inclinação doterreno. Nestes sistemas a mecanização é impossível pois não existem ou sãoescassas as estradas de acesso às vinhas e a inclinação lateral está associada auma forte densidade de plantação.Este facto, traduzido pelos custos elevados que implica em termos de mão-de-obra, tem conduzido ao abandono gradual deste tipo de vinhas. A introdução damecanização na região exigiu novas formas de armação do terreno. No fim dosanos 60 e início dos anos 70 do século XX, um novo sistema surgiu na região.Trata-se de patamares horizontais com taludes em terra, com 1-2 linhas devideiras e com densidades de plantação baixas, na ordem de 3 000 - 3 500plantas/ha. Dado que necessita de parcelas de grande dimensão para a suainstalação, é um sistema que não se adequa a zonas de minifúndio. Maisrecentemente, e como alternativa aos patamares, aparecem as vinhas plantadassegundo as linhas de maior declive do terreno (“vinha ao alto”). Com umadensidade de plantação semelhante à das vinhas tradicionais, na ordem das 4500 - 5 000 plantas/ha, este sistema apresenta uma boa adaptação parapequenas parcelas, podendo ser o trabalho mecanizado pela utilização deguinchos ou, até declives na ordem dos 40%, por tracção directa, com tractoresde rastos.A lista das castas é também um factor natural relevante. Acresce que seconservaram as castas autóctones da região e a diversidade das castasautorizadas em Portugal. A grande diversidade de castas existentes na região doDouro, adaptáveis a diferentes situações de clima, demonstra as condiçõesóptimas para a cultura da vinha existentes na região. As castas estão enxertadas

FICHEIRO TÉCNICO 19 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

8. CONDIÇÕES COMPLEMENTARES

Vinho e vinho espumante

Vinho

Vinho e vinho espumante

9. MATERIAL DE APOIO

a. Outro(s) documento(s):

em diversos porta-enxertos, escolhidos segundo a sua afinidade para as castas ecaracterísticas do solo.As características edafo-climáticas da região têm uma influência directa nasespecificidades analíticas e organolépticas do vinho e vinho espumante comindicação geográfica Duriense. As castas aptas à produção do vinho comindicação geográfica Duriense (vinho tranquilo e espumante) constituem umelemento determinante das características qualitativas, em especial as aromáticase sápidas, de tal vinho e uma expressão do terroir da região demarcada do Douro.

Quadro jurídico: Na legislação nacionalTipo de condiçãocomplementar:

Derrogação relativa à produção na áreageográfica delimitada

Descrição da condição:

Não aplicável

Quadro jurídico: Na legislação nacionalTipo de condiçãocomplementar:

Embalagem na área geográfica delimitada

Descrição da condição:

Não aplicável

Quadro jurídico: Na legislação nacionalTipo de condiçãocomplementar:

Disposições adicionais relativas à rotulagem

Descrição da condição:

A rotulagem carece de aprovação prévia à comercialização

FICHEIRO TÉCNICO 20 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

Descrição:

Portaria n.º 30 - 2011, de 11 de janeiroDescrição:

Regulamento n.º 82 -2010 , de 8 FevereiroDescrição:

regulamento nº 242-2010, de 26 de fevereiroDescrição:

decreto-lei nº 47-2007, de 27 de fevereiroDescrição:

Declaração de Rectificação n.o 27-2007, de 19 de abrilDescrição:

Portaria n.o 219-I-/2007, de 28 de fevereiro

FICHEIRO TÉCNICO 21 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

VI. OUTRAS INFORMAÇÕES

1. DADOS RELATIVOS AO INTERMEDIÁRIO

2. DADOS RELATIVOS ÀS PARTES INTERESSADAS

3. LIGAÇÃO PARA O CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

4. LÍNGUA DO PEDIDO:

Nome do intermediário: Instituto da vinha e do Vinho, I.P.Endereço: 5 Rua Mouzinho da Silveira

1250-165 LisboaPortugal

Telefone: 351213506700Telecopiadora: 351213561225Endereço(s)electrónico(s):

[email protected]

Nome e título da parteinteressada:

Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, I.P.

Estatuto jurídico,dimensão e composição(no caso das pessoascolectivas):

Instituto Público

Nacionalidade: PortugalEndereço: 90 Rua dos Camilos

5050-272 Peso da RéguaPortugal

Telefone: 351222071600Telecopiadora: 351222080465Endereço(s)electrónico(s):

[email protected]

Link: https://webgate.ec.europa.eu/ecaudalie/attachmentDownload.do?attachmentId=2657

português

FICHEIRO TÉCNICO 22 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124

5. LIGAÇÃO COM E-BACCHUS

Vinho Regional Duriense

FICHEIRO TÉCNICO 23 /23 Número do processo: PGI-PT-A0124