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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 675. 29 de Setembro de 2009 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Humberto Rocha faz revelações surpreendentes e tanto ataca o PSD como critica a forma como o PS faz oposição em Bragança “Jorge Nunes sacrificou barragem das Veiguinhas” Onde um voto conta - Legislativas 2009 concelho a concelho - Saiba como se votou nas vilas que não são concelho e nas freguesias da ci- dade de Bragança - A análise e as reacções dos partidos com as- sento parlamentar

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 675. 29 de Setembro de 2009 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Humberto Rocha faz revelações surpreendentes e tanto ataca o PSD como critica a forma como o PS faz oposição em Bragança

“Jorge Nunessacrificou barragem das Veiguinhas”

Onde um votoconta

- Legislativas 2009concelhoa concelho

- Saiba como se votou nas vilas que não sãoconcelho e nasfreguesias da ci-dade de Bragança

- A análise e as reacções dospartidos com as-sento parlamentar

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� 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOX POP

“Saúde para todos” era um dos desejos que Elizabete Falcão pediria ao génio da lâmpada

Associação Entre Famílias – BragançaA Asso-

ciação En-tre Famílias – Bragança é um grupo católico, que se estende por todo o t e r r i t ó r i o da Diocese e Distrito da cidade, constituído pelo Bispo

Diocesano, com personalidade jurídica e que está a um passo de ser conside-rada uma Instituição Particular de So-lidariedade Social (IPSS), aguardando a conclusão do processo de Registo na Segurança Social.

Esta Associação pretende valorizar o conceito de auxílio familiar na região de Bragança, propondo-se apoiar, de-fender e promover a família, bem como todo o ser humano desde a sua con-cepção até à sua morte natural, dando

especial atenção aos mais carenciados, sem discriminar credo religioso, raça ou cor de pele. Admite, desta forma, cooperar com os serviços públicos e instituições particulares competentes, sempre relembrando o espírito de soli-dariedade humana, cristã e social.

A Associação tem como grande projecto a criação de um Centro de Apoio à Vida para o Distrito de Bra-gança, com acordo de cooperação com a Segurança Social, que integrará uma equipa técnica constituída por um As-sistente Social, um Psicólogo, um Edu-cador Social, entre outros. Este centro ambiciona proporcionar condições fa-voráveis ao desenvolvimento normal da gravidez; assegurar condições de nascimento e desenvolvimento do re-cém-nascido; contribuir para o exercí-cio de uma maternidade/paternidade responsável e promover a aquisição de competências pessoais, profissionais e sociais, tendo em vista a inserção so-cial, familiar e profissional. É um forte projecto que, ao apoiar as famílias com

bebés e mães grávidas desfavorecidas, constituirá um grande impulso no au-mento da natalidade e do rejuvenesci-mento, favorecendo, principalmente, a população nordestina.

Com vista ao aperfeiçoamento cul-tural, espiritual e moral das famílias, na valorização das pessoas e na forma-ção cristã dos seus associados e uten-tes, constam várias acções e eventos no plano de actividades desta associação. Algumas destas actividades, como é o caso de sorteios, quermesses, venda de peças artísticas e artesanato, têm tam-bém o objectivo de angariar fundos.

Através de donativos permite à As-sociação l a distribuição de enxovais aos bebés das mães grávidas mais ne-cessitadas e de roupas calçados, brin-quedos e outros materiais a famílias com crianças. Para além disto, têm sido distribuídos alguns alimentos, fruto de donativos e recolhas feitas em grandes superfícies. Oferece-se ainda apoio psicológico dado por técnicos em regime de voluntariado.

A crise com que nos temos depa-rado nos últimos tempos faz com que se verifique um aumento considerável de famílias que procuram a Associa-ção, todos os dias. Se passarmos para os números em concreto, constatamos que, neste momento, estão inscritas 110 famílias; dessas, 24 são muito ca-renciadas e como tal, necessitam de ser ajudadas com bens alimentares se-manalmente, uma vez que comportam 53 crianças entre os 0 e os 12 anos de idade.

Para a manutenção, evolução e concretização dos propósitos deste serviço de apoio às famílias mais ca-renciadas é imprescindível o espírito de mútua ajuda entre associados, vo-luntários, amigos e cooperação com serviços públicos e outras Instituições de Solidariedade Social. É por isso que a Associação Entre Famílias – Bragan-ça, precisa do seu contributo, apoio e atenção, de modo a aumentar o nú-mero de Sócios e Colaboradores. Ao inscrever-se e a colaborar está a apoiar os valores da família e defender a vida humana.

Participe, associando-se.

“As mulheres são muito falsas”FactosNomeada: Elizabete Falcão Tempo: 32Lugar: Metro BarSigno: BalançaOrigem: Rueil-Malmaison,FrançaOfício: Sócia-gerente Estado Civil: Solteira

1 @ Qual a bebida mais pedi-da no Metro Bar pelos briganti-nos?

R: Wiskhy e Vodka. Ela por ela.

2 @ A música faz parte da tua vida. Conseguirias viver sem ela?

R: Penso que não (risos:-)! Con-seguiria se a isso fosse obrigada, mas não por opção. Adoro, adoro, adoro a música.

3 @ Se pudesses passar uma noite com uma personalidade mundial, seja política, desporti-va, artística ou outra, em quem recairia a tua escolha?

R: A Madonna! Porque sempre fui sua fã, desde pequenina. Admiro aquilo que ela faz com a idade que tem e o que ainda representa. Toma-ra eu ser como ela quando atingir a sua idade.

4 @ És mais de arte ou de um bom vinho?

R: Não, prefiro um bom vinho

(risos:-). De preferência, Alvarinho, branco.

5 @ Em época de eleições, este tema não poderia passar incólume. A política em Portu-gal é de qualidade? E já decidis-te em quem vais votar?

R: (Risos:-) Acho que não! Eu não tenho nenhum partido, só isso diz muito. Este domingo não vou vo-tar e só o faria nas Autárquicas, caso o meu pai se candidatasse a presiden-te de Junta da aldeia onde ele reside, como de resto, fiz sempre.

6 @ O que poderia ou não de-veria ser feito pela classe políti-ca em Portugal?

R: Não deveriam existir tantas “derrapagens” financeiras em obras

públicas, à semelhança do que acon-tece, actualmente, com pontes, tú-neis e auto-estradas. Deveria haver, também, um grande investimento na área da saúde e uma maior preocupa-ção com os idosos.

7 @ Na primeira semana de Outono e com a aproximação do Inverno, sentes já saudades do Verão? O que mais estimas na época balnear?

R: Ainda não porque está muito quente (risos:-)! No Verão as pessoas estão de férias, há mais disponibili-dade para sair, mesmo durante a se-mana, e o calor, claro.

8 @ Uma viagem de sonho contigo teria qual destino?

R: Maldivas ou Polinésia france-

sa.

9 @ O que te toca por dentro e faz vibrar?

R: Aquilo que me toca por dentro é a humildade das pessoas. Vibrar, talvez a música. Também gosto de sair com os amigos mas não há assim nada em particular.

10 @ Qual o teu sentimento em relação aos animais? Tens algum de estimação?

R: Adoro animais, especialmen-te cães. Neste momento, não tenho nenhum mas, caso tivesse, seria um pastor alemão.

11 @ O que consideras ser inaceitável numa mulher?

R: A falsidade. As mulheres são muito falsas, sobretudo, entre elas.

12 @ Sentes que és um ser aberto e sem tabus?

R: Sim, sem dúvida! Tanto que, a minha maior virtude é ser sociável. Tento falar para todos de igual modo, se bem que, por vezes, não é fácil.

13 @ Se pudesses pedir 3 de-sejos ao génio da lâmpada, quais seriam?

R: Saúde para todos! O segundo seria acabar com a pobreza! Por úl-timo, haver um espírito maior de en-tre-ajuda, como aconteceu aquando do 11 de Setembro. As pessoas não deviam pensar tanto nelas próprias e sim mais nos outros.

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Invista com confiançaLicença Nº. 1330 AMI

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Em nome do patrimónioSANDRA CANTEIRO

Associação Terras Quentes já trabalhou em mais de sete mil peças de arte sacra

Novidades e afazeres não faltam na Associação Terras Quentes, em Vale da Porca, no concelho de Ma-cedo de Cavaleiros. Todos os dias, técnicos e voluntários trabalham em prol da dignificação, preservação e conservação do património do distri-to de Bragança.

Assim, desde 2002, ano em que foi criada, esta colectividade tem tra-zido a público um sem-número de peças religiosas e exemplos arqueo-lógicos que, durante anos, estiveram degradados ou, simplesmente, es-quecidos.

Actualmente, e desde 2004, a As-sociação Terras Quentes leva a cabo o inventário do património histórico – artístico do concelho de Macedo de Cavaleiros. Um projecto que, em 2006, foi alargado a toda a diocese Bragança – Miranda.

“Temos trabalhado um pouco por todo o distrito na inventariação e, também, no restauro e conservação de algumas peças”, explicou o presi-dente da Associação Terras Quentes, Carlos Mendes.

Pelas instalações da colectividade já passaram cerca de sete mil obras, sendo que algumas foram reabilita-das. Trata-se de um trabalho dupla-mente importante, pois além de pre-ver a conservação de algumas peças, permite que as autarquias e a diocese Bragança – Miranda tenham conhe-cimento do seu património, até pela

Associação integra técnicos, profissionais e estagiários

própria segurança e preservação. “Pouco antes do assalto ao San-

tuário de Santo Antão da Barca, em Alfândega da Fé, tínhamos feito um registo fotográfico de obras de arte sacra do concelho, pelo que, depois do roubo, accionámos o protocolo que temos com a Polícia Judiciária e, em cinco dias, conseguiram reaver todas as peças”, recordou o responsá-vel.

Colectividade queixa-se de dificuldades financeiras, devido a “entraves burocráticos”

Sendo a inventariação e reabilita-ção de parte do património do distrito de Bragança um dos seus projectos, a Associação Terras Quentes efec-tuou uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico (QREN) que, apesar de já ter sido aprovada, ainda

não foi colocada no terreno, devido a entraves burocráticos.

“Até ao mo-mento, ainda não recebemos um tos-tão, o que poderá levar à extinção de todo o programa”, explicou Carlos Mendes.

O projecto, or-çado em 562 mil euros, será finan-ciado em 55 por cento pelo QREN, sendo que o res-tante valor será suportado pelas

diversas Câmaras Municipais do dis-trito de Bragança, às quais a colecti-vidade prestará serviços.

“O nosso acordo com as autar-quias previa que estas investissem no inventário, com o compromisso de verem, também, algumas das suas peças serem restauradas. Contudo, devido a estes problemas, não sabe-mos como vai ser, já que nós temos muitas despesas diárias e não fomos reembolsados em um cêntimo se-quer”, lamenta o responsável.

Com 59 protocolos celebrados com entidades de ensino, segurança, municipais e religiosas, entre outras, a Associação Terras Quentes recebe, anualmente, diversos alunos e pro-fissionais de todo o País, sendo que muitos chegam, mesmo, a colaborar com a colectividade em regime de vo-luntariado ou em estágios.

“É o reconhecimento do nosso trabalho. Recebemos alunos de licen-ciaturas, mestrados e doutoramen-tos, já que temos condições de inves-tigação para isso mesmo”, sublinhou Carlos Mendes.

Além da inventariação, colectividade recupera peças de arte

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FICHA TÉCNICAFuNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADmINISTRAçãO: Cidália M. CostaDEPARTAmENTO DE mARkETINg E PuBLICIDADE : Orlando Bragança e Bruno Lopes - REDACTORES PRINCIPAIS: Fernando Cordeiro, Toni Rodrigues, Francisco Pinto, Rui Miranda, Bruno Mateus Filena, Vanessa Martins,Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006)FOTOgRAFIA: Studio 101CORRESPONDENTES - Planalto mirandês: Francisco Pinto - macedo de Cavaleiros: Rui Miranda - mirandela: Fernando CordeiroPropriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Sede,Redacção,Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REgISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

NORDESTE REgIONAL

Mirandela Escola venceconcurso derecolha de pilhas

Crianças trocamexperiências na cozinha

Cursos com emprego garantidoTécnicas de Cozinha e Pastelaria, Técnicas de Serviço de Restauração e Be-

bidas e Operações Turísticas e Hoteleiras são os cursos ministrados pela EHTM, que estão a ser adaptados aos planos curriculares de Lausanne, uma das melho-res escolas do mundo.

“Esta é a novidade este ano. As escolas do Turismo de Portugal estão a ser certificadas pela Escola de Hotelaria de Lausane”, realça Dora Caetano.

A responsável enaltece, ainda, o facto dos cursos ministrados nesta escola serem uma porta de entrada para o mercado de trabalho. “Os alunos que saem daqui formados têm todos emprego”, garante a responsável.

Neste momento, frequentam a EHTM 85 formandos. “O número tem-se mantido, mas poderíamos receber mais alguns”, concluiu Dora Caetano.

VOZESJúlio Ferreira - 8 anos

“Fui o primeiro a ex-perimentar fazer cocktails com sumos de fruta. Provei e estava muito bom. De-pois vim para a cozinha, pus o chapéu, mexi o arroz, virei o bife e provei os cremes. Foi a primeira vez que ajudei a fazer a co-mida”.

Ana Catarina - 8 anos“Gostei muito desta

experiência. Foi muito di-vertida. Gostei de mexer o arroz, virar os bifes e me-xer a massa. Os cozinhei-ros puseram-nos o chapéu e foi giro. Para mim foi uma experiên-cia nova”.

Ana mendo - 9 anos“Foi a primeira vez

que tive uma experiência na cozinha e no bar. Gos-tei de mexer o arroz, virar a carne e pôr o chapéu de cozinheiro na cabeça. Agora vou pedir à minha mãe para me deixar ajudar lá em casa”.

TERESA BATISTA

25 alunos da Escola do 1º Ciclo de Carvalhais puse-ram as mãos na massa na Escola de Hotelaria e Turis-mo de mirandela

Transformar sumos de fruta em cocktails sem álcool, mexer o arroz ou virar a carne foram algumas das experiências vivenciadas, na passada sexta-feira, por 25 alunos da Escola do 1º Ciclo de Carvalhais, concelho de Mirandela.

Os mais pequenos foram convida-dos a conhecer o que se faz na Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela (EHTM), no âmbito das comemo-rações do Dia Mundial do Turismo, uma iniciativa promovida pelo Turis-mo de Portugal.

“Consideramos que é nas crianças que está o futuro. Esta é uma forma deles terem contacto com as profis-sões ligadas à hotelaria e ao turismo. É uma nova experiência, em que po-dem mexer e ver aquilo que os nossos formandos fazem”, realça a directora da EHTM, Dora Caetano.

Já a professora Maria Conde enal-tece que esta iniciativa é uma opor-tunidade para as crianças alargarem horizontes. “É tudo novo para eles. É um dia diferente. Eles estão inte-ressados e fazem muitas perguntas”, acrescenta a docente.

Esta não foi a primeira vez que estes alunos visitaram a EHTM, pelo que reconheceram pessoas e espaços. “No ano passado já tinham vindo cá

a uma peça de teatro protagoniza-da pelos formandos desta escola e foi giro, porque eles reconheceram as personagens do teatro”, contou a professora Graça Alves.

Para a docente, estas iniciativas são fundamentais para a escola dar a conhecer os cursos virados para vida, que podem ser o futuro de muitas das

crianças que por aqui passaram.“É também uma forma de sen-

sibilizarmos os mais pequenos para enveredarem por esta área, que tem empregabilidade”, concluiu Dora Caetano. No final, os mais pequenos degustaram a ementa que ajudaram a preparar e, durante a tarde, visita-ram o Hotel D. Dinis.

Crianças aprendem os truques da cozinha

O Agrupamento Vertical de Esco-las Luciano Cordeiro, em Mirandela, foi o vencedor do concurso de “Reco-lha Selectiva de Pilhas nas Escolas”, promovido pela empresa intermuni-cipal Resíduos do Nordeste.

Os estabelecimentos de ensino agregados ao agrupamento mirande-lense reuniram 140 quilos de pilhas usadas para reciclagem.

Este ano, o concurso contou com a participação de 15 escolas, envolveu cerca de 7516 alunos, que recolheram um total de 818 quilos de pilhas.

Pelo quinto ano consecutivo, esta iniciativa de educação ambiental visa envolver a população escolar da re-gião na resolução do problema dos resíduos. Desta forma, os jovens são consciencializados para a importân-cia da recolha selectiva, nomeada-mente no que se refere a pilhas e acu-muladores usados, de modo a evitar a sua deposição nos contentores de resíduos indiferenciados. Além dis-so, os estudantes são alertados para a existência de um pilhão nos ecopon-tos.

O objectivo é aumentar os valores de retoma, para que as pilhas usadas possam ser reutilizadas.

Ao longo dos cinco anos, foram recolhidos 2832 quilos nas escolas, o que demonstra o empenho e a par-ticipação da comunidade escolar. Os estabelecimentos de ensino também têm, cada vez mais, um papel activo na sensibilização dos alunos para a deposição adequada dos resíduos.

No próximo ano, a empresa Re-síduos do Nordeste vai dar continui-dade a esta acção de sensibilização ambiental, tendo em vista o aumento das quantidades de pilhas usadas re-colhidas.

T.B.

Pilhas com final feliz

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NORDESTE REgIONAL

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

CASOS DE POLÍCIA

… em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

VimiosoRoubo e tentativa de extorsão

A Polícia Judiciária deteve um homem como presumível autor de roubo à mão armada ocorrido no passado dia 1, a que se seguiu tentativa de extorsão, na zona de Vimioso.

No interior do estabelecimen-to do ofendido, o arguido tê-lo-á ameaçado com uma arma de fogo que exibiu e que utilizou para o agredir, apropriando-se de uma quantia em dinheiro e de uma nota de encomenda de materiais de construção a si fornecidos, na qual obrigou a vítima a manuscrever a menção de pago, apesar da dívida não estar saldada.

Nos dois dias imediatos, terá ainda tentado extorquir a impor-tância de 5 mil euros, através de mensagens por telemóvel com ameaças de morte dirigidas à pes-soa da vítima e respectiva família.

O detido, de 37 anos de idade e empregado da construção civil, terá que apresentar-se semanal-mente às autoridades e está proí-bido de contactar com o ofendido.

Rossas - BragançaBomba de gasoli-na assaltada

Uma bomba de gasolina de Santa Comba de Rossas, no con-celho de Bragança, foi assaltada, na passada terça-feira, por um ca-sal com idades entre os 20 e os 30 anos.

Depois de abastecer a viatura em que ambos seguiam, um Mer-cedes cinzento, o homem dirigiu-se à caixa de pagamento, onde exibiu uma caçadeira de canos serrados, ameaçando a filha do proprietário do posto de gasolina, que entregou cerca de 400 euros.

A Polícia Judiciária tomou conta do caso, tendo já interroga-do um suspeito que foi encontrado em Bragança.

Não se sabe quem es-creveu, mas a verdade é que há dois erros de palmatória neste pai-nel da Segurança So-cial em Freixo de Espa-da à Cinta. Basta virar os assentos e fica tudo resolvido…

GNR identifica BombeirosFRANCISCO PINTO

Contra fogo divide soldados da paz e operacionais do gIPS

O combate a um fogo que defla-

grou, na passada quinta-feira, em Avinhó, concelho de Vimioso, “in-cendiou” as relações entre bombeiros e os militares do Grupo de Interven-ção de Protecção e Socorro da GNR (GIPS).

Ao que foi possível apurar, o 2º comandante dos Bombeiros Voluntá-rios de Vimioso e um chefe de grupo chegaram a ser identificados pelos militares do GIPS, uma situação que está a gerar mau estar no seio dos bombeiros do distrito de Bragança.

Durante a acção terá havido in-sultos, ameaças e bombeiros a pedir para serem algemados. “O mau es-tar entre as duas forças surgiu após a decisão dos bombeiros no terreno de fazer um contra fogo autorizado, como forma de supressão do incên-dio”, contou fonte dos bombeiros.

Por seu lado, o presidente da Liga do Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, disse que as relações en-tre agentes de protecção civil têm de ser cordiais e pautadas pelo respeito mútuo. “Por um lado, há um proble-ma de uma lei bizarra, que retira aos bombeiros a capacidade operacional de decidirem a utilização do contra fogo como uma técnica de supressão. Esta técnica sempre foi utilizada e com sucessos reconhecidos. Se hou-ver um excesso de zelo pela força de segurança, a lei conduz a situações desagradáveis, como a que aconte-ceu”, frisou o responsável.

Presidente da Liga dos Bombei-ros pede clarificação da lei para evitar mal entendidos

Duarte Caldeira vai mais longe e diz que nesta situação, como noutras que já aconteceram, os bombeiros são tratados como “ pirómanos ou criminosos”.

“A utilização do contra fogos é uma matéria que tem de ser clarifica. Nesse sentido, voltaremos a abordar

o Ministério da Administração Inter-na para que a situação seja revista, para acabar com alguns excessos de zelo por parte do GIPS”, avançou o presidente da Liga.

O responsável não quer ver os soldados da paz limitados no exercí-cio da sua função, já que a técnica do contra fogo é uma matéria que lhes é ministrada durante a sua formação e lhes que confere capacidade para o exercício das missões de combate a incêndios.

Situações deste género acontecem como mais incidência nos distritos de Bragança e Vila Real.

Incêndio aqueceu operação

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LEgISLATIVAS 2009

DISTRITO DE BRAgANçA

ALFÂNDEgA DA FÉ

CARRAZEDA DE ANSIãES

mACEDO DE CAVALEIROS

BRAgANçA

FREIXO DE ESPADA À CINTA

mIRANDA DO DOuRO

TERRITÓRIO NACIONAL

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LEgISLATIVAS 2009

mIRANDELA mOgADOuRO

TORRE DE mONCORVO VILA FLOR

VImIOSO VINHAIS

PSD 2 – PS 1 Mesmo com uma cabeça de lista

desconhecido na região, o PSD aca-bou por eleger dois deputados pelo distrito de Bragança.

Na hora da contagem dos votos, o número 2 da lista laranja e presi-dente da Comissão Política Distrital do PSD, Adão Silva, apontou o dedo à líder social-democrata, Manuela Fer-reira Leite. “A líder nacional teve um comportamento errado com o distri-to de Bragança e injusto com aquilo que foi feito pelas estruturas distri-

tais e concelhias do PSD”, afirmou Adão Silva.

Na óptica do deputado, “o que vai na alma é um sentimento de desola-ção e decepção. A líder do partido de-veria ter tido uma atitude mais justa e adequada com o trabalho dos mili-tantes”, observou.

Contudo, e apesar da derrota a nível nacional, o dirigente social-de-mocrata mostrou-se “feliz, pois in-verteu-se situação de 2005”. “Temos um conjunto de vitórias bastante sig-

nificativo, como em Moncorvo e em Frei-xo”, sublinhou.

Já para o único deputado eleito pelo PS, Mota Andrade, os resultados no distri-to “são animadores em vários concelhos e freguesias, que nos deixaram grandes ex-pectativas e não são desanimadores para a disputa autárquica”.

Contudo, na óp-tica do dirigente, a perda de um deputado significa que “a representação parlamentar do dis-

trito ficou mais fragilizada”. S.C.

Secções de voto concorridas na freguesia da Sé (Bragança)

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ARgOZELO

LEgISLATIVAS 2009

TORRE DONA CHAmA

BRAgANçA - SÉ

IZEDA

SENDIm

BRAgANçA - STA. mARIA

As lições das eleiçõesJ.C.

Das eleições de anteontem há que tirar 5 conclusões:

1ª: as obras não significam votos. Se assim não fosse, como se explica a descida do PS em Torre de Moncor-vo, numa altura em que a Barragem do Baixo Sabor está em marcha? E que dizer do distrito de Bragança em termos globais, quando se montam

estaleiros e fazem-se expropriações para avançar com a Auto-Estrada Transmontana, o IP2 e o IC5?

2ª: o voto nas Legislativas anda cada vez mais ao sabor do Poder Local, tal como se comprova em Vi-nhais, Vila Flor e Alfândega da Fé, esta última a grande aposta do PS nas Autárquicas de 11 de Outubro.

3ª: A escolha do cabeça de lista em cada distrito é irrelevante, por-

que a sigla de cada partido fala mais alto. Os socialistas apostaram em candidatos residentes no distrito de Bragança, mas o eleitorado deposi-tou mais confiança no PSD, apesar do seu cabeça-de-lista ser totalmente desconhecido em Trás-os-Montes.

4ª: O encerramento da materni-dade levou a população de Mirandela a dar um forte cartão vermelho ao PS, retirando-lhe 11,33 por cento dos vo-

tos registados em 2005. Foi a maior descida rosa no distrito de Bragança.

5ª: A desertificação continua a alastrar e há concelhos da região onde 8-9 votos equivalem a 0,17 ou 0,22 por cento na conta final. Veja-se os casos de Alfândega da Fé e Miranda do Douro. Em Lisboa, por exemplo, os 0,17 por cento que separam o BE do CDS-PP representam 1.844 votos! Dramático…

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NORDESTE REgIONAL

Miranda do Douro aposta no TurismoVisitas ao Centro Histórico, actuações de Pauliteiros e passeios de comboio assinalaram Dia mundial do Turismo

As tradições de Miranda do Dou-ro estiveram bem presentes nas co-memorações do Dia Mundial do Tu-rismo, que decorreram no passado sábado, naquela cidade.

Enquanto os grupos de Paulitei-ros animavam os Centro Histórico, os turistas concentravam-se na Casa da Cultura para embarcar numa via-gem de comboio eléctrico, que já se transformou em mais um atractivo de Miranda do Douro.

Numa viagem de cerca de 20 mi-nutos é possível conhecer os princi-pais motivos de interesse da loca-lidade, sempre ao som de música tradicional em língua mirandesa.

História, museu, património, pai-sagens, tradições, etnografia, gastro-nomia, raças autóctones, “lhéngua” e artesanato são alguns dos atributos de um concelho que atrai portugue-

Comboio eléctrico efectuou diversas viagens ao longo do dia

Pauliteiros em acção no centro histórico

ses e estrangeiros (essencialmente espanhóis) em busca das raízes de um povo que faz questão de preser-var a sua identidade. O turismo, de resto, é uma das principais apostas da Câmara Municipal de Miranda do Douro, que tem vários projectos em curso para dinamizar o sector.

Após a requalificação do rio Fres-

no, a autarquia prepara-se para criar uma outra zona de lazer de excelên-cia: a Quinta Pedagógica/Parque das Arribas. E, em parceria com a tutela, está em fase de projecto a futura Por-ta do Parque Natural do Douro Inter-nacional.

Mas, a obras no Fresno não vão ficar por aqui, estando já prevista a arborização das encostas, a aquisição Visitas guiadas fizeram parte do programa

de canoas, gaivotas e barcos, a sina-lização do parque, a criação de um centro de interpretação, bem como a construção de um viveiro. Segundo o vice-presidente da autarquia, Amé-rico Tomé, outra das prioridades é a valorização do Mundo Rural e dos produtos de qualidade do concelho, através da criação de um centro de recolha de produtos regionais.

Aliás, não foi à toa que a edilidade criou um Posto de Turismo e de Ven-da de Produtos Regionais, bem perto da froenteira.

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�0 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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“O PS não tem interesseem fazer oposição à Câmara”

Numa entrevista recheada de revelações, o candidato in-dependente à Câmara de Bra-gança, Humberto Rocha, acusa o PS de não apoiar os vereado-res da oposição e garante que a Barragem das Veiguinhas só não é uma realidade porque Jorge Nunes preferiu “investir em obras que lhe davam mais votos”.

Sob o lema Movimento Sem-pre Presente XIII, Humberto Rocha promete devolver o Mer-cado Municipal à Praça Ca-mões.

Jornal Nordeste (JN) - Foi difícil recolher as assinaturas necessárias para avançar com uma candidatura independen-te?

Humberto Rocha – Não, não foi difícil. Houve uma enorme dispo-nibilidade da parte das pessoas em colaborar. Recolhi cerca de 3000 as-sinaturas e só à minha parte devem ter rondado umas 2.000. Dessas que passaram pela minha mão, apenas 20-30 pessoas não aceitaram assi-nar. De resto, as pessoas, de forma espontânea, puxavam do seu bilhete de identidade e assinavam.

Se houvesse tempo teria recolhi-do 5.000-6.000 assinaturas, mas tive que parar para apoiar os processos de candidatura nas Juntas de Fregue-sia.

JN – Mas já anda a trabalhar na sua candidatura há mais tem-po, sempre em contacto com as populações…

HR – Eu estive no executivo ca-marário durante 8 anos. Antes disso já conhecia muita gente. Após a pas-sagem pela Câmara, o meu leque de conhecimentos aumentou e, desde aí, nunca mais perdi o contacto com o eleitorado. Se considera isso tra-balho de candidatura, dir-lhe-ei que sim, mas a decisão de avançar, já com dados concretos, foi há relativamente pouco tempo. O essencial da minha candidatura não veio da minha pas-sagem pela Câmara, mas do meu re-lacionamento com as pessoas no dia a dia.

JN – Tendo em conta que foi vereador da CMB em listas do PS, não seria natural candida-tar-se por este partido. Houve contactos neste sentido?

HR – O PS não era obrigado a contactar-me para o que quer que fosse. Se o tivesse feito, eu teria re-flectido sobre essa questão, mas com >>

Humberto Rocha concorre à Câmara de Bragança e conseguiu fazer listas em 17 freguesias

isto não quero que tire conclusões quanto à minha aceitação de encabe-çar uma candidatura pelo PS.

O PS tem os seus órgãos próprios, convida quem quer e, muitas vezes, as decisões dos órgãos partidários lo-cais só formalmente podem ser atri-buídos aos partidos. Há influências e poderes paralelos que condicionam as decisões dos próprios partidos. Não me quero pronunciar agora so-bre isso, mas durante o período de campanha irei fazê-lo. Não sou ingé-nuo ao ponto de pensar que a decisão do PS passou só pela estrutura local do Partido Socialista.

Sou militante do PS há 35 anos, não sou daqueles que chegam quando as dificuldades estão ultrapassadas. O meu passado enquanto militante de base, dirigente local e vereador não deixa dúvidas.

“Há influências e poderes para-lelos que condicionam as deci-sões dos próprios partidos. Não sou ingénuo ao ponto de pensar que a decisão do PS passou só pela estrutura local do Partido Socialista”

JN – Tem consciência que vai retirar votação ao PS?

HR – Tenho consciência disso e o PS também tem, mas esse não é um problema meu. Sou líder duma

candidatura independente que está a crescer, com pessoas de diversos qua-drantes que se revêem neste projecto. Quanto ao resto é um problema dos órgãos locais do PS, que terão que dar conta aos militantes dos resulta-dos que tiverem e justificá-los. Nada passará em claro e nada será como dantes. O que posso garantir é que do PS, tanto a nível dos seus dirigentes locais como dos seus militantes, nun-ca houve qualquer contacto comigo sobre esta matéria. O PS nunca me perguntou, sequer, qual a minha opi-nião sobre a forma como o processo autárquico estava a ser conduzido. Como lhe disse, outros valores e inte-resses se levantam…

JN – Mas houve uma fase em que o PS-Bragança pensava que o ia retirar dividendos do seu trabalho. Alguns militantes até diziam: “ele anda a trabalhar para nós”…

HR – Exactamente, está bem in-formado nessa matéria. Eu trabalho para o meu concelho, mas também não trabalho contra quem quer que seja do PS. Aquilo que se dizia não me preocupa. É evidente que às ve-zes entrava num café e ouvia: “lá vem ele”. E outros respondiam: “deixá-lo andar que anda a trabalhar para nós”. Não ficava nada preocupado com isso e continuava com o meu trabalho, tal como fiz nos anos em que fui vereador com o executivo camarário liderado

pelo actual presidente da Câmara.

JN – É difícil ser vereador da oposição com este executivo ca-marário?

HR - Qualquer pessoa constata que o actual executivo não discute. Havia reuniões em que presidente da Câmara mudava de opinião e os vereadores do PSD mudavam tam-bém logo a seguir, gerando situações verdadeiramente ridículas. Este é um executivo que segue a vontade duma pessoa, em que há um iluminado e os restantes membros limitam-se a seguir a opinião dele, independen-temente do que ela traduza. Há uma pessoa que manda e depois há uns quantos vereadores que não têm von-tade própria, que são meras peças da máquina que ele monta e desmonta a seu bel-prazer.

“Apercebi-me, claramente, que o Eng. Jorge Nunes, na altura chefe de Divisão de Obras e Equipamento, trabalhava contra o executivo camarário e assim foi durante os 8 anos do execu-tivo do Dr. Luís Mina”

JN – Nesse conjunto de pe-ças inclui os vereadores do PS?

HR – Não vá por aí… os verea-dores do PS estão numa situação bas-tante desconfortável. Primeiro por-que não têm o apoio do partido, que tem o dever de reunir com os seus vereadores, de preparar as reuniões de Câmara e de fazer um trabalho co-ordenado em prol do concelho, coisa que não acontece. Tenho até a estra-nha sensação que os dirigentes locais do PS não têm interesse em fazer oposição à Câmara, mas não quero acrescentar mais nada.

Em segundo lugar, os vereadores do PS estão claramente em minoria. Eu sei, por experiência própria, o que é participar numa reunião com o ac-tual presidente da Câmara, que não ouve nada nem ninguém. É a opinião dele que prevalece, independente-mente das sugestões que lhe dêem.

JN - Se for eleito vereador assume o mandato ou fará como candidatos anteriores do PS, que não cumpriram o mandato até ao fim?

HR – Eu sou o único candidato nestas eleições que assumiu funções desde o primeiro ao último dia en-quanto vereador da oposição. E se hoje é difícil trabalhar com o presi-

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>>

dente da Câmara, imagine em 1997 quando ele chegou ao executivo, cheio de arrogância.

JN – E quando chegou ao poder, Jorge Nunes encontrou logo um vereador do PS que tinha feito parte do executivo quando ele era chefe de Divisão na Câmara…

HR – E o vereador que lhe fez oposição, porque cedo me apercebi das intenções de Jorge Nunes en-quanto chefe de Divisão do executivo a que eu pertenci. Alertei toda a gente da Câmara e o próprio partido para a intenção que movia este senhor e ninguém me quis dar ouvidos. Não foi nada difícil aperceber-me, logo no primeiro mês do nosso primeiro mandato, em 1989, do que estava em causa e avisei logo o presidente da Câmara da altura e todo o executivo com quem trabalhei.

Apercebi-me claramente que o Eng. Jorge Nunes, na altura chefe de Divisão de Obras e Equipamento, trabalhava contra o executivo cama-rário e assim foi durante os 8 anos do executivo do Dr. Luís Mina, sempre com uma certa complacência do PS e do executivo a que eu pertenci.

JN – Quais as principais fa-lhas do actual executivo cama-rário?

HR – É difícil resumir. Há erros de morte em determinadas obras, que por uma questão de não se dar o braço a torcer não se corrigem. No Polis e no PROCOM conseguiu-se transformar ruas largas com 2 sen-tidos em autênticos becos. É preciso corrigir essas obras.

Por outro lado, há um divórcio completo em relação às questões so-ciais, numa altura em que há famílias em Bragança a passar fome. Já viu alguma acção da Câmara nesta área? Não me repugna nada que se sacrifi-que uma obra para ajudar as pessoas que ficaram sem emprego e que têm filhos para sustentar.

Estamos numa época de crise em que temos que proteger as empresas do concelho. Admite-se que não haja nenhuma empresa da região a traba-lhar nas obras da Câmara? Temos cá empresas com capacidade para exe-cutar essas empreitadas, mas o que vemos são empresas de Amarante ou Penafiel. A Câmara tem de criar medidas de protecção às empresas do concelho e, no caso de contratar empresas de fora, é possível reservar x por cento da mão-de-obra para as pessoas da terra. Esta é uma medida que tem suporte local.

JN – Acha que essa falta de preocupação a nível social se estende à questão do abasteci-mento de água, que continua por resolver?

HR – Ao contrário do que se diz, a barragem de Veiguinhas ainda não

Rocha promete mais apoio social

avançou por falta de competência técnica e política do actual presiden-te da Câmara. Deixemo-nos de histó-rias. O Eng. Jorge Nunes foi o único que, ao longo de 12 anos, não pôs um prego em obra. Quando chegámos ao executivo a obra do Alto Sabor estava em marcha e deve-se a um homem a quem o concelho muito ficou a de-ver, que é o Eng. José Luís Pinheiro. Herdámos a obra em marcha e de-mos-lhe sempre continuidade, sacri-ficando outras obras no concelho de maior visibilidade, porque não havia os financiamentos que há hoje. Chega 1997 e o Alto Sabor parou. Foi reelei-to 2 vezes e o Alto Sabor continuou parado. Vir, hoje, levantar a bandeira da barragem das Veiguinhas repug-na qualquer munícipe minimamente atento. Ele foi o único que não conse-guiu cumprir o que quer que fosse no Alto Sabor.

“A verdade é que se fizeram as escolhas que o concelho me-nos precisa e a barragem das Veiguinhas foi sacrificada pela construção do túnel da Av. Sá Carneiro”

JN – Mas em 1997, a barra-gem das Veiguinhas fazia parte do programa do Eng. Jorge Nu-nes.

HR – Pois fazia, e continuou a fa-zer. Só que o Alto Sabor não avançou por uma razão muito simples: quem financia não pode financiar tudo e o actual presidente da Câmara optou por uma política de túneis em de-trimento do Alto Sabor, que não lhe dava tanta visibilidade. Para o actual presidente da Câmara era mais im-portante fazer o túnel, que lhe dava mais votos, mas o Governo que lhe fi-nanciou o túnel também tinha finan-ciado o Alto Sabor. Era uma questão de opção.

JN – Mas há o entrave das questões ambientais…

HR – As questões ambientais levantam-se sempre que não há von-tade política ou disponibilidade fi-nanceira. Nós também tivemos pro-blemas ambientais quando fizemos a conduta adutora e conseguimos ul-trapassá-los. Quando se fazem outras opções ou não há disponibilidade fi-nanceira, as questões ambientais dão um jeito que nem imagina. A verda-de é que se fizeram as escolhas que o

concelho menos precisa e a barragem das Veiguinhas foi sacrificada pela construção do túnel da Av. Sá Carnei-ro. Eu nunca faria essa opção.

JN – Revê-se na intervenção que foi feita na Praça Camões?

HR – Não. Quando as pessoas dizem que a Praça Camões parece uma eira têm a sua razão. Por isso, o meu programa contempla a transfe-rência dos serviços administrativos da Câmara Municipal para o antigo Ciclo Preparatório e o regresso do Mercado Municipal à Praça Camões. O actual Mercado Municipal poderia ser cedido para instalar os serviços públicos que estão dispersos pela cidade e poderiam ser concentrados ali, facilitando a vida aos utentes.

JN – O que pretende fazer em Izeda para dignificar o seu estatuto de Vila?

HR – É uma vila com uma com-ponente rural extremamente impor-tante e tem que ter um tratamento adequado à sua condição. Criaram-se expectativas em torno da construção dos bairros para os funcionários do Estabelecimento Prisional e nada se concretizou. A Câmara tem que pe-gar novamente nesta questão, fazen-do compreender, a quem de direito, que aquilo que se combinou tem que ser cumprido. Além disso, pela sua

localização a 40 quilómetros da sede de concelho, Izeda tem de ser con-templada com a descentralização de alguns serviços camarários, o que não acarreta mais despesa nem mais pessoal.

É preciso, também, acarinhar a Cooperativa de Olivicultores de Ize-da, que é um dos motores da eco-nomia da vila, mas tem passado por algumas dificuldades, sem qualquer preocupação por parte da Câmara.

Entrevista: João Campos

Listas em17 freguesias

O Movimento Sempre Presen-te XIII apresenta listas à Câmara e Assembleia Municipal de Bragan-ça, bem como às seguintes fregue-sias: Santa Maria, Sé, S. Pedro de Sarracenos, Sendas, Rebordãos, Izeda, Serapicos, Pinela, Calvelhe, Parada, Grijó de Parada, Salsas Aveleda, Milhão, Rio Frio, Outeiro e Rabal. A título de curiosidade, re-fira-se que o PS não conseguiu for-mar listas em Serapicos e em Rio Frio, onde Humberto Rocha con-seguiu reunir o necessário número de proponentes e os respectivos candidatos.

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Jorge Gomes quercapital em Bragança SANDRA CANTEIRO

Candidato socialista apre-sentou programa eleitoral para o concelho

Casa cheia para assistir à apre-sentação dos candidatos do PS aos órgãos autárquicos do concelho de Bragança, na passada sexta-feira, no edifício Torralta.

Em noite socialista, o candida-to à Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Gomes, afirmou, pe-rante cerca de mil apoiantes: “quere-mos que Bragança seja uma capital e pretendemos marcar a diferença”.

O socialista garantiu que, caso seja eleito presidente da autarquia, suspenderá, de imediato, o Plano Di-rector Municipal (PDM). “Foi feito de acordo com os interesses de grupos económicos e não com os das popula-ções”, sublinhou Jorge Gomes, acres-centando que, para a sua execução, nem todos os presidentes de Juntas

de Freguesia do concelho foram ou-vidos.

O dirigente revelou, ainda, que o investimento no mundo rural é uma das suas propostas, pelo que preten-de criar alargar o saneamento a todo o território do concelho de Bragança, apostando, também, na limpeza e embelezamento das aldeias. Para tal, “criaremos os Cantoneiros Munici-

pais”, reiterou. Jorge Gomes comprometeu-se a

assegurar transportes públicos às po-pulações rurais, mesmo “durante as férias escolares”, salientou.

Já no que toca à reabilitação ur-bana, Jorge Gomes adiantou: “vamos despoluir o rio Fervença desde Cas-tro de Avelãs e queremos, também, mudar a Adega Cooperativa de local

e revitalizar aquela zona que está de-gradada”.

“Não queremos que um pobre seja humilhado por causa de um livro”

A avenida João da Cruz foi, tam-bém, tema de conversa durante o comício, uma vez que o socialista ad-mite “rectificar o piso”, mas garante que “a sua estrutura jamais será mo-dificada”.

Em relação à instalação da Loja do Cidadão em Bragança, o candidato à CMB criticou o actual executivo por “só disponibilizar um terreno jun-to ao edifício da Segurança Social”, apesar de “os comerciantes quererem este equipamento no centro da cida-de”.

Na área social, o candidato anun-ciou que a distribuição gratuita de manuais escolares a todos os alunos até ao 6º ano é uma das medidas que levará a cabo em caso de vitória. “To-dos receberão livros. Não queremos que um pobre seja humilhado por causa de um livro”, salientou o diri-gente.

A lista à CMB liderada por Jorge Gomes é composta, no 7 primeiros lugares, por Leonel Afonso, Maria Salomé Mina, Geraldo da Assunção, Nuno Machado, Eugénia Parreira e Luís Pires.

Socialista apresentou equipa de candidatos

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PS Macedo aposta noAzibo e Zona IndustrialSANDRA CANTEIRO

Rui Vaz lamenta falta de concretização de “projec-tos estruturantes” para o concelho

Em dia de festa, o candidato socia-lista à Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Rui Vaz, acredita que a actual situação económica do mu-nicípio pode condicionar os projectos que tem em vista caso seja eleito.

“Temos pela frente um trabalho árduo e sabemos que não vai ser fá-cil. A autarquia está numa situação financeira que não é a melhor, o que nos limita os horizontes, pelo que temos que ter linhas de conduta em função do estado económico do mu-nicípio”, adiantou.

Contudo, há um conjunto de obras importantes para o concelho que Rui Vaz quer concretizar, como a circular urbana, o futuro Parque Urbano ou a Central de Camionagem, que classifi-ca de “caricata e ridícula”.

“Temos projectos estruturantes para a cidade, como o Parque Urbano

ou a Central de Camionagem, apesar de sabermos que seria mais fácil exe-cutá-las há oito ou dez anos atrás. No entanto, queremos encarar a situação com realismo e queremos arrumar a casa”, sublinhou o responsável.

A Zona Industrial e o Azibo assu-mem, também, um lugar prioritário no programa eleitoral do candidato.

“Macedo tem vindo a definhar porque a Zona Industrial não foi en-

carada como o grande motor dina-mizador da economia do concelho. Essa é a primeira prioridade, para que consigamos criar condições para que todos os lotes sejam ocupados e criar postos de trabalho”, avançou o dirigente.

Rui Vaz acredita que o futuro do concelho de Macedo de Cavaleiros passa, também, por uma aposta mais forte na área do Azibo. “Em termos

de turismo e potencial económico, o Azibo tem um papel importante, pelo que é evidente que o turismo está na linha da frente”, assume o candidato.

Apesar da polémica em volta da constituição de listas nas freguesias do concelho, em que Rui Vaz acusava o PSD de exercer pressão durante o processo de recolha de assinaturas, o dirigente conseguiu apresentar can-didatos em 21 freguesias.

Socialistas apresentam can-didatos em 21 freguesias do concelho

“Tudo que eu disse foi provado. Contudo, temos 21 listas excelentes para disputar as eleições, ao passo que nas 13 freguesias onde não cons-tituímos lista era difícil vencer”, ex-plicou o socialista.

Em Macedo de Cavaleiros o PS apresenta os seguintes candidatoss: Ala- Manuel dos Santos; Chacim: António Gabriel; Cortiços: António Rocha; Corujas: Dinis Rodrigues; Es-padanedo: Óscar Morais; Ferreira: António Gomes; Grijó: Bernardino Cordeiro; Lamalonga: Camilo Mo-rais; Lamas: João Morais; Lombo: Francisco Rosa; Murços: Jaime Fer-nandes; Olmos: António Paulos; Pe-redo: Luís Almendra; Salselas: Luís Escaleira; Talhas: Benjamim Rodri-gues; Talhinhas: Jorge Asseiro; Vi-larinho de Agrochão: Manuel Mico; Vilar do Monte: Maria Pessegueiro e Macedo de Cavaleiros: Joaquim Sea-bra.

Candidato socialista à Câmara de macedo apresentou sede de campanha

Desenvolvimento Ruralpara fixar jovensS.C.

Candidato do PS à Câmara de Vimioso aposta na juven-tude e no mundo Rural

Apoiar o desenvolvimento rural e local e fixar jovens no concelho são, apenas, algumas das medidas apre-sentadas pelo candidato do PS à Câ-mara Municipal de Vimioso, Jorge Fernandes.

Assim, uma das propostas priori-tárias do programa eleitoral socialis-ta é garantir o abastecimento de água ao concelho, através da construção de duas barragens nos rios Angueira e Maçãs. “Como é que alguém pode-rá investir em Vimioso, mesmo com terrenos a preços reduzidos, quan-do se depara com problemas no for-

Jorge Fernandes quer acabar com a falta de água em Vimioso

necimento de água?”, questionou o candidato. Para o cabeça-de-lista, o actual executivo “nada fez em relação à questão da água, sendo que só se preocupa com isso quando é tempo de seca”.

O apoio aos agricultores da região é outra das bandeiras de Jorge Fer-nandes que defende que os serviços da Direcção Regional de Agricultura em Vimioso devem estar abertos de segunda a sexta-feira.

“É inaceitável que funcionem, apenas, dois dias por semana, o que obriga muitos agricultores a terem que dormir à porta dos serviços para serem atendidos”, sublinhou o diri-gente.

O candidato não esquece, tam-bém, a cultura e tradições do conce-lho de Vimioso, ao propor a criação de um Museu Rural, onde será pro-

movida a etnografia da região, e de um Centro Vivo Artesanal, destinado à produção, exposição e comerciali-zação de trabalhos.

“Como é que alguém pode investir em Vimioso com proble-mas no fornecimento de água?”

“Vimioso é rico em actividades artesanais, pelo que, com a instalação deste equipamento, criaremos mais valias e evitamos que o artesanato se perca”, justificou o responsável.

Em relação à juventude, o socia-lista revelou que, em caso de vitória, criará um conjunto de medidas de apoios à fixação de jovens no conce-lho, como programas de estágios em instituições públicas e Juntas de Fre-guesias ou a implementação de um regime de isenção de taxas de cons-trução de habitação própria.

No que toca às acessibilidades, Jorge Fernandes aposta na requali-ficação do troço entre Vimioso e Pi-nelo e da estrada Pinelo – Argozelo, que poderá servir as população caso venha a ser criada a praia fluvial des-tas duas localidades, como defende o candidato.

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“CDU marca a agendana Assembleia Municipal”

A CDU volta a apostar em José Castro na corrida à Câ-mara Municipal de Bragança. Entre críticas ao PS e PSD, o ca-beça de lista acusa o executivo camarário de ter “retalhado a cidade ao optar por vias rápidas em detrimento de formas mais modernas e sustentáveis de transporte público, pedonal e ciclável”.

Jornal Nordeste (JN) - Concorre para ser Presidente da Câmara ou contenta-se com um lugar de Vereador?

José Castro (JC) - A lista da CDU para a Câmara Municipal é competente em todas as matérias do domínio da política e gestão municipal, seja pelo valor das pessoas que a integram, seja pela proximidade das populações com que temos vindo a exercer a nossa prática política.

Quem acompanha de perto o trabalho do Grupo Municipal da CDU na Assembleia Municipal sabe o que tem sido a nossa prática. Estamos por isso preparados para assumir todas as responsabilidades, assim os bragançanos o decidam no próximo dia 11 de Outubro.

Ao longo do último mandato fomos a única força política na Assembleia Municipal que exerceu o seu direito de agendar assuntos da política municipal com interesse para os munícipes, manifestando aí as nossas ideias para a cultura, a educação, o ambiente e as empresas municipais. Nenhuma outra força política o fez, deixando a actual gestão PSD/PS governar sem juízo nem escrutínio.

JN - Fala-se que no município de Bragança existe um clima de medo de enfrentar o executivo PSD e de não alinhar nas listas do PS. Sente isso na pele?

JC - Se há força política que tem sido prejudicada por esse “clima de medo” que refere, ela é a CDU e não o PS que não tem deixado de interferir sistematicamente com o seu “magistério de influência” governativa na política local. Ninguém acredita que alguém que até há três meses era Governador Civil possa agora ter outras dificuldades que não aquelas que derivam da prática política do PS no executivo municipal, que na maioria das decisões, principalmente naquelas que mais prejudicam os interesses dos bragançanos, sempre esteve ao lado da direita. É com essas práticas

José Castro não receia subida do BE

de conivência com o PSD que o PS deve justificar a derrota que parece já estar a adivinhar.

JN - Acha que a candidatura do Bloco de Esquerda vai retirar votos à CDU?

JC - Desde a emergência do BE que a CDU não tem parado de se reforçar em votos e mandatos, quer na Assembleia da República quer nas Autarquias Locais. Por isso, bastaria uma análise mais cuidada desses resultados para saber de onde foram “retirados” esses votos, nem mais nem menos que aos responsáveis pela governação de direita neste País, PS e PSD.

JN - Parafraseando o ministro Augusto Santos Silva, acha que a candidatura do Bloco de Esquerda representa a “esquerda chique” de Bragança?

JC - Deve ser perguntado a quem diz respeito essa matéria. Já a CDU afirma-se antes pela prática de muitos anos, como a esquerda pre-sente e necessária, já com todas as provas dadas!

JN - Quais são as 5 prioridades da sua política para o Município de Bragança?

JC - São mais do que cinco as prioridades necessárias para alterar o rumo tomado pelo actual executivo municipal e que nos vêm afastando dos níveis de desenvolvimento das restantes capitais de distrito do País. Ao longo do último mandato, a CDU foi apontado essas prioridades na Assembleia Municipal, fazendo sempre propostas para alterarmos esta política. É deste modo que vamos ao encontro dos interesses do Município e de todos os munícipes, não só de alguns, quase sempre os

mesmos. Neste momento urge

reestabelecer a coesão municipal, recuperando parcerias reais com todas a suas instituições municipais implicadas no desenvolvimento local para um diálogo que combata o isolamento que pauta a acção governativa do executivo; é o caso das associações de produtores, de industriais, do comércio e serviços, as desportivas, culturais e recreativas, as de solidariedade social, entre outras.

Urge também combater a precariedade no emprego que pauta a acção governativa municipal na educação, desporto e cultura, mas também a precariedade laboral que impera nas empresas a quem o Município tem entregue os seus serviços de segurança, água e saneamento, resíduos, etc.

“Se há força política que tem sido prejudicada por esse “clima de medo” que refere, ela é a CDU e não o PS que não tem deixado de interferir sistematicamente com o seu “magistério de influência” governativa na política local”

Urge reabilitar o meio rural do concelho tão esquecido quanto maltratado pela visão pacóvia pseudourbana do executivo municipal, incapaz de desenvolver as naturais aptidões de cada comunidade, limitando-se à distribuição repetitiva, avulsa e cacique, de infra-estruturas.

Urge também alterar o modelo de mobilidade urbana que este executivo tem promovido, “retalhando” a cidade ao optar por vias rápidas em detrimento de formas mais modernas e sustentáveis de transporte público, pedonal e ciclável.

Urge ainda um forte compromisso com a nossa memória colectiva tão mal tratada com a degradação do nosso centro histórico, dos nossos núcleos rurais, e da generalidade da nossa cultura e tradições locais.

JN - Na sua opinião, quais são os 3 pecados capitais deste Executivo Camarário?

JC - Não lhes chamaria pecados capitais mas antes erros crassos de uma força política que não respeita os interesses do Município nem de quem trabalha. E é difícil encontrar só três mas entre os mais importantes estão seguramente: a

precariedade de emprego que este executivo camarário promove com o patrocínio da transferência de competências para os municípios e o novo código laboral do governo PSócrates; a falta de propostas para a dignificação das nossas comunidades rurais; e a abertura irresponsável de novas frentes de urbanização para especulação imobiliária num momento em que o centro da cidade se degrada e a procura por habitação está estagnada.

JN - O Aeroporto Regional de Bragança é um delírio do Presidente da Câmara ou um sonho que pode tornar-se realidade?

JC - A CDU considera que Bragança precisa de viabilizar de forma sustentável um aeródromo para apoio ao desenvolvimento regional, necessário num contexto de progresso e articulação regional. Porém, o que acontece actualmente é exactamente o contrário; o progresso da região continua a ser sucessivamente adiado pelas opções neo-liberais do PS e PSD que suportam o executivo municipal, não sendo Bragança reconhecida sequer como capital do poder executivo da CIM - Comunidade Inter-Municpal.

Não admira por isso que hoje as ligações aéreas sejam hoje ainda menos do que há quatro anos, com a supressão da ligação internacional (Paris), e muito menos do que as que existiam há 20 anos.

JN - A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Bragança apresenta propostas ao Executivo ou limita-se a viabilizar todos os projectos da Câmara Municipal?

JC - A bancada do PSD suporta o seu executivo, como lhe compete, contribuindo assim com a sua cota-parte para uma governação que tem vindo a afastar ainda mais o nosso Município dos índices de crescimento das restantes capitais de distrito no nosso País. Já a bancada do PS, por oportunismo, tem entrado em contradição com a conivência dos seus vereadores que na generalidade concordam com a governação PSD.

JN - Caso seja eleito, como pensa marcar a diferença?

JC - A diferença da CDU para as outras forças partidárias está nas propostas e compromissos que apresentam aos bragançanos, bem como na proximidade relativamente às suas dificuldades e anseios e na resolução com justiça dos seus problemas.

É por isso que somos reconhecidos e não vamos mudar; nós não acreditamos em mudanças de comportamento de última hora para as eleições, nem no recurso a “Photoshop’s” ideológicos.

Entrevista: João Campos

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BREVESBragança Moda assinala Inverno

A Associação Comercial, In-dustrial e de Serviços de Bragança organiza, já no dia 02 de Outubro, a 7ª Edição do “Bragança é Moda”, desta vez dedicada à estação que se aproxima a passos largos.

A Praça Camões ganhará vida com um passerelle por onde des-filarão 13 modelos profissionais da Karacter Models, ao som do DJ FabiTwo, e com apresentação de Diana Chaves e Afonso Vilela.

Para andar trendy neste In-verno, o público tem várias op-ções que encontrará naslojas do comércio tradicional na cidade de Bragança, entre elas: Look Militar /Aviador (inspirado nos anos 40 onde impera a sofisticação e a aus-teridade) e Look Rocker (inspirado nos anos 80 onde predominam as lantejoulas, os brilhos associados aos vestidos curtos, com destaque para os ombros estruturados e as-simétricos)

A produção está a cargo da Ka-racter Fashion Events, sob a direc-ção do coreógrafo Lido Palma.

O evento contará ainda com um espaço cultural traduzido pela actuação da Escola de Dança de Salão da Junta de Freguesia da Sé.

NORDESTE REgIONAL

300 diplomas distribuí-dos em Miranda

VOZES

Isabel Ropio miranda do Douro

“ Concluí o 12º ano. Foi um processo bastante enri-quecedor. Pro-fissionalmente não sei se me trará algo de novo, mas ao nível pessoal foi bom, já que me obrigou a rever matérias dadas e pesquisar muitos assuntos”.

Luís Ventura Diz Vimioso

“ Este curso trouxe coisas no-vas e um convívio excelente com as pessoas. Adquiri conhecimentos, que ainda me vão ser bastante úteis. A motiva-ção foi decisiva nesta nova etapa da minha vida”.

FRANCISCO PINTO

População do mundo Rural pôde frequentar as aulas na sua terra natal

Depois de terminado o processo

Reconhecimento Valorização e Cer-tificado de Competências (RVCC), no âmbito do Programa Novas Opor-tunidades, o Centro Novas Oportu-nidades do Município de Miranda do Douro (CNOMD), entregou os diplomas que conferem aos cerca de 300 formandos inscritos habilitações para o nível básico e secundário.

A cerimónia de entrega dos cer-tificados decorreu, em ambiente de festa, no Pavilhão Multiusos de Mi-randa do Douro.

No total foram entregues 183 di-plomas de nível Básico e 115 de nível Secundário.

O Programa Novas Oportunida-des é uma nova forma de aprender, de valorização pessoal de quem tem um baixo nível de escolarização e de qualificação profissional e, acima de tudo, dá a possibilidade à população de ver reconhecidas as competências adquiridas ao longo da vida. Trata-se de um mecanismo de reforço da auto-estima da população.

A aposta no reconhecimento dos saberes, das experiências de vida, do saber empírico também é importan-te para o desenvolvimento do saber científico e constitui a grande novi-dade deste programa.

A população dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Mo-gadouro, ficou mais enriquecida. Os formandos sentem-se, agora, mais integrados e aprenderam a conhecer-se melhor a si próprios, num processo de RVCC, que valorizou e respeitou o perfil individual de cada aluno.

É de realçar que todo o processo se realizou nas próprias localidades, evitando a deslocação dos forman-dos.

Segundo o director do CNOMD,

António Carção, há cerca de 1700 for-mandos a frequentar o centro novas oportunidades, estando já certifica-dos mais de 900 pessoas.

“ Esperamos que cada um possa ver as suas qualificações reconhecidas

nos seus locais de trabalho. Ficamos satisfeitos porque são formadas pes-soas, não só do concelho de Miranda do Douro, mas, igualmente, dos con-celhos vizinhos de Mogadouro e Vi-mioso”, concluiu o responsável.

Pavilhão multiusos acolheu a cerimónia de entrega

Macedo Apoioà imigração

O concelho de Macedo de Ca-valeiros viu serem aprovadas duas candidaturas promovidas pelo Alto Comissariado para a Imigra-ção e Diálogo Intercultural para o desenvolvimento de projectos nas áreas da promoção da intercultu-ralidade e dos estudos de diagnós-tico de caracterização da popula-ção imigrante. A dinamização dos projectos será feita pela Câmara Municipal, com a colaboração de entidades públicas e privadas do concelho e do distrito.

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VOZES100 anosde raça Mirandesa

Vítor geraldes Fonte da Aldeia

“Os animais de raça mirandesa são resistentes as in-tempéries e à seca e têm uma carne de excelente quali-dade, a qual é reco-nhecida por todos. Ao nível de ajudas à produção, têm sido mal distribuídas e não estão ser atribuídas a quem trabalha. Apesar da crise que ser vive na agricultura, é importante investir em qualidade”.

Aquiles Ferreira São martinho de Angueira

“Já tive va-cas mirandesas. Actualmente não tenho gado, pois a minha idade já não o permite, mas acho que a mirandesa está no

bom caminho e, com a criação da unidade de transformação, os pro-dutores vão encontrar mais valias para o escoamento do seu produto. O futuro poderá estar um pouco tremido, mas achaco que a situa-ção vai mudar”.

Norberto Ramos Vila Boa de Serapicos

“Eu acho que o futuro da raça mi-randesa é promis-sor. Para já as coi-sas estão um pouco más, com a seca. Eu gosto deste gado, são animais que gosto e acho que ainda vão sendo rentáveis. Não há dificuldades em colocar o produto no mercado. Aassociação paga o quilo de carne a 5,25 euros por quilo”.

FRANCISCO PINTO

Ao longo de um século, efectivo tem vindo a dimi-nuir, mas há perspectivas animadoras

A Cooperativa Agropecuária Mi-randesa (CAM) prepara-se para in-vestir cerca 4 milhões de euros na expansão da carne de bovino miran-dês. Este investimento já é encarado como “uma alternativa à crise que se vive no sector agro-pecuário”, segun-do pelos responsáveis por aquela es-trutura.

Se o projecto se concretizar, o fu-turo da raça mirandesa é promissor, pois actua num mercado onde a pro-cura supera a capacidade de resposta dos produtores de carne mirandesa, um dos poucos produtos que resistiu, nos últimos tempos, à queda acentu-ada do preço pago ao produtor

Segundo o secretário técnico da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Fernando Sousa, “com o investimento previsto o futu-ro é promissor, porque vamos ganhar competitividade e atingir maior quo-ta de mercado”.

Actualmente, a CAM está a co-mercializar cerca de 2 milhões de euros de carne por ano e, com o pro-jecto da unidade de transformação de carnes na zona industrial de Vimioso, a facturação poderá triplicar num es-paço de cinco anos.

Por isso, o responsável acredita que será possível atrair agricultores que estão a perder rentabilidade nou-tras actividades agrícolas.

Os enchidos de carne de vaca são uma das aposta dos produtores, que

unidade de transformação pode impulsionar o aumento do efectivo

agora se pretendem lançar no mer-cado externo, já que está pensada uma forma de comercializar a carne mirandesa na União Europeia (UE) através de um distribuidor sedeado em Paris.

Em Portugal serão colocados en-trepostos em Lisboa e Porto, para abastecer aquelas duas áreas metro-politanas regiões onde a carne tem muita procura.

Para além do mercado europeu, os animais de raça bovina mirande-sa já estão a chegar Angola, país que depressa se apercebeu do potencial desta raça.

Efectivo caiu de 228 mil vacas para a 6 mil dos dias de hoje

No solar da raça mirandesa existe um efectivo de cerca de seis mil vacas de linha pura, mas tempos houve em

que número destes animais era supe-rior.

“Houve tempos em que o solar era composto 228 mil vacas. No presente são seis mil, mas há ambição de cres-cimento,” afiançou Fernando Sousa.

Os agricultores encaram o futuro com algum optimismo, já que cada um recebe um subsídio de da UE que ronda os 600 euros anuais por cabe-ça, quando a venda de um vitelo pode ir além dos 800 euros.

Todos os anos chegam ao merca-do cerca de 360 toneladas de carne mirandesa, a qual dá origem ao um dos mais emblemáticos pratos da gastronomia transmontana: a Posta à Mirandesa.

Eis algumas das conclusões re-tiradas das jornadas técnicas que, no passado sábado, em Miranda do Douro, pretenderam assinalar o 100º aniversário do reconhecimento da raça.

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VOZES

LugARES

Olival é o ourode Mascarenhas

Luís gomes - 60 anos

“Sou natu-ral de Mascare-nhas, cumpri o serviço militar em África e re-gressei. Tenho aqui o meu ne-gócio e por aqui continuo. É uma terra fértil ao nível da agricultura, mas há falta de apoios para as pes-soas se fixarem. Também já tive um supermercado e tive que fechar e ficar só com o café. Mesmo assim, o negócio está em decadência”.

Constância dos Anjos- 82 anos

“Vim para cá servir com 8 anos para casa de um padre. Depois fiquei cá toda a vida. Vem muita gen-te a este largo buscar água e

também visitam a aldeia, que tem boas casas brasonadas. Gosto que venham pessoas de fora, dão mais movimento à aldeia”.

Jorge guilherme - 67 anos“ Actual-

mente há me-nos população em Mascare-nhas. Antes vi-nha muita gente para a apanha da azeitona. Agora a agricul-tura dá pouco dinheiro e as pesso-as vão deixando de cultivar. Eu fui emigrante, mas ainda tenho algu-mas oliveiras para me entreter”.

A lenda do SantuárioReza a história que no cume de um cabeço, junto à povoação de Vale

Pereiro, a Senhora aparecera a um pastorinho e lhe mandara dizer aos mo-radores daquela terra que lhe edificassem sobre o alto daquele monte uma ermida em sinal da sua embaixada. Em troca rebentaria, naquele mesmo lugar, uma fonte de água, da qual ainda hoje se vêem vestígios, apesar da água ter desaparecido.

TERESA BATISTA

Restaram, apenas, dois lagares numa terra onde já laboraram 17 unidades de transformação de azeitona

A mancha de olival que se esten-de ao longo da freguesia é o cartão de visita de Mascarenhas. As oliveiras, muitas delas seculares, que se esten-dem ao longo de cerca de 100 hecta-res são o ouro desta terra do concelho de Mirandela.

Longe vão os tempos em que ha-via 17 lagares a transformar o fru-to em azeite e as pessoas do litoral visitavam Mascarenhas aos fins de semana para levar os produtos de qualidade, mas ficaram vestígios des-te passado que faz parte da história desta freguesia.

Depois de parar a laboração, hou-ve mesmo um lagar transformado num restaurante afamado que dava mais movimento à freguesia, mas não resistiu à crise.

Actualmente, os agricultores po-dem fazer o azeite nos dois lagares que restaram, que vão aliando a mo-dernidade ao tradicional.

“A força de Mascarenhas é a agri-cultura. Temos cá um dos melhores azeites do mundo”, enaltece o presi-dente da Junta de Freguesia, António Mouro.

Recuando no tempo, o início da plantação das afamadas oliveiras de Mascarenhas deve-se, segundo Aba-de de Baçal, à Igreja Medieval. Este marco histórico associa-se a outros que enaltecem o nome de uma das maiores freguesias do concelho de Mirandela.

Por estas terras passaram famí-lias ricas e poderosas que foram dei-xando o seu património, que pode ser visitado pelos forasteiros que por aqui passam. Os solares imponentes, habitados ou em ruínas são, igual-mente, uma marca da freguesia.

Percorrendo os trilhos que sepa-

ram Mascarenhas, Paradela, Valbom dos Figos e Guribanes podemos en-contrar vestígios de casas brasona-das, símbolo da passagem de pessoas de linhagem por estas terras.

As casas brasonadas não pas-sam despercebidas a quem visi-ta a freguesia de Mascarenhas

A casa-solar do ex-morgadio de Nossa Senhora do Desterro é o prin-cipal testemunho da importância das famílias de outros tempos. Aqui re-siste, ainda, uma capela, actualmente profanada, com um brasão de armas. Contígua à capela é possível observar uma janela de estilo Manuelino Tos-co, datada de 1726.

Fazendo um périplo pela fregue-sia, os visitantes podem, ainda, visitar a igreja matriz de Mascarenhas, data-da de 1721, o santuário e o castro ro-manizado de Nossa Senhora do Viso, em Vale Pereiro (ver caixa), ou o Nú-cleo Rural de Guribanes. Este lugar esteve mesmo ameaçado pela deser-tificação, mas graças à intervenção da Junta foi possível fixar mais famílias e preservar esta aldeia. “Só tinha um morador. Com os melhoramentos co-

meçaram a vir outros e agora vivem lá cinco famílias”, salienta o autarca.

Com 750 eleitores, Mascarenhas tem vindo a perder gente, mas a au-tarquia continua a fazer investimen-tos em prol da população. O Centro de Dia, a construção de uma nova Es-tação de Tratamentos de Águas Resi-duais e a conclusão da rede de sane-amento são algumas das obras com assinatura de António Mouro.

Casa-Solar de Nossa Senhora do Desterro é uma das construções emblemáticas de mascarenhas

Lagar de Azeite resiste em terra de azeitona

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NORDESTE RuRAL

Outeiro abre museu

T.B.

História de uma das maio-res freguesias do concelho de Bragança congregada no espaço que outrora acolheu a Câmara e a cadeia

Quem passar por Outeiro, no concelho de Bragança, vai poder co-nhecer os marcos históricos daquela que já foi uma das mais importantes freguesias do município.

Longe vão os tempos em que Ou-teiro era um concelho fronteiriço, que integrava a linha de defesa e consoli-dação do reino, tendo ficado o valioso

património edificado e as memórias de gerações passadas.

Para perpetuar a história desta terra, a Câmara Municipal de Bra-gança, em parceria com a Junta de Freguesia, abriu, no passado dia 20, o Núcleo Museológico de Outeiro.

O novo espaço, instalado no edi-fício que já albergou a Câmara e a cadeira e que foi requalificado para o efeito, pretende ser um testemunho duradouro da história que marcou estas gentes. Aqui resiste-se ao des-povoamento, assente num passado feito de momentos devastadores, mas também de glória.

O museu de Outeiro vai funcionar em rede com os restantes museus es-palhados pelo concelho, onde os visi-tantes podem encontrar a história e a identidade do povo bragançano.

museu de Outeiro abre no edifício da antiga Câmara e Cadeia

Cadeira faz parte do espólio

Rio Frio – BragançaViagem à capital

Habitantes de Rio Frio em passeio

A Associação Cultural, Recreativa, Social e Desportiva de Rio Frio, com apoio da Câmara Municipal de Bragan-ça, organizou uma viagem até Lisboa. A primeira paragem ocorreu no Santu-ário de Fátima, onde as pessoas apro-veitaram para fazer as suas orações e visitarem o Museu Luz e Paz.

Já na capital, os participantes jun-taram-se num jantar convívio no Está-dio da Luz, que contou com a presença dos filhos da terra que se encontram em Lisboa.

No segundo dia, os transmonta-nos foram visitar Sintra, com para-gem obrigatória no Palácio da Pena. O almoço realizou-se na Base Aérea de Sintra, onde, mais uma vez, os filhos da terra se juntaram ao grupo. A comitiva visitou, ainda, as instalações e o museu militar.

No regresso, o grupo de viajantes passou pela Invicta.

Caldeireiro resiste em Vale de Frades FRANCISCO PINTO

Delmiro gonçalves trans-forma o cobre em peças requintadas usadas na agricultura ou na lida doméstica

A trabalhar numa pequena ofici-na situada nas traseiras da sua ha-bitação, rodeado de várias peças de metal em tom alaranjado, Delmiro Gonçalves, 74 anos, é o último de uma geração de caldeireiros que ainda trabalha e molda as folhas de cobre, transformando-as em instrumentos requintados e úteis para a lavoura ou para uso doméstico. Da oficina do artífice, situada na pequena aldeia de Vale Frades, no concelho de Vimio-so, ainda vão saindo algumas “alqui-tarras” – uma espécie de alambique para destilar aguardente – tachos, braseiras, candeeiros, caldeirões ou pequenos objectos decorativos.

No entanto, a profissão de caldei-reiro está a desaparecer. Na região ainda havia alguns artífices, mas res-tam um número reduzido de artesãos.

Houve tempo em que esta profissão era nobre e alimentava muitas famí-lias, já que os instrumentos produzi-dos eram muito apreciados, não só pelos homens da terra, mas também pelas cozinheiras de renome e das casas mais abastadas. “Polvo cozido num tacho de cobre tem outro sabor, tornando-se mais apaladado. En-quanto a aguardente destilada numa alquitarra também é mais suave”, afiança Delmiro Gonçalves.

Objectos moldados pelo último caldeireiro de Vale de Frades são muito procuradas para decoração

No passado, a procura de objec-tos em cobre era grande, pelo que os caldeireiros não tinham mãos a me-dir. “Tudo que era feito estava auto-maticamente vendido. Os recipientes de cobre eram muito utilizados na co-zinha, tendo lugar de destaque para a confecção da famosa doçaria regio-nal”, conta o artesão.

Delmiro Gonçalves aprendeu a arte como o avô, tendo continuado a receber ensinamentos do seu pai. A

família percorria feiras e mercados da região com os utensílios carregados em cima de mulas. Mais tarde, o artí-fice, que trabalha nesta arte desde os 10 anos, compra a sua primeira via-tura, iniciando a difusão do negócio. Com a proximidade da fronteira com Espanha, houve uma procura mais significativa dos objectos em cobre fabricados pelos poucos caldeireiros da região da raia trasmontana.

“ Eu prefiro trabalhar o cobre do

que sair para fazer trabalhos agríco-las. Na minha oficina, são manufac-turamos todos os componentes, quer sejam para objectos em cobre polido, quer sejam em cobre martelado”, re-alça Delmiro Gonçalves.

Actualmente, não há quem queira seguir as pisadas dos antigos caldei-reiros e estes artefactos começam a perder terreno. No entanto, ainda há quem os compre para decoração de salas ou adegas.

Delmiro gonçalves, o último caldeireiro da região

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NORDESTE RuRAL

Valiosaarte sacraFRANCISCO PINTO

Associação Terras Quentes descobriu retábulo qui-nhentista da segunda meta-de do século XVI

A Associação Terras Quentes (ATQ) identificou uma importante peça de arte sacra. Trata-se um retá-bulo quinhentista, que terá sido pinta-do na segunda metade do século XVI e integra uma singular pintura a óleo, madeira de carvalho, com uma cena do Pentecostes. A peça foi encontrada no âmbito de um a trabalho de inven-tário de arte sacra levado a efeito na região trasmontana e promovido pela diocese Bragança – Miranda.

“O achado foi feito na sacristia da capela de Santo António, em Freixo de Espada à Cinta. O painel encontrava-se em mau estado de conservação, no entanto a equipa de técnicos da ATQ conseguiu descobrir o autor do traba-lho”, revelou o investigador e docente da Faculdade de Letras da Universida-de de Lisboa, Vítor Serrão. O autor do trabalho é António Leitão e esta é, ape-nas, uma das muitas obras do gótico espalhado pela região trasmontana.

“Este painel tem uma valor signifi-cativo, porque se trata de uma pintura de elevada qualidade iconográfica no tratamento do tema do Pentecostes. O trabalho tem um valor acrescido, já que se trata de um pintor bastante enigmático”, acrescentou o investiga-dor.

Riqueza arquitectónica identifi-cada pela Associação coloca a região no mapa cultural nacio-nal

António Leitão nasceu em Caste-

lo Bom (Beira Alta) por volta de 1530 e poderá ter falecido em Miranda do Douro. O artista teve formação supe-rior, já que foi educado junto da In-fanta Dona Maria, que o mandou para Roma aprender pintura, tendo vivido em Antuérpia. Aos 30 anos deslocou-se para a região raiana, tendo deixado obra em Pinhel, Lamego e Vila Nova de Foz Côa. “O quadro, alusivo ao Pente-costes, ostenta, ainda, a sua estrutura

primitiva e mostra, a par da especificida-des de estilo cromá-tico, uma inesperada largueza em termos de composição. Em torno da Virgem Ma-ria, ladeada de São Pedro, surgem mais de 28 figuras, dentro de um espaço clássi-co da planta do Pan-Preciosidade encontrada em Freixo de Espada à Cinta

teão de Roma”, explicou Vítor Serrão.No entanto, dada a sua riqueza

arquitectónica, estas descobertos co-meçam a colocar no mapa cultural na-cional as regiões de Trás-os- Montes e Beirã, tendo em conta a qualidade das peças de arte sacra já inventaria-das pela ATQ. Depois da inauguração do Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros, no passado mês de Maio, onde se encontram cerca de 80 peças que resultaram do trabalho de inven-

tariação e recuperação levado a cabo por algumas entidades, a Associação Terras Quentes trabalha, agora, na preparação de um equipamento seme-lhante em Vimioso.

Segundo Carlos Mendes, “depois da solicitação da diocese Bragança – Miranda para que apoiássemos a autarquia de Vimioso, começámos em Junho com a recuperação de uma peça de Algoso que irá para o Museu de Arte”.

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NORDESTE RuRAL

Confrarias promovema marca DouroTERESA BATISTA

Confrades de diversas zo-nas do País visitaram a Região Património da Hu-manidade

A beleza das paisagens e do pa-trimónio do Douro e os afamados vinhos foram o mote para a realiza-ção do Encontro de Confrarias Bá-quicas e Gastronómicas de diversos pontos do País. Representantes de 24 congregações participaram, nos passados dias 19 e 20 de Setembro, numa visita à Região Património da Humanidade, promovida pela Rota do Vinho do Porto.

Durante o fim-de-semana, os participantes trocaram experiências e assumiram o compromisso de vol-tar ao Douro e levar esta marca além fronteiras.

“Temos aqui gente que nunca veio ao Douro. Há confrades que se deslocaram de diversas regiões do

País, do Algarve à Madeira. Tenho a certeza que vão re-conhecer que o Dou-ro tem produtos de excelência, como os vinhos, a gastrono-mia e a paisagem”, enalteceu o Grão-Mestre da Confra-ria dos Gastróno-mos e Enólogos de Trás-os-Montes e Alto Douro, António Monteiro.

O chefe da Es-trutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, também salientou o suces-so desta iniciativa, que considera “mais uma forma de abrir esta região ao ex-terior”, impulsio-nando a economia local.

“O Douro e as

confrarias têm que trabalhar em parceira, pois são os principais pro-motores das nossas regiões, dos nos-sos vinhos e da nossa gastronomia no mundo inteiro”, acrescentou o responsável.

Confrarias podem ser um veícu-lo importante de promoção dos encantos do Douro

A importância da actividade das confrarias na divulgação dos produ-tos nacionais também foi enaltecida pelo Mestre Procurador da Confra-ria dos Enófilos da Região Demar-cada do Douro, José Tijoleiro. “Não basta fazer confrarias, é fundamen-tal que elas sejam activas e que de-sempenhem o seu papel”, sublinhou o responsável.

A par da visita, os representantes das congregações ligadas ao vinho e gastronomia participaram, ainda, num colóquio subordinado ao tema “O Papel das Confrarias na Divulga-ção dos Produtos e Eventos Regio-nais”.

No final do encontro, o presiden-te da Rota, António José Teixeira, fez questão de enaltecer a boa ade-são das confrarias.

“As entidades estão a adaptar-se ao acordar do Douro, o que já não era sem tempo”, concluiu o respon-sável.Confrades visitam o Douro

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Tierra, giente i Lhéngua

A LA CUMBERSAQ CUN

Fernando de Castro Branco,un grande poeta de Dues Eigreijas.

Muita beç se diç que las tierras nun co-nhécen ls sous filhos, nien se dan de cuonta de cumo las lhieban al cuolho pul mundo i neilhas asséntan sues raízes. Cuido que muito desso se passa cun Fernando de Cas-tro Branco, seia an relaçon a la sue tierra, Dues Eigreijas, seia an relaçon a la Tierra de Miranda. Ye un ato de justícia tapar esse buraco i por esso mos fumus a la cumbersa cul poeta i assi cada beç mais mirandeses puodan benir a coincer la sue obra i a tener aprécio por eilha.

Nacido an 1959, an Dues Eigreijas, Fernando Castro Branco studou pula tierra de Miranda i apuis por Bergáncia i pul Por-to. Nesta cidade antrou pa la Faculdade de Lhetras, an 1977, ende sacando l curso de Lhénguas i Lhiteraturas Modernas – Studos Pertueses i Franceses. Zde 1981 ten sido porsor de l ansino secundairo an scuolas de Penafiel, Porto, Bila Real i Bergáncia. Eiqui ansina agora, na Scuola Secundaira Eimídio Garcia. Pul camino fizo l mestrado an Lhiteratura Moderna i Contemporánia, cula tese Poética do Sensível em Alba-no Martins (publicada por Roma Editora, 2004). Agora ten yá l sou doutoramiento mui adelantrado, na mesma Faculade, an Lhiteraturas i Culturas Románicas, stando a purparar la tese subre la obra de Adolfo Casais Monteiro, grande poeta i filósofo de l Porto.

L que eiqui anterbistamos nun ye l porsor ou académico, mas l poeta Fernan-do de Castro Branco, esse mesmo que yá publicou ls lhibros de poesie: Alquimia das Constelações, 2005; Nome dos Mortos, 2006; Biografia das Sombras, 2006; Estre-las Mínimas 2008; Plantas Hidropónicas 2008; Marcas de Verões Partidos, 2009; Arte do Espaço, 2009. Estes dous redadei-ros salírun antegrados an A Carvão – Poe-sia Reunida, 2009.

Para mi, la çcubierta de Fernando de Castro Branco ampeçou pula sue poesie i lhougo me afiç a gustar daqueilha poética:

trabalhada, mas tan simples; depurada até la miolha, mas tan chena de bida; eilabo-rada, mas tan znuda de artefícios einúteles; cumpletamente colgada de las palabras, mas cumprometida cula bida; ounibersal, mas antegralmente mirandesa. Ye an Dues Eigreijas que la poesie de Fernando Bran-co nace pa l mundo, ende bota raíç, ende respira, ende se le splica l mundo, ende le cuntínan a falar las pessonas que ama i l lhieban pula mano, bibas inda que muortas, puis essa poesie amostra bien que solo se mos muorre l que queremos que se muor-ra. Un die destes hei de lhebar mais loinge esta análeze, que eiqui nun hai campo para mais.

Nun tengo dúbedas an dezir que Fer-nando de Castro Branco ye l mais grande poeta mirandés an lhéngua pertuesa, a la par de Manuol Sardina, este yá ne l seclo XIX. Stou cierto de que un die há-de oubir la boç de la tierra i la sue giente na lhéngua que ye la deilhes, aqueilha que melhor ls diç. Mas esso percisa de tiempo i Fernando de Castro Branco inda nun chegou al pico de la muntanha de la sue criaçon poética. Bamos-lo acumpanhando na fuorça de la sue criaçon i dando-le ua upa para que nun

se deixe quedar pul camino. Poetas assi, son ua proua para todos ls mirandeses i ua mais balie pa la cultura nacional i mirande-sa. Nun lo bamos a squecer, nien a calhar, que sien poesie, seia an que lhéngua fur, la bida deixa de respirar.

Amadeu Ferreira

Fuolha Mirandesa (FM) - Acabeste de publicar l mais de ls tous poemas nun solo lhibro. Porquei le deste l nome de Carvão, que yá ben de l tou segundo lhi-bro, Marcas de Verões Partidos?

Fernando de Castro Branco (FCB) – Dei-le esse nome para marcar ua eideia de fuorça, quiero spressar que nun quiero ua belheza de aparecéncia, platónica, mas ua belheza scundida atrás dua anti-belhe-za, ua poesie al pie la prosa. Carbon tamien de la pintura a carbon, clarica, bien acesa, mas simpres. Seco, tamien, sem augarie-lhas nien ólios a scorrer na lhéngua.

FM – “Um poema vive destas pe-quenas mortes. Alimenta-se de nevoeiros

i sangue ressequido”. [“O que fica”, in Marcas de Verões Partidos]. Fala-mos de la tue arte poética.

FCB - Trabalho apaixonado de la lhén-gua, mas tamien que an cada poema miu haia algo de la mie carne, de l miu sangre, de la mie bida, de la mie mimória. Cuido que se metir un cachico de mi an cada poe-ma el será anton un poema bibo. Scribo-lo cumo quien le diç “alhebanta-te i camina”. Fingimento poético, si, claro, mas tamien outentecidade, lhiteratura biba, como dezie José Régio. Spressar l que bai por dentro, mas tamien quemunicar. Sien remissacos que naide antende, mas tamien sien cedén-cias ne l miu trabalho stético i artístico.

FM – Ne ls tous poemas faziste casa para alhá morar muita giente. Un de ls tous lhibros até se chama O Nome dos Mortos. Quien son essas pessonas i quei te dízen?

FCB - Son ls mius muortos. De famí-lia, mas nien solo, tamien mestres que mui-to me ansinórun cumo l miu mestre, padre,

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LA FuOLHA mIRANDESA

amigo i bezino, l Padre Mourinho, ou José Augusto Seabra, miu porsor na Ounibersi-dade i grande mestre na lhiteratura.

Mas esse lhibro ye dedicado a miu abó materno, Ernesto de Castro, un home sábio i justo; cun el daprendi quaije todo, ls outros mestres i lhibros solo acabórun l cachico final.

FM – Sós mirandés, de Dues Eigrei-jas, i esso salta de la tue poesie. Quier dezir que la poesie ten raízes cumo las arbles, inda quando bola?

FCB - Tenes toda la rezon, nessa tue pregunta tan sábia. Cuido que tengo un po-ema an que falo de “paixarinas cun raízes nas alas”. Quaijeque solo scribo poesie an Dues Eigreijas, nas férias. Perciso sentir las raízes de la casa, de ls, muortos, de ls mius perros, de las nuossas streilhas, co-nheço las casas, ls páixaros, ls caminos, las huortas, las binhas, ls trigales, ls centenos, las arbles, las peinhas. Deilhi puodo falar de l mundo, mas nun hai mundo sien eilhi, sien las raízes. I agora, que bou para bie-lho, cada beç bou mais a Dues Eigreijas, la mie pátria, cumo la de Torga, miu mestre tamien, era S. Martinho de Anta.

FM – Yá stás cumbencido de que tou abó tenie rezon quando dezie que “o tamanho do mundo era inquietação / de ociosos, de gente sem asas para alma de pássaro” ou inda, falando de l riu de la tue aldé, inda dizes “eu queria a todo o custo ir nele para o mundo.” [“O Tama-nho do Mundo”, in Plantas Hidropóni-cas?].

FCB - Si, miu abó tenie toda la rezon, i cada beç stou mais cumbencido disso. La grandeza stá andentro de nós i nó por fuora. Tu sabes que Fernando Pessoa dezie que la seinha de l porbincianismo pertués era star siempre a falar de las grandes cidades, puis que un home ounibersal ten todas las cida-des andentro del. You gusto pouco de biajar, sou oubrigado pula família i puls cumbites lhiterairos. Las férias que mais me gústan ye star an Dues Eigreijas a la selombra dun freixo, nun cerrado, a oulhar l nuosso cielo, a oubir ls páixaros, culs mius perros a la buolta a lhamber-me l nariç. Daprendi isso, cumo te digo, cun miu abó, que dezie: “la biaje que you mais gusto de fazer ye ir até las Canhas a ber la mie huorta”. I iba todos ls dies. Regaba ua lheira de cada beç, para tener pretesto para alhá ir todos ls dies. Se nun fusse, dezie el, las plantas chorában i nun dában fruito. La berdade ye que tenie las bóbedas mais grandes, las maiores ra-bas, ls maiores pumientos, tematos i cebo-lhas. Apostaba muita beç i ganhaba quaije siempre.

Acabei por ir, ye berdade. Mas, como dezie miu abó ne l poema, tengo l mundo andrentro de mi. Leio ls poetas de todo l

mundo i digo-te, i nun cuides que ye bai-dade, scribo de Dues Eigreijas para Pertu-al, pa l mundo. L poeta quando parte pa l poema ten que ser cun coraige i arrogança de que bai a criar algo que anté ende inda naide l criou assi. Hai melhor, muito me-lhor, mas armano al miu poema nó. Se nun pensar assi, ou quando sentir que nun sou yá capaç, paro. Arrimo la pruma.

FM – “Um dia, parti. Fui calado es-trada fora / e durante muito tempo mal pude olhar para trás”. [“Naquele Tem-po”, in Estrelas Mínimas]. Cuidas que ye possible tornar, yá que “O Sol diz-me que há sempre uma possibilidade de re-gresso” [“Entropia”, in Estrelas Míni-mas]?

FCB - Angraciado cumo stás a citar ls mesmos bersos que la crítica Maria Augus-ta Silva tamien citou nun testo que screbiu subre Estrelas Mínimas, ne l Jornal de No-tícias i Diário de Notícias. Na berdade par-te l cuorpo mas quedamos na mimória, na lhembrança i até na remenicença. Nós sali-mos, mas las personas que amamos, ls per-ros, las bistas, l cielo de l Praino, las rues, las casas a sbarrulhá-se ban cun nós, ban andentro de nós. Assi te digo que na dialé-tica de las tues citaçones, hai uma síntese que ye esta: na berdade nunca chegamos a salir destas fragas, deste puolo, deste friu, deste aire.

FM – “e nós subíamos pelas tuas palavras / até aos montes, folheando páginas de terra / escritas no Planalto” [“Caçando os Caminhos”, in O Nome dos Mortos]. Cunta-mos cumo ten sido la tue relaçon cula lhéngua mirandesa?

FCB - Solo cumo oubinte. Deliciado oubindo-la an sou cuntesto, ls mais bielhos falando de sue bida, de l trabalho, fazendo caçuada antre eilhes, jogando al chincal-lhon. Na berdade, nien sei bien porquei, nunca calhou de la falar. Ls mius dous ou trés amigos mais chegados tamien nun la falában. I mius abós, yá bés tu, cumigo fa-

lában siempre grabe. Mius pais éran eimi-grantes an França, you fiquei, porque mie mai metiu-se-le na cabeça que you tenie que tirar um curso. I eilha acertou. Na ber-dade l mirandés faç parte de l miu die a die, de las mes mimórias. Mas nunca l cheguei a falar.

FM – Cumo ancaras l que ten sido feito an relaçon a la lhéngua i quei achas que se habie de fazer?

FCB - Nun nego que até hai bien pouco tiempo nun acumpanhaba l que se staba a fazer pul mirandés. A nun ser un momento ou outro que te oubi a ti, ou a mais dous ou trés, falando un cachico na telbison. Mas cumo tu sabes assi la cousa resulta pouco natural, falta-le l contexto, las repuotas de ls recetores. Las personas achában ua cousa angraçada, cuido que la tomában cumo algo squesito i eisótico. Fruito de l nuosso coincimiento acabei por saber dun cunjunto mi grande de einiciatibas, traba-lho an perfundidade, i assi, cuido que nun solo quedará un magnífico acerbo artístico, cultural, lhiterairo i decumental, cumo tal-beç se crie l antresse de muitos moços que anque l mirandés nunca seia yá la sue pur-meira lhéngua, poderá ser ua outra lhéngua

adonde se mantenga la proua i l amor pul rincon natal. Cuido que nesta altura ye am-possible de fazer mais do que tu i outros mais teneis feito. Hai que dar continidade al buosso trabalho de amplantacion, cunso-lidacion i alhargamiento als públicos mais moços. Lhuitar para que l mirandés deixe de ser bisto como algo eisótico i angraçado para ser bisto como simplesmente la segun-da lhéngua ne l territóiro cuntinental.

FM – Diç Italo Calvino de la poesie de Tonino Guerra: “L Miel ye un lhibro que se tornará mais guapo a cada anho que passar i deiqui a cien anhos muitos daprenderan romagnolo para ler ne l oureginal la jornada de ls dous bielhos armanos” [O Mel, ed. Assírio & Alvim]. Hai ua lhiteratura mirandesa an custru-cion. Para quando un lhibro de poemas, oureginal, an mirandés? Podemos tener essa sprança?

FCB - Si na berdade beio que hai uma lhiteratura mirandesa an custrucion, esse ye mais un serbício einestimable que tu stás a fazer pula nuossa tierra i la nuossa giente i cultura. Agora un lhibro miu oureginal an mirandés ye algo mais cumplicado. You sinto la poesie cumo um matrimónio mie fuorte antre mi i la lhéngua pertuesa. Ten-go ls sous ritmos, las sues sonoridades, las sues melodies, la sue música andentro de mi, ne l miu sangre. Puodo-te dezir que ye la lhéngua que me trai l poema mais do que you l busco. Ye ua relaçon eirótica, se scri-bir na outra lhéngua, mesmo na lhéngua de ls mius abós, ye cumo se la stubisse a anganhar. Depuis, cumo nun adomino bien la scrita nien muito bocabulairo mirandés iba-me a sentir lhemitado na mie spressi-bidade. Ampecemos para yá cun las mag-níficas traduçones que tu tenes feito de la mie poesie i adepuis, cun este treino que stou a tener cuntigo, quien sabe se un die la lhéngua mirandesa tamien nun me pide i ampon poemas?

Anterbista feita por Amadeu Ferreira

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

CuLTuRA

AgENDA CuLTuRALBRAGANÇACinemaForum TheatrumSacanas sem LeiAté dia 30 de Setembro, Sala 1ABC da SeduçãoAté dia 30 de Setembro, Sala 2Sem ProvasAté dia 30 de Setembro, Sala 3

ExposiçõesCentro de Arte ContemporâneaGraça MoraisGraça MoraisSagrado e ProfanoDe 30 de Junho a 15 de OutubroPaula RegoNa Colecção Manuel de BritoDe 30 de Junho a 15 de Outubro

MúsicaTeatro MunicipalDrugstore Cowboy QuartetDia 1 de Outubro, às 21h30

MACEDO DE CAVALEIROSMúsicaCentro CulturalFestival de FolcloreDia 3 de Outubro, às 21h00

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroA PropostaDias 1 e 3 de Outubro, às 21h30

ExposiçãoMuseu do FerroVestígios... Património Arqueológico e Arquitectónico da Região de MoncorvoAté dia 30 de Setembro

DiversosCentro de Dia da Sta. Casa da MisericórdiaLeitura a Idosos:A ProfessoraDia 6 de Outubro, às 15h00

VIMIOSOExposiçõesCasa da CulturaArtesanato LocalExposição permanente

VILA REALExposiçõesMuseu do Som e da ImagemCinco décadas de televisores em PortugalDe 2 de Agosto a 31 de OutubroTeatro de Vila RealSala de ExposiçõesDouro Jazz 2008Exposição de Fotografiade José Luís SantosAté dia 31 de Outubro

MúsicaTeatro de Vila Real - Café ConcertoNokas e Zé LimaDia 30 de Setembro, às 23h00Wondersfools & PatDia 1 de Outubro, às 23h00João Nuno Kendal DuoDia 5 de Outubro, às 23h00João Mortágua e UrielDia 6 de Outubro, às 23h00Teatro de Vila RealDrugstore Cowboy QuartetDia 3 de Outubro, às 22h00

“Um livro, um filho”BRUNO MATEUS FILENA

“O que eu ouço, esqueço; o que eu vejo, lembro; e o que eu faço, aprendo”, Confúcio

A turma do 2ºB da Escola do 1º Ciclo do Campo Redondo, do ano lec-tivo de 2008/2009, apresentou dia 22, no auditório do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, em Bragan-ça, o trabalho desenvolvido ao longo de um ano.

Trata-se de um livro “concretiza-do em sala de aulas”, com poesias de temáticas diversificadas, referentes a várias actividades como, por exem-plo, o Dia da Mãe ou o Natal”, refere Teresa Correia Fernandes, professo-ra no ano lectivo anterior. Entretanto colocada numa outra escola, confessa visivelmente emocionada: “dói-me por não poder continuar a trabalhar com eles”. Este livro surgiu no âmbi-to do Projecto Curricular de Turma, num ano em que, “surgiram traba-lhos lindos e invulgares para a idade, que para durarem, deviam e mere-

ciam ser registados”, “assim, nasceu a ideia de compilar as realizações dos alunos”, refere a professora, aprovei-tando para agradecer às três encarre-gadas de educação que “abraçaram este projecto, Sónia, Ana Cristina e Conceição, tornando-o possível”.

Alice Lopes, membro da direcção e responsável pelo 1º Ciclo, afirma que “esta obra foi produzida porque a sua professora se empe-nhou seriamente, sonhou e o sonho realizou-se”. Tam-bém o empenho dos pais foi notório, declara, nome-adamente, algumas mães que fizeram o trabalho de digitalização de imagens e textos. “Uma obra com con-teúdo e graficamente bem conseguida, que se deve, em grande parte, agradecer à autarquia, já que foi ela a responsável pelo financia-mento da impressão do li-vro”, refere Alice Lopes.

“É sexta-feiraum dia de Outonoé dia de brincadeiracom a neve como ador-

no”

(Raquel Rebelo Caste-la)

Presentes no lançamento, além dos inúmeros encarregados de edu-cação e seus filhos, os autores do li-vro, estavam Jorge Nunes, presiden-te da Câmara Municipal de Bragança, e Fátima Fernandes, vereadora da Cultura.

No seu discurso, o autarca referiu que “este é um livro de memória, que integrará os currículos dos jovens que nele colaboraram, um livro positivo que demonstra a dedicação e o empe-nho que os professores colocam nos nossos alunos, no sentido de garantir que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje”.

Num evento animado pelas mui-tas crianças presentes e que teve, sen-sivelmente, a duração de uma hora, a apresentação do livro iniciou-se com um momento musical protagonizado por dois professores, Vasco e Mário. Depois os discursos e logo após, um filme realizado a partir de uma histó-ria em poesia, intitulada “A princesa e o violoncelo encantado”. Seguiu-se a declamação de quadras retiradas do livro, por parte dos próprios me-ninos.

O acontecimento terminou com a distribuição de livros às crianças e encarregados de educação, uma oferenda de surpresas aos autores, e uma sessão de autógrafos dada pela professora Teresa Correia Fernan-des.

Livro concretizado na sala de aula orgulha alunos e professores

O mais novos dominaram as atenções

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CuLTuRA

SAÚDE

Novo comprimido natural à base de extractos de pinheiro francês ajudou homens a terem melhores erecções e o dobro da acti-vidade sexual

Um comprimido com extractos de pinheiro marítimo francês pode ser uma nova esperança para os homens com disfunção eréctil. O segredo está nos componentes biologicamente activos do pinheiro martítimo fran-cês (os falvonóides) que estimulam a produção de óxido nítrico (uma sub-stância natural produzida pelo cor-po) provocando um relaxamento dos vasos sanguíneos e um consequente

Inês Veiga*

Pinheiro francês ajudaa tratar disfunção eréctilaumento do fluxo de sangue por todo o corpo. O pinheiro francês é uma espécie que se desenvolve exclusiva-mente na costa sudoeste de França e de onde é extraído o Pycnogenol, que em conjunto com a L-arginina - um aminoácido muito usado em compri-midos para a disfunção eréctil – com-põe a associação patenteada e clini-camente testada deste comprimido.

Este suplemento alimentar, Pre-lox, foi testado num grupo de 50 homens1: aqueles que o tomaram re-levaram sinais de melhoria relativa-mente aos outros que tomaram outros comprimidos sem substancia activa. Os homens que tomaram Prelox, que se encontra disponível em farmácias, revelaram ter tido erecções normali-zadas e o dobro da actividade sexual. Outro estudo realizado nos Estados

Unidos, citado pelos produtores des-te comprimido, avaliou o efeito de Prelox em 37 homens com disfunção eréctil ligeira. Resultado: em apenas 6 semanas, 81% dos homens obteve um aumento no índice internacio-nal da função eréctil – indicador que mede o nível de ereção necessária para que o paciente inicie, mantenha e finalize a relação sexual.

Uma solução naturale sem efeitos secundários

Os produtores deste comprimido, a Horphag Research, garantem que, ao contrário de outros medicamen-tos utilizados para tratar a disfunção eréctil que devem ser conveniente-mente administrados 30 minutos an-

tes da relação sexual, Prelox restaura a função sexual permanentemente e permite reagir espontaneamente pe-rante uma estimulação sexual. Além disso, no referido estudo feito a um grupo de 50 homens não foram de-tectados quaisquer efeitos secundá-rios diferentes entre os homens que tomaram Prelox e os que não toma-ram.

1 – O estudo referido designa-se “Improvement of erectile function with Prelox: a randomized, double-blind, placebo-controlled, crossover trial”, publicado no International Journal of Impotence Research e no European Drug Research

* Farmacêutica

Armando QueijoHonoris CausaV.M.

Conselho Ibero-Americano distingue Qualidadee Excelência Educativa

Armando Queijo foi distingui-do e laureado, no mês passado, na cidade de Lima no Peru, pelo Con-selho Ibero Americano em Honra à Qualidade e Excelência Educativa e pela Academia Mundial de Educa-ção, com o título académico Doutor Honoris Causa.

O laureado é sobejamente co-nhecido. Foi presidente do conse-lho directivo do Instituto Piaget e esteve na origem do lançamento e afirmação dos Campus Académico e Universitário de Macedo de Ca-valeiros e Mirandela, onde desen-volveu e continua a desenvolver um trabalho notável ligado ao ensino superior e ao integral desenvolvi-mento da região.

Na origem da atribuição do tí-tulo Doutor Honoris Causa esteve os “relevantes e altos serviços pres-tados na educação e na formação de jovens quadros superiores, bem

Armando Queijo com entidades oficiais do Peru

como pelo contributo dado para o desenvolvimento económico, social e cultural da região”.

De referir ainda que, Armando Queijo foi também agraciado com o título de Maestria em Tecnologia Educativa, considerando o seu des-tacado profissionalismo, a sua ca-pacidade de direcção e de gestão e o contributo dado para a qualidade e excelência educativa em solo Ibero

Americano.Actualmente, Armando Quei-

jo desenvolve a sua actividade no Campus Universitário de Mirandela do Instituto Piaget, onde o trabalho desenvolvido tem sido brilhante e que em muito tem contribuído para a divulgação e a cada vez maior afir-mação da cidade de Mirandela no contexto regional transmontano e alto-duriense.

Macedo de Cavaleiros

Ala mais cultural

música tradicional encheu as ruas de Ala

S.C.

O Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavalei-ros, os Toca a Bombar, os Bombos de Ala, os Caretos de Podence, a Banda de Latos de Bagueixe, a Associação Filarmónica, Recreativa e Cultural do Brinco, a Banda 25 de Março e a AJAM – Associação Juvenil dos Ar-tistas Macedenses marcaram pre-sença, no passado dia 20, em Ala, no concelho de Macedo de Cavaleiros.

A segunda edição do encontro le-vou, assim, a palco verdadeiros exem-plos da riqueza cultural da região, patentes nos espectáculos de dança, teatro e música protagonizados pelos oito grupos que animaram as ruas e as gentes de Ala e de todo o concelho de Macedo de cavaleiros.

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18 25 26 27 48 38

17 18 21 3 96 34

8

III Divisão Série A 3 1MIRANDELA

BRAGANÇA

Estádio São Sebastiãoárbitro: Pedro mesquita (A.F.Vila Real)

EQUIPAS

Norinho Jonas

Muller Adriano

Pires (Maktar, 46´)

José Luís (Ivo Calado, 46´)

Rui LopesRui Borges

Vaguinho (Álvaro, 67´)

Aires Nelo

Ximena Pedrinha Silvio Rui GilFernando SilvaPinhal Fábio Pinto (Toni, 67´)Móbil Mirco Marco Fontoura (Valadares, 55´)Badara

TREINADORES

Carlos Correia António Miranda

golos: Marco Móbil, 36´, Vaguinho, 61´, Maktar, 64´, Aires, 90´Disciplina: Amarelos: Fernando Silva (48´, 89´), Marco Móbil (53´), Valadares e Muller (59´), Rui Borges (75´), Manú (83´). Aires (90´) e Norinho (90´+4´); Vermelho: Fernando Silva (89´, duplo amarelo).

Vencer derby e atingira liderança

FERNANDO CORDEIRO

Podemos dividir este der-by, pautado pela correcção e competitividade, em duas metades muito distintas se-paradas pelo intervalo. A pri-meira em que o espectáculo não foi muito brilhante, com as equipas a arriscar muito pouco, preocupando-se mais em não errar do que em criar, e uma segunda parte em que as equipas arriscaram como lhes competia e o espectáculo foi total.

Em ambas as metades, os locais foram mais empreen-dedores e perigosos, pelo que o resultado ao intervalo soava a injustiça, apesar da bola no ferro de Fábio Pinto e do mui-to mérito de Marco Móbil no golo. No tempo complemen-tar, os alvi-negros estiveram endiabrados e avassaladores, sendo justos vencedores.

Aos 18’, Nelo consegue isolar-se na cara de Ximena, mas desperdiça por cima. Zé Luís, aos 26,’ em excelente posição vê Ximena a brilhar,

negando-lhe o golo para can-to.

Em contra- ataque muito bem gizado e em alta veloci-dade, aos 36’, Badara assiste Marco Móbil e este não des-perdiça, mantendo a tradição de marcar no derby. Em cima do apito para o descanso, Va-guinho tem um remate forte e colocado, com o keeper foras-teiro a brilhar.

O intervalo fez bem aos pupilos de Carlos Correia. Aos 61’, Aires desperdiça ex-celente ensejo, mas Vagui-nho corrige, estabelecendo o empate, que Makhtar desfaz para a vantagem, aos 64’, num excelente remate de ca-beça, a pedido de Rui Borges. Rui Lopes e Aires protagoni-zam um dos melhores lances do encontro, aos 90’, com Aires a finalizar, assinando o resultado final.

Entusiasmo nas bancadas do S. Sebastião

III Divisão Série B 1 0OLIVEIRENSE

MONCORVO

Sintético de Santa maria de Oliveiraárbitro � Hélder Branco (Porto)

EQUIPAS

FreitasChibasChina

DuarteNuno

SousaLeal

(Paulinho 83”)Ricardinho

(Moisés 69�)Tiago

(Daniel 57”)Arturinho

Pedro Moreira

VictorLeandroTeixeiraGlauberZé BorgesFilipe(Fernando 46”)Paulo Dores(Pinto 80”)JocaElísioJaimeBaba(Alexandre 46”)

TREINADORES

António Amolgado Sílvio Carvalho

golos: Arturinho 10”Disciplina: Tiago 26�, Elísio 46�, Sousa 50�, Pedro Moreira 63�, Pinto 86”, Alexan-dre 90+2

Dois remates, um golo

O golo de cabeça de Artu-rinho, aos 10”, fez o resultado do jogo em Santa Maria de Oliveira. Cruzamento da es-querda de Leal e a defesa visi-tante deixou o ponta de lança à vontade para fazer o golo. Pela frente havia 80+4. O Moncorvo assumiu a diantei-ra, mas não conseguiu qual-quer bola na rede, apesar das inúmeras oportunidades.

Outro problema para os rapazes de Trás-os-Montes foi o sintético em mau esta-do. A bola saltava muito e era difícil construir jogadas de futebol ao primeiro toque. Antes do intervalo, 2º rema-te com perigo dos rapazes da casa, mas sem resultado.

A 2ª metade só deu Mon-corvo, mas com tantas falhas é impossível fazer golos.

O juiz da partida teve uma tendência nas bolas divididas, dando tudo a favor da Olivei-rense. Por isso, nota negativa, apesar de não ter interferido

no resultado final. Fica aqui mais um exemplo do pro-blema dos jogos das equipas transmontanas na zona do Minho, em que, na dúvida, se beneficiam as equipas da casa.

Curioso foi o desabafo do mestre Sílvio no final do jogo: “ preferia ter 0 pontos na se-rie A”.

Festa rija no 1º golo alvi-negro

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NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Sp. Braga 18 62 Benfica 16 63 FC Porto 13 64 Rio Ave 10 65 Sporting 10 66 P. Ferreira 7 67 U. Leiria 6 58 Olhanense 6 69 Leixões 5 610 Nacional 5 511 Marítimo 5 612 Belenenses 5 513 V. Guimarães 5 514 V. Setúbal 4 615 Naval 4 616 Académica 3 6

6ª. JornadaLiga Sagres

V. Guimarães 28/09 U. LeiriaV. Setúbal 0-1 P. Ferreira

Benfica 5-0 LeixõesOlhanense 0-1 Sp. Braga

FC Porto 1-0 SportingBelenenses 12/10 Nacional

Marítimo 1-2 NavalRio Ave 0-0 Académica

Próxima JornadaSp. Braga 03/10 V. SetúbalAcadémica 02/10 MarítimoSporting 04/10 BelenensesOlhanense 04/10 FC Porto

Leixões 04/10 U. LeiriaNaval 03/10 Rio Ave

Nacional 05/10 V. GuimarãesP. Ferreira 05/10 Benfica

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Joane 7 32 Serzedelo 6 33 Fafe 6 34 Vila Meã 5 35 Amarante 5 36 AD Oliveirense 4 37 Leça 4 38 Rebordosa 4 39 Torre Moncorvo 4 310 Famalicão 1 311 Infesta 1 312 Pedrouços 1 3

3ª. JornadaIII Divisão Série B

Joane 3-3 RebordosaLeça 0-1 Serzedelo

Amarante 1-1 Vila MeãPedrouços 0-3 Fafe

Infesta 1-1 FamalicãoAD Oliveirense 1-0 Torre Moncorvo

Próxima JornadaRebordosa 11/10 LeçaSerzedelo 11/10 Infesta

Famalicão 11/10 AmaranteTorre Moncorvo 11/10 PedrouçosVila Meã 11/10 AD Oliveirense

Fafe 11/10 Joane

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Varzim 13 52 Padroense 13 53 Freamunde 9 54 Diogo Cão 8 55 V. Guimarães 7 56 Vizela 7 57 Sp. Braga 7 58 Régua 7 59 Rio Ave 6 510 Fafe 6 511 Limianos 3 512 GD Cachão 0 5

5ª. JornadaNacional Juniores B

Diogo Cão 2-2 VarzimRégua 1-4 Fafe

Padroense 4-1 VizelaRio Ave 2-1 V. GuimarãesFreamunde 2-0 Sp. BragaLimianos 3-1 GD Cachão

Próxima JornadaSp. Braga 04/10 Diogo Cão

GD Cachão 04/10 FreamundeVarzim 04/10 Padroense

Fafe 04/10 Rio AveV. Guimarães 04/10 Limianos

Vizela 04/10 Régua

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Mirandela 9 32 Maria da Fonte 7 33 Amares 7 34 Macedo de Cavaleiros 6 35 Valenciano 5 36 Limianos 4 37 Montalegre 4 38 Marinhas 4 39 Bragança 3 310 Fão 1 311 Santa Maria FC 0 312 Morais FC 0 3

3ª JornadaIII Divisão Série A

Valenciano 0-0 LimianosMarinhas 1-0 Morais FCMirandela 3-1 Bragança

Macedo de Cavaleiros 2-0 Santa Maria FCAmares 1-1 Fão

Montalegre 1-1 Maria da Fonte

Próxima JornadaLimianos 11/10 MontalegreMorais FC 11/10 Valenciano

Bragança 11/10 MarinhasSanta Maria FC 11/10 MirandelaFão 11/10 Macedo de Cavaleiros

Maria da Fonte 11/10 Amares

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Gil Vicente 10 52 Feirense 10 53 Portimonense 10 54 Beira-Mar 9 55 Oliveirense 8 56 Freamunde 8 57 Santa Clara 8 58 Desp. Aves 7 59 Sp. Covilhã 6 510 Carregado 5 511 Penafiel 5 512 Fátima 5 513 Varzim 5 514 Trofense 4 515 Estoril 3 516 Chaves 3 5

5ª. JornadaLiga Vitalis

Gil Vicente 1-1 FátimaPenafiel 1-0 Sp. Covilhã

Carregado 0-0 Desp. AvesChaves 1-1 Estoril

Beira-Mar 1-0 OliveirenseFreamunde 2-1 Varzim

Trofense 0-3 PortimonenseSanta Clara 1-1 Feirense

Próxima JornadaOliveirense 04/10 ChavesEstoril 04/10 Beira-Mar

Desp. Aves 04/10 Gil VicenteFátima 04/10 Carregado

Sp. Covilhã 04/10 TrofensePortimonense 04/10 Freamunde

Feirense 04/10 PenafielVarzim 04/10 Santa Clara

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 9 32 Bragança 9 33 Sp. Braga 7 34 Vizela 6 35 Varzim 6 36 Ribeirão 4 37 AD Barroselas 3 38 Gil Vicente 3 39 Marinhas 3 310 Chaves 3 311 Famalicão 0 312 ARC Paçô 0 3

3ª. JornadaNacional Juniores C

Ribeirão 0-1 MarinhasSp. Braga 2-1 FamalicãoBragança 3-0 Gil VicenteV. Guimarães 6-0 Chaves

ARC Paçô 0-5 VarzimVizela 1-0 AD Barroselas

Próxima JornadaMarinhas 04/10 Vizela

Famalicão 04/10 RibeirãoGil Vicente 04/10 Sp. Braga

Chaves 04/10 BragançaVarzim 04/10 V. Guimarães

AD Barroselas 04/10 ARC Paçô

Resultados

3ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 9 32 Ins. D.João V 6 33 Benfica 6 24 Sporting 6 25 AD Fundão 6 36 Freixieiro 6 37 Mogadouro 6 3

8 Boticas 4 39 Alpendorada 3 310 FJ Antunes 3 311 AAUTAD/Real Fut 3 312 Onze Unidos 1 313 SL Olivais 0 314 Vila Verde 0 3

Clubes P J

Freixieiro 7-3 BoticasSL Olivais 1-2 Belenenses

Onze Unidos 4-7 MogadouroAAUTAD/Real Fut 3-1 Vila Verde

Ins. D.João V 3-4 AlpendoradaAD Fundão 2-3 FJ Antunes

Benfica 24/10 Sporting

Próxima JornadaBoticas 20/10 Benfica

Belenenses 03/10 FreixieiroMogadouro 03/10 SL Olivais

Vila Verde 03/10 Onze UnidosAlpendorada 03/10 AAUTAD/Real Fut

FJ Antunes 03/10 Ins. D.João VSporting 03/10 AD Fundão

Resultados

Leia, assine e divulgue

Leia, assinee divulgue

III Divisão Série A 2 0MACEDO

STA. MARIA

Jogo no Estádio municipal de macedo árbitro da A. F. Porto, Pedro Estela

EQUIPAS

Tiago GilBernardino

DidácioCorunha

Eurico (cap)Branco

Wivisson (Luís Gancho 41�)

Luís CarlosJaló

(Tomané 68�)Toninho Eduardo

Salgueiro MagalhãesTicoZé PedroTiagoVenduCelsoPiloto (cap)Fábio (Christophe int)Bruno Silva (Tiago Torres int)Lamosa

TREINADORES

Rui Vilarinho João Salgueiro

golos: 2-0 ao intervalo – 1-0 Corunha g.p. 25’, 2-0 Jalo 34’Disciplina: Corunha 1’, Eduardo 45’, Toninho 57’, Gancho 63’, Branco 72’; Magalhães 13� e 27� (c.v. p/acum), Fábio 24� (g.p.), Salgueiro 75�, Venu 87� � c.v.

De futebol, só oresultado!

Tarde de futebol pouco ortodoxo que os locais dese-jarão rapidamente esquecer, mas repetir muitas vezes o resultado. Enquanto que, os forasteiros desejarão repetir o acerto na recuperação de bola, mas esquecer a incapa-cidade de não se aproveita-rem desse facto.

Nunca tínhamos visto uma tarde tão desastrada dos macedenses a acusar o últi-mo jogo e a conviver mal com a pressão de ter de ganhar. Mesmo os “certinhos infalí-veis” entregaram, de “mão beijada”, a bola ao adversário proporcionando-lhe espaço para aproximações, pelo me-nos uma vez. Valeu a estreli-nha que lhes faltou na taça e no derby, não desperdiçando o penalti e concretizando um lance de levantar qualquer estádio, pela perfeição da construção e assistência, e pela forma subtil e automati-zada do disparo, intencional, colocado e indefensável.

Ficou provado que estas equipas estão ainda em fase de construção, ajustando arestas que as impedem de apresentar uma dinâmica já personificada, padronizada,

regular e matadora, e daí a diametralidade exibicional. Faltando aos trasmontanos apenas a simbiose exibição-resultado, para se tornarem candidatos naturais ao G6. E aos forasteiros um patrão que afine, controle e direccione a propulsão irrequieta e irreve-rente do seu jovem conjunto, pela objectividade concreti-zadora.

Quanto aos árbitros, ex-celência técnica e um desas-tre disciplinar, será que há ordens do alto para causar re-ceitas… ou a tarde foi mesmo apenas má para todos os que pisaram o relvado?!...

macedo teve tarde desastrada

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A

1 0MARINHAS

MORAIS

Complexo das marinhasárbitro � Francisco Vicente (Vila Real)

EQUIPAS

MuchachoPalheirasSobrinho

EdgarNuno Gomes

(Gil63”)Tone

NibraOctávio

Ruben(Novoa 76”)

Rodrigo(Vale 89”)

GamitoStigasRui(Filipe 57”)InácioArrábidasRenato(Rudi 70”)LixaPiresIsmaelGeneRui

TREINADORES

Mário Souto Fernandinho

golos: Sobrinho (gp) 57”.Disciplina: Nibra 38”, Nuno Gomes 56”, Rui 56”, Edgar 71”, 87 (seguido de vermelho), Sobrinho 80”.

Fernandinho já foi ao vinho

O Morais viu um cartão amarelo para Rui ao fazer falta desnecessária dentro da área, permitindo o golo da vitória a Sobrinho. Não fosse este lance, o Morais poderia trazer pon-tos, pois para além de ter sido um bom jogo de futebol, o treinador vi-sitante colocou a sua equipa a jogar com classe. O jogo foi sempre muito dividido e o empate acabaria por ser mais justo.

A grande novidade foi mesmo o futebol pratico pelos rapazes o con-celho de Macedo, que já deram uma imagem da boa recolha “da uva” fu-tebolística. Além disso, um técnico não pode ser o culpado de uma má decisão de um jogador, que, curio-samente, saiu logo após o lance que derrotou a equipa. Vai ser uma prova animada, porque este Morais é bom a jogar à bola e sabe o que quer, mas, muitas vezes, falta o principal, que é a área onde o clube está e não dá jeito a muitos jogadores.

Já na parte final do jogo, o Ma-rinhas viu-se na obrigação de defen-der o magro 1-0, com a expulsão de Edgar.

Francisco Vicente esteve, como sempre, em grande.

Futebol

Veteranosde Bragança em Valpaços

O Clube de Bragança viajou per-

to de 80km para jogar com os ami-gos de Valpaços.

O Bragança foi surpreendido com uma derrota por 4-2, os golos da turma de Bragança foram da au-toria de Pedra (o habitual) e Luís Audi.

Foi mais um bonito jogo, desta vez, entre rivais.

O Valpaços apresentou-se muito

forte e acabou por marcar por 4 ve-zes perante a imponência de Marcos Sénior, um guarda-redes que terá apenas que dar tempo na situação de bolas paradas.

Jorginho por duas vezes, Mário e Joaquim fizeram os restantes go-los da equipa do Distrito de Chaves. Escusado será dizer que, na 3ª par-te houve “goleada das grandes”. Bragançanos foram surpreendidos por 4 golos

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�0 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Juniores A 3 0TAIPAS

BRAGANÇA

Campo das Taipas (Pelado)árbitro � Pedro moreira (Porto)

EQUIPAS

FerreiraGouveiaGomes

João PauloFigueiredo

SequeiraZé PedroMartinho

RodriguesSérgio

(Cunha 89”)Alcino

(Silva 90+1)

Nelson(Louçano 21�)NélioFranciscoAlexandreV Hugo(Cend 41”)ValentimPadrão(Ruben 60”)Ricardo

TREINADORES

HG Marcelo Alvese J Genesio

golos: Alcino 7�, 32�, Zé Pedro 68�Disciplina: Ferreira 76�, Gouveia 34,80�, Sequeira 87�, João Paulo 89; Vermelhos di-rectos � Francisco 10�, Nélio 35� e Gouveia por acumulação

Juniores B 3 1LIMIANOS

CACHÃO

Campo do Limianosárbitro � A S (Porto)

EQUIPAS

FonsecaZeca

JulienAdriano

(Marcelo Vaz 82”)Cerqueira

Fábio( Viana 76”)

CastroGui

(Dani 77”)LeandroSoaresMiguel

RicardoFábioDiogoFábio SilvaManuel JoãoDanielVila Franca(J Paulo 70”)João Pedro (F. Alexandre 73”)Hugo Castelões(Fábio 60�)Carlos Eduardo Micael

TREINADORES

Ricardo Gomes Salvador

golos: Miguel 23”, Soares 49”, Carlos Eduardo 67”, Viana 88”

Juniores C 3 0GD BRAGANÇA

GIL VICENTE

Campo da CEEárbitro � Hugo geraldes (guarda)

EQUIPAS

André ReisEsteves

IvoSaraivaGonçalo

Luís TrigoChiquinho

(Luís Silva 60�)Rui Alves

Zé Portugal(Benzema 70+1)

NunoLuís Lisboa

PedroHélderHugoJoão PauloRicardoZé(Eira 36”)Calais (Edú 18�)LoureiroLeandro(V Diogo 45”)Diogo (Nuno36”)Fábio (Digo 41”)

TREINADORES

Bétinho Antas Zé Manuel

golos: Nuno 5�, 44�, Zé Portugal 58�

Em 3 jornadas o GDB, já viu 5 cartões vermelhos e 4 deles directos. Na verdade, o juiz Pedro Moreira cumpriu a sua missão nas Caldas da Taipas, expulsando Francisco por uma infelicidade. O de-fesa do Bragança, em vez de aliviar quis sair a jogar e per-deu a bolam, fazendo penalti, mesmo assim Nelson defen-deu e adiou por um minuto o primeiro golo do Taipas, obtido por Alcino. O Bragan-ça procurou o jogo pelo jogo, mas não marcava quando ia

Os “Galos” também se abatemUm jogo de grande qua-

lidade, por parte das duas equipas, mas com um senão, entrou melhor o Bragança que aos 5”, por Nuno, abriu o marcador. Jogada descaí-da sobre a direita e o jovem bragançano atirou cruzado para a baliza de Pedro, a bola ainda bateu ligeiramente em Hugo e desviou a trajectória batendo o guardião dos galos. Uma entrada forte e uma pri-meira parte onde os donos da casa poderiam ter resolvido o

jogo, com duas grandes opor-tunidades de Rui Alves e Zé Portugal. Mas o guarda-redes de Barcelos mostrou muita categoria no lance com Rui Alves, ficou claro que fisica-mente os canarinhos ficariam a perder para a 2ª metade.

Logo se viu o Gil Vicen-te a pegar no jogo, mas uma grande defesa de André Reis reanimou a equipa e acabou por marcar mais dois gran-des golos e ainda Luís Sil-va atirou ao ferro de Pedro.

Grande qualidade técnica no Bragança com uma alian-ça forte e táctica, mas um Gil Vicente sempre sóbrio e com alguns períodos de ata-que mais físico. Com perigo, uma defesa de luxo com um guarda – redes como André Reis, não deu possibilidades à equipa da cidade minhota. Uma arbitragem de muita categoria que não mostrou cartões e não cometeu erros de grande monta, aliás, não demos muito por isso, o lema

dos jogadores ajudou, entrar em campo e jogar à bola.

para o ataque até que, mais um azar bateu há porta de Marcelo Alves, Nelson le-sionou-se e Louçano tomou conta da baliza. Mais, aos 35” Nélio foi expulso ao pisar um adversário, foi sem querer é certo, mas o juiz viu como agressão e cartão vermelho.

Antes, aos 32”, já Alcino bisava e acabava o jogo para os donos da casa. Foi sem-pre o Bragança a mandar e a perder, por diversas vezes, a oportunidade de chegar ao empate. A velha história

Levadosao colo

Para mal dos pecados do Cachão, o juiz da partida este-ve mal e acabou por dar uma péssima imagem da classe, com um caseirismo de forma a dar palmo ao Limianos de avançar na tabela classifica-tiva.

Se na semana passada, o clube sabia bem da sua má postura em campo, desta vez foi exactamente o contrário, jogou bom futebol, atacou e criou oportunidades, mas não deixaram que os pontos viajassem para o nordeste transmontano.

Pena foi que, um dirigen-te do Cachão desabafasse de uma forma simples e clar: “em 10 anos nunca levantei os braços para um árbitro e este senhor derrotou-nos sem sabermos porquê”.

De lamentar que, o Ca-chão não tivesse ganho pelo menos um ponto porque a motivação seria outra para o próximo jogo em casa. Mas

a equipa não vai baixar os braços, assegurou Pedro Gri-lo, presidente do cube trans-montano.

Cachão critica arbitragem

Bragança gostade jogar com 9

de quem não marca mor-re, aconteceu aos 68” por Zé Pedro, mesmo assim, o Bragança obrigou o Taipas a anti-jogo, que resultou numa expulsão e vários cartões com jogadores a perderem tempo. Bom trabalho do juiz e dores de cabeça para os treinadores do Bragança, quase sem defe-sa para o próximo jogo.

Indisciplina deu em goleada

Bragança deu espectáculo

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NORDESTE DESPORTIVO

Futsal 4 4PIONEIROS

UTADPavilhão municipal Bragança

árbitros � Rui Brás e Frederico Pires(Bragança)

EQUIPAS

SerginhoOliver Khan

RafaelBruno Silva

PaquitoEmanuel

EstrelanteFlávio

MatosMachado

P FerreiraDanielIvoBruno PintoGuiCamiloAndréDaniel AlvesRafael Tiago TeixeiraRodriguesFábio

TREINADORES

Manuel Rodrigues Carlos Soares

golos: Matos 13�, Gui 16�, André 19�, 26�, 37� (Pioneiros), Ivo 22�, Daniel 31�, Rafael 38�

Erro da AFB comprometeAcadémico de Mogadouro

Encontrar a forma

Mais um jogo de prepara-ção da equipa da casa, desta vez com uma jovem equipa de estudantes de Vila Real, que regressam ao Nacional de Ju-niores da A F Vila Real, depois de alguns anos de afastamen-to da competição. No entanto, vieram 3 jogadores da equipa principal. Foi interessante ver a partida, que acabou com 8 golos repartidos. Boa entre-ga dos atletas, golos bonitos,

bons períodos de futsal. Os golos foram a essência, pois o principal estava na prepa-ração dos conjuntos. Tendo em conta os vários aspectos dos dois campeonatos, a dife-rença existe, na realidade, em haver muitas mais equipas no distrito vizinho, no que toca a camadas jovens.

Entretanto, para a Taça de Portugal, os Pioneiros jo-gam em casa com o Futsal de

Azeméis (distrito de Aveiro), mas devido às eleições do próximo dia 11, deverá haver um acordo entre os clubes, devido à falta de pavilhão em Bragança.

Para o campeonato, a equipa violeta recebe o Ma-cedense. Por sua vez, a turma de Macedo joga para a Taça em Lamas (Santa Maria).

Pioneiros empataram com os vizinhos de Vila Real

Depois da falha grave na inscrição de três atletas, Jorge Noguei-ra pondera colocar cargo à disposição

A Associação de Futebol de Bragança (AFB) enganou-se nos prazos de envio das inscrições de três importantes reforços do Clube Académico de Mogadouro à Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Este lapso impossibilita os atletas de jogarem até Janeiro de 2010, apesar do CAM ter remetido, atempadamente, toda a documentação exigida para a inscrição internacional dos últimos três reforços do clube: Gildemário, Gilberto e Renato,

A situação insólita foi comunicada directamente ao presidente do CAM pela presidência da AFB, acompa-nhada de um franco pedido de desculpas. O presidente da Associação, Jorge Nogueira, enviou, ainda, um fax à FPF, onde assume a responsabili-

dade pelo equívoco, na tenta-tiva de resolver a questão.

No entanto, a Federação, através do secretário-geral, Ângelo Brou, eximiu-se da responsabilidade e, indis-cutivelmente, não aceitou o pedido de desculpas do pre-sidente da AFB. Perante esta situação, Jorge Nogueira co-locou em questão um pedido formal de demissão do cargo ocupado já há alguns anos.

Numa situação de “deses-pero” está o clube por ter os seus objectivos comprometi-dos.

Além da possibilidade de perda dos investimentos, in-cluindo o transporte aéreo, alojamento, alimentação, cumprimentos de honorários de contrato, legalizações jun-to do Consulado Português em Espanha, entre outros. Perante esta falha grave, o CAM terá que tomar deci-sões, que serão discutidas numa reunião de emergência com a direcção. Certo é que este “erro” afectará o grande projecto do CAM para a épo-ca 2009/2010.

Futsal I Divisão 4 7ONZE UNIDOS

AC MOGADOURO

EQUIPAS

1 – Tolaças4 - Mário Rui

0 - Zézito15 - Filipe Penha

(1 golo)0 – Alex (2 golos)

Jogaram ainda 16 - Barata

11 – Patolas7 - João Paulo

9 – Barros (1 golo)0 – Mija

1 - Pina14 - Diego Man-cuso0 – Ricardinho (1 golo)9 – Boi0 – Freitas (4 go-los)10 – Pin (1 golo)12 - Wallace19 - Káká0 - Vigário0 - Pedro Piracha

Freitas dispara na artilhariaequipa que não soube gerir o resultado, acabando por tornar complicado um jogo que, aparentemente, seria tranquilo. Aos 8 min, Penha marcou o primeiro golo ad-versário, finalizando o placar do primeiro período. Só aos 8 minutos do segundo tempo, Pin aumenta a diferença para 1X3.

Inesperadamente, Alex, em 2 jogadas seguidas, igua-la o marcador com dois go-los, um a cada minuto (9 e 10 min).

A faltarem 6 minutos para o final, Mário Freitas, que tem subido de rendimento a

olhos vistos, sendo uma forte promessa no futsal nacional e seguido por Orlando Duarte, arranca uma sequência de 4 golos. Os dois primeiros, aos 34 e 36 minutos de jogo, e os dois últimos, aos 38 e 39 mi-nutos. Alex intercala mais um na baliza de wallace aos 38’.

O marcador encerrou a contagem com uma boa van-tagem para o CAM que ga-nhou por 7 bolas a 4. Assim, o Académico soma seis pontos e sobe empatado (sem o jogo

do Sporting e Benfica) para o segundo lugar da tabela clas-sificativa, juntamente com Instituto, Fundão e Freixiei-ro. Sporting e Benfica tam-bém têm 6 pontos mas com apenas 2 jogos.

mais dois reforços para o CAm

Nos primeiros 3 minutos, já o Clube Académico de Mo-gadouro (CAM) tinha con-

quistado um avanço de dois golos. Mancuso e Ricardinho, depressa tranquilizaram a

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�� 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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RODAS & mOTORES

100 À HORA Clássicos sobre rodasVANESSA MARTINS

40 participantes deliciaram-se em mais uma iniciativa do NAC

O Nordeste Automóvel Clube (NAC) organizou, na semana passa-da, o III Passeio de Automóveis Anti-gos cujo destino foram uma vez mais o Alto Douro Vinhateiro, as lagaradas de Celeiros do Douro e o passeio de barco no rio Douro.

Com os 18 carros e os 40 partici-pantes apostos, iniciaram o passeio percorrendo alguns lugares, nome-adamente Balsa, Souto Maior, Sa-brosa fazendo a primeira paragem em Celeirós onde decorria a habitual lagarada. Pena foi a falta de coragem dos participantes para entrar no la-gar, tendo aproveitado o tempo para a visita mais demorada às várias ten-das espalhadas pelas ruas da aldeia e

NAC aproveitou para fazer a entrega de lembranças aos participantes e também aos patrocinadores do even-to. Após o repasto a caravana rumou à Quinta do Paço em Vila Real para pernoitar.

O segundo dia começou com a deslocação para o cais do Pinhão para os participantes entrarem a bor-do de dois barcos rebelos e rumarem rio abaixo até Folgosa do Douro, para no restaurante Doc poderem apreciar as iguarias preparadas para os parti-cipantes.

Após o almoço os participantes rumaram aos seus clássicos de barco onde se deu por terminada o passeio.

De recordar que, a 7 de Novem-bro vai para a estrada a 4ª edição do passeio de S. Martinho, também or-ganizada pelo NAC.

para a compra de alguns produtos da terra.

O jantar teve lugar num restau-rante em Sabrosa, onde a direcção do

Passeio também incluiu viagem de barco

Clássicos bem condizentes com as belezas do Douro

RenaultObjectivo: zero emissões

A Renault prepara-se para lan-çar uma gama completa de veícu-los 100 por cento eléctricos com zero emissões, a partir de 2011

O veículo eléctrico é a solução de ruptura que permitirá oferecer a mobilidade zero emissões para todos. Em coerência com a política ambiental Renault eco², os veícu-los eléctricos Renault Z.E. foram projectados para uma comerciali-zação em larga escala.

Esta ruptura tem vindo a ser sustentada e acompanhada por uma vontade política, a

nível mundial através, nome-adamente, de incentivos fiscais sobre as emissões de CO2 e o de-senvolvimento das infra-estrutu-ras necessárias a esta mobilidade eléctrica.

O ano de 2011 marcará o início da comercialização, em série, dos veículos eléctricos

Renault, acessíveis a todos.A Aliança Renault-Nissan visa

a liderança na comercialização em larga escala de veículos zero emis-sões.

Através de quatro “concepts cars” a Renault apresenta a gama de veículos eléctricos que serão comercializados a partir de 2011 e que visam responder a utilizações e clientes bastante diferenciados: TWIZY Z.E. Concept, veículo ur-bano por excelência para quem procura uma mobilidade eficaz e prática na cidade; ZOE Z.E. Con-cept, berlina compacta polivalente destinada a todos os que efectuam deslocações diárias, e que procu-ram um espaço privilegiado e to-talmente personalizável; FLUEN-CE Z.E. Concept, berlina elegante que permite transportar conforta-velmente 5

pessoas; e KANGOO Z.E. Con-cept comercial eléctrico destinado às frotas e profissionais.

Novas apostas da marca francesa

Motocross

Rui Gonçalves é vice-campeão do MundoRui Gonçalves obteve o melhor

resultado de sempre alcançado por um piloto português no Campeonado do Mundo de Motocross ao sagrar-se vice-campeão do “Mundial” depois de terminar em quarto classificado na prova final desta época disputada em Canelinha, no Brasil.

Não era bem este o título pelo qual muitos fãs portugueses aguar-davam no final e Rui teria mesmo que beneficiar de um qualquer azar do

líder do campeonato, Marvin Mus-quin, para dar a volta ao resultado. O piloto da KTM – Red Bull obteve o segundo posto nos curtos treinos de qualificação da manhã de domingo uma vez que todas as sessões de trei-nos de sábado foram anuladas devido às intensas chuvas ocorridas no sul do Brasil durante a semana.

Na temporada de 2010, o piloto de Vidago vai subir à classe rainha de MX1 onde certamente continuará a

Rui gonçalves na prova brasileira

ter um excelente desempenho ainda aos comandos de uma KTM.

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�� 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

OFERTA DE ESTÁGIO PROFISSIONAL

O Município de Freixo de Espada à Cinta promove estágio no âmbito do Programa Está-gios Profissionais na Administração Local (PEPAL), com as seguintes características:

1-Destinatários:Jovens entre os 18 e os 30 anos possuidores de licenciatura (nível V), que se encontrem nas seguintes condições: • Recém saídos dos sistemas de educação e formação à procura do 1º emprego; • Desempregados à procura de novo emprego.

2-Número de estágios por habilitação e área funcional de oferta:

N.º de estágios Área Funcional de Oferta Área de recrutamento

1 Arquitectura Arquitectura

3-Local de realização dos estágios: Município de Freixo de Espada à Cinta

4-Duração dos estágios: 12 meses.

5- Método (s) de selecção: A Avaliação Curricular e Entrevista Profissional de Selec-ção. Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular e da entrevista pro-fissional de selecção, bem como a classificação final, incluindo a respectiva fórmula de classificação, constam da acta da reunião do júri do concurso, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada.

6-Oferece-se: • Bolsa de estágio mensal, no montante de: 2 salários mínimos nacionais (correspondendo actualmente a € 900,) para os estagiários com habilitação de nível superior (nível V); •Subsídio diário de refeição (de montante equivalente ao fixado para os trabalhadores da Administração Pública actualmente de € 4,27)

7-Prazo para formalização da candidatura: 5 dias úteis, contados da data de publi-cação deste aviso.

8- Requisitos: Compete aos candidatos fazerem prova do preenchimento dos requisitos exigidos, designadamente os previstos no art.3º do Decreto – Lei n.º 94/2006, de 29 /05 (idade e habilitações).

9- Documentos: Juntamente com a candidatura o candidato deve remeter Curriculum Vitae datado e assinado, fotocópia do Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão, Nú-mero de Identificação Fiscal, do Certificado de Habilitações, Certificados das acções de formação, bem como documento comprovativo da situação de desemprego emitido por uma das entidades: IEFP, Segurança Social ou Direcção Geral de Impostos.

10- Quanto aos requisitos mencionados no n.º 8, podem ser substituídos, até à data de assinatura do contrato, por declaração do candidato, sob compromisso de honra, que preenche tais requisitos.

11- Formalização da candidatura: as candidaturas deverão ser formalizadas obriga-toriamente utilizando o formulário de candidatura que se encontra disponível no portal da Direcção Geral da Administração Local ( www.dgaa.pt, em PEPAL – 3ª Edição/For-mulários.

12- Envio da candidatura: As candidaturas devem ser entregues pessoalmente até ao último dia do prazo, na Secção de pessoal da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, ou remetidas via CTT ao Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta Av. Guerra Junqueiro 5180-104 Freixo de Espada à Cinta, mediante registo com aviso de recepção.

13- Podem ser obtidas informações complementares até ao último dia do prazo para entrega de candidaturas, por consulta à secção de pessoal, presencialmente ou pelo te-lefone n.º 279658160.

Paços do Concelho do Município de Freixo de Espada à Cinta, 25 de Setembro de 2009.

O Presidente da Câmara, José Manuel Caldeira Santos

Recorte e entregue ou envie este cupão devidamente preenchido para:

Jornal NordesteRua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º - Apartado 215

5300-075 BRAGANÇA - Tel.: 273 329 600 - Fax: 273 329 601

Território Nacional: 25,00 euros Europa: 50,00 euros Resto do Mundo: 75,00 eurosEnviem-me o jornal para:

Nome ________________________________________________Endereço _____________________________________________Localidade ________________________ C.P. ________________País __________________________________________________Telefone: ____________________ Nº Contr. _________________Assinatura ___________________________________________Junto cheque nº _______________ à ordem de Jornal Nordestesobre o Banco _________________________________________Junto Vale Postal nº ____________ à ordem de Jornal NordesteAssinatura ____________________________________________

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

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Soluções do Passatempo de 22/09/2009

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje: Soeiro

Amanhã - Confiança

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Quinta - Atlântico

Sexta - Vale d’Álvaro

Sábado - Bem Saúde

Domingo - Mariano

Segunda- Soeiro

T1 - NOVOS

P/ ESTUDANTES

ZONA DA MAIA - PORTO

BONS PREÇOSTel. 229 478 230 / Tm. 918 761 398

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA1º Juízo

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Processo: 272-B/1999Execução SumáriaN/ Referência: 1348378Data: 09-09-2009Exequente: Norberto Augusto RamosExecutado: Aníbal Padrão e Filhos, Ld.a

Nos autos acima identificados foi designado o dia 15-10-2009, pe-las 09:30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens:TIPO DE BEM: Bem MóvelREGISTO: Bragança - Tribunal JudicialREFERÊNCIA: Bragança - Tribunal JudicialDESCRIÇÃO: Um calibrador para castanhas de cor verde, com oito depósitos eléctricos com os respectivos motores com três ta-petes rolantes sendo um de tunel/ tapete.PENHORADO EM: 17-02-2009 10:00:00, AVALIADO EM: 5.000,00PENHORADO A:EXECUTADO: Aníbal Padrão e Filhos, Ldª, Documentos de iden-tificação: NIF - 502578343. Endereço: Parada, 5300-000 BragançaMODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechadaVALOR BASE DA VENDA:70 % da avaliação - €: 3.500,00é fiel depositário do móvel a vender o Sr. Norberto Augusto Ramos, residente em Parada Bragança, o qual durante o prazo dos editais e anúncios o mesmo obrigado a mostrar o bem a quem pretenda exa-miná-lo, mas podendo fixar horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do publico por qualquer meio – artº 891º do C.P.C.

O Juiz de DireitoDr. Miguel Ângelo França

O Oficial de Justiça,Amador Afonso

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas cento e treze a folhas cento e catorze do respectivo livro número cento e trinta e cinco, FERNANDA MADALENA AFONSO, NIF 157 484 181, e marido FERNANDO AUGUSTO RAMOS, NIF 157 484 173, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Rebordãos, ele da freguesia de Castro de Avelãs, ambas do concelho de Bra-gança, residentes na freguesia de Nogueira, também deste concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados, sito em “Cabanelas”, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, a confrontar de norte e poente com Carlos Sá Alves, sul e nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certi-dão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1224, com o valor patrimonial tributável de € 17,47 e idêntico atribuído.Que o identificado prédio foi-lhes doado no ano de mil novecentos e oitenta, já no estado de casados, por Norberto Augusto Moreira e Maria José Ramos, pais do justificante marido, já falecidos, resi-dentes que foram na aludida freguesia de Nogueira, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a neces-sária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e oitenta, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcio-nadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhen-do os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 20 de Agosto de 2009.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas sessenta a folhas sessenta e dois do respectivo livro número cento e trinta e sete, MESSIAS DOS SAN-TOS FLORES, NIF 102 778 060, e mulher MARIA DE LURDES MALHÃO, NIF 144 380 919, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Samil, onde residem, concelho de Bragança, declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de S. Pedro de Serracenos, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura com oli-veiras, com a área de dois mil setecentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em “Vergada”, a confrontar de norte e poente com Manuel dos Reis Gonçalves, sul com João Martins Pereira Sampaio e nascente com António Manuel Samões, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 459, com o valor patrimonial tributável de € 550,00 e idêntico atribuído; enúmero dois - prédio rústico, composto de terra de cultura com oli-veiras, com a área de dois mil setecentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em “Vergada”, a confrontar de norte e poente com Manuel dos Reis Gonçalves, sul com João Martins Pereira Sampaio e nascente com António Manuel Samões, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 460, com o valor patrimonial tributável de € 530,00 e idêntico atribuído.não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil no-vecentos e sessenta, já no estado de casados, pela forma seguinte:a) o primeiro, por Ana Gestrudes Gonçalves, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de S. Pedro de Serracenos; eb) o segundo, por Delfina Gonçalves, já falecida, residente que foi no Brasil, em morada que já não se conseguem precisar; ambos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e sessenta passaram a usufruir os terrenos, gozando de todas as utili-dades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpan-do-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efec-tuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 2 de Setembro de 2009.

O Colaborador Autorizado,José Manuel Brás Rosa

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e quatro de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de onze a folhas treze do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta – B” RAÚL JOSÉ LOPES e mulher BEATRIZ LUCILIA LOPES, casados sob o regime da co-munhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, NIFS 102 831 025 e 102 602 492, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e quatro de Setembro de dois mil e sete.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1 Prédio rústico, sito em Tuda de Cima, freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de qua-tro mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Miranda, do nascente com Divisão de freguesia, do sul com caminho e do poente com Francisco Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva sob o artigo 5481, sendo de 11,69 euros, o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros. 2 Prédio rústico, sito em Tuda de Cima, freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de qua-tro mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Rodrigues, do nascente com Junta de Freguesia, do sul com caminho e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 5485, sendo de 11,69 euros, a que atribui o valor de quinze euros.3 Prédio rústico, sito em Tuda de Cima, freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Crispimiano, do sul com caminho e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz, respectiva sob o artigo 5487, sendo de 19,86 euros, a que atribui o valor de vinte euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Meneses Cordei-ro, residente que foi na referida freguesia de Quintanilha, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de

29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e um a folhas setenta e dois verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” AN-TÓNIO DOMINGOS FERNANDES e mulher ILDA DE JESUS LOUSADA, casados sob o regime de comunhão adquiridos, am-bos naturais e residentes na freguesia de Montouto, concelho de Vinhais, NIFS 151 990 166 e 166 794 805, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezasseis de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1. Prédio rústico, sito em Valadares, freguesia de Montouto, con-celho de Vinhais, composto por terra de centeio, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada, do nascente com António Macias, do sul com caminho e do poente com António Macias, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2869, sendo de 7,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.2. Prédio rústico, sito na Abelaira, freguesia de Montouto, concelho de Vinhais, composto por vinha, com a área de mil e duzentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com estrada, do nascente com Maria Teresa, do sul com caminho e do poente com Adélia Cons-tância Diegues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2361, sendo de 65,92 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por permuta verbal que deles fizeram com José dos Santos Rodrigues, residente em Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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�� 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezassete de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e três a folhas oitenta quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” FER-NANDO ANTONIO RODRIGUES e mulher CARMINDA AMÉ-LIA MARTINS RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Sortes e ela da freguesia de Izeda, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Izeda, NIFS 181 864 398 e 181 864 401, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na rua da Ataquilha, freguesia de Izeda, con-celho de Bragança, composto por parcela de terreno, com a área de duzentos e cinquenta e seis, virgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Rua Publica, do nascente com Alcino Veiga e Outros, do sul com Helena Casimiro e do poente com Ma-ria de Lurdes Martins e Outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 827, sendo de 12 290,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor-.Que entraram na posse do referido prédio, então como palheiro, no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal que dele lhes fizeram, José António Rodrigues e mulher Maria da Anunciação, residentes que foram no lugar de Viduedo, freguesia de Sortes, concelho de Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e limpando-o e enquanto palheiro nele guardando lenha, forragens, outros haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportan-do os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse e composse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invo-cam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte equatro a folhas cento e vinte e seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Seten-ta –A” JOÃO AMADOR e mulher ISMÉNIA DE JESUS COSTA, casados no regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, onde resi-dem, NIFS 173 947 824 e 107 623 609, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio urbano, sito no Bairro da Costa, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de vinte e oito metros qua-drados, a confrontar do norte com Frederico Emílio Parada, do sul com horto do próprio, do nascente com Campo Baldio e do poente com Ribeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 121 sendo de 105,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e cinquenta euros. 2- Prédio urbano, sito no Bairro da Costa, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de vinte e um metros quadrados, a confrontar do norte com Campo Baldio, do sul com Francisco Manuel Pereira, do nascente com Campo Baldio e do poente com Ribeira, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 122 sendo de 81,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cem euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e sessenta, por compra verbal que deles fizeram a Frederico Emílio Prada e Francisco Manuel Pereira, residentes que foram na mencio-nada freguesia de Macedo do Mato, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.-Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-os, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan-do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e três a folhas setenta quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” MANUEL ERNESTO RODRIGUES e mulher ANGELINA DA ASSUNÇÃO RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Baçal, concelho de Bragança, NIFS 109 002 717 e 154 021 954, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezasseis de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de QUATRO MIL QUATROCENTOS E SESSENTA E SETE CEM MIL AVOS do prédio urbano, sito na Cruz do Concelho, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e cinquen-ta metros quadrados, a confrontar do norte com rua, do nascente com José Aniceto Mateus, do sul com o mesmo proprietário e do poente com rua, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 80, sendo de 688,05 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros.Que entraram na posse e composse do referido prédio, em mil novecentos e sessenta, por compra verbal que dele fizeram a Ana Virgínia Rodrigues, que foi residente na refrida freguesia de Ba-çal, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição do identi-ficado prédio, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilida-des do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan-do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que in-vocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas vinte e uma a folhas vinte e duas do respectivo livro número cento e trinta e nove, FERNANDO DA ROCHA GONÇALVES, NIF 168 327 058, e mulher ISABEL DA CONCEIÇÃO PINTO DOMINGUES, NIF 162 992 459, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Mujães, concelho de Viana do Castelo, ela da freguesia de San-tulhão, onde residem, concelho de Vimioso;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso:número um - prédio rústico, composto de pastagem com castanhei-ros, sito em “Tenente”, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Serafim dos Anjos Alves, sul com António Cordeiro Finão, nascente com José Maria Canedo e poente com António Marques, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 2313, com o valor patrimonial tributável de € 15,30 e o atribuído de trinta euros;número dois - prédio rústico, composto de pastagem, sito na “Rua de São Lázaro”, com a área de trezentos e cinquenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Emídio dos Santos Rodri-gues Cordeiro, sul e nascente com António Rodrigues Sá Morais e poente com rua pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7504, com o valor patrimonial tributável de € 30,00 e o atribuído de cinquenta euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, con-forme certidão que apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no estado de casados, por José Maria de Sá Morais, já falecido, residente que foi na freguesia de Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a neces-sária escritura pública;Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o me-lhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-sição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-nio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua nature-za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 23 de Setembro de 2009.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

A CoraNE – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, convida as empresas formadoras com sede na sua área geográfica de actuação (Concelhos de: Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais), a apresentar propostas para parceria nos projectos de formação em Educação e Formação de Adultos (EFA), a candidatar ao Programa Operacional do Potencial Huma-no (POPH). A data limite de apresentação de propostas é o dia 2 de Outubro e serão analisadas no prazo de 3 dias. Para mais informações contactar a CoraNE através do número, 273332925.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e três de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sete a folhas oito verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –B” ARLINDO ELISEU PIRES e mulher ADELAIDE DA CONCEIÇÃO PAU-LOS, casados sob o registo comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Rebordãos, e ela natural da freguesia de Pombares, ambas do concelho de Bragança, e residentes na referida fregue-sia de Rebordãos no lugar da Sarzeda, NIFS 165 802 960 e 169 954 447, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em A Breia, freguesia de Rebordãos, conce-lho de Bragança composto pastagem com a área de mil quatrocen-tos metros quadrados, a confrontar do norte com António Joaquim

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e três de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quatro a folhas seis ver-so do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” JOSÉ AUGUSTO GOMES e mulher, OLGA DE LURDES PRADA GOMES, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Rebordãos e ela da freguesia de Nogueira, ambas do concelho de Bragança, residentes na Rua de Alcântara, 361, freguesia de Campanhã, no Porto, NIFS 168 285 649 e 102 488 983, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Lamas de Vieiros, freguesia de Re-bordãos, concelho de Bragança composto por pastagem com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Gonçalves Xavier, do nascente com Cândi-da Fernandes, do sul com Simão Domingues e do poente com Benedita Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1192, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.2- METADE do prédio rústico, sito em Teixo, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto por cultura e pas-tagem, com a área de oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Ermesinda do Céu Rodrigues, do nascente com Francisco António Vaz, do sul com Lurdes Nogueiro e do poente com Domingos de Sá, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o

artigo 2146, sendo de 11,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.3 Prédio rústico, sito em Lamas de Colmeias, freguesia de Re-bordãos, concelho de Bragança composto pastagem com quatro castanheiros, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria do Carmo Pires, do nascente com Cândida Costa, do sul com Maria Emília Nogueira e do poente com Maria do Carmo Nogueira, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3129, sendo de 2,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.4 Prédio rústico, sito em Vale de Galinha, freguesia de Rebor-dãos, concelho de Bragança composto pastagem e sete casta-nheiros com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Sebastião dos Santos Pires, do nas-cente com Maria do Carmo Pires, do sul com Umbelina do Ro-sário Afonso e do poente com Dionísio Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3151, sendo de 8,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros .5 Prédio rústico, sito em Teixo, freguesia de Rebordãos, con-celho de Bragança composto cultura com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Gonçalves Xavier, do nascente com caminho, do sul com ca-minho e do poente com Francisco António Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2133, sendo de 16,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.Que entraram na posse dos referidos prédios no ano de mil no-vecentos e setenta e nove, por compra verbal que deles fizeram a António Joaquim Gomes e Adriano Alexandre Gomes residen-tes em França, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cul-tivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus ren-dimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Gonçalves, do nascente com Francisco António Vaz, do sul com caminho e do poente com António Joaquim Gonçalves, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 2844, sendo de 0,88 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.2- Prédio rústico, sito em Costa, freguesia de Rebordãos, conce-lho de Bragança composto por pastagem, com a área de sete mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ani-ceto António Domingues, do nascente com Adriano Gonçalves, do sul com Fernando Augusto Quintas e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2849, sendo de 2,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios no ano de mil no-vecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Aida Maria Gonçalves e António Ferreira de Sá, residentes residente que foram na referida freguesia de Rebordãos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem inter-rupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivan-do-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.-Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

PuBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIALEXTRACTO

Notária Lic. Carmen MariaCoelho Mota Neves

Rua Alvares Cabral, n.° 54 – 2.° andar sala 244400 - 017 Vila Nova de Gaia

CERTIFICO para efeitos de publicação que por escritura de justi-ficação lavrada neste Cartório, em dezasseis de Setembro de dois mil e nove, exarada de fls. 42 a fls 44 verso do livro de notas para Escrituras Diversas número 141 - A, na qual Álvaro António Teixei-ra, NIF 142 622 753 e mulher, Júlia Gabriela Janeiro Teixeira, NIF 141 937 750, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Mon-corvo, ela da freguesia de Mazouco, concelho de Freixo de Espada à Cinta, residentes no Lugar da Junqueira, naquela freguesia de Adeganha, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis: a) Prédio rústico - terra para trigo com oliveiras, com a área de trinta e dois mil oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do sul com Dr. Horácio Gouveia, do nascente com Abel de Jesus Sá Lemos e do poente com Vítor Ma-nuel Teixeira, sito no Lugar de Barreiros, freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1.720, com o valor patrimonial de 215,03€ e o atribuído de cem euros;b) Prédio rústico - terra com oliveira, com a área de cinquenta me-tros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com Dr. António Pegado Serrano, sito no Lugar de Barreiros, freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 1.718, com o valor patrimonial de 1,65€ e o atribuído de cem euros; ec) Prédio rústico - terra com oliveiras, com a área de cem metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com Dr. António Pegado Serrano, sito no Lugar de Moinho Velho, freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 1.730. com o valor patrimonial de 4,79€ e o atribuído de cem euros.Que eles adquiriram os prédios acima descritos, por compra e ven-da, efectuada verbalmente a António Roberto de Sá Lemos e Castro e mulher, Dulce da Purificação Roque, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na freguesia de Lodões, con-celho de Vila Flor, actualmente falecidos, em data que não podem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta e três, não havendo qualquer documento ou qualquer outro titulo válido, que faça prova do seu direito.Que os referidos prédios se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo respectivamente sob os números mil e quarenta e cinco, mil e quarenta e seis e mil e quarenta e sete, todos das fichas da freguesia de Adeganha, res-pectivamente e aí registados a favor de Maria Olímpia Sá Lemos de Carvalho e marido, José Damião de Carvalho; Maria Eugénia Figueiredo Sá Lemos Rigueirinha e marido, José Fernando Dantas Rigueirinha; Antero de Jesus Sá Lemos e mulher, Carmen Duarte Sá Lemos; Acácio Augusto de Sá Lemos e mulher, Maria Genil-de da Silva de Sá Lemos; Gualdino António Sá Lemos e mulher, Elisabete Lobo da Silva; Isilda da Conceição de Sá Lemos Cae-tano e marido, Vladimir Caetano; na proporção de um doze avos indivisos, para cada um destes casais e a favor de Raúl Soares de Sá Lemos e mulher, Maria do Carmo dos Santos Lemos; Dulce da Conceição Sá Lemos Tavares e marido, José Tavares Júnior; Arnal-do Augusto de Sá Lemos e mulher, Maria Edione Silvano Lemos e ainda Gracinda Emília Sá Lemos Santinelli e marido, Valdemar Santinelli, na proporção de um oitavo indiviso, para cada um destes casais, pelas apresentações três de oito de Maio de dois mil e sete e três de onze de Outubro desse mesmo ano.Os referidos prédios foram registados em nome dos ora referidos titulares inscritos, na qualidade de herdeiros, em virtude de, erra-damente, terem sido partilhados, no inventário a que se procedeu judicialmente por óbito daqueles, António Roberto de Sá Lemos e Castro e Dulce da Purificação Roque, apenas porque estes herdei-ros desconheciam que os mesmos imóveis já tinham sido vendidos verbalmente, pelos ora mencionados autores da herança, António e Dulce, aos ora aqui justificantes.Que na verdade os justificantes por si estão na posse e fruição dos referidos prédios há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e em nome próprio, tratando-os, limpando-os, sem inter-rupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, pelo que os adquiriram por usucapião.Que, dadas as enumeradas características de tal posse e domínio, adquiriram os mencionados prédios por usucapião, que aqui invo-cam, justificando, assim, o seu direito de propriedade, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.Que, dada a existência dos referidos titulares no Registo Predial, desta forma, se verifica uma quebra no trato sucessivo e para suprir a falta de tal título, vêm prestar estas declarações em ordem ao es-tabelecimento de um novo trato sucessivo.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vila Nova de Gaia, em dezasseis de Setembro de dois mil e nove.

A Notária,Carmen Neves

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

IRENE PAIXÃO DOS SANTOS LEITÃONOTÁRIA

CELORICO DA BEIRACertifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada hoje em Celorico da Beira, nas instalações do Cartório Notarial na Rua 25 de Abril 14 C, exarada a folhas quarenta e nove e seguintes do livro de notas para escrituras diversas cinquenta e seis P, que Alfre-do da Assunção Carpinteiro, NIF 162 303 203, e mulher, Celisa das Dores, NIF 143 514 954, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Cabeça Boa, concelho de Torre de Moncor-vo, onde residem, no lugar de Cabeça de Baixo, se declaram donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, há mais de vinte anos, pelo facto de lhes ter sido adjudicado na partilha verbal, no ano de mil novecentos e oitenta, por óbito da mãe da justificante, Doníria dos Prazeres Ferreira, partilha nunca titulada por escritura pública, do seguinte:Metade de um prédio Urbano, sito em São Luís, composto por casa de rés do chão e primeiro andar, com a superfície coberta de seten-ta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Caminho, nascente, sul e poente com Próprio, inscrito na respectiva matriz da freguesia de Cabeça Boa sob o artigo 184, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 332,18€ e atribuído de quatrocentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo sob o número quatrocentos e cinquenta e três da cita-da freguesia, inscrito um metade a favor de José Narciso Araújo e mulher, Maria Cecília Carvalho, pelas apresentações onze de nove de Janeiro de mil novecentos e noventa e sete, e sete de dezoito de Outubro de mil novecentos e noventa e nove, e metade sem inscri-ção de aquisição.Que desde, então, e tendo-se operado a tradição material do bem, o têm possuído e usufruído, ou têm permitido o seu uso e fruição, com os demais co proprietários, habitando-o, fazendo nele obras de conservação e restauro, tudo com ânimo de quem exercita um direi-to próprio, de forma reiterada e contínua, à vista de toda a gente da região, sem oposição de ninguém, sendo por isso a sua posse pacífi-ca, pública, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram a fracção por usucapião, não tendo todavia dado o modo de aquisição documento que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Está conforme o originalCelorico da Beira, 26 de Agosto de 2009

A NotáriaIrene Leitão

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674, de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas cento e quatro a folhas cento e seis do respectivo livro número cento e trinta e sete, ANTÓ-NIO JOAQUIM GONÇALVES ROLDÃO, NIF 168 087 464, e mulher IRENE DO ROSÁRIO PIRES, NIF 168 087 456, casa-dos sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Rebordãos, residentes na freguesia de Samil, no Loteamento de Cabeça Boa, ambas do concelho de Bragança, declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possui-dores do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, sito em “Vale de Sanguinho”, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, a confrontar de norte e nascente com José Joaquim da Rocha, sul com Venâncio Augusto Pires e poente com António Carolino Faria, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2053, com o valor pa-trimonial tributável de € 1,26 e o atribuído de cento e cinquenta euros. Que o referido prédio veio à sua posse por adjudicação em par-tilha efectuada com os demais interessados, por óbito do pai da justificante mulher, Venâncio Augusto Pires, residentes que foi na aludida freguesia de Rebordãos, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e cinco e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e oitenta e cinco passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento da sua vedação, agindo assim, sempre com âni-mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem vio-lência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 7 de Setembro de 2009.

O Colaborador Autorizado,Manuel João Simão Braz

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas oitenta e três a folhas oi-tenta e quatro do respectivo livro número cento e trinta e cin-co, LEONEL LOPES PIRES DIEGUES, NIF 222 220 694, e mulher MARIA GORETI MATOS DA SILVA, NIF 241 919 649, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, natu-rais, ela da freguesia de França, onde residem, concelho de Bragança, ela da freguesia de Ponte, concelho de Guimarães;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possui-dores do prédio urbano, composto de casa de habitação de um piso com logradouro, sito na Rua do Souto do Santo, freguesia de França, concelho de Bragança, com a superfície coberta de sessenta e sete metros quadrados e descoberta, correspon-dente a logradouro, de seiscentos e treze metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho publico, sul com herdeiros de Amélia de Jesus e poente com Junta de Freguesia de França, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 293, pendente da avaliação fiscal e ao qual atribuem o valor de mil euros.Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil no-vecentos e oitenta e quatro. já no estado de casados, por Dou-silia Conceição Fonteita, viúva, residente na aludida freguesia de França, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e quatro, passaram a utilizar o referido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, guardando nele seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como limpezas, substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convic-ção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adqui-riram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 19 de Agosto de 2009.

A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte e sete a folhas cento e vinte e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “Se-tenta –A” MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVI-RA FELICIDADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias e ela da freguesia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança, NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai con-forme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que os seus representados são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: a) Prédio rústico, sito em Brunheiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio António Fernandes, do nascente com José dos Santos Miranda, do sul com Daniel dos Santos da Eira e do poente com João Ramos Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2346, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.b) Prédio rústico, sito em Chara, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil metros qua-drados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos da Eira, do nascente com Manuel dos Santos da Eira do sul com António Pine-lo e do poente com José Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2284, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.c) Prédio rústico, sito em Vale Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Vidal, do nascente com caminho público, do sul com Leonel João Vidal e do poente com Leonel João Vidal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2387, sendo de 2,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.d) Prédio rústico, sito em Vale Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por horta, cultura e uma nogueira, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Leonel João Vidal, do nascente com caminho público, do sul com Leonel João Vidal e do poente com Maria Amélia Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2390, sendo de 29,67 eu-ros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.e) Prédio rústico, sito em Vale Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Vidal, do nascente com Eduardo Acácio Leal, do sul com Leonel João Vidal e do poente com António Augusto Barreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 2383, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal que deles fizeram a António Acácio Barreira, Anunciação dos Anjos Fernan-des, Miquelina de Jesus Ferreira e Daniel António Ferreira Vidal, residentes no lugar de Sacoias, da referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezassete de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e cinco a folhas oitenta seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” IRON-DINO RODRIGUES VIDAL, divorciado, natural e residente na freguesia de Baçal, concelho de Bragança, NIF 215 944 232, fez as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do pré-dio rústico, sito em Coroa, freguesia de Baçal, concelho de Bragan-ça, composto por cultura, com a área de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada, do nascente com Ismael Augusto Lourenço, do sul com João Inácio Morais e do po-ente com Ramiro Fernando Diegues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5541, sendo de 16,72 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros. Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e cinco, ainda no estado de solteiro, por doação verbal que dele lhe fez Herculano Alexandre Vidal, residente na referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e um de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragan-ça, exarada de cento e catorze a folhas cento e quinze verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” RAUL DOS ANJOS ALVES, solteiro, MAIOR, natural e residente na freguesia de Meixedo, concelho de Bragança, NIF 163 614 671, fez as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e um de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito na costa, freguesia de Meixedo, concelho de Bragança,

composto por Pastagem, com a área de duzentos e sessenta metros qua-drados, a confrontar do norte com Corina Ramos Isidioro e cunhados, do nascente com José Luís Esteves, do sul com Maria Joana Fernandes e do poente com José Hipólito Rodrigues, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 390, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e setenta, por compra verbal que dele fez a José Fernando Fernandes, que foi residente na mencionada freguesia de Meixedo, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamen-te, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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�� 29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

TECNOLOgIA & INTERNET PASSATEmPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIRODiabo

TOUROLouco

GÉMEOSRoda Fortuna

CARANGUEJOJulgamento

LEÃOPapisa

VIRGEMAmantes

BALANÇAForça

ESCORPIÃOLua

SAGITÁRIOCarro

CAPRICÓRNIOTorre

AQUÁRIOEstrela

PEIXESJustiça

HORÓSCOPO Por Maysa

“Viver é aceitar que cada minu-to é um milagre que não poderá ser repetido”.É importante que se sinta bem consigo, que saiba aproveitar o que tem á sua volta, sem questio-nar ou interpretar as atitudes de quem o rodeia. Já teve algumas estrelas importantes na sua vida e não conseguiu ver a mensa-gem, talvez seja altura de perce-ber o que lhe querem transmitir. Momento favorável a negocia-ções que envolvam instituições.Nada assinalar.

“As paixões cegam. O verda-deiro amor torna-nos lúcidos”. Não é bom procurar o impossível ou apressar-se imprudentemente em busca do inatingível. A paixão e o desejo, não o levam a lado ne-nhum enquanto não puser os pés na terra. É preciso parar e analisar as opções o que poderá significar inacção. Não é fácil mas é o mais aconselhável.Controle a situação financeira. Evite gastos desnecessários.Tenha mais calma, e lembre-se... “Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”

“As pessoas tiram da vida exacta-mente o que investem nela” Está na hora de deixar essa loucura. Sente que o Universo conspira contra si, que tem a vida toda do avesso, que a frustração, medo, ansiedade, são uma constante diária, e que já não tem força para continuar nessa luta. Talvez não tenha entendido que apenas lhe pedem que Pare, Aceite, esqueça o passado, assuma as mu-danças que lhe estão a ser pedidas, e saiba fazer “surf da vida”. Tente não deixar que emoções ou factores subjectivos o levem a rup-turas profissionais.Algum desgaste emocional.

“ Se quer ser feliz tente hoje mes-mo”Cada roda na nossa vida é um re-começo, uma viragem para melhor e também a finalização e o começo de alguma coisa. Tem tudo na mão para dar a volta as situações menos agradáveis dentro da sua relação. Não se trata de um “golpe de sorte “ mas um “toque” de sorte que poderá fazer a diferença. Esteja atento, de modo a poder aproveite. A nível material pondere situações novas ou inesperadas.Faça passeios ao ar livre.

“Viver é uma coisa rara no mundo. A maioria das pessoas apenas exis-te”Apesar de não aceitar bem as mu-danças, mas depois de uma análise exaustiva sobre as situações, sente uma certa libertação uma quase ple-nitude, pois o portão está aberto, e... tudo o que tem a fazer é transpô-lo. Mas o importante é que não se afas-te do caminho, que foi tão dificil de encontrar. Pense em si e naquilo a que tem direito: á Felicidade No plano material, boas influências. Durma mais.

“Somos peregrinos nesta terra e não sabemos até quando. Devemos encarar a vida, não com tristeza, mas com serenidade e esperança” Convém não subestimar o poder do adversário. Um comportamento obsessivo ou a chantagem emocio-nal, neste momento não serão con-venientes. Pondere e reconheça que nem sempre tudo pode estar á sua maneira. Cuidado com algum documento que necessite da sua assinatura.Algum cansaço.

“Faça com que as coisas mais be-las da sua vida sejam actos e não apenas palavras sejam factos e não apenas desejos”.A decisão está nas suas mãos, neste momento poderá sentir uma pode-rosa atracção, por um amigo.” Re-ceia estragar amizade!!?, mas.. se nada fizer, nunca saberá se seria ou não a sua verdadeira alma gémea.A nível profissional mostre firmeza nas suas decisões.Procure combater o nervosismo e a fadiga.

“Não faça da sua vida um rascu-nho, pois poderá ser tarde demais, quando o quiser passar a limpo” Precisa de ser forte, isto poderá im-plicar atenuar ou calar os seus sen-timentos. O anseio a frustração de-vem ser contidos e suportados. Não é fácil ter que se meter na “boca do leão” sem mais armas que o prote-jam além da sua força interior e das suas convicções.Realismo é absolutamente essencial nas questões laborais.A sua vitalidade poderá não ser a melhor, tente relaxar.

“O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo”. Existe alguma incerteza ou mesmo ilusão acerca dos teus sentimentos. Talvez tenha necessidade de ques-tionar tudo o que tem á sua volta, o cenário poderá ter enganos, com-plicados e dolorosos. Seja realista encare as situações e defina o que pretende para a sua vida.Tenha cuidado com os seus inves-timentos.Instabilidade nervosa.

“Estar cheio de vida é respirar pro-fundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade”.Talvez tenha chegado a hora de as-sumir um papel activo e não passivo, tem oportunidade para alterar e de uma vez por todas deixar de adiar as situações, está nas suas mãos, ape-nas necessita de coragem, confian-ça, e alguma estratégia, mas...esta terá que ser simples e não com flore-ados, que é o que tem feito ao longo da vida. A conjuntura é favorável a mudanças, e poderá atingir os seus objectivos.Cuidado, não se distrai a conduzir.

“O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência” Existe algum pesadelo pois sente que os seus recursos estão a ser tes-tados até ao limite. As suas emo-ções perante triangulos amorosos, não serão faceis de manter, brinca com o fogo e sente que poderá es-tar a arranjar lenha para se queimar seriamente. Seja sensato.Precisa de serenidade para consoli-dar objectivos.Saúde instável.

“Nada pior na vida do que desejar o impossível e lamentar não ter feito o possível”.Talvez tenha necessidade de parar, pesar os prós e os contras e olhar para a situação compreender a re-alidade, tentando ignorar as emo-ções, acalmando e observando os factos, e principalmente ter co-ragem para se manter firme, pois embora a situação não lhe agrade, neste momento, a balança não po-derá sofrer desequilíbrios. Obstáculos burocraticos, poderão ser ultrapassados.Adquira novos conhecimentos, sobre praticas alimentares.

O mundodo socorrowww.cbbraganca.blogspot.com

Criado por bombeiros e dirigido a bombeiros, o blog www.cbbraganca.blogspot.com pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela corpora-ção do Nordeste Transmontano. As-sim, além de informações sobre o ris-

co meteorológico em que se encontra o distrito de Bragança, os leitores po-dem, ainda, ficar a par de alguns con-selhos da Protecção Civil, campanhas que contam com o apoio dos Bombei-ros e eventos, entre muitos outros.

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INZONICES

fotoNovela

PelourinhoINCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

Adeus povo cruel!Nem com a Auto-Estrada

me safei...mesmo com a barragem levámos cá um banho...

Ó mota, se não fosse Vinhais levávamos 3-0!

Estou para ver comose sai o meu Rocha!

José SócratesPrimeiro-ministro

Mesmo com grandes obras no terreno, o PS foi derrotado no distrito de Bragança e perde um deputado na Assembleia da República. Nada que estranhar num distrito que tem brindado o PSD e o CDS-PP com algu-mas das maiores vitórias a ní-vel nacional.

Cooperativa Agropecu-ária mirandesa

A raça Mirandesa tem 100 anos e há motivos para festejar, pois não faltam projectos para dinamizar o sector. Haja vonta-de política para financiar a uni-dade que a Cooperativa quer criar em Vimioso, gerando ri-queza e postos de trabalho.

Pergunta - Eng. Sócrates, com quem vai governar? Se dá pisca à Direi-ta, tem o Alegre na passadeira e Portas a tentar atropelar muitos socialistas na corrida aos tachos, tal como fez ao PSD na coligação de 2002. Se vira à Esquerda, Louçã vai apitar para acabar com a avaliação dos professores e Jerónimo de Sousa acenderá o sinal vermelho sempre que Sócrates ultra-passar os direitos dos trabalhadores.

Enfim, parece que o caminho é o PSD, mas com outra liderança, claro.

Pinóquio – Ferreira Gomes (que para quem não sabe foi o cabeça de lista do PSD no distrito de Bragança) diz que Ferreira Leite não falou do IP2 e IC5 por-que os jornalistas não lhe perguntaram. Oh senhor professor… se lá para os lados de Penafiel se dá o dito por não dito desta maneira, não queira agora enfiar esta ane-dota aos transmontanos…

Bloco Central – Domingo à noite não houve motivo de festa nas sedes dos partidos com assento parlamentar. No PS chorava-se a perda de um deputado e no PSD não se cantou vitória a nível distrital, porque os resultados nacionais estraga-vam logo a festa. Em termos de festejos, foi um verdadeiro “Bloco Central”!

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Última Hora

Bragança/VinhaisEN 308-3 em obras atéao final do ano

A EN 308-3, que liga Bragan-ça a Dine, no concelho de Vinhais, deverá entrar em obras até ao final do ano. A garantia é dada pelo go-vernador civil de Bragança, Vítor Alves, que afirma que a empresa vencedora do concurso vai ser di-vulgada durante a segunda quinze-na de Outubro.

Vítor Alves salientou que o concurso para a beneficiação desta via foi concorrido, tendo levantado o caderno de encargos 16 empre-sas, nove das quais avançaram na corrida para ficarem com a em-preitada.

Em época de contenção finan-ceira, o governador salientou o fac-to de todos os concorrentes terem apresentado propostas abaixo de 2,5 milhões de euros, o preço base estipulado pelas Estradas de Por-tugal.

“Vê-se a luz ao fundo do túnel em relação a uma via tão degrada-da e tão útil para a população”, su-blinhou o responsável.

Recorde-se que o processo foi iniciado pelo ex-governador civil, Jorge Gomes, que encetou um pro-cesso de negociação entre os uten-tes da via e o Governo.

A par da requalificação do pa-vimento e da implementação de infra-estruturas, vai decorrer um processo para a consolidação e alargamento das pontes. “Este pro-cesso está mais atrasado, é autóno-mo, mas apesar do cronograma ser diferente estará muito próximo, visto que não faz sentido melhorar o pavimento deixando de fora as obras de arte”, realçou Vítor Alves.

Questionado sobre a disponibi-lidade para continuar no cargo de governador após a tomada de pos-se do novo Governo, Vítor Alves afirmou que o seu compromisso é terminar a legislatura. No entanto, o docente do Instituto Politécni-co de Bragança admite ponderar manter-se no cargo, caso seja con-vidado pelo poder central.

Teresa Batista