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Norma ABNT de segurança de máquinas
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I JUL 1998 I NBR 14153
Seguranade mquinas- Partes desistemas de comando relacionadassegurana - Princpios gerais paraprojeto
ABNT-AssociaoBrasileiradeNormasTcnicas
Sede:RiodeJaneiroAv.Trezede Maio.13. 28"andarCEP 20003-900. CaixaPostal1680RiodeJaneiro-RJTel.:PABX (21)210-3122Fax: (21)220-17621220.6436EndereoTelegrfico:NORMAT~CNICA
Origem: Projeto 04:016.01-023:1997CB-04 - ComitBrasileirode Mquinase EquipamentosMecnicosCE-04:016.01- Comisso de Estudo de Mquinas Injetarasde PlsticoNBR 14153-Safety of machinery- Safety relatedpartsof controlsystems-General principiesfor designDescriptors:Control systems.Safety of machines.Machine contraiEsta Normafoi baseada na EN 954-1:1996Vlida a partirde 01.09.1998
Copyright\C)1994.ABNT-Associao Brasileirade Normas TcnicasPOntedin BraziV
Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
23pginasPalavras-chave:Sistema de comando.Seguranademquina.Comando de mquina
SumrioPrefcioIntroduo1 Objetivo2 Refernciasnormativas3 Defini.es4 Consideraesgerais5 Caractersticasdefunesde segurana6 Categorias7 Consideraode defeitos8 Validao9 Manuteno10InformaesparautilizaoANEXOSA Questionrioparao processode projetoB Guiaparaa seleodecategoriasC lista de algunsdefeitose falhassignificativospara
vras tecnologiasD Relaoentresegurana,confiabilidadee
disponibilidadepara mquinasE Bibliografia
Prefcio
A ABNT -AssociaoBrasileirade NormasTcnicas- o Frum Nacionalde Normalizao.As NormasBrasi-leiras,cujocontedo de responsabilidadedos ComitsBrasileiros(CB) e dos Organismosde NormalizaoSe- 'torial(ONS), so elaboradaspor Comissesde Estudo(CE), formadaspor representantesdos setoresenvol-vidos,delas fazendoparte:produtores,consumidoreseneutros(universidades,laboratriose outros).
Os Projetosde NormaBrasileira,elaboradosno mbitodos CB e ONS. circulamparaVotaoNacionalentreosassociadosdaABNT e demaisinteressados.
Esta Normacontmos anexosA. B, C, D e E, decarterinformativo.
Usou-se como textode refernciapara este trabalhoaEN 954-1:1994- "Safetyof machinery-Safcty relatedpartsof controlsystems- Part 1: Generalprincipiesfordesign.
Introduo
Partes de sistemasde comandode mquinastm,fre-qentemente,a atribuiode proversegurana;essassochamadasaspartesrelacionadassegurana.Essaspartes podemconsistirde hardwaree softwaree de-sempenhamas funesde seguranade sistemasdecomando.Podem ser parteintegranteou separadadosistemade comando.
O desempenho, com relao ocorrncia de defeitos,de uma parte de um sistema de comando, relacionada segurana, dividido, nesta Norma, em cinco categorias(B, 1, 2,3 e 4), que devem ser usadas como pontos de re-ferncia. No objetivo a utilizao dessas categorias,em qualquer ordem de hierarquia, com respeito a requi-sitos de segurana.
As categorias podem ser aplicadas para:
- comandos para todo tipo de mquinas, desde sim-ples mquinas (por exemplo, pequenas mquinas
2 NBR 14153:1998
para a cozinha)at complexasinstalaesdemanufatura(porexemplo,mquinasdeembalagem,mquinasdeimpresso,prensas,etc.);
-sistemasdecomandodeequipamentosdeproteo,porexemplo,dispositivosdecomandoaduasmos,dispositivosdeintertravamento,dispositivosdepro-teoeletrossensitivos,porexemplo,barreirasfoto-eltricas,eplataformassensveispresso.
A categoriaselecionadadependerda mquinae daextensoaqueosmeiosdecomandosoutilizadosparamedidasdeproteo.
Naseleodeumacategoriae noprojetodeumapartedeumsistemadecomando,relacionada segurana,oprojetistadeverdeclarar,ao menos,as seguintesin-formaes,relativas parterelacionadasegurana:
-a(s)categoria(s)selecionada(s);
- a caractersticafuncionale a exatafinalidadedapartena(s)medida(s)desegurana;
-os limitesexatos(ver3.1);
- todosos defeitosrelevantes seguranaconsi-derados;
- aquelesdefeitosrelevantes segurananoconsideradospelaexclusodedereitoseasmedidasempregadasparapermitirsuaexcluso;
-os parmetrosrelevantesconfiabilidade,taiscomocondiesambiente;
-a(s) tecnologia(s)aplicada(s).
o usodascategorias,comopontosderefernciae essadeclaraonosprincpiosdeprojeto,temo objetivodepermitira utilizaonexveldestaNormae proporcionarumabaseclara,sobrea qualo projetoeo desempenhode qualqueraplicaoda partede umsistemade co-mando(eamquina),relacionada segurana,possamseravaliados,porexemplo,porterceiros,emensaiosin-ternosouemlaboratriosindependentes.
1Objetivo
EstaNormaespecificaos requisitosdeseguranae es-tabeleceumguiasobreosprincpiosparao projeto(verEN 292-1)de partesde sistemasdecomandorelacio-nadas segurana.Paraessaspartes,especificacate-goriase descreveascaractersticasdesuasfunesdesegurana.Issoincluisistemasprogramveisparatodosostiposdemquinasedispositivosdeproteorelacio-nados.EstaNormaseaplicaatodasaspartesdesistemasde comandorelacionadas segurana,independen-tementedotipodeenergiaaplicado,porexemplo,el-trica,hidrulica,pneumtica,mecnica.EstaNormanoespecificaquefunesde seguranae quecategoriasdevemseraplicadaseml;Imcasoparticular.
EstaNormaabrangetodasasaplicaesdemquinas,parausoprofissionalounoprofissional.Tambm,ondeapropriado,estaNormapodeseraplicadas partesdesistemasde comandorelacionadas segurana,uti-lizadasemoutrasaplicaestcnicas.
2Refernciasnormativas
Asnormasrelacionadasaseguircontmdisposiesque,aoseremcitadasnestetexto,constituemprescriesparaestaNorma.As ediesindicadasestavamemvigornomomentodestapublicao.Comotodanormaestsujeita reviso,recomenda-sequelesquerealizamacordoscombasenestaqueverifiquema conveninciade seusaremas ediesmaisrecentesdasnormascitadasaseguir.A ABNT possui a inrormao das normas em vigoremumdadomomento.
NBR 13759:1996 - Segurana de mquinas - Equi-pamentos de parada de emergncia, aspectos fun-cionais- Princpios para projeto
NBR 14009:1997 - Segurana de mquinas -Princpios para apreciao de riscos
EN 292-1:1991 Saretyor machinery- Basic con-cepts, generalprincipiesfor design- Part 1: Basicterminology,methodology.
EN 292-2:1991- Safety of machinery- Basic con-cepts,generalprincipiesrordesign- Part2: Techni-cal principiesand specifications.
EN 457:1992 - Safety of machinery - Auditory dangersignals -Generalrequirements,design and testing
EN 614-1:1995- Saretyof machinery- Ergonomicdesignprincipies- Part 1: Treminologyand generalprincipies
EN 775:1992 - Manipulating industrial robots - Safety
EN 842:1996- Saretyof machinery-Visualdangersignals- Generalrequirements,designandtesting
EN 981:1996- Sarety of machinery -Systemofdan-ger and non-danger signals wilh sound and light
EN 982:1996 - Safety of machinery - Safetyrequerimentsfornuidpowersystemsancomponents- Hydraulics
EN 983:1996 - Safety of machinery - Safetyrequerimentsfornuidpowersystemsancomponents- Pneumatics
EN 1037:1995 -Sarety of machinery - Prevention ofunexpected start-up
EN 60204 -1:1992 - Electrical equipment or machines-Part 1: General requerimenls
NBR ~4153:1998 3 xEN 60335-1:1994Safety of householdand similarelectricappliances- Part 1:Generalrequirements
IEC 50(191):1990-InternationalEletrotechnicalVo-cabulary,Chapter191:Dependabilityand qualityofservice
3Definies
Para os efeitosdesta Norma,aplicam-ses definiesdasEN 292-1e IEC 50(191)e asseguintes:
3.1 parte de sistema de comando relacionada segurana:Parteou subpartede sistemade comando,que respondea sinais de entradado equipamentosobcomando(e/oude umoperador)e gera sinaisde sadarelacionadoscom segurana.As partescombinadasdeum sistemade'comandorelacionadas seguranaco-meamno pontoem que os sinasrelacionados segu-ranaso geradose findamna saida dos elementosdecontroledepotncia(vertambmEN 292-1).Istotambmincluisistemasde monitorao.
3.2categoria:Classificaodas partesde um sistemade comandorelacionadas segurana,com respeitosua resistnciaa defeitos e seu subseqentecomporta-mentonacondiode defeito,que alcanadapelosar-ranjosestruturaisdas parteselouporsuaconfiabilidade.
3.3 segurana de sistemas de comando: Habilidadede desenvolver sua(s) funo(es) para um dado periodo,de acordo com sua categoria especificada, baseada emseu comportamento no caso de defeito(s).
3.4defeito:Estadodeumitemcaracterizadopelainabili-dade de desenvolvera funo requerida,excluindoainabilidadedurantemanutenespreventivasou outrasaes planejadas,ou devido perda de recursosex-ternos.
NOTA -Um defeito , freqentemente, o resultado de uma falhado prprio item, porm pode existir sem falha prvia.
3.6falha:Trminodahabilidadedeumitememdesen-volverumafunorequerida.
NOTAS
1 Aps a falha o item tem um defeito.
2 Falha um evento, distintamente de defeito, que um estado.
3 Esse conceito,comodefinido,nose aplicaa itemconstitudoapenaspor software.
4 Na prtica,os termosdefeitoe falhaso freqentementeusa-dos comosinnimos.
3.7funoseguranadesinaisdecomando:Funoiniciadaporumsinaldeentradae processadapelaspar-tesdI?sistemadecomando,relacionadas segurana,
parapermitir mquina(comoumsistema)alcanarumestadoseguro.
3.8pausa:Suspensotemporriaautomticada(s)fun-o(es)de segurana,porpartesdo sistemade c0-mando,relacionadas segurana.
3.9rearmemanual:Funocomqueas partesdeumsistemade comandorelacionadas seguranarecu-peram,manualmente,suasfunesdesegurana,antesdoreinciodeoperaodamquina.
4Consideraesgerais
4.1Objetivosdesegurananoprojeto
As partesde umsistemade comandorelacionadassegurana,queproporcionamasfunesdesegurana,devemserprojetadase construdasdetalformaqueosprincipiosda NBR 14009sejamintegralmenteconsi-derados:
- durantetodaa utilizaoprevistae utilizaoin-corretaprevisvel;
- naocorrnciade defeitos;
-quandoerroshumanosprevisveisforemcometidosdurantea utilizaoplanejadada mquinacomoumtodo.
4.2Estratgiageralparaprojeto
Dosprincipiosparaa apreciaoderiscosnamquina(verNBR 14009),o projetistadevedecidirsobrea con-tribuio reduodorisco,queprecisasersupridaporcadapartedaspartesdosistemadecomandorelacio-nadassegurana(veranexoB).Estacontribuionocobrea totalidadedosriscosdamquinasobcomando;porexemplo,no consideradoo riscototalde umaprensamecnicaou umamquinade lavar,pormapartedoriscoreduzidapelaaplicaodefunesdese-guranasparticulares.Exemplosde taisfunessoafunode paradainiciadapelautilizaodeumdispo-sitivodeproteoeletrossensitivoemumaprensaouafunodebloqueiodeumaportademquinadelavar.
o principalobjetivo queo projetistaassegurequeaspartesdeumsistemadecomandorelacionadassegu-ranaproduzamsinaisdesadaqueatinjamosobjetivosdereduoderiscosdaNBR 14009.Istono semprepossvel,masoprojetistadeve,emtaiscasos,geraroutrasmedidasdesegurana.A hierarquiaparaaestratgianareduodoriscodadanaEN292-1.
A categoriaeoutrascaractersticas(porexemplo,posiofsicade partes,isolao),selecionadaspeloprojetistaparaas partesrelacionadas segurana,dependemdacontribuiofeita reduodorisco,poressaspartes,peloprojetoe lecnologia(verIntroduo).O projetistadevedeclarar:
-quecategoria(s)estsendousadacomopontoderefernciaparao projeto;
4 NBR 14153:1998
- os pontos exatos em que as partes relacionadas segurana tm incio e fim;
-a anlise lgica do projeto (por exemplo, os defeitosconsiderados e os excludos) para alcanar aque-la(s) categoria(s).
Quantomaisa reduodo riscodependerdas partesdesistemade comandorelacionadas segurana,maiorprecisasera habilidadedessaspartespararesistira de-feitos.Essa habilidade- entendendo-seque a funorequerida cumprida- pode ser parcialmentequantifi-cada porvaloresde confiabilidadee por uma estruturaresistentea defeitos.Ambos,confiabililadee estrutura,contribuemparaessa habilidadedas partesrelacionadas seguranaemresistira defeitos.Umaresistnciaespe-cificadaa defeitospode ser atingidapela definiodenveisde confiabilidadede componenteselou com es-truturas melhoradas para as partes relacionadas segurana.A contribuioda confiabilidadee da estru-turapodevariarcoma tecnologiaaplicada.Por exemplo. possvel,em umatecnologia,paraum nicocanaldepartesrelacionadas seguranade alta confiabilidade,provera mesmaou maiorresistnciaa defeitos,queemuma estruturatolerantea defeitos,de menorconfiabi-lidadeem umatecnologiadiferente
NOTA -Quanto maior a resistncia a defeitos das partes relacio-nadas segurana,menora probabilidadequeestapartefalhenocumprimentode suas funesde segurana.
Confiabilidade e segurana no so o mesmo (ver ane-xo D). Por exemplo, possvel que a segurana de umsistema com componentes de baixa confiabilidade sejaem uma estrutura redundante, maior que a segurana deum sistema com uma estrutura mais simples, porm comcomponentes de maior confiabilidade. Esse conceito importanteporque, em algumas aplicaes, a seguranarequer a mais alta prioridade, independentemente daconfiabilidade alcanada, por exemplo, quando as conse-qncias de uma falha so sempre srias e normalmenteirreverslveis. Em tais aplicaes, uma estrutura de de-teco de defeito (tolerncia de defeito de um ciclo), queproporciona a segurana requerida aps um, dois oumais defeitos, deve ser prevista de acordo com a apre-ciao do risco.
Esta Norma no requer o clculo de valores de confiabi-lidade para estruturas complexas, onde a segurana predominantemente obtida pela melhoria da estruturado sistema. Para estruturas simples (por exemplo, canalnico), onde a confiabilidade do componente im-portantepara a segurana, o clculo dos valores de con-fiabilidade um indicador til da contribuio reduodo risco global, pela parte relacionada segurana.
No caso de aplicaes de riscos menores, medidas paraevitar defeitos podem ser apropriadas. Para aplicaesde riscos maiores, a melhoria da estrutura das partes desistemas de comando relacionadas segurana podeproporcionar medidas para evitar, detectar ou tolerar de-feitos. Medidas prticas lncluem redundncia, diversi-
dade, monitorao (ver tafTlbm EN 292-2 eEN 60204-1).
o comportamentoatingidopara resistnciaa defeitos,pelas partes de sistemasde comandorelacionadassegurana, funodevriosparmetros,incluindo,porexemplo:
- confiabilidadecom relaoao desempenhodasfunes de segurana;
- estrutura (ou arquitetura) do sistema de comando;
- qualidade da documentaorelacionada se-gurana;
- qualidadeda especificao;
- projeto, construo e manuteno;
- qualidade e exatido do software;
- amplitude dos ensaios funcionais;
- caractersticasde operaoda mquinaou parteda mquina sob comando.
Esses parmetros podem ser agrupados sob trs carac-tersticas principais: .
- confiabilidadede hardware- o nvel de contiabi-lidadedos componentesparaevitardefeitos;
- estruturado sistema- o arranjodos componentesna partede um sistemade comandorelacionadasegurana.p::!raevitar,toleraroudetectardefeitos;
- aspectos qualitativos,no quantiticveis,que afetamo comportamento da parte de um sistema de co-mando relacionada segurana.
4.3Processo para a seleo e projeto de medidasdesegurana
Este itemespecificaum processo para a seleo dasmedidasde seguranaa seremimplementadase, ento,parao projetodepartesdesistemasdecomandorelacio-nadas segurana. importantequeas interfacesentreas partesrelacionadas seguranae aquelasno rela-cionadas seguranado sistemade comandoe todasas outraspartesda mquinasejamidentiticadas.Ento,a contribuio reduodo riscopodeser especificadadentroda apreciaodo risco da mquina,de acordocoma NBR 14009.
Por haver muitasmaneirasde reduodos riscos deumamquinae porhavermuitasformasde projetoparaas partesde sistemasde comandorelacionadas se-gurana,esteprocesso interativo.Deciseselouhip-teses feitasem qualquerpassodo procedimentopodemafetardecises elou hiptesesfetasem algum passoanterior.Esse aspectopodeser checadopelavoltaatra-vs do procedimento,a qualqueretapa.Tal checagemna etapade validao essencialparaassegurarqueodesempenhode seguranaatingido o mesmodaqueledefinidona especificao.
4 NBR 14153:1998
- os pontos exatos em que as partes relacionadas segurana tm incio e fim;
-a anlise lgica do projeto (por exemplo, os defeitosconsiderados e os excludos) para alcanar aque-la(s) categoria(s).
Quantomaisa reduodo riscodependerdas partesdesistemade comandorelacionadas segurana,maiorprecisasera habilidadedessaspartespararesistira de-feitos.Essa habilidade- entendendo-seque a funorequerida cumprida- pode ser parcialmentequantifi-cada porvaloresde confiabilidadee por uma estruturaresistentea defeitos.Ambos,confiabililadee estrutura,contribuemparaessa habilidadedas partesrelacionadas seguranaemresistira defeitos.Umaresistnciaespe-cificadaa defeitospode ser atingidapela definiodenveisde confiabilidadede componenteselou com es-truturas melhoradas para as partes relacionadas segurana.A contribuioda confiabilidadee da estru-turapodevariarcoma tecnologiaaplicada.Por exemplo. possvel,em umatecnologia,paraum nicocanaldepartesrelacionadas seguranade alta confiabilidade,provera mesmaou maiorresistnciaa defeitos,queemuma estruturatolerantea defeitos,de menorconfiabi-lidadeem umatecnologiadiferente
NOTA -Quanto maior a resistncia a defeitos das partes relacio-nadas segurana,menora probabilidadequeestapartefalhenocumprimentode suas funesde segurana.
Confiabilidade e segurana no so o mesmo (ver ane-xo D). Por exemplo, possvel que a segurana de umsistema com componentes de baixa confiabilidade sejaem uma estrutura redundante, maior que a segurana deum sistema com uma estrutura mais simples, porm comcomponentes de maior confiabilidade. Esse conceito importanteporque, em algumas aplicaes, a seguranarequer a mais alta prioridade, independentemente daconfiabilidade alcanada, por exemplo, quando as conse-qncias de uma falha so sempre srias e normalmenteirreverslveis. Em tais aplicaes, uma estrutura de de-teco de defeito (tolerncia de defeito de um ciclo), queproporciona a segurana requerida aps um, dois oumais defeitos, deve ser prevista de acordo com a apre-ciao do risco.
Esta Norma no requer o clculo de valores de confiabi-lidade para estruturas complexas, onde a segurana predominantemente obtida pela melhoria da estruturado sistema. Para estruturas simples (por exemplo, canalnico), onde a confiabilidade do componente im-portantepara a segurana, o clculo dos valores de con-fiabilidade um indicador til da contribuio reduodo risco global, pela parte relacionada segurana.
No caso de aplicaes de riscos menores, medidas paraevitar defeitos podem ser apropriadas. Para aplicaesde riscos maiores, a melhoria da estrutura das partes desistemas de comando relacionadas segurana podeproporcionar medidas para evitar, detectar ou tolerar de-feitos. Medidas prticas lncluem redundncia, diversi-
dade, monitorao (ver tafTlbm EN 292-2 eEN 60204-1).
o comportamentoatingidopara resistnciaa defeitos,pelas partes de sistemasde comandorelacionadassegurana, funodevriosparmetros,incluindo,porexemplo:
- confiabilidadecom relaoao desempenhodasfunes de segurana;
- estrutura (ou arquitetura) do sistema de comando;
- qualidade da documentaorelacionada se-gurana;
- qualidadeda especificao;
- projeto, construo e manuteno;
- qualidade e exatido do software;
- amplitude dos ensaios funcionais;
- caractersticasde operaoda mquinaou parteda mquina sob comando.
Esses parmetros podem ser agrupados sob trs carac-tersticas principais: .
- confiabilidadede hardware- o nvel de contiabi-lidadedos componentesparaevitardefeitos;
- estruturado sistema- o arranjodos componentesna partede um sistemade comandorelacionadasegurana.p::!raevitar,toleraroudetectardefeitos;
- aspectos qualitativos,no quantiticveis,que afetamo comportamento da parte de um sistema de co-mando relacionada segurana.
4.3Processo para a seleo e projeto de medidasdesegurana
Este itemespecificaum processo para a seleo dasmedidasde seguranaa seremimplementadase, ento,parao projetodepartesdesistemasdecomandorelacio-nadas segurana. importantequeas interfacesentreas partesrelacionadas seguranae aquelasno rela-cionadas seguranado sistemade comandoe todasas outraspartesda mquinasejamidentiticadas.Ento,a contribuio reduodo riscopodeser especificadadentroda apreciaodo risco da mquina,de acordocoma NBR 14009.
Por haver muitasmaneirasde reduodos riscos deumamquinae porhavermuitasformasde projetoparaas partesde sistemasde comandorelacionadas se-gurana,esteprocesso interativo.Deciseselouhip-teses feitasem qualquerpassodo procedimentopodemafetardecises elou hiptesesfetasem algum passoanterior.Esse aspectopodeser checadopelavoltaatra-vs do procedimento,a qualqueretapa.Tal checagemna etapade validao essencialparaassegurarqueodesempenhode seguranaatingido o mesmodaqueledefinidona especificao.
NBR 14153:1998 5
o processo ilustradonafigura1.Aspectosimportantesque devemser consideradosdurante o processo deprojetosodadoscomoquesitosnoanexoA. paraauxilioao projetista.Esses quesitosilustrama filosofiaa serseguidano projetode partesrelacionadas segurana.Nemtodososquesitossovlidosa todasas aplicaes.Algumasaplicaesrequeremquesitosadicionais.
Passo 1: Anlise do perigo e apreciao de riscos:
- identificar os perigos presentes mquina durantetodos os modos de operao e a cada estgio davida da mquina, pelo seguimento do guia daEN 292-1 e NBR 14009;
- avaliaros riscosprovenientesdaquelesperigosedecidir sobre a apropriadareduo de risco paraessa aplicao, de acordo com as EN 292-1 eNBR 14009.
Passo 2: Deciso das medidas para reduo do risco:
- definir medidas de projeto na mquina elou a apli-cao de protees para levar reduo do risco.Partes do sistema de comando que contribuem como
parte integraldas medidas de projeto ou no comandode protees devem ser consideradas como partesdo sistema de comando relacionadas segurana.
Passo 3: Especificao dos requisitos de segurana paraas partes de sistemas de comando relacionadas segu-rana:
- especificaras funesde segurana(verseo 5)a seremcumpridasno sistemade comando.A ta-bela1listaafontederefernciadasfunesdesegu-ranamaiscomunse as caractersticasque devemser includasse umaparticularfunode seguranafor selecionada;
. especificarcomo a seguranadeveser atingidaeselecionara(s) categoria(s)paracada partee com-binaesde partes,dentrodas partesde sistemasde comando relacionadas segurana (ver se-o6).
Passo 4: Projeto:
- projetaras partesde sistemasde comandorela-cionadas seguranade acordocom as especifi-caesdesenvolvidasnopasso3, e a estratgiage-ral de projetoem 4.2. listar os aspectosde projetoincludosque proporcionama baselgicade projetoparaa(s) categoria(s)alcanadas;
- verificar o projeto a cada estgio, para asse-gurarque as partesrelacionadas.seguranapre-encham os requisitosdo estgio anteriorno con-texto da(s) funo(es) e categoria(s) especifi-cada(s).
Passo 5: Validao:
- validar as funes e categoria(s) de seguran-a alcanadasno projetocom relaos especifi-caes do passo 3. Reprojetar,se necessrio(verseo 8);
- quando a eletrnicaprogramvelfor usada noprojetode partesde sistemasde comandorelacio-nadas segurana, !?utrosprocedimentosdeta-lhadosso necessrio~(ver8.4.2).
NOTAS
1 Atualmenteacredita-seque difcildeterminar,com algumgraude exatido,situaesemqueumperigosignificantepodeocorreremconseqnciado maufuncionamentodo sistemadecomando,que a confianada operaocorreta de um canalisolado de um equipamentoeletrnicoprogramvelpossa serassegurada.Duranteo tempoem queessa situaopossa serresolvida,no aconselhvelconfiarna operaocorretadeum dispositivo de tal canal isolado (de acordo coma EN 60 204-1).
2 Tambmser necessriovalidara partedo sistemade co-mandorelacionada segurana,em conjuntocomtodoo sis-temade comandoe comoparteda mquina.Os requisitosparatal valiuaono fazem partedestaNorma,pormdevemserespecificadospeloconstrutorda mquinaou em normasapro-priadasdotipoC.
4.4Princpios parao projetoergonmico
A inlerface entre pessoas e as partes de sistemas de c0-mando relacionadas segurana devem ser projetadase instaladas de tal forma que ningum seja posto em pe-rigo durante toda utilizao planejada e mau uso previsvelda mquina (ver tambm EN 292-2, EN 614-1 eEN 60204-1).
Principios ergonmicos devem ser aplicados de tal formaque o sistema de comando e a mquina, incluindo aspartes relacionadas segurana, sejam de fcil utilizaoe de tal forma que o operador no seja levado a agr demaneira perigosa. Os requsitos de segurana para obser-vao dos princpios ergonmicos dados em 3.6 daEN 292-2: 1991devem ser aplicados.
6 NBR 14153:1998
Passo1..........................
Passo2.........................
Passo3.........................
Passo4,..............
Passo5
Figura1- Processointerativoparaoprojetodepartesdesistemasdecomandorelacionadassegurana
Anlisedeperigosnamquina(EN 292-1e NBR 14009)
.,
Apreciaode riscosna mquina(EN 292-1e NBR 14009)
"'
"""'''''''''''''''''''''''''''.''''.'''.' ..............................................,..................,.,...........,...,......................................................,
Decidirmedidasparaatingirareduodorisco(EN292-1)
,J
'.....1:-:............
"'
outras sistemade1 dispositivosoutrasmedidas comando1 de proteo medidas(no (3.7da 1 (partedo (no
consideradasEN292-2: 1 sistemade consideradasnestaNorma)1991) comando) nestaNorma)
j (4.2.3da1 EN292-2:1 1991)
............................................................................................
pormeiosdecomando
o......................................."""""""",",,..-,................................................-.........................................-.........................
""-
Especificarrequisitosdeseguranaemtermosde:,.
Caracterrsticasdasfunesdesegurana(seo5)"'
E
Realizaodasfunesdesegurana(4.2)E
Seleodecategoria(s)(seo6)
,..................................,.......................................................................................................,........................................
Projetaraspartesdesistemasdecomandorelacionadas segurana(sees4 e6)
Verificaor
......................................................................................................................................................................................
Validarasfunesecategoriasatingidas(seo8)
NBR 1.4153:1998 7
Tabela1-Lista dealgumasnormasqueespecificamrequisitos paracaracteristicasdefunes deseguranaCaractersticas NBR 14153 EN 292-1 EN 292-2 EN 292-2:1991 Outras Informaiesdefunesde anexoA nlllrmas adici.mais')
segurana
Definies 3 X EN 60204-1 EN 60335-1
Princpiosde 4.2 X X EN 60204-1 EN 60335-1
projeto EN 775
Principios 4.4 X X X EN 60204-1 EN 775
ergonmicos
Funesde 5.2 X X EN 60204-1 EN 60335-1
parada.
Funo parada 5.3 X X NBR 13579 EN 775
de emergncia EN 60204-1
Rearmemanual 5.4 X EN 60204-1 EN 775
Partidae reincio 5.5 X X EN 60204-1 EN 775
Tempoderesposta 5.6
Parmetros 5.7 X EN 60204-1 EN 775relacionados EN 60335-1
segurana
Funode 5.8 X EN 775comandolocal
Pausa 5.9
Suspenso 5.10 X EN 60204-1 EN 775
manualdefunesdesegurana
Flutuaes,falta 5.11 X EN 60204-1
e restauraodefontesde energia
Sistemas X EN 60204-1eletrnicosprogramveis
Partida X X EN 1037
inesperada EN 60204-1
Indicaese X X EN457,EN842,alarmes EN 981,
EN 60204-1
Liberaoe X X
salvamentodepessoaspresas
Equipamento X X EN'60204-1
eltrico
Abastecimento X EN 60204-1eltrico
Outrasfontes X EN 982
de energia EN 983
8 NBR 14153:1998. ...,Tabela1(concluso)
5Caracterstcasdasfunesdesegurana
5.1Generalidades
Esteitemapresentaumalistadefunestpicasdese-gurana(verEN 292-1),quepodemsersupridaspelaspartesde sistemasde comandorelacionadas segu-rana.O projetista(ouoelaboradordenormasdotipoC)deveincluirasfunesdeseguranadessalista,neces-sriasparaalcanarasmedidasdeseguranarequeridasdosistemadecomando,paraaaplicaoespecfica.
A tabela1 listafunestpicasdeseguranaealgumasdesuascaractersticas.Elafazrefernciaadetalhesdascaractersticasqueso claramentedefinidasnasrefe-rnciasnormativas.O projetista(ouo elaboradordenor-masdotipoC)deveassegurarqueosrequisitosdetodasessasnormassejamcumpridosparaas funesdese-guranaselecionadas.Requisitosadicionaisdetalhadostambmsocitadosnesteitemparaalgumascaracters-ticas.Estesdevemserincludos.
Ondenecessrio,ascaractersticasdevemseradaptadasparautilizaocomdiferentesfontesdeenergia.
5.2Funoparada
Emadioaosrequisitosdasrefernciasdadasnata-bela1,deveseraplicadotambmoseguinte:
- umafunodeparadainiciadaporumdispositivodeproteodeve,torpidoquantonecessrio,apssuaatuao,colocaramquinaemcondiosegura.Essetipodeparadadeveterprioridadesobreumaparadaporrazesoperacionais;
-quandoumgrupode mquinastrabalhaemcon-junto,deformacoordenada,meiosdevemexistirparasinalizaraocomandosupervisorelousoutrasm-quinasquetalfunodeparadaexiste.
NOTA - Esse tipo de paradapode causar problemasopera-cionaise dificultaro reiniciode operao,porexemplo,emsol-da a arco.Em algumasaplicaes,essa funopodeser com-binadacomumaparadapararazesoperacionais,parareduziro incentivo manipulaoda funode segurana.
Caractersticas NBR 14153 EN 292-1 EN 292-2 EN 292-2:1991 Outras Informaesde funesde anexoA normas adicionais I
segurana
Proteese EN 60204-1coberturas
Equipamento X X EN 982pneumticoe EN 983hidrulico
Isolaoe X X EN 1037dissipaode EN 60204-1energia
Meio ambiente X EN 60204-1 EN 775fsicoecondiesdeoperao
Modosde X X EN 60204-1 EN 775comandoeseleodomodo
Interfacesl X EN 60204-1conexes
Interaoentre X EN 60204-1diferentespartesdesistemasdecomandorelacionadassegurana
Interfacehomem-mquina X X EN 60204-1
I)As refernciasdessacolunadevemserconsideradascomoumauxilioao projetista.e nocomopartedos requisitosdestaNorma.
NBR.14153:1998A
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5.3Funoparadadeemergncia
Emadioaosrequisitosdasrefernciasdadasnata-bela1,deveseraplicadotambmoseguinte:
-quandoumgrupodemquinastrabalhadeformacoordenada,as partesrelacionadas seguranadevemtermeiosdesinalizarumafunodeparadadeemergnciaatodasaspartesdosistemacoorde-nado;
- ondeseesdo sistemacoordenadoso clara-menteseparadas,porexemplo,proteesou loca-lizaofisica,nosemprenecessrioaplicarapa-radadeemergnciaa todoosistema,masapenasaseesparticulares,identificadaspelaapreciaodosriscos.
Apsa efetivaode umaparadadeemergnciaparaumaseo,umperigonodeveestarpresentenasinter-facesdessaseocomasoutrassees.
5.4Rearmemanual
Emadioaos requisitosdasrefernciasdadasnata-bela1,deveseraplicadotambmoseguinte:
-apso inciode.umcomandodeparadaporumdispositivodeproteo,a condiodeparadadevesermantidaata atuaomanualdodispositivoderearmeeatqueumacondioseguradeoperaoexista;
-o restabelecimentodafunosegurapelorearmedo dispositivode proteocancelao comandodeparada.Se indicadopelaapreciaodorisco,ocan-celamentodo comandodeparadadeveserconfir-madoporumaaomanual,separadaedeliberada(rearmemanual).
A funorearmemanual:
-deveseratuadaatravsdeumdispositivoseparado,manualmenteoperado,emconjuntocomas partesdosistemadecomandorelacionadassegurana;
-somentepodeserefetivadosetodasasfunesdeseguranaedispositivosdeproteoestiveremope-rando.Se issonoforpossivel,o rearmenodeveestardisponvel;
-nodeve,porsi s, iniciarmovimentoouumasi-tuaoperigosa;
- deveserdeaodeliberada;
-deveprepararo sistemadecomandoparaa acei-taodeumcomandodepartidaseparado;
-devesomenteseracetopelaatuaodoatuadordesuaposioliberada(desligado).
A categoriadas partesrelacionadas segurana,queatuamorearmemanual,deveserselecionadadetalfor-maquea inclusodorearmemanualnodiminuaa se-guranarequeridadafunodeseguranarelevante.
O atuadorpararearmedeveestarsituadoforadareade perigoe emposiosegura,deondese tenhaboavisibilidadeparaaverificaodainexistnciadepessoasnazonadeperigo.
5.5Partidaereincio
Emadioaosrequisitosdasrefernciasdadasnata-bela1,deveseraplicadotambmoseguinte:
-o reinciodomovimentodeveocorrerautomatica-mente,apenasseumasituaodeperigonopuderexistir.Emparticular,paraproteesdecontrole,verEN292-2.
Essesrequisitosdepartidae reinciodemovimentotam-bmdevemse aplicara mquinasquepodemsercon-troladasremotamente.
5.6Tempoderesposta
Emadioaosrequisitosdas refernciasdadasnata-bela1,deveseraplicadotambmoseguinte:
-o projetistaouo fabricantedevedeclararo tempoderesposta,quandoa apreciaodoriscodapartedo sistemade comandorelacionada seguranaindicarque isso necessrio(vertambmse-o10).
NOTA- o tempoderespostadosistemadecomando partedotempototalderespostadamquina.O tempoderespostatotalnecessriodamquinapodeinnuenciaro projetodaparterelacionadasegurana,porexemplo.anecessidadedeaplicarumsistemadefreio.
5.7Parmetrosrelacionadossegurana
Em adio aos requisitosdas refernciasdadas na ta-bela1,deveseraplicadotambmo seguinte:
- quando parmetros relacionados segurana (porexemplo. posio, velocidade. temperatura,presso)desviam dos limites preestabelecidos, o sistema decomando deve iniciar medidas apropriadas (porexemplo, atuao da funo parada. sinal de alarme,advertncia);
- se erros na entrada manual de dados, relacionados segurana, em sistemas eletrnicos programveis,podem levar a situaes de perigo, devem ser pre-vistos sistemas de checagem de dados no sistemarelacionado segurana (por exemplo. checagemde limites, formato e lou entrada de valores lgicos).
5.8Funodecomandolocal
Quando uma mquina comandada no local (por exem-plo, por dispositivos de comando portteis, pendentes),os seguintes requisitos tambm devem ser aplicados,em adio queles das referncias dadas na tabela 1:
- os meios para seleo do comandolocal devemestar situados fora da zona de perigo;
-no deve ser possvel iniciar condies perigosasfora da zona do comando local;
- a comutaoentrecomandolocale externo(porexemplo.remoto)no deve criaruma situaodeperigo.
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