normas de segurança no laboratorio de farmacia

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NORMAS E REGRAS DE LABORATRIO DE FARMCIA

Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratrio de Farmcia apresenta riscos, seja pela ao dos produtos qumicos, por chama, eletricidade como tambm pela imprudncia, impercia ou negligncia do prprio analista, que pode resultar em danos materiais e/ou pessoais como tambm perda de tempo til. As normas e regras aqui apresentadas tm por finalidade alertar aos laboratoristas sobre os perigos que podem encontrar em certas anlises e algumas maneiras de evit-los, e foram elaboradas em consenso com a equipe de professores e Coordenao do Curso de Tcnico em Farmcia da ETE, e de acordo com o Regimento Comum das ETEs do Centro Paula Souza e Normas de Convivncia da escola. Evite brincadeiras e/ou conversas desnecessrias que possam distrair e levar a acidentes pela falta de ateno. Prevenir acidentes dever de cada um; trabalhe com calma, cautela, dedicao e bom senso, seguindo sempre as normas e regras aqui citadas. A sua segurana e a dos seus colegas de trabalho depende disso, e para que o trabalho em laboratrio transcorra sem acidentes, existem algumas normas e regras que devem ser respeitadas e observadas.

I - REGRAS DE LABORATRIO

1.

O professor inteiramente responsvel pelas aulas ou demonstraes realizadas em laboratrio, devendo comunicar imediatamente atendente de sala, Coordenao de rea ou Direo qualquer ocorrncia que ofenda as normas de convivncia da ETE, o Regimento Comum das escolas tcnicas do Centro Paula Souza, ou as regras de laboratrio aqui registradas. No permitido o uso de sandlias, chinelos ou sapatos abertos, que coloquem em risco a segurana do aluno. proibido usar jias (braceletes, anis, colares, correntes, etc..) que possam atrapalhar e causar acidentes. Manter o cabelo preso, as unhas cortadas e as mos limpas. No permitido trabalhar sozinho no laboratrio. necessria a presena

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de pelo menos mais uma pessoa. 6. 7. 8. 9. proibido fumar, beber, comer ou mascar chicletes no laboratrio. Todos os alunos devem estar em seus respectivos locais de trabalho com o material necessrio, no incio da aula. Durante as aulas prticas, os alunos no podero entrar no laboratrio ou dele sair, sem autorizao do professor. A utilizao de bolsas, sacolas, mochilas ou pacotes deve ser evitada no laboratrio, porm se for necessrio, tais objetos devero ser colocados em separado em uma bancada destinada pelo professor para tal fim.

10.Toda quebra ou desaparecimento de material dever ser comunicada imediatamente ao Professor ou Auxiliar de Instruo, que far a anotao da ocorrncia em caderno prprio e a devida comunicao Coordenao de rea. 11. A permanncia de alunos nos laboratrios fora do horrio de aula somente poder ocorrer estando presente o professor responsvel ou Auxiliar de Instruo, que se responsabilizar pelos materiais utilizados e pela segurana dos alunos. 12. Os alunos no podero manusear aparelhos para os quais no tenham recebido instrues especficas. 13. A conduta, participao, pontualidade, assiduidade, tcnica de trabalho, cuidado no uso do material, limpeza, bem como preciso e exatido dos resultados obtidos ser usados como critrios de avaliao. 14. A utilizao de EPI (Equipamentos de Proteo Individual) dever ser realizada sempre que necessria, em caso de dvida, orientar-se com o professor ou Auxiliar de Instruo. 15. Antes de qualquer trabalho prtico, informar-se sobre a periculosidade e a toxicidade das substncias que ir manipular. 16. Esteja sempre certo da sada de emergncia, da localizao do chuveiro de emergncia, dos extintores de incndio, das mantas anti-fogo e saiba como us-los corretamente.

II - NORMAS GERAIS DE SEGURANA DE LABORATRIO FARMACUTICO

1.

Lavar as mos antes de iniciar o trabalho, aps cada manipulao e tambm ao se preparar para sair do laboratrio, pois elas podem conter resduos de reagentes que causam irritao em partes sensveis como olhos, boca, etc. Deixar condies materiais, com gua as bancadas, pias, balanas e materiais usados em perfeitas de limpeza, aps o trmino de cada trabalho. Para limpeza dos tais como tubos de ensaio, bquer, cadinho, cpsulas, etc., lavar corrente, e mais trs vezes com gua destilada. Deix-los escorrer

2.

sobre a bancada coberta com papel absorvente. Conservar os materiais nos respectivos armrios, ao abrigo da poeira. 3. 4. 5. 6. proibido sentar no cho ou nas bancadas. Utilizar a capela sempre que for trabalhar uma reao que libere vapores ou gases txicos, irritantes ou com cheiro desagradvel. Improvisaes so o primeiro passo em direo a um acidente. Usar sempre o material adequado. No trabalhar com material imperfeito, principalmente vidros que tenham arestas cortantes. Todo material quebrado dever ser descartado em local prprio. Adicionar sempre cidos gua, e nunca gua a cidos. No retornar os reagentes aos frascos de origem, mesmo que no tenham sido usados; colocar os slidos em um recipiente especial para refugos qumicos, em sacos de lixo brancos. Os lquidos sero descartados, de acordo com sua natureza, em recipientes apropriados. Lubrificar os tubos de vidro, termmetros e outros, antes de inseri-los numa rolha. Proteger as mos com luvas apropriadas e enrolar a pea de vidro em um pano grosso, nesta operao.

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9.

10. Ter muita cautela quando for testar um produto qumico pelo odor, no colocar o produto ou frasco diretamente sob o nariz. 11. Sempre prestar muita ateno em qualquer operao onde haja aquecimento ou que reaja violentamente. 12.Prestar ateno ao bico de gs, verificar se h algum ligado, que no esteja em uso. Terminado o experimento, fechar imediatamente o bico de gs. No esquecer torneiras de gs abertas. O bico do gs deve permanecer aceso somente quando estiver sendo usado efetivamente. 13. No deixar vidro quente sobre a bancada, pois algum pode peg-lo inadvertidamente, ocasionando queimaduras. Coloc-los sobre uma tela de amianto. 14. No trabalhar com inflamveis perto dos bicos de gs acesos ou resistncias eltricas ligadas. 15. No dirigir a abertura do tubo de ensaio para si ou para os outros, durante um aquecimento. 16. No aquecer reagentes em sistemas fechados. 17. Ligar os exaustores toda vez que houver escape de vapores ou gases no laboratrio. 18. No pipetar nenhum tipo de lquido com a boca, usara pra de segurana. 19. Ler cuidadosamente o rtulo dos frascos dos reagentes antes de servir-se deles. Criar o hbito de ler o rtulo e suas indicaes duas vezes. 20. No colocar as tampas dos frascos de reagentes com a boca voltada para a bancada. 21. Ler atenciosamente o procedimento do experimento procurando entender o que ser feito, isso evitar riscos.

22. No levar boca qualquer reagente qumico, mesmo que inofensivo. 23. Manter sempre limpo o local de trabalho, evitando obstculos inteis que possam dificultar as anlises. 24. Se o lquido contido num frasco inflamar-se acidentalmente, cobrir a boca do frasco com vidro de relgio ou tela de amianto, para impedir a entrada de ar. 25. Comunicar o seu professor ou responsvel pelo Laboratrio, qualquer ocorrncia anormal durante o transcorrer da aula, tais como acidentes pessoais, quebra de material, derramamento ou perda de reagentes, indisposio fsica, vazamentos e outros. III - LIMPEZA DE MATERIAIS E DESCARTE DE RESDUOS DE LABORATRIO A limpeza correta de todos os materiais a serem utilizados em um trabalho prtico de extrema importncia na garantia da qualidade dos produtos obtidos, e dos resultados das anlises realizadas. ORIENTAES PARA A LIMPEZA DOS MATERIAIS 1. 2. 3. Lavar todo material antes de seu uso, no caso do mesmo ser reutilizado, repetir a sua lavagem, Sempre que possvel conveniente o uso de escovas apropriadas na limpeza dos materiais, Na lavagem dos materiais deve ser utilizada uma soluo aquosa de detergente comum. Depois de limpos, devem ser enxaguados de 3 a 4 vezes com gua corrente, depois com gua destilada, tambm 3 a 4 vezes, e secados em estufa.

PROCEDIMENTOS GERAIS PARA TRATAMENTO DOS RESDUOS GERADOS PELOS LABORATRIOS 1. 2. Utilizar capelas ou coifas de captao nos trabalhos em que se tenha a gerao de gases, vapores ou nvoas. Em lquidos sem metais pesados e sem fluoretos, como solues geradas em anlises titulomtricas cido/base, de precipitao, etc., deve-se acertar o pH entre 5 e 9, diluir e descartar no esgoto. Lquidos contendo fluoretos devem ser precipitados com clcio e filtrados. O slido deve ser acumulado e, posteriormente enviado para aterro sanitrio. O filtrado deve ser enviado para o esgoto. Lquidos contendo metais pesados requerem um tratamento especial pela alta toxidez. Inicialmente esses metais devem ser removidos com acerto de pH ou fazendo co-precipitao com hidrxido frrico ou adsoro em carvo ativo. Solventes orgnicos no clorados, tipos steres, lcoois, aldedos e hidrocarbonetos leves devem ser armazenados em recipientes adequados e destinados reciclagem. Solventes orgnicos clorados devem ser armazenados em separado em

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recipientes especiais. A queima desses solventes produz fosgnio (COCL2) que um gs altamente txico que pode causar edema pulmonar como efeito retardado, aps 5 a 6 horas da aspirao pelo trabalhador. 7. 8. 9. Vidrarias quebradas devem ser colocadas em um recipiente forrado com saco plstico para armazenagem de vidros para reciclagem. Frascos de reagentes ou produtos txicos devem ser lavados para evitar acidentes. Os resduos slidos de baixa toxidez devem ser destinados reciclagem ou aterros sanitrios (caso dos p. ativos e excipientes).

10. Slidos no biodegradveis do tipo plsticos devem ser destinados reciclagem ou incinerao. 11.Slidos inflamveis, patognicos e explosivos devem ser destinados a aterros sanitrios. 12. Slidos txicos ou corrosivos podem ser destinados incinerao