45
Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Normas Internacionais de Contabilidade para PMES

Aula 2

Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Page 2: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Objetivos:

Compreender o Balanço Patrimonial em sua funcionalidade e mensuração.

Page 3: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

A posição patrimonial e financeira é definida da seguinte maneira:

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade;

INTRODUÇÃO

Page 4: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Passivo é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos, cuja liquidação e espera resulte na saída de recursos econômicos;

Page 5: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

Page 6: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva
Page 7: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Onde está o Equilíbrio Patrimonial?

Lucros versus Prejuízos

Taxa de Retorno versus Custo de Capital

Page 8: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Despesa é uma redução do patrimônio líquido que surge no curso das atividades normais da entidade e inclui, por exemplo, os custos das vendas, salários e depreciação. Ela geralmente toma a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques, ou bens do ativo imobilizado.

Page 9: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Receita propriamente dita é um aumento de patrimônio líquido que se origina no curso das atividades normais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, lucros distribuídos, royaties e aluguéis.

Page 10: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Perda é outro item que se enquadra como redução do patrimônio líquido e que pode se originar no curso das atividades ordinárias da entidade. Quando perdas são reconhecidas na demonstração do resultado ou do resultado abrangente, elas são geralmente demonstradas separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões econômicas.

Page 11: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Ganho é outro item que se enquadra como aumento de patrimônio líquido, mas não é receita propriamente dita. Quando o ganho é reconhecido na demonstração do resultado ou do resultado abrangente, ele é geralmente demonstrado separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões econômicas.

Page 12: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Segundo Santos e Veiga (2011) o objetivo básico das demonstrações contábeis e financeiras é fornecer informações fidedignas que contribuirão na gestão das atividades e na adequada avaliação dos resultados das organizações.

Page 13: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Silva (2010) comenta que no cotidiano do contabilista, há dificuldades em demonstrar os resultados, principalmente para as microempresas e empresas de pequeno porte, diante as inúmeras obrigações fiscais do dia a dia.

Page 14: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Classificação e Critérios de Avaliação

Existem critérios de classificação e avaliação dos ativos e de controle dos passivos, os quais representam, também, o reflexo das contas de resultado que são as contas de despesas, receitas, perdas e ganhos.

Page 15: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Pelo regime de competência, as receitas e despesas devem ser apropriadas ao período, de acordo com a sua ocorrência e vinculação à despesa e à receita, independentemente de seus reflexos no caixa da entidade.

Page 16: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, resolução n. 1285/2010, “os efeitos das operações e de outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando são recebidos ou pagos como caixa ou equivalente de caixa) e são registrados na contabilidade e divulgados nas demonstrações contábeis dos períodos aos quais se referem.”

Page 17: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O reconhecimento é o processo que consiste em incorporar na demonstração contábil um item que atenda a definição de ativo, passivo, receita ou despesa e tem que satisfazer os seguintes critérios:

for provável que algum benefício econômico futuro referente ao item flua para ou da entidade; etiver um custo ou valor que possa ser medido em bases confiáveis.

Page 18: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

No regime de competência, os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas ou despesas quando satisfazem as definições e critérios de reconhecimento para esses itens.

Page 19: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O primeiro critério de reconhecimento é o conceito de probabilidade. Para ser reconhecido o item tem que se referir ao grau de incerteza que os futuros benefícios econômicos estão associados ao item que fluirão de ou para a entidade.

Page 20: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

As avaliações do grau de incerteza ligado ao fluxo de futuros benefícios econômicos são efetuadas com base na evidência disponível quando as demonstrações contábeis são elaboradas

Page 21: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O segundo critério para reconhecimento de um item é que ele possua um custo ou valor que possa ser medido em bases confiáveis.

Page 22: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Na maioria dos casos, o custo ou valor de um item é conhecido. Em outros casos ele deve ser estimado. O uso de estimativas razoáveis é uma parte essencial na elaboração de demonstrações contábeis e não prejudica sua confiabilidade. Quando, entretanto, não puder ser realizada uma estimativa razoável, o item não deve ser reconhecido na demonstração contábil.

Page 23: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Um item que não atenda os critérios de reconhecimento pode, de qualquer modo, merecer divulgação nas notas explicativas ou em demonstrações suplementares.

Page 24: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Isso é apropriado quando a divulgação do item for relevante para a avaliação da posição patrimonial e financeira, do desempenho e das mutações na posição financeira da entidade por parte dos usuários das demonstrações contábeis.

Page 25: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Mensuração

Page 26: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Mensuração é o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais a entidade mensura ativos, passivos, receitas e despesas em suas demonstrações contábeis. Mensuração envolve a seleção de uma base de avaliação.

Page 27: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (2010), existem duas bases comuns para mensuração:

•custo histórico e;

•valor justo

Page 28: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Para ativos, o custo histórico representa a quantidade de caixa ou equivalentes de caixa paga ou o valor justo do ativo dado para adquirir o ativo quando de sua aquisição.

Page 29: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Para passivos, o custo histórico representa a quantidade de recursos obtidos em caixa ou equivalentes de caixa recebidos ou o valor justo dos ativos não monetários recebidos em troca da obrigação na ocasião em que a obrigação foi incorrida, ou em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto de renda), a quantidade de caixa ou equivalentes de caixa que espera sejam pagos para liquidar um passivo no curso normal dos negócios.

Page 30: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O custo histórico amortizado é o custo do ativo ou do passivo mais ou menos a parcela de seu custo histórico previamente reconhecido como despesa ou receita.

Page 31: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos.

Page 32: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

As exigências para reconhecimento e mensuração de ativos, passivos, receitas e despesas são baseadas em princípios gerais que derivam da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação de Demonstrações Contábeis.

Page 33: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

RECONHECIMENTO NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Page 34: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

A entidade deve reconhecer um ativo no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e que seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis.

Page 35: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Um ativo não é reconhecido no balanço patrimonial quando desembolsos tiverem sido incorridos ou comprometidos, dos quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a entidade após o período contábil corrente.

Ao invés, essa transação é reconhecida como despesa na demonstração do resultado e na demonstração do resultado abrangente.

Page 36: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

A organização não deve reconhecer um ativo contingente como ativo. Entretanto o fluxo de futuros benefícios econômicos para a organização é praticamente certo, então o ativo relacionado não é um ativo contingente, e seu reconhecimento é apropriado.

Page 37: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

No caso do passivo, a entidade deve reconhecer quando:tem uma obrigação no final do período contábil corrente como resultado de evento passado;seja provável que a entidade transfira recursos que representem benefícios econômicos para a liquidação dessa obrigação;o valor de liquidação possa ser mensurado com confiabilidade.

Page 38: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O reconhecimento de receita resulta diretamente do reconhecimento e mensuração de ativos e passivos.

Page 39: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

A entidade deve reconhecer uma receita na demonstração do resultado ou demonstração do resultado abrangente quando houver aumento nos benefícios econômicos futuros relacionados a um aumento no ativo ou diminuição no passivo e possa ser avaliado confiavelmente.

Page 40: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Quanto ao reconhecimento da despesa, ele resulta diretamente do reconhecimento e mensuração de ativos e passivos.

Page 41: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

A entidade deve reconhecer uma despesa na demonstração do resultado ou demonstração do resultado abrangente quando houver diminuição nos benefícios econômicos futuros relacionados a uma diminuição no ativo ou aumento no passivo, e possa ser avaliada confiavelmente.

Page 42: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O resultado abrangente total é a diferença aritmética entre todas as receitas e todas as despesas. Ele não é um elemento separado das demonstrações contábeis, e não é necessário um princípio específico para o seu reconhecimento. O resultado abrangente total é a soma do Resultado com os Outros Resultados Abrangentes.

Page 43: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

O resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietário, ou seja, é o resultado do exercício acrescido de ganhos ou perdas que eram reconhecidos direta e temporariamente na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Page 44: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Segundo Iudícibus et al. (2010 p.11), “para a Demonstração do Resultado, a entidade pode optar por apresentá-la separadamente ou dentro das mutações do patrimônio líquido.”

Page 45: Normas Internacionais de Contabilidade para PMES Aula 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva

Créditos

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Avançada: de acordo com as exigências do MEC para o curso de Ciências Contábeis: textos, exemplos e exercícios resolvidos. - 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.Conselho Federal de Contabilidade. Contabilidade para pequenas e médias empresas: Normas Brasileiras de Contabilidade NBC T 19.41. Brasília: CFC, 2010.Deliberações do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Disponíveis em:<www.cpc.org.br>Deliberações das Resoluções e Normas Brasileiras de Contabilidade. Disponíveis em:<www.cfc.org.br>INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS (IFRS). Internacional Accounting Standards Board. Issueb by Publications Departament, 2010.IUDÍCIBUS, Sérgio de. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2010.LIMA, Luiz Murilo Strube. IFRS: entendendo e aplicando as normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010.SILVA, Ediva Morais da. Manual de Contabilidade Simplificada para Micro e Pequenas Empresas. São Paulo: IOB, 2010.SANTOS, Fernando de Almeida; VEIGA, Windsor Espenser. Contabilidade com ênfase em micro, pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2011.Pronunciamentos técnicos e discussões de temas e das normais internacionais. Disponível em:<www.iasb.org>Pronunciamentos técnicos e discussões de temas e das normais internacionais. Disponível em:< www.ifrs.org>