NORMAS PARA APICULTURA E PRODUTOS APÍCOLASibd.com.br/Media/arquivo_digital/b4f309a3-08f0-4efc-9d4a-eea7cd8a5... · Normas Demeter para apicultura – 01/07/09 5 3. Colméias Excetuando

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  • NORMAS PARA APICULTURA E PRODUTOS APCOLAS

    JUNHO 2009

    A ser implementado por cada pas membro at junho de 2010

  • Normas Demeter para apicultura 01/07/09 2

    ndice

    Pgina

    1. Validao e Embasamento......................................................................................... 4

    2. Localizao dos Apirios........................................................................................ 4

    3. Colmias ...................................................................................................................... 5

    3.1 Tratamento Interno...................................................................................................... 5

    3.2 Tratamento Externo..................................................................................................... 5

    3.3 Limpeza e Desinfeco............................................................................................... 5

    4. Sistema de manejo...................................................................................................... 5

    4.1 Aumento de colnias e criao seletiva...................................................................... 5

    4.1.1 Importao de colnias e rainhas................................................................. 5

    4.1.2 Corte de asas............................................................................................... 5

    4.2 Mtodos para aumentar a produo de mel................................................................ 6

    4.3 Raas.......................................................................................................................... 6

    4.4 O favo.......................................................................................................................... 6

    4.4.1 Favos no ninho............................................................................................ 6

    4.4.2 Favos na melgueira............................. 6

    4.4.3 Origem da cera............................................................................................. 6

    4.4.4 Processamento da Cera............................................................................... 6

    4.4.5 Armazenamento dos favos........................................................................... 6

    4.5 Alimentao................................................................................................................. 7

    4.5.1 Durante o inverno......................................................................................... 7

    4.5.2 Alimentao emergencial............................................................................. 7

    4.5.3 Alimentao estimulante .............................................................................. 7

    4.5.4 Alimentao de enxames e colnias residuais............................................. 7

    4.5.5 Plen............................................................................................................. 7

    5. Extrao de mel... 7

    5.1 Extrao por centrifugao e prensagem.................................................................... 7

    5.2 Armazenamento do mel.... 7

    5.3 Anlise qualitativa........................................................................................................ 7

    6. A sade das abelhas................................................................................................... 8

    7. Certificao.................................................................................................................. 8

    8. Converso.................................................................................................................... 8

    9. Comercializao de Produtos Comprados de Terceiros......................................... 8

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    10. Identificao dos produtos apcolas Demeter........................................................ 9

    Anexo 1 Exigncias de Qualidade do Mel (Parmetros mensurveis)....................... 10

    Anexo 2 Tratamentos e Substncias Permitidos......................................................... 10

    Anexo 3 Transporte, Decantao e Aquecimento........................................................ 10

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    1. Validao e embasamento A validao dos Padres Demeter Internacionais para a certificao Demeter de Apicultura adicional s exigncias legais existentes e em particular s do Regulamento EU 2091/91 e Deciso do Conselho referente agricultura orgnica de 24 de junho de 1991, da Ata de Produo de Alimento Orgnico dos EUA de novembro de 1990 e dos Padres Nacionais Australianos para Produo Orgnica e Biodinmica de fevereiro de 1992. Estas devem ser anexadas aos padres a seguir. Os Padres Demeter de Apicultura so publicados como uma seo independente dos Padres Demeter de Produo. Assuntos relativos identificao de vrios produtos apcolas Demeter encontram-se captulo 10. Colmias tm acompanhado o desenvolvimento humano desde os tempos mais remotos. A construo de suas comunidades, sua relao com a luz e sua nutrio proveniente das flores desde sempre tem despertado reverncia e admirao. Atualmente, porm, as colnias de abelhas so mais dependentes de cuidados humanos. O fortalecimento da colmia de abelhas uma meta muito importante na Apicultura Demeter. A extenso de seu alcance de vo significa que no se pode esperar que sobrevoem somente reas de manejo biodinmico. O que, portanto, essencial na Apicultura Demeter no a ao direta de reas de alimentao como acontece com outras criaes, mas o modo como so mantidas as abelhas e quanto isto combina com sua verdadeira natureza. Apicultores que trabalham no contexto da biodinmica se dedicam principalmente a satisfazer as exigncias naturais da colnia. O manejo estruturado de tal forma que a abelha pode desdobrar livremente sua verdadeira natureza. Apicultores Demeter permitem s colnias construir favos naturais. A base de sua reproduo, crescimento, renovao e procriao o processo de enxamear. Seu prprio mel o esteio para apoiar a colnia durante o inverno. Devido s suas atividades como polinizadoras e disseminadoras do veneno de abelha que possui um efeito estimulante na vida das plantas e da natureza, abelhas so de grande importncia para todo o ciclo vital. Os efeitos benficos de ter abelhas na rea de cultivo podem ser comprovados atravs do aumento do rendimento e da qualidade das frutas cultivadas. A presena delas , portanto, muito importante e a apicultura recomendada para toda propriedade biodinmica. 2. A localizao dos apirios Terras sob manejo biodinmico e orgnico ou reas no-cultivadas e selvagens deveriam ser selecionadas como locais preferenciais para instalar colmias. Os preparados biodinmicos deveriam ser aplicados a cada ano, pelo menos na vizinhana imediata ao local de hibernao Somente devem ser instaladas tantas colmias em um determinado local para quantas for possvel assegurar uma proviso adequada de plen e nctar. A escolha do local requer muito cuidado para ter certeza de que poluentes ambientais no contaminaro a produo da colmia. Em caso de suspeita de um nvel alto de poluio todos os produtos devem ser submetidos a anlises e, se contaminao for confirmada, o local deve ser desocupado. Na rea de instalao de colmias (permanente, durante a hibernao e temporria) devero ser feitos registros precisos. Devem ser registrados os movimentos sazonais das colmias, como parte de um plano migratrio, assim como devem ser includos detalhes exatos sobre perodo de tempo, natureza do local (propriedade, posse etc.), rendimento de mel e o nmero de colnias.

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    3. Colmias Excetuando fixaes, coberturas e malhas de arame, colmias devem ser inteiramente construdas de materiais naturais como madeira, palha ou argila. 3.1 Tratamento do Interior da Colmia O interior da colmia somente pode ser tratado com cera de abelhas e prpolis obtidos de apicultores Demeter. 3.2 Tratamento do Exterior da Colmia Apenas conservantes de madeira naturais, ecologicamente seguros e no-sintticos podem ser aplicados na parte externa da colmia. 3.3 Limpeza e Desinfeco A limpeza e desinfeco das colmias somente podem ser efetuadas utilizando calor (chama ou gua quente) ou mecanicamente. 4. Manejo apcola 4.1 Aumento de colnias e procriao seletiva A formao de enxames o modo natural para aumentar o nmero de colnias de abelhas e o nico meio permitido. A formao prvia de um enxameamento, criando um enxame artificial com a rainha velha, permitida. Para um aumento adicional, o restante da colmia pode ser dividido em enxames artificiais ou descendentes. Como acontece com todas as formas de manejo animal, algum melhoramento da raa se far necessrio. A produo de celas de rainha faz parte do instinto do enxame. A substituio de uma rainha velha pelo processo de enxameamento permitida para fins de criao. Excees s so possveis em certas situaes especficas e com o aval da Demeter Internacional ou da respectiva organizao nacional. A criao artificial de rainhas (atravs de enxerto etc.) proibida. So proibidos inseminao instrumental e o uso de abelhas geneticamente modificadas. 4.1.1 Importao de Colnias e Rainhas O sistema de manejo no pode depender da introduo ininterrupta de colnias, enxames e rainhas oriundas de qualquer lugar. Quaisquer abelhas ou rainhas compradas devem sempre que possvel ser originrias de apicultores Demeter. Na ausncia destes, podero ser adquiridas de apicultores com certificao orgnica. Colnias sem origem Demeter ou orgnica devem ser integradas sem os favos. 4.1.2 Corte de Asas O corte de asas das rainhas proibido.

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    4.2 Mtodos para aumentar a produo de mel A unificao mltipla e rotineira das colnias assim como a substituio sistemtica das rainhas no so prticas permitidas. 4.3 Raas Dever ser escolhida uma raa de abelhas adaptada localidade e paisagem. 4.4 O Favo O favo parte integrante da colmia. Sendo assim, todos os favos deveriam ser construdos como favos naturais. Favos naturais so aqueles construdos pelas abelhas sem ajuda de parede mediana de folha de cera. Favos naturais podem ser construdos sobre armaes/quadros fixos ou mveis. permitido fazer uma base de tiras de cera de abelha com a finalidade de guiar a construo do favo. 4.4.1 Favos no ninho A rea do ninho forma por si s uma unidade independente. Favo e ninho devem poder crescer de acordo com o crescimento da colnia atravs da construo de mais favos naturais. O ninho e o tamanho da armao devem ser escolhidos de tal forma que a rea do ninho possa se expandir organicamente com os favos e sem estar obstruda com madeira das armaes. No so permitidas barreiras de separao como elementos integrantes do sistema de manejo. Excees so possveis durante o perodo de converso. 4.4.2 Favos nas melgueiras Apenas nas melgueiras podem ser utilizadas paredes medianas de cera. No entanto, desejvel evitar seu uso tambm aqui. 4.4.3 Origem da cera A cera usada para tiras-guias ou paredes medianas dever ser cera natural de favo ou de campnula de proteo procedente de apicultores Demeter. Na ausncia destes podero ser usados favos ou cera de origem orgnica certificada. Favos de origem convencional devero ser retirados, de acordo com o regulamento orgnico nacional, no mximo aps 3 anos ou devero ser substitudos por favos ou cera de origens Demeter. (Veja captulo 8, Converso). 4.4.4 Processamento da Cera A cera no pode entrar em contato com solventes, thinner, alvejantes ou produtos similares. O equipamento e os recipientes usados devem ser de material no-oxidante ou com cobertura no-oxidante. 4.4.5 Armazenamento dos favos Somente as substncias listadas no anexo 2 podem ser utilizadas para proteger os favos estocados das traas de cera.

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    4.5 Alimentao 4.5.1 Durante a hibernao Mel e plen de flores so os alimentos naturais das abelhas. O objetivo deveria ser o de supri-las com mel durante a hibernao. Quando isto no for possvel, o suplemento alimentar para o inverno dever conter pelo menos 10% de mel por peso. Isto dever ser originrio de uma fonte certificada Demeter. Ch de camomila e sal tambm deve ser adicionado ao alimento. Todos os suplementos alimentares devem ser de origem orgnica, se no biodinmica. 4.5.2 Raes de emergncia Quando a alimentao torna-se necessria antes da primeira florada da estao, poder ser feito o mesmo procedimento da alimentao de inverno. No caso de ser necessria uma alimentao emergencial num momento mais avanado e antes da ltima safra do ano, poder ser utilizado apenas mel de origem Demeter. O uso de acar no permitido em tais raes. 4.5.3 Alimentao estimulante Nenhum tipo de alimentao estimulante permitido. 4.5.4 Alimentao de Enxames e Colnias Residuais A fim de incrementar a energia das abelhas de enxame e das que ficaram para trs, poder ser oferecida alimentao suplementar, como no inverno. 4.5.5 Plen Todos os substitutos de plen so proibidos. 5. Extrao do Mel 5.1 Extrao por Centrfuga e Presso Durante a extrao, presso, filtragem, purificao e subseqente envasamento do mel, a temperatura no dever exceder 35C. A filtragem pressurizada no permitida. Deve-se evitar qualquer aquecimento adicional do mel. Via de regra, o mel dever ser envasado nos recipientes de vidro ou metal nos quais ser comercializado, imediatamente aps a extrao e antes que possa ocorrer qualquer solidificao. Em certas circunstncias um re-envasamento subseqente poder ser permitido, sujeito s condies do anexo 3. 5.2 Armazenamento do Mel O mel deve ser armazenado em ambiente hermtico e escuro, sob temperatura fria constante. Containeres de plsticos so proibidos para o armazenamento. 5.3 Anlise Qualitativa Devero ser cumpridos os requisitos legais e critrios estabelecidos no anexo 1.

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    6. Sade das Abelhas Uma colnia de abelhas deveria ser capaz de reverter qualquer desequilbrio ocorrente com seus prprios meios. As medidas tomadas pelo apicultor Demeter devero ser no sentido de reforar e manter sua vitalidade e capacidade de auto-regenerao. A perda ocasional de colnias particularmente suscetveis a certas pragas e doenas deveria ser aceita como um complemento necessrio de seleo natural. Quando a implementao de medidas de controle de pragas e doenas torna-se inevitvel, somente podero ser aplicados os tratamentos listados no anexo 2. 7. Certificao A certificao de uma apicultura Demeter estar garantida quando o apicultor ou pessoa responsvel demonstra aptido suficiente e mostra que todas as reivindicaes referentes aos parmetros Demeter esto sendo cumpridas. Produtos apcolas e colmias podero ser submetidos a anlises de substncias proibidas, se isto se fizer necessrio. Se resduos so detectados sua causa dever ser tratada e o problema resolvido por meio de consultas entre produtor e inspetor. 8. Converso Um plano de converso exigido, conduzindo certificao plena depois de, no mximo, trs anos. O status "Em converso para Demeter" pode ser concedido se 12 meses decorreram desde a ltima aplicao de substncias proibidas e a cera velha usada nos favos foi eliminada ou substituda por cera de origem orgnica certificada. Esta substituio de cera inicial no necessria se uma anlise da cera original empreendida no comeo do perodo de converso ou durante o primeiro ano de converso puder demonstrar sua pureza. Isto significa que a cera dos favos originais no pode conter nenhum resduo de substncias proibidas. O inspetor pode solicitar a retirada de amostras de cera. As Diretrizes devem ser seguidas a partir do comeo do primeiro ano de converso. As seguintes derrogaes sero permitidas durante este perodo: - Diviso do ninho - Barreiras de separao. - Favos de ninho pr-existentes com paredes medianas de folha de cera. Estes (pelo menos 30%) devem ser substitudos por favos naturais ao final do primeiro ano de converso. 9. Comercializao de Produtos Comprados de Terceiros A venda de produtos comprados de terceiros em gndolas de mercado ou em lojas de fazenda , em princpio, possvel. Porm, deve ser observado que: - Registros separados devem ser mantidos para compra de produtos de terceiros. - Os mesmos devem estar claramente identificados, mostrando em principalmente sua origem e modo de produo. - Produtos prprios e de terceiros devem ser contabilizados separadamente. - S podem ser estocados produtos convencionais se um produto semelhante de origem Demeter ou certificada orgnica estiver indisponvel. - Produtos de origem convencional devem ser claramente rotulados como tal. - Produtos de origem Demeter ou orgnica e os de origem convencional no podem ser oferecidos venda simultaneamente.

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    10. Identificao dos Produtos Apcolas Demeter Se o setor apcola de uma fazenda Demeter produz alm da necessidade de fornecimento local e seus produtos passam a ser comercializados mais amplamente, torna-se necessrio observar os regulamentos orgnicos nacionais relativos apicultura e produtos apcolas. A identificao de produtos apcolas como Demeter (por exemplo, "mel de uma fazenda Demeter), s permitida se os produtos procederem de uma apicultura Demeter certificada. Isto requer o cumprimento das Normas para Apicultura Demeter. Para a identificao de produtos apcolas Demeter, devero ser seguidas as diretrizes emitidas pela Demeter Internacional ou pela organizao nacional pertinente. A rotulagem e a re-embalagem de mel ou outro produto apcola Demeter, usando o smbolo Demeter, deve ser implementada de acordo com Captulo 4.1 dos "Padres para a Identificao de Produtos Demeter (Tabela: Identificao Geral de Produtos Demeter - Aditivos) ou Captulo 4.4.1.2 (Tabela: Formas Especiais de Identificao de Produtos Demeter). O texto seguinte deve ser impresso em rtulos de mel: "A qualidade especial do mel Demeter deriva da forma nica de trabalhar a apicultura, respeitando as caractersticas da espcie (abelha). Devido sua extensa amplitude de vo, no se pode esperar que as abelhas sobrevoem exclusivamente reas de manejo biodinmico."

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    Anexo 1 Exigncias Mensurveis de Qualidade do Mel Contedo de gua - medido de acordo com DIN/AOAC - 18% no mximo e para mel de urze no mximo 21,4%. Contedo de HMF - medido de acordo com Winkler - 10 mg/kg no mximo. Nvel de Invertase - medido de acordo com Hadorn - deve ser pelo menos 10 (exceto para mis com um baixo contedo de enzimas, como mel de accia). Anexo 2 - Tratamentos e Substncias Permitidos Remoo de ninhos, tratamento de calor, enxame artificial, chs de ervas, cido frmico, cido actico, cido lctico, cido oxlico, Bacillus thuringiensis no-transgnico, carbonato de sdio para desinfeco da loque americana (ou cria ptrida americana), acar orgnico e sal. Colnias que requerem tratamento de emergncia tm que ter a colheita removida antes deste tratamento. Produtos originrios de colnias tratadas no podem ser comercializados usando a marca registrada durante a mesma estao. Anexo 3 - Transporte, Decantao, Aquecimento. Recipientes para o transporte: O uso de recipientes de materiais artificiais permitido somente para o transporte do mel e contrataes especiais. Decantao do Mel: No caso de lotes de determinados tipos de mel excederem a quantidade normal vendida durante um ano, o mel poder ser armazenado em recipientes maiores e transferido posteriormente para vidros, para venda a varejo desde que as condies seguintes sejam preenchidas: - Pelo menos a quantidade mdia normal de cada tipo de mel vendida durante o ano deve ser envasada nos recipientes de varejo (vidro ou metal) imediatamente depois da colheita e antes de comear a consolidar. Onde h venda por atacado e exportao isto obviamente no possvel. - necessrio haver documentao completa mostrando quanto mel de cada tipo foi envasado em que tamanho de recipiente. - O mel s dever ser aquecido at um ponto onde possa fluir (consistncia cremosa). Dever ento ser envasado imediatamente nos recipientes apropriados. - Sob nenhuma circunstncia o mel dever ser liquefeito. importante no contexto desta derrogao a manuteno de registros exatos de aquecimento e decantao do mel. Os detalhes completos, inclusive data, quantidade e processo precisam estar acessveis ao inspetor. Somente um aquecimento indireto do mel pode ser considerado. Aquecimento alm de 35 C deve ser completamente evitado.