Normas PT Desenho Tecnico

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  • 8/18/2019 Normas PT Desenho Tecnico

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    NORMALIZAÇÃOdesenho técnico

    2004/2005

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    II

    Normalização

    No mundo actual cada vez mais é necessário haver

    um conjunto de regras ou normas que permitam umauniformização, quer nos produtos quer nos próprios

    processos de fabricação dos mesmos.

    Campo de aplicação das normas

    Embora nos interesse, particularmente, a sua aplicaçãono desenho técnico, vericamos que este campo abran-ge, hoje em dia, praticamente toda a actividade humana.Foi com a industrialização e a produção em série quese deu a necessidade de sistematizar o desenho para a

    indústria.

    Organismos

    Cada país elabora as sua próprias normas mas cada vezmais estas respeitam as recomendações da ISO (Inter-national System Organization).Para além das NORMAS PORTUGUESAS - NP, emPortugal são muito conhecidas as normas DIN (DeutschIndustrie Normen) - normas alemãs, e as normas ASA(American Standard Association) - normas americanas.

     Algumas normas portuguesas

    NP 48 - formatos de papelNP 49 - dobragem do papelNP 62 - natureza e espessura dos vários traçosNP 89 - letras e algarismosNP 167 - representação gráca de materiais em corteNP 204 - legendagemNP 297 - cotagemNP 327 - representação de vistasNP 328 - cortes e secçãoNP 717 - escalas

    NP 718 - esquadrias.

    Formatos do papel (NP 48)

    Formatos A 

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    III

    Dobragem do papel (NP 49)

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    IV 

    Legendas (NP 204)

     As legendas devem ser colocadas no canto inferiordireito do papel de desenho, deixando uma margem de5mm, para os formatos de A0 a A6.

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     V 

    Esquadrias (NP 718)

    Dentro dos formatos A é habitual fazer uma esquadria,deixando em coma, à direita e em baixo, uma margem,como indica a gura. Para permitir arquivar o desenho,a margem à esquerda deve ser de 25 mm.

    Cotagem (NP 297)

     A cotagem consiste na inscrição no desenho das dimen-

    sões reais das grandezas que o denem, sendo, por isso,muito importante que seja feita correctamente, sob penade originar enganos na leitura dos desenhos e na corres-pondente execução de peças.Os elementos que a integram são:

    Linhas de cota - são segmentos de recta, com pequenassetas nas extremidades, constituídas por triângulosisósceles. Estas linhas são paralelas ao elemento dodesenho a que dizem respeito, sendo limitadas pelaslinhas de chamada. Desenham-se a traço contínuo no.

    Linhas de chamada - são os segmentos de recta, emgeral perpendiculares ao elemento do desenho acotar, que limitam as linhas de cota ultrapassando-asligeiramente. Desenham-se a traço contínuo no.

    Números de cota - são os números que representama dimensão real das grandezas do desenho,independentemente da sua escala, sendo colocadasdo lado de cima, a meio e paralelamente àscorrespondentes linhas de cota. A cotagem de umapeça exige um número variável de cotas, em posições esituações diversicadas, pelo que, para ser bem feita, sedeve respeitar um conjunto de indicações simples, de

    que a seguir se apresentam as mais importantes.

     Assim:- todas as cotas necessárias devem estar indicadas nodesenho, devendo evitar-se repetições;

    - todas as cotas de um mesmo desenho devem serindicadas na mesma unidade;

    - as linhas de cota nunca devem coincidir com as linhasde chamada, com eixos ou com elementos do desenho;

    - quando as linhas de cota forem muito curtas asrespectivas setas podem ser substituídas por pontos;

    - quando as peças tiverem eixo de simetria, pode traçar-se apenas metade da linha de cota, a partir do eixo;

    - as linhas de chamada não deverão, sempre quepossível, cruzar-se com elementos do desenho;

    - as linhas de chamada podem coincidir com eixos oucom elementos do desenho;

    - os números de cota, quando colocados na vertical,devem car virados para o lado direito do desenho.

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     VI

    Escalas (NP 717)

    Escalas numéricas de redução

    1 : 2,51 : 201 : 2001 : 20001 : 25000

    Escalas numéricas de ampliação

    2 : 1 5 : 1 10 : 1

    1 : 51 : 501 : 500

    1 : 50001 : 50000

    1 : 101 : 1001 : 1000

    1 : 100001 : 100000

    Representação das vistas (ISO 128)

    Letras e símbolos

    1 : 5

    “corresponde a”

    “[este valor] na realidade”“[este valor] no papel”

    Neste exemplo, 1 cm no papel corresponde a 5 cm na realida-de, ou seja, objecto foi reduzido 5 vezes.

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     VIII

     Alguns tipos de linhas mais utilizados (NP 62)

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    IX

    Perspectiva rápida

     A representação por meio de projecções ortogonais éa mais adequada quando se pretende denir rigorosa-mente um objecto. De facto, este modo de representaçãopode considerar-se perfeito, na medida em que permitelançar mão de um conjunto de regras bem denido,para elaborar um desenho capaz de representar com-pletamente determinado objecto, não deixando margemde dúvida acerca da interpretação de nenhuma das suasparticularidades. A representação por projecções ortogonais tem, contu-do, o inconveniente de não ser muitas vezes compreen-sível por uma pessoa não familiarizada com os princí-

    pios do desenho projectivo, ou até não permitir, mesmoao técnico qualicado, uma rápida percepção global dosobjectos ou conjunto de objectos representados, quandoestes sejam complexos e numerosos. Para obviar a esteinconveniente, recorre-se a uma forma de representaçãoque procura identicar-se com a imagem que a observa-ção visual do objecto fornece. Esta forma de representa-ção, que admite várias modalidades, tem a designaçãogenérica de perspectiva. A representação rigorosa em perspectiva, que cor-responde exactamente à imagem visual ou à imagemformada numa máquina fotográca que a fotograamaterializa, é susceptível de ser desenhada e convenien-

    te em muitos casos. Esta perspectiva, que se designapor perspectiva rigorosa, supõe um observador coloca-do num determinado ponto de observação, a distâncianita do objecto e do plano em que se representa a pers-pectiva, isto é, recorre a uma projecção central. A suaconstrução exige, normalmente, um trabalho que nemsempre justica o m em vista. Por isso se empregam,muitas vezes, outras perspectivas que, afastando-se emmaior ou menor grau da representação exacta, dão, con-tudo, uma ilusão da forma do objecto e são de execuçãomenos demorada do que a perspectiva rigorosa. Pelamaior rapidez de execução são conhecidas generica-

    mente por perspectivas rápidas, sendo também muitas vezes designadas por perspectivas paralelas em virtudede, contrariamente ao que acontece com as perspecti- vas rigorosas, se apoiarem em sistemas de projecçõescilíndricas ou paralelas.

    PROJECÇÃO

    CENTRALouCÓNICA 

    PARALELA ouCILÍNDRICA 

    ORTOGONAL

    OBLÍQUA 

    perspectiva rigorosa

    projecções ortogonais ou vistas

    perspectivaaxonométrica

    perspectiva cavaleira

    perspectivatrimétrica

    perspectivadimétrica

    perspectivaisométrica

     p e  r  s  p e  c  t   i   v a s  r  á   p i   d  a s 

    Classifcação das perspectivas

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    X

    Perspectivas rápidas

    perspectiva dimétrica

    perspectiva trimétrica

    perspectiva isométrica

    perspectiva cavaleira

    O recurso à perspectiva trimétrica não é muito corrente, pois o emprego de três escalas diferentes no desenho acarretaum excesso de trabalho que o torna bastante moroso. Na prática, utilizam-se de preferência a perspectiva dimétrica oua perspectiva isométrica que a seguir se referem.

     As medidas das arestas a 450 são marcadas com metade do seu valor real; todas as outras arestas são marcadas com valores reais.

     As medidas das arestas a 420 são marcadas com metade do seu valor real; todas as outras arestas são marcadas com valores reais.

     As medidas das arestas são marcadas sobre os eixos axonométricos x, y e z com valores reais.