32
Silas Barnabé de Souza TRABALHOS ACADÉMICOS: elaboração e normalização Orientações práticas para a elaboração e normali- zação aplicadas aos trabalhos académicos, de acordo com as Normas Brasileiras de Referência (NBR), editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), atualizadas até 2011. ERRATA SOUZA, Silas Barnabé de. Trabalhos académicos: elaboração e normalização Belo Horizonte, 2012. 32 p. Página Linha Onde se lê Leia-se 18 4 conformação confirmação 18 13 que puderem que não puderem 19 10 superior direito superior esquerdo 20 25 os títulos os textos os títulos e os textos 21 15 a) h) Belo Horizonte 2012

Normatização Técnica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Normatizaçõa técnica para elaboração de monografia

Citation preview

Page 1: Normatização Técnica

Silas Barnabé de Souza

TRABALHOS ACADÉMICOS: elaboração e normalização

Orientações práticas para a elaboração e normali­zação aplicadas aos trabalhos académicos, de acordo com as Normas Brasileiras de Referência (NBR), editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), atualizadas até 2011.

ERRATA

SOUZA, Silas Barnabé de. Trabalhos académicos: elaboração e normalização Belo Horizonte, 2012. 32 p.

Página Linha Onde se lê Leia-se 18 4 conformação confirmação 18 13 que puderem que não puderem 19 10 superior direito superior esquerdo 20 25 os títulos os textos os títulos e os textos 21 15 a) h)

Belo Horizonte

2012

Page 2: Normatização Técnica

Esta obra destina-se a oferecer orientações aos alunos dos cursos de graduação e

pós-graduação na elaboração e normalização de Trabalhos de Conclusão de Curso

(TCC), monografias e demais trabalhos académicos e similares, intra e extraclasse.

É apresentada no mesmo formato de um trabalho académico, obedecendo também

às mesmas regras de normalização pertinentes.

Primeira Edição: 2012

Edição do Autor

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL, POR QUAISQUER MEIOS,

SEM A AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO AUTOR (Lei n. 9.610/98 e Artigo 184 do

Código Penal).

S719t Souza, Silas Barnabé de. Trabalhos académicos: regras de normalização / Silas

Barnabé de Souza. - Belo Horizonte, 2012. 27 p. : il.

1. Trabalhos académicos. 2. Nomrialização. 3. Monogra­fias. I. Título, li. Souza, Silas Barnabé de.

CDD: 001.42 CDU: 001.81

Pedidos ao autor: e-mail:[email protected] -Tel . : (31) 3464-0621

Page 3: Normatização Técnica

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

1.1 Apresentação gráfica 5

1.2 Padronização 6

1.2.1 Tipo e tamanho de letra 6

1.2.2 Tipo de espaçamento e destaque 6

1.2.3 Tipo de parágrafo 6

2 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS 7

2.1 Trabalhos académicos 7

2.2 Monografias 7

2.3 Projetos de pesquisa 8

2.4 Capa 9

2.5 Folha de rosto 9

2.6 Verso da folha de rosto - ficha catalográfica 12

2.7 Errata 13

2.8 Folha de aprovação 13

2.9 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe 13

2.10 Resumos, resenhas e fíchamentos 15

2.11 Listas 15

2.12 Sumário 16

2.13 Introdução 17

2.14 Teoria de base 17

2.15 Metodologia 17

2.16 Apresentação e análise dos resultados 17

2.17 Conclusão e considerações finais 18

2.18 Lista de referências 18

2.19 Apêndices e anexos 18

Page 4: Normatização Técnica

3 NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS 19

3.1 Paginação 19

3.2 Numeração progressiva das seções 19

3.3 Titulação 20

3.4 Espaçamentos 20

3.5 Alíneas e subalíneas 21

3.6 Citações 21

3.7 Notas de rodapé 22

3.8 Abreviaturas, siglas e símbolos 23

3.9 Numerais 24

3.10 Ilustrações 24

3.10.1 Tabelas 26

3.10.2 Gráficos 26

3.10.3 Quadros 27

3.10.4 Figuras 27

3.11 Elaboração e apresentação de referências 28

REFERÊNCIAS 32

Page 5: Normatização Técnica

1 INTRODUÇÃO

Os trabalhos académicos exigidos nos cursos de graduação e pós-

graduação devem ser digitados e elaborados seguindo-se uma formalização orien­

tada pelas Normas Brasileiras de Referência (NBR), editadas pela Associação Brasi­

leira de Normas Técnicas (ABNT). Os alunos deverão elaborar todos os trabalhos

académicos de acordo com as orientações contidas nesta obra, observando-se as

NBR/ABNT.

1.1 Apresentação gráfica

Todo o trabalho académico deve ser digitado em papel branco ou

reciclado A-4 (210 x 297 mm), impresso na cor preta, exceto as ilustrações, que

podem ser coloridas. Fica a critério do autor o uso do verso da folha. Devem ser

usadas as seguintes margens no anverso da folha: esquerda e superior - 3 cm;

direita e inferior - 2 cm. No verso da folha as margens são as seguintes: direita e

superior - 3 cm; esquerda e inferior - 2 cm. O espaço interno das margens é

destinado á digitação, sendo denominado de mancha gráfica. Veja FIG. 1.

FIGURA 1

Modelos de manchas gráficas

3 cm

3 cm MANCHA

2 cm 3 cm 2 cm

ANVERSO DA FOLHA (Frente)

2 cm

3 cm

2 cm! MANCHA

VERSO DA FOLHA

3 cm

2 cm

Fonte: Produzido pelo Autor

Page 6: Normatização Técnica

6

1.2 Padronização

A adoção de algumas regras de normalização é opcional e facultativa,

sendo, portanto de responsabilidade do autor. Ex.: tipo de letra, parágrafo, destaque,

etc. Necessário se faz optar por um padrão gráfico em todo o trabalho.

1.2.1 Tipo e tamanho de letra

Dois tipos de letras podem ser usadas: Arial ou Times New Roman.

Sugere-se adotar como padrão a letra ARIAL a fim de reforçar o destaque. A norma

estabelece que o tamanho de letra para todo o trabalho deve ser 12, exceto nas

notas de rodapé, citações longas, legendas/notas/fontes de ilustrações, notas de

natureza, paginação e ficha catalográfica, que deve ter tamanho menor (recomenda-

se usar letra Arial tamanho 10).

1.2.2 Tipo de espaçamento e destaque

Todo trabalho deve ser digitado no espaço entrelinhas de 1,5 linhas,

exceto nas notas de rodapé, citações longas, legendas/notas/fontes de ilustrações,

notas de natureza e ficha catalográfica, que usam espaço simples. O tipo de

destaque pode ser o itálico, grifo ou negrito. Recomenda-se o uso do negrito como

destaque, combinado com o itálico, quando este for normatizado.

1.2.3 Tipo de parágrafo

Existem dois tipos de parágrafos que podem ser usados no trabalho: o

tradicional (recuado a 2 cm da margem esquerda sem espaço em branco entre

eles) e o moderno (texto junto à margem esquerda, sem o recuo e separados entre

si por um espaço em branco de 1,5 linhas). É facultativa a escolha do parágrafo.

Tem sido usual a adoção de um terceiro tipo: o parágrafo "moderno tradicional",

um combinado do parágrafo moderno com o tradicional (recuado a 2 cm da margem

esquerda e separados entre si por um espaço em branco de 1,5 linhas).

Page 7: Normatização Técnica

2 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS

As orientações aqui inseridas são restritas aos trabaliios académicos de

uma forma geral, objetivando estabelecer uma padronização e a correta normaliza­

ção para a elaboração dos trabalhos académicos nos diversos níveis e categorias.

Observa-se, especialmente, a NBR 14724/2011 (trabalhos académicos).

2.1 Trabalhos académicos

Trabalhos académicos são todos os trabalhos escolares realizados nos

cursos de graduação e pós-graduação: textos isolados, exercícios escritos, resumos,

resenhas, artigos científicos, projetos de pesquisa e monografias. São geralmente

divididos em quatro partes:

a) capa;

b) pré-textuais (folha de rosto e sumário);

c) textuais (introdução - 2/10, desenvolvimento - 7/10 e conclusão -1/10);

d) pós-textuais (referências, anexos e apêndices).

Todo trabalho académico deve ser apresentado com a seguinte estrutura

básica e obrigatória, cuja forma e conteúdo serão detalhados mais adiante:

a) capa;

b) folha de rosto;

c) sumário;

d) introdução;

e) desenvolvimento;

f) conclusão;

g) referências.

2.2 Monografias

A característica básica de uma monografia é o estudo de um só tema. Sua

elaboração exige a escolha prévia de um assunto delimitado e definido em um tema.

A partir daí, problematiza-se o tema, define-se hipótese e estabelecem-se objetivos.

Page 8: Normatização Técnica

8

Emprega-se o termo monografia no meio académico para referir-se,

genericamente, às quatros categorias de trabalhos de pesquisa científica:

a) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): cursos de graduação;

b) monografia: cursos de especialização;

c) dissertação: cursos de mestrado;

d) Tese: cursos de doutorado.

A FIG. 2 mostra os elementos da estrutura de uma monografia:

FIGURA 2 Estrutura de uma monografia

CAPA ELEMENTOS TEXTUAIS: ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS: - Introdução; - Folha de rosto; - Desenvolvimento; - Errata - Conclusão. - Folha de aprovação;

- Dedicatória; ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS: - Epígrafe; - Referências; - Resumo; - Glossário;

- Resumo em inglês; . - Apêndice(s);

- Lista de ilustrações; - Anexo(s);

- Lista de tabelas; - índice (s).

- Lista de siglas e abreviaturas;

- lista de símbolos;

- Sumário. * Elementos em negrito são obrigatórios.

Fonte: ABNT/NBR 14742/2001.

2.3 Projetos de pesquisa

A elaboração de uma monografia deve ser precedida de um projeto de

pesquisa, cuja estrutura das partes pré-textual e pós-textual são idênticas às partes

da estrutura de monografias. A parte textual do projeto tem a seguinte estrutura,

dividida em capítulos únicos e distintos (seções primárias): introdução, teoria de

base, metodologia, cronograma de execução e recursos necessários. A introdução

deve conter: síntese histórica, justificativas, tema, problema, hipótese(s) e objetivos.

Page 9: Normatização Técnica

9

2.4 Capa

A capa contém as informações que identificam o traballio:

a) nome da instituição: padronizado e hierarquizado, podendo inserir a

logomarca da instituição, digitado em espaço simples junto à margem

superior, seguido do nome do curso, podendo inserir, ainda, o nome

da respectiva disciplina;

b) título do trabalho: deve ser impresso de forma destacada, de

preferência em duas linhas, em letras maiúsculas, Arial 14 ou maior,

em negrito, centralizado no meio da mancha, espaço 1,5 linhas e,

se houver subtítulo, este deve ser impresso em letras minúsculas,

Arial, no mesmo tamanho do título e dele separado por dois pontos;

c) nome do autor: nome(s) completo(s), graduação, número de curso e

turma, escritos em letras minúsculas, Arial 12, centralizado, espaço

1,5 linhas e inserido de forma equidistante entre a instituição e o título;

d) local e ano: o nome da cidade deve estar na penúltima linha, acima

do ano de entrega do trabalho, devendo ambos serem digitados com

letras minúsculas (exceto nomes próprios), Arial 12, centralizado e

espaço 1,5 linhas (FIG. 3).

2.5 Folha de rosto

Na folha de rosto deve conter as informações da capa, exceto o nome da

instituição, além de uma nota de natureza do trabalho:

a) nome do autor: idêntico ao digitado na capa e inserido na primeira

linha da mancha;

b) título do trabalho: deve ser impresso exatamente igual ao da capa,

porém, centralizado entre o nome do autor e o meio da mancha;

c) nota de natureza do trabalho: consiste na explicitação do trabalho

ou curso e o grau pretendido, impresso em letras minúsculas, Arial 10,

espaço simples, alinhado no meio da mancha e justificado a partir da

metade direita da própria mancha (segundo quadrante);

d) local e ano: idêntico ao digitado na capa (FIG. 4).

Page 10: Normatização Técnica

10

FIGURA 3

Exemplo de capa

3 cm

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA

Nome(s) Completo(s) do(s) Autor(s), graduação, n° de curso e Turma

TÍTULO DO TRABALHO: 3 cm

subtítulo 2 cm

Belo Horizonte

2012

2 cm

Fonte: Produzido pelo Autor

Page 11: Normatização Técnica

11

FIGURA 4

Exemplo de folha de rosto

3 cm

Nome(s) Completo(s) do(s) Autor(s), graduação, n° de curso e Turma

TÍTULO DO TRABALHO:

subtítulo

Trabalho sobre Normalização apresentadol na disciplina de Metodologia Cientifica,! Prof. Silas Barnabé de Souza. '

Belo Horizonte

2012

2 cm

Fonte: Produzido pelo Autor

Page 12: Normatização Técnica

12

2.6 Verso da folha de rosto - ficha catalográfica

Insere-se uma ficha catalográfica (12,5 x 7,5 cm) a partir da segunda

metade da mancha do verso da folha de rosto. Deve ser elaborada de acordo com o

Código de Catalogação Anglo-Americano, com borda, margens internas de 1 cm, es­

paço simples e Arial 10. Possui oito elementos que se iniciam abaixo da quarta letra

do sobrenome, alinhados por ele, exceto o número, autor e classificação (FIG. 5):

a) número: Inseri-se junto à borda esquerda, na primeira linha, um

número da tabela de Cutter, seguido da primeira letra do título;

b) autor: na primeira linha, a 1 cm do número (sobrenome, nome);

c) título: abaixo do nome (Título: subtítulo/Nome Autor. - Cidade, ano.);

d) páginas: total de páginas e ilustrações, se houver ( p. : il.);

e) orientador: nome do orientador em ordem direta, separado da página

por 1 espaço simples em branco;

f) monografia: categoria (curso) - Universidade, Faculdade, ano defesa.;

g) pistas: insere-se pistas de assunto e de pesquisa, separados da

monografia por um espaço simples em branco (1. Assunto a. 2.

Assunto b. I. Título. II. Sobrenome, nome, etc);

h) classificação: nas duas últimas linhas, junto à margem direita, insere-

se os códigos de Classificação Decimal de Dewey (CDD) e de Classi­

ficação Decimal Universal (CDU).

FIGURA 5

Exemplo de uma ficha catalográfica

S719v Souza, Silas Barnabé de Violência urbana: ações preventivas / Silas Barnabé de.-

Belo Horizonte, 2010. 120 p. : il.

Orientador: Oscar Augusto de Souza. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Univer­

sidade Batista, Faculdade de Psicologia, 2010.

1. Violência urbana. 2. Prevenção criminal. 3. Crimes. 1. Título. II. Souza, Silas Barnabé de.

CDD: 001.57 CDU: 001.39

Fonte: Produção do Autor

Page 13: Normatização Técnica

13

2.7 Errata

É apresentada em papel avulso e inserida no trabalho, depois de impres­

so, logo após a folha de rosto. Compõe-se da referência completa, seguida de uma

lista de erros, formalizada num quadro sem bordas com as localizações (folha e

linha), os erros (Onde se lê), as correções (Leia-se) (FIG. 6).

FIGURA 6

Exemplo de errata

ERRATA

SOUZA, Oscar Augusto de. Violência policial militar em Belo Horizonte. 2012. 120 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Pública) - Escola de Formação de Oficiais, Academia de Polícia Militar, Belo Horizonte, 2012.

Folha/Página Linha Onde se lê Leia-se

32 5 cartoral cartorial

43 4 230 gramas 23 g

65 6 vida e idade vitalidade

Fonte: Produção do Autor

2.8 Folha de aprovação

A folha de aprovação é inserida logo após a folha de rosto, ou após a

errata, e contém campos para avaliação da banca examinadora. É elaborada com as

mesmas disposições e informações da folha de rosto, suprimindo-se a cidade e ano,

e acrescentando os nomes e títulos dos membros da banca, data e nota emitida.

Não é contada nem numerada (FIG. 7.)

2.9 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe

São elementos opcionais, sem títulos, exceto "agradecimentos", e dispos­

tos harmonicamente na folha em espaço 1,5 linhas. A dedicatória é um texto curto

onde o autor presta homenagens ou dedica seu trabalho a alguém, sendo inserida

após a folha de aprovação. A manifestação de agradecimentos deve ser feita de

Page 14: Normatização Técnica

14

forma curta e seletiva, incluindo apenas aquelas pessoas que foram importantes na

elaboração do trabalho. É inserida após a dedicatória. Já a epígrafe é uma citação

de pensamentos ou versículos bíblicos que guardam relação com o trabalho, sendo

incluído após os agradecimentos, podendo também anteceder os capítulos.

FIGURA 7

Exemplo de folha de aprovação

Oscar Augusto de Souza Filho - Al PM

A S S A L T O S A J O A L H E R I A S EM B E L O HORIZONTE:

Análise dos "modus operandi" nas ocorrências do ano de 2011

ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresen-tado na Escola de Formação de Oficiais da Academia de Polícia Militar - Minas Gerais como requisito parcial para aprovação no Curso de Tecnólogo em Gestão de Segurança Pública, com ênfase em Defesa Social.

Orientador: Silas Barnabé de Souza -Cel PM QOR - PMMG.

Trabalho de Conclusão de Curso APROVADO com nota:

Belo Horizonte, de , de 2012.

BANCA EXAMINADORA

Nome e titulação

Nome e titulação

Nome e titulação

Fonte: Produção do Autor

Page 15: Normatização Técnica

15

2.10 Resumos, resenhas e fíchamentos

Resumo é a apresentação concisa e seletiva de um texto de forma

objetiva. É inserido em monografias antes do sumário, na língua vernácula e na

língua estrangeira (geralmente o inglês). Quando isolado, vem precedido da referên­

cia da obra resumida ou resenhada. Resenha ou resumo crítico é um resumo

acrescido de uma análise crítica do autor do resumo e de outros autores de outras

obras (no mínimo dois). Recensão é a resenha de uma obra recém-publicada.

Os resumos e resenhas possuem títulos próprios e são digitados em Arial,

12, espaço 1,5 linhas, com os verbos na voz ativa e na terceira pessoa do singular,

evitando-se abreviaturas e símbolos. Após o respectivo texto deve ser inserida a

expressão "Palavras-chave:", seguida da lista das respectivas palavras-chave em

espaço simples. Observa-se, portanto a seguinte ordem dos elementos: referência

da obra resumida ou resenhada, título do autor, nome do autor, texto do resumo ou

resenha e palavras-chave. Resenhas devem conter uma lista de referências, após

palavras-chave, com todas as referências das obras-suporte. A elaboração de um

resumo e resenha obedece à sequência: leitura, releitura e marcações, esquema-

roteiro e produção textual.

Fichamento é o levantamento bibliográfico com vistas a obter ideias e

informações preliminares de uma pesquisa científica e a compor o referencial teórico

de projetos de pesquisa, trabalhos e resenhas. É realizado através do registro da

referência e informações sobre uma obra em FICHAS de papel ou eletrônicas.

2.11 Listas

São incluídas opcionalmente no trabalho as seguintes listas, nesta ordem:

a) lista de ilustrações: inclui gráficos, quadros e figuras e são represen­

tadas pela categoria - título .... página (Figura 1- silueta 8);

b) lista de tabelas: categoria - título ....página (Tabela 1 - Homicídios

no Brasil no período de 2000 à 2010 2);

c) lista de abreviaturas e siglas: são feitas em ordem alfabética, com a

descrição antecedida pela abreviatura ou sigla (Met. Metodologia);

d) lista de símbolos: símbolo e sua descrição (@ arroba).

Page 16: Normatização Técnica

16

2.12 Sumário^

O sumário é constituído da indicação das páginas iniciais das seções do

trabalho (da primária á quinaria). É apresentado logo após a folha de rosto. Sugere-

se elaborá-lo numa tabela com três colunas sem bordas. Deixam-se três espaços de

caractere (horizontal) entre o indicativo numérico e o respectivo título e, também,

entre o pontilhado e o número da página correspondente. É o último elemento pré-

textual, exceto se houver prefácio (FIG. 8).

FIGURA 8

Exemplo de sumário

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

1.1 Tema 6

1.2 Problema 6

1.3 Hipótese(s) 7

1.4 Objetivos 7

1.4.1 Geral 7

1.4.2 Específicos 7

2 TEORIA DE BASE 9

2.1 Subtítulo 9

2.2 Subtítulo 12

3 METODOLOGIA 18

3.1 Métodos de pesquisa 18

3.2 Técnicas de pesquisa 20

4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 22

5 RECURSOS NECESSÁRIOS 23

REFERÊNCIAS 24

APÊNDICES 30

Fonte: Produção do Autor

^ Deve se baseado na NBR-6027 da ABNT

Page 17: Normatização Técnica

17

2.13 Introdução

A introdução fornece uma visão global do trabalho, contendo: histórico,

tema, problema, hipótese(s), objetivos, justificativas e divisão do trabalho em seções.

2.14 Teoria de base

A teoria de base ou referencial teórico serve de suporte à pesquisa e

consiste em apresentar o que já foi escrito (teorias: livros, monografias, etc) ,

relacionando "um escrito" com "outros escritos", carreando sempre para o problema,

hipótese(s) e objetivos (objeto de estudo). Sugere-se que seja apresentada em pelo

menos três blocos de assuntos: amplo, geral e específico, sendo cada bloco em

capítulos distintos. A redação deve ser científica, observando-se a normalização,

sem apelos emocionais, expressões extremas e gírias, usando-se o "se" impessoal

(verifica-se, entende-se, etc) . Todas as citações devem vir com as respectivas

CHAMADAS: (ENTRADA, ano, página) ou Entrada (ano, página).

2.15 Metodologia

A metodologia abrange os métodos e técnicas de pesquisa utilizadas no trabalho:

a) métodos de pesquisa: tipo de pesquisa, método de abordagem e os

procedimentos de pesquisa (campo, documental e bibliográfico);

b) técnicas de pesquisa: o universo detalhado da pesquisa (censo ou

amostragem), instrumentos de pesquisa (questionário e/ou entrevista

e/ou formulário) e como foi realizada coleta de dados.

2.16 Apresentação e análise dos resultados

A apresentação e análise dos resultados consistem em mostrar os dados

da pesquisa em gráficos, quadros ou tabelas com as respectivas análises e

interpretações. Sugere-se agrupar os dados e suas respectivas análises em blocos

relacionados à(s) hipótese(s). Deve ser evitado demonstrar os mesmos dados em

tabelas e também em gráficos.

Page 18: Normatização Técnica

18

2.17 Conclusão e considerações finais

A conclusão constitui-se na resposta à(s) hipótese(s), manifestando o

ponto de vista do autor em consonância com a teoria de base (novas verdades a

partir de verdades confirmadas). Deve ser relatada a conformação total ou parcial ou

a não confirmação da(s) hip6tese(s), se for o caso. Inserem-se também outras

considerações finais, sugestões e recomendações.

2.18 Lista de referências

As referências são apresentadas em uma lista própria, com título centrali­

zado (REFERÊNCIAS), logo após a parte textual, em espaço simples, ordem

alfabética pela ENTRADA e separadas entre si por um espaço simples em branco.

Recomenda-se elaborá-la em uma tabela sem bordas a fim de facilitar a ordenação

e o espaçamento. Podem ser separadas em sílabas, inclusive as eletrônicas, usando

o hífen. As referências que puderem ser consultadas pelo leitor (documentos não

publicados; mensagens pessoais; e-mail; anotações de aulas, palestras, entrevistas,

eventos e espetaculos sem os respectivos folhetos e prospectos) não devem figurar

na lista de referência, apenas em nota de rodapé (referência completa).

2.19 Apêndices e anexos

Apêndices e anexos são textos ou documentos longos, inseridos ao final

do trabalho, logo após as referências, para não interromper a leitura. Os apêndices

são produzidos pelo próprio autor e visam complementar e reforçar as argumenta­

ções do trabalho. Já os anexos são de autorias diversas e servem para ilustrar,

comprovar e fundamentar o trabalho. Os respectivos títulos-categorias (APÊNDICE -

ANEXO) são digitados em maiúsculo, seguidas de letras sequenciais também

maiúsculas, separados por hífen dos respectivos títulos, que são digitados em letras

minúsculas, ambos em negrito. Ex.: ANEXO A - Análise criminal. Devem ser

citados no texto em maiúsculo seguidos da letra de ordem, e se no final de frase,

entre parênteses (APÊNDICE A). Recomenda-se inserir nos apêndices os instru­

mentos de pesquisa usados nos trabalhos de pesquisa científica.

Page 19: Normatização Técnica

3 NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS

Observam-se na digitação dos trabaliios as regras aqui apresentadas.

3.1 Paginação

As folhas devem ser numeradas com algarismos arábicos, letra Arial 10,

no canto superior direito. São contadas e numeradas todas as folhas pré-textuais,

textuais e pós-textuais, exceto a folha de aprovação. A numeração começa somente

a partir da segunda folha textual, já que as folhas iniciais dos capítulos (seções

primárias) ou partes do trabalho não devem ser numeradas, porém contadas. Se o

trabalho for digitado também no verso da folha, a paginação deve figurar no canto

superior direto, junto à margem esquerda, sendo as folhas denominadas "páginas".

3.2 Numeração progressiva das seções^

Empregam-se algarismos arábicos separados por um ponto entre os nú­

meros (seção secundária á seção quinaria), chamados de indicativos de seção:

Primária Secundária Terciária Quaternária Quinaria

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1

2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1

O espaço entre o indicativo e seu título deve ser de um espaço de caractere, de­

vendo todas as seções adotar o mesmo espaço do maior indicativo de seção usado

no trabalho. As seções primárias (capítulos) devem abrir uma nova página, (FIG. 9).

Veja também o exemplo abaixo:

Exemplo:

2 CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS^

2.1 Cronograma do curso

2.1.1 Orientações preliminares

2.1.1.1 Observações

2.1.1.1.1 Considerações finais

^ Ver também NBR-6024 da ABNT, ^ Não se usa pontuação no final dos títulos.

Page 20: Normatização Técnica

20

3.3 Titulação

Os títulos com indicativos numéricos devem ser padronizados e impressos

junto à margem esquerda. Os títulos longos devem ser alinhados, a partir da segun­

da linha, pela primeira letra do próprio título. Devem ser destacados gradativamente.

Sugere-se usar o negrito como destaque da seguinte forma:

a) seções primárias (capítulos): MAIÚSCULO E NEGRITO;

b) seções secundárias: Minúsculo e negrito;

c) demais seções: Minúsculo, sem negrito.

Os títulos das partes pré-textuais e pós-textuais não possuem indicativos

numéricos e devem ser digitados em MAÍUSCULO e negrito, centralizados na pri­

meira linha da mancha (errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de

tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referên­

cias, glossário, apêndice, anexo e índice), exceto a folha de aprovação de monogra­

fias, dedicatória e epígrafe (citação de pensamento), que não possuem título.

O texto inicial das seções e partes deve começar em uma linha indepen­

dente, separado do respectivo título por um espaço em branco de 1,5 linhas, exceto

os textos das alíneas e subalíneas.

3.4 Espaçamentos

Usam-se os seguintes espaços:

a) espaços entre as linhas: todo o texto deve ser digitado em espaço

1,5 linhas, exceto as citações longas, legendas/notas/fontes de

ilustrações, notas de rodapé, notas de natureza e referências, que

devem ser digitadas em espaço simples;

b) espaços dos títulos: deixar sempre um espaço em branco de 1,5

linhas entre os títulos os textos que os precedem e sucedem;

c) espaços dos parágrafos: o espaço horizontal deve ser de 2 cm da

margem esquerda e um espaço em branco de 1,5 linhas entre eles.

Page 21: Normatização Técnica

21

3.5 Alíneas e subalíneas

As alíneas são designadas por letras minúsculas do alfabeto latino,

seguidas de parênteses para relacionar conteúdo curto. Devem coincidir com o

espaço horizontal dos parágrafos (2 cm), observando-se as seguintes regras:

a) não existe espaço em branco entre o texto e o início da alínea;

b) o texto que antecede as alíneas é terminado com dois pontos;

c) são digitadas com letras minúsculas, Arial 12 e espaço 1,5 linhas;

d) a partir da segunda linha, o texto é alinhado pela primeira letra da pró­

pria alínea;

e) o texto das alíneas é separado das respectivas letras designativas por

dois espaços de caractere (horizontais);

f) seu texto inicia-se por letra minúscula, exceto nomes próprios;

g) as alíneas são pontuadas com ponto e vírgula (;), com exceção da últi­

ma, que recebe ponto (.);

a) uma alínea pode ser subdividida em subalíneas, e neste caso deve

terminar com dois pontos:

- as subalíneas são marcadas por hífen com um espaço entre o texto,

- iniciam com letras minúsculas, terminam com vírgula e a partir da se­

gunda linha, o texto é alinhado pela primeira letra do próprio texto,

- são digitadas com letras minúsculas, Arial 12 e espaço 1,5 linhas,

- a última subalínea da última alínea termina com ponto.

3.6 Citações^

São trechos, transcritos ou não, de textos de outros autores. As citações

podem ser diretas (textuais) e indiretas (livres). Todas as citações (diretas/textuais

e indiretas/livres) devem indicar a fonte na lista de referências e no próprio texto

através de CHAMADAS, apresentadas de duas formas: (ENTRADA da referência,

ano, página) ou Entrada da referência (ano, página). Para destaques do autor do

trabalho usa-se a expressão "grifo nosso", negrito e entre parênteses (grifo nosso).

Baseado na NBR-10520 da ABNT.

Page 22: Normatização Técnica

22

As citações diretas ou textuais são transcrições literais de textos de ou­

tros autores. São representadas de duas formas distintas:

a) citações curtas (até três linhas): devem ser transcritas na sequência

do texto do trabalho, entre "aspas duplas", com letras minúsculas,

Arial 12 e espaço 1,5 linhas;

b) citações longas (mais de três linhas): devem ser transcritas em

parágrafos próprios, recuadas e justificadas a 4 cm da margem es­

querda, sem aspas, em letras minúsculas, Arial 10 e espaço simples.

Nas citações indiretas ou livres não há transcrição, apenas ideias e

informações escritas pelo próprio autor do trabalho académico.

Pode ocorrer a necessidade de fazer uma citação já citada em outra obra:

é a chamada citação de citação. Neste caso, há duas obras envolvidas: a obra não

consultada (texto original) e a obra consultada (citação). Desta forma, faz-se sempre

uma chamada dupla no texto: (chamada da obra não consultada apud chamada da

obra consultada). Há duas formas de serem referenciadas na lista de referências:

a) primeira forma: inserir na lista de referências a referência da obra

consultada e em nota de rodapé a referência da obra não consultada;

b) segunda forma: inserir na lista de referências a referência da obra

consultada e outra referência dupla (referência da obra não consul­

tada apud referência da obra consultada).

3.7 Notas de rodapé

Existem dois tipos de notas de rodapé: as notas explicativas e as notas

de referências. Todas as notas devem ser ordenadas por algarismos arábicos

sequenciais, referenciados no texto. As notas devem ser digitadas na parte inferior

da página, abaixo de uma linha horizontal (filete) de 5 cm a partir da margem

esquerda, usando letras Arial 10, espaço simples e sem separação entre elas. As

linhas de uma mesma nota são alinhadas com a primeira letra da própria nota.

As notas explicativas são usadas para comentários, explicações e

esclarecimentos que não devem ser incluídos no corpo do trabalho. Já as notas de

Page 23: Normatização Técnica

23

referências devem conter o sobrenome do autor, data e outros dados complementa­

res. Para isto, usam-se CHAMADAS sem parênteses: ENTRADA, ano e página. São

também usadas expressões e abreviaturas latinas, destacadas em negrito e itálico:

a) apud - citado por, conforme, segundo (citação de citação);

b) Ibidem ou ibid. - na mesma obra (várias citações de mesma obra);

c) Idem ou id. - do mesmo autor (substitui o nome de mesmo autor);

d) op. cit. - na obra citada (refere-se a obra já citada);

e) loc. cit. - no lugar citado (mesma página de uma obra já citada);

f) ef seq. - seguinte ou que se segue (para não citar todas as páginas);

g) passim - aqui e ali (para fazer referências a várias páginas);

h) cf. - confira ou confronte (menção de notas e outros trabalhos);

i) sic - assim mesmo (destaca erros de origem numa citação).

3.8 Abreviaturas, siglas e símbolos

São formas curtas e sinais convencionais usados para evitar repetições e

aproveitar espaços. Quando forem mencionadas pela primeira vez no texto, devem

ser digitados entre parênteses depois da forma por extenso - Ex.: Polícia Militar de

Minas Gerais (PMMG). Se forem em grande número, deve existir uma lista prévia de

siglas e abreviaturas e outra de símbolos, inseridas antes do sumário. Devem ser

observadas as seguintes regras gerais:

a) não usam abreviaturas nos títulos e resumos;

b) usa-se ponto nas abreviaturas, exceto nas unidades de medida;

c) as abreviaturas de unidades de medida devem ser digitadas em minús­

culo, sem ponto e plural, e devem estar sempre acompanhadas de nú­

meros, porém deles separadas por um espaço (5 cm 3 ml 6 km);

d) não se usa ponto nas siglas e símbolos;

e) não se usa plural nas abreviaturas, siglas e símbolos;

f) não se abreviam nomes geográficos, exceto os universais (EUA, UK, etc) ;

g) o símbolo de porcentagem deve estar sempre precedido e junto do nú­

mero (5%);

h) os meses devem ser abreviados com três letras minúsculas seguidas de

ponto, exceto o mês de maio que não se abrevia (jan. fev. mar. abr. maio

jun. jul. ago. set. out. nov. dez.).

Page 24: Normatização Técnica

24

3.9 Numerais

Devem ser observadas as seguintes regras no uso de numerais:

a) escreve-se por extenso os números de zero a nove (ou os números de

uma só palavra), quantidade aproximada e unidades elevadas;

b) não se usam números no início de frase;

c) o primeiro dia do mês é sempre ordinal por extenso (primeiro de abril);

d) as horas são sempre cardinais: (10 h 30 min 3 s);

e) não se usam algarismos romanos nos trabalhos académicos;

f) os números ordinais são digitados com ponto (3.).

3.10 ilustrações

Ilustração é a designação genérica de imagens explicativas, elucidativas,

e simplificativas de um trabalho (tabelas, gráficos, quadros, desenhos, esquemas,

mapas, modelos, plantas, croquis, fluxogramas, organogramas, fotografias e outros).

Geralmente nos trabalhos académicos as ilustrações são classificadas em quatro

categorias básicas: tabelas, gráficos, quadros e figuras. Todas as ilustrações são

construídas em Arial 12, exceto as fontes, notas e legendas, digitadas em Arial 10.

Na apresentação das ilustrações observam-se as seguintes regras:

a) são centralizadas na mancha e separadas do texto que as precede e

sucede por um espaço em branco de 1,5 linhas;

b) devem ser inseridas o mais próximo possível do texto que as referem;

c) todos os títulos-categorias são inseridos em maiúsculo, centralizados

acima das ilustrações e numerados sequencialmente por categoria;

d) os títulos das ilustrações são digitados em letras minúsculas, também

centralizados abaixo do títuio-categoria;

e) as tabelas, gráficos e quadros (este último, quando for o caso), devem

conter abrangências geográfica e temporal, separadas por hífen,

inseridas abaixo do título (ou na sequência dele, separado por hífen);

f) devem sempre conter a fonte, e quando for o caso, legendas e notas;

g) as siglas inseridas nas ilustrações devem ser descritas em notas;

h) se em grande número, deve existir uma lista própria antes do sumário.

Page 25: Normatização Técnica

25

FIGURA 9

Exemplo de folha textual de um trabalho académico

3 cm

l " VÍÒLÊNCIAURBANA "

A violência urbana apresenta um crescimento considerável

nos últimos anos...

1.1 Os crimes violentos nas grandes cidades

A evolução da criminalidade violentas nos centros urbanos

caracteriza-se pela "influência do tráfico de drogas" (SOUZA, 2009, p.2).

No entendimento de Silva (2010, p.32), a violência assusta:

3 cm A onda de violência provoca uma desestruturação familiar e social levando o cidadão de bem a se trancar em casa, somatizando angústias provocadas pelo medo dos bandidos.

As consequências sociais da violência nas cidades vão além

do medo social: ^

a) provoca prejuízos no comércio;

b) faz crescer a sensação de insegurança, bem mais forte

que a realidade; 2

c) reforça a oportunidade do crime.

2 cm

1 CAMPOS, 2004, p.34.

2 O medo faz aumentar a delinquência

2 cm

Fonte: Produzido pelo Autor

Page 26: Normatização Técnica

26

3.10.1 Tabelas

As tabelas contêm informações tratadas estatisticamente e são normatiza-

das pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São construídas com

dois traços duplos horizontais limitadores, traços simples horizontais e verticais

completando o cabeçalho e sem traços internos. A soma/total deve ser destacada

em negrito. Nenhuma célula pode ficar em branco. Para tanto, usam-se, dentre

outros, os seguintes sinais gráficos:

a) (-), quando o dado for zero;

b) (..), quando não existir dado ou não se aplicar dado numérico;

c) (...), quando não dispuser do dado.

Seu títuio-categoria é constituído pela palavra TABELA em letras maiús­

culas. No texto, usa-se sempre a abreviatura (TAB.), entre parênteses ou não, segui­

da do número de ordem para se referir á respectiva tabela. Se em grande número,

deve existir uma lista prévia antes do sumário. Veja o exemplo a seguir:

TABELA 1 Vítimas de homicídios passionais

Belo Horizonte - 2008-2010

Ano Homens Mulheres

2008 10 30

2009 12 45

2010 13 65

SOMA 35 140

Fonte: SOUZA, 2011 , p.34.

3.10.2 Gráficos

Gráficos são desenhos compostos de traços e pontos com informações

estatísticas. Seu títuio-categoria é constituído pela palavra GRÁFICO em letras

maiúsculas. No texto, usa-se a abreviatura (GRAF.), entre parênteses ou não,

seguida do número de ordem para se referir ao respectivo gráfico. Veja o exemplo:

Page 27: Normatização Técnica

27

GRÁFICO 1

Homicídios passionais - Belo Horizonte - 2008-2011

0 - 1 ' •

2008 2009 2010 2011

Fonte: Dados do Autor

3.10.3 Quadros

Os quadros contêm informações textuais agrupadas em colunas. Assim

como as tabelas, são construídos com dois traços duplos horizontais limitadores,

traços simples horizontais e verticais completando o cabeçalho e sem traços inter­

nos. Seu títuio-categoria é constituído pela palavra QUADRO em letras maiúsculas.

No texto, usa-se a palavra (QUADRO), entre parênteses ou não, seguida do número

de ordem para se referir ao respectivo quadro. Veja o exemplo:

QUADRO 1

Características da violência doméstica

Brasil -2012

C I D A D E TIPO 1 A U T O R Belo Horizonte Agressão Companheiro

Rio de Janeiro Ameaça Marido

Porto Alegre Homicídio Desconhecido

São Paulo Agressão Parentes

Salvador Maus tratos Pai

Recife Lesões Padrasto

Fonte: Fundação Vida BH

3.10.4 Figuras

Todas as ilustrações, exceto tabelas, gráficos e quadros, são classificadas

como figuras (figura, fotografia, mapa, desenho, esquema e outros). Pode ou não

possuir moldura. Seu títuio-categoria é constituído pela palavra FIGURA em letras

maiúsculas. No texto, usa-se sempre a abreviatura (FIG.), entre parênteses ou não,

seguida do número de ordem para se referir à respectiva figura. Veja o exemplo:

Page 28: Normatização Técnica

28

FIGURA 1

Logomarca feminina

Fonte: www.freepik.com

3.11 Elaboração e apresentação de referências^

Referência é a descrição de um documento. Como regra geral, toda refe­

rência possui cinco elementos básicos, separados entre si por um ponto e um

espaço. Os elementos são normalmente expressos na seguinte ordem:

ENTRADA. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, ano. Páginas.

A ENTRADA (elemento inicial da referência) mais comum é feita pelo

autor da obra (SOBRENOME, Nome). A edição só é inserida a partir da segunda.

Não se usa ordinal, usa-se (2.). O conjunto: "Cidade: Editora, ano" é chamado de

imprenta. Quando não for possível saber todos os elementos da imprenta, usam-se

expressões latinas correspondentes entre colchetes, negrito e itálico: quando não

se sabe a cidade, usa-se a abreviatura de "Sine loco" [S.I.], não sabendo qual

editora, usa-se "sine nomine" [s.n.]. Se não souber a cidade e a editora, usa-se

[S.I.: s.n.]. Nunca se deixa uma referência sem data. Quando não se sabe a data,

esta deve ser estimada e digitada entre colchetes [2012], [2012?],[200-], [200-?], etc.

^ Baseado na NBR-6023 da ABNT.

Page 29: Normatização Técnica

29

A seguir serão apresentados formatos básicos das principais referências:

a) livro todo (quando se usa muitas partes de um livro):

SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. Edição. Cidade: Editora, ano. Total de páginas.

b) parte de livro (quando se usa algumas páginas):

SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. Edição. Cidade: Editora, ano. Páginas inicial-final, avulsas.

c) capítulo de livro (capítulo do mesmo autor ou de outro autor):

SOBRENOME, Nome do Autor do capítulo. Título do capítulo. In: Títu lo: subtítulo. Edição. Cidade: Editora, ano. Cap., páginas inicial-final.

d) revista toda (quando se usa vários fascículos/exemplares):

TÍTULO DA REVISTA. Cidade: Editor, ano do primeiro volume. Perio­dicidade. ISSN.

e) fascículo de revista (quando se usa várias partes de um fascículo):

TÍTULO DA REVISTA. Cidade: Editor, volume, número, mês ano, total de páginas.

f) artigo de revista (quando se usa apenas um artigo da revista):

SOBRENOME, Nome do Autor do artigo. Título do artigo. Título da revista, Cidade, volume, n. fascículo, páginas inicial-final, mês ano.

g) jornal todo: (quando se usa vários fascículos/exemplares):

TÍTULO DO JORNAL. Cidade: Editor, ano do primeiro volume. Perio­dicidade. ISSN.

Page 30: Normatização Técnica

h) fascículo de jornal (quando se usa várias partes de um fascículo):

TÍTULO DO JORNAL. Cidade: Editor, número, dia mês ano. Total de páginas.

i) artigo de jornal (quando se usa apenas um artigo de jornal):

SOBRENOME, Nome do Autor. Título do artigo. Título do jornal, Cidade, dia mês ano. Título do caderno, páginas inicial-final.

* Não havendo caderno, as páginas são inseridas após a cidade.

j) monografia (TCC, monografia, dissertação e tese):

SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. Ano de apresenta­ção. Total de folhas/páginas. Categoria (Nome do Curso) - Nome da Faculdade, Nome da Universidade, Cidade, ano de defesa.

k) legislação (leis, medidas provisórias, decretos, etc):

JURISDIÇÃO (PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO). Tipo e número do documento, dia de mês de ano. Conteúdo do documento ou título. Edição. Cidade: Editora, ano. Total de páginas.

I) Constituição (constituição federal e estadual):

JURISDIÇÃO (PAÍS ou ESTADO). Constituição (ano). Título, ano. Edição. Cidade: Editora, ano. Total de páginas.

m) eventos, (congressos, encontros, reuniões e outros eventos):

NOME COMPLETO DO EVENTO, número ordinal, ano. Cidade. Título da obra: subtítulo. Cidade: Editora, ano. Total de páginas.

n) normas civis (resoluções, diretrizes, instruções, portarias, avisos, etc. emanados de entidades privadas):

ENTIDADE PRIVADA SUPERIOR. Entidade subordinada. Tipo e número do documento, dia de mês de ano. Conteúdo do do­cumento ou título. Edição. Cidade: Editora, ano. Total de páginas.

Page 31: Normatização Técnica

31

o) normas públicas (resoluções, diretrizes, instruções, portarias, avisos, etc. emanados de entidades públicas):

ÓRGÃO PÚBLICO SUPERIOR ou PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Órgão público subordinado. Tipo e número do documento, dia de mês de ano. Conteúdo do documento ou título. Edição. Cidade: Edi­tora, ano. Total de páginas.

p) Bíblia Sagrada toda (várias partes da Bíblia Sagrada):

TÍTULO DA BÍBLIA SAGRADA. Edição. Cidade: Editora, ano. Total de páginas.

q) partes da Bíblia Sagrada (livros, capítulos, versículos):

TÍTULO DA BÍBLIA SAGRADA. A. T. ou N. T. Nome do livro da Bíblia. Edição. Cidade: Editora, ano. Cap., vers., páginas.

r) Bula de remédio (medicamentos em geral):

NOME DO REMÉDIO: apresentação. Responsável técnico: Nome Completo. Cidade: Laboratório, ano de fabricação. Bula de remédio.

s) Mapa (mapas em geral):

AUTOR. Título do Mapa. Cidade de publicação: Editora, ano. Designação específica e escala. Notas complementares.

t) internet (obras avulsas ou periódicas obtidas na internet):

REFERÊNCIA completa. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.

u) e-mail (obras avulsas ou periódicas obtidas na internet):

SOBRENOME, Nome do Autor da Mensagem, (e-mail remetente). Título do documento/mensagem [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por e-mail receptor em dia mês ano.

* Inserir apenas em nota de rodapé

Page 32: Normatização Técnica

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 153 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação - referências - elaboração. Rio de janeiro, 2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de janeiro, 2002b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento escrito - apresentação. Rio de janeiro, 2003a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de janeiro, 2003b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumos. Rio de janeiro, 2003c.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação - trabalhos académicos - apresentação. Rio de janeiro, 201 l a .

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e documentação - projeto de pesquisa - apresentação. Rio de janeiro, 2011b.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELOS, Ana Cristina de. Manual para normaliza­ção de publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. 242 p. (Coleção Aprender)

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de janeiro, 1993. 61 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodolo­gia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 320 p.

PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Futura, 2008, 360 p.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 412 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.