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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 311 - 21/05/2015
Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009
Assinatura gratuita
ANO 07
Nº 311
21/05/2015
Conselho regulamenta atribuições e competências relativas ao profissional fonoaudiólogo Especialista em
Fonoaudiologia do Trabalho
Trabalho; Noções sobre Ergonomia; Co-
nhecimento sobre a Política Pública de
Saúde e Segurança do Trabalhador e da
Trabalhadora; Conhecimento sobre Pro-
moção da Saúde do Trabalhador; Conhe-
cimento sobre os agravos fonoaudioló-
gicos relacionados ao trabalho; Conheci-
mento sobre as doenças relacionadas ao
trabalho, suas causas e seus efeitos, as-
sim como a sua notificação; Conheci-
mento sobre perícia e assistência técnica
em Fonoaudiologia; Conhecimento so-
bre Auditoria em Fonoaudiologia; Avalia-
ção da capacidade do trabalhador nos
assuntos de competência fonoaudioló-
gica; Conhecimento sobre os aspectos
psicossociais e cognitivos relacionados
ao trabalho; Diagnósticos e prognósti-
cos fonoaudiológicos; Ações fonoaudio-
lógicas com fins de readaptação profis-
sional; Fundamentos de administração e
gestão de pessoas; Acessibilidade e in-
clusão.
A Função do Especialista em Fonoau-
diologia do Trabalho será a de promoção
da saúde do trabalhador, prevenção de
agravos, avaliação, diagnóstico e reada-
ptação funcional dos aspectos relacio-
nados à Fonoaudiologia.
Segundo a resolução o profissional
irá atuar nas empresas de qualquer ra-
mo, empresas prestadoras de serviços
ocupacionais, organizações governa-
mentais e não governamentais, centrais
de telesserviços, Centros de Referência
em Saúde do Trabalhador (CEREST), Vi-
gilância em Saúde do Trabalhador (VI-
SAT), Serviço Especializado em Enge-
nharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT) das empresas priva-
das e não privadas, empresas prestado-
ras de serviço em saúde, secretarias de
saúde e de educação, empresas de con-
sultoria, dentre outras possibilidades.
No Processo Produtivo o Especialista
em Fonoaudiologia do Trabalho deverá
atuar diretamente junto ao Serviço de
Saúde e Segurança Ocupacional da em-
presa, em situações que impliquem em:
Integrar a equipe de Saúde e Segurança
do Trabalho; Avaliar, diagnosticar, pre-
venir e readaptar funcionalmente traba- lhadores diante de doenças relacionadas
ao trabalho, relativas à Fonoaudiologia;
Emitir laudos, pareceres, declarações, a-
testados e relatórios sobre os agravos
relacionados ao trabalho ou limitações
dele resultantes que afetem habilidades
do trabalhador na área da comunicação;
Emitir atestado ou declaração de afasta- mento ou readaptação das atividades la-
borais em função do quadro clínico fo-
noaudiológico, por tempo determinado;
Emitir diagnósticos e prognósticos fo-
noaudiológicos em casos relacionados
ao trabalho; Estudar as condições de se-
gurança, insalubridade e periculosidade
da empresa; efetuar observações no lo-
cal de trabalho; discutir com a equipe
multidisciplinar, para identificar as ne-
cessidades no campo de segurança, hi-
giene e melhoria do trabalho; Participar
de campanhas educativas em todos os
níveis de atenção à saúde sobre preven-
ção de acidentes de trabalho e riscos
ambientais e ocupacionais; organizar
palestras e ações de divulgação nos me-
ios de comunicação; distribuir publica-
ções e outros materiais informativos pa-
ra conscientizar os trabalhadores e o pú-
blico em geral; Realizar orientação por
meio de treinamentos, palestras, entre
outras, no que diz respeito aos aspectos
fonoaudiológicos e participar dos pro-
gramas de integração; Elaborar, junto
com a equipe de Serviço Especializado
em Segurança e Medicina do Trabalho,
estratégias de promoção e proteção em
saúde, de forma individual e coletiva,
bem como indicar e selecionar equipa-
mentos de proteção individual (EPI), ori-
entar sobre seu uso e monitorar o grau
de satisfação de tais equipamentos; Par-
ticipar do Programa de Ginástica Laboral
das empresas; Auxiliar na elaboração e
participar da Semana de Prevenção de
Acidentes de Trabalho (SIPAT) das em-
presas, elencando temas relativos à Fo-
noaudiologia; Gerenciar e monitorar a
saúde dos trabalhadores por meio da
análise sequencial das avaliações fono-
audiológicas realizadas, utilizando esta
ferramenta como um dos indicadores da
eficácia das medidas de proteção im-
plantadas; Elaborar, implantar, executar,
coordenar e gerenciar programas de
Prevenção, tais como: Programa de
Conservação da Audição (PCA), Progra-
ma de Conservação Vocal (PCV), Pro-
grama de Prevenção Respiratória (PPR)
e Programa de Qualidade de Vida; Cola-
borar nos projetos e na implantação de
novas instalações físicas e tecnológicas
da empresa; Responsabilizar-se tecnica-
mente pela orientação quanto ao cum-
primento do disposto nas NRs aplicáveis
às atividades executadas pela empresa e
seus estabelecimentos; Auxiliar e parti-
cipar em processos para obtenção ou
manutenção de certificações fornecidas
a empresas relacionadas à saúde, segu-
rança, meio ambiente e qualidade; Escla-
recer e conscientizar os empregadores
sobre acidentes do trabalho e doenças
relacionadas ao trabalho, estimulando-
os em favor da prevenção; Conduzir e
participar de estudos e pesquisas rela-
cionados à atuação na área da Fonoau-
diologia do Trabalho para benefício da
assistência à comunidade e do ensino
profissional; Atuar como perito, assis-
tente técnico, auditor ou no acompanha-
mento de exames periciais, em situa-
ções nas quais esteja em questão a saú-
de do trabalhador, nos aspectos relacio-
nados às alterações fonoaudiológicas;
Gerenciar serviços públicos e privados
relacionados à área de saúde do traba-
lhador; Atuar no ensino em saúde do tra-
balhador; Prestar assessoria e consulto-
ria em saúde do trabalhador.
Esta Resolução entrou em vigor na
data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
Hoje tem debate no SINTESP
A saúde da mulher e o mercado de
trabalho
SINTESP (Sindicato dos Técnicos
de Segurança do Trabalho do Estado de
São Paulo), pela sua diretoria da diver-
sidade, convida a todos os interessados
para participar deste debate, que acon-
tecerá hoje, na sede do Sindicato, 21 de
maio de 2015, das 14 às 16h30.
Participarão da discussão, o Técnico
de Segurança do Trabalho e Assessor de
saúde do trabalhador da Secretaria Naci-
onal de Saúde e Segurança no Trabalho
da Força Sindical, Rogério de Jesus San-
tos, e a Deputada Estadual Leci Brandão
do PCdoB de São Paulo.
Vivemos num País onde muito ainda
tem que ser mudado. E quando dirigi-
mos nossos olhares para o Mundo do
Trabalho, nos deparamos com questões
polêmicas, difíceis de serem tratadas, e
que certamente serão alvos de muita lu-
ta, muita mudança, e vontade política de
toda a sociedade. Mas, sabemos que,
muitas vezes, os processos de mudança
são muito lentos.
Dentre estas questões podemos citar
os ambientes de trabalho precários, que
adoecem e matam trabalhadores, a in-
clusão dos deficientes no mercado de
trabalho, o problema dos idosos, que,
apesar do estatuto próprio, continuam
sofrendo humilhações com a falta de
apoio da sociedade em geral. Ambos
passam por situações comuns, a exem-
plo do desrespeito no transporte públi-
co, o sofrimento dessas pessoas - com
a mobilidade reduzida -, utilizando ruas
e calçadas inadequadas, a discriminação
até mesmo nos meios familiares, sem
contar com a precariedade na atenção à
saúde e a submissão a um sistema pre-
videnciário desumano, que destrói a au-
toestima de qualquer cidadão.
Mudanças vêm acontecendo, mas,
ainda serão palco de muita mobilização
da sociedade em busca de resultados
reais.
Como anda a questão da saúde da
mulher e o mercado de trabalho?
O debate será na sede do SINTESP,
Rua 24 de Maio 104, 5º andar – Re-
pública SP.
publicou no Diário oficial da União,
no último dia 19 de maio de 2015 reso-
lução que “Dispõe sobre as atribuições e
competências relativas ao profissional
fonoaudiólogo Especialista em Fonoau-
diologia do Trabalho, e dá outras provi-
dências.”
O documento estabelece as atribui-
ções e competências do profissional Es-
pecialista em Fonoaudiologia do Traba-
lho, o qual passa a exercer as seguintes
atribuições:
I – Executar atividades relacionadas à
saúde do trabalhador; II – Integrar equi-
pes de prevenção de agravos, promo-
ção, preservação e conservação da saú-
de e valorização do trabalhador; III – In-
tegrar equipes de vigilância sanitária e e-
pidemiológica; IV – Realizar diagnósti-
cos e prognósticos fonoaudiológicos; V
– Promover ações fonoaudiológicas,
com o objetivo de auxiliar na readapta-
ção profissional ao trabalho; VI – Noti-
ficar o Sistema Único de Saúde (SUS),
por meio do Sistema Nacional de Agra-
vos de Notificação (SINAN), os agravos
de notificação compulsória relacionados
à saúde do trabalhador associados aos
distúrbios fonoaudiológicos; VII – Emitir
a Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT) para aqueles trabalhadores regi-
dos tanto pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) quanto pelo regime esta-
tutário; VIII – Promover processos de e-
ducação permanente de profissionais li-
gados à saúde do trabalhador; IX – De-
senvolver ações voltadas à assessoria e
à consultoria fonoaudiológicas junto à
saúde do trabalhador; X – Realizar e di-
vulgar estudos e pesquisas científicas
que contribuam para a formação e a
consolidação da atuação fonoaudiológi-
ca no âmbito da saúde do trabalhador;
XI – Participar das Comissões Interseto-
riais de Saúde do Trabalhador em ins-
tâncias de Controle Social.
As competências relativas ao profis-
sional Especialista em Fonoaudiologia
do Trabalho ficam assim definidas:
1 – Área do conhecimento: o domínio
do Especialista em Fonoaudiologia do
Trabalho inclui aprofundamento em es-
tudos específicos voltados à área de
saúde do trabalhador: Conhecimentos
sobre Epidemiologia de doenças e agra-
vos relacionados ao trabalho; Conheci-
mentos sobre Higiene Ocupacional; Co-
nhecimentos sobre Gestão Ambiental e
em Saúde e Segurança do Trabalho;
Gestão de Medidas de Controle Coletivo
e Individual, que envolvam aspectos da
Fonoaudiologia; Análise e gestão de ris- cos ambientais; Conhecimentos técni-
cos sobre a legislação trabalhista e pre-
videnciária; Noções sobre Processo de
assim que cerca de 500 profissio-
nais estarão agindo neste próximo sába-
do ao participarem da 2ª Rodada de pa-
lestras da noroeste paulista! Em pleno
sábado, estarão saindo da “zona de con-
forto” e aproveitando de “oportunida-
des”, pois o evento, além de trazer qua-
tro excelentes palestrantes e assuntos,
dará oportunidade de troca de idéias, ne-
gócios, conhecimentos.....
2ª Rodada de Palestras da Noroeste Paulista Evento será neste sábado, 23 de maio de 2015 das 14 às 20 horas na Tropical Eventos de Birigui (SP)
O evento será realizado no auditório
da Tropical Eventos que fica na Avenida
Nove de Julho, 2875, Birigui (SP), neste
sábado, dia 23 de maio de 2015 a partir
das 14h00 com vários stands de empre-
sas, espaço para contatos profissionais
e as apresentações dos seguintes pales-
trantes:
Professora Emiliana Vezzozo (Inova-
ção competitiva); Professor Fábio Lais
(A qualidade das pessoas nas empre-
sas); Comunicador Mário Bros (Segredo
do sucesso: Um dia de cada vez) e a pre-
sença mais esperada do Professor Gretz
(A força do entusiasmo).
Professor Gretz é o palestrante moti-
vacional mais premiado do Brasil. Penta-
campeão do troféu Top of Mind de RH.
Com mais de 5 mil palestras em 30
anos de sucesso, para uma clientela de
3 mil empresas e aplaudido por mais de
1 milhão de pessoas, o palestrante moti-
vacional Prof. Gretz leva entusiasmo e
motivação aos eventos empresariais em
todo o Brasil.
Os organizadores do evento comu-
nicam que ainda existem algumas vagas
para participar da 2ª Rodada. Informa-
ções e reservas (18) 3021-1994.
“Não existe falta de tempo, existe fal-
ta de interesse. Porque quando a gente
quer mesmo, a madrugada vira dia,
quarta-feira vira sábado e um momento
vira oportunidade”
Aproveitem!
FUNDACENTRO-PE organiza em parceria 2 eventos no mês de
junho : “Avaliação e controle de ris-
cos à saúde em radiologia diagnóstica”.
Recife (PE) - 1, 2, 3 e 5 de junho de 2015
Inscrições:
Seminário: “Trabalho seguro e sau-
dável no sertão do Araripe”. Araripina
(PE) - 8 e 9 de junho de 2015.
Inscrições/Informações:
(81) 3427-4566/ 3241-3802
NR-35 tem nova redação para
opinião pública
publicada na data de 18 de maio de
2015, a Portaria SIT 490/2015 para con-
sulta pública do texto básico de revisão
do item 35.5 da NR-35 que definem E-
quipamento de Proteção Individual, A-
cessórios e Sistemas de Ancoragem.
Está disponível também para consul-
ta pública, a criação do Anexo II que se
trata Sistema de Ancoragem.
Para acessar os textos acesse o
seguinte link:
http://portal.mte.gov.br/seg_sau/consult
as-publicas.htm
Ou clique AQUI.
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Vitória (ES) terá curso de
Supervisor Coach em SST
ferramentas de Coaching, lideran-
ça e programação neurolinguística, apli-
cada à área de Segurança do Trabalho,
têm o objetivo de melhorar o desempe-
nho dos profissionais da área, desenvol-
vendo potencialidades, competências e
habilidades na forma de liderar e na efi-
cácia da comunicação, despertando uma
conscientização para a prevenção de aci-
dentes e enriquecendo o modelo mental
para gerar novas escolhas e comporta-
mentos.
O curso será realizado em Vitória
(ES), nos dias 17 e 18 de junho de 2015,
com 10 horas de carga horária, na sede
da Ebracoaching, que fica na Rua Gelu
Vervloet 500 loja 03 – Omini Foccie –
Jardim Camburi, Indo pela Praia, entran-
do na Norte Sul, após o Cerimonial Le
Buffet em Jardim Camburi.
O curso será aplicado pelos profis-
sionais especializados Paulo Ricardo
Brandolt e Antonio Brito Filho.
O evento tem apoio do SINTEST-ES
(Sindicato dos Técnicos de Segurança
do Trabalho do Estado do Espírito San-
to) e a participação de associados tem
participação gratuita, assumindo apenas
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Inscrições:
(27) 99827-9117 / 3022-6431
SINTESP fecha convenção
coletiva com FIESP e mais 35
sindicatos patronais
Momento em que Marcos Antonio de Almeida Ribeiro, Presidente do SINTESP
assinava convenção
partir deste 1º de maio SINTESP e
FIESP - Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo e mais trinta e cinco sindica-
tos patronais fecham acordo que contem-
pla questões sociais e econômicas para os
técnicos de segurança do trabalho que atu-
am nas empresas signatárias da convenção
coletiva de trabalho, ora assinada.
Assim, a partir desta data, os profissio-
nais técnicos, abrangidos por esta Conven-
ção Coletiva de Trabalho, receberão au-
mento salarial de 8,34% sobre os salários
vigentes em 30 de abril de 2.014.
O novo piso salarial será de R$ 2.958,37
(dois mil, novecentos e cinquenta e oito re-
ais e trinta e sete centavos), mensais, o que
corresponde a R$ 13, 44 (treze reais e qua-
renta e quatro centavos) por hora, vigoran-
do a partir deste 1º de maio.
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 02
Atestado Médico x
Garrancho. Pode? Requisitos mínimos do
atestado médico
Publicado por Alessandra Prata Strazzi – Fonte ADBLOGANDO
é o advogado previdenciarista
que não sofre ao ter que traduzir atesta-
dos médicos ilegíveis? Trabalhar com
benefícios por incapacidade pode ser um
fardo só por isso! Como diz minha mãe,
letra de médico é como hieróglifos egíp-
cios, não entendo nada!
Quando se trata de benefícios por
incapacidade (auxílio-acidente, auxílio-
doença e aposentadoria por invalidez), o
parecer do médico particular que acom-
panha o trabalhador ajuda muito na hora
de liberar o pagamento. Ajuda, mas pode
atrapalhar ou simplesmente ser ignora-
do, principalmente quando ninguém em-
tende o que nele está escrito.
Hoje eu estava terminando de montar
uma ação de benefício por incapacidade
(aposentadoria por invalidez, no caso) e
precisei analisar novamente o atestado
médico. Ainda bem que eu fiz isso, pois,
além de ilegível, estava bastante incom-
pleto.
Por isso, resolvi (levemente irritada)
pesquisar se não existe alguma norma
que preveja as informações mínimas que
devem constar no atestado. Existe (é a
resolução nº 1658/2002 do CFM) e, para
a minha surpresa, prevê que garrancho
não pode! Tanto não pode que o mesmo
artigo repete esta obrigação duas vezes:
os dados devem ser registrados de ma-
neira legível. Vejam a transcrição do art.
3º da norma abaixo e utilizem sempre
que necessário, meus amigos!
Ah, e, além disso, o fornecimento do
atestado médico é direito inalienável do
paciente, não podendo o médico cobrar
a mais por isso (art. 1º da referida nor-
ma).
RESOLUÇÃO CFM n.º 1.658/2002
(Publicada no D.O.U. de 20 de
dezembro de 2002, Seção I, pg. 422)
Art. 1º O atestado médico é parte inte-
grante do ato médico, sendo seu forne-
cimento direito inalienável do paciente,
não podendo importar em qualquer ma-
joração de honorários. (…)
Art. 3º Na elaboração do atestado mé-
dico, o médico assistente observará os
seguintes procedimentos:
I – especificar o tempo concedido de
dispensa à atividade, necessário para a
recuperação do paciente;
II – estabelecer o diagnóstico, quan-
do expressamente autorizado pelo paci-
ente;
III – registrar os dados de maneira le-
gível;
IV – identificar-se como emissor, me-
diante assinatura e carimbo ou número
de registro no Conselho Regional de Me-
dicina.
Parágrafo único. Quando o atestado
for solicitado pelo paciente ou seu re-
presentante legal para fins de perícia mé-
dica deverá observar:
I – o diagnóstico;
II – os resultados dos exames com-
plementares;
III – a conduta terapêutica;
IV – o prognóstico;
V – as conseqüências à saúde do pa-
ciente;
VI – o provável tempo de repouso
estimado necessário para a sua recupe-
ração, que complementará o parecer
fundamentado do médico perito, a quem
cabe legalmente a decisão do benefício
previdenciário, tais como: aposentado-
ria, invalidez definitiva, readaptação;
VII – registrar os dados de maneira
legível;
VIII – identificar-se como emissor,
mediante assinatura e carimbo ou nú-
mero de registro no Conselho Regional
de Medicina (Redação dada pela Resolução CFM
nº 1851, de 18.08.2008). (Redação dada pela Resolução CFM nº 1851, de 18.08.2008).
João Pessoa terá treinamento da
NR-35
curso é organizado pela OPUS DEI
Eventos e será aplicado pela equipe téc-
nica/profissionalizante da TREVENTOS.
As inscrições estão abertas e interes-
sados podem solicitar ficha de inscrição
pelo e-mail [email protected]
ou pelos telefones (83) 8880-2736 /
99211398.
O curso será realizado no dia 29 de
maio de 2015, das 08 às 17h00, com
carga horária de 08 horas, na Avenida
Pedro II, 2015 – João Pessoa (PB).
O evento é aberto para pessoas que
realizam trabalhos em altura superior a 2
metros ou com risco de quedas, bem co-
mo profissionais e estudantes de segu-
rança do trabalho.
O investimento é de R$80,00 e tem
material incluso.
Professor se manifesta sobre
pedido da FENATEST
edição passada, divulgamos a de-
cisão da FENATEST (Federação Nacional
dos Técnicos de Segurança do Trabalho)
de solicitar junto ao Ministério da Educa-
ção, a suspensão por cinco anos, dos
cursos de formação de Técnicos de Se-
gurança do Trabalho.
Mediante ao assunto, o profissional
de SST e professor Iran Pereira do Lago
do Paraná apresentou a seguinte decla-
ração:
“Atuo como professor do curso Téc-
nico de Segurança do Trabalho à 4 (qua-
tro) anos no Paraná. Ministrei aulas em
escolas públicas e também no SENAI
(onde me formei em 2002) e SENAC, a-
lém de uma faculdade particular onde o-
ferecem o curso técnico. Apesar de res-
tringir este mercado para os professores
da área, concordo plenamente com a
suspensão proposta pela FENATEST. A-
credito que a ideia de promover especia-
lização para os técnicos seria de vital im-
portância para capacitar melhor os pro-
fissionais já formados e também melho-
rar o nível de atuação dos técnicos de se-
gurança.
Por experiência própria, poucos das
centenas de alunos que participei de sua
formação e que acompanhei suas traje-
tórias após formados, somente aqueles
mais persistentes, ou que já direta ou in-
diretamente atuavam no setor de segu-
rança das empresas, ainda como alunos,
conseguiram se firmar na profissão.
Percebi também a dificuldade de con-
seguirem vagas para estagiar nas em-
presas. Sobre minha experiência como
professor, fui vítima de discriminação no
ensino público, pois fui "trocado" por
professores de outras áreas de forma-
ção, pelo fato de ter licenciatura em Geo-
grafia com especialização em gestão e
planejamento ambiental, além de atuar
como Técnico de Segurança do Trabalho
a 13 anos. O que acontece é o seguinte,
no processo seletivo simplificado da se-
cretaria de educação estadual, agora é
exigido formação específica, como por
exemplo Engenheiro de Segurança do
Trabalho. Até ai tudo bem, mas como
normalmente não conseguem interessa-
dos, os diretores e coordenadores dos
cursos admitem professores de outras
áreas de formação, sem nenhuma expe-
riência no setor de segurança e medicina
do trabalho, indicando professores apa-
drinhados, por já pertencerem ao qua-
dro próprio permanente dos professores
"lotados" e concursados nestas escolas. Gostaria de relatar não como uma de-
núncia vingativa, mas para reportar que a-
lém dos problemas de nível baixo de for-
mação dos alunos, devido a vários motivos
e excesso de profissionais num mercado
restrito e exigente, temos várias situações
em que deve-se suspender, repensar, ade-
quar e aprimorar a formação dos futuros
técnicos de segurança do trabalho para um
nível de qualidade necessário. Certamente,
instituições de ensino, alunos, empresas e
a sociedade serão beneficiados com uma
formação de excelência.”
Sua empresa pode ser nossa
parceira.
Veja como clicando neste link: http://www.norminha.net.br/Arquivos/A
rquivos/PUBLICIDADE_TABELA_NORM
INHA_2015.pdf
tema “A exposição ocupacional ao
Benzeno no transporte de combustíveis”
é tratado no artigo do tecnologista apo-
sentado da Fundacentro Marcos Domin-
gos da Silva. Um trabalho de leitura bibli-
ográfica, experiência de campo na ava-
liação dos motoristas de caminhões tan-
que e reflexão sobre o momento preven-
cionista no Brasil.
Confira o artigo na íntegra.
Também conhecida como Biotecno-
logia ambiental, a biorremediação é uma
técnica baseada no uso de organismos
vivos para remover ou diminuir a polui-
ção em ambientes contaminados, como
solos, águas subterrâneas e lençóis freá-
ticos, e para tratar resíduos e efluentes
industriais.
O processo consiste, basicamente,
num conjunto de reações químicas que
degradam e transformam moléculas
contaminantes em outras substâncias
menos prejudiciais ao ambiente. Tais re-
ações são produzidas por microrganis-
mos e plantas, cujas espécies são sele-
cionadas de acordo com a área e o tipo
de poluente. Observe no quadro abaixo
as espécies mais indicadas para algu-
mas substâncias contaminantes.
Substâncias
contaminantes
Espécies indicadas
Petróleo Pseudomonas, Penicillum, Proteus, Bacillus
Compostos
aromáticos
Pseudomonas, Penicillum, Arthrobacter, Bacillus,
Fusarium
Enxofre Thiobacillus
Cobre Pseudomonas, Escherichia
Cádmio Staphilococcus, Pseudomonas, Citrobacter,
Rhodococcus,
Cromo Pseudomonas, Alcaligenes
Amônia e nitritos Thiobacillus, Paracoccus
Os microrganismos têm grande utili-
dade no processo de biorremediação
porque consomem compostos de carbo-
no, transformando-os em gás carbônico
(CO2), água e energia. Além disso, os a-
vanços da biotecnologia permitem a se-
leção e a inserção de genes novos em
microrganismos, melhorando algumas
de suas características, como, por e-
xemplo, a capacidade de decomposição
de matérias.
Técnicas de biorremediação
De maneira geral, as técnicas de bior-
remediação são classificadas em dois
grandes grupos: in situ, no qual o mate-
Biorremediação – Biotecnologia Ambiental
rial contaminado é tratado no próprio lo-
cal; e ex situ, em que é feita a remoção
dos poluentes para tratamento num local
externo. Veja algumas das principais
técnicas:
Passiva – degradação natural de po-
luentes, realizada por microrganismos
do próprio ambiente (autóctones).
Bioestimuladora – introdução de nu-
trientes que estimulam a atividade dos
microrganismos autóctones.
Fitorremediação – uso de plantas pa-
ra reduzir a contaminação de solos por
metais pesados, materiais radioativos e
determinados compostos orgânicos.
Landfarming – técnica empregada no
tratamento de solos contaminados por
hidrocarbonetos. O solo é revolvido atra-
vés de aração e gradagem, estimulando
a degradação de compostos poluentes
pelos microrganismos autóctones.
Bioventilação – adição de gases esti-
mulantes (O2 e CH4) que potencializam
a ação dos microrganismos decomposi-
tores.
Podemos citar como exemplo de bi-
orremediação a utilização de bactérias
do gênero Pseudomonas para desconta-
minação de áreas poluídas por petróleo
ou pesticidas. As bactérias desse gênero
e outras semelhantes a elas são capazes
de oxidar diversas substâncias orgâni-
cas, convertendo-as em compostos não
prejudiciais ao ambiente.
A biorremediação tem despertado o
interesse da comunidade científica prin-
cipalmente por ter um custo mais baixo,
ser mais simples, mais eficiente e menos
prejudicial ao meio ambiente do que as
técnicas convencionais, como a incine-
ração e o transporte de poluentes para
outros locais, por exemplo.
Por outro lado, a biorremediação
também apresenta algumas desvanta-
gens, principalmente se for considerado
o tempo de ação. A atividade dos orga-
nismos vivos depende muito das condi-
ções oferecidas pelo ambiente, assim, a
despoluição por meio de biorremediação
pode ser um processo bastante demo-
rado. Além disso, a área que receberá o
tratamento deve ser previamente prepa-
rada para suportar a atividade microbia-
na, o que prolonga o tempo do processo.
Como forma de solucionar o proble-
ma da demora de recuperação de áreas
contaminadas, empresas de biotecnolo-
gia têm se voltado para o estudo gene-
tico de microrganismos, a fim de mani-
pular e modificar seus genes, aumentan-
do sua eficácia como despoluidores. No
entanto, o uso de microrganismos gene-
ticamente modificados ou exóticos a de-
terminados ambientes pode causar de-
sequilíbrio ambiental caso o processo
não seja realizado corretamente. Referências AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia volume 2. São Paulo: Moderna, 2004. http://www.icb.usp.br/bmm/ext/index.php?option=com_content&view=article&catid=12%3Ageral&id=104%3Abiorremediacao&lang=br http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio34/biorremediacao_34.pdf http://ecologia.icb.ufmg.br/~rpcoelho/BEDS/Seminarios/2SS2009/seminario_7_T1.pdf Escrito por: Mayara Lopes Cardoso
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Sua empresa pode ser nossa parceira.
Veja como clicando neste link: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/PUBLICIDADE_TABELA_NORMINHA_2
015.pdf
Breve análise do 13º salário
Publicado por Eduardo Gasparini
décimo terceiro salário consiste
numa gratificação obrigatória por parte
das empresas a todos os seus empre-
gados. Oficialmente denominado de
“gratificação de natal”, pois surgiu como
um pagamento espontâneo das empre-
sas aos seus funcionários para as com-
pras de natal e em 1962 foi estabelecido
pela lei 4.090/65. Tal norma foi, mais tar-
de, regulamentada pelo Decreto nº 57.
155/65. Como consequência dessas
normas, o 13º salário passou a ser obri-
gatório, portando de natureza salarial e
devido a todo empregado.
É importante destacar que o 13º sala-
rio foi instituído pela primeira vez como
direito constitucional dos trabalhadores
urbanos e rurais pela Lei Magna de
1988, no inciso VIII do artigo 7º. Esse
mesmo inciso também expõe que essa
gratificação é calculada sobre a remune-
ração, ou seja, sobre o salário somado
às gorjetas (art. 457 da CLT). O inciso
XXXIV do referido artigo ainda permite
compreender que essa gratificação se
estende aos trabalhadores avulsos. A
Constituição Federal assegura ainda o
décimo terceiro salário aos servidores
públicos (art. 39, § 3º).
O cálculo do 13º salário é previsto na
lei 4.090/62: tendo como base a remune-
ração de dezembro do ano correspon-
dente, calcula-se 1/12 desta por mês de
serviço. Sendo que se considera como
mês trabalhado 15 ou mais dias de tra-
balho. Caso o empregado tenha remune-
ração variável, o caçulo do 13º salário
deve ser feito com base na média do
montante recebido nos meses trabalha-
dos durante o ano correspondente.
Três anos depois da obrigatoriedade
da gratificação de natal, a lei 4.749/65
determinou que o 13º salário devesse
ser pago em duas metades, uma até o
mês de Novembro ou, se o empregado o
requerer em janeiro do ano correspon-
dente, quando entrar em férias; e outra
até o dia vinte de dezembro. Entretanto,
essa mesma lei afirma que o emprega-
dor não é obrigado a pagar o adianta-
mento (primeira metade) no mesmo
mês para todos seus empregados.
Uma vez tendo natureza salarial, o dé-
cimo terceiro salário é computável no
cálculo da indenização presente no art.
477 da CLT. Além disso, todo paga-
mento dotado de habitualidade ingressa
na base para o cálculo da gratificação
natalina. Por exemplo: horas extras habi-
tuais (S. 45 do TST), adicional noturno
(S. 60 do TST), adicional de insalubri-
dade ou periculosidade.
Caso o empregado seja demitido por
justa causa, não há necessidade de pa-
gar o 13º, uma vez que a falha cometida
pelo empregado não condiz com o paga-
mento de uma gratificação. Já na demis-
são sem justa causa, o empregado tem
direito ao 13º por inteiro. Porém, há ain-
da a possibilidade, expressa no § 3º do
art. 1º da lei 4.090/65, de gratificação
proporcional nos casos de extinção de
contratos a prazo, aposentadoria do em-
pregado e morte do empregado (pagan-
do-se aos dependentes ou herdeiros).
Extinguindo o contrato de trabalho
antes do pagamento da segunda metade
do 13º salário, poderá o empregador
compensar o que pagou a mais apenas
com outra verba de natureza trabalhista.
PAGAMENTO COM PRODUTOS
Existe ainda a possibilidade de pagar
o décimo terceiro salário com produtos.
Tal situação é assegurada por uma inter-
pretação extensiva do § único do art. 82
da CLT, limitando à 70% a parcela paga
com produtos, porém essa forma não
pode ser prejudicial aos empregados. O
produto entregue deve ser de uso do
empregado de forma que esse não ne-
cessite gastar seu dinheiro para adquiri-
lo. A preocupação com esse método está
na função do salário de comprar os ar-
tigos necessários à sobrevivência dos
empregados, de forma que se torna im-
possível fazê-lo com os produtos da em-
presa. Por exemplo: um sujeito não con-
segue realizar as compras em um super-
mercado pagando com brinquedos.
Sebrae tem curso
“Como lidar com as NRs que mais
impactam a Indústria”
Curso será realizado no Espírito Santo
oferecido em parceria entre
Sebrae, Findes e CNI esclarece a respeito
de normas regulamentadoras de segu-
rança e saúde no trabalho.
Você sabe quais Normas Regulamen-
tadoras de Segurança e Saúde no Traba-
lho geram mais autuações às indústrias?
Sabe como implantá-las na sua empre-
sa?
Participe deste curso e veja também
como, agindo coletivamente, você pode
contribuir para o processo de constru-
ção e revisão das NRs.
O curso será realizado no dia 25 de
maio de 2015, das 09h às 18h00 no Cen-
tro Integrado Sesi Senai - Rua Viana,
325, Vila Capixaba, Cariacica (ES).
Informações: (27) 3334-5635
Inscrições: preencha a ficha de ca-
dastro e envie para o e-mail:
Inscrições para vestibular Senac do segundo
semestre de 2015 vão até
domingo Ainda dá tempo de se inscrever em um
dos 29 cursos presenciais com
inscrições abertas nos três campi da
instituição – em Santo Amaro, na
capital, Águas de São Pedro e Campos
do Jordão, no interior Paulista.
Inscrições até 24/5.
Centro Universitário Senac está
com inscrições abertas para cursos de
graduação presenciais e a distância do
2º semestre de 2015. São 29 presenciais
ministrados nos três campi da institui-
ção — Santo Amaro, na capital, Águas
de São Pedro e Campos do Jordão, no
interior do Estado, e no Senac Tiraden-
tes, também na capital. São 1.750 vagas
para as áreas de administração e negó-
cios, comunicação, artes e design, meio
ambiente, saúde, tecnologia da informa-
ção e hotelaria e gastronomia. Mais in-
formações e inscrições sobre o vestibu-
lar estão disponíveis no portal:
www.sp.senac.br/vestibular.
Inscrições abertas até o próximo do-
mingo, 24 de maio, com taxa de inscri-
ção de R$ 80. A prova acontecerá em 13
de junho.
Além da oferta presencial, os inte-
ressados também podem optar por um
dos 12 títulos a distância oferecidos pela
instituição, com a mesma qualidade e
metodologia dos cursos presenciais.
São 1.300 vagas na área de adminis-
tração e negócios, tecnologia da infor-
mação e educação. As inscrições podem
ser feitas até 03/08 www.ead.senac.br,
onde os interessa-dos podem obter
mais informações e acessar o portfólio
completo de cursos a distância.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 311 - 21/05/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 03
Ou a Segurança e Saúde do Trabalho melhora de fato, ou estaremos dando murro em ponta de faca mais uma vez
Por: Marcos Antonio de Almeida Ribeiro – Presidente do SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo)
localizados, trabalhamos e
vivemos no Estado de São Paulo, que
continua campeão no número de traba-
lhadores contratados no Brasil, segundo
dados de 2013. Mas também amarga-
mos os primeiros lugares em acidentes
de trabalho. Em nosso Estado tivemos
aumento de 1,75% nos empregados for-
mais, de 13.783.541 em 2012 para 14.
024.340 em 2013, no mesmo período,
tivemos um aumento nos acidentes fa-
tais, de 680 para 721 (6,03%), e manti-
vemos a mortalidade a cada 100 mil tra-
balhadores.
Em data como esta de 28 de Abril, na
qual, mundialmente, se faz uma reflexão
sobre o Dia Mundial em Memória das Ví-
timas de Acidentes e Doenças do Traba-
lho, inevitavelmente nos perguntamos:
onde estamos errando e onde estamos
acertando; se é que estamos acertando?
Acreditamos que as estratégias até
aqui realizadas que, efetivamente, surti-
ram efeito, trazendo melhorias nos am-
bientes de trabalho, devem ser repeti-
das, aperfeiçoadas e, cada vez, mais
usadas. Contudo, em alguns modelos e
ações têm sido inócuos os esforços,
sendo assim, precisamos ter a humil-
dade em reconhecer que não adianta fi-
car dando murro em ponta de faca.
Recentemente, o MTE divulgou a Es-
tratégia Nacional para Redução dos Aci-
dentes do Trabalho 2015-2016, embora
seja uma retórica, uma vez que já vimos
tal divulgação com outro nome, cabe a
nós, prevencionistas, dar um voto de
confiança e colaborar mesmo quando já
temos a certeza da qualidade quanto à
incompetência organizacional da entida-
de.
Alguns pontos positivos do material
é assumir que o Brasil está muito aquém
de vários Países desenvolvidos. Quando
tomamos os dados da Previdência So-
cial e comparamos, por exemplo, as ta-
xas de mortalidade por acidentes do tra-
balho no Brasil e nos Estados Unidos -
EUA, país que tem um censo abrangente
de acidentes fatais do trabalho, verifi-
camos que, em 2013, houve naquele
país 4.405 acidentes do trabalho fatais,
com uma taxa de 3,2 por 100.000 traba-
Empresa indenizará família de vigilante que morreu ao contrair hantavirose
Doença foi contraída no ambiente de trabalho
Agência TST
Quinta Turma do Tribunal Superior
do Trabalho não conheceu de recurso da
Elite Serviços de Segurança Ltda. contra
decisão que a condenou ao pagamento
de indenização de R$ 366 mil à família
de um vigilante que morreu em decor-
rência de hantavirose contraída no ambi-
ente de trabalho, em uma mineradora no
Pará.
A ação foi movida pela companheira
do vigilante, com quem tinha duas filhas,
de dois e cinco anos. De acordo com a
reclamação, ele foi admitido pela Elite
em julho de 2011, para fazer a vigilância
das minas da Mineração Rio do Norte
S.A., no município de Oriximiná (PA),
em turnos de 15 dias contínuos de tra-
balhado por 15 dias de folga.
No mês seguinte, a parceira foi infor-
mada de que o companheiro havia sido
hospitalizado com fortes dores abdomi-
nais. Ele ficou hospitalizado por dez dias
e faleceu devido as complicações causa-
das pela hantavirose, doença infecto-
contagiosa causada pelo hantavírus,
presente na urina, fezes e saliva de roe-
dores silvestres.
Responsabilidade subsidiária
Além da empresa de vigilância, a viú-
va solicitou que a Mineração Rio Norte e
a GR S.A, fornecedora dos alimentos
consumidos pelos trabalhadores do lo-
cal, também fossem responsabilizadas
pela reparação da morte do companhei-
ro. Ela destaca que a GR não teve o cui-
dado necessário na higienização dos ali-
mentos.
Em sua defesa, as empresas alega-
ram que a contaminação não deve ser
considerada acidente do trabalho, uma
vez que o trabalhador poderia ter contra-
ído a doença fora do ambiente laboral.
Também atestam que o período entre a
incubação do vírus e o aparecimento dos
primeiros sintomas varia de três a 60
dias.
lhadores em tempo integral; enquanto
no Brasil, em 2013, ocorreram 2.797 a-
cidentes fatais, com uma taxa de morta-
lidade de 6,53 por 100 mil segurados em
2013. Esta simples comparação já mos-
tra que, ainda que os acidentes sejam
subnotificados em nosso país, temos
uma taxa de mortalidade bastante ele-
vada em comparação com um país mais
desenvolvido. Observamos que há paí-
ses com taxas bem menores que os
EUA, imaginemos se fossem contabiliza-
dos todos os nossos acidentes de fato?
A Estratégia Nacional para Redução dos
Acidentes do Trabalho 2015-2016 pau-
ta-se no seguinte objetivo: Ampliar as a-
ções do Ministério do Trabalho e Empre-
go para redução dos acidentes e do-
enças do trabalho no Brasil, reduzindo
as taxas de mortalidade específica e de
incidência de acidentes do trabalho típi-
cos.
Este objetivo está sustentando sua
eficiência e eficácia em Quatro Eixos, a
saber:
1. Intensificação das ações fiscais pa-
ra proteção da saúde do trabalhador nos
segmentos econômicos com maior inci-
dência de acidentes do trabalho que re-
sultaram em morte e incapacidade.
2. Pacto Nacional pela Redução dos
Acidentes e Doenças do Trabalho no
Brasil.
3. Campanha Nacional de Prevenção
de Acidentes do Trabalho, prevista no
Art. 155 da CLT.
4. Ampliação das análises de aciden-
tes do trabalho realizadas pelos Audito-
res Fiscais do Trabalho, melhorando sua
qualidade e divulgação, de modo a con-
tribuir para prevenção de novos agravos.
Sendo coerente com a fala acima que
cito: “assim precisamos ter a humildade
em reconhecer que não adianta ficar
dando murro em ponta de faca”, peço
que os senhores avaliem se é possível
acreditarmos na agenda do MTE, uma
vez que para cumprir o item 1, por exem-
plo, “Intensificação das ações fiscais”,
precisaríamos que o Ministério tivesse
AFT o suficiente para fiscalizar nosso
universo laboral, logo sabendo-se que
temos menos de três mil Auditores no
Brasil, podemos concluir que estaremos
dando murro em ponta de faca mais uma
vez.
Primeira e segunda instâncias
A Vara do Trabalho de Óbidos (PA)
entendeu que a responsabilização da for-
necedora dos alimentos não foi funda-
mentada nem tem previsão legal, mas
condenou a empregadora ao pagamento
de R$ 366,5 mil por danos morais e ma-
teriais, com responsabilidade subsidiá-
ria da Mineração Rio Norte. O Tribunal
Regional do Trabalho da 8ª Região (PA e
AP) manteve a sentença, com base em
informações da Secretaria de Saúde Pú-
blica do Estado do Pará que confirma-
ram o alto índice de hantavirose na área
de exploração mineral onde o profissio-
nal atuava, contra a baixa incidência na
localidade ele morava.
TST
A empresa de segurança contestou
no TST o valor da indenização e a res-
ponsabilidade pela reparação. A relatora
do recurso, ministra Maria Helena Mal-
lmann, considerou que os valores esti-
pulados são compatíveis com o dano
sofrido e a capacidade financeira das en-
tidades condenadas.
A ministra ressaltou que, nos termos
da jurisprudência do TST, a redução ou
majoração do valor da indenização a tí-
tulo de danos morais só é possível quan-
do o montante fixado nas instâncias in-
feriores está fora dos padrões da propor-
cionalidade e da razoabilidade.
A decisão foi unânime.
Processo: RR-323-71.2013.5.08.0108
evento está sob a coordenação do
Professor Doutor José Leonardo de Mo-
raes Gonçalves – LCF/Esalq/USP; Enge-
nheira Florestal Carla Arianne Papai Lo-
bato – PTSM/IPEF e do Engenheiro Flo-
restal Dr. José Carlos Arthur Junior –
PTSM/IPEF e será realizado nos dias 26
e 27 de maio de 2015 no Anfiteatro do
Departamento de Ciências Florestais da
Esalq/USP que fica na Avenida Pádua
Dias, 11 – Piracicaba (SP).
O Seminário é voltado para produto-
res rurais, engenheiros florestais e agrô-
nomos, técnicos florestais e agrícolas,
estudantes, profissionais das empresas
associadas ao IPEF.
Com objetivos de trazer informações
pertinentes sobre o manejo de plantas
daninhas na cultura do eucalipto, os mé-
todos de controle, os herbicidas utiliza-
dos e suas aplicações, a tecnologia de
aplicação e a segurança na utilização de
herbicidas; o investimento para estudan-
tes é de R$60,00; R$200,00 para profis-
sionais de empresas filiadas ao PTSM e
de R$400,00 para demais profissionais.
Com vagas limitadas as inscrições
devem ser feitas junto ao telefone (19)
2105-8602, [email protected] ou mais
informações no www.ipef.br
As inscrições dará direito ao material
do evento, certificado de participação,
coffee breaks.
Os temas a serem apresentados e
discutidos são:
“Racionalização operacional e econô-
mica das práticas de controle das plan-
: O Sistema de Escrituração Di-
gital das Obrigações Fiscais, Previden-
ciárias e Trabalhistas, e-Social, é um ins-
trumento criado pelo Governo Federal
que visa unificar o envio de informações
referentes à escrituração das obrigações
fiscais, previdenciárias e trabalhistas,
pelo empregador, e tem por finalidade
padronizar sua transmissão, validação,
armazenamento e distribuição, consti-
tuindo um ambiente nacional. Estão en-
volvidos neste sistema a Secretaria da
Receita Federal, Ministério do Trabalho e
Emprego, Ministério da Previdência So-
cial, INSS e Caixa Econômica Federal.
EVENTO GRATUITO:
SEMINÁRIO eSocial
Data: 31/07 e 1º de Agosto 2015
Inicio do SEMINÁRIO Abertura (31
Julho), Horário: 16h às 19h
Continuação do Seminário (no dia 1ª
de Agosto), Horário: 8h às 11h
Palestrante: Rogério Luiz Balbinot –
Engenheiro de Segurança do Trabalho.
Membro dos Grupos de Trabalho do e-
Social (GT-Confederativo e GT-FENA-
CON). Presidente da Associação Sul
Riograndense de Engenharia de Segu-
rança do Trabalho – ARES, e Perito da
Justiça do Trabalho na 4ª região, Varas
Federal e Cível a mais de 28 anos.
PÚBLICO ALVO:
O evento é direcionado aos respon-
sáveis diretamente pelos sistemas de
gestão nas empresas, técnicos de segu-
rança do trabalho (comunidade preven-
cionista em geral), médicos do trabalho,
engenheiros de segurança do trabalho,
higienistas, ergonomistas, profissionais
da área jurídica, tributária e RH, enti-
dades sindicais, empresários, entre ou-
tros.
A PREVENMATOGROSSO o maior
encontro do setor de saúde e segurança
do trabalho do Estado de Mato Grosso
reunirá os principais players do mercado
de saúde e segurança do trabalho e pro-
teção, proporcionando oportunidades
inéditas de negócios e networking nunca
Será em Piracicaba (SP) o II Seminário
sobre manejo de plantas daninhas na cultura do eucalipto
Realização do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) e do Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo (PTSM)
tas daninhas” com o Eng. Ftal. Jonas Fe-
lipe Salvador (Duratex);
“Aplicação de herbicida pré-plçantio
em áreas de reforma pesada, utilizando
Skidder adaptado” com o Eng. Cristian
Perin (CMPC);
“Manejo da matocompetição na Fi-
bria” com Eng. Ftal. Dr. José Eduardo
Petrilli Mendes (Fíbria);
“Manejo integrado de plantas dani-
nhas na cultura do eucalipto” com Pro-
fessor Dr. Pedro Jacob Christofoletti
(Esalq/USP);
“Tecnologia e segurança de aplicação
de herbicidas” com Eng. Agr. Yasuzo O-
zeki (Spraytec Serviços Agrícolas Ltda.);
“Comportamento de herbicidas no
ambiente” com Pesquisador Flávio Mar-
tins Garcia Blanco (Instituto Biológico);
“Manejo de plantas daninhas na cul-
tura do eucalipto” com Pesquisador Nei-
valdo Caceres (Dow AgroSciences);
“Legislação sobre defensivos agríco-
las” com gerente Técnico e de Regula-
mentação Federal Guilherme Luiz Gui-
marães (Andef); e
“Eperimentação com herbicidas”
com Eng. Ftal. Carla Arianne Papai Loba-
to, (Mestrada Esalq/USP).
Serão formadas mesas de debate
com os palestrantes.
No dia 27/05 será a parte prática com
deslocamento à Fazenda Areao onde se-
rá apresentado calibração de equipa-
mentos, campo demonstrativo e aplica-
ção de herbicida com precisão.
Mato Grosso irá discutir em seminário “e-Social e Seu Impacto na área SST”
Evento que será gratuito vai ser realizado durante a PrevenMatoGrosso, Primeira
Feira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para área de Saúde e
Segurança do Trabalho no estado de Mato Grosso
visto antes no Estado de Mato Grosso.
Eventos Paralelos a Feira: Eventos si-
multâneos voltados à prevenção como:
seminários, workshop, palestras, encon-
tros técnicos, voltada para os segmen-
tos de prevenção de acidente de traba-
lho.
As inscrições devem ser feitas até 10
de Julho, clicando neste link.
http://www.prevenmatogrosso.com.br/i
nscricoes/
Serviço: PREVENMATOGROSSO
Feira de Saúde e Segurança do Trabalho
Data: 31/07 a 01/08/2015
13h às 20h horas do dia 31/07
08h às 20h horas do dia 1ª de Agosto
2015.
Local do evento (nos dois dias): Centro
de Eventos Governador Dante Martins de
Oliveira – Avenida Alexandre Ferronato,
1540, Res C Jd, Sinop/MT.
Entrada gratuita (acesso aos stands e às
palestras gratuitas).
Mais informações:
http://www.prevenmatogrosso.com.br/
Senac Jaboticabal
realiza palestras gratuitas em parceria com
escolas públicas e privadas
meio da ação Jovem e a Escola,
o Presente e o Futuro, a instituição obje-
tiva contato com os jovens do ensino
médio para discussão de temas atuais e
esclarecimento de dúvidas sobre carrei-
ras profissionais
Proporcionar o desenvolvimento de
pessoas por meio de ações educacionais
que estimulem o exercício da cidadania
e a atuação profissional transformadora
e empreendedora, de forma a contribuir
para o bem-estar da sociedade. Essa é a
missão do Senac São Paulo e também o
objetivo da ação Jovem e a Escola, o
Presente e o Futuro que acontece há cin-
co anos nas escolas públicas e privadas
de Jaboticabal e região.
Na busca de levar conhecimentos aos
jovens e ajudá-los a identificar áreas do
mercado em que pretendem atuar futu-
ramente, o Senac, por meio dos docen-
tes, preparou um ciclo de palestras gra-
tuitas sobre diversos temas, entre eles
saúde, administração, nutrição, segu-
rança no trabalho, meio ambiente e in-
formática. O projeto também leva aos
participantes informações sobre o Senac
Jaboticabal (SP).
"Muitos jovens não conseguem in-
gressar na universidade logo após o tér-
mino do ensino médio. Porém, com di-
ploma técnico e/ou certificado de quali-
ficação, eles têm grandes chances de se-
rem absorvidos no mercado de trabalho
e, com isso, continuarem se aperfeiço-
ando. Esse projeto reforça o nosso ob-
jetivo de expandir o conhecimento por
meio de ações educacionais, fazendo
com que nosso trabalho tenha mais sen-
tido, já que estamos estimulando, de fa-
to, o exercício da cidadania", explica Re-
nata Araújo Lima, coordenadora da área
de educação da instituição.
Para a realização do projeto, o Senac
encaminha um oficio às escolas, no qual
explica a ação, sugere temas e deixa em
aberto a possibilidade da própria escola
sugerir debates, conforme sua realidade
e necessidade. Depois, as escolas en-
tram em contato com a instituição para
que, juntas, fechem o cronograma de ati-
vidades. As palestras são voltadas para
o público jovem do ensino médio, pois
essa faixa etária já está na fase de tomar
decisões de carreiras, cursos e áreas
profissionais.
Escolas que tiverem interesse na a-
ção podem entrar em contato com a
unidade pelo telefone (16) 3209-2800.
Alguns temas que podem ser apresen-
tados são: Sexualidade e Gravidez na
Adolescência; Internet - Mitos e Verda-
des; Alimentação e Obesidade na Ado-
lescência; Desafios do Primeiro Empre-
go; e O Planeta que Queremos.
ESocial é tema de palestra para bancos no RJ
do sistema financei-
ro lotaram o auditório da Associação e
Sindicato dos Bancos do Estado do Rio
de Janeiro (ABERJ) na tarde desta quar-
ta-feira, (20), para palestra gratuita so-
bre o Sistema de Escrituração Digital das
Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas, o eSocial, projeto do Go-
verno Federal que unificará o envio de
informações pelo empregador em rela-
ção aos seus empregados.
Durante o encontro, representantes
dos órgãos responsáveis pelo projeto
puderam apresentar as características
do Sistema e tirar dúvidas dos da plateia,
formada sobretudo por representantes
de instituições bancárias. Com crono-
grama em andamento e previsão de iní-
cio em 2016, o Sistema trará diversas
vantagens em relação à sistemática atu-
al, como o atendimento a diversos ór-
gãos do governo com uma única fonte
de informações, para o cumprimento
das diversas obrigações trabalhistas,
previdenciárias e tributárias atualmente
existentes.
A transmissão eletrônica desses da-
dos também simplificará a prestação das
Clique AQUI e saiba como divulgar sua empresa na
Norminha
Curso de Arte Dramática do
Senac Araçatuba recebe Troféu Odette Costa
Membros da equipe de Arte Dramática do
Senac Araçatuba recebeu premiação
curso de Arte Dramática do Senac
Araçatuba (SP) foi premiado na noite de
14 de maio de 2015 pela Secretaria Mu-
nicipal de Cultura com o Troféu Odette
Costa.
O evento aconteceu às 20 horas, na
sede do Araçatuba Clube, que fica na Av.
Baguaçu, 892.
O curso foi contemplado com a co-
menda na categoria Teatro. A gerente do
Senac Araçatuba, Marlene dos Santos
Zequin, esteve representando a institui-
ção e recebeu o prêmio em nome do cur-
so.
Marlene reforça a importância do prê-
mio, “assim como Odette Costa, lembra-
da e representada pelo projeto, nós ama-
mos a cidade e nos preocupamos muito
com a nossa produção cultural. É muito
bom participar de iniciativas como está,
que valorizam artistas e entidades cultu-
rais”.
O Troféu Odette Costa é uma premia-
ção oferecida pelo Governo Municipal,
por meio da Secretaria Municipal de Cul-
tura (SMC). O evento contou com a
presença de autoridades, artistas de Ara-
çatuba e também da população.
informações, de forma a reduzir a buro-
cracia para as empresas. A prestação
das informações ao eSocial substitui o
preenchimento e a entrega de formulá-
rios e declarações separados a cada en-
te.
Estiveram presentes: João José Des-
terro, pelo Ministério do Trabalho e Em-
prego; João Metelo, pela Receita Federal
do Brasil; Regina Hygino, pelo Ministério
da Previdência Social; e Daniele de Oli-
veira Gomes, pela Caixa Econômica Fe-
deral.
“O eSocial representa uma mudança
significativa e favorável às gestões das
empresas, e, portanto, a obrigação de
prestar as informações obedecerá a um
cronograma escalonado que está sendo
realizado com bom senso e transparên-
cia”, disse o auditor-fiscal do trabalho,
João Desterro, durante a apresentação.
A palestra desta semana foi a pri-
meira a ser realizada na capital flumi-
nense após a publicação da versão 2.0
do Manual de Orientação do eSocial
(MOS), ocorrida em fevereiro deste ano.
Assessoria de Imprensa/MTE
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 – 21/05/2015 - Página 04
Divulgue sua empresa para nossos mais de 500 mil
assinantes por todo o Brasil [email protected]
combate aos acidentes de trabalho
dos motoristas profissionais no Brasil e
no mundo entrou na pauta da Confe-
rência Global de Segurança Viária, que
será promovida pela ONU/OMS, nos
dias 18 e 19 de novembro de 2015, em
Brasília (DF). O tema foi pautado pelo Si-
nait (Sindicato Nacional dos Auditores
Fiscais) e acolhido pela Organização
Mundial de Saúde - OMS e pela Orga-
nização Internacional do Trabalho – OIT,
durante reunião nesta segunda-feira, 11
de maio, na sede da OIT, em Brasília.
Participaram do encontro as Auditoras-
Fiscais do Trabalho Jacqueline Carrijo e
Olga Maria Valle Machado, o represen-
tante da OMS, Victor Pavarino, e o dire-
tor da OIT no Brasil, Stanley Gacek.
Esta é a primeira vez que as relações
e condições de trabalho dos motoristas
profissionais no mundo será discutida
na Conferência. A partir de agora, este
assunto será pautado em todas as con-
ferências globais sobre o tema.
A Conferência será na semana em
que ocorre o Dia Mundial em Memória
às Vítimas do Trânsito - World Day of
Remembrance for Road Traffic Victims.
O objetivo do Sinait é fazer com que os
interesses e garantias desses trabalha-
dores sejam incluídos na Carta de Bra-
sília, que resultará do encontro.
“A intenção é fazer com que os países
signatários da Carta assumam o com-
promisso de transformar esse acordo
em políticas públicas que contribuam pa
de uma escavação profun-
da nas construções vizinhas vai além de
danos à estética, fissuras ou trincas nas
paredes, tetos e pisos. Há também inter-
ferência em funcionalidades, como em-
perramento de portas e janelas, desnível
no piso, infiltrações, obstruções para
passagem ou retirada de cabos em dutos
subterrâneos de utilidades públicas e
vazamento de piscinas. Em casos mais
extremos, causa até a ruína das estru-
turas.
Para entender melhor o problema, é
preciso antes saber o conceito técnico
de escavações profundas. “São executa-
das a céu aberto, em taludes ou com pa-
redes de contenção, com profundidades
suficientes para mobilizar o maciço de
solo e produz efeitos importantes nas
construções vizinhas”, explica Ricardo
Leite, do Metrô de São Paulo. “Englo-
bam edificações prediais, obras de arte,
sistema viário, instalações aéreas ou su-
bterrâneas de utilidades públicas, entre
outras”, acrescenta.
O engenheiro Jarbas Milititsky, pre-
sidente do comitê técnico do SEFE 8 – 8º
Seminário de Engenharia de Fundações
Especiais e Geotecnia, esclarece que a
execução de qualquer grande escavação
provoca livres tensões nos terrenos vi-
zinhos e sempre vai haver algum tipo de
interferência. Não só o dimensionamen-
to e a estabilidade da própria estrutura
de contenção devem ser considerados,
mas principalmente os efeitos causados
por essa escavação.
“A diferença entre a execução de
bons e maus projetos é que os bons pro-
vocam efeitos mínimos e os maus cau-
sam até ruínas nas estruturas e serviços
adjacentes”, compara Jarbas. “Quando
ocorre um problema, utiliza-se a boa téc-
nica de engenharia para fazer a instru-
mentação e acompanhamento das estru-
turas vizinhas. Isso serve como indica-
dor de que algo não está bem. Se apare-
cem indícios – não necessariamente fis-
suras ou trincas, mas deslocamentos
maiores – é hora de fazer alguma inter-
venção”, esclarece.
Acidentes de trabalho dos motoristas profissionais entram na pauta da Conferência Global de Segurança Viária
Reivindicação foi feita pelo Sinait junto à ONU/OMS
ra o combate dos acidentes de trabalho
no trânsito”, informou a Auditora-Fiscal
Jacqueline Carrijo, representante do Si-
nait nas reuniões com a OMS e a OIT.
A expectativa é que a Conferência re-
úna aproximadamente 1.700 participan-
tes de 150 países, incluindo ministros da
Saúde, Cidades, Interior, Transportes,
Segurança Pública e/ou áreas correlatas
à segurança no trânsito e suas delega-
ções, e ainda representantes da socieda-
de civil de todos os países.
Esta Segunda Conferência se inspira
e dá sequência à Primeira Conferência
Ministerial Global sobre Segurança no
Trânsito, ocorrida na Rússia em 2009,
que reuniu mais de 70 ministros de
Transportes, Cidades, Saúde e Interior, e
1.500 outros participantes de todo o
mundo. O seu principal resultado foi
uma declaração conclamando as Nações
Unidas a proclamarem a Década de Ação
para a Segurança no Trânsito 2011 –
2020, que tem por objetivo salvar 5 mi-
lhões de vidas nesse período.
Naquela ocasião, os países partici-
pantes assinaram a Carta de Moscou,
como uma resposta ao grave problema
de saúde pública, que tem comprome-
tido social e economicamente vários paí-
ses, particularmente os de baixa e média
renda. No entanto, a Carta de Moscou
não contemplou as causas das mortes
dos trabalhadores do transporte rodo-
viário no mundo e as relações e condi-
ções de trabalho dos motoristas profis-
Os dois especialistas ressaltam que
tudo deve ser bem planejado. O acom-
panhamento é previsto em projeto e rea-
lizado antes do início da escavação. Isso
garante estabilidade geral, evitando-se
providências no decorrer da obra, como
escoramentos ou reforços de fundação.
IMPACTOS NA VIZINHANÇA
É possível fazer correções preventi-
vas ou corretivas para minimizar os im-
pactos negativos causados pelas esca-
vações profundas. Ricardo Leite cita co-
mo exemplo uma situação ocorrida nos
anos 1980, em São Paulo, durante as es-
cavações da Linha 3 – Vermelha do Me-
trô.
“Foi preciso reforçar a estrutura dos
consoles de apoio de pilares num edifí-
cio de dez andares, que sustentava as vi-
gas dum anexo de dois pavimentos si-
tuado nos fundos desse edifício. A torre
sofreu um giro em direção à vala, como
era previsto, mas as deformações no
console mostraram-se excessivas, fato
que tornou necessária a intervenção”,
conta.
É imprescindível o conhecimento es-
trutural do terreno em que a escavação
será feita, depois das condições dos pré-
dios e das fundações vizinhas. Jarbas
explica que é necessário fazer um levan-
tamento preliminar e, após calcular os
riscos, avaliar o efeito da escavação nos
locais onde a operação pode causar re-
calques. “Hoje existem métodos moder-
nos que permitem uma avaliação relati-
vamente precisa, além de outras técni-
cas específicas”, informa.
sionais.
Desde o ano passado, o Sinait come-
çou a desenvolver esforços para inclu-
são dos trabalhadores na Conferência
Global, incluindo a participação do Mi-
nistério do Trabalho e Emprego que,
conforme informações da organização
do evento no Brasil, não fazia parte do
grupo interministerial que coordena os
trabalhos de organização da Conferência
Global. Apesar de o Sinait cobrar o em-
penho do Ministério do Trabalho para
sua participação efetiva na realização da
Conferência, não obteve respostas.
“O Brasil é signatário da Carta de
Moscou, e isso é mais um motivo para o
país não fechar os olhos para as mortes
de milhares de trabalhadores todos os
anos, sem contar os mais de 500 mil ca-
sos de invalidez que ocorrem a cada ano,
a maioria entre jovens, que estão trans-
formando o Brasil num país de inváli-
dos”, argumentou Jacqueline Carrijo.
No Brasil, os gastos com os aci-
dentes de trânsito só aumentam. O país
gasta uma média anual de R$ 16,1 bi-
lhões com esse tipo de acidente. Do
montante, R$ 10,7 bilhões são com os
custos decorrentes das mortes. O res-
tante, R$ 5,4 bilhões, com os feridos. Os
dados são de um estudo do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, de
2012.
Já os dados do Seguro DPVAT reve-
lam que em 2014 foram pagas 595 mil
693 indenizações por invalidez perma-
Impacto de escavações profundas deve ser previsto em projeto
Estruturas vizinhas devem ser avaliadas criteriosamente antes do início da escavação
“Um projeto deve ser elaborado por
profissionais qualificados com avaliação
detalhada do maciço de solo por meio de
sondagens para determinação do perfil
geológico e ensaios para determinação
de parâmetros geotécnicos”, acrescenta
Jarbas.
PRINCIPAIS CUIDADOS
O especialista Ricardo Leite, do Me-
trô de São Paulo, destaca alguns cuida-
dos imprescindíveis para minimizar os
riscos de interferências. Entre eles, de-
ve-se avaliar cuidadosamente o rebaixa-
mento do lençol freático em função da
forte influência que tem nos recalques;
posicionar o primeiro nível de contenção
o mais próximo à superfície para limitar
significativamente deformações do ma-
ciço e estimar danos que a escavação
provocará, com uma análise aprofunda-
da dos seus efeitos nas construções.
“Essas estruturas vizinhas devem ser
previamente vistoriadas e cadastradas,
sob uma ótica estrutural e funcional,
além de um registro fotográfico para vi-
sualizar seu estado”, explica Ricardo. O
risco precisa ser avaliado e os respon-
sáveis devem propor medidas corretivas
como reforço estrutural de construções,
desocupação de imóveis, remanejamen-
to de utilidades públicas e de trânsito,
entre outras.
Outros pontos também são enfatiza-
dos pelo especialista do Metrô, como
instrumentar as construções e acompa-
nhá-las durante a execução das obras,
estabelecer plano de contingência para
situações de risco e corrigir ou indenizar
os danos provocados nas estruturas vi-
zinhas. “Toda precaução é necessária
durante a execução das escavações. Is-
so reduz efeitos indesejáveis como, por
exemplo, carreamento de solo pelas pa-
redes de contenção”, recomenda Ricar-
do Leite. COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA Ricardo Leite – especialista em escavações do Metrô de São Paulo; Jarbas Milititsky – presidente do comitê técnico do SEFE 8 – 8º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia Fonte: Portal do Equipamento
Depois da reivindicação do Sinait, veio a
confirmação do Ministério da Saúde de que o Ministério do Trabalho passou a integrar
o grupo interministerial que organiza a Conferência.
nente e 52 mil 226 por morte.
Segundo a presidente do Sinait, Rosa
Maria Campos Jorge, “a atuação dos Au-
ditores-Fiscais do Trabalho leva à cons-
tatação do grande número de motoristas
profissionais incluídos nesses dados ofi-
ciais, e que o setor de transportes é o
que mais mata trabalhadores em territó-
rio nacional”.
De acordo com a Auditora-Fiscal, a
precariedade dessas informações pode
ser constatada nos dados oficiais do A-
nuário Estatístico da Previdência Social,
em que só constam os casos que são re-
gistrados por Comunicação de Aciden-
tes de Trabalho – CAT. Os demais casos
dos trabalhadores mortos, mutilados
doentes do transporte rodoviário, a e-
xemplo dos informais, estatutários e mi-
litares não entram no Anuário da Pre-
vidência. Ela ressalta que a informalida-
de é um grave problema de ordem pú-
blica no setor. Fonte: SINAIT
O bambu chinês é um bambu atípico,
pois tem uma característica peculiar em
seu cultivo. No primeiro ano de cuidado,
após o plantio do bambu chinês, você
deve regá-lo, fertilizá-lo e cuidar com to-
do o carinho, além de não deixar faltar
água para que ele não morra. Apesar de
todos esses cuidados nada acontece!
No segundo ano você deve continuar
com todo o ritual, mas mesmo assim na-
da de bambu! No terceiro ano nenhum
sinalzinho de vida e no quarto ano me-
nos ainda.
Já no quinto ano, depois de todo o
esforço, aí sim, ele cresce, e não cresce
pouco, em cerca de seis semanas ele
cresce cerca de trinta metros. Sim, de
repente ele surge do solo, exuberante e
forte, atingindo uma altura incrível! É
muita coisa crescer trinta metros em
umas semanas, não? Porém, você se en-
gana em pensar que ele cresceu trinta
metros em um ano, pois ele cresceu du-
rante cinco anos. Se em algumas dessas
semanas, não fosse regado, com certeza
ele não teria crescido da mesma ma-
neira.
Enquanto você não via nada, o bambu
dedicou suas energias para desenvolver
raízes fortes e longas a fim de suportar o
enorme peso futuro, ou seja, todo esse
tempo a natureza se incumbiu de criar
uma base forte para que o bambu não
caísse com o vento. Esse exemplo ilustra
as mudanças em nosso dia a dia:
Precisamos ser persistentes e paci-
entes com os resultados!
Devemos tomar cuidado para não
nos entusiasmarmos em crescer trinta
metros sem raízes fortes e depois tomar
um tombo grande, ou ainda pior, ficar-
mos frustrados quando mesmo com
grande dedicação, não alcançarmos re-
sultados rapidamente. Paciência é um
dom!
Três Lagoas (MS) terá 1° Simpósio Brasileiro sobre Iniciativas Ambientais
das Atividades Econômicas
1° Simpósio Brasileiro sobre Inici-
ativas Ambientais das Atividades Econô-
micas – Ambienta 2015, reunirá as mais
inspiradoras práticas de grandes empre-
sas e indústrias em favor da preservação
e recuperação do meio ambiente princi-
palmente no contexto das regiões onde
atuam. O Ambienta 2015 vai apresentar
também tecnologias e serviços inovado-
res que garantem a sustentabilidade nos
processos de produção.
O evento será realizado no dia 02 de
junho de 2015 durante a Três Lagoas
Florestal 2015 [Parque de Exposições
Joaquim Marques de Souza].
O Simpósio terá início às 08h00 e
apresentação das seguintes palestras:
Técnicas de restauração florestal: Ca-
se Fibria – Tathiane Santi Sarcinelli (Ana-
lista de meio Ambiente florestal FIBRIA);
Importância da qualidade das semen-
tes como subsídio à restauração flores-
tal – Andrei Santos (Gerente de Negó-
cios – ISLA Sementes);
Na coluna desta semana, quero compartilhar com vocês uma fábula que recebi de
um amigo, também professor, Frank Parente, especialista em Finanças Pessoais.
Ele me enviou este texto dentro de um contexto que me proporcionou fazer uma
analogia muito interessante sobre alguns pontos da minha vida.
Tenho certeza de que para muitos de vocês, essa mensagem também cairá tal qual
uma luva de seda!
O BAMBU CHINÊS
Devemos enxergar nossos objetivos
como uma maratona, e não uma corrida
de 100 metros. Se você está em uma
empresa há seis meses, ainda há muito
para aprender sobre a organização, você
tem que dar o sangue e se dedicar todos
os dias. Não espere que seu chefe che-
gue de repente lhe oferecendo um cargo
maior só porque você tem feito o que ele
espera nos últimos dias, mas se isso a-
contecer ótimo!
O importante é estar preparado para
a oportunidade, você tem que se es-
forçar todos os dias para estar apto
quando a oportunidade surgir. Como um
jogador que está na reserva, se o técnico
o chamar para entrar em campo e ele
disser: “me dê um minuto que vou me
aprontar”, pode ser que a oportunidade
“de ele crescer trinta metros” passe. Vo-
cê tem que estar preparado todos os
dias, fortalecendo-se como um bambu
chinês.
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS [email protected]
www.facebook.com/fabio.lais.turnover
www.facebook.com/TurnoverConsultoria
Gestão Florestal e Sustentabilidade –
Inovação na Conservação do Meio Am-
biente – Robinson Cannaval Jr. (INNO-
VATECH);
A Importância do FSC na Indústria
Florestal – Rafael Araújo (ELDORADO
BRASIL);
Manejo de resíduos da colheita em
florestas plantadas – Alexandre Candido
de Figueiredo (FIBRIA);
Desenvolvimento tecnológico e a e-
conomia sustentável – Drª Elizabeth Nei-
re da Silva (AMBINOVA- Instituto de Ino-
vação em Engenharia e Meio ambiente)
Otimização do uso da água na produ-
ção de mudas clonais de eucalipto –
Prof. Aristides Ribeiro (DEA-UFV) – Em
confirmação;
Cadastro Ambiental Rural – Osvaldo
Antônio Santos (IMASUL);
Produtos Florestais não madeireiros:
Desenvolvimento social e proteção am-
biental – Camila Brás Costa (NATURA) –
em confirmação;
Relacionamento com as Comunida-
des de Três Lagoas – PDRT e Projeto
Colmeias – Fausto Camargo (FIBRIA);
Programas Ambientais da Eucatex –
Hernon Ferreira (EUCATEX);
Consórcio de Nativas e Exóticas –
Luiz Augusto Franco de Freitas (APOIO
FLORESTAL/MUDAS DA MATA) – Thia-
go Maragno (ARBORA).
Inscrição:
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 05
Festival Sabor de São Paulo divulga os 10 finalistas da etapa São José do Rio Preto
cidade de São José do Rio Preto (SP) receberá, neste dia 21 de maio, a sexta eta-
pa do Festival Gastronômico Sabor de São Paulo, evento da Secretaria de Turismo do
Estado de São Paulo e realizado pela revista Prazeres da Mesa, com o apoio educacio-
nal do Senac São Paulo. Na ocasião, o público poderá degustar os 10 pratos selecio-
nados e votar em favor de seu preferido. A degustação custará R$ 10 e dará o direito
de provar todas as opções, das 17h às 20h30.
Os dez pratos conhecidos em cada etapa eliminatória serão submetidos à avaliação
popular e de um júri especializado, composto pelo chef-padrinho, por jornalistas da
revista Prazeres da Mesa, representantes do Senac e da Secretaria de Turismo do Es-
tado de São Paulo. Este júri selecionará quatro vencedores, que participarão da grande
festa popular realizada em novembro no Parque Vila Lobos, em São Paulo.
Aula de cozinha: O encontro também terá a presença da chef Dani França. Além de
fazer parte do júri que escolherá as quatro melhores receitas da macrorregião, a chef
dará uma aula de cozinha gratuita no mesmo dia, às 15 horas, na qual preparará recei-
tas com ingredientes mais representativos na região, encontrados em pequenos pro-
dutores. Entre os preparos, tostas de Salmão gravlax, curado na cachaça, beterraba,
gengibre e raiz forte, peito de boi curado no sal, cozido em baixa temperatura, picles
de maça e purê rústico de batatas e salsa e compota de figo, água de rosas e sálvia
com creme de gengibre. Os interessados podem se inscrever pelo site:
www.sp.senac.br/sabordesaopaulo. As vagas são limitadas.
Reflexões sobre os 20 anos dos Programas de Prevenção das Doenças Ocupacionais
Jófilo Moreira Lima Júnior, membro honorário da ABHO (Associação Brasileira dos
Higienistas Ocupacionais) comenta sobre o PPRA e PCMSO
Antecedentes: Durante o período em
que exerci o cargo de secretário de Se-
gurança e Saúde no Trabalho da SSST/
MTb, no período de 27/05/1994 a 14/07/
1995, procurei dar continuidade aos tra-
balhos desenvolvidos na gestão ante-
rior, baseado no Relatório de Gestão ela-
borado pela Dra. Raquel Maria Rigotto.
Entre os vários trabalhos em anda-
mento, existia a proposta de novos tex-
tos para a NR-6 e para a NR-7 da Por-
taria 3214/78, com propostas de progra-
mas voltados para a prevenção das do-
enças ocupacionais.
O novo texto sobre a NR-6 procurava
ampliá-la na exigência de implantação
pelas empresas de medidas de controle
coletivos, prioritariamente aos EPIs, es-
tabelecendo um Programa de Proteção a
Riscos Ambientais, que contemplava um
plano de gestão com o recolhimento, a
avaliação e as medidas para o controle
das situações de risco no trabalho, in-
cluindo aquelas que levam ao adoeci-
mento dos trabalhadores.
A partir daí, constituí um Grupo Téc-
nico de Trabalho (GTT), com a participa-
ção de profissionais de referência nas á-
reas de Higiene Ocupacional e de Medi-
cina do Trabalho que trabalhou por qua-
tro meses consecutivos e, em dezembro
de 1994, apresentou a proposta do Pro-
grama de Prevenção de Riscos Ambien-
tais (PPRA) para ser normatizado pela
NR-09 e implantado em todas as empre-
sas, independentemente de seu tama-
nho ou atividade, que tivessem trabalha-
dores como empregados.
Com relação à NR-7, constituí em
GTT com a participação de profissionais
da área médica, principalmente, com
uma proposta semelhante, mas buscan-
do a articulação com a proposta da NR-
9 a fim de propor o Programa de Con-
trole Médico de Saúde Ocupacional (PC-
MSO).
Os dois programas propostos tinham
como pré-requisito na sua concepção a
antecipação e o reconhecimento dos ris-
cos para o planejamento das suas ações.
Enquanto a NR-9 estabelecia a realiza-
ção de avaliações ambientais e medidas
para o controle do ambiente de trabalho,
a NR-7 estabelecia a realização dos exa-
mes de saúde para o diagnóstico e medi-
das de proteção ao risco, para proteger
o trabalhador.
Após consulta pública realizada em
outubro de 1994, as portarias de criação
do PCMSO e do PPRA foram assinadas
e encaminhadas para publicação no Diá-
rio Oficial da União no dia 29 de dezem-
bro de 1994. O PCMSO foi publicado por
meio da Portaria 24 (DOU de 30/12/94
seção 1 págs. 21.278 a 21.280) e o PPR-
A foi por meio da Portaria 25 (DOU de
30/12/94 seção 1 págs. 1.987 a 1.989),
com republicação no DOU de 15/02/
1995 por ter saído com incorreções. Pa- ra apresentação do PPRA inicial foi pre-
visto na norma que os empregadores te-
riam 180 dias para se adaptarem às no-
vas exigências introduzidas pela NR-9.
Dessa maneira, em 15 de agosto de
2015 poderemos comemorar efetiva-
mente os 20 anos de implementação dos
Programas de Prevenção de Riscos Am-
bientais pelas empresas.
Passado o tempo: Decorridos vinte
anos, observam-se ainda dificuldades na
compreensão e na aplicação de ambos
os programas quanto às finalidades pre- vistas quando da sua exigência legal. A-
credito que isso se deve ao fato de que a
grande maioria das empresas não tem
uma política de Segurança e Saúde no
Trabalho (SST) implantada e carece de
uma equipe de profissionais com forma-
ção multidisciplinar para o melhor en-
tendimento dos riscos presentes nos
ambientes de trabalho e suas conse-
quências, assim como com formação
suficiente para determinar como elimi-
nar ou minimizar esses riscos. Além dis-
so, é fundamental que haja a gestão inte-
grada do PPRA e do PCMSO e, de am-
bos, com todos os outros programas da
empresa (meio ambiente, qualidade,
manutenção, treinamento) e com os
programas de proteção individual (PPR
e PCA), esses últimos como programas
intrínsecos ao PPRA. Esse mecanismo
de gerenciamento das exposições a fa-
tores ocupacionais de risco à saúde ain-
da não é desenvolvido na maioria das
empresas, em especial nas micro, pe-
quenas e médias empresas, onde estão
as maiores dificuldades para aplicação
desses princípios e dos instrumentos le-
gais, em todos os sentidos.
Um ponto de destaque na NR-9 ao
longo da sua trajetória tem sido, sem dú-
vida alguma, sua colaboração nas ações
de prevenção quanto ao risco de adoe-
cimento nos locais de trabalho ao esta-
belecer maiores possibilidades na apli-
cação dos limites de exposição ocupa-
cional, tão defasados ainda nos indica-
dores da NR-15. Outro ponto de impor-
tância da norma é o de ser norteadora
para as empresas de como elaborar um
programa de prevenção, com etapas cla-
ras de por onde começar, como executar
e como implementar ações para o con-
trole dos riscos ambientais. A exigência
da elaboração do cronograma de execu-
ção das etapas do PPRA, com metas e
prioridades de controle estabelecidas,
tem sido o principal instrumento, no
meu entender, que foi estabelecido pela
NR-9 para a adoção, a negociação e a
fiscalização das medidas de controle dos
riscos ambientais presentes nas empre-
sas.
O comprometimento de algumas em-
presas com as questões relacionadas
com a segurança e a saúde dos trabalha-
dores decorre de que os mesmos fatores
que ocasionam acidentes e doenças nos
ambientes de trabalho são os que cau-
sam perdas de todas as ordens no con-
texto das organizações. Esse compro-
metimento vem se confirmando com a
implantação não apenas do PPRA e do
PCMSO, mas também com os progra-
mas de qualidade de vida e de respon-
sabilidade social.
Acredito que com a introdução de no-
vas tecnologias e novos processos de
trabalho os programas idealizados há
vinte anos devam ser atualizados, mas
mantendo sua filosofia norteadora, que
continua atual. Nessa atualização, no en-
tanto, o PPRA e o PCMSO devem estar
integrados ao Sistema de Gestão em
SST das empresas para melhor atende-
rem aos seus objetivos e, para tal, deve-
riam ter indicadores e auditoria num pro-
cesso de melhoria contínua.
Jófilo Moreira Lima Júnior, membro honorário da ABHO (Associação Brasileira
dos Higienistas Ocupacionais)
Zara é autuada por não cumprir acordo para acabar com trabalho escravo
A grife espanhola descumpriu acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho
para corrigir condições degradantes como trabalho infantil, ampla jornada de
trabalho e servidão por dívida Elvert Barnes/ Flickr
Empresa não cumpriu acordo firmado em 2011 para acabar com condições precárias
de trabalho
Por Agência Brasil
Zara, que produz e vende rou-
pas masculinas e femininas e pertence
ao grupo espanhol Inditex, foi autuada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) por descumprir o Termo de Ajus-
tamento de Conduta (TAC) firmado em
2011 para corrigir condições degradan-
tes que caracterizaram trabalho escravo
na cadeia produtiva da empresa.
De acordo com a superintendência
do órgão federal em São Paulo, uma au-
ditoria com 67 fornecedores da marca
mostrou 433 irregularidades em todo o
país, como excesso da jornada de traba-
lho, atraso nos pagamentos, aumento
dos acidentes, trabalho infantil, além de
discriminação pela exclusão de imigran-
tes da produção, o que pode resultar em
multa de mais de R$ 25 milhões.
Há quatro anos, a Zara foi autuada
por manter 15 trabalhadores bolivianos
e peruanos em condição análoga à de
escravo na atividade de costura. As ofi-
cinas subcontratadas pela marca rece-
beram 52 autos de infração. Entre as ir-
regularidades, foram constatadas jorna-
da de trabalho excessiva, servidão por
dívida e situação precária de higiene.
Na época, a empresa disse desco-
nhecer esse tipo de exploração. Pelo
TAC, assinado com o Ministério Público
do Trabalho (MPT), a Zara deveria ter
detectado e corrigido novas violações,
por meio de auditoria interna, melho-
rando as condições gerais de trabalho na
empresa.
O relatório mostra que mais de 7 mil
trabalhadores foram prejudicados pelas
irregularidades em fornecedoras da Za-
ra. Entre eles, 46 empregados estavam
sem registro em carteira, 23 empresas
estavam em débito de Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS) e 22 forne-
cedores registravam jornadas excessi-
vas, irregulares ou fraudadas.
Em relação aos acidentes de traba-
lho, verificou-se um aumento de 73, em
2012, para 84 casos, no ano passado. A
auditoria foi solicitada por meio da Co-
missão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Assembleia Legislativa de São Paulo
que investigou trabalho escravo. As fis-
calizações ocorreram entre agosto de
2015 e abril deste ano.
Para o Ministério do Trabalho e Em-
prego, a empresa não só continuou a co-
meter infrações à lei trabalhista como
utilizou as informações da auditoria para
excluir imigrantes da produção. “Utili-
zou-se das ferramentas de fiscalização
de natureza privada para identificar for-
necedores com risco potencial de ex-
ploração de trabalho análogo à de es-
cravo, excluindo-os unilateralmente de
sua cadeia produtiva, em vez de identi-
ficar situações reais de lesão aos direitos
humanos, corrigi-las e comunicar às au-
toridades, de acordo com o que deter-
minava o TAC”, diz o relatório da supe-
rintendência regional. Por conta da fis-
calização, a empresa transferiu parte de
sua produção para outros estados, co-
mo Santa Catarina.
Pelos cálculos do ministério, a em-
presa deve pagar R$ 25 milhões pelo
descumprimento do acordo e R$ 850 mil
pela atitude discriminatória. “Trabalha-
dores migrantes, notadamente de ori-
gem boliviana, foram excluídos de sua
cadeia produtiva, razão pela qual a em-
presa foi autuada por restringir o acesso
ao trabalho por motivos de origem e
etnia do trabalhador”, explica o relatório
do órgão. A estimativa do MTE é que 157
imigrantes que trabalhavam em 35 ofi-
cinas foram desligados. O relatório a-
ponta ainda que cerca de 3,2 mil postos
foram fechados em São Paulo por causa
do deslocamento da produção da em-
presa para outros estados.
O ministério destacou ainda que a
Zara foi omissa quando da contratação
de uma oficina, onde se constatou traba-
lho escravo em novembro do ano passa-
do. Foram flagrados 37 trabalhadores
em situação degradante, que costura-
vam para as Lojas Renner. “A fiscali-
zação constatou que, no período de 14
de agosto a 23 de setembro de 2013,
esse grupo de oficinas também havia
produzido 8.450 peças de roupas da Za-
ra”, diz o documento. A grife espanhola,
no entanto, apesar do acordo firmado
com o MPT, não informou aos órgãos
competentes as irregularidades deste
fornecedor. A Zara não foi responsabili-
zada por causa da ausência do flagrante.
Em resposta à organização não go-
vernamental Repórter Brasil, que publi-
cou reportagem sobre o caso, a Inditex
informou que está contestando legal-
mente os autos de infração, pois consi-
dera que acusações infundadas e que
não contêm fato específico que viole o
TAC.
Em relação à prática discriminatória,
a multinacional diz que não intervém no
recrutamento dos empregados de com-
panhias com as quais mantém relaciona-
mento comercial. A Inditex acrescenta
que a Zara é apenas um entre os vários
clientes desses fornecedores e que a
empresa representa menos de 15% da
produção desses fabricantes.
Sobre o fornecedor que foi flagrado
posteriormente empregando mão de o-
bra escrava, a Inditex diz que ele foi sub-
metido a auditoria interna e não foram
constatadas situações de trabalho com-
paráveis a de escravidão. Para a empre-
sa, contestar esse fato é colocar em dú-
vida companhias especializadas em au-
ditoria privada de “reconhecido prestígio
internacional”.
As demais violações, como trabalho
infantil e funcionários sem registro em
carteira, são contestadas. Sobre jorna-
das excessivas e débitos de FGTS, a em-
presa alega que medidas corretivas fo-
ram adotadas.
Copeiro do
Hospital Santa Luzia que servia
pacientes em isolamento tem
direito a adicional de insalubridade
copeiro do Hospital Santa Luzia
que entregava refeições a pacientes em
isolamento vai receber diferenças salari-
ais relativas a adicional de insalubridade
em grau máximo. A juíza Elisângela S-
molareck, da 5ª Vara do Trabalho de Bra-
sília, frisou em sua decisão que laudo
pericial confirmou que o copeiro traba-
lhava exposto a riscos biológicos.
O copeiro trabalhou para o hospital
de junho de 2011 a fevereiro de 2013.
Após sua dispensa, ajuizou reclamação
trabalhista requerendo o pagamento do
adicional de insalubridade em grau má-
ximo, uma vez que, ao servir as refei-
ções, permanecia em contato frequente
com pacientes com diversos tipos de
patologia. O Hospital Santa Luzia con-
testou o pedido constante da reclama-
ção, afirmando que o copeiro não ficava
exposto de forma permanente a paci-
entes com doenças infectocontagiosas.
Informou, ainda, que fornecia equipa-
mentos de proteção individual (EPIs).
Perícia técnica
A magistrada determinou a realização
de perícia técnica. O perito concluiu que
o reclamante esteve exposto de forma
intermitente ao risco biológico em razão
do contato com os pacientes do hospital,
e que os EPIs fornecidos não eram su-
ficientes para eliminar por completo os
agentes insalubres, já que a transmissão
pode ocorrer por diversas vias. Para o
especialista, com base na legislação vi-
gente, a insalubridade no local de tra-
balho do autor estava classificada no
grau máximo.
Ao fundamentar sua conclusão, o pe-
rito explicou que o trabalhador entregava
refeições aos pacientes em isolamentos,
tanto nos andares da internação quanto
nas UTIs e emergência. A responsabi-
lidade da entrega e retirada das refeições
fazia parte das suas obrigações. O co-
peiro ingressava em isolamentos, locais
onde podem estar pacientes portadores
de doenças contagiosas.
O especialista disse que as vias de
transmissão dessas doenças são diver-
sas: por contato direto, indireto (contato
do hospedeiro com objeto intermediário
contaminado) e por contato com gotí-
culas, que consiste na transmissão dos
agentes infecciosos presentes nas pro-
duzidas no ato de tossir, espirrar ou falar
de uma pessoa infectada ou colonizada.
A prova pericial é clara e satisfatória,
asseverou a juíza ao acolher o entendi-
mento do perito de que o copeiro traba-
lhava em condições insalubres em grau
máximo, nos termos do anexo 14 da
Norma Regulamentadora 15, do Ministé-
rio do Trabalho e Emprego (MTE).
A magistrada afastou a alegação do
empregador, no sentido de que o conta-
to do trabalhador com as citadas condi-
ções insalubres não era permanente. De
acordo com a juíza, a Súmula 47 do Tri-
bunal Superior do Trabalho (TST) pacifi-
cou o entendimento de que o trabalho
executado em caráter intermitente em
condições insalubres não afasta, só por
essa circunstância, o direito à percepção
do respectivo adicional.
A magistrada deferiu ao reclamante o
pagamento do adicional de insalubrida-
de em grau máximo, na razão de 40%
sobre o salário mínimo, e diferenças nas
férias com o terço constitucional, 13º as-
lários e FGTS, com multa de 40%, sobre
todo o período do contrato. (Mauro Burlamaqui) Processo nº 0000435-67.2014.5.10.005
Fonte: Ambito Jurídico
Curso PPRA como
Gestão em SST Curso será em São Paulo no
período de 25 a 29 de maio
(Sindicato dos Técnicos
de Segurança do Trabalho do Estado de
São Paulo) promove nos dias 25 a 29 de
maio de 2015 o “Curso PPRA COMO
Gestão em Segurança e Saúde no Traba-
lho”, voltado para Técnicos de Seguran-
ça do Trabalho, estudantes, Cipeiros e
prevencionistas da área SST.
O curso será realizado na sede o
SINTESP que fica na Rua 24 de Maio 104
– 2º andar – República São Paulo. De se-
gunda a sexta-feira das 19 às 22h00 com
15 horas de carga horária.
A docente será Tânia Angelina dos
Santos – Técnica de Segurança do Tra-
balho, Diretora Estadual do SINTESP –
Diretoria de Formação Profissional, As-
sessora técnica em segurança e saúde
do trabalho, Instrutora de Espaço Confi-
nado – CIPA – Ergonomia e Operador de
Empilhadeira, Técnica pela FUNENSEG
em prevenção de riscos e sinistros.
Entre os assuntos a serem apresenta-
dos e discutidos destacamos: Organiza-
ção internacional do trabalho (OIT) e
princípios de gestão em SST; Definição
do programa com formatação oficial;
Resgate dos programas de segurança e-
xistentes nas empresas; Medição da efi-
cácia ou desempenho em SST; Objetivos
e unificação das ações prevencionistas;
Organização e estrutura do PPRA; Parti-
cipação da CIPA; Revisão, etapas e con-
teúdo; Avaliação dos riscos e exposição
dos trabalhadores; A implantação das
medidas de controle; Registro e divulga-
ção de dados; Integridade, participação e
aspecto negocial; O meio ambiente;
Competência para elaboração; Medidas
de controle; Monitoramento; Fiscaliza-
ção do governo e Responsável pelo pro-
grama.
Atualmente são aplicadas mais de 30
autuações aos PPRA, por falta de consis-
tência técnica. Conheça quais são essas
autuações e não cometa estes erros.
O investimento para participar do
curso é de R$175,00 para associados
em dia e de R$350,00 para demais inte-
ressados.
As inscrições devem ser feitas junto
ao site:
http://www.sintesp.org.br/cursos
De que morrem e adoecem os trabalhadores: Entraves e desafios para a Saúde do
Trabalhador Fórum Acidentes do Trabalho, A Fundacentro e o Programa de Pós-Graduação
“Trabalho, Saúde e Ambiente” convidam Pesquisadores, Sindicalistas, Trabalhadores,
Servidores Públicos, Estudantes, Profissionais de SST para a aula de encerramento
da disciplina: Políticas Públicas em Saúde e Segurança do Trabalho”, que será rea-
lizada no dia 12 de junho de 2015, das 14 às 16h30 no Auditório João Yunes da Fa-
culdade de Saúde Pública da USP, que fica na Avenida Doutor Arnaldo 715 – São
Paulo (SP).
A aula será proferida pelo Professor Francisco Antônio de Castro Lacaz da Escola
Paulista de Medicina/UNIFESP, sob coordenação de Paulo César Guimarães da Fun-
dacentro/SP e debate sob a responsabilidade de Rodolfo de Andrade Gouveia Vilela
da Faculdade de Saúde Pública – USP.
Inscrições www.fundacentro.gov.br – eventos – próximos eventos
Leve 1 kg de leite em pó integral para doação.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 311 - 21/05/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 06
Quanto pode demorar o bom senso Fumar em avião: um privilégio dos tabagistas no século XX.
Publicado por Anne Silva
os cintos. Risque o isqueiro e
leve a chama ao cigarro. Está tudo bem.
Até o ano de 1978 fumava-se não em al-
gumas poltronas, mas em rigorosamen-
te todos os lugares dos aviões comer-
ciais brasileiros. Quem quisesse podia
acender o cigarrinho para afastar o hor-
ror irracional de estar a bordo de uma
cápsula precária singrando os ares du-
rante seu voo. O companheiro de viagem
podia ser uma criança, uma idosa com
bronquite, qualquer um. Era um direito
pitar até o último milímetro o cigarrinho.
Lembrei disso ao arrumar umas ga-
vetas e encontrar o artigo “Cigarro e e-
goísmo”. A colunagem entrega a idade
do artigo. Era 20 de julho de 1977 e o
Jornal do Brasil encampava uma briga
que hoje parece sem qualquer cabimen-
to: queria-se que apenas algumas pol-
tronas fossem reservadas aos fumantes,
não o voo inteiro. O artigo traz o dado de
que 65% dos adultos em voo não fuma-
vam (não é mencionada a fonte). O texto
também tratava fumantes com um pejo-
rativo “viciados”.
Argumentos não faltavam para res-
tringir o fumo nas cabines de voo. É esti-
mada entre 10% e 20% a umidade rela-
tiva do ar pressurizado nos jatos. A fu-
maça não se dissipa com tanta facilidade
e irrita olhos já sensibilizados pelo pou-
co H2O que circula no ambiente. Qual-
quer substância consumida no voo tem
um efeito maior (já experimentou beber
a bordo?). A fumaça se espalhava até as
cabines de controle do avião, irritando a
vista dos pilotos. O mais grave: era cre-
ditada à bituca de cigarro acesa esqueci-
da no cesto de papel do banheiro do a-
vião alguns desastres aéreos. Um espe-
cífico matou 122 pessoas em um 707 da
Varig no aeroporto de Orly em 1973.
Os fumantes resistiram muito à cam-
panha por restringir o fumo nos aviões.
Um movimento vagamente parecido ao
observado com a instituição da Lei An-
tifumo de 2009 — e com a diferença de
ter sido um dos primeiros movimentos
de restrição. O direito de fumar em a-
viões, empresas, escolas e hospitais foi
defendido com unhas e dentes. O Ins-
tituto do Fumo norte-americano tratava
os militantes da restrição ao fumo em
voo como “fanáticos”, defendendo que
era “desrespeitoso” tratar o fumante co-
mo “cidadão de segunda classe” por
querer proibir que fumasse apenas em
parte dos aviões. Mas as leis vieram. Em
1990, 23 países já proibiam completa-
mente o fumo em voos. No final da dé-
cada, nos EUA — que não tinha lei para
isso mas contava com regulações das
próprias companhias aéreas — 90% dos
voos estavam despoluídos.
As inovações na aviação sempre vie-
ram depois de grandes desastres. De-
tectores de fumaça tornaram-se itens o-
brigatórios imediatamente mas demora-
riam, ainda, mais cinco anos do desastre
da Varig em Orly para que se adotasse
uma restrição de assentos onde era per-
mitido fumar. Em 1978, 50% da tripula-
ção podia fumar em voos domésticos e
40% em voos internacionais. Só em fins
de outubro de 1998 a restrição foi total.
Decisão do juiz gaúcho Guilherme Pinho
Machado seguiu o presidente Fernando
Henrique na legislação de 1996 que proi-
bia o fumo em ambientes fechados sem
fumódromo. O avião, afinal, não poderia
ter fumódromo. Em reportagem de no-
vembro daquele ano a revista Veja ace-
nava com a possibilidade de que a TAM
oferecesse um fumódromo. Isso nunca
aconteceu, que se saiba. Não me lembro
se o gritedo foi muito, mas a mesma re-
portagem cita um belga que passou 12
horas circulando com um cigarro apaga-
do entre Bruxelas e São Paulo, surpreen-
dido pela nova lei.
A briga contra o cigarro sempre en-
controu uma resistência de guerrilha dos
fumantes. Como esquecer do meu início
de carreira com um disputado fumódro-
mo na Zero Hora. Old School, o colunista
Paulo Sant’Ana não considerava a lei
aplicável a ele e podia ser visto circulan-
do pela redação com um crivo de filtro
branco aceso. Trombava nas pessoas
com um precário senso de espaço. Sua
boca parecia moldada para receber o ci-
garro. Por se considerar do mesmo nível
hierárquico de Sant’Ana, Wianey Carlet
também fumava na sua máquina. Nin-
guém se atrevia a dizer nada. Deixei de
frequentar a redação da avenida Ipiranga
muito antes da lei paulista de 2009 in-
fluenciar decisões semelhantes em todo
o país e todos os ambientes fechados fi-
carem livres de tabaco.
O assunto tem uma importância mui-
to especial para mim porque meu pai foi
um dos maiores militantes da proibição
do fumo em ambientes fechados — es-
pecialmente voos, pela lógica, já que foi
piloto. Aposentou-se em 1986 sem ver a
restrição total que só viria 12 anos de-
pois. Na frustração de não ter conse-
guido mais que uma proibição parcial
dentro dos voos, descontava em qual-
quer um que acendesse um cigarro na
sua frente — em todos os ambientes,
mas especialmente restaurantes. “Ah,
começou a poluição”, era sua catchphra-
se. Como estávamos na maioria das ve-
zes em Porto Alegre nestas ocasiões, is-
so nunca era recebido com urbanidade.
Houve uma vez em que o fumante partiu
para cima do pai aos pontapés.
Mas, quando era comandante, guar-
dou ao menos uma grande vitória contra
o tabagismo. Conta que um argentino
acendera um charuto antes mesmo da
decolagem (o artefato nunca foi permi-
tido, tampouco o cachimbo, pela quan-
tidade de fumaça que produz). Instado a
apagar seu cubano pela equipe de co-
missários, recusou-se terminantemente.
Fumaria até o final. O caso foi levado ao
comandante, autoridade máxima no voo,
que foi ameaçadoramente até a poltrona
do argentino. A partir deste momento o
relato tem duas versões. Na primeira,
papai teria arrancado o charuto violenta-
mente direto da boca do fumante e apa-
gado no cinzeiro da poltrona. A versão
que prefiro: ele teria ameaçado disparar
o extintor de incêndio do avião na boca
do fumante se não o apagasse.
O artigo que encontrei me serviu co-
mo uma recordação do quanto pode de-
morar que o bom senso seja aplicado,
mesmo quando muitas vidas dependem
dele.
Professor Mário e Nestor oferecem
instruções de SST gratuito
Para acessar clique sobre a foto acima
Professores e profissionais da
SST Mário Sobral Júnior e o Nestor Wal-
dhelm Neto disponibilizam na internet,
toda semana, um novo vídeo com instru-
ções sobre Segurança e Saúde no Traba-
lho, gratuito.
Na semana passada, foi divulgada
uma pesquisa que aponta que algumas
barbas podem ser tão sujas quanto ba-
nheiros. E a lista de itens que são até
mais infectados que o vaso sanitário,
por exemplo, pode espantar, já que in-
clui esponja de cozinha, tábua de cortar
alimentos e máquina de lavar roupa. Pa-
ra evitar problemas, confira dicas de hi-
giene listadas pelos infectologistas Ale-
xandre Piva, professor do curso de me-
dicina da Unicid (Universidade Cidade de
São Paulo), e Raquel Muarrek Garcia, do
Hospital e Maternidade São Luiz: Foto: iStock / Getty Images
Barbas - Algumas barbas podem ser
tão sujas quanto banheiros e apresentar
bactérias encontradas em fezes, de a-
cordo com pesquisa do canal Action 7
News, nos Estados Unidos, realizada pe-
lo microbiólogo John Golobic, da Quest
Diagnostics. A infectologista Raquel afir-
mou que basta lavar o rosto com água e
sabonete para evitar o acúmulo de bac-
térias que não pertencem à flora perma-
nente e natural do rosto. “Recentemente
tivemos conhecimento de um surto de
infecções graves de face em equipe es-
portiva por troca de aparelhos de bar-
bear em país vizinho ao sul do Brasil
causada pela bactéria Staphilococcus
aureus, somente vista anteriormente em
ambiente hospitalar”, comentou o infec-
tologista Piva. Sendo assim, evite com-
partilhar itens de barbear. Foto: iStock / Getty Images
Esponja de cozinha - A esponja de
cozinha pode conter até 200 vezes mais
germes e bactérias do que o assento sa-
nitário, segundo reportagem feita pela
rede inglesa BBC. “Precisa ser colocada
todos os dias, durante cinco minutos,
numa solução de água corrente e duas
colheres de água sanitária”, recomen-
dou o infectologista Piva. O Global Hygi-
ene Council, entidade que reúne espe-
cialistas em todo o mundo para discutir
normas e procedimentos de limpeza em
vários aspectos, sugere também que se-
ja lavada em água com temperatura su-
perior a 60°C. Troque-a ao menos uma
vez por semana. Foto: iStock / Getty Images
Tábua de cortar de comida - Tábuas
de cortar alimentos têm 200% mais coli-
formes fecais do que assentos de priva-
da, segundo o Gobal Hygiene Council.
“Acumula várias bactérias em suas ra-
nhuras, mesmo após sua lavagem, po-
dendo infectar outros alimentos. O me-
lhor a fazer é não misturar alimentos na
hora do preparo, por exemplo, cortar
verdura, lavar e, em seguida, cortar car-
ne. Troque-a periodicamente, além de
higienizá-la bem”, comentou o infectolo-
gista Piva. Vale lembrar que as tábuas de
madeira tradicionais possuem superfície
porosa e ranhuras que favorecem a pro-
liferação de bactérias, sendo mais indi-
cado optar pelas de polietileno, altileno,
vidro ou de madeira devidamente tratada
Veja 10 itens que podem ser mais sujos que o banheiro
A lista inclui esponja de cozinha, dinheiro e até barba!
Máquina de lavar roupa - Tem 100 ve-
zes mais E. coli que o vaso sanitário, ba-
ctéria que pode provocar diarreia, infec-
ção urinária e outros problemas. Entre
as principais bactérias encontradas em
máquinas de lavar também está a Sta-
phylococcus aureus, que causa desde
uma infecção simples, como espinhas e
furúnculos, até as mais graves, como p-
neumonia, meningite e septicemia. “Vá-
rios estudos mostram que essas bacté-
rias se encontram em grande quantidade
no aparelho e a melhor maneira de eli-
miná-las é elevando a temperatura da á-
gua”, ensinou o infectologista Piva.
Também é importante fazer a autolimpe-
za do aparelho periodicamente.
Botão de elevador, maçanetas, corri-
mão e torneiras - As torneiras de banhei-
ro também costumam ter mais germes
nocivos do que a tampa da privada, se-
gundo o Gobal Hygiene Council. “Botão
de elevador, maçanetas de porta, corri-
mão e torneiras são responsáveis pela
disseminação de vários tipos de vírus,
com o influenza (que causa a gripe). Ca-
so haja contato com essas superfícies,
higienize as mãos imediatamente, princi-
palmente em épocas de epidemias”, a-
lertou o infectologista Piva. E não se es-
queça de limpar periodicamente esses
itens.
Dinheiro - O dinheiro (papel moeda)
passa de mão em mão e sem a possibi-
lidade de se manter limpo. Até 80% das
notas podem estar contaminadas por
bactérias e germes, apontou um estudo
da Universida de Londres, na Inglaterra.
Pesquisas indicam ter 6,4 vezes mais
bactéria que o assento do vaso sanitário.
“Pode transmitir doenças de pele e teci-
dos moles por diferentes microrganis-
mos (vírus, fungos, bactérias, protozoá-
rios). É fundamental que criemos o hábi-
to de higienização das mãos imediata-
mente após manusearmos dinheiro”, re-
comendou o infectologista Piva.
Escova de dentes - Você sabia que o
spray da privada pode atingir objetos a
seis metros de distância, incluindo a es-
cova de dente? “Devemos trocar as es-
covas de dente das crianças mensal-
mente. Os adultos podem trocar a cada
três meses. Para higienizar a escova, la-
ve, bata para tirar o excesso de água,
borrife uma solução de gluconato de clo-
rexidina a 0,12% e guarde-a. Mas lave
com água mais uma vez antes do próxi-
mo uso”, ensinou o infectologista Piva.
As principais doenças que aparecem
quando o equilíbrio da microbiota bucal
se rompe são amidalite, cárie, placa den-
tal, sapinho (candidíase bucal) e hálito-
se.
Controle remoto -Praticamente 50%
dos controles estão infectados com ger-
mes e bactérias, como apontou um estu-
do da Universidade da Virgínia, nos Esta-
dos Unidos. “São sujos porque muitas
mãos o pegam. Precisa limpar com pano
úmido uma vez por semana. A higiene
das mãos deve ser sempre prioridade e
deve-se evitar levá-las à boca”, comen-
tou a infectologista Raquel.
Teclado de computador - O teclado
pode acumular até 400 vezes mais mi-
cro-organismos do que o próprio vaso
sanitário, como informou estudo da Uni-
versidade do Arizona, nos Estados Uni-
dos. “Para evitar contaminações, o mais
indicado é limpá-lo três vezes por sema-
na”, sugeriu o infectologista Piva. Não se
esqueça de virá-lo ao contrário para que
a sujeira saia dos seus vãos.
Bolsa de mulher - As bolsas têm mais
micróbios do que na maioria dos vasos
sanitários, apontou um estudo da em-
presa Initial Washroom Hygiene, do Rei-
no Unido, especializada em limpeza de
banheiros públicos. Segundo o Gobal
Hygiene Council, têm milhares de bacté-
rias por centímetro quadrado. Afinal de
contas, é disposta nas mais variadas su-
perfícies, incluindo chão e mesas. Sem
falar no que carrega dentro, que também
pode estar infectado, como é o caso de
dinheiro, celular e etc.
Caro amigo leitor, conforme eu havia
lhes dito na edição anterior, hoje abordare-
mos sobre algumas orientações importan-
tes que podem auxiliar a gestão de estresse
no ambiente organizacional. O foco que es-
tarei abordando com vocês visa a gestão de
estresse de forma preventiva, sendo assim
abordaremos os três principais níveis pre-
ventivos conforme resultados de pesquisa
recomendadas pelo INSSO (Instituto Naci-
onal para a Segurança da Saúde Ocupa-
cional) ou NIOSH (The National Institute for
Occu-pational Safety and Health), (New-
man e Beehr, 1979; Sauter, Murphy e Hur-
rell, 1990 citado por Cooper, 1996), segun-
do as quais a gestão do estresse ocupa-
cional apresenta-se em três níveis, descri-
tos a seguir:
PREVENTIVO PRIMÁRIO
A fase preventiva primária refere-se a
um enfoque na abordagem individual, se-
gundo a qual as pessoas utilizam suas ca-
pacidades físicas e psicológicas para modi-
ficar ou reduzir estressores (Ivan-cevich et
al., 1990; Burke, 1993; William, 1994).
1-Exercícios físicos: Os efeitos dos e-
xercícios físicos sobre o estresse diferem
em cada indivíduo, assim como a própria
reação ao estresse. Cada pessoa tem seus
próprios limites, além dos quais não seria
recomendado ir além, pois desse modo o
exercício poderá tornar-se outra fonte de
estresse. A função dos exercícios para o
condicionamento físico é a indução da se-
creção e liberação da substancia chamada
beta-endorfina no corpo humano. Exercí-
cios como caminhada, pilates e hidrogi-
nástica são indicados.
2-Relaxamento: A tensão muscular nor-
malmente é acompanhada por estados e-
mocionais negativos. Ou seja, quando o in-
divíduo fica ansioso, a tensão aparece. Des-
sa forma, o relaxamento das fibras muscu-
lares leva à diminuição do estado ansioso.
Se a pessoa souber relaxar, poderá lidar de
forma efetiva com as situações causadoras
da ansiedade. No relaxamento progressivo
(Jacobson, 1938), a pessoa aprende a ava-
liar sistematicamente suas tensões nos di-
versos grupos musculares, para depois re-
laxá-los. Nesse sentido, é necessário um
treino constante do exercício de concentra-
ção. O indivíduo, depois de algum tempo,
deve chegar a uma capacidade de comando
imediato do relaxamento, sem ter que pas-
sar por uma contração prévia.
3-Controle da alimentação: A alimen-
tação tem uma influência muito grande no
nosso modo de lidar com o estresse, sendo
esta mais uma forma importante de enfren-
tá-lo, além das outras duas já citadas.
Quando nosso corpo sofre as modificações
já descritas neste texto, ficamos carentes
de vitaminas do complexo B, vitamina C,
magnésio e outros nutrientes que são utili-
zados na manutenção do sistema nervoso,
na mobilização muscular e cardiovascular.
Sucos como o de limão(-natural), maracu-
já, auxiliam na redução de liberação de
cortisol na corrente sanguínea, dentre ou-
tros alimentos que podem estar verificando
junto a um nutricionista funcional.
PREVENTIVO SECUNDÁRIO
A ação preventiva neste nível é respon-
sabilidade da organização, sendo dirigida a
todos os profissionais nessa área que utili-
zam suas capacidades para estabelecer o
funcionamento do sistema do trabalho,
bem como promover o crescimento e de-
sempenho da organização, que está asso-
ciado à saúde dos seus trabalhadores. Al-
guns métodos principais neste nível são
utilizados para a redução do estresse na or-
ganização:
4-Descrição do trabalho: A descrição do
trabalho deve ser clara e dependerá do sis-
tema/modelo, objetivo e estratégia da orga-
nização, no propósito de gerar os postos de
trabalho de acordo com as características
típicas dessa organização. O gestor deve
estabelecer o trabalho de acordo com a ca-
pacidade dos trabalhadores, não exceden-
do seus conhecimentos ou habilidades.
5-Horário de trabalho: Os horários de
trabalho devem ser bem estabelecidos, não
excedendo o tempo estimado em relação à
carga horária de trabalho. Tendências re-
centes em direção à flexibilidade do tempo
e trabalho compartilhado quando diante de
prazos curtos para o cumprimento de de-
terminadas atividades são exemplos positi-
vos de mudanças em algumas organiza-
Gestão do estresse no trabalho ções no que se refere a esse aspecto.
6-Controle da sobrecarga de trabalho:
As cargas e funções de trabalho destinadas
a cada trabalhador deviam ser proporcio-
nais às capacidades e recursos deste. De-
vem ser evitados encargos que excedem
capacidades físicas e mentais. Providências
devem ser tomadas para permitir a recupe-
ração por parte do trabalhador diante de ta-
refas exigentes ou para proporcionar um
maior controle por parte dele acerca de
funções exigentes de trabalho.
7-Comunicação: Os gerentes ou os pró-
prios trabalhadores devem conversar com
o pessoal da sua equipe de trabalho, es-
cutando-os e se fazendo ouvir. A explicação
de expectativas acerca do trabalho deve ser
compreensível, consistente e completa,
bem como a descrição do trabalho a ser
realizado. As metas estabelecidas para as
pessoas devem ser claras e não represso-
ras.
8-Ambiente social: Deve ser criada uma
esfera razoável de ambiente familiar e co-
municativo na equipe de trabalho, algo fre-
qüentemente produtivo e que pode ajudar
no aumento do compromisso para o tra-
balho em grupo. É necessário que existam
condições agradáveis para a realização do
trabalho barulho e poluição incomodam a
concentração das pessoas, comprometen-
do a realização de suas atividades de tra-
balho.
9-Relações interpessoais: Os profissio-
nais de saúde deveriam estabelecer oportu-
nidades para a interação de pessoas no
trabalho, a fim de estimular a formação de
um suporte emocional para a realização de
suas atividades nesse mesmo trabalho. É
necessário evitar conflitos que prejudiquem
as inter-relações dos trabalhadores dentro
de uma mesma organização ou entre orga-
nizações que estabeleçam relações de tra-
balho.
10-Controle de ambição: A ambição de-
via ser evitada em oportunidades de pro-
moção e desenvolvimento de carreira, e as-
suntos pertencentes à segurança do tra-
balho. Os trabalhadores deviam ser infor-
mados claramente sobre as oportunidades
de desenvolvimento existentes dentro da
organização.
11-Treinamento e desenvolvimento
pessoal: Os profissionais de saúde têm o
direito de receber informações claras sobre
as estruturas, modelos, sistemas e cultura
organização onde atuam. Desenvolvimento
de capacidades, conhecimentos e habilida-
des serão assim adaptados às necessida-
des de cada cargo de trabalho.
12-Promoção da saúde: Mudanças em
estilos de vida devem ser propostas por
campanhas de saúde que conscientizem as
pessoas sobre os fatores causadores do
estresse, bem como sobre as estratégias de
enfrentamento e prevenção. Devem ser es-
timuladas propostas de atividades de lazer
como uma técnica de controle do estresse,
sob orientação dos psicólogos. É neces-
sário estimular a atividade cognitiva e psi-
cológica dos trabalhadores a fim de modi-
ficar seu estilo de vida negativo, contro-
lando também a saúde através da prática de
exercícios físicos e de relaxamento, evitan-
do o consumo de drogas e álcool.
13- Legislação: O estabelecimento de
normas é considerado uma das estratégias
mais produtivas para combater a inade-
quação nos sistemas de organização da
saúde, incentivando as estratégias compro-
vadamente mais efetivas, extinguindo as
não efetivas.
PREVENTIVO TERCIÁRIO
14-O último nível é a avaliação: O prazo
de avaliação da gestão deve ser claro, po-
dendo ser feito a curto prazo, trimestral-
mente, para prover uma continuidade no
modelo de gestão ou indicar um possível
redirecionamento. Avaliações a longo prazo
são realizadas anualmente, para avaliar se
o programa de prevenção foi eficaz. Como
método utilizado para a avaliação, os gesto-
res devem coletar informações que pode-
riam ser utilizadas como indicadores de es-
tresse, a exemplo das condições de traba-
lho, dos níveis de estresse, absenteísmo,
problemas de saúde e satisfação no traba-
lho. Além dessa estratégia, devem ser cal-
culados os custos benefícios envolvidos na
elaboração dos programas de prevenção do
estresse.
“ Seja como a ostra, que em resposta à
irritante presença de um grão de areia den-
tro de sua concha, não só resolve o “con-
flito”, mas muda a irritação para algo de be-
leza e valor duradouros – uma pérola!”
Deus os abençoe e até a próxima edição.
Drª Carina Almeida Ramos Medina Especialista em Terapia Familiar Sistêmica
e de Casais. Personal e Executive Coaching.
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 311 - 21/05/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 07
A prática como meio de desenvolvimento pessoal e profissional
A sociedade ocidental a qual perten-
cemos busca realizar feitos significati-
vos. Não raro vemos que cada vez mais
cedo as pessoas se debruçam na tenta-
tiva de realizar-se na vida. O desenvol-
vimento pessoal e profissional geral-
mente passa a ser o carro chefe na con-
dução desse caminho. Mas, como de-
senvolver-se pessoalmente? E ainda co-
mo costuma ser o caminho para o de-
senvolvimento profissional? Vejamos no
artigo dessa semana um pouco sobre a
prática profissional e como algumas di-
cas podem se mostrar úteis nessa cami-
nhada da vida.
O termo desenvolvimento tem como
participantes de sua definição e constru-
to teórico na atualidade, autores como:
Roe, Ginzberg, Super entre outros, que
em suas teorias desenvolvimentistas
descreveram a carreira do indivíduo co-
mo sendo as atividades de trabalho ou
posições ocupadas em determinado
tempo. Isso inclui indivíduos adultos
nesta busca ou mesmo os jovens natu-
ralmente envolvidos na fase de desen-
volvimento biopsicossocial. Estar loca-
do em uma determinada empresa/orga-
nização, por exemplo, pode simbolizar
ou representar para muitos uma imagem
positiva do indivíduo na busca de reco-
nhecimento social, crucial para o anda-
mento do desenvolvimento pessoal. Co-
mo um processo contínuo, o desenvol-
vimento de pessoas está, portanto, atre-
lado a se ter conhecimento, prática no
mercado, dedicação pessoal, reconheci-
mento social e uma rede de contatos ca-
da vez maior.
Levando-se em conta a idade biológi-
ca dos indivíduos, o ontem, o hoje e o
amanhã, são tempos cronológicos leva-
dos em consideração e que impulsio-
nam as pessoas a terem um projeto de
vida que englobe uma carreira de traba-
lho. Todavia, para muitos, essa pressão
por resultados pode ser desencadeador
de frustração, pois as decisões para vida
podem não acompanhar o desenvolvi-
mento biológico. Para alguns, decidir-se
cedo faz parte. Para outros, pode ser al-
go simplesmente obrigatório que com-
promete a felicidade.
Algumas dicas podem ajudar os que
estão nessa busca. Reflita nas seguintes
perguntas:
O que gosto de fazer? Quais ativi-
dades me trazem prazer?
O que pesa mais nas escolhas que
faço. Dinheiro ou satisfação pessoal?
Ao realizar alguma atividade, tenho
Gratificação e Bonificação na CLT Tanto as gratificações como as bonificações são valores pagos a título de
reconhecimento e devem ser lançadas na folha de pagamento
Publicado por Studio Fiscal
a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), tanto as gratificações
como as bonificações, integram o salá-
rio do trabalhador como “gorjetas”. Am-
bas configuram-se um pagamento feito
por liberalidade do empregador, sem um
limite de valor previamente estipulado
ou mesmo instruções sobre como essas
devem ser pagas, cabendo a livre esco-
lha da empresa e podendo vir como for-
ma de agradecimento ou reconheci-
mento por serviços ou tempo do mesmo
prestado para a empresa.
É importante salientar que todas as
gratificações ou bonificações concedi-
das deverão obrigatoriamente ser lança-
das em folha de pagamento, sujeitando-
se à incidência dos encargos sociais de
INSS e FGTS. Ainda, dentro dos parâme-
tros da Lei ou por meio de documento
coletivo sindical, as duas formas podem
ser ajustadas a fim de obrigar o empre-
gador ao seu efetivo pagamento.
No âmbito jurídico é entendido que
esses valores deverão ser debitados a tí-
tulo de reconhecimento e caso seja pago
por habitualidade, tão quanto a sua in- tegração nas verbas trabalhistas como
férias, 13º salário, passa a ter natureza
salarial. Para a designação da habituali-
dade, a qual não possui previsão legal ou
prazo fixado, não é necessário haver um
ciclo diário, semanal, mensal ou anual.
me preocupado em agradar aos outros,
ou busco realmente a minha realização?
Terei coragem para mudar de dire-
ção, caso me arrependa?
Portanto, para que o processo de de-
senvolvimento pessoal e profissional o-
corra, muitos que visam o “hoje” e o “a-
manhã” se submetem a testes vocacio-
nais para então decidir com mais clareza
sobre o que desejam fazer. Ainda outros,
preferem arriscar em alguma atividade
que intuitivamente se aproximam. Mas
há também os que desde muito cedo
têm certeza da atividade que querem pa-
ra a vida. E tudo começa, para a maioria,
com funções de aprendizes, estagiários,
a fim de engatinhar rumo ao desenvol-
vimento.
Os currículos confeccionados com tal
experiência e prática profissional são al-
vos de captura para o mercado. Estudan-
tes quando na posição de estagiários em
grade curricular ou extensionária, pode
associar o conhecimento teórico com a
experimentação prática da profissão, o
que passa a ser decisivo para o cresci-
mento na carreira escolhida. As ativida-
des de extensão oferecidas por escolas
técnicas, faculdades e/ou instituições
sociais, proporcionam que o estudante
desenvolva a prática através das neces-
sidades das comunidades locais, contri-
buindo para que o indivíduo possa ter re-
cursos e vivências que o ajudem a deci-
dir que rumo tomar. Existe então a pos-
sibilidade (se bem aproveitada) de um
crescimento pessoal e profissional nas
duas esferas, como uma formação de
mão dupla. Aprende-se pessoalmente e
oferece-se a outros algum benefício so-
cial. É uma ideia!
Busque atividades que lhe dêem pra-
zer, ofereça algum trabalho que possa
agregar à comunidade a que pertence.
Portanto, assumir uma postura autô-
noma frente às decisões da vida traz
contentamento e consequentemente a
prática proporciona crescimento pessoal
e profissional.
Abraços fraternos e até a próxima!
Carla Lima Psicóloga clínica de base Junguiana,
Profissional da área de TD & E no meio corporativo, Palestrante de Educação em
Saúde, Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 99134-7034 [email protected]
http://www.carlapalestras.com.br/
Gratificações ou bonificações concedidas
deverão obrigatoriamente ser lançadas em folha de pagamento, sujeitando-se à
incidência dos encargos sociais de INSS e FGTS.
Daí conclui-se que o pagamento efe-
tuado sem relação direta com o desen-
volvimento da relação empregatícia não
poderá integrar as verbas trabalhistas.
Contudo, vemos que as gratificações
e as bonificações podem ser classifica-
das pela periodicidade do pagamento
(mensais, bimestrais, trimestrais, se-
mestrais ou anuais), pelo valor que po-
derá ser fixado ou variável, pelos tipos
de ajuste classificados como verbal, es-
crito e tácito, tanto como devido à fonte
da obrigação autônoma ou heterônoma,
quanto à causa podendo ser essa: grati-
ficações de função específica, quando a
gratificação só é dada enquanto o em-
pregado permanecer na função; gratifi-
cações de balanço pagas de forma fixa,
por porcentagem do salário ou a critério
da empresa e; gratificações de eventos
específicos na empresa.
Vai encarar? Sesc promove Desafio Estremo dia 31
Inscrições gratuitas estão abertas para
duplas em Rio Preto (SP)
rampas, rastejar na lama, trans-
por obstáculos com vara, encarar uma
corda. A corrida, uma modalidade am-
plamente praticada hoje no Brasil, pode
ganhar novos elementos que a tornam
mais desafiadora. Provar esta nova mo-
dalidade será possível em Rio Preto, no
dia 31, quando o Sesc Rio Preto realiza
o Desafio Extremo. As inscrições estão
abertas e são gratuitas. A atividade é vol-
tada para pessoas com mais de 16 anos
e acontece em duplas.
O Desafio, que acontece nas imedia-
ções do Sesc, tem 2.200m, e caracteri-
za-se como um circuito que envolve cor-
rida e transposição de obstáculos em
terreno acidentado. “A ideia é desafiar os
seus limites e fazer isso em dupla é in-
teressante, pois um incentiva o outro,
criando um “time”, para superar os o-
bstáculos”, conta Christian Fernando de
Oliveira, técnico de programação do
Sesc Rio Preto.
Os obstáculos têm níveis variados de
dificuldades. Mas não se assuste, a pro-
va não é voltada para profissionais. “O
nível de dificuldade é de fácil para médio.
Não indicamos apenas para maiores de
60 anos”, explica Christian.
O Desafio está sendo preparado por
uma equipe do Sesc, terá cronometra-
gem e premiação para todo mundo, isso
porque todos saem com uma medalha.
As três primeiras duplas nas categorias
feminina, masculina e mista recebem
troféus. “A atividade proporciona viver
uma experiência de superação de limi-
tes, diversão e, claro, ter uma vida mais
ativa. Por isso todos saem vitoriosos”,
completa o técnico.
As vagas são limitadas e a concen-
tração acontece no Sesc, próximo ao
campo soçaite a partir das 8h30.
Seminário sobre NR-33 reúne mais de 100
contribuir com o debate sobre
as mudanças promovidas na revisão da
NR-33, a Regional São José do Rio Preto
(SP) promoveu em 15 de maio, em par-
ceria com a Fiesp e o Senac, o seminário
NR-33: Segurança e a Saúde nos traba-
lhos em espaços confinados. Mais de
100 pessoas acompanharam a palestra
ministrada pelo consultor em segurança
do trabalho, Ideraldo Luis Bassanelli Lu-
cio, no auditório do Senac.
Segundo o especialista, a lei ainda
traz dúvidas e levanta questionamentos.
“O interesse e as perguntas da plateia
mostram que é possível contribuir com
sugestões que deixem a lei cada vez
mais clara e transparente”, disse ele.
Curso ensina a pagar menos tributos
Empresas da construção civil podem
pagar menos imposto. Para isso é pre-
ciso compreender as características dos
regimes tributários como Lucro Presu-
mido e Lucro Real e saber se é possível
melhorar o desempenho de sua indús-
tria. Este é o tema central de um curso
que será realizado em 26 de maio na Re-
gional de São José do Rio Preto. O curso
será conduzido pelo contador e especia-
lista em controladoria, Sérgio Henrique,
que também tem doutorado em educa-
ção. As inscrições são gratuitas e as va-
gas limitadas. Para se inscrever entre
em contato com a Regional pelo telefone
(17) 3226-5626.
da noite e, como em todos os
outros dias, você quer ver um novo capí-
tulo da série favorita através de algum
serviço de streaming no computador. Foto: Shutterstock
Antes de acusar alguém, verifique se não
há computadores ou smartphones demais conectados à sua rede
Mas a conexão com a internet sem fio
parece ficar lenta neste exato momento.
"Não é normal", você pensa. E a situa-
ção piora. "Não carrega. Por que não car-
rega?", você fala alto. Até que, sem con-
seguir ver nada, você desiste.
Se esta situação ocorre com frequên-
cia, é preciso pensar na hipótese de al-
guém estar usando sua rede wi-fi sem
que você saiba. Abaixo, dicas para des-
cobrir se sua internet está sendo furtada
e como evitar isto.
1 - Suspeita
A primeira pista de um possível furto
de wi-fi é simples: se a internet ficar
mais lenta em algumas horas do dia ou
se ficar lenta de forma recorrente.
A segunda pista virá do roteador. Vo-
cê precisa apagar completamente todos
os dispositivos sem fio de sua casa. Se
uma das luzes do roteador, a destinada
ao wi-fi (às vezes indicada como WLAN)
continuar piscando, é possível que este-
ja ocorrendo o furto.
2 - Descubra o ladrão
Se a suspeita já existe, é preciso an-
tes descartar outras possibilidades, co-
mo estar usando uma rede sem fio com
pouca velocidade, computadores de-
mais ligados à ela ou até mesmo obstá-
culos físicos ao seu wi-fi.
Para descartar estas possibilidades,
especialistas recomendam instalar no
computador, smartphone ou tablet um
programa ou aplicativo que mostre os
dispositivos conectados à sua rede.
Existem várias opções gratuitas, co-
mo o Fing, para Android e iOS; Network,
Discovery ou Net Scan, apenas para An-
droid; e IP Network Scanner ou iNet, pa-
ra o iOS.
Também há opções para computado-
res de escritório: Angry IP Scanner ou
Wireshark para várias plataformas e Wi-
reless Network Watcher e Microsoft Net-
work Monitor para os dispositivos da
companhia de Bill Gates.
Todos eles mostram quantos dispo-
sitivos estão conectados à rede sem fio,
cada um identificado com um endereço
IP.
Se o aplicativo ou programa escolhi-
do indicar que há mais dispositivos co-
nectados à sua rede do que os que você
tem, há um ladrão de wi-fi por perto.
3 - Veja se alguém se conectou en-
quanto você não estava
Os programas e aplicativos citados a-
cima detectam possíveis intrusos em
Como saber se seu wi-fi está sendo roubado (e o que fazer)
Muitos usuários deixam a rede wi-fi de casa aberta para o resto da família utilizar, o
que facilita o furto.
sua rede wi-fi, mas apenas se eles esti-
verem usando sua rede ao mesmo tem-
po que você.
Mas há formas de saber se alguém se
conectou ao seu wi-fi enquanto você não
estava em casa.
Para isto, você precisa de uma infor-
mação do roteador: o endereço IP, uma
série de números separados por pontos,
de três em três.
É possível encontrar este número no
manual do roteador ou então no próprio
computador. Se você tem um Mac, basta
clicar no ícone de wi-fi e ir até o "abrir
centro de redes e recursos comparti-
lhados" no menu, depois ir até "conexão
de área local" ou "conexão de rede sem
fio".
Vá até "detalhes", onde outra janela
vai se abrir. O endereço IP identificado
como "porta de link predeteminado IPv4"
é o endereço IP do seu roteador.
Se o seu computador é Windows, vá
até a "busca" e digite "ipconfig/all", de-
pois "conexão LAN sem fio" e, por últi-
mo, "endereço físico". Assim, poderá ob-
ter o endereço do roteador.
Você precisa colocar este número em
seu navegador, desta forma poderá a-
cessar a rede do roteador.
Após escrever a senha, você vai des-
cobrir um registro das conexões feitas
até este momento na sua rede wi-fi.
4 - Proteja sua rede
Talvez você tenha deixado sua rede
sem fio aberta para que todos os mem-
bros da família possam se conectar. Ou
talvez foi um descuido, ou algum vizinho
usou algum aplicativo para descobrir
suas senhas de wi-fi.
Seja como for, ter um intruso em seu
wi-fi pode causar mais problemas do
que você pensa. Eles podem ter acesso
a informações armazenadas em compu-
tadores conectados à sua rede e, em ca-
sos mais extremos, podem cometer um
crime em seu nome, como baixar pornô-
grafia infantil, por exemplo.
Para evitar tudo isso, a primeira coisa
a fazer é mudar a senha do wi-fi. Sempre
substitua por alguma mais complexa.
James Lyne, da companhia especia-
lista em segurança em internet Sophos,
recomendou à BBC evitar o uso de ape-
nas uma palavra na senha. O melhor é
combinar letras e números.
"É mais seguro 'AmoMuitoBBCBra-
sil123' do que 'BBCBrasil'", afirmou.
Para o especialista, outro truque para
uma senha segura é pensar na letra da
sua música favorita e escolher um tre-
cho.
"Assim sua senha será muito maior e
realmente difícil de decifrar", acrescen-
tou.
Uma vez que você mudou a senha,
também poderá configurar o roteador
para que permita apenas a conexão de
dispositivos com endereços MAC con-
cretos.
Com isso, será mais difícil acessar
sua rede wi-fi e você talvez nunca mais
precise se preocupar se vai conseguir ou
não assistir à sua série favorita.
Faça sua inscrição agora mesmo! Clique AQUI e pegue sua Ficha de Inscrições e todas as
informações necessárias.
Assédio Moral no
Ambiente de Trabalho
Publicado por Flavia Miranda Oleare *
Assédio moral é considerado a ex-
posição dos trabalhadores a situações
humilhantes e constrangedoras, repetiti-
vas e prolongadas durante a jornada de
trabalho e no exercício de suas funções,
prolongada no tempo, manchando sua
personalidade, dignidade ou integridade
psíquica.
O assédio moral pode se configurar
tanto em condutas abusivas do empre-
gador, chamadas de assédio vertical, em
que o superior hierárquico causa cons-
trangimento aos seus subalternos, quan-
to em condutas dos empregados entre
si, por motivos de competição ou de pu-
ra e simples discriminação, conhecidas
como assédio horizontal. Há, ainda, os
casos de assédio moral ascendente, que
é aquele praticado por subalterno em fa-
ce de seu superior hierárquico, e de as-
sédio moral combinado, em que empre-
gador e empregados se unem contra de-
terminado indivíduo no ambiente de tra-
balho.
Embora existam as variações acima,
o mais comum é a ocorrência do assédio
moral em relações hierárquicas de cargo
superior em relação ao cargo inferior, ou
seja, de um ou mais chefes dirigida a um
ou mais subordinado (s), desestabili-
zando a relação da vítima com o ambien-
te de trabalho e a organização, forçando-
o a desistir do emprego.
Normalmente, o assédio moral é ca-
racterizado por ofensas individuais, pas-
sando a vítima a ser isolada, hostilizada,
ridicularizada, inferiorizada e desacre-
ditada diante dos pares. Este ambiente
nocivo corriqueiramente contamina todo
o grupo, culminando num ambiente de
trabalho doente.
Importa observar que um ato isolado
não consiste em assédio moral, este se
caracteriza pela violência psicológica rei-
terada, ou seja, repetitiva, com a inten-
ção de desestabilizar o empregado, com
o objetivo, normalmente, de forçá-lo a
pedir demissão.
A humilhação repetitiva e de longa
duração interfere na vida do trabalhador
pois mina a sua autoestima, ocasionan-
do graves danos à saúde psicológica, e
pode até mesmo causar a incapacidade
laborativa do trabalhador.
Felizmente, os Tribunais estão aten-
tos a esta matéria e o Tribunal Superior
do Trabalho já condenou inúmeras em-
presas por tais práticas abusivas, com
indenizações que chegam a cem mil re-
ais.
*Flavia Miranda Oleare Advogada, inscrita na OAB/ES 306-B, sócia da Oleare e Torezani Advocacia e Consultoria, situado em Vitória/ES (site: www.oleareetorezani.com.br). Graduada pela PUC de Campinas em 1998; Pós-graduada em Direito Processual Civil, em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho na UNISUL.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 311 - 21/05/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 08
Inhame, repelente, vitamina B... Veja o
que é mito e verdade sobre a dengue
Inhame previne a dengue?
Rico em vitamina B, o inhame faz o organismo
exalar um odor que repele o mosquito da dengue e febre chikungunya. Para esse efeito é preciso
que se consuma o inhame com frequência.
Brasil está tendo uma das maiores
epidemias da doença.
ano, o Brasil está tendo uma
das maiores epidemias de dengue. Em
São Paulo, a secretaria municipal de
Saúde anunciou que a situação é emer-
gencial e que a partir de maio os casos
devem aumentar. E a história se repete
em várias cidades do Brasil. O “Bem Es-
tar”, um programa da Rede Globo des-
vendou os mitos e verdades sobre a do-
ença. Participaram do programa o con-
sultor e infectologista Caio Rosenthal e
o infectologista Marcos Boulos.
E por que o Sudeste tem tanta den-
gue? De acordo com o doutor Marcos, é
porque o Sudeste está tendo a dengue
do sorotipo 1, enquanto no resto do país
esse sorotipo prevaleceu no ano passa-
do. “O Sudeste não tem imunidade/defe-
sa contra ele. Por isso, as pessoas estão
mais suscetíveis a adquirir a doença”,
explica.
São vários os mitos sobre a dengue.
Nos sites de buscas da internet, a den-
gue é um tema recorrente. A procura por
assuntos relacionados a doença cresceu
muito. Uma das dúvidas é sobre o inha-
me. Ele previne contra a dengue? Os es-
pecialistas dizem que não. Não há estu-
do que prove a eficiência do inhame na
prevenção. Outra pergunta curiosa é so-
bre o espirro. Ele significa que você está
com dengue? Os médicos alertam que
não. O sistema respiratório dificilmente
é afetado pela dengue e por isso não de-
ve apresentar problemas.
A vitamina B pode até servir como
um repelente, mas teria que ser ingerida
em altas doses. Os médicos dizem que
para fazer algum efeito, teria que consu-
mir de 10 a 12 comprimidos do suple-
mento por dia.
Os médicos explicam que existem
quatro tipos de dengue. Se você pegar
uma, você acaba ficando imune. Mas
ainda pode pegar os outros três tipos. E
o repelente, funciona? Sim! Os repelen-
tes a base de icaridina são capazes de re-
pelir o mosquito por até 12 horas. Repe-
lentes a base de DEET também repelem,
mas por tempo menor.
E quais os sintomas? Dores muscu-
lares, dores nas articulações, dor de ca-
beça, dor atrás dos olhos, náuseas, vô-
mitos e manchas na pele. A febre apa-
rece até os primeiros quatro dias. Aos
sentir qualquer um desses sintomas, a
recomendação é não esperar para pro-
curar um posto de atendimento médico.
Isso porque esses sinais podem apare-
cer de um dia para o outro. Além disso,
o indivíduo deve tomar muita água, até
quatro litros por dia. Em casos de muita
febre, pode-se tomar paracetamol ou di-
pirona para baixar a temperatura.
Chikungunya
O mesmo mosquito que transmite a
dengue também transmite a chikun-
gunya. Entretanto, existe diferença entre
as duas. Na chikungunya, o doente sente
muitas dores nas articulações, febre e
dor de cabeça. Esses sintomas podem
durar até um ano. Além disso, só se con-
trai uma vez. Já na dengue, o doente
também apresenta dores intensas nas
articulações e músculos, dor de cabeça,
atrás dos olhos, náuseas, febre e man-
chas na pele. A infecção pode ocorrer até
quatro vezes.
Mais informações ou quer assistir o
programa que falou sobre o assunto,
clique AQUI.
Zica Vírus
O Ministério da Saúde confirmou um
total de 16 casos de zika vírus no país –
oito na Bahia e oito no Rio Grande do
Norte. A doença é transmitida por meio
da picada do Aedes aegypti, mesmo
mosquito transmissor da dengue.
Doença, causa febre baixa, olhos ver-
melhos sem coceira e dores nas articu-
lações.
Marketing by Nplan Marketing
Publicado por Vitor Pécora
Em regra, quando o empregado é
contratado, ele deverá exercer somente
aquela função para o qual foi contratado,
considerando a regra geral do artigo 468
da CLT:
Art. 468 - Nos contratos individuais
de trabalho só é lícita a alteração das res-
pectivas condições por mútuo consenti-
mento, e ainda assim desde que não re-
sultem, direta ou indiretamente, prejuí-
zos ao empregado, sob pena de nulidade
da cláusula infringente desta garantia.
No entanto, ao longo do contrato, al-
terações poderão ocorrer, sendo lícitas
somente as que estiverem de acordo
com o artigo supracitado.
O presente trabalho tem como obje-
tivo abordar o desvio de função, quando
o empregado é contratado para desem-
penhar determinada função, mas acaba
exercendo outra diferente, sem receber
o salário correspondente.
Definição
O desvio de função é quando o em-
pregado é contratado para exercer uma
determinada função, mas exerce outra
diferente daquela para a qual ele foi con-
tratado.
Não se confunde o desvio de função
com a equiparação salarial.
Na equiparação, há a comparação en-
tre duas pessoas que exercem funções
idênticas.
No desvio de função, não há compa-
ração entre empregados. O empregado
não é comparado com outro, mas exerce
função diferente para a qual foi contra-
tado, sendo devido o salário da função e-
fetivamente exercida e cominada expres-
samente em seu contrato de trabalho.
Assim, se o empregado passa a de-
sempenhar funções diversas para as
quais foi contratado, sem que tenha há-
vido alteração do contrato de trabalho
com a concordância de ambas as partes,
haverá o desvio de função.
Requisitos e configuração
Um dos requisitos para que se confi-
gure o desvio de função é que seja habi-
tual.
É importante ressaltar que, se o em-
pregado, além de suas funções, exerce
outras, ocorre o desvio parcial e o acú-
mulo de função.
Nesta hipótese de desvio parcial e a-
cúmulo de funções, os Tribunais Regio-
nais do Trabalho têm se posicionado de
formas diversas, destacando-se os se-
guintes pontos:
a) a princípio, o empregado não teria
direito às diferenças salariais pelo desvio
de função parcial e acúmulo de função
porque a remuneração de cada função
seria compatível com o exercício de to-
das elas;
b) o empregado não teria direito às
diferenças salariais porque não realizava
todas as funções correspondentes às
funções para as quais foi contratado;
c) o empregado teria direito a um a-
créscimo salarial proporcional, conside-
rando que o desvio foi parcial.
No entanto, quando o empregado de-
sempenha, ao mesmo tempo, mais de
uma função durante toda a sua jornada e
de forma habitual, ocorre o acúmulo.
Nesta hipótese, o entendimento dos Tri-
bunais Regionais do Trabalho é, de for-
ma resumida, de que o empregado não
tem direito às diferenças salariais no ca-
so de acúmulo de funções, por falta de
previsão legal, sendo este o entendimen-
to majoritário do Tribunal Superior do
Trabalho.
Apesar de não haver dispositivo legal
garantindo o pagamento de diferenças
salariais para o acúmulo de funções, por
analogia, temos o do artigo 3º, parágrafo
único, artigo 5º, artigo 442, artigo 468
todos da CLT.
No acúmulo de funções, quando a le-
gislação, a convenção coletiva de traba-
lho e a vontade das partes assim permitir
o empregado deve ter direito a um per-
centual, em função do acréscimo de atri-
buições, para que se evite o enriqueci-
Desvio de Função Definição, Requisitos, Diferenças com Equiparação Salarial, Efeitos do Desvio de Função
mento ilícito do empregador.
Diferenças entre desvio de função e
equiparação salarial
Importante destacar as diferenças
entre o desvio de função e a equiparação
salarial, tendo em vista serem temas que
muitas vezes se confundem.
Desvio de função ocorre quando o
empregado realiza outra função total-
mente diversa do que foi pactuado no
contrato de trabalho, além disso, o em-
pregador pode não realizar o pagamento
correspondente à função exercida, já
que a atividade efetivamente desempe-
nhada pode ter maior salário, salvo cláu-
sula mais favorável prevista no texto da
convenção coletiva de trabalho da cate-
goria (Constituição Federal de 1988, ar-
tigo 7º, inciso XXVI)
Equiparação salarial ocorre quando
dois ou mais trabalhadores desenvol-
vem funções idênticas, mas existe a di-
ferença salarial, desta forma o trabalha-
dor prejudicado pode ingressar com re-
clamação trabalhista solicitando a equi-
paração salarial com o paradigma.
Os requisitos para configuração da e-
quiparação salarial encontram-se pre-
sentes no artigo 461 da CLT e Súmula 6
do TST.
Assim, na equiparação, há compara-
ção entre dois empregados que exercem
funções idênticas, com trabalho de igual
valor, com a mesma perfeição técnica e
produtividade, na mesma localidade, pa-
ra o mesmo empregador, ao mesmo
tempo, não podendo haver na empresa
quadro organizado em carreira.
No desvio de função, não há compa-
ração entre empregados, mas tão so-
mente o exercício de funções diversas
para as quais o empregado foi contra-
tado.
Configuração do Desvio ou Equiparação
Salarial
A CBO (Classificação Brasileira de
Ocupações) é um importante instrumen-
to a ser utilizado pelas empresas, pois é
um documento eletrônico que reúne,
descreve e apresenta as características
das ocupações do mercado de trabalho
brasileiro. As empresas podem realizar a
consulta no site do MTE:
www.mtecbo.gov.br.
A utilização deste instrumento é de
extrema importância, pois a não obser-
vância do CBO correto pode acarretar o
desvio de função, e futuramente a em-
presa pode vir a ser condenada a ressar-
cir as diferenças salariais.
As empresas que possuírem interes-
se poderão organizar quadro de carreira,
sua adesão é facultativa, mas para ter
validade o quadro de carreira, deve ser
homologado perante o Ministério do
Trabalho, nos termos da Súmula 6, in-
ciso II do TST.
Visa o quadro de carreira a reunião de
cargos que define os parâmetros de as-
lários, hierarquia e o trabalho a ser de-
senvolvido pelos empregados, além dis-
so, define os critérios de promoções que
devem respeitar a antiguidade e o mere-
cimento, conforme estabelece artigo 3º,
inciso II da Portaria do MTE nº 2/2006.
É necessária a existência de quadro
de carreira para configurar o desvio de
função com mais facilidade, pois o em-
pregado é enquadrado em função diver-
sa ao pactuado, prevista no quadro de
carreira.
Contudo, a jurisprudência dos Tribu-
nais Regionais do Trabalho e Tribunal
Superior do Trabalho vem entendendo
que o desvio de função pode ser confi-
gurado mesmo não existindo o quadro
de carreira, uma vez que não é impe-
dimento para sua configuração, sendo
somente necessário quando o pedido do
empregado for de reenquadramento.
Dessa forma, a alegação de desvio de
função, pode ser configurada com a de-
monstração que os serviços exigidos
não possuem conexão com o estabele-
cido no contrato de trabalho.
Já em relação ao pedido de equipara-
ção salarial se a empresa possuir o qua-
dro de carreira nos parâmetros estabele-
cidos pela lei dificultará sua configura-
ção e provavelmente não será caracteri-
zado, neste sentido apóia a Súmula 127
do TST.
Efeitos
Se ocorrer o desvio de função, pode-
rá o empregado pleitear perante a Justi-
ça do Trabalho eventuais diferenças sa-
lariais, pois se a atividade desempe-
nhada no curso do contrato de trabalho
possuir remuneração maior ao qual o
empregado recebia, poderá ser deferido
judicialmente o direito ao pagamento de
diferenças salariais e sua integração em
outras verbas salariais (férias, 13º sala-
rio, FGTS, etc.).
Configurando-se o desvio de função,
cabe ao trabalhador o direito das even-
tuais diferenças salariais e o emprega-
dor, consequentemente deverá efetuar o
recolhimento acessório do INSS e FGTS
em atraso, com juros e multa.
Logo, as quantias auferidas a título de
desvio de função possuem caráter sala-
rial e devem integrar o depósito do FGTS
e as contribuições previdenciárias, con-
forme determina o artigo 214 do Decreto
3.048/99 e artigo 15 da Lei 8.036/90.
O empregado que se sentir prejudi-
cado poderá ingressar com uma recla-
matória trabalhista na Justiça do Traba-
lho, requerendo o ressarcimento dos di-
reitos violados na relação contratual,
quanto ao desvio de função. Ao se desli-
gar da empresa o empregado possui um
prazo de dois anos para ingressar com a
ação trabalhista, podendo requerer os
últimos cinco anos contados do ajuiza-
mento da ação, conforme determina o
artigo 7º, inciso XXIX da CF/88 e o artigo
11, inciso I e II da CLT.
Rescisão Indireta
A rescisão indireta ocorre quando o
empregador comete falta grave, ensejan-
do o direito ao trabalhador de rescindir o
contrato de trabalho pela justa causa co-
metida pelo empregador.
Portanto, se o empregador determi-
nar que o empregado realize serviços
que não possui nenhuma ligação com a
função para o qual foi contratado, pode-
rá o empregado utilizar-se do instru-
mento da rescisão indireta, com funda-
mento no artigo 483, alínea ada CLT, que
determina aplicação da justa causa ao
empregador que exigir serviços diversos
ou superiores a força do empregado.
Danos Morais
Poderá o empregado pleitear indeni-
zação por danos morais, também, por
meio de reclamatória trabalhista, devido
ao constrangimento sentido ao desem-
penhar função diversa daquela pactuada,
desde que inferiores, artigo 483 da CLT.
O juiz analisará o caso concreto e ve-
rificando a existência de tais danos, po-
derá condenar a empresa ao pagamento
de danos morais em valor a ser arbitrado
pelo juízo.
Além disso, é de competência da Jus-
tiça do Trabalho dirimir conflitos decor-
rentes de danos morais, conforme Sú-
mula 392 do TST e artigo 114 da CF/88.
ECONET Editora Empresarial LTDA
Publicado por Dra. Francieli Almeida
O artigo 45 da lei 8.213/91, garante o
direito dos aposentados por invalidez
que necessitem de assistência perma-
nente de terceiros, a receber um adicio-
nal de 25% sobre o valor da aposenta-
doria.
A a lei que regula os benefícios da
previdência social, prevê a concessão
desse adicional apenas para aqueles que
estão aposentados em razão de inca-
pacidade total, permanente e absoluta
para o trabalho, aferindo de aposenta-
doria por invalidez. Ocorre que esse di-
reito também pode ser extensível para
outras espécies de aposentadorias.
Isso porque, a jurisprudência vem se
modificando e já reconhece o direito do
acréscimo de 25% para as aposentado-
rias por idade, aposentadoria por tempo
de contribuição e aposentadoria espe-
cial.
Em decisão recente, no julgamento
de recurso interposto nos autos nº Pro-
cesso 0501066-93.2014.4.05.8502, a
TNU concedeu o referido adicional a uma
segurada aposentada por idade. A vota-
ção estava empatada com um voto con-
tra e outro a favor, porém a tese da con-
Acidentes de trabalho e as alíquotas do
SAT e FAP para a empresas Publicado por Nunes, Duarte & Maganha Advogados Associados
acidente de trabalho não é um e-
vento que implica consequências so-
mente para o trabalhador acidentado.
Tanto os acidentes ocorridos na empre-
sa quanto as doenças ocupacionais tra-
zem ao empregador uma série de re-
flexos que alteram suas contribuições
previdenciárias.
Além da contribuição do segurado,
há para as empresas a contribuição para
o “Seguro de Acidente do trabalho”
(SAT). A denominação SAT era utilizada
pela redação original do art. 22, II, da Lei
nº 8.212/91. No entanto, com a alteração
do texto promovida pela Lei nº 9.732/98,
a nomenclatura foi modificada para
“Grau de Incidência de Incapacidade La-
borativa Decorrentes de Riscos Ambien-
tais do Trabalho” (GILRAT), embora as
duas nomenclaturas sejam utilizadas a-
tualmente.
O SAT/GILRAT tem o objetivo de fi-
nanciar os benefícios concedidos pelo
INSS em razão do grau de incidência da
incapacidade laborativa decorrente dos
riscos ambientais do trabalho. As em-
presas nas quais o risco de acidente do
trabalho relativo a atividade preponde-
rante seja considerado como leve a alí-
quota é de 1%; para as de grau médio
2%; e para as de grau grave a alíquota é
de 3%, incidentes sobre a totalidade da
remuneração paga pelas empresas aos
empregados e avulsos.
Por meio do Decreto 6.042/07 acres-
centou-se o artigo 202-A ao Decreto 3.
048/99 criando o Fator Acidentário de
Prevenção (FAP). O FAP é um multipli-
cador variável entre 0,50 e 2,00 cujos ín-
dices variam de acordo com a gravidade,
frequência e os custos dos acidentes de
trabalho, podendo aumentar ou reduzir o
SAT básico, levando-se em considera-
ção o grau de risco de cada empresa.
Dessa forma, se a empresa toma to-dos
os cuidados necessários para evitar os aci-
dentes de trabalho, gerando poucos custos
para INSS e com uma baixa frequência de
acidentes, a alíquota do FAP poderá ser me-
nor que 1,00 e, con-sequentemente, redu-
zirá o valor do SAT/ GILRAT, ocasionando
uma economia para a empresa. Por outro
lado, se são frequentes os acidentes de tra
Adicional de 25% é extensível para outras espécies de aposentadorias,
além da aposentadoria por invalidez
cessão do adicional de 25% prevaleceu
com o voto de desempate proferido pelo
presidente da TNU, ministro Humberto
Martins, que acompanhou o entendi-
mento do relator do caso, juiz federal
Sérgio Murilo Wanderley Queiroga.
Concluiu o Presidente em seu voto
que “preenchidos os requisitos ‘invali-
dez’ e ‘necessidade de assistência per-
manente de outra pessoa’, ainda que tais
eventos ocorram em momento posterior
à aposentadoria e, por óbvio, não justi-
fiquem sua concessão na modalidade in-
validez, vale dizer, na hipótese, ainda que
tenha sido concedida a aposentadoria
por idade, entendo ser devido o acrés-
cimo”.
Além da mencionada decisão, exis-
tem outras decisões preferidas pelos Tri-
bunais Regionais Federais que julgaram
que o adicional de 25% é extensível para
as aposentadorias por idade, por tempo
de contribuição e especial.
Deve-se ressaltar que o aposentado
tem direito ao adicional de 25%, ainda
que já esteja aposentado pelo teto máxi-
mo, podendo chegar, consequentemen-
te, a 125% do salário-de-benefício.
O adicional será cessado quando o a-
posentado não mais necessitar da assis-
tência permanente de outra pessoa ou
quando falecer, uma vez que que não po-
derá ser incorporado ao valor da pensão
por morte, por ser benefício personalís-
simo.
Assim, embora muitos aposentados
não possuam conhecimento, no atual
entendimento jurisprudencial e doutriná-
rio, o adicional de 25% também poderá
ser concedido para os beneficiários de a-
posentadoria por idade, por tempo de
contribuição e especial, desde que com-
provem a necessidade de ajuda perma-
nente de terceira pessoa.
balho na empresa, gerando altos custos pa-
ra o INSS de-vido a gravidade das lesões, o
valor do FAP será maior que 1,00, aumen-
tando os custos para a empresa.
Assim, ao mesmo tempo em que o FAP
pode beneficiar as empresas que to-mam
as devidas precauções, estimulando os cui-
dados com os empregados, o referido fator
também serve como punição para as em-
presas que não respeitam as normas de se-
gurança, gerando para o trabalhador ele-
vados riscos de acidente de trabalho.
Ocorre que, se os dados lançados não
são suficientemente claros ou preci-sos pa-
ra que possa ser demonstrada a melhora ou
piora nas condições de trabalho e nas pre-
venções dos acidentes de trabalho, os va-
lores apontados pelo INSS para as alíquo-
tas do FAP podem não corresponder à rea-
lidade.
Muitas vezes as alíquotas são lança-das
incorretamente, causando sérios prejuízos
financeiros para as empresas, haja vista
que o valor do SAT/ GILRAT pode até do-
brar. Existem diversos casos em que, em-
bora a empresa não tenha registrado ne-
nhum acidente do trabalho, licença saúde
ou doença relacionada à atividade desen-
volvida, houve a fixação do FAP em 1,00,
ou seja, restou mantida a alíquota do SAT
sem nenhum benefício pelo empenho da
empresa e resultado demonstrado. Isso
quer dizer que na prática o critério só está
sendo usado para majoração da alíquota e
não para benefício das empresas diligentes
Assim, é de suma importância que as
empresas tenham um profissional especia-
lizado que acompanhe anualmente o reen-
quadramento das alíquotas do SAT/GILRAT
e FAP, para que não hajam equívocos e, se
for o caso, questionar sobre a cobrança na
Justiça, a fim de que se possa ser evitada
ou suspensa a cobrança imposta de manei-
ra equivocada e danosa à companhia.