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;'.í.-:;_v Sexta -feira 31 de Março de 1876 .• -v^"c.'-\VjV';.vó'.-_¦.""¦.':..•,•;..::"-: >.\ . ¦":_-- i';'.:. ¦ of-'•v,_.*¦-.>;•. ¦.¦" ¦-•.-.-¦*..\W'._. XÍio <te J á^ôir1© Àíiiio áè. Í&. õi CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA. * CÔMS » HICTHBBOT POR A.HNO ....?? Pob sei? meses,B Pob tres mezes,., 201000 10*000 5S00O 0»tn_lio .-¦ o todos oa dias. £M*m^&*II__Í__à ._*»&. ÊÊWÈlllli_Ír^ f_Í_i_Í_iF^llÍfÍF ¦*MJ!g|!ggg!_j|lJMggi!|gpwá«W^^ ²—-i"tW —' ' ¦ ' ²- ———:——²—— J&jjBÍÊÈr VííWíí^^H^H-'• -s - F ^'aj V..'"-. _P___v " "~ -:'-^*\ B__^-'VH ^T""=___l _________¦ ___F¦^S !__. jff$p§&E+& ^^__^%_k^___^_v ____&•__ Hsí ___e *_»¦¦__.^________B___BF____^u_i___k__^H ___¦BHk i|^M ". mUqmfpr -*/y_fl I «¦ !._§__¦ ^.fl ____a ^ ¦ ,"B ___r^fl æ'v^nl _____ iSBgfflHflLH *-f __*__&•- _B õ_b D > R ___r^HBr^^B S_fck.9 _9__s_S _E_T _§í ________ 'M __________¦ S _v' æ__¦|kH æM n ' "^qm B^ ^H H^' ^Q_x__.__^^ ^^B _P^^C_í mt* . ^^^B B^^^Ht ^^^ "^^HP^^^^^«_5Bi*^ CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA FBOVXNCIA* PpB anno. ........ I..."........ ^.v.. 248000 Pob seis mezes. 121000 Pob toes mezbs. .................... «1000 0f origkaei Lio pnblicadoi não serio reitiloidoi. OT*g8Lo dos interesses cLo Coixiinercio, da Lauvoiara, e cia, IndLix©tr*ia, 0 GLOBO é propriedade de nma associação anonyina COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D0&'PARTIDOS POLÍTICOS.Officinas 6 Redacção —Raa dos Ourives n/51." am*Bmmm^Êmwmmmmw*mm*****^mÊmm^iffmmtmBm» NOS p'E_eco_aan_iendanio8 »osj| nessos agrestes í*o interior «3 ne n»*» «Se- morpsxT a remessa, das listas dos asssgnant^M para que não seja retardada a . einessa da folha ánn_ieile_ _ava__.__ie.ros, ijuiíi tentSo pagrf» a s«a assigrii£_tura_,teem di- reiárc de reeeSnel-a «iesíSe log^o. t_S__.___T-l^gTT?aj^u_T_ j, ______!_¦ ¦¦¦¦¦¦ —..—________________HH TELEGRAMMAS AGENCIA" HAVAS-REÜTER ISmíii ., SO fie Março Suas Magestades Imperiaes rc-oeberam hontem a bordo do lleeeliux. giaude numero de compra- mentos exprimiu d o os votos da população pela feliz realização de sua viagem e pelo restabeleci- mento da saude de Sua Magestade a Imperatriz. O llevelius sahio ás 5 horas da tarde, saudado por numerosas salvas de artilharia. Todos os navios surt.s no porto embandeiraram-se. ILoBuíires, '29 de _»larço o meresdo de café esteve hoje calmo. Café do Rio, goud channel lloatins. 76 sh. 112 iibras. (Jate de Santos, good chanuel floating, 76 por 112 libras. :!% consolidados inglezes, 94 1/4. 5'!o empréstimo brazileiro de 1875 90. (> °io empréstimo argentino de líSTl 50 1/2. . fi 0[o empréstimo uruguayo de 1871 22. _J .«-FgxPoH, Sí> fie Síapço Mercado de algodão quieto. Vunderam-se hoje 1.3ÜU fardos da procedência lirazileira. Qae um dos nossos estabelecimento bancários recebera de Londres um tele- gramma do theor seguinte .- « Pânico na bolsa. Fundos brazileiros 83. » Contamos desde com as ex. licações, provavelmente satisfactorias. que-nos serão boje e amanhã fornecidos peloa nossos il- lustrados collegas da Nação e do Diário do Rio E' impossível ou será adroiravol que o governo não tenba recebido, dos seus agen- tes em Londres al .um telegramma relati- vo a esse importante negocio. E como o próprio telegrapho está su- gpito a enganos, seria prudenta aue por parte do poverno se confirmasse ou dene- gasse uma tal noticia. IIaB^_íí>ur}íG,, <íe Março Cambio sobre Londres. 20 m. 3T> pf. por £. ( Antaierpáa, 2S> de Bfare?» No mercado de cale tlzeram-so hoje transacções te ulares. Cambio solire Londres, frs. 25.19 porX. Por mais esforços de talento que os nos- sos contendores tenbnm desenvolvido para dissir-ar as nossas apprebensões, vemol-as infelizmente cada vez mais confirmadas pelos fsetos. Somente os factos caminham mais de pressa do que os nossos receios, e anteei- pam cruelmente as desilluõ^s, que mais cedo ou mnis tarde, hão de entenebrecer o Por próprio espirito do honrado Sr. ministro sh. da fazenda. A situação financeira do Império, é nossa profunda convicção, nada tem de prospera nern de solida. E o desequilíbrio que se observa e que com caracter ameaçador 3e desenha no horisonte do nosso faturo, é frueto dessa política de expedientes a que ntineira- mente nos temos acostumado, sem qne o proverno se resolva a adoptar um pl^no vasto e bem meditado que favoreça o des- envolvimento das nossas riquezas e que leve o alento e a actividade a todas as e?- pherss do trabalho. I*iiríaf, 2S> deSSarço Cambio soLire Londres, frs. 25.23 1/2 por £. 5 o/o titulos rente fra .çaise/101 7/8. Mavre, S9 de Março Mercado de café calma. Café da Santos, ordinary OS fr. por 50 kilo- grs minas. Saarseilíe, Café do Rio fl.rst ordinary logrammas. 5í- de Março 98 frs. por 50 ki- Kíew-YoFJí, «9 de Blar^o O mercado de café continua activo e os preços nrcaféd.o Biofair cargoes, 17 a 17 l\icents por 1U__Íé do Rio good cargoes, 17 3i-t a Jt! c. nts por UfaCafé de Santos Kood cargoes, 18 a 18 li4«ents por Ubia ' Preço do ourn 113 du- Cambio sobre Londres, 4.87. Kn.radas de algodão em todos j->iados-Unidos, lu.jo H.OOü faidos. os portes dos As rendas das alfândegas que,como bem ponderou a folha allemã da qual transcre- vemos o vigoroso artigo que ante-hontem publicámos, formam a parte principal da receita do Estado, não attestam sinão a ex piorarão constante do indivíduo em pro- veito do governo, que pelos seus actos como seus principios, parece ser uma en- tidade estranha e alheia á comunidade social. E^sas mesmas rendas, porém, que hoje mais ou menos se equilibram e se man- têera em um certo nivel, hão de escassear e diminuir á medida que os apuros e as .ifflculdades particulares, forçando as li- quidaçõ^s e impondo o regimen da eco- nomia forçada, reduzam o consumidor aos strictos limites das suas necessidades ele mentares. Nesse dia o paiz inteiro, e também o go- verno, hão de reflectir sobre a sua real si tuação, e, buscando os elementos com que devam reagir contra a pobreza, não os en- cintrarão facilmente. .^_s«i_tBEiafenc«. 3*>¦ «¦ Março Cambio sobre Londres, yancario, 25 d, Dito de dito, particular, 251f4 d. Dito sobre Fariz, bancário, 3bü rs. JSaliia, .6 _? 5te Bínrço Cambio sobr«? Londres, bancário, 53 Jls"= Dito de dito, particular, 25 1(4 d, Dito sobre fariz, 1 .ucario, :!SU rs. Santos, de iMa^ço Preço do café superior, ÜÍ.G00 a 58800 por 10 küogrammas. Knliaiam do interior, 2:H00 saccas. ci mercado de café esteve calmo, mas firme. i-ntrou hoje dos portos do sul o vapor inglez Copci-nícus. Rio, 30 de Março. Cotaçõ«-s ofílcsaes^ DA. JUNTA DOS CORUETORES Apólices geiaew de 6 */, a 1:045$000. Acções —Banco Rural e Hypothecí-rio a 20õg000, Companhia de Seguro Fidelid.de a 20^000. O presidente, /. P. ãe Sovza Meirelles. O secretario, Alfredo de Barros. No mercado de cambio svbré Londres reaüsaram-se pequenas transacções a2õd papel bancario 25 3/16 e 25 3/8 d. papel particular. O B-ídco Commercial pela manhã esta- beleceu a tsxa de 25 l/S d. para o seu pa- pel, porém mais tarde quando se divulgou haver um telegramma de Londres annun- ciando baixa nos fundos brasileiros retirou essa taxa e estabeleceu vi de 2b d. No de fundos públicos yenderam-se va- rios lotes apólices geraes de 6 '/. de 1:045$ a 1:050^000 a dinheiro. Em soberanos venderam-se cerCR de 1,(300 a 9g500 a dinheiro. No mercado de aeções. venderam-se 50 do Banco Rural 6 Hypotbecario a 2058 e xiEQ lote das da Companhia de Segurt s Fi- de Íidade a 20$ a dinheiro. F.retou-se um navio para Baitimore, café, 22/6 o .5 \ de capa. As veadas de café forão regulares. As finanças Buaperio e o nosso credito em p^oniires IX 1 O destino parece cuilaborar comnoscô. .undos brasileiros em Londres acabam de s.?ffrer uma nova baixa. E tão conai- deravel é ella que pode ser explicada ou por um pfmico no mercado monetário de Londres pela tentativa de um novo empréstimo brasileiro no«sa praça ou finalmente per uma áoscrenç» profunda quanto ao estado social 4o nos,o paiz, si por ventura, esta ultima depr.^são nos sos titulo, coincidindo corn *.w>ti- partida de S. ií. o Imperador, indica receio de alguma grave perturbação poli tica que possa ser aggravada pela ausência do chefe do Estado. Seja qual fôr a origem da baixa, ella nos é muito desfavorável e ha de concoí- rer para abalar ainda mais o nosso vacil- lante edifício financeiro. NSo é nern pôde ser para nenhum paiz um regimen econômico estável e regular, esse que torna o poder publico o grande e exclusivo sugador da fortuna geral impe- dir.do a accumulação das pequenas sobras das industrias, ou consagrando as tedas ao psgamerir. de juros por dividas que crês- (sem acnualmèíiití. Fsisft regimen não nos pôde levar" Sin .9 á ruina. Cada verba que 86 avoluma nos juros das nossas dividas, cada novo empréstimo contrahido, importa para o paiz nm ãefioit real: e quando a perspectiva da producção nacional se nos apresenta carregada de sombras, encobrindo o problema ecoaotai- co que se não resolve um grave problema político que pôde também surgir sem solu- ção lí^ume, razoável, é evidente que o px- triotipmo impòe a tod. s os nossoB homens políticos o estudo severo das circumstan- cias para que não nos entreguemos de bra- cos atados ao sombrio futuro que nos es- pera. A questão o dissemos, é social, é col- lectiva e não interessa a este ou aquelle partido, a esta ou áqueila situação politica. A perturbação monetnria que pôde oc casionar uma crise commercial achará de certo, entre nós, como tem j»chado em ou- tros paizes o remédio ás vezes violento das emissões íiduciarias funda ias no gran- de principio dt salvação publica. Mas a perturoação econômica originada de uma crise na producção do paiz, sem braços que ampaiem a lavoura, sem uma corrente emigratoria que abasteça as fon- tas do pessoal^agricola, sem um acer, scimo normal de população indigena que até tem contra ei a enverenadora athmosphera creada artiflcialmenie pela incúria e pela rslaxação que favorecem o desenvolvimento das epidemias mortíferas, ess* não é tão fácil fa sep superada como aquella pelo esforço da vontade humana. de. As multas impostas pelos fiscaes são i.aseveraç5e& fortíssimas do que avançamos. Apezar das reclnmaçSes diárias, conti- nua-se a fazer o aterro da parte da rua do Visconde de Itaúna próximo á estação central da Companhia de S. Christovão, com quanta immundicie encontram as car- roças da empreza; seria altamente conve- niente que ease facto Fosse verificado pelo Sr. Ministro do Império, para vêr S. Ex.-, se são justas ou não as queixas que contra o eatado de desaceio da cidade faz a popu- lação em massa. As chuvas catadas nestes dias últimos transformaram em lamaçaes quasi tod -s as ruas das freguezias da Lagoa,da Gloria, S. Christovão e Espirito-Santo; não se me- dida alguma, que indique que se vai f-\zer a remoção de toda aquella enorme massa de terra que difficulta o transito, impede o escoamento das águas e produz os terri- veis miasmas tão fataes á saúde publica. Estão funecionando differentes enferma- rias e outras acabam de ser abertas. Com ellas se dispenderá não pequena somma que melhor empregada seria si tivesse-se em tempo utilizado essa somma em alguma medidu. hygienica. Não basta limpar e caiar os «cortiços,» é mi.- ter que se adoptem medidas enérgicas obrigando os proprietários a conserval-os em certas condições de asseio; fazendo repetidas lavagens, não consentindo de positem lixo nas portas dos quartos, e principalmente não i-e permittiado que more numeri superior de pessoas, do que comportam as dimensões dos aposentos, onde hoje vive muita gente, não se respei- tando mesmo certas regras e principios de mor»lidade, desconhecidos entre os' povos que não têm a menor idéi da digai- dade humana. Não perca, o Sr Chefe da Policia, tempo em íntitnações aos proprietários e em cha- mado de propostas para a execução da me- dida útil, que acaba de ser autorisada a adoptar ; faça tudo o mais summariamente possivel, marque praso muito c irto aos proprietários daquelles focos de epidemia para pôr os seus estabelecimsntos nas con- dições precisas de hygiene, e não satisfa- zendo elles, chame operários a façacum- prir aquillo que ha tanto tempo é recla- mado. Obriguem os poderes públicos aos parti- culares a fazerem o que devem; basta para isso que sejam cumpridas as posturas mu- nicipaes. Mas para ter o governo mais força nas exigências que endereçou á Ca- mara, seja o primeiro a attender aos justos reclamos da população e da imprensa da capital. Hoje é responsável pelo estado de des- aceio da cidade o governo. Nada lhe falta para conseguir o que todos pedem e vehe ¦Cientemente reclamam; tem poder e di nheiro, lhe falta resolução e energia. InLrme-se de pessoa competente a rjs- peito do estado desgraçado em que se acham as freguezias suburbanas, princi- palmsnte as que tecqos indicado ; incumba a alguém de confiança e habituada a traba- lhar anm de que se proceda já, sem a me- nor demora á limpeza completa das ruas e praças, á remoção dos montes de cisco e animaes mortos que estão em varias pon- tos, á desobstrucção das vallas e sargatas, e não recue o Sr. ministro diante de des- pé».ãs pãrã fins tão justificados. Feito este primeiro serviço, será fácil a consBi-vfcçaa 3 talvez seja possivel com os indivíduos delia encarregados, celebrar contractos definitivos ; mas procure o Sr. coneelhèinj Jvsé Bento, homens áa traba- lho, que os ha em à^dan.cia c^ CÜife- rentes paroehias. Serviço» públicos contraptados com em- preiteiros de eleições, useiros e veseiros em illudir contractos, protegidos por agentes da Câmara Municipal e acostumados a fazer negocio com essa corporação, dão os resultados que ha talvez vinte annos t .ides conhecem e contra os quaes vão crescendo constantemente as reclamações de todas as classes da população. abandonada pelos nossos grandes fazendei- ros, para somente dedicarem-se-aos artigos de exportação, parece-nos, salvo melhor juizo. que com maioria de razão convém animar, facilitar e coadjuvar por tudos os meios a nosso alcance, o estabelecimento de colonos nas provincias que dão ao go- verno oa seus meios de vida. Ora, é justa- mente nestas provincias, onde a lavoura basê.-se no trabalho do braço escravo, que por si torna a colonisação européa quasi impossível. Exigir, portanto, que os colonos paguem terras,casas,plantaçQa8, e maisbemfeitorias que comecem a sua vida com tal divida, affi gurase-noB o mesmo que condemnar estas provincias a ficarem, no dia da emancipação dòs escravos, sem braços para produzir / Qua a emancipação doB escravos existentes é meramente questão de tempo, e não muito remoto, não soffre duvida que os escravos libertos não Barão um elemento de trabalho sobre o qual se possa contar, é provável pro curar'então attrahir immi- grantes para um paiz em taes condições, mesmo á custada grandes sacrificiis, que a própria crisa tornará mais difficeis, será quasi impossível! E emquanto não chegarem os colonos ficarão estas províncias, entregue a lavou- ra aos libertos, sem producção, o Brazil sem exportação, o governo sem dinheiro ! E nesse Ínterim os nossos competidores, Java, Ceylão, Martinica e a Índia Ingleza, multiplicarão as suas plantaçSoa da café e supplantar^o o Br?.zil 1 Nem se diga que isso seja impossível pois nÓ3 mesmos provamos a possibilidade de semelhante eventualidade durante a guerra civil dos Estados-Unidos. Parece-nos, portanto, que a colonisação destas provincias tieve merecer a imme- diata attenção do governo ; que ellas não podem ser c*lonisadas sem grandes sacri- tícios, é certo ; a questão limita-se a saber se convém esses sacrifícios afim de acaute- lar o futuro. Que o governo tem o stricto dever de, J trata-se hoje, para obter um importantis- simo resultado de não recuar ante despezas forçadas, aliás produetivas, que rendarão em próximo futuro 'muito mais do que o seu valor. » 'pag. 389. « Temos, é verdade, inadiável necessida- de de cavar um leito á derivação da grande corrente emigratoria; as terras cultivadas nas condições expostas são am excellente attractivo para esse fim,e em torno da immi- gração que se fixai^nos pontos cultivados, virão agglomerar outros estrangeiros, at- trahidos pelo quadro de felicidade e bem- estar que offerecerem os habitantes dos no- vos núcleos colòmaes* pag. 391. «Logo que esteja conseguido o fim a que se mira ; logo que começar a conver- gir para os pontos colonisados a exótica população agrícola; logo que a torrente humana adventicia se expraiar pelos vastos plsitios, pelas faldas. encostas e chapadas das serra?»; logo que, pelo arroteamento do 6Ólo, se houver entregado á cultura grande extensão da superfície de nosso fer- tilissimo território, mudemos de systema e abandonemos a seuB próprios esforços a immigração, encaminhada e desenv 1- vida sob a acção benéfica das reforma*, que se hão de realisar em nossas leis e costumes » pag. 392. Flavio. Rio, 27 de Março de 1876. Sr. Visconde de Camaragibe na assembléa provincial, o Sr. Dr. Manoel Arthur de Ho llanda Cavalcanti. Pelo fundo da emancipação foram liber- tados no dia 13, em audiência do Sr. dezem- bargadorjuiz de orphãos, quatro escravos. O leilão que se realisou no povoado do Monteiro, em beneficio da sociedaãe p opa- gadora da Instrucção do Poço da Panelli, produzio a somma de 326g000. Publicou-Be o 1* volume das Obras \* ' ticas e liftararias de Fr. Joaquim do Ani Divina Caneca, colleccionadaa pelo fiua.l commendador Antônio Joaquim de Mello, em virtude da lei provincial n. 900 de 25 de Junho de 1869. Esta publicação foi contratada pelo go verno da província. A alfândega rendeu até o dia 22 438:173jS!272 A recebedoria, idem 55.1 8g37i> O consulado, idem.. 10l:876#242 á dev êra ser para elles compendioso è ü- lustrado conhecimento pratico dejurispru- dencia. E d'ahi subiam ao Supremo Tribunal de Justiça, ao tribunal a quem competia dizer a ultima palavra do direito controvertido, cada vez mais impossibilitados de adqui- rir a completa sciencia em todos os seus ramos, E o Supremo Tribunal de Justiça, o tri- bunal a que se pedia a ultima, palavra de sciencia, a não podia dar. E depois as constantes contradicções dos julgados, dand -se a mesma contro versia e até as mesmas razões alLgadas para decidir! contradicções que se apre- sentam na mesma sessão ! Processo á Imprensa A illuftrada redacção da Pátria mani- festou igualmente a sua opinião sobre o processo que nos foi intentado, nos seguin- tes honrosos termos: a Si as leis da justiça e da moral publica fossem na nossa sociedade regras de prat.i- ca absoluti, o Sr. Marques Sobrinho não estaria hoje mais investido do caracter ofílcial que tem « O proceder de S. S. chamando ares- ponsabilidada a redacção do Globo, porque abrira e=ir>sço nas columnas do seu emeei- tuoso noticiário á uma denuncia de abusos dn vários urbanos da estação que com- manda o Sr. Marques Sobrinho, antes do que procurando verificar os factos e ctsti- gar ou propor o castigo dos urbanos que offrindiam. na prooria estação, as leis. do pud >r e da decência, pareceu saneei'mar previamente o procedimento immoral dos urbanos censurados. « Por outra fôrma não se pôde explicar a deliberação imprudente que tomara devexar a redacção de um jornal conceituoso, como o Globo, a limitar, por meio a limitar, por meio pouco.con fessavel. a liberdade da impronsa, no me- . I lhor e mais honroso trabalho de corrigir por todos os meios a __eu alcance, promo-J abua09 e excessos dos agentes de authori- 3.0. cia da Eff ctivamonte a noticia que hontem Salnbridadc publica Antes t&rde do que nunca; tal é o dieta- do popular que nos o.oçorreo, quando vi- mos a autori .ação concedida ao Sr. Chefe: de Policia para mandar proceder ã limpeza e caiacão dos «cortiçot-», focos principaes da terrível epidemia que neste verão tem mal | tratado tanto a população da cidade do Rio de .^lieiro. Ha tres mezes què ge pede, com instan- cia, tal providencia ; que se diz eiarçmen- te não terem aquelles locaes nenhuma con- dição hygienica, sendo &.primeira medida a adoptar se » limpeza e o 9,ccío; e *gora, quando alli falleeeu muita gente, é que o Sr. Ministro do Império autorisa o Sr. Chefe de Poli >ia a f*zer aquillo que era cousa mais natural e possivel. ^.ãg dtiyem parar ahi as medidas a adop- tar-se, mas si continuar a mesma demora em resolver outras, é possível que alguma pousa se venha a fazer para o próximo yfi- râo, e isso mesmo se houver epidemia.. Os 8gentes d,o goyerno, incumbidos de gsCg]izar o serviço da li-upe.ç,, são os pri- meiros a declarar diariamente, que o eon- tracto 6 mal executado; o que eqüivale a rapidamente se propagou, fui a seg Colonisação Em o nosso artigo, sob esta epigraphe, publicado no Globo de 23 do corrente aven turámos a idéa de despender o governo al- guns milheiro3 de contos de réis aflm de promover 8 colonisação das provincias que produzem o nosso principal artigo de ex- portação, o café. A' primeira vista parece semelhante idéa dever ser rejeitada in limine; isso depen- dera dos que dirigem os destinos do Brazil. Ao humilde autor destaa consideraçõas cabo apenas o dever de apresentar as ra- zões em que se fundou para julgar essa idéa não exeqüível como conveniente. Si pudéssemos obter uma nota circum- atanciada das sommas gastas pelo Estado desde a repressão do trafico para obtenção !e colonos; si fosse possivel alcançar uma estatística exacta de quantos immigrantes foram importados, quantos foram repatria- dos e quantos ficaram no paiz,dedicaudo-se á cultura do solo, temos certeza que, si dividíssemos a somma gasta pelo numero ie immigrantes que estabeleceram-se no oaiz, o resultado seria maior do que a des- peza que ora aconpslhamoa. Outras considerações, porém, moveram- aos. A^s duas provincias do sul. onde a colo - ais&ção tem dado melhores resultados e oara onde pode considerar-se encaminha- Ia, não produzem o café, o fumo, o algo- ião e o assucar, sobre que basêa-se toda a riqueza deste império. ¦ Si para essas prpvincias, Cujo clima é-lhe favorável, tem custado tanto a encami- nhar a immigração eoropêa, o que não .erá para aquelias qua justamente forne- cem esses produetos ; onde a colonisação está por iniciar-se e cujas condições clima- terica3 tornam, na opinião de muitos, o trabalho áo europeu muito diflTcil senão ÍEdpossível ? Si co ívém animar a colonisação das pro- vincias do sul, para que o aügmfhtode. producção faça baixar o preço das substán-. guinte: dizer <jue $ontipúa a não ser limpa a cida-I çi»s alimentícias, cuja cultura tem sido ver essa colonisação, parece intuitivo.e de- ver tanto mais sagrado quanto elle mesmo pela lei de 28 de Setembro de 1871, estan- cou a fonte donde o paiz hauria o elemento de trabalho, e contrahio o compromisso moral de fornecer á lavoura um equiva- lonte aos braçot. que lhe arrancara I Accreditamos que para a colonisação des- tas provincias seria o « systema de parce- ria » o mais conveniente, infelizmente, porém, está completamente desmoralisado e seria diflElcil a sua rehabilitação além de depender de tempo. E tempo é justamente o que nos falta.-.;.*¦ A colonisação por iniciativa particular dos fazend.iros é impossível na critica si- tuação da lavoura, onerada com uma pesada divida. Accresce outra circumstancia que torna- *e para nós assumpto de estudo e cuidado, e é a grande coneurrencia dos Estados ¦ Unidos, para onde dirige-se a pçincipal cor- rente de emigrantes européos. A republica americana tem sobre nós jnnegaveis vantagens, ás quaes favorece a fnórme somma de interesses commerciaes, que estão ligndos á emigração européa para a America do Norte. Quem fornece o maior contingente a -ssa emigração ó a Allemanha ; para ahi. portanto, devem tender qs nossos esforços. Ora, acontece justamente que a Allemã- nha e3tá sob o doniinio da Prússia, que de todos os paizes da Europa, é o mais infenso ã emigração para o Brazil. Devemos, por- tanto, obter da Prússia a retirada da pro- hibição que pesa ™hr? nóa; pára í .90 é preciso que possamos garantir a prospe ridade dos colonos allemães. Seria illusorio fazel-o com o systema de colonisação até hoje empregado, pois os resultado, ahi estão para provnr a suaineffíaacia. Demais ha aqui unoa questão de facto que convém elucidar e é a seguinte ; Quem mriisganha com a immigração e colonisação ? O vaiz ou o colonoÇ Parece-nos que incon testavelmenta o paiz, é justo, portanto, que quem aufere maiores vantagens, c.-n- corra com a maior despeza. Por parte do Brazil ha grande procura de immigrantes e por parte dos paizes que os podem fornecer mui pequena offer.ta, é na- tural, portanto, que o Brazil pague a im- migração por maior preço. Si para o Império, em geral, é o problema da immigração e colonisação de grande importância, para as provincias produeto- ras dos nossos artigos de exportação, e questão de vida ou de morte, e estas tanto mais carecem de coadjuvação do governo, quanto a sua colonisação está pçr iniciar a as buas condições climatericas, assim como a presença da escravidão, tornam-na sobre- modo difficil. Quanfo á idéa de comprar o governa fa- zendas em plano cultivo para ahi estabele- er núcleos coloniaes, pertence ella á Lei n. 1,114 de 27 de Setembro de 1860, art. 11, § 26 (ThessB sobre colonisação, pag. §Q6 ). De conformidade com ella realisou-se a compra da fazenda de Porto-Real. S»?rá uma razão por que o primeiro ensaio não correspondeu á expectativa para que se abandone o systema? Quanto $ concessão gratuita, a c .da fa- milia de bons colonos.de um praso deter- ras em cultivo, e com casa é um remédio heróico para uma situação urgente. Poi^i o governo pôde conceder um prêmio aos voluDtarioa para o serviço do exercito, forças improduetivas, e não poderá fazel-o a colonos que vem trabalhar, produzir, etct, portanto augmentar a riqueza Estado ? Nem somos bastante competente nem assáz illustrado para deixar de socèorrer- nos ao aux-lio de pessoas autorizadas e de reconhecida competência. Coma devida vénia e xtrahiremoa», pòr- tanto, das theses s>bre colonisação do Exjn. çogaelheiro Cardozo de Menezes «1- gtjns trechos qp. justifiquem a nossa idéa. « Quando se quer faaer um grande bem, escrevia ha anno. o conde Sime&ú..s_So.se ídeve recuar ante o augmento do despeza. » Jade publica. «A injuria, como se sabe, não pôde «dmittir prova, ainda quando o indivíduo á quem applicada t*nha commetfcido faltas que o—exponham ao ódio ou ao desprezo publico—porcostumes o hábitos condem- naveis pelas leis da moral a bonscostumes, mas que não constituam crimes, affectando os direitose seguranças mo-al ou material da sociedada Constituída. « E' claro assim que a— injuria— existe quando tratando-se de actos de vida privada ou intima do cidadão, e não de actos de agente da authoridade publica; e o expediente do Sr. . Marques Sobrinho, como b .m e conceituosamente o notou o Globo, ante-hontem, teria o mérito de Pôr em coacção a imprensa e os bons cida- dãos naB suas queixas e censuras contra os mãos agentes da authoridade publica. a Damos os nossos parabéns á illuatrada redacção do Globo por tão nobre e digna- mente haver mantido os foros da boa im- prensa, e cumprimentamos, na nossa hu mildade as illustres redacções da Nação e Gazeta de Noticias pelos protestos dignos que lançaram contra a conducta do Sr.Mar- que3 Sobrinho.» Mala do Rio da Prata O paquete allemão Buenos-At/res trouxe, folhas da Confederação Argentina, que al- canç%m a 23 e do Estado Oriental a. 2 . do corrente. Na primeira dessas republicas não se realisou o accordo que o ministro da fia- zenda se propunha realisar com o Banco ds Provincia, para descontar lettras do the- zouro até á somma de quatro milhões de pesos fortess As negociações foram novamente enta- boladas com o Banco Nacional, a cuja di- rectoria foram submettidas as propostas do governo. Este reaolvevi diminuir o p.eçsoal dos di- versos ministérios- As folhas tratavam largamente das one- rações na fronteiia, contra os indios. Diz o Andino, de Catamarca, que está próxima a rebentar n'aqi;ella cidade uma revolução, e que o governo tomava medi- das enérgicas para s\i$bcal-$. Foi preso am Cordova uiu fabricante de notas dos bancos daquella cidade, quase acham em circulação. Na legação do Brazil teve lugar uma reunião da Scciedade de beneficência brasi- leira que ee vai fundar na capital da Con- federação, e foram approvados os respe^ti- vos estatuto^. No Estado Oriental a imprensa quasi que exclusivamente se oecupava da quea- tão do poder judiciário, a, á excepção do Ferro-Carril, todos os demais órgãos de- clararam-8e em opposição ço facre+a que o governo expedio sobra a nomeação dos juizes lettrados. Do Paraguay as datas alcançam a 14. D. Cyrillo Rivarola foi internado em sua fazenda, por se lhe attribuir p-ojectos re- volucionarios. Falleeeu na capital no dia 9 o coronel d^ engenheiros Jorge Thompson, que desde 1865 alli residia e estava ao serviço da re- publica. Babia. —No dia 22 effectuou-se em casa do Sr. conselheiro Oliveira Junquei-a a reunião dos deputados geraes e pro- vinciaes. e de muitos membros do par- tido conservador d'aquella provincia, os quaes acclamaram presidente da reunia. o mesmo Sr. conselheiro Junqueira, qun em um importante discurso mostrou oa fins da reunião—que ó o pleito das proxi- mas eleições á assembléa geral 1 gislativa Era conhecido, na capital da provincia, o resultado ia eleição do 5o districto. Sa- hiram eleitos os senhores : Manoel Ernesto de Souza França621 Dr. Manoel Joaquim Rodrigues* Lim_613 Dr Marcolino Moura. ...s608 Vigário Paranhos601 Dr. A Oiavo Góes5õl Dr. Manoel Corrêa Garcia522 Dr. Cez^r Zama.....'497 Tanajura,...,.,484 Dr. Bartholomeu Palha465 No dia 27 devia tomar posse da cadeira de chimica mineral da Faculdade de Medi" cina, para que fora nomeado, o Br. Dr. Tirgilio Climaeo Damasio. Renderam as repartições arrecadadoras até o dia 24: Alfândega^;-... 624:103$974 Meza de rendas provinciaes 138:198g700 Recebedoria da rendas in- ternas,.,,,. 5 ,:847j?265 Espirito Santo.—As folhas alcançam a 21 do corrento. O rio ltapemerim enchia considerável- mente, e acreditava-se que o transborda- mento seria maior que o do anno passado No dia 23 do mez passado chegaram á mesma villa de Itapemirim o engenheiro Luiz Betim Paes Leme a João Manoel da Fonseca c Silva, seu secretario, nomeados pelo governo para examinar as colônias da provincia. Falleeeu na villa de Beneven^çi o com- mendador Manoel Ferraira da Silva pais do-Dr. Heleodoro José da Silva. Mala do Norte Pelo paquete Ville ão Rio d'- Janeiro li- vemos folhas de Pernambuco que alcan- çam a 23 e da Bahia a 24 do corrente. Pernambuco. —Recebêra-se nessa provincia noticia, pelo/vaporIpojUca, de que o patacho inglez Brothers PriJe, (que alli e&tivera ancorado por ter arribado com carga de sal, em conseqüência de um máo tempo que soffreu e de que resultou- lhe perder a mastreação) ao sahir para o Ri.: Grande do Sul, naufragou no dia 6 do corrente entre o lugar Baixinha. —e a boia que serve de balisa aos navios que ent am e sahem, salvando-se, porém, o capitão e a respectiva tripolação, assim como parte do sal. Por portaria àe 3 deste mez a presidência da província designou a primeira domiDgá de Outubro 'vindouro para se' proceder á ''.elàição dos eleitores* '.speeiá.s que tém de proceder á eleição de um sònaior. Féí eleito pelo 1- d^riçtò. pára préèn- « E eu repito com este homem de Estado : I çfcer a vaga dei .ada pelo f .llecim .nto do Tudo isto traz a desordem e o cahos, e tornando as questões de direito verdadeira sorte ou loteria, alimenta a chicana e atrica apaz de eterniz _r por anüus pleitos que se deveriam resolver em pouco tempo. A ultima reforma judiciaria, tratou de corrigir o defeito notado em quanto Ú9 ha- bilitações dos juizes para todos os julga- dos, tornando 00 juizes de direito familia- res ao conhecimento de todos os ramos de direito, habilitando-os assim a melhor de- cidirem''quando promovidos a desembar- gidores cm assento nas Ralações. Nesta ponto, conservando-se os juizes do commercio esp.eciaes de primeira entran - cia, para que a rdforma pudesse produzir melhores resultados fora mister, qae as .elações se constituíssem pelo menos em duas secçOss exclusivas. uma que deci disse das causas cíveis e outra das causas commerciaes; ficando commum as quês- toes crimes. E como tratamos desta novíssima refor- ma ultimamente feita, cumpre não esquecer que ella marcando prazo aos juizes para reverem e julgarem os factos, procurou acabar o «buso de se verem pendentes de decisão, autos p.r mais de anno! Conseguio a r. forma o âesideratum ? não o cremos A pratic . o está demonstrando, porque alei deixou cbanças do adiamento, que justificam tod . a piocrastinaç&o—a os processos contiuuam envelhecidos nas ga. vetas dos juizes, como acontecia aafces da reforma! mmwmmm*mm*m*mm:!rr!£s. Revista jurídica Por algum tempo fizemos um trabalho jurídico sob a epigraphe chronica da auin- zena no qual tratávamos da anaíyse de julgados not*.í.ia, que na quinzena tinham fido proferidos pelo Supremo Tribunal, de Justiça;—vamos d'ora em diante dar maior desenvolmento aos assumptos não nos ligando materialmente ao espaço de tem poi 5 sim tomando.sobconsid.eração de critica, qualquer julga .o, que ao n»sso conhe. _- mento chegue, e em que nos pareça ter sido obliterado o ponto de direito. Como de co*tume estão sempre f.ri. do programma as individualidades, e aqui também as questões de facto; limitar-nos- hemos a.os princípios e ás idéas. N'este terreno muito pôde faz9r a critica imparcial a conscienciosa. Entre os poderes constituçionaes ne- nhum tem a importância do poder judi- ciario, j$ porque decide da vida, da pro- priedad^ e da h- nra do indiljduo. por- que se torna aybityo supremo na luta en- tre o interesse geral a particular, ainda porque ó chamado, ou deve ser cham.ado a julgar dis direitos politi .0a do cidadão, nas reclamações oom que se pretende sus- tental-os ou abatel-os. Daqui se que esse poder e^iga condi- ções de existência par<i a aua iudepçnden oi . qiial g sua vitalidade, in .mobilidade e incompatihilid8 _.-. A .Constituição garantio a primeira con- dição; a lei das entrancias, a segunda ; —a terceira porém se não realizou ainda senão da mofa incompleto, que melhor fora não ter sido estabelecido, porque nãc corrige o abuso, tolera-o e permitte-o pela trica que é sempre immoral. Si a triplica condição estab0lecida arrhas á independência necessária ao pode judiciário, não é bastante ainda, e, pois, se faz preciso, que elle tenha a instrucção profunda do direito e a pratica 9 tradição de julgar. A. nossa antiga organisação judiciaria» accostumando o homem da lei somente á pratica de julgar no crime, desde os pri- meiros annos até quando maior de 40 annos, o tornava hospede nas matérias intrincadas do direito civil, e inteiramente pxtranho aos conhecimentos de uma legis Ir ção especialissima qual a commercial. Emquanto a esta ultima parte es Tribu- naes especiaes do commercio quer em pri- meira, quer em segunda instância, procu- raram corrigir o d> fsito, porque n*6sta es- paCialidãde adquirimos juizes, que nos fa zem honra com os seua julgados, funda- mentados e discutidos. Esse melhoramento porém acahà de ser condemnado pela suppressão feita dós Tri- bunara do Commercio segund* instan- cia, embora se conservem juizes especiaes de primeira instância nas capitães de pri- meira ordem."o. O que acontecia ? os tribunaes de 2* instância ou das Relações do Império, se O defeito d^ contradições parece que vai aer emendado, avista da ultima lei que *utorÍ8ou o Supremo Tribunal de Justiça a tomar assentos, como os da antiga Casa de Supplioação"i- os quaes devem ter força de lei e gerem constantemente observados-. Si assim acontecer, e fôr fiaVí&eate exe- cutado, teremos, d'ora sta diante, consoli dado um corpo, do doutrina que servirá de bússola eerta ao advogado, no pleito a in- I tentar, e dará fim a toda a. questão contro- vertida pelo debate fa opiniões que são da natureza . _ .odes os corpos co 11 < ctivos. A interpretação doutrinai ia não. ficará entregue ao caplicho da SQrfcc- d& cecasiáo, uma vez firmada % doutrina deve ser reli- giosamento cumprida e observada,—gu,ar- daado e<;da um para si a opinião que te- nha ou possa ter, por maia valiosa ou pio- cedente que seja. Neste eatado de cousas e hoje em que se trata de fazer corpo de doutrina de ju- rispiudencia dos casos julgados por meio de assentos com força de lei:.hoje em que oarree ao poler judiciário readquiri,- a sua independência, repellindo e não' observa- do essa jur;-iprudencia de aviso.s que o Poder Executivo, eom abuso expedia, in- terprotando a lei no interesse individual, quando ella podia ser interpretada pelo executor que era o poder judiciário, parece que levantar a questão anaiytica e critica consciencioaa ç. indepede.te. de julgador onde. o direito tenha sidt. mal comprthen- dido e definido, será 4 _ interesse gerai— não par. q tribunal que tem de f0._n5.-f a ultima doutrina como para as partes que verão seos direitos defendidos,'sem outro interessa mais do que .aquell _ do prazer qua para nós resulta appj.^y dindo o i triumpho da vcidade. Havia uma diffiLct .Idade pratica que era fcer á vista qs juíg.dos proferidos, com os -¦Itnftontos precisos para formar uma opi- "aião.1 Essa lacuna foi preenchida pelo Sr. Dr. Joaquim Maria dos Anjos Esposei, digno secretario da Relação, que acaba de em- prehender uma obra tão útil quão inte- ressante, a Revista mensal das deci-ões proferidas pela Relação da corta em pro- cessos eiveis, commerciaes e crimes. O illustrado Dr. Esposei podia comple- tar o s m trabalho, e íacil lhe fora, toman- do também os julgados do Supre no Tribu- nal de Justiça onde a fórmula dura e severa com que se redige o accórdão. que nega a revista, tira todo o conhecimento da razão por que assim se procedeu e no entanto fazendo-se para cóm elles o que se faz para com os da Relação dará elementos p. ra cri- tica e analyae d'esses j ulgados, que expri- mem rudemente um acto, emque se presu- põam perfeita sabedoria, mas que como tal não pôde ser julgado por falta de elem n- tos de convicção. E quando Outros, como o Dr. Esposei, procederem para com as outras Relações do Império da mesma fôrma, ficaremos com todos ob elementos perfeitos para julgar- mos do progresso de nossa magistratura, « para obtermos uma doutrina final, cor- recta e pura, que nos tire do dedalo em qúe vivemos, sem saber da sorte do meu e fa teu, bem se podendo dar como certo o dictado daquelle que affirmava a òutrein-. a que a casa seria sua em quan.i& es ãesem- bargadores quisessem » Temos apresentado o plano qua preten- demgs aeguir, reconhecemo . dura e árdua , a tarefa: si nos foltar a hab ilitaçãe pre- cisa, não faltaráã vontade com.que procu- rareraos superar todas as dificuldades, com o fim de concorrermos com o nosso- Revista das Seiencias Suiímario.— Novos ensaios de illuminaçSo eleo k iif'~ w '.í olectoca nss officinas de tra.- oaino.—Alachiuas magneto-e _ct_..as. —O tra- balho mechanico transmittido pel» telegrapho. ²Custo dos differentes meios de illuminação. ²ü az.te. o gaz e a electricidade. N ivo thermometro para indear a temperatura em distancia.—Apparelho registrador das emoções. —O pletysmographo.—Medida da energia do trabalh cerebral.—Relaç5o entre os sonhos e a circulaçã9 do sangue nos braços.— Appliea- ç3oá physiolosda. Compum eoolosiastico; a lesta da Paschoa e o consilio de Nicóa —Re- sra nara determinar-se a d^ta da Paschoa.— *alta apparente de accordo entre esta réêra o o calendário de 1876— A lua paschoal é a lua astronômica. Parece qae a luz electrica tem definitiva- mente de entrar no domínio industrial. Muitas fabricas em França a outros paizes, tômjáadoptado esse modo de illuminaçãa a proseguem, neste momento, as exparien- cias começadas ha tempos para applical o á est .ção do caminho de ferro do Norte. Com 6flbito a luz electrica apresenta con- sideraveis vantagens econômicas, e, apezar da seus defeitos e inconvenientes, pôde, entretanto, prestar reaes serviços. Todos conhecem o briiho extraordinário douaa luz a í.abein o quanto é elle incom- modo. Uma lâmpada electrica cança t?,uto a vista que ninguém, até'aqui, lembram ss de usal-a, a não ser nas officinas do Estado, nas galerias das minas, nas pedreiras, f.u- fim, em todos aqutlles lugares onde h .vi» necessidade de que a luz sj projectssse «o longe. Ha. pouco alguém teve a idéa deeccer. rar a lâmpada electrica em globos de vi- dro embaciado. Diminuía por essa fôrma, ó facto, a intensi )ade luminosa; mas alfas- tava-se um dos maiores inconvenientes .a luz electrica : o sêu vivíssimo brilho, ia- cr.mmodo e prejudicial á vitta. A luz ele- otrica, cuja intensidade é por esse meio di- minuid., tam si do utilisadà com provei!.. ;nn ofiicina de pharóes dos Srs. Sautter a _L.3monnier, no Campo de Mavte. Mas convinha ainda saber si .luz ele- ctrica, depois de ter sido seu brilho atte- nuado pela interpcalção de um vidro em- baciado, ficava -inferior em preço á luz do azeite, e principalmente á do g .z. O Sr. Fresca membro da Academia de Sciencia _," sub-director do Conservatório de Artes e Offieios, entregou-se a tal respeito a deli- cadas experiências nas officinas do Sr. Sautter. Pura a producção de electr(cidade, em- prega-ae hoje, de preferencia a qualquer outra machina, o gerador inagneto-elec- tricô de Gramme. (1) Eate apparelho de pequenas dimensões, ; ó posto em acção por um locomovei. O mais volumoso delles. e, por condeguiüte. nos de sua vida haviam passado, julgando só"no crime, Ede certo que não era, quando maiores de 40 annoa .què poderiam adquirir pelo estudo des a .torea de direito civil, o q .. compunham de juizes que Os melhores án»: fraco contingente para ver terminado a abatido para sempre o sophisma do inte- resse contrariando a verdade, e impedindo o reinado do direito puro, sem o qual não pôde um. sociedade pcetender o à foros de veç. *deiratnçft^ Qivüisaàà, ¦t&irr-r-;¦ ¦¦¦¦¦,-»;¦¦':'-• ¦_-.' _>_':¦:,:. de mais força, pôde caber em cima de mro, mesa sala. Suas dimensões são de 80 eentimetros de comprimentu e 55 de lar- gura e altura, O motor a vapor faz rodar o amiel-.o_.ma, no qual se gera uma cor- rente electrica da fo-ç. bastante para pro- duzir luz equiv.-.Jenfe a de 1,850 bicoa Orcei E' nèsim qua 2,800 bicos podem ser alimentados por uma deetas machiaas, oujo tamanho não excede ao de um banco de piano. E* um verdadeiro g .2ometro liüpu- siano encerrado em uma caixinha de meio metro cúbico ! F*cto curioso, cujas premissas colhemos na r xpoi ição de Vienna; a machina magne- to-eloctrica, movida por um motor, pôde arrastar por sua vaz uma outra machina el-ctro-magnet.ca e presa á primeira T>or um simples flo telegraph;co. Estas duas machinas pod^m sorcomparaJas com du s polés postas eu communicação por uma correia de transmissão. Bista pôr uma dellas aua movimento par. que a. outra caminhe também. Das?e mo 1q terna-se possivel enviar por meio de um simples fl<j electrico a força motora á distancia. Com e&te meio seria fácil aproveitar ís torças perdidas, a força das grandes ca- ehoeiras, a das marés, e trausportal-as até aos estabelecimentos fabris. Poder-se-hia com o emprego de semelhante artificio, pôr em trabalho, em plena cidade, as tor- rent3S d-i nossas montaahas. e as vagas do oceano.Essi sorpreza nao nos darão, nossos díia; p rtencem futuro taes commetti- mantos. Quantas forçaB perdidas a aproveitar, quando vier j_ faltar-nos o carvão de pe- dral O tapume de Poít-à _*AnglaÍB no Senna, distante de Paris poucos kilometros, por exjmplo um desperdício de. água eiaivalante a 3,0&6 cavallos-vapor..Empre- guem-ae turbinas para mover às machiDáa magnéticas, e estas se encarregarão;''por ua vez, enviar pelo teíegrapiio movi- mento a outras machinas que por si pro- duzirão trabalho equivalente ao de unj milhar de cavallos-vapor. à' fácil fazerr.a esta experiencâa 1 ' Emquanto isso, para fazer trabalhar machinas magneto-electrícas. cujo movi mento mechanico se transforma em eieq- tricid&de, não ha remédio, empreguemos o vapor, a por conseguinte, gastemès'car- vão de pedra. Gramme construío geradores electricòs de 50, 100, 150, 300 bicos Carcel, o ultimo fabricado até Í.850. Como era de espe- rar, a das machinas do Gramme á força maior foi tambeqa a mais econômica; As lâmpadas alimentadas pela corrente elec- trie* têm a fôrma ordinária: e de nomi- nam. se lâmpada Sérrin elâmpadaGíammé: Ó gerador magnato-eléctrico que exàmi- nado còm o photometro, forneceu, segun- do as ayaliações deTrvasca 1,850 bicos Cár- cel, de_pend .a, experimentado com b dy- rv&mométro. fjrça eqniválente a 7 cavai- los-.vapor 68, o qué vem a dar umamédíã por segando de 576, 12 kilbgrammetros.. O trabalho mechanico desenvolvido para alimentar 100 bicoa é portaüto.dà O.cavalio 415 sendo por bi-jot; por segundo de 0,31 kilogrammetro, resultando em extremo notável sob ò ponto de vista econômico. v machina n, 2, de menos força, deu, experimentada com o photometro; lui équi- valente a 302 bicos Carcel _ Exigio uma média de 210 kilogé.__Íme- tro. 65 gu 2 cavallos 81 de força motora7 " iatò é, pára alimentar 10Q bicos, 2 cavallbè ' ^1) Machina desnripta nas _*a7"«/v_o c..- .- Jfef* fa U.fa P_ rv.iUvtgiSfxf^ ^ *«"f.*r. as ,¦>..':> .*.',».;_:"..--I.r-. i^-í. ,"'J is_s_Èí. .-¦..-'_.,¦. "u^w—i»!-"-* ••¦> ¦ i' *i«**' í.X •: ." •£-'>• i;_ -- Tf- -y-t-i-r-.... -,. fi- - ¦&*£ -J5#S: S*t; *•».. > í - - •*. "fl0«. _- «"- ¦_* ••¦>#<« •¦_*« -n««<**í ¦ . ¦.•Si?'4_ 3>v ' ¦'..'- «* «' c mc m ^^'^L^-t^^t ZürJ**' •<-_. !._«ií*-»__i__;. _H^^" '^_Sfe_5_

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XÍio <te J á^ôir1© Àíiiio áè. — Í&. õi

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA.*

CÔMS » HICTHBBOT

POR A.HNO ....??

Pob sei? meses,

Pob tres mezes ,.,

20100010*000

5S00O

0»tn_lio .-¦ o todos oa dias.

£M*m^& *II__Í__à ._*»&.ÊÊWÈ lllli_Ír^f_Í_i_Í_i F^llÍfÍF

¦*MJ!g|!ggg!_j|lJMggi!|gpwá«W^^—-i "t —' ' ¦ '¦ ' - —— —: —— ——

J&jjBÍÊÈr VííWíí^^H^H-'• -s - F ^'aj V..'"- . _P___v " "~ -:'-^*\ B__ ^-'VH ^T" "=___l ______ ___¦ ___F¦ ^S !__.jff$p§&E+& ^^__^%_k^___^_v ____&•__ Hsí ___e *_»¦¦__. ^________B___BF ____^u_i___k __^H ___¦ BHki|^M ". mUqmfpr -*/y_fl I «¦ !._§__¦ ^.fl ____a ^ ¦ "B ___r^ fl 'v^nl _____

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURAFBOVXNCIA*

PpB anno. ........ I..."........ ^.v.. 248000Pob seis mezes. 121000Pob toes mezbs. .................... «1000

0f origkaei Lio pnblicadoi não serio reitiloidoi.

OT*g8Lo dos interesses cLo Coixiinercio, da Lauvoiara, e cia, IndLix©tr*ia,

0 GLOBO é propriedade de nma associação anonyina COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D0&'PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas 6 Redacção —Raa dos Ourives n/51."am*Bmmm^Êmwmmmmw*mm*****^mÊmm^iffmmtmBm»

NOSp'E_eco_aan_iendanio8 »osj| nessosagrestes í*o interior «3 ne n»*» «Se-

morpsxT a remessa, das listas dosasssgnant^M para que não sejaretardada a . einessa da folhaánn_ieile_ _ava__.__ie.ros, ijuiíi tentSo

pagrf» a s«a assigrii£_tura_,teem di-reiárc de reeeSnel-a «iesíSe log^o.t_S__.___T-l^gTT?aj^u_T_ j, ______!_¦ ¦¦¦¦¦¦ —..—________________HH

TELEGRAMMASAGENCIA" HAVAS-REÜTER

ISmíii ., SO fie MarçoSuas Magestades Imperiaes rc-oeberam hontem

a bordo do lleeeliux. giaude numero de compra-mentos exprimiu d o os votos da população pelafeliz realização de sua viagem e pelo restabeleci-mento da saude de Sua Magestade a Imperatriz.

O llevelius sahio ás 5 horas da tarde, saudadopor numerosas salvas de artilharia. Todos osnavios surt.s no porto embandeiraram-se.

ILoBuíires, '29 de _»larçoo meresdo de café esteve hoje calmo.Café do Rio, goud channel lloatins. 76 sh.

112 iibras.(Jate de Santos, good chanuel floating, 76

por 112 libras.:!% consolidados inglezes, 94 1/4.5'!o empréstimo brazileiro de 1875 90.(> °io empréstimo argentino de líSTl 50 1/2.

. fi 0[o empréstimo uruguayo de 1871 22.

_J .«-FgxPoH, Sí> fie SíapçoMercado de algodão quieto.Vunderam-se hoje 1.3ÜU fardos da procedência

lirazileira.

Qae um dos nossos estabelecimentobancários recebera de Londres um tele-gramma do theor seguinte .- « Pânico nabolsa. Fundos brazileiros 83. »

Contamos desde já com as ex. licações,provavelmente satisfactorias. que-nos serãoboje e amanhã fornecidos peloa nossos il-lustrados collegas da Nação e do Diário doRio

E' impossível ou será adroiravol que o

governo não tenba recebido, dos seus agen-tes em Londres al .um telegramma relati-vo a esse importante negocio.

E como o próprio telegrapho está su-gpito a enganos, seria prudenta aue porparte do poverno se confirmasse ou dene-gasse uma tal noticia.

IIaB^_íí>ur}íG,, "» <íe MarçoCambio sobre Londres. 20 m. 3T> pf. por £.

( Antaierpáa, 2S> de Bfare?»

No mercado de cale tlzeram-so hoje transacçõeste ulares.

Cambio solire Londres, frs. 25.19 porX.

Por mais esforços de talento que os nos-sos contendores tenbnm desenvolvido paradissir-ar as nossas apprebensões, vemol-asinfelizmente cada vez mais confirmadaspelos fsetos.

Somente os factos caminham mais de

pressa do que os nossos receios, e anteei-

pam cruelmente as desilluõ^s, que maiscedo ou mnis tarde, hão de entenebrecer o

Por próprio espirito do honrado Sr. ministrosh. da fazenda.

A situação financeira do Império, é nossa

profunda convicção, nada tem de prosperanern de solida.

E o desequilíbrio que se observa e quecom caracter ameaçador já 3e desenha nohorisonte do nosso faturo, é frueto dessapolítica de expedientes a que ntineira-mente nos temos acostumado, sem qne oproverno se resolva a adoptar um pl^novasto e bem meditado que favoreça o des-envolvimento das nossas riquezas e queleve o alento e a actividade a todas as e?-

pherss do trabalho.

I*iiríaf, 2S> deSSarço

Cambio soLire Londres, frs. 25.23 1/2 por £.5 o/o titulos rente fra .çaise/101 7/8.

Mavre, S9 de MarçoMercado de café calma.Café da Santos, ordinary OS fr. por 50 kilo-

grs minas.

Saarseilíe,Café do Rio fl.rst ordinary

logrammas.

5í- de Março98 frs. por 50 ki-

Kíew-YoFJí, «9 de Blar^o

O mercado de café continua activo e os preçosnrcaféd.o Biofair cargoes, 17 a 17 l\icents por1U__Íé

do Rio good cargoes, 17 3i-t a Jt! c. nts porUfaCafé

de Santos Kood cargoes, 18 a 18 li4«entspor Ubia' Preço do ourn 113 du-

Cambio sobre Londres, 4.87.Kn.radas de algodão em todos

j->iados-Unidos, lu.jo H.OOü faidos.os portes dos

As rendas das alfândegas que,como bemponderou a folha allemã da qual transcre-vemos o vigoroso artigo que ante-hontempublicámos, formam a parte principal dareceita do Estado, não attestam sinão a expiorarão constante do indivíduo em pro-veito do governo, que pelos seus actoscomo seus principios, parece ser uma en-tidade estranha e alheia á comunidadesocial.

E^sas mesmas rendas, porém, que hojemais ou menos se equilibram e se man-têera em um certo nivel, hão de escasseare diminuir á medida que os apuros e as.ifflculdades particulares, forçando as li-

quidaçõ^s e impondo o regimen da eco-nomia forçada, reduzam o consumidor aosstrictos limites das suas necessidades elementares.

Nesse dia o paiz inteiro, e também o go-verno, hão de reflectir sobre a sua real situação, e, buscando os elementos com quedevam reagir contra a pobreza, não os en-cintrarão facilmente.

.^_s«i_tBEiafenc«. 3*>¦ «¦ Março

Cambio sobre Londres, yancario, 25 d,Dito de dito, particular, 251f4 d.Dito sobre Fariz, bancário, 3bü rs.

JSaliia, .6 _? 5te Bínrço

Cambio sobr«? Londres, bancário, 53 Jls"=Dito de dito, particular, 25 1(4 d,Dito sobre fariz, 1 .ucario, :!SU rs.

Santos, 3© de iMa^çoPreço do café superior, ÜÍ.G00 a 58800 por 10

küogrammas.Knliaiam do interior, 2:H00 saccas.ci mercado de café esteve calmo, mas firme.i-ntrou hoje dos portos do sul o vapor inglez

Copci-nícus.

Rio, 30 de Março.

Cotaçõ«-s ofílcsaes^

DA. JUNTA DOS CORUETORES

Apólices geiaew de 6 */, a 1:045$000.Acções —Banco Rural e Hypothecí-rio a

20õg000, Companhia de Seguro Fidelid.de

a 20^000.O presidente, /. P. ãe Sovza Meirelles.

O secretario, Alfredo de Barros.

No mercado de cambio svbré Londres

reaüsaram-se pequenas transacções a2õd

papel bancario 25 3/16 e 25 3/8 d. papel

particular.O B-ídco Commercial pela manhã esta-

beleceu a tsxa de 25 l/S d. para o seu pa-

pel, porém mais tarde quando se divulgou

haver um telegramma de Londres annun-

ciando baixa nos fundos brasileiros retirou

essa taxa e estabeleceu vi de 2b d.

No de fundos públicos yenderam-se va-

rios lotes dé apólices geraes de 6 '/. de

1:045$ a 1:050^000 a dinheiro.Em soberanos venderam-se cerCR de

1,(300 a 9g500 a dinheiro.No mercado de aeções. venderam-se 50

do Banco Rural 6 Hypotbecario a 2058 e

xiEQ lote das da Companhia de Segurt s Fi-

de Íidade a 20$ a dinheiro.F.retou-se um navio para Baitimore, café,

22/6 o .5 \ de capa.As veadas de café forão regulares.

As finanças d« Buaperio e o nossocredito em p^oniires

IX1 O destino parece cuilaborar comnoscô.

Oá .undos brasileiros em Londres acabam

de s.?ffrer uma nova baixa. E tão conai-

deravel é ella que só pode ser explicada

ou por um pfmico no mercado monetário

de Londres oü pela tentativa de um novo

empréstimo brasileiro no«sa praça ou

finalmente per uma áoscrenç» profunda

quanto ao estado social 4o nos,o paiz,

si por ventura, esta ultima depr.^são nos

sos titulo, coincidindo corn *.w>ti-

partida de S. ií. o Imperador, indica

receio de alguma grave perturbação poli

tica que possa ser aggravada pela ausência

do chefe do Estado.Seja qual fôr a origem da baixa, ella

nos é muito desfavorável e ha de concoí-rer para abalar ainda mais o nosso vacil-lante edifício financeiro.

NSo é nern pôde ser para nenhum paizum regimen econômico estável e regular,esse que torna o poder publico o grande eexclusivo sugador da fortuna geral impe-dir.do a accumulação das pequenas sobrasdas industrias, ou consagrando as tedasao psgamerir. de juros por dividas que crês-

(sem acnualmèíiití.Fsisft regimen não nos pôde levar" Sin .9

á ruina.Cada verba que 86 avoluma nos juros

das nossas dividas, cada novo empréstimocontrahido, importa para o paiz nm ãefioitreal: e quando a perspectiva da producçãonacional se nos apresenta carregada de

sombras, encobrindo o problema ecoaotai-co que se não resolve um grave problemapolítico que pôde também surgir sem solu-

ção lí^ume, razoável, é evidente que o px-triotipmo impòe a tod. s os nossoB homenspolíticos o estudo severo das circumstan-cias para que não nos entreguemos de bra-cos atados ao sombrio futuro que nos es-

pera.

A questão já o dissemos, é social, é col-lectiva e não interessa a este ou aquellepartido, a esta ou áqueila situação politica.

A perturbação monetnria que pôde occasionar uma crise commercial achará decerto, entre nós, como tem j»chado em ou-tros paizes o remédio ás vezes violentodas emissões íiduciarias funda ias no gran-de principio dt salvação publica.

Mas a perturoação econômica originadade uma crise na producção do paiz, sembraços que ampaiem a lavoura, sem umacorrente emigratoria que abasteça as fon-tas do pessoal^agricola, sem um acer, scimonormal de população indigena que até temcontra ei a enverenadora athmospheracreada artiflcialmenie pela incúria e pelarslaxação que favorecem o desenvolvimentodas epidemias mortíferas, ess* não é tãofácil fa sep superada como aquella peloesforço da vontade humana.

de. As multas impostas pelos fiscaes sãoi.aseveraç5e& fortíssimas do que avançamos.

Apezar das reclnmaçSes diárias, conti-nua-se a fazer o aterro da parte da rua doVisconde de Itaúna próximo á estaçãocentral da Companhia de S. Christovão,com quanta immundicie encontram as car-roças da empreza; seria altamente conve-niente que ease facto Fosse verificado peloSr. Ministro do Império, para vêr S. Ex.-,se são justas ou não as queixas que contrao eatado de desaceio da cidade faz a popu-lação em massa.

As chuvas catadas nestes dias últimostransformaram em lamaçaes quasi tod -s asruas das freguezias da Lagoa,da Gloria, S.Christovão e Espirito-Santo; não se vê me-dida alguma, que indique que se vai f-\zera remoção de toda aquella enorme massade terra que difficulta o transito, impedeo escoamento das águas e produz os terri-veis miasmas tão fataes á saúde publica.

Estão funecionando differentes enferma-rias e outras acabam de ser abertas. Comellas se dispenderá não pequena sommaque melhor empregada seria si tivesse-seem tempo utilizado essa somma em algumamedidu. hygienica.

Não basta limpar e caiar os «cortiços,» émi.- ter que se adoptem medidas enérgicasobrigando os proprietários a conserval-osem certas condições de asseio; fazendorepetidas lavagens, não consentindo depositem lixo nas portas dos quartos, eprincipalmente não i-e permittiado que lámore numeri superior de pessoas, do quecomportam as dimensões dos aposentos,onde hoje vive muita gente, não se respei-tando mesmo certas regras e principios demor»lidade, só desconhecidos entre os'povos que não têm a menor idéi da digai-dade humana.

Não perca, o Sr Chefe da Policia, tempoem íntitnações aos proprietários e em cha-mado de propostas para a execução da me-dida útil, que acaba de ser autorisada aadoptar ; faça tudo o mais summariamentepossivel, marque praso muito c irto aosproprietários daquelles focos de epidemiapara pôr os seus estabelecimsntos nas con-dições precisas de hygiene, e não satisfa-zendo elles, chame operários a façacum-prir aquillo que ha tanto tempo é recla-mado.

Obriguem os poderes públicos aos parti-culares a fazerem o que devem; basta paraisso que sejam cumpridas as posturas mu-nicipaes. Mas para ter o governo maisforça nas exigências que endereçou á Ca-mara, seja o primeiro a attender aos justosreclamos da população e da imprensa dacapital.

Hoje só é responsável pelo estado de des-aceio da cidade o governo. Nada lhe faltapara conseguir o que todos pedem e vehe¦Cientemente reclamam; tem poder e dinheiro, só lhe falta resolução e energia.

InLrme-se de pessoa competente a rjs-peito do estado desgraçado em que seacham as freguezias suburbanas, princi-palmsnte as que tecqos indicado ; incumbaa alguém de confiança e habituada a traba-lhar anm de que se proceda já, sem a me-nor demora á limpeza completa das ruas epraças, á remoção dos montes de cisco eanimaes mortos que estão em varias pon-tos, á desobstrucção das vallas e sargatas,e não recue o Sr. ministro diante de des-pé».ãs pãrã fins tão justificados.

Feito este primeiro serviço, será fácil a

consBi-vfcçaa 3 talvez seja possivel com osindivíduos delia encarregados, celebrarcontractos definitivos ; mas procure o Sr.

coneelhèinj Jvsé Bento, homens áa traba-

lho, que os ha em à^dan.cia c^ CÜife-rentes paroehias.

Serviço» públicos contraptados com em-preiteiros de eleições, useiros e veseiros emilludir contractos, protegidos por agentesda Câmara Municipal e acostumados afazer negocio com essa corporação, dão osresultados que ha talvez vinte annos t .idesconhecem e contra os quaes vão crescendoconstantemente as reclamações de todasas classes da população.

abandonada pelos nossos grandes fazendei-ros, para somente dedicarem-se-aos artigosde exportação, parece-nos, salvo melhorjuizo. que com maioria de razão convémanimar, facilitar e coadjuvar por tudos osmeios a nosso alcance, o estabelecimentode colonos nas provincias que dão ao go-verno oa seus meios de vida. Ora, é justa-mente nestas provincias, onde a lavourabasê.-se no trabalho do braço escravo, quesó por si torna a colonisação européa quasiimpossível.

Exigir, portanto, que os colonos paguemterras,casas,plantaçQa8, e maisbemfeitoriasque comecem a sua vida com tal divida, affigurase-noB o mesmo que condemnar estasprovincias a ficarem, no dia da emancipaçãodòs escravos, sem braços para produzir /Qua a emancipação doB escravos existentesé meramente questão de tempo, e nãomuito remoto, não soffre duvida que osescravos libertos não Barão um elementode trabalho sobre o qual se possa contar,é provável ;¦ pro curar'então attrahir immi-grantes para um paiz em taes condições,mesmo á custada grandes sacrificiis, quea própria crisa tornará mais difficeis, seráquasi impossível!

E emquanto não chegarem os colonosficarão estas províncias, entregue a lavou-ra aos libertos, sem producção, o Brazilsem exportação, o governo sem dinheiro !

E nesse Ínterim os nossos competidores,Java, Ceylão, Martinica e a Índia Ingleza,multiplicarão as suas plantaçSoa da cafée supplantar^o o Br?.zil 1 Nem se digaque isso seja impossível pois nÓ3 mesmosprovamos a possibilidade de semelhanteeventualidade durante a guerra civil dosEstados-Unidos.

Parece-nos, portanto, que a colonisaçãodestas provincias tieve merecer a imme-diata attenção do governo ; que ellas nãopodem ser c*lonisadas sem grandes sacri-tícios, é certo ; a questão limita-se a saberse convém esses sacrifícios afim de acaute-lar o futuro.

Que o governo tem o stricto dever de, J

trata-se hoje, para obter um importantis-simo resultado de não recuar ante despezasforçadas, aliás produetivas, que rendarãoem próximo futuro 'muito mais do que oseu valor. » 'pag. 389.

« Temos, é verdade, inadiável necessida-de de cavar um leito á derivação da grandecorrente emigratoria; as terras cultivadasnas condições expostas são am excellenteattractivo para esse fim,e em torno da immi-gração que se fixai^nos pontos cultivados,virão agglomerar sé outros estrangeiros, at-trahidos pelo quadro de felicidade e bem-estar que offerecerem os habitantes dos no-vos núcleos colòmaes* pag. 391.

«Logo que esteja conseguido o fim aque se mira ; logo que começar a conver-gir para os pontos colonisados a exóticapopulação agrícola; logo que a torrentehumana adventicia se expraiar pelos vastosplsitios, pelas faldas. encostas e chapadasdas serra?»; logo que, pelo arroteamentodo 6Ólo, se houver entregado á culturagrande extensão da superfície de nosso fer-tilissimo território, mudemos de systemae abandonemos a seuB próprios esforços aimmigração, já encaminhada e desenv 1-vida sob a acção benéfica das reforma*,que se hão de realisar em nossas leis ecostumes » pag. 392.

Flavio.Rio, 27 de Março de 1876.

Sr. Visconde de Camaragibe na assembléaprovincial, o Sr. Dr. Manoel Arthur deHo llanda Cavalcanti.

Pelo fundo da emancipação foram liber-tados no dia 13, em audiência do Sr. dezem-bargadorjuiz de orphãos, quatro escravos.

O leilão que se realisou no povoado doMonteiro, em beneficio da sociedaãe p opa-gadora da Instrucção do Poço da Panelli,produzio a somma de 326g000.

Publicou-Be o 1* volume das Obras \* '

ticas e liftararias de Fr. Joaquim do AniDivina Caneca, colleccionadaa pelo fiua.lcommendador Antônio Joaquim de Mello,em virtude da lei provincial n. 900 de 25de Junho de 1869.

Esta publicação foi contratada pelo governo da província.A alfândega rendeu até o dia 22 438:173jS!272A recebedoria, idem 55.1 8g37i>O consulado, idem.. 10l:876#242

á dev êra ser para elles compendioso è ü-lustrado conhecimento pratico dejurispru-dencia.

E d'ahi subiam ao Supremo Tribunal deJustiça, ao tribunal a quem competia dizera ultima palavra do direito controvertido,cada vez mais impossibilitados de adqui-rir a completa sciencia em todos os seusramos,

E o Supremo Tribunal de Justiça, o tri-bunal a que se pedia a ultima, palavra desciencia, a não podia dar.

E depois as constantes contradicçõesdos julgados, dand -se a mesma controversia e até as mesmas razões alLgadaspara decidir! contradicções que se apre-sentam na mesma sessão !

Processo á Imprensa

A illuftrada redacção da Pátria mani-festou igualmente a sua opinião sobre oprocesso que nos foi intentado, nos seguin-tes honrosos termos:

a Si as leis da justiça e da moral publicafossem na nossa sociedade regras de prat.i-ca absoluti, o Sr. Marques Sobrinho nãoestaria hoje mais investido do caracterofílcial que tem

« O proceder de S. S. chamando ares-ponsabilidada a redacção do Globo, porqueabrira e=ir>sço nas columnas do seu emeei-tuoso noticiário á uma denuncia de abusosdn vários urbanos da estação que com-manda o Sr. Marques Sobrinho, antes doque procurando verificar os factos e ctsti-gar ou propor o castigo dos urbanos queoffrindiam. na prooria estação, as leis. dopud >r e da decência, pareceu saneei'marpreviamente o procedimento immoral dosurbanos censurados.

« Por outra fôrma não se pôde explicar adeliberação imprudente que tomara devexara redacção de um jornal conceituoso, comoo Globo, a limitar, por meioa limitar, por meio pouco.confessavel. a liberdade da impronsa, no me-

. I lhor e mais honroso trabalho de corrigirpor todos os meios a __eu alcance, promo-J abua09 e excessos dos agentes de authori-

3.0.cia da

Eff ctivamonte a noticia que hontem

Salnbridadc publica

Antes t&rde do que nunca; tal é o dieta-do popular que nos o.oçorreo, quando vi-mos a autori .ação concedida ao Sr. Chefe:de Policia para mandar proceder ã limpeza ecaiacão dos «cortiçot-», focos principaes daterrível epidemia que neste verão tem mal

| tratado tanto a população da cidade do Rio

de .^lieiro.Ha tres mezes què ge pede, com instan-

cia, tal providencia ; que se diz eiarçmen-

te não terem aquelles locaes nenhuma con-

dição hygienica, sendo &.primeira medidaa adoptar se » limpeza e o 9,ccío; e só*gora, quando já alli falleeeu muita gente,é que o Sr. Ministro do Império autorisa o

Sr. Chefe de Poli >ia a f*zer aquillo queera cousa mais natural e possivel.

^.ãg dtiyem parar ahi as medidas a adop-tar-se, mas si continuar a mesma demoraem resolver outras, é possível que alguma

pousa se venha a fazer para o próximo yfi-râo, e isso mesmo se houver epidemia..

Os 8gentes d,o goyerno, incumbidos de

gsCg]izar o serviço da li-upe.ç,, são os pri-meiros a declarar diariamente, que o eon-

tracto 6 mal executado; o que eqüivale a

rapidamente se propagou, fui a seg

Colonisação

Em o nosso artigo, sob esta epigraphe,publicado no Globo de 23 do corrente aventurámos a idéa de despender o governo al-

guns milheiro3 de contos de réis aflm depromover 8 colonisação das provincias queproduzem o nosso principal artigo de ex-

portação, o café.A' primeira vista parece semelhante idéa

dever ser rejeitada in limine; isso depen-dera dos que dirigem os destinos do Brazil.

Ao humilde autor destaa consideraçõascabo apenas o dever de apresentar as ra-zões em que se fundou para julgar essaidéa não só exeqüível como conveniente.

Si pudéssemos obter uma nota circum-atanciada das sommas gastas pelo Estadodesde a repressão do trafico para obtenção!e colonos; si fosse possivel alcançar umaestatística exacta de quantos immigrantesforam importados, quantos foram repatria-dos e quantos ficaram no paiz,dedicaudo-seá cultura do solo, temos certeza que, sidividíssemos a somma gasta pelo numeroie immigrantes que estabeleceram-se nooaiz, o resultado seria maior do que a des-peza que ora aconpslhamoa.

Outras considerações, porém, moveram-aos.

A^s duas provincias do sul. onde a colo -

ais&ção tem dado melhores resultados eoara onde pode considerar-se encaminha-Ia, não produzem o café, o fumo, o algo-ião e o assucar, sobre que basêa-se toda ariqueza deste império. ¦

Si para essas prpvincias, Cujo clima é-lhefavorável, tem custado tanto a encami-nhar a immigração eoropêa, o que não.erá para aquelias qua justamente forne-cem esses produetos ; onde a colonisaçãoestá por iniciar-se e cujas condições clima-terica3 tornam, na opinião de muitos, otrabalho áo europeu muito diflTcil senão

ÍEdpossível ?Si co ívém animar a colonisação das pro-

vincias do sul, para que o aügmfhtode.

producção faça baixar o preço das substán-.

guinte: dizer <jue $ontipúa a não ser limpa a cida-I çi»s alimentícias, cuja cultura tem sido

ver essa colonisação, parece intuitivo.e de-ver tanto mais sagrado quanto elle mesmopela lei de 28 de Setembro de 1871, estan-cou a fonte donde o paiz hauria o elementode trabalho, e contrahio o compromissomoral de fornecer á lavoura um equiva-lonte aos braçot. que lhe arrancara I

Accreditamos que para a colonisação des-tas provincias seria o « systema de parce-ria » o mais conveniente, infelizmente,porém, está completamente desmoralisadoe seria diflElcil a sua rehabilitação além dedepender de tempo. E tempo é justamenteo que nos falta. -.;.*¦

A colonisação por iniciativa particulardos fazend.iros é impossível na critica si-tuação da lavoura, onerada com uma pesadadivida.

Accresce outra circumstancia que torna-*e para nós assumpto de estudo e cuidado,e é a grande coneurrencia dos Estados ¦Unidos, para onde dirige-se a pçincipal cor-rente de emigrantes européos.

A republica americana tem sobre nósjnnegaveis vantagens, ás quaes favorece afnórme somma de interesses commerciaes,que estão ligndos á emigração européa paraa America do Norte.

Quem fornece o maior contingente a-ssa emigração ó a Allemanha ; para ahi.portanto, devem tender qs nossos esforços.

Ora, acontece justamente que a Allemã-nha e3tá sob o doniinio da Prússia, que detodos os paizes da Europa, é o mais infensoã emigração para o Brazil. Devemos, por-tanto, obter da Prússia a retirada da pro-hibição que pesa ™hr? nóa; pára í .90 é

preciso que possamos garantir a prosperidade dos colonos allemães. Seria illusoriofazel-o com o systema de colonisação atéhoje empregado, pois os resultado, ahiestão para provnr a suaineffíaacia.

Demais ha aqui unoa questão de factoque convém elucidar e é a seguinte ; Quemmriisganha com a immigração e colonisação ?O vaiz ou o colonoÇ Parece-nos que incontestavelmenta o paiz, é justo, portanto,que quem aufere maiores vantagens, c.-n-corra com a maior despeza.

Por parte do Brazil ha grande procura deimmigrantes e por parte dos paizes que ospodem fornecer mui pequena offer.ta, é na-tural, portanto, que o Brazil pague a im-migração por maior preço.

Si para o Império, em geral, é o problemada immigração e colonisação de grandeimportância, para as provincias produeto-ras dos nossos artigos de exportação, equestão de vida ou de morte, e estas tantomais carecem de coadjuvação do governo,quanto a sua colonisação está pçr iniciar aas buas condições climatericas, assim comoa presença da escravidão, tornam-na sobre-modo difficil.

Quanfo á idéa de comprar o governa fa-zendas em plano cultivo para ahi estabele-er núcleos coloniaes, pertence ella á Lein. 1,114 de 27 de Setembro de 1860, art. 11,§ 26 (ThessB sobre colonisação, pag. §Q6 ).

De conformidade com ella realisou-se acompra da fazenda de Porto-Real.

S»?rá uma razão por que o primeiro ensaionão correspondeu á expectativa para quese abandone o systema?

Quanto $ concessão gratuita, a c .da fa-milia de bons colonos.de um praso deter-ras em cultivo, e com casa é um remédioheróico para uma situação urgente.

Poi^i o governo pôde conceder um prêmioaos voluDtarioa para o serviço do exercito,forças improduetivas, e não poderá fazel-oa colonos que vem trabalhar, produzir,etct, portanto augmentar a riqueza dóEstado ?

Nem somos bastante competente nemassáz illustrado para deixar de socèorrer-nos ao aux-lio de pessoas autorizadas e dereconhecida competência.

Coma devida vénia e xtrahiremoa», pòr-tanto, das theses s>bre colonisação doExjn. çogaelheiro Cardozo de Menezes «1-gtjns trechos qp. justifiquem a nossa idéa.

« Quando se quer faaer um grande bem,escrevia ha anno. o conde Sime&ú..s_So.se

ídeve recuar ante o augmento do despeza. »

Jade publica.«A injuria, como se sabe, não pôde«dmittir prova, ainda quando o indivíduoá quem applicada t*nha commetfcido faltasque o—exponham ao ódio ou ao desprezopublico—porcostumes o hábitos condem-naveis pelas leis da moral a bonscostumes,mas que não constituam crimes, affectandoos direitose seguranças mo-al ou materialda sociedada Constituída.

« E' claro assim que a— injuria— eóexiste quando tratando-se de actos de vidaprivada ou intima do cidadão, e não deactos de agente da authoridade publica; eo expediente do Sr. . Marques Sobrinho,como b .m e conceituosamente o notou oGlobo, ante-hontem, só teria o mérito dePôr em coacção a imprensa e os bons cida-dãos naB suas queixas e censuras contra osmãos agentes da authoridade publica.

a Damos os nossos parabéns á illuatradaredacção do Globo por tão nobre e digna-mente haver mantido os foros da boa im-prensa, e cumprimentamos, na nossa humildade as illustres redacções da Nação eGazeta de Noticias pelos protestos dignosque lançaram contra a conducta do Sr.Mar-que3 Sobrinho.»

Mala do Rio da PrataO paquete allemão Buenos-At/res trouxe,

folhas da Confederação Argentina, que al-canç%m a 23 e do Estado Oriental a. 2 . docorrente.

Na primeira dessas republicas não serealisou o accordo que o ministro da fia-zenda se propunha realisar com o Banco dsProvincia, para descontar lettras do the-zouro até á somma de quatro milhões depesos fortess

As negociações foram novamente enta-boladas com o Banco Nacional, a cuja di-rectoria foram submettidas as propostas do

governo.Este reaolvevi diminuir o p.eçsoal dos di-

versos ministérios-As folhas tratavam largamente das one-

rações na fronteiia, contra os indios.Diz o Andino, de Catamarca, que está

próxima a rebentar n'aqi;ella cidade umarevolução, e que o governo tomava medi-das enérgicas para s\i$bcal-$.

Foi preso am Cordova uiu fabricante denotas dos bancos daquella cidade, quaseacham em circulação.

Na legação do Brazil teve lugar umareunião da Scciedade de beneficência brasi-leira que ee vai fundar na capital da Con-federação, e foram approvados os respe^ti-vos estatuto^.

No Estado Oriental a imprensa quasique exclusivamente se oecupava da quea-tão do poder judiciário, a, á excepção doFerro-Carril, todos os demais órgãos de-clararam-8e em opposição ço facre+a queo governo expedio sobra a nomeação dosjuizes lettrados.

Do Paraguay as datas alcançam a 14.D. Cyrillo Rivarola foi internado em sua

fazenda, por se lhe attribuir p-ojectos re-volucionarios.

Falleeeu na capital no dia 9 o coronel d^engenheiros Jorge Thompson, que desde1865 alli residia e estava ao serviço da re-publica.

Babia. —No dia 22 effectuou-se emcasa do Sr. conselheiro Oliveira Junquei-aa reunião dos deputados geraes e pro-vinciaes. e de muitos membros do par-tido conservador d'aquella provincia, osquaes acclamaram presidente da reunia.o mesmo Sr. conselheiro Junqueira, qunem um importante discurso mostrou oafins da reunião—que ó o pleito das proxi-mas eleições á assembléa geral 1 gislativa

Era conhecido, na capital da provincia,o resultado ia eleição do 5o districto. Sa-hiram eleitos os senhores :Manoel Ernesto de Souza França 621Dr. Manoel Joaquim Rodrigues* Lim_ 613Dr Marcolino Moura. ...s 608Vigário Paranhos 601Dr. A Oiavo Góes 5õlDr. Manoel Corrêa Garcia 522Dr. Cez^r Zama .....' 497Tanajura ,...,., 484Dr. Bartholomeu Palha 465

No dia 27 devia tomar posse da cadeirade chimica mineral da Faculdade de Medi"cina, para que fora nomeado, o Br. Dr.Tirgilio Climaeo Damasio.

Renderam as repartições arrecadadorasaté o dia 24:

Alfândega ^;-... 624:103$974Meza de rendas provinciaes 138:198g700Recebedoria da rendas in-

ternas ,.,,,. 5 ,:847j?265

Espirito Santo.—As folhas alcançama 21 do corrento.

O rio ltapemerim enchia considerável-mente, e acreditava-se que o transborda-mento seria maior que o do anno passado

No dia 23 do mez passado chegaram ámesma villa de Itapemirim o engenheiroLuiz Betim Paes Leme a João Manoel daFonseca c Silva, seu secretario, nomeadospelo governo para examinar as colônias daprovincia.

Falleeeu na villa de Beneven^çi o com-mendador Manoel Ferraira da Silva paisdo-Dr. Heleodoro José da Silva.

Mala do NortePelo paquete Ville ão Rio d'- Janeiro li-

vemos folhas de Pernambuco que alcan-çam a 23 e da Bahia a 24 do corrente.

Pernambuco. —Recebêra-se nessaprovincia noticia, pelo/vaporIpojUca, deque o patacho inglez Brothers PriJe, (quealli e&tivera ancorado por ter arribadocom carga de sal, em conseqüência de ummáo tempo que soffreu e de que resultou-lhe perder a mastreação) ao sahir para oRi.: Grande do Sul, naufragou no dia 6 docorrente entre o lugar Baixinha. —e a boiaque serve de balisa aos navios que ent ame sahem, salvando-se, porém, o capitão ea respectiva tripolação, assim como partedo sal.

Por portaria àe 3 deste mez a presidênciada província designou a primeira domiDgáde Outubro 'vindouro para se' proceder á''.elàição dos eleitores* '.speeiá.s

que tém deproceder á eleição de um sònaior.

Féí eleito pelo 1- d^riçtò. pára préèn-« E eu repito com este homem de Estado : I çfcer a vaga dei .ada pelo f .llecim .nto do

Tudo isto traz a desordem e o cahos, etornando as questões de direito verdadeirasorte ou loteria, alimenta a chicana e atrica• apaz de eterniz _r por anüus pleitos quese deveriam resolver em pouco tempo.

A ultima reforma judiciaria, tratou decorrigir o defeito notado em quanto Ú9 ha-bilitações dos juizes para todos os julga-dos, tornando 00 juizes de direito familia-res ao conhecimento de todos os ramos dedireito, habilitando-os assim a melhor de-cidirem''quando promovidos a desembar-gidores cm assento nas Ralações.

Nesta ponto, conservando-se os juizes docommercio esp.eciaes de primeira entran -cia, para que a rdforma pudesse produzirmelhores resultados fora mister, qae as.elações se constituíssem pelo menos em

duas secçOss exclusivas. — uma que decidisse das causas cíveis e outra das causascommerciaes; ficando commum as quês-toes crimes.

E como tratamos desta novíssima refor-ma ultimamente feita, cumpre não esquecerque ella marcando prazo aos juizes parareverem e julgarem os factos, procurouacabar o «buso de se verem pendentes dedecisão, autos p.r mais de anno!

Conseguio a r. forma o âesideratum ? nãoo cremos A pratic . o está demonstrando,porque alei deixou cbanças do adiamento,que justificam tod . a piocrastinaç&o—a osprocessos contiuuam envelhecidos nas ga.vetas dos juizes, como acontecia aafces dareforma!

'¦ mmwmmm*mm*m*mm:!rr!£s.

Revista jurídica

Por algum tempo fizemos um trabalhojurídico sob a epigraphe chronica da auin-zena no qual tratávamos da anaíyse dejulgados not*.í.ia, que na quinzena tinhamfido proferidos pelo Supremo Tribunal, deJustiça;—vamos d'ora em diante dar maiordesenvolmento aos assumptos não nosligando materialmente ao espaço de tem poi5 sim tomando.sobconsid.eração de critica,qualquer julga .o, que ao n»sso conhe. _-mento chegue, e em que nos pareça tersido obliterado o ponto de direito.

Como de co*tume estão sempre f.ri. doprogramma as individualidades, e aquitambém as questões de facto; limitar-nos-hemos a.os princípios e ás idéas. •

N'este terreno muito pôde faz9r a criticaimparcial a conscienciosa.

Entre os poderes constituçionaes ne-nhum tem a importância do poder judi-ciario, j$ porque decide da vida, da pro-priedad^ e da h- nra do indiljduo. já por-que se torna aybityo supremo na luta en-tre o interesse geral a particular, já aindaporque ó chamado, ou deve ser cham.ado ajulgar dis direitos politi .0a do cidadão,nas reclamações oom que se pretende sus-tental-os ou abatel-os.

Daqui se vê que esse poder e^iga condi-ções de existência par<i a aua iudepçndenoi . — qiial g sua vitalidade, in .mobilidadee incompatihilid8 _.-.

A .Constituição garantio a primeira con-dição; a lei das entrancias, a segunda ;—a terceira porém se não realizou aindasenão da mofa incompleto, que melhorfora não ter sido estabelecido, porque nãccorrige o abuso, tolera-o e permitte-o pelatrica que é sempre immoral.

Si a triplica condição estab0lecida dáarrhas á independência necessária ao podejudiciário, não é bastante ainda, e, pois,se faz preciso, que elle tenha a instrucçãoprofunda do direito e a pratica 9 tradiçãode julgar.

A. nossa antiga organisação judiciaria»accostumando o homem da lei somente ápratica de julgar no crime, desde os pri-meiros annos até quando já maior de40 annos, o tornava hospede nas matériasintrincadas do direito civil, e inteiramentepxtranho aos conhecimentos de uma legisIr ção especialissima qual a commercial.

Emquanto a esta ultima parte es Tribu-naes especiaes do commercio quer em pri-meira, quer em segunda instância, procu-raram corrigir o d> fsito, porque n*6sta es-paCialidãde adquirimos juizes, que nos fazem honra com os seua julgados, funda-mentados e discutidos.

Esse melhoramento porém acahà de sercondemnado pela suppressão feita dós Tri-bunara do Commercio dè segund* instan-cia, embora se conservem juizes especiaesde primeira instância nas capitães de pri-meira ordem. "o.

O que acontecia ? os tribunaes de 2*instância ou das Relações do Império, se

O defeito d^ contradições parece quevai aer emendado, avista da ultima lei que*utorÍ8ou o Supremo Tribunal de Justiça atomar assentos, como os da antiga Casa deSupplioação"i- os quaes devem ter força delei e gerem constantemente observados-.

Si assim acontecer, e fôr fiaVí&eate exe-cutado, teremos, d'ora sta diante, consolidado um corpo, do doutrina que servirá debússola eerta ao advogado, no pleito a in-

I tentar, e dará fim a toda a. questão contro-vertida pelo debate fa opiniões que são danatureza . _ .odes os corpos co 11 < ctivos.

A interpretação doutrinai ia não. ficaráentregue ao caplicho da SQrfcc- d& cecasiáo,uma vez firmada % doutrina deve ser reli-giosamento cumprida e observada,—gu,ar-daado e<;da um para si a opinião que te-nha ou possa ter, por maia valiosa ou pio-cedente que seja.

Neste eatado de cousas e hoje em que setrata de fazer corpo de doutrina de ju-rispiudencia dos casos julgados por meiode assentos com força de lei:.hoje em queoarree ao poler judiciário readquiri,- a suaindependência, repellindo e não' observa-do essa jur;-iprudencia de aviso.s que oPoder Executivo, eom abuso expedia, in-terprotando a lei no interesse individual,quando só ella podia ser interpretada peloexecutor que era o poder judiciário, pareceque levantar a questão anaiytica e criticaconsciencioaa ç. indepede.te. de julgadoronde. o direito tenha sidt. mal comprthen-dido e definido, será 4 _ interesse gerai—não só par. q tribunal que tem de f0._n5.-fa ultima doutrina como para as partesque verão seos direitos defendidos,'semoutro interessa mais do que .aquell _ doprazer qua para nós resulta appj.^y dindo o

i triumpho da vcidade.Havia uma diffiLct .Idade pratica que era

fcer á vista qs juíg.dos proferidos, com os-¦Itnftontos precisos para formar uma opi-"aião.1

Essa lacuna foi preenchida pelo Sr. Dr.Joaquim Maria dos Anjos Esposei, dignosecretario da Relação, que acaba de em-prehender uma obra tão útil quão inte-ressante, a Revista mensal das deci-õesproferidas pela Relação da corta em pro-cessos eiveis, commerciaes e crimes.

O illustrado Dr. Esposei podia comple-tar o s m trabalho, e íacil lhe fora, toman-do também os julgados do Supre no Tribu-nal de Justiça onde a fórmula dura e severacom que se redige o accórdão. que nega arevista, tira todo o conhecimento da razãopor que assim se procedeu e no entantofazendo-se para cóm elles o que se faz paracom os da Relação dará elementos p. ra cri-tica e analyae d'esses j ulgados, que expri-mem rudemente um acto, emque se presu-põam perfeita sabedoria, mas que como talnão pôde ser julgado por falta de elem n-tos de convicção.

E quando Outros, como o Dr. Esposei,procederem para com as outras Relações doImpério da mesma fôrma, ficaremos comtodos ob elementos perfeitos para julgar-mos do progresso de nossa magistratura,« para obtermos uma doutrina final, cor-recta e pura, que nos tire do dedalo emqúe vivemos, sem saber da sorte do meu efa teu, bem se podendo dar como certo odictado daquelle que affirmava a òutrein-.a que a casa seria sua em quan.i& es ãesem-bargadores quisessem »

Temos apresentado o plano qua preten-demgs aeguir, reconhecemo . dura e árdua

, a tarefa: si nos foltar a hab ilitaçãe pre-cisa, não faltaráã vontade com.que procu-rareraos superar todas as dificuldades,com o fim de concorrermos com o nosso-

Revista das SeienciasSuiímario.— Novos ensaios de illuminaçSo eleo

k iif'~ w '.í olectoca nss officinas de tra.-oaino.—Alachiuas magneto-e _ct_..as. —O tra-balho mechanico transmittido pel» telegrapho.Custo dos differentes meios de illuminação.ü az.te. o gaz e a electricidade. — N ivothermometro para indear a temperatura emdistancia.—Apparelho registrador das emoções.—O pletysmographo.—Medida da energia dotrabalh cerebral.—Relaç5o entre os sonhos ea circulaçã9 do sangue nos braços.— Appliea-ç3oá physiolosda. — Compum eoolosiastico; alesta da Paschoa e o consilio de Nicóa —Re-sra nara determinar-se a d^ta da Paschoa.—*alta apparente de accordo entre esta réêra oo calendário de 1876— A lua paschoal é a luaastronômica.Parece qae a luz electrica tem definitiva-

mente de entrar no domínio industrial.Muitas fabricas em França a outros paizes,tômjáadoptado esse modo de illuminaçãaa proseguem, neste momento, as exparien-cias começadas ha tempos para applical oá est .ção do caminho de ferro do Norte.

Com 6flbito a luz electrica apresenta con-sideraveis vantagens econômicas, e, apezarda seus defeitos e inconvenientes, pôde,entretanto, prestar reaes serviços.

Todos conhecem o briiho extraordináriodouaa luz a í.abein o quanto é elle incom-modo. Uma lâmpada electrica cança t?,utoa vista que ninguém, até'aqui, lembram ssde usal-a, a não ser nas officinas do Estado,nas galerias das minas, nas pedreiras, f.u-fim, em todos aqutlles lugares onde h .vi»necessidade de que a luz sj projectssse «olonge.

Ha. pouco alguém teve a idéa deeccer.rar a lâmpada electrica em globos de vi-dro embaciado. Diminuía por essa fôrma,ó facto, a intensi )ade luminosa; mas alfas-tava-se um dos maiores inconvenientes .aluz electrica : o sêu vivíssimo brilho, ia-cr.mmodo e prejudicial á vitta. A luz ele-otrica, cuja intensidade é por esse meio di-minuid., tam si do utilisadà com provei!..

;nn ofiicina de pharóes dos Srs. Sautter a_L.3monnier, no Campo de Mavte.

Mas convinha ainda saber si .luz ele-ctrica, depois de ter sido seu brilho atte-nuado pela interpcalção de um vidro em-baciado, ficava -inferior em preço á luz doazeite, e principalmente á do g .z. O Sr.Fresca membro da Academia de Sciencia _,"sub-director do Conservatório de Artes eOffieios, entregou-se a tal respeito a deli-cadas experiências nas officinas do Sr.Sautter.

Pura a producção de electr(cidade, em-prega-ae hoje, de preferencia a qualqueroutra machina, o gerador inagneto-elec-tricô de Gramme. (1)

Eate apparelho de pequenas dimensões, ;ó posto em acção por um locomovei. Omais volumoso delles. e, por condeguiüte.

nos de sua vida haviam passado, julgandosó"no crime,

Ede certo que não era, quando maioresde 40 annoa .què poderiam adquirir peloestudo des a .torea de direito civil, o q ..

compunham de juizes que Os melhores án»: fraco contingente para ver terminado aabatido para sempre o sophisma do inte-resse contrariando a verdade, e impedindoo reinado do direito puro, sem o qual nãopôde um. sociedade pcetender o à foros deveç. *deiratnçft^ Qivüisaàà,¦t&irr-r-;¦ ¦¦¦¦¦,-»; ¦¦':' -• ¦_-.' _>_':¦:,:.

de mais força, pôde caber em cima de mro,mesa d« sala. Suas dimensões são de 80eentimetros de comprimentu e 55 de lar-gura e altura, O motor a vapor faz rodar oamiel-.o_.ma, no qual se gera uma cor-rente electrica da fo-ç. bastante para pro-duzir luz equiv.-.Jenfe a de 1,850 bicoaOrcei E' nèsim qua 2,800 bicos podem seralimentados por uma deetas machiaas, oujotamanho não excede ao de um banco depiano. E* um verdadeiro g .2ometro liüpu-siano encerrado em uma caixinha de meiometro cúbico !

F*cto curioso, cujas premissas colhemosna r xpoi ição de Vienna; a machina magne-to-eloctrica, movida por um motor, pôdearrastar por sua vaz uma outra machinael-ctro-magnet.ca e presa á primeira T>orum simples flo telegraph;co. Estas duasmachinas pod^m sorcomparaJas com du spolés postas eu communicação por umacorreia de transmissão.

Bista pôr uma dellas aua movimentopar. que a. outra caminhe também. Das?emo 1q terna-se possivel enviar por meio deum simples fl<j electrico a força motora ádistancia.

Com e&te meio seria fácil aproveitar ístorças perdidas, a força das grandes ca-ehoeiras, a das marés, e trausportal-as atéaos estabelecimentos fabris. Poder-se-hiacom o emprego de semelhante artificio,pôr em trabalho, em plena cidade, as tor-rent3S d-i nossas montaahas. e as vagas dooceano.Essi sorpreza nao nos darão, nossosdíia; p rtencem aó futuro taes commetti-mantos.

Quantas forçaB perdidas a aproveitar,quando vier j_ faltar-nos o carvão de pe-dral O tapume de Poít-à _*AnglaÍB noSenna, distante de Paris poucos kilometros,dá por exjmplo um desperdício de. águaeiaivalante a 3,0&6 cavallos-vapor..Empre-guem-ae turbinas para mover às machiDáamagnéticas, e estas se encarregarão;''por

ua vez, dé enviar pelo teíegrapiio movi-mento a outras machinas que por si pro-duzirão trabalho equivalente ao de unjmilhar de cavallos-vapor. à' fácil fazerr.aesta experiencâa 1 '

Emquanto isso, para fazer trabalharmachinas magneto-electrícas. cujo movimento mechanico se transforma em eieq-tricid&de, não ha remédio, empreguemoso vapor, a por conseguinte, gastemès'car-vão de pedra.

Gramme construío geradores electricòsde 50, 100, 150, 300 bicos Carcel, o ultimofabricado dá até Í.850. Como era de espe-rar, a das machinas do Gramme á dé forçamaior foi tambeqa a mais econômica; Aslâmpadas alimentadas pela corrente elec-trie* têm a fôrma ordinária: e de nomi-nam. se lâmpada Sérrin elâmpadaGíammé:

Ó gerador magnato-eléctrico que exàmi-nado còm o photometro, forneceu, segun-do as ayaliações deTrvasca 1,850 bicos Cár-cel, de_pend .a, experimentado com b dy-rv&mométro. fjrça eqniválente a dé 7 cavai-los-.vapor 68, o qué vem a dar umamédíãpor segando de 576, 12 kilbgrammetros..O trabalho mechanico desenvolvido paraalimentar 100 bicoa é portaüto.dà O.cavalio415 sendo por bi-jot; por segundo de 0,31kilogrammetro, resultando em extremonotável sob ò ponto de vista econômico.

v machina n, 2, de menos força, deu,experimentada com o photometro; lui équi-valente a 302 bicos Carcel _

Exigio uma média de 210 kilogé.__Íme-tro. 65 gu 2 cavallos 81 de força motora7

"iatò é, pára alimentar 10Q bicos, 2 cavallbè

' ^1) Machina desnripta nas _*a7"«/v_o c..- .-Jfef* fa U.fa P_ rv.iUvtgiSfxf^ ^ *«"f.*r.

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à <2 dèlobõ.-^Mip âe Janeiro, Sexta-feira 31 de Max^jo dLe 187<_..—. jy.,.; -»-¦>,

82 ; para um bico e por Begundo 0,69 kilo-grammetroB. O trabalho motor foi, por-tanto, o duplo do precedente, sendo a luza mesma.

Oa algarismos seguintes bastarão paraque bo aprecie a economia que pôde resul.tar do emprego da electricidade na illumi-naçSo dos grandes estabelecimentos.

Um bico do typo Carcel gasta por hora40 grammas de azeite.

Si se quizesse ter com elle luz igual áobtida com a lâmpada electriça, ter-se hiade gastar 1,850 vezes 4.0 grammas de azeite.o que vem a ser 71 kilogrammas por hora.Um bico da gaz da mesma intensidade lu-minosa absorve 0m105. Queimar-se-hia.portanto 1,850 vezes esse volume, isto é-194 metros cúbicos de gaz de illuminação.

Uma machina á vapor de pequena força,gasta cerca do 4 kilogrammas de carvão depedra por hora e por cavallo, resulta, dahique a machina magneto-electrica absorvetrabalho mechanico de 1 cavallos 5, seuconsumo para 1,850 bicos será de 4 X 1, 5»isto é, de 30 kilogrammas de carvão depedra.

Nestas condições, a despeza de combus-tivcl só representaria a quínquage:-imaparte da despeza de gaz de illuminação e aceutesima parte da de carvão de pedra.

A comparação é na verdade monos favo-ravel quando se trata dos focos luminosoBmais fracos. Já vimos que, para a machinaque não gera mais do que uma luz de 300bicos o trabalho é duplo ; segundo 08 cal-culos de um outro observador, Heilmann*O trabalho consumido para uma machinad«í 100 bicos sobe a 1 kilogramma e 22 paracruia bico, o que vem a ser ainda o rluploA usspeza augmenta a olhos vistos, comofica provado. E" verdade, que, nesse caso,

pó le-se approximar a fonte da, luz seminconveniente, e desde então ganha-se ai-

gum tanto em intensidade o qua se perd<em trabalho motor.

Uma lampala electriça de 100 bicos.Caicel com o vidro embaciado que 83 col-loca a 20 metros de distancia dá tanta luzcomo uma lâmpada de typo ordinário col-locada a 0m,50 de distancia.

A lâmpada de 300 bicos dá a mesma luza Sm,70; finalmente a lampsada de 1.850 bí-cos dá a mesma luz a 21m,50 de distancia.A"ém disso a luz rcflecte so e darrama-:-e

por fôrma tal pelas paredes e fundo do lu-

gar em que elle se acha que a illuminaçãoé mais geral em todos os pontoB de um es-tbbelecimento, e de uma maneira tal queú primeira vista parece incrível.

Notam-se nas experiências da luz elec

trica cem o photometro pequenas irregu-laridadesna intensidade luminosa, irregu-

lariàades devidas á impureza dos basto-netea de carvão entre os quaes se estendeo arco electrico. Este inconveniente rói?Ber facilmente evitado quando a illumina-

ção electriça estiver mais generalisad"..Actuâlmente por não haver grande extrae-cão do gênero, não se f-.brica especi ilmen-

tabastonetes d« carvão; os que se usam são

feitos do coke dos fornos de giz Gastauma lâmpada electriça uma extensão de0m,010 a 0">,012 de bastonetes de enrvão

por hora.Tempo virá em que a fabrteação directa

dos baslonetes de carvão d?.rá algum lucro

e as irregularidades na illuminação electriçadesapparecerío completamente.

A casa da íundição de Heiliüann, Ducommun «StSttinlen, de Mulho-se, ha maisde um anno que ó illumínada graçis a umamachina megaetico-electrica que possue.

A superfície da casa de fundição é de

1,800 mstros quadrados. Quatro lampadas de 100 bicos munidos de vidro em-

baciadb iüuminam todos os recantos dovisto estabelecimento, e 03 operários nãoaa queixam de. que lhes falte luz. Em Ruãoa fabrica de Pouyer Quertier é illuminado

pelo mesmo processo. Em Pariz 3 lâmpadasde 100 bicos munido* dos competentes

globos embaciados derramam no estabele-cimento de Sautter, cuja superücie é de

1,200 metros qua-5rado?, luz tão favorável,o-mo a luz do dia, ao trab lho doa oper-í-ri s.

Si considerar se que a luz electriça é aúnica que permitte vêr as eô; es com *euverdadeiro colorido e a única, portanto,que pôde substituir a luz solar, é fora de«luvida que não ae chegue um dia a em-

pregal-a, cousa que até aqui não se ft>z, emmuitas fabricas, e grandes eBtabelecimen-tos industriaes.

J. Salleron acaba de rosolverde um modomuito simples um problema que já puzeraem prova, mas sem resultado, a sagacidadede alguus physicos. Em certas industriasha necessidade de manter se uma tempe-ratura regularmente constante nas estufase até mesmo nas salas próprias para sec-car, lugares em que seria difficil estar entrando a cada momento para t-.e observar othermometro. Tratava-se de descobrir unmeio de conhecer á dijtancia a tempersto-ra de um lugar inacceosivel. Salleron cons-truio um thermometro que traniímitte sua-.-variações da estufa onde elle está ccllocadoao gabinete do engenheiro.

E* fácil a descripção do novo inatrumen-to - não passa de um thermometro ordina-rio de grande reservatório de vidro, cujotubo prolonga-se por intermédio de umoutro tubo de latão de pequeno diâmetroaté ao lugar onde se acha a pessoa quedeseja saber a temperatura do ponto affds-tado. Por exemplo: o thermometro está col-

locado em uma estufa e commuuica com o

lugar onde fica o observador por maio dotubo metallico, qua pôde ter maior ou me-

nor comprimento. Tubo e thermometro ó

claro que devem estar cheios de liquido.

As variações da temperatura produzemdilacação ou contracção da columna liqui-

da que prolonga-se pelo tubo de commu-

nicação até ao ponto de observação.Está visto uue esta longo tubo soffre em

seu trajecto a influencia da temperatura

dos lugares por onde passa ; de sorte q.;e

por essa fôrma o instrumento só havia de

fornecer a temperatura da estufa falseada

pela dos pontos traject&aos, bi Salleron

não tivesse o cuidado de desviar eBta causa

natural de erro collocando do lado do

tubo transmissor, um segundo tubo, iden-

tico ao primeiro, cheio de liquido, tendo a

mesma extonsão, massern communicaçãocom o thermometro.

ivsteB dous tubu^ independentes vem ter

a cutros dous de vidro isoiadoB e gra-riuadoa . .

O Begundo tubo acha-se submettido

exatamente áa mesmas influencias de

temperatura que o primeiro por todo o

trajectq percorrido. Resulta dahi que a

differença de nivel do liquido nos dous

tubo ? de vidro um ao outro encostados cx-

primirá certamente a variação de tempe-

ratura transmittida pelo reservatório do

thermometro. Bastará lêr-se a divisão ther-

mometrica marcada acima do nivel da li-

quido do tubo independente tomado paiazero da escala.

O menor abaixamento, bem como a me-

nor elevação de temperatura de ura ponto T graphia e de astronomia elementar, e até j tade possante que se ergueram da obscu-

de um estabelecimento poderão ser conhe-cidos em outro muito aflastado. Este in-strumento de Salleron é susceptível deinnumeras applicações e parece-nos dignode ser aqui citado.

Não está como se pensa, tão longe otempo em que a physiologia nos dará omeio de sorprender e até registrar asnossas mais intimas emoções; não Beriacapaz de jurar que, com o auxilio daaciencia, não se chegue um dia a lêr nocoração como em um livro aberto.. E' sa-bido quanto é sujeito á influencia das im-pressões .exteriores o systema circulatóriosangüíneo. O assombro o prazer, a dôractuam com energia extrema sobre a cir-culação do sangue ; basta a mais leveemoção para modificar o calibre dos vasossanguinros, deslocar a massa liquida efazer passar o sangue de um órgão pnraoutro.

Um physiologista italiano, Masso, de

no Annuaire du Bureau des Longitudes, aregra seguinte para Hxar-se a festa daPaschoa :

«O dia de Paschoa éno primeiro domingoque se segue á lua cheia do equinoxio da

primavera, ou alguns dias depois. »Façamos applicação da regra. O eqüino-

xio ó este anno a20 de Março; alua ó novaa 25 deste mez ; é cheia somente no sab-bado, 8 de Abril.

Por conseguinte o primeiro domingo de

poÍ3 da lua cheia equinoxial é a9 de Abril.Logo, a Paschoa deverá cahir no dia 9 deAbril.

Aberto agora o primeiro almanak a nossoalcance, lemos ; Paschoa a 16 de Abril.

Mas onde fica a regra? Querem ver queos astronomes tiveram um engano de 8dias ?

O engano não é dos astrônomos ; é nosso'e não será supérfluo desvanecel-o. Pensamde facto alguns que os astrônomos erra

Turim, imaginou recentemente um appa- ram e que, realmente, a festa da Paschoarelho curiosissimo, que torna sensivel' o deveria ser celebrada a 9 e não a 16 demenor movimento produzido nos vazossangüíneos* do homem, e susceptível deapplicações extensas á physiologia, áphar-mncologia, experimental, á clinica e até ápsyehologia.

Vamos indicar de uma maneira breve o

principio que servio de base á construcçãodo plelysmographo de Masso, principioalias muito simples.

Admitamos que se trate de estudar asmodificações na circulação de um braço,sob a influencia de causas naturaes ou ar-tificiaes. Encerra-se o ante-braço em umcylindro de vidro hermeticamento fechadopor um annel de caoutebouc que se adop-ta ao mes mo tempo á manga de vidro eao braço. O cylindro está cheio de aguamorna. Um tubo de borracha igualmentecheio de agua communica á manga devidro com um pequeno tubo-prouveto li-vremente suspenso a um fio que rola sobreuma polé.

O tubo-prouvete é equilibrado por umcontrapeso. A polé, emfim, é munida deum lápis que pôde correr sobre uma folhaJe pap«l e traçar linhis em direcções va-rias, posto em movimento uniforme.

Eis ahi o uletysmograpào.É claro quesi os vasos sangüíneos do bra-

ço dilatam-se, a agna será repellida pelo tubo de borracha puxa o tubo-prouvete, cujopeso por certo augmentará ; nesse caso a,'Ole gira, pondo em movimento o lápis.Si os vasos eontrnhem-se, o prouvete ficamais leve e o lápis mover-se-ha em sentidoinverso. Portanto, é impossivel que o vo-lume dos vasos sangüíneos modifique-sesem quo essa variação deixa de ser imme-dihtamente transeripta pelo apparelho emum papel indicador.

E é iaso o que com effeito r.emtoce. Soba influencia dos movimentos respiratóriosvê-se o apparelho funecionar e o lápis in-screver as variações do pulso, e as madnn-çari no rythrao dn circulação.

Póito-se s?rvir d:> apparelho horas intei-ias, ".té durante o somno, e qualquer mo-difie>içSo no volu.ne d^s vasos é regular-mente transeripta na f-lha de papel.

Comprehenie-sp, facilmente que por esteirtifleio torn~-se fácil o estudo d* tofiuen-eia que exercem sobre a circulação sanguinea os medicaroentoa de qualquer natu-reza c os differentes estados mórbidos. Otraçado que produz o lápis denuncia deinstante a instante os effeitos produzidospelos remédios sobre a actividade ou a de-nressão da circulação.

A psychologia experimental tirará porcerto util partido do apparelho de Masso.pois que existem relações de causa paraeff ;ito entre as variações da circulação e oí,differentes gráos da sociedade central.

Assim, citando da passagem um exem-

pio, a entenda de alguém em um quarteonde se faz a experiência com o pleteysmo-grapho basta para produzir no individuosubmettido ao apparelho uma diminuiçãodo volume db anto-braço, diminuição quepôde variar de 4 a 15 centímetros cúbicos,conforme a impressão produzida pela ap-

proximsção da pessoa quo entra no quartoO sangue abaadona o bn-ço e bobe ao cere-bro. Quando a emoção é mais viva a ascen-

ção mais sustentada; a quantidade do san-gue r^ pellida do braço para a cabaça aug-menta em conseqüência do estado do individuo. Parece que o esforço do pensamentoe a actividade cerebral estão em proporçãocom a contracção dos vasos do ante-braço.O instrumento revela uma diminuição devolume de alguma norte proporcional coma energia do pensamento.

A experiência confirma em tudo o quese podia suppor; isto é, que dá-se umaffluxo de sangue para o cérebro em razã<do trabalho cerebral, do mesmo modo queha ainda affluxo de sangue para todo o or-

gão do corpo que eftoctua o trabalho quelhe é próprio na economia geral do orga-nismo (2).

Quando se applica o apparelho em umindividuo que dorme, veriftoa-se qua os so-nhos produzem uma depressão da circula-

ção sangüínea do braço ; uma pequem;quantidade do saugue deixa o braçi parasubir ao cérebro.

Do mesmo modo quando um individuocompletamente adormecido está quasi nacordar, o apparelho, qua estava em ie-

pouso absoluto, denuncia immeaiatamünteo próximo despertar do trabalho cerebral

por uma diminuição da circulação do toaco. O sangue é então chamado á cabeça.

Os physiologistao não chegaram ainda aum accordo, como ó sabido, acerca do es-tado da circulação cerebral durante o som-no. Durham, Hammond, Ehrmana admit

tem que lia nesae caso anemia e que o ce-rubro recebe menos sangue duranto o soai-no do que em vigílias, ao pss3o que outrosautores, em menor numero, ó verdade,acreditam que haja congeatão.

As experiências de Masso parecem nnte3favoravois á theoria da anemia cerebral.mais conformes aliás do que a outra comeste principio fundamental de physiologia.a saber, que o sangue afflue para tedoaquelle órgão que astá em trabalho, eabandona o órgão em repoueo.

Pelo que fica dito se vê que o apparelho

de Masso pôde dar-nos uma medida appro-

ximativa da energia das sensações. Apóá a

apreciação da intensidade desse acto psy-cholegico, dia virá de poasuir-se o meio de.

determina-se a sua natureza e a aua qua-lidade. Após a analyse quantitativa virá aanalyse qualitativa.

deveria ser celebrada aAbril.

A astronomia não tem que ver com o caso.Pelo contrario a data é certa, e a regraibem applicada, vai cahir directamente nodia 16 e não no dia 9.

Não guiam-se os computiataa em seuscálculos pela marcha da lua verdadeira,mas sim pela de uma lua ficticia,a lua pas-choal. Dahi por certo a confusão nascidaao espirito de algumas pessoas.

Sabe-se que o movimento da lua foi bemcomo o do sol, empregado pelos antigos

para a medida do tempo (3). O entbusias-mo dos gregos foi immenso quando Me-thon descobrio que 235 giros lunares cor-respondiam pouco mais ou menos a dese-nove annos solares. A descoberta do phi-losopho athenien8<? foi em caracteres deouro inscriptas em lapides de mármore.Nessa epocha contentavam-se com appro-ximações; o cyclo de dezenove annos ser-via para fixar previamente a suecessão dos

giroa lunares e deu-se o nome de áureonumero á cifra que marcava o anno docyclo lunar actual.

O concilio da Nicéa, em 325, para fixar acelebração das featf»s da igreja, teve natu-ralmente ainda de recorrer á lua. Decidio,então, que a Grande Paschoa, assim cha-mada para distinguir a festa da resurrei-ção das outras festas solemnes qua eramtambem denominadas Paschoas na primi-tiva igreja, aeria marcada para o primeirodomingo que se seguisse á lua cheia de 21de Março ou depois alguns dias. Além dissopara que não houvesse equivoco no modode dete-minar-se a idade da lua, o conci-lio substituio no computo ecclesiastico aomethodo do cyclo de ouro o das epactas,processo maia simples ainda.

O que vem a ser a epacta ? E' a idade dalua no dia 1* de Janeiro. Conhecida aepp.cta é claro que se pôde determinar semcalculo todas as phases lunares do anno.

(4). H 'je, como antigamente, é a idade dalua marcada pela epacta que serve paradeterminar o dia de Paschoa Ora aeontacaque esta lua média ou ecclesiastica nemsempre coincide em sua marcha com a lua•verdadeira ou astronômica. Pôde haveruma falta de accordo de um dia até dousentre fi lua astronômica e a lua pa-choal.

Este anno, o numero da epacta é IV.A lua ecclesiastica tinha 4 dias a 1 * deJaneiro da 1876; p. lua verdadeira, 5; adifferençi foi de um dia. A lua eccle?iasti-cn tardou mais que a astronômica e a luacheia paschoal veio a cahir somente noDomingo 9 de Abril. De sorte que em ob-?ervancia á regra, tiv?ram de marcar esteanno a Paschoa para o domingo seguinte16 do Abril.

Esta anomalia apparente já se deu em1*724 Segundo os cálculos de J. Bernouüli,publicaias em Louzaune, a lua cheia cahiorealmente em sabbado, 8 de Abril, ás 4hora3 e 21 minutos da tarde. A Paschoa,por conseguinte, deveria ser celebrada nodomingo, 9 desse mez. Não o foi, porém,senão no domingo seguinte, 16, porqueexactamente no dia 9 de Abril ó que omethodo das epactas fazia cahir a luacheia.

Seria conveniente, para afastar qualquerpretexto de engano, especificar claramenteaes livros que, quando se fixa a data daPaschoa sagundo a regra do concilio deNieéa, fica entendido que se trata da luapanchoal e não da lua astronômica.

Henrique de Parville.«mrrrnFiii.im.j^m.ii»uira»ii.'i"ii BWBWtl—

ridade, por meio do trabalho honrado detodas as horas, de todos os momentos :para quem os obstáculos são estímulos;e a luta uma necessidade para o fogo acti-vissimo que lhes lavra no espirito. . !

O Sr. Lúcio, parece-me tambem poderfiliar-se, pela vontade poderosa delle, eamor entranhado ao trabalho, á phalangepouco numerosa, desses gigantes e illumi -nados artistas, que, com o esmeril do pro-gresso, vão affeiçoando o diamante rude einforme da humanidade, donde ha de sahiro brilhante puríssimo da civilisação.

Tem-se repetido á sociedade, que a poe-sia está pela hora da morte; que o século,este grande coveiro de todos os odiosospreconceitos e usurpações, de ridículasusanças e priscas instituições, tambem o éda poesia; e, que, esta é incompatível como máximo progresso material da época,essencialmente de caminhos de ferro, detelegraphos electricos, de fabricas indus-triaes, cuja athmosphéra condensada decarvão, estiola a flor da poesia, que buscapara viver os céos azulados e os ares purose finos.

Se os rhapsodas gregos, para se forraremáa exigências da fome, ja não mercam o es-casso pão com a harmonia dos seus can-tos, vagueiando pelas cidades gregas ; se,os cantores do Semund Edda, dormem, deha muito, ao lado de Thor e de Freya, e nãovibram no fragor da peleja a atrophe vehe-mente que mais concitava os ânimos á vi-ctoria, se os Hendus. do Mahabbarata e doRamayana, já não fazem seus códigos, enão formulam mais em versos as suas leis ;se o Sangers Vateolanã de Theodoro Koer-ner, ae o célebre Der Gotl, der Eisenma-chsen Hess de Ernst Arnt, e se o célebreLied de Bodenstedt— Ha Franzosen Fran-zosen den Tag halt en Achtt nãs mais ac-cendem coleras sagradas na3 turba? ger-manas, nem por isso, máo grado os vatici-nio3 dos meticulosos, deixou de florescer,aempre explendidá, a flor iromortal da poe-sia, em todas as zonas, sob todos os céos,quer sombrios, quer estrelladcs. Nos po -os

de mais apurada cultura vive ella, comoa expressão mais elevada o müia formosada arte,— este apuro dos mais brilhanteseatados de civilisação ; e. até, entre gentesincultas e afastadas, como o echo harmo-nioso da alma popular.

Eterna como o sentimento, infinita comoo pensamento, a poesia não pôde morrer.A espaços, lhe dasluz o brilho, o estro vul-gur dessa turba de vates ignaros, que, emtoda a parte popula, mp.is desprimorososdo que os cantores mendigos da formosaItália; mas, logo fulge a sua luz puris-sima.

A poesia incompatível com os grandesprogressios materiaes I Podoriamo3 aquireproduzir a3 brilhantes palavras do grandeA. Herculano, que antecedem ao gentilpoema de Bulhão Pato—A Paquila ; se talassarsão, magistralmente refutada, pelosábio escriptor portuguez.— que todos nósveneramos—, já não fô'r& banalidade tan-tas vezes repetida pelos entendimentos

ver, quando a intelligencia delles tinha-os'fadado para os altos postos do paiz.

Como pensador, como philosopho adoroa republica,— «máxima perfeição governa-tiva », como disse alguém ; porém comopatriota, como homem de interessas vin-culados ás instituições que nos regem deha séculos, nSo a qu^rò tão cedo para oBrazil emquanto o povo fôr o rebsnho dePanurgio, que se deixa tesquiar ao saborde um qualquer mais ousadamente velhacoe ambicioso. São infelizmente exemplosdisto as republicas do Francia e do Lopez.

E' assim como.sem condições climatericasa geológicas apropriadas, um genoro decultura não pôde florescer, lançado ao solo,assim tambem, se não encontra um meioaffeiçoado á aua vida orgânica, uma insti-tuição não pôde medrai:. E' lei do mundophysico idêntica á do mundo moral. Pri-m^iro eduquem o povo, desassombrem lhea consciência annuveada pela ignorância,façam-no conscio dos seus direitos, e de-pois... tentem a republica. Porém, antes,a missão dos poucos republicanas leaes esinceros, que existem, é trabalharam deconcerto com os liberaes pela regeneraçãodeste paiz ; de parte questões de fôrma,que nada adianta ; queremos idécs prati-cas e sãs ; nada de promessas inúteis e ir-realisaveis, e venham as reformas profi -cuas pelas quaes o paiz insta.

Mas, tornemos ás genti3 Alvoradas do Sr.Lúcio de Mendonça.

Alvoradas!... toques roseos de luz ba-nhando o cimo das serras; aa nevoas quese acamam e se esgarçam pelas ramas dasarvores, na quebr&da dos montes e no re-concavo dos valles; os cânticos d'ave, asfolhas que farfalham; a natureza que ac-corda e sorri! Alvoradas o coração queaccordaebate alvoroçado; a alma que sus-pira e julga, em cada voz de mulher o echoadorado das harmonias de amor, em cadaroBto formoso a imagem sonhada da mu-lher amante! Alvoradas!... a poesia im-mensa da creação 1 O accordar da intelli-gencia para as batalhas da vida ; a arta, t\sciencia, a gloria, o amor, a luta, a idéa,a nos deslumbrar e nos fascinar 1 E, for-mosissimas alvoradas são as poesias do Sr.Lúcio. Naturalidade, singeleza no dizer,expontaneidade, abundância de sentimen-to, corta unidade de estylo tão rara emprincipiantes, miito lavor de fôrma, lin-gaagem correcta e vernácula, boa metrifi-cação, são invejáveis predicados, entraoutros, que recommandam as poesias do SrMendonça. Sente-se a gente em companhiadeverdedeiro artista, inspirado e estudioso.

Entre muitas outras poesias apontare-mos, como das mais inspiradas e primoro-sas, as que se intitulam :

Alice, GalatJiéi, Anjo da Guarda, No in-timo, Se te amei. A'meia voz, O lenço branco,A minha luz, A volta. A' tarde, Aniquilla-mento, Pelo Ho, Oitava rima, etc. Alice éum mimo de inspiração "Vejam

que lyris-mo encantador não reseeudom estas sfcro-

phes, tão singelas, tão expontâneas, comotudo quanto brota do coração :

Enfermarias -

A Santa Casa da Mis^ricor Jia tem esta-belecido por conta do governo as seguintesenfermarias para o tratamento de enfermosde febre amarella:

Enf<irmaria de SanfAnna, rua do Sena-dor Euzebio n. 11.

Enfermaria da Santo Antônio, rua doConde d'Eu n. 120.

Enfermaria co Espirito-Santo, rua doConde d'Eu n. 263.

Enfermaria de Santa Rita, rua de S.Bento n. 58.

Enfermaria da Visitsção largo da Mise-rieordia n. 7.

Além destas recebem-se enfermos defebre amarella de ambos os sexos :

No Hospicio da Saúde, á Gamboa.Na Enfermaria de S. Christovão, á praia

do mesmo .nooie n. 165.Na Enfermaria de S. João Baptista, á rua

da Passagem.Para a admissão dos enfermos não ss

exige documento algum. O enfermo quena primeira enfermaria não encontrarleito vasio pôde dirigir-sa logo para ohospicio de Nossa Senhora da Saúde, áGamboa. O enfermo do sexo feminino devese dirigir, quando resida na cidade, parao mesmo hospicio, onde ha enfermariasespeciaes para mulheres.

Excediçã.o âe nss.EaraO Correio expedirá malas, amanhã, pelo

paquete Pernombnco. para "Victoria e por-

tos do Norte, recebendo-se maço3dejor-naes e objectos ps;ra registrar se até ás7 horas da noite de hoje, cartas ordináriasaté ás 7, ou 7 li2 horas da manhã com oporte duplo.

Auiliensia. ã^perí&iSua Alteza Imperial, a Regente, daráau-

diencia hoje no paço da cidade, ás 01/2horas da «arde.

aiiialsfíep'!» tia /Isr^ícaiüístipaPor portarii» de 27 do corrente^ foi exo-

nerado Ricardo Joaquim Pinto, do lugarde agrimensor «ia commissão de meJiçaode te ra-? da provincia d . 0::rá

Por portaria de 29 do correut-í, foi exonerado, a seu pedido, o engenheiro Raph-elAugusto Brandão, do lugar de auxiliar d?,commissão da carta itinerária do Império

Per portaria da mesma data foi exone-rado, a seu pedido, o engenheiro FranciscoJosé Gomes Calaça, do chafe áa commis-são de estudos da estrada de fei ro de Cuya-bá á Lagoinha.

Por portaria da mesma d ata forr.m con-cedi.io3 dous mezes de licença, sam venci-mentos, no agrimensor Pedro Honorio Na-buco da Araújo, em commissão na colonivdo Mueury.

f e por que, segundo a doutrina do artigo23 do mesmo regulamento, o conhecimen-to e decisão dns reclamações não é obrada exclusiva competência da junda da pa-rochia, esta depois de recebidas as recla-mações, e procedendo nos termos dos arts.21.* 22 e 23, cumprirá a disposição donrt. 24.

2.a Que os autos de reclamações, depoisdestoa resolvidas pelas juntas revisorasdsvem ser devolvidos áa juntas da parochifi,porque, competindo a estas, nos termos dasecção 4» titulo 8° do citado regulamento,todo o processo do sorteio, lhps está deter-minado pelo art. 87, o destino que dev3mdar a semelhantes autos.

3 " Finalmente, que a cópia da reliçSoorganisadauela junta revisora. ê que temde aer afixada na porta da matriz da pa-rochia, nos termos do art. 44 do regula-mento. deva ser enviada pela junta revi-sora á de parochia para o fim indicado,seudo.a remessa feita pelo correio e isentode portes por ser objecto offiçial.

Illm. e Exm. Sr.—Declaro a Y. Ex., emresposta ao seu officio n. 7 de 10 de Janeiropróximo findo, que ficam apnroyadas rsseguintes decisões que deu ás duvidas quelhe foram propostas pelo juiz de direito dacormrcs do Conde, relativamente aos tra-balhos da respectiva junta revisora.

Ia Que a junta revisora só rode nceeiíaras reclamações que lhe forem apresenta-das dentro do praso de 15 dias depois deinstallada. conforme preceituam o;i arts.29, § 2o, 32 e 40 do regulamento de 27 deFevereiro do anno passado.

2.a Que a junta pôde mandar incluir nos»eiita-s de que trata o art. 36, H 1.'°, os re-clamantes, quo não juntaram documentosou provas sufficieufc>j3 ou adequadas, paraque oa apresentem.

3.» Que a junta Dão tem qua proferir dos-pacho algum a respeito dos alistados que.üada tiverem requerido ou reclamado, ca-bendo-lhe &pena8 apural-os, do accordocom.o disposto no art. 29, § 1° do regulamento citodo.

4."Que os recursos tomados na conformidisde do disposto no art. 49 do mesmoregulamento devem seguir no processo ouauto de reclamação, independemente d^trt.slado Em sun resnosta ao recurso, daconformidade com o disposto no «rt 50,poderá o p esidente da junta, á vista doadocumentos e provas apresentadas, confor-mar-se com a reclamação e opinar qu^ deveella ser attendida ; mas qne, su tiver ajunta revisora encerrado os seus trabalhos(-.rts. 43 e 44 do regulamento), uão poderámais proferir decisão alguma.

5 a Qu ; ua falta d^ medico p .ra axami-nsr o- vriletudinarios e outro-: que alie-guem incapacidrde physica ou moral, de-vem ser convidados cidadãos, aa fôrma doparügrapho único do art 37 do alludidoregulamento; e qne quando fossem admit-tichí? as justificações, deveriam ellas serprocessaduB perante o juiz de direito, eon-forme declarou o tivir-o do -aiuisterio aaajuerra de 4 de Setembro ultimo.

Do exame ó que procedi nos estabeleci-mentos referidos e nas ruas e quintaes ouchtearas, reconheci qae, além ao estadoimmundo em qw se achava c hotel em aeuinterior, a povoação faz todos os despejosem lugar próximo ás caB;is e nas vallas la-teraes de encanamento das águas, aecres-cendo a tudo isto muitos porcos existentesno hotel e outras ce-sas próximas ; assimeomo grandes pântanos e lodaçaes revolvi-dos constantemente por aquelles animaes;circumstancias todas favoráveis ao desen-volvimento de febres de iníecção de qual-quer espécie que sejam.

Então aconselhei r.os moradores as me-didas que julguei convenientes paraatte-nuar os effeitos perniciosos das causas alliaccumuladas, e muito principalmente aramocão dos porcos parn fora do uovoado,a ca:âcão e limpeza do hotel e dos outrosestabelecimentos públicos, e a suspensãodos despejos nos quintaes e nas vallas quecirculam a povoaçso. > :. d

Deus guarde a V. Ex.-Iüm. e Exm. Sr.censelheiro Dr. José Bento da_ Cunha e1F1-rrmuredo. ministro e secretario de estadodos negócios do império.-O presidente,Bxrão do Lavradio.

Reunião «loa ExpositoresFoi communicado hontem á Reunião

dos Expositores.pelo seu digno thesoureiroque Sua Magestade o Imperador e ouaMagestode a Imperatriz dignaram-se sub-ícrever conto primeiros accionistas, parnlevar-se a effeito a aquisição de um edificioconsagrado à exposição permanente daSociedade Reunião dos Expositores da lu-austria Brazileira.

vulgares.

rêaiaiisiiiek-iL'» ãa. "Fazerada

Por titulo de 30 do corrento foi nomeadoJosé da Cesta Thimoteo, cob-fidor da rece-bedoria do Ri' de Janeiro no districto daiegua além da demarcação da cidade.

SSüsas^Éerão íSsi GtKserra

Por portarin de 29 do corrente foramconcodidrs tres mez"a delícsrsça ao briga-defro reformado do exercito, Antônio Go-mes Leal, para tratar de ::ua saúde ondelhe convier.

BIBLiOGRÀPHIA

Ter-se-hiam este anno enganado os as-tronomos ?

Acha-se em todos os tratados de cosmo-

(-2) A substancia cerebral somente pôde sòürerinsignificantes varisfçOeS de volume.'Mas,-na cai-xacraneana acham.seos espaços arachnoidiar.ese o liquido cephalo-rachidiano enchendo esses es-paços. O sangue toma o lugar deste liquido, quese desloca para a bese do cérebro. No recem-nas-cido, cujo craneo é molle aiuda, as variações dapressão sangüínea são perceptíveis á vista e aotocar.

Lúcio kHhendonça.— Alvoradas—ver-sos —"Rio de Janeiro, B L. Garnier,livreiro.—editor do instituto hlsto-rico, rua do Ouvidor n. 65.—1«875.

Reli-03, em um ermo valle, á grata som-bra doi bambus, os primorosos versos, cujotitulo lê-sa no alto deste artigo ; e o echoora doce, ora vibrante, dessas strophe3inspiradas sôa-me ainda aos ouvidos, comoas notas de uma ária encantada, que agante ouvia, muitas vezes, na aua mocidadeirromper do meio das selvas, das praius,dos mares, dos campos e dos bancos dasescolas superiores, cujas vozes predomi-nanteií evam : amor e liberda.ie. E tudoisto: amor e liberdade,— os deuses laresdo coração humano depararam no Sr. Lúciode Mendonça explendido cantor.

"¦"""elho affeito ao lavor do campo, e sem es-tudos regulares, não nis sobram lazer nejacompetência para praticarao« com as mu-sas, mais a miude, como desejaramoB, efora ambição nossa, em tempos idos, com acortezia qu9 pedem tão gentis dama3. Porisso não tem pretenções a critica este arti-go, escripto, a trechos, sobre o joelho, n'umtoro de velho madeiro, no desvão de rusti-ca viyenda, conforme davam a canceira dailadí e cs ocios minguados das lides ra-raes.

Não conhecemos ao Sr. Lúcio de Men-donça; apenas sabemos que é moço, mo-de3to, trabalhador infatigavel, e acadêmicode S. Paulo ; quanto basta para concitar asympathia doa velhos. Mostraram-nos, hatempos, o seu retrato, em casa dos Sra.i I ischel «fe Benque. : * ¦

lTma physionomia de artista: formoBa,sh! ,jna e pensati.va, em cujos olhos grandese melancholicos, espelha-se a serenidadede nossos lagos azues, ás vezes, irisadospelos reflexos trêmulos dos fachos da canoados pescadores.

Ha na physionomia do Sr. Lúcio, umtraço que impressiona profundamentequem a contempla : um quer que é da atti-tude calma e resignada dos grandes mar-tyres do trabalho; traço esse que releva «iílumina a physionomia moral dos grandescultores da civilisação, os homens de von-

(3; Os mahcmetanos regulam ainda hoje o seucalendário pela marcha da lua.

(4). Basta para isso ajuizar á epacta o numerode di»s decorridos desde o começo do anno edividir o uumero obtido por 29 dias e 5 horas,duração de um meio giro lunar. O resto da divi-são marcará a ,idade da lua.

A poesia divorcia-se do progresso quando( em mão3 de versejadores ignaros e banaes.

E que novos horisontes, explendid03,deslumbrante;?, nunca d'ántes conhecidos,não alcança o estro do poeta illuminadopela sciencia !

Com a geologia, com a astronomia, coma physica, a botsnica, a chimica, a philo-sophia, com todas as sciencias, a poesiadesce ás entrsnhas negras da terra, aofundo mysterioso dos mares, e remonta aoscéus!

Estuda o mineral a ave, a flor, a arvore ;vôa na aza do vapor e do telegrapho ; e,no concerto das espheras, nos gemidos dosopprimidos, no mineral que recama as ca-madas da terra, no mat z dás plantas, no !aroma das flores, no cant co d'ave, no jfumo do vapor, no raio do telegrapho, nas :cores dos céus e no rugir das vozes, colhe Ia harmonis, a côr, a fôrma, a luz e assombraa, que abrilhantam o poema im- |menso da creação.

Tambem a poesia individual, quan íc sincem, natural, expontânea, e não se inspiraem fingidos affectos, e sentimentos con-vencionr:e3 e exagarades, pôde viver aolado da collectiva.

Em quanto se editarem livros primoro-sos eomo o do '. r. Lueio de Mendonça, nãoha a receiar que a poesia, ave divina, emi-gre dos bosques sagra los do coração Lu-mano, e dos recossoa luminosos da na-tureza.

Em duss partos dividio o Sr. Lúcio deMendonça seu formoso livro : a primeira,por titulo Musa dos vinte annos; e a segun-da Musa cívica. Antccedem-n'&s algumaspalavras, onda o Sr. Lúcio, com o arrojoda idade, protesta contra algumas criticas,talvez demasiado severas, que appareceramsobre o seu primeiro livro Nevoos matuti-nas, e lavra desassombradamento a suaproásisão de fé republicana.

"Não cansuramos ao poeta palas suas con-vicçõea políticas, excellentes para uns, mes-quiuhas e odientas para outros ; em ambosos arraiaes, ha caracteres honettisíimos,assim como velhacos, que faz.;in da políticamerc^neia, para colherem proventos queos ponham a coberto das necessidades ma-toriaes da vida; achamos, apenas, int^m-pestiva a sua profissão de fé, chaneeílandoo seu futuro brilhantíssimo, á eorte de umptrtiáo completamente esphacelado; edigno de melhor ventura, pela cópia degrandes e honestíssimos talpptos, que con-tava naa suas fileiras: como o Bayardda republica— o venerando Sr. Saldanha Marinho, os immaculadcs L. Gama eA. de Campos, o Dr. F. d«; Menezes, ado-ravel espirito, o Sr. Salvador de Man-donça,escriptor vernáculo, brilhante e pri-moroso como poucos, o Sr. Quintino Bo-cayuva, o mais sympathico e brilhante dosnossos jovens jornalistas,os honrados e muiillustrados Srs. Américo Braziliense, Ran-gel Pestana,Campos Salles,Francisco Quiri -no, Jorge de Miranda, Pompilio de Albu-querque, Francisco Glycerio, Miranda d«Azevedo, Lopes Trovão, Paula Souza, Oli-veira Bello, Pedro de Meirelles Teberyçá,e tantos e tantos, todos elles gloria destepaiz pela grande intelligencia qus lhescoube em partilha.

.Terrível defeito das primeiras idades,esse do Sr. Lúcio de Mendonça, a quemuitos pagam durante as conseqüências.Ou passando com armas e bagagens paraos arraiaes da monharebia; ou, em nomeda coherencia, e da honestidade politicauma cousa. rara e sublime ! deixam-seficar, armados mas de braços cruzados.nosdesertos campos da republica : inúteis,deslocados, impossíveis, quando podiamtrabalhar pela pátria. E, os velhos, comoeu, que adorem a mocidade talentosa, aúnica e immensa gloria desta minha pátria!sentem lagrimas noa olhos, quando vêmmuir.^s destes espiritos brilhantes, queainda ha pouco citei, atirados para ahi, cs?quecidos immergidos, nas sombras do vi-

Imagina'um sorriso de criança,Todo candura, e junta-lhe a meiguiceDe um sorriso de mãi; e ten3 ideado

O sorriso de Alice.

Imagina um olhar —mysterio e sonho,Cheio de luz, de gloria, de doidiceCom a seducçSo dos olhos da mãi-d"ag'ia.

E tens o olhar de Alice.

Imsgina uma grave melodia,Tão doce como nunca mais se ouvisse,Como nunca se ouvio na terra ainda;

E tens a voz de Alice

Já vistes como o eysne fende o lago ?Como deslisa a névoa na planicie ?Como anda ua lareira a pomba rola?

E' vêr o andr!.r de Alice,

Olha o macio petolo çoradoDe rosa que de todo n?.o abrisse....O íi_imo da conchinhe. nacarada ;

E" a bocea de Alice.

Se um dia visses no alcantil das serrpsA immaculada neve que eahisse,Verias, ai de mim ! do que é formado

O coração de Alice.

Agora admirem este primor da arte,estas duas %trophes gregas, cuja fôrma ó.de um lavor perfeito. Ghama-so Galathéa.

E' uma deusa lendáriaGelada perfeição raia,Um primor de estatuaria,Que um grego artista assigaara.

Parecerá que retrato-aSem sentimento ; que importa ?E' uma belleza de estatua,Perfeita, correcta e morta.

Parece uma pagina arrancada aos Es-multes e Camapheus áe Gauthier, uma mi-niatura de G. Crespo, um luvor de M. deAssis, estes Benevenutos Celinis do verso.

Anjo da Guarda, é uma das poesias méisoriginaes do livro; principalmente na con-cepção.

Tambem as traduceões abundam no livrodo Sr. Mendonça, e as ha primorosas, trans-ladadasdo hespanhol e do francez. A som"bra dos mortos de Gutierrts, A. D. D. Ele-

SSsaisíerâo da '"SUwiml»»

Rectificoção —O escrévents nomfado portitulo de 27 do corrente para a Bibüothi cada M;rinha é Jo^é Br «ano 'a Silva Santos ,inão João Bruno da Silva Santos, coro:; porengano fòra publicado,

SaãmiLiterio tSo Emaperio

Foram nomeados :Para. regerem interinamente na Escola

Polytaehrtica :A 1." cad; ira do 2 ' anno do curso dr-

sciencias physicH.s e naturaes, o Dr. Joa-quim Duarte Murtinho ¦

A Ia cideira do 3° aano do de sciencifli?pliysicí.s e mathem tiess. o bacharel G*l-dino Justiniano da Silva Pimentel Fiiho;

A de chimica ahalytica, o professor Er-nesto Guignet;

A de botoniea, o bacharel André PereiraRebouças;

A 2.* cadeira do 2 ° snno do curso demiii^_ «í Dr. Francisco Antônio de -Al-meida;

Professor interino do 2.° snno do rrft-ri-do curso o bacharel Antônio José FaustoGarriga

MultasPelo inspector girai do 2o districto tem

ddo a empresa da limoaza e irrigação da-iidade multada do dia 1 ao dia 23 docorrente, na importância de 2:7t5'g000.

«UrEratos paroeiliaes «le eu..ali-

Horitem,Teut'doso3 eleitores e supplen-tes ,ias freguezias desta cidade e dade Nic-theroy, elegeram as juntos parocihiaes doqu&litiencãõ. qua ricaram as3Ím compostas:

Candelária. — Presidente, José Fran-cisco da Costa, 1* juiz da paz.

Sup.olente3, Dr. ugusto Alvares deAzevedo, Dr. Jo&<i Monteiro da Luz, com-nendador Joaquim Antônio FernandesPinheiro.

Mesartos, Tenente-coronel João Fran-cisco da Costa Ferreira; Joaquim VicenteMallòval; José Jequftinhonha de OliveiraFreitas ; Antônio Paixoto de Abreu Lima;

Supplentes, Francisco José Pedro Le^sa;Uenríque Valdütim Hancock Dunham;•sonego Francisco Xavier Pinheiro; Joü-luim José Montdiro.

S. JosÈ.—Presidente, general Dr. Fran-¦;isco Pinheiro Guimarães. SupplenLes :Or--. José Mariano da Co;-ta Velho e .toseVieira Fazenda, e eon:mendador Jusé Ro-drigues dos Santos.

Mesários: Antônio José da Co~í». Ro-drigues, commendador Phüadelpho deSouxa Cnptro. major João Thomaz tíe Om-ínria e Joà•.? Francisco de Magalhães'.

Supplentes : Drs. José Marques de Gou-vêa, Américo Hvppolito Ew rtim ds Al-mai.ia, Antônio Fernandes Pereira Portu-gal e Lu:z Joaquim .íustiniüno Oiorio.

Santa Rita. Prefidente, msjor Joséia Silva L?mo.-i; mezarios,: Antônio PiresDarão, Elins Antônio Lopes Duqu:; Est a-

~Sa.eíHiep'iti%etíiiíaiíi

Foram despachados :Pólo micisteri:- da justiça:• Luiza d i Costa, queixindo-se de torcido

sua filha Maria Rosa ex ortad.ap.ara a ;,rovincia ie S. Pjuío.—A'visí!,. da informaçãodo presi,lento dn província, não ha qu^ de-feri1*.

Maximiano José Gomos d3 Paiva, eseri-vão da orphiius da 2.a vara, piídirido lieença.—^-Indeferi io

Bacharel C-etono ?into do MirandaMontenegró, pedindo o lugar de 8" juizsubstituto da corte.—Prejudicado.

B-r>t;i Pires ds Camargo, queixando-ssde oerpegv.içõfts que soüVe das autoridadetide Itepeú-.iinga.— Ao presidente da pro-vincia de S. PmuIo ppm informar.

Jusé Ferreira de Souza, 1° tab-llião e es-criv-ao d orphãos do termo da Ba-ra Man-sa e José Anastácio Lopes Sobrinho, 1" tabeliião e or-is annexos do de Ma..é, pediu-do permuta. —\ pretençâo de supplicanteoppõ se io art. 4" do decreto n 4,6S3 de2"7 cia Janeiro riu 1871.

Pelo ministério da ;m-rmh-i:João Antônio de Carvalho e João Far-

rei?a.— Deferidos.Jofé Victorino Alves.— Con- uito o cot>- i

selho nava.Maria Julia Pereira Ribus — Inforoje n

inspeciona do arsenal da corte. jDr. Jcsé Rodrigujs Ferreira.—Não hf >

que deferir.Capitão de fragata Felicio de Sá Brito.—'

A' comadoria para. inform-ir.Joi?é Francisco de Miranda Ozorio.—A'j

Contadoria para informar. !M*noei d- Miranda Castro eBenjammj DrO.U£^0^Garcíaa."r)r.Muniz Baneto.— A' ínspftcçã.0 do arsenal

de marinha da corte para informar.Manoel Soares de Abreu —Ao Sr. dire-

ctor geral dos pharóes par;, examinar e in-formar.

Vitalino Rodrigues Cardoso de Barros. !—Aviso "o ministério d^ fazenda.

Pelo Ministério da Agricultura:Cândido Caetano de Almeida Reis —Nã i j

! tem iogar.

•1a, Dr Mnnoel "daria Marques «to Freitaa eFrancisco Gonçalves Pereira Duarte.

Santo Antônio.—Preside to, o Barão dòRio DJC3.

Supplentes, Manoel Thomnz Coelho, co-ronel Franeisco Leão Cohn, mujor ArtidoroAugusto Xavier Pinheiro.

Mesários: Dr. José Pereira do R"go Fi-lho, Dr. Luiz Fortunato de Bnto Filho.Dr. José Caetano dos Santos, Dr. D. Fran-CÍ3CO «to Assis Ivlnscarennas.

Supplente j: Dr João Gonçalves «leAraújo. Dr. D. José de Smza á.t Silvaira,-T.«5o Carvalho de Souza, Guilherme Joséde Almeida.

Gloria..—PreBidento : Dr. Luiz JoaquimDuque 'íiatraá-i Teix°ira.

Suypíent a: I" —Joaquim de Souz • Reis,2" dito A. J. Escaeio de Lim»,. 3' dito Dr.Guanabara.

Mesários.—Pinto Peixoto, Dr. GervasioMancebo Dr..Cândido José Cardoao, JoséVi;ire. Xavier de Castro.

Supplü;.:to::>._-- Manoel Joaquim T ile=i,Adolpho de Bar-

roa, Zeferino-Ferreira d; Fsria.Engenho Velho.— Presidente, Dr. Joa-

Alves Pinto G.is-ies.Mesários, .T»fiot'«o Augusto de Mncedo

Paes Le ne, JoSo Paiva dos Anjoe, Exp -zel, Antônio Vieira de Andrade, AntouioJjí;éTeixeira Guimarães.

S. João Baptispta daLagôa.—Pr«si3en-te, Dr Thomaz Alves Junior.

Substitutos interinos do curso geral, do j Dia 29. — Eduardo Baptista Roquette Supplentos: Drs. Alfredo Camillo Vsí-de aciencies physicas e mathfuháticas e d:de minas, o enpitão Atitohiò Gomes Pi-mentel e cs bacharéis Luiz Raphaal VieiraScuto e M'.,noel Joaquim Teixeira BastosJunior.

¦•.iFigiiÜiã'j3Franco.—Não te o logar. j datar"..". Manoel Antônio d-Compannia Cim-al de Oaeimba^— Satis-j Calvet, Joaé Custodio NuneB.

Mesários —Alexandre dos Saatos Gomesue 19

Süés» não agraciadoJonquim Mariano dos Santos, condem- |

nado em 2 de Março da 1874, pena de 12 |annos de prieão simples e a dotar a offen- Ididfi, em virtude d» dr cisão do jury da ea- !pitai an proviuciá dó Mar. nbão, por crime |de. estupro commettido a 5 de1873.

faça o que dispõe o decreto ri. 2711da* Dezembro de 1860.

Franciseo de Campos Barreto.— Satisfaçao que preceitua a lei de Ü8 do Agosto de1830.

Júlio Matheus dos Santos «fe C.—Cem-pareça na secretaria da agricultura.

Agosto de.

Cartascbios ils as-Étüiarâa"""¦or aviso de 20 do corrente mandou o

ministério dn guerra, sob propo&ta da commissão de melhoramentvs do material doexercito, adoptar a tela amyantmn para aconfecção dos cartuchos d'~ artilharia, emsubstituição da baetilha.

FSotüicação a eleitores

Ac juiz de paz mais votado d* fregueziade S. José dirigin o ministério do impérioo seguinte aviso, em data de 21 do cor-rente :

« Inteirado, pelooíricio de 1(5 do correntemez, de haver Vm., pela atoxiição e publi-cação de novo* editaes, reetiScado o anta-

Presidente, J .ão Frs o-eísoo

ao decreto n. (5,0*37 de 12 de J-.snaLo ulti! mo, tantos supplentes qaantos eleitores ;; ordeno lhe que para maior sagurnüçá do: resultado d:i providencia tomada, mande

t,_ ,. .... ! Vm. immediíLtameRte notificar oor omciulA 20 do corrente expedie o ministério da : de justiça, nos termos do art. 5° das citaguerra o-j seguintes avisos, o primeiro, a , das inst" uecões, a todos oe, editores e sup-presidência tia província do Ceará, e o ; pieutes convocados.segundo, á da Bahia -

de Paula, Theotonio Mei~ellps da Silva,Cliiudino Luiz da Assuiupçao, José Meirel-ies Alves Moreira.

Supplouces, Joaquim Rodrigues da Rosa,Antônio Augusto Pinto de Souza, Dr. LuizJosé de Carvalho Mello e. Mattos, Joa#,Alves da Motta.

Inhaúma.de Góes.

Supplsntes. —Antônio Joaquim* de Sou-za Botaf.ij-ro, Manoel Joaquim Fceire riat Sousa, ATitouiiio Josó dn Sousa

Mezarios.—Ignacio Pereira Guimarães.i Amvmio Luiz da Silvi;, Antônio JoaquimI de Souza Bote togo' Augusto Nunes deI Souza

nor, no qusi convoca-a, parn ;-; eleioâ--- da j _ Supplentos. —_Manoel TH.omé da Silva.junta parochial, sómonte um terço dòs sup- i £ían{"vr"j lJíanot*1 VLciteirb, Fr-. ci-co dapientes dos eleitores densa freguezia, e uão j i:,l^A Medela, Juotino Gomes du Aguiar,como cumpria, á viste do art. 157 § 2o v. 2 "Nictheroy. — Presidyata, Di-. Carlosdas instrucções regulamenteres anncxas | Frederico Cnstrioto.

A2£sâa.mento zuilítar

Illm. e Exm. Sr.—Em officio n. 143 de 16 da D z?mb-o do anno próximo findo >.ub- j g^eSíre s^musMilia.mettei V. Ex. á consideração deste minis- |

saa Caseaâuí

Mesários.—Beiarmmo Ferreirarto SilvaPrudencio Travassos, Dr. José Gomes &i-beiro Avellar e Antônio Rufino GomesJurujuba. — Presidente, maior Lm»

FiÓLS.Mesários.—Antônio Fortes de Busto-maute Sá, Camiiio Leliis da Silva, Caetano

Luiz Machado e Ji,ão Jorge Vidal.

iterio üs seguintes decisSes, que deu ás du- i Sobra os casos da febre r.msrella, verifU

*Fa*ileei rf.íae «4ím

vidas suscitadas pelo juiz" d- direito, pra-I endos na Cascadura,encontramos no exp»-i Victima de uma febre-fava-,z que Tási-itiosidente cia junta revisora da comarca de ; diante offi üal o seguinte ofltoio do Sr. Ba-Í^todo» os recursos da sciencia, falleceuQuixeramobim neíSa provinci?': j rão do Lavradio ; hontem á 1 % hors. ds tarde o Sr. maio"

l.a Que, em viste do disposto no art 21J Junte central de hygiene pubüci —Rio j Antônio dá Silveira Vargas importantedo regalãinéntb cie 27 de Fevoreiro de 1875, ! d» Janeiro em 20 da JNtorço de lS7tí. j fazendeiro e Capito lista; pàrtencente aiuna

! as juntos parochiaes tèm competência para j Illm. e Exm. ür.—Corstendo-m:-, no prin- | importante familia cl> município rte Va-gia de Mickiesviez, Dhl»nd — Os cânticos í despachar as p^tiç«3's, qu-r lhes são apr-- í cipio do corrente mez (dia 2 ou 3), por um j l^uça onde, como nc-ta eô>-to,' d >ixa o d-dos moribundos. Hugo— Ave. dea. moritu- \ séntadns n? sua segunda reunião, asqúaes j próprio chegado da pov.-açao de CáscadürÁ, ; n»!ío »s ihais honro8'<s record-cõ-s com o>

entr- tento devem ser ròmettidás ao presi- | que alli começavam aapp>.re.ce? alsruus ca-;' faileciméntQ deste distineto cavalheiro re-dente da junta rovi-;-ora com us cópias de sos de febre amarella, tendo já fallecido I cebe o Sr. conselheiro Joaquim Saldanha------ - •¦ * ir em uma fc Marinho um n .v.. e doloroso £-¦¦

rus te salutant, Chenier— A lâmpada. Mus-set— 4«íorí(».S^intf-Beuve—Adoração, Ame-nina do pouso, e etc, são magníficas poesi s,em alguns psfsos brilhantemente vertidas.

A menina do pouso e a Morte já tinhamsido mfsgiptr-rlmsrjte transladadas a por-tuguez, pelo grande poeta o Sr. senadorOctaviímo ; e outrosim a Seren-ta deUhlnnd, pelo brilhante escriptor o Sr. Q.Bacayuva. Encontra-se a traduçção destaultima poesia, na sntiga collecção da Biblxoíheca nacional, I vol.

Até aqui as poesias de feição inòivi-dual. onde abunda o lyrismo franco, sin-cero. expontâneo : são como que o oirode fino quilate que exorna o coração dopoeta. As poes;as políticas e phylosophi-et?3, de feiçSo coUectíva tombem oecupamlugar eonspicuo nò livro do Sr. Lueio deMendonça. A familia é uma esplendidapoe.=ia philosopib.ica. onde a idéa crescena abundância da inspiração A Bandeiraapedrejada, aa Montanhas, Vozes do século,Hymno da plebe, aparta alguns discuidosde fdrma e exagero nas idéas, são magni-flcoB specimens de poesia da synthese so-ciai, que nos dizem quanto pôde o estrodo Sr. Lúcio, com mais vasto cultivoscientifico e litterario, nos explendidoscampo» da arte moderna.

Escrevendo estás despretenciosas linhas,onde a inçorracção e desprimor do estylo,trahem a mão pouco affeita ao meneio da

penna, só tivemos em mira, chamar aiattenção dos cultores das boas lettrasí paraum exçeílénte livro, e saudar ao talento

que madruga explendido como as alvora-das da nossa torra --¦

Um velho lavradorJaneiro de 1876?

qus trata o art.24 do mesmo regulainent2 a Que, não se achando definido o de3-

tino qua devem tor os papais e livros c n-cernentes no aliciamento, depois de cou-Crutof* as re pectiva;» revisão e apuração,convém que tee* dueumentos sejam reco-Ihido-r ao s.rchivo òa câmara d,4 eéde dacomarca.

3.1 Que as cópias, de que trata o art. 44do referido regulamento dave;:. ser extra-hidns pslo secretario da junta revisora;porquanto, tratando a secção em que saachíi comprehendia.: o dito artigo daa obri-gações disquei;:.! junta, não podia interca-lar", sem expressa mençã¦>, um dever, cujocumprimento incumbisse a funcoionanode outra corp ração.

4.a Que o art. 43 do regulamento exp5eo m< do como as juntas de alistamenlfc de-vem ter sciencia do resultado da revisão eapuração do miismo alistamento, o que ser. alizâ por meio da remessa das cópias aque allude o dito artigo.

5 a Que a portaria de 7 de Janeiro de1824 declara não ser a falta, de dentes jm-pedimi-nto physieo para o serviço militar.

.6.* Que o aviso de 29 de Setembro ultimomanda ficar isento do sorteio o indivíduoque. depois dr: ter sido alistado, vier a teralguma das isenções lsgaes.

7.a Que, dispondo o art. 5*, § 3° do regu-lamento que será dispensado du serviço emtempo de paz, se a dispensa não préjudi-car o contingente da parochia, o filho.unicode lavrador, ou, tendo mais filhos, um ásua escolha, do mesmo modo que^çoncedeigual dispensa pelo § 1* ao pescador de pro-fissão, nao importa saber se o individuocultiva grandes ou pequenas extensSes deterreno, devendo só ter-se em considera-ção que elle seja lavrador de profissão, istoé, que do próprio serviço agrícola tire osmeios de subsistência.

Em resposta declaro a V. Ex. que ficamapprovadas as suas quatro ultimas decizões,visto achaíein-se de accordo com o citadoregulamento; quanto, porém, ás tres pri-ntoiras devem ser ass.m CL.,mprehendiaas:

1? Que, em vista do disposto no art. 21do regulamento das juntas de alistamentotêm competência para acceitar, durante oprazo da 2.» reunião, todas as informações

rol pe pois oComquanto pelo lado da tbrtuna deixe ofln-ido as -,a tamiiia. em honrosa iadeuen-dencia, garantida pelo .seu trabalho hones-to. a sua falta é duplamente sensível po/-que era pae de familia mo leio e cidadãoamante do progresso da «ua pátria.A' sua familj,& e amigos damos sentidos

pezHiue-b,O enterro terá togar boje ás 4 horas datarde sahindo o ferétró ua ruu-de w^i-üuetom o em Santa Thereza (ferio cerni-terio de S. João Bsptiste.Os amigos e convidados podem esuerar oferetro ua rua de D. Luiza.

um ir.aliaao, funileiro, morado. ... c-isinha de fuão Telles.com estabel-rcirnen- finado era seu genro c &migo;to de alugar carros, e uma üggregadaa estoestabelecimento, assim como «jue algunsoutros e*30s iam apparecendo, sunpoiido-se devido isto ao estado immunao em qu;*se conservava aquella coehsira, assim comoas ruas da povoação e um t ntigo hotel, ho-je transformado em cortiço, Gfrtoinj incon-tmenta á Illma. câmara municipal, hoIíoí-tendo providencias tendentes a fazer des-apparecer as immundicias r-ceumuladasnos estabelecimentos já referido», e outrasmedidas de sanidade.

Não sei porém se a Illma. câmara muni-cipal tomou a.gurnas providencias das queSolicitei, mas o que, é verdade é que fuiinformado ante-bontem que nenhuma pre-caução tinha sido ainda tomada, até aquelladata, e que a febre. Bmarella continuava ja desenvolver-se na povoação, factos qu^infelizmente foram hoje verificados pormim, em uma visita que fiz úquílle lugar.Das indagações minuciosas a cue pro-cedi, demoraudü-rae alli m&is de duas noras. soube qu>j já bstviam suecumbido 5pessoas, tres na antigo hotel, uma r.a casado Telles e uma ua casa contígua á destea de sua propriedade; dois italiano», doisportuguezes e um- parda; dos quats tonos,á excepção de um, n:'reeem-me tor con-trfihidb a moléstia nesta cidade, .«enao aprimeira victima a parda, que a contmhioÇor oceasião do carnaval, segundo as in-formações que pude obter.

Actuâlmente existem ainda doentes, umpreto de Antosio José d* Silva Ribeiro euma italiana, viuva de um dos toüpcidos,que çontrahiram a moléstia no hotel, umportuguez, já acelímado, caixeiro de- umapadaria, bitnada por baixo da mesma, eque veio a corte; e. finalmente, dons mocosportuguezes, caixeiros de tab.-.rn-4, chega-dos ha um anno, e um'moco brazileiro,negociante alli estab-deeido, "seudo

«.-s tresúltimos moradores em casas qúe deitamp»rs o pateo da cocheira do Telles, ondebão reCtíbluas as águas servidus e a« mate-rias fecuesj provenientes dessas casas emvalla3 a descoberto.

Além destes doentes tem apparecidor»utros, mas em pequeno numero, come reclamações que lhea forem apresentadas,' febrea paludosas, em geral benignas.

As fina sacas «Io EQapea*i©Lê-se na Reforma -.« Conste que a propósito de tentottoastfi'tesp«lo trovernonom-.írcado de Londres

p..ia tomar « flectivob os favores á lnvouravoU-d. s na ultima se>«ãò legislativas, race-beu o g«,verno uma carto a) temente inem-ventente dos Sra. Rotschilds. nossos teli-zes banqueiros naquella praça.«Diz-ss mesmo quo essa "carte.

contém,sérias ameaça* contra os creditou do Bia--zil, em maioria de fin«nçaH,—ameaças que.já tivsran começo de execução na~subics.e inesperada baixa de nossos fundia naInglaterra.

« E' que c Sr. Ministro «Ia Fazen ia ten-tou reaiiz-.;r uma operação importante sema intervenção do pcdtr-.so banqu-iro.« Seria da mais alta conveniência trans-mittir ao puMico tei missiva, e ao mesmotempo communcar-lhti as providencias queporventura haja tomado o ministério. »

fiüe&£iiSori<»Fomos cbsequiados com um exemplar doRelatorto da Imperial Sociedade auxiliadoracias Artes Mechaniose Liber-.es e Beneficzn-re, apreseut-..do á ühsi mbléa gersl ordina-ria dos respectivos sócios em 10 rio cor-rente.Já tivemos oceasião, ha poucos dias, damostrar o estedo prospero desta associaçãode beneficência.

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O GHobo:— o de Janeiro, Sexta-feira 31 4e I^arco de 1876.____K_e__aa_s______

Pena «KscipHwar

O minis.erio da justiça expedio a 20 docorrente o seguinte aviso á presidência deS Pauio :

Illm. eExra. Sr.— Em resposta ao officion. 45 de 28 do mez findo, sobre a duvidaproposta pelo juiz da direito da comarcade S. José dos Campos, declaro a V. Ex.,de accordo com o parecer do conselheiropresidente da Relação do districto, que oscto do juiz, impondo pena disciplinar aoescrivão, nos termos do3 arts. 199 e 200 dor.sírimanto de custas, tem o caracter desentença, que não pódt: u.r reformada pormeio de hnbens-eorpus. á vista da dispo.i-ção do § 2o do art. IS da lei n. 2,033 de 20de Setembro de 1S71. n m está sujeita arecurso algum, cornu já foi txplicndo emaviso de 2. de Outubro ultimo.

B»ro_sso_QF_a graMi.ea

Prestou hontem juramento e entrou noexercício do cargo de adjunto dos promo-tores públicos o Sr. Dr. Pedro RodriguesSoares de Meirelles, ultimamente nomeado.

O nomeado vai estrear em uma impor-tante causa de homicidio que tem de sarlevada ao jury.

O pr<_£V.3&or Marti

Eete distineto naturalista, segue ama-nbã no paquete nacional Pernambuco, paraa proviucia da B?hi_.

E_E_íí..:i-£aãá.i_. ii.st__5_eEi_;--___:3.__f!. ílurai-__«____ __e

F.ste instituto representou ao governo.obre a conveniência de estabelecer-se umaenfermaria homoeopathica paia tratam entecíos enfermos atacai lo. da febre amarella; tiofl.-rec.u-se & concorrer gratuitamente comos medicamentos e facultativos r.eee__;v-rios para aquelle fita.

.'. Sr. ministro do império, em vista des -ta representação, autori-ou a fundação daenfermaria.

Co_-sn_a-.'-0 s__r_.-___ã®

O Sr. Wolfgang Ench "Weber foi encar-

recado des_e consulado durante a ausênciatio Sr. Hermann Haupt,

Patiuefie «K.£s.-€5sea_i-ls »

A companhia Nacional de Navegação aW.por reqn«r.'u hnnte. -. s?p D* jutz docoromereio licença para abrir _s escotilhase poder tirai- do porão de ré óndé s.e mani-festou o fogo, a. carga que se achava ava-nada Concedida a licença começou o tra-balho, que até ás 5 1/2 horas da tarde nãose achava concluído, sendo por emqúantoinipo.sivel conhecer a importaucia de.avaria.

O vapor acha-se atracado ao trapiche Su-vino, tendo apenas soffrido alguns rombosno convez, feitos para poder funecionaremas bombas ._m de extiogir o fogo

Parte da carg. que se achava a bordo es -tava segura em varias c m.anhiss.

O trabalho deve ficar d,nel uidohcje a opaquete devo _<--guir viagem amanhã . u omais tardar depoia da amanhã.

Círcsalar ã i PoliciaO Sr. Dr. chefe de poiicia dirigiu hon-

t-m aos subdelegados das freguezias um.;.circular reccmmt>ndando-lhe_ que façamintimar cs clones ou administradores doaeortieo.. o estalag.ma existentes na capital,para mandarem caial-os dentro tle 48 hovan, sob pena de ser feito eoíe serviço porordem da policia e á custa dos dono* _ uarrendatários desditos cortiços ou estala-srens, e bem assim que não consintamquesejam alugados cs quartos onde tiveremfallecido pessoas de lebre amarella, somterem sido previamente caiados.

Mí-VO Cassino 5. _o_ni.mei_se

Teve lugar hontem a reunião dos accio-nis&isdo Novo Cassino Fluminense.

Depois de lido e átoprovado o r. !;>torio _contas foi eíaitá a directoria que devoservir duante o *.nno, que ficou compostado-- R-guintes senhores :

Visconde de Tocantins, Barão de S.Francisco Filho, Vo-dor Omara Lima,Dr. Franklin do Amoral, conselheiro Ma-noel Francisco Conêa. R.berto Samuel eLopo D. Cordeiro.

Nessa, mesma uceasião foram eleitos paramembros da cooamissão de exame de contasos .senhores :

Benjdmin Muniz Barreto, Dr. Manoe!Joaquim da. Rocha Fragozo e Joaquim Na-Vürro de Andrade.

Rttlbíleftça.»

Sob o titulo de Livro dn Está 'o Servil erespectiva Jcgisl •_«",. c.b i o Sv. Dr. LuizFrancisco da

"Veiga de dar á luz a compil-laeão qua, por, ordem do go-e.no, f^z dasdéeisõva proferidas sob?o tal ?.-v«mpto.

Além de todas _^ d: terminaçõ _s ie.-ria-lativns e administrativas conçet nentes áquestão do elemento servil, que são dacompetência ou interessa des diversos mi-nisterios, estão inseridos no mesmo vo-lume todos 03 actos legislativos o exeeuti-vos, expedidos em prol da liberto, ão.ante? ds lei de "8 de Setembro-de 1871.

Seria i.outil acerescantarmos que' é umtrabalho imno. tante e que, facilitará muiton .o só aos e*morrg; d.s pubri.os como aosadvogados, procuradores é quaesquer ou-trás p.ssoas, que precisarem de escorrer -idecisões proferidas sobra semelhante 'as-

suimpto.o—m

Visitas sa____í_r_as

Os Drs. Rego César e Garcez P«lh8.membros d'-, commissao medica parochialdo 1° districto de SanfAnna, acompanha-do-i da autorida le fiscal,visitaram diversosèstabeleciõnentos, autóèndo, nor falta. diac-- io. a. estal-:gens ns. 4, 47, 51. 53 darua cie João Caetano, n. 182 da. rua do Ge-néral Pedr-»; por ter á verda gêneros dete-liorad.s a taverna a. 137' dn rua d^ JoãoCaetano, e por f_lsifie:iç;.o de geueros afabric". do eafé moido deita mesma rua¦n. 11.

Esí-rad.a aue FerFO ãe D. 3?<sr-s_s?© IB

Gêneros entrados por esta estrada no dia29 do corrente :

Café. 281.0S7 kilos ; fumo, 12 991 ditos ;toucinho, 7,02^ ditos; queijos, 2,608 ditos;diversos, 30.5S5 ditoa.

Missas

28

CvC.kío

Falleceu na cidade de Campos, no diartn corrente, o capitão Jcié Fernandes

,1a Costa Pereira, pai do Sr. conselheiroJosé F.mandes da Costa poivira. ex-ministro d:\ agricultura. _,

»ressantsiS.eií-UPía í_h> j.ío_e

T.ecebemo" o n. 12 d estoe ut.l public- ci.- .

R°ceb«mos o n. 9 di G 'drl Brasile. folh» que secorte.

3_.R_.jpFi- Iíí-bo as-aciainai «ie SS68

Lemo- na Nação de hont-m :De 1 de br 1 em diante paga a Caixa de

Amortização, d--.a 50 horas da manhã ás 2d;, tarde,* os furos .-Iss apólices do emprestimo contrahido em virtude do decreton. 4.214 de iõ rie Setembro de 1868

Esse empreatinvi. segundo os últimosdaries officiaes publicados, estava reduzi-cio a 27.919:500g, estando ccíloc&do do sesuiiüe mod • ao serem pagos os juros emigual permdo do ultimo annoNacionaesSubditos inglês...Diveis: s naç.e:;Bancos Outros estsbelecimanto

14.2SO:O00gO0O2.117:000^)003.624:000g0008.201:000^000

87:500g000

izdti Ialianaj.iublic". nesta

2S.309:500^000F,'V, 11 d_ Junho ue 1875 eff.ctuou-se

sobre esta quantia a amortização da 390contos e igual amortização deve_tersid.effectuada em igual period de 1875.

Presumimos que o valor desse empres

Celebram-se. hoje:Na ig -j>i de S. Francisco de Paula:Por D. Anna Vasques Fontes, ás 9 horas,

convidando sua f, milia.Por D. Mí.riü Clara de Mendonça, «s

9 horas, convidando o Sr. Manoel Furtadode Mendonça e su_ familia.

P- lo Pr." M-At.ce! Anton;o RodriguesGu;ãc, á.~ 8 1/2 horas, conv d indo sud fa-inilia.

Pelo Dr. .Tcão Antônio de Souza Beltrãode Araújo Pereira, ás 8 1[2 horas, convi•dando seu S!ho.

Na igreja da Candelária .P_lo Sr Norberto Barroso Mascarenhas

ás 9horas, convidando suã fam-lia.

F. Paulo da Rocha. I. D Izabel Carolinada Rocha.—Mandou-Be qu3 junetando-se adeclaração summaria dos titulos, proce-da-se áf partilhas com a igualdade recom-mendadanadei, citação dos interessados edo Dr. curador geral. .

F. Francisco José da Rocha. I. D. MariaJo.é Paranhos Rocha.—Julgou-se s jíarti-lha e mandou-se intimar a inventariantepara em nove dias recolher ao cofre o di-nhsiro qu3 em si tem pertencente aos or-

phãos.F. Joaquim Pereira :'e Azev-do. 1. o ur.

João Gonçalves da Silv Mbntarroyos.--Julgou-se por sentença o termo de raptiti ¦

caçSo d . fl. 36 còm r. far-meia á petição dafl. 32 que está d cu montada e prosigi-s3nos termos ulteriores.

Prestação de contas de tutellas. — A. o

juizo R Antônio Rodrigues de Barros.curador —For.-m desprezados os embargos.

Justificação d interdicçào. — JustifisanteSilvino José Munas dos Santo3. JustificadoAlváto Joaquim Nunes dos S.ntoa. de-monte.—Procede a justificação.

F. Hermon?g.s Pereira Rosa T. D. Ma-riavsft niará do Niscim-nto. — Mandou-sedar vista ao doutor curador geral.

F. Joaquim Jo. é Rodrigues Vieira I. D.Ma-ia P.'pin Roza Vieira. — O mesmo des-paeho

F.Agostinho Gonçalves Bs-st^s. I. Ve-nancio Soré de Carvalho.— Julgou -se pro-ced^nte o álleg- d.o e nullo o procedimentode f 170 em diante

F. Joaquim Jofó de Souza Imenes. I. D.Leopo;dinaVieiraImenes.—Julgou sa a re-forma ria partilha para . ordr seus legaeseffeitos.

F. D Angélica de Mattos Araújo- I. JoseFerreir.-ide Araújo—Foi deferida* petiçãodefi. 24 e conc.deo-se autorisação pedidacom a cláusula exigida pelo Dr. curadorgeral no seu < fficio. qua é de serem as des-pesas documenta ;as.

F. Joaquina Augusta de Miranda (me-nor) I João Da_i 1 da Cunha.—Mandou-sedizer os interessados e o curador geral so-bre a3 declara^õe3 e fórma d. .artilha.

PELO CARTÓRIO DO SR. ALVARES PENNA.

—Manrtpu-se _o contador para fazer a contacarregando os respectivos juros ao ex—curador.

Ausente João Manoel Leite. -Mandou-seos autos ao contador.

Fallecido José Furtado Rodrigues. Cura-dor o mesmo.— O mesmo despacho.

Fallecido Joaquim Roza do Sacramento.—O mesmo desnaeho.

Fallecido Francisco José Villas Boas.—Mandou-se ao curador g~rwl das heranças.

Auz-mte Luiz José da Costa e Silva —Mandou sa ao contador.

A. Antônio Maiquez Dias de Oliveira.Fallecido Henrique da Costa.-O mesmo

despacho. iVi-ii.Libello. —A. O Dr. Josué Torras d'Albu-

querque. R. R. O c.ur.d-.-r sr^ral d»9n_i-aaeas e o proc xrador dos feitos dacomo rèpre .entantes do espoliomundo Pedro d'Alcantsra.

fazenda,de Ray-

ti a'.o teja, boje ¦m d-_, a,.rcxim. d -ment-'.529:õ00g000.

4|uc í_fgEaií_ií5íle 2

Tintem pela rr.nnhã o tenente honorário<!o exe-cito JoãoBiptista'-.arrilho, foi p^ esoem flagrante ¦ conduzido á pre_«r: a uo Dr.2° Delegaoo .'•-.rio-?.e cobrador dpio apresentou-!

Policia, t>o. ue. intitulan-Receb".doria do inunici-em c.i«a de José d.-, Co?-

. fsbelecioí: ároadoB Arcos n. 56,e» obteve deste a quantia de lSõ^receoa-do-a em dias purcellas.rior.tem á nuiss e oõS ul'ji preao.

Lavrou-ss o rèspi-t-livta. .ando recolhido- á ^;Oelinquento.

. 1»a _c:_a>-

lOOg : nteião em que

•.ã. j:o de 0

C.C-. et.

l*as'tlí?a

Segue amstihã para a província de Mi-nas Gr-raes, afim de fazer ».studos areheo-lógico.- s-..bre as raças indígenas, o Sr. Dr.J. iro-Z i i.»u:-igu s.

Pelo Sr.' Luiz Br. gs, ás 9 horas, convi-dando D. Jo.ephina de Abreu Braga e o-Srs. Gracie Ferreira & C.

Por D. Maria Amélia áe Andrade, á-8 1/2 horas, convidando o Sr. Antônio Jo.éde Andrade.

Na igreja matriz de Santa Rita:Por D Nic-ísíi liaria do Rosário, á-1/2 ho:-a. , con i ianno sua familia.i1 do Sr Ai n o -uguato da C< sta Pire?,

á^ S i-.orfts. convidando sua f-mi.iaPe.lo mesmo senhor, ás 8 1/2 ho. s, con-

vidando o Pr. B. J. dos Sa .to. F rrazNa igreja m:itiz de SanfAnna :Peio Sr Jc.ê Muniz Barreto "dano, áa 8

1/2 noras, convidando siu familia.Pelo Sr José Gonçalves Vianna,_ á:- 8

horas, convidando os Srs. Paaiino Nui.e.X« vier.Na igreja do Bom Jesu3:P.-lo Sr. Jc.í-éR riond - Iglezms. á 8 no-

ras. convid_nd.> o Sr. Ang. Io Maria L urerico.

Na igreja d . Ordem T de Nossara da Conceição:

Por D Piaúzinda FrmnciscH d«•cU 9 hur:.s, convidando D.

Depõe cau tra «j _a«ssa eiwili açaí.

Ha «leruns ci

nte o

E '>áv'

Tondoo

'•__iüi!i"_a __4'»'._i«a L-jj-íitE-ieain?t;t-.-..?o Ha'->neLi>aniano-fl'imi

n^nse representado »vanl;'ge_3 ue «-tüh.-1-r;^ onie _o tti-t.

j5fi'j;.niO SOI.TH «Hr . r: nm ": enferms-

n o i d .-nt- s c;•¦ febre sma-

rella peio svtt-ma hO'»icéopathico, oflP-.re-c.-L.di-.-sa para f rnecer medi-ios a meuic»-meiiton , o mims-erio do imi-erio iuori.-ouo o^ovedor d S-isti i';isadu _iis>.-ric -»di-.na-:i fundara enfermaria pi-opi»_ta, se a^íim o j'jlg-'ir conveniente.

tivemos ocaasião de chamar « attenção dns sutoridades, p«ra o es-pectauulo qúe offereci«m a esta civiiisada j _

r._;.. :...'. J ii esquiilidos animaes. cotn as | '*'"'•:xr ni . iif-b »d ••:_r-» o r,'-< -••! -i rr

.-"ür.-i-:n-n-is jíobservação qued .-de p-!* menos por decoro se i.zesse retirariaqupüa transitada ponto os dous animaes;].:-.'s assim não «contecéu e continuam

cll-s a d-'¦-'¦¦ ¦-¦¦ t.isti' i.ié». do que vule p_raridade.;' a civilisação.

animaes. com ar--..8í..-.r___-se ao lon-

!' Tlg It .a i ia tão ju-ta a nessa

nu1 ndo üã.\! uor hurnani-

Fernandes Rcdngues.Na igreja matriz da Gloria :Polo Sr. Eduardo Fèlicio dos Santos, as

8 1/2 horas, convidando o Sr. A."Feliciodt»a Sanití.:

N' i-rej- d*-Nossa Senhori Io tówano :Pelo Sr. Vhl mim Jos-é da Cruz, ;;s 8 bo-

onvirtanao os Sís . -sé Teixeira Ba»tos d Antônio. Julião Soares.

•-«SÍSfctfSB» •

accidentes e delictos._. ..-*_. - ü•h(

.1

dt nmerça-'.¦' AnV'.ni'

sentaraijá previamente

^?i__í*y d *A í..'õ;i-l«

Ocewpou hontem a attenção deste tribun>.l o juls.' mento do ;>r. ce?>-> ¦¦ que ¦¦ rar

rér.s. accus>ido._ dc, crime-'UriEtino Antônio de Souza.Maria de J -u-.

^be.rt--. a, ;-:as.ão, com 41 jura ics >.p - -á barra do tribun il «ste- rei tf,

dusignado" o per no-» an-,-..ra o julgamento

Chamadas ss testemunhas, sorteado o

ev_s._ho, e interrogados os réos separa-d.imente, foi. lido o prt cesso da culpaconstando dalles oue os réos .a noute. cie

2S de Set»mbrodo anno pas ad<»; em um.*disputa ameaçaram a Mana Jose que com

©Hes alternava, e da qual se ti, liam torDado inimigos. .. ,

O Sr. Dr. nr.-motor pedio os penas ^o

nrt 2ü~ do Código Criminal no grão ma-yim,-, o Sr. Dr. Jan^en Junior, defensor

d. ambos os réos, demonstrou a insigoih-CRncia do ca_o, eatand os réosta-to tempo, « pedio a absoiviç&o

O jurv por 6 votos ju1

nossns aut-

r..5_*U -Eí_»*5 __5^<35_íia

l.ê-se no Jorn"t do Recife :<í Ha çveucosdia frilleceu Maria Jor quina

Ribeiro port ire do r«colbimenío ou convento d. i* eiras, como alguns chamam dacidade de 01i;-;1a

«Deixou te-tamento, no qual existe umaverba rir- dous contos de réi* par» uma &&-ib-.ui-i sua e a respeivo de quem f. z ase-guinte declarMcã" :

« Roqo i-o Sr'. Pont s (segundo testamen-teiro) se. e.ncarreone. do educação da menor¦lora.-',/i escola: m s -/'«•-, em convento nu

colleoi .t. K-ta recomnendiição pa tindo de

qni-m üb i - o f.cnou durar... muir, ,s annos(i-mrreu -eptuagea iia) as portas daquellas _ta raorü.ia éac níis.áo mi»is mgenuad>'. vid^i. qui- per ;d!i se leva entre muros ei'óra dus y..h._ profau»jS.»

í5*urieio ãh Silva Évora,á- õ hi»r_h da í,-«i.de, o» ruSola, foi preso por provocar desordem e•-s crsuseuntea

Inve-.taríos. F. Joã.i Antônio Lopes. I.Manoel Marques do C. Alvim. — Foi no-meado tut.r J ão D»nial Duarte Cunha.

F Luiz Bu_z ni. I. Rabacca Bosmi-dhBuzzoni. — Mandou-So dizer os interessa-dos s'br^ as declarações do invant_ri-.i.nti

Justificações para lutell s J D. Le o ;..ol-dina Amélia *-*oa-es. — Foi julgada proje-dente. _ ,

J. Francisco Finaüies Ramada —Jul

gad-; proeda te." Notificação. — Stipplicantaa Geraldo Jo.e

da Silv-: Rosa e outros. — Cumpra-se o »ecó:dão.

Co?itas de. tutella.— Supplicante o Dr.Joaquim Baptista da -»ouza Castellões. -

Foi iulsrudaSupplicinte o Dr. Augusto José de Ças

tro e Süv.4. — Mandou-se ao Contador.Exame de sanidide.— "n.

plic nte o Ps-dre 'Wene - láo ]e \ndrade Rosa.—Foijxoneiado da-uraf. lia o curador Fmnci-coPint deF«'íj> >.e:o fóllecimento d'nqu' lie

Praça —Supplicante João Ripb'".»l LeitePacheei), tutor dos menores ; !m1í -to e Fran-ci?C:) Foram dcsore.sados os embarároem vista d-í sum improedencim, e mandou8* cumprir os termos já orden-sd s

F Manoel Cor.stantino d« f.lmeid»i 1. oDr. Antônio Pint'» Gued'S —Mandou sedizer o Dr cur dor gf ral.

F. Carlf.s F-ederico Schulter. I. Caro-lina Sch._ltc>r. — LdáiidoU-se* diz.r us inte-r'-s^H.lo.s e o Dr. cur .dor gírnl.

F Antônio Ravmund- de Souza Naves.\. J. ão da Cunhi Lima.—O ir esmo d.s

pacho _ .' F. A6.os.inho Jo.é Gonçalves 1. .ione

_ut.u.to Alv •.«—Foi n. -roestdo tuv-r dosm«'n r»s Da»-') Guilherme Coelh

F Joiío Piot. yont. iro DÍ43 I. Caro-lisa Monteiro Dif_ —Man \- u so os utosao contador.

Nos inv.-íitt.r: -s d ».s bens do r .11» c;ct-jWanoí-l José Marque-. Pinheiro, da que éinventariante D. MariaHilaria Corrêa Vi-nh to no do Ur. Manoel Baptista Vai-_»dão I. D. Ri.a GaidinaVallidà . a« a-Josó Gr.ndido Peieir- Sal .-ado. T. J aoB- rnardo Nogueira da Silva, no de ManoelMende-». I Maria das Dores Mendes, ao deMano»lBorg.s S.t-l* o, I. Manoel Fran

ntem.I cisco M»rtin.'Z. a--, de Miguel Augusto üo-,, da' de Macedo T. August* Mana da Macedo,

-n. Iviri.. de F»-ria. I Luiz PmtoManoal Ferreira de Souza

JUIZO DA 2.» VARA CIVEL

PRKSl .ENCIA. DO SB- DR. ANTÔNIO BARBOSAGOMES NOOUEIRA JUIZ DE D1RTS1TO

Audiência de 30 de Março de 1876

A' 1 hora da tarde foi aberta a audiência,presentes os Srs. juiz de direito, seus- es-crivães, solicitadores e parte..

"

Despacharr.m-se os s:-gu;ntes feitos

PELO CARTÓRIO DO SR ALBUQUERQUE

Acções snmm-rias. Arresto A. Joaquimda Silva Cavado. R Leonor de Lcres —

Ficou sem effeito oomb-rgo, rnand.-.ndo se

p.ssp.r mandado de levantamento dos bensarrestados, pagas as cu-tas i»elo autor.

Penhora executiva A. O A.bbade do Mosteiro de S. Rento do?ta Corte. R ManoelFrancisco Dias da Silva Junior. como pre-sidente da s.cie.aie denominada—Paladi-nos da Democracia.—Julgou-se o lança-mento por sentença.

]?ive,?itario. F. Carlos Guilherme VuiiHoohhòltz.—Mandou-se adjudicar ao Ba-{rão de T;ü".j o escravo Felicíssimo, perten- j dade .-tcente ao e-^nlio d'.«qu-',l!e fdlecido. dan-d-, se ao dito do Barão o tiímio de adjhdi-cação. .

justificação.—Justificante, D. Maria Bai-biUM dn F. n-ce» '• osta Pvs-yro Just'ti_a,i.-i. ,; Dr ajudante d.» procurador doí feitosda F*zenda.—-Procede.

Libellos —A. D. Geitrude3Cândida Ro.a.R José Su ares Cordeiro—Em prova.

A Manoal Antônio Pinto R. o Dr LuizAugusto Silva -O mesmo despacho.

À Prudencio Gom^s da Sil-a R. JosóFer-eirado Almeida.—Foi deferido, mandando-si» dizer o advogado do px< quente.

Execução. —Exequente, Jcsé Oíéns dcOliv ira-Csrmo. Execut*do,Thomaz, pardo,por -eu curador.—M_r,dou-s»' re..r?ett3r o_autos á Instância superior*

Appellação.—Appellante Mano-1 Rodri-guez da Silva Appellado Manoel José dpC-istro. Na forma da cota.

Innumeras e diversas são as causas qutendem a corromper as águas suburbanas.

Os detrictos das materias orgânicas espa-

lhados pela huperficie do solo, provenientesdas habitações e da circulação nas ruas,

infiltram se ao terreno pelas mal feitas

juntas das calçadas, e são levados até ás

águas intürn&s pela acção das águas plu-viaes. Oa esgo-.os. defeituosos mormente

pela porosidade dos materiaes empregados;os sumidouros, poços e deposito de lixo,

são ainda cáwsis qua se c mbinam simül-taneamente com as já mencionadas.

Uma outra causa muito enérgica e gers 1

de infecção reside nos encanamentos do

gaz de .Iluminação, cujas fendas dão lugar

a e_cipament03 qua impregnam o solo de

produetos fétidos, e acabam por formar uma

camada negra, desenvolvida por todo o as-

paço oecupado pela cidade, a qual sendo

atravessada p?l_s ngua3 '.mperficiaes de?*-

prçudem gazes d. .uma ;mpureza tal que

qua

d-i Manoel Vieira, 7 anno3, solteiros, potuguezes; Reyer Home, 31 annos, JèaAlexis Olivet, 29 annos, Josephme Feurst,26 annds. Louis.

"Wail, 17 annos, PierreRione, 24 anno.', João Padro Latap.ia, iàanuos, Ramon Saide, 27 annos, casados,franceze3 ; Arnaldo Leopoldo. 40 annos ca-sado, Beacione Guiseppe, 29 ftnnos, Tho-maz Martinette, 38 annos, solteiros, An-tonio Gio, 38 anno?. João Santi, 30 annos.Domingos Lecargi, 40 annos, CaetanoB3ssa, 29 annos. casados, italianos; JanuárioLopes da Silva Trovão, 19 anãos, sdte.iro,Guilharma Rodrigues da Siha Genofra, na_noa,r"ca^.do, Edv.igas. 25 anno_. flu-mineeses ; Zo'=i ao, antiúa.

'25 anãos, sol-taii-n. grego ; William Fatlih. .t 27 aonc s^solteiro, amsricano;' Raphael Miguery -°annos. solteiro, hespanhol; André José <U*Silva, 28 annos. solt^i^o. bahiani; umho-mem que entrou sem faUa para o Ho.pitiída Santa Casa, 26 annos presumíveis. —Febre amarella. ...

Charles Guilherme, là annos, viuv..,l ncez.—Febre billiosa.

albino Joaquim da Tou-ôm 33 nonos;so eiro, fluminsnse —Febre .nterm.tt.mt _.

}- ydia Quaresma 36 anuo-;, casado, da-min.nre.—Tuberculos mezentericos.

Maria Joaquina Gomes, 42 annos4: , , j , - „„„D;jn sada, rio-^randense.—Schirrose do aga.l)

Sdcr volvem á atmoaphera sao conside- (jaVòliná, fiiha de Manoel Fernandes M -rados cou^o profundamente insalubres.

Demais, os cemitérios próximos ás ci-

isnh":-

cucai-i.-,ann:i

Mfinoe' "-ite.-, no meí-

.«. da tarde, na rua caMizeiiC.jeucontrndo enformo, sendp recolhizericordia.

no ma á:» 5 lj2 ho-M..7P if»..- i-J3 -«. fO)

o a Mi

GO .nn de Rod-, F&ria, no de Manoel FerreiraVianna. I. o Dr. Francisco Jo-é de L"mos— Siaudou-s-.i . uvir o Dr. curador gera'

Ex,cução Exe.ueute D. Constiaça Rebello. Exdcut ..ucManoal da SíIva Tavares.—Fui ind feri d a ¦¦ ;>c ção_. maannd.-se

desoi'Cho de 1875.i_ t>. -..pv-.iac.

José de SanfAnna, foi :io kiosquein. 6-1 da prsea D Pedro Ile pretendeuJcobr-r o prêmio de um vigessirao cujoa: mero de 1903. muda a para 1900. dsndopc réoí o dono d... ki sque por essa alteração , g.1-v u S*in'tAnna á|polici , onde dcou ra-fe inido.

TRIBUNAES

ao c.nt- 1or

cartório do

st.utes «ü ta vara út.

¦reso. cia

ou o_ ."éos cvia.il-

no-os e pi.r outros 6 innocentes.Havancio »ssim empate prevaleceu, nn

fó-mn da lei a ahsol viçào dos aceusadosforam logo postofó-m

pelo voto do Mmerva, eenk1$fr.

e_iT>lgado Luiz Muizillo, porcru.nè da morte.

.B_a.«__í_!i__raai^^

Febre aãí-íareiSBí-

Ant-:.--" ( n---m fnllaceram, vicrimas dessaepidenda, 54 p.^so-is. que, pe.tenci-m áss'."uinies nacion .lid-des :

27 0 8 8 1 2

.... 1'_.._; i

Presidência d» Ex. Fr. conselheiro Dr *"*a.3-

oaguá: juiv. de Direito dos orp' ão. e do< ¦ u-ze:.te^-

AUDIÊNCIA DE QUINTA FEIRA, 30 DE MARÇOde 1876

Portuguez 's.Brazi leirofi ...Ffancez.-S ....Italisnõs ^....H spanhór......A meticanos..S^iecof5r. co

Na-

os se

54

E______J- _' e___B__Sg-_S----gilggggj ___;____¦

As 10 horas pr _-_<-• ot_s o juiz, seuscrivães. sòlicítf.dores e partes e pelo y\o Dr. c-irndor gr-ral dos orphãos Sza-etb f i aberta a audi' ncia

Despacbaram-ae e publicaram-sen.ni't' s feitos

O CARTÓRIO DO PR. FRANGA E LEITE

. ,í Fndleeido. Manoel Joaquimde 01iv.:r- Iuv\_;tariant9. D. Thev-;-z>»Cardoso if OUveira.— Mando -s° pr-e--'•is partilhas c m a igualdade decit-tudo-se o. interesBüdOá e o Drgeral.cnc_r_.;__-_5^-'-s!:3^'^^^-^^-5^»^^

PEj.Invei

dirrito.curado

Ren'ii'1

cosaeftERCior. B-.-

§. *..t_tl»*í5 g"ií '-"' 'i! y sav;Ií J ¦ ¦•

A.LFANUEGA . , ¦

3,293:871 gd.S

íí_c:ebeiic.v-.a

S___asir._'Ciíii55S $» café... T,,,

"O r.v »-._KÇO DE 1876

'uv »_ (.' ¦".¦: -d.-s-ITnido-n _ C X-

ton & C. (Hamburgo)ann & C. (. : -Grande)..

D

io t' f 2930..

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n -r-rlWttmBfíumjMwuuas*

SAHIDAS NO DIA 30

saccasi 3 990

3,509919213157

8,78"":

273.239

4 5

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2A\.Cíycí>376

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1. .i-í»

Z-< fí.B>í»_,<*»í*õst'_ --i-oi^'í> .'»SÒ ._«* Üfflciri-*. st ríè-Sfi

5_.

Charleston-

Cl" 'i

f. »rc° r is-j» Alma. de .1054;, consi-.' Fri»kli« Alves: -•'eí.ue em

lastro.HamptonRoads a ordens— Na • arcancu.g

BertheRod de362 tons. con: ig o capitão,ü 000 saccas de café.

Canal a ordens—Na barca ingl Mv,303 tons., consigs. Jc-hn idos re3509 snecas de café.

Martinica—Na barca franc. Joa*n

phi ie, de 335 tons., consig. Luiz Zin go,segue em lustro.

Bio de S. Francisco do Sul—No r'-t o-c.

Confncnte d ¦ 179 -tons., consige,Cnrre-¦ r-.\ sz Ba-tos, manifestou van s gêneros.

—"escuna nac. Minerva, 1641 ms., consigsViuva P.rtella&C manifestou vanos

Uai.timohe — B - c,, ing t ampanero.tou--:.. m 21. C.Wdker eqmp. 7 : cfé - .a :a.__. o li sp:mhol Rapbael Kaiz

y M ir de . ; os franc 'Z :s Hean Proudiere Mlle. Cl -ra Didmaa.

Sant-s-V>;, , vap. AmeHca. 677 tons.,crim Frederico Nunes Vaz. equip. 44 :

.;>_• s: ps ags D Anna Pe-S tos í.sal ê 4 filhos, Mai T-ixeira Guerra . Manuel^p Abreu. Jos..i Luiz Alves

Dias Kí&tioi-l oa Silvnmmh-!' . omingo Mw-eiraT-ixeir , .fo.quim oe Je-

oelno, Manoei Barbu7aAntônio Pi-.d.u da

to,« llf«__ c

fase

c san - ;:reira d >¦do» i MariJt-*r_|uiro,,;j .A" anjoV !;..'(.» e >U~ IA tf ii**'*. -'o-é_u-, Fr _ei-co

Camra<tm d-_!_a-gêneros.¦nt a barca mg .cbada no dia 28 áo corrente para Baltimore-#_#í#^-w£*rç^no dí, 29 do corrente para Nèw Yo-k ma-

üifestou 443 couçoeivas de jacarandá.

_fife»c,paettso>!- dle exp'«'í'íÇao «*° tâiaSO «io corrente

Marselha - No pat. ital. Sarina *V?^C%riey e C, 600 saccas cie café no valor de

Havbe — N^ barc. franc. U ion des Ch^r-

geurs. A L .hericy & C, 1 000 _acce.P àe

café no vs.'>'-v d» 33:5:40$Hamburgo - No vau. ali. Buenos Ayrrjt, J.

B-idsh"..v & -C 1,441 BHCC.fsci«café no

valor de 47:89.^840. 4EamptÒN-RoÁDS - No bngj -am». ^ater*lAWitch,

E. J. Albert&C. 3,550 b. ccas de.

café no valor de il»:UiWtf.

Qom.s de Oliveira .Silva í _«'v .iíio, .1 >se Antônio de OliveiraGuima ã._, Ü-Jtu.v.gos Borges. J ao d.

Souz» Sampaio, Jc qui n Jo^e do Ama-

ral, Marcos d* Silva Jayo.e Romaguei-rae 1 me-nopJoaons, Bento Quermo,Dr.Peorô F. de Ob ei ra Santos e l escravo,conselheiro .1 ão Cardozo de Menezes e

Souz;,-.l irm5, 1 sobrinha 2 falhos e 2

criados ; Ano» liberta, o 1 filha ; os por-tuffuezes M»i.«-el Fernandes de Pinho,J-aquim Fian.-iis o imunes. V^m de

Oliveira o .s AiuWa, Manoel Dias e i h-lho To«é Mano-! de Souza, Anionio LuizDuàrt» - c francê? F-mny Meden , o gilevmào Gérhãrd Auguste

"Wihtér; o inglezJobn lí ves K.ri_man; osí italianos toseppe Baldam. Eltun &rossi,:Val'_atoAti' n-¦¦ o lié_í.ar.hoi Blas Crespo Garcia.

cXos-Sumt?l/a ia da Gloria, 89 tons.,m. Caetano Mar.^eé Corrêa, eqmp. 0:c. vario_ gêneros, •¦-

ITAPBMBRIM e Guarayary - Brig. *«ff™'°'m. Manoel Pereira da Silva,

c. vários gêneros ; passags.

José P--reir_ dos Santo?, D Maria M«g-clftleoa doBomtíra. Antônio L«ite Chi»r-moní, José Mana M«ndes : os franoezes.ie-.n Man- B rtoux, Saiah Berz, OliJos-Mib AugustoBarriiel Hvpriifci D.-lsue:allumão Carl a Eduardo Otto Sieb?.r.Charles Rodolfo Paoul H nt-mann e su::mulher, 2 p-^sag. e 18 escravas que se-guem par» Santos

Rio da prata por Santos —4 is. (20 hs.dout.-n.;, v&v> aliem. Qne tos kyres,Ln47tons.. m Heidorn, cqmp.' 54: c.café a Eduardo iubnstou & O. pa-sag3.:M:-noeiPe.-eira.o .^ostuguAíiJ sé oustinuda Siiv-. Vasconcellos, Aufonio Gomes,Je.ó G.m. • d", v-dio, Serartm J"sé deS uz:>; o italiano ^'"T.-o Mari; os ir.gl.z.sHiroid J )s-mh H impohi e e sna _ ul ier,James Nicolson e mnis 36 passags. <_m .transito. j

Bi.enos Ayres.-14 d. barc. ali Jüiinna;JWa?-i8,223tons.. m Coff eqmp. 8: c. v-.-rios gêneros a Roulfoot & G.,ve_ am-bacio com Bgna aberta e segue para Fsi-mouth.

Porto Alegre.—11 ds., barc. Pampa. ..>ot_us., m Joaquim da Rocha Piuto deMattos, equio. 10: c. mantimentos aJoão Climaco <íonÇ'lves ; passags. 3 s-cr_vos. a entreg .1-.Mathüus e escalai—(3 ds. * 22 hs do

ultimo), van. Ceres. comm. M-nv-l Joséda Silva Rei-., equio 24: c vários g?ne-ros á Companhi Espinto-S-.ntu e Cam-p:s ; pits^Pír--. : L°o_:idio José de SouzaCastro de

"Mira-.a:>. Alberto Ign .cio d.Si'v

cum: rir cExequentes Miguel R-ic.gel d. Azeveao

e oiu ros HJx.cu a<io Francisco C ».rdo -o to-jSantos Pei~or.". — >áau íon-s-ina fórin'" d*-* c ta.

Ci»mo juiz da atísentes é pf-l<__..¦ Reb.dlo. proferi.¦ o,Kxm. Sr Dr. Paranaguá, c:s seguintes frito.3 :

Autos áe arrecadação de bens de usentesfalUcidos ou desupparecidos. Ausente DE.araria M«rià Nua-s Pacheco. Curalor dosbens o Dr. ...r.ujo Filgueiras Juaicr.-boiiul«-ada a conta e exonerado o curador.

Fallecida Maria Rosa da Conceição, v.u-rador o iT.esmo. — Foi julgada a conta emandou-ae passar sruift ao ex-curadir p-craeni r_gàr o sirido d..-3 bens pe íhorado -.

Faàecido Joaquim da â --*. Curador omesmo.—Man-iou-sa os aut>sao contadordéoòis d^ sutisfrita a .xis- ncia retro.'

Frilecido Pedro Híimèblet Curador omesmo.- Mandou sa que satisfeita a exi-¦^"neia do actual cura-iar vão os autos - o

contador par.t fazer » conta, carregando osrespectivos juros ao ex curador.

Fallecida Elisa Fsrmes. Curador o mes-rac —Mandou se os autos ao contador paraform.r a conta, carregando o. respectivosjuros ao x cu-ador. r«",»«

Desápparecido Francisco Marmo. Cura-¦ior o mesmo.—Pro ferio se despacho ígu-riao anterior _

Ausente Firmina Antonia Rosa.—ü mea-mo cur- dor e o mesmo despacho. •.

C -."ts de administração.-FaBecdo LuizJo.é de Souza, mador o Dr. Filgueiras.

m—._.... .«<_.j___uMu_a-M."i_,w»iv.ii-<Tn*»i. a . ws ujmaga»

Itajahy—5 d?, barca Norm-i, 244 tons.,m.Frederico .fosé Prata, equip. 9 : ema-deira a Libarato & Trraüo. .

Laguna—12 ds. pat. Smlo Antônio. Uoto_s., m. Miguel José de Bessu. equip 9:

c vários gêneros a Manoel Martins N-n-

guera passag. o italiano Ângelo oarboai

Keplkr (inrie?.) do Antuérpia, H ivr.» e

Lisb.a.. a tado mome.to.Copernicus (inglez) do Rio da Prata por

fritos, até ao fim do mez.Vanoalia (ailemão) de Hamburgo e es:

calas, i-.té ao fim do m» z. ' '

Neva (.nglez) de Stuthampton e escalas,"ííohenzollern

(ailemão) de Bremen e

despacho do dr. azambuja, juiz substi-tuto

Depcs-.to áe libordaãe.— "up pli cs .te. Hy-

gino, por seu curader. Supolicado Ante-nio Joaquim de Abreu Mandou-se intimaro siga.-.t-.rio da petição dr. fl. pr.ra dar in-formaçõ.»S e subir com eila^ os autos aoJui'0 superior.

PULO CARTÓRIO DO SR. SILVA JUNIOR

Deposito vara libe d«.de. — A. Siivana, «orseu cu::;dòr R Manoel J^quim PereirrSantiago. Profe.riu-s • ssntençR dando a li-herdade á autora qu- foi escr-.va de ManoelJoaquim Pereira do Santiago a quam sedará precatório de levantam.nto para levantir dõ ítftpo ito a qu^.:-. alli p sta.

A A Maria e seus Rlhbs. por seu cn -a

dor. R. R. Manoel da Silva Queiroz e _eututor—F-d recebid-,-. .ppeih.ção e ¦=. tmbos os. effeitos.

Justificação Justificante Joaquim ^.a-ropl Feraanies Feitosa .Tui.titicitdq. Ma-mel Antônio de Oliv ir- —Precedo e entr°gu-' se á p.rts

Seqüestro, a Manoel Borg. s da -...esta.

R R Per-ii-R dn Soum & C —Mandoti-s.-u« -fói-ma d * cota dar vib.a !>.»» a-avegado.Dr. J ,ao r^rio- Gareir. i. \\ oe d i

Embarqo. A. -loão Gonçalves R:tter. liJové i-ire. — Não se »dtoittio o .gtr.HV..p.ir caberá ca usa n»-- alç-.-.d- destn Juízo,condemnado o pretenso ag*..avante nascu.-t>:s do incident-

¦icçãn de salários —A Manoel Mot-uruLeal R Ant nio Moreira da SlWa.Gue-T..—Jaigada precedente a .-cç_- f>i o ré-, »-on-d-' mn-»do » pag ra quantia pedidaecuHtss.

Bxecnção -Èxàquautíe D. B.:.zii,a Am—-rica Páéaeo • dst Rocha. Exe u adó- Cíüuüi.d^ Amaral Savngé —Foi recebida _ _ppel-1 ção somente n > eff it ¦ deyóluttvo;

^Ex-quéntéa Henrique Pereira de á«ered<_ au-- mulher. Executada D Ji.dithT vj-res Guerra.—Fi í julgiido o Icneameato porsentença.

dades, e sobretudo aquelles que oecupamnivel acima do da cidade com o de 3. Fran-

cisco de Paula, constituem-se focos de in-

feceão, povqnunto, s.ndo muito permeávelo terreno destinado para a decomposiçãodos cadáveres, a_ águas superfieiaes ab

penetram e adquirem elementos orga icos

dü peior espécie. Este mixto seguindo n_-

turalr.:ente a ar.tracção do centro dn teria

espalha-se assim infècciònàdo por todo o

terreno inferior, e ípto facto por todo a ci-

dessguar no m.ir, de onde e sobre

tudo naa praias, de- prendem-se miasmcv=3

de.le^erbos.Finalmente, uma multidão de sub.-tan-

cií-s de ungeus heterogentas são diarii»-

menta introdu/.idas nos io.eoo conseqnen-

cia dn circumst .nefes que se-.ia longo enu-

meral-às, por exemplo, as fabricas e outros

est-tbeieci mentos industriaes produzemeldmentos que corrompem as exhislaçõe-i

erraqu^as. S.m fallar dos resíduos qu-_lles deixam éseapár constantemente, os

reeeptaculos que encerram a._ drogas em-

pregada- são ordin .riam-nte reservatório*

cavado., na terra com ousem revestimento,

t.or cuja pórosidade pa»SHm em decompo

sição a'< sohreaitas drogas, e iniiltrundo-se

pelo sido vão ficar ern contacto com ss

aguus snhterraneasEm uma outra ordem de id.as deve-se

citar duas eausaa de alteração das aguss

io filtradas Uma é a feita, de oxigenei, at-

mosphôrieo no saio

Sihs-sc, com effetío, lus este oxigeueo

a indispen a-el á s&lubridade das age a-

intíitrade.s. "u p ir a arejal-as, on pãraquiíi-mar as substancias organicus qus têm pe-

netra o n»s »«uas oroxiraid^des, ..que, oor

feita dc . xygan-õ, formam os pheuorneuosconhecidos de reducção dos auifetos cm

desprendimeiitos de hyd^oganeo su fure-

tado. Or., nas eid; des du'.s são as cir-

cum3t(ínci«s que contribuem pari impe-

.ir a pe».t"t'.sção do. sr htcnospherico. _.'.em rufereneia a » fectu da uxten-

reira, 1 _nao, fluminense.—Meningo ene ».-

phatite. . .Rami-ü, 2 ünno». fluminense.—Aspbixia

pór sábmérsãO |Juão Alvas d._ Siiva, 16 anuos, solteiro,

paulista'.—Mársismó seail.José, filho de Am.íiii, 10 dins, flu'ci-

nense. — Eclampsia.Antoni-., i_2-enua, filha de, Snra, 3 mi-

zes, fluminen-e.— Peritonitc.José, filho de AUtortio Lop«s, lõ dnn,

fluminense'.—Fráquèsa ccngenial.Fredarico fílhádeJosó laç.tanp Martin a,

7 fumos, fluminense.—PneumoniaTheresa, tiliia dé A.ntoni- d-. Silva Cn-

rèi. 1 1/2 ann.s, flutuinease—Entre m¦•-ze _terite

ànastacia, 8 dias.—Tétano dos re.;eu.-uac.áos.

Sepuitaram-se maia 4 escravos, que fai •ier,.»m de: varíola l, lesão Jo ao tação Li.anemia cerebral.

No tiumé-O. dos 86 cidaveras sepultado?nos cemitérios pubücos, estão corapr.-hec -did. s 37 de pessoas indigentes, cujos en-terros se fizeram grátis.

Camisa Ca.-»i fia BgíseriBOSfdlSa -0 (. ov: mento desíe estabeleciiii^nto ^ et.fertrarias annexas foi ¦• segui ríte :

DIA 29

NACIONAES

v.a _,.. -¦ _r; !.. B" ein • >•]¦ lExistiam... 422 130 -18 22 679Éfimtraram... il 4 1^Saturam '¦* '"'Falleceram.. •>F.xistam .. 424 193 49 19 68,'j

ESTRANGEIROS

l-'i... Tob]Üü'.-

4-;32

ís672

Observações.— M'd..stias don fallecidos :febre ,i_i._ _ln 8. tu-.sr ulos p::'m n-ires 2gastro-tóntero-Colliti» 1, in.ra_mose.nl lctVbrc. intdrmitente 1.

Rx-.._í^. 5"!8 6'2 54 15_ti-."_-.i. 38 4 1uL,..*... 30 11

Fall-jcerám 8ri-.fi 538 05 53 16

v_.e_:'.- - t-->'r-."• Març

roíísia i_ap«»na.^ uop- -!l_«r._ni-!?- u_ di- 30

ui?-._ .'íiisftifvaç&es:BlA 30p-i/ir ff-jy. .i Cí. Psuchr- de A

mu) mm

.55,309 15,95755 999 15 567,.6,374 17.51756.538 15,7ô

c. horisonte nubia-

71 6075.3877 5473.94

" -M. 22;0!0 24 ;

i -T 25 3i -T. Í3 3Ceo, serras montes

do- ein cirro-cãmüius e stràctos-riimbus.]. _.»i....i.«iv nto fresc de SO duíraute o dia Chuva

terço p la cilça-las j d -^ , u .^

pa..Sudv e boj , pela manhã.rit.yS •=, ¦ queev-- j

-p.... chuvidu por varias vezes no corr.r•lenetrsção do ar j do d._.

aK:-fr*ffT:TOB5*?to^11^'^ l__l____l____^__l___L'gB1

primfeirüsã superflcial rt» cidade ser cecuoa'a em

msis d" dons t.rço= de t-rreno pelas edi-

ficçõ.- - o re t»i_t..

l»s _ua._ o arei : ias h

dentemente d'ffivult'ino s do

Alem di-t., a. expe inucin. .- -_—

rodas dos criir.:- o vehicu

ras dos an>maes quande e.m contacto com jas supiírfici.- c l^ndat n-o rkràii vezes I

produzem sceutelhcs ignea.s que se desli-

gam e se oxydaoi cm exi-r ..mi. facilidade;T-ain mi dr-de lo-"'» « oxi_:eii_o é detido napelo qu vi» • cie .u._ , eí.pnco que «^ ^z^-ar.s e inoiin-.M. muioceasião de penetrar no °olo. Ao IDli-''-mo ! pi i;.,dü9 oí foctoa ;..•• tro-.io-uicos no» le.v

no .eio da

mostra cj^ue r!3.. e i:- F«irr»du-

ft£DIT3RI£Seamirí-ã «ofta*. ti 8?lut^lo -aEiiveip-ÁÁJ >u»s_ SE4__i;.-í' p<í-IU» S>'r. íleSSi»ülòrà.êá.

A TERRAComo .a

DE^PACH- S DO SR DR AZAMBUJATUTO DESTA VARA

SUBSTI-

Embargi. E. Paulina F nrey Ré emba--«•ad:-; Mar a J sé — P''< cede a justific ção. tiqur. . ..b«i'-tftnt*, •-¦ ar--s-o

Deposito paru liberdade A. Rita. R LnizG nç- u>cs C .r ¦_ lho. — Nume u cursdorá Th*eodoro \nlre

Manutenção. í_. M-iri;-». pr.-ta crioula. —Mindou ta cumprir odesp-cho d»- Dr. juiz

e dir.uo, qiij ordenou Sá dé- rf jrov.. df.cto da» allegaçõ --i.-i á fi.,J_to "dentro dopr;.z i dc 5 di >s.

-- -h»---*^' gg&X!m* -'

Das -^a«S3is ^a n-g>ã .í s-as__.i-'ü iresnri^i-t-:-., e -2íis meio . ?'-^ re-raM-vel-a.».-of. « p».ntw <S« vtst» ça -.-ss^e-iiíí.an*ia.

r.SC--l'-ri., ']'31Thalks (inglez) do Rio da Prsta, até

do corrente.Valparaiso (inglez) de Liverpool e es-

caias, ate 2 ae Abril.Cear. (nacional) dos portos do >orte,

até 1 de Abril.Mendoza (fr*ncez) do Rio da Prata, hoje:John Bramalx. (inglês) ie ISew-lorlc e

escalai i-te 5 ce tbrü. _Cotopaxi (inglez) do :'a-.ifico por Mon-

revi éo a.e2de -'-brilCamões (nacional) aos portos ao om,

°Samta Maria (nacion«l) de Santos, de-

oois d. ám»nhã.

554 tonseqrip- 11:D. Maria Benedicia e 1 nina

Souza Cabral, Manoal -Vrthiir daVeiga. .T< só !Jinto dos Santos, Franci«eo"José

Lopes de Carvalho, Augu«to Carneiro Lisboa, José Go^ç-ílvesda Co>f.iReis, R yn>uado Paz. Manoel M«ria Ferrei-a' Margari i'.. Custodio Ribriro daAff -nseca, Weneesláo Prado. D. Mareei-Pn- A. de Siqueira. Dr. Mi^ori Ro^ri-iruea bi.pti-.tv e òuíi aiulh«r, Maaool A.da Silv. los Santos Cindido de S=>n_.-A"U¦-, 4 i> l;ci«.--^ «2 ftlu.nados; o ailo-mão Franz Boader;'.-qs italianos .LuigiVedoveili V«*gezu,;Fiórav&nt_, H Dauver P. Piu.jt8 e su» mulher.

Imbetiba — 16h..,v&p. Goytacaz. 524tons ,coram. Io tenente Jorge Saturnino de .,Menezes, equip. 24 : c. vhtíos gêneros á!

Th ales (inglês) para Southampton e e«

cala-. 1 -go que chegueCopernicus (inglez) para Hamburgo,logo

aue. enesíue.Ville ds Rio de Janeiro (francez) para

Santo., brevemente.Buenos-Ayres (allèmao) para Hamburgo

ê escsiias. amanhã.VaND.vlia (ailemão) pnra o ríio da Prata

poi Santos; 1oí-o que chegue.' Pernambuco (na. ional)" oura os port os do

Norte, amanha, ás 9 hon.s.Neva (ingioz) par-, o Rio da Pr-ta, logo

que «hegué .„Valparmzo (inglez) p«fa o Pacifico por

Bas medida1' bygi-»"ic_- aci»n-elhadcs. e

dos variados pr jectos que hão atti-ahido

a att-'i.'Ção dos homens que d.risca e re-

guiara a actividade publica muito poucosco'_ r>-.e"hor direito e respeitáveis fu .da

mentos * soilicitirtim qua o projecto da

csnílisscão permeável subterrânea.

Não ha f-ábiHaThínte causa mais dire-?ts

da ins-ílubridade qu a resultante d c m-

e-reeracão con-tante d.* ser<-s vivenies .-m

cert-i e determinada loca-idnde, para auxi-

liar e f-ciiifcir o mecani -mo «ocisl Per um

l_do cs diverssã iiidu-trir-is inh>-rentes ás

nece.ridsd^s do h-raoe v, cujo», effeitos --So

reconhecidamente pernicioso. ; p-.ir our.ro

a apprcxi ^ação e adjacência das habita-

c.ps, umas di« outras, impedem perenhe-mente, a circulação livre do ar e a dispersão

dos miàs-uas. As matérias f^caes ti^aam e

indi tra m-se quotiüi;'.namente no solo e nas

iigur.. subterrâneas ; e. emfim, o- despojo.-

mortaes convertem-se em .sérios perigo»

part_ o_ subrõviventes.T<.do8 estp vici''-!., por effe.tos d: cupil

laiid.-de volvem á superficie d-o solo trans-

formados era gazes mephiticos. que va-

riam aliá-i de intensidade segundo a ito-

portancia das sgílomsraçõ »s. --as peque-nas localidades, e sobre tudo nas habitações

isolada _, basta a influencia dos agendes _n-

turaes paru restabelecer o «quilibrio des-

truido pelo homem. Porém, nos grandesce.-t'.»8 populosos eomo a cid-.de. de S. Se-

bastião d-> Ri < de Janeiro, de dia para di

mai. compromettida fica _ salubriciade pu-blica.

Nada mais fácil qua dem ,-nst ar esta as-

serçáo.As condições procura-las para a edifi-

cavai de uma cidade correspondem em

g_ral a circumstancias geológicas desf,»-

voraveis á qualidade dss água- subterra-

ners A maior phrte daa ci sades são con-»-

sti-uidas parto das estas m&ritimas ou

fluviass, pela razão bem rim pies que a.

sgues facilitam- muito o d-, s.avolviméntod«.s agglomeriiçõ 3s ; e exvict.ame.nte porq ie

ajha esta unüdade na escolha do terreno»

tem pi', o ferro qu «e suif-ireta

terra e âm águas infiltradas, em conse-

qúeiicU da o-cmporiçan a..»« «ulnhatos,

t m iguaimente g-ande tencíencia par» ab

sorver o oxiseneo gaztçro.-e por consegmnte

activ-; no ra --sn.- senti io.

A secunda circums'o nci- é a

.-.a luz solar O contacto los r..ios >.«lares

cemo é SRbido. cxtcj uuut • xtraqrdinarias t , e

influencia na con. bustâi lenta 'ias substan j

cias orgânicas . A eirc .miUncia phy.ica

quo se oppõrf á ir..r_ducção do &r no solo,

oppõe-ae i^-uaü_.ent ao ac.e so da luz, ac

crescendo que em .i-rtos luga.c. onde s luz

é intereptari», nm por is-o muitos vezes

o ar deixa d< p-n-1 nr.

O .i.fetíidi-irc J. Vellozo.

Lente, csthedratico no «íialy. e mechanica.

(Continuo)CE.-_3_!3^^ft'-KÍ»'í^'--~^;»--'r^-^

v-m.;... crriüdo o tuaipo. e otrt-ii<:s e iniOiiit-.M. müihi ;

miâ crer nas gr:_nd..-_ rc.-ol.tt jões qua ae tèmda»iu nos aive'»;>_c-s syottsmãb sideneb, eoo-

pkt >d uns. e o »trw- «.onda em c-.a ç >, -m

miihirése milhvireã d« < noa; lémdoque._ -.i_ierí\ ún.- e.treilas. .uü sã - centos deinfi itòssystams que ubsdaccm ás m-.-?-mas leirt impo-tas p lo Supremo Sííahòr

! do Uuíver.-o,'q_a do ci-:ou a mairí-o-ia aousencia I fluido mysttónoso, (Esher-) e o movimento

| _ndo á-ju. iic eoiiiposto. de inllúito i r.loI úioutos iaiünE- s, a O __.ov..:_.«_t>, o e.t i

xtraordinaria j t», s Deu^ a- caus-. Suprema das cuus.ih.Como já vimos, i.aoibem, tod.i a matéria

AYS80S llPOBTÂflTESA.VÍSO.—O cmsolb irn D»ogo Velho,

Min.st.ro a Justiça, mudou _ua msid-nciapura a rua do Senado: Ve_gue.ro n. 40.

S.Saía.íl-r-sãiT'?. P.í_S>-5eo —No dia 30dncorrente côría.áni -se nVste e-tabriec.im -nto

oara consumo 195 r z_->, quedida's »tO« pr.ços d- 340

__________ltj__.» _,_~-TB~-

440aa—

fo.aiukilo

ven-

ESTATÍSTICA

ie__ á __tadiíS u..ssá- disciáct s, qu-. sã. .,

g.s so o flui o . o solido, cono o dempns-tra a rtgua, que na sua origem é g-vz d ¦ «risfluido e uornm gelo. 0'i c rpo .o.ido.

O g -lõ subm-tiido ao ea.or se d.-rrcte irie iiquiao. e "-.te liquidu peu% mesmaaccão do cal r sd «v.-.oó-¦>¦. em g -z. cuj > ph -u-..Ii_'ouo se opéca por vi<t d* t pul_ã,. quefa-, com que as tnol-caUs se afast m roínprado a torç- d>t átt-acção.

a attracçuo e « repulsão que produza oua expau-ão*e c co deusaçào ão sttrtbutosd.- Bl.'Ctricidade,qne é . principio das tr .ns-f ..inuijõe- aa matéria; p rque da sua ^x

.paosão esulta um-, r pulse cujo fcercuro éum ?az ^ co nc. eçao é o eft' tt - da attr.: e ;ãómutua entre os a.omos da ..atoio», a c >n-stitue uma composição, cujo u.tim-- tormoÓ a_ S:lid'i

A bxpa.ir-ão vai sempre do centro p-.ra ac.rcamrer.-ncia. mai» ou úoenos afastada, eacoGC.ecãocamiubadacir.mmferenCia parao cent'o" em um tempo niais ou menosprolongado, c nforme. fôr o movimentomai. .«« menos directo e a a.çao mais oumenos activa.

Não obs;.-.nt_, o movimento perpetuo eim. ossivel seja p>r e_;pa.n.ção. para umacircUmferencia, ou por contracijão. paraum ceui-ü, porque aa nec..3__ri_meatij fl).um oonto, qualquer que _ej .m as dimen>.

. rf. „„ \ -ões da massa, ou a força qu. a ynpeueap^teíSo-s -Sepultaram-se nos tti*KD-

| --^ a circumfereüoia. que d.s,.a

tes cemitérios públicos d__ta eapit,..»i. J3'' . ara 0 ct}Tltru rfe tí£,'_ta ; ma« qi.e o mori-dia 29 do corrente, «s seguintes pea.oas! uie(lto p,.tQ., póli.. „ d.,^,-»x..tir para oslivres.

Falíano __.r-i.cio P?c; ro de -o-pcis lotados ue força de atttaççao ou

; Alcântara òo\ electricidade ,.egativ-i. siT.a,;d.-.s «aire om.1 <!ft*itr'_>: fe outro oeuti .... tomado sobrt-, b.

^S S «S"o v:-T ,nrraTur,7Soãl e.cuíníéreuc^ d, pmneiro, ,endo os d.tos

Into dS Sò m ànnos. ca-ado. flu ,f,t_o-^a4os a, força de exp.a.ao ou- 2. M_ÍX.l -íHi-tin^ d?> Oliveira, 21 ¦ ¦¦ilectrtctãaãe positiva.

ZnoTc\SáT "Irín-n", • Cliente -x No ,-y.st,a., dfe Newton _ão mortais o,

SSSfdã^tecíai 1 "nao*,

fluminense laomos mas _« m.o;.,m no vácuo: um»oosto ua ^uta ^ .s i,,i cenm.pida ftf.ito da attracçao [ele-TuberCulOH pulm -nare.

Ao-o-t.ub.-... Uin.i d-. Vrancisc*Maria d«xposto da

Ti,m--^DB-Barca sueca. Amphitrite, ÕST mor, M»riòel Francisco dos Santos; ;Trindade t>arca sw.^ h BfiU Q_ jíortáigwze.^D,S;ó de nNedr\:.

LledqU1St' 6qmP- Roque Alonso' -Rodrigues, *

Domingolustro de pedra.

Cab< Frio-Hiate Gf.ntil Cabo-Frie*s*43 toDS., m José Ribeiro Dias, equip.5:. vario • gêneros

HaVrTh âàm-Wm 13.. 1/2 da Ea-Mal.vap franc. Ville do Rio de-Janet o

& t^ní com. A, Fieury equip d6 :.c.'

vários gêneros ._. Augusto Leut)a &C.«.

nisl Henrique Wúh mer e sua mulher,--^tni-io Beltrão. Antônio de P«va Mar-

tl^r^cío Horacio de Oliv Zima,

c mpanhia estrada ae ferro Macahé e U-"-^--de x. ^â. ãaa chegue.Campos; pa_8<igs. : B an,.el Gonçalves; M^"£_ ™o^EN&llemão)-.afa

o Rio daLima. Joaquim Gonçalves Vianna, Jcse i "O»*»*

^ ^ü .»M ária, H-rmeneriidu Francisco doa San- I^^ron '

(nacioSri), oara os p i tos do está a _zp_ri.ncia mostrando que geral-tos. Sebastião Soares de Carvalho João

j ^-A 3 X mèio.dÍ!i;

Guerra, Luci-.no Monten' gro, J^se Clau- ^l^"Cio da Sil W Dr. Christiano Ottoni Ju -

jjf^(j dtk^ ás 8 horas.Msnoel Francisco das Santos; o

| efl^HJB^M^

(iõglez) para Nev.-York e.

„oa 1 escrias, no dia 11 de A-bril. . _. T n?,,V. Bezerra de Menezes (nacional) paia

Manoel Jose ae SsuzaJ ^ Hmauh- á_ 4 horag\

CoTcpaxi (inglez) para Liverpo.l e f .ca-

Mendoza (f ancez) par i Bordeaux e es-

Soares Cravo,Gulii árãe. .

Laguna —15 ds . brigue-e.-.eu__. Alzir*,'Í-6-i tom., m

'"Antônio da Silva Man-

me ".te o solòxpbr ser mais baixo que »o

circuuvirinhonças, formado d-: slluviões,

de terrenos mais ou menos resistente-,

e muitas vezes pant-nosos se constitue

dcsfavoraval ás águas infiitoadas ; princireforencia a e.sta 0'dáde qi e

Ias, no iiiÁ 3 ás 10 horua.

g^rrariquip 9 : c. farinha, feijãoe mdho P^-a (nacional), para Santoa no dia

i m W VT. liS Amazon.s. 55^ Ceres (.aricnaD para S. João dá Barra,

no dia nal nora .Presidente (naeionri) p*ra ítapemenm

e espalas, no cia 3 ás "7 horat?.

Alccbaç^ .tons., m. Com-t;»nt)no Jos«s de Olivti-a,equip . 6: c. miideira a Faria Cunha &C.; passag. Pedro Deodato de OUveirg.

palmcnte com

pela sua constituição g.-ologica fica rò-

deàda de montanhas graniticas que a não

profundas distancias, do sub-solo se en"

troncam, e impedindo a inflltr_ção cou-

vertem-se em

C nceicão, 19 mezes, -lo quim:..!._.-Ca_-, 15 dias, fluminenses.—Ga.troenterite. ¦ ., , ,_,,. .

Ua" fito- alho dy Ths .phil de Oliveira—Nascau ' -orto .

Judrh, filho do t -nente Jose Pro > ocirala Costa Bruoo, 3 aano.., flunanens.. -r

Broncoo p.reu àóniá. . _ „_. .Maria Rosa da Conceição, 3o annos. ?oI

teíra, João, fi ho ãe M-;ria daGoaceiçaoil annos, An^iio, fi-h de ÀntomoNar-císi Ferrei a. 7 mezes J aquun. filho deJoaquim Soares N guri: a. 2 auno^ Jo*-

quim, üluo de <_m. o .^lves da Silva, 1 LIAannos. flumim-mes ; âufrustin Ducaatrta-.;.,41 annos, solteiro, ir. ncez.—Febre perniciosa '"' :-:A- ... -,

Richard Rog-.er. 25 annos, solteiro, ai-lemão, Maria d'. G\ riu Pamplona. 3b an-nol, solteiro, portugutzc. — F.bra ty-

PhBernard José do Silva, 3"? annos. João

de Souza Cabral, 24 annos, Antônio ( q--rêa Ma -hado. 30 anm.. ..Antônio, Jo*e ber-nandes, 32 annos, Ant.mio Teix-.ira Rodneutó, 25 a. nos, M.cuoel Antônio da Silvai6 .nnos, Manoel José Rodrigues Vendas21 annos. casados. Alexandra Ferreira, 21annos. Antônio P.ci.a de Souza; 22 annos,__nt. crio Corrêa dc Jesus, 26..aano , Joa-

quim. filho d- Fortunato Jose G.oQçalves,10 annos, portuguez-s : iugusc^ ferus-trone 24 *nno-. _.;e_o , Ju-tina Nardy deVatconc4los. 28 annos. ;;»al. ta;< Domin-.gos Aneto 24 anãos, ituliano; .olteiros,Kuiemo ItcTmelfi 29 annos, casado, anfe-ricaim; Hmrique Montr^gean, 2"7 >_nncs,.olteirojtv^nc.-z; J oáo Antônio L-.mas, 46annos, João do Carmo, 48 annos, Domm-s?o_ d« C >sta Th ».doro, ^3 aaaqs, Joã i deFreitxs 34 snpos Frsnci-.ca Corrêa, 28 an-no». JoséLoposV ^i annos. casados Fr.m-cisco T lomaz Pe-eira, 28 annos, Be'nas-iode Siqueira Lopes 19 annos, Manoel Ribeiro, !4ann<_, Aitoni-.. ,:osé d_ Oliveira,29 aun s, Autonio J.oaquira Fernandes Ju-nior. 21 anncs: S^vormo Rib' iro da T >rre,25 anuos. Manoel Pere-ra de Queiroz, 28ánno., Manoel Caetano de Oliveira,. 12 an-

ctriciâacle Xegaiina) o_ f.--•/. tead..- pura o.oi. bem com., uu- para os outros; d^^oisuma forca centrifuga (eff-uto dd uma im-puis-âo p rpendieuiar) partiudo ao sol osóoriga h fugir pela taug.nte, e os co»_e:va.¦m •i.-cauc-.ia se,m sus.&r;a-... ¦ o -eu _nr„o

Ma* se um corpo íue.to está em rõpí-u.oahi iica; e &e esiá em movimento n» yacy-nmove-Srf sempre, em Unha ieor,a,.vi.to quenã tem força interior para mudar <le di -reccão.

O" vacu.? nao existe : todos os espaços doi ifiuiío ssião ch» o»-do myst-rios.» fluidoethereo, e p.r i_so os mun >o_.descreveu,cur.aa ; e coaio o pod' ri. mf.zer sa f-saeuiinert.a? Entra dois pod _ies t-i'). desigo.aasn força >'3 «• tttaceSq e. repul-ao serii». pie-ciso íjue u>a tereriro pod.r de fóia doái.undos viasso emut tnt"m.uc._ em soecorro;o mais fraco, contra o mtis forta dos doi»»

p deres, .««ra que todos es-és mundos lai-çad*;s uns sobre os our.ros pela mnis fortedos poaeres, não f esem mil v»-seBd*'Spedaçados ! Esti taeori1! ^;ão pode preceder;P rque. pa<'a que o movimento, doa mun-dos seja eterno, não é po. sivel que o seuprincipiei não seja.duplo; que suas duasforças não .-ajam iguaes, p-uae se não con-tealia e-•! siim. sm . ; sé a she.tricid_dé

'"A electricidade e pois quem mWjm^como fórma edec.ompSemJíudo,;e.é4e^odaaccão de suas forcas exactamente }S^^»uma tendendo para o céntrp,. outía.P«%»circumfereacia que os mundos,se.mWÇf™no cur .o que lhes foi áBsignado.por.^eig,com tanta precisão e segurança Çomff.Beestivessem firmadpsemumtprno debrop^e.

Se as duas forcas obrassem ao meaigotempo, os muados ficariam ímmoye^f:movem-se por que ellas obram alternatwg-mente. E* por este modo que os mundos saoaltirr.ativamente afTastados e approxiaaa-d. - 'ms do. outros nos limites em q$eceia uma das duas forças dril.as se p§-dera por sua vez; ..cam.a,.di.ffer<;ujça,„.ft.ce anatureza nunca se expSã ao iipuq^si/.ei.Cada uma dns fore-. ce^sm de ,dorp MT•.T.tas do pònt.i e-xtr-mo,çgo"'que se to., daesgotar, b e «or. isso que .o,-çn.QViJjoafonunca se _us'pende : e ç(t;a_9bem,p.<)i-...umaserie perpetua de círculos, féit js.. p f$acorpos que, cada üm. tem por; causa, umaexpansão e uma coutr*cção_"c.í.nsecu 'ya.-

FORMA CÃO DA-TE BR A ? '¦ 'J-f .

O Sr. Jacolliot no seu livro d .s Virg^tt,tractando do páasado mysterioso das auft-gás civilisacões do Oriente, cnnfuVp smlivro com e_tas palavras do '.|o".U Inp!|oVena Snari. . ." l...^,.*.,.-¦;.¦

« Desde mil e mil milh .refr dã atinos, «9horns, o_ dia._ e as noites cahem sobradaterra, habitada paios homens: '

« De3de mil e mil milhar.s de -?nrios. 09rios' de.pedein surs verdes agnas parado-nar, ao mar é o ibamenso reservatório daahrgiias. . --t,

« Desde mil e mil milhares d<» K.nno-i o sblbrilha e esclareca o espaço, e dá Vida a tu^O •

que exi-te sobre este globo.« Do .de mil e mil milhares de" snnõs, o

hrmemcahe è se levanta, morre e renasce,tão promptamente como a« horas e os dias.

« Os rios, o mar, o sói -ão inconscientesdo que fazem, inás o homem lembra-se docaminho percorrido por seus antepassados,e conserva o nome de seu pai.

o Elle não volta atraz, co oo . jòvea deff-posada, que vai pnjaa casa de .eu esposo:elle caminha direito crendo qúe chegará.Onda? elle não o sabe. ma=* caminha sem-pre ». '. ~

,v„.Quando aprouve » vontade de

"DVu ., os

e'e . ento:» granulare3 ou rao!oculare-5 doEther se congregando no e«pr.ço, se aceu-mularam çpin.q um astro vaporo?o, e comonecessitassem de maior vobime 03 germens(blasfema) visíveis é invisíveis, eapazas deuroducção al^mesotar se tornando pa.bosoae cheios de apoios mais ou meoo-i volú-moso-i, por sua çintecturá, por uma li-nha constante de transform-.çSes dynami-cas, a medida que esta força orogredia,auçrmentava e .ultipüeava o _ fios dyaã-micos, e de. apoio em apoio iam formandoa_ mass-is tão potentes a mage.tosas comose. vêm nos espaços lo infinito'.

C 'mo elemento barogeneb o Ether: oom-po.-to de innumeravèis atamos invisíveis,«emnre anim-.idos -de movimentos indivi-duas» e collectivo., puz .ram-se em acçáopar _ a forosaeâo dos m.mdos.

03 «tomos elh.re03. movei _ e animad '3nadiiúdo sem emb u-aço nos contorno. >btscellulas do granas organismo sideral <» uaordem dy-namica assimilando 03 atomiaanimado, proiuiiram a nebulosa e a ori-.•nrira molécula aridc ou graaibica que f»i>tnou o nucieo inc»nd_stíeaté da Terra . áme lida que se ia condensando novas mo-leculas áridas sa iam accumulando e co-nellas »rt moléculas elementares da infinitaspro lucçOôs naturaes.

Eatã 1 a resistência do fluido bsrog.nio,associado á _ua extrema mobilidade empresença das einissQea dynami.^as dos raiossolares, segundo a l"i da» transformaçõ . -.,essa nebulosa e seu nuc!-o, obedecendoá. leis d.-i tracção e ia repulsão, i .ti e. d 1força centrifuga r>lando no espaço, forma-r_m o gl( bo da Terra.

Durante o periodo de ineandescanch, o.gaze?- e iodos os elomontos que ue volatisavam pelo calor, e que, se achavam no estadogazozo, se reuniram de novouo fluido cla«-tico (o ether. e fo ma-a n .1 i_tmosphora ter-rcst-"3. mui carreíada n.ssru t-poehas ; masá me:.i la quo o resfriamento da crôsta ter-restre foi t-mdo lugar, a attnnsphera se foir.sfriando igualmente em dois âentidoa,um do cima para In»'xo o u outro d'-ba;-_ 1para cima com port» ga-MS e matérias tapo-

i rosas em combioaeão.Úo_a jjran.da norção da itrnos h ra v:;-

j poro a que so havia condensa, lo precini-j tando s« «obre a terra formou o . micrerj. «1 a outra más fiuida pernaan-aa.udci por tod»! a part'? formou a atmosphafat/.Tre.tr.-i, com-

posta deelemánt-oH onveu.^.nji;^ par» acoa.ervação o creação doH'anim.a.a e,y'rgí«Ues, e mesmo para comprimir a maça tor-restre. ...

Os fluido? interiores e os g_zsa proveni-entes d-is matérias em f-iz3orimpell<do..p-laforça dvnamica.procuranloeRcapt-sopoíaapartas resi_sent-'s da m»»ssa g^anitica deramocigam ás caúotanhas e os valiam qua.tem oglobo. ....... feito

Os .oloraentoH mineraes que existi ara.. J a-fc .atas no fluido ba-ogenio, introdurindo-sepalos.féalH-vUo granido e 1-o.ois ai er0.-«taia tarra .accumulando se, firmaram A3 di.f-PàrènteÈi jazidas minera^ que se encon-tr«m oo iacerior do trlobo. ...

1)8.0. cr»í*dor ahniravel. pira seus in-..om irshaoaivaia d ni rn;os. dotou »>,. hsj;u-rezacòm 3 claos b^c fo:-ças : l* a força ani-niC'pa.-"-i a almí» do ho'.iam : õ a pri_ieirai4a- forças a mui dlfl-rõúte das outras : a2.a > forç í viva vitalisãda para os j»or,-,io,s,)ue se subdividam em suas manifesta-çOes.funçscionaes : 3 a vitol. qu^ é a, inter-n. diária. EaQ toda. e.t..< forçaa.. i»x.i?_eüaphtr-nom.nos da eoojunccã) fiioccional, eie gan'»se ou si^naas de vida

A terra é o nuqlea, d^ uma cellnía e;herea. e a an>c unidade ore" nica. se cü^id-íoíqo já vimo . m 3 reu-ig :<¦-. ; 1* a Tel.lti-.at. ou central ; 2 " a Qeeaniói ; 3 a a at-

•nosphericz.O centro da te'va é u na. vá ta cavidade,

•51000 sepnraç'5?;* ebeí«s á'' uma massa pas-cor a ineande-eeut«. com «.vidade-» s.ocuti-iarias. qu- se -íõmmuni'. nh entra si^comirópriedMdes o-peeia"", como as terras cul --,iv,''.veis a«-t_--n fiifterentas.

AT- rra, em sua formoção, srff.endo ii-iremos abalos, por çàtisa^ellèsi f i qus seiriginaram ãs vario _ camadas de qne se.ompõe ; e os geólogos, para facilitarem1 seu fs.ndoj comprehendem : 1." a massa,interna ou a parte ce.nti-ri, e a c-osta mi-ie.r-_l: 2.* a massi d"S ".c/nas ; 3.* a atmos-pkera, que é a nirte g0.7.oso. que a envolvaun toda a sua .xtftnsao, e se eleva a umaalijara indeterminada..

Outros giSÕlògòs comprehend-maforma-çãodatarra am sais épocas^ rividinda oseuestudo om 2 partes : 1 a a p imitiva.o-j.geo-gnosia, que :-e hf.sâí*.- nos conhecimentosda crosta dá tar.1.. sua configuração éxte-vior, suas siniTo^idades, .recortiia de sunsmargens, inelinação.dò solo,:direcçâo da.3tnontonhas. tortuõsidodes dos rios ; e, pa-netrando o i:;t.rior, estuda as di'ersi--camadas miuerae5!, e. em vista dellasfiáre-suppQ^m £ anti gui dad", da sua formação e'.s ãudificuções por que passaram, cauia-ía^ p<da acçâo d-saamas, dos vulcões sub-marií.os, e do magnetismo terrestre eatmos-nbe.rico; 2a é a geologia conjeciuriil oaseo,;esia, que se baaêá na-ridéas provavfti-.,.iua se úeduzem doa factos obsRr/a^losçA.mreiacção a.o invólucro exterior do globo ea»livarsas causas que o tem suecessivãmentemodificado, ,'-,-',X-'XX-. 'X^X':"

EPOCHAS GEOLOGICA-S

Qs geólogos discordam jx?'$ epochas dafirmação no glrioo, po.^.u* uns admitteml sómáníe, outros 5^.'. finalmente outros 6¦ poçhaa còrapletaÁíiante di?tinetas uma dasó.ufras: A Bíblia" Judaica dá a creação dooniver o em. 6 dias ou em &tèmpos:-NaSpopéa d. M^hib^rata

"se-lê que - Dstis

or»ou ç_ aguá è a fecundou, e o resultadoiesRa fecundação ,foi,o,appareci3iento deum ovo, dentro do qual foi gerado Bra-hamah..

Esta legenda do ovo ern admittida não.ó no Indostâo, como pelos chinezes, persas,

e outros povos da antigüidade.A

'semana de 7 dins era conhecida na

Ásia; r os_egypcips am vez de eomputa-ram o t°n_po uelos dj-i.., marcavam, as ida-des pnr d-cadas. sendo e=stas a base do èa-lendário vomano applica.do aos días;lévàdo.por éllos í__p Egypto. p crá Ro*ma.:' - - - - •'.J'•-

Todas as no.ti.cias .uti gas sobre a creaçãodo Universo e, da Terra perderamr-ae nosmonumentos escriptos, qué, qb Ptolóméuscom Grande custo, rôvolhe-am na famosaP3B8ue.e8«8 dua»-foroaa uh diiatação ena enra erauue cnsw. ra-joma^un naiamo»

cânde&aaçãd -. -d fámSSáÀ Ü&Mm entre -Bib'iothfça..de.f lexandria (l) aqu*Hòi gel©-or.-_-.ans» ai-chotede um soldado dc Júlio César,-emva ÍUUüyu .. -_JUj. „„_?„'j„.,_.„..';^V _.« ..-.-.^ Al _«.-.__,

Teceptaculos.de impurezas, nos, Manoel Çoeluo, ||aunua, Jo&o, filho

. (1| As tradições antigas er-m coisarvada?,emescriptos e monumentos, e sabe-se que exi.tiramcollecções de livros da tampos os inais aut.gos ;e couta Deodoro da Sicilia que o rai Ozimandro,conlemporaaeo de Priamo, foi b pumèliò quefundou a«E.ypto uma biblidtheca; 8 351 ahn.i.antes de Jesus Chrislo. . toloraeu Phtiadalpüoestabele eu em Alexandria uma bibliothecã com10CV0.0 volumes, qué foram augme tados poroutr s Ptoiomaus â custa ide'grandes quantias,chegando s possuir a biblioihtca.700.000 volu-mes. m.s um soldado dé Júlio Oes^r, estandositiada Alexandria." com um arc,tíote atacanuo-lhefò'sb,"'A destruio em grande.parte ; mas foi res-tabelecída com

"magoiflcéacia por Cleópatrá cpm

2 0,000 volumes qué lhe offerecea Antônio, queos havia toma 10 dos reis de Per^amo. No anuo64i> d Califa Ornar a ineendiou .de novo, des-truiodo-se assim todas as lembranças dos primiVvos tampos da humanidade.

gjfanfte porte destrujda, no annò 4TI sntèsda' JesusChrjstq» por.occaâjão- do cerco-qúeessa general f'z já. cidade de Alexandria, a^13 anuos depoí. o colifa Õra.fr, còhqüis-tando.o,,E»yoto,. flestruiivcomplètaineiite*es'tes resto, do ine.xfcimaveL valor,' mandan-do distribuir, oslivros pelos fórnòa 'páraaquecerem .'qs banhos públicos- âuf an^te 6óier.ftj.J , ¦*• " '

; ; X-'- ' 'TSas o I idqs.ãb conservou rtoa -seus mo-

n.umcntr»í_ escriptos as memórias que pôdeobter de.ssé passado impnémóvial; e 4_JiS.r.Jac lliót, investigador daa 'antigüidadesorin^se., vendo h impaensa difil.uldadede conhecer-se os ray .terios. da formaçãodo globo, e apparecitx.ento do homem so-bre a terra, diz què^o nosso planeta tempasãudo por 5 phase. geológicas bem dis-tinetaa e'notavelménta earieterisada. por

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O t&lobo.— Rio de Janeiro, Sexta-fèirá 31 de Março de iST

. .enos differentes, contendo._a pertencentes a todos as divi-

_ mundo animal.. ado o que se tem dicto sobre o universo

___ío hypotbeses porque ninguém pode lercom evidencia nos monumentos dacreaçSoa sua historia antiga; e o que é certo é queo homem foi creado para amar a Deus,adoral-o em sua magestade e grandeza eeomo para melhor o adorar sentindo novasnecessidades, procurou investigar a razãode tudo, e abrindo o livro mysterioso dacreaç5o,com uma sagacidade incrível, escu-dando se no raciocínio, seguio pela in-ducc-O e julgou poder atinar com o cami-nho*por onde o Creador mandou qu« aeformasse o universo, e mesmo talvez pre-ci.-a** o dif» em que o próprio homem appa-receu nobre a terra.

Apezar de se haver escripto muito sobre acreação do universo, e sobre a formação doglobo terráqueo, tudo era conjecturas eidéas vagas, porque as noticias mais posi-tivas desappa.eceram no incêndio dos livros que o vandalismo romano ea abe des-truiram ; foi em 1517 por occasião das es-cavações que se fizeram para a reparaçãoda cidade de Verona, na Itália, descobrin-do-se grande quantidade de fosseis (1), eat«acontecimento chamou a attenção dos ho-mens estudiosos para as investigações apro-fundadas do nosso planeta; e foi Brunet (in-glez) o primeiro sábio moderno que em 1681publicou uma obra com o titulo de TellurisTheorica Sacra, sobre a geologia que sendobem aceita, nove annos depois deu-lhe no-va edição em inglez. Foi depois do appa-recimento do livro de Brunet que os subiosprocuraram estudar ? crosta da terra esua natureza ; a disposição dos terrenos,das rochaB, e os vestígios dos sete., anti-gos.

O Sr. Jacolliat, admittindo cinco épocaapara a formação do globo, diz que:

A Ia época* foi axoica, durante a qual avida orgânica e.tava incubada, ou antes nãotinha apparecido.

A 2a época chama paleosoica na qual ap-

Iiareceram as plantas, o<_ sauras ou crocodi-

os, os lagartos e os crustáceos gigantescosA 3* época ó a secundaria, que se distin-

gue pelo apparecimento das aves e dessescrocodillos gigantescos classificados sob onome deMegsílosaur\jfe ( fosseis); Ichthjoaaurus e Plisiusaurus.i A 4* época é a terei iria,na qual appareceram os animaes mamíferos, os batracianos,as serpentes e um numero prodigioso deplantas ; e ó provável que também apparecesse o homem primitivo.

A 5* época é a quaternária, caracterisadapelos grandes movimentos das águas,pelos depósitos diluvianos, e o appareci-mento definitivo do homem actual, e damaior parte dos animaes.

O Sr. Luiz Figuier descrevendo o corteideal da Terra, e o modo da superposiçãoe disposição dos terrenos sedimentarios eeruptivos",partindo do centro para a circum-íerencia, isto é, de baixo para cima, tambémapresenta a Terra com cinco épocas, em sueí-trniaçSo.

Dr. Mello Moraes.[Continua.)

A emprezw R<lcba?d á £ Ilustradaredacção do « Globo »

Sr. Redactor. — Tratando largamente da8 lubridade publica, em artigos esp^cia^shontem e ante-hontem publicados nas co-lumnas do Globo, ha uma parte que se re-fere á empreza que me est-Pincumbid_, ea que não posso deixar de responder, afimde illustrar a opinião gravemente preoe-cupada com o estado excepcionai das con-dições hygienicas em que noa achamosziesta quadra epidêmica.

Desde que me foi confiada a emprezaprocurei desempenhar com boa fé e leal-__ade do pesado enc&rero que assumira; equando me co*.venci que pf-las própriasforcas nèO poderia realizar eficazmente asinibas aspirações de cumprir religiosamente os meus deveres, não duvidei pro-curar novos elemímtOE que me pudessemser firme esteio e decidido apoio no desejode dar o mais completo desempenho aoemtracto que tive a honra de firmar com oGoverno Imperial.

Era uma das maiores difficuldades daemvreza a aequisição de mate.ial, por naoser dc fácil fabrico e não o haver disponi-iyel na forte. . .

Aa-crá porém, que a empreza acaba aefaze? juàcÇso com a antiga empre» dalimpeza publica, esta remov.do este effibaTaco. O material que ja possuímos e muitosuperior ao que era ex-gidop elo governoimperial para o contracto defcaitivo.

E não e uma proposição apenas .calcula-áa a effeito o que acabo de avançar, .irasuo possa certificar-se a verdade, convidoa illustrada redacção a visitar os nossosdepósitos e officinas, e então ^conheceráoue a empreza possue hoje fcoaos os ele-bentos de que pôde carecer para o com-

pleto desempenho de seu contracto e paraum serviço a contento da população.

Nas freguezias especialmente referidasnos artigos do Globo os serviço.» haviamsido confiados a commisBarios da emprezageral devendo amanh& voltarem á acçfiocentralisadora, que lhes dará. sem duvidanovo impulso e completo desempenho.

Dando estas explicações, creio dever tertranquillisado o animo da illust'ada ra-daccão, assegurando &o mesmo tempo ao

publico que ã empreza sen&o descuida emreorganisar o seu -¦¦-**•*"

Exm. Sr. conselheiro J. J. deOliveira Junqueira

No dia 22 houve em casa do Exm. Sr.conselheiro Junqueira uma importante reu-nião do partido conservador, a qual, poracclamação, escolheu unanimementeaquel-le eminente estadista paia presidil-a.

Por esta occasião pronunciou S- Ex., nomeio dos mais estrepitosos applausos, o se-guinte discurso sobre o objecto da reunião:

« Meus Senhores:« Muito agradeço a distineção que aca-

baes de conferir-me, -ccb-inando-me presi-dente desta illostre reunrfio.

« Neste logar é meu dever dirigir-vosalgumas palavras, que sirvam como que deíntroduecão aoB nossos trabalhos.

« Approximando-se o dia em que se têmde reunir as juntas parochiaes para orga-nisar-se a qualificação dos cidadãos votan-tes. que tôm de concorrer á eleição a quese vae proc der em Outubro deste anno,pareceu a muitos de nossos amigos conv«_niente que se congregassem os membrosdo partido conservador desta provincia,que exercem uai mandato político da or-dem do que é conferido aos deputados ge-raea e provinciaes, e aos eleitores—paradeliberarem sobre o que mais interessarpossa «o referido partido.,

• Sabeis que uma reforma foi promul-.rada ultimamente, modificando o processoda eleição, afim de que as urnas sejammelhor garantidas contra a suspeita de in-fidelidade. Nessa reforma oecupa um lugarconspicuo o processo da qualificação, que éelogiado até por muitos daquelles que de-sejariam um outro systema eleitoral.

« Nossos adversários políticos têm-seagitado de sula norte, querendo disputara próxima eleição de deputados geraes, devereadores, e de juizes de paz ; e, por isso.reunem-se, e organisam-se o melhor quepodem.

« O partido conservador, que conta porsi com a maioria da nação brazileira éassás forte par., resistir a esse embate, esabir mais uma vez victorioso das urnas(apoiados); mas depende íb_o de uma con-dição—haver disciplina e união.

« Sem ella, estando esparsas e desorga-nisadas as nossas forças poderemos perderem muitas parochias.

« O que convém é dar uma organisaçãomais completa ao grande partido, agoraque se f-.proxima o pleito eleitoral.

a Envidemos nossos esforços para que aeleição exprima a verdade, ã honestidade,e a iea.rd_.di- na luta. O partido conservadordeve ser um campeão decidido contra todaa espécie de viol_acia e de fraude.

«Confiemo-< da magistratura para a se-veia execução das leis; mas não a collo-quemos Sv b o peso de commistões de vigilancia — promettendo-lhe de antemão pre-mii'8 ou castigos. Quando houver abusos, aopinião publica e o.-r recursos U gaes nosgarantirão levidaraente

« Si nossos illustres advrsarioa obtive-rem maioria (oque não é de suppôr) dei-xsmos passar o seu carro de triumi-ho. et imemos o nesso posto constitucional.

« Mas. repito, tal somente poderia sue-c 'der si não houvesse entre nós discipli_.ae união; si nos deixássemos bat.r isolada-mente, e por partes.

o Tem-se procurado influ;r sobre o ani-mo de nossos concidadãos, dizendo-se queo partid * conservador já dirige ha cerca de'ito annos os de.-r.inos do paiz. e que nãopode continuar nessa honrosa missão, de-ví-ndo ceder o passo ao partio liberal.

« Esta argumentação é viciosa e infun-dada, e filha bómente da crença que ospartidos ptditicos devem revesar-se na go-vernação publica com uma precisão ma--.hp-natien, descendo um para outro subirno fim de um certo e determinado periodode tempo.

« Não é *_ssim a vida dos partidos no re-gimen representativo. Elles •recupoin o po-der emquanto são dignos delle (apoiados,muito bem) Não se suecedem na adminis-tração, em períodos rigorosamente exactos,como os astros do dia, e da noite suecedem-se no Armamento.

« Tem o partido conservador oem mere-cido da pátria nesta ultima phase de suahistoria ?

« Certamente que sim. A seu gloriosopassado, a seus grandes serviços, á ordempublicn e á prosperidade do Brazil, o par-tido conservador ajuntou novos serviçosdesde 16 de Julho de 1868.

« E' com estes títulos valiosos, com esseshonrados pergaminhos que elle se upre-senta ainda perante as urnas, e, forte peloapoio da maioria, aspira a continuar na di-recção dos negócios publieos.

« Deixando de parte outros serviços im-portaites baeta que neste momento, vosrec_rde cs segui :_tr_R :

« A lei de 28 de Setembro de 1871 resol-ve]?. de ume fôrma justa e sem abalo sociala magna questão do elemento servil:

« A reforma judiciaria veio tirar á lei !e3 de Dezembro algumas asperezas em or-dem a garantir melhor a liberdade indivi-dual. Foi um notável passo para *. indepen-dencia do cidadão, bem que, talvez, aind-algum retoque seja neessario no sentidode proteger pe m**-Ja efficazmente os inte-resses collectivos (Apoiados).

« O cidadão br.zileiro 6 obrigado palaeor.stituicão politica a pegar em armas paradefender a integridade e a indeprnOenciad.' império, ipa. em tempo de paz deveser .alliviado do S3rrioo recado que fszia..mo guarda nacic-Jjaf, A-ssim se detera-i-noa, _i h milícia civica está collocada hoje

E. F. I_eopold.uaPede-se ao Illm. Sr. Y. Castello, para

mandar distribuir o dividendo aosAccionistas.

O IIprado de todos os bacalbáosda Terra Nova, contêm um ele-mento medicinal de inestima-vel valorE debaixo da fôrma do óleo puro medi-

cinal de flgad ¦ de bacalháo. de Lanman &Kemp, possuímos este balsamo marítimoém toda a sua excellencia nativa, c m todaa as suas propriedades curativas, purase sem alteração, tal qual nos foi tran^mittido.pelo CrJador. As curas que eáta pre-paraeSo está fazendo, quer no paiz. querno estrangeiro, e nos canos de tisica. es-crofulas, affecção do figado. p.ssim comotodas as rnids moléstias agudas e chroni-cas a que o« órgão" da respiração se achamexpostos, são as suas melhores credenciaes.Tantas fraudes se têm commettido com oóleo de figado de bacalháo; tão extensa evergonhosamente tem sido diluiuo, adul-terado e falsificsdo. que o publico e a autoridade medica saúdam com j ubilosa ale-gria uma preparação hygieuica pura, naqual so pôde confiar com toda a segurança.Os que desejam obter- um artigo de supe-rior excellencia, adaptado a tudos os cli-mas e sem rival para a cura da tosse, res-friamentos, e enfermidades conseguintesdevem pedir o óleo puro medicinal de fi-gado de bacalhão, de Lanman &£ Kemp, ereparar bem se no letreiro e na capa seacha estampada a firma desta cassi. Acha-se á venda por toda a parte, e nas princi-pães lojas de drogas e bocicas.

I*. 3S»6-

EDITAESEdital

O Dr Caetano José de Andrada Pinto,juiz de direito do 9 ° districto criminal daCôrte, faz saber que de conformidade como art. 1.° do decreto n. 5,720 de 27 deAgosto, próximo finjo, tem designado odi» 17 do mez de Abril próximo futuro, ás10 hora» da manhã, para abrir a 4.a sefsáoordinária do jury, que trabalhará em diasconsecutivos ; e que tendo procedido aosorteio dos quarenta e oito jurados, quetêm de servir na dita sessão, na fôrma ai.-i-po-ta no f-.rt. 326 do regulamento n. 120 de31 de Jane.ro de 1842. foram designados oscidadãis seguintes :

PEl.A FREGUEZIA. BO SACRAMENTOJoão José de Moraes Tavares.Joaquim José Ferreira da Silva.Júlio Augusto oa Silva GamaJaciutho Luiz Pereira.

PELA FREGUEZIA DE S .lOSE'Antônio Carloa de Oiivoira Guimarães.Baio-* de Curvello.Cândido Durval Pereira Garcia.Philadr-lpho de Souza Castro.Hermes Hermogenes Sobral.

10 João Antoni. Martins de M *llo.11 Dr. José Vieira Fazenda.12 José Rodrigues do_. Santos.13 Joaquim dor- Santos Paivu.14 Joaquiai Vict.r cie Aguiar.15 Luiz •¦.ntonio Pinto ne Miranda.lfi Manoel R/rdrigues de Alü.eid*. Ferreira.17 Manoel Esteves Ribeiro Sobrinho.18 Dr. Peiro Rodrigues Soares de Meirelles.

PELA FREGUEZIA DA CANDELÁRIA

19 Custodio Américo dos Santos.20 Domingos Alves Meira.21 M_noel Carvalho de Sá Macedo.

PELA FREGUEZIA DE SANTA RITA

22 Fortunato Ferreira de Figueiredo.23 Manoel Perein. Rodrigues Porto.24 Manoel Esreves Benevides R»pot-o.

PELA FREGUEZIA DE SANT'ANNA

25 Affonso Apngio oo Espirito Santo.26 Antonio Fur ado d" Barcellos.27 Belmiro Francisco Rodrigues da Silva.28 Dr. Cândido Emilio de Avellar.29 João Quirino Carneiro da Cunha.30 José Joaquim Feraandes de Campos.31 Jcaquim Ferreira de Assis32 Pedro Alexandrino de Barros.

PELA FREGUEZIA »E SANTO ANTONIO

33 Pedro de Oliveira e .áilva.PELA FREGUEZIA DO ESPIRITO SANTO

34 Joaquita José Magratt.PELA FREaÚEZIA DA GLORIA

35 Barão de FonsecaDr. Carlos Pereira

DECLARAÇÕESVeneravel Ordem Terceira de

S. Francisco de Paula

No dia 3 de Abril próximo futuro, terálugar com toda a pompa e solemnidade,na igreja desta

"Veneravel Ordem, a festi-vidade de seu Orago o Glorioso PatriarchaS. Francisco de Paula.

As 11 horas da manhã entrará a missasolemne.

No Evangelho subirá á cadeira da ver-dade o Excellentissimo Prelado Domes-tico de S. S., Monsenhor Joaquim Pintode Campos.

A orchestra,composta de distinetos pro-fessores, executará a grandiosa missa e c e-do, denominado—de S. Francisco de Pau-Ia,—sob a direcção de seu autor o maestroHenrique Alves"de Mesquita; os solos se-ram cantados por distinetos artistas e pro-fessores de reconhecido mérito.

A's 5 horas da tarde proceder-se-ha ao.erteio de 28 esmolas, que, em cumpri-mento das disposições testamentariaa dosfinados irmãos bêmfeitores. conselheiroAlexandre Maria de Mariz Sarmento ,Ignacio Joaquim Theodoro Madeira, e D.Luiza Clara de Oliveira, tem de ser distri-buidas entre as irmãs viuvas pobres, sendo12 de 60g000 9 de 40)}000 e 7 de 25#714 : eflndo que seja esse acto, a Ordem, em cor-poração, assistirá ao Memento pelo repou-.o eterno da alma do caríssimo irmão b.m-feitor Theodoro Madeira; cumpriaaa assimsuas disposiçõ .s testamentariaa.

Antes do Te-Deum fax-se-ha a leitura danominata dos irmãos e irmãs que tem deservir no futuro anno compromissal de1876 a 1877.

A's 7 horas da tarde entrará o Te-Deumque terminará com o sermão, Bendo oradorsagrado o Revm. Sr. padre-mestre JoséHerculano da Costa Brito.

A orchestra executará o primoroso Te-Deum, composição do maestro HenriqueAlves de M squita

Na capella do noviciado estarão os irmãosmestre e mestrado noviços, para receberemas filiações dos fieis que despjtrem per-ten cer a eata veneravel corporaçãu reli-gios:..

De ordem do nosso caríssimo irmão cor-rector, convido aos nossos caríssimos ir-mãos graduados, e aos que compõem at-ctual administração, para que, rev. stidosde seus hábitos, concorram para m^ioresplendor e b ilh-u. tismo da solemnidade.

Secretaria da Ordem, 29 de Marco de1876Borges Monteiro

O secretario, Dezembargador/_--...•--

Club MozartA partida familiar terá lugar sabbado 1

de Abril.Rio.30 de Março. —O secretario, S Ascoli

•Co_t_£--aniiia estrada sãe ferroa_e.-*piííí.ÍKi_A

Ficam suspensas a*» transferencias deacções desta companhia do dia 30 do cor-rente a 1 de Abril inclusive.

O pagamento dos juros do 7.° Eemestreprincipia sabbado 1 da Abril.

Rio de Janeiro, 30 de Março de 1875. —Por ordem da directoria, /. Castello, secre-cretario da companhia.

Companhia Estrada de Ferro de£_ezeu<_te a Arêas

Declara-se que ha para vender com60 °/o de abatimento acções drst-i compa-nhia, na rua do Espirito Santo n. 30.

Co_4_p_.i--.__*ã-i -S_-trad_A de Ferro tí<_*Rczendd a Arcas

Bervico, esperando que em seu verdadeiro e digro papel._--.- „m. »ph*bíw1 m_lh_i_ nos « O recrutamento arbitrário violentava _

nelle ""^^'^âJf^pS; JJ rebaixava os brazileiros, e desmoralisava o

primeiros dias do Foxuno Abril. ™owe do alistamento militar sanou

TneS^Táe^aSJÍ^££J?. \ e-VLi*,, e deu ao cid-dão a sua verda-

que sendo também o do publico é o mesmoda empreza que dirige.

Júlio Richard.

A Bordallo Pinheiro

E's um protento na tua sublime arte* dadesenho .

Quem examina o teu mimoso e sublimis-simo trabalho ultimo, em que* apresentas,no gracioso semanário Mosquito, & reuniãosacra havida na igreja majj-estosa _.» -^sndelaria, quando se celebrava o santo s&ori-ficio do Golgotha. em preces enviadas aoCordeiro divino Santo dos Santos, para con-ceder prospera e feliz viagem «os adoradosImper^ntes do Brazil: e que contempla naexacta similitude das effigies, alli estam -

Íiadas, dos personagens que assistiram a

5o solemne acto, me parece, que exela-mará logo, como a mim me suecedêrr*— :Boráallo Pinheiro é qnasi um gênio n» suamimosa arte; sendo já rei das inspiraçõesdeiJal-- E aquelles* belli88im03, precei-tuosoS e vivíssimos floreados, minuciososem todos os pontos, com que circulastesaquelle teu quadro immortal II

TSe magistral em teu condon, o qual,vem sé de Deus, ornar a determinadosfilhos seuB !.. -

DeBCulpa—Mestre —o preito que te con-sagro, tão a publico; e recebe o meu fra-ternal aperto de mão.

Rio, 30 de Março de 1876.A. Alvares.

Brazil Industrial

Senhores accionistas desta companhia !E' hoje o dia de nossa reunião, temos denuenar por nossos interesses. Peço-vosoue tomeis em consideração o quanto dizo 3 * relatório de 15 do corrente, assimcomo as verbas mencionadas no jornal oGlobo de 24 do corrente. ......

Em umareuni'50 de tantos distinetos ca-valheiros, não ó possivel exprimir minhaopinião; peco desculpa, _ sperando de vos-sas illustradas reflexões o melhor bempara dosbob interesses, quaesquer que elles»ejam ; assim o espera um vosso collegaaccionista.

Barbacena

O dia 25 de Março de 1876 foi um dia delute para uma familia que veio procurarentre nés a saúde para um de seus mem-broB queridosUS Quando tantos corações se Yegosijayamneste dia tão assignalado na historia pátria,altruns haviam que transudavam na dôr um

pranto amargo : é que sobre uns baixara oínjo da alegíia, bafejando-lhes a recorda-_S_ de um acto que firmava os direitos docidr.dSo, e descera sobre outros o anjo damorte, arrebatando-lhes uma parte do seuser que tanto amavam.

niursoi da iciencia, esperanças de um«u^uüso pai, que não poupou esforçosSímSacrificios para reter junto » «umafilha «uerida, tudo foi baldado. D Caro-linatornes Vieira da Cruz filha do com-mendador Manoel Gomes Vieira da Cruz,aoixoudeserhojeumanjo na terra, paraBel-o aos pós de Deus, onde lhe está reser-«do o prêmio da virtude.

N*s eme estas linhas escrevemos, que de

Jiarto conhecemos o anjo que d*entre nós

ãi arrebatado o labeaaoa avaliar os dotesuue o ornavam, compartilhamos a immensadôr dos pai"» eeutimos a mesma dôr da

WlÈÊMm § Ma^o de 1876.

aeira cuita tíft liberdade, que não podiaexistir de.de qu<_ qnfflquer indivíduo qaalta ou pequena cathegúm pf?dia_sev5 poret_i'ii. ho ou ignorância, arrast -.ãa a umcarcete, de dentro do qual. ómeute podemrequerer e aliegar suas isenções.

(< Na ordem • os melhoramentos materiaesnós vemos a mesma 8oiic_4ii.de. (Apoiados)

s A telegr-iphia el^ctrica quc aps põ*.at_ora em communicaçfio instantânea eoma Luropa, a£om o resto do mundo:

a A rede de telegrapí-DS terrestres que sevai estendendo pelo paiz:

« As estradas dtí ferro decretadas paraquftftí todas RS provinci»», vendo-se que .Bahia mereceu dos poderes geraes nSo só aanimação á6r__*_reza úo Paragua.sú, grandeentrada central deajb.a provincia, como oprolongamento do caminto de ferro do Jo».-zeiro, -arí.eria importante que .d,?_nanda 0magestú-so S. Francisco:

« Ah estradas de ferro da provincia deS. Pedro do Rio Grande do Sul. que noscollocam em pé de defeza si oa nossos visi-nhos quizerem aggrcdir-nos. nsando d*svias férreas que estào e$a .iruindo emdirecção á bar deira brasileira :

« O desenvolvimento dado à navegação ayapor:

« O cuidado que Bierejje a lavoura, e quese traduz em diminuição dos direitos deexportação, em lei descrédito territorial ena creação de fabricos centraes para pro-ducção de assucar:

« E muitos outros melhoramentos nosdiver-os ramos do serviço publico,como sejanos armamentos militares — tudo reunidoconverge a provar o mau esperto—que opartido conservador tem feito jus," temalcançado o direito de obter a confiançanacional, (muito bem.)

a Por esta fôrma exposta a nossa situação,e o fim que aqui nos congrega, espero queesta illustre assembléa deliberará o que fòrmais acertado para o nosso partido nestaprovincia ; e, si julgar conveniente, no-meará um centro, ou grêmio, que tome a simais especialmente a direcção dos nogociosdo partido, e estabeleça relações mais fre-quentes com os nossos correligionáriosdas differentes localidades da provincia.

« Parecia também avisado que auetori-sasse o grêmio, caso seja creado, a nomearcommis_0es parochiaes para dirigirem opartido nos trabalhos da qualificação eactos subsequentes até o final da eleição »

Após este eloqüente discurso vivamenteapplaudido, pediu a palavra o Sr. Dr. Ame-rico de Souza Gomes, membro da assem-bléa provincial e eleitor da freguezia deSant'Anna. e em um breve e conceituosodiscurso süggeriu a idéa de que o grêmioconservador fosse composto dos senadorese deputados geraeB existentes na provincia,cab >ndo a presidência ao distincto senadorpresente o Sr. conselheiro Junqueira. Aco-íhida com inequívocas demonstrações deadhesão e posta a votos, foi unanimementaadoptada a proposta, á vista do que ponvidou logo o 3r. presidente os deputadospresentes, conselheiro Figueiredo Rocha eDrs Azevedo Monteiro, A. Chaves eAraújo Góes Júnior a oecuparem seus respectivos logares, depois do que proclamouconstituído o grêmio do partido conser-vador.

Em seguida suscitou o ter. presidente aidéa de serem nomeadas pelo grêmio com-missõss parochiaes para a fiscalisação dos

3fi Dr. Carlos Pereira da Silva Guimarães.37 João Carlos Tavares.

PELA FREGUEZIA HO ENGENHO NOVO

38 Joaquim Alves da Costa.39 Paulo de Abelhos Fortes Bustamante Sá

PELA FREGUEZIA DO ENGENHO VELHO

40 Antônio dos Saotos Cruz.PELA. FREGUEZIA DE S. CHRISTOVÃO

41 Antônio Domingos de Sá.PELA FREGUEZIA DE INHAW'MA

42 João Luiz Pedroao.43 Ignacio Francisco Braga.

PELA FREGUEZIA DE JACARÉPAGUÁ

44 Joaquim Januário Sá Barboza.rELA FREGUEZIA DA GUARATIBA

45 Josó Justino da Silveira Machado.PELA FREGUEZIA DE CAMPO CRAN0E

4647PELA FREGUEZIA DA ILHA DO GOVERNADOR

48 Antônio Norberto de Castro Silva.A todos os quaes, e a cada um de per si,

bem como a todos os interessa ios em ge-rsl se convida a comparecerem na antigacota do Aljube, em a sala das seísõe? dojury. tanto no referido dia e hora. eomonos mais dias em quanto durar a sessão,sob as penas da lei se fnltarem,

E p;xra ou. chegue á noticia de todos r?epassou, n'fío sóo presente editil, que s>-rálido e affixido nós iugares mais publicos epublicado pel>: imprensa, como rem' _tem-3£ exemplares do mesmo aos subdelegridosrie mu-ncipi.o para publicarem e fazeremb§ notificações aos jjirados, culpados e tes-te"nunhai, oue existem nos seus districtos.D ida e passado nes.ia C__rtf¦, *ya li de Mar •ço de 1876. E eu, Gaspar Antônio Cami-7ihi, escrivão, subscrevi.rj_ffpg___qgl """ 4________,

_—_,--_______

José Manoel PereiiaMarcos José de Vasconcellos.

Ha cora 70 */.rua do Rosário n

òe abatimento. 35

acções á

Armada ImperialDe ordem do Illm. Sr. cirurgião-mór da

k rmadà, acha-se aberta a inscripção para oconcurso de dous lugares vagos de alumiiospensionistas ordinários do hospital de ma-rinha, a qual será encerrada a 16 do futuromez. Os Srs. alumnos. que pretenderaminscrever-sa, poder-se hão dirigir a esturepartição, das 9 ás 2 d.v tarde.

Secretaria do Corpo de Saúde da Arma-da, 16 de Março de 1876.— Dr. Alba áe Car-valho, secretario.

Arsenal de MarinhaDe ordem de S Ex. o Sr. Inspector desse

arsenal os pais ou tutores dos menores ad-didosá companhia de nprendizes artíficesMoysés Alcântara da Silva e Alberto dosReis Barreto de Pinho são chamados acomparecerem nesta repartição dentro doprazo de 30 dias, afim de assignarem ostermos de admissão dos mesmus menoresaquella companhia; certos de que. findoesse prazo não se atteederá a reclamaçãoalguma, passando eli-s effectivos por contada repart!ção da marinha.

Secretaria da inspecção do Arsenal deMarinha da Côrte, f-m 21 de Março de 1876.— O secretario, Manoel Canáiáo RoãrtguesSilva.

B_&nco Industriai __3_erean.il doRio de Janeiro

A directoria do Banco Industrial e Mer-cantil do Rio de Janeiro, de confi-rmid»deCum o disposto no art. 5* § l* d_s estatu-tos, convida aosSr3. accionistas pura effee-tuarem o pagamento da ultima prestav-ãode cai ital, na razão de 5 7. ou rs. 10$000por acção, de 27 a 30 de Abril próximo fu-turo.

Rio de Janei'0, 29 de Março de 1876. —M. áe Oliveira Fausto, presidente interinodo Banco. (*

I. olicia Côrte

Pela secretaria da policia da eõrte sefaz publico, para conhecimento de quemcunvier, que acha-se em deposito namesma repartição um pequeno bahú defolha contendo roupa e cutr«s objectos, oqual foi remettido pela subdelegacia do2.' districto da freguezia de S. José gorter sido encontrado em abandono.

Secreteria da Policia da Côrte, 29 d&Março de 1.876-—-f- J- áe Lima.

MARITSMÂS4__5--~

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mimCI.

Mil,-.11 Üfi P

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Rua PnmeirPLACA

o de Marco 52o

O F" & «Q;TL. _6£-T-B_

trabalhos das juntasasBÍm se resolveu.

de qualificação, e

—..j-y.x,

c ''-*&»-£•-;

parabyba do SulA nova estrada que a -câmara mandou

abrir por luxo, principiada da caBa deJosé E! G. Ferreira ao córrego de José Ba-zilio para satisfazer a dons exigentes, acha-seintransitavel.Será por que um dos dito»

já morreu ? Foi feita para melhorar.

¦¦..*¦•.., '•;.__

commandante LORMIER, da linha circular, sahirá para

LISBOA E BORDEAÚXtocando na Bahia, Pernambuco •& 10«.i-___fij'

no dia 4 de Abril, ás 8 horas da manhã.''.4 '.. •'

C3- _E __Ft o r^ ______> e:commandante JACQUES, da linha circular, esperado de

BOEDEAUXE ESCALASpito o dia 14 de Abril, sahirá para"'llilllll

| BÜENOS-AYRJSdepois da indispensável demora.

^/_A/__k''í' íía. VALENCÀStar Bali Line of United-

States Mail Steamers

LINHA DE PAQUETESENTRE

NEAV-Y BK E O BRAZIL.¦filwÊlÊ

. ¦¦ -r ¦¦

fl

O PAQUcTt

roí ii 11ÜU111esperadt até ao dia 5, saliirá a

11 de Abril para

Bahia, Pernambuco, ará,S. João (Porto-Rico)

E

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se com os

38CONSIGNATARIOS

RÜA DO GENERAL CÂMARA 38

LII11PIOÍEÜ .ÀlíENTRE

Hamburgo e ado Sn]

O SPflkQlJET_3 ft.1

enca

«AO

BUEN0S-AYl.ESsahirá amanhã, 1 de Abril,

paraUH1A

Hlaximiano de Sequeira e Sil-va dn Fonsec. e Antonio MariaCardoso F.gueira, participam ápraça do Rio de «lunèiro e aosseus f.-guezes e amigos , quetendo íonutdo a si, por dissoln-ção, o activo da firma RodriguesFonseca & Antonio Maria, c«n*stEtu.r_a.ni, nesta data, ui-_-a_ so-ciedade soltre a firma de Fonse-ca & Antonio Maria, que tem porflm ._ continuação das mesmastransacções, á- quaes se limita-va a extiucta firma.

Val-nça, 28de Março de *__.?6— _3a__imia.no. de Sequeira e ftiil-va -_a Fonseca. — Antonio üflaria*Cardo_o Figueira.

DR. AVELLARSSEDICO

Residência, praça do General Oso-rio n 67(-ntigo largo do Capim, ruados AndradaB). Consultas do meio-dia ás 3 horas dá tarde.

Chamados por escripto a qualquerhora. Especialide nas moléstias dospulmões e do coração.

0 DR. JOÃO RIBEIRO DE ALMEIDArestabelecido dos incommodos det-ude que o forçaram a sahir daCôrte por algum tempo, acha-se áei.ovo á disposição üe seus clientes eamigos em su» residência á rua doMirquez de Abrantes n. 66, ou noseu consultório, á rua Primeiro deMarço n. 29, do meio-dia ás2 horasda tarde.

nSANTA IZABELDO

mo PBET

7>ÍS1.ÜA KHAMBURGO

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se com os

CONSIGNATARIOS

M Rh.8 do Gesôraf Câmara M

*vsí*ft__*'_£* y.,*__. f*'1^^^..

¦:• .-,.-'J/r-.v-'-**ga-u#A.-S'C0SkM NâVEGACAÍIm JL _o_

SANTO0 PAÜUETE A

sVàPOB

coEsi-nandaiutí-. o capitão-tenenteFereãra da 4Junna

sahirá no dia 5 da â.bril, áa 10 horas damanhã.

Rír-cebe carga pelo trapiche. da Compa-nhia até ao. dia 3 íeistrada pL'lo becco doCleto), para o que t. ata -sé c.rm Daniel

Encomniendas até ão dia 4, ás 3 horasda tarde.

Passagens até á ultima hora, no escrip-torio do t apiche da Comptinhiá (entradapelo becco do Cltto).

Vende-se uma boa f .z^nda nesta freguf-ziadsnomaada Variem da Boa Vi^ta, per-tenceuti. ao tenen .e Joaquim Sonre*» Lert-1Louzada. Tera boa ca«a de morada comagua em todas aa snlas e qtiartos, bonsterreiros, enfreoho, paiol. raoiuUo e sen-z-sias Tem lGOnlqueires de terras, 8 roaioriiarte em loattas virgens e capoeiruas. e140 mil pés de café (fe >S >*. 9 anrn.s; ven-de-.-e com escravos, porcada, gado. roça-;,etc. ; quem pretender dirija-se ao annun-ciante na mesma fazenda.

O Mariu -3-klriann.i «ia Silveira,•Joaqui-t Sa_dan_ia Marinho. D.Caro_ina da s-nlveira F<rr--i_*a,í>. BarB>a_*-ic ria Silvenra _f.ndra.~e,o _ tenente coronel Custodio daSilveira Vargas, o t___-,jor __le-xandre nia Silveira Vars*a.,o ma-jot* «f uão _üai_i_.seeau F«r**-_ir», o<-o__-__íe-_.--í_-.__.í_* __an_ea As»ton ode Andrade, o Hír. Henrique Ce-s_dio Samico. «foão Henriques daConceição, o cummeudaitur Sffia-noel Ant-nio Esteves, FranciscoPaulo de Almeida, o Dr. Fran-eisco SSartii-». Fsteves,. Jl«_.é Al-ves Machado «luuãor, e o Dr.Claudino«losé Vie^as roeram «ok>_eus pareules e atcsígos o ca. i-duso o»sequio de acompanhar oenterro de seu marido, genro,cunha-lo e amigo o major Anto-aio du Silvei-ra. Vargas, que sa-Sairá da rua do Aqueducto n. 5{â.-nta Thereza) ps-r» o ceir»6te-_ i .* de fí. «João £S;_.sjt___!__. da Lagoah«»j« ('ii), ãs 4 horas da tarde.i*ud<*n(_o, a«» pessoas que se dignarem acompaunar, esperar ãrua de D. Luisa.

Hoje, trigesimo dia do passamento de D.Âgatha Joaquina Saldanha se celebrarãomissas por sua alma ás 8 Ij2 horas da ma-nha, nas freguezias da Lagoa. Gloria. SJosé, S. Rita, Candelária, Sacramento, SA_itonio, em S. Francisco de Pauli e nhcapella do cemitério de S. João Baptista daLagoa.

&Carr galn. 6B.

Segue _a presente semanao patacho Gentil Lacunense ;rt-c^he carg_ pela ponte dolargo do Faço, e trata-f=e comB-istos, á rua da Candelária

Âf-NUÍ-CIÕS

ÂLpGA-SE um novo e -.xcellente ehaiet

com o indispensável a umá familia d"tratamento, na rua de S. Salvador n. 19(Engenho-Telho) A. chave está na rua doHaddock-Lobo n. 29,

twlRÁNDA Ribeiro & C, compraram porulnrdem de Flusfo Bento Vianna, de Po'tÇ(d|B Cima, para Calistho Antonio dos Santos& C quatro quartos da 61 Ia loteria deps. §,339, 4,406, 53,20p* e 2,fft}6, o^ quaesforam rèinéfcM_.o§,

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yENDE-SE por 550$ uma excellente p»-, rslhá de bestaB para carro, na travessa

da Barreira, cocheira Moreau.

ATTENÇÃOManoel Caadido do Nascimento Brito

antigo negociante, na cidade do Juiz deFóra provincia de Minas Geraes, participa a esta praçi, assim como, á provinciaonde mora que tem «stabelecido um es-criptorio de . gencias de toda ordem, nama de Halfeldn. 16 mediante unia módicacommisaâo, estando encarregado deste ne-gocio o meu amigo e geni o o Sr. FortolinoJosé Dias de Pihno pessoa já conhecida,não só dessa capital, come da provinciaonde resití;, para este flm haverá uma via-gem 8ema*_almente do Juiz de Fóra para acôrte ou vice-versa, pu dendo ser procuradona côrte, ru* Sete dõ Setembro n. 42.

Rio de Janeiro, 30 de Marco de 1876.

VALENÇA

D. Maria Luiza Gonzaga, seus filhos eparentes mandam celebrar uma missa pelaalma de seu finado marido Feliciano Jo&éNeves Go. saga, hoje âv. 8 1/2 horas damanhã, na igreja de ... Francisco de Parda.

íMuMti Alliü¦da-;; ;.;/'•¦

DO

ilÜ Bi D. lii mimRemédio efficaz, não só para cUrar qualquer ataque de erysipela. como pari», im-

pedir o seu reapparacimento. '. t»„t...„-._.„.„Approvado pelo Governo Imperial , acha-se a disposicSo do Publico cona

instrucçõ-?, datadas e rubricadas pelo Autor, e attentados de pessoas notáveis eMédicos de grande reputação

DEPÓSITOS UWICOSRua do Ouvidor n. 78 (placa), am casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outras provincias eão indicaaos pelss respectivas oras*.taR

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Para Purgar suave e completamente, pnrifi-car e fortalecer todo • systema, coinTiattendoeffiuaz e promptamenta as moléstias causadas pordesarranjo do estômago ou fígado.

As Fillulas de Ayer sã» conhecidas lia mais denm quarto de século e por todo o orbe são muiafamadas por suas virtudes. Elias corrigem qual-quer irregularidade __»s vários órgãos assimilativosdo corpo e sua eoiaposiçã» e' tal quo as obstrucçõesque são chamadas a remover não podem resistir-lhes ou evadir-se á sua acção. Não só curam moles-tias de todos os dias a quo todos estamos sujeitos,mas tarnoen. enfermidade.. se'rias e perigosas. Masao passo que seus effeitos são fortes, são ao mesmotempo o mais seguro e melhor purgante para roeni-nos. Quaa-lo o ventre não está inchado não pro-duzem dôr e sua acção apeririva c muito menor d«que a dos purgantes commuas.

Adaptão-se a todos os climas, e a pessoas de qual-quer edade ou estado que seja, pois não contêmcalomelauos nem droga deletéria. Em todos oscasos é um remédio seguro que qualquer pode to-mar. O assucar que cobre estas 3>illulas conserva-as sempre frescas e as tornão agradáveis ao paladav.Sendo vegetaes, e puramente ta^s, não pode resultar mal de seu uso em qualquer quantidade queseja.

PREPARADAS PELO

Dr. J. C. Ayer & Co.,Chimicos médicos de Lowell, Est. Un.

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Rorigrues Fonseca & Antonio__Fari_a, negociantes estabelecidos nesta cid-tete, conimuntc* d_á praça do Htío de tT.-.ne.ro e aquéni possa, interessar, qae tendo expirado em 31 «üe Dezembrodo anno And", sen contrato so-cia!, foi de mutuo accordo d s-solvida nesta data a so"iedadtp,conforme o destra «• to --o.-i__.l_ d»-vidatou-ente registrado ; retirando-se o sócio Serafim Francisco Ro-drigues embolçado do seu capi-tal e lucros-, e desonerado detoda a responsabilidade , ficandoa cargo dos rocios Maxin-ianode Siqueira e Silva da Fo seca eAnt. nio Maria Cardozo F.gue.r.o activo e passivo da extinetafirma.

Valença, 28 de Março de 1876—Serafim Francisco Rodrigue*.—maximiano de Siqueira e Kilvada Foose.-a—Antonio Afaria Car-doso Figueira,

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