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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda- feira, 16 de novembro de 2015 Ano XL, Nº 8865 Fundador/Diretor: Oscar Pires DIVULGAÇÃO PM facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 BAIRROS EM DEBATE CIDADE WANDERLEY GIL Medida visa tornar o trânsito mais seguro Lagomar vive dias melhores mas busca saneamento Mobilidade adere a movimento mundial Bairro recebe o maior volume de investimentos da prefeitura e aguarda obras de esgoto PÁG. 8 Iniciativa visa conscientizar motoristas sobre riscos e proteção de crianças PÁG. 11 KANÁ MANHÃES Parquinho na Av. Principal foi inaugurado esse ano pela prefeitura KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL Cartórios preparam sistema de atendimento digital POLÍTICA Macaenses que possuem pendências junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) devem ficar atentos à mudança no sis- tema de atendimento prestado pelos Cartórios da 109ª e 254ª Zonas Eleitorais da cidade. De acordo com determinação do TRE, a partir do dia 3 de de- zembro os atendimentos nos Cartórios deverão ser agenda- dos previamente pelos eleitores através da internet. Quem não tem acesso à rede mundial de computadores poderá utilizar o telefone, através de número que ainda será disponibilizado pela Justiça Eleitoral. Atualmente, os atendimentos prestados pe- los Cartórios das Zonas Eleito- rais de Macaé já promovem o cadastro biométrico, que con- siste no registro das digitais do eleitor, assim como uma foto. O Tribunal Regional Eleitoral rei- tera que ainda não está previsto para Macaé o processo de reca- dastramento biométrico. PÁG. 3 Biometria já é registrada Cães são treinados para atuar em ações na rua OPERAÇÃO ESPECIAL Com o projeto 'Ação para Transformação', o Senai, em parceria com a empresa AK Operações e a Agência de Tra- balho, Educação Profissional e Renda (AgeTrab) está contri- buindo com a formação de mão de obra qualificada e geração de renda na cidade. O projeto teve início na segunda quinzena deste ano, e conta com um total de 240 participantes que, além do curso, recebem uma bolsa- auxílio no valor de R$ 150,00 mensais. O 'Ação para Trans- formação' tem como principal objetivo promover a inclusão social de forma qualificada, bus- cando desenvolver habilidades sociais e competências profis- sionais, elevando o potencial de empregabilidade dos partici- pantes, além de contribuir para o desenvolvimento integral de cidadãos e profissionais para o mercado fluminense. PÁG. 9 Pessoas que convivem perto dos animais geralmente têm menos problemas de saúde, são mais felizes e possuem uma qualidade de vida melhor. Além desses benefícios, os cachorros também podem ser gran- des aliados quando se trata de segu- rança pública. Não é à toa que ele é conhecido como o melhor amigo do homem. Em Macaé, a secretaria de Ordem Pública mantém um canil com quatro filhotes e dois adultos que atu- am, junto aos Guardas Municipais, no patrulhamento do município. Esses animais são utilizados em operações específicas, tais como, rondas no Mer- cado Municipal de Peixes e grandes eventos, com o objetivo de farejamen- to de drogas, de qualquer material ou substância que possam ser conside- rados ilícitos, além do patrulhamento acompanhando um guarda. PÁG. 5 Alunos do curso de padeiro participando de aula prática ministrada na Unidade Móvel do Senai instalada na Praça Washington Luiz Cães das raças pastor malinois e pastor cinza são as estrelas do canil mantido pela Guarda ÍNDICE TEMPO EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 31º C Mínima 24º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS Alerta sobre o vício do uso de celular UFRJ recebe Semana de Integração Acadêmica Meio bilhão de pessoas em risco Festa natalina chega ao Shopping Plaza Coronel Ramiro Campos faz abordagem sobre riscos PÁG. 5 Evento acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro PÁG.9 Elevação do nível do mar pode afetar cidades no mundo PÁG. 10 Decoração especial vai ser lançada neste domingo CAPA POLÍCIA PRESO SUSPEITO DE AMEAÇA COM ARMA PROCON FAZ AÇÃO ESPECIAL PARA VENDAS DE NATAL NESTA EDIÇÃO: ESPECIAL CADERNO DE EDUCAÇÃO CMYK EDUCAÇÃO O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ PARQUE JURUBATIBA CONTRIBUI COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL VAGAS PARA INGRESSAR NO EJA NO PRÓXIMO SEMESTRE ORIENTAÇÃO PARA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL PÁG.4 PÁG.6 Instituição de ensino superior oferece vagas para Projeto de Extensão com serviço gratuito. PÁG.14 A oficina de balé é uma das oferecidas pela instituição para moradores do bairro e entorno Nupem/ UFRJ oferece projetos de extensão voltados à comunidade POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 SUPLEMENTO Macaé acumula déficit de R$ 150 milhões com receitas do petróleo Redução de tributos é gerada por oscilação da cotação do barril do petróleo no mercado internacional. Prefeitura recorreu à Agência Nacional do Petróleo novo cálculo de repasses gerados pela Participação Especial neste ano PÁG. 3 Cursos ajudam a vencer a crise EDUCAÇÃO

Noticiário 15 11 15

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Page 1: Noticiário 15 11 15

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015Ano XL, Nº 8865Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO PM

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,50

EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X

BAIRROS EM DEBATE CIDADEWANDERLEY GIL

Medida visa tornar o trânsito mais seguro

Lagomar vive dias melhores mas busca saneamento

Mobilidade adere a movimento mundial

Bairro recebe o maior volume de investimentos da prefeitura e aguarda obras de esgoto PÁG. 8

Iniciativa visa conscientizar motoristas sobre riscos e proteção de crianças PÁG. 11

KANÁ MANHÃES

Parquinho na Av. Principal foi inaugurado esse ano pela prefeitura

KANÁ MANHÃES

KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL

Cartórios preparam sistema de atendimento digital

POLÍTICA

Macaenses que possuem pendências junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) devem ficar atentos à mudança no sis-tema de atendimento prestado pelos Cartórios da 109ª e 254ª Zonas Eleitorais da cidade.

De acordo com determinação do TRE, a partir do dia 3 de de-zembro os atendimentos nos Cartórios deverão ser agenda-dos previamente pelos eleitores através da internet. Quem não tem acesso à rede mundial de computadores poderá utilizar o telefone, através de número que ainda será disponibilizado pela Justiça Eleitoral. Atualmente, os atendimentos prestados pe-los Cartórios das Zonas Eleito-rais de Macaé já promovem o cadastro biométrico, que con-siste no registro das digitais do eleitor, assim como uma foto. O Tribunal Regional Eleitoral rei-tera que ainda não está previsto para Macaé o processo de reca-dastramento biométrico. PÁG. 3

Biometria já é registradaCães são treinados para atuar em ações na rua

OPERAÇÃO ESPECIAL

Com o projeto 'Ação para Transformação', o Senai, em parceria com a empresa AK Operações e a Agência de Tra-balho, Educação Profissional e Renda (AgeTrab) está contri-buindo com a formação de mão de obra qualificada e geração de renda na cidade. O projeto teve início na segunda quinzena deste ano, e conta com um total de 240 participantes que, além do curso, recebem uma bolsa-auxílio no valor de R$ 150,00 mensais. O 'Ação para Trans-formação' tem como principal objetivo promover a inclusão social de forma qualificada, bus-cando desenvolver habilidades sociais e competências profis-sionais, elevando o potencial de empregabilidade dos partici-pantes, além de contribuir para o desenvolvimento integral de cidadãos e profissionais para o mercado fluminense. PÁG. 9

Pessoas que convivem perto dos animais geralmente têm menos problemas de saúde, são mais felizes e possuem uma qualidade de vida melhor. Além desses benefícios, os cachorros também podem ser gran-des aliados quando se trata de segu-rança pública. Não é à toa que ele é conhecido como o melhor amigo do homem. Em Macaé, a secretaria de Ordem Pública mantém um canil com

quatro filhotes e dois adultos que atu-am, junto aos Guardas Municipais, no patrulhamento do município. Esses animais são utilizados em operações específicas, tais como, rondas no Mer-cado Municipal de Peixes e grandes eventos, com o objetivo de farejamen-to de drogas, de qualquer material ou substância que possam ser conside-rados ilícitos, além do patrulhamento acompanhando um guarda. PÁG. 5

Alunos do curso de padeiro participando de aula prática ministrada na Unidade Móvel do Senai instalada na Praça Washington Luiz

Cães das raças pastor malinois e pastor cinza são as estrelas do canil mantido pela Guarda

ÍNDICETEMPO EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 31º CMínima 24º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS

Alerta sobre o vício do uso de celular

UFRJ recebe Semana de Integração Acadêmica

Meio bilhão de pessoas em risco

Festa natalina chega ao Shopping Plaza

Coronel Ramiro Campos faz abordagem sobre riscos PÁG. 5

Evento acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro PÁG.9

Elevação do nível do mar pode afetar cidades no mundo PÁG. 10

Decoração especial vai ser lançada neste domingo CAPA

POLÍCIA

PRESO SUSPEITO DE AMEAÇA COM ARMA

PROCON FAZ AÇÃO ESPECIAL PARA VENDAS DE NATAL

NESTA EDIÇÃO: ESPECIAL CADERNO DE EDUCAÇÃO

CMYK

CMYK

EDUCAÇÃOwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 15 de novembro de 2015, Ano XL, Nº 8865 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉFOTOS DIVULGAÇÃO

PARQUE JURUBATIBA CONTRIBUI COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

VAGAS PARA INGRESSAR NO EJA NO PRÓXIMO SEMESTRE

ORIENTAÇÃO PARA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL

PÁG.4 PÁG.6

Instituição de ensino superior oferece vagas para Projeto de Extensão com serviço gratuito. PÁG.14

Oficinas de balé, futebol e rock estão entre as opções de cursos para a garotada que reside no entorno da instituição. PÁG. 2

A oficina de balé é uma das oferecidas pela instituição para moradores do bairro e entorno

Nupem/ UFRJ oferece projetos de extensão voltados à comunidade

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ16 EDUCAÇÃO Macaé, domingo, 15 de novembro de 2015

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 EDUCAÇÃO Macaé, domingo, 15 de novembro de 2015O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉMacaé, domingo, 15 de novembro de 2015 EDUCAÇÃO 9

POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 SUPLEMENTO

Macaé acumula dé�cit de R$ 150 milhões com receitas do petróleoRedução de tributos é gerada por oscilação da cotação do barril do petróleo no mercado internacional. Prefeitura

recorreu à Agência Nacional do Petróleo novo cálculo de repasses gerados pela Participação Especial neste ano PÁG. 3

Cursos ajudam a vencer a crise

EDUCAÇÃO

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CidadeEDIÇÃO: 301 PUBLICAÇÃO: 04 DE NOVEMBRO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

“Royalties” estão praticamente garantidos

“O pagamento de “royalties” do petróleo extraído na Bacia de Campos já está aprova-do pelo Presidente da Petrobrás, Sr. Shigeaki Ueki, e agora dependerá do Governo Federal o envio do projeto de lei ao Congresso Nacional para proceder a modificação na Lei nº 2.004.” Foi o que revelou ao O DEBATE o Deputado Claudio Moacyr.

Vereador quer construção de estação de tratamento de esgotos em loteamento

O Vereador Waldeci Brandão Willemen apre-sentou projeto de lei na Câmara Municipal, tor-nando obrigatório a construção de estação de tratamento de esgoto, em projeto de loteamen-to com mais de trezentos terrenos. Justificando sua iniciativa, disse o vereador que o povo, no caso, os compradores de lotes, são os mais pre-judicados.

Julgamento do suspeito de ter matado Evaldo Costa será quinta-feira

Amanhã, quinta-feira, às 13hs, quando as atenções de toda a imprensa estiver voltada

para o julgamento de Doca Street, em Cabo Frio, em Macaé, no mesmo horário, no Salão do Tribunal do Júri estará sentado no ban-co dos réus Edemir Dias Pessanha, acusado de ter desferido o único tiro no comerciante Evaldo Costa.

Tênis Clube empossou novos conselheiros

Eleitos recentemente, foram empossados os 10 novos conselheiros do Tênis Clube de Macaé, reelegendo como Presidente do Con-selho o advogado Luiz Fernando de Almeida Gomes, que irá dirigir os destinos do clube no próximo biênio.

Fonte orçamentária que comprova os maiores efeitos da

crise do petróleo, provoca-da pela queda da cotação do barril de óleo bruto no mercado internacional, o balanço das cotas da Par-ticipação Especial repas-sadas pela Secretaria de Tesouro Nacional a Macaé, neste ano, apresenta um dé-ficit superior de R$ 36 mi-lhões, contabilizado entre o volume de receitas conso-lidadas pelos cofres públi-cos e o montante estimado para ser arrecadado pelo governo municipal. Macaé fechou o ano de recebimen-to de cotas da Participação Especial registrando o re-passe da menor parcela das receitas do petróleo gerada no 'ano da crise'. Na quarta-

feira (11), a União destinou aos cofres públicos R$ 1.914.879,07, um volume bem diferente das receitas previstas pela Lei Orça-mentária Anual (LOA), para ser arrecadada no 11º mês de 2015. De acordo com as metas mensais de arreca-dação, estipuladas por um dos anexos da LOA, Macaé esperava arrecadar em no-vembro R$ 14.506.528,56, representando assim o maior montante entre as quatro cotas da Participa-ção Especial repassadas anualmente pela União. No entanto, a queda da co-tação do barril do petróleo no mercado internacional, que oscilou neste ano entre US$ 40 e US$ 50, gerou ao município uma perda de mais de R$ 12,5 milhões.

Participação Especial registra dé�cit superior a R$ 36 milhões

Pesquisa aponta que 89% dos estudantes querem estudar na Cidade Universitária

NOTA

Assassinato no Lagomar

Em menos de um mês, Macaé registra a quarta vítima da violên-cia na cidade. No meio da tarde de quarta-feira (11), por volta das 15h40, um homem levou cerca de cinco tiros, na Avenida Quissamã, rua principal do bairro Lagomar. Segundo informações de testemu-nhas, a vítima estava parada em uma calçada falando ao celular, quando dois homens em uma mo-to preta dispararam contra ele. Os suspeitos não desceram do veículo. A Polícia Militar (PM) chegou ra-pidamente ao local, assim como o Corpo de Bombeiros que constatou a morte do homem. O corpo foi le-vado para o IML, após a perícia exa-minar a cena. É importante ressal-tar que o local do crime é de grande concentração de empresas, comér-cios e escolas. Os tiros puderam ser ouvidos de longe e bem próximo ao local, há uma escola municipal de ensino infantil, recém-inaugurada pela Prefeitura.

KANÁ MANHÃES

KANÁ MANHÃES

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015 3

Política

Cartórios atenderão eleitores por agendamento a partir de dezembro

MUDANÇA

Regra definida pelo Tribunal Regional Eleitoral será aplicada a partir do dia 3

Macaenses que possuem pendências junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) devem ficar atentos à mudança no sis-tema de atendimento prestado pelos Cartórios da 109ª e 254ª Zonas Eleitorais da cidade.

De acordo com determinação do TRE, a partir do dia 3 de de-zembro os atendimentos nos Cartórios deverão ser agenda-dos previamente pelos eleitores através da internet. Quem não tem acesso à rede mundial de computadores poderá utilizar o telefone, através de número que ainda será disponibilizado pela Justiça Eleitoral.

Para garantir a adequação à nova regra do TRE, os Cartó-rios da 109ª e da 254ª Zonas Eleitorais da cidade já inicia-ram o processo de preparação para disponibilizar o sistema de agendamento.

"Os eleitores devem ficar atentos à implementação do novo sistema de atendimento no Cartório. A partir da agora, o TRE passa a adotar procedi-mento semelhante ao já aplica-

do em outras repartições de ór-gãos federais, no país", explicou William Dias, Chefe do Cartório da 109ª Zona Eleitoral.

De acordo com William, serão disponibilizados cerca de 50 va-gas de agendamento por dia, no Cartório da 109ª.

"Cada atendimento terá cerca de 15 minutos. O horário pré-definido será entre 11h e 17h30, de acordo com a proposta do TRE", explicou William.

Hoje, 82.053 eleitores estão aptos a votar nas seções regis-tradas pela 109ª Zona Eleitoral, que abrange os setores Centro

e Sul da cidade, além da região serrana.

O Cartório da 254ª Zona Eleitoral também promoverá o atendimento ao cidadão, com agendamento, a partir do dia 3. O serviço estará disponível pa-ra eleitores que desejam fazer a transferência do título, retirar o documento pela 1ª vez, promo-ver a atualização de dados ou re-gularizar a situação em caso de ausência em eleições passadas.

De acordo com a Chefe do Cartório da 254ª Zona Eleitoral, Brunella Pagotto, 70.386 eleito-res estão registrados nas seções

eleitorais situadas na região en-tre a Aroeira e todos os bairros e comunidades situados no setor Norte da cidade, localizados en-tre a Ponte Ivan Mundim até o distrito de Cabiúnas.

Atualmente, os atendimentos prestados pelos Cartórios das Zonas Eleitorais de Macaé já promovem o cadastro biométri-co, que consiste no registro das digitais do eleitor, assim como uma foto.

O Tribunal Regional Eleitoral reitera que ainda não está pre-visto para Macaé o processo de recadastramento biométrico.

WANDERLEY GIL

Eleitores que procuram atendimento nos Cartórios Eleitorais já realizam o cadastro biométrico

Meses Previsão Arrecadado DéficitJaneiro R$ 39.380.771,99 R$ 33.029.359,28 R$ 6.351.412,71

Fevereiro R$ 42.739.196,84 + R$ 12.519.597,03(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 8.075.600,59(Participação Especial)

R$ 12.561.757,00 + R$ 4.486.156,41 (Participação Especial)

Março R$ 41.633.907,48 R$ 22.061.242,48 R$ 19.572.665,00

Abril R$ 39.334.481,15 R$ 25.406.194,59 R$ 13.928.286,56

Maio R$ 41.195.120,40 + R$ 11.875.696,48(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 3.374.754,86 (Participação Especial)

R$ 11.017.680,56 + R$ 8.500.941,62(Participação Especial)

Junho R$ 37.685.405,93 R$ 29.698.176,10 R$ 7.987.229,83

Julho R$ 40.359.359,54 R$ 33.131.195,98 R$ 7.228.163,56

Agosto R$ 40.809.396,81 + R$ 14.158.177,93(Participação Especial)

R$ 29.720.005,78 +R$ 4.455.031,79(Participação Especial)

R$ 11.089.391,03 + R$ 9.703.146,14 (Participação Especial)

Setembro R$ 41.816.534,11 R$ 29.952.576,60 R$ 11.863.957,51

Outubro R$ 41.318.623,96 R$ 27.327.966,31 R$ 13.990.657,65

Novembro R$ 14.506.528,56 (Participação Especial)

R$ 1.914.879,42 (Participação Especial)

R$ 12.591.649,14

Total R$ 459.332.798,21 R$ 308.501.863,46 R$ 150.873.094,72

CENÁRIO

Balanço das receitas do petróleo de Macaé em 2015

ORÇAMENTO

Macaé acumula dé�cit de R$ 150 milhões com receitas do petróleoRedução de tributos é gerada por oscilação da cotação do barril do petróleo no mercado internacional registrada ao longo deste ano

Márcio [email protected]

Entre janeiro e a primeira quinzena de novembro, Macaé perdeu R$ 150 mi-

lhões em receitas estimadas para serem arrecadadas com as ativi-dades de exploração e produção de petróleo, na Bacia de Campos. E esse déficit pode se aproximar da casa dos R$ 200 milhões até o próximo mês.

Ao receber, nesta semana, a quarta e última cota da Partici-pação Especial, liberada a cada trimestre pela Secretaria de Te-souro Nacional, Macaé acumu-lou uma queda de R$ 36 milhões apenas com esta fonte tributária, uma das mais expressivas entre os repasses governamentais que compõem o orçamento munici-pal.

Além da Participação Espe-cial, os royalties geraram déficit de mais de R$ 114 milhões, no comparativo entre o volume de receitas previstas pelas metas mensais de arrecadação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e os repasses consolidados pela União, ao longo dos últimos 10 meses deste ano.

Em julho, impulsionada por uma breve recuperação do preço do barril do petróleo no mercado internacional, que ultrapassou a casa dos US$ 54, Macaé obteve o maior repasse dos royalties, registrado neste ano: mais de R$ 33 milhões.

Já em março, o município con-tabilizou o maior volume de per-das com as receitas do petróleo, apenas em um mês, neste ano. Ao registrar o repasse de R$ 22

milhões, Macaé obteve o déficit de R$ 19 milhões, em compara-ção aos R$ 41 milhões estimados para serem arrecadados no mes-mo mês.

Enquanto em maio Macaé con-tabilizou o maior repasse com a Participação Especial - mais de R$ 8 milhões -, nesta semana a cidade obteve a menor cota des-

ta fonte orçamentária ao receber pouco mais de R$ 1,9 milhão.

Estudos elaborados por con-sultoria na área econômica para a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompe-tro) apontam que Macaé deve fe-char o ano com uma queda total de R$ 175 milhões, apenas com as receitas do petróleo.

Isso significa uma redução na previsão orçamentária do gover-no, para este ano, estimada em R$ 2,4 bilhões.

Nesta semana, representantes da Ompetro estiveram no Rio de Janeiro para definir estratégias de antecipação de receitas do pe-tróleo. Por enquanto, Macaé não recorrerá a essa medida.

A Procuradoria da República convoca os macaenses para participar da lista de apoio as 10 medidas contra a corrupção

NOTA

PONTODE VISTAEmbora não muito do que esperava a sociedade, que não acredita na sua representação política no Congresso Nacio-nal, com a maioria dos parlamentares envolvidos em inú-meros escândalos, saiu do papel uma minirreforma política - mais um retalho da legislação - abrigando os interesses dos congressistas que preferiram olhar para o próprio um-bigo, em vez de atender às reivindicações da população que desejava, e deseja, realmente, uma reforma política capaz de melhorar e dar credibilidade ao sistema que não atende mais aos anseios dos eleitores.

Quem de nós, apesar das afirmações das autorida-des, acredita que em todos os casos não existem dois pesos e duas medidas? A todo instante é o que obser-vamos em todos os setores.

Já que falamos em eleições ano que vem, a minirreforma política tentou “manter escondidas” as doações aos candidatos. Mas o Supremo Tribunal Federal, analisando a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela OAB, decidiu que os candidatos precisarão prestar contas com os informes do doador originário. As doações de empresas para candidatos estão proibidas.

A decisão de tornar obrigatório o ponto biométrico dos servidores públicos municipais de repente começa a fazer milagres, pois fez aparecer a figura do ex-prefeito Riverton Mussi que, agora, já é visto no seu local de trabalho. Como ele é professor de Educação Física, mas não teve a incorporação do subsídio de prefeito no seu salário, ele já “bate ponto” para receber pagamento.

Até domingo.

E por falar em “milagres”, quando é que algum órgão responsável vai retirar o grande toco de uma árvore cortada em frente à Igreja Presbiteriana situada na Avenida Atlântica, e que impede o trânsito de pedestres, deficientes e cadeirantes pela calçada? Já faz um bom tempo e será comemorado cada aniversário que a solicitação vem sendo feita. Mas até agora, nada.

Mudança nas regras

Dois pesos

Mas, como o voto é obrigatório, fazer o quê? Aguardar sempre as próximas eleições para ir praticando as mu-danças, deixando de reeleger para qualquer cargo público aqueles que, investidos do mandato, como sempre, esquecem que o povo existe. De qual-quer forma, baseado na lei sanciona-da pela presidente Dilma Rousseff, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cuidou de fazer a sua parte e, na terça-feira passada, divulgou o calendário eleitoral para a disputa das eleições municipais em 2016. Pelo menos, al-gumas alterações foram consideradas boas, embora a legislação mantenha toda a base antiga. Antes, a obrigato-riedade para se filiar a um partido, e concorrer, era exigido o prazo de um ano (o que levou a uma correria de alguns no final de setembro para se acomodarem). Com a nova reforma, o prazo passou a ser de seis meses, ou seja, quem quiser ser candidato ano

que vem terá até o dia 2 de abril - seis meses antes das eleições - para se abrigar num partido. O prazo limite para discutir e homologar candida-turas e coligações pelas convenções partidárias, antes, era no período de 10 a 30 de junho, agora, passou a ser de 20 de julho ao dia 5 de agosto. Tam-bém o período da campanha eleitoral diminuiu. Começava no dia 6 de ju-lho e, agora, será permitida apenas a partir de 16 de agosto. O início da pro-paganda eleitoral no rádio e Tv, que começava em 19 de agosto, também vai diminuir o tempo. Dessa forma, começará em 26 de agosto, embora já tenhamos muitos pré-candidatos nas ruas fazendo campanha porque os cartórios eleitorais nos municípios não têm efetivo capaz de combater o abuso. De qualquer modo, já melho-rou um pouco. Cabe ao eleitor ficar atento ao período de caça aos votos. Agora, não venda seu voto, ok?

Mas para focar apenas um caso estarre-cedor, e que deixa as pessoas de cabelo em pé, trata-se da invasão de terras. Em Macaé, mais precisamente com a chegada da Petrobras, e a consequente falta de in-fraestrutura para atender ao crescimen-to rápido, o que assistimos no dia a dia foi uma enorme invasão de manguezais, áreas de restinga de proteção ambiental, de áreas públicas como locais de praças e terrenos do município, do estado e da União, o que acabou favelizando a peri-feria, já que as autoridades - na sua maio-ria em busca de votos, e incentivando os invasores - fizeram e fazem vista grossa, muitas vezes doando tijolos e telhas para que, em menos de 24 horas, um “barra-co” de alvenaria seja edificado. No lado sul da cidade, depois dos criminosos lo-teamentos aprovados, e que interferiram diretamente na quase morte da Lagoa de Imboassica, uma extensa área que per-tencia à REFER, vendida para um grande empresário- investidor, foi considerada 'Non Edificand', e os ecologistas brigam tenazmente para manter natural a exten-sa e densa restinga que separa a Praia dos Cavaleiros da Praia do Pecado. Mas quem conhece o caso sabe que ali “embaixo do angu tem carne”, e que a licença do porto só sai na hora que a proibição de construir

ali for revogada. No lado norte da cidade, a enorme área de restinga, e que pertencia ao Incra, também foi tomada pela inva-são, nascendo, após a Barra de Macaé, a Brasília, Nova Brasília, Nova Holanda, Nova Esperança, Fronteira, e até a praia de São José do Barreto foi ocupada. Pa-ra evitar a invasão em direção à cidade, o ex-prefeito Alcides Ramos cuidou de urbanizar o local, mantendo um paisa-gismo que permite ao cidadão sentir-se cidadão. Basta a pessoa percorrer a parte além Fronteira para tomar um susto com a invasão desenfreada de toda a restinga que vai até o Bar do Coco, de acesso ao Parque Aeroporto. Por que a prefeitura está permitindo isso? No lado sul, prote-ge. No lado norte... Bem... A área poderia ser urbanizada e tornar mais agradável a visão dos que chegam ou saem da cida-de, melhorando a qualidade de vida da população, que teria um grande parque. Agora? Cadê a Comissão Permanente de Pronta Ação, a Secretaria de Ordem Pública, de Obras Públicas e Urbanis-mo, Limpeza Pública, Meio Ambiente, Procuradoria Geral e Grupo de Apoio Operacional? Se o Ministério Público Federal decidir investigar as causas da invasão vai ter muita gente responden-do a processos. Mas...

PONTADAS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Enquanto houver a chamada 'cortina de fumaça' sobre a reali-dade encarada pela população macaense nas ruas, diante do alto índice de criminalidade que assola o município, Macaé estará fa-dada a ser ignorada pelo Estado no que se refere a investimentos para combater o sucateamento da segurança pública.

A relação entre o humanismo e a prática da medicina é objeto de inúmeros estudos, pesquisas e artigos no Brasil e no mundo. São várias as linhas de pensamento.

Fumaça

Incompetência põe em risco humanismo na medicina

Há tempos que os dados levantados pela 'mancha criminal' não condizem

com a real situação registra-da em bairros, comunidades e distritos da região serrana da cidade. Pautados por metas es-tabelecidas pela secretaria esta-dual de Segurança Pública, esses indicadores serão sempre mani-pulados à medida que os regis-tros de ocorrências aconteçam dentro do interesse dos agentes responsáveis pela estratégia de policiamento.

Com a evolução da internet e o advento das redes sociais fica impossível não compreender que Macaé vive hoje uma rea-lidade bem próxima ao período em que configurava entre as 10 cidades mais violentas do país. A diferença está no número de mortes associadas ao tráfico de drogas e ao chamado 'acerto de contas'.

A falência do atual sistema de policiamento fica transparente à medida que o cidadão vive o medo, todas às vezes ao entrar em suas residências, tornando-se refém da inércia do poder público, diante de um sistema

corrupto e ainda ligado às regras da Ditadura Militar.

Sem sombra de dúvidas, a atual situação de insegurança dividida por Macaé pelos demais municípios da região, implicará em sérias consequências na for-mação do futuro da sociedade macaense, onde o medo e a im-punidade seguem como a pre-missa das regras de convivência em sociedade.

Dados comprovam também que o problema não está só den-tro das comunidades, ambiente propício para o tráfico de drogas, mas também na falta de realiza-ção de políticas públicas que vi-sam dar oportunidades de vida a jovens recrutados pelo crime, um conceito utilizado apenas como propostas de palanques eleitorais.

É fato que há a necessidade de um consenso entre o muni-cípio e o Estado para a constru-ção de um modelo de segurança pautado, não apenas na repres-são, mas também na prevenção, criando principalmente entre os jovens um novo conceito social pautado pela paz e pela prosperidade.

Há, contudo, algumas premissas unânimes. Cito, por exemplo, a que atribui a desumanização às

falhas do sistema e à falta de políticas de saúde consistentes.

Destaco, sem medo de errar, que parte do problema também se deve à decadência do aparelho de ensino, à formação insuficiente, à desvalorização do papel do médico. A turva visão social de alguns gestores é outro motivador da medicina se afastar cada vez mais de sua essência.

Salta aos olhos nos dias de hoje o des-compromisso com os cidadãos por par-te de hospitais de grande porte da rede pública. Seja para manter privilégios de uma casta e/ou em virtude da incompe-tência administrativa, há instituições de renome cancelando cirurgias e consul-tas, garantindo apenas atendimento bá-sico em urgência e emergência. Assim mesmo, com ressalvas.

Evidentemente, existe a agravante do subfinanciamento da saúde. São, de fato, escassas as verbas da União, os estados também deixam a desejar nesse quesito e os municípios não co-laboram. Em todos os níveis, mágicos da matemática maquiam contas para apresentar balanços em consonância com a Lei Complementar 141/2012, que estabelece a destinação de verbas mínimas para a saúde.

Não podemos aceitar que gestores se apeguem à carência de recursos para justificar o que é fruto de incapacidade e, às vezes, de má-fé. Se há pouco para gastar, que se gaste com responsabili-dade e efetividade. Muitas contas não fecham, pois impera a cultura do des-perdício. Fica a impressão de que não se pensa que alguém está pagando a conta.

Em hospitais com escolas médicas há mazelas ainda mais graves. Como os exames são “subsidiados”, joga-se dinheiro público no lixo. Uma inves-tigação elementar mostrará que exa-mes são solicitados sem controle e/ou critério. Um residente pede um, chega outro em turno diferente e pede mais um, e assim segue. Uma auditoria fa-cilmente encontrará o mesmo exame realizado três vezes em 24 horas, com iguais resultados.

A gestão hospitalar deve ser exercida por quadros qualificados e capacitados.

Mas não é o que ocorre. Comumente, ouvimos notícias de hospitais tidos como de excelência com gestão extre-mamente precária; isso porque quem exerce o cargo é incompetente, não tem formação adequada e, em casos especí-ficos, nem boa índole.

Gestão é uma ciência tão relevante quanto a cardiologia, pneumologia. e assim por diante.

Em certas instituições, pessoas sem qualificação nem conhecimento na medicina ditam normas esdrúxulas, capitaneiam o Conselho Gestor sem base alguma. O resultado: desvio de verba, suplementações inadequadas, uso do serviço público para tratamen-to de doenças particulares, desvio de função etc.

Em determinadas castas diretivas é fácil encontrar indivíduos com su-plementações salariais indevidas, que trabalham em outros lugares quando deveriam honrar o que recebem do Estado, prestando serviço à população.

Outro problema recorrente em hospital de ensino é que não tem quem ensine. Os teoricamente responsáveis pela formação não aparecem ou mar-cam o ponto (às vezes à distância, pela facilidade tecnológica) e vão para outro emprego. Daí a solicitação de exames desnecessários, apenas por curiosidade ou insegurança, sem indicação clínica, já que o aluno não tem mestre.

Sou médico e professor à moda anti-ga. Paciente para mim tem nome. Cui-do de doentes, não de doenças. Resgatar a boa prática da medicina, o humanis-mo e a cumplicidade entre médico e pa-cientes são prioridades para qualquer um que entenda o sistema de saúde como um direito básico do homem, conforme consagrado no artigo 196 da Constituição Federal.

Deixo, então, registrada minha indignação, mas jamais perderei e esperança nem a flama para lutar por mudanças. Assim, faço um chamado a todos os médicos, profissionais de saúde e cidadãos para que valorizem a qualidade de vida e a dignidade humana em cada momento e campo profissio-nal, em particular na medicina.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

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A Feira do Produtor Rural de Macaé, conhecida como Feirinha da Roça, está em novo endereço. A nova estrutura está localizada na Rua Manoel Joaquim dos Reis, ao lado do Supermercado Extra, no Centro. Funcionando todo sábado de 5 às 13 horas

PesquisaHá um ano foi lançado o programa 'Macaé por Você' que tinha como objetivo coletar informa-ções dos cidadãos sobre serviços e projetos que seriam avaliados para possível implemen-tação por parte do Executivo. O tempo passou, nem dois mil macaenses preencheram o for-mulário online e o link de acesso ao portal foi removido do site da prefeitura. A pergunta que não que calar é a seguinte: quando o resultado desse trabalho será divulgado?

SegurançaAinda não andou o trabalho do Comitê Regio-nal de Segurança Pública e Defesa Civil, insti-tuído através de regulamentação publicada em maio deste ano. Conforme acordado com os demais municípios do Norte Fluminense, Ma-caé assumiu a responsabilidade de coordenar a fase inicial do grupo que tem como objetivo buscar junto ao Estado o fortalecimento de políticas voltada à proteção de mais de 500 mil moradores da região.

EmendasA secretaria municipal de Planejamento tem dado suporte aos assessores dos 17 vereado-res da Câmara para ter acesso ao sistema de registro das Emendas Impositivas que serão integradas a Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano. As propostas representam a indicação dos parlamentares para a realização de projetos ligados a Infraestrutura, Saúde e Educação, com verbas reservadas. Criado no ano passado, o modelo impositivo das emen-das ainda está em fase de adaptação.

Eleições Faltando cerca de 45 dias para o encerra-mento de 2015, cresce a contagem regressiva para a realização do pleito municipal, em 2016. Diante do clima já registrado no ambiente polí-tico municipal, a previsão é que os embates en-tre a oposição e a situação tornem-se intensos no plenário da Câmara de Vereadores, dando o tom da disputa que envolve diretamente toda a cidade. A briga maior será pela nova formação do Palácio Natálio Salvador Antunes.

Food TruckCrescem as expectativas para a realização do 1º Festival Food Truck de Macaé que acontece-rá entre os dias 27 e 29 deste mês, na Avenida Elias Agostinho, na Imbetiba. A cidade será a primeira da região a receber evento voltado à disseminação de um dos mais prósperos mercados ligados a gastronomia gourmet que surge de forma tímida na Capital Nacional do Petróleo. A expectativa é que cerca de 20 mil pessoas prestigiem o encontro.

CorrupçãoAs instituições sociais de Macaé devem abraçar a mobilização realizada pelo Mi-nistério Público Federal (MPF) em defesa das 10 medidas de combate à corrupção. Com a meta de recolher na cidade cinco mil assinaturas de apoio ao projeto de iniciati-va popular que será enviado ao Congresso, a Procuradoria da República no município conclama a sociedade a discutir e apoiar a formatação de medidas que reduzam a impunidade.

Desemprego O Sindicato dos Trabalhadores Offshore do Brasil (Sinditob) aponta que apenas neste ano foram registradas a homologação de mais de 20 mil demissões ligadas ao setor de explo-ração e de produção de petróleo, na Bacia de Campos. Vale destacar que no mesmo período ocorreram contratações por parte das empre-sas que atuam no setor. Segundo o Ministério do Trabalho, o déficit de postos de emprego formal em Macaé está na casa dos seis mil.

Transporte Enquanto o processo de liberação de mais de 60 novas permissões para exploração do serviço de táxis em Macaé segue na fase de conclusão, a nova concessão para a adminis-tração do transporte público municipal ainda não saiu do papel. Há dois anos o governo ins-taurou processos administrativos para iniciar a elaboração do novo projeto de concessão que ainda não foi apresentado. Será que isso vai ocorrer em 2016?

CircuitoA população macaense pode conferir nes-te domingo (15) as opções de pratos es-peciais serviços nos restaurantes do Polo Gastronômico da Praia dos Cavaleiros que participam do 4º Circuito do Camarão. As opções do cardápio variam entre R$ 20 e R$ 40. Ao todo 12 restaurantes participam da programação que faz parte do calendá-rio oficial de eventos da cidade. As iguarias podem ser conferidas até o próximo dia 22 deste mês.

As obras executadas pela Odebrecht Ambiental na Linha Verde causam congestionamentos constantes no trânsito que segue em direção ao Polo Offshore. No mesmo momento, intervenções são realizadas na Avenida Aloísio da Silva Gomes, gerando o caos no acesso à região do Novo Cavaleiros. E a previsão é que as intervenções sejam mantidas também em 2016.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015 5

PolíciaNOMOFOBIA

O medo de �car sem celular pode ser uma doença

Quantas vezes já nos depara-mos com situações em que familia-res, amigos ou colegas de trabalho nos deixam irritados, pois estando em um ambiente de lazer ou des-contração, uma pessoa do grupo fica conectado a várias ligações telefôni-cas e totalmente alheio ao assunto que está sendo tratado? Temos que prestar muita atenção, pois pode ser uma pessoa muito atarefada ou portador de nomofobia.

O QUE É NOMOFOBIA?

Quando se fala em vício, logo pen-samos em drogas, cigarro e álcool, temas que já foram exaustivamente debatidos nesta coluna; jamais iría-mos imaginar que estar todo tempo conectado a um telefone resultaria em um tipo de transtorno, e a ausên-cia do aparelho mesmo que por algu-mas horas ou minutos, causaria uma sensação de desconforto ou angústia, pela incapacidade de comunicação através dos aparelhos celulares ou smartphones. Esta sensação surge quando alguém se sente impossibili-tado de falar ou atender uma ligação, ou sente-se incontactável. Estando em algum lugar sem o aparelho te-lefônico, pode ser em casa, no traba-lho, no lazer ou na escola; é um termo muito recente, surgiu na Inglaterra, onde mais de 50% da população é possuidora de aparelhos telefônicos, ou seja mais de 13 milhões de pesso-as. Alguns chegam a efetuar diaria-mente mais de 100 ligações, sendo que a maioria delas totalmente des-necessárias; outra pesquisa mostrou que alguns permanecem em jogos nos aparelhos telefônicos por mais de 6 horas por dia.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

O assunto em questão começou a ser estudado no Reino Unido no ano de 2008, pois sua população em todos os níveis sociais começou a apresentar sintomas de estresse relacionados ao uso constante de aparelhos de celular, tornando-se latente a ansiedade neste grupo de pessoas, há determinados casos que pode se chegar até a uma sensação de pânico por ficar sem comunica-ção; outras pessoas sentem angús-tia, dores de estômago, agitação, tontura, suor frio e aceleração de batimentos cardíacos; o portador deste distúrbio procura criar hábi-tos que o levem a estar a todo mo-mento com celular na mão e sendo operacionalizado, seja no trabalho, casa, lazer etc. Mesmo sem ter o que falar ou com quem se comunicar a pessoa manuseia seu aparelho, lendo mensagens anteriores, ou utiliza o aparelho com jogos ou outras formas de entretenimento, o importante é a pessoa sentir-se operacionalizando seu celular, para alguns é até mesmo uma condição de status, pois acha que as pessoas ao seu redor vão imaginar que ele é uma pessoa importante com mui-tos compromissos.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?

Diariamente quando estamos

Tenente-coronel Ramiro Campos explica como identificar o problema

nas ruas, observamos centenas de pessoas andando ou até mesmo dirigindo e manuseando seus apa-relhos de celulares, fica realmente difícil sabermos quem é portador deste distúrbio, e quem realmente está utilizando o aparelho de forma disciplinada. As pessoas que pos-suem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), frequentemente bus-cam disfarçar dos outros seus dis-túrbios, tais como atos repetitivos e manias como limpeza e simetria das coisas. Diferentemente a pes-soa que possui nomofobia não se importa que as pessoas vejam sua forma compulsiva de utilizar apare-lhos telefônicos. Tenho um amigo, que quando ele não tem mais o que fazer com seu aparelho, fica jogan-do o mesmo para o alto como se fosse um malabarista, ele não con-segue ficar distante do aparelho, é como se fosse extensão de seu cor-po. Vale ressaltar que dirigir um ve-ículo automotor, efetuando ligação telefônica, constitui infração junto ao Código Brasileiro de Trânsito.

QUAL O TRATAMENTO?

O primeiro passo é a pessoa saber o que é a nomofobia e reconhecer que possui este transtorno, perce-bendo que se enquadra neste es-tado, o portador já pode começar a mudar seu comportamento ao uti-lizar seu aparelho de telefone, como praticar o autocontrole, mudar há-bitos, buscar novas estratégias para se comunicar; dependendo do caso e gravidade a pessoa deve procurar atendimento psiquiátrico ou psi-cológico. Não podemos confundir esta situação com uma pessoa que em função de seu ofício profissional se encontra obrigado a efetuar inú-meras ligações por dia, e até mes-mo de receber outras. Posso citar o exemplo de um profissional de medicina que acompanha seus pa-cientes diariamente, muitas vezes recebem chamadas ou informações durante todo o dia.

QUAIS SUAS CONSIDERAÇÕES FINAIS?

Existe um velho ditado que diz: "sabemos que hábitos mal contro-lados podem se transformar em vícios, e estes sempre trazem preju-ízos"; não devemos ser dominados pelos hábitos com grandes poten-ciais ofensivos à nossa saúde e aos bons costumes. Nós que já somos adultos e temos filhos pequenos e adolescentes em casa, devemos re-dobrar nossa atenção com a forma como eles utilizam seus aparelhos de telefonia móvel, vivemos em um mundo capitalista, em que a banali-zação do consumismo desnecessá-rio se espalha rapidamente, a cada dia que passa surge um novo tipo de aparelho que agrega cada vez mais banalidades e aumenta o valor fi-nanceiro do produto, e com formas de pagamentos diluídas em várias prestações, possibilita qualquer classe social adquirir, embora não observe os juros exorbitantes em-butidos nas vendas parceladas. Por fim temos que ter uma vigilância também com nossos hábitos, pois involuntariamente podemos estar enquadrados neste caso, ainda há tempo de mudarmos nossa rotina.

Secretaria de Serviços Públicos realiza limpeza em canal na Virgem Santa

NOTA

Homem é preso após ameaçar vítima com arma de fogo

CARAPEBUS

Tiros puderam ser ouvidos pela Polícia quando vítima informava o ocorrido pelo telefone

Policiais militares de Cara-pebus realizaram a prisão de um rapaz, que estava amea-çando com uma arma de fogo um homem de 26 anos.

Segundo as informações, a vítima entrou em contato por telefone com a polícia, infor-mando que foi agredido por um rapaz de 19 anos, já que estaria devendo dinheiro ao mesmo. A vítima informou, também, que o suspeito ame-açara ir à sua casa com uma arma para matá-lo.

No momento em que a víti-ma passava as informações, os policiais puderam ouvir baru-

DIVULGAÇÃO PM

Suspeito teria atirado contra a residência da vítima e escondido a arma no seu veículo

SEGURANÇA

Cães da Guarda Municipal ajudam no patrulhamento da cidadeEm treinamento para ampliar efetivo de cães estão quatro filhotes

Ludmila [email protected]

Pessoas que convivem per-to dos animais geralmen-te têm menos problemas

de saúde, são mais felizes e pos-suem uma qualidade de vida melhor. Além desses benefícios, os cachorros também podem ser grandes aliados quando se trata de segurança pública. Não é à toa que ele é conhecido como o melhor amigo do homem.

Em Macaé, a secretaria de Ordem Pública mantém um canil com quatro filhotes e dois adultos que atuam, junto aos Guardas Municipais, no patrulhamento do município. Esses animais são utilizados em operações específicas, tais como, rondas no Mercado Municipal de Peixes e gran-des eventos (Aniversário da Cidade e Expo Macaé). Com o objetivo de farejamento de

drogas, de qualquer material ou substância que possam ser considerados ilícitos, além do patrulhamento acompanhado de um guarda e a imobilização de suspeitos.

Para isso, os cães recebem treinamento diariamente de acordo com a sua idade. Os filhotes são submetidos à so-cialização nas ruas para se adaptarem a presença da po-pulação, além de fatores como barulho, movimentação, entre outros.

“É importante frisar que es-se treinamento não é para en-sinar o cão a morder. A forma que a gente educa é sempre de maneira que o animal entenda como uma brincadeira, no en-tanto obedecendo aos nossos comandos. O agente quando está com ele, o animal passa a representar uma arma de defesa, pois coíbe o infrator”, explica o coordenador Grupa-

mento de Apoio Operacional (GAOP), João Henrique dos Santos Ribeiro.

A equipe que trabalha no canil conta com 10 pessoas, entre eles, um adestrador e os demais condutores, cada um em um nível diferente.

Os condutores auxiliam o adestrador no treinamento e no patrulhamento. “Traba-lhamos hoje com quatro filho-tes: dois pastores de Malinois e dois pastores cinzas, ambos com seis meses de idade. O tempo médio para iniciar é a partir do primeiro ano. Eles trabalham até os sete, oito anos. Depois são aposentados e colocados para adoção”, res-salta o guarda Pereira, condu-tor do canil.

TIPO DE TRABALHO COMEÇOUNA 1ª GUERRA MUNDIAL

Tudo começou com os bel-gas e alemães: além de pom-

bos e rádiocomunicadores, os melhores amigos do homem também serviram como efi-ciente meio de comunicação e transporte de pequenos ma-teriais durante os horrores da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Presilhas e tubos para men-sagens eram fixados à coleira do cão que, por sua velocidade e agilidade, mostrava-se um difícil alvo para atiradores inimigos. A sua capacidade de saltar e driblar trincheiras e arame farpado, assim como rapidamente percorrer longas distâncias, fez com que fosse utilizado por ambos os lados durante a guerra.

Quase 100 anos depois e adaptado para novas funções, os cães também estão presen-tes na história da Guarda Mu-nicipal de Macaé. Há cerca de sete anos, a instituição iniciou as atividades com os caninos.

KANÁ MANHÃES

Os guardas e condutores Pereira e Simone demonstram um pouco do treinamento com os filhotes no pátio do canil

lho de tiros, sendo informados pelo solicitante que o suspeito estava do lado de fora da sua residência atirando a esmo.

De imediato, uma equipe foi enviada ao local, conseguindo abordar o elemento. Ato con-tínuo, os policiais fizeram uma revista no veículo do suspeito e tiveram êxito em encontrar um revólver da marca Taurus, de calibre 38, com uma muni-ção deflagrada e cinco intactas.

Em seguida, foi dada voz de prisão ao suspeito, quando o mesmo foi conduzido à 130ª DP, onde ficou preso.

LEGISLAÇÃO:Porte ilegal de arma de fo-

go de uso permitidoArt. 14: Portar, deter, adqui-

rir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, em-prestar, remeter, empregar,

DECISÃO

Eleições para a 15ª subseção da OAB acontecem nesta segunda

Nesta segunda-feira, dia 16, cerca de 800 advogados da região irão definir a nova formação da presi-dência da 15ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Macaé. O processo segue os mesmos critérios para o processo eleitoral da Ordem que acontece de forma simultânea em todo o estado do Rio de Janeiro.

Em Macaé, a eleição será realiza-da na sede da 15ª subseção da OAB, situada na Avenida Agenor Caldas, número 581, na Imbetiba. Disputam as chupas lideradas pelos advogados

Cerca de 800 advogados da região irão definir nova formação da presidência da instituição

Edgar Santacruz, Fabiano Paschoal e François Pimentel, que assumiu a presidência da instituição no ano passado.

De acordo com o edital da disputa publicado pela seccional Rio da OAB, as eleições em Macaé ocorrem das 9h às 17h. Os cerca de 800 advogados atuam na área de abrangência da 15ª subseção (Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu) registraram o voto na urna eletrônica cedida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A eleição será acompanhada por fiscais da própria instituição e segue critérios rigorosos semelhantes ao do pleito político e eleitoral.

Devido a informatização da elei-ção o resultado vai ser divulgado já na segunda-feira, dia 16.

manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou mu-nição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

Art. 16: Possuir, deter, portar,

adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ce-der, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empre-gar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

Leandro Gama Alvitos Especialista em Direito Público

Leandro Gama Alvitos

NOTA

Agência de Trabalho e Renda oferece 194 vagas para área offshore

DOAÇÕES OCULTAS EM CAMPANHAS ELEITORAIS

Nesta última quinta-feira, dia 12, o Supremo Tribunal Fede-ral decidiu pela proibição de doações ocultas para as cam-panhas eleitorais. O posicio-namento unânime da Corte foi proferido em Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI, movida pela Ordem dos Advo-gados do Brasil.

De acordo com a chamada minirreforma aprovada este

ano no Congresso Nacional, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 29 de se-tembro, os partidos poderiam receber dinheiro de doadores e repassar os recursos ao candida-to, sem que o mesmo precisasse declarar a origem do dinheiro. Fatalmente, isso inviabilizaria a vinculação entre o doador e o político, prejudicando a trans-parência das contas eleitorais.

O TEXTO IMPUGNADOO texto da lei atacado pela

ADI, e alvo da decisão do STF, trazia os seguintes termos: “os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações serão registrados na prestação de contas dos can-didatos como transferência dos partidos e, na prestação

de contas dos partidos, como transferência aos candidatos, sem individualização dos doa-dores”. Após a votação do STF, que barrou as doações ocultas, os candidatos serão obrigados a incluir em suas prestações de contas os dados do doador originário.

O POSICIONAMENTO DA OABSegundo a Ordem dos Advo-

gados, a norma impugnada “vio-la o princípio da transparência e o princípio da moralidade, e favorece, ademais, a corrupção, dificultando o rastreamento das doações eleitorais”. Para a entidade, é “preciso que o elei-tor saiba quem financia seus candidatos, compreendendo todo o caminho do dinheiro nas campanhas eleitorais”.

O presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, antes da decisão reiterou sua posição em plenário, afirmando que “a população, ao votar, necessita ter conhecimento de quem são os doadores eleitorais. No atual contexto em que vivemos no pa-ís, de uma crise ética e política, essa é uma decisão que vai em direção do anseio constitucio-nal da sociedade brasileira”.

VOTAÇÃO POR UNANIMIDADE NO STF

Tendo decisão unânime, o mi-nistro Teori Zavascki, relator da ADI, categoricamente afirmou que “o eleitor tem o direito de saber quem são os reais finan-ciadores das campanhas antes de escolher seus candidatos”. Za-vascki destacou, ainda, os princí-pios republicanos da moralidade e da transparência.

Classificando as doações ocul-tas como verdadeiro retrocesso, Zavascki afirmou que “é preciso que os abusos do poder econô-mico e político tenham severa resposta, sob pena de tornar ineficaz não só o modelo atual, mas também o modelo que se te-nha no futuro. Informação sobre doadores interessam à sociedade como um todo. O conhecimento do nome dos doadores denun-cia maior ou menor propensão do candidato a abandonar suas convicções ideológicas”.

Dias To�oli, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, garantiu que a decisão do Su-premo Tribunal Federal será formalizada através de uma ins-

trução normativa que regerá as eleições de 2016. To�oli declarou que “é necessário que se saiba, é necessário que a imprensa divul-gue, é importante que o eleitor, ao longo do processo eleitoral, possa saber quais são os inte-resses que estão financiando o candidato. Essa transparência é inerente à democracia. Não pode o legislativo ocultar quem financia a democracia no Brasil”.

O ministro Celso de Mello, em seus considerandos, asseverou que “a Constituição da República não privilegia o sigilo, nem per-mite que ele se transforme numa inconsequente e irresponsável prática institucional”.

Marco Aurélio Mello concor-dou com a derrubada da previsão da doação oculta, mas defendeu que o entendimento do STF en-trasse em vigor apenas nas elei-ções de 2018, proposta esta que foi derrotada.

O ministro Luís Roberto Bar-roso afirmou que esse tipo de do-ação “é uma das grandes fontes de corrupção eleitoral”.

A TRANSPARÊNCIAA transparência é um dos

principais pilares do estado democrático. Ela permite o controle dos atos estatais e dos processos políticos. Entende-mos que a decisão do Supremo Tribunal tem grande valor por promover uma maior transpa-rência com relação aos gastos eleitorais, e neste momento

ganha especial importância, já que será aplicada a partir das eleições de 2016.

Parabéns à Ordem dos Advo-gados do Brasil pela iniciativa, e por estar sempre à frente de grandes lutas pela moralidade das instituições e pelo apri-moramento do ordenamento jurídico pátrio.

COMÉRCIO

Procon intensi�ca ações para reta �nal de anoTenda no Calçadão deve voltar a funcionar até o fim deste mês, com objetivo de auxiliar os consumidores nas compras de Natal

Guilherme Magalhã[email protected]

Para auxiliar os con-sumidores nesta reta final de ano, o Procon-

Macaé intensifica sua atua-

ção nas principais áreas de fluxo em vendas da cidade - Centro e Shopping Plaza. As informações são do secretá-rio de Proteção e Defesa do Consumidor, Carlos Fioret-ti, e ainda dão conta de que,

até o fim deste mês, uma nova tenda de atendimento deverá ser instalada na Ave-nida Rui Barbosa, próximo ao coreto. Em setembro, a última estrutura erguida no local foi furtada.

De acordo com Fioretti, todo material para a estru-turação da nova tenda já foi providenciado e só aguarda a secretaria de Serviços Pú-blicos executar o pedido. Em três meses, o local registrou cerca de 2.200 atendimen-tos e as campeãs de reclama-ções dos consumidores fo-ram os serviços de telefonia fixa da Oi e o da Vivo móvel.

“Depois do retorno, vamos ficar pelo menos até a vés-pera do Natal para atender a demanda de consumido-res”, contou.

Ainda segundo o secretá-rio, a equipe de atendimento que vem trabalhando dentro do Shopping Plaza Macaé também poderá estender seus serviços por lá. A prin-cípio, o atendimento está previsto para ser realizado até o fim deste mês.

“Também queremos ficar até o Natal, mas não tem nada certo, pois, nesta épo-ca do ano, cada centímetro do Shopping tem muita concorrência e os adminis-tradores têm de ceder o es-paço”, revelou.

No Plaza, o projeto "Pro-con Perto de Você", funciona de 10h às 18h, orientando co-merciantes e consumidores.

“As principais dúvidas têm sido referentes à falta de preços nas mercadorias e nas vitrines. Outro questio-namento muito frequente é sobre as formas de paga-mento, que nem sempre são claras” disse Fioretti ressal-tando que, além de tirar as dúvidas e receber as recla-mações dos consumidores, os profissionais do órgão de defesa do consumidor têm visitado as lojas do local pa-ra verificar se elas possuem o “Livro de Reclamações”.

Obrigatório para todos os estabelecimentos de bens e serviços em território es-tadual, desde agosto do ano passado, o documento é um importante instrumento de defesa dos direitos do consumidor e tem como principal objetivo servir de parâmetro para o nível de qualidade no atendimento. Entretanto, segundo esti-mativas do próprio Procon-Macaé, dos quase 11 mil es-tabelecimentos comerciais em atividade no município, pelo menos 50% ainda não possuem o documento.

A sede fixa do Procon-Macaé fica localizada na Avenida Presidente Sodré, Centro.

KANÁ MANHÃES

Segundo Fioretti, em outubro o Procon realizou 10 mil atendimentos no município

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015

BAIRROS EM DEBATE Lagomar

Moradores pedem melhorias no Lagomar Situada no extremo norte da cidade, a localidade é hoje lar para mais de 35 mil pessoas Marianna [email protected]

Localizado às margens da Ro-dovia Amaral Peixoto (RJ-106) e próximo ao PARNA

Jurubatiba, o Lagomar é conside-rado um dos bairros mais populo-sos do município. Atualmente são mais de 35 mil pessoas vivendo no local, que ocupa área de mais de 3.290.000m2. Tem como limite, do outro lado, o Oceano Atlânti-co. O bairro é plano e conta com duas lagoas, a Lagoa dos Patos e o Baixio das Rãs.

Através do Decreto Muni-cipal 180/2005, o Lagomar foi transformado pela prefeitura, em 2008, em Zona Especial de Interesse Social.

Assim como muitas áreas da cidade que cresceram de ma-neira desordenada e sem infra-estrutura, com o Lagomar tam-bém não foi diferente.

No entanto, desde a última

KANÁ MANHÃES

Bairro vem recebendo um investimento de mais de R$ 60 milhões para obras de infraestrutura

visita do Bairros em Debate, no início desse ano, muitas reivin-dicações feitas pelos moradores à nossa equipe de reportagem foram atendidas. Entre elas, podemos destacar a obra de ur-banização, item fundamental para promover a qualidade de vida da população.

O Projeto Lagomar, de res-ponsabilidade da secretaria de Obras e Urbanismo, contou com mais de R$ 60 milhões para se-rem investidos em melhorias, entre elas: pavimentação, redes de saneamento e águas pluviais.

No entanto, apesar das me-lhorias, algumas pessoas rela-tam que ainda existem pendên-cias a serem cumpridas, como, por exemplo, a instalação da rede de água encanada. Item es-sencial para a vida de qualquer ser vivo na Terra, no Lagomar ela chega a poucas residências. Mesmo sendo um direito de to-do ser humano, assegurado pela

Organização das Nações Unidas (ONU), muitos cidadãos não têm acesso a esse recurso em suas torneiras.

Segundo a população, en-quanto a rede não chega, os moradores contam com duas opções: comprar galões / ca-minhões-pipa ou utilizar poços artesianos. “A água é um dos grandes problemas que a gente enfrenta hoje. Apesar das pro-messas, ela nunca chegou. Me-nos de 10% do bairro é contem-plado com o serviço”, ressalta André Carvalho, secretário da Associação de Moradores do Lagomar, que tem como presi-dente, Sueli Cardoso.

Em outubro de 2014, a Nova Cedae informou que um dos fo-cos da companhia é o bairro La-gomar, onde somente entre 10 e 15% da população recebe água. De acordo com a empresa, toda área norte será recompensada e atendida 100% com adutora.

Área de lazer ganha parquinhoDepois de muitas reivin-dicações, os moradores pude-ram comemorar a conquista da construção do parquinho e da academia popular na Avenida Quissamã, principal do bairro. Desde que foi inaugurado, ele se tornou o ponto de encontro de quem vive ali, principalmente das crianças.

Em contrapartida, a população diz que é preciso criar mais espa-ços iguais a esse no bairro, pois a demanda é grande. “O Lagomar é muito grande para ter um par-quinho apenas. À noite fica tão cheio que as crianças se machu-cam brincando. Até desanima de ir”, conta a moradora Rogéria.

Segundo André, um dos pedi-dos é a construção de um campo de futebol. “Hoje só têm as qua-dras, mas campo de futebol, que é um desejo dos moradores, só tem privado”, frisa.

Procurada pela nossa equipe, a prefeitura diz que vai realizar um estudo de viabilidade para verificar a possibilidade da cons-trução de novas praças, parques e jardins no local.

Outra reivindicação é o reforço na iluminação do canteiro cen-tral da Avenida Quissamã. “Os ciclistas estão com medo de cir-cular pela ciclofaixa à noite por conta disso”, diz André. A Emip diz que o projeto para o local já está pronto e segue em fase de licitação. Parquinho na Av. Principal foi inaugurado esse ano

Esgoto sem destino Apesar de contar com rede de esgoto, os moradores dizem que ela não tem um destino final. “Não adianta ter toda a tubulação e ela não funcionar. Entope tudo e a gente fica de-pendendo da prefeitura vir com caminhão limpa-fossa. É preci-so fazer algo, senão o Lagomar vai explodir em esgoto”, recla-

ma André. Uma moradora que prefere

não ser identificada, diz que o esgoto vai todo para um córre-go próximo à sua casa. “Ele vai para esse valão aqui perto sem nenhum tipo de tratamento. Tem quem diga que também é despejado na rede pluvial, indo para a praia”, conta.

De acordo com a prefeitura, o bairro Lagomar passa por diversas obras de urbaniza-ção onde já foram concluídos os trabalhos de instalação das redes de esgoto e água pluvial, faltando apenas a ligação à Es-tação de Tratamento de Esgoto, cuja construção está em fase de conclusão.

Urbanização da orla do bairroAo contrário da Orla dos Cavaleiros e do Pecado, a do La-gomar se tornou um lixão a céu aberto. Em cima da vegetação, restos de entulho, lixo domésti-co, móveis velhos e até resíduos tecnológicos vão, aos poucos, se acumulando. A situação mais crítica fica em uma área a pou-cos metros da praia do São José

do Barreto.“Quando será feita essa urba-

nização que prometem há anos? Fizeram as obras no bairro, mas esqueceram esse pedaço”, ques-tiona o morador.

De acordo com informações da secretaria de Obras, no La-gomar as obras seguem na fase final. O bairro recebe ações de

infraestrutura, com cerca de 90% dos serviços concluídos, incluindo instalação de redes de esgoto, drenagem de águas pluviais e pavimentação de ruas, travessas e becos. O órgão res-salta que a urbanização da orla está prevista para ser realizada futuramente.

Desrespeito às leis de trânsitoDe acordo com a Associa-ção de Moradores, é preciso uma ação mais rígida da se-cretaria de Mobilidade Ur-bana para coibir pequenas infrações que comprometem a segurança e fluidez viária no bairro.

Um exemplo disso são os veículos que ainda estacio-nam no local proibido na W5. “Mesmo com placas eles desrespeitam. Com isso fica difícil de passar dois veículos ao mesmo tempo na via, que é mãe dupla”, relata André.

Outro problema são os condutores que trafegam pela contramão em vias de sentido único, caso da Ave-nida Quissamã, principal do bairro. “É preciso que os mo-toristas respeitem”, completa o morador.

Segundo a prefeitura, este é um dos bairros que passou re-centemente por uma revitali-zação da sinalização vertical e horizontal e que, tão impor-tante quanto a fiscalização, é a colaboração dos condutores em respeitar as leis de trân-sito. No entanto, na medida do possível, serão realizadas

rondas periódicas no local. Além disso, o objetivo da Se-cretaria de Mobilidade Ur-

bana é que a ação “Choque de Ordem” também retorne ao local tão logo seja possível.

CRÉDITO

Mobilidade Urbana ressalta que Lagomar é um dos bairros mais bem sinalizados em Macaé

Rede entupida causa transtornos para os moradores

Prefeitura diz que planeja fazer a urbanização da orla

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GeralEDUCAÇÃO

Senai promove a quali�cação pro�ssional e geração de rendaUnidade Móvel instalada na Praça Washington Luiz está oferecendo aulas práticas de Padeiro, Confeiteiro e Cozinheiro IndustrialJuliane [email protected]

Por meio do Projeto "Ação para Transformação", a assessoria de responsabi-

lidade do Sistema Firjan, atra-vés do Senai - RJ, em parceria com a empresa AK Operações e a Prefeitura de Macaé pela Agência de Trabalho, Educação Profissional e Renda (AgeTrab) está contribuindo com a forma-ção de mão de obra qualificada e geração de renda na cidade. O projeto teve inicio na segunda quinzena deste ano, e conta com um total de 240 participantes que, além do curso, recebem uma bolsa-auxilio no valor de R$ 150,00 mensais.

O projeto tem como principal objetivo promover a inclusão social de forma qualificada, bus-cando desenvolver habilidades sociais e competências profis-sionais, elevando o potencial de empregabilidade dos partici-pantes, além de contribuir para o desenvolvimento integral de cidadãos e profissionais para o mercado fluminense.

Ao que tudo indica, a meta es-tá sendo alcançada. Após o pe-ríodo de aulas teóricas que são realizadas no Senai Macaé e na Agência de Trabalho, Educação Profissional e Renda (AgeTrab), os alunos dos cursos de Padeiro, Confeiteiro e Cozinheiro Indus-trial participam da etapa prática dos cursos na Unidade Móvel Educacional do Senai instalada

na Praça Washington Luiz, on-de colocam a “mão na massa”.

Ely Gomes da Silva, repre-sentante de turma, conta que ingressou no curso de padeiro sem nenhuma expectativa, e agora já pensa em montar o próprio negócio. “O curso é ma-ravilhoso, a estrutura é ótima, os colegas empenhados e dis-postos a aprender. Eu confesso que, quando fiz a matricula, o único intuito era o de aprender o ofício, mas logo após as pri-meiras aulas comecei a pensar diferente. Hoje, penso em ter meu próprio negócio, inclusive já comecei a comprar as máqui-nas”, conta.

O professor da turma, Leo-nardo Serra fala do diferencial do curso: “eu quero que eles saiam daqui já com um pouco de experiência, com prática, e assim com mais possibilidade de ingressar no mercado. Não adianta eles decorarem 200 receitas, se não souberem fazer nenhuma. O mercado deseja re-ceber um profissional qualifica-do. Muitos entraram aqui e não sabiam abrir uma massa. Agora, já sabem modelar pães, já sabem padronizar tamanho e formato. Meu objetivo é que eles saiam daqui com muita prática, como que já estivessem atuando no mercado. E não é só isso, a gen-te trabalha como se fosse uma linha de produção, cada um faz um pouco, e todos fazem tudo”, disse o professor.

Em todo estado, o Sistema Fir-

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Alunos do curso de padeiro participando de aula prática na Unidade Móvel instalada na Praça Washington Luiz

jan, através do Sesi e do Senai, conta com 100 Unidades Móveis.

Além dos cursos de Padeiro, Confeiteiro e Cozinheiro In-dustrial, também estão sendo realizados os cursos de Auxiliar de operações logísticas, Almo-xarife, Auxiliar de eletricidade,

Pedreiro de alvenaria, Pintor de obras e Mecânica de manuten-ção de motores Ciclo Otto.

A gestora do projeto, Fer-nanda Medeiros, destaca que o “Ação para Transformação” é uma iniciativa que vem dando certo e contribuindo com a for-

mação e qualificação profissio-nal na cidade. “São mais de 200 pessoas participando de nove cursos diferentes. A previsão é de que, em 2016, tenhamos um projeto de inclusão da pes-soa com deficiência junto de outros parceiros. Lembrando

que toda essa ação só é possível através das parcerias e compro-metimento de todo o Sistema Firjan. São projetos de respon-sabilidade social que envolvem a educação básica, profissional, qualidade de vida, esporte e la-zer”, disse.

Secretaria de Estado segue com prazo para pré-matrículaCHAPÉU

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) segue com o prazo de inscrição para a primeira fase da pré-matrícula do ano leti-vo 2016. O procedimento deverá ser feito até o dia 1º de dezembro pelo www.matriculafacil.rj.gov.br.

No ato da matrícula o candida-to deverá apresentar carteira de identidade ou documento que a substitua e CPF (se possuir); his-tórico escolar ou declaração da última unidade em que estudou, constando a série para a qual o aluno está habilitado, ficando o

Os interessados em ingressar na rede podem se inscrever até o dia 1º de dezembro pelo www.matriculafacil.rj.gov.br

original na escola; identidade e CPF do responsável legal, no ca-so de menor de 18 anos (original e cópia); laudo comprobatório de deficiências declaradas (se for o caso); comprovante de residên-cia; e comprovante do atestado com tipo sanguíneo e o fator rhe-sus (fator RH).

De acordo com o órgão estadu-al, este ano não haverá mais pro-cesso seletivo para as escolas que anteriormente contavam com essa forma de ingresso. Com exce-ção das unidades de Ensino Mé-dio de Referência, cuja entrada será por meio de sorteio público, para garantir uma vaga nas de-mais escolas da rede será necessá-rio acessar o site ‘Matrícula Fácil’. Macaé está entre os municípios que não vão oferecer vagas para o 6º ano de escolaridade.

A previsão é de que a relação

nominal de todos os estudantes alocados sejam divulgados no dia 23 de dezembro. Além disso, será enviado SMS para os candi-datos que, no ato na matrícula, cadastraram corretamente o número do celular.

A matrícula deverá ser con-firmada no período de 6 a 12 de janeiro diretamente na escola selecionada e as informações sobre a alocação, bem como datas e horários para apresen-tação, estarão disponíveis no menu ‘Consulte sua Inscrição’.

Já a segunda fase da pré-ma-trícula deverá ser feita no perí-odo de 19 a 24 de janeiro, sendo os dois primeiros dias (19/01 e 20/01) exclusivos para os candi-datos não alocados na primeira fase. Os demais serão destinados aos alunos que não confirmaram matrícula e os novos dos ensinos

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Candidatos que não forem alocados poderão participar da segunda fase da pré-matrícula entre os dias 19 a 24 de janeiro

Fundamental e Médio.E no caso de quem já é alu-

no da rede estadual e deseja permanecer na mesma escola deverá renovar a matrícula na unidade escolar, diretamente na secretaria da escola, no pe-ríodo de 26 de outubro a 20 de novembro.

MUNICÍPIOS ONDE O ESTADO NÃO OFERECE MAIS O 6º ANO

Araruama, Areal, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Carapebus, Engenheiro Pau-lo de Frontin, Itatiaia, Japeri, Macaé, Mangaratiba, Paracam-bi, Pinheiral, Porto Real, Qua-tis, Quissamã, Rio de Janeiro, Santa Maria Madalena, Santo Antonio de Pádua, São Francis-co de Itabapoana, São José do Vale do Rio Preto, Saquarema, Seropédica e Tanguá.

7ª Semana de Integração Acadêmica da UFRJENCONTRO

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Professor Aloísio Teixei-ra vai realizar no final deste mês a 7ª Semana de Integração Aca-dêmica (SIA). O evento que já faz parte do calendário acadêmico da universidade tem como objetivo proporcionar a interação entre graduandos, pós-graduandos,

Evento será realizado entre os dia 30 de novembro e 4 de dezembro

professores, técnicos-adminis-trativos, pesquisadores, além da população local de modo a con-tribuir para a troca de saberes e estimular a produção e divulga-ção científica e extensionista em Macaé e interior fluminense.

A programação tem como al-vo não só a comunidade acadê-mica, como também é aberta ao público externo à UFRJ-Macaé. A programação vai contar com diversas atividades, entre elas palestras, mesas-redondas, mi-nicursos, apresentação de tra-balhos e momentos culturais.

O evento é organizado por do-centes, discentes e técnicos-ad-ministrativos e gerenciado pelas Coordenações de Pesquisa e de Extensão do Campus UFRJ-Ma-caé. Tem como principal objeti-vo promover a integração entre graduandos, pós-graduandos, técnicos-administrativos, do-centes e pesquisadores da UFRJ e de outras Instituições de Ensi-no e de Pesquisa, além da popu-lação local de Macaé e região.

As atividades serão realizadas entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro. Durante a Se-

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A programação na Cidade Universitária vai contar com quatro atividades integradas

mana de atividades serão reali-zados ainda outros eventos. Tais como a VII Jornada de Pesquisa e Extensão com apresentação de trabalhos de iniciação científica, pós-graduação, extensão e ini-ciação científica júnior, o 7º En-contro de Integração Científica: palestras e mesas-redondas de caráter multidisciplinar e cien-tífico, o IX Fórum Científico da Bacia de Campos: minicursos em diversas áreas do conheci-mento, e a 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia com o tema “Luz, Ciência e Vida”.

Emoção marca formatura de deficientes auditivos no Senai. Após concluir o Curso de Assistente Administrativo, dez assistidos da Amada receberam certificados

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Meio bilhão de pessoas em riscocom o aumento do nível do marSe prosseguirmos com os atuais níveis de emissão de carbono na atmosfera, teremos um aquecimento médio global de 4°C que tem potencial para elevar o nível do mar o suficiente para submergir terras que atualmente são o lar de 470 a 760 milhões de pessoas.

Martinho Santafé

Essas são as conclusões de um relatório e ma-pas interativos publi-

cados nesta semana pela Cli-mate Central, o qual também aponta que a tendência de ascensão não poderá ser in-terrompida e se desdobrará ao longo dos séculos.

O relatório mostra ainda que cortes agressivos nas emissões de carbono, resul-tando em 2°C de aquecimen-to, poderiam reduzir o núme-ro de pessoas atingidas para 130 milhões. A divulgação desse estudo coincide com o encontro de ministros de mais de 80 países em Paris pa-ra encontrar mais pontos em comum antes das negociações climáticas globais que ocorre-rão em dezembro.

O relatório da Climate Cen-tral tem por base um docu-mento focado nos EUA que foi publicado no mês passa-do, de autoria dos cientistas da Climate Central Benjamin Strauss e Scott Kulp, e An-ders Levermann do Potsdam Institute for Climate Im-pact Research. Para avaliar as implicações para todas as nações e cidades costeiras, a nova pesquisa utiliza relações entre o aquecimento causado pelas emissões de carbono, o nível de elevação no mar que essas emissões causam no longo prazo, e dados globais da população.

O relatório aponta que a China é a nação em maior ris-co, com 145 milhões de pesso-

as vivendo em áreas ameaça-das pela elevação dos mares se os níveis de emissões não fo-rem reduzidos. Esse é também o país que tem mais a ganhar com a limitação do aqueci-mento global a 2°C, o que limi-taria o número de pessoas afe-tadas a 64 milhões. Há outras 12 outras nações que têm, ca-da uma, mais de 10 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco. Esse ranking é liderado por Índia, Bangladesh, Vietnã e Indonésia. Alcançar a meta de 2°C reduziria a exposição de mais de 10 milhões em cada um destes países, além de be-neficiar a maioria dos outros países desse grupo de alto ris-co, o qual inclui Japão, EUA, Filipinas, Egito e Brasil.

NO BRASIL, RISCO PARA 16 MILHÕES

O Brasil tem 16 milhões de habitantes em áreas ameaça-das pela elevação do nível do mar causada pelo aquecimen-to global de 4°C. Se conseguir-mos reduzir essa média para 2 ° C, o número de pessoas ameaçadas cai para 9 milhões. O aumento do nível do mar que causará tais ameaças irá provavelmente se desdobrar ao longo de centenas de anos, mas as emissões de carbono responsáveis por isso são as que acontecerem neste sécu-lo - e que podem levar a um caminho ou outro.

“Os riscos globais das mu-danças climáticas são claros quando falamos do aumen-to do nível do mar”, disse Strauss, PhD, vice-presiden-

DIVULGAÇÃO

O Brasil tem 16 milhões de habitantes em áreas ameaçadas pela elevação do nível do mar

te de Impactos Climáticos no Climate Central e principal autor do relatório. “O resulta-do das negociações climáticas em Paris pode nos levar à per-da de inúmeras grandes cida-des e monumentos costeiros

em todo o mundo, à migração sem fim e à desestabilização, ou pode nos direcionar para uma maior preservação de nossa herança global e para um futuro mais estável “.

Levermann, co-presidente de Research Domain Sustai-nable Solutions do Instituto Potsdam Institute for Clima-te Impact Research da Ale-manha, acrescentou, “Não há porque temer a elevação do nível dos oceanos porque ela é lenta, mas é algo com o qual temos que nos preo-cupar porque ela leva à ocu-pação da terra pelo mar, in-cluindo as cidades nas quais estamos construindo nossa futura herança.”

Megacidades globais com as 10 maiores populações em risco incluem Xangai, Hong Kong, Calcutá, Mumbai, Da-ca, Jacarta e Hanoi. O Rio de Janeiro tem 2,4 milhões em áreas de risco em um cená-rio de aquecimento global de 4°C, número que cai para 1,3 milhão no caso de 2°C de aquecimento. Projeções me-dianas da elevação do nível do mar desencadeadas pelo aquecimento global são 9,3 metros para 4°C e 4,9 me-tros para 2°C.

Em conjunto com o relató-rio, a Climate Central criou um mapa global interativo e incorporável chamado Es-colhas Climáticas. Os usuá-rios podem digitar o nome de qualquer cidade costeira ou código postal em todo o mundo e comparar as po-tenciais consequências de diferentes cenários de aque-cimento ou de emissões em uma base local.

NOVO RECORDE DE EMISSÃODE GASES DE EFEITO ESTUFA

O nível de concentração dos gases de efeito estufa atingiu novo recorde no ano passado, anunciou esta semana a Orga-nização Meteorológica Mun-dial (OMM) em seu relatório anual. “Todos ano, registra-mos novo recorde nas con-centrações de gases de efeito estufa”, lamentou o diretor da OMM, Michel Jarraud.

“A cada ano, dizemos que não temos mais tempo, deve-mos agir agora para reduzir as emissões de gases e para que tenhamos uma oportunidade

de manter em nível razoável o aumento da temperatura”, destacou no relatório.

O estudo - que não mede as emissões de gases de efeito es-tufa, mas a sua concentração na atmosfera - mostra que o dióxido de carbono, o prin-cipal gás com efeito estufa de longa duração, aumentou para 397,7 partes por milhão (ppm) no ano passado.

“Não podemos ver o dióxi-do de carbono, é uma ameaça invisível, mas uma ameaça muito real”, lembrou Jarraud. “Isso significa temperaturas globais mais elevadas, mais fenômenos meteorológicos extremos, como vagas de ca-lor, inundações, derretimento do gelo e aumento do nível do mar e da sua acidez”.

O relatório da agência da ONU é divulgado a três se-manas da Cúpula do Clima de Paris (COP21), que visa à tomada de medidas significa-tivas para limitar o fenômeno do aquecimento global. O me-tano, o segundo gás com efeito estufa de longa duração, tam-bém atingiu novo recorde de concentração, 1.833 ppm em 2014, segundo o relatório.

A OMM indica que, com 60% das emissões de meta-no provocadas pela atividade humana, principalmente a pecuária, o cultivo de arroz, a exploração de combustíveis fósseis, foi registrado aumen-to de 254% das concentrações desse gás na atmosfera, desde os níveis da era pré-industrial.

O protóxido de azoto, cujo impacto no clima em um pe-ríodo de 100 anos é 298 vezes maior que o do dióxido de car-bono e que também contribui para a destruição da camada de ozônio, que protege dos raios ultravioleta do sol, re-gistrou o ano passado uma concentração de 327,1 partes por bilhão, ou 121% dos seus níveis antes da era industrial.

POBREZA EXTREMA PARAMAIS DE 100 MILHÕES

Mais 100 milhões de pesso-as estarão vivendo na pobre-za extrema até 2030 se não for tomada qualquer ação para limitar o impacto do aquecimento global, indicou um novo relatório do Banco Mundial (Bird). “Sem desen-volvimento ‘climático inteli-

gente’, as alterações climáti-cas podem empurrar mais de 100 milhões de pessoas para níveis de pobreza extrema em 2030”, de acordo com o docu-mento, publicado a menos de um mês da conferência de Pa-ris sobre o clima COP21.

O impacto será particular-mente forte no Continente Africano, onde as alterações climáticas podem levar a um aumento dos preços dos ali-mentos na ordem dos 12% em 2030.

Este será “um golpe muito duro para uma região onde o consumo alimentar dos agre-gados familiares mais pobres representa mais de 60% das despesas”, diz o Bird.

Na Índia, a destruição de culturas agrícolas e a prolife-ração mais rápida das doenças resultantes da desregulação climática poderá deixar 45 milhões de pessoas na po-breza extrema, a viver com menos de 1,90 dólares (1,80 euros) por dia.

Um aquecimento planetá-rio de entre 2 graus a 3 graus centígrados, relativamente à era pré-industrial - superior ao objetivo de mais 2 graus centígrados da comunidade internacional - poderá au-mentar em 5% o número de habitantes expostos ao palu-dismo (malária), ou seja, um aumento de 150 milhões de pessoas, de acordo com o re-latório do Bird.

A incidência de doenças diarreicas ameaça subir 10% nos próximos 15 anos, dia ain-da o documento do banco, que pede um desenvolvimento “consciente do clima, rápido e solidário”.

“A longo prazo, apenas uma ação internacional imediata e apoiada, com vista a redu-zir as emissões mundiais de gases com efeito de estufa, permitirá proteger milhões de pessoas da pobreza”, afirma a instituição.

O Banco Mundial pede aos países ricos ajuda no financia-mento nas nações do Sul de medidas atenuantes do impac-to do aquecimento climático.

A conferência de Paris (COP21), que começa no dia 30 de novembro, tem como objetivo conseguir um acor-do internacional que limite as emissões de gases com efeito de estufa.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015 11

REGIÃO

Manoel Moço assume presidência do Democratas em CarapebusComissão provisória assume bandeira de terceira via para o processo eleitoral do próximo ano

Através da proposta de expansão do projeto po-lítico em municípios do

interior do Estado, o Demo-cratas anunciou nesta sema-na a criação de uma comissão provisória em Carapebus. E o grupo da nova 'terceira via' se-rá conduzido sob a experiên-cia política de Manoel Moço.

Após deixar o PV em setem-bro, legenda onde atuou ao longo dos últimos cinco anos, Manoel Moço optou por se-guir uma nova proposta polí-tica, buscando na experiência de lideranças do Democratas, como o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, a cons-trução de um projeto eleitoral pautado no diálogo e no com-promisso com as prioridades para Carapebus.

“Precisamos promover dis-cussões sérias para o municí-pio, recuperar a credibilidade política, retornando ao 'fio do bigode', prática de uma época em que a promessa era pau-tada pela oferta de qualidade de vida ao cidadão, e não por interesses políticos”, disse Moço.

Manoel acompanha tam-bém a experiência adminis-trativa alcançada por Macaé

WANDERLEY GIL

Após cinco anos no PV, Manoel Moço assume comissão do Democratas

ao longo dos últimos três anos, através da gestão do prefeito Dr. Aluízio Júnior (PMDB), parceiro político com quem atuou na campanha para de-putado federal em 2010.

“Acompanho o seu traba-lho, afinal Macaé é o municí-pio de referência não só para Carapebus, mas para outras cidades pequenas da região, principalmente na Saúde, já que outros gestores abando-naram o atendimento ao cida-dão”, apontou Manoel.

Ao propor a terceira via, Ma-noel divide com a sociedade de Carapebus angústias relativas à infraestrutura da cidade.

“Carapebus pode, e pode mais. Gostaria que a situação da cidade estivesse melhor, assim como a infraestrutura da cidade. A nossa propos-ta é reunir os cidadãos que querem construir uma nova proposta para a cidade”, ana-lisou Moço.

Para fortalecer a criação do Democratas na cidade, Mano-el apresentará nos próximos dias a programação para a fi-liação de militantes, seguindo as regras do Calendário Elei-toral definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mobilidade adere a movimento que conta com apoio da ONU

SEGURANÇA

A secretaria municipal de Mobilidade Urbana aderiu a um movimento mundial que busca a preservação da vida das crianças

Iniciativa pode ganhar a adesão da população e promove conscientização sobre riscos no volante

no trânsito. Trata-se do “Save Kids Lives”, que é um esforço conjunto que conta, inclusive, com o apoio da Organização das Nações Uni-das (ONU).

Macaé é uma das primeiras cida-des no Brasil a aderir ao movimen-to, que busca chamar a atenção das autoridades para que promovam ações que garantam a segurança viária e medidas de prevenção pa-ra evitar mais mortes de crianças no trânsito.

Tudo isso para diminuir números alarmantes, que apontam a morte de 500 crianças diariamente no mundo, além das milhares que fi-cam feridas, de acordo com a ONU. No Brasil, seis crianças morrem por dia e mais 15 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Mi-nistério da Saúde. Se forem levadas em consideração as que ficam com invalidez permanente, a média su-pera 50 registros diários.

Para alcançar este objetivo, o movimento pretende recolher mais de um milhão de assinaturas para a Declaração das Crianças pela Segurança Viária. E com este apelo aos líderes mundiais, refletir a voz das crianças de vários países nos novos objetivos para o desenvolvi-mento global. Por meio da Decla-ração das Crianças pela Segurança Viária, elas pedem infraestrutura como calçadas e ciclovias no trajeto casa/escola para que possam andar a pé e de bicicleta; redutores de ve-locidade, semáforos e sinalização próxima às escolas e a segurança nos transportes escolar e particu-lar, incluindo o uso de dispositivos de segurança. Mas, acima de tudo, as crianças apelam por condutores mais conscientes.

“Esta visão de um problema que é global é muito importante, inclu-sive para nos servir de parâmetro para ações locais. Realizamos

ações como a 'Escolinha de Trân-sito', distribuímos cartilhas para as crianças, realizamos palestras, estamos implantando ciclovias e ciclofaixas, mas queremos avançar ainda mais, com uma sinalização mais eficiente, fiscalização mais efetiva, mas, acima de tudo, com mais educação no trânsito” disse o secretário de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves.

O coordenador de Educação pa-ra o Trânsito, Marcello Magalhães, afirma que a adesão no Brasil ainda é tímida, mas que todos precisam contribuir para modificar este quadro. “Precisamos fazer a nos-sa parte e dar voz a estas crianças. Esta declaração será entregue na segunda Conferência de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, que acontecerá nos dias 18 e 19 deste mês em Brasília. A meta é atingir mais de um milhão de assinatu-ras”, convoca.

WANDERLEY GIL

Motoristas devem aderir ao movimento que visa proteger as crianças

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé (RJ), domingo, 15 e segunda-feira, 16 de novembro de 2015