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Jun. 11 E-mail: [email protected] Ano 7 | Número 6 Notícias da Escola Jornal do Agrupamento de Viana do Alentejo Pág. 20 Desporto Escolar Pág. 3 Mentes criativas… Concurso literário Pág. 12 e 13 Actividades Visitas de Estudo Área de Projecto 12º ano Pág. 4 e 8 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo Pág. 2 Associação de Estudantes Pág. 15 Pág. 9 Pág. centrais Suplemento Finalistas do 12º ano 2010/11 Pág. 3

Notícias da Escola

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Junho 2011 | Ano7 | Número 6

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Page 1: Notícias da Escola

Jun. 11 E-mail: [email protected]

Ano 7 | Número 6 Notícias

da Escola

Jornal do Agrupamento de Viana do Alentejo

Pág. 20

Desporto Escolar

Pág. 3 Mentes criativas… Concurso literário Pág. 12 e 13

Actividades Visitas de Estudo

Área de Projecto 12º ano Pág. 4 e 8

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo Pág. 2

Associação de Estudantes

Pág. 15

Pág. 9

Pág. centrais

Suplemento

Finalistas do 12º ano 2010/11 Pág. 3

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EDITORIAL Chegados ao fim do ano lectivo, resta-nos fazer um balanço do trabalho realizado. Se folhearmos os números do Notícias da Escola editados ao longo deste ano lectivo, ficamos com uma ideia precisa e ilustrada das actividades realizadas, de quem nelas participou, quem as coordenou ou dinamizou, a quem se dirigiram e quem as apoiou. Se tivermos oportunidade de folhear outros números de anos anteriores, mais esclarecidos fica-remos sobre o decurso desses anos; nomeadamente, quem se envolveu em projectos, que activi-dades se desenvolveram, quem participou directa ou indirecta-mente nos vários números edita-dos… Enfim, o Notícias da Esco-la passou a ser uma espécie de “diário” ou de “registo para a pos-terioridade”da actividade de com-plemento curricular e extracurri-cular do nosso agrupamento. Sentimos, também, que o Notí-cias da Escola se transformou num elo de ligação entre a escola e a comunidade educativa, na medida em que a sua aceitação lá fora é indiscutível; sabemos, mes-mo, que a distribuição do nosso jornal é por muitos esperada e desejada. Sendo enviado para várias escolas da região de Évo-ra, é igualmente uma forma de mostrar aos outros o que aqui vamos fazendo e o entusiasmo com que vamos trabalhando. Na redacção do Notícias da Escola, cada vez mais, alunos e professores nos procuram para participarem com textos, divulga-ção de actividades e de projectos e com outras ideias, que nos têm obrigado a ampliar em número de páginas o nosso pequeno jor-nal. Em conclusão, podemos afirmar que o Notícias da Escola é um sucesso. Feito o balanço, clara-mente positivo, deveremos conti-nuar no próximo ano. Para já, desejamos a toda a comunidade educativa umas boas férias lecti-vas e esperamos por vós em 2011/2012.

Profª Gertrudes Pinto

Durante o mês de Maio na CPCJ-VA o trabalho foi redobrado, mas o prazer no trabalho embeleza a obra e assim foi, perdoem-nos a falta de modéstia. Na impossibilidade de comemorarmos o aniversário desta Comissão em Abril, fomos comemo-rando em Maio. Fizemo-lo de uma forma algo discreta sem trompeta, mas com um pacote de actividades destinado a vários públicos: à popu-lação concelhia em geral e comuni-

dade escolar em particular com a exposição “Crianças do Mundo”: com Direitos/Jogo da Glória, que esteve patente no salão da Junta de Fre-guesia de Viana do Alentejo de 23 a 27 de Maio. Tratou-se de uma expo-sição itinerante que requisitámos ao Instituto de Apoio à Criança.

A actividade “Crescer Juntos em Évora” - Programa de Competências Sociais ministrado pela Represen-tante da Educação e que constou de uma visita a Évora em que foram

proporcionados aos jovens vários momentos lúdicos em diferentes espaços daquela cidade e que cul-minaram no encontro entre estes jovens e o ex jogador Paulo Futre.

Participação em vários eventos relacionados com instituições de carácter social, nomeadamente com a Associação “Chão dos Meninos” na comemoração da Semana da Prevenção dos Maus Tratos Infan-

tis que decorreu em todo o Distrito de e no aniversário da Associação Terra Mãe onde o grupo de Compe-tências Sociais actuou e encantou com uma animada representação teatral, já que o tema era Comuni-car Positivo.

O ano lectivo está a chegar ao fim, votos de umas boas

MAIO – Mês Pleno de Actividades

CPCJVA

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Grande Baile de Finalistas!

No passado dia 20 de Maio, reali-zou-se na discoteca “Zona T”, em Viana do Alentejo, o tão aguardado Baile de Finalistas da Escola Bási-ca e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, organizado pela Associação de Estudantes. Foram várias semanas de espe-ra, de grande ansiedade e entu-siasmo, mas também de muito tra-balho, empenho e dedicação, que antecederam o grande dia… Até que finalmente ele chegou! Após a vitória nas eleições para

a Associação de Estudantes, com-prometemo-nos a trabalhar e a fazer tudo o que estivesse ao nosso alcance para, futuramente, tornar a nossa escola mais dinâmica e inovadora. Do lote de actividades propostas, aquela que desde o iní-cio mais interesse despertou, não só nos alunos mas em toda a comu-nidade escolar, foi a realização de um Baile de Finalistas, um evento nunca antes organizado na nossa escola e que muitos encaravam como sendo apenas uma ideia que

béns a todos os meus colegas da AE, bem como a algumas pessoas exteriores à escola, pela disponibi-lidade e pelo excelente trabalho realizado. Por fim, mas não menos impor-tante, um muito obrigado a toda a comunidade escolar pela participa-ção, e em especial a todos os fina-listas, os quais esperamos que se tenham divertido e a quem apro-veito, em nome de toda a AE, para desejar as maiores felicidades nas suas vidas futuras.

Aproveito ainda para informar que a Associação está a organizar, com a ajuda da escola, um arraial de final de ano, pelo que gostaria de convidar toda a população a participar naquela que é já uma tradição da nossa escola. Para terminar, quero apenas, em nome de todos os membros da AE, desejar umas óptimas férias a todos os alunos e comunidade esco-lar!

João Ferrão, 11ºA

nunca viria a ser posta em prática. Porém, a Associação de Estudan-tes nunca desistiu da ideia, e ape-sar de algumas dificuldades a nível monetário, conseguiu levar até ao fim a sua intenção e organi-zar o tão esperado acontecimento. E, de facto, o resultado não poderia ter sido mais satisfatório, pois foi realmente uma noite espectacular, que superou todas as expectativas e onde foi possível o convívio entre alunos, pais, profes-sores e toda a comunidade (escolar e não só) e onde os momentos de diversão, alegria e boa disposição foram sempre uma constante. Além da condecoração de todos os finalistas e da tradicional Valsa da Meia-Noite, contámos ainda, para abrilhantar o baile, com o músico João Realista e mais tarde, numa perspectiva mais jovem, foi ainda possível dançar ao som da DeeJay

Angelita. Contudo, temos a noção de que sem a ajuda de algumas entidades seria bem mais difícil a realização deste baile, pelo que me cabe a mim, em nome de toda a Associa-ção de Estudantes, fazer alguns agradecimentos, em primeiro lugar, às entidades que, através de apoios monetários ou da cedência de materiais e equipamentos, con-tribuíram para uma mais fácil rea-lização deste evento. Além disso, não posso deixar de dar os para-

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Notícias da Escola com o apoio de:

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Ano Internacional das Florestas HERBÁRIO 12º A – Área de Projecto 2010/2011

Designação: Pinheiro-Manso

Nome Científico: Pinus pinea

Família: Pinaceae

Género: Pinus

Distribuição Geográfica: Sul da Europa e Oeste da Ásia

Mapa da distribuição geográfica:

Caducidade: Persistente

Utilidades: Esta árvore é aproveitada como fonte de alimento, devido aos pinhões que produz, sendo utili-zados como aperitivos ou na confecção de alguns pra-tos gastronómicos.

Designação: Azinheira

Nome Científico: Quercus ilex

Família: Fagaceae

Género: Quercus

Distribuição Geográfica: Região Mediterrânea da Europa e Norte de África

Mapa da distribuição geográfica:

Caducidade: Persistente

Utilidades: Muito utilizada como planta ornamen-tal, na construção (vigas e pilares), no fabrico de ferramentas, embarcações e barris para envelheci-mento de vinhos. Ainda hoje, a sua madeira tam-bém é utilizada como lenha e no fabrico de carvão.

Designação: Sobreiro

Nome Científico: Quercus suber

Família: Fagaceae

Género: Quercus

Distribuição Geográfica: Essencialmente pela Penín-sula Ibérica e por alguns locais mais húmidos do norte de África. Em Portugal, predomina no Alentejo litoral, Península de Setúbal, Baixa Estremadura, serras algar-vias (com excepção das regiões próximas do Guadiana) e parte do Ribatejo, tendo núcleos dispersos no resto do país.

Caducidade: Persistente

Utilidades: A cortiça é utilizada para o fabrico de isolantes térmicos e sonoros de aplicação variada, mas especialmente na produção de rolhas para engarrafamento de vinhos e

Designação: Carvalho-Negral

Nome Científico: Quercus pyrenaica

Família: Fagaceae

Género: Quercus

Distribuição Geográfica: Em Portugal é frequente no inte-rior Norte. Está localizada a norte do Rio Douro, na região de Trás-os-Montes, Beira montanhosa, Alto Douro, nas Serras de Ossa, Monfurado, Nogueira e Sintra

Caducidade: Caduca

Utilidades: É aproveitado para a produção de lenha. A madeira com qualidades médias é, no entanto, utilizada em tanoaria, marcenaria e em pavimentos (tacos, soalho), assim como na produção de carvão. As suas folhas ser-vem, de forragem aos animais domésticos quando a erva escasseia

Viana do Alentejo

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Junta de Freguesia de

Viana do Alentejo

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Dádiva de Sangue na nossa Escola No dia 18 de Maio, a nossa escola foi palco de mais uma acção de solidariedade e de demonstração de grande humanidade por parte de toda a comunidade educativa. Pelo terceiro ano consecutivo, professores, funcionários, encarre-gados de educação, alunos e outros elementos da comunidade educati-va juntaram-se a nós e ao Hospital do Espírito Santo de Évora e cola-boraram activamente em mais uma recolha de sangue e colheita para possíveis dadores de medula.

Esta foi uma iniciativa que, mais uma vez, nos encheu de satisfação e orgulho, em especial, pela forte adesão dos nossos alunos que se dispuseram com entusiasmo a fazer a sua dádiva, cientes da importância de que a mesma se reveste. É este também o nosso propósito: formar jovens conscientes dos seus deveres como cidadãos. Os responsáveis por esta iniciati-va querem, desta forma, agradecer a todos os que se dispuserem a colaborar. A todos, o nosso muito obrigado.

Prof. Maria de Jesus Pomares

Decorreu de 7 a 13 de Junho a III Exposição de Fotógrafos Ama-dores da nossa escola. Este ano, o tema “Alentejo, um tesouro por descobrir” proporcio-nou a participação de trabalhos mais diversificados, desde o patri-mónio construído, a biodiversida-de ou a paisagem natural. De fac-to, o nosso Alentejo embora já muito conhecido por todos conti-nua a ter vários tesouros para descobrir e explorar. Esperamos que com a nossa exposição outros

III Exposição de Fotografia

fotógrafos amadores ganhem entusiasmo pela actividade. A exposição contou com a cola-boração dos vários fotógrafos que apresentaram trabalhos de gran-de qualidade. Não foi possível expor todos os trabalhos enviados, pelo que apresentamos apenas duas fotografias de cada partici-pante. Os professores organizadores agradecem a participação de todos e esperam poder contar com toda a comunidade para o próximo ano.

Organização:

Profª Filomena Coelho, Profª Mª João Moreira

e Prof. Francisco Fadista

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Câmara Municipal de Viana do Alentejo

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Parabéns aos músicos !! Prof. António Viana

São as palavras que tenho a dar aos “músicos” do “Escola Musical”. Inscreveram-se no início do ano à procura de algo novo, experiências novas, fazer música para eles e para os outros e assim aconteceu.

Depois do concerto de Natal e do concerto de Encerramento do 2º Período, o Grupo de Violinos, com o professor António Viana, teve mais uma experiência com o público, desta vez totalmente des-conhecido, no passado dia 30 de Maio, ao actuarem no auditório da Direcção Regional de Educação do Alentejo (DREAL). Intitulado de “Concerto da Primavera”, a DREAL promoveu este evento como forma de divulgação das boas práticas musicais nas escolas do Alentejo, onde estes 12 jovens

dos seus jovens músicos, num con-certo na Igreja dos Remédios, onde o grupo Orff, orientado pela profes-sora Carla Ramalho, interpretou algumas peças em instrumentos Orff, tendo uma excelente presta-ção. O grupo de Violinos tocou algumas peças com o acompanha-mento ao piano da Pianista Ana Filipa Luz, e outras em conjunto com a orquestra de arcos do EBO-RAE, dirigida pela Professora Susana Nogueira. No final, houve lugar a outro tipo de divertimento, com uma Gincana Musical com muitas actividades e um lanche de convívio.

O grupo “Escola Musical”, agra-dece ao EBORAE este intercâmbio que espera repetir no próximo ano lectivo.

Mais uma vez, Parabéns a todo o grupo “Escola Musical”.

violinistas, simplesmente brilharam, interpretando 7 peças musi-cais, deixando uma excelen-te imagem do que se faz na EBSIS.

No dia 31 de Maio, todo o Grupo do “Escola Musi-cal” – Violi-nos e Orff - devolveu a visita do Conservatório Regional de Música de Évora (EBORAE) e deslocou-se às suas instalações para tocar lado a lado com alguns

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No 2º Período todas as turmas do 2º ciclo participaram na Sessão de esclarecimento sobre Seguran-ça na NET, a qual foi promovida pela Escola Segura, na pessoa do Sr Cabo Menezes, o qual apresen-tou um PowerPoint com várias questões que foram aplicadas nas escolas, a nível nacional, relacio-nadas com a segurança na NET. Houve ainda aqui a colaboração da Biblioteca da escola, tendo os horários sido definidos em conjun-to com os respectivos Directores de Turma, a Coordenadora de Directores de Turma e a professo-ra responsável pela Biblioteca. É de salientar que as turmas mostraram uma participação mui-to positiva no decorrer de todas as sessões, tendo respondido e colo-cado questões sobre este assunto. Todas as dúvidas foram esclareci-das. Este tema articulou numa segun-da parte com a professora Vera Goulão, de Informática. Esta segunda parte teve lugar na sala de Informática durante as Áreas

Curriculares Não Disciplinares. Os alunos mostraram-se também muito participativos, demonstran-do as suas capacidades e conheci-mentos em algumas áreas e desco-nhecimento noutras, tendo sido por isso os objectivos alcançados. Todas as turmas efectuaram uma notícia sobre esta sessão, tendo sido entregues ao Cabo Menezes.

A Coordenadora de Dts do 2º Ciclo

A solidariedade deve ser um prin-cípio educativo, um valor ético, de justiça social e de desenvolvimen-to de uma sociedade capaz de con-viver com as diferen-ças. Todos d e v emo s r e f l e c t i r sobre a importân-cia da soli-dariedade entre as gerações, do apoio e atenção às pessoas mais dependentes e frágeis, nomeada-mente crianças e idosos. Assim como a necessidade de ser solidá-rio e amigo de todas as pessoas que nos rodeiam. Os alunos realizaram uma “feira” para venda de produtos alimentares, tendo como objectivo final a entrega de bens de primei-ra necessidade a um lar de idosos da vila, entrega de material didáctico no Jardim de Infância do Agrupamento de Viana do Alentejo e de um donativo à esco-la.

Prof. António Viana e profª Teresa Rodrigues

Os alunos das turmas A e B do 6ºano efectuaram trabalhos de pes-quisa, montagem e elaboração de cartazes sobre ”O tabagismo e suas consequências”, em colaboração com o Centro de Saúde, através da Enfermeira Ana Faleiro, e o Gabi-nete de Educação para a Saúde. Estes trabalhos decorreram na Área Curricular Não Disciplinar de Estudo Acompanhado, em articula-ção com a disciplina de Ciências da Natureza, e sob proposta da Enfer-meira para uma posterior exposi-ção no Dia Internacional Sem Fumo, dia 31 de Maio, que teve lugar no polivalente. A turma do 5ºC também elaborou alguns carta-zes sobre o mesmo tema. Posteriormente, e como já havia sido definido no final do 2º Período, as duas turmas de 6ºano realiza-ram a elaboração de Power Point subordinado ao tema ”Causas e consequências do tabagismo”. Tive-ram a colaboração das enfermeiras tendo sido os mesmos apresentados à Turma do 5ºB, em Estudo Acom-panhado, por dois grupos de alunos do 6ºB. Foi ainda visionado um pequeno filme sobre as consequên-cias do acto de fumar, o qual susci-tou muito interesse da parte dos alunos mais jovens, tendo colocado várias questões e tecido comentá-rios e conclusões. É de concluir que esta iniciativa foi muito bem aceite, quer pelos alu-nos que se propuseram fazer a res-pectiva apresentação, quer pelos alunos que receberam a informa-ção. Parabéns a todos.

Profª Esmeralda Batanete

Feirinha da Solidariedade

Segurança na Internet Tabagismo

Área Projecto 8º Ano Turma A

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No passado dia 1 de Abril decor-reu a apresentação dos trabalhos da turma do curso EFA, realizados no âmbito da actividade integrado-ra sobre o tema “A Alimentação”. Os alunos esforçaram-se por atin-gir os objectivos, abordando o tema sob várias perspectivas, resultando em trabalhos bastante interessan-tes. Os trabalhos consistiram em cartazes de informação e sensibili-zação e as defesas dos trabalhos foram feitas através de Power-

point, apresentaram-se temas como: “Os Trangénicos”, “Gastronomia Portuguesa”, “Gastronomia Internacional - Sushi”, “Transformações da Gas-tronomia Portuguesa”. Estes tra-balhos visaram uma análise e reflexão sobre os hábitos alimenta-res portugueses e as suas transfor-mações. De seguida, decorreu um lanche convívio entre alunos e professo-res, onde se saborearam algumas iguarias da gastronomia nacional e internacional. Entre os vários pro-

dutos podia encontrar-se: pão alen-tejano, bolos das alcáçovas, queijo das alcáçovas, peixe seco da Tai-lândia, bolachas alemãs, chocola-tes suíços, caviar da Suécia, sumos da Ilha da Madeira, bolos de Espa-nha, batatas fritas dos E.U.A., bolachas da Inglaterra e outros produtos.

A Turma EFA

caminho. Na sua construção foram utilizados materiais simples: 2 interruptores, 1 esfera pequena (roda de trás do robô), 2 motores, 2 pilhas AA, arame, meia bola de plástico (carapaça da joaninha), tintas e ímanes pequenos.

Alexandre Nunes, Alice Nunes, Ana Duarte e Bernardo Pinto

Robô Joaninha Um dos projectos desenvolvidos ao longo do ano lectivo em Área de Pro-jecto no 12º ano foi a construção do robô Joaninha, constituído por dois motores ligados a dois interruptores, que, por sua vez, estão ligados a dois fios de arame (antenas da joaninha). Este robô serve-se de dois interrup-tores (microswitches) para evitar obstáculos que se encontram no seu

Actividade integradora da Turma EFA

Área de Projecto do 12º A

uma área na qual esta-mos habi-tuadas a tra-balhar, daí um maior empenho da nossa parte. O produto do nosso trabalho (maqueta e portefólio) esteve patente no polivalente para que toda a comu-nidade escolar o pudesse conhecer.

Elisa Rosado, Érica Bessa, Léa Greffoz e Margarida Murteira

A Escola Ideal O nosso grupo de trabalho desen-volveu um projecto cuja temática foi a remodelação do “coração da nossa escola”: o polivalente. Para o concre-tizar ambicionámos a realização de uma maqueta e a participação num concurso intitulado “Para uma Esco-la melhor” promovido pelo Ministério da Educação. Foi um projecto bastante dispen-dioso e trabalhoso pelo que tivemos que recorrer à Câmara Municipal de Viana do Alentejo que nos financiou a concretização do mesmo. Para o nosso grupo este foi um pro-jecto muito gratificante, pois não é

to de dados sobre as principais árvo-res das nossas Florestas; - Um olhar sobre o Passado- Pesquisa e divulgação de informação sobre os monumentos do nosso Concelho.

Outros Projectos - Voltar a ser Criança- trabalho reali-zado com as crianças do Jardim de Infância de Viana do Alentejo; - Mini Cientistas- desenvolvido com os alunos do 4º ano da escola das esca-dinhas; - Memórias do Passado- acção junto dos idosos do Lar da santa Casa da Miserícórdia de Viana do Alentejo; - Violéncia Doméstica- realização de um vídeo sobre o tema e sessões com a Dra Carla Malaca, da Associação Terras Dentro; - Florestas Portuguesas- levantamen-

Área de Projecto do 12º A

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OFERTA EDUCATIVA 2011/2012

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Visita de estudo ao Eco Parque do Relvão e Renova

No dia 24 de Maio as Turmas do 6ºA e 6ºB deslocaram-se ao Conce-lho de Chamusca para visitar o Eco Parque do Relvão e à fábrica da Renova, no concelho de Torres Novas, acompanhados pelos profes-sores de Área de Projecto. Mais uma vez tivemos a colabora-ção da Câmara Municipal que gen-tilmente nos cedeu o autocarro. No entanto, a viagem foi um pouco atribulada, uma vez que com mui-tas curvas houve más disposições … Mas, uma vez chegados ao nosso destino começámos por visitar a Resitejo, iniciando a visita à esta-ção de triagem do lixo. Podemos dizer que trabalhar ali não é fácil, uma vez que há lixo por todo o lado! Isso pôs-nos mais uma vez a pensar que “Temos mesmo que SABER RECICLAR!” É um traba-lho difícil e não muito agradável, mas alguém o tem que fazer e é necessário que todos pensemos nis-so. Não foi possível visitar o aterro sanitário. De seguida fomos para visitar a Terra Fértil, e aí sim, o cheiro era mesmo desagradável! Aqui faz se a recolha e acondicionamento de lamas, portanto, equipámo-nos a

rigor protegendo os nossos sapatos, pois havia lamas por todo o lado! Pode-se tirar mesmo uma ideia só olhando para as fotos. A última visita da manhã foi à Sisav e mais uma vez ficámos dis-farçados, ou seja, vestimos coletes reflectores e colocámos capacetes de protecção para assegurar a segurança de todos ao longo da visita guiada, mas não nos foi pos-sível tirar fotos. Aprendemos que aqui se faz a gestão de resíduos

sólidos urbanos, industriais banais e industriais perigosos e resíduos marítimos e hospitalares. Chegou então a hora do almoço, no entanto, apesar de todas as mistu-ras de odores, ainda restava algum apetite e lá parámos para comer o nosso farnel. Após o almoço e por último lá fomos à fábrica da Renova e aí tive-

mos que seguir sempre o “carreiro das formigas”, pois havia robots a circular e este era o nosso limite de segurança. Vimos rolos de papel higiénico gigantes, os quais poste-riormente se transformam nos que nós conhecemos diariamente. No entanto, aqui existe uma variedade de oferta em relação à cor, pois há muitas cores, azul-turquesa, ama-relo, fucsia, vermelho, laranja, o preto e até papel com equações matemáticas!!!!. De igual forma existe o papel de cozinha e os len-

ços de papel. Recebemos uma ofer-ta de uma mochila contendo paco-tes de lenços de papel variados. Houve ainda quem não deixasse passar a oportunidade e fazer as respectivas compras de papel color, na loja disponível, uma vez que raramente existe no nosso merca-do. E foi assim a nossa visita, a qual

apesar de conter odores muito variados e pouco habituais foi mui-to útil para a nossa educação ambiental. NÃO SE ESQUEÇAM QUE RECI-LAR É FUNDAMENTAL! PARA O NOSSO PLANETA SAL-VAR!

Professores: Ana Tomé, Esme-ralda Batanete; Manuel Rafael

e Telma Lameira

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Alunos do 11º ano em visita de estudo

a Lisboa

No âmbito das disciplinas de História A e de Português, a pro-pósito do estudo do Realismo-Naturalismo na pintura e na lite-ratura, os alunos das turmas A e B do 11º ano realizaram no dia 11 de Maio uma visita de estudo a Lisboa. Durante a actividade, os alunos tiveram oportunidade de visitar a Casa Museu Anastácio Gonçalves e o Museu do Chiado, podendo, assim, usufruir das obras de arte da pintura naturalista de autores como Silva Porto, José Malhoa ou Rafael Bordalo Pinheiro, expostas nestes dois espaços privilegiados da cultura. Na mesma ocasião, passearam pela Baixa de Lisboa e pela zona do Chiado, fazendo o Percurso Queirosiano, observando lugares como o Teatro de São Carlos ou o Teatro da Trindade, o Hotel Conti-nental, a Praça de Camões, a Havaneza e o Tavares, entre outros, mencionados no romance Os Maias, do grande autor Eça de Queirós. Muito se conheceu e aprendeu nesta visita de estudo, permitindo, assim, alargar os conhecimentos e os “horizontes culturais” de mui-tos destes alunos.

Alunos do 11º ano

A Biologia por detrás de uma doacção de medula

No passado dia 4 de Maio, a tur-ma A do 12º ano, acompanhada pelas professoras Cláudia Cruz, Isabel Silva e Maria de Jesus Pomares, foi visitar o Centro de Histocompatibilidade do Sul (CHSul), em Lisboa.

Assistimos a uma breve apresen-tação do trabalho que lá se realiza, tendo sido abordados alguns con-ceitos previamente adquiridos na disciplina de Biologia.

Foi-nos apresentado o Centro Nacional de Dadores de Célu-las de Medula Óssea, Estami-nais ou de Sangue do Cordão (CEDACE), sediado neste institu-to, que tem como objectivo organi-zar os pedidos de dadores e desta forma coordenar as actividades de doação, conservação e transplante de células de medula óssea, estami-nais ou de sangue de cordão.

Visitámos os laboratórios, onde nos descreveram algumas das téc-nicas laboratoriais aqui utilizadas e os respectivos equipamentos, necessários à determinação de compatibilidade entre dadores e receptores de órgãos.

Por fim, tivemos ainda a oportu-nidade de visitar os laboratórios

associados ao Banco de Tecidos, local onde estes são preparados e armazenados para posterior trans-plante.

Considerámos esta visita bastan-te interessante, na medida em que nos proporcionou uma perspectiva sobre a aplicação da Biologia, que só foi possível adquirir graças aos contactos que estabelecemos com estes profissionais/investigadores, no seu local de trabalho, onde par-tilharam connosco as suas próprias

vivências.

Para curiosos/interessados, este centro dispõe de um site onde encontra toda a informação que desejar: http://www.chsul.pt/index.php/

Profª Cláudia Cruz

Como ajudar o CEDACE a crescer?

Inscreva-se como dador de medula óssea no CEDACE

ou noutro local próximo de si (Hospital de Évora).

Page 12: Notícias da Escola

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Um carnaval com moral Mártires era uma família humilde que vivia no Norte do país e desde muito cedo apostava nas tradições ao longo do ano, as quais seguia à regra. O membro mais velho da família tinha cerca de oitenta anos pelo que se dizia que a idade não teria passa-do por si, pois tinha uma memória e energia que quase parecia inesgotá-vel. Os familiares eram muitos pelo que nas épocas festivas, um mês antes da celebração de algo, todos eram contactados para a originali-dade que se iria realizar, que cabia sempre aos membros mais velhos devido à experiência e ao hábito festivo. A época carnavalesca aproximava-se e os preparativos já realizados davam então início ao festejo fami-liar. A família Mártires não era uma família que frequentasse o baile carnavalesco e por isso no dia festi-vo, reuniu-se toda a família, na casa do primo João por ser a mais espaço-sa, para ouvir as ideias pensadas. Enquanto se esperava que todos chegassem, a ansiedade instalara-se nos mais novos que perguntavam: - Avô!! Avô!! Quando começa? O que vai ser? Vai haver doces?? O avô na sua cadeira de baloiço, em madeira maciça, apenas sorria ao ver toda aquela alegria, interesse e ansiedade. Após toda a família reunida o avô deu início: - Meus queridos, minhas queridas, meus pequeninos, mais uma vez nos reunimos para celebrar aquilo que se diz ser o Carnaval. Para este ano pensei mais nos pequeninos pelo que decidi contar-vos uma história. - Tem príncipes e princesas? Tem meninos, meninas e brinquedos? – perguntavam em uníssono os pri-mos Francisca e Manuel. O avô muito calmo e sorridente apenas pedia atenção e silêncio, e então começou: - No meu tempo, quando tinha mais ou menos catorze anos de idade, o Carnaval já era celebrado e curiosa-mente da mesma forma que se cele-bra hoje em dia. Existia o desfile

A professora perguntava um a um quais os trajes e ao chegar à minha vez, recordo que baixei a cabeça e quase murmurei que iria de bêbado. A professora dirigiu-se a mim e pegando-me nas mãos perguntou-me o porquê daquela escolha. Olhando-a nos olhos respondi que aquilo mar-cava a minha infância. A imagem de um homem que, depois do trabalho, chegava a casa bêbado e reinava no meio de uma discussão com alguém que era a minha querida mãe. Uma mulher inofensiva, dona de casa e que dispensava muita atenção aos filhos, pois eram uns tesouros que Deus lhe deu. A professora deu-me um leve beijo na face da mão, aplaudindo a minha coragem, sendo acompanhada pelos meus colegas de turma que sorriam olhando para mim. Recordo-me de lhe ouvir estas palavras: Este Car-naval, mais do que uma festa, uma lição. Após o momento saímos da sala para preparar tudo a que tínhamos direito e eu estava feliz porque tinha transmitido o que era a minha infância e tinha podido contar até com o apoio da Lurdes, uma colega que se achara sempre superior e muito “menina da professora”, a qual me deu um abraço já no recreio.

Nádia Guerreiro, 10º B

escolar onde todas as turmas parti-cipavam e normalmente os disfarces eram tema livre. Contudo, naquele ano onde tudo apontaria para con-tarmos com um desfile acompanha-do pelo sol, a professora da classe disse-nos que o desfile seria de tema proposto pelo director da escola. A desilusão e ao mesmo tempo a ansiedade instalou-se na aula mas a professora apressou-se a pedir silên-cio, batendo com a sua régua pontia-guda no quadro. Continuou dizendo que o tema de Carnaval seria pro-posto e seria então algo que marcas-se ou tivesse marcado a nossa infân-cia. Lembro-me que o silêncio total se instalou e as perguntas começaram. Na minha cabeça, uma ideia come-çava a formar-se, era algo que eu sabia que iria “revolucionar” mas, ao mesmo tempo, era aquilo que eu queria demonstrar que marcava intensamente a minha infância. À minha volta todos perguntavam uns aos outros de que se iriam tra-jar e eu no meu silêncio continuava e assim permaneci até chegar a casa. Junto ao lume, recordo que imagi-nava o desfile. Era dentro de dois dias e eu nem sabia como pedir aju-da e a quem . Os dias que se seguiram foram de preparação e divulgação, em turma, das ideias para que não existissem trajes iguais.

Mentes criativas ...

Nádia Guerreiro, vencedora do 1º prémio do Concur-so Literário 2010/2011, no escalão do Secundário

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Mentes criativas ...

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O ambiente em meu redor estava animado, havia crianças a correr de um lado para o outro, numa excitação enorme, idosos pondo a conversa em dia e adolescentes, contando talvez, as maiores parvoí-ces. Não estava nos meus melhores dias. Carregava uma dor na alma e um vazio no coração. Apesar de toda aquela animação, na minha mente, algo me inquietava. Dirigi-me até à porta das traseiras, calma e de cabeça baixa. Os meus olhos vertiam tristeza e algumas lágri-mas. Saí discretamente e, sem per-der tempo, fechei a porta silencio-samente e com alguma rapidez. Olhei ao longe, estava, sem dúvida, uma tarde maravilhosa. As ondas rebentavam bruscamente na areia, trazendo consigo as mais variadas coisas. O calor do dia havia desapa-recido e a brisa fresca e salgada quase me fez voltar atrás. Descal-cei as sandálias e comecei a cami-nhar ao longo da areia húmida, acompanhada pela tua voz e, de uma forma surreal, da tua presen-ça também. As lágrimas percor-riam lentamente a minha face. Numa mão, levava, descontraida-mente, as sandálias, enquanto que na outra, uma garrafa de vinho vazia, que “roubei” lá de dentro. Olhei para trás, mas ainda não estava longe o suficiente, e conti-nuei a caminhar, agora com um passo mais acelerado, como se ansiasse chegar. Olhei de novo para trás, cerrei um pouco os olhos

aqui para te amar, para te comple-tar, estou aqui porque não existe outro sítio onde possa estar!». Por vezes, essas palavras ainda ecoam na minha cabeça… Acredito que não nos conhecemos por acaso e que todos os passos que dei, desde o início, tinham uma única direcção: a tua! Mas agora, graças ao silên-cio da solidão desta noite, cheguei à conclusão de que o destino pode não só abençoar uma pessoa, mas tam-bém magoá-la. Por vezes, ainda sinto o calor da tua mão sobre a minha, o cheiro do teu longo cabelo dourado e os teus dedos, a passa-rem suavemente através do meu cabelo. Gostava que um dia pudes-ses perdoar todos os meus erros que tanto criticavas, mas, acima de tudo, gostava que um dia não só perdoasses, mas entendesses e ultrapassasses esta minha partida repentina e longínqua. Com muito amor e saudade, Jonathan R. Tal como disseras, as lágrimas escorriam-me novamente pela face, como da primeira vez que lera a carta. Sentia a tua falta mais do que alguma vez sentira, mas era altura de partires… Peguei na gar-rafa e aproximei-me da beira-mar, tirei a rolha, enchi a garrafa com água e despejei-a logo a seguir. A água chegava-me, não mais que aos tornozelos e apesar da brisa fresca, a sua temperatura estava agradável. Enrolei a carta e colo-quei-a dentro de garrafa de vidro. Voltei a enroscar a rolha e mandei-a para longe, deixando-a rumar, ao sabor da corrente…

Ana Barreto, 9ºB

esforçando-me para ver a casa de Elizabeth. Já estava longe o suficiente. Pousei as sandá-lias e a garrafa na areia, e tirei do bolso das jeans um papel amachucado e esborra-tado em algumas palavras, tornando-as ilegíveis. Desdo-brei-o com cuidado e deixei que os meus olhos seguissem o meu dedo indicador, que deslizava através do papel, guiado pelas tuas palavras: “Copenhaga, Dinamarca 20 de Janeiro de 1990 Querida Joanne,

Onde estás tu? Interrogo-me, senta-do, sozinho num quarto gelado e pouco iluminado. Sinto-me perdi-do, como um pássaro que voa livre-mente com um rumo incerto e dis-tante. A tua ausência cada vez mais me atormenta, e, por vezes, aquilo que me aquece o coração são as memó-rias passadas e cada vez menos nítidas. Por aqui, o frio continua, levando os mais fracos a erguer-se perante ele. O vento corta a respira-ção e despe as árvores e os arbustos que passam no seu caminho. Em dias raros, o sol espreita atrás das colinas, iluminando tudo em seu redor. Não passou tanto tempo como eu imaginava, mas a distân-cia do teu toque, é tão grande e esmagadora que não consigo que ela não me magoe. Enrolado em todas estas mantas que cobrem o meu corpo, mas não a minha alma, observo atentamente, através da janela, a noite gélida e imóvel. Levantei-me decididamente e com os olhos lacrimosos, peguei numa caneta e deixei que as palavras fluíssem, com a intenção de dimi-nuir um pouco a dor. Sei que neste momento, as lágrimas já te devem escorrer pela face, caindo e man-chando o papel. Tenho esperanças de que um dia, essa tua tristeza, seja substituída por algo mais belo. Lembrei-me agora de quando tínhamos cerca de 18 anos e estáva-mos sentados à tua porta, naquela noite de verão, e tu sussurraste docemente ao meu ouvido «Estou

Ana Barreto, vence-dora do 1º prémio do Concurso Literário, 2010/2011, no escalão do 3º Ciclo

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Alunos de 9º ano de Educação Moral e Religiosa Católica deslocaram-se ao Lar da Santa Casa da Mise-ricórdia de Alcáçovas para um convívio conjunto entre os mais jovens e os mais idosos, acompanhados pelos professores Elsa Ambrósio e Francisco Fadista. Os alunos apresentaram a dramatização: “A importância dos avós” aos utentes e funcionários do Lar. Em forma de agradecimento e ternura, a responsável pelo Lar, Drª Cláudia Pires, conjuntamente com os funcionários e estagiária presentearam-nos com um lanche (muito saboroso) e no final ofereceram-nos uma lembrança. Foi um momento bem passado em que todos pude-mos desfrutar da companhia que quem tem a sabedo-ria de uma vida repleta de experiências que nos aju-dam a crescer.

Profª Elsa Ambrósio

Notícias da Escola com o apoio de:

Junta de Freguesia de Aguiar

Convívio no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas

Crianças com Direitos?

A turma C do 5º ano, no âmbito de Estudo Acompanhado foi ver uma exposição ao salão da Junta de Freguesia de Viana do Alentejo. Essa exposição mostrava como estavam a ser cumpridos os direi-tos das crianças no mundo. No salão estavam painéis que infor-mavam como as crianças eram tra-tadas nos vários países, como eram respeitadas ou então como não eram respeitadas nesses países. Havia ainda a informação sobre a evolução do pensamento e das leis sobre o estatuto das crianças. Ficámos muito tristes ao saber que há crianças que sofrem muito em alguns países africanos, sujei-tas a crenças que algumas vezes levam os adultos a maltratá-las fisicamente com amputações nos órgãos genitais ou a casamentos ainda muito novas, sobretudo se são raparigas, e depois o facto de ser permitido em alguns países,

direitos das crianças tem crescido e cada vez mais há organizações que vigiam se os direitos das crianças e jovens estão a ser cumpridos. Embora nós saibamos pelos jor-nais e televisão que em Portugal por vezes, há crianças mal trata-das, sabemos que vão sendo excep-ções e temos esperança e confiamos nos adultos para que sejam denun-ciadas e a justiça reponha a tempo o crescimento normal dessas crian-ças. Profª Antónia Albardeiro

aos homens ter várias mulheres, levando a que as doenças sexual-mente transmissíveis se espalhem, sobretudo a Sida. Reparámos ainda que também em países asiáticos existe explora-ção da mão-de-obra infantil em grande escala. As crianças ainda com pouca idade têm de trabalhar e outras são exploradas sexual-mente. No entanto ficámos mais confian-tes ao verificar que na maior parte dos países, o reconhecimento dos

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E B S I S e m M o v i m e n t o Prof. Vítor Vilela

Estão praticamente concluídas as actividades do Desporto Esco-lar no presente ano lectivo. Dando continuidade ao traba-lho iniciado no ano lectivo ante-rior, a actividade externa foi preenchida por cinco grupos-equipa. No Futsal a EBSIS teve a representação dos grupos-

equipa de Futsal nos escalões de infantis e juvenis masculinos tendo disputado um total de 12 jogos oficiais e 1 particular. A equipa de juvenis alcançou a fase final regional da modalidade. O grupo-equipa de Ginástica participou em dois encontros. No Ténis de Mesa, a escola par-ticipou nos 4 encontros de apura-mento e foi anfitriã do encontro

Destaque para os Jogos Tradicio-nais e para os torneios de Futsal e Andebol, onde a adesão dos alunos foi bastante elevada. No Corta-Mato Regional a escola teve uma representação exemplar e quatro alunos participaram no Corta-Mato Nacional. No MegaSprinter Nacional uma aluna da EBSIS esteve integrada na comitiva do

Alentejo Central. Um reconhecimento muito espe-cial à Câmara Municipal de Viana do Alentejo pelo apoio prestado à concretização das actividades. Agradecimento à GNR e Bombei-ros Voluntários pela colaboração ao longo do ano lectivo. Aos alunos da turma B do 12º ano, obrigado…

final. Os alunos Pedro Gonçalves e Marcos Silveiro marcaram a sua presença no Campeonato Regional, em Évora, atingindo o primeiro e o segundo lugares respectivamente. Estes resultados permitiram a parti-cipação de ambos no Campeonato Nacional da Modalidade. O oitavo lugar alcançado pelo aluno Pedro

Gonçalves poderá ainda constituir passaporte para os Campeonatos Mundiais. Assim o esperamos… No Badminton, a escola participou nos 3 encontros, sendo também anfi-triã do encontro de infantis. Uma dezena de actividades preen-cheu a oferta na dinamização inter-na, que em conjunto com a activida-de externa mobilizaram cerca de 1400 alunos de todos os escalões.

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Escola Básica e Secundária

Dr. Isidoro de Sousa

Viana do Alentejo

Estrada da Quinta

de Santa Maria

7090 Viana do Alentejo

Tel.: +351 266 930 070

E-mail: [email protected]

Publicação da responsabilida-de da Professora Gertrudes Pinto, produção gráfica do Professor Francisco Fadista e impressão na EBSIS.

Tiragem: 220 exemplares

Foi uma actividade interacti-va, onde pôde participar toda a comunidade escolar, numa tenta-tiva de pensar em pequenos aspectos, que em conjunto, pode-riam de facto mudar o mundo. Esperamos que iniciativas destas possam vir a repetir-se.

Profª Elsa Ambrósio

Enquadrada num projecto de um grupo de alunas (Susana Calhau, Ana Salsinha, Inês Silva e Catarina Fadista, do 10º ano, turmas A e B) de Educação Moral e Religiosa Católica, reali-zou-se a actividade “Dia de Mudar o Mundo”, no Polivalente da nossa Escola.

Correio sentimental e espiritual

Dr.ª Lizette

Conselheira

sent imenta l

On-line www.ebsis.pt.vu

Amor virtual Conheci um rapaz maravilhoso por quem me apaixonei perdida-mente. É sério, responsável, está bem na vida, tem emprego, casa própria e carro. Tem 22 anos e é lindo: cabelos louros, olhos verdes, alto, bronzeado e bem constituído. Conheci-o no facebook. Pelas infor-mações que disponibilizou e por-que me pediu, adicionei-o como amigo. Nos últimos tempos, temos trocado mensagens e conversado

“marmanjo” que nem conheces? É lindo e rico e outras coisas mais, que só ele sabe, não é verdade? Que grande ignorância! És jovem, mas já não tens idade para ser parva! Ou serás? Acreditas que o príncipe encantado que tens no facebook existe mesmo, que te ama e que te quer bem e para sempre? Não. Esta criatura não existe, não te ama e não quer saber de ti para nada! Na melhor das hipóteses, anda a gozar conti-go; na pior, é um psicopata, que se te apanha, acaba contigo. Foge dele, apaga-o da tua vida e encara a realidade, que não é tão linda, mas existe!

Lizette de Vasconcellos e Sá

muito on-line. Posso dizer com toda a segurança que neste momento somos mais do que ami-gos, embora nunca nos tenhamos encontrado “ao vivo”. Tornámo-nos íntimos, falamos a toda a hora da vida e sobretudo de nós e do nosso futuro. Já estamos a pensar em algo mais sério, pois temos muitas afinidades, parecendo que fomos feitos um para o outro. Gostaria que me dissesse se estaremos a ser precipitados relativamente a este plano para o futuro, visto eu só ter 15 anos.

Perdidamente apaixonada

Ai, minha filha! Que me dói o coração só de pensar na tua inge-nuidade! Com que então estás a pensar fazer vida com um

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http://encantoeletras.blogspot.com http://encantoeletras.blogspot.com

Arlinda Mártires Nunes é profes-sora e escritora. Lecciona Língua Portuguesa na Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa. Fez formação de professores na Gui-né-Bissau (93-98), na Namíbia, fron-teira com o sul de Angola (2006-2008) e, entre 2008 e 2010, ensinou Português em Timor-Leste.

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Leituras ao Luar

Dia 21 de Junho é dia de solstício de Verão, no Hemisfério Norte. É o dia mais longo do ano e dia da noi-te mais curta. Vamos prolongar o serão, na Pra-ça da República, em Viana do Alen-tejo, com uma sessão, ao luar de Verão, de leituras. Como a lareira já não apetece, trocamos o aconche-go da Biblioteca Municipal de Via-na do Alentejo, pela noite na Praça central. Como de costume, toda a comuni-dade está convidada para ler, ouvir ler, falar sobre letras escritas e outras menos visíveis. Quem qui-ser poderá contar contos e lendas que ainda não conhecem papel, nem computador. Vamos colorir a noite com as palavras! Até para o próximo ano lectivo e boas leituras de Verão!

Entrevista a uma das nossas escritoras:

Arlinda Mártires

Projecto Leituras à Lareira:

ANO III Boletim da BECRE Junho 2011 ANO III Boletim da BECRE Junho 2011 ANO III Boletim da BECRE Junho 2011 ANO III Boletim da BECRE Junho 2011

Maio Maduro Maio: Leituras à Lareira Sénior

No dia 25 de Maio, já o mês esta-va bem maduro, quase a cair da árvore do ano, realizou-se mais uma sessão de Leituras à Lareira Sénior, na Biblioteca Municipal de Viana do Alentejo. A parceria Biblioteca Escolar do Agrupamen-to, Oficina da Criança e Colecção B - associação cultural, à qual se juntou o Pólo de Viana do Alentejo da Universidade Sénior Túlio Espanca, com a colaboração da Biblioteca Municipal mais uma vez juntou leitores, escritores /poetas e ouvidores para uma ses-são de leitura. Eis uma das fotografias que ilustra o e v e n t o , r e s s a l -vando-se que as palavras d i t a s n u n c a poderão ser ilus-t r a d a s p e l a s

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Boletim da BECRE

Entrevista a uma das nossas escritoras:

Arlinda Mártires

Arlinda Mártires Nunes é pro-fessora e escritora. Lecciona Lín-gua Portuguesa na Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sou-sa. Fez formação de professores na Guiné-Bissau (93-98), na Namíbia, fronteira com o sul de Angola (2006-2008) e, entre 2008 e 2010, ensinou Português em Timor-Leste. Tem 3 obras publicadas Além-Rio (poesia), Guynea (poesia) e

gosto de defender os fracos, aju-dar os pobres, os injustiçados e os indefesos. Sempre foi o meu moti-vo de vida. Aquilo que anima a minha vida é ajudar essas pes-soas. Por um lado engrandece o meu conhecimento, a minha vida, e torna-me mais humilde perante os outros, perante o mundo. Aquilo que mais admiro nas pes-soas é a humildade, a simplicida-de. Aprendi muito com essa gente pobre, quer em África, quer na Ásia. Grupo de Alunos: Tem 3 livros publicados. Essas experiências contribuíram para a sua escrita? Professora: Sem dúvida. No entanto, sempre tive pendor para a escrita, principalmente para a poesia. Além-Rio é, tal como nome indica, sobre o Alentejo, a minha verdadeira pátria, a minha musa. Guynea é sobre a Guiné-Bissau, país onde vivi 5 anos muito intensos, de contacto

7 Histórias de Gatos (contos – em co-autoria com a prof. Dora Gago). Grupo de Alunos: Como é que uma pessoa que nasce numa aldeia do Alentejo interior vem a trabalhar em diferentes conti-nentes, em países subdesenvolvi-dos? Professora: Nasci numa aldeia do Alentejo interior, muito pobre. Não havia electricidade, mas, muito cedo, comecei a ler, à luz do candeeiro a petróleo. Não podia ficar na aldeia por causa do gosto pela aventura; não queria ser uma mulher doméstica. Fui para África, quatro anos após terminar a licenciatura. Fui for-madora de professores na África e na Ásia. Grupo de Alunos: Porque esco-lheu trabalhar em países conside-rados de extrema pobreza? Professora: Como nasci pobre, sempre tive essa vontade, esse

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Boletim da BECRE

directo com o povo, com muitas coisas boas e outras más, como foi o caso da Guerra civil, em 1998. O 3º livro é de contos. São 7 histórias acerca de gatos, animal que adoro, e escrevi em parceria com a Prof. Dora Gago.

Grupo de Alunos: Agora está de volta ao Alentejo. Como se sente perante a situação de crise em que Portugal se encontra?

Professora: Estou muito desen-cantada com a decadência a que chegou Portugal. A crise, generali-zada na Europa, é tanto maior no nosso país por vários motivos: somos mais pobres, temos uma mentalidade terceiro mundista, somos um povo medroso, acomoda-do, ignorante e medíocre (salvo honrosas excepções). Deixamo-nos governar por gente sem escrúpulos, que favorece parentes e amigos, que enriquece alarvemente à custa dos mais pobres e desprotegidos, que incorre em crimes graves de corrupção, sem merecer qualquer castigo, porque a justiça não existe.

E o povinho aguenta e vai para as manifestações, supostamente para demonstrar repúdio e revolta pelos “vampiros”, com concertinas, gar-rafões de vinho e fanfarras. Bebem, comem, bailam e riem, mostrando as gengivas lisas, ou os dentes pobres (porque o Serviço Nacional de Saúde é uma “treta”). Somos

seguiu vingar, com humil-dade e amor aos mais fra-cos, aos injustiçados, aos indefesos.

Sendo curiosa e aventu-reira, conciliou estas suas características, divulgando a língua portuguesa em Portugal e no mundo.

João Carlos, Luís Pisco,

Miguel Quaresma, alunos CEF IOSI

uns fanfarrões e cada vez mais seremos achincalhados e privados dos nossos direitos, pois não com-batemos o despotismo.

Certamente, voltarei a emigrar. Sozinha, nada posso contra o siste-ma. É tempo de uma revolução, de uma revolta popular.

Estivemos à conversa com a professora Arlinda Mártires Nunes, uma cida-dã do mundo, uma mulher que, tendo nascido no seio de uma família pobre, con-

Entrevista a uma das nossas escritoras:

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Boletim da BECRE

Poesia em tempo de aulas

A Poesia paira à flor da coisas,

dos poetas, das pessoas.

A poesia paira, paira

Em frente do meu jardim,

ela bate à porta e eu digo “sim”.

A Poesia paira, paira

nas canções melodiosas

nos cantores que as escrevem,

as canções formosas.

A Poesia paira à flor,

paira à flor da ponta

da caneta que escreve,

no papel em que a poesia entoa.

a Poesia paira à flor

das flores, que cantam

e encantam com a

sua beleza.

Ana Carolina Pataquinho, 7ºA

Saudades Das manhãs tão soalheiras

Do orvalho nos quintais

Do cheiro a terra molhada

Dos meus gatos nos beirais,

Da nostalgia dos campos

Do ócio, paz e lazer

Da vida a correr tão mansa

Das searas a nascer

Da minha casa branquinha

Do crepitar da lareira

Da laracha da vizinha

Dos amigos e amigas

Do café do Sô Dadinha

Do jantar feito nas brasas

Das lãs da minha mãezinha

Dos serões passados juntas

Daquele jeito tão seu

Que saudades, Deus meu.

Profª Arlinda Mártires

A poesia paira à flor das coisas,

num sentimento profundo,

encontra o vento e todas as coisas,

que fazem dela um poço sem fundo.

A poesia paira à flor das coisas,

como se não houvesse fim,

é um sentimento constante,

que trago dentro de mim.

A poesia paira à flor das coisas,

como o poeta toca num livro,

transforma um sentimento cons-

tante

num sentimento perdido.

A poesia paira à flor das coisas,

como o vento paira no ar,

é agradável de se ouvir,

é agradável ouvi-lo cantar.

Joana Viegas, 7ºA

“A poesia paira à flor das coisas” – Foi este verso de Sebastião da Gama que serviu de tema a estes poemas:

Poema inédito